Empregados do Banco do Brasil aprovam plano que salva a Cassi

Publicado em: 29/11/2019

Depois de muito suspense e de quase duas semanas de votação, os empregados do Banco do Brasil aprovaram, nesta quinta-feira (28/11) a proposta de capitalização da Cassi, operadora de planos de saúde. O sim para a salvação da Cassi recebeu 67,4% (121.590) dos votos válidos.

Com isso, a Cassi, que está sob direção fiscal da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), ganhou um bom período de sobrevida. Eram necessários pelo menos dois terços dos votos dos associados para que a proposta de capitalização fosse aprovada. Em duas oportunidades anteriores, não houve acordo.

A Cassi apresenta, pelas regras da ANS, rombo de quase R$ 1 bilhão. Pela proposta aprovada, haverá entrada imediata, neste mês de dezembro, de mais de R$ 600 milhões no caixa da operadora. Desse total, R$ 588,1 milhões serão repassados pelo Banco do Brasil.

O BB também assumiu o compromisso de pagar tudo o que deve de forma retroativa, como se o novo modelo de custeio, agora aprovado, estivesse valendo desde janeiro de 2019. Já os associados, contribuirão somente a partir de dezembro, com uma quantia total de R$ 24,9 milhões.

Alívio

O Banco do Brasil concordou, ainda, em repassar à Cassi R$ 450,9 milhões referentes ao Grupo de Dependentes Indiretos (GDI). Esse valor está provisionado no balanço do BB. Garante o ressarcimento de eventual prejuízo da operadora decorrente da utilização do plano por cerca de 2 mil beneficiários que perderam a condição de dependentes após a mudança estatutária de 1996 (pais, ex-cônjuges, etc).

Somados os R$ 588 milhões em aumento de contribuição do BB e os R$ 450 milhões do GDI chega-se a um valor superior a R$ 1 bilhão em repasses à Cassi. Segundo fontes do Banco do Brasil, esses repasses só foram possíveis depois de muita negociação.

Sem a proposta aprovada nesta quinta-feira, a Cassi corria o risco de ser obrigada a vender sua carteira de clientes (são quase 670 mil vidas) ou encerrar as atividades. Todo o processo foi acompanhado de perto da ANS, que não via porque agir de forma açodada em relação à operadora.

A Cassi é a maior operadora de autogestão do país. Ela é vista com ambição pelas operadoras privadas, que consideram os empregados do Banco do Brasil com forte potencial de gerarem lucros. A eventual transferência dos planos para uma empresa privada resultaria na queda da qualidade dos serviços prestados e no aumento mais forte de preços das mensalidades.

Fonte: Correio Braziliense

Incorporação da Nossa Caixa pelo BB completa dez anos

Publicado em: 28/11/2019

No dia 30 de novembro completam-se dez anos da incorporação do Banco Nossa Caixa pelo Banco do Brasil, em uma aquisição que custou R$ 5,38 bilhões, com pagamento efetuado em 18 parcelas. A data marcou a incorporação societária oficial do banco e a consequente extinção do CNPJ, assim como a alteração de sua hierarquia, que se subordinou à do BB. A partir de então, os funcionários da instituição paulista puderam optar por seguir a carreira no banco federal.

A venda da Nossa Caixa foi precedida por reunião entre o então governador de São Paulo, José Serra, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao concretizar a compra, o BB passou a somar, à época, R$ 53,4 bilhões em ativos, que já totalizavam R$ 459 bilhões antes da operação. Com isso, a instituição subiu para R$ 512,4 bilhões em ativos totais, já contabilizados também aqueles oriundos do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e Banco do Piauí (BEP).

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A compra da Nossa Caixa foi agilizada pela edição, por parte do presidente Lula, da Medida Provisória 443, que autorizava o BB e a Caixa a adquirirem, com menos burocracia, instituições financeiras públicas e que passou a permitir a compra de bancos privados. Na época da incorporação pelo BB, a Nossa Caixa possuía então 547 agências e cerca de 15 mil funcionários.

A Nossa Caixa era uma sociedade de economia mista, da qual o Estado de São Paulo detinha diretamente 71,25% das ações ordinárias. A lei nº 10.853 de 16 de julho de 2001, promulgada pelo então governador Geraldo Alckmin, autorizou o Estado a vender até 49% de suas ações.

Incorporação

Na migração das agências, os clientes tiveram de mudar números de conta e senha. Por outro lado, ganharam acesso a um portfólio maior de produtos e serviços, como fundos de investimento, cartões, seguros e previdência. O banco equiparou tarifas, taxas de juros e benefícios, para que nenhum cliente saísse perdendo com a migração.

Para os funcionários da Nossa Caixa foi criado um PDV na época. O plano foi destinado aos altos funcionários do banco em funções estratégicas ou com 15 anos ou mais de casa e acima dos 50 anos de idade. Os cargos incluíam assessor de diretoria, assistente jurídico, coordenador especialista de processos, coordenador de processos, gerentes de departamento, gerentes de divisão e gerentes regionais.

As condições incluíam o pagamento de verbas rescisórias, mais três salários para cada ano faltando para a aposentadoria –acrescidos de indenização adicional prevista em convenção coletiva, limitada a 20 salários. Além disso, o BB ofereceu contribuição ao INSS até a aposentadoria (limitada a 48 meses) e multa de 40% do FGTS.

Manifestação em SP

Os associados do Economus, que reúne um bom número de ex-funcionários da Nossa Caixa, promoveriam um ato no dia 29 de novembro (sexta-feira) para cobrar do BB mesa de negociação a fim de solucionar a crise que atinge o plano e para obtenção dos mesmos direitos da Cassi e da Previ. A manifestação também buscava reforçar a denúncia do Ministério Público Federal pedindo apuração das responsabilidades causadoras do agravamento do déficit no Economus e no plano de saúde dos aposentados, o Feas.

Fonte: AGEBB

Contribuição adicional a fundo de pensão poderá ser deduzida do IR

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As contribuições adicionais que os participantes de fundos de pensão são obrigados a fazer para cobrir deficits das entidades de previdência poderão ser deduzidas da base de cálculo do Imposto de Renda (IR). É o que determina o Projeto de Lei 8821/17, do deputado Sergio Souza (MDB-PR), em tramitação na Câmara dos Deputados e que tem todo o apoio da diretoria da AGEBB. O presidente da entidade, Francisco Vianna de Oliveira Junior, e o presidente do Conselho Deliberativo, Denison Jordão Lima, entregaram pessoalmente ao parlamentar, no princípio deste mês de novembro, uma carta de apoio ao projeto.

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Para Souza, os participantes dos fundos de pensão têm uma redução salarial muito grande pelo atual modelo de contribuição. Eles o fazem mensalmente e podem abater da base de cálculo do IR até o limite de 12% da renda bruta anual, e desde que o cliente também contribua para a Previdência Social (INSS ou regime próprio).

Com a base menor, o imposto a pagar cai. O limite de 12% é determinado pela Lei 9.532/97. Souza relata que a contribuição adicional chega a 25% do salário do empregado, em alguns casos, valor bem acima do limite legal deduzível na declaração do IR (12%). O autor do projeto aponta na defesa de sua proposta de que em 2017 cerca de 85% do déficit de todo sistema de Previdência Complementar estava concentrado em apenas 12 fundos de pensão, entre eles o Economus.

A AGEBB acompanha de perto o andamento do projeto, já que tem entre seus associados participantes do Economus. “Independentemente de questões partidárias, sempre vamos apoiar iniciativas que possam beneficiar os nossos associados. Por isso acompanhamos e manifestamos apoio ao projeto, que busca desonerar o participante, obrigado por lei a fazer aportes para equacionar o saldo negativo de fundos de pensão deficitários”, afirma Oliveira Junior.

“O nobre deputado demonstra conhecimento da situação preocupante em que se encontram os participantes e assistidos de muitas entidades fechadas de previdência complementar, especialmente os ligados àquelas mantidas por empresas estatais”, diz um trecho da carta de apoio entregue pela AGEBB.

Fonte: AGEBB

“A ANS não será irresponsável em relação à Cassi”

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Termina na sexta-feira (22/11) o prazo para que a Cassi, administradora dos planos de saúde dos empregados do Banco do Brasil, apresente um plano de sobrevivência à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A Cassi está sob direção fiscal da ANS desde julho e enfrenta um grave problema de caixa. Para cumprir as exigências do órgão regulador, precisa de quase R$ 1 bilhão. Sem esses recursos, terá que decretar falência ou repassar sua carteira de clientes a outra empresa.

A capitalização da Previ passa por um acordo entre os empregados do Banco do Brasil e a instituição financeira. Esse acordo depende de uma votação, que começou em 18 de novembro e encerrou-se no dia 28. Pelo menos dois terços dos funcionários do BB precisam dizer sim à proposta apresentada pela banco.

Em conversa com o Blog, um representante da ANS diz que a “agência não será irresponsável em relação à Cassi”. A ANS vai avaliar com todo critério o que vier a ser decidido na votação que está em andamento. “Trata-se de uma operadora muito grande, é preciso cuidado”, afirma.

Em negociação

A proposta colocada em votação mantém os atuais percentuais de contribuição dos funcionários (4% do salário) e do BB (4,5%) e introduz a cobrança por dependentes: mais 1% de contribuição para quem tem um dependente, 0,5% para o segundo e 0,25% a partir do terceiro dependente, limitando a contribuição total do funcionário a 7,5% do seu salário. O BB também contribuirá para o pagamento dos dependentes.

Pelos cálculos da Cassi, se aprovada, a proposta garantirá a entrada imediata, em dezembro, de mais de R$ 600 milhões no caixa da operadora. Deste total, R$ 588,1 milhões serão repassados pelo Banco do Brasil. A instituição assumiu o compromisso de pagar, de forma retroativa, como se o novo modelo de custeio estivesse valendo desde janeiro de 2019. Já os associados contribuirão somente a partir de dezembro, totalizando R$ 24,9 milhões.

O Banco do Brasil concordou, também, em repassar à Cassi R$ 450,9 milhões referente ao Grupo de Dependentes Indiretos (GDI). Esse valor está provisionado no balanço do BB. Garante o ressarcimento de eventual prejuízo da operadora decorrente da utilização do plano por cerca de 2 mil beneficiários que perderam a condição de dependentes após a mudança estatutária de 1996 (pais, ex-cônjuges, etc). Somados os R$ 588 milhões em aumento de contribuição do BB e os R$ 450 milhões do GDI, chega-se a um valor superior a R$ 1 bilhão em repasses à Cassi.

Para a ANS, ainda há um longo caminho a ser percorrido para uma solução definitiva envolvendo a Cassi. O importante, ressalta o integrante da agência, é que há consciência dos dois lados, associados e Banco do Brasil, de que um bom acordo é fundamental para todos.

Votação

Diferentemente das votações anteriores, dessa vez a proposta conta com o apoio dos principais sindicatos que representam os funcionários do banco, como a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf CUT). Já a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec), que representa cerca de 5% dos funcionários do banco, mantém a posição contrária à mudança e quer que o BB assuma parcela maior do rombo do plano.

Mesmo que a proposta seja aprovada, essa não seria uma solução definitiva para a sustentabilidade do plano de saúde, admite o presidente da Cassi, Dênis Corrêa. Isso porque a inflação médica seguirá crescendo em ritmo maior do que os reajustes salariais dos funcionários.

Ainda assim, ele defende a proposta como uma forma de resolver o problema urgente de capital da Cassi, garantindo ainda um fôlego financeiro que sustente a operação e gestão do plano nos próximos dois ou três anos. “Nenhuma proposta vai resolver o problema para sempre, mas temos uma situação grave para ser resolvida agora.”

Se a terceira tentativa de mudança no estatuto não for aprovada, Corrêa avalia ser improvável uma quarta rodada de votações. “Em todas as reuniões de negociação, o Banco do Brasil enfatizou que essa seria a última proposta e alegou que já estaria indo ao seu limite”, relata.

A Cassi tem hoje mais de 400 mil beneficiários, sendo que cerca de 168 mil titulares estão aptos a votar, incluindo 90 mil aposentados do BB. Com os sucessivos déficits de caixa, desde março de 2018 o plano está impedido de cadastrar novos associados. “É importante sanear as contas agora para voltar a abrir o plano e oxigenar a entrada de novos recursos”, disse Corrêa.

Fonte: Correio Braziliense

BB, Caixa e outros bancos vão “convidar” 11 mil funcionários a se demitir até 2020

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Visando a redução de gastos e de olho na ascensão dos bancos digitais, Banco do Brasil (BB), Bradesco, Caixa Econômica, Itaú e Santander, juntos, fecharam mais de 600 agências e demitiram cerca de 5.500 funcionários neste ano. Com os Programas de Demissão Voluntária (PDV), até 2020 mais de 11 mil funcionários devem deixar as instituições. Os dados foram coletatos pelo site Poder 360 a partir dos resultados dos balanços do terceiro trimestre de 2019 dessas cinco instituições financeiras.

Juntas, elas controlam 81,2% dos ativos totais e detêm 84,7% do mercado de crédito brasileiro. Dentre os grandes bancos que atuam no Brasil, o Banco do Brasil foi o que mais sofreu mudanças administrativas entre setembro de 2018 e setembro de 2019. O número de agências teve uma queda de 11% — de 4.147 para 3.684.

No mesmo período, o Itaú fechou 213 agências (-4%), o Bradesco 85 (-2%) e a Caixa Econômica Federal (CEF) 46 (-1%). O destaque fica para o Santander, que abriu 50 novos postos no mesmo período (2%).

Em comunicado, em julho, o BB falou em reestruturação com o ‘Programa de Adequação de Quadros’, mas não em fechamento de agências.

Comunicou também que o banco não tinha objetivo de reduzir seu quadro de funcionários, mas adequá-lo à nova estrutura.

Essas ações nos bancos, contudo, são traduzidas basicamente por fechamento de agências e programas de demissão voluntária (PDVs).

No final de outubro o Bradesco anunciou o fechamento de 300 agências em todo o país até o final de 2020. Já o Itaú Unibanco foi ainda mais longe e decidiu encerrar as atividades de 400 pontos de atendimento até dezembro deste ano.
Bancos digitais forçam readequação

Um dos fatores que provavelmente tem forçado os grandes bancos a se readequarem no mercado é a ascensão dos bancos digitais.

Nubank, Original e Inter praticamente forçam instituições como Banco do Brasil, Bradesco e Itaú a fechar agências e mudar estratégia.

Sem agência nem filas e com burocracia reduzida, essas novas instituições entraram na briga por clientes com a maioria dos bancos tradicionais — que também têm lançado produtos semelhantes.

Fonte: Portal do Bitcoin

Bancos fecharam 6.379 postos de trabalho em 2019, revela Dieese

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Levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), aponta que os bancos fecharam 6.379 postos de emprego entre janeiro e outubro de 2019. Desde 2013, os bancos já acumulam saldo negativo de 66.985 mil postos.

O resultado de 2019 é decorrente, principalmente, dos programas de desligamentos voluntários abertos pelos bancos. Foram registradas 29.610 admissões e 35.989 desligamentos no período. Os maiores saldos negativos foram registrados no Rio de Janeiro (-1.699 postos), no Rio Grande do Sul (1.072 postos fechados) e no Distrito Federal (-804 postos).

A análise por setor de atividade econômica revela que os bancos múltiplos com carteira comercial, como o Itaú, o Bradesco, o Santander e o Banco do Brasil, foram responsáveis pelo fechamento de 6.684 postos no período.

Emprego Verde Amarelo

Somente na faixa etária entre 18 e 29 anos houve saldo positivo, com criação de 10.765 postos de trabalho. Graças à negociação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e das federações e sindicatos que fazem parte do Comando Nacional dos Bancários, estes trabalhadores têm a garantia de que seus salários serão mantidos conforme definido na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e não serão limitados a R$ 1.500,00, como determina a Medida Provisória (MP) 905/2019.

Emprego

Em todas as faixas etárias acima de 30 anos, o saldo de emprego nos bancos foi negativo, com destaque para a faixa de 50 a 64 anos, na qual houve fechamento de 9.799 postos. Mas, nas faixas entre 30 e 39 anos e entre 40 e 49 anos, também foi grande o saldo negativo (-3.479 e -3.478 postos fechados, respectivamente).

Desigualdade de gênero

Os dados mostram, ainda, que as 13.575 mulheres admitidas nos bancos entre janeiro e outubro de 2019 receberam, em média, R$ 3.926,70. O valor corresponde a 75,9% da remuneração média auferida pelos 16.035 homens contratados no período. Ao se analisar os salários na data de desligamento, constata-se que a desigualdade de gênero se amplia durante a carreira bancária. As 17.572 mulheres desligadas dos bancos recebiam, em média, R$ 5.997,95, o que equivalia a 73,3% da remuneração média dos 18.417 homens desligados dos bancos no período.

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Fonte: Contraf/CUT

Bancos vão funcionar até às 20h de 2 a 6 de dezembro e sindicato cobra direitos

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O Banco Central e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) firmaram um acordo para realizar uma ação de renegociações de dívidas e educação financeira entre os dias 2 e 6 de dezembro. Neste período, 261 agências do Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander de todo o país vão ficar abertas até as 20h.

O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região cobrou esclarecimentos dos representantes desses bancos sobre a ação, condições de trabalho e o pagamento dos direitos dos bancários envolvidos. “Uma operação como essa envolve diversos fatores como estrutura, condições de trabalho, segurança e, principalmente, o correto pagamento de direitos dos bancários envolvidos”, pontuou a Secretária-Geral do Sindicato, Neiva Ribeiro. “É preciso que cada um destes pontos seja objeto de esclarecimento e negociação com as entidades representativas dos bancários”, enfatizou a dirigente.

A diretora do Sindicato disse, ainda, que se os bancos realmente desejassem melhorar a educação financeira da população deveriam começar abrindo mão da cobrança de taxas abusivas, juros extorsivos e do absurdo spread bancário. “É fácil falar em educação financeira colocando toda a responsabilidade nas costas dos clientes. Difícil é explicar que, somente este ano, apenas quatro bancos [Itaú, Santander, Bradesco e BB], já cobraram R$ 24,2 bilhões em tarifas dos clientes, crescimento de 7,1% em relação ao ano passado, enquanto a inflação [INPC] variou 2,89% no mesmo período. Difícil é explicar que os juros no cheque especial ultrapassam os 300% ao ano. Mais difícil ainda é explicar que o spread bancário no Brasil siga como um dos maiores do mundo. Também seria importante que os bancos apresentassem seus motivos para fecharem diversas agências nas periferias e municípios menores, onde a população mais precisa”, criticou Neiva.

Outra sugestão dada pela dirigente aos banqueiros para melhorar a educação financeira dos brasileiros foi “começar pelos bancos do país, que poderiam dar o exemplo exercendo a responsabilidade social que deveriam ter enquanto concessões públicas que são”.

MP 905 libera trabalho nos fins de semana

A decisão de estender o horário de 231 agências do país sem negociar as condições com o Sindicato vai no mesmo sentido das medidas autoritárias de retirada de direitos do governo de Jair Bolsonaro, como a edição da Medida Provisória (MP) 905, que altera mais de 86 itens da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e traz de volta a proposta já refeitada este no Congresso Nacional de liberar o trabalho nos finais de semana.

A MP chamada de Programa Verde e Amarelo tem como ponto central a criação de uma nova modalidade de contratação: a carteira verde e amarela cujo objetivo é criar emprego precário para jovens de 18 a 29 anos.

Tão logo a MP foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 11 de dezembro, os representantes dos banqueiros informaram ao Sindicato que 40 bancos já haviam manifestado intenção de cumprir de imediato a medida, com jornada de 44 horas para todos, de segunda a sábado.

Para Neiva, é mais um ataque à categoria bancária. De acordo com ela, o aumento da jornada para 8 horas e a permissão para trabalho aos sábados, domingos e feriados são temas de negociação. “Cobramos que os bancos respeitem o processo negocial, construído ao longo de décadas, e não se aproveitem dessa MP para não pagar as devidas horas-extras aos bancários envolvidos nessa operação de renegociação de dívidas. Temos uma Convenção Coletiva de Trabalho em plena validade, assinada pelos bancos, que deve ser respeitada”, alertou.

Fonte: CUT

Banco do Brasil fará aporte de R$ 895 milhões no BB BI após aval do BC

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O Banco do Brasil informou nesta quarta-feira (27) que fará um aporte de R$ 895 milhões no BB BI, após aprovação pelo Banco Central da reorganização societária da companhia.

Com o movimento, o Banco do Brasil promove a centralização das participações em empresas do segmento de meios de pagamento sob uma única holding, a BB Elo. Segundo a empresa, o objetivo é avançar na estratégia de simplificação da organização societária do conglomerado.

“Estimamos que o aporte a ser realizado pelo BB não impacta o resultado do Conglomerado BB e o impacto no capital é residual”, diz o Banco do Brasil em comunicado.

A intenção de promover a cisão parcial foi informada em janeiro deste ano, mas avançou apenas agora com a aprovação do BC publicada em Diário Oficial.

Fonte: Seu Dinheiro

Sebrae e Banco do Brasil fecham acordo para auxiliar pequenos negócios

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O Sebrae e o Banco do Brasil (BBAS3) assinaram um acordo nesta segunda-feira (25) que promete contribuir para a criação de negócios sustentáveis voltados para os Microempreendedores Individuais (MEI) e Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (EPP).

A ideia é qualificar esses empresários com cursos de educação financeira e ampliar o seu acesso a serviços financeiros e bancários. A parceria também está pensando em auxiliar os empreendedores em setores como crédito e expansão da Empresa Simples de Crédito (ESC), áreas que já somam mais de 400 negócios no Brasil.

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Com a novidade, o Banco do Brasil será a plataforma principal para a Empresa Simples de Crédito, um dos principais meios de crédito para pequeno negócios obterem empréstimos, além de assistência de crédito com privilegio para os clientes qualificados pelo Sebrae. Esses consumidores receberão melhores taxas e o Cartão do Empreendedor.

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, ressaltou que a instituição possui hoje pelo menos dois milhões de clientes do segmento das micro e pequenas empresas. “Somar as forças das duas casas é certeza de sucesso”, disse Novaes. “Quem ganha com a parceria de dois gigantes são os donos de pequenas empresas, que são o futuro do país”, acrescentou o presidente do BB.

Fonte: Money Times

BNB, Caixa e BB serão os agentes do programa de desenvolvimento do Ceará

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“A ideia é construir um pacto para o Ceará crescer mais rápido”, afirmou Camilo Santana, durante evento de lançamento da plataforma para acelerar o crescimento econômico cearense com a redução de desigualdades, como parte do Programa Ceará Veloz, realizado hoje, no Palácio da Abolição.

Como antecipado ao Focus pelo secretário de Desenvolvimento Econômico do Ceará (Sedet), Maia Júnior, o Banco do Nordeste e o Banco do Brasil serão os agentes financeiros do programa de desenvolvimento econômico do Ceará, além da Caixa Econômica Federal.

A nova estratégia deve criar um ambiente de negócios mais favorável, considerando a simplificação e desburocratização dos processos. A plataforma traz um novo marco regulatório e incentivará sete clusters da economia: Cadeia Produtiva da Saúde, Energias Renováveis, Rede de Segurança Hídrica, Polo de Inovação em TIC, Têxtil e Calçados, Agronegócio e Logística.

Fonte: Portal Focus

No Amazonas, parceria oferece recursos do Banco do Brasil ao setor de turismo

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Em parceria com o Governo do Estado, por meio da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur), o Banco do Brasil (BB) apresentou as linhas de financiamento para barco-hotel, equipamentos e empreendimentos turísticos do Estado, durante o “Bate-papo de Turismo”, ocorrido, na tarde da última terça-feira (27/11), no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques (CCAVV).

No encontro realizado pela Amazonastur, o superintendente regional do Banco do Brasil, Lamark Briz apresentou as distintas linhas de financiamento para o setor, que aquece mais de 50 segmentos da economia amazonense. Ele destacou duas linhas de financiamento que a instituição financeira possui para atender os empreendedores do turismo.

“Temos a linha do Microcrédito Produtivo Orientado (MPO), que nos dá um limite de crédito disponível para o empreendedor de até R$ 20 mil. Para as empresas maiores, que estão consolidadas, que querem investir e ampliar os seus negócios, ou até mesmo em relação ao barco-hotel, nós temos a linha do BB Financiamento Pessoa Jurídica, que é uma linha que tem prazos de até 96 meses, taxas também na casa de 1% ao mês, com carência de até um ano para pagar. São linhas muito atrativas para as os empreendedores do setor”, comentou o bancário.

A diretora do Departamento de Negócios e Eventos da Amazonastur, Cleia Viana, ressaltou que a empresa pública realizou quatro encontros, por meio do Bate-Papo de Turismo, durante o ano de 2019, o que proporcionou a oportunidade do empreendedor do segmento a buscar as melhores opções para expandir ou formalizar o negócio.

“Selamos a parceria com o Banco do Brasil, que apresenta as diversas formas de financiamento para o setor. Nós estamos trabalhando esse bate-papo aberto, no qual o empreendedor tem conhecimento sobre o que é melhor para o negócio dele, sobre como pode ser desenvolvido para o empreendimento”, disse a diretora.

Cleia Viana destacou que, em 2020, os encontros de negócios vão se estender por todo o Amazonas, e desta vez, contarão com a participação também das instituições financeiras privadas, que apresentarão o leque de opções para as linhas de crédito. Em 2019, o Bate-Papo de Turismo contou com a participação do Banco da Amazônia (Basa), Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal (CEF) e Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam).

Fonte: Portal do Holanda

Banco do Brasil perde mais uma ação na Justiça do Trabalho em SP

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m ação movida pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o Banco do Brasil foi condenado pela 3ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (São Paulo) a indenizar um trabalhador por ocasião de descomissionamento no retorno da licença saúde.

A agência onde o colega Waldemar (nome fictício) trabalhava não possuía os itens de segurança necessários para o seu funcionamento. O sistema de alarme não estava ativo e tampouco o botão de pânico do gerente. A porta giratória não tinha detector de metais. A unidade bancária também não possuía sistema de monitoramento por câmeras.

Por ocasião deste descaso, a agência foi palco de vários assaltos e, em um destes, Waldemar acabou vitimado por doença de ordem psiquiátrica que evoluiu para uma doença ocupacional que o impossibilitou futuramente de realizar o serviço bancário em sua plenitude, comprometendo sua capacidade laboral.

O funcionário acabou afastado por licença saúde, tendo sua comissão de Gerente de Relacionamento cancelada no retorno ao trabalho, e confirmada após o período de 12 meses de recebimento dos proventos da ultima comissão (“esmolão”).

Waldemar então procurou o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, que ingressou com ação na Justiça. Por ocasião de laudo pericial exigido pela Justiça para produção de prova médica, constatou-se que o dano e o nexo causal foram produzidos pela negligência do banco em não tomar as medidas cabíveis para reforçar a segurança e o ambiente de trabalho saudável, reforçando a responsabilização civil da empresa.

“A perícia constatou que os problemas de readaptação do bancário por não conseguir atender o público ocorreram por causa do assalto. E a perícia também entendeu que ele perdeu um percentual da sua força de trabalho. Por conta disso, o juiz deu uma indenização chamada de ‘lucros cessantaes’”, explica Vitor Monaquezi Fernandes, advogado do Crivelli Advogados Associados, escritório que presta assessoria jurídica ao Sindicato.

O Banco do Brasil foi condenado a pagar ao trabalhador bancário indenização de R$ 30.000 por danos morais e R$ 630.000 por danos materiais a título de lucros cessantes, além de incorporar a gratificação de função paga ao longo do contrato de trabalho, em valor correspondente à média das gratificações recebidas nos últimos 10 (dez) anos de trabalho, garantindo o princípio da estabilidade financeira, ressaltando o propalado pela súmula 372 do TST. A decisão foi em primeira instância, portanto, o banco ainda pode recorrer.

“A simples circunstância de um profissional não poder mais exercitar sua profissão com a capacidade laborativa plena e apresentar dificuldades para os afazeres habituais, além dos do trabalho, é fato que enseja a necessidade de se reparar o lucro cessante. Claro que o empregado não aufere lucro (…). O lucro, aqui, é de mais valia, é o próprio ganha pão, é o sustento, o alimento do trabalhador. Sua redução por culpa de outrem gera o direito à indenização pelo que deixou de receber a título de remuneração razoavelmente esperada”, escreveu em sua sentença o Juiz do Trabalho Luis Fernando Feóla.

“É uma decisão importante porque mostrou o descaso do Banco do Brasil com a segurança das agências e a forma como tratou o trabalhador que sofreu abalos psicológicos por causa do assalto. E, na volta do trabalho, o banco ainda tirou sua comissão. Portanto, é justo que o banco pague este valor”, diz o dirigente sindical Getúlio Maciel, dirigente da Fetec-CUT/SP, e bancário do BB.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB oferecerá descontos de até 92% em mutirão de renegociação de dívidas

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O Banco do Brasil (BB) vai realizar um mutirão de renegociação de dívidas com descontos de até 92%, além de taxas de juros 14% menores. A ação vai acontecer no período de 2 a 6 de dezembro, com a participação de todas as agências do país, e no atendimento digital. As condições especiais para liquidação de dívidas também incluem prazos maiores, de até 120 meses, com até 180 dias de carência.

Podem participar do mutirão os clientes pessoa física que tenham operações de crédito vencidas com o BB, independentemente da faixa de renda, e com mais de 30 dias de inadimplência.

Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, destacou 57 agências da instituição vão abrir em horário estendido, das 10h às 22h, nas capitais e Distrito Federal (DF).

“Mobilizamos toda a nossa rede para esta ação de enorme relevância e que incentiva a reinclusão das pessoas no mercado de consumo no momento em que aumentamos a velocidade do crescimento econômico”, disse Novaes.

Outra opção aos clientes é o atendimento digital pelo Portal de Renegociação de Dívidas e pelo app do BB, que oferecem a possibilidade de realizar todo o processo de renegociação de forma digital.

Renegociações via portal

Na semana passada, o Portal Solução de Dívidas do BB, acessível pela internet ou pelo aplicativo, ultrapassou a marca de um milhão de acordos negociados desde o seu lançamento, em setembro de 2014, segundo o banco. O valor total corresponde a R$ 12,5 bilhões.

Do total de acordos renegociados, 543 mil acordos (53%) foram efetuados no canal internet banking e 486 mil (47%) no celular. O canal mobile foi disponibilizado em 2016 e já responde por 83% do volume de acordos realizados mensalmente nos canais digitais.

Quanto aos montantes negociados, R$ 7,3 bilhões foram na internet (58%) e R$ 5,2 bilhões no mobile (42%), sendo R$ 10,1 bilhões de clientes pessoas físicas (81%) e R$ 2,4 bilhões de clientes pessoas jurídicas (19%).

Plataforma digital

A plataforma digital permite consultar dívidas e ainda, caso disponível, realizar a renegociação na hora, definindo que contratos o cliente deseja renegociar, o prazo de pagamento e a data de vencimento das parcelas. Além disso, é possível gerenciar os acordos vigentes, verificar quantas parcelas já foram pagas, acessar a segunda via dos boletos para pagamento e reimprimir o termo de compromisso.

Fonte: Extra

Novo superintendente do Banco do Brasil visita Sistema Farsul

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Na noite de segunda-feira (25), o presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, e diretores da Farsul, Senar-RS e Casa Rural, receberam a visita do novo superintendente do Banco do Brasil, Everton Kapfenberger. O encontro serviu para reforçar o interesse das entidades em manter o bom relacionamento e contou, também, com a presença do gerente do Agronegócio do banco, Anderson Quevedo do Nascimento.

Durante jantar realizado na sede da Federação, Gedeão Pereira, destacou três fatores que foram decisivos para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro: a Embrapa, o Banco do Brasil e o trabalho do agricultor gaúcho que migrou para outros estados. O presidente revelou que, em conversa com a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, apontou a instituição financeira como referência para os demais bancos na relação com o setor rural por entender de crédito agrícola e ser um parceiro real do produtor. Gedeão encerrou sua fala afirmando ter certeza que a boa relação construída ao longo dos anos continuará.

O paranaense Kapfenberger comentou que ao começar a viver no Rio Grande do sul passou a entender melhor o orgulho gaúcho e defendeu que seja mantido. Quanto a aproximação entre o banco e o produtor rural, o superintendente disse que “em todos os seus duzentos anos de história, o Banco do Brasil nunca se afastou do agronegócio, nunca negou uma negociação. Pode não ter sido como desejado, mas sempre se buscou uma solução e isso não vai mudar”, declarou. Ele conclui afirmando que há espaço para mais crescimento do setor e que o banco seguirá parceiro e pediu para que os presentes auxiliem no processo, apontando o que pode ser melhorado.

Fonte: Página Rural

Novo custeio dos planos Feas entra em vigor em janeiro de 2020

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A partir de janeiro de 2020, entrará em vigor o novo custeio dos planos de saúde vinculados ao FEAS, demonstrado na tabela abaixo:

Economus

Esta ação faz parte das medidas estruturantes que a Governança do Economus vem adotando, buscando ampliar a longevidade do Fundo Feas, cujo esgotamento foi apontado em estudos atuariais e avaliações técnicas, bem como equilibrar financeiramente os planos e manter a qualidade dos serviços assistenciais oferecidos aos beneficiários.

Ressaltamos também que este tema foi amplamente abordado durante todo o ano de 2019, inclusive nos encontros com participantes, que aconteceram por todo o estado de São Paulo, nos quais foram evidenciadas a necessidade e a urgência na adoção de tais medidas.

Ainda assim, como explicado na referida matéria de agosto/19, mesmo diante do resultado positivo que estas ações poderão gerar, a Governança do Economus segue estudando novas alternativas e destaca mais uma vez que quaisquer medidas adotadas futuramente serão frutos de debates com beneficiários, entidades representativas, órgão regulador e judiciário.

Fonte: Economus

Associados do Economus farão protesto contra BB no dia 29 em SP

Publicado em: 22/11/2019

Os associados do Economus farão um ato no dia 29 de novembro (sexta-feira) para cobrar do Banco do Brasil mesa de negociação a fim de solucionar a crise que atinge o plano e para obtenção dos mesmos direitos da Cassi e da Previ. A manifestação também irá reforçar a denúncia do Ministério Público Federal pedindo apuração das responsabilidades causadoras do agravamento do déficit no Economus e no plano de saúde dos aposentados, o Feas.

O ato terá concentração às 10h, em frente ao prédio do Banco do Brasil localizado na rua XV de Novembro, em São Paulo. De lá, os manifestantes irão marchar até a sede do Economus, na rua Quirino de Andrade.

“Será mais uma manifestação para mostrar à direção do Banco do Brasil e do Economus que os associados querem solucionar os problemas que envolvem o plano de saúde [Feas] e do beneficio [plano saldado]. É fundamental o envolvimento do maior número possível de associados para pressionar a direção do banco a aceitar negociar”, afirma a dirigente sindical Adriana Ferreira.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Funcionários do Banco do Brasil divergem sobre crise na Cassi

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Representantes dos bancários e da direção da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) divergiram sobre como lidar com a crise que afeta a entidade, durante audiência pública realizada nesta quinta-feira (21) pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. O debate foi proposto pela deputada Erika Kokay (PT-DF).

Por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Cassi está sob regime de direção fiscal desde julho. Esse procedimento é instaurado em operadoras com anormalidades administrativas ou econômico-financeiras que podem colocar em risco a qualidade e a continuidade do atendimento.

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Representantes dos funcionários do BB e associados da Cassi comentaram as alternativas que podem solucionar um rombo de quase R$ 1 bilhão. Até o dia 28 de novembro acontece uma terceira consulta aos associados sobre proposta que, entre outros itens, prevê contribuições maiores dos funcionários. As anteriores fracassaram.

A proposta tem apoio de 4 das 5 maiores entidades dos funcionários do BB. O problema financeiro é reconhecido, mas há divergência sobre como empregados e banco devem contribuir para a solução. Se a proposta não passar, a Cassi terá de apresentar à ANS em janeiro um programa de saneamento de até 36 meses.

Redução de despesas

O gerente da Cassi Claudio Said avaliou no debate que são poucas as opções para resolver o rombo atual. “A única forma de fazer isso é alterando o modelo de custeio”, disse. Segundo ele, se não houver receitas extras será necessário mexer nas despesas – que, em termos da legislação, são os benefícios e as coberturas.

“Quem quer que tenha deixado o tempo passar e a situação ficar da forma que ficou, com a corda no pescoço para a Cassi, não dá para dizer outra coisa, pouco importa”, continuou Said. “O que importa é que nós temos que ter uma saída.”

Contribuição do BB

A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec) é contra a proposta. Para o secretário-geral da Contec, Gilberto Vieira, a intenção é limitar a contribuição do BB, que indica o presidente e o diretor financeiro da Cassi, e transferir a conta do rombo para os funcionários. “Quem ganha até R$ 4 mil pode ser excluído do plano, por falta de capacidade de pagamento”, observou.

Não foram convidados para o debate representantes da direção do Banco do Brasil (BB), que é a entidade patrocinadora do plano de saúde dos funcionários da instituição. Segundo Erika Kokay, a questão da Cassi deverá ser abordada com o presidente do BB, Rubem Novaes, em outra audiência pública da comissão.

A Cassi diz no seu site que é a maior operadora de autogestão em saúde do Brasil, com 683 mil participantes. Criada em 1944, é o mais antigo plano de saúde do País, segundo a ANS. Atende funcionários e aposentados do BB e dependentes, familiares até o quarto grau consanguíneo e parentes afins até segundo grau.

Fonte: Agência Câmara

Presidente do BB afirma que ainda há espaço para reduzir estrutura do banco

Publicado em: 20/11/2019

O presidente do Banco do Brasil (BB), Rubem Alves, afirmou que vê espaço para reduzir a estrutura da instituição financeira, mas ainda não há um plano do que poderá ser cortado. Neste ano, já foram fechadas 419 agências e mais de 2 mil pessoas saíram no programa de demissão voluntária. “Estou convencido de que há espaço para um certo grau de enxugamento do banco, mas ainda não temos nada definido”, disse a jornalistas, durante conferência dos resultados do terceiro trimestre.

Em 2019, foram fechadas 419 agências do banco em todo o país, chegando a 4.303 em funcionamento até o fim de setembro. O número de postos de atendimento – que normalmente ficam dentro de empresas – passou de 1.873 no final de 2018 para 2.089. Para 2020, o banco informou que não pretende fechar um número “relevante” de agências.

Para Novaes, o que está sendo feito é apenas uma adequação ao novo mercado, que demanda menos pessoas nos pontos físicos. “O que temos feito é reduzir a classificação das agências, trabalhando com mais postos de atendimento. Só estamos adequando o tamanho ao novo mercado”, justificou.

Lucro de R$ 4,2 bilhões

O BB registrou no terceiro trimestre de 2019 um lucro líquido de R$ 4,256 bilhões, um crescimento de 34% na comparação com igual período do ano passado. No acumulado de janeiro a setembro, o lucro chegou a R$ 12,468 bilhões, alta de 37,6%. Já o resultado ajustado, que exclui eventos extraordinários, foi de R$ 4,543 bilhões no trimestre (+33,5%) e de R$ 13,222 bilhões no acumulado de 2019 (36,8%).

Os ganhos com clientes e o controle de despesas contribuíram para o resultado. No entendo, o crédito do banco praticamente não cresceu. Em 12 meses, houve uma queda de 0,7%, para R$ 686,7 bilhões. Ainda no sentido de se adequar à nova realidade, de aumento das operações em ambientes digitais e menor uso de agências, o banco contou com 2.367 adesões ao plano de demissões voluntárias realizado neste ano.

Parceria com UBS

Na noite de quarta-feira, BB e o UBS anunciaram uma parceira ( joint venture ) para a atuação na área de banco de investimentos. A expectativa é que o negócio receba a aprovação dos órgãos reguladores entre seis e nove meses. “Vamos montar um time de integração para avançar no que for possível até o “closing” dessa parceria”, disse Sylvia Coutinho, presidente do UBS Brasil.

Entre exemplo do que pode ser feito, está a escolha das equipes e processos que serão adotados. Não há estimativa do quanto essa parceria deverá atingir em receitas, mas Novaes afinrou que o objetivo é chegar a liderança de mercado. “O objetivo é estar no topo”, afirmou.

Em 2018, o BB ocupa a primeira colocação no ranking de emissão de ações, segundo em fundos imobiliários e de direitos creditórios (FIDCs), terceiro em emissões no exterior e quarto em renda fixa.

Fonte: O Globo

Ação impede BB de remover compulsoriamente escriturários em Franca

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O Banco do Brasil está impedido de remover compulsoriamente os escriturários de Franca para outras cidades, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 por trabalhador em caso de descumprimento. Esta foi a decisão da 2º Vara do Trabalho de Franca, em face da Ação Civil Pública ajuizada pelo sindicato, através do Dr. Antônio Carlos Saraúza, com o fito de impedir que os escriturários sejam removidos de forma compulsória para outras cidades.

Na decisão, a justiça argumentou que os empregados removidos não se enquadram nas exceções do artigo 469 da CLT por não exercerem função de confiança, por não ter havido o fechamento das agências onde trabalham e ainda que o banco alegue necessidade de serviço, as transferências são em caráter definitivo e não apenas provisoriamente, evidenciando a arbitrariedade nas transferências e o potencial inegável de dano.

Assim é finalizada a sentença “…Por todas as razões acima expostas, defere-se, liminarmente, a tutela de urgência requerida e determina-se a suspensão das remoções dos substituídos para praça diversa da atual, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00, por trabalhador transferido em desacordo com a presente decisão, a ser revertida em favor dos substituídos prejudicados pela não observância desta determinação, por dia de descumprimento.”

Fonte: Contec

Após MP, BB deixa indisponível opção de jornada de 6 horas para funcionários

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Seguindo as regras previstas na medida provisória assinada por Jair Bolsonaro, os funcionários do Banco do Brasil não tem mais a jornada de seis horas como opção. No Sistema de Informações BB (SISBB), o item do plano de funções estava acompanhado de um jogo da velha nesta quinta-feira (14), indicando a indisponibilidade de escolha da jornada.

Ontem (13), a Caixa Econômica Federal enviou mensagem aos funcionários, por meio do sistema interno do banco, em que informou sobre o aumento da jornada de trabalho.

De acordo com a MP, a partir de agora, o período de trabalho dos bancários, que antes era de seis horas, diárias aumenta para oito horas para toda a categoria, exceto para os caixas. Com a MP, foi autorizada também a abertura das agências aos sábados. Atualmente, os bancos só funcionam de segunda a sexta-feira e todas as jornadas eram de 30 horas semanais.

A opção do sistema do Banco do Brasil é porque em 2016 foi lançada uma reestruturação na qual ampliava para cerca de 6 mil assessores da direção-geral e superintendências a possibilidade de trabalhar seis horas por dia, com redução dos salários.

Desde então, funcionários poderiam sair da jornada de oito horas e optar por executar as funções em tempo menor e, consequentemente, receber menos. Agora, não é mais possível escolher.

Fonte: Brasil 247

Tribunal Regional do Trabalho suspende transferência de bancários do BB

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O Tribunal Regional do Trabalho da 15.ª Região (TRT-15) suspendeu nesta semana, por meio de liminar, qualquer possibilidade de transferência compulsória de funcionários do Banco do Brasil (BB) de Bauru e região para outras praças. A medida atende a mandado de segurança interposto pelo Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, que move ação civil pública para questionar a legalidade do denominado Programa de Adequação de Quadros implantado pela instituição financeira.

A liminar também impõe a reversão das remoções já realizadas, até que esta ação seja julgada. Em caso de descumprimento, a pena é de multa diária de R$ 10 mil por trabalhador transferido, reversível à entidade sindical. Por meio de nota, o Banco do Brasil informou que ainda não foi notificado sobre a decisão.

Justiça do Trabalho - Fórum Trabalhista. Funcionários da Ajax e promotor Luiz Henrique Rafael, com juiiz para rever direitos trabalhistas. 10-02-2015

Na base territorial do sindicato, que abrange 49 municípios, 15 escriturários de Bauru e Agudos se recusaram a atender a convocação de transferência. A remoção ocorreria para cidades a até 120 quilômetros de distância, como Botucatu, Boraceia, Itatinga e Iaras, sem direito a benefícios, como custeio com viagens, conforme alega o sindicato.

O comunicado havia sido feito em 5 de novembro. “A única coisa que o banco se comprometeu a pagar foi a mudança do funcionário. E o que foi feito infringe a legislação, já que CLT permite a transferência apenas para municípios limítrofes à cidade onde o servidor está lotado”, pontua um dos diretores sindicais, Paulo Tonon.

De acordo com ele, entre quatro ou cinco bancários da região acataram a convocação e teriam, sem a decisão do TRT-15, de assumir suas funções em novas cidades dentro do prazo de 60 dias. Ainda segundo o diretor, no Brasil todo, o banco havia identificado a existência de 500 funcionários excedentes em suas agências, que seriam transferidos para preencher parte das 3 mil vagas em unidades onde há falta de servidores.

AUDIÊNCIA

Na ação, o sindicato alegou, ainda, que não há “necessidade imperiosa de serviço (nas agências) que autorize a transferência compulsória de empregados, nem extinção de estabelecimento bancário”. Em primeira instância, na 3.ª Vara do Trabalho de Bauru e Região, o juiz, contudo, não concedeu a tutela de urgência requerida pela entidade – por entender que não havia a “presença dos requisitos que autorizassem a concessão da medida em caráter liminar” – e designou audiência para 20 de fevereiro de 2020.

Após recurso impetrado pelo sindicato, o desembargador relator Luís Henrique Rafael, do TRT-15, teve entendimento diferente e deferiu o pedido nesta segunda-feira (18), apontando “o perigo de dano ou risco que a demora na solução do processo originário pode ensejar aos trabalhadores”, já que, até a audiência designada, é possível que as transferências de servidores já tenham sido concluídas.

Luís Henrique Rafael destacou, ainda, que a medida adotada pelo Banco do Brasil “não merece ser tratada como dissídio individual” e que, neste caso, a negociação coletiva é imprescindível, com exigência de participação obrigatória do ente sindical, por haver modificação das condições de trabalho de grande contingente de trabalhadores.

Fonte: JCNet

Cassi, do Banco do Brasil, faz última tentativa para não quebrar

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A Cassi, operadora dos planos de saúde dos funcionários do Banco do Brasil, dá sua última cartada para não quebrar. Nesta segunda-feira, 18 de novembro, começou a terceira e derradeira votação para que seus associados aprovem um programa de recuperação que evite a falência ou a venda da carteira do convênio, com cerca de 670 mil vidas.

É preciso a concordância de pelo menos dois terços dos associados, o que não ocorreu nas duas votações anteriores. Os conveniados poderão se manifestar até 28 de novembro. Antes, porém, em 22 de novembro, a Cassi terá que prestar contas à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de sua real situação financeira e o que está fazendo para resolver os problemas.

De imediato, a Cassi precisa de mais de R$ 900 milhões para cumprir todas as determinações da ANS. Esse valor deve ser rateado entre o Banco do Brasil e os associados ao plano. A operadora registra rombos no caixa há sete anos seguidos. Com isso, foi consumindo as reservas técnicas exigidas pela agência responsável pela regulação e fiscalização do setor.

A proposta colocada em votação mantém os atuais percentuais de contribuição dos funcionários (4% do salário) e do BB (4,5%) e introduz a cobrança por dependentes: mais 1% de contribuição para quem tem um dependente, 0,5% para o segundo e 0,25% a partir do terceiro dependente, limitando a contribuição total do funcionário a 7,5% do seu salário. O BB também contribuirá para o pagamento dos dependentes.

Custeio

Pelos cálculos da Cassi, se aprovada, a proposta garantirá a entrada imediata, em dezembro, de mais de R$ 600 milhões no caixa da operadora. Deste total, R$ 588,1 milhões serão repassados pelo Banco do Brasil. A instituição assumiu o compromisso de pagar, de forma retroativa, como se o novo modelo de custeio estivesse valendo desde janeiro de 2019. Já os associados, contribuirão somente a partir de dezembro, totalizando R$ 24,9 milhões.

O Banco do Brasil concordou, também, em repassar à Cassi R$ 450,9 milhões referente ao Grupo de Dependentes Indiretos (GDI). Esse valor está provisionado no balanço do BB. Garante o ressarcimento de eventual prejuízo da operadora decorrente da utilização do plano por cerca de 2 mil beneficiários que perderam a condição de dependentes após a mudança estatutária de 1996 (pais, ex-cônjuges, etc).

Somados os R$ 588 milhões em aumento de contribuição do BB e os R$ 450 milhões do GDI, chega-se a um valor superior a R$ 1 bilhão em repasses à Cassi. Ou seja, há solução à vista, mas é preciso que a maioria dos associados à Cassi aprove o plano de recuperação.

A ANS, que decretou direção fiscal na Cassi em julho deste ano, deve esperar pelo resultado da votação, que acaba em 28 de novembro. Não vai se precipitar em tomar uma decisão relacionada à operadora, embora o prazo para isso isso seja dia 22 deste mês, até ter a certeza da real situação do plano de saúde dos empregados do BB.

Contestação de notícia

O Banco do Brasil prestou esclarecimentos à Comissão de Valores Mobiliários sobre as notícias veiculadas no Correio Braziliense em 26/10/2019 e 13/11/2019, sob os respectivos títulos “BB: privatização inevitável” e “BB está sendo preparado para ser vendido a estrangeiros”, tem a esclarecer o quanto segue.

O Banco estatal afirmou: “não há qualquer tratativa no âmbito da governança do BB referente à alienação de seu controle acionário, tampouco notificação sobre o assunto por parte de seu controlador, a União. Ressaltamos que as ilações constantes nas referidas notícias não são procedentes, tendo sido refutadas expressamente”.

O Banco do Brasil também destacou que não comenta rumores ou notícias “desestabilizadoras, ressalvados os casos que possam gerar solicitação de esclarecimentos por parte de órgãos legais ou que prejudiquem sua imagem ou seus negócios”.

Fonte: Correio Braziliense

Parceria do TJ com BB homologa mais de R$ 5 mi em acordos em RR

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Durante a realização da 14ª Semana Nacional da Conciliação, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça em todo país, o Cejusc (Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Capital do Tribunal de Justiça de Roraima) realizou, em parceria com o Banco do Brasil, uma grande ação de conciliação que resultou na resolução de casos milionários.

Nos quatro eventos realizados com a empresa parceira durante este ano de 2019, foram recebidas 159 reclamações pré-processuais, com comparecimento voluntário dos clientes em 62 audiências, das quais 31 resultaram em acordos, o que totaliza o volume de R$ 5,4 milhões homologados.

O objetivo desse projeto, segundo o juiz auxiliar da Presidência do Tribunal, Aluizio Vieira, foi solucionar o conflito de forma simplificada e célere, antes de se tornar um processo na Justiça, criando um ambiente seguro, com mais conforto e privacidade às partes e aos advogados durante as sessões que são conduzidas por um conciliador ou mediador, como terceiro imparcial, garantindo, para tanto, que os participantes possam manifestar seu interesse.

Para essa ação específica da Semana Nacional da Conciliação, o Banco do Brasil encaminhou reclamações pré-processuais selecionadas pela própria instituição financeira, com demandas de cobrança que ainda não haviam sido ajuizadas, envolvendo contratos de financiamento, cartões de crédito e consignações. Os clientes foram chamados para participar da sessão de conciliação por convites enviados pela empresa parceira.

Visando ampliar as possibilidades de uma negociação que resultasse em acordo vantajoso para todos os envolvidos, o Banco do Brasil apresentou propostas diferenciadas aos clientes e garantiu a análise das contrapropostas apresentadas. Além disso, com a realização do acordo, também se comprometeu a promover a baixa em eventuais restrições ao crédito tão logo seja iniciado o pagamento da primeira parcela do acordo firmado entre as partes.

Das audiências que foram designadas neste último evento, foram realizados acordos com índice de conciliação de 80% de êxito nas sessões realizadas em Boa Vista. Todas as sessões foram conduzidas por conciliadores e mediadores treinados e capacitados pelo Tribunal de Justiça.

O Cejusc Cível de Boa Vista está localizado no Fórum Cível Advogado Sobral Pinto, na Praça do Centro Cívico, número 666, Centro, andar térreo, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, atendendo às demandas pré-processuais e processuais na área Cível e Fazendária; e processuais, na de Família e Juizados Especiais Cíveis.

Fonte: Folha de Boa Vista

Líder histórico, Banco do Brasil perde participação no crédito rural

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No fim do terceiro trimestre deste ano (julho a setembro), a carteira de agronegócio da instituição registrava queda de 1,2% em relação a março, para R$ 184,8 bilhões, ao passo que os empréstimos para agroindústrias caíram 33% nos 12 meses encerrados em setembro em relação ao ano-móvel anterior, para R$ 14,4 bilhões.

No quesito desembolsos, os financiamentos liberados pelo BB ao setor agropecuário já recuaram 6,5%, para R$ 30,2 bilhões, nos quatro primeiros meses da safra 2019/20 (julho a outubro) ante o mesmo período do ciclo passada (2018/19). Resultado crucial para empurrar para baixo o desempenho dos bancos públicos nesse mercado (ver infográfico).

“É difícil dizer se a gente vai ter 60%, 55% [de participação de mercado]. Quando você é o líder, é o alvo. Então é normal que a gente perca tamanho ao longo do tempo”, afirmou o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Ivandré Montiel, em entrevista ao Valor. “A concorrência está vindo forte, mas já estamos preparados, através do atendimento especializado, para conseguir lutar nessa nova arena”, acrescentou ele. Em sua primeira entrevista desde que assumiu o cargo, no fim de janeiro, Montiel, que é servidor de carreira do BB, ponderou que a perda de mercado se concentra no segmento empresarial (agroindústrias, cooperativas e grandes empresas rurais), exatamente o foco dos bancos privados. A carteira de produtores rurais, no entanto, atingia R$ 168,2 bilhões em setembro, um aumento de 1% ao longo de 12 meses.

O BB também afirmou que não necessariamente perdeu clientes para instituições privadas, já que parte dos clientes vêm migrando seus financiamentos para instrumentos de mercado de capitais dentro do próprio banco público. O BB tem apostado fortemente em operações baseadas na captação de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), por exemplo: devem ser liberados R$ 6,5 bilhões nessa frente em 2019, contra R$ 4 bilhões no ano passado. Esse movimento faz sentido num ambiente de taxa básica de juros (Selic) de 5% ao ano, já que a taxa do crédito rural “não é tão decisiva como era antes”, e favorece o desenvolvimento do mercado de taxas livres (bancadas com recursos próprios dos bancos e que não contam com subsídios ou recursos controlados pelo governo).

Nesse sentido, o BB já ajustou suas taxas livres ao patamar de juros da economia e vem concedendo alguns empréstimos que chegam a 6% ao ano – mas há financiamentos de até 10% ao ano com recursos livres, a depender do risco. Por outro lado, as taxas do financiamento para operações de custeio com recursos do atual Plano Safra (2019/20) estão fixadas em 8% para grandes produtores – ou seja, “o livre já está abaixo do controlado”, destacou o executivo do BB. “Agora, o fator decisivo é a proximidade, o atendimento, relacionamento, a inovação”, completou. “Daqui uns dias, alguém vai pegar [crédito rural] a 4% ou 4,5% ao ano. O cenário macroeconômico é essencial, propício e decisivo para isso. As decisões dos clientes não vão estar mais centradas em preço”, afirmou Montiel.

Para o BB, a receita para fazer frente à concorrência é intensificar a tecnologia no processo de concessão dos financiamentos, mergulhar no mercado de capitais, ampliar a oferta de apólices de seguro rural e criar soluções personalizadas aos clientes. A instituição lançou uma série de funcionalidades on-line, como contratação e renovação de operações para médios e pequenos agricultores por App, e mantém 30 profissionais exclusivos pensando em inovação para o setor. Mais de 80% das operações do banco já são feitas eletronicamente, segundo Montiel.

Na área de mitigadores de risco, o banco incluiu novas culturas no guarda-chuva do seguro rural, como amendoim, aveia, canola, triticale, girassol e grão de bico, e criou o seguro de faturamento para a pecuária. Outra aposta é na atuação na B3. O BB começou a atuar como lançador de contratos de opção. De agosto até agora, são cerca de R$ 60 milhões lançados para travar preços de produtos agrícolas (soja, milho, café, boi e arroz) e dólar.

Reflexo de um discurso mais liberal, o governo criou um dos principais indutores da concorrência ao BB: permitiu o uso de recursos do Tesouro Nacional (R$ 9,9 bilhões na atual safra) para equalização de juros (subsídios) por bancos privados, novidade prevista na Medida Provisória 897, a MP do Agro. Antes, a regra era restrita aos agentes públicos e cooperativas de crédito. Sem dizer se é contra ou a favor, Montiel disse que a instituição cumpre aquilo que o governo decidir e elogiou outros pontos do texto. “Ela traz o setor do agronegócio para outro patamar, coloca o agronegócio no mundo moderno, da assinatura eletrônica, de emissão de títulos com moeda estrangeira”, afirmou.

Fonte: Compre Rural

Pecuarista poderá prorrogar custeio e investimento com Banco do Brasil

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O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta quarta-feira, 29, que oferecerá aos pecuaristas a possibilidade de prorrogar, por um ano, operações de custeio e investimento com vencimento entre março e junho deste ano. As agências do BB já estão preparadas para atender os pecuaristas a partir da quinta-feira, 30.

A medida pode beneficiar 77 mil clientes que têm R$ 4,7 bilhões em operações passíveis de prorrogação. O Banco manterá as taxas das operações originais.

O BB informa, ainda, que definiu novas linhas de crédito aos pecuaristas, com a disponibilidade de R$ 1 bilhão em financiamento. São dois tipos de empréstimo. Uma das linhas de crédito é direcionada à retenção de bezerros, matrizes e bois, permitindo aos produtores aguardarem a retomada de preços do mercado para comercialização.

A outra iniciativa é uma alternativa de financiamento, com recursos próprios do banco, para a aquisição de bovinos para recria e engorda. As novas linhas têm prazo de até dois anos e utilizam recursos captados da LCA. As taxas variam entre 9,9% e 12,75% a.a.

A carteira de crédito ao agronegócio do Banco do Brasil atingiu R$ 179,8 bilhões em dezembro de 2016. A contribuição da bovinocultura neste montante é de 20,9%.

Fonte: Beef Point

Contratação de crédito rural via Banco do Brasil cresce 1,2% em Mato Grosso

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Nos quatro primeiros meses da safra 2019/20, o Banco do Brasil liberou mais de R$ 2,518 bilhões em linhas de custeio, investimento e comercialização aos agricultores e pecuaristas do estado. O montante supera em aproximadamente R$ 30 milhões o total disponibilizado em igual período do ano passado, o equivalente a 1,2%. O balanço repassado pela instituição ao Canal Rural Mato Grosso aponta que a alta foi puxada principalmente pelo maior volume de contratos aprovados para custeio e comercialização.

Responsáveis por mais da metade do dinheiro emprestado no período, as linhas de custeio movimentaram mais de R$ 1,3 bilhão, o correspondente a 4,5% acima do registrado no mesmo período de 2018. Nas linhas de comercialização, o salto foi ainda mais expressivo: 73% de aumento nos créditos aprovados, somando R$ 479,1 milhões ao todo. Já as linhas de investimento sofreram queda de 25% no total aprovado pelo banco. Foram liberados mais de R$ 718,4 milhões, contra mais de R$ 948,3 entre julho e outubro do ano passado.

Segundo a superintendência regional do Banco do Brasil, a diferença não é resultado de uma eventual retração na procura por empréstimos para investimentos. “A demanda não reduziu. Houve a interrupção do acolhimento de propostas de FCO – Fundo Constitucional do Centro Oeste – porque os recursos já estavam comprometidos com as propostas já internalizadas, tendo sido reaberta ‘a esteira’ após realocação de recursos do FCO Empresarial para o FCO RURAL. O agronegócio é pujante em Mato Grosso e a demanda é crescente”, destaca o superintendente Pedro Marques Júnior, reforçando que há total disponibilidade de recursos, especialmente para os financiamentos via FCO e Pronaf.

Em entrevista ao Blog, o superintendente do Banco do Brasil em Mato Grosso também falou sobre a busca por mais agilidade na aprovação dos pedidos de empréstimos via crédito rural, destacou outros produtos disponíveis ao público “agro” na carteira da instituição e ainda sobre a caravana que o Banco do Brasil começa a realizar no próximo dia 28, que tem como objetivo esclarecer dúvidas de agricultores e pecuaristas sobre como acessar as linhas de crédito disponibilizadas.

Fonte: Canal Rural

BB e Caixa perdem exclusividade de pagar abono e seguro-desemprego

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O governo de Jair Bolsonaro decidiu acabar com a exclusividade da Caixa e do Banco do Brasil no pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial.

A decisão consta da Medida Provisória 905/2019, que criou o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo, com incentivos a empresas que derem o primeiro emprego a jovens de 18 a 29 anos de idade.

Pela legislação anterior, esses pagamentos eram privativos aos bancos oficiais. A MP, no entanto, abre o serviço para bancos privados.

“Os pagamentos dos benefícios do Programa Seguro-Desemprego e do abono salarial serão realizados por meio de instituições financeiras, conforme regulamento editado pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia”, diz a medida.

O Contrato de Trabalho Verde Amarelo foi lançado pelo governo na segunda-feira e formalizado ontem em medida provisória. Dentre os vários pontos da MP, o governo resolveu taxar o seguro-desemprego para bancar os custos do novo tipo de contrato de trabalho. Na prática, os desempregados vão arcar com o programa.

Segundo o secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, o custo para reduzir os impostos às empresas que contratarem dentro do ‘Verde Amarelo’ é de R$ 10 bilhões ao longo de cinco anos.

Para compensar a redução de encargos para as empresas, o governo, então, resolveu cobrar 7,5% do seguro-desemprego de quem está sem emprego e recebendo o benefício. Com isso, a expectativa é de arrecadação de R$ 11 bilhões a R$ 12 bilhões no período de cinco anos.

Fonte: Infomoney

Marcelo Serfaty deixa de fazer parte do conselho de administração do BB

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O Banco do Brasil oficializou nesta segunda-feira a saída de Marcelo Serfaty do conselho de administração da instituição. Como informou a Coluna do Broadcast em outubro, ele passou a fazer parte do conselho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Sócio-fundador do fundo de private equity (que compra participação de companhias) G5 Partners, Serfaty chegou ao banco de fomento com a missão de ajudar e acelerar no processo de venda de ativos, que até aqui tem deixado a desejar.

Fonte: Jornal do Comércio

Funcionário do BB assume como superintendente do Economus

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Em outubro, a Governança do Instituto homologou a indicação de Amauri Aguiar de Vasconcelos que, a partir de 25 de novembro, assumirá o cargo de Diretor Superintendente do Economus. Graduado em Ciências da Computação pela Universidade Federal do Ceará, Amauri possui diversas formações complementares, tais como: MBA em Gestão Pública, pela Universidade de São Paulo; Especialização em Estratégia e Gestão Empresarial, pela Universidade Federal do Ceará; MBA em Formação Geral de Altos Executivos, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, além de Formação de Executivos pelo INSPER dentro do Programa de Identificação e Desenvolvimento do Banco do Brasil.

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O novo Diretor Superintendente ingressou, em 1987, no Banco do Brasil, onde atuou em cargos gerenciais em agências até o ano 2000, quando assumiu a função de Gerente de Mercado da área de Governo da Superintendência do Ceará. Entre os anos de 2005 e 2011, ocupou o cargo de administrador de Agências Varejo, Estilo e Empresarial e Escritório de Financiamento de Veículos na jurisdição dos estados de CE, PI, RN, PB e PE.

Também ocupou o cargo de Superintendente Regional em Mossoró/Natal e Fortaleza. Foi Gerente Executivo da DIRED – Diretoria de Distribuição e atuou como Superintende Estadual de Rondônia e Ceará. Desde janeiro de 2019, estava na Superintendência Estadual da Bahia, seu último cargo antes de se tornar Diretor Superintendente do Economus.

Além da carreira no Banco do Brasil, é Educador Corporativo da Universidade Corporativa (UNIBB) desde 2001, com atuações no curso de Análise Econômica e Financeira para o Crédito – ANFIC.

Amauri sempre teve destaque, enquanto gestor, nas entregas das metas e objetivos, além de ter um dos melhores índices em clima organizacional de acordo com a pesquisa realizada pelo BB com seus funcionários.

Fonte: Economus

Ex-conselheiro do BB assume como diretor de Inovação do Banco Votorantim

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O Banco Votorantim acaba de contratar Guilherme Horn como diretor de estratégia digital e inovação. O executivo irá liderar o BVx, hub de inovação e venture capital da instituição.

Mestre em administração de empresas pela PUC-RJ, Horn é também doutor em ciências empresariais pela UMSA, na Argentina, e tem especialização pelo MIT.

Horn

Antes de chegar ao Banco Votorantim, Horn era membro do Conselho de Administração do Banco do Brasil e de outras organizações, entre elas ABFintechs e Anjos do Brasil, além de mentor da Endeavor. Nos últimos cinco anos, foi diretor Executivo de Inovação da Accenture para a América Latina.

“O grande desafio dos bancos é o customer centricity verdadeiro, aquele em que o banco se coloca do lado do cliente. Nesse sentido, chego para impulsionar ainda mais a estratégia já adotada pelo Banco Votorantim de usar as tecnologias emergentes e colaborar com as startups para reduzir as ineficiências do setor e resolver as dores dos usuários”, diz Guilherme Horn.

Fonte: Baguete