Economus lança canal de comunicação direta com o presidente

Publicado em: 28/07/2024

Desde o dia 25 de julho, o Economus passa a contar com um novo canal de comunicação: o Fale com o Presidente. A novidade permite aos participantes enviarem sugestões de melhorias para o presidente do Instituto, Frederico Queiroz Filho – o Fred, como prefere ser chamado.

Agora, os participantes e beneficiários têm um canal direto com o executivo, tanto por e-mail como por Whatsapp, que será acompanhado e respondido pelo próprio Fred. O Fale com o Presidente tem como objetivo aproximar ainda mais os participantes com a Administração do Economus, auxiliando na tratativa de temas relacionados à evolução do Instituto.

“No Economus, valorizamos a transparência e a proximidade com nossos participantes. Sabemos que a comunicação é fundamental para fortalecer a confiança e melhorar continuamente nossos serviços. Com este novo canal, espero ouvir diretamente as opiniões e sugestões de todos”, diz o presidente do Instituto.

Caso a solicitação seja sobre questões do dia a dia, como atendimento, dúvidas sobre os planos, ou processos administrativos, o participante deve continuar utilizando os canais oficiais de atendimento, disponíveis no Fale Conosco.

O “Fale com o Presidente” está disponível em duas opções:

  1. E-mail: falecomopresidente@economus.com.br
  2. WhatsApp: clique aqui para enviar a sua mensagem ou adicione o número (11) 94530-8134.

Fonte: Economus

BB, BID, BNDES e Caixa planejam ETF Amazônia para Todos

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O Banco do Brasil, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal pretendem desenvolver um novo ETF (Exchange Traded Fund), operado na B3, como alternativa de financiamento para investimentos sustentáveis na Amazônia.

O ETF Amazônia para Todos buscará democratizar o acesso a investimentos sustentáveis, combinando o uso de recursos com incentivos baseados em resultados e promovendo a diversificação e o aumento da base de investidores nos mercados doméstico e internacional.

O objetivo é lançar as bases para que a criação e a distribuição das cotas do ETF no mercado de capitais ocorram antes da COP 30, que será realizada em Belém, no Pará, em 2025.

Com o objetivo de desenvolver os estudos do ETF Amazônia para Todos, uma carta de intenções foi assinada hoje pelo vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron, representando a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, pelo presidente do BID, Ilan Goldfajn, pelo vice-presidente de Sustentabilidade e Cidadania Digital da Caixa, Paulo Rodrigo Lopes, representando o presidente Carlos Vieira, e pela diretora de Pessoas, Gestão e Operações do BNDES, Helena Tenorio, representando o presidente da instituição, Aloizio Mercadante.

O novo fundo, cujos recursos de sua carteira de ativos de renda fixa do BB, BNDES e CAIXA têm como objetivo alocação em empréstimos sustentáveis na Amazônia do Brasil, replicará um novo índice de referência a ser criado.

O instrumento foi escolhido como veículo para captar recursos por permitir acesso igualitário ao pequeno e ao grande investidor, e por sua liquidez, já que as cotas são listadas em bolsas de valores. Estima-se que estarão acessíveis para compra e venda por qualquer pessoa física ou jurídica, com valores ao redor de R$ 100.

A transparência é outro ponto positivo, uma vez que a composição da carteira é tipicamente divulgada diariamente pelo provedor do índice, permitindo que o investidor saiba exatamente em quais ativos está investindo.

Além disso, a ampla utilização de ETFs no mercado internacional tende a facilitar a promoção e distribuição deste instrumento através de plataformas globais de investimentos.

A presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, destaca a importância da atuação conjunta com diversos atores sociais. “Esse é mais um exemplo da nossa atuação prática e consistente em ASG e se soma a tantas outras iniciativas, como a adesão à Coalizão Verde, quando firmamos essa aliança com bancos de desenvolvimento para potencializar atividades produtivas inclusivas. Estamos entregando um investimento cujo retorno não é apenas financeiro, já que estamos construindo, hoje, um futuro mais promissor, justo e ambientalmente responsável”, afirma a presidente do BB. “Desta forma, esse ETF é um convite para que nossos clientes investidores se juntem a nós na busca por uma economia mais sustentável”, complementa Tarciana.

“O BID, há um ano, lançava o seu programa holístico Amazônia Sempre. Hoje, com nossos parceiros, anunciamos o plano para o ETF Amazônia Para Todos, que permitirá democratizar o investimento para a Amazônia e investir em um futuro sustentável para a região. Com este novo instrumento estamos dando mais um passo para que a Amazônia esteja conosco para sempre”, disse Goldfajn.

“Essa cooperação, visando reunir esforços em prol do desenvolvimento sustentável da Amazônia, a partir de um instrumento inovador no mercado de capitais brasileiro, reforça o compromisso do BNDES com a agenda COP 30. No governo do presidente Lula, o BNDES cumpre o seu papel histórico, com transparência e competência, como ator fundamental na promoção da inovação e da sustentabilidade na economia brasileira”, afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Para o presidente da Caixa, Carlos Vieira, “essa iniciativa mostra como a cooperação pode trazer benefícios permanentes para a sociedade, principalmente quando falamos em investimentos sustentáveis. Das agência-barco do banco a instrumentos financeiros como esse ETF, a Caixa intensifica sua atuação para medidas efetivas que realmente causem impacto no desenvolvimento da região amazônica e sua população”, comenta Vieira.

“Acreditamos que com investimento e inovação, como a seleção de projetos demonstrativos de bioeconomia e fortalecimento da sociobiodiversidade em todos os biomas e de projetos com soluções inovadoras de moradia sustentável para Amazônia, a Caixa pode contribuir para o Brasil encontrar soluções práticas para desafios como as mudanças climáticas, a transição energética, o agronegócio sustentável”, completou.

Os estudos para desenvolver o instrumento serão conduzidos de forma colaborativa pelo BB, BNDES e Caixa, contando com o apoio técnico e financeiro do BID. Essa parceria também está alinhada aos objetivos da Coalizão Verde, aliança internacional de bancos públicos de desenvolvimento lançada no ano passado para promover iniciativas conjuntas para o desenvolvimento sustentável da região amazônica.

Sobre o Banco do Brasil

O Banco do Brasil promove a sustentabilidade na prática, com compromissos públicos e metas concretas. Em 2023, Banco criou a unidade ASG, com foco exclusivo nas questões sociais, ambientais e de governança. No mesmo ano, tornou-se embaixador de três movimentos do Pacto Global da ONU: Elas Lideram 2023, Raça é Prioridade e Salário Digno; e reforçou os 12 compromissos BB para um Mundo + Sustentável. O BB é o banco mais sustentável do planeta e o primeiro a ter formalmente um guidance ASG divulgado ao mercado. Saiba mais em bb.com.br/sustentabilidade.

Sobre a Caixa

Com 163 anos de história, a Caixa ocupa o protagonismo como o principal parceiro do Governo Federal e agente transformador para uma sociedade mais justa e menos desigual. O banco tem como propósito o fomento da inclusão e o desenvolvimento sustentável, transformando a vida das pessoas. Com o olhar nisso, a Caixa possuiu uma atuação focada na sustentabilidade e cidadania digital, tendo uma vice-presidência específica para esse tema. Além disso, o banco oferece soluções negociais, parcerias nacionais e internacionais e iniciativas sustentáveis, como o Fundo Socioambiental Caixa e selos de boas práticas ambientais.

Sobre o BNDES

O BNDES é o principal instrumento do Governo Federal, único acionista, para financiamento de longo prazo e investimento nos diversos segmentos da economia brasileira. Empresa pública federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, foi fundado em 20 de junho de 1952. Atua em todo o território nacional, a partir do escritório no Rio de Janeiro, onde estão concentradas as suas atividades, tem sede oficial em Brasília, e de representações regionais em São Paulo e no Recife.

Sobre Amazônia Sempre

Amazônia Sempre é um programa guarda-chuva e holístico que visa proteger a biodiversidade e acelerar o desenvolvimento sustentável a partir de três frentes de ação: ampliando o financiamento, impulsionando a troca de conhecimento, e facilitando a coordenação regional entre os oito países amazônicos. O programa é baseado em cinco pilares: combate ao desmatamento e fortalecimento do controle e segurança ambientais no contexto dos governos nacionais; a bioeconomia e economia criativa, impulsionando atividades econômicas alternativas e sustentáveis; pessoas, visando o acesso adequado a educação, saúde e emprego de qualidade; cidades e infraestrutura sustentáveis e conectividade; e agricultura, pecuária e silvicultura sustentáveis e de baixo carbono. Além disso, tem como foco promover a inclusão de mulheres, povos indígenas, afrodescendentes e comunidades locais; conservação do clima e da floresta; e fortalecer as capacidades institucionais e o estado de direito.

Sobre o BID

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), membro do Grupo BID, dedica-se a melhorar vidas em toda a América Latina e Caribe. Fundado em 1959, o BID trabalha com o setor público da região para projetar e viabilizar soluções inovadoras e de impacto para o desenvolvimento sustentável e inclusivo. Aproveitando o financiamento, expertise técnico e conhecimento, o BID promove o crescimento e o bem-estar em 26 países.

Fonte: Banco do Brasil

BB Asset lança ETF inédito no mercado brasileiro

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A BB Asset, líder da indústria de fundos de investimento no Brasil, anunciou hoje (24), com o tradicional toque de campainha na B3, o lançamento do BB ETF Índice Futuro de Dólar S&P/B3 Fundo de Índice, o primeiro ETF do país que entrega aos investidores a variação da moeda norte-americana frente ao real.

Com o ticker DOLA11, o ETF busca refletir as variações e a rentabilidade do S&P/B3 Índice de Futuros de Taxa de Câmbio (SPBBUFT), que procura medir o desempenho de uma carteira hipotética que investe em contrato futuro de dólar, com rolagem mensal. O índice oferece uma maneira padronizada de monitorar e analisar o comportamento do mercado de futuros de câmbio, proporcionando insights para investidores, analistas e outros participantes do setor financeiro.

Trata-se de uma solução simples, comercializada em bolsa, acessível ao investidor em geral, por meio de sua corretora de preferência.

Atualmente, as pessoas que têm algum objetivo de investimento que demande a exposição ao dólar (por exemplo: viagem ou estudo no exterior, compra de equipamento/insumo fora do país ou mesmo que esperam uma valorização do dólar no tempo) precisam ou abrir uma conta em instituição no exterior e remeter os recursos para lá ou ativar uma conta em moeda estrangeira em uma instituição que possua esse serviço.

Já com o DOLA11, as pessoas físicas ou jurídicas poderão estar expostas à simples variação cambial do dólar contra o real, sendo a tributação recolhida sobre eventual ganho de capital no momento da venda das cotas do ETF.

Para Mário Perrone, Diretor Comercial e de Produtos da BB Asset, o lançamento do DOLA11 é um avanço significativo, trazendo inovação e eficiência para investidores de todos os perfis. “O DOLA11 simplifica o acesso ao mercado de moedas, eliminando a necessidade de abrir contas no exterior. Este ETF permite aos investidores diversificarem suas carteiras com exposição à variação cambial do dólar contra o real, contando com uma taxa de administração competitiva e negociação direta na bolsa. Nossa missão é oferecer soluções inovadoras e acessíveis, e o DOLA11 é um exemplo claro dessa proposta, afinal com um ticket de apenas R$ 10,00, o investidor já consegue se expor a essa estratégia de investimento. Estamos dedicados a expandir nosso portfólio com produtos diferenciados que atendem às necessidades dos nossos clientes e dos investidores em geral.”

“Os ETFs caíram no gosto dos investidores porque são uma forma simples e eficiente de investimento, com baixo custo e com a liquidez de negociar um ativo em bolsa. Em 20 anos, o mercado evoluiu muito. Hoje, mais de meio milhão de pessoas já investem por meio do produto, que negocia cerca de R$ 1,6 bilhão por dia. O ETF de dólar é mais uma alternativa para esta classe de ativo e amplia as formas dos clientes acessarem o mercado de moedas”, afirma Felipe Gonçalves, superintendente de Produtos de Juros e Moedas da B3.

“Para os participantes do mercado localizados fora dos EUA, os retornos das carteiras de renda variável americana, com ou sem cobertura tendem a apresentar diferenças significativas ao longo do tempo. O S&P/B3 Índice de Futuros de Taxa de Câmbio, que foi criado para medir o desempenho de uma carteira hipotética que detém contratos futuros de uma moeda com rolagem mensal, atua como um benchmark transparente e reproduzível para estratégias de cobertura cambial”, disse Tim Brennan, Diretor de Mercados de Capitais da S&P Dow Jones Indices.

Confira as informações básicas do fundo:
Cota inicial: R$ 10,00
Taxa de administração: 0,40% a.a.
Horário para movimentação: negociação na B3
Público-alvo: investidores em geral
Índice de referência: S&P/B3 BRL-USD Futures Index (SPBBUFT)*
Classe ANBIMA: Fundo de Índice
Ticker: DOLA11

Sobre a BB Asset
A BB Asset é a maior gestora do Brasil e lidera o ranking Anbima com patrimônio líquido superior a R$ 1,6 trilhão e um marketshare de 18,83%. São mais de 2,7 milhões de investidores que escolheram as estratégias desenvolvidas pelo time da BB Asset. Sua excelência em gestão é atestada por duas renomadas agências de rating – Fitch Rating e Moody’s.

*O S&P/B3 Índice de Futuros de Taxa de Câmbio (S&P/B3 BRL-USD Futures Index) é um produto da S&P Dow Jones Indices LLC (“S&P DJI”) e da B3 AS, tendo sido licenciado pela BB Asset para uso com um ETF. S&P® é uma marca registrada da S&P DJI ou de suas afiliadas. B3 é uma marca registrada da B3 SA. Essas marcas foram licenciadas pela BB Asset para determinados fins. Os ETFs da BB Asset baseados nos índices S&P/B3 Índice de Futuros de Taxa de Câmbio não são emitidos, comercializados, patrocinados ou promovidos pela S&P Dow Jones Indices ou por suas afiliadas ou licenciadores, e nenhum deles terá qualquer responsabilidade com relação aos mesmos.

Fonte: Banco do Brasil

BB segue, pelo 9º ano, em índice de sustentabilidade da bolsa de Londres

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O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou, na última quarta-feira (24 de julho), que está incluso, pelo nono ano consecutivo, no FTSE4Good Index Series, índice da bolsa de valores de Londres que avalia empresas com melhores práticas ambientais, sociais e de governança corporativa.

Neste ano, o BB obteve um score de 4,2, representando um crescimento de 2,4% em relação a 2023. A instituição também alcançou a pontuação máxima (5,0) na dimensão ambiental.

“Essa inclusão contínua do Banco do Brasil neste índice reflete o reconhecimento do mercado investidor pelo compromisso do banco com práticas sustentáveis e transparência na divulgação de informações”, comenta o BB.

Fonte: Space Money

Banco do Brasil inicia oferta de crédito via Procred 360

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Clientes MPE do Banco do Brasil já podem contratar o BB Capital de Giro Pronampe Procred 360, solução de crédito com taxas reduzidas e voltada para empresas e microempreendedores individuais (MEI) com faturamento anual de até R$ 360 mil. A linha visa também incentivar o empreendedorismo feminino e terá teto de contratação especial para empresas com mulheres dirigentes ou como sócias majoritárias.

Criado em parceria com governo federal, o Procred 360 faz parte do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e visa democratizar o acesso ao crédito para MEI e microempresas.

“O Banco, como parceiro estratégico dos pequenos negócios, passa a oferecer mais esta solução para apoiar o crescimento e sucesso das micro e pequenas empresas. Isso contribui diretamente para o desenvolvimento econômico do país, além de reforçar nosso papel na execução de políticas públicas, unindo nossa atuação comercial com o lado social, uma vez que os pequenos negócios são os principais geradores de emprego e renda no Brasil”, afirma a presidenta do BB, Tarciana Medeiros.

Procred 360 tem garantia facilitada e taxas reduzidas

O BB Capital de Giro Pronampe Procred 360 conta com garantia facilitada do Fundo Garantidor de Operações (FGO) e taxas de juros reduzidas: Selic + 5% ao ano. Outra novidade é o limite de contratação diferenciado para clientes PJ que tenham mulheres como sócia-dirigente ou sócia majoritária: até 50% da receita bruta anual (RBA) registrada na Receita Federal no ano de 2023, com valor máximo de até R$ 150 mil. Os demais públicos podem contratar até 30% da RBA do ano passado, valor máximo de contratação.

As contratações do BB Capital de Giro Pronampe Procred 360 são feitas diretamente nas agências do Banco do Brasil. Previamente, os clientes precisam compartilhar o faturamento fiscal do ano de 2023 com o BB, no site do e-CAC (cav.receita.fazenda.gov.br), da Receita Federal. Para isso, é preciso que a sócia ou sócio administrador, tenha acesso ao portal Gov, com conta de pelo menos nível prata. Após o compartilhamento dos dados já será possível solicitar o BB Capital de Giro Pronampe Procred 360 em qualquer agência BB.

Soluções para as pequenas empresas

Para apoiar a formalização e o crescimento das pequenas empresas, o Banco do Brasil vai além dos serviços tradicionais. Além da sua ampla rede especializada com mais de 7 mil funcionários dedicados às MPEs, o BB oferece uma gama de soluções inovadoras e diferenciadas, que passam por assessoria, capacitação e benefícios exclusivos.

O Liga PJ – uma plataforma de capacitação e apoio ao empreendedorismo – conta com conteúdo e benefícios abordando temas como liderança, planejamento, habilidades empresariais, produtividade, finanças, entre outros.

Outra solução diferenciada que o banco disponibiliza é o Painel PJ – uma plataforma online multisserviços que facilita a gestão do caixa dos clientes do BB. Isso significa que os clientes podem acessar todas as informações de boletos, Pix, transferências e cartões, tanto do BB quanto de outras instituições, em um só lugar. Em junho, o BB lançou também a Ari, Área de Recomendações Inteligentes, que utiliza inteligência artificial para oferecer recomendações personalizadas para os clientes a partir dos dados do seu fluxo de caixa.

O BB possui o seu programa próprio de relacionamento para as pequenas empresas. O Benefícios BB Empresas é um programa de relacionamento em que os clientes pessoa jurídica acumulam pontos na contratação e utilização de produtos e serviços do BB e que podem ser trocados por diversos benefícios.

Fonte: Banco do Brasil

BB já renegociou R$ 1 bi através do Desenrola Pequenos Negócios

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O Banco do Brasil já renegociou R$ 1 bilhão no Desenrola Pequenos Negócios, versão do programa de renegociação de dívidas criado pelo governo federal que é voltado a microempreendedores individuais, micro e pequenas empresas. O programa começou em 13 de maio, e até agora, o BB já atendeu cerca de 15 mil empresas.

Para o público do Desenrola Pequenos Negócios, o banco dá desconto de até 20% nas taxas de juros, com prazo de até 120 meses, e um desconto de até 96% para a liquidação à vista de operações inadimplentes. As regras são válidas para os clientes pessoas jurídicas que se enquadrem nas regras do programa.

Além do Desenrola Pequenos Negócios, o Conglomerado Banco do Brasil reforçou seu atendimento ao segmento MPE, tendo renegociado R$ 4,18 bilhões com mais de 52 mil empresas. Desse total, o Banco e a Ativos S/A responderam, respectivamente, por R$ 3,72 bilhões e R$ 465 milhões em valores renegociados e atenderam 40 mil e 12 mil empresas.

“O Desenrola é um marco para a economia brasileira. Vale a pena destacar que milhares de cidadãos já conseguiram retomar sua dignidade financeira por meio das condições de renegociação que o programa oferece. Agora, com o Desenrola Pequenos Negócios, em apenas dois meses, renegociamos R$ 1 bilhão junto às MPEs. Esse apoio a micro e pequenos empresários e clientes do BB é fundamental”, reforça a presidenta do BB, Tarciana Medeiros.

Fonte: Banco do Brasil

BB deve nomear candidato aprovado em cadastro de reserva, decide TST

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A 3ª turma do TST manteve decisão que reconheceu o direito à contratação de um candidato aprovado para o cadastro de reserva em concurso público do Banco do Brasil. Para o colegiado, a contratação de trabalhadores terceirizados pelo banco para exercer funções análogas às do cargo vago caracteriza preterição, o que garante ao candidato aprovado o direito à nomeação.

O candidato, residente em Brasília, participou do concurso em 2013 e buscava, desde 2016, a confirmação de seu direito à nomeação. Classificado em 341º lugar no concurso, ele informou que 450 pessoas foram aprovadas, das quais 320 foram convocadas para o cargo de Analista de Tecnologia da Informação. No entanto, ele argumentou que o número de vagas preenchidas por meio de terceirização era significativamente maior, o que possibilitaria a convocação de todos os candidatos aprovados e classificados. O candidato alegou, ainda, que as atribuições dos terceirizados eram idênticas às do cargo para o qual havia sido aprovado.

Em sua defesa, o Banco do Brasil sustentou que o concurso público visava à formação de um cadastro de reserva, o que significa que não havia um número predeterminado de vagas ou garantia de contratação, mas “apenas expectativa de direito”. O banco afirmou também que contratou o número de aprovados que podia absorver durante o período de validade do concurso, que se encerrou em maio de 2016, e que as contratações temporárias ocorreram antes da publicação do edital.

Expectativa

O TRT da 10ª região entendeu que, ao estipular no edital a classificação de 450 candidatos para o cadastro de reserva do cargo de TI, o banco gerou a expectativa entre os candidatos de que os aprovados até aquela posição seriam aproveitados. A decisão destacou que diversos contratos de prestação de serviços anexados ao processo comprovam a necessidade de contratação de terceirizados para a área durante a vigência do certame, “em valores expressivos, da ordem de milhões de reais, objetivando a atuação de centenas de terceirizados na área de Brasília”.

O ministro Alberto Balazeiro, relator do recurso do Banco do Brasil, manteve esse entendimento, argumentando que a contratação de terceirizados para atividades inerentes ao cargo para o qual os candidatos foram aprovados configura preterição indireta à nomeação. Balazeiro ressaltou que, de acordo com a jurisprudência do TST, a expectativa de direito, nesse caso, se transforma em direito ao provimento no cargo.

No entanto, o candidato deve comprovar que o número de terceirizados contratados chega até a sua posição no concurso.

Fonte: Migalhas

Banco do Brasil tem novo gestor na área internacional

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O Banco do Brasil tem novo gerente geral da Unidade de Negócios Internacionais. Juliano Marcatto substitui Rodrigo Vollet, que deixou o cargo para se aposentar.

Nos 25 anos em que está no BB, Marcatto passou pelas Diretorias de Crédito e Comercial, foi gerente-adjunto do Banco do Brasil em Londres, diretor presidente da BB Securities Londres e, atualmente, era gerente executivo da área de Operações Estruturadas na Diretoria Corporate and Investment Bank.

Marcatto é graduado em Comércio Exterior, com pós-graduação em Finanças, MBA em Banking pela FGV/SP, mestre em Negócios Digitais pela Universidade de Salford (Reino Unido), e possui formação para executivos pela Universidade de Oxford.

A Unidade de Negócios Internacionais é responsável pela estratégia e gestão das unidades do Banco do Brasil no exterior, além dos produtos e serviços de crédito, câmbio e captação relacionados ao comércio exterior, atuando estrategicamente no fomento ao Comércio Exterior brasileiro, negócios e investimentos offshore e captações em moeda estrangeira, com atendimento integrado com os escritórios de negócios no Brasil, de forma a entregar uma melhor experiência ao cliente.

O BB tem se destacado como um parceiro fundamental no apoio à jornada internacional de seus clientes, oferecendo serviços e produtos que vão além do apoio financeiro. No fomento ao comércio exterior brasileiro, lançou no último ano o Programa Primeira Exportação, com o objetivo de estimular micro e pequenas empresas a acessarem o mercado internacional, por meio de capacitação e sessões consultivas com especialistas. O BB participa ainda de programas como o “Mulheres nos Negócios Internacionais”, em conjunto com a ApexBrasil, que visa a inserção de mulheres empreendedoras no comércio mundial.

Fonte: Banco do Brasil

Funcionários cobram do BB melhores condições de saúde e de trabalho

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A CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil) participou nesta sexta-feira (26), em São Paulo, da mesa de negociação sobre “Saúde e condições de trabalho” com a direção do BB.

O tema é uma das prioridades reivindicadas pelo funcionalismo para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Os dirigentes sindicais iniciaram a reunião cobrando da direção do banco a garantia dos direitos dos trabalhadores de empresas incorporadas pelo BB em relação à Assistência (Cassi) e ao fundo de pensão (Previ).

“Os egressos de outros bancos aguardam há anos a superação dos entraves que os impedem de ingressar na Cassi e na Previ. O banco tem a obrigação de viabilizar esse direito”, disse a diretora do Sindicato do Rio Rita Mota, que é também representante da CEBB.

No segundo ponto debatido, o banco apresentou o Programa Saúde Mental, que prevê ações e níveis de prevenção, para tratar o funcionário de forma integral. A ideia do programa é abordar a saúde mental sob diversos aspectos, como a tríade “atividade física + alimentação saudável + consciência plena” além de consultorias especializadas em ergonomia, apoio psicológico para os funcionários e o desenvolvimento de capacitação exclusiva para as lideranças sobre a importância do tema.

Segundo os representantes do BB, já foram realizados mais de 40 mil atendimentos de apoio complementar aos funcionários em seus tratamentos psicoterapêuticos, pela plataforma on-line.

Os sindicalistas pediram que as avaliações ergonômicas sejam implementadas com maior atenção nos escritórios digitais, devido às especificidades deste setor. Preocupa os bancários a combinação de metas com ferramentas virtuais de atendimento, que aumentam o risco de adoecimento.

Outra reivindicação apresentada pelos sindicatos é que, em caso de concessão de auxílio-doença previdenciário ou auxílio-doença acidentário, pela Previdência Social, seja assegurada ao funcionário, incluindo os egressos de bancos incorporados, a complementação salarial em valor equivalente à diferença entre a importância recebida do INSS e a remuneração total recebida pelo trabalhador, como salários, comissões, gratificações, adicionais e PLR, como se o funcionário na ativa estivesse, até a cessação do auxílio-doença. Isto porque a renda total do trabalhador já está comprometida com os respectivos gastos familiares.

“No momento de afastamento por doença, os funcionários já enfrentam uma série de dificuldades e a preocupação com a manutenção das verbas salariais em muitos casos pode agravar a situação”, acrescentou Fernanda.

Durante a reunião, o banco anunciou a ampliação de dependentes para herdeiros, inventariantes e dependentes cadastrados na Previdência Social no auxílio funeral.

A próxima reunião será no dia 7 de agosto e debaterá a cobrança de metas.

Fonte: Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro

Bancos querem rever home office; reunião acontece no dia 30

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No dia 30 de julho, às 19h, será realizada uma plenária virtual com bancários em regime de teletrabalho. Serão debatidas condições de trabalho e temas relativos à Campanha Nacional 2024.

Para se inscrever, acesse este link. Depois de feita a inscrição, será enviado por e-mail ou SMS um código individual para acessar a live, que será transmitida no mesmo link.

Poderão participar somente bancários da base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região que fizerem a inscrição até as 18h do dia 29.

Durante a segunda rodada de negociação para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, o representante da Fenaban disse que, de acordo com os bancos, não há garantia sequer da manutenção do percentual dos bancários que estão em teletrabalho.

“O teletrabalho é uma realidade consolidada para os bancários. A regulamentação dessa modalidade já na Convenção Coletiva de Trabalho 2022/2024 é resultado da organização e da força da categoria bancária. Agora queremos ampliar esse modelo e avançar nas garantias”, afirma Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, que negocia a renovação da CCT com a Fenaban (federação dos bancos).

Conquistas da Campanha Nacional 2022

Na Campanha Nacional Unificada de 2022, os bancários conquistaram uma série de garantias e direitos para os trabalhadores em home office, dentre eles:

Obrigatoriedade de controle da jornada de trabalho;
Direito à desconexão;
Intervalos para refeição e períodos de descanso, como férias, feriados e fins de semana;
Ajuda de custo de R$ 1.036,80 com reajuste pelo INPC + 0,5% de ganho real em 2023 (4,58%);
Fornecimento de equipamento e sua manutenção pelo banco;
Plano de telefonia móvel;
Proteção à bancária vítima de violência doméstica;
Treinamento de gestores para evitar abuso de cobrança e assédio, dentre outros.

Despesas dos bancários X economia dos bancos

Despesas administrativas (aluguéis, água, energia, gás, materiais, reparação e conservação de bens, segurança e vigilância, instalações) dos cinco maiores bancos tiveram queda real de 17% em relação a 2019 e 3% em relação a 2022.

Por outro lado, itens que impactam no teletrabalho estão com inflação mais elevada do que a média geral (3,34% nos 12 meses encerrados em maio), com destaque para ar-condicionado (11,02%), aluguel e taxas (4,60%), energia elétrica (4,38%) e plano de telefonia móvel (4,38%).

Mais de 200 mil bancários em teletrabalho na pandemia

Até 2019 o regime de teletrabalho era restrito em algumas áreas de alguns bancos, aplicados normalmente aos profissionais da área de Tecnologia da Informação

Essa realidade mudou a partir de 2020. Com a pandemia de Covid tendo atingido o Brasil naquele ano, o movimento sindical bancário atuou fortemente junto aos bancos para que os trabalhadores permanecessem em home-ofice como forma de protege-los.

Como resultado de uma mesa de negociação específica sobre o tema, cerca de 230 mil bancários (aproximadamente 50% da categoria) foram inseridos no regime de Teletrabalho logo no início da pandemia.

De acordo com a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária em 2023, a estimativa dos bancos é que em 2023, 53% dos trabalhadores das áreas internas operavam em modelo de teletrabalho total ou híbrido.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Faleceu a conselheira eleita da Previ Dani Bittencourt

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Faleceu na segunda-feira, 22 de julho, Daniele Bittencourt Azevedo Perich, conselheira consultiva do Previ Futuro. Dani entrou no Banco do Brasil em 2007, foi secretária-geral da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT/PR). Em 3/6 deste ano, Dani tomou posse como conselheira consultiva eleita do Previ Futuro.

O velório aconteceu no dia 23 de julho, na Capela da Luz, na Dona Honorina Valente, em Curitiba.

Daniele deixa dois filhos, Rafael e Alexandre, duas netas, Valentina e Maria Flor, seu pai, Orlando, sua mãe, Cecilia, e muita tristeza por sua partida tão precoce. O falecimento de Dani representa uma grande perda para as famílias Banco do Brasil e Previ.

Fonte: Previ

Presidente da AGEBB busca reeleição e novos conselheiros serão eleitos em 2024

Publicado em: 22/07/2024

O atual presidente Adriano Domingos, bem como seus vices Denison Jordão Lima e Ronald Feres, são candidatos à reeleição na AGEBB para a nova diretoria no próximo triênio (2025/2027). Eles compõem a chapa Integração e Valorização nas eleições deste ano, que também definirão os novos membros dos conselhos Deliberativo e Fiscal da associação. O prazo para a inscrição de chapas e candidatos encerrou-se no dia 15 de julho.

As Eleições AGEBB 2024 serão realizadas entre os dias 2 e 9 de setembro por sistema eletrônico, a ser implementado no site da associação, conforme o regulamento aprovado pela Comissão Eleitoral, sob a presidência de Olivia Souza Januário de Freitas. Seu vice é Pedro Ferreira de Barros e a secretária Maria Teresa Lacerda.

Quatro candidatos concorrem às três vagas do Conselho Fiscal. O único a buscar a reeleição é o presidente Aliomar Jardim Pinho. Os demais, Douglas Ozores Rosa, Denilton Pereira da Silva e Oscar Donizetti Parolin concorrem pela primeira vez.

Para as vagas do Conselho Deliberativo, buscam a reeleição a presidente Rosana Cristina Calil, além de Luiz Gilberto Avanço, Osvaldo Barquilha Amiranda, Luiz Carlos da Silva Filho e Vânia Myrian Siviero. Disputam pela primeira vez o pleito Creide Aparecida Mendes, Elder Ribeiro de Abreu e Jiudete Freitas da Silva.

Após o término das eleições, a chapa eleita definirá os nomes que vão compor as diretorias Jurídica, de Comunicação, Financeira, Administrativa, Patrimonial e a Social e de Eventos. A cerimônia de posse ocorrerá no dia 1º de outubro de 2024.

Chapa Integração e Valorização para Diretoria Executiva
Presidente: Adriano Domingos
1° Vice- Presidente: Denison Jordão Lima
2° Vice- Presidente: Ronald José dos Reis Feres

Candidatos para Conselho Fiscal
1- Aliomar Jardim Pinho
2- Douglas Ozores Rosa
3- Denilton Pereira da Silva
4- Oscar Donizetti Parolin

Candidatos para o Conselho Deliberativo
1- Rosana Cristina Calil
2- Luiz Gilberto Avanço
3- Osvaldo Barquilha Amiranda
4- Luiz Carlos da Silva Filho
5- Creide Aparecida Mendes
6- Elder Ribeiro de Abreu
7- Jiudete Freitas da Silva
8- Vânia Myrian Siviero

Fonte: AGEBB

Itaú, BB, Santander e Bradesco: quais devem ser os destaques dos “bancões” no 2T24?

Publicado em: 18/07/2024

A temporada de balanços para os bancões da Bolsa brasileira começa na próxima quarta-feira (24), antes da abertura do mercado, com os números do Santander Brasil (SANB11).

De um modo geral, não houve grandes mudanças na visão de quais bancos devem se sair melhor, com destaque para o Itaú (ITUB4), enquanto o Bradesco (BBDC4) deve voltar a ser o desvio negativo entre os bancões. Por outro lado, Santander pode apresentar gradual melhora enquanto o BB, apesar de apresentar números ainda bastante sólidos, pode registrar alguns pontos de atenção na visão de alguns investidores.

O Goldman Sachs espera que as tendências de melhor rentabilidade continuem para o Itaú e Banco do Brasil (BBAS3), enquanto o Bradesco e o Santander ainda estão “atrasados”, sendo que o banco americano está mais cauteloso com o Santander Brasil do que o consenso.

Do ponto de vista macroeconômico, o JPMorgan vê o crescimento dos empréstimos acelerando gradualmente mês a mês no Brasil, levando a Febraban a revisar sua estimativa para o ano de 2024 para 10% na base anual, com crescimento mais forte do crédito pessoal em comparação com empresas.

Sobre a qualidade dos ativos, o banco pontua que, após alguns meses de melhorias, as taxas de inadimplências (NPLs) parecem ter se estabilizado, pois as famílias permanecem endividadas e as inadimplências das Pequenas e médias empresas (PMEs) ainda estão aumentando. Ainda assim, os investidores parecem mais focados no crescimento e na recomposição das margens, que devem ser monitorados de perto pelo mercado também nas teles.

Santander – 24 de julho – antes da abertura

O JPMorgan espera que o Santander registre lucros de R$ 3,3 bilhões com NII (margens financeiras) de mercado fraco e NII de cliente atrasado em relação ao crescimento dos empréstimos. O banco espera que o Santander se beneficie, por outro lado, da recuperação dos empréstimos para automóveis.

O Goldman tem projeção de expansão modesta dos lucros antes de impostos, que será compensada por uma taxa de imposto mais elevada. “Esperamos que o Santander Brasil registre R$ 3,1 bilhões em lucros recorrentes (+2% no trimestre, +34% no comparativo anual), com ROE [Retorno sobre o Patrimônio Líquido] aumentando 25 pontos-base no trimestre, para 14,2%. No entanto, antes dos impostos, os lucros devem crescer 13% no trimestre, uma vez que uma normalização gradual na taxa efetiva de imposto (20,0% de 13,7% no 1T24) deve impactar negativamente os resultados financeiros”, avalia.

A expectativa é de uma margem financeira sequencialmente melhor, enquanto as despesas operacionais permanecem relativamente sob controle, embora “outras” despesas possam continuar pressionadas por comissões e provisões operacionais.

O Bradesco BBI, por sua vez, prevê tendências negativas, principalmente na margem financeira. “Acreditamos que o Santander reportará margem estável no trimestre em relação ao 1T24, refletindo comparações difíceis no primeiro trimestre, enquanto os resultados de Tesouraria deverão ter um impacto negativo na margem com o mercado. Além disso, não esperamos ver grandes alterações nas despesas de provisão do banco, uma vez que o índice de empréstimos inadimplentes deverá permanecer estável em 3,2%”, avalia.

Enquanto isso, avalia o BBI, as receitas de tarifas e as despesas operacionais deverão continuar crescendo a um bom ritmo. É importante ressaltar que acredita que a melhora gradual nos resultados deve ocorrer apenas no 2S24 e ao longo de 2025, enquanto os resultados do 2T24 podem decepcionar os investidores. Por exemplo, a estimativa do BBI de lucro líquido de R$ 3,0 bilhões fica 8,2% abaixo da estimativa de consenso da Bloomberg.

Já a Genial Investimentos está um pouco mais otimista. Os analistas ressaltam que, após um desempenho superior às suas expectativas e ao consenso do mercado no 1T24, com um ROE de 14%, o 2T24 continuará a mostrar sinais de recuperação de rentabilidade. “No entanto, acreditamos que essa recuperação ocorrerá de forma mais gradual, sem grandes surpresas. Para o 2T24, projeta um lucro líquido recorrente de R$ 3,24 bilhões, representando um aumento de 7,5% na base trimestral e 40,6% ano a ano”, afirma.

A casa espera uma leve expansão trimestral no ROE de +0,85 ponto percentual (pp) trimestre a trimestre e +3,67 pp na base anual para 14,6% — embora em processo de melhora, o desempenho ainda está abaixo dos níveis históricos do banco. A projeção LSEG é de um lucro de R$ 3,1 bilhões no segundo trimestre.

Bradesco – 5 de agosto – antes da abertura

O Goldman Sachs espera uma melhoria muito gradual da rentabilidade para o Bradesco. A expectativa é de uma melhoria sequencial modesta no total do NII e nas taxas de serviços, o que pode exigir uma aceleração no 2S24 para cumprir o guidance. A projeção é de um crescimento da carteira de empréstimos de 2% no trimestre, levando a um aumento de 5% no trimestre no total do NII, mas ainda uma queda de 4% no comparativo anual, com margem financeira estável.

“Acreditamos também que a normalização da margem financeira do mercado poderia ser mais modesta com um cenário de taxas estáveis/mais altas. As provisões também podem aumentar sequencialmente devido à maior originação em linhas de maior risco, como as PME (pequenas e médias empresas)”, afirma a equipe de análises. As despesas operacionais deverão aumentar modestamente no trimestre, mas permanecerão sob controle. Positivamente, os seguros devem ter melhora de 24% no trimestre devido a melhores resultados financeiros, conduzindo os números do 1S24 dentro da faixa de orientação. A projeção é de um ROE melhorando apenas para 10,6%, de 10,5% no 1T24.

O JPMorgan prevê lucros de R$ 4,3 bilhões (ROE de 10,7%) para o Bradesco e acredita que o foco estará na trajetória do NII e NIM (margem de lucro líquida) dos clientes (grande decepção do 1T24), bem como atualizações sobre seu plano estratégico, notadamente iniciativas de custo.

O Santander espera que o Bradesco reporte lucro líquido recorrente de R$ 4,286 bilhões no 2T24 (ROE de 10,7%), queda anual de 5%, mas melhorando 2% na base trimestral.

“O crescimento do crédito deverá acelerar, na nossa opinião, beneficiando a receita do banco. Por outro lado, a margem financeira do mercado poderá prejudicar a melhoria do crédito, dadas as expectativas de taxas de juro mais elevadas. Esperamos também melhoria na qualidade dos ativos no segmento pessoa física, mas com aumento das provisões devido ao crescimento da carteira de crédito”, avalia o Santander. A expectativa é de que uma recuperação dos lucros do Bradesco é um longo caminho e projeta que os resultados do 2T sejam piores do que as expectativas consensuais. Mesmo assim, ainda vê o ponto médio do guidance como alcançável em 2024.

Itaú – 6 de agosto – depois do fechamento

O JPMorgan aponta que o Itaú deve registrar mais um trimestre sólido com 22% de rentabilidade e continua sendo sua principal escolha no Brasil, dada sua consistência de resultados, forte posição de capital e atrativo Preço/Lucro de 7,0 vezes com rendimentos de 8% a 10%. Segundo as estimativas do banco, o lucro deve atingir R$ 9,9 bilhões, alta anual de 13% na base anual.

Na mesma linha, o Goldman espera que o impulso de lucros sólidos deve persistir. A projeção é de R$ 10,0 bilhões (+3% no trimestre, +15% no comparativo anual) em lucros recorrentes no 2T24, embora ainda espere um crescimento dos empréstimos um tanto moderado, dada a redução de risco da carteira.

“Ainda assim, acreditamos que o Itaú poderá convergir para o guidance da carteira de empréstimos até o final do ano (6,5-9,5%). O NII de clientes e de mercado pode seguir tendências semelhantes ao 1T24, levando a NIMs estáveis”, aponta o banco. Assim, o ROE deve chegar a 22,4% (ante 21,9% no 1T24 e 20,9% no 2T23).

A Genial espera que o Itaú se destaque novamente com o melhor desempenho entre os bancos incumbentes do setor. “Estimamos um lucro líquido recorrente de R$ 10,1 bilhões para o 2T24, um aumento de 3,3% na base trimestral e 15,4% anualmente. Projetamos uma rentabilidade robusta (ROE) de 22,5%, um crescimento de 0,6 pp trimestre a trimestre e 1,6 pp na base anual, superando significativamente outros bancos privados como Santander e Bradesco”, avalia a casa de análise.

Para o trimestre, acredita que o lucro deve ser impulsionado pela evolução contínua da receita líquida de juros (ou NII), além de uma melhora no custo de crédito decorrente da estabilização da inadimplência e da expansão mais controlada das despesas administrativas. A projeção LSEG para o lucro é de R$ 10 bilhões.

Banco do Brasil – 7 de agosto – depois do fechamento

Para o Banco do Brasil (BBAS3), o JPMorgan espera lucro de R$ 8,5 bilhões (ROE de 21%) e os principais tópicos devem girar em torno da contribuição da Patagonia para o NII (R$ 1 bilhão no 1T24). Inadimplência de empresas e agronegócio deve seguir em alta, o que pode impactar provisões.

O Santander estima que o Banco do Brasil tenha R$ 9,369 bilhões de lucro líquido ajustado no 2T24, +1% na base trimestral e +7% frente o 2T23, com um ROAE de 20%. “Prevemos sólida expansão de receitas, com forte contribuição da Patagônia. No que diz respeito às taxas de serviços, esperamos que as fracas receitas da conta corrente sejam compensadas por outras linhas de taxas. A inadimplência deverá apresentar uma ligeira deterioração em segmentos específicos, a nosso ver, mas nada alarmante. Dito isto, espera-se que as provisões permaneçam num nível elevado. Por fim, prevemos que as despesas se alinhem com o guidance, apesar de um repique esperado nas despesas administrativas”, aponta o banco.
A equipe de análise do Santander aponta estar mais preocupada com a visão dos investidores sobre o 2T do BB, visto que a combinação de: (i) novos resultados fortes da Patagônia; (ii) deterioração da inadimplência no segmento rural; (iii) provisões elevadas; e (iv) um salto nas despesas administrativas pode levar os investidores a acreditarem que o 2T foi um trimestre de baixa qualidade, fazendo com que as ações apresentem desempenho ruim, similar ao que aconteceu após a divulgação dos resultados do 4T23 e 1T24. “Mesmo assim, ainda acreditamos que o BB pode alcançar um crescimento saudável com um valuation (muito) interessante”, avalia. A projeção é de um crescimento da carteira de crédito de 11% na base anual, com importante contribuição vinda do segmento de varejo.

O Goldman projeta lucro recorrente de R$ 9,2 bilhões no 2T24 (-1% no trimestre e +5% no ano), o que implica um ROE de 20,9% e avalia que a NII deverá persistir num nível forte (+14% face ao período do 2T23 versus o guidance de 7-11%), em parte ainda beneficiado pelo Patagônia. Por outro lado, as provisões devem se normalizar parcialmente a partir de uma base de comparação elevada no 1T24, quando as provisões aumentaram 46% na comparação anual. O consenso LSEG projeta um lucro de R$ 9,25 bilhões para o período entre abril e junho.

Fonte: Infomoney

Economus bate metas de rentabilidade do 1º semestre de 2024

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A gestão do Economus, em um cenário econômico desafiador, alcançou resultados que superaram as metas atuarias no 1º Semestre de 2024. Esse desempenho é fruto do cumprimento rigoroso das diretrizes estabelecidas nas Políticas de Investimentos, aprovadas pelo Conselho Deliberativo.

Abaixo, apresentamos a rentabilidade de cada plano em comparação com a meta traçada para o período:

Os Perfis de Investimento do PrevMais também superaram as metas de rentabilidade. Destacamos o Perfil Conservador, que atingiu 105% do seu benchmark, o CDI, no semestre, conforme a tabela a seguir:

O Economus realizou movimentos estratégicos para a aquisição de novos títulos de Renda Fixa, acumulando R$ 430 milhões em compras no semestre, e adotou uma postura defensiva na gestão de Renda Variável.

A economia se mostrou mais volátil do que se esperava e continua a sofrer influência das expectativas de inflação, resultando na manutenção de juros elevados pelos Bancos Centrais, que têm adotado uma postura mais cautelosa. As políticas fiscais e os efeitos duradouros nos índices de preços têm mantido as taxas de juros em patamares mais elevados.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual em maio, para 10,50% ao ano. Apesar da redução pontual, os agentes de mercado elevaram suas projeções para os juros de longo prazo devido, principalmente, ao aumento nas projeções de inflação, refletindo a preocupação com a condução das metas fiscais pelo Governo.

Neste contexto, o mercado financeiro continuou desafiador no semestre encerrado em junho, com elevada volatilidade e dificuldades para os ativos de maior grau de risco, como os títulos públicos com marcação a mercado e índices da bolsa de valores. Esses apresentaram desempenho acumulado negativo, a exemplo do principal índice para títulos públicos IMA-B (-1,1%) e do Ibovespa (-7,6%),

Para verificar o desempenho dos planos e dos perfis de investimento do PrevMais, clique aqui ou acesse o endereço eletrônico do Economus. Na aba Investimentos, clique em Desempenho dos Investimentos e escolha a opção desejada.

Na área de acesso restrito aos participantes também é possível acessar o Relatório Mensal de Investimentos, contendo as carteiras e ativos de forma detalhada, com destaques e informações completas.

Fonte: Economus

BB se compromete a não mexer na gratificação dos caixas durante a campanha

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O Banco do Brasil se comprometeu a não mexer na gratificação dos caixas durante a Campanha Nacional 2024 e a negociar a pauta durante o período. A garantia foi dada pela direção do Banco do Brasil no início da terceira mesa de negociação específica da Campanha Nacional 2024 para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), na tarde desta sexta-feira (12).

O secretário-geral e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEBB, Gustavo Tabatinga Júnior, destacou que o ponto nem deveria ser debatido nesta reunião. “Mas não tivemos como não cobrar essa decisão. Precisamos tirar essa insegurança da cabeça dos trabalhadores, que contam com esta renda para os seus compromissos.”
Cláusulas sociais em debate

O tema central da reunião foi cláusulas sociais, com destaque para teletrabalho, jornada de trabalho, além de auxílios financeiros.

A CEBB reivindicou a ampliação do percentual de funcionários e dos dias da semana em teletrabalho, seja no sistema híbrido ou totalmente remoto. De acordo com o Banco do Brasil, atualmente, cerca de 38% dos 87 mil bancários estão em teletrabalho. A garantia da igualdade de tratamento, remuneração e direitos do trabalhador que realiza seu trabalho à distância, como o respeito aos feriados regionais, também foi abordada.

“Reforçamos que o banco amplie esse modelo de trabalho em áreas com CRBB, SAC Escritórios Exclusivos, entre outras áreas onde não há atendimento presencial e já existem projetos piloto, mas que, em muitos casos, não estendem o público”, afirma Antonio Netto dirigente do SP Bancários e representante da FETEC-SP na CEBB.

Redução da jornada

Outra reivindicação apresentada foi a redução da jornada de trabalho para quatro dias da semana. Levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que a implementação da jornada de quatro dias, entre os bancários que hoje realizam a jornada de 37 horas semanais, teria o potencial de criar mais de 108 mil vagas no setor, ou 25% do total de vagas que existem atualmente.

Se a jornada reduzida fosse implementada entre os trabalhadores com jornada semanal de 30 horas, o potencial de geração de emprego seria de mais de 240 mil vagas, ou 55,5% do total que existe hoje.
Banco de horas negativa

O movimento sindical pediu ainda o quadro atualizado da quantidade de horas negativas que os bancários têm de fazer a compensação até maio de 2025, para buscar alterativas para os trabalhadores zerarem suas horas negativas.

Fonte: Contraf-CUT, com edição de SPBancários

Concurso Banco do Brasil pode ter organizadora definida: Fundação Cesgranrio

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A Fundação Cesgranrio pode ficar à frente do próximo concurso Banco do Brasil. Isso porque ainda há contrato válido junto à instituição até o ano que vem.

O contrato, assinado em 2020, já teve duas prorrogações. A última posterga o prazo de vigência até dezembro de 2025.

De acordo com a descrição dos serviços da banca, a Fundação Cesgranrio poderá realizar quantos concursos forem necessários durante a validade do contrato. O Banco do Brasil pontua que os concursos serão realizados quando (e se) ocorrer existência de demanda.

Desta forma, caso o novo concurso seja aberto até o final de 2025, a Fundação Cesgranrio será a banca responsável pela aplicação das provas. Os últimos concursos do Banco do Brasil já foram organizados pela Cesgranrio.

Desde junho, o Banco do Brasil confirmou os estudos para a abertura de um novo concurso BB. A instituição disse, em comunicado enviado aos funcionários, que está mapeando a necessidade e o orçamento.

Concurso Banco do Brasil tem cargos em definição

O número de vagas e os cargos do concurso Banco do Brasil ainda estão em estudo. Em sua estrutura, a instituição dispõe das seguintes carreiras:

escriturário – agente comercial (nível médio);
escriturário – agente de Tecnologia (nível médio);
médico (nível superior); e
engenheiro de Segurança do Trabalho (nível superior).

Os últimos concursos foram destinados apenas à carreira de escriturário. Em 2022, foi publicado um edital com 6 mil vagas, com lotação em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.

As oportunidades foram distribuídas por dois perfis profissionais, sendo eles:

agente comercial (escriturário tradicional) – profissional que atua no banco, principalmente no atendimento ao cliente, e conta com postos em todas as agências do país; e agente de tecnologia (escriturário voltado para a área de TI) – profissional que atua na área de TI, com conhecimentos específicos, e exerce tal função no Distrito Federal, em Brasília.

Em ambos os casos, o requisito foi o ensino médio completo. Os ganhos iniciais do último concurso Banco do Brasil foram de R$5.436,03, sendo R$3.622,23 de vencimento, R$1.014,42 de auxílio-alimentação/refeição e R$799,38 de cesta-alimentação.

Já para os cargos de nível superior, vinculados ao Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), o BB não publica editais de concurso há dez anos (2014).

Fonte: Folha dos Concursos

BB e BNDES juntos para incentivar os catadores de materiais recicláveis

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O Governo Federal anunciou o lançamento do edital Novo Cataforte e o projeto Conexão Cidadã Pró-Catador, durante a 4ª Reunião Ordinária do Comitê Interministerial para Inclusão Socioeconômica de Catadoras e Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis – CIIS, no Palácio do Planalto, em Brasília, na manhã desta quarta-feira, dia 10. As iniciativas, que somam mais de R$ 50 milhões em investimento social, vão promover a inclusão socioeconômica de catadores, realizada em parceria com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no caso do edital Novo Cataforte, e no âmbito do Acordo de Cooperação Conexão Cidadã Pró-Catadores, uma inciativa do Banco do Brasil, via Fundação BB, no caso do projeto Conexão Cidadã Pró-Catador.

Novo Cataforte

O Edital nº 2024/008 irá destinar até R$ 50 milhões para estimular a participação dos catadores na cadeia de reciclagem. Trata-se de uma parceria entre o BB, via Fundação BB, e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e faz parte do Programa Diogo de Sant’Ana Pró-Catadoras e Pró-Catadores para a Reciclagem Popular (Pró-Catador). Ele tem o objetivo de promover a inclusão socioeconômica de catadoras e catadores de materiais recicláveis por meio do fortalecimento e estruturação de redes de cooperativas e associações.

“No BB, a atuação ASG está no centro da nossa estratégia corporativa. Ao apoiar a retomada de programas como o Cataforte, em que o S de social se mistura com o A de ambiental, reafirmamos nosso compromisso em implementar ações concretas que garantem efetivamente inclusão social e geração de renda, contribuindo para uma economia mais sustentável”, destaca a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

“A produção e a destinação dos resíduos sólidos representam um dos principais problemas ambientais e, com as milhares pessoas sobrevivendo da coleta, separação e venda desse material, trata-se também uma questão social importante, que tem recebido atenção especial do presidente Lula. Essa iniciativa é mais um passo do governo no sentido de dar mais dignidade, melhores condições de trabalho e mais estrutura à reciclagem”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Kleytton Morais, presidente da Fundação Banco do Brasil, destaca a importância da retomada da atuação e o compromisso da instituição com os catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis. “O edital Novo Cataforte é um importante instrumento que resgata a articulação das redes de catadores e marca a retomada de um ciclo interrompido. Promove a defesa dos direitos humanos das catadoras e dos catadores, a partir de novas possibilidades de atuação e com a inclusão socioprodutiva, contribuindo com as pautas de logística reversa, educação ambiental e o reconhecimento pelos serviços ambientais prestados”.

“Com a retomada do Cataforte, o BNDES está reforçando o apoio histórico a projetos que atuam na estruturação das redes de cooperativas. O Brasil tem um grande potencial de reciclagem e o programa vai possibilitar avanços na cadeia de valor e uma maior inserção nesse mercado, consolidando as cooperativas como prestadoras de serviços das políticas públicas de coleta seletiva de resíduos sólidos e da logística reversa. São melhorias nas condições de trabalho, aumento da renda dos catadores e impacto socioambiental positivo”, avaliou a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello.

A primeira etapa do programa foi lançada em 2007, o Cataforte I, cujo foco principal foi estimular a organização de grupos de catadores e catadoras de materiais recicláveis com base nos princípios da economia solidária, partindo de ações que incluíram capacitações, qualificação profissional, assistência técnica e incentivo à formação das redes de comercialização.

Em 2009, teve início a segunda etapa com o Cataforte II, quando o principal objetivo foi fortalecer a estrutura logística das cooperativas e associações de catadores e catadoras, já articulados em rede.

Lançado em 2014, o Cataforte III teve por objetivo principal estruturar tecnicamente e fortalecer 33 redes de empreendimentos de catadores e catadoras de materiais recicláveis, possibilitando avanços nos elos da cadeia de valor, inserção e/ou potencialização dos empreendimentos/redes de cooperação no mercado da reciclagem.

Conexão Cidadã Pró-Catador

O projeto – no âmbito do Acordo de Cooperação Conexão Cidadã Pró-Catadores, uma parceria do Banco do Brasil, via Fundação BB, com a Secretaria-Geral da Presidência da República – destinará recursos para atender cerca de 6 mil catadores e catadoras em diferentes municípios. Serão investidos mais de R$ 6 milhões em ações, como distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e a implantação de seis unidades móveis de atendimento, que prestarão serviços de assistência social (acesso a programas de assistência e orientação sobre direitos sociais e trabalhistas), apoio jurídico (assistência legal para a obtenção de documentos, resolução de problemas judiciais e esclarecimento sobre direitos e deveres, saúde de higiene (serviços de saúde, como primeiros socorros, check-ups, vacinação e informações sobre higiene pessoal) e apoio psicológico (apoio emocional e psicológico para ajudar a lidar com o estresse e a discriminação). As unidades serão montadas em capitais: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Recife.

“Estamos garantindo que os catadores e catadoras tenham, para além do apoio financeiro, acesso a serviços de assistência pessoal e profissional fundamentais para o exercício da função e o fortalecimento da atividade. Quando esses profissionais encontram parceiros para seguir atuando de forma respeitosa e segura, podem desenvolver seu trabalho com mais bem-estar social e geração de resultado econômico”, considera a presidenta do BB, Tarciana Medeiros.

O presidente da Fundação Banco do Brasil, Kleytton Morais, fala sobre o desafio de organizar a categoria de catadoras e catadores de materiais recicláveis, que chega a 800 mil pessoas, muitas em situação de rua, desarticuladas e às margens das políticas públicas. “O projeto traz em sua essência uma tecnologia social que visa articular catadores autônomos com a conexão da comercialização junto aos empreendimentos solidários, buscando melhorar a qualidade de vida, proporcionando autonomia e promovendo o acesso às políticas públicas direcionadas para esse público”, comenta.

Fonte: Banco do Brasil

Hackers desviam R$ 40 milhões do Banco do Brasil; polícia prende grupo

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A Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro prendeu nesta segunda-feira, 8 de julho, um grupo suspeito de hackear agências bancárias do Banco do Brasil, gerando um prejuízo estimado de R$ 40 milhões.

Segundo investigações da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), os hackers instalavam dispositivos em cabos de dados das agências e realizavam transferências de correntistas do banco.

A Polícia não divulgou informações sobre quais equipamentos foram usados nem onde foram instalados nas agências para que os suspeitos tivessem acesso a esse tráfego de dados sensíveis.

Além de dispositivos, o grupo estaria aliciando funcionários e terceirizados do banco para fornecer informações de acesso ao sistema, chegando a pagar R$ 100 mil por credencial.

No esquema, os aliciadores pediam que fossem realizadas trocas de biometria e foto de documentos de clientes.

A quadrilha também aplicava técnicas de engenharia social, que consistem em manipulações psicológicas para a execução de ações, para persuadir funcionários a participarem do esquema e cometerem os crimes.

De acordo com a DRF, a associação criminosa é composta por células espalhadas pelo país.

Em nota enviada pelo Banco do Brasil à CNN, o banco informa que começou as investigações após uma apuração interna e, detectadas as irregularidades, comunicou às autoridades policiais.

“O BB possui processos estabelecidos para monitoramento e apuração de fraudes contra a instituição, adotou todas as providências no seu âmbito de atuação e colabora com as investigações do caso. A conduta de funcionários do banco envolvidos em irregularidades é analisada sob o aspecto disciplinar em processos que são conduzidos em sigilo”, informou a instituição.

O Banco do Brasil possui mais de 4,7 mil agências, com cerca de 96 mil colaboradores. Atualmente, o banco conta com uma carteira de mais de 74 milhões de clientes.

Com mais de R$ 1,4 trilhão em ativos, o BB ocupa as primeiras colocações entre os maiores bancos da América Latina e Caribe e é um dos quatro maiores bancos brasileiros de capital aberto, segundo dados da Infomoney.

Fonte: Baguete

Novo diretor de Participações é indicado pelo Banco do Brasil

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Marcio Antonio Chiumento foi indicado pelo Banco do Brasil para ser o novo diretor de Participações da Previ. Marcio substituirá Fernando Melgarejo, que está deixando a Entidade para ser Diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores da Petrobrás.

Conforme determina o art. 32, inciso I, do Estatuto da Previ, Marcio Chiumento foi nomeado pelo Conselho Deliberativo em 16/07/2024. No entanto, para tomar posse, ainda será necessária habilitação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).

Antes de ser indicado para assumir a Diretoria de Participações da Previ, Marcio estava à frente da Unidade Estratégia Governo (UEG) do Banco do Brasil desde abril de 2023. O dirigente, que tomou posse no BB em 2000, também exerceu o cargo de Ouvidor e de gerente executivo da Diretoria de Canais. Marcio é bacharel em Direito e em Turismo e tem MBA em Negócios Financeiros e mestrado em Administração.

Fonte: Previ

Previ disponibiliza curso sobre previdência na UniBB

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Você conhece os principais conceitos, os modelos de Entidades e a legislação aplicável ao sistema previdenciário? Para ampliar o conhecimento sobre o tema, a Previ disponibilizou na Universidade Corporativa Banco do Brasil (UniBB) o curso “O que é Previdência?”. O conteúdo está disponível na seção de Cursos Abertos da UniBB e pode ser acessado por todos os associados da Entidade e pela comunidade em geral.

O curso aborda conceitos fundamentais de Previdência Social e Complementar. Entre os principais tópicos, destacam-se:

  • A importância da previdência na seguridade social.
  • A estrutura da Previdência Social no Brasil.
  • Diferenças entre entidades abertas e fechadas de previdência.
  • A legislação que regulamenta o setor previdenciário.

Como acessar?

Ficou interessado? Abra o site da UniBB, clique na opção “Cursos Abertos”, procure pelo curso e clique em Acessar.

O conteúdo é gratuito e uma excelente oportunidade para enriquecer seus conhecimentos sobre Previdência e compreender melhor este importante pilar da seguridade social.

Visite o site da UniBB e acesse hoje mesmo!

Fonte: Previ

Previ é destaque no ranking Top 5 de projeções do Bacen mais uma vez

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Pelo sétimo mês consecutivo, a Previ figura entre as cinco melhores instituições em um dos rankings do Banco Central (Bacen). Por duas vezes, a Entidade esteve presente em rankings relacionados a indicadores de 2023 e, por cinco vezes, em colocações referentes a 2024.

Na última divulgação, no mês de julho, a Previ marcou presença no ranking móvel do IPCA com um horizonte de 12 meses. Essa posição confirma o excelente grau de acerto em projeções, uma vez que se trata de um indicador de difícil previsão em que a regularidade é essencial.

O Banco Central elabora esse ranking levando em consideração as expectativas para a inflação mensal informadas pelas instituições para os próximos 12 meses. Neste mês, foi divulgada a nota das expectativas informadas em maio de 2023 para o período compreendido entre os meses de maio de 2023 e junho de 2024.

Qualidade Técnica

A classificação alcançada destaca, mais uma vez, o padrão de excelência do trabalho desenvolvido pelo time de economistas da Previ e reforça seu compromisso com a geração de informações consistentes e confiáveis..

Sobre o Top 5

O Banco Central elabora o ranking que classifica as instituições participantes pelo grau de acerto em projeções de curto, médio e longo prazo. Mensalmente, são divulgados rankings de curto prazo, enquanto trimestralmente são publicados rankings de médio prazo e, ao final de cada ano, o Bacen anuncia os rankings de longo prazo com as melhores projeções para o horizonte temporal de um ano.

Fonte: Previ

Em mesa com Fenaban, bancários cobram igualdade de oportunidades nos bancos

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A terceira rodada de negociação da Campanha dos Bancários 2024, nesta quinta-feira 11, discutiu o tema Igualdade de Oportunidades. O Comando Nacional dos Bancários apresentou à Fenaban (federação dos bancos) algumas das reivindicações da categoria para avançar em igualdade de oportunidade no setor financeiro.

A mesa temática de Igualdade de Oportunidades já tem 23 anos e foi pioneira em discutir o tema da igualdade salarial, em direitos dos homoafetivos, inclusão de PCDs, e maior contratação de negros e negras. Ainda assim, as desigualdades no setor bancário persistem, e é preciso fortalecer políticas de inclusão, contratação, capacitação e promoção da diversidade.

“No Brasil, as mulheres em geral ganham menos, estão menos empregadas, são as menos promovidas e as primeiras a serem demitidas, além de serem vítimas de assédio sexual e violência doméstica, e as principais responsáveis pelos cuidados com a família. Em relação às mulheres negras, essa desigualdade é maior ainda. No setor bancário, um dos mais rentáveis da economia, as mulheres ainda ganham 20% menos que os homens, e as mulheres negras menos 36% que os homens brancos. Além disso, as mulheres bancárias ocupam menos cargos de liderança; e os negros (pardos e pretos) são 26,2%”, destacou a presidenta do Sindicato, Neiva Ribeiro, uma das coordenadoras do Comando.

“Cobramos ações e políticas que mudem esse quadro e promovam mais respeito, justiça e oportunidades iguais no ambiente de trabalho. Lembramos à Fenaban que nossa CCT já é pioneira em vários pontos do tema, como licença-maternidade estendida, direitos iguais para casais homoafetivos, canal de combate ao assédio sexual, entre outros. Temos que avançar ainda mais e, assim, contribuir para um mundo mais justo, com respeito a todos e sem discriminações”, acrescentou.

“Quando olhamos o quadro geral, de todo o mercado de trabalho no país, as mulheres recebem cerca de 22% menos de remuneração que os homens. Então, o retrato da nossa categoria não é muito diferente do cenário nacional. Isso é preocupante, porque mostra que, nos bancos, há um reflexo de desigualdades que precisa e deve ser combatido”, destacou Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e também coordenadora do Comando.

Os representantes da Fenaban afirmaram ter sensibilidade em relação ao tema, e ficaram de apresentar respostas a algumas das reivindicações nas próximas mesas.

Lei de Igualdade Salarial

O Comando cobrou maior clareza e transparência dos bancos nos relatórios da Lei de Igualdade Salarial. A Lei 14.611/2023, sancionada pelo presidente Lula em julho do ano passado, determina que as empresas pratiquem salários iguais entre homens e mulheres que desempenham as mesmas funções, sob pena de multa. Para isso, entre outros pontos, obriga empresas com 100 ou mais empregados a divulgarem relatórios informando os salários pagos aos trabalhadores.

O problema é que a maioria dos bancos não divulgou um relatório unificado para a empresa como um todo, mas sim dezenas de relatórios fragmentados por estabelecimento ou CNPJ, o que dificulta uma análise conclusiva dos dados. O Comando reivindica que os relatórios sejam divulgados pela empresa como um todo.

“A Lei de Igualdade Salarial representa um avanço para as mulheres trabalhadoras no Brasil que, em pleno século 21, continuam ganhando menos do que os homens no desempenho das mesmas funções. Os bancos têm de dar exemplo e respeitar a legislação”, destaca Neiva.

Segundo dados da Pnad Contínua (4º trimestre de 2023), as trabalhadoras brasileiras ganham em média 22,3% menos do que os homens. Entre pessoas com ensino superior completo, as mulheres ganham, em média, 35,5% a menos do que os homens. Na categoria bancária (RAIS 2022), a remuneração média das mulheres é 20% inferior à remuneração média dos homens bancários, e quando se faz o recorte racial, essa diferença é maior ainda: as mulheres negras (pretas e pardas) ganham em média 36% menos do que os bancários brancos.

Outro dado importante é que as mulheres estão em minoria nos cargos de liderança: 45% desses cargos são ocupados por mulheres, e apenas 10% por mulheres negras. Nas direções executivas dos cinco maiores bancos só 22,8% são mulheres.

“Não foi a toa que na nossa Consulta Nacional, a maioria das mulheres (65%) apontou a Igualdade de Oportunidades como a principal prioridade dentre as cláusulas sociais. Isso mostra que salários iguais e oportunidades iguais de ascensão na carreira são extremamente importantes para as mulheres bancárias”, destaca Neiva.

Mais mulheres na TI

O Comando destacou ainda que as mulheres são minoria na TI, área que representa o maior número de contratações hoje nos bancos. Em 2022, 75,4% dos trabalhadores de TI nos bancos eram homens e apenas 24,6% mulheres. Sendo que em 2012, a proporção de mulheres na área era maior: 31,9%. Importante destacar que de 2012 a 2022, o percentual de trabalhadores de TI nos bancos passou de 5,1% para 11,2%.

Os representantes dos trabalhadores ressaltaram que, se continuar nesse ritmo, as mulheres serão minoria na categoria e cobraram da Fenaban uma política de contratação de mulheres para a área. A Fenaban ficou de trazer respostas.

Licença-maternidade

Outro ponto destacado pela representação dos bancários na mesa foi a questão da licença-maternidade estendida, de 180 dias, uma conquista já clausulada na CCT da categoria. O Comando reivindicou que todos os bancos façam a adesão ao programa Empresa Cidadã para que possam conceder a licença ampliada.

A Fenaban ficou de fazer um levantamento sobre o número de bancos que não assinaram o programa Empresa Cidadã.

Também foi citado um problema que muitas bancárias mães estão enfrentando: ao retornarem da licença-maternidade de 180 dias, elas têm dificuldade de recolocação em seus cargos e funções anteriores.

“Cobramos dos bancos que garantam às bancárias a posição que ocupavam na empresa ao retornarem da licença. É inadmissível que as mulheres tenham prejuízos na carreira por usufruírem de um direito fundamental não só para elas como para toda a sociedade, que é o direito de cuidar dos filhos”, disse Neiva.

Balanço dos programas

Os trabalhadores cobraram ainda que fosse realizado um balanço dos programas já assinados com a Fenaban em relação à igualdade de gênero, como os canais de atendimento à bancária vítima de violência e de assédio sexual.

Assédio sexual

A questão do assédio sexual no local de trabalho também foi ressaltada pelos trabalhadores na mesa. O Comando informou que na Consulta Nacional à categoria, 33,4% (1/3 dos participantes) disseram já ter sofrido ou presenciado algum caso de assédio sexual em seu local de trabalho. E destacou que isso aponta a importância de se combater o problema.

Os representantes dos bancários cobraram cláusulas mais efetivas contra o assédio moral.

Negros nos bancos

Outra reivindicação da categoria é que os bancos aumentem a contratação de negros e negras, chegando a um percentual de pelo menos 30% no setor. Em 2022, 26,2% dos trabalhadores e trabalhadoras bancárias se declararam negros (pretos e pardos), ou seja 113,8 mil bancários, dos quais 50,8 mil são mulheres negras (12%). Sendo que pretos são apenas 3,1% (2,3% de homens e 1,8% de mulheres) e pardos são 22% (12,1% de homens e 9,9% de mulheres).

LGBTQIA+

O Comando dos Bancários também cobrou dos bancos que fosse pensada uma política de inclusão para pessoas LGBTQIA+, em especial para pessoas trans, hoje marginalizadas na sociedade, em situação de vulnerabilidade e risco social. O Comando destacou na mesa que algumas instituições já prevêem cotas para pessoas trans em seus concursos, a exemplo do Banrisul, em 2022.

“É importante que essa política inclua maior contratação de transgêneros, com programas de capacitação, por exemplo, e atuação direcionada a combater a exclusão a que essas pessoas são relegadas na sociedade, correndo inclusive risco de vida”, ressaltou a presidenta do Sindicato.

O Brasil figura no primeiro lugar do ranking de países que mais matam pessoas trans no mundo, pelo 15° ano consecutivo em 2024. Outro dado alarmante é que pessoas trans no país tem uma expectativa de vida de apenas 35 anos, segundo a Associação de Travestis e Transexuais (ANTRA).

Novo Censo da Diversidade

Outra reivindicação feita à Fenaban foi a realização de um novo Censo da Diversidade entre a categoria bancária. Os Censos são realizados a cada cinco anos: o primeiro foi feito em 2009, e os demais em 2014 e 2019. Fazem, portanto, cinco anos desde o último levantamento.

O Censo da Diversidade faz o recorte de gênero, raça, orientação sexual e PCDs (pessoas com deficiência) nos bancos, e é fundamental para pautar políticas de inclusão no setor.

A Fenaban sinalizou positivamente sobre a realização de um novo Censo.

PCDs e neurodivergentes

Ficou acertado que as reivindicações voltadas para PCDs (pessoas com deficiência) e neurodivergentes seriam discutidas na próxima mesa de Saúde, na quinta-feira 18.

Confira o calendário das próximas mesas

Julho

18 e 25/07 – Saúde e condições de trabalho

Agosto

6 e 13/08 – Cláusulas econômicas

20/08 – Em definição 27/08 – Em definição

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Pesquisa mostra dilema entre perda de mercado e manutenção da rentabilidade dos bancos

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O avanço das plataformas de investimentos, assessorias e fintechs nos últimos anos têm imposto um desafio para os grandes bancos. Por muito tempo acostumados a “jogarem parados”, ganhando dinheiro sem fazer muito esforço para inovar a oferta de serviços, os incumbentes vêm perdendo terreno em diversas frentes que dominavam.

Por conta disso, os bancos vêm trabalhando para recuperar as parcelas de mercado que perderam. Mas um estudo conduzido pela boutique de assessoria financeira Seneca Evercore alerta que o caminho não será fácil, pois envolve quebrar paradigmas estabelecidos há anos.

O estudo analisou essa perda de competitividade por meio da retração que as grandes instituições financeiras tiveram na parte de crédito corporativo. Segundo ele, até 2018, os bancos comerciais no Brasil possuíam uma fatia de mercado acima de 70,6% do financiamento de empresas do País.

Mas o avanço do mercado de capitais, com o crescimento no número de players independentes, reduziu a participação dos incumbentes. Em seis anos, essa parcela caiu para 54,3%, até março deste ano. Essa perda de market share, porém, não fez com que os grandes bancos ajustassem seus spreads para ficarem mais competitivos.

A pesquisa aponta que as instituições financeiras brasileiras apresentam um ganho proporcionalmente maior derivado do spread financeiro sobre os ativos financeiros do que os bancos americanos – 4,4% contra 2,6%, respectivamente. Enquanto o spread no Brasil em março foi de 12,7%, nos Estados Unidos, ele estava em 3,2%.

A grande questão, segundo Daniel Wainstein, sócio da Seneca Evercore, é que os bancos não têm espaço para cortar o spread porque a estrutura de despesas dessas instituições é mais onerosa, exigindo a cobrança de spreads elevados para atingir o mesmo nível de rentabilidade dos bancos americanos.

“Os bancos são pesadíssimos no Brasil”, diz Wainstein. “Eles não conseguem diminuir os spreads porque não terão lucratividade mínima se fizerem isso.”

O estudo aponta que a estrutura de despesas dos bancos brasileiros é superior ao das instituições americanas, de 3,7%, contra 2,9%, respectivamente, quando se pega as despesas administrativas e divide pelos ativos financeiros.

No caso da rentabilidade, embora o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) dos bancos brasileiros seja superior, com uma mediana de 12%, enquanto nos americanos é de 9,5%, quando se leva em conta a taxa básica de juros de cada país, o ROE das instituições brasileiras é de 1,5%. Nos bancos americanos, a mediana é de 4,1%.

Segundo Wainstein, a estrutura de despesa dos bancos brasileiros já foi bem mais pesada, chegando a estar em 7% no início dos anos 2000. Ele diz que os bancos fizeram um bom trabalho nos últimos anos de redução de despesas, com fechamento de agências e reduzir pessoal.

O sócio da Seneca Evercore destaca ainda que os bancos lidam com um índice de inadimplência muito elevado. De acordo com o estudo, os bancos brasileiros provisionam 2,9% em relação a sua carteira de crédito, enquanto os bancos americanos provisionam apenas 0,6%.

“Os bancos brasileiros têm que cobrar juros muito altos para poder comportar o risco e para comportar uma estrutura administrativa pesada”, afirma Wainstein.

Fonte: Neofeed

Extratos bancários têm termos padronizados desde o dia 8 de julho

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Os termos utilizados nos extratos bancários passaram a ser padronizados desde o dia 8 de julho. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a mudança abrange inicialmente as denominações existentes para as operações de saque e depósito. Posteriormente, as demais operações financeiras serão incluídas no processo de padronização.

Pela nova nomenclatura, operações como “depósito de cheque no ATM”, utilizada por algumas instituições financeiras quando o cliente deposita cheque nos caixas eletrônicos (ATM) da agência, passam a ser descritas no extrato com a sigla “DEP CHEQUE ATM”.

Já as operações em que o cliente saca dinheiro em espécie no caixa convencional da agência, com o cartão da conta, serão impressas nos extratos como “SAQUE DIN CARTAO AG”.

Segundo o diretor adjunto de Serviços da Febraban, Walter Faria, a medida tem o objetivo de tornar a compreensão das informações mais acessível, principalmente para os clientes que têm ou precisam acessar contas bancárias de mais de uma instituição financeira.

“Atualmente, os bancos usam mais de 4 mil tipos de nomenclaturas diferentes em suas operações, o que gera diferenças significativas entre eles para um mesmo tipo de operação financeira”, destacou.

Fonte: Agência Brasil

Articulação da Previ com outras entidades mantém direito de fundos

Publicado em: 12/07/2024

Em uma conquista importante para 10 milhões de trabalhadores, a Previ, em articulação conjunta com Abrapp, Anapar, entidades representativas dos participantes como a Anabb e outros fundos de pensão, garantiu a isenção dos tributos IBS e CBS para as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs) na regulamentação da Reforma Tributária. O relatório final, aprovado ontem pela Câmara dos Deputados, atendeu às reivindicações do sistema.

A atuação da Previ foi destacada, com a participação do presidente João Fukunaga e do diretor de Administração Márcio de Souza, que estiveram pessoalmente envolvidos na articulação no Congresso Nacional e junto ao governo. A mobilização, que incluiu intensa agenda com parlamentares e técnicos do Ministério da Fazenda, buscava esclarecer a natureza jurídica das EFPCs, que são sociedades civis sem fins lucrativos, e proteger os recursos dos participantes.

Márcio de Souza afirma que “com a nossa mobilização e com a força das trabalhadoras e trabalhadores, conquistamos uma vitória muito importante. Os deputados reconheceram que fundos de pensão e entidades de autogestão em saúde não devem ser tributados e nos incluíram como isentos no projeto”. Para o diretor, a conquista fortalece o sistema fechado de previdência complementar.

Caso a incidência dos novos impostos IBS e CBS sobre as entidades fechadas fosse mantida, poderia haver desequilíbrios significativos na gestão dos planos e nos benefícios pagos aos participantes.

A luta, no entanto, não terminou. O projeto ainda será discutido e votado também no Senado, e a Previ segue determinada a garantir que as emendas sejam mantidas, para proteger efetivamente os recursos dos associados, que visam a formação de poupança para a garantia de uma aposentadoria digna.

Fonte: Previ

Acordo entre Economus e ANAPAR abre caminho para avanços nas negociações com o BB

Publicado em: 11/07/2024

Na última semana, o acordo judicial entre o Economus e a ANAPAR foi homologado pelo Superior Tribunal de Justiça – STJ, marcando o fim do processo que se estendeu por mais de 17 anos. Essa conclusão corrige distorções que impactavam os trabalhadores.

Além de ajustar a distorção referente à utilização do fundo FEAS de 2004 a 2006, o novo acordo facilita as negociações do movimento sindical junto ao Banco do Brasil, que visam assegurar o acesso à Previ/Cassi para todos os profissionais incorporados de outras instituições, como a Nossa Caixa.

Antonio Netto, dirigente do SP Bancários e representante da FETEC-SP na CEBB, celebrou o acordo e o horizonte favorável que ele possibilita. “Essa é uma ótima notícia para todos os bancários incorporados que atuam no Banco do Brasil. As pendências jurídicas resolvidas no acordo precisavam ser solucionadas. Agora, esperamos caminhar rumo ao objetivo de garantir condições igualitárias de plano médico e previdência complementar para todos”, afirma Netto.

Adriana Ferreira, diretora do sindicato eleita para o conselho deliberativo do Economus, também celebrou o acordo e relembrou a longa espera dos trabalhadores incorporados. “Já são 14 anos desde a incorporação pelo Banco do Brasil, muito tempo para quem espera essa reparação por parte do banco para ingressar na Cassi e Previ. É o caso dos aposentados que pagam cifras altíssimas ou ficam sem plano de saúde”, destaca Adriana.

“Entre os colegas da ativa, existe ainda a questão da parte 2B (PIP), que pode melhorar bastante o montante da reserva da previdência. São esses e outros direitos que queremos negociar”, complementa a sindicalista.

Histórico da Ação

Em 2007, a ANAPAR ajuizou ação, questionando a utilização de recursos do Fundo FEAS entre 2004 e 2006. A entidade argumentou que os recursos foram usados indevidamente para cobrir depósitos judiciais relacionados a uma ação anulatória de autos de infração, aplicada pela Receita Federal entre 2001 e 2002.

Nos últimos anos, as partes buscaram uma solução consensuada para pôr fim à demanda. Após tratativas, foi negociado o encerramento da ação pelo valor de R$ 186 milhões (data-base de agosto/23). Confira os detalhes do acordo no “Perguntas e Respostas” disponibilizado pelo Portal Economus.

Impacto Potencial da Ação

A parte líquida da sentença envolvia valores na ordem de R$ 700 milhões, podendo ultrapassar R$ 1 bilhão caso o julgamento fosse desfavorável ao Economus. Esse cenário poderia ter causado impacto significativo nos planos de previdência e saúde.

O Acordo Judicial

Nos últimos anos, as partes buscaram solução consensuada para pôr fim a demanda. Após tratativas, foi negociado o encerramento da ação pelo valor de R$ 186 milhões (data base de agosto/23).

Os procedimentos resultantes do cumprimento do Acordo, aprovados pelo Conselho Deliberativo em março desse ano, preveem a utilização dos recursos do Plano de Gestão Administrativa (PGA) para custear a parte previdenciária.

Em relação à petição impetrada pela Afaceesp, durante o trâmite do processo de homologação, a justiça não deu provimento à mesma. Nada obstante, o Economus adotou toda a cautela devida antes de formalizar o Acordo, incluindo a consulta prévia à Previc, que concluiu não haver impedimentos quanto ao custeio previsto.

Reflexos no Fundo FEAS

Descontados os honorários advocatícios, o Acordo permite o ingresso de cerca de R$ 170 milhões diretamente no Fundo FEAS, que contribui para melhorar a situação econômico-financeira dos Planos de Saúde vinculados ao Fundo.

O sucesso dessa negociação demonstra o empenho dos órgãos de governança do Economus em buscar soluções que assegurem a estabilidade e a segurança financeira dos seus planos.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região com Economus

Proposta de aumento da carga tributária dos fundos de pensão causa apreensão no setor de previdência fechada

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“Os associados dos fundos de pensão serão os mais prejudicados se a proposta de Reforma Tributária que equipara EFPCs às empresas do setor financeiro for aprovada”, alerta o diretor de Administração da Previ, Márcio de Souza.

A Previ e outros fundos de pensão acompanham de perto, e com apreensão, o avanço do debate em torno da proposta de lei complementar da Reforma Tributária que regulamenta o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição Sobre Bens Serviços (CBS).

Se o texto que está sendo discutido na Câmara dos Deputados for aprovado, a carga tributária dos Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) vai aumentar significativamente. Isso representará um forte impacto na rentabilidade e, consequentemente, nos benefícios pagos a associados e associadas, explica o diretor de Administração da Previ, Márcio de Souza:

“Nós não somos banco, nem uma instituição meramente financeira. Somos entidades associativas e de trabalhadores. Os investimentos que fazemos não visam o lucro, mas a formação de poupança de longo prazo que garantem uma aposentadoria digna para quem contribuiu a vida toda, além de retornarem para a sociedade por meio do consumo, o que faz a roda da economia girar”, diz Márcio, que complementa: “Por mês, a Previ paga R$ 1,3 bilhão aos seus associados. São cerca de R$ 16 bilhões por ano injetados na economia, inclusive”.

A Previ e todas as entidades ligadas à Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar) veem com preocupação a possibilidade de equiparação dos fundos de pensão, que não têm fins lucrativos, às empresas que prestam serviços financeiros, medida que pode praticamente duplicar a incidência de impostos. A tendência é que o setor financeiro tenha uma alíquota inferior a 26,5% de IBS/CBS, mas que pode ser de 12%, um percentual muito alto e que contraria o diferimento tributário na fase de acumulação dos recursos previdenciários, consagrado na Lei 11.053/04.

A proposta contraria até mesmo o entendimento de várias instâncias do judiciário, que entendem não caber nem mesmo a incidência do PIS/COFINS sobre as contribuições efetuadas para cobrirem a gestão das despesas administrativas. O assunto aguarda julgamento em última instância, no Supremo Tribunal Federal – STF, com parecer favorável do relator, ministro Toffoli, pela não incidência do tributo na gestão administrativa das entidades.

Para explicar aos deputados os riscos que a proposta representa para os milhões de associados, lideranças das entidades estão se reunindo com parlamentares desde meados do mês passado. Recentemente, eles se reuniram com deputados do grupo de trabalho que discute a regulamentação da Reforma Tributária para defender mudanças nos Projetos de Lei Complementar 68/2024 e 108/24.

No encontro, os gestores dos fundos explicaram que as entidades fechadas de previdência não devem ser classificadas como instituições financeiras para fins da cobrança do IBS e da CBS. “Se o texto atual for mantido, a tributação proposta terá efeito direto na sustentabilidade dos planos de benefícios, criando desequilíbrios de curto, médio e longo prazos, o que impactará principalmente os participantes”, explica Márcio de Souza.

A interlocução com os deputados está sendo positiva. Eles anotaram as demandas dos gestores dos fundos e ficaram de analisar e propor mudanças no texto da Reforma.

Eleitos da Previ e Anapar propõem alterar PLP

Como parte da campanha da Previ e várias entidades representativas dos fundos de pensão para barrar os artigos do Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, que tributa indevidamente os investimentos das entidades fechadas de previdência complementar e reduz os benefícios dos participantes, a Anapar e os dirigentes eleitos da Previ estão orientando os associados a escreverem aos deputados federais para convencê-los a alterar o texto do projeto, evitando assim que os participantes tenham seus benefícios reduzidos.

Diretores eleitos da Previ e de outros fundos de pensão e as entidades representativas dos associados e dos fundos, como Anapar e Abrapp, fazem corpo a corpo na Câmara dos Deputados para convencer os parlamentares dos equívocos contidos no PLP 68/2024. O projeto regulamenta a PEC 132 da Reforma Tributária e deve ir à votação da Câmara dos Deputados ainda esta semana.

“Estamos sensibilizando os deputados para que não aprovem qualquer legislação que traga tributação para os fundos de pensão. Não somos bancos, não atuamos para ter lucro. Toda a nossa arrecadação é para formar poupança dos trabalhadores, que vai garantir as aposentadorias e pensões”, reafirma Márcio de Souza, diretor eleito de Administração da Previ, que está na Câmara visitando gabinete por gabinete de deputado.

Os eleitos da Previ, a Anapar e outros fundos propuseram uma emenda ao PLP 68. “É importante que os parlamentares, que representam a população, saibam dos impactos negativos que o texto original do projeto provocará na poupança dos trabalhadores e na economia como um todo”, alerta Marcel Barros, presidente da Anapar (Associação Nacional dos Participantes dos Fundos de Pensão e Autogestão em Saúde).

Os eleitos e a entidade representativa dos associados de fundos de pensão fechados afirmam na proposta de emenda ao PLP 68 que é bom para o país melhorar o arcabouço fiscal e promover uma melhor distribuição da carga tributária, mas reafirma que “alguns artigos contidos na proposta original e mantidos no substitutivo apresentado pelo GT que podem prejudicar trabalhadores e trabalhadoras com tributação de suas poupanças previdenciárias e planos de autogestão em saúde”.

Os fundos de pensão, acrescenta a carta aos parlamentares com a proposta de emenda ao PLP, “são entidades associativas, mutualistas e sem fins lucrativos. Visam arrecadar, administrar, gerir e investir a poupança de trabalhadores com objetivo de pagamento de um benefício no período pós laboral. O PLP 68/24 equipara, de forma equivocada, os fundos de pensão às entidades abertas de previdência, plano de previdência comercializados por bancos e gestoras de valores, que têm fins lucrativos E, muitas vezes, sem caráter previdenciário”.

Fonte: Previ com Associados da Previ

Reforma Tributária: Previ intensifica agenda pela isenção de impostos

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A Previ, em conjunto com os demais fundos de pensão, vem atuando próxima a parlamentares e técnicos do Ministério da Fazenda com o objetivo de alterar os textos dos Projetos de Lei Complementar (PLP) 068/2024 e 108/2024. As propostas tratam da reforma tributária e da criação de novos impostos que recairiam, inclusive, sobre as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs). A aprovação dos PLPs poderá comprometer o funcionamento das Entidades e a proteção social que elas proporcionam a seus associados.

Os novos impostos IBS (Bens e Serviços) e CBS (Contribuição Sobre Bens Serviços) poderão ter alíquotas de até 26,5%. Os custos dessa taxação inevitavelmente impactarão os fundos e, consequentemente, os benefícios dos seus participantes. De acordo com estimativas do setor, se o texto original da reforma for aprovado, as deduções poderão chegar a quase 12%, um percentual muito alto e que contraria o diferimento tributário na fase de acumulação dos recursos previdenciários, consagrado na Lei 11.053/04.

O presidente da Previ João Fukunaga ressalta que “a previdência complementar é solidária, mutualista e garante uma aposentadoria digna para milhares de pessoas mundo afora. É um modelo sustentável que devia ser mais incentivado no nosso País e não o contrário. Hoje, somos quase 10 milhões de associados”. Fukunaga também destaca que os associados já são impactados por superávits ou déficits, por tratar-se de um fundo mútuo, não sendo justa uma possível taxação.

Com o propósito de cuidar do futuro de seus quase 200 mil associados, a Previ vem sendo protagonista nos debates no Congresso e no Ministério da Fazenda, para que a matéria seja alterada. A principal questão apontada pelas EFPCs e entidades representativas, como Anapar (Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e dos Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão) e Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar), é que os fundos de pensão não têm fins lucrativos e, portanto, não poderiam ter a mesma tributação dos bancos e demais instituições financeiras.

“Nós não somos banco, nem uma instituição meramente financeira. Somos entidades associativas e de trabalhadores. Os investimentos que fazemos não visam o lucro, mas a formação de poupança de longo prazo que garantem uma aposentadoria digna para quem contribuiu a vida toda, além de retornarem para a sociedade por meio do consumo, o que faz a roda da economia girar”, afirma Márcio de Souza, diretor de Administração da Previ. Para se ter ideia, a Entidade paga, mensalmente, R$ 1,3 bilhão aos seus associados. São cerca de R$ 16 bilhões por ano injetados na economia.

A proposta contraria até mesmo o entendimento de várias instâncias do judiciário, que entendem não caber nem mesmo a incidência do PIS/COFINS sobre as contribuições efetuadas para cobrirem a gestão das despesas administrativas. O assunto aguarda julgamento em última instância no Supremo Tribunal Federal (STF), com parecer favorável do relator, ministro Dias Toffoli, pela não incidência do tributo na gestão administrativa das entidades.

Fonte: Previ

Justiça do Trabalho cassa liminar que garantia gratificação de caixas do BB

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Em audiência realizada na manhã desta quarta-feira (3) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em Brasília, a Justiça do Trabalho decidiu, de forma unânime, pela cassação da liminar que mantinha o pagamento da gratificação dos caixas do Banco do Brasil. A liminar, conquistada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) desde fevereiro de 2021, garantiu esse direito salarial para muitos trabalhadores durante este período.

A decisão afeta diretamente os caixas que, em 2017, tinham menos de dez anos na função, resultando na perda dessa gratificação. “Essa liminar foi uma conquista significativa, especialmente no meio da pandemia, quando os trabalhadores se mobilizaram e fizeram greve para lutar pelos seus direitos,” afirmou a funcionária do BB e coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

A cassação ocorre no início da Campanha Nacional, no mesmo dia da primeira mesa de negociações presencial. “Vamos reforçar a importância dos caixas, não aceitamos que os colegas percam a gratificação até então garantida pela liminar,” declarou Fernanda Lopes. “Estamos em plena campanha e a pauta dos caixas está na minuta de reivindicações entregue ao BB.”

“Essa nunca foi a posição da atual direção na mesa de negociação e nos surpreende, pois mostra grande desconhecimento do trabalho realizado pelos caixas”, lamentou o representante da Fetec-SP na CEBB, Antônio Neto. “O advogado do BB disse que a função de caixa não existe mais, comparando a profissões extintas, como quebrador de gelo e trocador de lâmpada, é um desrespeito.”

Histórico

Em decisão, no final do ano passado, a juíza substituta da 16ª Vara do Trabalho de Brasília/DF, Audrey Choucair Vaz, manteve a liminar concedida aos trabalhadores do Banco do Brasil, atendendo ao pedido da Contraf-CUT. A sentença impedia a empresa de extinguir a função de caixa e mantinha o pagamento da gratificação associada.

Desde 2021, a tutela antecipada protegia os trabalhadores contra a decisão unilateral do Banco do Brasil de eliminar a função de caixa. A assessora jurídica da Contraf-CUT, Renata Cabral, sócia do escritório Crivelli Advogados, explicou que o mérito da ação em primeiro grau foi julgado procedente, garantindo a manutenção do pagamento da função de caixa e a incorporação da gratificação para os funcionários que já a recebiam por dez anos ou mais até a data da reforma trabalhista de 2017.

No início de 2021, o Banco do Brasil anunciou uma reestruturação que incluía o fechamento de agências, redução de postos de trabalho e extinção da função de caixa, além do fim da gratificação para os escriturários que desempenhavam essa função. O movimento sindical tentou negociar com o banco, mas, após esgotar todas as tentativas de diálogo, recorreu à mediação do Ministério Público do Trabalho e, posteriormente, à Justiça.

Em fevereiro de 2021, o juiz Antonio Umberto de Souza Junior, da 6ª Vara da Justiça do Trabalho de Brasília, concedeu a liminar solicitada pela Contraf-CUT. O Banco do Brasil tentou reverter a decisão através de mandado de segurança e outros recursos, mas o Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o pedido da empresa.

No dia 10 de novembro de 2023, uma audiência de conciliação foi realizada, mas não houve acordo devido à insuficiência da proposta apresentada pelo Banco do Brasil. Na decisão de primeiro grau, que avaliou o mérito do pedido, a magistrada destacou que retirar parte significativa da remuneração dos empregados de forma unilateral e imotivada seria arbitrário e excessivo, violando os princípios da razoabilidade e proporcionalidade.

As partes recorreram para o TRT e hoje o Tribunal julgou os recursos. “A decisão do TRT de hoje cassa a liminar e só garante a incorporação da gratificação aos caixas que exerciam a função por 10 anos ou mais até a reforma trabalhista”, completa a advogada que defende os trabalhadores. Essa decisão ainda será publicada, quando a Contraf apresentará recurso.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Funcionários do BB entregam reivindicações à Cassi em Brasília

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Os membros da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) utilizaram sua presença em Brasília para a segunda negociação da Campanha Nacional e o julgamento da liminar que mantinha o pagamento da gratificação dos caixas do BB, realizados na quarta-feira, 3, para entregar a minuta de reivindicações específica da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) na manhã desta quinta-feira, 4.

“A negociação é com a direção do BB, mas consideramos importante levarmos para a Cassi as pautas específicas levantadas no Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado no início de junho”, destacou Fernanda Lopes, coordenadora da CEBB.

A entrega do documento foi realizada na sede da Cassi. A principal demanda é a ampliação da rede credenciada e das unidades da CliniCassi. Também foi debatida a importância de reavaliar o custeio da Caixa de Assistência, uma demanda que a CEBB levará à mesa específica de negociações com o Banco do Brasil.

Os quatro diretores da Cassi presentes na reunião detalharam as ações em execução, destacando o foco no aumento do credenciamento e a preocupação com a prevenção de doenças entre os associados.

“A Campanha Nacional 2024 tem como objetivo principal a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), e a entrega da minuta de reivindicações à Cassi representa um passo importante na luta pelos direitos dos funcionários do Banco do Brasil. A diretoria informou que já está em andamento o investimento para ampliação da rede credenciada”, completou Gustavo Tabatinga Júnior, secretário-geral e representante da Contraf-CUT na CEBB.

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT