Presidente Tarciana passa por cirurgia e fica até 3 semanas afastada

Publicado em: 09/11/2023

O Banco do Brasil informou nesta segunda-feira, 6 de novembro, por meio de nota, que a presidente Tarciana Medeiros passou por um procedimento cirúrgico eletivo, de baixa complexidade, durante a manhã.

De acordo com a instituição, a cirurgia foi bem-sucedida e Tarciana Medeiros já está em recuperação.

“Por recomendação médica, Tarciana ficará afastada de suas atividades profissionais por até três semanas”, acrescentou a nota. “Nesse período, Felipe Prince, vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos, ocupará o cargo de presidente interinamente.”

Fonte: UOL

BB oferece apoio à população do PR afetada por fortes chuvas

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O Banco do Brasil, em apoio ao estado do Paraná, está realizando diversas ações para atendimento aos municípios afetados pelas fortes chuvas recentes, em especial aos 15 municípios em estado de calamidade e aos 16 em situação de emergência, conforme decretos municipais publicados.

Entre as principais ações em apoio à população do estado, está a disponibilização imediata de R$ 295 milhões em limites de crédito para os municípios afetados, sendo R$ 161 milhões para os em calamidade e R$ 134 milhões para os em emergência, com contratação priorizada. Os gestores municipais poderão contar com o Banco para orientações sobre a solicitação dos recursos.

Os municípios afetados também serão priorizados na emissão dos cartões de Defesa Civil do BB.

Agronegócios

Como medida emergencial, foram prorrogadas as operações para os produtores rurais dos municípios afetados, com manutenção dos encargos financeiros de normalidade. O processo foi simplificado e ocorrerá mediante análise individual e monitoramento tempestivo de todas as culturas. Nas operações de Proagro, serão priorizadas as análises dos pedidos para as atividades agrícolas afetadas. Os sinistros de seguro rural também serão atendidos pela seguradora com precedência. O Banco lembra que todas as linhas de crédito do BB ao agronegócio estão disponíveis para os produtores rurais das áreas afetadas, nas condições estabelecidas no Plano Safra 2023/2024.

Ajuda humanitária

A Fundação Banco do Brasil doou R$ 500 mil para apoiar a população paranaense e está atuando com aquisição de água potável, cestas básicas, colchões, kits acomodação (travesseiro, fronha e cobertor) e kits de limpeza, considerando as necessidades prioritárias da comunidade.

Crédito Pessoa Física e Jurídica

Outra ação do BB é a manutenção dos limites de crédito para mais de 320 mil clientes, no valor aproximado de R$ 14 bilhões em crédito para CDC, Custeio e Giro. Os clientes das regiões afetadas terão condições especiais para renegociação de dívidas, com taxas diferenciadas, até 180 dias de carência e até 120 meses para pagamento. As Micro e Pequenas Empresas (MPE) contam com linhas específicas de reprogramação de dívidas. Outra novidade é a prorrogação extraordinária do vencimento das seis próximas parcelas vincendas das operações. No Pronampe, as parcelas de operações atuais podem ser prorrogadas para o prazo total de até 72 meses.

Cartões

Serão estornados os encargos cobrados em faturas com atraso no pagamento a partir da calamidade, além da tarifa de emissão da segunda via do cartão (caso haja), por um período de 60 dias. O saldo devedor relativo às faturas de setembro ou outubro de 2023 não pagas ou pagas parcialmente será migrado para o mês seguinte, sem incidência de encargos.

Seguros

Está aberto canal de atendimento exclusivo 24 horas, com priorização para abertura de sinistros e acionamento de assistência imediata dos clientes das áreas afetadas. Os processos de sinistro foram simplificados para agilizar o pagamento de indenizações. Os clientes em situação e emergência também contam com valores triplicados para as coberturas de limpeza, telhado e desentupimento, com liberação de assistências adicionais como hospedagem e dedetização não contempladas no contrato. Haverá contato com os clientes segurados da região, por mensagem via Whatsapp, para verificar necessidades de atendimento. O Banco do Brasil permanece à disposição do estado do Paraná para apoiar nas ações de recuperação de todas as áreas afetadas.

Fonte: Banco do Brasil

Drex poderá melhorar distribuição de auxílios e verbas do governo, diz BB

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Conforme o desenvolvimento do Drex avança, os bancos brasileiros têm se esforçado cada vez mais para pensar em possíveis usos de caso para a moeda digital de banco central (CBDC, na sigla em inglês). No caso do Banco do Brasil, um dos focos de estudo no momento envolve a aplicação da versão digital do real para aumentar a eficiência de operações envolvendo verbas públicas.

É o que explicam Rodrigo Mulinari, CTO do Banco do Brasil, e Julierme de Souza, gerente-executivo de TI do banco, em uma entrevista exclusiva para a EXAME como parte do Especial: Real Digital. Nela, eles destacaram os esforços do banco público para se adaptar à expansão da tecnologia blockchain que a CBDC deverá gerar, com todas as consequências esperadas e imprevisíveis.

Por outro lado, eles pontuam que ainda é difícil pensar em casos de uso mais concretos para o projeto, em especial devido à possibilidade de muitas aplicações demandarem alterações nas atuais leis do Brasil para viabilizar a aplicação da CBDC, suas tecnologias e da nova plataforma que o Banco Central pretende criar.

Casos de uso do Drex

Segundo Mulinari, o sistema financeiro brasileiro tem vivido nos últimos anos um movimento de digitalização que foi acelerado pela pandemia. O Drex se insere nesse processo como um próximo passo a partir da tokenização, que segundo o CTO é a “evolução da digitalização. A gente vai poder tokenizar qualquer ativo e então negociá-lo”.

Para o executivo, esse processo deve resultar em uma maior democratização de diferentes produtos que são oferecidos atualmente no mercado graças a funcionalidades como o fracionamento de ativos e a implementação de garantias por contratos inteligentes. Com isso, as transferências de bens e ativos deverão ser facilitados, assim como “a vida do cidadão”.

“O Pix se propôs a tornar mais eficiente, fácil e padronizada a intermediação financeira. O Drex tem a mesma ideia, em especial para trocas mais complexas, como compra e venda de bens, que envolvem vários bens na cadeia, envio e programabilidade do dinheiro, que é um potencial muito importante. É algo que vai revolucionar, porque tem muitas opções a partir disso”, projeta Mulinari.

A expectativa, explica, é de uma popularização da tokenização e de todo do seu potencial, abrangendo tanto os produtos bancários tradicionais que são oferecidos pelo Banco do Brasil e outras instituições quanto algumas operações mais específicas do BB. É o caso da “entrega de benefícios e outras soluções governamentais”.

Como exemplo, ele cita o repasse de verbas governamentais: “Hoje, tem uma escola que precisa receber um valor, aí abre conta, designa responsável, cria ata para registrar isso, é todo um trâmite para isso e de prestação de contas. Com o Drex você poderia programar isso, definir quem tem direito, a região em que vai usar, os tipos de empresas em que vai usar e lastrear o dinheiro para o repasse”.

Já Julierme de Souza avalia que o grande avanço da CBDC deverá ser a popularização do uso da tokenização: “No futuro, vai ter uma gama de ativos e bens representados em uma rede digital na forma de ativo digital em um token, essa distribuição vai atingir um número maior de clientes. Porque vai poder fracionar ativos que muitas vezes tem um valor de face maior do que a pessoa consegue arcar”.

Ele destaca ainda as operações de compra e venda, explicando que “hoje, tem uma série e participantes na operação que tornam o processo um pouco demorado e ineficiente, e portanto caro. Quando refina os processos, diminui a participar de agentes, você barateia o custo e ganha o cliente na outra ponta”.

Em resumo, ele acredita que o Drex dará “acesso a uma operação de forma mais simples e baratas, produtos que antes eram inacessíveis. E produtos que devem nascer com a tokenização”. “No futuro, pode ter recursos transitando entre os clientes com destinação própria para uso, como um benefício sendo destinado e a utilização ser conforme o benefício regulamenta, como usar apenas para alimentação”.

Entretanto, Mulinari aponta que, apesar do potencial muito grande, o projeto também exige um “arcabouço regulatório que precisa andar em paralelo para que a gente possa usufruir de tudo”. Mesmo assim, ele projeta que “a simplificação de pagamentos aliada ao Pix vai ser imediata. Os demais [benefícios] vão ser percebidos conforme a regulação também ande, porque envolve vários entes, toda uma regulamentação por trás”.

Piloto e desafios

Na avaliação do CTO do Banco do Brasil, o estágio atual do piloto do Drex – em que o Banco do Brasil participa – é de “validação do ambiente, do arcabouço tecnológico que vai suportar o Drex. É o grande desafio e no que mais está envolvido. A combinação de segurança e privacidade é a maior questão, o maior desafio desse processo”.

Quanto aos próximos passos, ele diz que o processo deverá ser semelhante ao do Pix: “Simplificar o que está ligado à tecnologia, que hoje a gente demora para explicar, mas acredita que vai ser possível essa abstração, mostrar muito mais o que faz do que o como. Acredito que o cronograma é factível, até pelas primeiras entregas. E é algo que mexe com o mercado inteiro, então todo o mercado precisa estar preparado”.

Julierme pondera que a meta definida pelo Banco Central de lançar o Drex junto à população até o início de 2025 é “um desejo, daqui até lá tem muitos desafios a serem superados. Em um primeiro momento, talvez os clientes não vejam o Drex já em circulação, porque o foco inicial vai ser o atacado, o interbancário. No primeiro momento, será mais dos bancos que dos clientes. Mas com a regulação avançando, consegue estruturar negócios para opções de varejo de clientes”.

Ele avalia ainda que o projeto possui desafios que “vão desde a cadeia de tesouraria, em que os processos de reserva bancária vão ter que ser modificados, enxergando o Drex como ativo de movimentação, e o desafio de conectar o Drex aos negócios tradicionais. Mas o caminho da economia tokenizada é sem volta, é o futuro e está sendo uma realidade em todo mundo. O Brasil está caminhando para isso e os bancos tem que encarar”.

Fonte: Exame

Banco do Brasil promove segunda edição do BB Digital Week

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Nos dias 21 a 23 de novembro, o Banco do Brasil promoverá a segunda edição do BB Digital Week (BBDW), que será realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O evento sobre tecnologia, inovação, negócios e sustentabilidade terá como tema “Digitalizando o futuro: empoderando pessoas, explorando experiências e conectando negócios”.

O BB Digital Week será gratuito e aberto à participação do público em geral. Com uma área de 7,4 mil m², o BBDW terá 42 painéis de debate e 12 salas com diversos workshops por dia e uma feira com exposição de tecnologias e serviços.

Além disso, o palco principal do evento vai abrigar mais de 70 palestras de especialistas do Banco do Brasil e do mercado (como Joel Jota, Rachel Maia, Camila Farani e Nina Silva).

Os painéis, workshops e palestras estão divididos em oito trilhas de conteúdo: Agile, Experience, IA & Analytics, Cibersegurança & Proteção de dados, Desenvolvimento, Inovação, Infraestrutura, ASG & Cultura.

Já a feira terá estandes do Banco (onde será possível experimentar as soluções e tecnologias mais inovadoras desenvolvidas pelo BB), de parceiros (como Alelo, IBM e Microsoft) e uma arena com programação voltada para o público gamer.

SERVIÇO:
BB DIGITAL WEEK (BBDW)

Evento do Banco do Brasil sobre tecnologia, inovação, negócios e sustentabilidade.
Data: 21, 22 e 23 de novembro
Horário: das 9h às 18h
Inscrições: pelo site www.bbdw.com.br (as vagas são limitadas)
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Cursos, painéis e palestras: a participação será por ordem de chegada em cada sala. Não haverá transmissão online

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil lança plataforma de hiperpersonalização de clientes

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A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) participou de uma reunião, a convite da direção do BB, para conhecer a ferramenta Insight PF que, segundo a empresa, foi desenvolvida para facilitar a entrega de resultados dos funcionários do varejo, na venda de produtos.

Com base em inteligência analítica, através de estatísticas dos dados, a Insight PF começou a ser implementada na segunda-feira (6) e utiliza base da dados de carteiras de clientes para direcionar a melhor forma de o funcionário atuar na sua região, com a hiperpersonalização dos clientes mais promissores. A forma de acesso à Insight PF, que recebe atualizações diárias, é via e-mail e app teams.

“Aparentemente, pelo que nos foi apresentado em reunião, a ferramenta é promissora no sentido de facilitar o trabalho dos funcionários e funcionárias, evitando que precisem realizar dezenas de ligações para que, por exemplo, fechem um contrato de crédito. Mas é preciso verificar os impactos dela agora, na prática, para melhorar nossa avaliação”, destacou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

A diretora da Fetrafi-RS e membro da CEBB, Priscila Aguirres, questionou se a ferramenta irá substituir a necessidade de relatórios que, segundo os representantes do próprio banco, alcançaram a margem de 700. “A questão que nós, do movimento sindical, levantamos é se essa ferramenta irá permitir que o gerente escolha sua estratégia de atuação. Porque atualmente não é assim, pois eles acabam tendo o trabalho engessado pelo esquema de relatórios, pedidos semanalmente”, complementou.

Em resposta, os representantes do banco informaram que o Insight PF não irá substituir os relatórios, num primeiro momento. Mas que essa substituição “é uma das ambições” que a empresa quer alcançar com a implementação dela. Também foi dito aos representantes dos trabalhadores que a plataforma “não é uma ferramenta de gestão, acompanhamento e monitoramento” e que “não irá gerar nenhum tipo de obrigação, por parte dos gerentes”, para ligarem aos clientes indicados pela plataforma com maior potencial de venda.

Quando foi apresentada à CEBB, o banco destacou também que a ferramenta é composta por quatro frentes: uma para indicar as áreas com maior potencial de alcançar resultados; outra com balanço das performances obtidas por área; há ainda uma terceira com a indicação de públicos mais efetivos de carteira de oportunidade; e, por fim, uma frente com uma lista dos gerentes que mais se destacam.

O representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na CEBB, Getúlio Maciel, alertou sobre a frente que lista os colegas em destaque. “Os destaques podem acabar aprofundando a política de pressão por metas, que precisa ser mudada. Nós sabemos que o sistema de competição adoece os funcionários”, completou.

Após escutar os trabalhadores, o banco informou a exclusão da lista de matrículas de gerentes de relacionamento que se destacarem. Apenas prefixos de agências e dependências que tiverem bom desempenho serão divulgados. “Esse foi nosso principal ponto de preocupação, da nova ferramenta. Nós achamos positiva essa mudança. Continuaremos acompanhando com atenção o processo de implementação, para garantir que seja para o bem dos funcionárias e funcionários do BB”, concluiu Fernanda Lopes.

Fonte: Contraf-CUT

Banco do Brasil começa renegociações do Fies; prazo termina em maio

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O Banco do Brasil (BBAS3) começou nesta quarta-feira, 8 de novembro, as renegociações de dívidas em atraso do Fies, programa de financiamento ao ensino superior do governo federal.

De acordo com o Banco do Brasil, os estudantes podem entrar em contato com as centrais telefônicas do banco para saber se fazer parte do público-alvo da renegociação.

De acordo com resolução publicada nesta terça-feira pelo Diário Oficial da União (DOU), as dívidas poderão ter até 100% de desconto nos juros e multas, e na liquidação integral do contrato, um desconto de até 99% no valor consolidado.

Estudantes que tinham débitos sem pagamento há mais de 90 dias em 30 de junho deste ano terão desconto de 100% sobre os encargos, e de 12% no valor principal em caso de pagamento à vista.

Podem ainda pagar em até 150 parcelas mensais, com desconto de 100% nos encargos e as demais condições do contrato mantidas.

Para estudantes com dívidas vencidas há mais de 360 dias na mesma data que estejam inscritos no CadÚnico ou que tenham recebido o Auxílio Emergencial em 2021, o desconto é de 92% do valor consolidado da dívida, o que inclui o principal, quando houver a liquidação integral.

Se a última prestação prevista em contrato estiver vencida há mais de cinco anos, os desconto é de 99% do valor consolidado.

Já no caso de débitos em atraso há mais de 360 dias em 30 de junho que não se enquadrem nas demais hipóteses, o desconto é de 77% no valor consolidado em caso de liquidação integral.
Desconto para estudantes chega a 12%, diz Banco do Brasil

O BB informa ainda que para os estudantes do Fies que estão em dia com os pagamentos, o desconto no valor consolidado é de 12% para o pagamento à vista.

As condições se aplicam a financiamentos contratados até o segundo semestre de 2017, e que estavam em fase de amortização em 30 de junho deste ano.

Segundo o Banco do Brasil, o prazo para a renegociação vai até 31 de maio de 2024.

Fonte: Suno

Participantes do PrevMais podem alterar o percentual de contribuição

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Em novembro, participantes ativos, autopatrocinados, aposentados e pensionistas do plano PrevMais poderão realizar a alteração da porcentagem de contribuição mensal, que refletirá durante todo o ano de 2024. Portanto, é importante estar atento, analisar a sua situação previdenciária e realizar a melhor escolha.

As alterações poderão ser solicitadas até 30 de novembro e as mudanças passam a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2024.

Os participantes ativos e autopatrocinados podem realizar a alteração do percentual de contribuição mensal do plano PrevMais. Vale ressaltar que, quanto mais investir em sua previdência agora, maior poderá ser o seu benefício quando se aposentar.

Outro ponto importante é que as contribuições são paritárias, ou seja, o patrocinador contribui com o mesmo percentual. Portanto, quanto maior a contribuição do participante, maior a acumulação, pois é dobrada (*). Além disso, todos os participantes podem deduzir suas contribuições do IR até o limite de 12% de sua renda bruta anual tributável (no caso de declaração completa).

Já os participantes assistidos que optaram pela renda mensal programada em percentual ou prazo no PrevMais poderão realizar alteração em ambos.

Destacamos que a alteração é realizada no portal, não sendo mais necessário o envio do formulário para o Instituto. Esse processo torna mais fácil para o participante exercer a sua opção de alteração.

Como alterar

Para alterar a sua opção, acesse o autoatendimento e faça o login. Em seguida, escolha previdência > aba “PrevMais” > opções do meu plano > “Alteração de percentual de contribuição”, caso você seja ativo ou autopatrocinado, ou “Alteração de percentual e prazo de benefício”, no caso de participantes assistidos.

Em caso de dúvidas, entre em contato com o Economus nos canais de relacionamento.

Fonte: Economus

No Senado, Fenaban nega ligação entre pressão por metas e adoecimento

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Durante audiência na Comissão de Direitos Humanos do Senado, quinta-feira (26/10), o diretor de Relações Institucionais Trabalhistas e Sindicais da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Adauto Duarte, causou indignação de dirigentes sindicais bancários ao tentar negar a ligação entre o aumento da cobrança das metas e a disparada do número de bancários e bancárias com doenças psíquicas.

No término da longa exposição feita pelo representante dos bancos – que alegou faltarem informações para sustentar a existência do nexo entre a pressão sistemática e o adoecimento –, representantes de federações e sindicatos de bancários de vários estados fizeram um coro de ‘menos metas, mais saúde’, deixando evidente a contrariedade com o negacionismo da fala do representante da Fenaban.

‘Falta diagnóstico’

Logo no início de sua exposição, Duarte disse que o bem mais importante é a saúde, mas acrescentou ser necessário fazer um diagnóstico preciso e investigar se os sintomas estão realmente relacionados ao trabalho. “O Conselho Federal de Medicina diz que tem que haver uma investigação, um estudo detalhado no local de trabalho para um diagnóstico exato, com dados epidemiológicos, um quadro clínico e levantamento dos riscos existente no ambiente. Mas isto não é seguido (pelos órgãos públicos responsáveis)”, disse.

Mais adiante, acrescentou que a covid-19 causou um aumento dos casos de problemas psíquicos, o que pode ter gerado uma distorção. “Não fica claro o que foi causado pela pandemia e o que foi causado pelo ambiente de trabalho”, argumentou. Repetiu que falta uma investigação mais apurada para que se conheça de fato as causas do problema e, a partir daí, sejam apontadas soluções.

Provas de sobra

A audiência foi requerida pela senadora Augusta Brito (PT-CE), a pedido do movimento sindical para debater as condições de trabalho da categoria e encontrar saídas. Além de dar visibilidade ao problema, o objetivo é fazer com que os bancos negociem mudanças na gestão com o fim da pressão das metas. Outra finalidade é que o Senado aprove leis relacionadas a esta questão.

A presidenta da Contraf, Juvandia Moreira, fez uma exposição anterior à da Fenaban. Disse que um dos grandes problemas é que os bancos não reconhecem o adoecimento mental. “Na categoria bancária tem aumentado o número de pessoas com depressão, síndrome do pânico, síndrome de burnout. Há vários casos de internação por crise nervosa. São pessoas que estão sofrendo com a cobrança do cumprimento de metas e sobrecarga de trabalho”, afirmou.

Lembrou que até 2012 o maior causador de adoecimento eram as lesões por esforço repetitivo. “Hoje foi ultrapassado pelo adoecimento mental e comportamental. Nós bancários somos 0,9% dos trabalhadores formais, mas 3,7% no número de afastados por doença. Pesquisa feita pela Contraf mostrou que em 2012, 35% da categoria tomava medicamento de tarja preta. Este número foi para 43,9% em 2023. Há sem dúvida um grande problema. É preciso que acabe a pressão pelo cumprimento de metas abusivas”, defendeu.

Disse ser preciso que a sociedade seja informada sobre esta realidade preocupante. Lembrou que os bancos têm lucros altíssimos e que isto é atingido em parte devido à pressão sistemática e desumana por metas.

Bancos adoecem a categoria

Em sua explanação, o secretário de Relações do Trabalho da Contraf, Mauro Sales, sustentou que o problema está diretamente relacionado ao modo de gestão do sistema financeiro. “A gestão dos bancos é um verdadeiro mecanismo de adoecimento. Os programas de resultado são elaborados na alta direção por consultorias caríssimas que impõe a exigência de resultados, que são as metas, e é preciso que se diga, são abusivas, mudam a toda a hora, têm pressão para que sejam alcançadas e o assédio moral é consequência deste modelo”, afirmou.

Mauro sustentou que a categoria é avaliada, vivendo pressionada e sob a ameaça de ser demitida, ou ter sua remuneração reduzida e, nos bancos públicos, sofrer o descomissionamento. “É um mecanismo que enlouquece, adoece, impondo um terrível sofrimento às pessoas”, criticou. “Temos inúmeras pesquisas de institutos especializados, de diversas universidades, além de condenações dos bancos na Justiça, individuais e coletivas que comprovam o que estamos denunciando. São fatos que não podem ser contestados”, afirmou.

Subnotificação

Sirlene Luiza, procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT), disse que a situação dos bancários é preocupante. “A atividade dos bancos é de risco 1, um risco elevado, mas, ainda assim, pelos novos dados precisa de uma atualização. É necessário, além disto, ter políticas públicas voltadas para resolver esta questão. Houve realmente um crescimento substancial no número de afastamentos em função de saúde mental, o que é inegável”, constatou.

Confirmou que um dos problemas verificado é que os bancos não reconhecem este aumento do adoecimento. “Uma prova disto é que há uma subnotificação das CATs. A maioria dos benefícios é concedida com base em CATS emitidas pelos sindicatos”, adiantou.

Rachel de Araújo, diretora da Fenae, lembrou que uma pesquisa feita pela entidade mostrou que 6% dos empregados da Caixa foram afastados por algum tipo de doença e que destes, 83% por adoecimento psíquico. “Os motivos são depressão, síndrome de bournout, ansiedade e tem a ver com a forma como são cobradas as metas, através do assédio”, constatou.

Maria Maeno, da Fundacentro, frisou que está comprovada a existência de um assédio institucional nos bancos. “Estudos mostram que o adoecimento está ligado à forma da cobrança de resultados”, disse.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos

BB e CASSI intensificam diálogo sobre perspectivas para a Caixa de Assistência

Publicado em: 06/11/2023

A situação atual e perspectivas de futuro para a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil novamente foram pauta de reunião entre a atual Diretoria da operadora e o patrocinador. Em dois encontros recentes, realizados na primeira quinzena de outubro, o Conselho Diretor e o Conselho de Administração do Banco receberam o presidente da CASSI, Cláudio Said, e o diretor de Administração e Finanças, Hugo Brandão.

Os gestores da CASSI apresentaram os resultados do primeiro semestre de 2023 e outros indicadores de desempenho, além de iniciativas em andamento e outras possíveis, em parceria com o BB, com foco no equilíbrio econômico-financeiro e na melhoria dos serviços assistenciais. Esses pontos estão sendo avaliados pelo Banco e integram uma agenda positiva entre as duas instituições.

“Foi importante a discussão sobre possíveis ações conjuntas e parcerias, não só para a melhoria contínua do resultado econômico-financeiro, mas também para a ampliação da oferta dos planos CASSI destinados a familiares de funcionários, capazes de fortalecer tanto a Caixa de Assistência quanto o BB”, destacou o diretor Hugo Brandão.

O presidente da CASSI também está otimista com a interação com esses importantes colegiados de decisão do Banco, viabilizando um olhar conjunto para alternativas viáveis para o plano de saúde dos seus funcionários. “Manter uma agenda positiva com o BB mostra a importância que a Instituição dá para a Caixa de Assistência”, avalia Cláudio Said.

Fonte: Cassi

Economus: 2024 é ano de eleição para os conselhos deliberativo e fiscal

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Em 2024, os participantes do Economus – entidade fechada de previdência complementar dos bancários egressos do Banco Nossa Caixa – escolherão dois representantes para o Conselho Deliberativo e um para o Conselho Fiscal, mais os seus respectivos suplentes.

O pleito será realizado das 10h do dia 08 de abril de 2024 até 16h do dia 29 de abril, exclusivamente em ambiente eletrônico, por meio de link a ser divulgado.

Os interessados em concorrer nas eleições devem realizar a inscrição entre os dias 15 de janeiro e 16 de fevereiro de 2024.

“É extremamente importante a participação de todos os participantes do Economus, da ativa e aposentados, nas eleições dos conselhos deliberativo e fiscal, instâncias essenciais para a resolução dos problemas enfrentados pela entidade e nas quais é fundamental a representação de conselheiros de fato comprometidos com os interesses dos trabalhadores”, diz Getúlio Maciel, dirigente sindical da Federação dos Bancários da CUT-SP (Fetec-SP) e representante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Discriminação

Para a dirigente do Sindicato e conselheira deliberativa eleita suplente do Economus, Adriana Ferreira, o fato de não ser possível a votação por meio do SISBB nas eleições do Economus evidencia o tratamento discriminatório ao qual estão submetidos os trabalhadores egressos da Nossa Caixa.

“Uma eleição do Economus, na qual os participantes da ativa não podem votar por meio do SISBB, assim como fazem os bancários participantes da Cassi e da Previ nas eleições destas duas entidades, é mais uma prova de que os egressos da Nossa Caixa não recebem o mesmo tratamento que seus demais colegas dentro do Banco do Brasil”, avalia Adriana.

“A demanda para que os egressos da Nossa Caixa tenham direito de ingressar na Cassi e na Previ, assim como a possibilidade de votação por meio do SISBB nas eleições do Economus, são reivindicações antigas dos trabalhadores. Porém, o banco não apresentou até então qualquer proposta. É preciso acabar com essa discriminação”, conclui a dirigente.

Fonte: Economus

BB Seguridade tem lucro líquido de R$ 2,056 bilhões no 3º trimestre

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A BB Seguridade (BBSE3), holding de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil, registrou lucro líquido de R$ 2,056 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 24,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o resultado foi 11,7% maior.

De acordo com a companhia, a maior contribuição para o crescimento do resultado em base anual veio da Brasilprev, a empresa de previdência privada do grupo. Sozinha, a companhia deu contribuição de R$ 178,9 milhões a mais para o resultado da holding, graças à melhoria do resultado financeiro diante do menor custo das obrigações atreladas aos planos tradicionais.

A BB Seguridade estima que a defasagem do IGP-M, o índice que corrige os planos tradicionais da Brasilprev, teve efeito positivo de R$ 146 milhões no terceiro trimestre, contra efeito negativo de R$ 101 milhões no mesmo intervalo de 2022. Isso ocorre porque neste ano, o IGP-M está abaixo do IPCA (Índice de Preços no Consumidor), o que leva a empresa a ter ganho financeiro.

Também houve contribuição da Brasilseg, que agregou mais R$ 150,1 milhões em relação ao mesmo período do ano passado, diante da evolução da arrecadação com seguros e também do melhor resultado financeiro. O resultado financeiro combinado da BB Seguridade e das empresas investidas foi de R$ 460,2 milhões no terceiro trimestre, volume 98% maior que o do mesmo período do ano passado.

Ao todo, o financeiro respondeu por 22,4% do resultado líquido da companhia, contra 14,1% no mesmo período de 2022. Segundo a BB Seguridade, a Selic média do terceiro trimestre foi de 13,27%, contra 13,47% 12 meses antes, e 13,65% no segundo trimestre deste ano. A carteira de aplicações consolidada estava concentrada em títulos atrelados à inflação, com 44,3% do total, e os pós-fixados, que eram 42,5%. Um ano antes, esses porcentuais eram de 47,9% e de 39,3%, respectivamente.

Fonte: Estadão

Banco do Brasil é o maior credor da Starbucks, em crise no país

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A Southrock, gestora da Starbucks no Brasil – que recentemente pediu recuperação judicial, enviou sua lista de credores à Justiça de São Paulo, relatando 7,7 mil débitos. A dívida total é estimada em R$ 1,8 bilhão.

Conforme os documentos apresentados à Justiça, o maior credor da Starbucks no país é o Banco do Brasil (BBAS3), com R$ 78,9 milhões a receber da companhia.

Logo em seguida aparecem nomes como o Santander (SANB11) e o Banco Modal, com R$ 45,4 milhões e R$ 30 milhões, respectivamente.

Dentro da estrutura da Southrock, que gere outras companhias, é justamente a Starbucks que soma o maior volume de débitos com credores, chegando a 3,9 mil dívidas listadas.

A dívida com a ‘matriz’ do Starbucks, nos EUA – com a qual a gestora tem contrato de licenciamento de marca – é da casa de US$ 17,6 milhões, ou cerca de R$ 86 milhões no câmbio atual.

Além disso, a Eataly tem pouco menos de 1,6 mil débitos, incluindo uma dívida de R$ 5,1 milhões com a matriz da companhia, também nos EUA.

O CNPJ da Eataly no Brasil, contudo, tem um único credor, o Banco Pine – com uma cifra de R$ 8,4 milhões.

Entenda como está a Recuperação Judicial da Starbucks no Brasil

São 22 empresas geridas pela Southrock, que pediu recuperação no dia 31 de outubro, tendo como solicitante o escritório de advocacia de Thomaz Bastos, Waisberg, Kurzweil Advogados – do ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.

No da 13 de outubro, a matriz da cafeteria nos EUA rompeu contrato com a operadora local por conta de inadimplência, dados os R$ 387,6 milhões de prejuízo líquido reportado pela companhia no Brasil e uma dívida de R$ 21,8 milhões em royalties.

Ainda no dia 1º de novembro o juiz responsável pelo caso, Leonardo Fernandes dos Santos, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), indeferiu um pedido de liminar que pedia pelo cancelamento do licenciamento da marca Starbucks no Brasil – solicitado pela companhia nos EUA.

Fonte: Suno

BB: para funcionários, é preciso reforçar papel do banco público

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A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu, na segunda-feira (30), com representantes do BB, que apresentaram o Plano Estratégico Corporativo da empresa, para o período 2024-2028. A exposição contou com um balanço das mudanças recentes do sistema financeiro brasileiro e que impactam na posição do banco em relação às demais empresas do setor.

Se em 2016 cada pessoa (PF e PJ) tinha, em média, relacionamento com duas instituições financeiras, atualmente, cada pessoa tem, em média, com cinco instituições. Parte da explicação para isso estaria com a ampliação de novos agentes no sistema financeiro, que passaram a competir espaço com os bancos tradicionais, como as fintechs (empresas que fornecem serviços financeiros por meio do uso da tecnologia).

Diante desse cenário, no qual a digitalização permite maior eficiência e escalabilidade nos serviços bancários, o plano estratégico considera a continuidade nos investimentos em transformação digital e processos e, em relação aos trabalhadores da empresa, “desenvolvimento de liderança engajadora e o aprendizado contínuo de todos os funcionários”.

“O que o banco apresentou foi bem claro: que tudo está em mudança e que o funcionário precisa estar preparado para se requalificar. Esse foi o recado”, resume o representante da Federação dos Empregados em Estabelecimento Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS) na CEBB, David Zaia.

“Sim, o setor financeiro enfrenta mudanças decorrentes da digitalização e o Banco do Brasil está inserido neste cenário. Disso não temos dúvidas. Mas o que ressaltamos no encontro é que o BB é um banco público e, como tal, tem um papel estratégico no desenvolvimento do país, tem papel estratégico e social na democratização financeira e, portanto, deve manter estrutura para assegurar igual atendimento, tanto aos mais velhos, quanto aos mais jovens, tanto nas regiões urbanas, quanto nas rurais, tanto em cidades grandes, quanto em pequenas. Nos últimos anos, o BB perdeu espaço para cooperativas nas zonas agrícolas e isso aconteceu porque fechou unidades”, pontua o representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na CEBB, Getúlio Maciel.

Um dado importante, apresentado logo no início da apresentação do banco, para ilustrar a proposta do plano estratégico 2024-2028, foi que metas que haviam sido estabelecidas para este ano, 2023, já tinham sido superadas no primeiro semestre.

“Nos preocupa, no âmbito da estratégia, a questão das metas por resultados. Na apresentação, o banco ressalta que o plano inclui ‘assegurar um ambiente de trabalho psicologicamente saudável’. Isso está ligado ao que nós, do movimento sindical, temos chamado a atenção como ‘adoecimento psicológico no trabalho’. Então, essa questão colocada no plano estratégico é positiva”, ressalta a representante da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) na CEBB, Priscila Aguirres. “Entretanto, no mesmo plano, o banco usa muito o termo ‘engajamento’ dos funcionários, dos gestores, o que nos remete a um cuidado de como isso será feito, sem que redunde na continuidade ou fortalecimento de uma gestão adoecedora, e que coloca em primeiro lugar as metas”, completa.

“Preocupação com os funcionários, com o desenvolvimento do país, através das políticas sociais, e com o atendimento da população. Essas devem ser as prioridades do BB, e não ficar disputando com quem lucra mais. Foi isso o que destacamos na mesa: o espírito público do BB tem que ser fortalecido”, pontua o representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi/MG) na CEBB, Rogério Tavares.

Os representantes do banco reconheceram que, na gestão anterior, ocorreram reduções de agências, principalmente em cidades pequenas, e redução de funcionários. Foi dito que a diminuição do quadro de pessoal e de estrutura não está no plano estratégico pensado para 2024-2028 e, ainda, que há expectativa de posse de 6 mil funcionários até 2025.

“O balanço geral que temos do que nos foi apresentado é positivo, incluindo a questão da promoção à diversidade dentro da empresa. Mas ressaltamos nossa preocupação com as metas aplicadas para os funcionários, que possam levar ao adoecimento e também funcionar como ferramenta de assédio moral. Também ressaltamos o papel da empresa como um banco público. Então, continuaremos olhando com atenção o plano para garantir a proteção dos trabalhadores, proteção dos direitos do acordo coletivo de trabalho e fortalecimento do BB, institucionalmente”, conclui Getúlio Maciel.

Fonte: Contraf-CUT

BB opera crédito com subvenção da União no valor de até R$ 200 milhões

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Para apoiar de forma ágil a recuperação das atividades econômicas nos municípios do Rio Grande do Sul em situação de calamidade, desde 23 de outubro as agências do Banco do Brasil estão atendendo os produtores rurais e recebendo as propostas de crédito amparadas na Medida Provisória 1.189 e regulamentada posteriormente por meio de portarias e decreto publicados pelo Governo Federal.

Esse conjunto de medidas governamentais concedem subvenção econômica a financiamentos para investimento tomados pelos agricultores familiares que tiveram perdas materiais em decorrência das chuvas excessivas nesses municípios, como forma de reduzir os custos financeiros dos créditos contratados para retomada da atividade rural.

O desconto é de 30%, limitado a R$ 15 mil por produtor. Para solicitar esse rebate, o agricultor familiar deve apresentar, juntamente com sua proposta de crédito, um laudo emitido por profissional habilitado que comprove perdas de pelo menos 30% em decorrência das chuvas.

Os créditos podem ser contratados principalmente por meio do Pronaf Mais Alimentos e se destinam, por exemplo, à renovação ou aquisição de máquinas, animais e construções. As taxas variam entre 4% e 6% ao ano e o prazo de pagamento é de até dez anos, com carência de três.

Além dessa condição especial para investimentos, o Banco do Brasil continua oferecendo todas as alternativas de crédito do Plano Safra 2023/2024, para atendimento às mais diversas necessidades do produtor.

De forma a assegurar agilidade e permitir se antecipar a demandas relacionadas aos eventos climáticos que prejudicam a atividade rural, o Banco do Brasil mantém o monitoramento tempestivo de todas as culturas em todo o país, por meio de corpo técnico qualificado. Assim, oferecemos soluções rápidas e simplificadas, de acordo com a necessidade dos produtores e, inclusive, para assegurar o atendimento prioritário na BB Seguros para os sinistros de Seguro Rural.

De acordo com o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar, Luiz Gustavo Lage, o Banco do Brasil, como o maior parceiro do agronegócio e agricultura familiar, está sempre presente na vida do homem e da mulher do campo, oferecendo soluções completas e tempestivas nos diferentes momentos e necessidades dos nossos clientes. “Por isso mesmo, fomos protagonistas na disponibilização dos benefícios da Medida Provisória 1.189 e do Decreto e portarias do Governo Federal, mobilizando nossas equipes e implementando, com agilidade, as condições especiais de crédito que farão diferença na vida dos produtores nesse momento difícil e de reconstrução”, explica.

Vitorio Maziero, produtor rural do município de Encantado (RS) e primeiro cliente a contratar operação de Pronaf Mais Alimentos com subvenção, relata a experiência com a operação: “aqui em Encantado fomos atingidos pela enchente e ficamos sabendo que o Banco do Brasil recebeu linha de crédito Pronaf para reconstrução do pavilhão que a enchente levou. O apoio financeiro do Governo, de R$ 15 mil, e a vontade da agência em apoiar os produtores têm grande valor para recuperar os galpões levados pela enchente”.

Recursos do Pronampe
O Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) também conta com recursos subvencionados pela União amparados pela MP 1.189, com condições especiais embasadas nas regras da Portaria MEMP Nº 55/2023 divulgada pelo Governo Federal no início de outubro. Do total de R$ 50 milhões direcionados ao Banco do Brasil, R$ 33 milhões foram utilizados nas primeiras horas de contratação.

Entre as condições especiais estão:

  • prazo de carência de até 24 meses para o início do pagamento das parcelas do financiamento;
  • limite de contratação para as empresas de até R$ 150 mil, limitado a 30% da receita bruta anual calculada com base no exercício anterior ao da contratação. Para as empresas que tenham menos de um ano de funcionamento, o limite do empréstimo poderá corresponder até 50% do seu capital social ou até 30% de 12 vezes a média da sua receita bruta mensal apurada no período, desde o início de suas atividades, o que for mais vantajoso. Não se computarão os valores anteriormente contratados à publicação da Portaria;
  • e limite de contratação para profissionais liberais de até R$ 100 mil, limitado a 50% do total anual do rendimento do trabalho sem vínculo empregatício informado na Declaração de Ajuste Anual referente ao ano-calendário anterior ao da contratação da linha de crédito.

Além dos recursos subvencionados, a partir do aporte de R$ 100 milhões no FGO, foram liberados R$ 667 milhões para contratação de operações, no sistema financeiro, para o Rio Grande do Sul.

“Para atendimento da população afetada pelos eventos climáticos, o BB priorizou o desenvolvimento das novas linhas. Desde outubro o BB vem operando na linha Pronaf Mais Alimentos e, a partir desta sexta-feira (3), iniciamos as operações de Pronampe com recursos subvencionado à amparo da referida MP. O BB também opera a linha regular do Pronampe, recursos não subvencionados, que conta com R$ 667 milhões para contratação de operações, no sistema financeiro, para o Rio Grande do Sul.”, explica Euler Mathias, diretor de Governo do Banco do Brasil.

Outras ações
Além de operar nas linhas de crédito subvencionadas pelo Governo Federal, o Banco do Brasil realiza diversas ações em apoio aos clientes impactados:

Cerca de R$ 1,5 milhão em ajuda humanitária: O BB promove campanha de doações, que arrecadou R$ 954 mil, além de doar R$ 500 mil via Fundação BB. Para doar, envie Pix para a chave pix.enchentesrs@fbb.org.br ou para os dados bancários a seguir:

Banco do Brasil – 001
Agência – 1607-1
Conta – 51.000-9

Assistência creditícia: o Banco do Brasil realizou a prorrogação e a renovação de limites, possibilitando a manutenção da disponibilidade de crédito para mais de 2,1 milhões de clientes (Pessoa Física, Jurídica e Produtor Rural), no valor aproximado de R$ 17,9 bilhões em linhas de CDC, custeio e giro. No segmento Setor Público, são mais de R$ 760 milhões em limites disponibilizados aos municípios afetados, que terão as propostas de crédito priorizadas.

Renegociação de dívidas: os clientes do Banco do Brasil nas localidades afetadas contam com renegociação de dívidas em taxas diferenciadas, com até 180 dias de carência e até 120 meses para pagamento, e ainda com a possibilidade de prorrogação de até três parcelas de operações já renegociadas.

Condições especiais para MPE: As Micro e Pequenas Empresas (MPE) contam com linhas de reprogramação de dívidas. Outra novidade é a prorrogação extraordinária do vencimento das seis próximas parcelas vincendas da operação. Na modalidade Pronampe, as parcelas de operações atuais podem ser prorrogadas para o prazo total de até 72 meses.

Seguros: Os clientes segurados pelo Banco do Brasil contam com canal de atendimento exclusivo 24h e priorização para abertura de sinistros e acionamento de assistência imediata nas regiões afetadas. A BB Seguros reforçou a equipe de atendimento e mobilizou reguladores e peritos para as regiões com possibilidade de realizar a vistoria presencial ou de forma remota, para agilizar a apuração dos danos e simplificar o processo de aviso de sinistros.

Foi realizado, também, contato proativo via WhatsApp com toda a base de segurados das regiões, demonstrando apoio e cuidado com os clientes. Também foram triplicados os valores das coberturas de limpeza, cobertura de telhado e desentupimento. Além disso, foram liberadas assistências adicionais, como hospedagem e dedetização, mesmo que não estivessem previstas no contrato.

Cartões: Os clientes do BB afetados pela calamidade ocorrida no Rio Grande do Sul contam com transporte do saldo devedor para o mês seguinte, relativo a faturas de setembro ou outubro não pagas ou pagas de forma parcial, sem incidência de encargos. Também haverá estorno de encargos cobrados em faturas com atraso no pagamento a partir da calamidade, bem como eventual tarifa de segunda via de plástico, por um período de 60 dias.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil terá que se desculpar por ações durante a escravidão

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O Banco do Brasil (BB) terá que fazer um pedido de desculpas sobre o reconhecimento de participação no período escravocrata brasileiro. A decisão ocorreu após abertura de inquérito e reunião de representantes do BB e o Ministério Público Federal (MPF).

De acordo com a colunista Míriam Leitão, do O Globo, o prazo determinado para a manifestação do banco seria de 15 dias úteis, datados a partir da reunião, que ocorreu em 27 de outubro.

Na reunião foram discutidos o inquérito civil público, instaurado pelo próprio MPF, que visava a investigação da relação entre o Banco do Brasil e o tráfico de pessoas negras escravizadas no século XIX.

O inquérito foi motivado por documento subscrito por 15 professores e universitários oriundos de diversas universidades brasileiras e estrangeiras.

Ainda de acordo com Míriam Leitão, antes da reunião o banco divulgou uma nota em que disseram que “o período escravista precisa ser analisado de modo completo, com a devida consideração do contexto histórico, social, econômico, jurídico e cultural do período em que se desdobrou a escravidão”.

A nota foi criticada por historiadores presentes na reunião, em razão da concepção do banco sobre a escravidão.

Ficou acordado então na reunião o pedido de desculpa e apresentação de medidas que irão implementar, em curto prazo, de reconhecimento do papel do banco na escravidão e no tráfico de pessoas no período.

Além disso, devem se manifestar sobre o financiamento de pesquisas sobre esse passado e medidas que pretende acelerar com vistas a racializar completamente a forma de pensar a própria estrutura.

O que diz o Banco do Brasil

Posição do Banco a respeito do tráfico de pessoas negras escravizadas no século retrasado:

O BB destaca – com veemência – que lamenta profundamente esse infeliz capítulo da história da humanidade e da nossa sociedade, com efeitos de um triste legado até os dias atuais. A escravização por centenas de anos causou danos irreversíveis às pessoas escravizadas à época e aos seus descendentes; portanto é um momento da história que deve ser lembrado e discutido.

Neste sentido, cabe salientar que o Banco do Brasil valoriza o trabalho de historiadores e mantém um Museu aberto ao público, com seu Arquivo Histórico disponível para pesquisas, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, por acreditar na importância do estudo da história para, entre outros aspectos, a adoção de ações, no presente, voltadas à construção de um país democrático e pautado na justiça social. Assim, o Banco considera que os debates sobre a escravidão, para serem efetivos e ganharem a dimensão merecida, devem envolver toda a sociedade brasileira atual, devendo as instituições do presente compartilhar iniciativas que contribuam para a construção de um país com cada vez mais justiça social. Da mesma forma, é importante que se tenha uma leitura mais completa da realidade da época, com a devida consideração do contexto histórico, social, econômico, jurídico e cultural do período em que se desdobrou a escravidão.

Por exemplo, no prazo de apenas 20 dias úteis transcorridos desde o protocolo do ofício do MPF até hoje, foi possível verificar nos arquivos históricos do Museu do BB, aspectos a serem considerados em uma revisão histórica que venha a ser realizada, como a possível relação do Banco com sujeitos os mais diversos da sociedade do século retrasado, inclusive com abolicionistas de destaque no cenário nacional, que também podem ter sido integrantes de seu quadro de acionistas. Apenas na relação de acionistas de 1886, foram encontrados os seguintes abolicionistas, cujo posicionamento em relação à escravidão, é encontrado em fontes diversas, como o repositório de legislação do Senado, a Atlas – FGV e a Biblioteca digital do TSE: Rodrigo Augusto da Silva, autor da Lei Áurea; Affonso Pena; advogado, político. Presidente do Banco do Brasil e Presidente da República; José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco; Condessa de Barral, preceptora das princesas imperiais; Lafayette Rodrigues Pereira, primeiro-ministro do Brasil durante o 2º Império; e Tereza Cristina, Imperatriz do Brasil, a título de alguns exemplos. Tal constatação mostra-se relevante na busca da verdade e eventual revisão histórica a que se proceda, pois sugere que o “Terceiro” Banco do Brasil (termo utilizado na Representação do MPF e que remete ao BB fundado em 1853) refletiria, no seu quadro social da época e, muito provavelmente, no grupo de clientes tomadores de crédito, o espectro econômico e social de seu tempo histórico, isto é, a multiplicidade de atores e seus relacionamentos e posicionamentos acerca da escravidão, com todas as contradições e diversidade de pensamentos presentes naquele ecossistema.

Atualmente, o que cabe destacar é o compromisso com a diversidade que assume um papel central na estratégia do Banco do Brasil, que tem sido uma das empresas brasileiras que mais tem contribuído para o desenvolvimento social e econômico do país ao longo das últimas décadas, com acentuado destaque nesta gestão. Na história recente, vale pontuar que a atuação do BB vai além da legislação, na vanguarda do tratamento à diversidade, de forma voluntária, e promovendo o debate público sobre este tema, além de atuar em práticas concretas em prol da inclusão social.

Revisando a trajetória do BB como banco público, sociedade de economia mista, é possível perceber com nitidez a conciliação de sua visão comercial com sua visão social, caracterizada pela atuação em incontáveis momentos cruciais da economia brasileira, socorrendo diversos grupos de cidadãos e setores do mercado ao longo da história; listá-los exaustivamente poderia soar enfadonho. Mas listamos alguns exemplos recentes:

i)Entre inúmeras iniciativas do Banco relacionadas diretamente com a promoção da igualdade étnico-racial, recentemente (27.07.2023), o BB e o Ministério da Igualdade Racial celebraram um protocolo de intenções para combate e superação do racismo e promoção da diversidade e da equidade, onde se previu uma cooperação para fixar diretrizes e ampliar ações afirmativas de raça e gênero com inclusão e valorização das mulheres negras no país, a partir do fomento a ações de formação e capacitação de jovens negras e periféricas e ingresso de jovens negras no mercado de trabalho.

ii)Referido Protocolo também objetiva a evolução do empreendedorismo e fortalecimento de micro e pequenos negócios de mulheres negras; valorização de iniciativas e produções de mulheres negras, sobretudo relacionadas a projetos culturais; estímulo à ocupação equilibrada de espaços de liderança no BB, considerando o respeito à diversidade étnica e de gênero; e apoio mútuo e intercâmbio de experiências para ampliar as políticas afirmativas internas de raça e gênero no BB, trazendo perspectiva interseccional às iniciativas realizadas pela Empresa.

iii)Também em julho do presente ano, o Banco renovou a parceria iniciada em 2018 com a Universidade Zumbi dos Palmares, aderindo à Carta da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, movimento formado por empresas comprometidas com a promoção da inclusão racial e a superação do racismo no ambiente corporativo.

iv)Em agosto deste ano, o BB tornou-se embaixador de movimentos relevantes do Pacto Global da ONU no Brasil, relacionados à igualdade social, a gênero e a trabalho decente, com destaque para o movimento Raça é Prioridade.

v)O BB lançou novos compromissos públicos em sua pauta ASG, no Planejamento de Sustentabilidade do Banco – Agenda 30, dentre eles, destaque para a meta concreta de chegar a pelo menos 30% (trinta por cento) de pretos, pardos, indígenas e outras etnias sub-representadas em cargos de liderança até 2025. Destaque-se que ainda em março de 2023, o Banco do Brasil já alcançou a meta de 23% de pretos e pardos em cargos de gestão sênior previsto para 2025, motivo pelo qual a meta antiga foi revista para maior.

vi)O Programa Piloto de aceleração Raça é Prioridade, em fase de aprovação, tem o objetivo de identificar e desenvolver a aceleração de carreira dos funcionários de raças sub-representadas. Está previsto atingir público-alvo de até 150 pessoas negras que serão identificadas, desenvolvidas e aceleradas, podendo ser qualificadas e nomeadas prioritariamente, na existência de vagas, nas funções de gerencias em toda a transversalidade técnico-administrativa operacional, tática e estratégica do BB.

vii)Ainda neste ano de 2023, o Comitê Executivo de Pessoas e Cultura Organizacional, subordinado ao Conselho Diretor, passou a ser denominado Comitê Executivo de Pessoas, Equidade e Diversidade, com a inclusão de atribuições específicas relacionadas ao tema, fortalecendo a responsabilidade de acompanhar a evolução e disseminação da diversidade no BB.

viii)Como forma de acelerar as transformações, o BB reuniu em uma equipe matricial funcionários de diferentes áreas que atuam exclusivamente para integrar e endereçar soluções, desenvolvendo políticas, planos de ação, métricas e indicadores que devem nortear a atuação do BB no fomento de Diversidade, Equidade e Inclusão para o público interno, externo e nas relações com os fornecedores, para influenciar e criar impactos positivos em toda a sociedade.

ix)Ainda em 2023, o BB tem promovido inúmeros eventos sobre diversidade, em encontros dos Conselhos Consultivos que abordaram e abordarão temas sobre etnias, gênero, gerações, LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e neurodivergências em todas as regiões do Brasil, avaliando boas práticas do BB e da sociedade, fomentando uma agenda em prol do tema.

x)Além de realização, ao longo de mais de três décadas, de projetos com investimento social pela Fundação Banco do Brasil e de projetos culturais itinerantes e também nas praças onde o BB mantém seus Centros Culturais Banco do Brasil (CCBB), levando para palcos e galerias numerosos eventos voltados à promoção da cultura negra, à discussão de temas relacionados à escravidão e à desigualdade étnico-racial. Isso se dá diante de uma atuação que observa, como critério estratégico de seleção de projetos, aqueles que reafirmem nossas origens e ancestralidade, suas narrativas e símbolos, o pensamento decolonial e os desafios de inclusão e acessibilidade, dentre outras questões, que ofereçam caminhos para compreender a construção contemporânea de identidade.

xi)Não bastassem essas iniciativas, no início de 2023, houve a posse da primeira mulher negra como presidenta do BB, Tarciana Medeiros, que nomeou três mulheres para as vice-presidências de Varejo, Negócios Digitais e Corporativa. Pela primeira vez na história o Banco do Brasil tem 45% de mulheres, 22% de pessoas autodeclaradas negras e dois membros autodeclarados do grupo LGBTQIAPN+ no Conselho Diretor.

xii)Além de um Conselho de Administração entre os mais diversos do mercado, o que confere, diante de demais ações concretas do Banco, o posto destacado no índice iDiversa da B3, por exemplo, por atuar como referência em diversidade em nossa sociedade contemporânea.

O Banco do Brasil fez, faz a fará muito pela diversidade e desenvolvimento não só social, como ambiental e econômico em nosso país.

Ainda assim, é necessário que exista um processo de reflexão permanente de toda a sociedade sobre o tema, já que restringir o debate de um tema dessa magnitude apenas a uma empresa bicentenária é reduzir o debate sobre potenciais boas práticas que podem ser construídas de forma articulada por toda a sociedade.

Por fim, para o Banco, não é a questão de existir qualquer conexão, ainda que indireta, entre suas atividades e escravizadores do século XIX, que define seu compromisso com o combate à desigualdade étnico-racial, mas o simples fato de ser uma instituição da atualidade, que, como as demais instituições públicas e privadas, desenvolve suas atividades no âmbito de uma sociedade que guarda resquícios da escravidão. O legado da escravatura convoca todos os atores sociais contemporâneos a agir para a promoção da igualdade étnico-racial, a contribuir por meio de ações concretas, como as que o Banco já desenvolve de modo pioneiro voluntário e destacado.

As percepções do Banco e a experiência no largo curso de suas iniciativas permitem afirmar que compromissos isolados sobre o tema, por melhores que sejam e que possam produzir efeitos reconhecidamente positivos no plano individual – como os decorrentes das práticas do BB hoje –, não têm o condão de efetivamente alterar o quadro de injustiça étnico-racial persistente na realidade brasileira na medida necessária: os desafios ultrapassam a realização de ações individuais ou artesanais; uma intervenção coordenada e integrada também é exigência estratégica de primeira ordem.

Nesse sentido, mostra-se imprescindível a mobilização coletiva, o envolvimento da sociedade, a exemplo do Estado, entidades e órgãos públicos vinculados às suas três funções, universidades e demais instituições públicas e privadas, sem o que o combate à desigualdade étnico-racial não alcançará as potencialidades de uma ação nacional coordenada.

O Banco ratifica sua disponibilidade para prestar esclarecimentos sobre o tema, além de participar de iniciativas que articulem os atores centrais da sociedade organizada para o desenho de estratégias e a execução de ações para potencializar e acelerar a produção de resultados concretos em prol da igualdade étnico-racial. O objetivo primordial do Banco do Brasil é continuar a contribuir de maneira voluntária e cada vez mais pronunciada, no quanto se mostrar necessário e nos limites das suas regras de governança, para a finalidade maior perseguida no inquérito civil, que é a busca da verdade histórica e da promoção da igualdade étnico-racial.

Banco do Brasil

Fonte: Correio Braziliense

BB prepara programa de qualificação para funcionários negros

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Entre as ações preparadas para o mês da consciência negra, o Banco estrutura o lançamento do Programa Piloto de Aceleração Raça é Prioridade. A iniciativa inédita no BB vai selecionar e desenvolver a aceleração de carreira de funcionários de raças sub-representadas, começando por negros (pretos e pardos) do BB.

Em termos práticos, o Programa Piloto vai identificar até 150 pessoas negras com potencial para atuar como líderes e que atualmente ocupam funções dos Grupo de Funções para Movimentação (GFM) 16 ao 3. O programa abrange o desenvolvimento e a aceleração de carreira, com possibilidade de qualificação e priorização para nomeações como gerente executivo, superintendente estadual, gerente de soluções e gerente de equipe na sede.

A medida é uma das ações que permitem ao Banco cumprir o compromisso Raça é Prioridade, assumido no Pacto Global da ONU e que também faz parte dos nossos 12 Compromissos 2030 para um Mundo + Sustentável. A meta é ter 30% de pessoas negras, indígenas, quilombolas e demais grupos étnicos em cargos de liderança até 2025.

Para a diretora de Gestão da Cultura e de Pessoas, Mariana Dias, “As ações afirmativas são relevantes para viabilizar a representatividade de etnias não brancas em funções de liderança no BB, especialmente de pessoas negras, de forma a retratar a realidade da divisão social brasileira além de contribuir para o cumprimento dos compromissos e pactos assumidos pelo BB. Quanto mais diversas nossas equipes, maior variedade de ideias e soluções se apresentam, gerando valor para nossos clientes”, destaca.​

O Programa é voltado a funcionários do Banco e se junta a série de ações do Banco em prol da Diversidade, Equidade e Inclusão, como o lançamento do nosso Programa de Diversidade, a criação de um Comitê Executivo de Pessoas, Equidade e Diversidade (Ceped) e do Conselho Consultivo de Diversidade, patrocinado pelo Conselho Diretor (CD) para troca de experiências, tendências e práticas entre membros do CD e especialistas no mercado sobre o tema. O tema teve ampla repercussão interna na Empresa, com todos os critérios lançados no dia 27 de outubro de 2023 na Intranet.

Fonte: Banco do Brasil

BB promove encontro de gerações para debater relações de trabalho

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O Banco do Brasil realizou, no dia 27 de outubro, a quarta edição do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão. No Rio de Janeiro, um grupo formado por conselheiros externos voluntários, com idades entre 21 e 67 anos, e por representantes da alta administração do BB, debateu percepções das gerações sobre o presente e o futuro do trabalho, sobretudo quanto ao relacionamento com as empresas empregadoras e à convivência de pessoas de diferentes faixas etárias, com diversas perspectivas pessoais e geracionais sobre o trabalho e seu significado.

Dos baby boomers (nascidos entre 1946 e 1960) à geração Z (entre 1997 e 2009), passando pelas x e y, observa-se expressiva diversidade nas formas de aprender, de responder e de trabalhar. E todas essas pessoas estão no mercado de trabalho, convivendo e produzindo juntas, em ambientes físicos e virtuais, no papel e nas ferramentas digitais.

“É a primeira vez que quatro gerações estão trabalhando juntas. São novos conflitos intergeracionais surgindo e nos desafiando”, comenta Ana Cristina Garcia, vice-presidente corporativa do Banco do Brasil, ao esclarecer que classificar essas gerações a partir de generalizações comportamentais que as diferenciam e diversificam serve apenas como direcionamento para compreendê-las, e não para rotular ou limitar os indivíduos. “Somos comprometidos com o desafio de criar ambientes que abracem essas diferenças e potencializem as forças de cada geração, promovendo a colaboração intergeracional. Isso já vem acontecendo há tempos no BB, e este Conselho Consultivo será valioso para ampliação do nosso olhar e fortalecimento das nossas tratativas quanto ao tema”, afirma Garcia.

Diversidade em debate de forma consistente

A proposta dos encontros mensais do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão é unir a experiência do Banco do Brasil a olhares externos, para evoluções positivas dos marcadores sociais da diferença nas dimensões da diversidade. O primeiro encontro, realizado em Brasília, abordou questões relacionadas à causa LGBTQIAPN+. No segundo encontro, em Belém, o debate foi sobre equidade de gênero. Já o terceiro encontro, em São Paulo, pautou as neurodivergências, como transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), transtorno do espectro autista (TEA), transtorno afetivo bipolar, altas habilidades, entre outros.

Em novembro, mês em que se celebra a Consciência Negra, o Conselho se encontra novamente, desta vez para discutir questões sobre raça e etnia. A reunião, programada para acontecer em Salvador, no dia 18, é um movimento importante para discussão da pauta racial e está em consonância com o movimento da ONU “Raça é Prioridade”, do qual o BB é embaixador.

O Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão integra o Programa de Diversidade instituído pelo BB em março de 2023. Além do Conselho, o Programa conta com o Comitê Estratégico de Pessoas, Equidade e Diversidade, fórum deliberativo interno multidisciplinar que concretiza iniciativas em prol da diversidade e de avanços quanto à temática em processos internos e ações mercadológicas.

Nesta edição, o Conselho Consultivo conta com a participação de:

Convidados externos:

Kauanne Santos Patrocino

Jovem negra de 21 anos, moradora da Zona Leste de São Paulo, graduanda em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas e ativista nos temas de educação, gênero, raça e participação cidadã. Integra o Conselho Jovem da UNICEF e é representante da juventude latino-americana no “Youth Reference Group”, do Plan Internacional.

Mórris Litvak Jr.

Idealizador da plataforma Maturi, primeira ferramenta do Brasil com foco em recrutamento e seleção de pessoas maduras e que já conta com mais de 200 mil inscritos. É professor de pós-graduação em Gerontologia dos hospitais Albert Einstein e Sírio Libanês, e da disciplina Gerações, do curso de Diversidade da Escola de Negócios da Aberje. É representante do Internacional Longevity Center Brazil para assuntos de empregabilidade e empreendedorismo.

Rita de Cássia Gonzaga Martorelli

Assistente Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, possui especialização em Saúde Pública pela Fiocruz, e em Gênero e Sexualidade pelo Centro de Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos, do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. É analista do Departamento Nacional do SESC para assuntos de diversidade, etarismo, longevidade, diversidade geracional, gênero e sexualidade.

Jessy Dayane Silva dos Santos

Secretária adjunta da Juventude e pesquisadora do Núcleo Justiça Racial e Direito da FGV Direito SP.

Isabelle Ribeiro Barbosa Mirabal

Coordenadora Geral de Políticas de Envelhecimento Ativo e Saudável e Desenho Universal da Secretaria de Direitos Humanos da Pessoa Idosa e membro do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa.

Dimas Barros Moura

Fundador e desenvolvedor de conteúdo do canal do YouTube SOU MAIS 50, com mais de 408 mil seguidores da geração sênior. Na Forbes Brasil, figura na lista das 10 histórias de sucesso de pessoas que se reinventam depois dos 50 anos. Produtor de conteúdo sobre idosos para o YouTube Brasil, no projeto “Play de Verdade”, que aborda assuntos sobre diversidade.

João Fukunaga

Presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). É graduado em História e possui mestrado em História Social pela PUC-SP. Iniciou sua carreira como professor do Ensino Médio e também atuou como pesquisador, tendo realizado diversas produções acadêmicas na área da educação. É funcionário de carreira do Banco do Brasil desde 2008.

Marcio Souza

Diretor executivo da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). Formado em Direito, tem MBA em Gerenciamento de Projetos. Possui certificação como gestor de fundo de pensão pelo ICSS. Ingressou no BB em 1981. Trabalha na Previ desde 2004, onde atuou na Gerência de Administração de Benefícios como gerente executivo. Liderou a área que desenvolveu e implantou o sistema de concessão de benefícios e rendas do Previ Futuro.

Representantes do BB:

Ana Cristina Garcia

Vice-presidente Corporativa. Foi funcionária de carreira do Banco do Brasil por 27 anos, tendo se aposentado em 2021. É graduada em Psicologia pela Universidade de Brasília (UnB), com especialização em Administração de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De 2019 a 2021 foi Diretora de Administração e Finanças da Cassi. No BB, de 2012 a 2019, atuou como Gerente Executiva na Diretoria de Gestão de Pessoas nas áreas de Ascensão Profissional, Ética, Disciplina e Ouvidoria, tendo sido coordenadora do Programa Pró-equidade de gênero por cinco anos e participado de diversas ações e discussões sobre o tema no Brasil e no Exterior. O trabalho realizado de Pró-equidade de gênero e raça foi premiado no Brasil e reconhecido pela ONU Mulheres.

Geovanne Tobias

Vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores. Foi funcionário de carreira do Banco do Brasil por 23 anos (1987 a 2010). É graduado em Economia na Universidade de Brasília (UnB), possui MBA em Marketing pelo COPPEAD e mestrado em Administração pelo Ibmec. Foi Vice-Presidente do Bank of America no Brasil de 2015 a 2022, atuando em negócios para os mercados de M&A, Dívida e Ações, e Diretor de Participações na Previ de 2010 a 2015. No BB, foi Gerente Geral de Relações com Investidores de 1999 a 2010, sendo premiado como Melhor Profissional de Relações com Investidores pela IR Magazine. Antes disso, atuou nas áreas de Finanças, Mercado de Capitais, Estratégia e Marketing. Foi Presidente do Conselho de Administração da Neoenergia (2011 a 2015) e membro do Conselho de Administração da Vale (2011 a 2015).

Francisco Lassalvia

Vice-presidente de Negócios de Atacado. É funcionário de carreira do Banco do Brasil há 24 anos. É graduado em Ciências Econômicas, possui MBA em Finanças pelo Ibmec e Pós-graduação pelo Programa de Desenvolvimento de Executivos do BB. Desde 2020 é Diretor de Corporate & Investment Bank e Diretor-Gerente do BB-Banco de Investimento S.A. No BB também atuou como Diretor de Mercado Financeiro e de Capitais, Gerente Geral da Unidade Private Bank, Gerente Executivo na Diretoria de Distribuição Sudeste e Superintendente de Varejo em São Paulo. É membro do Conselho de Administração do UBS BB e do Banco Patagonia, membro do Conselho Fiscal da Brasilprev e membro do Conselho Consultivo da Previ e da BB Securities LLC.

José Ricardo Sasseron

Vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial. Foi funcionário de carreira do Banco do Brasil por mais de 30 anos. É graduado em História pela USP. Foi diretor de Seguridade da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), entre 2006 e 2012, além de ter sido Conselheiro deliberativo da Entidade, entre 2004 e 2006. Atuou como Conselheiro de Administração da Vale, de 2008 a 2012, e da Fras-le, de 2013 a 2017. Foi membro do CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar), entre 2011 e 2014, e presidente da Associação Nacional de Participantes de Fundos de Pensão e de Beneficiários de Planos de Saúde de Autogestão (AVAPAR), de 2001 a 2010.

Fonte: Banco do Brasil

UNI Américas e BB se reúnem para discutir convênio internacional

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Representantes dos trabalhadores entregaram, nesta sexta-feira 27, ao Banco do Brasil, um pedido para que a empresa renove o Acordo Marco Global, convênio com a UNI Américas e que garante a todos os bancários do BB, em todos os países das Américas, os direitos fundamentais previstos nas declarações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre eles o de livre organização sindical.

“Neste momento de fortalecimento da democracia, em que cobramos o papel social dos bancos e os avanços dos empregos, sem perda de direitos, é importante estabelecer acordos internacionais. A importância da organização sindical, com o reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva, está entre essas premissas para os avanços dos trabalhadores, assim como o fim da violência institucional”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, Neiva Ribeiro.

Um acordo semelhante foi assinado, pela primeira vez, em maio de 2011, também por intermediação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), e ficou vigente até 2021. “Na época, foi o primeiro do gênero, feito por uma multinacional brasileira”, lembra a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, que participou do encontro.

Além de alterar o termo “sucursais” para “subsidiárias” do Banco do Brasil, de forma a abarcar as instituições bancárias da Argentina e dos Estados Unidos, e princípios como liberdade sindical, o novo acordo proposto ao BB estabelece o reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva; eliminação de todas as formas de trabalho forçado e obrigatório; abolição efetiva do trabalho infantil; e eliminação de discriminação em matéria de emprego e ocupação.

Para o representante dos trabalhadores argentinos na Patagônia, Sérgio Garzon Torres, que também esteve no encontro, a adesão do acordo nos moldes que incluem as sucursais do BB pelo mundo trará avanços significativos no seu país. “A violência institucional sobre os trabalhadores pode ser coibida com o reconhecimento das boas práticas de gestão de pessoas que defendemos e estão neste acordo”, pontuou.

O secretário regional da UNI Américas, Márcio Monzane, que ficou responsável pela entrega do documento ao representante do BB, explicou que “o novo acordo estabelece processos mais avançados, do ponto de vista de relacionamento entre o movimento sindical e as empresas”, lembrando que a UNI Américas é a representação regional da UNI Sindicato Global, entidade à qual a Contraf-CUT é filiada e que representa mais de 22 milhões de trabalhadores e trabalhadoras em 160 países de todos os continentes.

Rita Berlofa, secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, reforçou que o Banco do Brasil só tem a ganhar aderindo ao acordo, uma vez que boas práticas de gestão, reconhecimento do direito à sindicalização e defesa dos direitos humanos no mundo laboral “agrega valor à empresa”.

O porta-voz do BB no encontro, o gerente executivo da Diretoria de Gestão da Cultura e de Pessoas da instituição, Fabrizio Bordalo Calixto, recebeu o documento e garantiu que o mesmo será encaminhado internamente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB leva Karen Machado à chefia de unidade em Portugal

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A unidade do Banco do Brasil em Lisboa, Portugal, terá novo comando. Será chefiada por Karen Machado, que está no banco há 19 anos e que vinha liderando as operações do BB no Open Finance. De olho nos brasileiros que moram e investem no além-mar, o BB pretende fortalecer a operação local, que atende pessoas físicas e empresas.

Machado esteve à frente das operações do BB no Open Finance desde 2021. Antes disso, atuou nas áreas de marketing, meios de pagamento e negócios digitais do banco. Em Lisboa, será gerente geral, o cargo mais importante da operação. Ela já está na capital portuguesa e deve tomar posse em breve.

A atual gestão do BB, comandada por Tarciana Medeiros, tem dado foco especial às operações do banco lá fora, de olho nos brasileiros que investem no exterior, em especial os mais endinheirados. O primeiro movimento foi nos Estados Unidos, em que o BB uniu as duas operações que possuía e empossou no comando o ex-vice-presidente do banco Patagonia, da Argentina, Delano Valentim.

Comunidade brasileira representa 31% dos estrangeiros no país
Na Europa, o BB tem operações na Inglaterra e na Áustria. Portugal ganha peso por reunir uma grande comunidade de brasileiros, que moram e investem no País. No ano passado, os brasileiros representavam 31% dos estrangeiros residentes em Portugal, em uma comunidade que chegava a 240 mil pessoas.

Com a ida de Machado para Portugal, o Open Finance do BB ficará a cargo de Filipe Préve, que atuava na área de meios de pagamento do banco. Ele está no BB há 23 anos e é executivo desde 2018, com passagens pelas áreas de clientes pessoa jurídica e desenvolvimento de produtos. Nos últimos três anos, liderou as iniciativas de pagamentos instantâneos e desenvolvimento de Pix.

Fonte: Estadão

BB: funcionários cobram resolução sobre repasses à Cassi

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A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) cobrou resolução sobre o repasse de valores das “reclamatórias trabalhistas” (ações ganhas na Justiça por funcionários contra o BB) à Caixa de Assistência dos funcionários do BB (Cassi). A exigência aconteceu na última quinta-feira (26), em encontro de representantes da Cassi e do banco, por meio da Dipes (Diretoria de Gestão da Cultura e de Pessoas).

“O banco pagou essas reclamatórias aos funcionários, mas não fez o repasse correspondente à Cassi, como deveria ter feito”, explicou o representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi/MG) na CEBB, Rogério Tavares, que participou do encontro.

Segundo dados da Cassi, existem cerca de 10 mil processos trabalhistas. Na reunião, a porta-voz da Dipes disse que a empresa está próxima de resolver a questão, apesar de não ter determinado uma data próxima e nem o montante calculado que será repassado para a Cassi.

“Então, não sabemos ainda o montante que será repassado para a Cassi pelo banco. Mas o que podemos destacar é que a caixa de assistência tem direito de receber e que os valores dessas reclamatórias trabalhistas têm reflexo nos salários anteriores recebidos pelo funcionário, uma vez que a contribuição da Cassi é de acordo com o salário dos funcionários”, explicou Rogério Tavares.
Cobranças à Cassi

O representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-SP) na CEBB, Getúlio Maciel, que também acompanhou o encontro, destacou que, além do repasse das reclamatórias trabalhistas à Cassi, exigida há anos pelos funcionários, “a comissão também cobrou da caixa de assistência respostas sobre o fechamento de unidades da rede CliniCassi e que os funcionários possam contar com o atendimento de médicos da família, no âmbito da Estratégia Saúde da Família”.

Outra cobrança feita pelos funcionários foi a integração dos trabalhadores egressos de bancos incorporados, incluindo os aposentados e seus dependentes, ao Plano Associados da Cassi. “Se faz urgente o início das negociações no âmbito do grupo de trabalho (GT), que ainda não foi implementado e que trata dos bancos incorporados, notadamente a situação dos colegas egressos do Banco Nossa Caixa, cujas demandas já foram apresentadas também na esfera judicial. Esperamos que, com essa atual administração do BB, possamos resolver essa situação o mais breve possível”, pontuou Getúlio.

Diante da demanda apresentada pelos trabalhadores sobre os funcionários de bancos incorporados, o BB se comprometeu a avaliar a melhor data para a implementação do GT.

Fonte: Contraf-CUT