BB irá focar em melhorar atendimento e aumentar ganhos

Publicado em: 11/01/2018

Após rumores sobre nova reestruturação no final do ano passado, o Banco do Brasil anunciou um conjunto de medidas para melhorar o seu atendimento e, de quebra, aumentar seus ganhos. As mudanças, que devem incrementar a margem de contribuição (receitas de cada cliente) em R$ 350 milhões neste ano, incluem, principalmente, uma readequação da rede física, mas sem fechamentos de agências. O foco é ampliar a segmentação de clientes e desafogar unidades sobrecarregadas em termos de atendimento.

No que tange aos resultados, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, explicou, em entrevista ao Estadão/Broadcast, que não é esperado impacto em 2018 uma vez que as mudanças não incluem consumo de gastos, mas remanejamento das despesas atuais. O programa também não deve trazer mudança relevante para o retorno sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) ainda que, conforme o executivo, seja uma medida positiva para o indicador em um momento que o banco faz esforços para encostar sua rentabilidade nos pares privados.

“O aumento da margem de contribuição é consequência do encarteiramento de clientes, mas nosso foco é atendimento, melhorar a experiência do cliente, principalmente, no aspecto concorrencial. Devemos ter uma contribuição adicional para melhoria do ROE, mas não relevante”, destaca Caffarelli.

De acordo com ele, a margem de contribuição – medida interna do banco que quantifica quanto cada cliente gera de receitas, incluindo crédito, produtos diversos, tarifas etc – deve dobrar em 2019, totalizando R$ 700 milhões por conta das mudanças. Isso porque somente com a ampliação da segmentação da base de clientes da instituição, a expectativa de aumento da margem é de 68%. Já com a migração de correntista para o modelo de atendimento digital, a expansão esperada é de 22% a 40%.

O anúncio do BB foi visto como positivo pelos analistas do Credit Suisse. Mas, segundo eles, será ainda mais benéfico para o braço de seguros do banco, a BB Seguridade, uma vez que as principais linhas de receita da empresa devem se beneficiar do maior número de gestores de relacionamento do Banco do Brasil. “Para o banco, as medidas devem resultar em um aumento nas receitas sem um aumento correspondente dos custos”, avaliam Marcelo Telles, Lucas Lopes, Alonso García e Otávio Tanganelli, do Credit Suisse.

O BB deve ter um adicional de 1.267 gerentes e assistentes especializados nos segmentos Pessoa Física, Empresas e do Agronegócios. Esse incremento possibilitará, conforme o banco, que 800 mil novos clientes passem a ser atendidos pelos modelos digitais.

Ao ampliar o número de clientes em carteiras de negócios, o BB pretende inaugurar 126 novos escritórios e agências digitais ainda no primeiro semestre deste ano. Conforme Caffarelli, serão 86 escritórios digitais para pessoas físicas e 40 agências empresas para atendimento a pessoas jurídicas.

O responsável por instituições financeiras da agência de classificação de risco Fitch Ratings no Brasil, Cláudio Galina, destaca, ao Estadão/Broadcast, que o anúncio do BB reforça a preocupação dos bancos públicos em seguir um modelo mais próximo ao dos privados. “Cada vez mais, ouvimos os bancos falando em canais digitais, inteligência artificial. É interessante notar a evolução em termos de gestão”, avalia ele.

De acordo com Galina, o programa do BB não traz reflexos em termos de rating para o banco, que segue o soberano, mas que, de rentabilidade tende a ser positivo, principalmente, após um ambiente operacional difícil, em que os bancos tiveram de reforçar suas provisões para fazer frente à piora do ambiente de crédito.

Com a medida, o BB vai mexer no quadro de talentos, aproveitando colaboradores que estão em regiões pouco demandadas para áreas mais sobrecarregadas. Os analistas do Credit classificaram a ação como “fazer mais com menos”.

Na prática, o banco criou o Plano de Adequação de Quadros (PAQ) para acomodar melhor a demanda dos clientes na rede de varejo. Para isso, oferecerá incentivos financeiros para migrações entre determinadas cidades e inclui ainda possibilidade de desligamento do banco. A meta do BB, segundo Caffarelli, não é reduzir funcionários, mas readequar a rede da instituição. Somente quem não tiver interesse na mudança é que terá, conforme ele, a possibilidade do desligamento.

Sobre mudanças na alta cúpula e ainda em relação a diretorias e unidades com a mesma função, Caffarelli diz que a instituição não tem nenhum plano em mente. Destaca, contudo, que as mudanças no banco são permanentes e realizadas sempre que necessárias.

O presidente do BB destaca ainda que a medida não é uma reestruturação, como a anunciada no final de 2016, mas uma reorganização do atendimento do banco. Na época, o executivo, que havia acabado de assumir o comando do BB, orquestrou um plano que resultou na redução de mais de 400 agências físicas, readequação de 398 unidades que foram transformadas em pontos de atendimento, além de um plano de incentivo à aposentadoria com adesão de 9,4 mil funcionários num horizonte possível de 18 mil servidores. Por fim, conseguiu uma redução de R$ 2,3 bilhões e um quadro de 28 mil funcionários.

Fonte: Estadão

BB busca automatizar atendimento por chatbot

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Adequando à tendência de automação do atendimento, o Banco Brasil planeja atingir mais consumidores com a tecnologia chatbot – assistente virtual. A informação é da Coluna do Broad, do jornal O Estado de São Paulo.

De acordo com a publicação, o banco chegou ao final de 2017 atendendo 70% dos assuntos tratados no canal. O foco para este ano é atingir 100%.

A tecnologia está disponível apenas nas redes sociais do banco.

Tendência

O chatbot cresceu significativamente em 2017. A tecnologia agiliza o atendimento e reduz os custos com call-centers. Atualmente, diversos bancos e empresas financeiras já adotaram o chatbot para solucionar os problemas dos clientes.

Fonte: Giro Business

Presidente do PSL diz que programa de Bolsonaro terá privatização do BB, Caixa e Petrobras

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O presidente do PSL, Luciano Bivar, afirmou no programa Agora/Rádio Guaíba que não teme debandada de filiados com a filiação de Jair Bolsonaro para concorrer à Presidência da República pela sigla em 2018. Segundo ele, o partido seguirá com a bandeira liberal, da liberdade econômica e do Estado Mínimo. Bivar garantiu ainda que os ideais da sigla “combinam com os ideais liberais de qualquer país do mundo”. “Nós temos um partido definido e uma pré-candidatura posta, e convicção de que o Brasil terá uma feliz opção para 2018″, destacou.

Para o presidente do PSL, “não importam os outros candidatos, o que importa é que temos uma proposta liberal, de diminuição do Estado, de redução dos impostos.” O presidente asseverou que devem ser mantidas apenas áreas essenciais, como transporte, saúde e educação, e ainda assim com possibilidade de abertura para o capital privado. “E o Jair concorda plenamente com a problemática do nosso partido”, completou. Questionado se privatizações de estatais como Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal serão defendidas por Bolsonaro, Bivar disse que elas estarão no programa de governo.

“Nós temos um plano de economia liberal, liberdade de Estado, garantia das instituições de um Estado de direito, garantias fundamentais para que haja segurança jurídica”, reforçou ao afirmar que “o Jair (Bolsonaro) está absolutamente bem intencionado” e vem para somar às ideias do PSL. “Se o Lula for excluído das eleições no próximo dia 24, o Jair será o candidato favorito para a eleição de 2018.”

Ainda assim, afirmou que o processo democrático será obedecido para cada eventual modificação no governo: “tudo tem que ser discutido. O Jair é candidato à presidência, não a imperador”, ressaltou. Sobre o tempo reduzido para propaganda em rádio e televisão, a resposta foi rápida: “não vai ser um problema.” A ideia, conforme Bivar, é que a força das redes sociais auxilie na campanha, campo onde Bolsonaro é muito forte.

Sobre propaganda política, criticou o recém-aprovado fundo partidário: “que os partidos custeassem os tempos de propaganda na televisão. Que o “Fundão” seja extinto”, alertou. O candidato a vice ainda está indefinido: “o vice tem que ser alguém absolutamente alinhado com as nossas propostas. Pode ser do Rio Grande do Sul, do Acre, de qualquer gênero ou raça.”

Fonte: Blog do Felipe Vieira

BB no Mato Grosso do Sul contrata R$ 2,15 bilhões com FCO em 2017

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Devido a pujança do Estado de Mato Grosso do Sul, o Banco do Brasil atinge a marca histórica de R$ 2,150 Bilhões contratados com recursos do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste) em um único ano, sendo R$ 1,38 Bilhão para o setor Rural e R$ 770 milhões para a classe empresarial. Representando 237% do valor contratado em 2016.

Este volume demonstra a importância das ações desenvolvidas em parceria com o setor produtivo, ao longo de 2017 foram realizados 47 eventos no Estado para divulgar as características da linha de crédito, diversas reuniões com o conselho deliberativo para simplificar e promover agilidade nas liberações, a soma do esforço de cada ente contribuiu para esta marca histórica.

“O empenho dos funcionários e a parceria com o setor produtivo foi fundamental para atingirmos o objetivo e gostariamos de registrar um agradecimento especial à Fiems, Famasul, Fecomércio-MS, Faems, Amems, Sebrae/MS, Governo do Estado, classe empresária, produtores rurais e funcionários das agências do Banco do Brasil, enfim a todos que contribuíram para desenvolvimento do Mato Grosso do Sul”, agradeceu Gilson Caio, Superintendente Estadual do MS em exercício.

Fonte: A Crítica

Fruto da parceria BB e Bradesco, Livelo fecha 2017 com excelentes resultados

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A Livelo, uma das principais empresas de fidelidade do Brasil, encerrou seu 1º ano completo de operação e está comemorando grandes feitos que a colocaram como um dos mais importantes e completos programas de fidelidade do País. Em 2017, a empresa criada por Bradesco e Banco do Brasil realizou importantes movimentos, como a expansão de sua atuação com a abertura do programa para todos os perfis de clientes – antes apenas clientes de Bradesco e Banco do Brasil podiam participar -, a criação de uma rede de coalizão na qual os usuários passaram a acumular pontos por meio dos reais gastos em lojas parceiras, além de diversas outras ações.

Também em 2017, a Livelo anunciou importantes parcerias, tanto de resgate de recompensas como de acúmulo e de transferência de pontos. Destaque para as parcerias internacionais, anunciadas em dezembro, que tornaram a Livelo o mais completo programa de fidelidade do mercado, oferecendo benefícios diferenciados para viajantes do Brasil e do mundo. Dos parceiros internacionais, chegaram os programas das cias aéreas Air France-KLM, Alitalia, Aeroméxico, British Airways, Etihad, Iberia e United Airlines, além do programa do IHG® (InterContinental Hotels Group). Eles se juntam aos programas das companhias Avianca, Azul, Gol, Latam e TAP, que já eram parceiros. Além disso, a Livelo ainda conta com uma agência de viagens online, dentro de seumarketplace, que oferece passagens por mais de 750 companhias nacionais e internacionais e hospedagens pelo Brasil e pelo mundo.

Entre as demais novas marcas parceiras, em 2017, empresas como AccorHotels, Netshoes, Wine.com, Zattini, Submarino Viagens, Zarpo, Pastoral da Criança, CONIACC, Polishop, Viajanet, Passarela, Avon, Hotel Urbano, Ri Happy, PB Kids e Deville se associaram ao programa de fidelidade de alguma forma.

No último ano, a Livelo ainda mostrou que não é apenas um programa de fidelidade com resgates relacionados a viagens e ofereceu opções diversas como vinhos, ingressos para grandes shows de bandas nacionais e internacionais, entradas para jogos de futebol de times da Série A do Campeonato Brasileiro, para peças de teatro, sessões de cinema, carnaval e diversas outras opções de experiências como salto de paraquedas, passeio de lancha, de jet sky e outras.

“Desde a sua criação, a Livelo sempre se propôs em oferecer uma experiência excelente ao seu participante, além de diferentes formas de acumular e resgatar pontos. Em 2017, colocamos alguns objetivos em prática, como o anúncio de diversas parcerias estratégicas, que nos apoiaram para seguir com crescimento sustentável da companhia e melhorar os serviços disponíveis aos nossos clientes”, destaca Alexandre Moshe, COO da Livelo.

Durante todo o ano de 2017, a Livelo ainda ofereceu promoções para estimular o participante. Entre as campanhas, destaque para descontos de até 50% em seus produtos de catálogo, transferências para programas parceiros com até 120% de bônus e acúmulo turbinado com até 15 pontos por real na rede de coalizão.

Além disso, no segundo semestre do último ano, a Livelo também passou a operar no mercado de B2B, com o lançamento do Livelo Incentivo, programa de força de vendas que oferta pontos Livelo para campanhas de incentivo relacionadas a objetivos comerciais de empresas. O Livelo Incentivo atua em parceria com empresas para desenvolver programas de reconhecimento de profissionais por meio de pontos Livelo, que podem ser utilizados em toda a plataforma do programa de fidelidade. Nessa frente de negócios, a empresa anunciou parceria com o Grupo Hinode, que passou a oferecer pontos Livelo para seus consultores como reconhecimento por desempenho comercial extraordinário.

“Acreditamos que os pontos Livelo possuem grande valor, principalmente pela liberdade de escolha que eles oferecem. Por isso, além de acumular pontos nos formatos tradicionais já conhecidos, por meio de gastos no cartão de crédito ou em compras no varejo, nos esforçamos para que esse benefício se estenda e chegue às pessoas de novas formas. Essa é a grande proposta do Livelo Incentivo”, complementa Moshe.

Em 2017, primeiro ano completo de operação do programa de fidelidade, a Livelo alcançou expressivos 2,5 milhões de resgates em todos os seus canais e o número de clientes chegou a mais de 16 milhões.

“Entendemos que oferecer inovação e produtos e serviços diferenciados seja um caminho para fomentar a cultura de pontos no Brasil e engajar cada vez mais pessoas. Os nossos números recentes de crescimento nos mostram que estamos no caminho certo para atingir esses objetivos”, finaliza o COO.

Como utilizar

Para trocar pontos por recompensas na plataforma da Livelo, os interessados devem acessar: livelo.com.br. Para acumular pontos em compras nos parceiros Livelo, os clientes devem acessar o Compre e Pontue, dentro do site da Livelo.

Fonte: E-Commerce News

BB e Correios renovarão acordo no Banco Postal por até seis meses

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O Banco do Brasil e os Correios anunciarão nos próximos dias a renovação por até seis meses de um acordo envolvendo o Banco Postal, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento direto do assunto.

Na prática, o BB continuará pagando as despesas com segurança de 1.827 agências dos Correios que prestam o serviço, valor estimado em 8 milhões de reais mensais. Um acordo similar firmado em outubro passado, pelo qual o banco assumiu custos de vigilantes armados e portas giratórias, vence em 31 de janeiro.

Segundo as fontes ouvidas pela Reuters, o acordo nas mesmas bases do que está para vencer será renovado por três meses, com opção para mais três. Neste caso, até o fim de julho.

Em notas separadas, BB e Correios afirmaram que seguem negociando a parceria no Banco Postal.

Essas agências representam cerca de um terço das mais de 5 mil agências do Banco Postal, que tiveram a viabilidade comercial em xeque após a renovação da parceria entre BB e Correios, no fim de 2016.

O acordo anterior previa que o BB pagasse aos Correios uma remuneração fixa ao redor de 1,2 bilhão de reais por mês. Sem interessados na última licitação para mais cinco anos, coube ao Correios topar uma proposta do BB de 36 meses baseada em remuneração fixa de pouco mais de 100 milhões mensais, mais um valor variável, de acordo com desempenho.

Os Correios, que já enfrentavam uma grave crise financeira, com prejuízos de 2 bilhões de reais por ano em 2015 e 2016, ameaçaram fechar as agências deficitárias.

O governo federal, que controla as duas empresas, pressionou para que houvesse um acordo, já que essas agências são o canal de pagamento de benefícios como aposentadorias e pensões a mais de 140 mil pessoas.

Segundo uma das fontes, além do acordo os sócios também estão discutindo formas de tirar essas agências do vermelho, com a oferta de mais produtos financeiros, inclusive crédito pessoal do BB para permitir que um acordo de mais longo prazo seja planejado.

“O objetivo é garantir uma performance comercial mínima”, disse uma das fontes, que pediu anonimato porque o acordo ainda não foi assinado.

A solução não é simples, sobretudo em municípios menores, alguns com ao redor de 10 mil habitantes, especialmente com os sócios no meio de um esforço concentrado para reduzir custos.

O BB implementou no ano passado um plano de aposentadoria antecipada de quase 20 por cento dos empregados e fechou ou reduziu quase 800 agências, como parte da meta de elevar sua rentabilidade para níveis similares aos do rivais privados.

E os Correios estão tentando reduzir custos com benefícios a empregados e fechando parcerias para tentar voltar a ser uma empresa lucrativa. A estatal anunciou em dezembro uma joint venture com a companhia aérea Azul para criar uma empresa de logística integrada que deve começar a operar até junho próximo.

Fonte: Exame.com

Nextel conclui negociação de financiamento com BB, Caixa e China Development Bank

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A Nextel anunciou nesta segunda-feira, 8, que recebeu aval da China Export and Credit Insurance Corporation (Sinosure) para o aditamento dos contratos de financiamento negociados junto ao China Development Bank (CDB), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Em troca de mudanças nas linhas de crédito, a empresa ofereceu garantias adicionais aos credores na forma de direitos preferenciais a valores mantidos em determinadas contas bancárias e ainda equipamentos e propriedades.

Dentre as mudanças nos contratos, conforme a Nextel, está a aprovação de US$ 386 milhões dos pagamentos do valor principal (cerca de R$ 1,28 bilhão) nos primeiros 48 meses a partir da data de efetividade, liberando caixa que poderá ser usado para financiar as operações da Nextel Brasil; extensão do prazo de vigência dos financiamentos para 98 meses, a contar da data em que as alterações se tornaram efetivas; e suspensão da obrigação de cumprimento de certos covenants financeiros, entre eles o da dívida líquida, até 30 de junho de 2020.

“As alterações aos nossos contratos de financiamento com CDB, BB e Caixa nos fornecem uma estrutura de capital apropriada para o longo prazo, diminuindo a pressão sobre nossa liquidez”, afirma Dan Freiman, CFO da NII Holdings, dona da Nextel.

Segundo ele, com cerca de US$ 420 milhões em caixa (R$ 1,33 bilhão), a empresa está em melhor posição para investir no crescimento do seu negócio 3G/4G no Brasil e dar continuidade aos esforços para reduzir custos e seguir melhorando suas métricas operacionais. No quarto trimestre, conforme o executivo, a rotatividade (churn) de clientes 3G/4G foi reduzida para 3,47%.

A Nextel informa ainda, em comunicado à imprensa, que, em 28 de dezembro de 2017, foi informada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de que foram liberadas garantias de performance relacionadas às obrigações de cobertura geográfica da rede da Nextel no Brasil. Assim, a empresa espera recuperar R$ 156 milhões em colaterais de caixa relacionados a essas garantias.

Fonte: Isto É Dinheiro

Procon-RJ investigará BB por mudança em pagamento de mandados judiciais

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O Procon do Rio de Janeiro vai investigar o Banco do Brasil por restringir a transferência de valores judiciais a correntistas da instituição financeira.

O Banco do Brasil emitiu ordem interna para alterar o processamento das operações de DOC e TED de mandados de pagamento, o que restringiu os depósitos em conta a correntistas da instituição. Na prática, a medida obriga o beneficiário a sacar a quantia em espécie ou a abrir uma conta no banco estatal.

Para a seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil, isso caracteriza captação de clientela, visando lucro para a instituição. Por isso, a Procuradoria da OAB-RJ encaminhou ofício ao Procon do estado denunciando a prática.

Segundo a Ordem, a justificativa do Banco do Brasil é que a orientação confere segurança ao procedimento. Porém, a entidade diz ter constatado em uma reunião entre as duas instituições que o problema é, na verdade, no sistema da instituição financeira.

No ofício, a Ordem destaca que a medida “configura lesão ao direito do consumidor das partes e advogados, especialmente os direitos a uma boa prestação de serviço, à segurança e à dignidade do consumidor, além de ser uma ilegal, desproporcional e imotivada restrição ao direito de propriedade da parte”.

Em resposta a essa denúncia, o Procon determinou, no fim de dezembro, a instauração de um processo administrativo de investigação preliminar contra o Banco do Brasil. Além disso, a entidade deu 15 dias úteis para que o banco informe os motivos que levaram à mudança, se houve prévia comunicação aos consumidores e quais os meios disponibilizados aos não correntistas para efetuar o resgate dos mandados. Com informações da Assessoria de Imprensa da OAB-RJ.

Fonte: Consultor Jurídico

Operação prende suspeitos que usavam correntistas da extinta Nossa Caixa para aplicar golpes

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Quatro pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira (11) durante a Operação Têmis, que investiga advogados de Ribeirão Preto (SP) suspeitos de fraudes judiciais. A Polícia Civil estima que o golpe tenha causado prejuízo de R$ 100 milhões a instituições bancárias.

Ao todo, sete mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão estão sendo cumpridos. A operação é realizada pelo Centro de Inteligência da Delegacia Seccional de Ribeirão, em conjunto com o Ministério Público e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Em nota, a Polícia Civil informou que, após um ano de investigações, identificou uma organização criminosa – composta por advogados – que praticava fraudes processuais, exigindo na Justiça supostas diferenças de expurgos inflacionários decorrentes dos planos Collor, Verão e Bresser.

Os beneficiários seriam correntistas do extinto banco Nossa Caixa, incorporado pelo Banco do Brasil. Entretanto, a investigação identificou que os autores dos processos – todos estão sob sigilo de Justiça – têm nomes comuns, inclusive homônimos.

“Verificou-se que os supostos autores das ações possuem nomes comuns, com diversos homônimos, não guardando vínculo pessoal ou profissional com o domicílio das contas, ou as comarcas onde foram distribuídas as ações e, na verdade, apurou-se que não eram os verdadeiros correntistas”, diz o comunicado.

O esquema

Segundo o Ministério Público, os suspeitos conseguiam ilegalmente o cadastro de clientes de bancos e entravam com ações judiciais sem que as pessoas soubessem que os nomes delas eram usados. A suspeita de que funcionários das instituições financeiras estejam envolvidos na fraude não está descartada.

Com a relação de correntistas em mãos, assim como os números das contas bancárias e os respectivos valores depositados na década de 1990, os investigados saíam à procura de homônimos residentes em Ribeirão e região para usá-los nas fraudes.

As vítimas assinavam procurações em meio a outros documentos, sem nenhum conhecimento. Inadimplente, a maioria dessas pessoas era abordada pelos advogados ou por intermediários deles, com a promessa de conseguirem quitar as dívidas.

O MP informou que os suspeitos também usavam uma associação para atrair inadimplementes, prometendo “limpar os nomes sujos”. A empresa, localizada na Avenida Costábile Romano, ficava a 150 metros de dois escritórios de advocacia que também são alvos da Operação Têmis.

Investigação

Ainda de acordo com a polícia, o caso passou a ser investigado após a identificação de inúmeras ações judiciais cíveis para cumprimento de sentença em diversas comarcas paulistas, sempre com o mesmo teor: pagamento de diferenças de expurgos inflacionários do “Plano Verão”.

“Com isso, a fraude processual baseada em quebra de sigilo bancário e subsequente captação de clientela induziu a erro o poder judiciário e poderia ocasionar um prejuízo estimado aos bancos em torno de cem milhões de reais”, diz a nota.

A operação foi batizada de Têmis, divindade grega que representa a Justiça e é representada com uma balança equilibrada na mão esquerda e uma espada, na direita. Além disso, Têmis carrega as tábuas da lei e tem os olhos vendados, o que significa que é imparcial.

As buscas estão sendo realizadas desde às 6h em nove residências e quatro escritórios, sendo um deles de advocacia. Três advogados já foram presos. Os suspeitos estão sendo conduzidos à Central de Flagrantes da Polícia Civil e depois serão encaminhados ao Centro de Detenção Provisória.

Fonte: G1

Divulgada lista dos bancos que melhor remuneram seus acionistas no mundo; BB é o 17º

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O Santander lidera a lista dos bancos que melhor remuneram seus acionistas. No ano passado, as ações preferenciais do banco apresentaram o maior dividend yield, de 8,68%. Esta taxa indica quanto o acionista ganhou com dividendos e juros sobre capital próprio sobre o valor do papel.

O banco aparece ainda em outras posições entre os 20 bancos analisados. As units do Santander tiveram dividend yield de 5,64%. E as ações ordinárias, de 4,10%, fazendo com que o banco ocupe a 4ª e a 14ª colocação, respectivamente.

Os dados fazem parte de um levantamento realizado pela Economatica, provedora de informações financeiras, que analisou bancos com ativo total acima de 100 bilhões de dólares.

A lista cita ainda também bancos brasileiros, como Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil. O primeiro ocupa a posição de 11º na lista, com dividend yield de 4,43%. O Bradesco aparece na seguida, na 12ª posição, com indicador de 4,26%.

Já o BB teve dividend yield de 3,37% das ações preferenciais, ficando em 17ª posição.

Em geral, o Brasil tem oito ações na lista, enquanto os Estados Unidos têm 3, a Espanha e o Japão têm duas e a Australia e Holanda, uma cada um. Confira a lista completa abaixo.

Tabela BB

Fonte: Exame.com

Diretoria da AGEBB faz reunião extraordinária em SP para discutir PAQ

Publicado em: 09/01/2018

Encontro ocorrerá neste sábado, dia 13 de janeiro, a partir das 9 horas na sede da AGEBB, em São Paulo; dúvidas de gerentes associados ou não poderão ser enviadas ao e-mail agebb@agebb.com.br

Como já anunciado no princípio de dezembro, o BB prepara para 2018 uma nova reestruturação. Um comunicado distribuído pelo banco na primeira semana deste ano, e disponibilizado nos canais internos da instituição, dá conta de que o processo já começou. Mais exatamente no dia 5 de janeiro. O Programa de Adequação de Quadros (PAQ – clique aqui para baixar o arquivo) elenca uma série de informações sobre o funcionamento do processo.

Diante da informação, a diretoria da AGEBB, que acompanha o tema desde a primeira etapa da reestruturação em novembro de 2016, decidiu por realizar uma reunião extraordinária entre seus executivos, em São Paulo, cuja pauta principal será discutir exatamente o PAQ. A urgência explica-se: os pedidos de desligamento incentivado, que começaram a ser recebidos no último dia 8, serão aceitos até 26 de janeiro. “Não somos contra a reestruturação, mas precisamos analisar como tudo isso será feito, as bases e os critérios do programa, de forma com que os nossos gerentes não sejam prejudicados em seus trabalhos e em seus vencimentos”, destaca Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

A reunião extraordinária ocorrerá neste sábado, dia 13 de janeiro, a partir das 9 horas na sede da AGEBB. Dúvidas de gerentes associados ou não sobre o PAQ poderão ser enviadas à entidade pelo e-mail agebb@agebb.com.br. “Vamos responder todas as questões, dando prioridade para os associados, mas não deixaremos ninguém sem resposta. Dessa forma, podemos efetivamente conhecer e entender aos principais anseios, necessidades e interesses da coletividade”, completa Vianna Júnior. As respostas, posteriormente, serão encaminhadas aos interessados e publicadas nos canais de comunicação da AGEBB, respeitados os sigilos dos nomes dos interessados.

Segundo a direção do BB, que garante que não haverá demissões, a reestruturação terá foco no remanejamento de pessoal entre as diversas praças para reforçar o atendimento aos clientes onde há maior demanda. Os empregados que aceitarem a mudança receberão um incentivo para o deslocamento e, em alguns casos, podem ser até promovidos. Os interessados têm até o dia 26 de fevereiro para registrar a sua concorrência pelo SACR para as unidades de interesse. O BB definiu 150 municípios como estratégicos.

Somente após o resultado do remanejamento é que as solicitações de desligamento incentivado serão ou não atendidas, segundo o banco. O BB pagará até 10 salários bases por empregado, com teto de R$ 200 mil. Esse valor considerará a indenização, a multa rescisória, aviso prévio e ressarcimento do plano de saúde. “O gerente necessita avaliar cuidadosamente sua situação antes de tomar qualquer decisão. E nós da AGEBB estamos aqui para auxiliá-lo”, destaca o presidente da associação.

Fonte: AGEBB

Bancos públicos emprestam R$ 46 bi a menos para Estados, municípios e estatais

Publicado em: 05/01/2018

Os bancos públicos emprestaram R$ 46 bilhões a menos para Estados, municípios e empresas estatais entre janeiro e setembro do ano passado. O volume é 10,3% inferior ao que foi desembolsado para o setor público em 2016 por BNDES, Caixa Econômica e Banco do Brasil. Nesse período, o crédito dessas mesmas instituições financeiras para empresas privadas e pessoas físicas caiu 1,9%.

Dois fatores ajudam a explicar a queda de recursos destinados ao setor público. O principal deles é o esforço da Petrobrás para reduzir seu endividamento e trocar suas dívidas bancárias por financiamento mais barato no mercado de capitais. Os bancos públicos também passaram a ser mais criteriosos na concessão de empréstimos para todas as categorias, fugindo de clientes de alto risco.

A crise fiscal dos Estados coloca algumas estatais nesse grupo. “A situação fiscal do controlador prejudica o risco da estatal”, diz o professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas, Rafael Schiozer. “Quando o banco vai emprestar, olha a condição do cliente e de quem o controla”, explicou, ao citar como exemplo empresas públicas do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, dois dos Estados em situação mais grave.

Os bancos não explicaram por que as operações de crédito envolvendo o setor público tiveram queda tão expressiva no ano passado.

A queda do financiamento para Estados, municípios e estatais aparece no balanço dos três principais bancos federais. O maior fechamento de torneira aconteceu no BNDES – instituição que tem reformulado suas operações com oferta mais restrita de crédito. A carteira a esse segmento diminuiu em R$ 39,2 bilhões nos nove primeiros meses de 2017. Em termos proporcionais, a contração foi de 12,5%, ritmo muito mais intenso que a queda de 4,8% nas operações ao setor privado.

Na Caixa, o total de financiamentos ao setor público caiu R$ 5,8 bilhões no mesmo período. O valor representa contração de 9,8%. Já as operações ao setor privado cresceram 1,3%, sendo que o aumento chegou a 3,4% nas linhas para pessoas físicas. No Banco do Brasil, o fenômeno se repetiu, mas de forma menos intensa. Os empréstimos diminuíram em R$ 1,2 bilhão, queda de 1,6%.

“As maiores quedas se devem à redução do volume de crédito ao setor petroquímico, consequência da estratégia da Petrobrás”, diz a vice-presidente da agência de classificação de risco Moody’s no Brasil, Ceres Lisboa. Nos últimos meses, a petroleira tem ido ao mercado de capitais para se financiar e, assim, quitar antecipadamente dívidas bancárias mais caras.

Polêmica

As operações de crédito dos bancos estatais estiveram no meio de uma grande polêmica nos últimos dias.

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, admitiu que o Palácio do Planalto pressiona os governadores e prefeitos a trabalhar a favor da aprovação da Reforma da Previdência em troca da liberação de financiamentos de bancos públicos. Essas transações foram classificadas como “ações de governo” pelo ministro. Diante da repercussão, Marun negou que a frase indicasse “chantagem”.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Executivo do BB defende regulamentação do bitcoin

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A Bitcoin e outras moedas virtuais podem, enfim, ser regulamentadas no Brasil. Em uma audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília, o gerente executivo da Diretoria de Negócios Digitais do Banco do Brasil, Jonatas Ramalho, defendeu a criação de regras que permitam um ambiente mais favorável ao uso de criptomoedas. Caso aprovada, a legislação também poderia diminuir os riscos de usos para fins ilícitos.

De acordo com Jonatas Ramalho, a regulamentação do Bitcoin e similares poderia abrir caminho para que bancos ofereçam produtos e serviços voltados para criptomoedas. O executivo afirmou também que tanto o Banco do Brasil como outras instituições no país e no mundo estão dispostos a analisar o tema “para encontrar a melhor forma de se normatizar isso, tanto no que diz respeito à amplitude de uma eventual lei, quanto também em relação ao melhor momento de colocar ela em prática”.

Ainda na audiência pública, realizada na última terça-feira, 12, o deputado Áureo (SD-RJ) defendeu uma regulamentação que garanta o crescimento das moedas virtuais no Brasil, sem que estas possam ser usadas em atos ilícitos. O parlamentar afirmou ainda que, em reunião com a Receita Federal, a instituição já cogita a possibilidade de regulamentar as corretoras de moedas virtuais.

Recebidas com certa resistência ao redor do mundo, as moedas virtuais como o Bitcoin já começam a conquistar o reconhecimento em alguns países. Em abril, o Japão decidiu regulamentar as criptomoedas, em movimento contrário aos vizinhos Coreia do Sul e China. Nesta semana, foi a vez da Bolsa de Chicago começar a aceitar negociações com Bitcoin em contratos futuros.

Já o presidente do Banco Central do Brasil, Ilan Goldfajn, elevou o tom contra as criptomoedas. Em coletiva nesta quarta-feira, 13, o executivo afirmou que o crescimento vertiginoso da Bitcoin e típico de uma bolha ou pirâmide. Goldfajn orientou também que as pessoas evitem estes tipos de investimento, já que estes não são regulados pelos bancos centrais.

Fonte: Olhar Digital

Por um outro Banco do Brasil

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Maílson da Nóbrega*

O Banco do Brasil é a estatal mais emblemática do país. Nasceu em 1808 como banco privado para emitir moeda, uma necessidade criada pela chegada da família real ao Brasil e pela abertura dos portos.

O primeiro BB quebrou em 1829. Emitiu mais do que o lastro. Segundo Pandiá Calógeras, por erros atribuíveis “quase que exclusivamente ao governo, por causa dos empréstimos dispensáveis que solicitara, ou melhor, impusera”.

O segundo BB surgiu em 1853 focado em crédito. Nasceu da fusão do Banco do Brasil — criado pelo barão de Mauá em 1851 — com o Banco Comercial. Manteve-se sob o controle privado.

O terceiro resultou da fusão do segundo BB com o Banco da República do Brasil, em 1905. Com a Carteira de Redescontos, criada por lei de 1920, descontava seus empréstimos nele mesmo, algo inédito. Começava sua grande ascensão, sob o controle crescente do governo.

A Carteira de Crédito Agrícola e Industrial (lei de 1937) seria sua principal marca. Novas funções, inclusive de banco central, lhe foram atribuídas: o monopólio do câmbio, o controle e o financiamento do comércio exterior, a fiscalização bancária e a de depositário de recursos dos bancos.

Na lei que criou o Banco Central (BC, de 1964), o BB constou como o principal instrumento da política de crédito oficial via Orçamento Monetário, uma estimativa dos balanços anuais do BC e do BB.

Nasceu a “conta de movimento”, que supriria automaticamente o BB de recursos pelo BC, permitindo-lhe conceder “empréstimos sem limite”. Nos anos 1970, o BB virou o oitavo banco do mundo, mais pela forma de expandir seus empréstimos do que pelo porte da economia.

O BC atuava como banco de desenvolvimento, em esquema similar ao do BB, e geria a dívida pública. Um departamento do BB executava o Orçamento da União.

Nos anos 1980, fortes pressões inflacionárias tornaram a situação insustentável. Entre 1983 e 1984, estudos da Fazenda preconizavam abolir a “conta de movimento”, as atividades de desenvolvimento do BC e o Orçamento Monetário. Sugeriam a criação da Secretaria do Tesouro Nacional, para que esta assumisse as funções fiscais do BC e do BB.

As medidas foram aprovadas entre 1986 e 1988. O BB foi autorizado a atuar como qualquer outra instituição financeira. Malograram os temores de que ele não venceria os desafios.

Em 1995, o BB iniciou sua transformação. Diversificou operações, sofisticou a base tecnológica e ganhou eficiência. Arca, ainda, com o ônus de ser estatal. Tem sede em Brasília. Muda frequentemente a administração e a estratégia. Sofre o custo da fiscalização do Tribunal de Contas da União e da subordinação à Lei de Licitações.

A saída é a privatização. O BB está pronto. Poderá premiar funcionários por geração de negócios e produtividade, como ocorre em bancos privados. Livre do jugo do governo, aumentará a competição no mercado bancário e ampliará o papel de apoio ao desenvolvimento do país.

Surgirá um banco mais competitivo. O quarto Banco do Brasil da história será mais forte e promissor.

*É economista e ex-ministro da Fazenda no governo do presidente José Sarney

Fonte: Veja

BB irá aportar R$ 250 milhões na Neoenergia

Publicado em: 04/01/2018

O Banco do Brasil (BBAS3) irá aportar até R$ 250 milhões na Neoenergia como parte do processo de aumento de capital de R$ 2,585 bilhões anunciado pela empresa, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (28).

Uma parcela do aumento será realizada pela conversão de dividendos dos exercícios de 2015 e 2016 declarados e não pagos pela Neonergia de até R$ 72 milhões, limitado ao montante que preserve a participação acionária do BB-BI na Neoenergia em 9,3%.

A Neonergia é controlada pelo BB.

Fonte: Money Times

Justiça determina que BB libere empréstimos ao governo da Paraíba

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O juiz plantonista José Ferreira Ramos Júnior, da 2ª Turma Recursal Permanente de João Pessoa, determinou que o Banco do Brasil assine as operações de crédito que garantirão quase R$ 150 milhões ao Governo do Estado. O banco tem cinco dias, após a notificação, para assinatura das operações sob pena de multa diária de 10% sob o valor do contrato de empréstimo.

De acordo com o Procurador-Geral do Estado, Gilberto Carneiro, a decisão é importante para garantir que o Estado tenha acesso a esses recursos tendo em vista que todas as exigências estabelecidas na legislação foram atendidas com parecer definitivo da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e da Advocacia Geral da União (AGU).

“A União concedeu garantia e o Banco do Brasil estava se recusando a fazer a assinatura do contrato sob alegação de que o estado teria dívida com o banco em decorrência da rescisão o contrato da prestação de serviços da folha de pagamento. Essa dívida o Estado não reconhece e está sendo objeto de discussão judicial”, explicou durante entrevista ao programa Rádio Verdade.

Fonte: Portal WSCOM

BB apura caso de compras feitas após instalação de aplicativo do banco

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O Banco do Brasil informou, por meio de sua assessoria de imprensa em Brasília, que está apurando o caso do morador de Guabiruba que teve cinco compras online feitas com seu cartão de crédito. Os gastos totais foram de R$ 3.550,26. Até fim da tarde desta quarta-feira, 3, o cliente disse não ter recebido contato do banco.

O homem, que preferiu não se identificar, comprou um celular novo em 20 de dezembro e instalou o aplicativo do Banco do Brasil. Pouco depois, foram feitas as operações irregulares, e o banco bloqueou a conta do cliente. Os lançamentos foram percebidos por ele no dia 27.

O cliente busca o ressarcimento dos valores gastos com seu cartão de crédito.

Fonte: O Município

Cliente consegue indenização após ficar mais de duas horas em fila do BB

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Um cliente do Banco do Brasil ganhou na Justiça uma indenização de R$ 5 mil após esperar mais de duas horas e meia por atendimento. O caso foi em Colinas do Tocantins, em outubro. Pelos registros do sistema do próprio banco, o cliente chegou ao local às 11h19 do dia 20 de outubro e só foi atendido às 13h56.

A legislação atual determina que a espera deve ser no máximo de 30 minutos. O cliente queria pagar uma conta de cerca de R$ 400. A decisão é de primeira instância e ainda cabe recurso. O G1 procurou o Banco do Brasil para comentar o caso e ainda aguarda um posicionamento. O juiz José Carlos Ferreira Machado entendeu que houve danos aos direitos do consumidor.

A defesa do cliente chegou a pedir uma indenização de R$ 10 mil, mas o juiz avaliou que os R$ 5 mil são suficientes para reparar o dano. Uma audiência de conciliação chegou a ser feita, mas não houve acordo.

O caso não é isolado. No começo do ano o G1 mostrou que apesar da lei que limita o tempo nas filas, clientes ainda reclamam que levam até três horas para consegui atendimentos nas agências mais movimentadas.

Fonte: G1 Tocantins

Epagri e BB firmam parceria para correspondente bancário na região

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A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri) da região de Canoinhas e o Banco do Brasil estão concretizando uma parceria que vai beneficiar os agricultores locais. Trata-se do Correspondente Bancário Banco do Brasil (Coban). A partir de agora, os escritórios municipais da Epagri de todos os municípios da Regional Canoinhas prestarão o serviço de operações de crédito para os agricultores dos municípios de Bela Vista do Toldo, Canoinhas, Irineópolis, Major Vieira, Porto União e Três Barras.

O engenheiro agrônomo da Epagri, Gilberto Neppel, explica que esse serviço consiste no agricultor encaminhar os projetos de custeio e investimento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Família (Pronaf) diretamente no escritório da Epagri, sem a necessidade de ir à agência do Banco do Brasil. “Todos os documentos necessários para a contratação, bem como o projeto de crédito em si, serão entregues na Epagri, que encaminhará à agência do Banco do Brasil de cada município. O próximo passo é a análise do projeto por um funcionário do banco, e sendo aprovado, o agricultor irá à agência já para assinar o financiamento”.

O serviço de correspondente bancário visa melhorar o atendimento do agricultor para as operações de crédito agrícola, pois o processo é feito no escritório municipal da Epagri, com a orientação técnica e financeira da equipe dos escritórios.

Tornando-se uma extensão do banco, a Epagri poderá, via on-line, encaminhar processos para solicitação de crédito rural junto à instituição financeira.

Cerimônias de lançamento

Em Porto União, a inauguração foi realizada no dia 8 de dezembro, no escritório municipal da Epagri. Três Barras realizou o lançamento na segunda, 11, também na sede do seu escritório municipal. No dia 14, Major Vieira realizou o lançamento do Coban na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

Na última sexta-feira, 15, foram realizadas as cerimônias de inauguração em Irineópolis, no Centro de Múltiplo Uso, e em Bela Vista do Toldo, na Câmara de Vereadores. Completando a região, a parceria foi lançada na segunda-feira, 18, no Centro de Treinamento da Epagri, em Canoinhas.

Fonte: Jornal Correio do Norte

Parceria BB e fundação leva acessibilidade e interatividade ao Jardim Botânico

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Projeto desenvolvido por meio de parceria entre o Banco do Brasil, Fundação Banco do Brasil, Jardim Botânico do Rio de Janeiro e Associação dos Amigos do Jardim Botânico visa promover ações de educação ambiental e ampliar a experiência dos visitantes no Jardim Botânico. A iniciativa está alinhada com o esforço do BB e entidades ligadas em contribuir para a inclusão e transformação digital da sociedade brasileira, e terá o investimento total de R$ 3,4 milhões.

Entre os destaques estão o desenvolvimento de um aplicativo, com passeios por trilhas virtuais interativas, realidade aumentada, geolocalização dos principais pontos, game educativo e a ampliação da rede Wi-fi gratuita para acesso aos visitantes. Além disso, será possível comprar ingressos para o Jardim por meio de cartão de débito.

O projeto traz maior acessibilidade aos visitantes por meio da reativação dos carrinhos elétricos para o transporte de pessoas com dificuldades de locomoção.

O app irá permitir ainda a visitação do Jardim Botânico à distância, via realidade virtual. O projeto prevê que, além das visitas presenciais, alunos da rede pública de ensino poderão desfrutar de passeios virtuais, com óculos de realidade aumentada.

Patrimônio vivo

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro é reconhecido como patrimônio nacional pelo Iphan e reserva da biosfera da Mata Atlântica pela Unesco e considerado um dos mais importantes centros de pesquisa mundiais nas áreas de botânica e conservação da biodiversidade. Recebe cerca de 700 mil visitantes por ano.

Foi fundado em 1808, assim como o Banco do Brasil, a partir da vinda da família real portuguesa ao Brasil. Hoje, tem 570 mil metros quadrados de área verde abertos à visitação e cerca de 3.350 espécies de plantas cultivadas, de ecossistemas brasileiros e de outros países. A planta mais conhecida do Jardim, que se tornou seu símbolo, é a palmeira-imperial. O espaço abriga ainda seis jardins temáticos, 15 lagos e uma área remanescente da Mata Atlântica.

O público também pode apreciar a paisagem de prédios históricos e monumentos, como a Casa dos Pilões, as estátuas de Eco e Narciso, de autoria de Mestre Valentim, e o portal da Academia de Belas Artes, projetado pelo arquiteto francês Grandjean de Montigny, entre outros. Outro atrativo é o Museu do Meio Ambiente, espaço de exposições, programas de educação ambiental e debates.

Inclusão e transformação digital da sociedade brasileira

Complementar aos próprios esforços que o Banco do Brasil vem realizando para a transformação digital de seus processos e negócios, o Banco decidiu contribuir também para a transformação do Brasil por meio de Inovação e Inclusão Digital da sociedade, promovendo a democratização do acesso aos meios digitais e às tecnologias da Informação, de forma a permitir aos indivíduos e às suas comunidades o aproveitamento das oportunidades e dos benefícios decorrentes da era da informação.

Nesse sentido, são desenvolvidas iniciativas pelo BB e seus parceiros que estejam correlacionadas a um dos objetivos:

a) Inovação e Empreendedorismo: Contribuir para a educação financeira e educação no ambiente digital e para o estímulo a Inovação, Empreendedorismo e Inclusão Socioprodutiva, via tecnologias e meios digitais;

b) Acesso Digital: Apoiar a Inclusão Digital disponibilizando e estimulando o acesso à internet e às tecnologias digitais;

c) Cultura Digital: Ampliar oportunidades culturais e de acesso ao conhecimento desenvolvendo abordagens transversais, a partir de conteúdo do BB e de seus parceiros, de relevante alcance cultural e social por intermédio de tecnologias e meios digitais.

O apoio da Fundação Banco do Brasil ao Jardim Botânico do RJ reforça o objetivo de fomentar a inovação e a cultura digital, fortalecendo os laços com a sociedade brasileira.

Fonte: Banco do Brasil

Grupo Segurador BBB e Mapfre vence premiação

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O Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre conquistou o prêmio ‘As empresas que mais respeitam o consumidor 2017’, promovido pela revista Consumidor Moderno. A companhia venceu na categoria ‘Seguro Residencial e Automóvel’. O evento de premiação ocorreu em São Paulo (SP), não dia 14 de dezembro(quinta-feira).

Em sua 15ª edição, o prêmio reconheceu as empresas que melhor se relacionam com os clientes, a partir da experiência relatada pelos próprios consumidores. As companhias vencedoras deste ano se destacaram nos quesitos ‘Produtos de boa qualidade’; ‘Preços atrativos e ofertas vantajosas’; ‘Resolução de problemas dos clientes’ e ‘Boa estrutura física’.

“Focamos as nossas ações em nossos consumidores, por isso investimos constantemente no desenvolvimento e inovação de produtos e processos visando oferecer aos segurados a proteção mais adequada às suas necessidades e uma experiência que os surpreenda. Por este motivo, estamos muito felizes com este reconhecimento que reforça que estamos no caminho certo”, comenta Claudia Pires, Ouvidora do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre.

A pesquisa que indicou as vencedoras contou com a coordenação da consultoria A Ponte Estratégia, em parceria com a MindMiners e o Centro de Inteligência Padrão, e ouviu cerca de 1.500 pessoas em sete estados do País.

Fonte: Revista Fator Brasil

Economus suspende cobrança de taxa administrativa dos planos de previdência

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A partir de janeiro/2018, estarão suspensas temporariamente a cobrança das taxas para cobertura das Despesas Administrativas Previdenciais dos planos Regulamento Geral (Grupo C), Regulamento Complementar nº 1 (Grupo B), Regulamento Complementar nº 2 (Grupo A) e PrevMais.

Esta medida, concedida a todos os integrantes dos referidos planos, faz parte de um conjunto de decisões que visam minimizar os custos para os participantes. Isto somente foi possível em virtude das ações de eficiência operacional que estão sendo aplicadas pelo Instituto na gestão das despesas, inclusive intensificadas no Orçamento de 2018, permitindo que o Fundo Administrativo alcançasse um montante de recursos suficientes para cobrir as despesas a serem realizadas pelo Economus na administração dos planos em 2018.

A suspensão da cobrança da taxa será aplicada a partir de janeiro/2018, assim, contribuições anteriores a esta data deverão ser quitadas normalmente.

Vale ressaltar que a suspensão da cobrança da taxa é temporária, com prazo previsto para a retomada das contribuições a partir de abril/2019, podendo ocorrer antes desta data, caso seja atingido o patamar mínimo necessário para fazer frente às Despesas Administrativas Previdenciais, o que será comunicado com antecedência.

Fonte: Economus

Limite para crédito rotativo reduz spread bancário para menor nível em dois anos

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Beneficiado pela limitação para o crédito rotativo, o spread bancário encerrou novembro no menor nível em dois anos. Segundo dados do Banco Central (BC), divulgados esta semana, o spread médio dos créditos com recursos livres (que excluem os créditos subsidiados) caiu 8,1 pontos percentuais entre outubro do ano passado e novembro deste ano, de 42,4% para 34,3%. Esse é o menor nível registrado desde dezembro de 2015.

O recuo, no entanto, deve-se quase exclusivamente ao rotativo do cartão de crédito. Segundo levantamento da Agência Brasil, os juros médios da maior parte dos tipos de linhas de crédito caíram menos que os 6,75 pontos percentuais de queda acumulada da taxa Selic (juros básicos da economia) no mesmo período. De outubro do ano passado a novembro deste ano, a Selic caiu de 14,25% para 7,5% ao ano. Em dezembro, o BC reduziu a Selic para 7% ao ano, no menor nível da história.

O spread bancário é a diferença entre as taxas que os bancos pagam para captar recursos de clientes (ao vender aplicações financeiras) e as taxas cobradas do tomador final de empréstimos e financiamentos. A queda na Selic costuma ser repassada aos juros finais pelas instituições financeiras, mas só resulta em redução do spread se os bancos reduzirem as taxas cobradas em ritmo maior que a diminuição dos juros básicos.

Se uma instituição reduz a taxa de uma linha de crédito em 6 pontos percentuais, contra uma queda de 6,75 pontos na Selic, o spread aumenta. Isso porque as taxas de captação pagas pelas instituições financeiras são apenas um pouco maiores que os juros básicos da economia.

O Banco Central separa o spread bancário conforme o tipo de tomador de crédito. Para pessoas físicas, o spread caiu 13,2 pontos percentuais de outubro de 2016 a novembro de 2017 – de 62,3% para 49,1% ao ano. Para pessoas jurídicas, que tradicionalmente pagam juros menores, o recuo chegou a 3,7 pontos percentuais – de 18,8% para 15,1% ao ano.

Rotativo

Nos dois casos, a queda do spread foi puxada pelos cartões de crédito, cujas taxas tiveram queda significativa após a regra que restringiu a 30 dias o período em que os consumidores que não conseguirem pagar integralmente a fatura do cartão de crédito podem ficar no crédito rotativo. A retração, porém, não chegou a todos os tipos de linha de crédito.

De acordo com o BC, os juros do rotativo do cartão de crédito caíram 69,9 pontos percentuais para pessoas jurídicas (de 355,4% para 285,5% ao ano) e 150,2 pontos percentuais para pessoas físicas (de 484% ao ano para 333,8% ao ano) nos últimos 13 meses. No entanto, outras linhas de crédito não registraram trajetória semelhante. As taxas do cheque especial para pessoas físicas passaram de 328,5% para 323,7% ao ano no mesmo período, retração de apenas 4,8 pontos percentuais, menos que a queda da taxa Selic.

As taxas médias do crédito pessoal, consignado e não consignado, caíram de 29,6% para 26,1% ao ano de outubro do ano passado a novembro deste ano (-3,5 pontos). Em relação às empresas, os juros do arrendamento mercantil (leasing) recuaram 4,2 pontos para os veículos e 3,1 pontos para outros bens. Os juros médios dos financiamentos de importações tiveram retração de 7,3 pontos (um pouco superior à queda da taxa Selic) e os juros dos financiamentos de exportações caíram 5,9 pontos. Nas linhas de financiamento de capital de giro, as taxas médias recuaram 6,2 pontos.

Justificativas

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), existem diversos motivos pelos quais a redução da Selic não é totalmente repassada para os tomadores finais. Num estudo lançado em outubro, a entidade informou que os custos para operar um banco representam 77% da composição do spread bancário, dos quais os principais são a inadimplência e o volume de tributos.

Segundo a entidade, cinco fatores contribuem para a manutenção do spread bancário: acesso limitado às informações sobre a situação de crédito da população, a falta de leis claras que garantam a retomada dos bens de devedores, altos depósitos compulsórios (volume de recursos que os bancos são obrigados a depositar no BC), custos trabalhistas e carga tributária elevada.

Há dez dias, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que os bancos públicos estão fazendo a sua parte e reduzindo os spreads bancários. Ele disse esperar que os demais bancos repitam o movimento.

Fonte: Época Negócios

Caixa retoma financiamento de imóvel mais barato

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A Caixa confirmou nesta terça-feira (2) que retomou a linha de financiamento de imóveis Pró-Cotista, que financia imóveis de até 1,5 milhão de reais.

A linha de crédito só não é mais barata do que a oferecida pelo banco para quem estiver enquadrado no programa Minha Casa Minha Vida, que financia imóveis de até 225 mil reais.

O banco também confirmou que restabeleceu o teto para financiamento de imóveis usados de 50% para 70% do valor da unidade. O valor havia sido reduzido de 70% para 50% no final de setembro do ano passado.

Com o início do novo ano, o FGTS liberou um novo montante de recursos destinado à Pró-Cotista. Por conta disso, o banco, que sofre com falta de recursos, encontrou espaço para voltar a oferecer o crédito. O valor disponibilizado para esse ano é de 4 bilhões de reais, menor do que o do ano passado (6,1 bilhões de reais).

A Pró-Cotista utiliza recursos do FGTS e é oferecida apenas pela Caixa e o Banco do Brasil. A taxa de juros aplicada a tomadores que não têm relacionamento com o banco, a chamada taxa balcão, é de 8,85% ao ano na Caixa e de 9% ao ano no Banco do Brasil. Caso o comprador tenha relacionamento com a Caixa, os juros cobrados na Pró-Cotista podem ser ainda menores e chegar a 7,85% ao ano.

O prazo máximo de financiamento oferecido na Pró-Cotista em ambos os bancos públicos é de até 360 meses.

Requisitos

Para ter acesso à Pró-Cotista FGTS, é necessário ter contribuído ao FGTS por mais de três anos, consecutivos ou não, na mesma empresa ou em empresas diferentes.

Caso o tomador se enquadre nessa exigência, a conta vinculada ao fundo deve estar ativa, ou seja, o trabalhador deve estar empregado e realizar atualmente contribuições mensais ao FGTS.

A linha só é concedida para tomadores com contas inativas – que estejam desempregados ou que não estão contribuindo ao FGTS por estar trabalhando sob outro regime de trabalho, por exemplo – caso o saldo do FGTS seja equivalente a pelo menos 10% do valor do imóvel.

Não há restrição com relação à renda familiar dos compradores, desde que o imóvel financiado não tenha valor maior do que 1,5 milhão de reais.

Contudo, o comprador não pode ter outro financiamento imobiliário e nem a posse de outro imóvel residencial urbano, concluído ou em construção, na mesma cidade, em municípios limítrofes ou na região metropolitana da cidade onde vive. Preenchidos os requisitos, o uso do saldo do FGTS no financiamento é opcional.
Oportunidade

Para quem se enquadra nas condições da linha Pró-Cotista, Marcelo Prata, diretor do Canal do Crédito, recomenda aproveitar a oportunidade. “É o dinheiro mais barato que esse comprador consegue atualmente.”

Por outro lado, financiar o imóvel agora não é indicado caso o comprador esteja inseguro em relação à manutenção do seu emprego nos próximos meses.

Nesse caso, quem não tem reservas financeiras para suportar o pagamento das prestações da dívida diante de um eventual desemprego, pode ser melhor adiar a compra e juntar um valor maior para dar como entrada e reduzir o débito.

Fonte: Exame