Banco do Brasil não cede às pressões políticas e segue com plano “menos é mais”

Publicado em: 26/02/2021

Em meio à volatilidade à solta entre as ações de estatais após intervenções do governo Bolsonaro neste mês, o Banco do Brasil (BBAS3) reassegura seu comprometimento com a agenda de eficiência, apesar das pressões políticas, conforme aponta o Safra, após uma bate-papo com Carlos André, Diretor Financeiro (CFO) do banco na véspera (25).

Com 37 anos de experiência na instituição financeira, o executivo deixou a equipe do Safra otimista em relação à eficiência de ganhos.

“A instabilidade política não compete à administração do Banco do Brasil, informou o CFO durante a conversa. A reorganização da rede de atendimento do banco, que culminou com o fechamento de agências e demissões, melhorará a qualidade do serviço, à medida que segmenta a cobertura ao cliente com um estrutura física menor”, discorrem os analistas Luis Azevedo e Silvio Dória, que assinam, o relatório a clientes.

A dupla do Safra também saiu do encontro com a avaliação de que o Banco do Brasil não parece tão ávido por alienar sua parte na Cielo (CIEL3).

No começo da semana, o banco já informou que não há qualquer decisão no âmbito de sua governança sobre a companhia de pagamentos, afirmando, contudo, que “avalia constantemente oportunidades e alternativas que contribuam com sua estratégia corporativa”.

O comunicado do BB veio após o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, publicar no último fim de semana que, depois de meses estudando diversas alternativas, o Bradesco (BBDC) e o Banco do Brasil – que dividem o controle da empresa de meios de pagamentos – estão concluindo estudos para o fechamento do capital da Cielo.

“Apesar dos escarceis políticos, ainda vemos o Banco do Brasil como um das melhores ações no setor bancário. O papel está bastante descontado, abaixo de sua média de dois anos em 6,8 vezes e rebaixado em 8,5 vezes ante seus pares”, concluem os analistas do Safra.

Fonte: Money Times

Economus Futuro: entenda a situação atual do novo plano de saúde

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O plano de saúde Economus Futuro foi criado como alternativa para atender as necessidades assistenciais dos atuais beneficiários inscritos nos planos Feas Pamc, Feas Básico e Novo Feas, e os futuros aposentados que mantenham o vínculo previdenciário com o Economus.

Desde o dia 14/12/2020, está disponível no autoatendimento do Portal Economus uma ferramenta que permite a inscrição dos beneficiários elegíveis interessados em aderir a esse plano. Desde então, foram feitas diversas publicações nos canais de comunicação do Instituto para demonstrar as características do Economus Futuro e as condições e orientações sobre como os beneficiários devem proceder para a adesão.

Até o término desta 1ª quinzena de fevereiro/2021, o contingente de beneficiários que efetivou a adesão ao novo plano não atingiu o mínimo necessário, perfazendo até o momento o total de 435 adesões. Com esse cenário, ainda não é possível implementar o plano Economus Futuro, uma vez que, para garantir o equilíbrio econômico-financeiro do novo plano, é necessária a adesão mínima de 40% da base de beneficiários existentes nos atuais planos de aposentados.

Quanto antes for tomada a decisão de ingressar no novo plano, mais rapidamente será atingida a quantidade necessária de beneficiários e, por fim a implementação do Economus Futuro. O processo de adesão permanece aberto e disponível no autoatendimento do portal, veja como fazer clicando aqui.

Dúvidas sobre alterações realizadas

Para quem ainda tem dúvidas, esclarecemos que os planos FEAS não podem mais contar com o subsídio do Fundo FEAS, que cobria boa parte da despesa assistencial desses planos. O esgotamento dos recursos do FEAS foi o motivo da alteração no custeio dos planos a partir de janeiro deste ano, que resultou na elevação do percentual de contribuição sobre a renda, de 8% para 15,95%, e na retirada dos tetos de contribuição mensal.

Características do plano

Relembramos a seguir as principais caraterísticas do Economus Futuro, que tem o mesmo padrão de atendimento que você já está acostumado:

  • É um plano coletivo por adesão;
  • A rede credenciada é a mesma do plano Novo Feas;
  • Plano autossustentável, com modelo de custeio em regime de cotas, per capitae por faixa etária;
  • Público: Titulares dos planos de previdência do Economus e respectivos dependentes preferenciais;
  • Ausência de carência no caso de migração de plano vinculado ao Feas, desde que feita a adesão em até 30 dias corridos após o cancelamento do plano anterior;
  • Reavaliação trimestral do custeio para evitar desequilíbrio entre receitas e despesas;
  • Tabela de preço: Calculada com base nos perfis dos beneficiários dos planos Feas:

Fonte: Economus

Banco do Brasil perde R$ 10,5 bilhões em valor de mercado

Publicado em: 25/02/2021

O Banco do Brasil acumula perda de R$ 10,5 bilhões em valor de mercado no pregão desta segunda-feira, 22, diante do temor entre os investidores de uma eventual interferência do presidente Jair Bolsonaro, na esteira do episódio envolvendo a Petrobrás. Com queda de mais de 11%, as ações do BB têm desconto frente aos papéis dos rivais privados de 42%, encostando no maior patamar da última década, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

Na ocasião, a diferença chegou aos 46%, mostram cálculos da casa de análise Eleven Financial, a pedido do Estadão/Broadcast. Na época, o BB e a Caixa Econômica Federal foram utilizados pelo governo Dilma para oferecer crédito a juros baixos. Agora, o risco de ingerência política volta aos holofotes.

“A sinalização quanto a novas trocas do comando de empresas estatais preocupa o investidor, afetando as ações do BB”, diz o diretor de renda variável da Eleven Financial, Carlos Daltozo, ao Broadcast.

Para chegar ao cálculo do desconto das ações do BB – quanto o papel do BB vale menos do que os bancos privados -, ele considerou o histórico do preço sobre lucro do banco dividido pela média do múltiplo dos pares privados. “Novamente, o risco de ingerência política assombra o BB, que pode ter o presidente trocado cinco meses após a chegada de (André) Brandão. Essa possibilidade fez o desconto chegar próximo ao maior patamar da última década, verificada em 2015/2016”, observa Daltozo.

No fim de semana, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que tem de “governar” e trocar “novas peças” que não “estejam dando certo”, sinalizando futuros movimentos, após indicar o general da reserva Joaquim Silva e Luna no lugar de Roberto Castello Branco para comandar a Petrobrás.

Sua fala serviu de combustível para a derrocada das ações de estatais no pregão desta segunda-feira e foi reforçada por bancos internacionais demonstrando preocupação e rebaixando recomendações para papéis brasileiros.

O Credit Suisse rebaixou a recomendação para os papéis do BB, de ‘outperform’ (desempenho acima da média do mercado) para neutro , e o preço-alvo passou de R$ 46 para R$ 38. O Itaú BBA reiterou ‘cautela’ em relação ao Banco do Brasil, cujas ações foram rebaixadas recentemente. Tanto para o banco suíço quanto para o brasileiro, a preocupação gira em torno do aumento da incerteza política no BB.

“Nada é tão ruim que não possa piorar. Ele (Bolsonaro) prometeu mais para essa semana. Vamos ver o que vem por aí. No caso do BB, que já foi usado para distribuir crédito barato no passado, pode realmente ser ruim. Me lembra 2014, quando Petrobrás e BB passavam por uma situação semelhante”, diz um analista estrangeiro, na condição de anonimato.

O presidente do BB, André Brandão, trabalhou normalmente nesta segunda-feira, conforme fontes relataram ao Estadão/Broadcast. Nos corredores do banco, a leitura é a de que Bolsonaro se referiu a “outras estatais”, com o banco público fora da ameaça dele. “Mas está tudo no ‘achômetro'”, diz uma delas.

Isso porque a fala de Bolsonaro também deu combustível ao Centrão, que tem interesse em cargos no alto escalão estatal, principalmente, a presidência do Banco do Brasil. Nos bastidores, ainda que o presidente da República não tenha apontado especificamente para a cadeira, cresceu a percepção de risco de uma mudança no comando do banco público. Uma fonte acredita que os rumores são alimentados também por gente do Palácio do Planalto tentando desestabilizar o executivo.

No mercado, uma eventual troca na presidência do BB é tida como “muito ruim” e é agravada pela possibilidade de ocorrer na esteira da mudança na Petrobrás, refletindo-se na queda das ações do BB.

“O presidente Bolsonaro não simpatiza (com Brandão). Se vai mudar, não sei”, afirma uma fonte próxima à equipe econômica. Outro representante da pasta diz, na condição de anonimato, que a troca do BB não está prevista, pelo menos até aqui.

Recuo

Bolsonaro chegou a pedir a cabeça de Brandão em meados de janeiro após o anúncio de um plano de corte de custos, que previa o fechamento de agências e o enxugamento do quadro de funcionários. Na ocasião, o ministro da Economia, Paulo Guedes, convenceu o chefe a manter Brandão no posto.

Ao comentar sobre o episódio pela primeira vez, publicamente, o presidente do BB disse que a crise política gerada pelo plano de fechar agências resultou de um “problema de comunicação”. Brandão afirmou, na ocasião, que não havia conversado com o presidente Jair Bolsonaro desde o episódio, mas acreditava que ele tinha entendido a agenda do banco.

Para o Credit Suisse, a agenda do BB será colocada à prova após o episódio envolvendo a Petrobrás. “Embora devamos reconhecer que as iniciativas de reestruturação do Banco do Brasil continuam avançando e a atual administração continua comprometida com a lucratividade, os desenvolvimentos recentes na Petrobrás são certamente um obstáculo significativo”, dizem os analistas Marcelo Telles, Otavio Tanganelli, Alonso Garcia e Juliana Araujo, em relatório ao mercado.

Procurado, o BB não comentou.

Fonte: Terra

Novas ameaças de Bolsonaro põem Banco do Brasil em alerta

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O comando do Banco do Brasil acendeu o sinal de alerta. Diante das novas ameaças feitas pelo presidente Jair Bolsonaro de que outras mudanças acontecerão no governo, levantou-se a possibilidade de demissão do presidente do BB, André Brandão. Há pouco mais de um mês, ele foi ameaçado de cartão vermelho pelo chefe do Executivo.

As ameaças de Bolsonaro foram feitas neste sábado (20/02), em uma cerimônia envolvendo militares. O presidente disse não lhe faltar coragem para trocar as peças que não estão funcionando do governo. Na sexta-feira (19/02), ele demitiu o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, que será substituído pelo general Joaquim Silva e Luna.

O presidente do Banco do Brasil foi ameaçado de demissão após anunciar um plano de reestruturação da instituição, que resultou na saída de mais de 5 mil funcionários por meio de um programa de demissão voluntária (PDV) e passa pelo fechamento de 361 pontos de atendimento, sendo 112 agências.

Bolsonaro foi cobrado por parlamentares da base aliada, que viram nas ações do Banco do Brasil desprestígio político, uma vez que o fechamento de agências mostraria perda de apoio do governo. O presidente, jogando para a plateia, anunciou a demissão de Brandão, que não se confirmou à época.

Agora, com a obrigação de atender à gula do Centrão, que cobra mais espaço no governo, e em busca de apoio à reeleição em 2022, Bolsonaro vai tirar do caminho qualquer um que possa atrapalhar seus planos de permanecer no poder por mais quatro anos. Castello Branco era atacado pelos caminhoneiros, base importante do bolsonarismo.

Nessa toada, Bolsonaro também trocará alguns ministros, fazendo a reforma que tanto negou antes das eleições para as presidências da Câmara e do Senado. Daqui por diante, o presidente será cada vez mais populista. Paulo Guedes, ministro da Economia, deve se preparar para o pior.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

 

UBS e Banco do Brasil estão prontos para iniciar suas operações

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Uma joint venture de serviço de banco de investimentos entre o UBSAG UPS GSM O banco brasileiro disse em comunicado na quarta-feira que o credor estatal Banco do Brasil estava pronto para iniciar suas operações.

Os dois bancos anunciaram uma parceria há quase um ano, em um movimento para aumentar a capacidade de negociação no Brasil, Chile, Argentina, Paraguai, Peru e Uruguai.

De acordo com o processo, o UBS, que detém o controle acionário de 50,01% do banco recém-anunciado, indicará o CEO. Duas fontes disseram que o banco indicaria Daniel Bassan, presidente do atual banco de investimentos UBS no Brasil, para o cargo.

O presidente do conselho será indicado pelo Banco do Brasil, que escolheu Helio Magalhães, seu atual chefe, para o cargo, segundo as fontes, acrescentando que o banco o nomeou UBS BB.

O conselho é composto por seis membros e cada banco nomeia três diretores executivos.

O UBS oferecerá à joint venture sua plataforma de banco de investimento e intermediário, enquanto o Banco do Brasil dará acesso à sua vasta base de clientes, aos quais o novo banco oferecerá seus produtos e serviços.

O Banco do Brasil, o segundo maior banco do país, fornecerá à joint venture seu forte balanço para operações de crédito.

O banco suíço formou parcerias na América Latina para expandir seus negócios de banco de investimento, aumentando as conexões de clientes globalmente. No início deste mês, ela fez parceria com o banco de investimentos independente colombiano Inverlink.

Fonte: Bem Mais Brasília

BB diz que não há decisão sobre Cielo e Bradesco nega estudo para fechar capital

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O Banco do Brasil (BBAS3) comunicou nesta segunda-feira, 22 de fevereiro, que não há qualquer decisão no âmbito de sua governança sobre a Cielo (CIEL3) neste momento, afirmando, contudo, que “avalia constantemente oportunidades e alternativas que contribuam com sua estratégia corporativa”.

O comunicado do BB vem após o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, publicar no fim de semana que, depois de meses estudando diversas alternativas, o Bradesco e o Banco do Brasil –que dividem o controle da empresa de meios de pagamentos–estão concluindo estudos para o fechamento do capital da Cielo.

Em nota separada, a Cielo divulgou a resposta do BB e também a do Bradesco. “Em relação à nota publicada pelo colunista Lauro Jardim, citando planos para fechar o capital da Cielo, informamos que não estamos estudando nada neste sentido no momento”, afirmou o Bradesco (BBDC4), segundo a Cielo.

Fonte: Money Times

 

Brasilseg cresce 15,47% em prêmios em 2020, aponta relatório

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A Brasilseg, uma empresa BB Seguros, emitiu R$ 10,39 bilhões em prêmios em 2020, o que representa um crescimento de 15,47% sobre o ano anterior. Os segmentos de seguros de pessoas e de agronegócio foram os principais responsáveis pelo bom resultado, alcançando crescimentos de 12,32% e 22,65%, respectivamente.

“Esse forte impulso em nossos resultados é exemplo do nosso constante esforço de proporcionar uma jornada cada vez melhor aos nossos clientes, com oferta de soluções digitais, especialmente no campo, o que gera, de um lado, uma melhor experiência com nossos seguros, e, de outro, maior acurácia na subscrição de riscos, regulação de sinistros e em outros processos-chave da nossa atividade”, diz o CEO da Brasilseg, Rodrigo Caramez.

Em 2020, o lucro líquido da seguradora atingiu R$ 1,47 bilhão, um aumento de 1,28% em relação a 2019, valores representativos no resultado da holding BB Seguros.

Na liderança

O desempenho em 2020 permitiu à Brasilseg manter boa posição em suas principais linhas de negócios: a companhia segue líder absoluta em seguros para o agronegócio, com 57,08% do mercado; e divide a liderança dos seguros de pessoas, com participação de 14,82%. Reunidos todos os segmentos em que atua, a seguradora se mantém líder de mercado, com share de 17,08%.

“Em um cenário de pandemia, esses são resultados que demonstram a solidez do negócio e o foco desta administração na proximidade com os clientes e na geração de valor aos acionistas”, afirma Caramez. “E isso só tem sido possível com a incrível dedicação dos nossos times, que estão superando desafios importantes com grande engajamento e dedicação, e que se reflete também no certificado que recebemos do Great Place to Work. Nessa pesquisa 85% dos nossos colaboradores identificam que aqui é um ótimo lugar para se trabalhar”, completa.

O ano de 2020 para a Brasilseg também foi marcado por investimentos em inovação e transformação digital, visando aumentar o foco nos clientes e respostas mais simples e ágeis. A empresa lançou, em outubro último, seu programa de conexões com startups, batizado de Impulso Open, que visa estabelecer parcerias estratégicas em inovação e transformação digital para os negócios da companhia.

Além disso, em 2020 foi desenvolvida a Central de Seguros, disponível dentro do aplicativo do Banco do Brasil, serviço que oferece autonomia, agilidade e conveniência; e o Sensoriamento

Remoto, serviço de monitoramento das propriedades rurais que disponibiliza informações importantes para uma gestão mais eficiente da lavoura.

Em produtos, a empresa lançou nova linha de seguros para pessoas, com novas coberturas para o seguro prestamista e um inovador seguro de vida com assistências e benefícios voltados para saúde e bem-estar, como terapia online, pulseira inteligente e mapeamento genético.

Sustentabilidade

A Brasilseg manteve em 2020 sua forte atuação alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A companhia é signatária dos Princípios para Sustentabilidade em Seguros (PSI), e também do Pacto Global, iniciativa da ONU para engajar empresas e organizações na adoção dos princípios universais de Direitos Humanos, Meio Ambiente e Combate à Corrupção. Em 2020 mais de 2 mil colaboradores e prestadores de serviços foram treinados dentro das exigências da ISO 14.001, visando promover a conscientização ambiental. Foi realizada também a compensação de 1.043 toneladas de CO2 (gás de efeito estufa). Como resultado de um trabalho pioneiro no setor de seguros, foi implementada a apólice digital, ação com qual a Brasilseg deixou de imprimir mais de 11,5 milhões de documentos.

Ano de 2021

A ambição da Brasilseg é continuar com seu crescimento sustentável, disponibilizando todos os seus serviços em canais digitais, além de promover aumento da automação nas esteiras de regulação de sinistro e solicitação de assistência, visando à satisfação do cliente e a excelência operacional da empresa. Na linha de produtos a seguradora continuará com o foco no aprimoramento contínuo do portfólio, buscando benefícios e serviços que reflitam o propósito da companhia de cuidar de pessoas e proteger o que é valioso para elas.

Fonte: Portal Segs

 

BB disponibiliza R$ 16 bi para custeio antecipado de safra

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O Banco do Brasil anunciou no dia 23 de fevereiro a disponibilização de R$ 16 bilhões em crédito a produtores rurais, para a compra antecipada de insumos, por meio do custeio antecipado da safra 2021/2022. De acordo com o banco, o crédito tem como foco o financiamento das lavouras de soja, milho, algodão, café, arroz e cana-de-açúcar. “A linha permitirá aos clientes avaliar o melhor momento para a aquisição dos insumos, levando em consideração as condições de preço e mercado”, informa o Banco do Brasil.

No âmbito do Pronamp, que é destinada ao médio produtor, a taxa cobrada será de 5% ao ano, com prazo de até 14 meses e teto de R$ 1,5 milhão. Já para o custeio agropecuário, a taxa cobrada é de 6% ao ano, também pelo prazo de até 14 meses. Nesse caso, o teto é de R$ 3 milhões. “Trata-se de um conjunto de linhas de crédito que colocamos à disposição, para que o produtor rural tenha mais liberdade para atuar em sua atividade produtiva”, disse o vice-presidente de Agronegócios e Governo do BB, João Rabelo, ao anunciar os números.

Segundo o banco, a compra antecipada de insumos permite aos produtores “melhores condições negociais, maior segurança quanto ao recebimento dos insumos no período adequado e possibilidade de melhores retornos econômicos à atividade”.

No ano passado, o banco verificou elevações nos custos de produção de até 19% entre os meses de disponibilização do crédito antecipado (fevereiro) e de concentração do plantio (outubro). “Dessa forma, quem teve a oportunidade de adquirir antecipadamente seus insumos aproveitou o melhor momento de compra”, justifica o banco que disponibilizou, nas últimas três safras, R$ 27 bilhões no custeio antecipado.
Previsibilidade ao produtor

De acordo com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, o crédito traz previsibilidade ao produtor. “O anúncio do pré-custeio vai deixar os produtores rurais mais animados para começarem seu planejamento”, afirmou, durante a abertura do evento online de anúncio da linha de financiamento.

Segundo Tereza Cristina, os indicadores do setor, que tem apresentado recordes seguidos, mostram o “elevado nível de confiança que o rural tem na atividade”.

“Com isso traz também uma demanda crescente por crédito rural. As contratações nessa safra, até janeiro, foram de R$ 135,4 bilhões, e de R$ 72,7 bilhões para custeio. Essa análise de crédito era um pedido de toda classe produtora”, acrescentou.

Fonte: Agência Brasil

 

“Minha honra está sendo restabelecida”, diz auditor reintegrado ao BB

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Aurieli Carlos Balestrini está de alma lavada. Com a decisão da Justiça que obriga o Banco do Brasil a reintegrá-lo a seu quadro de pessoal, o executivo, demitido por justa causa do cargo de auditor-geral, diz que a “honra dele está sendo restabelecida”. Ele e um gerente perderam todos os direitos trabalhistas, outros seis funcionários perderam os cargos, acusados de fraudes em um programa de demissão voluntária (PDV).

“Além de não ter havido fraude, o processo disciplinar foi conduzido de forma irregular. A decisão dá início à reparação da injustiça que fui vitimado e que ainda faz sofrer minha família e amigos. Além da minha honra que está sendo restabelecida, penso que a decisão faz acreditar na Justiça, e que não basta às pessoas terem poder para impor seus desejos e sofrimentos aos outros”, diz Balestrini.

A decisão obrigando o Banco do Brasil a reintegrar o auditor a seus quadros foi tomada pelo juiz substituto do Trabalho, Rossifran Trindade Souza. O magistrado deu cinco dias úteis para que o BB cumpra a determinação. Como a limitar saiu em 10 de fevereiro, o prazo acaba nesta quinta-feira (18/02). Até agora, porém, a instituição não procurou o executivo.

Balestrini foi demitido por justa causa em agosto de 2020. Para reverter esse ato, o juiz levou em consideração parecer da Controladoria-Geral da União (CGU), que colocou em suspeição os argumentos apresentados pelo Banco do Brasil para a demissão sumária.

Segundo Luciano Andrade Pinheiro, advogado trabalhista e sócio do Corrêa da Veiga Advogados, que representa o auditor, “a decisão do juiz foi acertada, porque a nota técnica da CGU, que fundamenta a decisão, é muito contundente”.

Na visão do advogado, a CGU “aponta os erros formais que foram cometidos na condução do processo, além da inconsistência da penalidade diante dos fatos que foram apurados, sobretudo para alguém que exercia no Banco o cargo de fiscalizar os atos da própria Instituição. Além disso, foi demitido de uma forma arbitrária, sem que seu direito de defesa fosse assegurado”.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

Zema renova contrato com Banco do Brasil pela folha de servidor por R$ 2,5 bi

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O governo Zema começou o ano de 2021 com muita sorte: está sendo socorrido por recursos financeiros extras que vão dando fôlego à administração. Abriu o ano com o acordo a mineradora Vale no valor de R$ 37,7 bilhões para reparação dos danos causados pela tragédia de Brumadinho (Grande BH). Desse montante, o governo estadual receberá R$ 11 bilhões em 12 parcelas semestrais de R$ 1 bilhão, totalizando, até o final da atual gestão (2022), cerca de R$ 4 bilhões.

A novidade agora são cerca de R$ 2,5 bilhões, valores que o governo Zema está negociando com o Banco do Brasil para renovação do contrato da folha salarial de todo o funcionalismo. O Estado tem cerca de 600 mil servidores que recebem seus vencimentos por esse banco, que venceu a última licitação, no governo antecessor de Fernando Pimentel (PT). À época, os valores foram de cerca de R$ 1,5 bilhão. Dessa vez, as negociações estão avançadas, devem ser concluídas neste semestre e podem chegar a R$ 2,5 bilhões.

Renovando o contrato, o Banco do Brasil terá, em sua carteira, as contas de todos os servidores e ainda poderá oferecer crédito consignado e outras operações e tarifas. Lucro garantido e sem riscos.

Fim do parcelamento de salários?

Como o recurso é extra e livre, o que o Estado poderá fazer com o valor da renovação? O montante é quase o mesmo do pagamento de um mês de todos os salários dos servidores estaduais. Se quiser, o governo poderá acabar com o parcelamento de salários que já dura cinco anos, desde 2016, adotado no governo anterior. Ou ainda, pagar o 13º salário atrasado do ano passado, que chegará, em abril próximo, à quinta parcela sem quitar o benefício para quem ganha acima de R$ 7 mil.

Na próxima quinta (25), o governo, por meio do secretário Igor Etto, se comprometeu a dar uma resposta às lideranças de servidores à cobrança do pagamento do restante do 13º salário. A pressão já reúne 17 associações e sindicatos, a maioria de policiais civis e militares, que rejeitam o pagamento pingado e cobram quitação imediata. Eles estão fazendo pressão sobre o governo e antecipam que farão o uso gradativo da força. Ou seja, caso não sejam atendidos, a temperatura poderá subir na relação governo e funcionalismo.

Governo tem dinheiro, apontam sindicalistas

Os representantes dos servidores estão convencidos de que o governo tem dinheiro em caixa, mas, ainda assim, não paga o direito à gratificação natalina. De acordo com o presidente do Sindifisco MG, Marco Couto, o governo arrecadou R$ 600 milhões a mais no ano passado, apesar da pandemia, do que em 2019.

Além disso, recebeu recursos extras no valor de R$ 5 bilhões, entre eles o auxílio emergencial do governo federal para compensar as perdas com a pandemia. Desde o início de 2021, a arrecadação tem crescido 7% e, só com o IPVA, faturou, em janeiro passado, R$ 2,8 bilhões. A dívida com o servidor é de R$ 735 milhões com o 13º, mas eles cobram também o pagamento de férias-prêmio, paralisado desde 2014.

Crítica incomoda Zema

“O governo Zema age como se pagar o 13º salário fosse um favor. Esse é tipo de pensamento escravocrata que permeia a noção deturpada do Partido Novo do que vem a ser a relação entre empregado e empregador”, acusou Marco Couto. O dirigente sindical gravou vídeo que é exibido nas redes sociais e em algumas emissoras de TV que não vetaram a crítica do informe publicitário.

A iniciativa do sindicalista aborreceu o governo, que alega que já pagou o benefício a mais de 70% dos servidores e que herdou um déficit de R$ 10 bilhões da gestão passada. O secretário de Planejamento, Otto Levy, confirmou os números positivos da arrecadação. No entanto, ressalvou que o Estado teria outras despesas além do pagamento com o funcionalismo.

Fonte: Além do Fato

 

Banco do Brasil ajudará Estados e municípios a cobrar tributos via PIX

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O Pix, que já é usado pelo governo federal para facilitar o pagamento de impostos federais, começa a avançar também para Estados e municípios. Alguns deles, como o Estado de São Paulo, têm se preparado para incluir o Pix como uma alternativa para o recolhimento de tributos locais, como o ICMS (estadual) e o IPTU (municipal), por meio de uma solução desenvolvida pelo Banco do Brasil.

A solução do banco permite que o contribuinte faça a quitação do tributo através de um QR Code, que pode ser pago através do aplicativo de qualquer instituição financeira que tenha o Pix, não apenas pelo BB. Além de São Paulo, estão em fase de integração à tecnologia os estados do Piauí e do Acre. Entre os municípios, estão Eusébio, no Ceará, São José dos Campos, no interior paulista, Uberlândia, em Minas Gerais, e Linhares e Vila Velha, ambas no Espírito Santo.

Fonte: Estadão

Banco do Brasil deve fechar 11 agências no Ceará; veja lista

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Subiu para 11 o número de agências do Banco do Brasil (BB) que devem ser fechadas no Ceará desde o início da reestruturação da instituição, em janeiro deste ano. O quantitativo foi confirmado pelo Sindicato dos Bancários do Estado (Seeb). Na Capital, serão três unidades: da Parquelândia, Aerolândia e avenida Barão de Studart.

No último dia 10, a informação da entidade é de que seriam oito as unidades encerradas.

Além das agências que terão as atividades encerradas, outras nove serão reduzidas a postos de atendimento. De acordo com o presidente do sindicato, Carlos Eduardo Bezerra, o número pode ser ainda maior.

“O Banco não está tendo transparência com os dados, mas o movimento deve seguir sendo esse. Acreditamos que eles querem reduzir para facilitar a privatização”, avalia.

Na sexta-feira (19) o Sindicato realizou uma manifestação na agência Empresa Parquelândia, em frente ao North Shopping, que já foi anunciada como uma das que terão as atividades encerradas em breve.

Nesta segunda-feira (22), a partir das 14h, o Seeb participa de uma reunião por videoconferência com o Comando Nacional dos Bancários.

O Diário do Nordeste questionou o Banco do Brasil sobre novos fechamentos e aguarda resposta.

Veja quais as agências serão fechadas:

  1. Empresa Parquelândia (Fortaleza)
  2. Aerolândia (Fortaleza)
  3. Barão de Studart (Fortaleza)
  4. Santana do Cariri
  5. Juaci Sampaio (Caucaia)
  6. Alto Santo
  7. São João do Jaguaribe
  8. Itaiçaba
  9. Posto de Atendimento de Ibiapina
  10. Dois Postos de Atendimento vinculados a Tabuleiro do Norte

Agências que virarão postos de atendimento (9 unidades)

  1. Orós
  2. Cambeba (Fortaleza)
  3. Aiuaba
  4. Catarina
  5. Irauçuba
  6. Morrinhos
  7. Ipueiras
  8. Frecheirinha
  9. Iracema (posto sem atendimento de caixas)

Brasil

Em todo o País, o plano de reorganização do banco prevê a desativação de 361 unidades (112 agências, sete escritórios e 242 postos de atendimento), a conversão de 243 agências em postos de atendimento e oito postos de atendimento em agências.

Fonte: Diário do Nordeste

 

BB: cidade do Maranhão se mobiliza contra fechamento de única agência

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O fechamento de mais de 360 agências do Banco do Brasil no país e o programa de demissão de 5.000 funcionários, medidas anunciadas em janeiro pela direção do banco, irão, caso sejam levadas adiante, causar forte impacto nos municípios, especialmente aqueles mais pobres, com menor assistência bancária e necessidade de acesso a pequenos créditos.

“Essas medidas vão enfraquecer ainda mais a atuação do Banco do Brasil, especialmente nas pequenas cidades, onde são mais necessárias as ações sociais, de fomento ao desenvolvimento e combate às desigualdades”, diz o presidente do Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA), Eloy Natan.

O município de Governador Archer, localizado a 310 km da capital São Luís é um exemplo do caos que poderá ser provocado com o fechamento de agências em pequenas cidades do país.

A população se uniu ao sindicato em defesa da manutenção da única agência da cidade, que sequer vai receber posto de atendimento. Para ter acesso aos serviços bancários, será necessário percorrer quase 40 quilômetros até o município mais próximo.

Os próprios moradores abraçaram a causa, em reconhecimento aos impactos que irão sofrer e coletaram mais de 1.600 assinaturas, entregues ao sindicato. É o que explica a pequena comerciante Saldanha Maria Monteiro, moradora de Governador Archer e cliente do banco há mais de 22 anos.

“Alguns comerciantes irão fechar, porque não haverá circulação de dinheiro na nossa cidade, irá causar prejuízos a pessoas idosas e deficientes que precisarão se deslocar até outras cidades para realizar um saque. Eu sou cliente há mais de 22 anos e é uma agência que sempre trabalhou corretamente. Não há necessidade para o fechamento de uma agência que ajuda as pessoas da sua cidade e que gera economia para a nossa cidade”, defende Monteiro.

Para atuar junto à população, ao sindicato e demais entidades, foi criada também a “Frente Parlamentar Contra o Fechamento das Agências Bancárias no Maranhão”, de autoria do deputado estadual Marco Aurélio (PCdoB), com o apoio de outros 23 deputados estaduais.

O deputado explica que com a falta de acesso às ferramentas digitais, além de prejudicar a população, o deslocamento a outros municípios vai impactar diretamente a economia da região.

“Quando a pessoa vai fazer uma atividade de movimentação financeira em outra cidade, automaticamente ela já tende a consumir lá, dificultando o comércio na outra região. É algo que prejudica diretamente toda a população, para além dos servidores”, afirma o parlamentar.
Caso de Justiça

Em resposta a uma ação civil pública do Sindicato dos Bancários do estado, foi do Maranhão a liminar provisória que impediu o fechamento de qualquer unidade do Banco do Brasil durante a pandemia, decisão válida para todo o país.

Expedido pelo juiz Douglas de Melo Martins no dia 3 de fevereiro, o documento mantinha a decisão “enquanto perdurarem as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância nacional de que trata a Lei nº 13.979/2020.”

No entanto, no dia 11 de fevereiro, o desembargador Guerreiro Júnior, também do TJ-MA, suspendeu a liminar e autorizou a continuidade do processo de reestruturação do banco, que inclui o fechamento de agências e demissão de funcionários, sob a alegação de que a suspensão geraria “danos financeiros irreparáveis.”

Para o SEEB-MA, a justificativa não se sustenta, uma vez que o Banco do Brasil registrou lucro de R$ 13,9 bilhões em 2020, em pleno ápice da pandemia.

“Ao nosso ver essa decisão é absurda, tendo em vista que o Banco do Brasil e os bancos em geral têm obtido lucros bilionários ano após ano. Mesmo durante a pandemia, os ganhos dos bancos são superiores a qualquer setor da economia. Então estamos buscando o recurso ao Tribunal de Justiça, buscando reverter essa decisão”, diz o sindicalista Eloy Natan.

O sindicato promete recorrer da decisão do desembargador, com um recurso ao TJ-MA, na expectativa de que o pleno de desembargadores possa reverter a decisão. Além disso, conta com o fortalecimento de alianças com mandatos parlamentares, com a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM) e também outros órgãos de defesa dos interesses da população.

Esse é o propósito também da Frente Parlamentar Contra o Fechamento das Agências Bancárias no Maranhão, que garante atuação junto à bancada federal maranhense, a fim de unir forças pela reversão do fechamento das agências frente ao governo Bolsonaro.

“A gente acredita sim, que é possível reverter essa decisão do Governo Federal, sobretudo com o envolvimento da sociedade civil organizada, dos poderes. A gente se abraçar e abraçar essa causa, mostrando que ela é fundamental para o desenvolvimento do nosso estado”, conclui o deputado Marco Aurélio.

Fonte: Rede Brasil Atual

Gerentes da PSO no Banco do Brasil constrangem funcionários, diz sindicato

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Uma das administradoras da PSO (Plataforma de Suporte Operacional) na região Sul de São Paulo encaminhou mensagem de e-mail constrangendo e expondo o nome e a produtividade de funcionários, e também em tom de ameaça aos gerentes de módulos, em uma atitude pouco respeitosa e que desconsidera a atual realidade em que se encontra a relação entre os caixas e escriturários da PSO e a direção do Banco do Brasil, por causa da reestruturação que retirou as comissões destes funcionários.

O e-mail foi enviado pouco depois que o Banco do Brasil divulgou o programa de reestruturação, pelo qual irá reduzir o salário dos colegas da PSO por meio da extinção da comissão Caixa Executivo e acabar com o compromisso da gratificação de caixa para os escriturários.

Por outro lado, o banco apresentou lucro líquido de R$ 13,8 bi em 2020, e anunciou aumento da participação na distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas.

Estas ações geraram indignação do funcionalismo, que vem aderindo às mobilizações feitas pelos sindicatos ao redor do país, com grande participação dos funcionários das PSO’s, principalmente nas paralisações.

Devido a isto, parece claro que venha a ocorrer a diminuição das vendas causada a desmotivação e a perda do entusiasmo em relação a procura por resultados, elencados com as mazelas da reestruturação.

“E parece que agora os problemas estão sendo agravados pelo jeito autoritário e desrespeitoso como as metas estão sendo cobradas, o que só piora a situação e coloca em xeque o conceito falacioso de liderança entre os gestores do BB”, afirma Ana Beatriz Garbelini, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e bancária do Banco do Brasil.

A PSO Centro está com defasagem de caixas. Porém, há agências que estão com quadro muito defasado de funcionários, e os caixas estão sendo usados nas Salas de AutoAtendimento, exercendo a função de escriturários sem abrir caixa e sem receber gratificação. “Sendo que com esta defasagem de caixas, estes poderiam estar abrindo o Terminal de Caixa, onde há falta, ao invés de cobrirem a defasagem das agências. E não está havendo respaldo da PSO para priorizarem a abertura de caixa pra manter a gratificação”, afirma Ana Beatriz.

Há relatos também de reuniões nas quais os funcionários são apenas obrigados a obedecer, sem direito a dar opinião, em um tom agressivo, em que as exigências têm destoado do limite do razoável.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Justiça do Trabalho suspende programa de reestruturação que barrou gratificação de caixas executivos no BB

Publicado em: 19/02/2021

A 6ª Vara do Trabalho de Brasília, do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, concedeu liminar que suspende, até que o processo seja concluído, a reversão dos cargos de ‘caixa executivo’ para ‘escriturários’, promovida pelo Banco do Brasil no âmbito de seu plano de reestruturação. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), autora da ação, argumentou que a mudança provocou a perda de rendimento por parte dos servidores, devido à supressão de gratificações. A decisão vale para todo o País.

O Banco do Brasil colocou em curso um plano de reestruturação com o objetivo de enxugar custos e melhorar a eficiência de seu serviço. Dessa forma, diversas agências bancárias devem ser vendidas e um programa de demissão voluntária foi implantado — consta no processo que 5.533 foram desligadas da instituição. A Contraf argumenta que não houve negociação prévia com os servidores, conforme é firmado em acordo coletivo celebrado entre o banco e seus funcionários. Nesse contexto, também foi anunciada a extinção do cargo de ‘caixa executivo’ e a consequente anulação das gratificações concedidas às pessoas que desempenhavam essa função.

A confederação questionou a medida, uma vez que os benefícios deveriam ser mantidos até 31 de agosto de 2022, como foi estabelecido no acordo coletivo que está em vigência. Além disso, a entidade de representação pondera que a Súmula 372 do Tribunal Superior do Trabalho prevê a incorporação das gratificações aos salários, quando o trabalhador permanece por dez anos ou mais desempenhando a mesma função. Segundo a advogada Renata Cabral, que representou a Contraf na ação, a reestruturação do banco ‘previa a extinção de algumas agências e unidades sem garantir a estabilidade da remuneração dos empregados que vierem a perder seus cargos’.

O juiz relator do caso, Antonio Umberto de Souza Júnior, afirmou que a discussão ainda encontra-se em estágio inicial e que, portanto, faltam insumos para uma decisão definitiva. Porém, ponderou que ‘a forte automação bancária e os interesses do capital não devem ser as únicas variáveis a serem consideradas quando se cogita de uma reorganização empresarial’. “Afinal, convivem, no mesmo nível da planície constitucional, o valor social da iniciativa privada e empresarial pública e o valor social do trabalho”, escreveu o magistrado.

Dessa forma, ele acolheu a argumentação apresentada pela Contraf e determinou a suspensão da medida que extinguiu os cargos e gratificações até que o processo seja concluído. Além disso, ele firmou que seja aplicada multa no valor de 100% do valor da gratificação de caixa executivo ‘por e para cada empregado prejudicado’, caso o banco descumpra a liminar.

Com a palavra, o Contraf e o CEBB

A reestruturação do BB previa a extinção de algumas agências e unidades sem garantir a estabilidade da remuneração dos empregados que vierem a perder seus cargos. A decisão impede que a remuneração seja rebaixada, com a perda da gratificação da função, nesse caso, os caixas executivos.

“É uma vitória importante! A retirada da gratificação reduziria significativamente os rendimentos dos funcionários, que são escriturários e recebem o valor adicional para exercerem a função de caixa. Não é justo que o banco deixe de pagar esses valores”, destacou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.

“O banco promoveu a mudança sem sequer comunicar aos funcionários, nem sua representação sindical. Quando soubemos, tentamos negociar, inclusive com a mediação do Ministério Público (do Trabalho), e somente buscamos a Justiça após o banco se negar a atender qualquer das reivindicações dos trabalhadores”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Com a palavra, o Banco do Brasil

A reportagem entrou em contato com o Banco do Brasil e aguarda resposta. O espaço está aberto para manifestação.

Fonte: Estadão e Contraf

 

 

Deputado Kim Kataguiri quer incluir BB no pacote de privatizações do governo

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O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) apresentou na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (17 de fevereiro), um Projeto de Lei (PL 461/2021) que altera a Lei 9.491 de 1997 e inclui o Banco do Brasil no Programa Nacional de Desestatização.

“Kataguiri é e sempre foi um instrumento da política privatista dentro do Congresso Nacional e fora dele. Um simples executor e apoiador dos projetos nefastos do governo Bolsonaro e do (ministro da Economia) Paulo Guedes. O deputado justifica o projeto alegando que é muito ‘simples’ privatizar o Banco do Brasil, desconhecendo totalmente sua função pública e os lucros astronômicos produzidos por seus funcionários, que refletem em recursos para a União”, observou o secretário de Relações do Trabalho e responsável por acompanhar os projetos de interesse da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) no Congresso Nacional, Jeferson Meira.

O dirigente da Contraf-CUT observa, porém, que, mesmo se aprovada, a proposta de Kataguiri terá que ser alterada por uma Lei Complementar, que deve ter origem no Executivo.

“Mas temos que lutar com todas as nossas forças para que o projeto do Kataguiri não seja aprovado. Pois sabemos dos interesses do governo Bolsonaro na privatização das empresas públicas, dentre elas o Banco do Brasil. Já sentimos na pele a privatização disfarçada que ele vem promovendo no banco, com reestruturações e a venda de subsidiárias altamente lucrativas e, sabemos, se o banco ainda não foi privatizado foi devido à resistência das entidades sindicais e do apelo popular contra a pauta de privatizações”, ressaltou o dirigente.

Caixa Econômica Federal

Apesar de em sua justificativa o deputado dizer que existem peculiaridades que dificultam a privatização da Caixa Econômica Federal, por ela fazer parte do sistema nacional de habitação e por controlar as loterias, Meira diz que também existe risco para a Caixa.

“Na justificativa ele diz que existem ‘peculiaridades que dificultam a privatização da Caixa Econômica Federal’, mas no texto que dá à nova redação ao artigo 3º da Lei 9.491, de 1997, ele também exclui a Caixa dos dispositivos da lei que vedam participações acionárias na empresa. Ou seja, existem dificuldades, mas a colocação de ações da Caixa na Bolsa também não estará mais vedada”, observou.

Mostrar contrariedade

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, critica o projeto: “Dizer que o Banco do Brasil pode ser privatizado por já ter ações na Bolsa é, no mínimo, falta de conhecimento da importância do banco para a economia do país. Mas, também pode ser que haja interesses diferentes do que o de desenvolvimento social e econômico do Brasil, o que contraria o dever que deveria ter um deputado federal”, criticou.

“Por isso, vamos alertar aos funcionários e também toda a sociedade quanto aos riscos que existem caso o projeto seja aprovado. Vamos instruir a todos que se manifestem contra a aprovação”, acrescentou Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Despesas permanecerão sob rigoroso controle neste ano, diz presidente do BB

Publicado em: 18/02/2021

O presidente do Banco do Brasil (BBAS3), André Brandão, prometeu controle rigoroso nas despesas em 2021. Depois de uma leve alta de 0,1% no ano passado, com uma inflação de 4,5% e reajuste dos bancários, a meta é perseguir a redução nominal dos gastos.

“Mantivemos um firme controle das despesas, que cresceram abaixo da inflação anual, e permanecerão sob rigoroso controle neste ano, certamente se comportando abaixo da inflação, mas com o BB perseguindo a redução nominal das despesas”, disse Brandão, em nota à imprensa.

A sinalização ao mercado vem em um momento importante após o anúncio quanto a um plano de eficiência do BB ter desagrado o presidente Jair Bolsonaro. Na prática, o que pesou foi o fato de a iniciativa prever o fechamento de 12 agências, totalmente em linha com o que os bancos privados, mas que vai de encontro com as preferências dos parlamentares.

De acordo com Brandão, o Banco do Brasil finalizou 2020 mais preparado para continuar crescendo em seus negócios neste ano. “Mesmo com as dificuldades da pandemia, atravessamos esse período com crescimento de 9% na carteira de crédito”, disse.

Com índices de capital “ainda mais sólidos”, o BB poderá, conforme ele, continuar expandindo os empréstimos e financiamentos, desde que aprovados após “análises adequadas de avaliação de risco”.

O executivo destacou ainda a qualidade do crédito concedido. “Nossa inadimplência fechou o ano em 1,9%, patamar inferior à média dos nossos principais concorrentes”, observou, chamando atenção para a forte presença do BB em linhas de menor risco.

Outro ponto mencionado por Brandão – e que é uma das prioridades de sua gestão – diz respeito ao aprimoramento da experiência do cliente. “O setor financeiro passa por nível de competitividade que exige dos bancos estratégias totalmente focadas nos consumidores”, admitiu.

O objetivo do BB, disse, é fazer com que todos os números do resultado sejam direcionados para melhorar a experiência do cliente, priorizando soluções digitais. “Estamos trabalhando fortemente nesse sentido. Prova disso são os 4,7 milhões de usuários que nosso APP (aplicativo) ganhou em 2020. Foram realizados mais de 17 milhões de atendimentos pelo WhatsApp. Em dezembro, somaram-se mais de 21 milhões de clientes ativos nos canais digitais”, listou.

Segundo Brandão, o digital permite especializar ainda mais o atendimento. Nesse sentido, o banco prevê incluir 1,3 milhão de clientes nesse modelo, fazendo com que 100% do alto varejo siga esse padrão.

Outra agenda que o executivo tem focado é a ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança). “O Banco do Brasil já é o melhor banco nessa agenda, mas estamos indo além disso. Estamos criando compromissos claros, específicos e econômicos para que a gente possa, ainda mais, atender a sociedade de uma forma sustentável”, prometeu.

“2020 foi um ano de transformação digital e o Banco do Brasil seguiu essa linha. Mas a gente quer dar um passo além. Queremos adicionar inclusão digital. Vai ser bom para nós, do Banco do Brasil, e bom para a sociedade”, acrescentou.

De acordo com o executivo, o banco está lançando um programa, juntamente com o Ministério das Comunicações, para aumentar a maturidade digital nas cidades e no campo. “Nós vamos apoiar nossos clientes, atrair novos, ajudar a sociedade e ganhar eficiência”, concluiu.

Fonte: Infomoney

Com custo alto, Banco do Brasil vai rever rede de agências no exterior

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Além de manter o plano de reestruturação doméstica, o Banco do Brasil (BB) vai rever a rede de agências mantida no exterior. A ideia é otimizar a atuação internacional, centralizando o atendimento nos locais de maior retorno.

As agências do exterior entraram na mira de André Brandão porque custam muito. Segundo o presidente do BB, a operação internacional tem peso equivalente à economia com o programa de desligamento voluntário que atingiu 5,5 mil funcionários e ainda tem um risco regulatório e operacional alto. Por isso, pode ser revista para que o banco mantenha o atendimento no exterior, mas “de forma mais centralizada e com uma estrutura mais enxuta”.

“Nós temos uma atuação tradicional no exterior, mas discutimos internamente que está na hora de rever”, disse o presidente do BB. “Vai passar por otimizar e centralizar em alguns blocos”, acrescentou, o executivo, que pretende detalhar o assunto na próxima apresentação de resultados do BB.

Segundo Brandão, o foco da reestruturação externa ainda está sendo estudado. Porém, passa por centralizar o atendimento nos locais relevantes para o comércio exterior das empresas brasileiras e nos locais com muitos brasileiros residentes. O banco também pretende manter um centro de liquidez e pontos importantes na captação de recursos em moeda estrangeira. Assim, o programa de enxugamento deve preservar as agências dos Estados Unidos e do Japão.

A Anabb, no entanto, questiona a iniciativa. Afirma que a atuação internacional é lucrativa para o BB. “Faltam, ao Banco do Brasil, estratégias vencedoras. Basta olhar, por exemplo, que, enquanto os concorrentes avançam no agronegócio e na internacionalização, o BB recua”, criticou, em nota, a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil.

Analistas de mercado, por outro lado, veem a medida como um complemento do plano de eficiência do banco. Porém, acreditam que a questão política também pode afetar o desempenho da reestruturação externa. É que BB já avaliou o fechamento da agência que mantém na China, mas a medida pode “pegar mal e esbarrar no risco político” neste momento.

Fonte: Blog Correio Braziliense

2021 será um ano de recuperação para BB Seguridade

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O Safra atualizou a tese de investimento da BB Seguridade (BBSE3), incorporando os últimos resultados da companhia e as expectativas para o cenário macroeconômico no modelo. Mais otimista com os ganhos da empresa, que se mostraram fracos em 2020, a instituição reiterou a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) da ação, com novo preço-alvo de R$ 38 para 2021.

“Após um ano fraco para o lucro da BB Seguridade, negativamente impactado pelo resultado financeiro da Brasilprev, 2021 deve ser um ano de recuperação para a companhia”, comentaram os analistas Luis F. Azevedo e Silvio Dória, em relatório divulgado na quarta-feira.

Para o Safra, o desempenho operacional da BB Seguridade continuará mostrando uma boa performance neste ano, em linha com o guidance da empresa. Já o resultado financeiro não deve pesar tanto nos números.

Com isso, o banco prevê que o lucro da BB Seguridade avançará 12,2% e 8,2% em 2021 e 2022, respectivamente.

A BB Seguridade encerrou o quarto trimestre do ano passado com lucro líquido de R$ 917 milhões, abaixo do desempenho de R$ 1,1 bilhão reportado nos últimos três meses de 2019.

Os resultados foram impactados pela Brasilprev, cujos números retraíram quase 70% por conta de um resultado financeiro mais fraco devido ao descasamento dos índices de inflação IPCA e IGP-M.

O desempenho negativo da Brasilprev acabou ofuscando a boa performance da Brasilseg, que teve uma expansão de 22,8% nos resultados.

Por que comprar a ação?

Existem diversas razões para comprar a ação da BB Seguridade agora, de acordo com o Safra. Além do perfil defensivo, da baixa volatilidade nos resultados e de uma boa distribuição de dividendos, a seguradora deve apresentar uma melhora considerável nos lucros em 2021, reforçando a confiança dos analistas sobre a capacidade da empresa de entregar um grande crescimento.

Além disso, a BB Seguridade tem muito a crescer apoiada na baixa taxa de penetração de produtos do setor de seguros no Brasil. O Safra destacou que a companhia é líder de mercado em seguros ligados à indústria agro, unidade de negócio com forte desempenho.

Apesar das atuais preocupações envolvendo a Brasilprev, a instituição tem uma perspectiva de longo prazo positiva para a companhia. Os analistas afirmaram que o risco relacionado ao acordo com o Banco do Brasil (BBAS3) está diminuindo com os esforços da BB Seguridade de desenvolver novos canais de distribuição no meio digital. Embora demore a ganhar força, o Safra acredita que o movimento de fortalecer a presença digital se tornará relevante para a empresa.

Fonte: Money Times

Brandão: houve falha de comunicação com Bolsonaro sobre fechamento de agências

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O presidente-executivo do Banco do Brasil (BBAS3), André Brandão, afirmou nesta sexta-feira (12) que houve um problema de comunicação com o presidente Jair Bolsonaro quando o banco anunciou que fecharia mais de 300 agências em todo o país.

Brandão disse a jornalistas que o BB não abandonará totalmente nenhuma cidade. Ele afirmou que se o banco decidir fechar uma agência em determinada cidade, outra agência ou correspondente bancário fornecerá os serviços básicos.

Ele reiterou o plano de reduzir o número de agência do banco e economizar R$ 10 bilhões até 2025.

Fonte: Infomoney

Fechamento de agências do BB empobrece cidades menores, diz sindicalista

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Trabalhadores bancários de todo o Brasil realizaram, no dia 10 de fevereiro, o Dia Nacional de Paralisação dos funcionários do Banco do Brasil, aprovado em assembleia pela categoria. Para explicar os motivos da paralisação e o impacto das mudanças propostas pelo BB na vida da população, o Brasil de Fato conversou com Sandra Trajano, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de Pernambuco.

Confira a entrevista a seguir:

Brasil de Fato: Quais são as motivações das paralisações que os bancários vêm realizando?

Sandra Trajano: O movimento sindical não tem viés apenas corporativo. Não é só pela perda de emprego ou diminuição de salário que a gente faz as mobilizações. Dessa vez não é diferente, nós defendemos os empregados do Banco do Brasil, mas principalmente a permanência de uma empresa com mais de mais de 200 anos prestando esse serviço à população, que já vem sendo descaracterizado com essa abertura de capital, o que deixou o banco mais próximo de um banco privado. Mas ele ainda oferece serviços à população, assim como a Caixa Econômica Federal, que são voltados ao desenvolvimento da região.

Isso é importante porque o BB tem por sua característica social trabalhar o desenvolvimento da região, a CEF é voltada para a população e o BB tem linhas de crédito para plantação, para diversas formas de financiamento e desenvolvimento onde ele está. Sem o BB, a região perde muito, é um empobrecimento para cidade, para o município, para o estado onde o banco diminuiu sua atuação, é sofrimento para população porque é menos crédito oferecido e e mais tempo perdido para resolver seus problemas.

Quais foram as pautas da paralisação do dia 10?

Primeiro a suspensão do encerramento das agências e postos de atendimento que o banco está fechando no país inteiro. Aqui em Pernambuco são 26 agências, algumas fechando e outras se transformando em posto de atendimento e outros postos fechando. Rio Formoso, por exemplo, fecha; A agência da Av. Norte, na metropolitana, fecha; Olinda se torna posto de atendimento. São agências grandes, muitas vezes a cidade só tem aquele posto do BB, então a população fica desassistida. Nossa primeira exigência é a suspensão desse encerramento.

A outra é que o banco abriu um Plano de Demissão Voluntária e, com isso, muitas pessoas saem do banco. Se hoje está difícil chegar numa agência e ser atendido, vai ser muito pior. As pessoas estão saindo porque não veem mais perspectiva de trabalho no BB. A outra questão é que o banco, para se adaptar a essa nova onda, cortou todos os cargos de caixa, então hoje o banco não tem caixa para atender as pessoas e, dependendo da demanda, uma pessoa que é do setor de atendimento é direcionada para o caixa. Você imagina o transtorno. A pauta é voltada para o não encerramento dos postos de atendimento, a não continuidade das demissões e o não encerramento dos caixas, porque isso descaracteriza completamente o banco.

De que forma a desvalorização desses trabalhadores impacta os serviços?

Veja, uma pessoa que não está feliz não trabalha bem, não vive bem, não se relaciona bem. Uma pessoa que não acredita no seu ambiente de trabalho, mesmo tendo se preparado pra isso vê a empresa descaracterizada, longe do seu objetivo que é ser um banco social, ela também entra em choque de identidade. O serviço prestado a população, e tenho impressão que isso é feito de forma pensada pela diretoria do banco, é feito de forma a colocar a população contra o funcionalismo público, haja vista a reforma administrativa, que vai impactar o serviço público e outras empresas públicas.

Aí acontece o que aconteceu com Bandepe aqui em Pernambuco, que destruíram por dentro a empresa e chegou num ponto que todo mundo era a favor da privatização. Mal sabe a população que nós sofremos diversas perdas na área do desenvolvimento na nossa região pela falta de um banco nosso.

Por que é tão importante para a população lutar para garantir que existam os bancos que têm essa parte voltada ao social?

O que é público é de todos. A gente precisa aprender, internalizar isso. O que é público é para todos. Então todas as pessoas, seja a mais simples ou a mais elaborada, ela precisa ter esse serviço para lhe atender. Seja só uma poupança ou num grande financiamento; seja no fornecimento da bancarização, de inserir essa pessoa no sistema econômico ou simplesmente para o financiamento de um veículo. O banco público e as empresas públicas, como a Petrobras, os Correios, são para todos os brasileiros, são empresas que têm o dinheiro dos nossos impostos do nosso trabalho aplicado, então elas estão resistindo para prestar serviço à população.

Fonte: BdF Pernambuco

Bancários ajuízam mais duas ações contra “desmonte” do Banco do Brasil

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Diante da recusa do Banco do Brasil, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (Contec), ajuizou mais duas ações: uma pela reintegração da gratificação de caixa à folha de pagamento dos caixas executivos e outra para que o banco seja impedido de transferir compulsoriamente os funcionários.

A ação da Contec vem se somar a vários outros instrumentos jurídicos que estão sendo adotados por entidades sindicais de todo o país. Já há inclusive decisão contrária ao fechamento de agências do BB.

“O movimento sindical nacional está unido, agindo em diversas frentes contra este plano de desmonte do Banco do Brasil. Aqui em Maringá – bem como vem acontecendo em todo o país – realizamos denúncias, protestos, buscando apoios de lideranças políticas e da sociedade, além de também buscarmos os meios jurídicos. Não podemos aceitar que este banco adote medidas unilaterais que venham prejudicar os bancários e a própria comunidade à qual está inserido, ao fechar agências, e promover desligamentos, trocas de funções etc”, destaca o presidente do Sindicato, Claudecir de Souza.

Fonte: O Fato Maringá

Banco do Brasil sinaliza avanço nos cortes de custos em 2021

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O Banco do Brasil afirmou, no dia 11 de fevereiro, que avançará com cortes de custos neste ano, apesar de uma rusga recente entre o presidente-executivo André Brandão e o presidente Jair Bolsonaro. O banco estimou seu lucro líquido recorrente entre R$ 16 bilhões e R$ 19 bilhões, ante R$ 12,7 bilhões no ano passado.

A confirmação da iminência de algum tipo de corte de custos veio no dia em que o BB registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,6 bilhões no quarto trimestre, e superou as estimativas, mas ficou 30,1% abaixo do ano anterior. O banco foi atingido por provisões mais altas para empréstimos inadimplentes em meio à pandemia do coronavírus. E seu retorno sobre o patrimônio líquido foi de 12,1%.

O Banco do Brasil afirmou, ontem (11), que avançará com cortes de custos neste ano, apesar de uma rusga recente entre o presidente-executivo André Brandão e o presidente Jair Bolsonaro. O banco estimou seu lucro líquido recorrente entre R$ 16 bilhões e R$ 19 bilhões, ante R$ 12,7 bilhões no ano passado.

A confirmação da iminência de algum tipo de corte de custos veio no dia em que o BB registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,6 bilhões no quarto trimestre, e superou as estimativas, mas ficou 30,1% abaixo do ano anterior. O banco foi atingido por provisões mais altas para empréstimos inadimplentes em meio à pandemia do coronavírus. E seu retorno sobre o patrimônio líquido foi de 12,1%.

Fonte: Forbes

 

Transações em guichês caíram 42% desde 2016 no Banco do Brasil

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Após funcionários do Banco do Brasil anunciarem paralisação de 24 horas das atividades nesta quarta-feira, em protesto contra o plano do banco de fechar 112 agências no primeiro semestre e cortar 5 mil trabalhadores por meio de programas de demissão voluntária, a instituição emitiu nota na qual ressalta a diminuição do uso dos guichês para transações, enquanto cresce a participação dos canais digitais.

“Os 16,5 mil pontos de atendimento físico do BB se somam ao conjunto de soluções de atendimento digital por mobile e internet banking. Desde 2016, o BB observa significativa redução nas transações em guichês de caixa (-42%), enquanto o uso do mobile praticamente dobrou no mesmo período e já responde por 86% das transações, junto com o internet banking”, afirma o banco.

O plano de reestruturação do BB foi divulgado no dia 11 de janeiro. O anúncio, contudo, irritou o presidente Jair Bolsonaro, que viu a possibilidade de se desgastar politicamente e cogitou demitir o presidente do banco, André Brandão. O executivo, porém, foi mantido, assim como o plano, que também correu risco de passar por ajustes.

Na nota desta quarta-feira, o BB afirmou ainda que as ações buscam adequar a rede de agências ao aumento do comportamento digital de seus clientes e à necessidade de ampliar o atendimento especializado, principalmente aquele voltado ao agronegócios, que contará com mais 14 agências exclusivas e novos 276 gerentes de atendimento dedicados. As ações, diz o banco, também buscam aumentar a eficiência nas atividades da empresa.

A instituição destacou ainda que conta com 5,4 mil agências e postos de atendimentos e ampliará a rede de correspondentes bancários, que hoje tem 11,1 mil pontos, tornando possível o banco seguir com presença em todos os 4,8 mil municípios onde já atua.

O BB lembra que, conforme comunicado enviado ao mercado no último dia 8, foram finalizadas as etapas de manifestação voluntária para aqueles que têm interesse em participar dos programas de demissão, com a validação dos desligamentos de 5.533 funcionários.

Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a paralisação, aprovada para ser de 24 horas, pode se estender por mais dias, uma vez que foi aprovado pelos funcionários um “estado de greve”, o que dá aval para novas paralisações sem a necessidade de convocação de assembleias.

Eles já realizaram atos nos dia 15 e 21 de janeiro, além de uma outra paralisação de 24 horas no dia 29 do mesmo mês. De acordo com o dirigente sindical João Fukunaga, não houve contato do banco para negociação. Na nota, o BB não menciona conversas.

Fonte: Época Negócios

Banco do Brasil prevê aumento de 7% a 11% em sua carteira de agro neste ano

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O Banco do Brasil prevê um crescimento entre 7% e 11% na carteira de agronegócios do banco neste ano, segundo o vice-presidente de Agronegócios, João Rabelo.

Em nota, nesta sexta-feira (12/2), ele diz que as iniciativas para estimular esse crescimento incluem especialização no atendimento dos clientes, ampliação das soluções com títulos e mercados de capitais, atuação nos ecossistemas do setor e criação de mais 14 agências especializadas no agro em seis Estados.

As novas lojas vão atender os municípios de Rio Verde (GO), Sorriso (MT), Dourados (MS), Cascavel (PR), Maringá (PR), Londrina (PR), Ponta Grossa (PR), Ijuí (RS), Santa Maria (RS), Passo Fundo (RS), Araçatuba (SP), Presidente Prudente (SP), Ribeirão Preto (SP), e Franca (SP).

As unidades se somam às quatro que já funcionam em Goiânia (GO), Uberlândia (MG), Campo Grande (MS) e Campo Mourão (PR). Segundo o Banco Central, o Banco do Brasil é responsável atualmente por 54,1% das operações de crédito agrícola no país.

Na carteira de agronegócios do BB, que cresceu 4,3% em 12 meses, somando R$ 191,7 bilhões em dezembro de 2020, Rabelo destaca o crescimento na carteira de crédito rural, que somou R$ 183 bilhões, e as operações de custeio agropecuário, que tiveram evolução de 17% em dezembro de 2020 em relação ao mesmo mês de 2019.

“Na CPR (Cédula de Produto Rural), avançamos 11%, somando R$ 4,6 bilhões de saldo. Vale ressaltar que as liberações na safra 2020/21 somam R$ 1,9 bilhão e 80% foram realizadas via mobile”, destaca.

Fonte: Globo Rural

Justiça determina a reintegração de auditor-geral aos quadros do Banco do Brasil

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O juiz substituto do Trabalho, Rossifran Trindade Souza, concedeu liminar determinando a reintegração imediata de Aurieli Carlos Balestrini ao cargo de auditor-geral do Banco do Brasil. Ele foi demitido por justa causa em agosto de 2020, acusado de irregularidade em um processo de desligamento de funcionários da instituição. Com ele, outros auditores também foram demitidos, perdendo todos os direitos trabalhistas.

Em sua decisão, o magistrado levou em consideração parecer da Controladoria-Geral da União (CGU), que colocou em suspeição os argumentos apresentados pelo Banco do Brasil para a demissão sumária de dois auditores e destituição de funções de outros seis.

O parecer da CGU, inclusive, já determinava à instituição financeira a reintegração de todos os auditores aos seus quadros, o que não foi acatado. Por isso, Balestrini recorreu à Justiça. Outro demitido também espera decisão judicial. Entre os que perderam as funções, cinco estão em agências e um se aposentou.

Na liminar, o juiz deu prazo de cinco dias, a contar de 10 de fevereiro, para que o Banco do Brasil incorpore Aurieli aos seus quadros. Se descumprir a determinação, a instituição pagará multa de R$ 5 mil por dia, inicialmente limitada a R$ 150 mil. A sentença também determina a notificação da Controladoria-Geral da União, para que tome ciência da reintegração do auditor-geral.

A CGU levantou suspeitas nas apurações internas feitas pelo Banco do Brasil que resultou na demissão do quadro de auditores. O órgão que a ação disciplinar que investigou condutas do auditor-geral e do gerente executivo na auditoria interna do banco não observou a necessária segregação de instâncias, “em que a fase de apuração deveria ter sido dirigida pelo Conselho de Administração, a fase de análise e proposta de solução deveria ter sido dirigida pela Comissão de Alto Nível e a fase de julgamento caberia também ao Conselho de Administração”.

Em suas apurações, a CGU verificou que a Comissão de Alto Nível desvirtuou o rito processual estabelecido para a condução da apuração disciplinar, pois participou, de forma contínua, do juízo de admissibilidade, da fase de apuração e da fase de análise e proposta de solução, em total desacordo com as normas internas do reclamado para o procedimento em questão. “Inclusive, há provas de que um membro desta comissão, Márvio Sarmento Botelho, foi responsável pela investigação do procedimento disciplinar em questão em 30.10.2019, ou seja, antes mesmo da instauração formal da ação disciplinar penas em 08/05/2020.

Diante disso, a Nota Técnica da CGU fez a seguinte observação: “Não é recomendável que aquele que, por hipótese, tenha realizado uma análise prévia sobre os fatos apresentados participe da apuração eventual subsequente, sob risco da ocorrência de pré-julgamento da matéria e violação ao princípio da imparcialidade, doravante apreciado, quando do exame dos argumentos subsequentes, juntamente com a cronologia dos atos processuais praticados”.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

 

Associados da Cassi lançam abaixo-assinado pela redução das coparticipações

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Bancários do Banco do Brasil associados à Cassi lançam manifesto em defesa da imediata readequação do Programa de Assistência Farmacêutica (PAF) e do retorno da coparticipação aos percentuais cobrados até dezembro de 2018 (30% para consultas e 10% para exames). Direcionado a Sérgio Faraco, presidente do Conselho Deliberativo da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), o abaixo-assinado é um importante instrumento para pressionar a direção da entidade a abrir o diálogo sobre as reivindicações dos associados.

“O abaixo-assinado é pela garantia de duas questões muito importantes, que interferem diretamente no cotidiano dos associados, especialmente os adoecidos, os portadores de doenças crônicas. Após as recentes mudanças, a Cassi está onerando os trabalhadores e descumprindo, inclusive, o que foi acordado e prometido durante a campanha. Por isso, convocamos todos associados e associadas a entrarem nesta luta, assinarem o documento para que, assim possamos ampliar nossa capacidade de mobilização e pressão para que a direção da Cassi abra o debates sobre esses temas”, convoca a diretora do Sindibancários/ES, Goretti Barone

Confira as reivindicações dos associados:

Qual é a CASSI que nós queremos?

Em janeiro de 1.944 um grupo de colegas empreendedores, embalados pela conscientização sobre os direitos e necessidades dos trabalhadores trazidos pela CLT, decidiu criar a CASSI. Segundo consta nos primeiros documentos, eles tinham um grande sonho: “tornar-se um exemplo em nosso país”. Eles realizaram o sonho. Durante muito tempo fomos um ótimo exemplo. Não é exagero afirmar que a maioria dos associados nem se davam conta da ANS mesmo depois de alguns anos da criação daquela Agência reguladora. Era como se ela tivesse sido criada para proteger os usuários dos outros planos e não os associados da CASSI, que estavam sendo bem atendidos.

O Dr. Januario Montone, primeiro presidente da ANS, em um artigo na Folha de São Paulo em 2.008, ano em que se comemorava 10 anos da Lei do Planos de Saúde, revelou que antes eles eram “verdadeiras arapucas que tomavam dinheiro dos incautos” ( https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1609200809.htm ).

Percebe-se com clareza que a Agência nasceu para proteger o cidadão contra a fúria gananciosa dos Planos de Saúde. Portanto, ela estabeleceu um Rol de Procedimentos MÍNIMOS que deveriam ser oferecidos pelos planos. Hoje encontramos colegas que se contentam com o pouco e afirmam: “a CASSI está obedecendo às normas da ANS”.

Colegas, isso é o MÍNIMO!

E olhe lá se estão sendo mesmo cumpridas… O Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta (TCAC) assinado pela atual diretoria com a ANS, que está disponível no site da CASSI, nos diz exatamente o contrário.

O fato é que nos últimos anos o patrocinador tem intensificado seu poder, reduzindo suas responsabilidades e aumentado as obrigações dos associados junto à CASSI. Dá-nos a impressão de que os nossos representantes lá foram seduzidos pelo canto da sereia.

A atual diretoria, quando interpelada pela ANABB, uma das maiores associações de empregados do país, senão a maior, se limitou a responder com evasivas. Mas, não nos esqueçamos: somos o Corpo Social, órgão supremo da CASSI. Temos o direito de reivindicarmos e sermos atendidos, sob pena de não aprovarmos os atos dos nossos representantes.

ABAIXO ASSINADO QUE FAZEM OS ASSOCIADOS DA CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL- CASSI PROPONDO A URGENTE READEQUAÇÃO DO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA – PAF E DA COPARTICIPAÇÃO AOS LIMITES E AS FINALIDADES A QUE AMBOS SE DESTINAM.

I – COPARTICIPAÇÃO

Considerando que:

– Segundo publicações de entidades associativas e sindicais, quando das negociações para revisão estatutária, os dirigentes da CASSI se comprometeram a retornar os limites da coparticipação aos percentuais cobrados até 2018, caso o novo texto estatutário fosse aprovado;

– a decisão de aumentar, em janeiro de 2019, foi circunstancial e transitória, conforme consta nos documentos internos da CASSI;

– o percentual de cobrança foi elevado em 33 e 100%, respectivamente, para consultas e exames;

– coparticipação caracteriza-se como fator de moderação com a função de estimular o uso adequado dos procedimentos de saúde;

– é ônus pago exclusivamente pelos associados;

– o trabalhador paga em média 24% pela coparticipação em planos de saúde empresariais, segundo dados da pesquisa da consultoria Mercer Marsh Benefícios;

– de acordo com os especialistas do setor, a coparticipação alta inibe tratamento, pois a falta de poupança para arcar com os custos e realizar os exames e consultas necessários faz com que o paciente não faça uso dos serviços e, por consequência, gere demora no diagnóstico de doenças graves, causa de mais despesas para os planos de saúde no futuro;

– o aporte de recursos dos associados e do patrocinador para CASSI foram mais que suficientes para sanar todas as irregularidades antes apontadas pela ANS, tendo ainda contribuição de um cenário que favoreceu o alcance de um superávit próximo de 1 bilhão de reais, em 2020;

– os limites atualmente praticados são de 20% para exames e 40% para consultas;

– mesmo não havendo disposição expressa no Estatuto da CASSI que impeça elevados aumentos de cobrança, o assunto coparticipação ainda não se encontra pacificado nos tribunais, desde que a Ministra do STF, Carmem Lúcia, suspendeu os efeitos da Resolução 433 da ANS, hoje extinta, que autorizava os planos de saúde privados a elevar a sua coparticipação para até 40%;

– o efeito do aumento excessivo desconfigurou o percentual de equilíbrio financeiro de participação no custeio entre o patrocinador e os associados, centro dos debates para reforma estatutária.

Solicitamos:

– retornar a coparticipação aos percentuais cobrados até dezembro de 2018 (30% para consultas e 10% para exames);

– deixar de promover, a qualquer época, alterações nas condições válidas até 2018, do item coparticipação, sem anuência dos associado2

Infelizmente, o aumento da coparticipação criou um ambiente restritivo à saúde do associado e fatalmente acarretará prejuízos futuros às pessoas e às finanças da CASSI
Outrossim, entende-se que as medidas de majoração dos percentuais de coparticipação autorizadas pelo Conselho Deliberativo desconfiguraram o marco legal de proteção do associado, promoveram o desequilíbrio financeiro entre os sócios, em benefício exclusivo do patrocinador.
A célebre frase pronunciada pela Ministra Carmem Lúcia no parecer que suspendeu a Resolução 433 da ANS, que ambicionava autorizar os planos de saúde do mercado a elevar a coparticipação, sintetiza o ambiente legal de que tratamos:

“Saúde não é mercadoria, vida não é negócio, dignidade não é lucro e direitos conquistados não podem ser retrocedidos, sequer instabilizados”

Nesta perspectiva, a Resolução CONSU 08 vedava expressamente o estabelecimento de coparticipação ou franquia que caracterizasse ônus restritivo severo ao acesso aos serviços.
Há de se constatar que o aumento do percentual de coparticipação autorizado pelo Conselho Deliberativo da CASSI, em janeiro de 2019, foi danoso a uma parcela significante de associados hipossuficientes, cuja renda foi comprometida acima de 10%, em vários casos.
O uso da coparticipação como fonte de receita é tema questionável, inclusive judicialmente, tendo atenuante apenas pelo caráter temporário, conforme justificado pela diretoria da CASSI no Portal de Notícias, à época da implantação, em meio a um processo de auditoria fiscal.
Ressaltar ainda que se deixou de observar alguns quesitos pétreos na elaboração desta estratégia e alteração do plano de regulamento, que deveria se manter em linha com o Código de Ética da CASSI, como:

Imparcialidade – somos independentes, não privilegiamos ninguém e nenhuma parte
Igualdade – praticamos tratamento isonômico a pessoas
Corpo Social e patrocinadores – agimos e interagimos de maneira ética, participativa e democrática com o Corpo Social.
Solidariedade – pagamos de acordo com a renda
Equidade – usamos os serviços de acordo com a necessidade
Confiança -conquistamos credibilidade ao longo de nossa existência, pois cumprimos o que acordamos. .

II – PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA – PAF

Considerando que:

– Os medicamentos são insumos de grande importância na prevenção de doenças e na recuperação da saúde;

– O PAF beneficiou 47.859 participantes a um custo total de R$ 96,5 milhões no ano de 2019;

– O objetivo do programa é contribuir para o controle dos agravos dos pacientes, por meio do acesso facilitado aos medicamentos e materiais necessários ao cuidado das condições crônicas da população assistida pela CASSI no plano associados;

– faz parte de uma política alinhada aos cuidados integrais e primários da saúde;

– é de natureza preventiva no atendimento e garantia de acesso a um público fragilizado;

– estrategicamente, evita o agravo de doenças nos pacientes em estado de vulnerabilidade, através do acesso de um insumo essencial a qualidade de vida;

– em 2020, a partir das revisões promovidas pela CASSI, o programa vem sendo descaracterizado através da exclusão sistemática de medicamentos e patologias enquadráveis, importantes para resolutividade de doenças graves;

– O novo PAF excluiu condições crônicas amparadas até 2019, como:

doenças osteomusculares
doenças geniturinárias
doenças neurológicas
doenças oftalmológicas
doenças gastrointestinais
doenças infecto contagiosas crônicas
doenças autoimunes
doenças da pele
diabetes, embolias e tromboses
doenças vasculares celebrais
insuficiência renal crônica
o rol de cobertura foi cortado, a partir da reestruturação:

Princípio Ativo Medicamentos Materiais

Antes 365 Antes 2985 Antes 143

Depois 92 Depois 1167 Depois 31

Redução 74,80% Redução 60,90% Redução 78,30%

– Excluiu da nova LIMACA medicamentos sem substitutos na essência para condições crônicas, a exemplo:

doenças cardiovasculares
doenças psiquiátricas
doenças endócrinas e metabólicas
doenças respiratórias

– A grande massa dos medicamentos banidos da lista não é encontrada na farmácia popular.

Solicitamos:

– fazer contemplar na LIMACA todos os medicamentos de uso crônico, tradicionalmente indicados e úteis na prevenção de doenças, em linha com o que prescrevem os médicos da Estratégia Saúde da Família;

– assegurar a assistência para todas as patologias, inicialmente acatadas pelo programa;

– publicar, dar transparência da metodologia adotada e dos medicamentos substitutos, em futuras revisões, quando necessárias.

É fato que o associado não pretende ter uma farmácia à sua disposição, mas também não pode prescindir de fazer uso de uma prerrogativa a seu favor, fruto de uma prescrição médica aderente aos cuidados primários e à política de saúde integral.
Sob esta lógica, a indicação de medicamentos por profissional qualificado utiliza diretrizes baseadas em evidências e técnicas com o objetivo de alcançar resultados satisfatórios para os pacientes.
Nota-se, ainda, que no centro desta polêmica causada pelas revisões do PAF se encontram pessoas frágeis, algumas muito penalizadas pelos critérios de prevalência adotados no modelo revisional.
O Programa de Assistência Farmacêutica – PAF retrata uma política inibidora de custos com internações e procedimentos hospitalares no futuro, porque é potente redutora de sinistralidade.
Na perspectiva financeira, nota-se o contrassenso e a falta de paridade no tratamento com o patrocinador. Enquanto o contrato de PCMSO com o banco foi reduzido em 9 milhões, com retorno para CASSI de 4% da RDO, inferior à despesa administrativa que fica entre 7 e 8%, a economia com a redução de 1.800 medicamentos possui estimativa menor do que 0,5% dos eventos indenizáveis líquidos (despesas totais).
O associado é dono e autor do seu direito e, sem a anuência deste, não é aceitável o uso de programas como moeda de troca financeira para implantação de projetos de saneamento, pois fere frontalmente a finalidade para os quais eles foram criados.
Assim como, o associado não pode ser compelido a escolhas sombrias, com medidas que fazem com que ele busque o sistema apenas quando a doença já esteja agravada.
A busca pelo equilíbrio financeiro e sustentabilidade do plano é algo desejado, desde que preservados o acolhimento e a orientação para uma boa saúde, que implique em vidas mais saudáveis e produtivas, acolhidas com orientação e medicamentos, solidárias no custeio e no uso, pilares maior da CASSI.
Assim, certos do altruísmo e da responsabilidade que devem nortear as ações dos representantes eleitos, a fim de evitar, inclusive, maiores custos à CASSI e prejuízo à dignidade e à qualidade de vida dos associados, apelamos a Vossa Senhoria pelo pronto atendimento do nosso pleito.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

 

PAQ E PDE 2021 do BB: opções de entrega de documentos no Economus

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Os participantes que aderiram ao PAQ e PDE 2021, do Banco do Brasil, e precisam dar entrada em seus processos de aposentadoria e assistência à saúde devem preencher e encaminhar a documentação necessária, listada abaixo, pelos correios à sede do Economus.

Uma outra opção é o atendimento presencial na sede do Instituto, no entanto, devido à pandemia de Covid-19, é necessário realizar o agendamento prévio clicando aqui. É possível marcar qualquer data e horário de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h. Recomendamos trazer os formulários impressos e preenchidos para agilizar o atendimento.

Previdência – Informações Gerais

Confira os documentos para requerer os benefícios:

BD – Benefício Definido – Grupo C

  • Documentos originais
  • Requerimento de Benefício
  • Cópias autenticadas (se a entrega ocorrer pessoalmente, a cópia poderá ser simples)
  • Comprovante de endereço em nome do requerente (conta de luz ou telefone) e que contenha o CEP;
    Documento de Identidade (RG), no qual conste data de emissão, órgão emissor e data de expedição;
    CPF;
  • Certidão de nascimento ou casamento/união estável;
  • Rescisão contratual ou carteira profissional (páginas em que constem foto, qualificação civil, e data do desligamento da empresa);
  • Comprovante de conta corrente, contendo a identificação do banco, número da agência e número da conta corrente (exemplos: cartão de débito, folha de cheque ou declaração do banco/agência).
  • Cópias autenticadas – INSS
  • Carta de concessão do demonstrativo do cálculo do benefício no INSS.

PrevMais

  • Documentos originais
  • Requerimento de Benefício;
  • Cópias autenticadas (se a entrega ocorrer pessoalmente, a cópia poderá ser simples)
  • Comprovante de endereço em nome do requerente (conta de luz ou telefone) e que contenha o CEP;
    Documento de Identidade (RG), no qual constem data de emissão, órgão emissor e data de expedição;
    CPF;
  • Certidão de nascimento ou casamento/união estável;
  • Rescisão contratual ou carteira profissional (páginas em que constem foto, qualificação civil e data do desligamento da empresa);
  • Comprovante de conta corrente, contendo identificação do banco, número da agência e número da conta corrente (exemplos: cartão de débito, folha de cheque ou declaração do banco/agência).

Se opção por Renda Mensal Vitalícia

  • Cópia autenticada da certidão de nascimento dos filhos menores de 21 anos de idade, ou até 24 anos de idade, se cursando nível superior;
  • Para filhos entre 21 e 24 anos de idade cursando nível superior, encaminhar cópia autenticada e do comprovante de matrícula.

Para informações dos demais benefícios e institutos, bem como os documentos para requisição, clique aqui para o BD – Benefício Definido – Grupo C ou aqui para o PrevMais.

Saúde – Informações Gerais

O Economus, enquanto operadora de saúde, coloca à disposição dos participantes opções de planos com a mesma cobertura assistencial dos planos direcionados aos empregados da ativa, no caso o Economus Família e o Economus Futuro, que está em fase de implementação.

Economus Família

No momento, você e seus dependentes terão direito de aderir ao plano Economus Família, observado o prazo de até 30 dias corridos contados da data do desligamento no BB para ficar isento da carência.

A cobrança da mensalidade do plano é individual, de acordo com a faixa etária e sem coparticipação, para conhecer os valores cobrados clique aqui.

Para adesão ao Economus Família será necessário o pagamento antecipado da primeira mensalidade, pois o plano tem característica de pré-pagamento.

Somente depois de se aposentar pelos planos previdenciários do Economus (BD e/ou PrevMais) será possível fazer a adesão ao Economus Futuro (plano destinado a aposentados e em fase de implementação).

Confira abaixo o regulamento e os formulários para adesão ao Plano Economus Família. Após o preenchimento, o formulário deverá ser enviado ao Economus.

  • Regulamento Economus Família
  • Regulamento de Reciprocidade
  • Autorização para Débito em Conta-Corrente
  • Termo de Adesão ao Convênio de Reciprocidade
  • Guia de Leitura Contratual
  • Formulário de Adesão

Observação:

1. Preencher com todos os dados;
2. Imprimir proposta e declaração;
3. Assinar proposta e declaração;
4. O Titular deve apresentar, inclusive para o (s) Dependente (s), cópia do documento de identidade com foto, CPF, Cartão Nacional de Saúde e comprovante de residência, e enviar proposta e declaração junto com os documentos para o Economus (Rua Quirino de Andrade, 185 – Centro – CEP: 01049-902 – São Paulo – SP)

Inclusão de Dependentes

Para a inclusão de Dependente(s) ao plano, o Titular deve apresentar a seguinte documentação complementar atualizada, de acordo com cada caso, conforme exemplo abaixo:

I – Cônjuge ou Companheiro (a): a) Certidão de casamento civil ou de união estável com registro em cartório.

Para inclusão de outros dependentes com grau de parentesco diferenciado, consulte a documentação necessário no regulamento do plano.

Mais informações

Central de Relacionamento: 0800 014 7000;

Fonte: Economus

 

Lucros dos bancos somam R$ 61,6 bi em 2020, mas têm maior queda em 21 anos

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Em meio ao impacto da pandemia nos números das instituições, os lucros dos quatro maiores bancos somados registraram queda de 24,4% em 2020 em relação ao ano de 2019, na maior baixa desde 2000, segundo levantamento divulgado pela Economatica nesta quarta-feira (17). O lucro total foi de R$ 61,6 bilhões. Não foram utilizadas informações de lucros recorrentes ou outros e sim os lucros contábeis, informou a consultoria.

Os bancos haviam registrado em 2019 o melhor resultado agregado em toda a série histórica, medida desde a introdução do real, em 1994. Naquele ano, o lucro conjunto foi de R$ 81,5 bilhões em valores nominais e, com correção monetária, o valor sobe para R$ 85,1 bilhões, ampliando a queda de 2020 para 26,6%.

O Itaú registrou o menor lucro anual desde 2014, apesar de ter registrado o maior lucro em 2020 entre os grandes bancos, totalizando R$ 18,5 bilhões. Na sequência, está o Bradesco, com um lucro total de R$ 16,5 bilhões, enquanto Santander lucrou R$ 13,4 bilhões e o Banco do Brasil teve lucro de R$ 12,6 bilhões no período.

Na comparação de 2020 com 2019, o Santander registrou a menor queda de lucratividade, com baixa de 5,02%. Já a maior baixa foi do Banco do Brasil, de 30,09%.

De 1996 até 2000, os bancos tiveram queda de lucratividade em sete oportunidades no agregado. A maior queda foi em 1995 e reflete o reconhecimento de perdas que o Banco do Brasil fez nos anos de 1994 e 1995. Em 1995, a queda foi de R$ 3,3 bilhões em relação ao ano de1994. O segundo maior registro de queda aconteceu em 1996, com baixa de 42,9%, representando o prejuízo neste ano de R$ 4,8 bilhões.

Retorno sobre o patrimônio líquido: menor desde 1995

A Economatica também destaca que a mediana do retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) dos quatro maiores bancos brasileiros em 2020 foi de 12,06%, que é o menor valor já registrado desde 1995, quando a mediana do ROE foi de 10,56%.

Pelo terceiro ano consecutivo, o Santander Brasil teve o melhor desempenho, com ROE de 17,9%, que é o segundo maior registrado pelo banco historicamente. Banco do Brasil, Bradesco e Itaú, por sua vez, estão tecnicamente empatados com 12,1%, 12,0% e 11,5%, respectivamente.

O Banco do Brasil e o Itaú registraram as maiores quedas de ROE entre 2019 e 2020, com baixas respectivas de 7,5 e 7,2 pontos percentuais. O Bradesco registrou queda de 5,7 pontos percentuais e o Santander teve queda de 3,1 pontos percentuais.

Já o ativo total consolidado dos bancos em 2020 foi de R$ 6,43 trilhões, 18,56% maior frente 2019. Este é o maior crescimento percentual desde o ano de 2008, quando os ativos cresceram 75,6%.

O maior crescimento percentual em 2020 com relação a 2019 é do Itaú, com 21,5%, seguido pelo Banco do Brasil (+17,45%),, Bradesco (+17,06%) e Santander (+16,89%). De 2006 até 2015, o Banco do Brasil foi o maior banco por ativos sendo que, em 2016, o Itaú passou a ocupar a liderança, mantendo-a até o momento.

Dividendos mais modestos

O volume de dividendos e de juros sobre capital próprio distribuídos no ano de 2020 dos quatro bancos é de R$ 29,7 bilhões, 48,69% inferior ao do ano de 2019.

O Bradesco teve a maior queda, de 91,93% com relação ao ano de 2019, seguido pelo Itaú (com baixa de 53,88%) e pelo BB (queda de 14,75%). O Santander foi o único banco que registrou crescimento de 45,66% de distribuição de proventos na passagem entre 2019 e 2020.

Nominalmente, o Itaí pagou o maior valor (R$ 12,0 bilhões), seguido pelo Santander (R$ 10,2 bilhões), Banco do Brasil (R$ 6,07 bilhões) e Bradesco (R$ 1,43 bilhão).

PDD e valor de mercado

Em meio à situação da pandemia, a provisão para devedores duvidosos consolidada no ano de 2020 foi de R$ 94,4 bilhões, valor 22,57% superior ao do ano de 2019.

O Itaú teve o maior crescimento de PDD, de 34,97% (R$ 26,7 bilhões), deixando para trás o Banco do Brasil, que era o banco com maior PDD entre 2013 e 2019. O Bradesco viu sua provisão aumentar 34,42% e somar R$ 25,164 bilhões, enquanto a do BB subiu 16,06% e totalizou R$ 26.077 bilhões. O Santander teve a menor alta nas provisões, de 2,55%, a R$ 16,4 bilhões, ainda que tenha sido a maior PDD da história da instituição financeira, assim como a do Bradesco e do Itaú.

Somente o Banco do Brasil não atingiu o maior valor de PDD no período analisado. O seu PDD de 2020 foi o segundo maior, ficando atrás do valor de 2016, quando o banco registrou R$ 28,65 bilhões em provisões.

O valor de mercado dos bancos brasileiros até o fechamento de 12 de fevereiro de 2021 totalizou R$ 716 bilhões, demonstrando queda de 24,78% com relação a dezembro de 2019. No ano de 2020, a queda foi de 16,37% e em 2021 até 12 de fevereiro foi de 10,06%.

O Banco do Brasil, com baixa de 36,05%, teve a maior queda percentual de valor de mercado entre dezembro de 2019 e 12 de fevereiro de 2021. O Bradesco teve queda de 25,46% e o Itaú teve desvalorização de 23,32%, sendo seguido pelo Santander, com baixa de 17,15%.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil irá pagar R$ 1,2 bilhão em juros sobre o capital próprio

Publicado em: 12/02/2021

O Banco do Brasil (BBAS3) aprovou o pagamento de R$ 1,2 bilhão em juros sobre o capital próprio relativos ao quarto trimestre, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta quinta-feira (11).

Segundo o documento, o valor por ação será de R$ 0,43453097234, a ser pago no dia 3 de março.

A partir de 23 de fevereiro, as ações passam a ser negociadas “ex-JCPs”.

O JCP será atualizado, pela taxa Selic, da data do balanço (31/12/2020) até a data do pagamento.

Fonte: Money Times