Estudo aponta desafios e tendências dos bancos tradicionais para o futuro

Publicado em: 28/08/2019

Os bancos tradicionais estão cada vez mais atentos a rapidez que mudanças nas leis acontecem, principalmente para se adequarem a um panorama não preditivo resultado direto da atuação das fintechs ou pelo surgimento de novas tecnologias disruptivas como o blockchain. É o que aponta estudo da Cognizant, uma das empresas líderes mundiais em tecnologia e negócios.

Antes soberanas em mercados como empréstimos, câmbio e transferências, as instituições financeiras atualmente já sentem a presença cada vez maior de novos players digitalmente nativos extremamente relevantes e bem posicionados aos diversos perfis de consumidores.

O levantamento da Cognizant identifica quatro ameaças que causarão impacto profundo nos bancos: substanciais mudanças estruturais, perda de mercado, perda da intermediação e entrada dos unicórnios digitais (Google, Facebook e Amazon) no setor financeiro.

A primeira ameaça é causada por mudanças nas legislações ao redor do mundo. É possível citar como exemplo a implementação da PSD2 (diretiva dos serviços de pagamento), que acabará com o monopólio dos bancos sobre os dados de seus respectivos clientes. Além disso, a diretiva pode expor serviços de atendimento ruins, estruturas tecnológicas ultrapassadas e falta de interlocução entre as diferentes áreas dos bancos.

Já a perda de mercado pode ser ocasionada pela entrada de fintechs e bancos digitais em nichos antes controlados por instituições financeiras tradicionais, como transações e câmbio.

Por sua vez, a perda de intermediação já é um cenário temido. Fintechs de empréstimo pessoal já são uma alternativa aos bancos tradicionais. Mas uma ameaça ainda maior é a adoção do blockchain, uma tecnologia que pode retirar dos bancos o poder da intermediação, não só no nicho de empréstimos pessoais, mas em várias áreas de atuação do setor bancário.

O blockchain pode, por exemplo, retirar os bancos da mediação de pagamentos. Como é uma tecnologia segura e mais barata para realizar pagamentos, pode eliminar a necessidade de um banco como intermediário.

Mas a maior ameaça atual para os bancos, segundo o estudo, é a entrada dos unicórnios digitais – como são conhecidos Google, Facebook e Amazon – no mercado financeiro. De acordo com levantamento recente, metade dos clientes brasileiros consideraria trocar suas contas bancárias para os unicórnios digitais caso essas empresas oferecessem esse tipo de serviço. Os unicórnios superam os bancos tradicionais em quatro aspectos:

1. Eles dispõem de acesso a dados pessoais de usuários e podem oferecer serviços personalizados baseados nessa informação. Só o Facebook, por exemplo, tem alcance global de 2 bilhões de usuários.

2. Os unicórnios digitais oferecem ótima experiência para o consumidor. A Amazon, por exemplo, consegue entregar seus produtos em até um dia.

3. Essas empresas já nasceram na era digital, o que lhes dá vantagem sobre os bancos tradicionais, que precisam trocar toda sua estrutura de TI para alcançar a transformação digital.

4. Apesar de crescentes problemas com privacidade, os unicórnios já conquistaram a lealdade de seus usuários. Nesse quesito, eles não podem ser derrotados.

Os bancos resilientes

Em termos de inovação, os bancos resilientes precisam estar à frente dos outros. Conforme o estudo identificou, uma das maiores forças das fintechs e dos bancos digitais é sua habilidade de agregar para seus clientes ao processar os dados deles em tempo real e ao corresponder às suas necessidades.

As instituições tradicionais ainda estão melhorando essa capacidade, mas aqueles que são resilientes superam os demais na adoção de inteligência artificial (IA), RPA e blockchain. A implementação de IA, por exemplo, é três vezes mais comum em bancos resilientes do que nos outros.

Ao adotar o uso de softwares abertos e novas tecnologias, as instituições financeiras poderão operar com fintechs e bancos digitais quase como um marketplace, em vez de funcionarem isoladamente. Com isso, as empresas podem compartilhar informações por meio de produtos e serviços white label e modelos de parceria.

Embora as fintechs possam reduzir o lucro dos bancos em 13%, de acordo com levantamento feito pela consultoria McKinsey, uma possível parceria entre eles aumentaria os lucros bancários de vendas e produtos digitais em 10%, além de uma redução de 30% nos custos operacionais. Nesse aspecto, o estudo da Cognizant identificou que mais da metade dos bancos resilientes fizeram ao menos uma parceria com fintechs nos últimos três anos, e 70% utilizam serviços de outras empresas.

Apesar de ainda dominarem boa parte do mercado, os bancos tradicionais precisam transformar sua cultura, seus processos operacionais e sua infraestrutura tecnológica para se adaptar ao novo cenário econômico. Para isso, eles precisam focar seus modelos operacionais na satisfação dos clientes, mergulhar no modelo de marketplace, utilizar mudanças nas leis regulatórias como um catalisador para mudanças internas, criar uma cultura que priorize a inovação e dar a devida atenção ao blockchain.

Fonte: TI Inside

Governo venderá mais de 20 milhões de ações do Banco do Brasil

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O governo federal publicou na edição de hoje do Diário Oficial um decreto autorizando a venda de ações detidas pela União no Banco do Brasil, informou o banco por meio de fato relevante. O anúncio acontece após o governo federal ter anunciado na quarta-feira (21) plano de vender esse lote, que corresponde ao valor excedente ao mínimo necessário para manter a condição de acionista controlador do banco, numa operação avaliada em cerca de um bilhão de reais.

Dessa forma, serão vendidas cerca de 20.785.200 milhões em ações aos investidores que tiverem interesse. Assim sendo, a função pública do banco diminuirá um pouco e a influência dos acionistas será relevante. Pois, eles poderão atuar nas decisões do banco, ajudando a melhorar os seus serviços. Essas ações que serão vendidas são consideradas excedentes, ou seja, estão além do necessário para a instituição.

Ademais, os papéis vendidos somam R$ 20,7 milhões e com essa venda o Governo poderá obter até R$ 1 bilhão. Anteriormente eram detidos 57,7% dessas ações do Banco do Brasil (BBAS3), e isso diminuirá um pouco mais.

Além disso, esse excedente não altera o mínimo necessário para a instituição continuar como acionista controlador principal. De fato essa transação chegaria aos R$ 984,2 milhões o que seria um bom valor.

Consequentemente na quarta-feira dia 21 de agosto as ações do banco estavam valendo R$ 47,35 cada. Pois, o mercado é alterado quando surge alguma proposta que pareça ser interessante como a compra e vendas de ações.

Certamente, o resultado sobre Banco do Brasil privatizado será positivo e trará investimentos e retornos financeiros ao país. Nesse sentido, os serviços irão melhorar já que os investidores passaram a influenciar nas decisões da instituição.

Preocupação com as vendas

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício ao presidente do Banco do Brasil, expressando preocupação com o anúncio de venda de ações do banco e ratificando sua posição em defesa do caráter público da instituição.

O ofício observa que entre as resoluções do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) “consta que o controlador do Banco do Brasil S.A., o governo federal, disponibilizará sua participação acionária ao Programa Nacional de Desestatização” e que esse fato traz “grande apreensão à sociedade brasileira e, particularmente, aos funcionários do banco”.

O texto lembra que o BB “cumpre importante papel social e é uma das principais instituições financeiras com atuação na prestação de crédito agrícola, no atendimento a programas sociais oficiais e no financiamento à execução de políticas públicas em todas as regiões do país” e que sua manutenção como banco público “é imprescindível à condução das políticas públicas com vistas ao crescimento econômico e o desenvolvimento social do país”.

Dada a importância do banco para a sociedade, a Contraf-CUT questiona se a decisão tomada pelo Conselho do PPI coloca em risco o controle acionário do banco pelo governo federal e se a iniciativa trata-se da abertura do caminho para a privatização do banco.

Nota da Caref

A representante eleita pelos funcionários para o Conselho de Administração (Caref) do Banco do Brasil, Débora Fonseca, também emitiu nota sobre o assunto. Débora observou que em 2015 o governo federal detinha 57,7% das ações do Banco do Brasil e que, antes desse anúncio, o percentual era de 50,7%.

Para Débora, “a medida dificulta a atuação do BB enquanto banco público, aumentando a influência de acionistas privados nas decisões estratégicas do banco”.

Ela diz ainda que a decisão “visa a redução do papel do Estado sem justificativa ou análise e desconsidera o papel fundamental que o BB sempre exerceu no desenvolvimento econômico e social do país”.

Fonte: Uol com Guia do Investidor e Manual Sindical

Funcionários do Banco do Brasil esperam receber antecipação da PLR

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou na sexta-feira 23 um ofício ao Banco do Brasil solicitando a antecipação do pagamento aos funcionários da primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Em nota atualizada em seu site no dia 29, a Contraf-CUT disse que o banco havia se comprometido a efetuar o pagamento no dia 30 de agosto.

Pela regra, o banco pode efetuar o pagamento até 10 dias após a distribuição dos dividendos aos acionistas. A Contraf-CUT, todavia, solicita que o pagamento da PLR aos funcionários seja efetuado no mesmo dia.

“O banco costuma efetuar o pagamento da PLR no mesmo dia que distribui os dividendos aos acionistas. Os funcionários já se programam para receber. Com o pagamento no mesmo dia evita-se transtornos e descontentamentos”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, diretor do Sindicato. “Agora, aguardamos por uma resposta positiva”, completou.

Regras da PLR do BB

A PLR do banco é composta pelo módulo Fenaban e pelo módulo BB.

Pelo módulo Fenaban, o funcionário recebe 45% do salário paradigma definido no acordo, acrescido de parcela fixa a ser definida pelo banco, para cada semestre.

O módulo BB constitui-se de uma parcela constituída pela divisão entre os funcionários de 4% do lucro líquido verificado no semestre, mais uma parcela que varia conforme cumprimento do Acordo de Trabalho (ATB) ou Conexão.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancários se opõem à abertura de agências aos sábados

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Propagandeada como necessária para a criação de empregos e a desburocratização dos serviços, a Medida Provisória (MP) 881, também chamada de MP da Liberdade Econômica, é mais uma “minirreforma trabalhista”, na avaliação de dirigentes sindicais bancários. Aprovada pelo Senado na semana passada, a MP autoriza, entre outros pontos, a abertura de agências bancárias aos sábados. E isso, afirmam representantes da categoria, fere direitos garantidos na convenção coletiva dos trabalhadores e a lei. A reportagem é da Rede Brasil Atual.

Presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Osasco, Ivone Silva, avalia que a MP é também contraditória. Em entrevista ao repórter Cosmo Silva, da Rádio Brasil Atual, a presidenta destaca o artigo 224 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que permite jornadas de seis horas diárias aos trabalhadores bancários. Dessa forma, mesmo que a Lei 4.178/62, sobre o funcionamento dos bancos, tenha sido revogada pela MP 881, a CLT proíbe a abertura das agências aos sábados.

“Tem uma contradição, porque eles revogaram uma lei, mas a gente tem o artigo da CLT que ainda proíbe, e essa vai ser nossa grande discussão com os bancos, porque nós já dissemos que somos contrários à abertura das agências aos sábados”, ressalta Ivone.

Além de exploração, Ivone acrescenta que a medida piora as condições de trabalho. A presidenta pondera que as novas tecnologias deveriam servir para ajudar, mas, na verdade, elas estão sobrecarregando ainda mais o dia a dia dos trabalhadores, ao invés de otimizar a jornada. “Agora eles falam que o problema é que temos muita burocracia, que devemos tirá-la. E vem novamente um projeto que era para desregulamentar e tornar mais fácil o que eles falam de liberdade econômica. Colocam questões que já foram discutidas e retiradas da reforma trabalhista e piora as leis para os trabalhadores”, contesta.

Na votação da MP 881 no Senado, apesar das polêmicas, os parlamentares retiraram o ponto que previa o fim das restrições de trabalho aos domingos e feriados. No entanto, conservaram partes do texto enviado pelo governo Jair Bolsonaro, como o fim da necessidade de licenças e alvarás para negócios de baixo risco, a proibição do abuso regulatório, como a criação de regras para a reserva de mercado ou controle de preço. A MP aguarda agora sanção presidencial.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Governo do RN vende operação da folha de pagamento ao Banco do Brasil por R$ 251 mi

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O Governo do Rio Grande do Norte renovou nesta segunda-feira (26) a venda do gerenciamento da folha de pagamento ao Banco do Brasil. O novo contrato para administração da conta única do governo será de cinco anos (válido até dezembro de 2024) e foi acordado por R$ 251 milhões, dinheiro que será usado, segundo o Executivo, para contribuir com o pagamento de parte dos salários atrasados dos servidores estaduais.

O acordo foi assinado na tarde desta segunda-feira pela governadora Fátima Bezerra (PT) e pelo superintendente de Varejo do Banco do Brasil, Gustavo Arruda. Atualmente, são 108 mil servidores estaduais.

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Desse valor total, cerca de R$ 102 milhões serão usados para pagar uma dívida com o Banco do Brasil referente aos empréstimos consignados. Aproximadamente R$ 23 milhões pagam pela rescisão do antigo contrato, que terminaria em abril do próximo ano. Dessa forma, restarão cerca de R$ 123 milhões, valor esse que será usado para pagar parte dos salários atrasados.

O valor vai entrar na conta do Governo do RN em dezembro, mês em que será definido quais os atrasados que serão pagos e quando. “Esses R$ 123 milhões que vão entrar nas contas em dezembro são exclusivamente para pagar servidor. Então é uma receita extraordinária que a gente vai usar no final do ano para pagar nossos servidores”, disse Carlos Eduardo Xavier, secretário de Tributação.

Atualmente, estão atrasados os salários de novembro de 2018 para uma parte de quem ganha mais de R$ 5 mil, de dezembro de 2018 para todos os funcionários, além do 13º salário de 2018 para todos. Ao todo, a dívida é de aproximadamente R$ 850 milhões.

Com o pagamento da dívida com o Banco do Brasil, os servidores vão poder voltar a fazer empréstimos consignados, com carência de seis meses, a partir da próxima semana, segundo o Governo do RN.

“O desconto dos consignados passará a ser administrado por um sistema que foi totalmente desenvolvido pelos técnicos da Secretaria Estadual de Administração, sem a participação de empresas terceirizadas. E todo o recurso arrecadado será usado para investimentos em tecnologia para o Estado”, disse a secretária de Administração, Virgínia Ferreira.

O valor da venda neste ano é cerca de 10% menor do acordo assinado em 2015, que foi de R$ 280 milhões para o gerenciamento da folha única. A redução foi explicada pelo secretário de Tributação, Carlos Eduardo Xavier. “Principalmente pela característica do mercado, que é uma facilidade hoje de se mudar de banco. E nas vendas de folha, em todos os estados que nós tivemos acesso a esse tipo de contrato, realmente caiu o valor. Então é uma característica de mercado”, disse.

Fonte: Portal G1

Banco do Brasil anuncia alterações em financiamentos imobiliários

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No mesmo dia em que a Caixa Econômica anunciou crédito habitacional corrigidos pela inflação, o Banco do Brasil (BB) passou a oferecer financiamentos imobiliários com juros diferenciados conforme o prazo de operação. Modalidade inédita no Brasil, esse tipo de crédito, segundo o BB, busca atender à demanda por financiamentos mais curtos com taxas mais baixas.

Válido para as linhas do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e para a Carteira Hipotecária (CH), o novo sistema caracteriza-se pela diminuição dos juros quanto mais curto for o prazo. As operações de 60 meses (cinco anos) terão taxa a partir de 7,99% ao ano mais a Taxa Referencial (TR), que está zerada. Os financiamentos de 359 a 418 meses (29 anos e 11 meses a 34 anos e 10 meses) cobrarão juros a partir de 8,45% ao ano mais TR.

Nas linhas SFH e CH, o cliente têm carência de até seis meses (seis meses para pagar a primeira prestação) e a possibilidade de pular a parcela um mês por ano. A simulação com as novas taxas por prazo já pode ser conferida na página www.bb.com.br/imoveis.

Confira as novas faixas de prazo dos financiamentos imobiliários do BB:

60 meses: a partir de 7,99% a.a. + TR
De 61 a 118 meses: 8,05% a.a. + TR
De 119 a 178 meses: 8,10% a.a. + TR
De 179 a 238 meses: 8,15% a.a.+ TR
De 239 a 298 meses: 8,24% a.a. +TR
De 299 a 358 meses: 8,29% a.a. +TR
De 359 a 418 meses: 8,45% a.a. + TR

Fonte: Terra

Receita Estadual e Banco do Brasil modernizam cobrança do IPVA no Paraná

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O pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) vai ficar mais fácil para os clientes do Banco do Brasil ou para quem optar por este banco para quitar seus débitos. A Secretaria da Fazenda e o BB desenvolveram um sistema que permite o recolhimento do imposto online, o que vai permitir que isso seja feito por todos os canais de atendimento ao cliente.

Apesar de a Secretaria manter convênio com sete instituições bancárias para o pagamento do IPVA, a preferência dos proprietários de veículos tem sido pelo Banco do Brasil. Neste ano, por exemplo, até o momento, 35% das operações foram feitas neste banco.

O sistema online, desenvolvido em conjunto por técnicos da Celepar e do BB, permite que os recolhimentos sejam registrados em até 30 minutos nos sistemas da Secretaria da Fazenda, quando os extratos de consulta de débito já contemplarão o pagamento. Também vai permitir o pagamento de parcelamento e de débitos já inscritos em dívida ativa, sem a necessidade de imprimir a guia de recolhimento (GRPR) em papel, somente com a informação do número do Renavam do veículo.

A solução vem sendo discutida há anos, mas tomou impulso nos últimos seis meses, explica o gerente geral de Agência Setor Público de Curitiba, Joel Giovani Lopes Saraiva.

ÁGIL E CONFIÁVEL- – A nova ferramenta substitui um sistema limitado, que exigia trabalho extra dos analistas da Secretaria da Fazenda e “vem ao encontro dos processos de modernização da Secretaria”, explica Alexandre de Souza, assessor da Inspetoria Geral de Arrecadação da Receita Estadual. Portanto, gera também significativa economia de recursos.

A base de dados do Banco do Brasil era atualizada pelo menos três vezes ao dia. Como o IPVA deve ser pago anualmente, a cada lançamento de um novo exercício, os dados precisavam ser atualizados nos últimos dias do ano, exigindo enorme trabalho extra.

No último ano, a atualização atingiu aproximadamente 11 milhões de registros, levando cerca de onze horas para ser realizada. Com o desenvolvimento da nova tecnologia, essas tarefas não serão mais executadas, tornando o processo de pagamento mais ágil e confiável para o contribuinte paranaense.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Deputado de SC trata de linha de crédito para financiamento estudantil com BB

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O deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT), coordenador na Assembleia Legislativa da Frente Parlamentar em defesa das instituições de ensino superior legalmente habilitadas a funcionar em Santa Catarina, esteve reunido com o superintendente comercial do Banco do Brasil no Estado, Alessandro Zago, e o secretário executivo do Sistema Acafe, Paulo Ivo.

Na pauta a possibilidade de o banco criar uma linha de crédito específica para financiamento estudantil. “Ao todo, as 16 universidades comunitárias do nosso Estado acolhem 150 mil acadêmicos, e essa linha de crédito poderia dar a chance de mais de 40 mil estudantes entrarem numa universidade. Essa é uma forma de estimular o conhecimento, dando oportunidade para a educação transformar vidas, criando uma perspectiva de futuro”, explica Minotto.

O trabalho do parlamentar na coordenação da Frente Parlamentar já rendeu em 2019 mais de R$ 204 milhões em bolsas de estudo dos Artigos 170 e 171 através de uma articulação com o Governador Carlos Moisés e o Secretário de Estado da Educação, Natalino Uggioni.

Fonte: Forquilinha Notícias

FETAG e Banco do Brasil assinam termo de cooperação na Expointer

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Em café da manhã realizado no estande do Banco do Brasil na Expointer, FETAG-RS e Banco do Brasil assinaram um termo de cooperação entre a duas entidades que visa a facilitação para obtenção de consórcios para os agricultores e agricultoras.

O superintendente do Banco do Brasil no Rio Grande do Sul, Edson Bundchen, destacou a importância da parceria entre a FETAG-RS e a instituição financeira, “uma das maiores parcerias que o banco tem em todo o Brasil”. Bundchen afirmou que “ao longo dos últimos 5 anos, mais de 100 mil contratos, que totalizaram aproximadamente 2 bilhões de reais, foram assinados”.

Para Carlos Joel da Silva, presidente da FETAG-RS, “a assinatura do termo é mais uma passo dado para fortalecer ainda mais a parceria com o Banco do Brasil. A relação entre os sindicatos, a FETAG-RS e o banco, beneficia o produtor, que pode obter recursos para investimentos em suas propriedades e nos seus produtos. É papel da Federação estabelecer acordos com entidades e instituições que possam facilitar a vida dos agricultores e das agricultoras.

Durante a assinatura do termo, foi destacado o baixo nível de inadimplência nos contratos firmados com a agricultura familiar. De acordo com Edson Bundchen, “muito abaixo dos parâmetros do mercado”. Para Carlos Joel, o fato “comprova o compromisso que o agricultor familiar tem de honrar suas dívidas assumidas”.

Fonte: Rádio Fandango

Movimento em defesa do BB lota plenário da Câmara dos Deputados

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Uma Sessão Solene com mais de 400 participantes marcou o lançamento da campanha “Não mexe no meu BB” na Câmara dos Deputados, em Brasília. O evento, ocorrido na quinta-feira (22), mostrou que, além dos funcionários e parlamentares que, literalmente, vestiram a camisa da campanha, mais de 15 milhões defendem o Banco do Brasil e reconhecem a importância estratégica do banco para o desenvolvimento do país.

Articulada pela deputada Érika Kokay (PT/DF) e pelo deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS), a pedido da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb), a sessão contou com a participação de deputados e senadores de diversos partidos, até mesmo do PSL. Todos defenderam o banco e condenaram os ataques desferidos pelo governo Bolsonaro para enfraquecê-lo.

O presidente da Anabb, Reinaldo Fujimoto, destacou a importância da campanha para a defesa não apenas do banco, mas também de outras entidades ligadas a ele. “Sem essa campanha não teremos nem a Cassi, nem a Previ e tampouco as entidades de representação específicas de representação dos funcionários do Banco do Brasil”, afirmou.

Importância da sessão

O representante da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, que auxilia a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, Wagner Nascimento, falou sobre a importância da sessão solene realizada na Câmara. “Nossa tarefa é ir em todos os gabinetes para conversar com os parlamentares e convencê-los da importância do banco para o desenvolvimento do país. Com esta sessão, demos um grande passo nesta direção”, disse. “Os deputados e senadores sabem da importância do banco para seus estados e para suas regiões. Eles podem auxiliar nas negociações, tanto com o banco quanto com o governo”, disse.

“Ajudamos o país a crescer e a se desenvolver em diversos setores. Podemos afirmar, com toda a certeza, que o Banco do Brasil é o motor do crescimento econômico e da geração de riqueza do Brasil”, disse Fujimoto, lembrando que o Banco do Brasil tem quase cinco mil agências, grande parte delas localizadas no interior do Brasil, onde os bancos privados não têm interesse de se instalar.

O presidente da Anabb destacou ainda que o modelo de negócio do BB também dá certo. “Temos gerado resultados satisfatórios para o Tesouro Nacional e aos acionistas privados e com excelentes indicadores de governança atestados pelo Banco Central, pela Corregedoria Geral e pelo Tribunal de Contas da União. Mas, não podemos nos esquecer de que os principais donos do Banco do Brasil são os brasileiros e não os banqueiros”, disse.

Abrangência da campanha

Fujimoto informou ainda que a campanha “Não Mexe no Meu BB” já atingiu mais de 15 milhões de pessoas pelas redes sociais e anúncios em diversos meios de comunicação. Vídeos da campanha, de aproximadamente 30 segundos cada um, foram exibidos durante o dia nos intervalos dos jornais da GloboNews, edições das 10h, 16h e 18h; GloboNews em Ponto e GloboNews em Pauta.

Também presente no ato, o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Morais, lembrou que, no mesmo dia, funcionários do banco, apoiados pela Contraf-CUT, federações, sindicatos dos bancários e entidades de representação dos funcionários faziam manifestações em todo o país, no Dia Nacional de Luta em Defesa da Cassi, que inaugurou o calendário de atividades que acontecerá em setembro em defesa do banco e da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.

Pesquisa de opinião

Durante o ato, a Anabb divulgou os resultados de uma pesquisa realizada pelo Instituto Data-Poder360 para avaliar a percepção dos deputados federais e senadores sobre o Banco do Brasil. Foram entrevistados 297 parlamentares, sendo 40 senadores e 257 deputados, de todos os partidos políticos. Os dados mostram que o parlamento sabe da importância do banco.

A privatização do banco foi rejeitada por 67% dos entrevistados. Apenas 11% são favoráveis, e outros 23% não responderam/não sabem. Na pesquisa, 84% consideram o BB eficiente ou muito eficiente, 15% mais ou menos eficientes, enquanto apenas 4% dizem ser pouco eficiente.

Sobre a relevância do banco na economia brasileira, 77% disseram que é muito importante e outros 16% disseram ser mais ou menos importante. Apenas 4% afirmaram que o BB é pouco importante na economia.

Fonte: Contraf-CUT

TJSP quebra monopólio e bancos privados poderão gerir depósitos judiciais

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O Tribunal de Justiça de São Paulo conseguiu reformar entendimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que impedia a inclusão de bancos privados em licitação para administração de depósitos judiciais, viabilizando, assim, a instauração de concorrência, em um mercado praticamente monopolizado, em virtude do reduzido número de bancos públicos. A decisão no Processo nº 0004420-14.2019.2.00.0000, com 12 votos favoráveis e dois contrários, beneficiará não apenas o Estado de São Paulo, uma vez que será elaborada resolução, com abrangência nacional, disciplinando a questão. Atenderam ao pleito do TJSP os conselheiros Dias Toffoli, Humberto Martins, Aloysio Corrêa da Veiga, Iracema Vale, Valtércio de Oliveira, Márcio Schiefler Fontes, Fernando Mattos, Marai Cristiana Ziouva, Arnaldo Hossepian (relator), André Godinho, Maria Tereza Uille Gomes e Henrique Ávila.

De acordo com a Certidão de Julgamento: “O Conselho, por maioria, respondeu afirmativamente à consulta, nos termos do voto do Relator. Vencidos os Conselheiros Daldice Santana e Luciano Frota, que votaram pela impossibilidade de contratação de instituição bancária privada para administração e gerenciamento dos depósitos judiciais e pela necessidade de observância da regra estabelecida no artigo 840, I, do CPC. Plenário Virtual, 16 de agosto de 2019”.

A questão já havia sido analisada pelo CNJ em duas outras ocasiões (2008 e 2013), nas quais entendeu que esses serviços deveriam ser executados por banco público. Desta vez, os argumentos apresentados pelo TJSP foram acolhidos.

No pedido, o presidente, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, justificou que “após a Emenda Constitucional nº 40/03 não mais subsiste a diferenciação entre instituições financeiras públicas e privadas, sendo ambas pertencentes ao gênero ‘instituições financeiras oficiais'” e que “a livre iniciativa – estampada como fundamento da República Federativa do Brasil (Artigo 1º, IV) – permite antever a fragilidade dos argumentos que sustentam que os depósitos judiciais devem necessariamente ser realizados em bancos públicos. Também, ilidem aquela conclusão o disposto no art. 170, IV e § 2º do art. 173 da Lei Maior, que veta que empresas públicas e sociedades de economia mista gozem de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado, bem como o princípio da eficiência da Administração Pública e a regra geral de licitação”.

O TJSP ressaltou, também, que “de outra banda, a única interpretação constitucionalmente legítima do termo “preferencialmente”, constante do caput do art. 840 do CPC/15 (anteriormente correspondente ao art. 666, I, do CPC/73), se revela a partir de sua harmonização com os princípios da licitação e da eficiência, aplicáveis à Administração Pública, e os da livre iniciativa e ampla concorrência, orientadores da Ordem Econômica Constitucional. Consequentemente, somente poderá haver preferência do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal (únicos bancos públicos com condições de gerenciar o volume de depósitos judiciais do TJSP) em igualdade de condições com as propostas apresentadas pelas demais instituições financeiras oficiais (públicas ou privadas) que disputarem o certame”.

Em seu voto, o relator Arnaldo Hossepian estendeu ao Judiciário, como guardião do patrimônio de terceiro, “a obrigação de conservação do capital, devendo, para tanto, perquirir e adotar todos os meios necessários para a manutenção do poder de crédito do valor penhorado, sob pena de responsabilização pelas possíveis perdas monetárias (art. 161 do CPC); por evidente torna-se imprescindível a colheita e a análise das melhores propostas de gestão do capital, não podendo ser simples e livremente alocado em determinada instituição financeira, que por vezes apresenta as propostas mais deficitárias de rentabilidade, em prejuízo à atualização adequada do capital e à esperada eficiência do Poder Judiciário”.

Afirmou, ainda, que “na análise dos preceitos constitucionais, a interpretação de que os depósitos judiciais devem ser efetivados prioritariamente nos bancos públicos encarta evidente descompasso ao princípio federativo, constante do artigo 1º da Constituição Federal, cuja norma preconiza que o ‘Estado Democrático de Direito’ deve ter como fundamento, dentre outros, os valores sociais do trabalho e da iniciativa. A hermenêutica constitucional não consagra qualquer espécie de ‘monopólio’ em favor dos bancos públicos, sob pena de vulneração aos princípios federativo, da livre iniciativa e das normas que vedam o favorecimento de empresas estatais, quando exploradores da atividade econômica. Oportuno assinalar que o art. 177 da Constituição Federal, ao definir as atividades exercidas sob o monopólio da União, não estabeleceu, dentre elas, a atividade que importa para a administração dos depósitos judiciais”. Por fim, ao considerar a fundamentação apresentada, o conselheiro Hossepian acolheu consulta do TJSP que solicitava autorização para inclusão na licitação de bancos privados, caso não aceitasse o critério preferencial proposto pelo legislador para utilização de banco público (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal).

Em razão da decisão do CNJ, que atendeu ao pleito do TJSP, haverá abertura de processo licitatório para que os bancos privados possam disputar com os bancos públicos o gerenciamento dos depósitos judiciais no Judiciário paulista.

Fonte: Tribunal de Justiça de São Paulo

Brasil tem 45 milhões de desbancarizados, aponta pesquisa

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Pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva revela a existência no Brasil de 45 milhões de desbancarizados, ou seja, brasileiros que não movimentam a conta bancária há mais de seis meses ou que optaram por não ter conta em banco. Isso significa que de cada três brasileiros, um não possui conta bancária. De acordo com a sondagem, esse grupo movimenta anualmente no país mais de R$ 800 bilhões.

Na avaliação do presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, a conclusão evidente do levantamento é que o Brasil sairia mais rápido da crise econômica se a bancarização crescesse. “É muito ruim para a economia brasileira. Ficou definido na pesquisa que os bancos que operam no país ainda não falam com uma parcela significativa da população e que muitas dessas pessoas que não têm conta em banco são empreendedores, entre os quais ambulantes e trabalhadores autônomos, que precisariam estar mais inseridos na economia formal.

Meirelles explicou que como essas pessoas não têm acesso ao crédito, precisam esperar até três anos para juntar dinheiro suficiente para comprar uma geladeira, um aparelho celular ou trocar de televisão, por exemplo. Se tivessem acesso ao crédito, poderiam parcelar essas compras de modo a ter hoje esse bem. Segundo ele, isso faz a economia girar. Com essa parcela gigantesca de desbancarizados, Meirelles estimou que a economia brasileira vai demorar ainda um tempo para reaquecer.

Mulheres

Realizada em maio deste ano com 2.150 brasileiros de 16 anos ou mais em 71 cidades do país, a pesquisa mostra que os desbancarizados representam 29% da população adulta do Brasil. Seis em cada dez desbancarizados são mulheres, isto é, a parcela feminina representa 59% do total, contra 41% de homens.

Fonte: Folha de Pernambuco

Avanço de fintechs pressiona bancos a melhorar eficiência

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O impacto da concorrência das fintechs, embora ainda tímido, começa a se tornar visível nos números dos grandes bancos. Do fechamento de agências ao lançamento de plataformas digitais, as maiores instituições financeiras do país deixaram claro, nos últimos dias, que sentem os efeitos dessa nova competição e estão reagindo a ela.

O sinal mais recente veio do Itaú Unibanco. O maior banco do país em ativos fechou 195 agências físicas apenas no segundo trimestre, um ritmo bem mais acelerado do que vinha adotando até então. De março para junho, a instituição reduziu de 99,7 mil para 98,4 mil seu quadro de funcionários, incluindo outros países da América Latina. Essa base vai encolher mais nas próximas semanas, a depender das adesões a um programa de desligamentos voluntários (PDV) anunciado anteontem, elegível para 6,9 mil pessoas. É a primeira iniciativa do tipo adotada pelo banco desde 2009, pouco depois da fusão entre Itaú e Unibanco.

O presidente do Itaú, Candido Bracher, disse que um “incremento na digitalização” tem diminuído o fluxo nas agências físicas – daí a decisão de reduzi-las. O banco tem agora 3,3 mil unidades. “O fechamento de agências tem se dado exclusivamente em razão das necessidades dos clientes”, afirmou.

O Itaú não está sozinho. O Banco do Brasil (BB) anunciou um plano de reorganização interna que resultará no encerramento de 242 agências das 4,7 mil existentes. Esse é o número líquido de um processo de combinará a conversão de agências em postos de atendimento (estrutura mais leve do ponto de vista regulatório), de postos de atendimento em agências e a abertura de unidades voltadas a micro e pequenas empresas. As mudanças levarão a um enxugamento de pouco mais de 2 mil funcionários no quadro do BB, composto por 96,6 mil pessoas.

Os números são pequenos diante da estrutura dessas instituições, mas indicam uma preocupação em aumentar a eficiência num momento em que as fintechs avançam com modelos de negócio bem mais enxutos e atraem investimentos milionários. Somente em julho, três operações relevantes foram fechadas envolvendo novatas do setor. A Creditas, plataforma de crédito com garantia, captou US$ 231 milhões, numa rodada liderada pelo Softbank. O grupo japonês também colocou R$ 1 bilhão numa oferta de R$ 1,25 bilhão em ações do Banco Inter fechada anteontem. O Nubank, por sua vez, levantou US$ 400 milhões numa transação na qual foi avaliado em US$ 10 bilhões.

Diferentemente dos pares, o Bradesco mexeu pouco na sua rede de agências: foram 36 fechamentos desde o início do ano, dos quais 13 entre abril e junho, ficando com pouco menos de 4,6 mil. Porém, o balanço do segundo trimestre deixou evidente o impacto da concorrência em credenciamento de cartões e investimentos, duas das áreas de negócios em que a atuação das fintechs tem sido mais intensa.

O banco aposta em seu gigantismo e na retomada da economia para mitigar o impacto da perda de receita nessas áreas, enquanto avança em sua estratégia de digitalização. “Tudo aqui se resume a ganhar escala, e nós estamos conseguindo ganhar escala”, afirmou o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Jr., em teleconferência com analistas na semana passada. “Podemos voltar a crescer em receita de serviços em 2020 com a economia melhor.”

A rede física impõe aos bancos tradicionais um custo que seus competidores digitais não têm – por isso, o grande desafio das instituições financeiras é dosar a velocidade da transição para os novos canais e buscar um equilíbrio entre os mundos físico e digital. “O ritmo da digitalização depende de uma combinação de nossa capacidade [de oferecer novas tecnologias] e da demanda de clientes. Não é algo que está totalmente fora do nosso controle”, afirmou Bracher.

Dados do próprio Itaú ajudam a entender o dilema. As agências digitais são 2,5 vezes mais eficientes que as físicas. Porém, a maior parte dos clientes do banco ainda chega por meio das unidades de tijolo e cimento.

Se olhados apenas os clientes que abrem conta digital ou chegam espontaneamente às agências físicas, a conta se equipara em 70 mil por mês para cada um, segundo Bracher. Mas a maior parte dos novos clientes nas unidades físicas vêm por meio da oferta de serviços de folha de pagamentos para empresas, um filão importante para as instituições financeiras. Por causa desse efeito, o Itaú abriu 1 milhão de contas “físicas” e 205 mil digitais no segundo trimestre deste ano.

Por isso, o fechamento de agências do Itaú nos últimos meses se concentrou onde havia duas unidades próximas. “Não houve redução de cobertura geográfica. É muito importante manter”, disse Bracher. “As agências nos dão capacidade de atender um público diverso, enquanto os bancos puramente digitais costumam ter um público mais homogêneo.”

Para se adequar aos novos tempos, cada banco tem sua estratégia. O Itaú aposta na digitalização de dentro para fora, substituindo os sistemas legados. O banco também criou a plataforma de pagamentos instantâneos “iti”, entrando na competição pelas carteiras digitais. O Bradesco trabalha em duas frentes: abriu o banco digital Next para atrair um público mais jovem e, em paralelo, tenta modernizar a estrutura já existente.

O Santander, mais novo entre os privados, ainda tem um ritmo diferente: abriu 16 agências no segundo trimestre para se interiorizar e avançar no agronegócio. Mas, em outra frente, o presidente do banco, Sergio Rial, disse que quer estabelecê-lo como uma “grande incubadora” de negócios. Até o fim do ano, a instituição planeja lançar uma plataforma digital de crédito com garantia em bens como veículos e imóveis, uma empresa digital para renegociação de dívidas de pessoas físicas, e uma operação digital de seguros de veículos, parceria com a HDI.

Em entrevista a jornalistas na semana passada, Rial afirmou que a oferta de crédito no Brasil tem aumentado com o impulso de novos competidores, “o que é ótimo”. Porém, segundo ele, é importante que os modelos de crédito sejam testados para saber se são efetivamente rentáveis.

Mesmo com a pressão maior da concorrência, os resultados e a rentabilidade dos grandes bancos ainda são crescentes. Juntos, Itaú, Bradesco e Santander lucraram R$ 17,1 bilhões no segundo trimestre, alta anual de 17,85%. “Um modelo de negócios com vários produtos tem essa vantagem. Em alguns momentos, o crédito vai melhor. Em outros, são os serviços”, disse Bracher a analistas.

Fonte: Portal do Cooperativismo Financeiro

Em anúncio de privatizações, BB fica “no limite” do controle majoritário

Publicado em: 22/08/2019

O governo federal aprovou nesta quarta-feira a venda de parte das ações que detém no Banco do Brasil em reunião do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), e acrescentou nove empresas novas no grupo das que podem ser privatizadas, incluindo Correios e Telebras.

Com a venda de até 20,78 milhões de ações do BB, valor excedente ao mínimo necessário para manter sua condição de acionista controlador, o governo espera levantar cerca de um bilhão de reais, afirmou a secretária do PPI, Martha Seiller.

Considerando o preço de fechamento da ação nesta quarta, de 47,35 reais, a transação movimentaria 984,2 milhões de reais, pelos cálculos da Reuters.

O grupo das estatais que poderão ser privatizadas ou desestatizadas inclui ABGF (Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias), Emgea (Empresa Gestora de Ativos), Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social), Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) e Ceitec (Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada), além de Telebras e Correios.

Para os Correios, a eventual desestatização ainda está em estudo. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, pontuou que a modelagem está em aberto e ainda não se sabe, por exemplo, se uma privatização envolverá toda a estrutura, apenas a área de logística e como ficarão os franqueamentos. “Tem um conjunto de fatos que têm que ser analisados com técnica”, disse o ministro. “Vamos aguardar os estudos”.

Além destas empresas, o governo já contava na carteira do PPI com o leilão da Lotex (braço de loterias instantâneas da Caixa Econômica Federal), Porto de São Sebastião, Eletrobras, Casa da Moeda, Ceasaminas (Centrais de Abastecimento de Minas Gerais), CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), Trensurb (Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre) e Codesa (Companhia Docas do Espírito Santo), disse Seiller.

Em relação à lista que circulou mais cedo e que foi inclusive divulgada pela líder do governo, deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) não entrou na carteira do PPI.

Também presente na coletiva de imprensa após a reunião do PPI, o secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, ponderou que a concretização dessas operações levará um tempo difícil de precisar.

Para os Correios, por exemplo, ele estimou que uma eventual privatização demorará de dois a três anos, já que uma operação desta natureza demanda aprovação específica do Congresso, tal qual deve ser feito para a Eletrobras.

Para Mattar, mais importante que o tempo de todo processo é a disposição do governo de melhorar alocação de recursos priorizando atuação nos setores demandados pela sociedade. “Estamos redefinindo papel do Estado, não queremos ter Estado empresário, queremos reduzir tamanho do Estado”, disse.

Apesar do aumento no número de empresas passíveis de privatização, o novo lote envolve volumes financeiros limitados. Por isso, a potencial venda não contribuiria de maneira substancial para o plano do ministro da Economia, Paulo Guedes, de reduzir em 20% o volume da dívida pública por meio de privatizações de estatais, além de concessões, venda de propriedades imobiliárias da União e devolução de recursos do BNDES.

Juntos BB, BNDES, Caixa, Eletrobras e Petrobras representam mais de 90% dos ativos totais e do patrimônio líquido das estatais federais. Destes, apenas a Eletrobras já estava na mira do governo, tendo sido incluída na carteira do PPI pela gestão do ex-presidente Michel Temer.

Fonte: Terra com Gazeta do Povo

Plano de desligamento do BB tem 2,3 mil pedidos; economia anual pode chegar a R$ 490 milhões

Publicado em: 21/08/2019

O Banco do Brasil (BB) estima economizar R$ 490 milhões ao ano com o corte de vagas promovido por desligamento incentivado. Segundo comunicado ao mercado emitido no dia 20 de agosto, serão desligados 2.367 funcionários.

O banco finalizou a etapa de manifestação de interesse e de validação de desligamento do PAQ (Programa de Adequação de Quadros) na segunda-feira (19). As despesas das demissões devem chegar a R$ 260 milhões. A economia com os cortes virá a partir de 2020.

O PAQ foi divulgado no final de julho, com o objetivo, segundo o banco, de regularizar vagas e excessos em dependências e praças para otimizar a distribuição da força de trabalho nas unidades do BB.

Quem se desligar receberá uma indenização vinculada ao tempo de trabalho no banco, de até 9,8 salários. O banco ainda ressarcirá o plano de saúde dos funcionários desligados e de seus dependentes por um ano.

Em relação à estrutura física, não haverá redução de pontos de atendimento, mas o BB vai transformar 333 agências em postos avançados (estrutura menor e mais barata) e 49 postos em agências. Também serão abertas 42 agências empresas.

Cortes contínuos – No final de 2016, o banco havia anunciado um plano de reestruturação que também incluía incentivo à aposentadoria de funcionários. Na época, 781 agências de um total de 5.430 deixaram de existir, um corte de 14%.

Entre março de 2017 e março de 2019, o BB reduziu o número de funcionários de 100 mil para 96,6 mil. O total de agências tradicionais caiu de 4.436 para 4.096. As agências digitais e especializadas passaram de 441 para 620.

Em movimento semelhante, a Caixa anunciou um programa de demissão voluntária (PDV) em maio com objetivo de reduzir 3,5 mil postos.

AGEBB protocola documento

A AGEBB protocolou junto à diretoria do Banco do Brasil, no dia 15 de agosto, um documento em que sugere alterações na reorganização e no Programa de Adequação de Quadro (PAQ) que possam diminuir, consideravelmente, o impacto negativo aos funcionários que permanecerão nas agências e na vida de suas famílias, diretamente afetadas pelas ações, e ainda, com reflexos na sua produtividade. O documento foi enviado diretamente ao presidente do BB, Rubem Novaes, e ao seu Conselho Diretor, além de também encaminhado ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e ao ministro da Economia, Paulo Guedes.

Entre as medidas, a AGEBB pede a prorrogação do período em que o funcionário receberá a VCP (Vantagem em Caráter Pessoal) para o período de 12 meses, ao contrário dos quatro meses proposto pelo banco, e o estabelecimento de um limite de distância para a remoção automática de escriturários dando preferência a permanência na própria praça ou, no máximo, respeitando as cidades limítrofes à sua praça. “Pelo programa apresentado, muitos deles, certamente, ficarão longe de suas atuais agências e famílias, acumulando funções e ainda tendo sido descomissionados nesse processo”, argumenta Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

A mudança no prazo do recebimento da VCP para 12 meses garante, de acordo com a associação, a manutenção do último salário recebido àqueles funcionários que tiverem seus cargos retirados, possibilitando que os mesmos consigam uma recolocação e diminuindo o impacto em sua vida financeira, para a reestruturação de suas dívidas, já que tinham uma programação econômica pré-estabelecida. Já no caso da indisponibilidade de vagas na cidade onde o funcionário já trabalha e nas cidades limítrofes, a AGEBB sugere no documento que “o mesmo seja mantido na agência, mesmo que como excesso do quadro, até que a dotação dela se enquadre dentro do quadro funcional estabelecido unilateralmente pelo banco”.

Outras medidas

A diretoria da AGEBB ainda pede no documento a disponibilização de profissionais da Cassi e a garantia de desligamento a todos os funcionários que aderirem ao PAQ, independentemente de qualquer condição. “No primeiro caso, é importante que sejam colocados à disposição psicólogos para atendimentos de funcionários que se encontrem emocionalmente abalados com a perda de cargos ou que necessitem de apoio para a tomada de decisões referentes à solicitação de aposentadoria, uma vez que isso pode mudar toda a sua vida”, afirma Oliveira Junior. No segundo item, aponta o documento da AGEBB, a “necessidade da garantia de ruptura contratual, pois o funcionário que tiver o seu pedido negado poderá frustrar-se de tal forma a chegar a não ser mais não será produtivo para o empregador”.

Fonte: Diário do Comércio com AGEBB

Associados da Cassi pedem a reabertura das negociações com o banco

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A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) emitiu uma “Nota de Esclarecimento”, na quinta-feira (15), afirmando que “nenhuma das propostas de mudança de custeio apresentadas (em setembro de 2018 e em maio de 2019) alterava a contribuição patronal de 4,5%.” O texto diz, ainda que “o Banco do Brasil informou […] que não haveria modificações com a mudança do Estatuto Social da Cassi, permanecendo a responsabilidade do patrocinador com a contribuição percentual sobre o valor do salário ou do benefício dos associados.”

Para o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, a Cassi extrapolou sua função e defendeu a posição do banco. “A Cassi não pode fazer o papel do banco. É o BB quem tem que se manifestar e dizer se tem interesse em negociar. A Cassi tem que se unir aos funcionários na cobrança da resposta do banco e em defesa da Cassi”, criticou Fukunaga.

Para o dirigente sindical, o fato de as propostas não terem sido aprovadas, não quer dizer que o assunto deva ser encerrado. “Cabe um esforço conjunto para se chegar a uma solução negociada”, defendeu.

“A nota foi desmedida. Causa um apavoramento desnecessário em um momento que precisamos de serenidade e seriedade para se buscar uma saída para a situação em que se encontra a Cassi. Afinal, ela é boa para os associados, mas também é boa para o banco”, completou ele.

Fukunaga alertou para a ilusão que pode ser criada com a afirmação de que os funcionários podem contar com a contribuição de 4,5% dos salários ou benefícios, para a contratação de outro plano de saúde. “Eles não podem se enganar e achar que os 4,5% em conta será suficiente para pagar um plano de saúde com a mesma qualidade e capilaridade da Cassi. São 420 mil vidas assistidas pela Cassi. Trata-se de uma empresa gigante”, afirmou.

O coordenador da CEBB reconhece que existem problemas e que as soluções são difíceis. Mas, para ele, também é preciso reconhecer que o plano é barato e atende as necessidades dos funcionários e do banco. “Não é fácil chegar a uma solução de consenso com os diferentes atores e o próprio patrocinador, mas não podemos desistir. Apelamos para que a Cassi se some ao nosso esforço e cobre do banco a reabertura das negociações”, concluiu.

Manifestações no dia 22

Funcionários do Banco do Brasil de todas as partes do país realizaram na quinta-feira 22 um Dia Nacional de Luta em Defesa da Cassi, com protestos contra diversas medidas implementadas pela direção do BB que prejudicam os associados. A data foi definida no 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado nos dias 1 e 2 de agosto, em São Paulo e faz parte de um calendário de lutas em defesa da Cassi e do Banco do Brasil como instituição pública, capaz de promover o desenvolvimento do país.

“O momento pede união e luta contra a perda de direitos e contra esta tentativa de atribuir à Cassi a lógica do mercado. A nossa caixa de assistência é uma conquista da categoria e deve ser defendida. A saída para a crise da Cassi passa pela reabertura da negociação e o respeito aos ritos democráticos para adotar quaisquer eventuais mudanças”, destaca Getúlio Maciel, também membro da Comissão de Empresa.

Fonte: Redação Spbancarios, com informações da Contraf-CUT

BB derruba indenização a funcionários em 50%; Itaú paga mais

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Os funcionários do Banco do Brasil já foram mais valorizados para a instituição do que agora. O mais recente PAQ (Programa de Adequação de Quadros, uma espécie de PDV) do banco validou a saída de 2.367 funcionários, com impacto estimado de R$ 260 milhões em despesas e uma economia anual projetada em R$ 490 milhões a partir de 2020, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira (20).

Todos os funcionários lotados no banco tiveram oportunidade de manifestar intenção em aderir ao desligamento pelo PAQ, ainda que apenas as adesões daqueles que estivessem lotados em cargos ou funções com excesso na unidade pudessem ser validadas.

Pelas regras estabelecidas, funcionários com mais de 20 anos de casa poderiam receber até 9,8 salários, com valor limitado ao teto de R$ 200 mil. Aqueles com menos de 20 anos de BB receberiam, no máximo, 7,8 salários, também submetidos ao teto vigente e com piso de R$ 20 mil.

A remuneração representa, contudo, cerca de 50% a menos que o máximo pago no último programa, realizado em 2016, em termos de número de salários. Naquele ano, o banco concedeu indenização de desligamento equivalente a no mínimo 13 e no máximo 15 salários, com a obrigatoriedade de pagamento de 12 salários-base e com adição de prêmio em pecúnia de até três salários para funcionários que ainda não haviam completado 30 anos de banco.

O InfoMoney apurou que, na ocasião, o maior salário no banco girava em torno de R$ 60 mil, no caso de diretores, o que indicava que a indenização poderia alcançar a cifra de aproximadamente R$ 900 mil.

Funcionários do BB reclamam que as condições de trabalho estão cada vez piores, com equipes mais reduzidas, mais metas e maior cobrança. Não à toa, o número de funcionários que tentaram aderir ao PAQ teria superado os 2,4 mil que efetivamente participaram do programa.

Itaú paga mais

Na contramão, no setor privado, o Itaú adotou uma indenização maior no seu PDV mais recente em relação à última iniciativa, em 2010.

No fim de julho, o banco anunciou o lançamento de um Programa de Desligamento Voluntário, com o “objetivo de dar a oportunidade de uma transição de carreira segura para quem tem interesse em deixar a empresa e para adequar suas estruturas à realidade do mercado, beneficiando colaboradores que se enquadram em alguns pré-requisitos”.

Os elegíveis poderiam aderir ao PDV no período entre os dias 1º e 31 de agosto, optando por dois pacotes de benefícios: o pagamento de 0,5 salário por ano trabalhado, limitado a seis salários, e manutenção do plano de saúde por 60 meses; ou pagamento de 0,5 salário por ano trabalhado, limitado a dez salários, e manutenção do plano de saúde por 24 meses.

Há nove anos, a indenização era de 0,5 salário por ano trabalhado, mas limitado a seis salários com manutenção do plano de saúde por 24 meses, no máximo.

Segundo comunicado divulgado pelo banco, os funcionários que aderirem ao PDV terão acesso ainda à participação nos lucros e resultados e pagamento de todas as verbas rescisórias legais. “Após o encerramento do período de adesão, os impactos financeiros e o número de empregados que tiverem aderido ao PDV serão divulgados ao mercado.” Essa prática já existia em 2010.

Procurados, o Itaú confirmou os valores dos PDVs e o BB não se pronunciou até a publicação desta reportagem.

Como funciona um PDV ou PAQ

Um programa de demissão voluntária é um instrumento utilizado por empresas estatais e privadas como forma de enxugamento de custos e racionalização na gestão das pessoas. Em geral, requer uma apresentação com justificativa e obriga que os funcionários tenham liberdade de participação e sejam tratados em condição de igualdade.

Além do pagamento de todos os direitos previstos na legislação, as regras gerais preveem uma indenização. É comum que se ofereça um salário para cada ano de trabalho e entre seis meses e um ano de assistência médica após o desligamento, mas os termos variam. As condições devem ser pré-acordadas com os funcionários, o sindicato e o governo.

Fonte: Infomoney

Em reunião com a bancada, BB decide manter superintendência do Piauí

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O Banco do Brasil decidiu manter a superintendência da instituição no Piauí. A decisão foi anunciada em reunião com a bancada federal do estado na tarde desta terça-feira (20). A ideia era transferir o órgão para o Maranhão. O encontro aconteceu no gabinete do senador Ciro Nogueira (PP), em Brasília.

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“A direção nos garantiu que vai manter a superintendência no Piauí, inclusive ampliando com outros cargos. Está mantida a superintendência”, afirmou o senador ao Cidadeverde.com.

Mais cedo, em entrevista à TV Cidade Verde, Ciro demonstrou preocupação com a possibilidade do fechamento da superintendência e disse que a medida era um desastre.

“Nos causou muita preocupação. Isso vai na contramão de tudo que nós pregamos, que é a descentralização do banco. O Piauí é um estado do tamanho de muitos países. Imagina não ter nenhuma superintendência no Estado? Vamos tentar sensibilizar o banco e tentar evitar que esse desastre ocorra”, disse o senador antes da reunião.

Além de Ciro, participaram da reunião o senador Marcelo Castro e os deputados federais Assis Carvalho, Julio César, Margarete Coelho, Iracema Portella, Flávio Nogueira e Átila Lira.

Agências

O senador disse ainda que o banco ficou de apresentar um cronograma sobre o retorno das agências que sofreram ataques criminosos no estado, bem como reavaliar o fechamento de outras que estavam no planejamento da instituição.

“Levamos esse repúdio da bancada e eles ficaram de reavaliar isso (fechamento). Temos uma expectativa boa nessa relação com o banco agora”, finalizou.

Fonte: Cidade Verde

Bancos pagam antecipação da PLR até dia 20 de setembro

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Os bancos privados tem prazo até o dia 20 de setembro para pagar a antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e da Parcela Adicional, conforme assegura a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT); a segunda e última parcela será paga até o dia 3 de março de 2020.

Cabe lembrar que a CCT assinada pelos sindicatos, no ano passado, tem validade até 2020 (dois anos) e prevê reajuste salarial neste ano equivalente a reposição da inflação acumulada no período de setembro de 2018 a agosto de 2019, mais 1% de aumento real. O INPC/IBGE referente aos dozes meses, que irá corrigir os salários e, consequentemente, a PLR, aguarda o encerramento deste mês de agosto.

Caixa Federal: O pagamento da primeira parcela da PLR (regra Fenaban e PLR Caixa Social, 50% do valor devido a cada empregado), como prevê o Aditivo à CCT, será efetuado até o dia 30 de setembro. A segunda e última parcela até o dia 31 de março de 2020.

Banco do Brasil: O pagamento da PLR (módulo Fenaban e módulo BB), referente ao primeiro e segundo semestres de 2019, será creditado em até dez dias úteis após a data de distribuição dos dividendos aos acionistas, conforme estabelece o Aditivo à CCT.

PLR Fenaban

Regra básica: 90% do salário reajustado, mais valor fixo (R$ 2.355,76, a ser corrigido pelo INPC/IBGE acumulado entre setembro de 2018 a agosto de 2019).

Parcela Adicional: 2,2 do lucro líquido, divisão linear. Limite: R$ 4.711,52 (valor a ser corrigido pelo INPC/IBGE acumulado entre setembro de 2018 a agosto de 2019).

Antecipação/1ª parcela da PLR: 60% da regra básica. Ou seja, 54% do salário reajustado, mais valor fixo de R$ 1.413,46 (valor a ser corrigido pelo INPC/IBGE acumulado entre setembro de 2018 a agosto de 2019). Pagamento: dia 20 de setembro.

Antecipação da parcela adicional: Divisão linear: 2,2 do lucro líquido/1º semestre de 2019, limitado a R$ 2.355,76 (valor a ser corrigido pelo INPC/IBGE acumulado entre setembro de 2018 a agosto de 2019). Pagamento: dia 20 de setembro.

Fonte: Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS)

BB passa a oferecer financiamento imobiliário com taxas diferenciadas

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Desde a terça-feira, 20, o BB passou a oferecer aos clientes a opção de financiamento imobiliário com taxas de juros diferenciadas por prazo de operação. A novidade, inédita no mercado financeiro, busca atender demandas de clientes por taxas mais baixas em prazos de financiamento menores.

Com a mudança, válida para as linhas do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e Carteira Hipotecária (CH), as taxas de juros passam a considerar o prazo da operação escolhido pelo cliente, ou seja, quanto menor o prazo, menor será a taxa. Com isso, a menor taxa de financiamento imobiliário no BB passa a ser 7,99% ao ano.

Agora, as novas faixas de prazo são as seguintes:

· 60 meses – taxa a partir de 7,99% a.a. + TR
· De 61 a 118 meses – taxa a partir de 8,05% a.a. + TR
· De 119 a 178 meses – taxa a partir de 8,10% a.a. + TR
· De 179 a 238 meses – taxa a partir de 8,15% a.a.+ TR
· De 239 a 298 meses – taxa a partir de 8,24% a.a. +TR
· De 299 a 358 meses – taxa a partir de 8,29% a.a. +TR
· De 359 a 418 meses – taxa a partir de 8,45% a.a. + TR

Nas linhas SFH e CH, o cliente também conta com os diferencias de carência de até seis meses e a possibilidade de pular a parcela um mês por ano.

A simulação com as novas taxas por prazo já pode ser conferida na página bb.com.br/imoveis.

A contratação de financiamento imobiliário está disponível também no app BB e no autoatendimento pela internet. Nesses canais, é possível aprovar o crédito, contratar seguro, fazer upload dos documentos e enviar proposta para análise.

A contratação pelo app BB ou pela internet proporciona mais agilidade e comodidade aos clientes, que somente comparecem a uma das agências BB para assinatura do contrato.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil e Dotz firmam parceria para lançamento de cartão

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O Banco do Brasil vai emitir um cartão de crédito em parceria com a Dotz, no modelo “co-branded”, com o potencial de ampliar sua base de plásticos para os 40 milhões de clientes do programa de fidelidade.

Essa é uma das primeiras parcerias firmadas pela instituição financeira no sentido de formar um leque de serviços que farão parte da sua carteira digital, prevista para ser lançada em setembro. “Estamos com uma proposta de ampliação de base de plásticos e a Dotz tem um grande número de clientes, mas faltava um instrumento de pagamentos para eles”, diz Edson Rogerio da Costa, diretor de meios de pagamento do Banco do Brasil.

A carteira digital do BB deve ser conectada ao sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, previsto para entrar em operação no ano que vem. O modelo permitirá a oferta de serviços de uma série de parceiros.

Pelo modelo tradicional da Dotz, o cliente ganha pontos cada vez que faz uma compra, independentemente da forma de pagamento. “Agora, ele vai ganhar pontos pela compra no varejo e na indústria, mas também do próprio cartão de crédito”, disse Roberto Chade, presidente da Dotz.

O cartão co-branded, a ser lançado no início de setembro, fará a conversão de reais para pontos do programa de fidelidade, e não a partir do dólar, como é a prática do mercado. No modelo do novo cartão “internacional”, cada R$ 3 valerão um ponto, enquanto no “platinum”, R$ 3 valerão dois pontos.

Os cartões terão o primeiro ano de anuidade grátis, mas depois disso passarão a R$ 228 no internacional e R$ 468 no platinum. Além disso, haverá um bônus de 5 mil pontos (internacional) e 10 mil pontos (platinum) pela adesão ao plástico.

Fonte: Valor

Banco do Brasil realiza o maior leilão no Estado de São Paulo no dia 28

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No próximo dia 28 de agosto, às 11 horas, o Banco do Brasil vai realizar o maior leilão de imóveis no estado de São Paulo. Ao todo, serão oferecidos 117 imóveis, entre apartamentos, casas, terrenos, prédios comerciais e agências desativadas do Banco, localizados em 51 cidades do estado de São Paulo. A expectativa do BB é arrecadar mais de R$ 40 milhões com a venda dos imóveis. Para participar, basta acessar: www.lancenoleilao.com.br

Serão muitas oportunidades para investidores. Na cidade de São Paulo, o leilão traz uma agência desativada no bairro de Perdizes, próximo ao Allianz Parque, avaliada em R$ 2,3 milhões. Contudo, o BB vai colocar no mercado com desconto e o lance inicial vai partir de R$ 1,6 milhão.

O Leilão também vai oferecer um imóvel avaliado em R$ 5,4 milhões em Cerqueira César, região estratégica da capital e com poucas ofertas no mercado. Será oferecido com lance mínimo de R$ 2,8 milhões. Para Carla Umino, leiloeira oficial da Lance no Leilão, empresa contratada para realizar o Leilão, “a região possui poucas opções de compra, sendo para o investidor uma oportunidade de uso do imóvel para a vida diurna ou noturna da conhecida Rua Augusta”.

Há outros imóveis, também com lances mínimos partindo de R$ 11 mil e benefícios para o comprador, como débito de condomínio e IPTU, que serão arcados pelo Banco. “O Leilão está bem diversificado, com valores e condições bem atrativos. É uma chance para muitos de viabilizar uma casa própria, além de ser uma possibilidade para investidores”, frisa a leiloeira.

Outras oportunidades são uma chácara no município de Ibiúna, em condomínio com piscina, avaliada em R$ 349 mil, cujo lance inicial será de R$ 158 mil. E, ainda, um imóvel em ponto estratégico da cidade de São Roque, avaliado anteriormente por R$ 3,6 milhões, que será oferecido por R$ 2,7 milhões.

Os interessados podem participar presencialmente ou de forma online. Nesse caso, é preciso fazer um cadastro no site com até 48 horas de antecedência do certame. Podem participar pessoas físicas e jurídicas.

Importante frisar que o Banco do Brasil ficará responsável por quitar eventuais valores não quitados de IPTU, ITR, CCIR, laudêmio (taxa de transação para a União) e condomínio, até a efetivação do registro da transferência do imóvel ao arrematante.

Para visualizar a descrição e o edital de todos os imóveis, acesse www.lancenoleilao.com.br

Serviço:

Leilão de imóveis do Banco do Brasil em São Paulo.
Dia/hora: 28 de agosto, às 11 horas.
Lances presenciais e online:
Presenciais: Rua Pio XI, 743 – Alto da Lapa, São Paulo.
Online: em lancenoleilao.com.br. Necessário cadastro com até 48 horas de antecedência ao leilão, o que deve ser solicitado pelo e-mail atendimento@lancenoleilao.com.br

Fonte: Terra

Prefeitura de Horizontina assina contrato de financiamento com Banco do Brasil

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O município de Horizontina, no Rio Grande do Sul, e o Banco do Brasil assinaram na manhã desta sexta-feira (09), contrato de financiamento que prevê a liberação de R$ 4 milhões em investimentos para aquisição de máquinas rodoviárias pesadas, caminhões e infraestrutura de informática, modernizando a gestão pública.

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O contrato de financiamento foi autorizado pela Câmara Municipal de Vereadores. No ato de assinatura, o presidente Rafael Tiago Godoy esteve presente ao lado do prefeito Antônio Otacílio Lajús, vice-prefeito Jones Cunha, os secretários (as) de governo Juliana Horbach, Ivete da Silva, Gilmar Quintiliano, Paulo Leowenthal e Fernando Bins, com presença, ainda, do gerente local do Banco do Brasil Alexandre Schuller, Vinicius Gellati e Bruno Colleto representando a Superintendência de Governo e Aline Glassen, Gerente de Mercado Pessoa Jurídica.

O financiamento através do programa Eficiência do Banco do Brasil, será pago em 54 parcelas pelos próximos 60 meses, com seis meses de carência a partir da assinatura do contrato, justamente para que haja tempo hábil de promover os processos licitatórios dos equipamentos que serão adquiridos, entre eles duas motoniveladoras (patrolas) e caminhões, para que sejam formadas duas frentes de máquinas, com poder de atuação e resposta para os serviços urbanos e rurais.

As taxas de juros a serem praticadas obedecem a perspectiva da Selic, atualmente em queda, disse o Gerente de Plataforma de Governo Vinícius Gelatti, com o contrato operado em 169% do CDI podendo variar de 6 a 9% ao ano.

Os editais de licitações para aquisição dos equipamentos devem ser lançados nas próximas semanas pela Secretaria Municipal de Administração.

Fonte: Folha da Cidade

Após polêmico veto do presidente Bolsonaro, BB lança novo comercial

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O Banco do Brasil lançou um novo comercial sobre como abrir uma conta pelo aplicativo de celular. É a primeira propaganda do banco após o veto do presidente Jair Bolsonaro à campanha inicial, em abril, quando ele afirmou que “a linha publicitária havia mudado” e pediu “respeito à família”. As informações são do UOL.

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O primeiro comercial ficou cerca de 15 dias no ar. A propaganda tinha uma personagem transexual, atores com tatuagens e cabelos coloridos. O banco, em abril, alegou “falta de diversidade de perfis de jovens brasileiros”.

A nova propaganda mostra mais de 50 jovens, quase todos usando roupas amarelas, a cor do banco. O Banco do Brasil tem, atualmente, 15% de seus clientes entre 20 e 30 anos e tenta se vender como digital.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Cancelamento da apólice nº 745: devolução de prêmios pagos

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Conforme publicação anterior sobre o cancelamento da apólice nº 745, seguro de vida em grupo dos funcionários do Banco Nossa Caixa, encerrada em 02/07/2019, o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal mantiveram o entendimento de que a seguradora tem o direito de não renovar a apólice.

Nesse contexto, pelo fato do Poder Judiciário ter considerado que não há ilegalidade no cancelamento desta apólice, o Economus, na qualidade de estipulante, arrecadador e repassador dos prêmios de seguro à seguradora, comunicou que, a partir do mês de julho de 2019, foram encerrados os descontos em folha de pagamento referentes aos prêmios de seguro de vida.

Para receber orientações a respeito dos procedimentos para a devolução dos prêmios pagos durante o curso da ação, entre em contato com a seguradora Cosesp – Companhia de Seguros do Estado de São Paulo, pelo telefone (11) 3254-4888, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 8h30 às 12h00 e das 13h30 às 17h30.

Vale lembrar que os efeitos dessa ação se aplicam exclusivamente a um grupo restrito de participantes, abrangidos pela ação coletiva da Afaceesp e que continuaram a pagar o prêmio durante a tramitação do processo.

Fonte: Economus

Bancos privados podem administrar depósitos judiciais, decide CNJ

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O Conselho Nacional de Justiça já formou maioria a favor da possibilidade de contratação de bancos privados para administrar depósitos judiciais. Até esta quinta-feira (15/8), apenas o conselheiro Luciano Frota não havia se posicionado.

Prevaleceu o entendimento do relator, conselheiro Arnaldo Hossepian, que foi a favor de abrir o mercado. Segundo ele, o artigo 840 do CPC fala que os depósitos devem ser feitos “preferencialmente” no Banco do Brasil ou na Caixa.

Para Hossepian, isso significa que o legislador abriu a possibilidade de se ampliar o universo de bancos aptos a administrar os depósitos judiciais.

O conselheiro lembrou que em 2008, o CNJ proibiu o TJ do Rio de Janeiro de contratar bancos privados para administrar os depósitos. Mas ele também lembrou que aquela decisão foi tomada na vigência do CPC anterior, de 1973. O atual entrou em vigor em 2016.

Segundo Hossepian, com a palavra “preferencialmente”, o CPC “preconiza” a contratação de bancos em que mais da metade do controle esteja nas mãos do Estado. “Entretanto, essa preferência não deve ser vista de forma absoluta e irretratável. Seria uma forma de assegurar predileção das instituições com maior capital público quando da constatação de propostas semelhantes ou equivalentes economicamente”, afirma.

O entendimento foi seguido pelos conselheiros Maria Tereza Uille Gomes, Márcio Schiefler Fontes, pelo presidente, Dias Toffoli, Henrique Ávila, Aloysio Corrêa da Veiga, Maria Iracema Martins do Vale, Valtércio de Oliveira, Márcio Schiefler Fontes, Fernando Cesar B. De Mattos, Maria Cristiana Ziouva e André Godinho.

Divergência Vencida

Apenas a conselheira Daldice divergiu. Para ela, não cabe ao CNJ rediscutir os fundamentos eleitos pela lei processual. Trata-se de escolha legislativa que não possui impacto para os órgãos integrantes do Poder Judiciário, já que os valores depositados nessas contas não são dinheiro público.

“Não há, portanto, interesse dos Tribunais se determinada instituição financeira oferece maior ou menor rentabilidade. Essa análise dever ser feita entre as instituições financeiras escolhidas pelo CPC”, disse.

Segundo a conselheira, a regra – consagrada na lei pela palavra preferencialmente, já que há exceção – é a de que os depósitos são realizados nas instituições bancárias listadas no art. 840, I, do CPC. A exceção, que permite os depósitos em instituições privadas, ocorre quando não há nenhuma daquelas instituições na localidade.

Entendimento diverso significaria afastar a incidência da regra prevista nesse dispositivo legal, o que pressupõe controle quanto à sua compatibilidade com a Constituição Federal, função que não está inserida entre as atribuições do CNJ.

Discussão

Conforme a Conjur mostrou, na quinta-feira (8/8), o CNJ deu início a julgamento virtual de consulta do Tribunal de Justiça de São Paulo: a corte pergunta se pode abrir licitação para contratar bancos ou se o Código de Processo Penal a obra a ficar restrita ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal.

A discussão envolve bastante dinheiro. Estima-se que os bancos tenham hoje R$ 700 bilhões em depósitos judiciais. A grande preocupação do TJ-SP é que os bancos privados costumam remunerar melhor o tribunal em troca de administrar o dinheiro dos depósitos, já que isso é usado como lastro para empréstimos e segue a mesma regra dos compulsórios, do Banco Central.

Fonte: Consultor Jurídico

Sindicato em SE defende bancos públicos e se opõe à venda de ações do Banese

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A Diretoria do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE) mantém firme a defesa da manutenção do perfil sócio e econômico dos bancos públicos estatais (Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco do Nordeste do Brasil) e do único banco estadual do Nordeste, o Banco do Estado de Sergipe (Banese).

A semana passada, o Banese divulgou no site oficial a ata da assembleia do Conselho Deliberativo do banco estadual, em que relata resultado de estudo e com consulta ao acionista majoritário, o Governo do Estado, para a possibilidade da venda de ações nominativas e preferenciais da instituição bancária. O único voto contrário à intenção de venda das ações foi a do conselheiro representante dos funcionários do Banese, Antônio José de Góis, o “Goizinho”.

“Estamos nos opondo a essa possibilidade de o governo estadual colocar à disposição do mercado financeiro a venda de ações do Banese. Entendemos que a medida não resolverá os problemas financeiros que o governo estadual afirma está passando. Se o banco precisa se capitalizar precisa encontrar outra solução que não seja a de comprometer o perfil de banco público e o controle estatal”, afirma Ivânia Pereira.

Assim que tomou ciência da ata pelo site do Banese, o SEEB/SE visitou parlamentares Iran Barbosa, Maria Mendonça, Zezinho Guimarães e Francisco Gualberto que se colocaram à disposição da luta em defesa do banco estadual.

Na tarde do dia 12, a diretoria do SEEB/SE acompanhada do economista do Dieese, Luis Moura, assistiu no Grande Expediente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) o posicionamento de Iran Barbosa também contra a possível venda de ações do banco estadual.

Fonte: Ascom SEEB/SE

De Novaes a Bolsonaro, AGEBB protocola pedido de condições mais dignas na reestruturação

Publicado em: 16/08/2019

A AGEBB protocolou junto à diretoria do Banco do Brasil, no dia 15 de agosto, um documento em que sugere alterações na reorganização e no Programa de Adequação de Quadro (PAQ) que possam diminuir, consideravelmente, o impacto negativo aos funcionários que permanecerão nas agências e na vida de suas famílias, diretamente afetadas pelas ações, e ainda, com reflexos na sua produtividade. O documento foi enviado diretamente ao presidente do BB, Rubem Novaes, e ao seu Conselho Diretor, além de também encaminhado ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e ao ministro da Economia, Paulo Guedes.

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Entre as principais medidas do documento (confira a íntegra aqui), a AGEBB pede a prorrogação do período em que o funcionário receberá a VCP (Vantagem em Caráter Pessoal) para o período de 12 meses, ao contrário dos quatro meses proposto pelo banco, e o estabelecimento de um limite de distância para a remoção automática de escriturários dando preferência a permanência na própria praça ou, no máximo, respeitando as cidades limítrofes à sua praça. “Pelo programa apresentado, muitos deles, certamente, ficarão longe de suas atuais agências e famílias, acumulando funções e ainda tendo sido descomissionados nesse processo”, argumenta Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

O PAQ foi aberto para os empregados do banco e oferece incentivos de R$ 20 mil a R$ 200 mil para aqueles que se demitirem voluntariamente. A estimativa, segundo fontes da equipe econômica, é que as mudanças afetem de 2 mil e 3 mil funcionários. “No papel de única associação representativa dos gerentes do BB, a AGEBB cumpre o dever de defender seus associados de riscos e perdas individuais ou coletivas, bem como manter e aumentar suas conquistas”, afirma Oliveira Junior.

Fonte: AGEBB

Bancos utilizam PDVs para justificar demissão em massa

Publicado em: 15/08/2019

No primeiro semestre de 2019, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), os bancos fecharam 2.057 postos de trabalho no país. De 2013 até agora, houve redução de 62,7 mil postos para a categoria, sendo que 43,4 mil postos foram fechados a partir de 2016.

Dados da Pesquisa de Emprego Bancário, elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostram que, neste período, raras vezes o saldo de postos de trabalho foi positivo.

“A categoria está encolhendo na mesma proporção do aumento dos investimentos em tecnologia feito pelos bancos, assim como da alta dos lucros”, observou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

Para a Contraf-CUT, os Planos de Demissões Voluntárias (PDVs) levam a uma drástica redução de postos de trabalho e são demissões em massa disfarçadas. Nos bancos públicos, são resultado de uma política dos governos Temer e Bolsonaro que, na verdade, quer enfraquecer essas instituições e prepará-las para a privatização.

No final de 2016, 9.409 funcionários aderiram ao plano de demissão voluntária do Banco do Brasil. No último trimestre daquele ano, o banco fechou 8.537 vagas e jogou o saldo do emprego bancário, em dezembro daquele ano, para quase 10 mil postos a menos, o pior resultado mensal já registrado para um mês desde o início da Pesquisa de Emprego Bancário, em 2010.

Na CAIXA, por conta dos Programas de Preparação para a Aposentadoria (PPA) e dos Programas de Desligamentos Voluntários (PDV), de 2015 a 2018, o banco fechou 14.369 postos de trabalho. Em março de 2017, o banco fechou 3.039 postos de trabalho. Em agosto do mesmo ano, foram fechadas 2.302 vagas.

Mas não são apenas os bancos públicos que se utilizam dos PDVs para fechar postos de trabalho. Em julho de 2017, o Bradesco lançou um PDV, que se encerrou em setembro daquele ano. O saldo foi o fechamento de 7.400 postos de trabalho no banco.

Novos PDVs

No final de julho de 2019, no mesmo dia em que anunciou um lucro líquido de R$ 13,9 bilhões no primeiro semestre de 2019, o Itaú lançou um PDV, com a meta de adesão de 6.900 bancários. Sem contar que, nos últimos 12 meses, o banco já fechou 983 postos de trabalho.

O banco, no seu relatório do segundo trimestre informou que, “no Brasil, a redução anual do quadro de colaboradores está relacionada ao encerramento de agências físicas”. Em doze meses, foram fechadas 199 agências físicas, sendo 195 no 2º trimestre de 2019 e abertas 36 agências digitais (apenas uma aberta no trimestre).

Já a CAIXA prepara mais um PDV. O banco chegou a lançar o plano, depois cancelou e, em seguida, apenas adiou seu lançamento. Quando o plano foi lançado, o objetivo era reduzir até 3,5 mil empregados que trabalham na matriz e em escritórios regionais do banco.

O Banco do Brasil também estuda um plano de demissões. Em reunião realizada com funcionários no dia 29 de julho, o banco anunciou que serão extintos 2,3 mil postos de trabalho (dotações), em comissão ou não. Para aderir, o bancário deve estar em uma unidade e praça considerada com excesso.

Os sindicatos e a Contraf-CUT não interferem na adesão aos planos de demissão, apenas instruindo os trabalhadores. Isso porque é preciso, antes de decidir, perceber o que é mais vantajoso e levar em conta a dificuldade de conseguir um novo emprego no momento de crise do país.

Sobrecarga

Outro ponto a se destacar é que, com a redução do pessoal, aumenta a sobrecarga de trabalho, a pressão pelo cumprimento de metas e, consequentemente, o adoecimento entre aqueles que continuam nos bancos.

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT e Dieese

Conselheiro do BB pode ser impedido de ter acesso a dados da estatal

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Um ofício encaminhado pelo Banco do Brasil à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que pede a nomeação de conselheiro da estatal tenta impedir que ele tenha acesso a algumas informações da estatal, restringindo-o de participar de reuniões, fóruns e comitês. Em outro documento, a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) responde, questionando a indicação.

É papel dos conselheiros de administração ter acesso a notas, estudos e documentos de caráter reservado do BB que envolvam nichos de negócios. O nomeado passa a lidar com informações sigilosas e privilegiadas de companhias que possuem relação comercial com a instituição financeira, além dados de crédito.

Para quem acompanha o caso, o pedido do BB foi esquisito e estapafúrdio. De acordo com uma fonte do banco, não faz o menor sentido ter um conselheiro que não tem acesso a determinados assuntos e seja impedido de participar de fóruns e reuniões.

A Anabb tenta recorrer do pedido do Banco do Brasil na CVM e está disposta a levar o caso até a Justiça, se for o caso. Em primeiro lugar, a entidade avalia que a indicação de Marcelo Serfaty gera conflito de interesse. Ele é sócio-fundador e presidente do comitê de investimentos da G5 Partners Private Equity.

De acordo com a Anabb, Serfaty exerceu, recentemente, atividades relacionadas à gestão de recursos de terceiros em empresas concorrentes do BB. Vale lembrar que o BB tem participação direta e indireta em empresas listadas na Bolsa de Valores.

O segundo motivo de crítica da Anabb é o caráter limitante e a noção de impropriedade da nomeação, que haveria mais abstenções do que utilidades ao Banco do Brasil. A própria estatal fez uma reunião interna, extraordinária, com assessoria jurídica, e recomendou que o presidente do Conselho se abstivesse de muitos assuntos, como operação de crédito, negocial ou societária entre o banco e quaisquer pessoas jurídica.

“Com tantas restrições, abstenções e limitações, qual seria a real utilidade em tê-lo como Conselheiro”, questiona a entidade no ofício encaminhado à CVM. O Blog questionou o Banco do Brasil no início da tarde desta quarta-feira (14/8) e aguarda a resposta.

No ofício do BB, a instituição financeira justifica as abstenções sob as “recomendações pertinentes a potencial conflito de interesses do indicado”. Confira o trecho do ofício do BB que limita as atribuições do conselheiro:

“O Corem (Comitê de Remuneração e Elegibilidade (Corem), ainda, registrou em ata as seguintes recomendações pertinentes a potencial conflito de interesses do indicado, extraídas da da Ata Corem de 29/04/2019: 6. (…) a) que o Sr. Marcelo Serfaty, em sendo nomeado e investido no cargo, abstenha-se de participar: (i) das discussões e deliberações tomadas no Conselho de Administração que envolvam uma operação de crédito, negocial ou societária entre o Banco e quaisquer das pessoas jurídicas: Labet Exames Toxicológicos Ltda; Sua Música; Cassis Group; Iswe Investimentos, Representações, Importação e Exportação Ltda; Holding de Alimentos e Participações S.A. – Halipar; G5 Tecnologia de Segurança Participações S.A.; Labest Laboratório Toxicológico do Brasil Participações S.A.; Fundação Getúlio Vargas -FGV; G5 Gestão de Recursos Ltda ou Techbank Participações S.A., declarando seu conflito de interesses no caso concreto e (ii) das deliberações tomadas pelos demais conselheiros relacionadas à subsidiária BB DTVM S.A, à estratégia de atuação do Banco no mercado de gestão de carteiras de valores mobiliários e aos negócios que o Banco tiver ou empreender equivalentes aos explorados pelas fintechs “Liber” e “Credisfera”, declarando seu conflito de interesses no caso concreto. (…) Especificamente quanto à manifestação da área jurídica de que o Sr. Marcelo Serfaty, idealmente, deveria: (i) afastar-se da holding que preside (Techbank Participações S.A.) e (ii) abster-se de participar de discussões relacionadas à participação do Banco na BB DTVM e à estratégia de atuação no mercado de gestão de carteiras de valores mobiliários, o debate culminou no entendimento majoritário de que a medida, ainda que desejável, seria excessivamente restritiva e impraticável na realidade do Banco, e que as cautelas recomendadas acima, aliadas à conduta ética e vigilante esperada do Indicado, resguardariam adequadamente os interesses maiores do Banco do Brasil.”

Fonte: Correio Braziliense