BB lidera ranking de reclamações de clientes no primeiro trimestre

Publicado em: 11/05/2017

O Banco do Brasil liderou as reclamações entre clientes no primeiro trimestre deste ano, segundo ranking divulgado hoje pelo Banco Central (BC). Em segundo lugar está o Bradesco e, em terceiro, a Caixa Econômica Federal. O ranking levou em conta os bancos com mais de quatro milhões de clientes.

Os principais motivos de reclamação de bancos nos três primeiros meses do ano foram irregularidades relativas à segurança, sigilo ou legitimidade das operações (a maior quantidade de reclamações nesse quesito foi direcionada à Caixa), oferta ou prestação de informação inadequada (liderada pelo Bradesco) e débito em conta não autorizado pelo cliente (o mais reclamado foi o Banco do Brasil).

O BC informou que o ranking, disponibilizado há 14 anos, passará por mudanças. A primeira delas já está implementada: de bimestral a divulgação passará a ser trimestral. “Detectamos que a elasticidade maior quanto ao prazo permite uma massa crítica mais qualitativa das reclamações”, disse o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do BC, Isaac Sidney.

A divulgação também passará a ter quadros comparativos, a partir do próximo trimestre. Desta forma, o cliente que acessar o ranking poderá verificar se a instituição mudou de posição na lista. Outras mudanças, ainda em fase de preparação, serão a criação de uma lista separada para financeiras e de um ranking positivo. “Também permitiremos ao cidadão dar uma nota em pesquisa de satisfação”, explicou Sidney.

De acordo com o diretor, o ranking exclusivo para financeiras deve-se à importância que esse tipo de instituição adquiriu. “A gente tem percebido que as reclamações que chegam ao BC têm sido endereçadas também às financeiras. Os estudos estão avançados internamente. Será divulgado pela primeira vez no segundo semestre. A periodicidade será semestral”, acrescentou.

No caso do ranking positivo, será criado este mês um grupo de trabalho para definir os critérios de avaliação, com participação de representantes do Banco Central, Ministério Público e de órgãos e entidades de defesa do consumidor.

Bancos

O Banco do Brasil informou por meio de nota que aproveita as manifestações de seus usuários para melhoria do atendimento e de seus produtos e serviços. Sobre o ranking do Banco Central no primeiro trimestre, o BB afirma que “já implementou um conjunto de ações que permitirão ao banco retornar ao seu nível histórico nesse ranking, ficando fora dos primeiros colocados”.

O Bradesco disse que monitora as manifestações e prioriza o encaminhamento de soluções. Segundo o banco, as reclamações são acompanhadas de perto pela Ouvidoria e há investimento em ações como treinamento de colaboradores, infraestrutura e correção de falhas.

A Caixa afirmou que valoriza a opinião dos clientes e utiliza as informações como subsídio para melhoria e modernização de seus processos de atendimento. “A Caixa revisa permanentemente seus serviços e produtos, priorizando a redução das reclamações e o aumento das soluções”, destacou em nota a instituição financeira.

Fonte: Último Instante

BC renova ranking de reclamações contra banco

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A divulgação do ranking de reclamação de instituições financeiras, feito pelo Banco Central (BC), passou a ser trimestral, e não mais bimestral. As informações das instituições são agora colocadas lado a lado. Com a mudança, diz o BC, o usuário localizará com maior rapidez as informações de que precisa no momento de escolha do banco com que pretende se relacionar. A modernização do site terá continuidade nos próximos meses.

Além disso, encontram-se em fase avançada os estudos técnicos para a elaboração de um ranking das financeiras. Ainda de acordo com o BC, as áreas de atendimento ao cidadão e de supervisão de conduta iniciaram também estudos para criação de um ranking positivo de ouvidorias. A ideia é oferecer uma nota específica para as ouvidorias, sendo um incentivo para que mantenham um programa de melhoria contínua.

As alterações ainda envolvem a implantação, em breve, da pesquisa de satisfação junto aos cidadãos que registram suas reclamações no BC. Com essa nova ferramenta, as pessoas poderão opinar sobre o tratamento dado pela instituição financeira a sua reclamação, sobre o acompanhamento da queixa feito pelo BC e também sobre o atendimento prestado pela ouvidoria do BC no atendimento.

O BC também disponibilizou o módulo de acompanhamento de demandas do cidadão. Com o CPF e o número de protocolo, a situação da demanda apresentada por uma pessoa sobre determinado banco poderá ser obtida pela internet ou pelo serviço de atendimento telefônico 145.

Entre janeiro e março, o BC computou 9.346 reclamações contra bancos. Esse volume considera só aquelas tidas como procedentes, que infringem normas do BC ou do CMN. Colocando na conta reclamações reguladas que não ferem normas e as reclamações não reguladas que ferem, o total de queixas sobe para 56.542.

Entre os bancos com mais de 4 milhões de clientes, o Banco do Brasil (BB) liderou no trimestre com índice de 25,84, resultado de 1.536 reclamações procedentes para um universo de 59,432 milhões de clientes. Em segundo lugar, aparece o Bradesco, com índice de 25,82. O banco teve 2.379 queixas para 92,106 milhões de clientes. A Caixa ficou na terceira colocação – com 2.068 reclamações para 84,016 milhões de clientes, índice em 24,61. O Santander veio na quarta posição, com índice de 21,87, reflexo de 821 reclamações e 37,527 milhões de clientes. O Itaú Unibanco ficou em quinto lugar, com índice de 18,66, que capta 1.279 reclamações dentre 68,531 milhões de clientes.

Fonte: Valor Econômico

BB Seguridade tem lucro de R$ 992,8 mi no 1º trimestre, alta de 3,67%

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SÃO PAULO – (Atualizada às 8h29) A BB Seguridade, companhia que reúne os negócios de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil (BB), obteve lucro líquido de R$ 992,803 milhões no primeiro trimestre de 2017, 3,67% superior ao obtido no mesmo período de um ano antes.

Os negócios de risco e acumulação geraram ganho de R$ 594,118 milhões entre janeiro e março, o que representa queda de 2,33% na comparação com igual intervalo de 2016. Porém, os negócios de distribuição avançaram 9,28%, para R$ 404,875 milhões.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado recuou de 49,9% para 47,3% na comparação entre o primeiro trimestre do ano passado e o deste exercício fiscal.

De acordo com a BB Seguridade, o desempenho comercial da corretora deu suporte ao resultado do período, especialmente nos segmentos rural e de previdência. A queda da sinistralidade de seguros e o aumento das reservas da área de previdência também contribuíram para o aumento do lucro, segundo a empresa.

No entanto, a queda da taxa Selic e da inflação tiveram impacto no retorno de títulos pós-fixados e atrelados à inflação, o que pesou no resultado financeiro das companhias do grupo.

Ainda nos três primeiros meses de 2017, a operação de seguros de patrimônio e automóvel (Mapfre BB SH2) teve prejuízo líquido de R$ 4,6 milhões, frente a um lucro de R$ 50,5 milhões um ano antes.

Esse resultado, notou a BB Seguridade, reflete uma piora tanto no desempenho operacional quanto no financeiro. A queda nos prêmios ganhos retidos e o aumento no índice de comissionamento são alguns dos fatores que explicam essa piora, segundo a empresa. Houve ainda alguns efeitos pontuais, mas eles se compensaram e o impacto no resultado foi praticamente nulo.

Os prêmios emitidos nessa categoria aumentaram 1,7%, somando R$ 2,2 bilhões. Houve queda de 1,4% em automóveis, mas ela foi compensada pelas demais áreas.

Quanto a área de seguros de vida, habitacional e rural (BB Mapfre SH1), o lucro líquido de R$ 391,5 milhões no primeiro trimestre deste ano representou uma alta de 3,2% perante igual período de 2016. O crescimento do resultado operacional não decorrente de juros e a redução da alíquota efetiva de impostos contribuíram para o resultado maior.

Os prêmios emitidos no trimestre totalizaram R$ 1,633 bilhão, aumento de 9,1% na comparação com o período de janeiro a março do calendário anterior. O desempenho forte em seguros rurais (alta de 51,2%) e habitacionais (+9,9%) compensou a queda em seguros de vida e prestamista.

A sinistralidade do segmento recuou para 24,6%, ante 34,3% no primeiro trimestre do ano passado. O índice combinado — que mede a eficiência operacional da seguradora e, quanto menor, melhor — caiu de 73,1% para 72,1% na mesma base de comparação.

Fonte: Valor Econômico

BB mira crédito bom e curto para melhorar carteira

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São Paulo – O Banco do Brasil está se concentrando em operações de melhor qualidade e de curto prazo nas novas concessões de crédito, como parte do processo de melhora do perfil de sua carteira de financiamentos, disse nesta quinta-feira o presidente-executivo do banco, Paulo Caffarelli.

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Falando a jornalistas sobre os resultados do primeiro trimestre divulgados mais cedo, o executivo disse que o índice de inadimplência do BB ainda pode ter “alguma oscilação” no segundo quarto do ano, mas tende a se estabilizar no segundo semestre.

Fonte: EXAME

“Trem-bala” ganha nova roupagem em ação do BB para o Dia das Mães

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Para inspirar filhos e filhas, o Banco do Brasil trouxe em homenagem ao Dia das Mães para “cantar um amor infinito” uma surpresa: Ana Vilela. A intérprete e autora da canção conta como transformou seu sucesso “Trem-bala” em uma declaração de amor para as mulheres que a criaram, sua avó e mãe.

Para Ana Vilela, com a roupagem especial, a letra “ficou muito mais forte do que já era”, e aparentemente o público concorda, até a tarde desta quarta-feira, 10, 5.8 M visualizações, 271 mil reações, 124.040 compartilhamentos.

 

Fonte: AdNews

BB tem lucro líquido de R$ 2,4 bilhões no 1º trimestre

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Banco Brasil registrou lucro líquido de R$ 2,443 bilhões no primeiro trimestre de 2017, segundo balanço divulgado pela instituição nesta quinta-feira (11). O resultado é 3,6% acima dos R$ 2,359 bilhões obtidos no mesmo período do ano passado.

O crescimento foi ainda maior na análise pelo lucro líquido ajustado, um indicador que não segue o padrão contábil, mas mostra o resultado do banco sem “itens extraordinários”. Nesse resultado, o lucro do BB foi de R$ 2,515 bilhões, 95,6% acima dos R$ 1,286 bilhões do primeiro trimestre de 2016.

A diferença entre os dois indicadores ocorreu porque, em 2016, o BB reverteu uma provisão feita para eventuais perdas em empréstimos para uma empresa de óleo e gás um ano antes.No mercado, a informação é que a provisão seria para perdas com a Sete Brasil. Isso inflou o lucro líquido do banco no primeiro trimestre do ano passado.

Segundo o BB, o lucro ajustado foi impactado principalmente pelo aumento das rendas de tarifas e redução da despesa de provisão, quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
O resultado do banco foi impulsionado por aumento da renda com tarifas, que cresceram 12,3% em 12 meses decorrentes. As tarifas de administração de fundos e de contas correntes ficaram maiores em 29,3% e 11,3%, respectivamente, frente ao 1º trimestre de 2016.

A chamada provisão para créditos de liquidação duvidosa do Banco do Brasil, que é o dinheiro que o banco guarda para se proteger de calotes, atingiu R$ 6,713 bilhões no primeiro trimestre, volume 26,6% menor sobre um ano antes (R$ 9,145 bilhões) e 10,3% menor do que o trimestre imediatamente anterior. Essa redução de provisões influencia positivamente no lucro do banco.

Carteira de crédito
A carteira de crédito ampliada do banco teve redução de 11,4%, registrando R$ 688,7 bilhões. O resultado é pior do que os R$ 708,1 bilhões do 4º trimestre de 2016, e ainda pior quando comparado com o mesmo período do ano passado, que foi de R$ 777,5 bilhões.

O índice de inadimplência, que mede os pagamentos em atraso há mais de 90 dias, subiu. O indicador ficou em 3,89% em março, acima do registrado no mesmo período do ano passado (2,59%) e do valor registrado três meses antes, de 3,29%.

A margem financeira bruta cresceu 1,4% em 12 meses, totalizando R$ 14,5 bilhões, com destaque para a redução das despesas financeiras de captação e institucional e para a maior recuperação de crédito verificada em um primeiro trimestre nos últimos cinco anos.

As despesas operacionais totais ficaram em R$ 12,849 bilhões contra R$ 12,812 bilhões no mesmo período do ano anterior. Já em comparação com o trimestre imediatamente anterior, o resultado foi 9,9% menor dos que os R$ 14,262 bilhões.

Despesas menos após reorganização
As despesas administrativas recuaram 9,8% no trimestre devido ao controle de gastos e reorganização institucional anunciados em novembro de 2016.

Após a reorganização da rede de atendimento, 379 agências serão transformadas em postos de atendimento e 402 serão desativadas.

No total, 9.409 funcionários aderiram ao Plano de Aposentadoria Incentivada, que já foi encerrado em meados de dezembro. De acordo com o banco, no total, 18 mil funcionários tinham condições para se aposentar.

Outros bancos
No fim de abril, o Bradesco anunciou lucro líquido de R$ 4,07 bilhões no primeiro trimestre de 2017, uma queda de 1,2% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o resultado foi de R$ 4,12 bilhões.

O Santander também divulgou balanço no fim do mês passado, registrando lucro líquido de R$ 2,28 bilhões no primeiro trimestre, alta de 37,3% em 12 meses e de 14,7% ante dezembro. O resultado foi o maior já registrado para o período.

Fonte: G1

Participação da União no BB cairá para 50,7%

Publicado em: 08/05/2017

A União vai ficar próxima ao limite da participação mínima necessária para manter o controle acionário do Banco do Brasil. O Tesouro determinou na sexta-feira a venda das ações do banco público detidas pelo fundo soberano. A operação, que já havia sido anunciada pelo governo no ano passado, será realizada ao longo dos próximos 24 meses.

Após a negociação, que pode se estender até maio de 2019, a participação da União no capital do BB cairá de 54,4% para 50,73%. O fundo soberano detém 3,67% das ações do banco BB, o equivalente a pouco menos de R$ 3,5 bilhões, com base na cotação de fechamento na bolsa na sexta-feira. Os recursos com a venda vão ajudar no cumprimento da meta de primário pelo governo central, mas ainda não é possível saber se o efeito da medida será mais concentrado neste ano ou em 2018. O Tesouro recomendou que a operação de venda aconteça da forma mais neutra possível para evitar pressões sobre o preço das ações do BB.

A margem da União no controle do banco vem caindo desde 2015, quando a participação passou de 57,9% para 57,7% após o governo se desfazer de uma pequena parcela das ações do fundo soberano para reforçar as contas públicas. A operação, feita na época sem aviso prévio ao mercado, provocou forte oscilação nas ações do BB.

No ano passado, a União perdeu mais 3% do controle do banco. As ações, que foram usadas para capitalizar o Fundo Garantidor da Construção Naval (FGCN), tiveram de ser entregues aos credores da Sete Brasil, fornecedora de sondas da Petrobras que entrou em recuperação judicial. Esses credores tinham operações cobertos pelo fundo naval.

Apesar da queda na participação que ocorrerá nos próximos 24 meses, o risco de o governo perder efetivamente o controle da instituição é pequeno mesmo que eventualmente a participação caia abaixo dos 50%. Isso porque o segundo maior acionista individual é a Previ, o fundo de pensão dos funcionários do BB, que tem 9,97% do capital da instituição financeira. Outro acionista sobre o qual o governo também possui influência é o FI-FGTS, que também recebeu parte das ações detidas pelo fundo que garantia os empréstimos da Sete Brasil.

A decisão do Tesouro de vender a participação do fundo soberano deverá pressionar a cotação das ações do BB, principalmente na abertura dos mercados nesta segunda-feira. A avaliação de integrantes do governo, porém, é que o movimento será de curtíssimo prazo. A partir do momento que o mercado entender que a operação será feita de forma gradual, a cotação voltará a normalidade, segundo um interlocutor.

A venda das ações do BB deve pôr fim ao fundo soberano brasileiro. Criado em 2008, em um período em que o governo contou com uma folga fiscal, esse bolsão de recursos tinha como objetivo promover investimentos em ativos no país e no exterior. Na prática, no entanto, foi usado apenas para investir em ações de empresas estatais.

Em 2010, o fundo aplicou em papéis da Petrobras no processo de capitalização da empresa. Foi nesse mesmo ano que o fundo comprou ações do BB e teve seu maior valor patrimonial, atingindo R$ 18,764 bilhões. Atualmente, o patrimônio do fundo conta apenas com os papéis do BB e títulos públicos. (colaborou Eduardo Campos)

Fonte: Valor Econômico

Notas indicam benefício a agência em licitação no BB

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Planilhas da comissão de licitação do Banco do Brasil mostram que a agência de publicidade Multi Solution recebeu notas maiores do que duas concorrentes que, segundo os próprios julgadores, apresentaram as mesmas falhas que ela nas propostas de negócio que fizeram ao BB.

A empresa ficou com o primeiro lugar da concorrência que, como noticiado no último dia 25 de abril, teve o resultado antecipado pela Folha. O jornal recebeu informação de que a Multi Solution estaria entre as vencedoras quatro dias antes da abertura oficial dos envelopes que trariam a classificação.

Já na ocasião, foi dito que houve direcionamento dentro da estatal para garantir que a Multi Solution estaria entre as três empresas que dividiriam o contrato de até R$ 500 milhões por ano, prorrogável por até 60 meses. Isso totalizaria R$ 2,5 bilhões, sem calcular eventuais reajustes.

A concorrência é a de maior valor já realizada no governo Michel Temer.

A informação de que a Multi Solution estaria entre as vencedoras foi registrada pelo jornal em cartório na própria quinta-feira (20) e publicada em anúncio cifrado na seção de classificados no domingo anterior à abertura dos envelopes, dia 23 de abril.

Após a publicação da reportagem, o banco instaurou auditoria e suspendeu a homologação do resultado até a concluir as investigações.

A informação de que a Multi Solution foi menos penalizada pelos avaliadores consta de planilhas que estão anexadas no processo de licitação, colocado à disposição do público pelo BB após o jornal revelar que o resultado havia vazado para a reportagem.

Os papéis mostram que a subcomissão de licitação do Banco do Brasil deu notas maiores à Multi Solution em dois quesitos técnicos nos quais os próprios avaliadores apontaram problemas idênticos nas propostas de duas de suas concorrentes.

Ao avaliar a “capacidade de atendimento” das agências, os jurados disseram que a Multi Solution não informou “nenhum cliente com o porte do Banco do Brasil e poucos com porte similar”.

Disseram ainda que “não foi evidenciado, de forma completa, as quantidades e qualificações dos profissionais que estarão à disposição para execução dos serviços ao banco”. Por esses dois motivos,a Multi Solution recebeu nota 13,08 de um total possível de 15.

As mesmas justificativas constam da planilha de avaliação de outra empresa, a Calia. Ao julgar a agência, a subcomissão apontou os mesmos problemas, nos mesmos termos, linha por linha. A nota da Calia, porém, foi menor: 12 de um total possível de 15. A firma acabou ficando com a última colocação na licitação do BB.

A Multi Solution também perdeu menos pontos do que outra concorrente, a agência Heads, no quesito que avaliava relatos de soluções para problemas de comunicação.

Neste caso, os julgadores deram nota 9,5 de um total possível de 10 para a agência vencedora, justificando o desconto de meio ponto pela “baixa relevância” de um case apresentado como referência, a propaganda de uma marca de cadernos.

A mesma justificativa, resultado de ação de “baixa relevância” foi usado para descontar a Heads. Enquanto a Multi Solution perdeu 0,5 ponto, sua concorrente recebeu nota 8,75 de um total possível de 10, sofrendo um desconto de 1,25.

Ao final da abertura das notas, a Multi Solution acabou com a primeira colocação na concorrência, somando 91,58 pontos. A segunda colocada ficou mais de seis pontos atrás.

A Folha não conseguiu fazer contato com a Multi Solution neste domingo (7), mas em comunicado anterior a empresa rechaçou a hipótese de ter sido beneficiada na concorrência.

O presidente da agência, Pedro Queirolo, disse, na ocasião, por e-mail, que “de forma alguma [houve direcionamento]”. “Acreditamos que o novo momento que nosso país enfrenta é uma oportunidade para desenvolver um trabalho sério e competente também no setor público.” Sua empresa nunca prestou serviços a órgãos públicos. O BB seria o primeiro.

OUTRO LADO

Procurada, a assessoria de imprensa do Banco do Brasil emitiu nota na qual informa que “está aberta, até a próxima quarta-feira (10), a fase de apresentação de recursos referentes à licitação para contratação de agências de publicidade”. “Todos os questionamentos dos licitantes serão respondidos pela comissão responsável.”

A instituição ressaltou que está cumprindo os prazos previstos no edital da licitação, publicado em janeiro.

“O Banco do Brasil acrescenta que iniciou processo de auditoria interna para avaliar as etapas da licitação e condiciona a homologação final do processo à conclusão desta apuração.”

“Todas as propostas técnicas que foram apresentadas na licitação, junto com as respectivas notas atribuídas pela comissão responsável pela avaliação, estão disponíveis para consulta pública”, ressalta a instituição financeira ao final do texto.

A Multi Solution não foi encontrada neste domingo (7), mas em comunicado anterior negou favorecimento. Disse que a licitação do BB “veio para coroar os 20 anos de trabalho da agência, reconhecida por construir grandes cases no setor privado”.

MESMOS PROBLEMAS, NOTAS DIFERENTES
Planilhas detalham proposta de agência em licitação

PASSO A PASSO DA LICITAÇÃO

1. Formada por seis integrantes, a subcomissão de licitação responsável por dar notas às agências que concorreram no certame de publicidade do Banco do Brasil atuou em diversas etapas

2. Na primeira fase, os jurados analisaram o chamado plano de comunicação. Neste passo, avaliaram as propostas feitas por cada uma das 14 agências sem que os papéis tivessem logomarca que identificasse quem era o autor da proposta

3. Na fase seguinte, os julgadores divulgaram notas das propostas técnicas de cada agência. Nesta etapa, as agências deveriam propor e apresentar dados que certificassem sua:
> Capacidade de atendimento
> Repertório
> Relatos de cases de sucesso, em que tivessem conseguido dar soluções eficazes para problemas de comunicação

 

Fonte: Folha de São Paulo

CASSI vacina funcionários do BB contra a gripe

Publicado em: 04/05/2017

A CASSI está realizando, até 30 de junho, uma campanha de vacinação contra a gripe para os funcionários da ativa do Banco do Brasil.

Prevista no Convênio de Saúde Ocupacional entre a Caixa de Assistência e o BB, a iniciativa é operacionalizada este ano pela empresa Sanofi Pasteur, responsável pela contratação de clínicas nos estados para a aplicação das doses. Todos os custos desta operação são ressarcidos pelo Banco.

A expectativa é de que sejam vacinadas mais de 81 mil pessoas, entre funcionários e menores aprendizes. O número corresponde a cerca de 70% do público-alvo, considerando as ausências durante a campanha, como licenças, férias e outros afastamentos, além de localidades distantes dos grandes centros que não são atendidas pelas clínicas.

Os trabalhadores que não estiverem no local de trabalho por ocasião da visita dos vacinadores e os que estiverem lotados em localidades não atendidas pelas clínicas vacinadoras, deverão seguir orientação do BB, disponível na intranet/DIPES, para receber a vacina no período da campanha.

As vacinas são as mesmas utilizadas pelo Ministério da Saúde (influenza multidose trivalente), que contêm três tipos de cepas de vírus em combinação, seguindo as especificações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. O prazo da vacinação, porém, é mais amplo do que o da rede pública, tendo em vista que as equipes percorrerão as agências em todo o país.

A CASSI monitora se o calendário proposto está sendo cumprido, e atua para solucionar as intercorrências. Dessa forma, a Instituição incumbiu um trabalhador em cada estado e um na Sede para fazerem o acompanhamento. Já a Sanofi Pasteur, está mobilizando mais de 1,2 mil profissionais para a execução da campanha.

0800

O diferencial da iniciativa para 2017 foi o cronograma com uma única data marcada e a disponibilização de uma central de atendimento 0800.

Os funcionários podem utilizar os números 0800 666-2020, para dúvidas sobre assuntos operacionais; e 0800 148480, para questões sobre a vacina.

Fonte: Portal CASSI
Serviço

Campanha de vacinação contra a gripe
Período: de 17 de abril a 30 de junho de 2017
Locais: agências e demais dependências do Banco do Brasil
Público-alvo: funcionários da ativa e menores aprendizes
Público estimado: 81.236 pessoas

BB eleva aposta em operação com LCA a juros mais baixos

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Numa estratégia para se armar contra a concorrência dos bancos privados, que já vêm conquistando mais terreno entre grandes produtores e agroindústrias, o Banco do Brasil resolveu elevar a aposta nas operações de crédito rural com captação de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) a juros mais baixos do que os praticados pelo mercado nesta safra, a 2016/17. Isso significa financiamentos a taxas que podem chegar a 9,9% ao ano, nível incomum em se tratando desses contratos, que geralmente contam com recursos acima da taxa básica de juros (Selic).

“Temos que estar preparados para juros menores, já que há uma tendência de a Selic se aproximar mais da inflação este ano”, disse ao Valor o vice-presidente de Agronegócios do BB, Tarcísio Hubner, durante a Agrishow, maior feira de agronegócios do país. “Um cenário de juros baixos abre caminho para outras soluções, por isso a LCA se mostrou como grande alternativa para a gente nesta safra, e o BB pretende emprestar mais com LCA daqui para a frente”, afirmou.

Geralmente, os financiamentos ao agronegócio que têm como fonte a emissão desses títulos, isentos de Imposto de Renda, são ofertados pelas instituições financeiras a taxas de juros livres, que superam a Selic. Esses contratos, portanto, saem mais caro para o tomador do que os do Plano Safra, que têm juros subsidiados pelo governo. Assim, acabam sendo mais alvo de indústrias do que de produtores e são ofertados mais por bancos privados.

Na atual safra, porém, essa realidade mudou um pouco. O governo determinou que os bancos direcionassem pelo menos 35% de suas emissões com LCA para contratos de crédito rural, dos quais uma parte seria a juros fixos de até 12,75% ao ano. Essa “LCA controlada” não tem subsídios do Tesouro.

Essa novidade fez o volume total de crédito rural desembolsado pelos bancos com base nas LCA crescer 36,3%, para R$ 14 bilhões no acumulado dos dez primeiros dez meses da safra 2016/17 (julho de 2016 a abril deste ano), ante o mesmo período do ciclo anterior. Desse montante, R$ 8,8 bilhões foram emprestados apenas com juros controlados. É nessa seara que o BB ampliou a aposta. Nesse período, o banco respondeu por R$ 3,6 bilhões dos R$ 8,8 bilhões e também emprestou mais R$ 321 milhões via LCA com taxas livres.

Como a Selic está em trajetória de queda, o BB decidiu ofertar crédito rural via LCA não necessariamente no teto de 12,75%, mas a juros mais baixos, em operações de menor risco de crédito, disse Hubner. Assim pode emprestar esses recursos não apenas a grandes empresas ou agroindústrias, mas também a grandes produtores. Além de destinar as LCA para custeio, o BB vem direcionando esses títulos a investimentos.

A depender das negociações em curso pelo governo em torno do próximo Plano Safra (2017/18) pode haver mais estímulos à LCA como mecanismo alternativo de fontes de recursos para setor rural. Segundo o Valor apurou, o Ministério da Agricultura propôs à equipe econômica que os juros dos financiamentos com captação de LCA caiam para 10,5% ao ano.

Fonte: Valor Econômico

Previ registra superávit de R$ 1 bi no 1º trimestre

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A Previ fechou o primeiro trimestre de 2017 com superávit de R$ 1,093 bilhão no Plano 1, o maior do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

A rentabilidade acumulada no período foi de 3,45% nos investimentos, superior à meta de rentabilidade do período (2,22%). Com isso, o déficit acumulado foi reduzido em R$ 1 bilhão, para R$ 12,85 bilhões.

Em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o presidente do fundo, Gueitiro Genso, diz que trabalha com um cenário de recuperação da economia em 2017 e com um 2018 “muito melhor”. Com juros e inflação em queda, aumenta o desafio de buscar resultados na renda fixa. Na renda variável, a Previ segue com a estratégia de dar maior liquidez aos ativos, para cumprir os compromissos de pagamento de benefícios do Plano 1, que vão até 2095.

Pela primeira vez o fundo desenhou estratégias de saída específicas para cada uma das empresas participadas. A Previ tem participações em companhias como Vale, Banco do Brasil, Petrobrás, Neoenergia e Bradesco.

Após perdas de R$ 13,4 bilhões em 2015, elas recuperaram R$ 6,6 bilhões no ano passado.

A política de investimentos da Previ determina que o porcentual de ativos alocado em renda variável saia de 48% para 30% até 2023. “Podemos acelerar mais ou menos esse processo, dependendo das oportunidades que surgirem. A Previ não tem a necessidade de vender ativo a qualquer preço”, diz.

No primeiro trimestre de 2017 a maior rentabilidade da Previ no Plano 1 ficou concentrada na renda variável (3,74%), seguida da renda fixa (3,29%) e investimentos no exterior (3,51%). Diante disso, o fundo pode frear os desinvestimentos, a menos que surja um negócio irrecusável. Genso cita a venda da fatia na CPFL em 2016.

“Pintou um cheque e uma oportunidade, a gente não tem amor a ativo”, afirma.

No caso da Vale, qualquer passo será analisado com lupa.

O novo acordo de acionistas da companhia dará liquidez à participação da Previ, hoje bloqueada por se dar via Valepar. A partir da incorporação da holding que reúne os controladores, prevista para agosto, a Previ terá ações diretamente na Vale.

“Se em fevereiro de 2018 existir janela (para a venda), vamos aproveitar. Mas não sairíamos queimando, até porque a gente acredita muito no ativo”, garantiu Genso.

“A carteira que interessa para um fundo de pensão é que pague bons dividendos e tenha liquidez. A Vale tem os dois”, disse. Ao fim de março, o patrimônio do Plano 1 era de R$ 162,8 bilhões, enquanto o do Previ Futuro (plano de contribuição definida) somava R$ 10,16 bilhões.

 

Fonte: Valor Econômico

Se achar rentável, Ativos buscará outras carteiras de crédito, diz BB

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A Ativos, empresa de recuperação de créditos do Banco do Brasil (BB), pretende manter a estratégia de adquirir carteiras em atraso de outras instituições financeiras, desde que as operações sejam consideradas rentáveis. A afirmação é de Márcio Hamilton Ferreira, vice-presidente de controles internos e gestão de riscos do BB.

O executivo confirmou a aquisição recente de carteiras do Bradesco e do Santander, conforme informou o Valor na edição de sexta. Juntos, os dois portfólios adquiridos possuem R$ 5,3 bilhões em valor de face. Pela carteira do Bradesco de R$ 4 bilhões, pagou R$ 80 milhões. Questionado, ele disse que não comentaria as condições dos negócios por questões comerciais.

O BB constituiu a Ativos em 2003, inicialmente para lidar com os próprios financiamentos em atraso. Em 2015, o banco decidiu ampliar o foco da companhia. “A experiência adquirida nos últimos 14 anos nos dá segurança para comprar créditos de outros bancos”, diz Ferreira. Além de Bradesco e Santander, a empresa já adquiriu carteiras da Caixa Econômica Federal.

O fato de ter desbancado outras empresas que atuam na recuperação de créditos “podres” nos processos conduzidos por Bradesco e Santander não significa que a Ativos tenha adotado uma estratégia mais agressiva para ganhar mercado, segundo o executivo do BB. “O objetivo da empresa é ser rentável, mas acreditamos que temos condições de ter uma análise mais assertiva”, afirma.

O retorno sobre o patrimônio obtido pela Ativos no ano passado foi de 15,2%, maior que o do próprio BB, que foi de 7,5%, segundo Ferreira. Nos últimos três anos, a companhia distribuiu R$ 350 milhões em dividendos para o banco, ainda de acordo com o executivo.

Fonte: Valor Econômico

Candidatura Lula é uma caixa preta

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Lula lidera em todos os cenários para 2018, segundo a pesquisa Datafolha divulgada no último domingo, apesar de todas as dúvidas legais que cercam sua eventual candidatura. O ex-presidente, no entanto, parece convencido de que não há razão jurídica para evitar que ele seja candidato nas próximas eleições. Do seu ponto de vista, seria um golpe. O segundo, pois o primeiro teria sido o ato que vitimou o mandato da ex-presidente Dilma Rousseff – o impeachment.

Nas sete eleições que disputou desde 1989, o PT venceu quatro, nenhuma delas no primeiro turno. Na última delas, em 2014, a ex-presidente Dilma teve uma vitória apertada sobre Aécio Neves, o candidato do PSDB. Passou raspando, como se costuma dizer. Além disso, Lula tem a mais alta rejeição entre os pré-candidatos a 2018, com 45%. Ainda assim o PT não tem Plano B, só o Plano A de Lula. É uma coletânea de riscos que dobram à medida do isolamento de Lula.

Lula sabe do que fala quando diz que não haverá uma razão jurídica para barrar sua candidatura. Mesmo se virar ficha suja por uma condenação da segunda instância, o que é previsível, Lula terá ainda à disposição uma série de recursos na esfera judicial. Há precedentes. Isso sem falar do Congresso Nacional, que pode recolocar todos no jogo aprovando uma anistia.

Ninguém sabe o que é a candidatura Lula para 2018

É provável que a eleição de 2018 seja um jogo com os candidatos já à vista. É difícil construir do zero uma nova candidatura a dezoito meses da eleições. E pessoas que hoje podem mandar prender ou soltar talvez não estejam tão interessadas por um lugar onde não podem mandar prender e muito menos mandar soltar alguém (só Eduardo Cunha parece não acreditar nisso).

Os nomes são os que já circulam na praça. E entre eles, o destaque é Lula, que não só mantém a liderança como ampliou a vantagem que dispunha na série medida pelo Datafolha, mesmo a última pesquisa apurada depois de conhecidas as delações da Odebrecht, nas quais é protagonista.

O desafio do momento é menos saber se Lula será candidato e mais qual é o Lula que pensa em voltar em 2018 a ocupar a Presidência da República. Em 2002 Lula tinha um projeto, que era a redistribuição de renda, discurso que expirou. Hoje o país dá sinais de que pode sair da maior recessão de sua história, mas não se sabe qual será o próximo passo nem de Lula nem da esquerda e o que eles querem colocar no lugar do que Michel Temer propõe para enfrentar a crise.

Se conseguir aprovar as reformas previdenciária e trabalhista, Temer terá feito a maior intervenção pró mercado na economia brasileira dos últimos 20 anos, pelo menos desde as privatizações de Fernando Henrique Cardoso. O PT fez uma pesquisa entre seus antigos eleitores da periferia, descobriu que o povão acredita no trabalho e no mérito, mas tem dificuldades para engolir o resultado.

A mesma pesquisa Datafolha que apurou Lula na liderança da corrida sucessória, também apurou que 71% dos brasileiros são contrário à proposta de reforma da Previdência em discussão no Congresso. O que comprova que o PT e a CUT cometeram um erro estratégico ao atar a greve geral da última sexta-feira ao partido, a Lula e ao depoimento que o ex-presidente, em princípio, daria ao juiz Sérgio Moro amanhã (Moro afinou e uma nova data foi marcada).

Para que a greve geral não fosse um fiasco, a CUT e congêneres estrategicamente paralisaram o setor de transportes e fizeram barreiras nas estradas, para impedir as pessoas de chegar ao trabalho. As cidades ficaram com ar de feriadão, o protesto ganhou cor e partido mas não ampliou, apesar do terreno fértil, como indicou a pesquisa Datafolha divulgada ontem pelo jornal “Folha de S. Paulo”.

Já na semana passada as centrais não tiveram competência ou engajamento suficiente para botar gente em frente ao Congresso para protestar contra a reforma trabalhista.

Há vídeos de procedência duvidosa que mostram atos hostis a Lula em meio a uma manifestação da CUT na Avenida Paulista. Se forem legítimos, o líder sindicalista tem com o que se preocupar à retaguarda. O desafio do momento é entender o que significam a candidatura Lula e sua volta à Presidência da República. Os sinais emitidos pelo ex-presidente muitas vezes parecem contraditórios, mas o fato é que ninguém sabe qual é o projeto de Lula para 2018.

Nas entrevistas e manifestações públicas, o ex-presidente tem abraçado tudo aquilo que condenava em Dilma e que levou a presidente destronada a pagar um preço pessoal muito alto (o mandato) e o Brasil a um desastre econômico nunca visto. Lula critica a reforma previdenciária de Temer mas não diz o que precisa mudar para fechar o ralo das contas da seguridade. Diz que com crescimento haverá aumento da arrecadação da Previdência, o que é certo, mais ainda assim haverá um buraco por cobrir.

Há quem diga que o Lula de 2017 é uma caixa-preta como era o Lula pré-2002, até assinar uma carta escrita a várias mãos – inclusive as da Odebrecht -, comprometendo-se com as reformas exigidas pelo mercado. Ninguém sabe o que vem com ela. Vingança? Apenas na economia, o Lula que hoje emerge das palestras e entrevistas parece mais próximo do segundo do que de seu primeiro mandato.

Numa reveladora entrevista ao repórter Kennedy Alencar, do SBT, Lula disse que o mercado financeiro “pode temer, sim” sua eventual volta ao Palácio do Planalto. Isso porque “o Banco do Brasil vai voltar a ser banco público, porque a Caixa Econômica vai voltar a ser banco público, porque o BNDES vai voltar a ser banco público”, disse o ex-presidente. “Ele [o mercado financeiro] tem que saber disso, tem que saber disso. Esses bancos [os bancos públicos] salvaram a economia em 2009”.

Quando se elegeu, em 2002, Lula não teve dificuldade para ampliar quando sentou na principal cadeira do Palácio do Planalto. A dúvida hoje é se ele terá a mesma condição para atrair para o governo gente como Roberto Rodrigues, que foi seu ministro da Agricultura, ou um empresário como Luiz Fernando Furlan, convidado para comandar a pasta da Indústria e Comércio. O discurso não bate.

Raymundo Costa é repórter especial de Política, em Brasília. Escreve às terças-feiras

Fonte: Valor Econômico

Os segredos que Palocci vai revelar, incluindo o PREVI

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ISTOÉ conversou nos últimos dias com pelo menos três fontes que participaram das tratativas iniciais para a colaboração premiada e ouviram de Palocci o que ele está disposto a desnudar, caso o acordo seja sacramentado. Das conversas, foi possível extrair o roteiro de uma futura delação, qual seja:

> Palocci confirmará que, sim, é mesmo o “Italiano” das planilhas da Odebrecht e detalhará o destino de mais de R$ 300 milhões recebidos da empreiteira em forma de propina, dos quais R$ 128 milhões são atribuídos a ele.

> Contará como, quando e em quais circunstâncias movimentou os R$ 40 milhões de uma conta-propina destinada a atender as demandas de Lula. Atestará que, do total, R$ 13 milhões foram sacados em dinheiro vivo para o ex-presidente petista. Quem sacou o dinheiro e entregou para Lula foi um ex-assessor seu, o sociólogo Branislav Kontic. Palocci se compromete a detalhar como eram definidos os encontros de Kontic com Lula. Havia, por exemplo, uma senha, que apenas os três sabiam.

> Dirá que parte da propina que irrigou essa conta foi resultado de um acerto celebrado entre ele e Lula durante a criação da Sete Brasil, no ano de 2010. O ex-presidente teria ficado com 50% da propina. Um total de R$ 51 milhões.

> Está empenhado em revelar como foi o processo de obtenção dos R$ 50 milhões para a campanha de Dilma, num negócio fechado entre o PT e a Odebrecht, com a ajuda de Lula e do ex-ministro Guido Mantega. E mostrará como Dilma participou das negociatas e teve ciência do financiamento ilegal.

> Afirmará que a consultoria Projeto foi usada também para recebimento de propinas. Indicará favorecidos. Comprometeu-se ainda a entregar o número de contas no exterior que foram movimentadas por esse esquema.

> Pretende mostrar como empresas e instituições financeiras conseguiram uma série de benefícios dos governos petistas, como isenção ou redução de impostos, facilidades junto ao BNDES, renegociação de dívidas tributárias, etc.

Palocci sabe que uma chave está em suas mãos. Com ela, pode abrir as fechaduras da cela onde está detido, no frio bairro de Santa Cândida, na carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Para ajudar a desvendar o megaesquema de corrupção na Petrobras, a memória do ex-ministro da Fazenda de Lula e ex-chefe da Casa Civil de Dilma será colocada à prova. Ele tem informações que podem explicar como, a partir do início do governo do ex-presidente Lula, organizações criminosas foram montadas para sustentar politicamente o PT, o PMDB e o PP e mantê-los no poder. Tudo à base de propina, dizem os investigadores da Operação Lava Jato, que serviram também para enriquecimento pessoal.

Há interesse dos procuradores em saber em minúcias, se possível com documentos, dados sobre a gênese do que se convencionou chamar de Petrolão. Um investigador de Curitiba disse que Palocci terá de reunir dados novos e com “fundamentação” se quiser convencer a PF e a Procuradoria a endossar o acordo. Ele entende que o ex-ministro precisa apresentar provas ou, ao menos, indícios “consistentes” e tratar deles num depoimento “de peito aberto”. A julgar pelo cardápio apresentado até agora pelo ex-ministro, isso não será óbice. Segundo interlocutores que conversaram com Palocci nas últimas semanas, o ex-ministro não enxerga problema algum em assumir a clássica postura de delator. Sente-se amargurado. Abandonado por companheiros de outrora. Por isso está “bastante tranquilo” para assumir as consequências dos eventuais efeitos colaterais da colaboração premiada.

DELAÇÃO O novo advogado de Palocci, Adriano Bretas, iniciou conversas com o MPF para fechar o acordo de colaboração premiada (Crédito:Marcelo Camargo/Agência Brasil) No início das negociações para a delação, o ex-ministro se propôs a fornecer informações detalhadas sobre os R$ 128 milhões da Odebrecht que teriam passado por ele. Embora tenha chamado a atenção, procuradores acharam pouco. Sustentaram que o que já foi reunido a esse respeito seria o suficiente para a elucidação dos fatos. E que as revelações não seriam tão bombásticas assim. Diante do impasse, foi deflagrada uma nova rodada de negociação, que culminou com a renúncia de José Roberto Batochio de sua equipe jurídica. Depois de procurar ao menos três escritórios de advocacia pouco antes da Páscoa, Palocci acertou com uma dupla de criminalistas já ambientada ao mundo daqueles que resolvem colaborar com a Justiça em troca de reduções das penas. Além de Bretas, foi contratado também o advogado Tracy Reinaldet dos Santos.

Após a primeira etapa de conversas com o novo time de defensores, ficou definido que Palocci vai começar a abrir sua caixa de Pandora pelo escândalo da Sete Brasil, uma empresa criada em 2010 para construir as sondas (navios de exploração de petróleo) para a Petrobras. Além do capital da estatal, a Sete tinha dinheiro de bancos, como o BTG e de três fundos de estatais (Petros, Previ e Funcef). As seis primeiras sondas da empresa foram construídas pelo estaleiro Enseada Paraguaçu (com capital da Odebrecht, OAS e UTC). Cada sonda ao custo de US$ 800 milhões. As seis, portanto, estavam orçadas em US$ 4,8 bilhões (ou R$ 15,3 bilhões), embora a Sete Brasil estimasse um investimento de US$ 25 bilhões para construir 29 sondas até 2020. Na delação, Palocci pretende contar que o PT exigiu que a Sete Brasil e as empreiteiras do estaleiro Enseada Paraguaçu pagassem propinas de 1% do contrato de US$ 4,8 bilhões, ou seja, US$ 48 milhões (R$ 153 milhões). Desse total, dois terços, ou R$ 102 milhões, ficariam para o partido e um terço (R$ 51 milhões) para diretores da Petrobras. Sem medo de ser feliz, Palocci vai entregar que Lula exigiu metade das propinas. Não para o partido, nem para a companheirada, mas para ele, Lula.

“Sapo barbudo”

O depoimento de Rogério Araujo, ex-executivo da Odebrecht que acabou de celebrar um acordo com a Procuradoria-Geral da República, fornece o caminho das pedras sobre a tentativa do PT de embolsar ilegalmente R$ 153 milhões desviados da Sete Brasil. Araujo disse que o PT exigiu que 1% do contrato das sondas da Sete Brasil, assinado em 2012, fosse fixado como propina. O valor havia sido pedido pelo “sapo barbudo”, numa referência a Lula. “O Pedro Barusco (ex-gerente da Petrobras e dirigente da Sete Brasil), voltou para mim e falou: “Olha, esse 1%. vocês vão ser procurados por um interlocutor do PT, o sapo barbudo deu instrução. Ele me disse que 1% vai ser todo pago para o PT, porque não querem empresas estrangeiras pagando esses dois terços para o PT. Eles têm confiança na Odebrecht”, relatou Araújo na sua delação. A conversa de Araújo com Barusco aconteceu em 2012, depois da assinatura do contrato com o consórcio formado pela Odebrecht, OAS e UTC, além da japonesa Kawasaki. “A conversa foi no Rio. Normalmente eu almoçava com o Pedro Barusco. Só eu e ele”, asseverou Araújo, explicando que as seis sondas da Sete Brasil para a Petrobras custariam US$ 4,8 bilhões. Barusco disse, então, a Araújo que estava acertado que 1% das seis sondas era na proporção de um terço para a “casa” (dirigentes da Petrobras) e dois terços para o PT (R$ 102 milhões). Quem receberia essa propina seria o então tesoureiro João Vaccari, preso em Curitiba. É aí que Palocci entra em cena. O superior de Rogério Araújo, o executivo Marcio Farias disse que o ex-ministro Palocci havia lhe pedido uma reconsideração na propina da Sete Brasil. Ou seja, que os 100% de 1% fossem destinados para o PT, pois Lula entrou no negócio e estava pleiteando a metade do valor.

Como a operação precisava do aval do topo da hierarquia do esquema, Marcelo Odebrecht foi acionado. Ele, então, mandou chamar Palocci e disse que as comissões da Sete Brasil destinadas ao PT já estavam incluídas na conta corrente do partido no Setor de Operações Estruturadas, o “departamento de propina” da empresa, entre as quais a “Italiano” (Palocci), o “Pós-Itália” (Mantega) e o “Amigo” (Lula). Essa conta, que Palocci atestará que é mesmo dele, chegou a somar R$ 200 milhões em 2012. Se sua delação for aceita pelos procuradores, Palocci irá confirmar não só o encontro com Marcelo como os valores da propina repassada para Lula, dinheiro este derivado da Sete Brasil e que já estava contemplado na planilha da empreiteira – perfazendo um total de R$ 51 milhões.

Como na exuberante movimentação bancária do ex-ministro entre 2010 e 2015, boa parte dos recursos depositados era oriunda de sua empresa, a Projeto, as consultorias de Palocci merecerão um capítulo à parte em sua delação. Os serviços contratados iam além dos conselhos. Muitas vezes, os serviços de consultoria nem eram prestados. Traduziam-se em lobby. Em português claro: tráfico de influência em favor de grandes empresas junto aos governos petistas. Na condição de interlocutor preferencial da banca e da meca do PIB nacional, Palocci teria negociado ajuda a várias empresas e bancos. Por isso, segundo seus interlocutores, ele promete contar os bastidores das concessões de benesses a grupos econômicos.

Quem tem mais a perder, no entanto, é PT. E o próprio Lula. Não por acaso, o partido entrou em parafuso quando Palocci sinalizou que estava disposto a partir para a delação. Nos últimos dias, dirigentes do partido e emissários do ex-presidente foram escalados para ir a Curitiba, onde o ex-ministro está preso. Todos ainda acalentam o sonho de que Palocci volte atrás. A despeito de as ofertas serem muitas, e tentadoras, o ex-ministro já avisou: não pretende recuar. Prevendo um novo infortúnio, petistas que conviveram com Palocci no Congresso já têm até em mente uma daquelas narrativas espertas destinadas a desvincular Lula de todo e qualquer crime que tenha cometido com o testemunho e a cumplicidade metódica de Palocci. Eles mencionam um caráter supostamente “individualista” do ex-ministro, desde que debutou para a política em Ribeirão Preto. Claro, só os convertidos, e inocentes úteis, vão cair em mais essa catilinária.

>> Sentindo-se abandonado pelos companheiros, Palocci diz que não vai para a forca sozinho

> “O Pedro Barusco voltou para mim e falou: esse 1% vai ser todo pago para o PT. O sapo barbudo deu instrução” – Rogério Araújo, executivo da Odebrecht

Fonte: Isto É

BB afirma em audiência pública que irá decidir sobre prorrogação da VCP em 1º de junho

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Na última terça-feira (02), a Comissão de Empresa do Banco do Brasil (CEBB) e também representantes do Banco do Brasil (BB) se reuniram na Procuradoria Geral do Trabalho em Brasília, para a quarta audiência pública para tratar da reestruturação em curso no BB.

A representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) na CEBB, Maria do Carmo Peggau participou da reunião.

Os assuntos abordados foram os assistentes de gerente, a situação dos caixas nos casos de agências que possuem um único funcionário na função e também a dos funcionários em VCP (Verba de Caráter Pessoal).

Assistentes de gerentes

O banco informou que deverá lançar nos próximos dias várias ações de incentivo para realocação, porém não divulgou quais seriam elas, pois ainda estariam sendo elaboradas.

Caixas

O banco se propôs a realizar um estudo para designar um segundo caixa para agências que possuem apenas um funcionário na função e também para os casos nos quais há substituições contínuas por escriturário, nomeá-lo como caixa.

VCP

O Banco do Brasil informou ainda, que a prorrogação do pagamento da VCP, assunto que seria reavaliado nesta audiência, só será decidida em 1º de junho. Atualmente o BB possui 3.629 funcionários em VCP total ou parcial.

“Minha opinião é de que a audiência de hoje foi muito pouco produtiva. Ao final da reunião ficaram mais pendências do que resoluções”, avalia, Maria do Carmo Peggau.

Próxima rodada

Próxima audiência pública está marcada para o dia 02 de junho.

Fonte: FEEB

BB Investimentos divulga suas 5 ações favoritas para maio

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SÃO PAULO – A equipe de análise do BB Investimentos divulgou a carteira com suas cinco ações favoritas para maio. Em abril, a Carteira 5+ teve valorização de 9,20% ante a alta de 0,65% do Ibovespa.

Entre as escolhidas deste mês, apenas os papéis do Itaú Unibanco (ITUB4) constavam na lista de abril e acumulam alta de 29,4% nos últimos 12 meses. Cielo (CIEL4), Fibria (FIBR3), Cteep (TRPL4) e Via Varejo (VVAR11) deixam a Carteira 5+.

Veja as cinco favoritas de maio:

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Fonte: InfoMoney

BB liberou R$ 9,5 bi em crédito de pré-custeio para safra, diz Caffarelli

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O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou nesta segunda-feira que a instituição financeira já liberou R$ 9,5 bilhões em crédito de pré-custeio para a safra 2017/2018, de um total de R$ 12 bilhões em recursos anunciados em janeiro.

Segundo ele, o valor total disponibilizado pelo banco para a próxima safra, a ser oficialmente iniciada em julho, ainda está em fase de definição juntamente com os ministérios da Agricultura e da Fazenda e não pode ser adiantado ainda.

Para a atual safra, que termina em 30 de junho, o Banco do Brasil disponibilizou R$ 101 bilhões em recursos tem uma carteira com o setor de R$ 180 bilhões. Caffarelli afirmou ainda que a inadimplência do setor é menor 1%, mas evitou dar números sobre o desempenho de todo o crédito ofertado, já que o banco está em período de silêncio antes da divulgação do seu balanço do primeiro trimestre.

BB e Uber firmam parceria para pagamento de viagens no débito do cartão

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Desde o dia 02.05, clientes do Banco do Brasil com Ourocard Visa podem optar pelo pagamento de corridas no app da Uber utilizando também a função débito do Ourocard.

Com a novidade, os clientes da Instituição que já se utilizavam dos serviços prestados pelo aplicativo de transportes podem escolher direto no app entre o lançamento do valor da corrida na fatura do cartão de crédito ou pelo débito direto na conta corrente. Para quem ainda não é cadastrado, basta acessar a seção Pagamentos, dentro do próprio app da Uber e registrar os dados do cartão.

A transação ocorre como se fosse uma compra a débito comum, só que sem a necessidade de impostar senha a cada pagamento. Isso é possível graças ao armazenamento das informações do usuário dentro do aplicativo de forma segura, similar ao que já ocorre com o cartão de crédito.

Para Rogério Panca, diretor de meios de pagamento no BB, “temos trabalhado muito para oferecer soluções de pagamento mais modernas e eficientes aos nossos clientes, como alternativa mais prática e segura que o uso do dinheiro. Acreditamos que a digitização dos meios de pagamento é um caminho sem volta e estamos investindo pesado para oferecer soluções cada vez melhores nesse sentido aos nossos clientes”.

Nos últimos anos o BB tem acelerado o desenvolvimento de soluções que permitam a realização pagamentos sem necessidade do cartão de plástico, ou uso do dinheiro em espécie, a exemplo do pagamento por aproximação pelo app Ourocard, a compra em lojas online com o Ourocard-e, o pagamento de compras utilizando pontos do programa de relacionamento Livelo, entre outras. A Instituição também anunciou que vem fazendo testes para o lançamento de seu primeiro wearable, previsto para esse semestre.

Inicialmente a opção de pagamento de corridas no aplicativo da Uber utilizando a função débito do cartão está disponível para clientes com Ourocard Visa de múltiplas funções, isto é, que agrega as funções débito, crédito e bancária em um só plástico. Há previsão de ampliação da facilidade para cartões de débito puro emitidos pela instituição, também na bandeira Visa, nos próximos dias.

Fonte: Assessoria de Imprensa

BB libera duas vezes mais crédito no primeiro dia da Agrishow

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Os negócios começaram a todo vapor na Agrishow, feira de tecnologia agrícola que segue até sexta em Ribeirão. No primeiro dia do evento, o Banco do Brasil anunciou liberação de R$ 77 milhões em operações de crédito. Em comparação com o ano anterior, esse montante representa um crescimento de 120%. O BB ainda estima que irá liberar R$ 3 bilhões para os visitantes que buscam soluções voltadas ao financiamento de máquinas e equipamentos.

No evento, o BB lançou o Investimento Agro digital. Por meio dessa ferramenta, o produtor não precisa mais se deslocar até uma agência para solicitar o financiamento de máquinas, equipamentos e veículos destinados à produção agropecuária, agora os pedidos podem ser realizados online, com um celular, por exemplo.

Segundo a instituição, com a nova funcionalidade, o produtor realiza uma simulação de financiamento, verifica as linhas de crédito que melhor atendem suas necessidades e depois envia a proposta. O gerente do Banco será automaticamente alertado e poderá adotar os procedimentos para dar seguimento à solicitação. Além disso, a ferramenta ainda oferece atendimento todos os dias da semana, durante 24 horas por dia, e permite o acompanhamento da proposta por mobile.

O Banco do Brasil também possui a linha de crédito Investe Agro, que é usada para financiar máquinas novas ou usadas de fabricação nacional, importada ou da linha Amarela, além de veículos de carga, embarcações e aeronaves. O programa também financia iniciativas de correção do solo, reforma de pastagens, aquisição de animais para cria e reprodução e culturas de longa duração, como lavoura de cana-de-açúcar e lavoura de café.

 

Fonte: Globo Rural

BB compra R$ 1 bi em créditos inadimplentes do Santander

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São Paulo – Uma empresa estatal do Brasil está ampliando os investimentos em ativos distressed.

A Ativos, uma companhia controlada pelo Banco do Brasil, adquiriu R$ 1 bilhão (US$ 315 milhões) do portfólio de créditos em atraso do Santander, segundo três pessoas com conhecimento do assunto.

A Recovery, empresa de ativos inadimplentes do Itaú Unibanco, já havia comprado R$ 300 milhões em créditos em atraso do mesmo portfólio do Santander, disseram as pessoas, que pediram anonimato porque as transações não são públicas.

A maior parte dos empréstimos já teve baixa contábil por parte do Santander, disseram as pessoas.

“Eu limitaria o potencial de resultados da Ativos se não aproveitasse a oportunidade de adquirir esses créditos inadimplentes dos bancos”, disse Márcio Hamilton Ferreira, vice-presidente de controles internos e gestão de riscos do Banco do Brasil, que tem sede em Brasília, em entrevista por telefone.

“A economia mais conturbada dos últimos dois anos trouxe mais vendedores ao mercado.”

Ferreira, que não quis dar detalhes de preço sobre as transações, disse que a Ativos está comprando as carteiras de varejo com recursos gerados por sua própria atividade.

A Recovery preferiu não comentar sobre a transação e o Santander não respondeu até o momento aos pedidos de comentário enviados por e-mail.

Em seu balanço do primeiro trimestre, divulgado em 26 de abril, o Santander só divulgou uma venda de empréstimos de R$ 225,8 milhões que ainda constavam de seu balanço patrimonial.

O Bradesco, segundo maior banco em valor de mercado no Brasil, é um dos novos vendedores. A Ativos comprou cerca de R$ 3,95 bilhões em créditos inadimplentes do Bradesco em dezembro, segundo comunicados ao mercado.

A transação foi contabilizada em duas fases: no quarto trimestre, a Ativos adquiriu cerca de R$ 2 bilhões em empréstimos por cerca de R$ 42 milhões. No ano passado, comprou mais R$ 1,95 bilhão por R$ 9,79 milhões.

Nova direção

Essas aquisições transformaram a Ativos na maior compradora de créditos inadimplentes de bancos brasileiros dos últimos seis meses, se descontadas as vendas feitas entre empresas de um mesmo grupo.

A Ativos superou concorrentes como a Recovery e a RCB Investimentos, uma companhia controlada pela PRA Group, que tem sede em Norfolk, Virgínia, EUA.

Trata-se de uma mudança de rumo para uma empresa criada em 2003 que adquiriu em grande parte créditos inadimplentes de sua instituição controladora, o Banco do Brasil, que é o maior banco estatal do país em ativos.

Antes da aquisição do ano passado, em 2015 a Ativos adquiriu R$ 423,2 milhões em uma carteira de créditos inadimplentes da Caixa Econômica Federal, outro banco estatal.

“A recuperação do crédito parece ser um bom negócio atualmente no Brasil e se a aquisição da carteira ajudar a melhorar a rentabilidade do Banco do Brasil, é positiva”, disse Max Bohm, analista da Empiricus Independent Research em São Paulo, em entrevista.

“Mesmo sendo estatal, o Banco do Brasil é um banco comercial normal e isso é uma atividade comercial normal.”

A Ativos registrou R$ 156,5 milhões em lucro líquido em 2016, com um retorno sobre ações de 15 por cento, mais do que o dobro dos 7,2 por cento de sua instituição controladora.

Fonte: EXAME

PALAVRAS NEGATIVAS LEVAM A EMOÇÕES SIMILARES

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A partir do que falamos, criamos imagens em nossas mentes que formam o pano de fundo emocional que vivemos. Podemos escolher alimentar nossa mente com palavras negativas e carregar os sentimentos que elas provocam por um período enorme de tempo. É mais esperto treinarmos um vocabulário mais positivo, que nos ajude a ter um estado emocional melhor e nos levará a uma qualidade de vida melhor

Não pense em maçã!

Isso mesmo, tente ao máximo evitar que essa imagem lhe venha à mente.

Vamos lá. Não deve ser tão difícil assim tirar algo da sua mente. Simplesmente, não pense em maçã!

O que acontece quando tentamos não pensar em algo? Quase que imediatamente a nossa atenção se volta para aquilo e então tentamos apagar essa imagem da nossa mente. Mas quase sempre ficamos com ela presente em nosso pensamento.

Isso acontece porque o nosso cérebro tem uma habilidade inata de construir imagens, e isso acontece muito rapidamente. Quer ver?
– Cachorro quente.

Qual é a imagem que quase de imediato lhe veio à mente?

Para apagar uma imagem da nossa mente, precisamos fazer um grande esforço. Quase sempre em vão, mas existe uma forma de substituir essa imagem criada – trazer uma outra tão importante ou intensa quanto a primeira.

Mas o que isso tem a ver com ser um gerente mais assertivo, com mais inteligência emocional?

Durante o dia, nós falamos para nós mesmos e para os outros uma infinidade de palavras e criamos em nossas mentes um número gigante de imagens, que conforme vão se somando criam o pano de fundo emocional que vivemos.

Ao escolher palavras com conotação positiva, criamos emoções que seguem na mesma direção. Perceba a diferença entre pensar que aquele cliente é um “chato” e que ele tem “necessidades específicas”. Muda a forma de enxergar o mesmo cliente?

A maioria das pessoas iria pensar que um cliente com necessidades específicas tende a ficar satisfeito quando conseguimos resolver aquele problema que ele traz, ao passo que um chato nunca está satisfeito. O cliente pode ser o mesmo, mas a sensação que temos dele, e que irá contribuir para o estado emocional que vivemos, é muito diferente.

Não se trata de pensamento positivo ou algo do gênero, mas sim de usar a nossa inteligência a nosso favor, para criar um mundo interior mais saudável e leve. Encarar um cliente pensando nas necessidades específicas dele, certamente, traz mais satisfação do que reclamar que ele é um chato.

Isso sem falar nas milhares de palavras que falamos para nós mesmos diante dos desafios que encontramos no nosso cotidiano. Podemos escolher alimentar nossa mente com palavras negativas e ficar carregando esses sentimentos por um período enorme de tempo. Acho mais esperto treinarmos um vocabulário mais positivo, que nos ajude a ter um estado emocional melhor, que nos levará a uma qualidade de vida melhor.

Toda vez que lhe vier à mente coisas como: “Que porcaria de trânsito!”, mude a linguagem. Talvez algo do tipo: “Que rota alternativa tenho?” ou “Já que estou preso aqui, como posso aproveitar melhor esse tempo?”

Note que no exemplo acima existe uma mudança na linguagem, além de no foco, e esses dois elementos em conjunto têm um efeito sinérgico. São dois passos importantes para fabricarmos emoções melhores!

Pratique. Experimente. Faça diferente. Somente assim você conseguirá notar os efeitos benéficos dessas pequenas mudanças.

E que tal trocar a imagem do cachorro quente por uma imagem de você, tranquilo, em paz e saudável?

Marcelo Katayama é médico e terapeuta do Núcleo Ser Treinamento e Consultoria.

SÉRIE DE ARTIGOS

Leia aqui o primeiro artigo da série >> Suicídio: desfecho trágico de bancários que sucumbem às violências do trabalho

Leia aqui o segundo artigo >> Suportar a pressão à custa de muita energia e antidepressivos?