Plano de saúde e orientação jurídica para associados estão entre as prioridades da nova gestão da AGEBB

Publicado em: 27/03/2022

Passagem de bastão: Adriano Domingos (à esq.) e o ex-presidente Francisco Vianna de Oliveira Junior

 

Os novos diretores e conselheiros da AGEBB, para o mandato de 2022 a 2024, foram diplomados em evento realizado na cidade de Rio Claro, no interior do Estado de São Paulo. Adriano Domingos (agência Ribeirão Preto) assume a presidência da entidade, em substituição a Francisco Vianna de Oliveira Junior (Chicão), e ao lado dos vice-presidentes Denison Jordão Lima, o Kuka (aposentado, morador de Balneário Camboriú), e Ronald Feres (agência Cubatão).

Diretores da gestão 2022 a 2024, com o presidente Adriano (no centro): Pedrinho (à esq.), Kuka, Luciano, Olívia e Ronald

 

Rosana Cristina Calil (agência Rio Claro) é a nova presidente do Conselho Deliberativo e Aliomar Jardim Pinho (aposentado, morador da capital paulista), do Conselho Fiscal. Veja a relação completa dos integrantes da Diretoria Executiva e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal no site da AGEBB.

Em seu discurso, Adriano Domingos afirmou que “Deus me dê sabedoria para representar bem os milhares de associados. Agradeço ao Chicão pela confiança e a cada um de vocês, diretores e conselheiros, pela parceria. Há uma coisa que precisamos entender: nenhum de nós é remunerado para isso, mas é um enorme prazer estarmos juntos e fazer a diferença para os gerentes do BB. Aliás, não existe ninguém mais importante do que eles para nós, e eles depositam muitas expectativas no nosso trabalho, na nossa representação”.

Membros do Conselho Deliberativo, com o presidente Adriano (no centro): Luiz Carlos (à esq.), Marangão, Rosana (presidente), Vânia, Avanço, Mattiolli e Enrique

 

Depois do evento da diplomação, foi realizada a primeira reunião presencial do Conselho Deliberativo do ano. Nela, foram discutidas e definidas as primeiras ações e objetivos da gestão, entre elas, a ampliação da comunicação das atividades realizadas; análise do recém-anunciado Programa de Adequação de Quadros, que atinge cerca de 300 assessores de nível 3; orientação jurídica para consulta e orientação dos associados; aumento do número de sócios e o lançamento de um plano de saúde próprio da AGEBB.

 

Integrantes do Conselho Fiscal, com o presidente Adriano (no centro): Aliomar (à esq) e Carvalho

BB é certificado pela Women on Board por diversidade de gênero em Conselho de Administração

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As integrantes do Conselho de Administração, Iêda Cagni – presidente do CA – Rachel Maia, Debora Nascimento, representaram o Banco do Brasil no recebimento do Certificado WOB – Women on Board que reconhece, valoriza e divulga boas práticas corporativas sobre a presença de mulheres em conselhos de administração ou conselhos consultivos, para demonstrar os benefícios desta diversidade ao mundo empresarial e à sociedade.

A WOB acompanha os benefícios para as companhias oriundos da diversidade em posições de liderança, um ativo estratégico e importante para empresas que pretendem se destacar em eficiência, criatividade e responsabilidade social. Trata-se de uma iniciativa apoiada pela ONU Mulheres Brasil.

“Quando falamos em equidade de gênero, é claro que olhar para a nossa história como sociedade nos mostra lutas, conquistas e avanços. E, se por um lado sabemos que sempre temos muito em que avançar, também é motivo de orgulho, para nós do conglomerado BB, marcarmos a posição de liderança também em indicadores de diversidade, com viés de equidade de gênero, em um momento em que globalmente se debate sobre as questões ASG”, afirmou a presidente do Conselho de Administração do BB.

Cabe destacar que, no dia 8 de março, o BB lançou o movimento “BB pra Elas”, dedicado à mulher brasileira cliente BB ou que venha ser cliente BB. O objetivo é apoiar as mulheres e o empreendedorismo feminino, por meio de soluções financeiras, educação empreendedora, saúde e bem estar, e uma série de condições especiais.

Para o presidente Fausto Ribeiro, tanto o reconhecimento, como o lançamento do movimento reforçam o compromisso do BB em oferecer opções adequadas aos clientes. “O Banco do Brasil, ao se colocar de forma relevante nesse movimento em benefício do empreendedorismo feminino, demonstra que é de fato uma instituição que apoia as mulheres para que continuem a levar adiante sua força e vitalidade em todos os campos da nossa sociedade”, afirmou.

No Banco do Brasil, temos 38 milhões de mulheres como clientes, representando aproximadamente 50% de nossos clientes. Do total do público feminino que tem relacionamento ativo conosco, 55% tem maturidade digital avançada, o que é mais uma demonstração da dedicação das mulheres brasileiras em se capacitar e em se adaptar às transformações de um mundo conectado.

BB Pra Elas

No Banco do Brasil, todos os dias nos relacionamos com mulheres com voz ativa no agronegócio e nas decisões de micro, pequenas e médias empresas. Sabemos do valor e importância das executivas dos grandes conglomerados, da profissional liberal e da gestora pública. A presença feminina na sociedade engrandece todas as frentes de negócios dos quais o BB participa. O BB criou uma plataforma (bb.com.br/bbpraelas) com ações diretas e de parceiros nesses três eixos temáticos. Para cada um dos eixos, existirão benefícios exclusivos pensados especialmente para o público feminino. Para semana de lançamento, serão mais de vinte ofertas, distribuídas nos três eixos, para as Mulheres clientes BB.

Soluções financeiras

O BB disponibilizará R$ 85 bilhões, para mais de 3 milhões de mulheres empreendedoras clientes BB, com taxas promocionais. Será oferecido desconto de até 57%, na taxa de administração dos grupos de consórcio de bens móveis e imóveis. Para bens móveis, a empreendedora cliente BB poderá adquirir motos e veículos. Os consórcios de demais bens poderão ser utilizados para comprar de tudo o que a empreendedora precisar (batedeiras, máquinas de costura, lavatórios, celulares, notebooks, eletros, eletrônicos, etc). Em linhas de crédito agro são mais de R$ 90 bilhões em limites disponíveis.

Educação empreendedora

Haverá mais de 1,3 mil cursos profissionalizantes para mulheres (EduK), três meses de treinamento grátis, para todas as mulheres clientes que se cadastrarem na semana de lançamento da plataforma BB pra Elas.

Saúde e bem estar

Para todas que se cadastrarem na plataforma, terão ofertas gratuitas, de 30 dias de consultas médicas online e orientações sobre saúde da mulher cliente BB e para sua família.

Esse é um dos nossos 10 compromissos pela sustentabilidade. No Brasil, temos pessoas de várias etnias, gostos, preferências, e essa pluralidade é um dos traços mais característicos de nossa sociedade. Mas as lideranças de boa parte das empresas ainda não refletem essa rica diversidade. Especialmente sobre o debate de gênero, nosso objetivo é trabalhar para que os cargos de chefia do BB possam ser ocupados por pessoas que refletem e representam melhor a realidade social do Brasil. Por isso, nossa meta é atingir um índice de pelo menos um terço de mulheres em cargos de liderança até 2025. E o trabalho de formação desses futuros líderes começa agora. Esse é o nosso compromisso com a sustentabilidade.

Fonte: Banco do Brasil

 

BB é condenado por expor gerente em divulgação de ranking de desempenho na BA

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Um gerente do Banco do Brasil, que atuou em diversas agências do Centro-Norte da Bahia, venceu uma ação trabalhista contra a entidade e será indenizado por danos morais, no valor de R$ 5 mil. Isso porque, o trabalhador teve seu nome divulgado em um ranking de desempenho da empresa.

A decisão foi da 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-5) e reformou a sentença de 1ª Grau, decidida em favor do banco. Segundo os desembargadores, o trabalhador era exposto a situações abusivas e vexatórias e comprovou o assédio moral sofrido através dos documentos apresentados. Não cabe mais recurso da decisão.

No processo, o autor alegou que o banco possuía vários rankings para medir e comparar a atuação dos gerentes e suas agências através de programas de computador.

“Também havia cobranças por grupos de WhatsApp, com envio de mensagens ao longo do dia sobre as metas de vendas impostas aos gerentes e quanto cada um estava vendendo”, disse o empregado.

O Banco do Brasil respondeu que apenas cobrava metas de seus funcionários e divulgava ranking de vendas, o que faz parte do seu poder diretivo.

De acordo com a desembargadora Léa Nunes, mesmo que o empregador possa estabelecer metas, estas devem ter o seu cumprimento estimulado de maneira positiva, e não através de exposição pública que evidencia a improdutividade do trabalhador.

“O respeito deve pautar a relação empregatícia, cabendo ao empregador orientá-los, fiscalizá-los e zelar pela manutenção de um ambiente de trabalho saudável e cordial, o que, contudo, não ocorreu nessa situação”, destacou a desembargadora.

A desembargadora Léa Nunes também destacou que a divulgação interna do ranking individual dos empregados contraria determinações das cláusulas estabelecidas pelo sindicato profissional nas negociações coletivas.

Ainda de acordo com a decisão, “o Banco não negou as informações contidas nos documentos juntados no processo que demonstraram a existência dos referidos rankings”.

Fonte: G1

 

Banco do Brasil vende mais de 3,2 mil imóveis com até 80% de desconto

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O Banco do Brasil (BBAS3) está vendendo cerca de 3,2 mil imóveis no mês de março. As propriedades podem ser adquiridas por leilão ou compra direta na plataforma Seu Imóvel BB.

Com até 80% de desconto, o valor das unidades varia entre R$ 14,4 mil e R$ 24,8 milhões. Há opções de casas, apartamentos, lotes comerciais e terrenos em todas as regiões do País, com predominância nos estados de Goiás, Paraíba e Piauí.

A plataforma Seu Imóvel BB é uma parceira do banco com a outlet de imóveis Resale.

“O portal Seu Imóvel BB é um espaço virtual que apresenta de forma simples e interativa, opções de busca de imóveis de vários perfis”, afirma o gerente executivo do Banco do Brasil, Rodolfo Barros.

“Além disso, estamos sempre atentos a soluções inovadoras que garantam comodidade, transparência e agilidade, características imprescindíveis quando falamos em compras digitais”, completa.

O Banco do Brasil não é o único a movimentar o mercado imobiliário. Ainda neste mês, a estatal Emgea (Empresa Gestora de Ativos), por exemplo, oferta cerca de 280 imóveis da União.

Com valores a partir de R$ 17,7 mil e até 66% de desconto, os bens podem ser adquiridos no site da estatal.

Há opções de casas, apartamentos, prédios comerciais e terrenos localizados principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul – os preços dos imóveis variam entre R$ 17,5 mil e R$ 1,5 milhão.

Fonte: Money Times

 

Araçatuba recebe Circuito de Negócios Agro do Banco do Brasil

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Nos dias 7 e 8 de abril Araçatuba vai receber o Circuito de Negócios Agro 2022, uma iniciativa do Banco do Brasil com parceria e apoio da prefeitura da cidade. O evento é itinerante e percorrerá, até o fim do ano, mais de 60 mil quilômetros, com carretas que são agências móveis e farão paradas em centenas de cidades do país.

O objetivo da iniciativa é levar bons negócios para os produtores rurais, movimentar a economia de Araçatuba, também realizar palestras para dar conhecimento técnico e boas práticas no campo. O Circuito prevê a divulgação de produtos, serviços e inovações tecnológicas ao setor, além de levar assessoria aos produtores rurais.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agroindustrial e de Governo, Arnaldo Vieira Filho (Dindo), no vento os produtores rurais podem encontrar um espaço com vários produtos do setor e oportunidades de linhas de crédito, além de promover a congregação dos vários elos do setor produtivo.

Fonte: Band UOL

Previ exerce direito de requerer voto múltiplo na BRF

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A Previ optou por exercer direito contido na Lei 6404/76 (Lei das S/A) e na Instrução CVM nº 165/1991, de requerer a adoção do processo de voto múltiplo para a eleição dos membros do conselho de administração da BRF que será realizada na próxima segunda-feira, 28/3. O instrumento proporciona aos acionistas da companhia a possibilidade de, ao seu critério, distribuir os votos de forma individual nos candidatos.

Acreditamos que o conselho de administração deve refletir, em sua melhor forma, a base acionária da companhia. Ao pedir o voto múltiplo, nosso objetivo é construir um colegiado robusto, diverso e com legitimidade para elaborar as estratégias necessárias para a geração de valor a todos os acionistas, colaboradores, fornecedores, clientes, comunidades, ou seja, a sociedade de uma forma geral.

Ressaltamos que o objetivo é construir uma agenda positiva com intuito de valorização da empresa juntamente com os demais acionistas numa das principais empresas de capital aberto do mercado brasileiro, geradora de milhares de empregos diretos e indiretos e grande contribuidora para o crescimento do país.

A BRF foi fundada em 2009, fruto da fusão das empresas Sadia e Perdigão, esta última com participação da Previ desde a década de 1990. A Previ vem acompanhando de perto o desempenho da companhia e quer colaborar na reformulação da estratégia do negócio a fim de recuperar a performance da BRF, uma das líderes mundiais do setor de alimentos e com atuação em mais de 140 países.

Como investidora institucional, um dos papeis da Previ é o de fortalecer o mercado de capitais brasileiro e as empresas participadas, proporcionando a sustentabilidade dos seus modelos de negócios.

Fonte: Previ

Paulo Guedes volta a ameaçar fundos de pensão dos trabalhadores

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Mais uma vez, o ministro da Economia Paulo Guedes volta as suas cargas contra os fundos de pensão dos trabalhadores de estatais, com claro intuito de beneficiar os bancos. A equipe econômica do governo Bolsonaro está preparando um projeto de lei (PL) que coloca em risco as entidades fechadas de previdência complementar (EFPC).

Segundo matéria na imprensa, o texto da proposta já está em fase adiantada. O objetivo principal do projeto é permitir que os empregados de empresas públicas tenham a opção de fazer a portabilidade dos seus atuais planos de previdência complementar para qualquer instituição financeira, inclusive dos bancos privados. O governo quer ainda extinguir a obrigatoriedade de representação paritária entre participantes e patrocinadores na gestão das entidades fechadas, reduzindo a participação dos trabalhadores na gestão dos seus recursos.

Atualmente representantes eleitos pelos funcionários fazem parte dos conselhos e diretorias, como no caso da Previ, no Banco do Brasil e da Funcef, na Caixa Econômica Federal.

Bancos privados

A desculpa do governo Bolsonaro é de “impedir a gerência política nos fundos”, a mesma desculpada esfarrapada que foi usada para a criação da chamada “autonomia” do Banco Central, que na prática entregou a política monetária de juros ao cartel dos bancos, visto que a entidade agora é quem escolhe sua diretoria sem intervenção de governos. O atual presidente do BC, que sucedeu Ilan Goldfajn, do Itaú, é Roberto Campos Neto, executivo que trabalhou no Bozano Simonsen e, em seguida, no Santander, onde comandou o banco espanhol no Brasil durante 14 anos. O economista e é neto do ex-ministro da Fazenda durante o regime militar, Roberto Campos, um dos mentores do neoliberalismo no Brasil.

O sistema financeiro privado está de olho gordo na carteira ativa dos fundos de pensão das estatais, algo em torno de R$550 bilhões.

Rentabilidade menor

Outro argumento aventado pelo governo Bolsonaro para justificar o PL é que, com a portabilidade, “participantes teriam liberdade para buscar fundos com maior rentabilidade”, mas dados oficiais recentes do próprio Ministério da Economia mostram que esta é mais uma falácia.

Relatório Gerencial de Previdência Complementar, para o 4º bimestre de 2021, do Ministério da Economia aponta que, de 2012 até agosto de 2021, as EFPC tiveram uma rentabilidade média de 162,1% com taxa de administração média de 0,27% ao ano. Enquanto que os planos abertos, administrados pelos bancos privados, tiveram uma rentabilidade média de 108,8% no mesmo período, cobrando taxa de administração média de 1,3% ao ano.Ao se aposentar, o trabalhador de estatal poderá ter um patrimônio líquido, no mínimo, 33% menor se optar pelo setor privado.

Projeto fracassou no Chile

Paulo Guedes foi um dos fundadores do Banco BTG (o “G” é de Guedes) e assessorou a privatização da previdência chilena, hoje administrada por bancos privados que pagam miséria de aposentadoria aos idosos daquele país. Já os bancos recebem por lá polpudas comissões a título de taxa de administração.

“O modelo de privatização das aposentadorias resultou em grandes mobilizações populares no Chile contra governos de direita e que culminou com a vitória nas eleições presidenciais no ano passado do candidato de esquerda, o ex-deputado Gabriel Boric, derrotando a extrema direita de José Antonio Kast. O governo Bolsonaro que impor ao Brasil um modelo fracassado de previdência de privada”, lembra o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio José Ferreira.

Fonte: Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro

 

Como realizar a adesão ao Economus Futuro até 30 de abril

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O processo para aderir ao Economus Futuro é simples. Os dados dos titulares elegíveis e seus dependentes já estão registrados na base do novo plano. É preciso apenas que o titular faça a confirmação da adesão no autoatendimento do portal do Economus. Acesse o autoatendimento e faça a sua!

A adesão pode ser feita, sem carência, até o dia 30 de abril de 2022. Após a confirmação, a carteirinha digital do Economus Futuro ficará disponível no app Economus em até um dia útil.

O primeiro pagamento de mensalidade do Economus Futuro ocorrerá em abril/22, incluindo a contribuição proporcional dos dias de cobertura do mês de março/22.

Atenção: No momento da efetivação da adesão ao Economus Futuro, sua inscrição no plano Novo Feas será cancelada automaticamente.

Lembre-se: o Novo Feas estará ativo apenas até o dia 8 de abril. Para não ter interrupção da cobertura assistencial, é necessário aderir ao Economus Futuro antes dessa data.

Informe-se sobre as características e vantagens do Economus Futuro. Seguimos à disposição para sanar suas dúvidas.

Fonte: Economus

Atrás só do BB em agências, Sicoob fecha 2021 com R$ 120 bi em crédito

Publicado em: 25/03/2022

Com a segunda maior rede de agências do País, atrás somente do Banco do Brasil, a cooperativa Sicoob fechou 2021 com uma carteira de crédito de R$ 120,2 bilhões, 35,5% maior do que no ano anterior. O Sicoob ultrapassou o Bradesco em número de agências e ficou próximo do BB ainda no primeiro trimestre do ano passado. No fim de 2021, eram 3,789 mil pontos de atendimento, alta de 8% em um ano. Parte do avanço no ranking é reflexo do movimento contrário que os grandes bancos têm feito, de cortar agências e postos de atendimento, incluindo o próprio BB.

Além do crédito, a instituição financeira cooperativa viu crescer também os depósitos à vista e na poupança. Nos depósitos à vista o aumento foi de 10,2%, para R$ 35,9 bilhões, e na poupança, de 17%, para R$ 9,9 bilhões. A explicação para tal expansão vem, na visão do Sicoob, do aumento da conscientização pela população de sua relação com o dinheiro e do fato de as cooperativas se sobressaírem em momentos de dificuldade.

O patrimônio líquido do Sicoob fechou 2021 em R$ 30,2 bilhões, uma alta de 16,2% em comparação com o ano anterior. Distante ainda de BB e Bradesco, que superam a casa de R$ 100 bilhões.

Fonte: Estadão

 

Banco do Brasil é obrigado a indenizar idosa que caiu em golpe do motoboy

Publicado em: 18/03/2022

O Banco do Brasil está sendo obrigado pela Justiça a pagar uma indenização total de R$ 11,3 mil a uma idosa, vítima de um golpe em que criminosos se passaram por funcionários da empresa. Na ação, um suposto motoboy do banco iria buscar o cartão de crédito da mulher em sua residência. O processo tramita no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) há quase um ano. Em primeira instância, o juiz que analisou o caso negou o pedido de compensação, mas a sentença foi revertida.

A cliente do Banco do Brasil recebeu uma ligação de um golpista se passando por um funcionário do BB. O homem apresentou dados bancários da usuária, incluindo número da conta corrente, telefone, cartão e agência.

Em seguida, o criminoso indicou à mulher o número de um protocolo de compras que não foram realizadas por ela. O golpista então instruiu a vítima a cortar seu cartão no meio, colocá-lo em um envelope e aguardar um motoboy que buscaria o produto.

Juiz reverte sentença e culpa BB por “falta de cautela”

Pelo golpe, a idosa entrou na Justiça por alegar que houve irregularidade no atendimento do Banco do Brasil. No entanto, o juiz Moacir Antonio Dala Costa decidiu em 1ª instância que não houve falha por parte do BB. Portanto, a empresa não deveria pagar uma indenização à vítima.

A cliente entrou com um recurso, acolhido pela 4ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Paraná, que reverteu a sentença e condenou o banco a pagar uma compensação de R$ 5,3 mil em danos materiais, além de R$ 6 mil em danos morais.

Para o juiz Leo Henrique Furtado Araújo, o acesso prévio dos criminosos aos dados bancários da vítima comprovou que houve “falta de cautela” do BB. Como a cliente tem acima de 60 anos, o banco deveria ter tido “cuidados redobrados” com as informações dela.

O magistrado destacou que, caso não houvesse o vazamento de dados da cliente, os golpistas não teriam cometido fraude em nome de um terceiro, burlando o sistema de segurança do Banco do Brasil.
Golpe do motoboy funciona a partir de engenharia social

O golpe do motoboy não é uma invenção recente no Brasil: pelo menos desde agosto de 2021, autoridades alertam contra esse tipo de estelionato, que funciona a partir de engenharia social.

O Procon-MG já emitiu um alerta sobre esse tipo de fraude. Os bancos não costumam enviar motoboys para pegar cartões, avalia Marcelo Barbosa, coordenador do órgão pró-consumidor na ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais).

Com informações: Migalhas

Fonte: Terra

Bancos tradicionais precisam melhorar jornada nos apps para não perder mercado

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Atualmente, há duas experiências bem diferentes em aplicativos de bancos. Em fintechs como o Nubank, por exemplo, há pouca oferta de produtos, mas os usuários têm muitos incentivos a monitorar suas contas diariamente. Já nos apps de bancos tradicionais, como Itaú, Caixa e Santander, muitos produtos estão disponíveis. Porém, o acesso não é muito intuitivo, tampouco agradável.

Assim, uma vez que os bancos digitais estão com cada vez mais serviços financeiros, os bancos tradicionais precisam melhores seu sistema dentro dos apps, para não acabar perdendo relevância no mercado.

Dessa forma, enquanto entrar no aplicativo de bancos como o Nubank e acessar algum serviço é algo feito com seis toques no celular, no app do Itaú, o maior banco privado do Brasil, leva muito mais de 27 toques. Este fato foi revelado por Federico de Simoni, diretor regional da Flybits para a América Latina para o site Valor.

Simoni ressalta que as plataformas digitais incentivam os usuários a voltarem ao app na busca por novidades ou para checar uma notificação, enquanto grandes bancos não.

Na opinião do especialista, o cenário brasileiro, marcado pela alta presença de smartphones e o grande número de pessoas desbancarizadas, gera o ambiente ideal para neobanks e fintechs se desenvolverem. Nesse sentido, os bancos tradicionais precisam melhorar e aprimorar as jornadas dentro de seus aplicativos, se não quiserem continuar perdendo para as instituições concorrentes.

Por fim, Simoni recomenda que aos bancos que uma das formas de se diferenciar no mercado brasileiro seria unir diversos serviços. Ou seja, disponibilizar na plataforma do banco a opção de fazer reservas em hotéis, por exemplo, ou de unir informações para trazer a melhor promoção para cada cliente.

Dessa forma, os aplicativos ofertariam um produto realmente personalizado. Portanto, esta solução tornaria a relação mais interessante para o usuário.

Fonte: Seu Crédito Digital

BB cria programa de inovação Lentes e vai usar blockchain em experimentos

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O Banco do Brasil acaba de criar o “Lentes BB”, novo programa de experimentação e inovação aberta para tecnologias digitais emergentes em novos modelos de negócios. O primeiro laboratório do banco nesse programa será voltado a blockchain. Essa tecnologia permite a duas ou mais pessoas, empresas ou computadores (que podem ou não se conhecer) trocar valores em ambientes digitais – em uma transação monetária, de informação ou outra troca de ativos – sem intermediários.

A estratégia vai permitir ao banco público aumentar o uso do blockchain e acelerar a digitalização, segundo Rodrigo Mulinari, diretor de tecnologia do BB. Outros temas estão na fila, como 5G, agronegócios, internet das coisas e inteligência artificial. A escolha do blockchain para iniciar o projeto do BB foi feita pela popularização da tecnologia. A ideia é identificar e validar oportunidades que possam se beneficiar dessa tecnologia.

O “Lentes BB” será executado por meio de laboratórios – físicos ou virtuais – com a intenção de juntar empreendedorismo, capacitação e tecnologia. A ideia do banco público é ter apoio de parceiros, que podem ser startups, universidades e outras corporações, desde que especialistas nos temas e tecnologias abordadas.

No caso do blockchain, a implementação será feita em parceria com a startup GoLedger, especializada em desenvolver sistemas desse tipo privados, sob demanda. A tecnologia usada pela empresa possibilita transações financeiras descentralizadas conhecidas como DeFi.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 11/03/22, às 15h54.

Fonte: Estadão

Maior plano da Previ tem déficit em 2021; números de janeiro superam resultado negativo

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O maior plano de benefícios da Previ encerrou 2021 com déficit de R$ 900 milhões. Mas o resultado ficou negativo por pouco tempo, já que em janeiro o quadro do chamado Plano 1 se reverteu, para um superávit de R$ 1,4 bilhão, informou o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

O Plano 1 tem R$ 212 bilhões em investimentos e concentra as maiores participações em empresas da fundação. Nele, a maioria dos participantes recebe aposentadoria ou pensão. Desde 2018, há uma estratégia de imunização do plano, ou seja, a venda paulatina de ações para compra de títulos do Tesouro Nacional (NTN-B). Somente no ano passado, foram comprados mais de R$ 30 bilhões em títulos com prazo até 2055. Se não tivesse adotado essa estratégia, o resultado negativo em 2021 teria sido de R$ 6 bilhões, disse a fundação.

“[Em 2021] o processo de imunização do passivo foi acelerado, ou seja, a Previ aproveitou o cenário de juros altos para investir em títulos de longo prazo e reduzir os riscos e impactos de crise futuras no Plano 1”, apontou em nota.
Os investimentos em renda fixa somam 57,63% dos ativos do Plano 1, e tiveram rentabilidade de 10,49% no ano passado. A renda variável responde por 33% e caiu 1,79% no período. Os investimentos estruturados caíram 0,51%. Imóveis (8,57%), investimentos no exterior (10,2%) e operações com participantes (17,61%) tiveram resultado positivo.

De olho no amanhã

Já no Previ Futuro, plano de contribuição variável da Previ, os associados ainda são, na maioria, funcionários na ativa. Por causa do horizonte de pagamentos longo, a estratégia é voltada para o desempenho. Nos últimos cinco anos o plano dobrou de tamanho, para R$ 23,49 bilhões em investimentos. É o sexto maior plano em volume de ativos do sistema brasileiro fechado de previdência complementar.

Em 2021, a entidade disse que continuou o trabalho de diversificação dos ativos do Previ Futuro. Os investimentos em renda variável caíram 13,11% no ano passado, enquanto os outros segmentos tiveram alta: renda fixa (4,01%), imóveis (2,31%), estruturados (6,73%), exterior (13,04%) e operações com participantes (16,62%).

Conteúdo originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico

Fonte: Valor Investe

Banco do Brasil apresenta a implementação do Trabalho Remoto Institucional

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A direção do Banco do Brasil apresentou para a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (17), a proposta de Trabalho Remoto Institucional (TRI) que será implementada ainda no mês de março.

Os funcionários só poderão trabalhar em home office por dois dias na semana. Para cada departamento ficará estabelecido, no máximo, 30% de ausências físicas programadas da dotação da dependência, incluindo-se férias, abonos e trabalhadores do grupo de risco que já estejam em home office. As ausências não programadas, como por exemplo ausências médicas, não estarão contempladas nesse cálculo.

“Embora haja esse percentual de ausências programadas, será possível colocar um percentual maior de bancários em home office, da ordem de 60 a 80%, desde que as diretorias e unidades façam opção pelo rodízio de funcionários que estariam semanalmente em teletrabalho nos seus departamentos”, avalia Getúlio Maciel, representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-SP) na CEBB.

Inicialmente, esse projeto contemplava poucos locais de trabalho em departamentos. Porém, o modelo avançou para todas as áreas, como diretorias e unidades. Para tanto, será preciso respeitar os critérios já acordados anteriormente no acordo específico de teletrabalho do BB, aprovado pelos funcionários no final de 2020, como a voluntariedade e mútuo acordo entre o banco e o funcionário; elegibilidade do processo de trabalho para o teletrabalho e elegibilidade do funcionário para esse tipo de trabalho.

O coordenador da CEBB, João Fukunaga, lembrou que o teletrabalho institucional é a possibilidade de trabalhar um período, em modelo híbrido, de casa. “A proposta do banco não contempla o que desejamos, que seria uma abrangência maior das pessoas em home office; mas com o acompanhamento e a devida avaliação periódica pela empresa e representantes dos trabalhadores, poderemos conseguir mais avanços, e nesse momento, o teletrabalho virá ao encontro de muitos trabalhadores. Neste momento, depois de um ano e meio, temos de consolidar a implementação, ela não é perfeita mas queremos e podemos avançar muito e conseguir a melhor forma de termos um teletrabalho justo e coerente”, avaliou.

Os representantes dos funcionários cobraram ainda atenção e melhor avaliação em relação aos trabalhadores dos Escritórios Digitais e das Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBB), que podem não ser contemplados nesse momento. “São colegas que fazem atendimento presencial externo, e conseguiriam fazer o trabalho remotamente. Nas CRBBs, os problemas vão além, já que muitos desses locais de trabalho aparentam insalubridade e precisam de melhorias. Portanto, é importante contemplar esses colegas nesse novo tipo de trabalho”, completou Fukunaga.

Conheça os principais prontos da proposta:

  • Autoriza o início do uso do Trabalho Remoto Institucional – TRI, mantendo as premissas do ACT Teletrabalho 2021-2023: Elegibilidade dos processos, Elegibilidade do funcionário e Mútuo Acordo.
  • Estabelece o percentual diário de ausências físicas dos funcionários (incluindo TRI) em no máximo 30% da dotação da unidade.
  • Estabelece a frequência de trabalho remoto em até dois dias na semana ou equivalente mensal caracterizando o trabalho remoto híbrido.
  • Excepcionalmente, para unidades onde as mudanças físicas em função de estratégias adotadas anteriormente impeçam a adoção do TRI na frequência e percentuais acordados com as áreas gestoras, essas condições poderão ser flexibilizadas temporariamente.

Fonte: Contraf-CUT

Ação impede BB de descontar salários por causa de greve dos funcionários

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O Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro conseguiu uma vitória na Justiça do Trabalho para garantir o direito de greve dos funcionários do Banco do Brasil, anulando os descontos de salários impostos pela direção da empresa em relação às paralisações do funcionalismo nos dias 29 de janeiro e 10 de fevereiro de 2021.

A decisão da juíza Nelie Oliveira Perbelis, da 30ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, tomada na sexta-feira passada (11), permite a compensação dos dias parados, evitando assim, o prejuízo salarial para os bancários que aderiram ao movimento grevista.

Motivos justos

Razões para o bancário aderir à paralisação não faltaram. A greve foi uma resposta dos bancários e do movimento sindical após o BB anunciar, no dia 11 de janeiro de 2021, a extinção da gratificação de caixa com o fim dos caixas executivos efetivos, passando todos estes funcionários a serem “substitutos”. O efetivo tinha a remuneração paga integralmente todo mês, já o susbtituto, comente nos dias que o banco determinar.

A magistrada relata que a paralisação foi uma resposta dos trabalhadores à decisão unilateral da direção do banco, sem “negociação prévia com o Sindicato”, de “supressão de gratificações”, o que “gerou uma importante redução remuneratória para os funcionários do BB”. A juíza considerou, portanto, legítima as paralisações dos bancários e destacou que a empresa tomou a decisão de descontar os grevistas “com nítida finalidade punitiva”.

Nelie de Oliveira ressaltou ainda que o banco gerou outros prejuízos aos empregados, além do desconto de salários, pois os mesmos implicam “na perda do direito a abonos salariais, licença prêmio demais benefícios contratuais”.

“A juíza lembrou muito bem que na data base da categoria, 1º de setembro, a categoria sempre negocia também os dias de paralisação ocorridos no ano, mas a direção do BB, arbitrariamente, insistiu em impor os descontos, o que não permitimos, buscando os direitos dos bancários na Justiça”, afirma a diretora do Sindicato dos Bancários do Rio e representante da Comissão Empresa dos Funcionários (CEBB), Rita Mota.

Alegação do banco negada

Os advogados do banco alegaram que “o direito de greve não é absoluto” e que “os descontos salariais dos dias de paralisação possuem amparo legal”, o que não foi aceito pela juíza, que citou “o direito de greve enquanto direito social fundamental previsto no artigo 9º da Constituição da República, cuja interpretação deve garantir a máxima efetividade possível” e que a jurisprudência do TST (Tribunal Superior do Trabalho ) “considera suspensos os contratos no curso do movimento e, nesses casos, entende-se que os descontos salariais dos dias de paralisação são indevidos”.

Descontos na pandemia

A decisão arbitrária do banco foi considerada ainda pela Justiça, uma “alteração lesiva dos contratos de trabalho”.

“O abuso do BB teve ainda ao agravante de trazer prejuízos financeiros para os bancários no curso da pandemia da Covid-19 e a decisão judicial reconhece mais este abuso da empresa, em plena crise sanitária”, acrescenta Rita. .

O Judiciário evocou ainda “o princípio da boa fé, entre as partes e o dever com um padrão ético e de lealdade”, o que na verdade, faltou à direção do banco. Caso o banco descumpra a decisão judicial terá de pagar multa diária de R$1.000.

“Essa é uma decisão muito importante, pois o banco puniu os bancários com descontos salariais pelo simples fato deles aderirem à paralisação em defesa de seus direitos. Garantir o direito de greve impõe uma derrota à tentativa do BB de inibir os movimentos grevistas da categoria e fortalece a nossa organização de luta”, completa a sindicalista.

Fonte: Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro

Mesmo com aporte bilionário, despesas da Cassi são maiores do que receitas

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A atual gestão da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) aumentou as despesas administrativas da entidade em quase 60% nos últimos 10 meses, como mostram dados disponíveis pela própria entidade, no demonstrativo de resultados e no hotsite Visão Cassi.

Por causa do novo modelo de custeio e do aumento da coparticipação, de 2019 até 2021, a entidade recebeu R$ 3,6 bilhões a mais em aportes do banco e dos associados. Mesmo assim, no Plano Associados, as despesas com a assistência à saúde superaram as receitas, desde julho de 2021. “Esses números comprovam o que as entidades sindicais que representam os trabalhadores da ativa e aposentados do BB têm denunciado nos últimos anos. Mesmo tendo recebido R$ 3,6 bilhões a mais no caixa, nos últimos anos, a atual diretoria e conselheiros colocaram em risco a sustentabilidade da Cassi”, observou o ex-gerente executivo da Cassi, Claudio Said. “E isso é muito preocupante, porque a partir deste ano, 2022, o Banco do Brasil deixará de pagar cerca de R$ 140 milhões anuais de custeio administrativo”, completou.

Na tentativa de esconder o resultado deficitário na Cassi, defensores da atual administração divulgaram nas redes sociais que o resultado operacional da entidade é superavitário. “O problema é que eles estão considerando o Plano Associados junto com o Plano Família e o Plano Essencial. Mas o nosso plano é o Plano Associados que, como os resultados divulgados oficialmente no site mostram, está deficitário”, explicou João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

“Portanto, ao apresentar o resultado geral dos planos, a gestão atual da Cassi esconde o déficit operacional do Plano Associados, incluindo receitas extraordinárias no cálculo. Isso é o tipo de coisa que empresas normais não fazem, ainda mais porque os recursos extraordinários – como é o caso do aporte que o banco fez de 2019 até 2021 – são provisórios”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

 

Cassi registra superávit de R$ 353,4 milhões em 2021

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Em dezembro de 2021, a CASSI voltou a apresentar Resultado Líquido superavitário, de R$ 8,2 milhões, fechando o ano com resultado positivo de R$ 353,4 milhões. Desse superávit, R$ 192,1 milhões referem-se ao Plano de Associados, R$ 158,0 milhões ao Plano CASSI Família e R$ 3,3 milhões ao Plano CASSI Essencial. Importante registar que 58,4% (R$ 206,4 milhões) desse resultado são provenientes do Resultado Operacional, que acrescido aos Resultados Financeiro (R$ 146 milhões) e Patrimonial (R$ 1 milhão), performa o superávit.

Desconsiderando-se as receitas decorrentes da reforma estatutária do Plano de Associados, de aproximadamente R$ 828,6 milhões em 2021 (R$ 695,4 milhões referentes às contribuições por dependentes e R$ 133,2 milhões, à Taxa de Administração paga pelo Patrocinador, com término em dezembro de 2021), o Resultado Líquido seria deficitário em R$ 475 milhões.

As Receitas de Contraprestações (contribuições dos associados e mensalidades dos demais beneficiários) atingiram R$ 6,3 bilhões em 2021. Isso representa um crescimento de 4,1% em relação a 2020 (R$ 6,1 bilhões), impulsionado pelo aumento de 7,7% no Ticket Médio Consolidado, que passou de R$ 756,7 em 2020 para R$ 814,7 em 2021.

A CASSI alcançou o montante de R$ 3,81 bilhões em Reservas Financeiras Brutas, incremento de 15,7% sobre o saldo ao final de 2020, que era de R$ 3,29 bilhões. Já as reservas do Plano de Associados cresceram 12,3% e do Plano CASSI Família 22,2%, atingindo, respectivamente, R$ 2,50 bilhões e R$ 1,31 bilhões. O Plano CASSI Essencial, que iniciou a sua comercialização em junho/2021, encerrou o ano com saldo de R$ 6 milhões.

A evolução das Reservas Brutas do Plano de Associados e do Plano CASSI Família foi influenciada, sobretudo, pelos superávits obtidos nesses dois planos nos últimos anos (já contando com as receitas decorrentes da reforma estatutária do Plano de Associados) e pelo melhor resultado dos investimentos, que deve continuar se beneficiando com a elevação da taxa Selic. Isso deve contribuir positivamente também para o resultado nos próximos períodos.

É importante ressaltar a necessidade de contínuo crescimento das reservas do Plano de Associados, o que permite maior longevidade ao atual modelo de custeio e permite fazer frente a eventual descasamento entre receitas e despesas no futuro.

Quer saber mais? Acesse o Visão CASSI pelo app (use o botão Sobre a CASSI) ou na área logada do site.

Fonte: Cassi

No BB, investidoras tiveram rentabilidade acima da média em 2021

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No Banco do Brasil, em 2021, as carteiras de investimentos das clientes mulheres apresentaram rentabilidade média 9% superior à média geral, segundo dados internos. Os números estão em linha com o estudo “Women and Investing Study”, apresentado recentemente pelo grupo de investimentos americano Fidelity, que constatou que a carteira das mulheres teve um retorno cerca de 0,4% ao ano superior ao dos homens, na média. No BB, os dados referem-se aos clientes investidores dos segmentos Varejo e Alta Renda, sem considerar poupadores.

Segundo Asclepius Soares, head de Captação e Investimentos do BB, as mulheres costumam ter perfil menos arrojado do que os homens e suas carteiras podem ter sido beneficiadas pela elevação da taxa básica de juros observada no segundo semestre de 2021. Porém, complementa, “mulheres costumam ter retornos melhores no longo prazo, pois não giram tanto suas posições em carteira, mantendo-se mais aderentes ao seu planejamento financeiro, o que também diminui a realização de perdas em momentos de maior volatilidade, como o que estamos vivendo”.

Também ganha destaque o crescimento do número de mulheres investindo na bolsa. A participação de mulheres clientes do BB investindo na bolsa cresceu quase 17% no último ano, enquanto entre os homens o aumento foi de 8%, mostrando uma tendência delas em buscar investimentos com um pouco mais de risco, especialmente entre aquelas que possuem maior grau de instrução. Mais de 80% das mulheres que investem em renda variável têm ensino superior ou mais.

Na análise de gênero, a base de investidores do Banco é balanceada: 47% de mulheres e 53% de homens, segundo os últimos dados, de fevereiro. O número de investidores como um todo vem aumentando, mas o crescimento de mulheres foi 48% superior ao de homens nos últimos 12 meses.

Segundo Neudson Peres, diretor de Clientes do BB, “as mulheres estão cada vez mais assumindo a gestão da sua vida financeira, com interesse crescente pelo mundo dos investimentos. Elas também costumam buscar informação e é importante para elas entender em que e por qual razão estão investindo. No BB, apoiá-las nessa jornada como investidoras é uma premissa, tanto por meio de nossa assessoria pessoal quanto pelas nossas soluções digitais”.

Fonte: Banco do Brasil

Prefeitos querem acabar com Fundeb apenas no Banco do Brasil e Caixa

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A FNP (Frente Nacional de Prefeitos) ampliou os esforços para tentar derrubar o veto da lei que altera o Fundeb (fundo de financiamento da educação) e que proíbe a gestão da folha de pagamento aos profissionais da educação básica em contas que não sejam do Banco do Brasil ou da Caixa.

Segundo a entidade, prefeitos estão pressionando parlamentares, alegando que a movimentação dos salários em bancos privados, públicos estaduais e cooperativas de crédito levou cerca de R$ 11 bilhões para os cofres de estados e municípios nos últimos cinco anos.

Outra questão que preocupa, segundo os líderes municipais, é que muitas cidades não possuem agências do BB ou da Caixa, obrigando os profissionais a se deslocar para outro município para movimentar seus salários.

No projeto de lei, havia a previsão de instituir uma conta específica do Fundeb para processamento de folha de pagamento dos profissionais em outras instituições financeiras, além de atribuir a essas instituições a responsabilidade de disponibilizar permanentemente os extratos bancários. Ao vetar, o presidente Bolsonaro justificou que a iniciativa seria insuficiente como mecanismo de controle e transparência dos recursos do fundo.

De acordo com estudo da CNM (Confederação Nacional de Municípios) divulgado em outubro do ano passado, o veto representa impacto negativo para 1.471 cidades que têm contratos vigentes com outros bancos e terão de arcar com multas por quebra de contrato.

Fonte: Amazonas Atual

Estatais abandonam função social e lucram alto com a crise econômica

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O ano de 2021 foi de lucros recordes para grandes empresas estatais brasileiras. Das cinco grandes companhias controladas pelo governo – Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES –, pelo menos três delas – Petrobras, Banco do Brasil e BNDES – tiveram o melhor resultado contábil de sua história no ano passado.

Só a Petrobras lucrou mais de R$ 106 bilhões, 1.400% a mais do que em 2020. O ganho foi motivado principalmente pela alta do petróleo no mercado internacional e pelo repasse disso no preço dos combustíveis vendidos no Brasil.

O comportamento da empresa, contudo, teve efeitos colaterais para a economia brasileira: elevou o preço da gasolina em 46% durante 2021 e contribuiu para que a inflação fechasse o ano passado em mais de 10%, algo que não ocorria desde 2015.

Na quinta-feira (10), a Petrobras anunciou um novo reajuste nos preços dos combustíveis – o maior em mais de um ano. A notícia criou filas em postos, gerou reclamações de caminhoneiros e levantou uma questão: vale a pena ter uma estatal tão lucrativa e, ao mesmo tempo, pagar uma gasolina tão cara?

Para economistas ouvidos pelo Brasil de Fato, a resposta é não.

“O lucro está aumentando em cima da população”, afirmou Eric Gil Dantas, do Observatório Social da Petrobras (OSP). “Quando falamos de combustível, não estamos falando só de um cara que tem uma Land Rover. Estamos falando de trabalhadores que estarão impossibilitados de exercer suas funções, como motoristas de aplicativos, e de uma série de outros efeitos indiretos”, detalha.

Função social das estatais

Para Dantas e outros economistas, por ser uma empresa estatal, a Petrobras também deve cumprir uma função social. No caso específico dela, a companhia precisa trabalhar para que brasileiros tenham garantido o abastecimento de derivados de petróleo em momentos de crise, como o criado pela guerra entre Rússia e Ucrânia.

Isso, porém, não tem sido feito. Desde 2016, quando adotou uma nova política de preços em prol da lucratividade, a empresa reduziu investimentos em refinarias e vendeu plantas de produção de combustível. Isso aumentou a dependência do país em relação à importação de gasolina e diesel, o deixando mais vulnerável. O custo dessa vulnerabilidade ficou evidente com a guerra e a disparada do petróleo.

“Uma empresa estatal tem uma dupla natureza. Como empresa, ela deve gerar lucro, mas também tem que participar do processo de soberania nacional”, destaca William Nozaki, professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp). “No caso da Petrobras, há um desequilíbrio entre esses dois pratos da balança”, complementa.

Segundo Nozaki, aliás, não foi só a Petrobras que reduziu esforços para cumprimento de sua função social. Outras estatais também o fizeram, mesmo enquanto obtinham lucros recordes durante o ano passado.

Banco do Brasil

O Banco do Brasil (BB) obteve um lucro recorde de R$ 21 bilhões durante 2021. O resultado tão expressivo é quase tão bom quanto o do Itaú e do Bradesco, que lucraram R$ 26 bilhões cada um e também tiveram o melhor ano de suas histórias.

Segundo Simone Deos, professora do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), esse alto lucro do setor bancário está ligado, entre outras coisas, ao aumento da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic.

Buscando conter a inflação, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa de 2% ao ano para 9,75% ao ano em 2021. Isso fez com que os juros dos empréstimos concedidos pelas instituições financeiras aumentassem e, consequentemente, crescesse o lucro delas.

Deos disse que esse movimento de repasse do custo do crédito é corriqueiro no setor bancário brasileiro. O Banco do Brasil, no entanto, é um banco estatal, tendo mais de 50% de suas ações sob controle da União. Para a professora, ele deveria agir diferentemente, já que não é benéfico à economia brasileira que o BB se comporte como o Itaú.

“O BB é uma instituição com maioria do seu capital na mão do Estado”, explicou. “Não faz sentido que ela opere contra a própria economia nacional para obter lucros extraordinários”, defendeu.

De acordo com a pesquisa de juros realizada mensalmente pelo Procon-SP, o BB cobrava, em janeiro de 2021, juros de 5,73% ao mês – mais de 95% ao ano – em seus empréstimos pessoais. Em dezembro, já cobrava 5,97% ao mês – mais de 100% ao ano.

Também em dezembro de 2021, o banco Safra, de capital privado, cobrava juros de 5,9% em seus empréstimos pessoais. Ou seja, menor do que os cobrados pelo BB.

BNDES e Caixa

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também teve lucro recorde no ano passado. Foram R$ 34,1 bilhões – 65% a mais que do no ano anterior.

Já a Caixa Econômica Federal lucrou R$ 17,3 bilhões, o que não chega a ser o melhor resultado financeiro do banco. Levando em conta os anos de 2019 a 2021, porém, a Caixa teve o maior lucro acumulado em três anos de sua história: R$ 51 bilhões.

Esse período coincide com o início do governo de Jair Bolsonaro (PL). Sob nova gestão, o banco deixou de operar o programa Minha Casa Minha Vida, encerrado em janeiro de 2021 e que concedia financiamentos subsidiados para compra de casas populares.

Também no governo Bolsonaro, o BNDES deixou de conceder empréstimos subsidiados a empresas com o objetivo de fomentar o crescimento do país. Esse comportamento aumentou sua lucratividade.

Segundo o professor Nozaki, o movimento dos dois bancos indica que eles reduziram seu papel como agente de política pública, dando espaço para visões estritamente empresariais.

Projeto de governo

Nozaki, aliás, afirmou que essa redução da função social de empresas estatais e públicas durante a gestão Bolsonaro é uma política de governo. Alinhado a visões liberais sobre economia, o governo Bolsonaro tem comemorado o lucro de estatais como se fossem a principal medida de avaliação da administração delas. E não são.

O economista Luiz Gonzaga Beluzzo diz que essa é uma visão monetária e limitada para tratar de estatais.

Ele admite que, por serem empresas, faz sentido que companhias do Estado tenham lucro. Lembrou, inclusive, que esse lucro é essencial para que elas tenham recursos para investimentos.

Acontece que, para Beluzzo, o principal objetivo de uma estatal é fomentar o crescimento da economia nacional. Isso aconteceu no Brasil de forma exitosa principalmente de 1930 a 1980, afirma ele. Hoje, esse papel está praticamente esquecido.

Beluzzo ressaltou, entretanto, que a visão limitada sobre o papel das estatais é conveniente para um dos objetivos deste governo: vendê-las.

“O que temos é uma tentativa de preparar essas empresas para serem privatizadas”, disse. “Na Petrobras, essa fúria na busca de apresentar lucros e pagar dividendos tem a ver com a atração de investidores privados, assim como [ocorre na] Eletrobras.”

Eletrobras

No caso da Eletrobras, o processo de privatização está em curso. Uma lei autorizando a venda do controle acionário da empresa já foi sancionada por Bolsonaro. O Tribunal de Contas da União (TCU) e a assembleia de acionistas da estatal já aprovaram a venda.

A Eletrobras ainda não anunciou o resultado consolidado do ano passado. Até setembro, contudo, todos os resultados trimestrais da empresa apontavam um crescimento expressivo do seu lucro líquido ante ao resultado de 2020.

No segundo trimestre de 2021, por exemplo, a Eletrobras teve lucro 601% maior do que no mesmo período do ano anterior. No terceiro trimestre de 2021 contra o de 2020, a alta foi de 69%.

Em um ano de escassez hídrica, a conta de luz aumentou mais de 21% durante 2021, segundo o Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE). Considerada um insumo universal, assim como combustível, a eletricidade também teve grande peso na inflação do ano.

Estatais respondem

A Petrobras informou que, em 2021, a companhia repassou à sociedade brasileira cerca de R$ 230 bilhões em dividendos para a União e tributos aos governos federal, estaduais e municipais. “Quanto mais recursos a companhia gera, mais devolve a sociedade”, declarou.

A empresa, contudo, não se pronunciou sobre sua política de preços nem sobre questionamentos sobre o cumprimento de sua função social.

Após o reajuste da gasolina e do diesel anunciados na semana passada, o próprio presidente Bolsonaro, que escolhe o presidente da estatal, criticou a Petrobras. “A Petrobras demonstra que não tem qualquer sensibilidade com a população. É Petrobras Futebol Clube, o resto que se exploda”, disse.

O Banco do Brasil informou que, apesar de ter o governo como seu acionista majoritário, é um “banco de mercado” e “opera em um segmento altamente competitivo em pé de igualdade com instituições privadas”.

Segundo o banco, seus lucros são revertidos à União em forma de dividendos ou outras remunerações. Em 2021, tudo isso somou R$ 3,9 bilhões. Além desse valor, o banco recolheu R$ 12,7 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais.

Sobre o aumento da taxa de juros cobrada pelo banco em 2021, o BB disse ser “competitivo” e ressaltou que contribui para o “crescimento da economia do Brasil e melhora da qualidade de vida dos brasileiros”.

O BNDES informou que, do seu lucro de R$ 34 bilhões, já repassou R$ 8,7 bilhões à União. Além disso, transferiu outros R$ 4,9 bilhões em dividendos relativos ao exercício de 2020, R$ 63 bilhões em liquidações antecipadas de obrigações, R$ 12,8 bilhões em pagamentos ordinários e mais R$ 10,5 bilhões em tributos.

O banco ressaltou que eliminou a política de concessão de créditos subsidiados a grandes empresas, pois isso resultava “em efeitos colaterais que vão muito além da piora das contas públicas ou de questões reputacionais”. Ainda assim, o BNDES destacou que é um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo e, hoje, o principal instrumento do governo federal para o financiamento de longo prazo e investimento em todos os segmentos da economia brasileira.

“No apoio ao combate à pandemia [de covid-19] e seus efeitos sobre a economia, o banco foi responsável por irrigar mais de R$ 200 bilhões em recursos para a sociedade, sendo R$ 92 bilhões a milhares de pequenas e médias empresas brasileiras”, informou o banco sobre sua atuação.

A Caixa Econômica Federal não se pronunciou.

A Eletrobras também não porque está em período de silêncio já que deve divulgar seu balanço anual nesta sexta-feira (18).

O Ministério da Economia informou que a União já recebeu aproximadamente R$ 33 bilhões em dividendos de estatais referentes a lucros obtidos em 2021: R$ 2,7 bilhões do BB, R$ 3,5 bilhões da Caixa, R$ 8,6 bilhões do BNDES e R$ 18,2 bilhões da Petrobras. “Quanto às demais empresas, os valores só serão obtidos após aprovação em assembleia e divulgação dos resultados pela empresa”, acrescentou.

O ministério não quis se pronunciar sobre a função social das estatais.

Edição: Rodrigo Durão Coelho

Fonte: Brasil de Fato

Em dia de pagamento da PLR, BB debocha dos funcionários com vídeo polêmico

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O Banco do Brasil creditou a PLR dos funcionários n sexta-feira 11 de março. Apesar de estar dentro do prazo – o BB tem até 10 dias úteis após o pagamento dos dividendos aos acionistas –, creditou bem depois dos outros grandes bancos do país. Como se não bastasse fazer os trabalhadores esperarem, a diretoria ainda resolveu “comemorar” o pagamento divulgando um clipe pseudo engraçadinho em que até mesmo o presidente da instituição faz dancinha.

A letra da música, uma paródia de “Happy” (tema da animação Meu Malvado Favorito), “brinca” com a situação financeira dos funcionários (e assim depõe contra a própria empresa que os remunera) e comemora a PLR como a salvadora da crise: “Tá complicada a situação eu sei/ Olhei minha conta e me desesperei/ Ainda tá no começo do mês/ E até o meu café hoje eu parcelei”. Quando chega a PLR, os dois personagens do vídeo comemoram dizendo que poderão pagar “o botijão de gás, o IPVA e a prestação”. E com isso, a letra depõe contra a própria situação do país, governado por Jair Bolsonaro, que colocou Fausto de Andrade Ribeiro na presidência do banco.

Para Getúlio Maciel, dirigente da Fetec-CUT/SP e funcionário do BB, o vídeo é um escárnio com as condições de trabalho dos bancários, do banco e do país. “O lucro do banco é construído com redução de agências, corte de funcionários, com redução de salário por ocasião do programa Performa. Isso tudo resulta em adoecimento emocional e físico dos trabalhadores, agravado ainda pela pandemia, com cerca de 24 mil funcionários do BB que foram contaminados pelo coronavírus. E esse vídeo tosco ainda comete o ato falho de dizer que as condições financeiras dos bancários do BB estão precárias.”

Getúlio destaca ainda que a letra faz questão de esconder que a PLR é fruto da luta da categoria bancária. “A PLR é uma conquista dos bancários, ao longo de muita luta e muitas greves, mas no vídeo fica parecendo que ela é uma bondade do banco. Muito pelo contrário! Basta lembrar que na última campanha salarial, em 2020, o banco queria reduzir a PLR.”

Segundo Getúlio, outro detalhe que choca é a participação do próprio presidente do banco, que dança no meio dos personagem do videoclipe. “É uma vergonha e uma total falta de seriedade. Parece que ele tem tempo de sobra.”

Veja a letra completa:

“Tá complicada a situação eu sei
Olhei minha conta e me desesperei
Ainda tá no começo do mês
E até o meu café hoje eu parcelei

PLR… Vou fazer uma tatuagem pra explicar o significado
PLR… Não vou mais cumprimentar o vizinho que mora do lado
PLR… Tô um nojo, só no ouro, tô andando até maquiado
PLR… Já comprei um copo Stanley pra tomar o meu chopinho gelado

O meu cartão já não aceitam mais
O Serasa então não me deixa em paz
Fui despejado três meses atrás
O pior é que eu morava com meus pais

PLR… Vou malhar, ficar trincado, até contratar um personal
PLR… Lipo, botox, rinoplastia e harmonização facial
PLR… Botar lente, cabelo e dente, caprichar no visual
PLR… Ninguém vai me reconhecer, mas vai ficar sensacional

Vou quitar meu botijão
Vou pagar meu IPVA
Vou pagar as prestação
Vou pagar você

Vou jantar filé mignon
Vou pagar a conta do bar
Vou pagar meus cartão
Vou pagar você

PLR… Vou gastar na internet sem olhar qual é o frete
PLR… Eu tô muito poderoso, sou a própria Juliette
PLR… Eu não vou mais no banheiro, agora eu falo toalete
PLR… E só pra poder rimar eu vou comprar um patinete
PLR… Já pagaram na Austrália então aqui não demora não
PLR… Parece que é a maior da história, já tô fazendo a simulação

Tô nervoso, ansioso, segurando a emoção
Vim até falar com o homem pra ele apertar logo esse botão

PLR… Vou tirar o pé da jaca, vou sair desse sufoco
PLR… Estou fazendo as minhas malas e partiu aeroporto
PLR… Vou curtir, tomar um bronze e beber água de coco
PLR… E daqui mais alguns meses vai rolar tudo de novo”

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB não pode convocar empregados do grupo de risco à agência, diz Justiça

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O Órgão Especial do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou recurso do Banco do Brasil S.A., que pretendia, por meio de correição parcial, afastar decisão da Justiça do Trabalho da 1ª Região (RJ) que havia mantido o trabalho remoto de empregados do grupo de risco para a covid-19 e vedado sua convocação para o trabalho presencial. Por unanimidade, o colegiado confirmou o entendimento de que o caso não se enquadra como situação extrema e excepcional que autorize a atuação correcional, uma vez que a determinação, diante do agravamento da pandemia, foi razoável e proporcional à proteção da saúde e da segurança dos empregados considerados grupo de risco.
Convocação

Em novembro de 2021, o banco editou norma interna determinando o retorno dos bancários do grupo de risco que, até então, estavam em teletrabalho, de forma que, até o fim de dezembro, todos tivessem voltado ao trabalho presencial. Contra a medida, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Niterói e Regiões ajuizou ação coletiva, com o argumento de que a medida era contrária ao acordo coletivo de trabalho específico sobre esse grupo, firmado em março de 2021 com vigência de dois anos. Com o indeferimento de tutela de urgência para sustar o ato, o sindicato impetrou mandado de segurança e obteve liminar favorável.

Análise equivocada

Na correição parcial, apresentada diretamente à Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho (CGJT), o banco sustentou que a juíza que deferira a liminar teria efetuado uma análise equivocada das cláusulas do acordo coletivo. Segundo o BB, a norma garantia apenas a priorização do trabalho remoto para os empregados do grupo de risco “quando as condições assim exigirem ou recomendarem, e consoante definição do empregador”.

Ainda de acordo com o banco, a decisão era uma “intolerável interferência” do poder público na esfera privada, “cerceando o livre exercício da atividade econômica”, sobretudo porque havia provado o cumprimento das medidas legais e das recomendações das autoridades públicas competentes no combate à pandemia. Outro argumento foi o de que a atividade bancária é essencial e que os bancos foram autorizados a retomar o atendimento, e o não retorno desses empregados poderia acarretar prejuízos e comprometer o atendimento das necessidades inadiáveis das comunidades locais.

O então corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, chegou a determinar a realização de uma audiência de conciliação, que se mostrou inviável. Em decisão monocrática, ele julgou o pedido do banco improcedente, levando a instituição a interpor o agravo julgado pelo Órgão Especial.

Medida incabível

Em seu voto, o ministro explicou que, de acordo com o artigo 13 do Regimento Interno da CGJT, os limites de atuação do corregedor-geral, em correição parcial, são claros. “Trata-se de medida excepcional, sendo cabível para corrigir erros, abusos e atos contrários à boa ordem processual”, afirmou. Além disso, trata-se, em liminar, de medida condicional, somente cabível quando não houver recurso ou outro meio processual cabível contra a decisão questionada. No caso, o recurso cabível contra a decisão da Justiça do Trabalho da 1ª Região seria o agravo regimental, que já foi interposto pelo BB.

Cenário epidemiológico

O ministro ressaltou que, a partir da mudança no panorama epidemiológico do país no fim de 2021 e no início de 2022, com a identificação da variante ômicron, a CGJT passou a entender que a ordem de abstenção de convocação ao trabalho presencial, quando ponderada em face dos princípios da livre iniciativa e do poder diretivo do empregador, tem maior preponderância, diante da situação de excepcionalidade institucional e da necessidade de proteger a saúde e a segurança dos empregados considerados como grupo de risco.

Outra particularidade identificada no caso é que a decisão questionada não se mostrou genérica ou pautada em elementos abstratos, mas analisou, de forma efetiva, o teor da cláusula coletiva que ampara a pretensão do sindicato profissional. (GL/CF)

Processo: CorPar-1001617-21.2021.5.00.0000

O Órgão Especial do TST é formado por 17 ministros, e o quórum para funcionamento é de oito ministros. O colegiado, entre outras funções, delibera sobre disponibilidade ou aposentadoria de magistrado, escolhe juízes dos TRTs para substituir ministros em afastamentos superiores a 30 dias, julga mandados de segurança contra atos de ministros do TST e recursos contra decisões do corregedor-geral da Justiça do Trabalho.

Fonte: Comunicação Social do TST

 

 

Bancos fecham quase 4 agências por dia em cidades pequenas

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O advento da tecnologia trouxe consigo diversas facilidades para o cotidiano que antes a sociedade não pensava em experienciar. Todavia, essa dinâmica sempre é dialética, de um lado a ganhos e do outro a perdas, inevitavelmente isso ocorre, de forma natural. Dessa forma, avanço da digitalização bancária e a invenção do Pix, o sistema de pagamentos criado pelo Banco Central, impulsionaram o fechamento de agências bancárias.

De acordo com os dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), hodiernamente, apenas 3% das 100 bilhões de operações bancárias são realizadas em agências. Só no ano passado, 1.017 agências bancárias fecharam as portas no Brasil, ou quase quatro (3,85%) por dia. Segundo os dados do Banco Central, Damolândia, no interior de Goiás, é uma das 438 cidades que ficaram sem agência bancária desde 2016.

Um morador da cidade, Augusto, disse que o “pessoal mais idoso já ia para a agência e recebia, subia a rua e ia pagando, comprando de novo. Hoje em dia o pessoal vai para Inhumas receber e em Inhumas já gasta também”, relatando acerca da cidade próxima de Damolândia — a cerca de 30 quilômetros onde ainda há agência bancária. O morador também comenta que quando as agências fecham, de fato, a população da cidade não sabia utilizar/não havia se adaptado ao uso do cartão de crédito ou débito.

Com o passar do tempo, as maquininhas de cartão foram sendo adotadas pelos comércios e, com a chegada do Pix, as vendas ganharam impulso, “muita gente tem cartão hoje ou às vezes paga no Pix, mas são pessoas mais novas. As mais de idade não têm costume de usar cartão. Pagar no Pix, nem se fala”.

Não obstante, em Damolândia, existe uma lotérica que permite fazer depósitos, pagamentos, saques e empréstimos, mas segundo a secretária de Finanças da cidade, Lucélia Joventina Alvarenga, o local não consegue atender toda a demanda da população. Porém, ressalta, também, que os bancos digitais estão começando a ser utilizados pela maioria das pessoas depois que uma operadora de internet móvel passou a funcionar na cidade.

É fundamental destacar, também, que a prefeitura tem procurado instituições financeiras que se interessam em se instalar na cidade. O prefeito está otimista com as conversas atuais com o Sicoob e argumenta que a abertura de uma agência seria urgente, relatando que “o maior desafio que temos na cidade é a geração de emprego, mas acho que é a questão da agência é fundamental, porque qual empresário vem para a cidade se não tem um banco”?

O banco Daycoval, especializado em crédito para empresas e pessoas físicas, produtos de câmbio, gestão de recursos e investimentos aposta em uma abertura de uma agência na cidade. (O Globo)

Fonte: Escola Educação

BB abre programa de desligamento voluntário para 300 assessores 1 e 2

Publicado em: 13/03/2022

Na semana passada o Banco do Brasil anunciou a implementação do novo “PAQ”, dirigido a 310 assessores 1 e 2. O quadro de funcionários precisa de contratações urgentes e não desligamentos. A implementação do novo Programa de Adequação de Quadros (PAQ), dirigido a assessores lotados nos quadros das Unidades Estratégicas, que atendam aos requisitos estabelecidos no regulamento específico. De acordo com o banco, as adesões pelos funcionários que atendem os pré-requisitos poderão ser feitas até o próximo dia 25 de março.

Para movimento sindical dos Bancários esse tipo de decisão não passa por negociação e a defesa permanece por mais contratações e menos demissões. De acordo com os representantes dos funcionários, os concursos realizados recentemente pelo banco atenderam a uma demanda pontual por pessoal, mas não foram capazes de suprir o déficit gerado pela demanda de atendimento e o acúmulo de serviços continua.

“A diretoria do BB deve contratar e não desligar. Esses planos são decisões sem negociação com o movimento sindical e tem claro objetivo de enxugar o quadro para privatizar a Instituição”, diz André Elias, dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do BB.

Como funcionará

De acordo com o BB, funcionários lotados nas duas funções podem manifestar a intenção no desligamento pelo PAQ. Somente serão validados os desligamentos de funcionários lotados em função com excesso (segundo a diretoria) no prefixo no momento da validação, até o limite de sua regularização.

Após as movimentações e desligamentos resultantes do PAQ, caso permaneçam os excessos, os funcionários também terão como alternativa a candidatura em descenso para funções de Assessores II ou III em UE, além das demais oportunidades existentes no Banco.

A medida mira posições de assessoramento e “permite o desligamento voluntário de funcionários, dentre outras medidas de movimentação”, disse o banco estatal em comunicado ao mercado.

O banco afirmou que o programa não deverá gerar “impacto material” em seu resultado.

Segundo a instituição, poderão aderir ao programa os funcionários que atendam a requisitos específicos, mas o Banco do Brasil não detalhou quais seriam essas condições. Os critérios do programa incluem estar afastado há mais de 30 dias; ter mais de 60 anos e atuar em áreas que “terão sua estrutura adequada à realidade de mercado”.

O anúncio do programa vai no caminho contrário aos dados divulgados pelo Banco do Brasil no último mês; quando a instituição bancária afirmou ter crescido 51,4% e que encerrou o ano de 2021 com um quadro de 84.597 funcionários e um recorde de lucro líquido anual de R$ 21 bilhões.

Fonte: Feeb/SP

Sem recursos, Plano Novo Feas deixa de funcionar a partir de 8 de abril

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O Fundo Economus de Assistência Social – FEAS atingiu o limite de suas reservas e já não dispõe de recursos livres para assegurar a operação dos planos de saúde a ele vinculados, cabendo ao Economus, por dever de diligência, adotar medidas que resultaram no encerramento do plano Novo Feas a partir do dia 8 de abril de 2022.

Pautado pelo princípio da transparência com o seu público, o Economus elencou alguns esclarecimentos que levaram o Instituto à essa decisão:

No aspecto estrutural, os planos Feas, têm um modelo de custeio com socialização baseada em renda, no qual os valores das contribuições são definidos por meio de percentual incidente sobre os rendimentos dos titulares, sem observar as faixas etárias e a quantidade de pessoas no grupo familiar, no caso do plano Novo Feas.

As contribuições definidas com base na renda dos titulares acabam gerando desequilíbrio nos planos, na medida que os salários são reajustados anualmente por índices inferiores à variação dos custos assistenciais (inflação médica). O tamanho dos grupos familiares é outro fator que contribui para o desequilíbrio, pois não tem reflexo nas contribuições dos titulares. Além desses aspectos, há o impacto de outras variáveis como o comportamento da sinistralidade e a inclusão de novos procedimentos e tecnologias na lista de cobertura definida pela ANS.

O modelo de custeio com socialização baseada em renda pressupõe que aqueles que ganham mais subsidiam os que ganham menos e/ou possuem maior número de dependentes. Este modelo funciona melhor quando há um patrocinador para garantir o equilíbrio da operação ou quando existe um grande fluxo de novos entrantes nos planos. O Fundo FEAS exerceu esse papel de patrocinador ao longo de vários anos, subsidiando a operação dos planos Feas enquanto teve condições financeiras. No entanto, com o exaurimento dos recursos disponíveis o Fundo perdeu essa capacidade de patrocínio dos planos e foi necessário a adoção de medidas para elevar a participação dos beneficiários no custeio das despesas.

Apesar de imprescindíveis, as revisões dos percentuais de contribuição criaram um efeito de seleção adversa nos planos Feas, pois aqueles com maior rendimento encontraram opções mais vantajosas no mercado e fizeram a migração. Essa dinâmica demonstra a insustentabilidade do modelo de custeio desses planos, pois permanecem os beneficiários com menor faixa de renda, gerando a necessidade de novas revisões dos percentuais e o consequente aumento da evasão. A falta de sustentabilidade do modelo de custeio justifica a extinção do plano Novo Feas, uma vez que busca evitar um prejuízo maior ao Instituto e aos participantes.

O Economus, enquanto operadora de autogestão, em conformidade com o disposto no art. 2º, inciso II, da Resolução Normativa nº 137/2006, está sujeito a um regime diferenciado junto à ANS, sendo permitida a extinção dos planos administrados, observada a aprovação do seu Conselho Deliberativo.

Assim, conforme aprovado pelo Conselho Deliberativo, o Novo Feas será encerrado a partir do dia 8 de abril e a cobertura assistencial deste plano será suspensa aos beneficiários a partir de 9 de abril.

Vale ressaltar que, apesar da extinção, o Economus prestará todo o suporte aos pacientes internados em regime hospitalar ou domiciliar, com a cobertura assistencial mantida até a alta médica.

Veja mais informações e as perguntas frequentes sobre a descontinuidade do Novo Feas clicando aqui.

Manutenção dos planos Feas Pamc e Feas Básico

Considerando o cenário de judicialização em torno dos planos Feas Básico e Feas PAMC, estes planos serão mantidos em funcionamento, observando o cumprimento das decisões judiciais que condenaram, solidariamente, o Economus e o Banco do Brasil, à manutenção das condições anteriores ao estabelecimento das contribuições dos beneficiários, em fevereiro/2010. Serão mantidos todos os atuais beneficiários destes planos, assim como a rotina de revisão de custeio.

O Economus iniciou conversações com o Banco do Brasil para endereçar soluções que possam assegurar o cumprimento das decisões judiciais de condenação solidária, com trânsito em julgado e buscar alternativas para permitir a manutenção da cobertura assistencial aos aposentados.

Lançamento do novo plano de saúde Economus Futuro

Com o encerramento do plano Novo Feas, o Economus colocou à disposição dos aposentados, no dia 02/03/2022, o plano Economus Futuro, assegurando a continuidade da assistência médica com a mesma qualidade de atendimento e cobertura dos planos atuais, porém com a segurança de um plano equilibrado e sustentável.

Para evitar a interrupção na cobertura assistencial, os beneficiários elegíveis que participam do plano Novo Feas serão previamente registrados no Economus Futuro e poderão confirmar suas adesões por meio da área de autoatendimento no portal do Economus na internet.

Uma briga antiga dos incorporados

O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, assim como demais entidades representativas dos bancários do Banco do Brasil, reivindica há décadas que os trabalhadores incorporados pelo BB, como é o caso dos oriundos do Banco Nossa Caixa (BNC), tenham direito a ingressar na Previ e Cassi. Porém, o banco sempre deu de ombros para os direitos dos incorporados, mesmo assinando em 2018 e 2020 acordos coletivos de trabalho que previam a implementação de mesas de negociação, que não tiveram qualquer avanço.

No comunicado enviado aos beneficiários, é apresentada a “alternativa” de migração para o plano Economus Futuro, que possui precificação individual e distinção de valor por faixa etária, o o torna muito mais caro que o em breve extinto Novo Feas. No caso dos beneficiários que litigam judicialmente questões relacionadas ao plano Novo Feas, o Economus comunicará o encerramento do plano nos autos de cada processo.

“Este é o resultado da omissão do BB em garantir a Cassi e Previ para todos. Uma postura insensível que, agora, deixa os incorporados do BNC que se aposentaram desassistidos, uma vez que a migração para o plano Economus Futuro é inviável financeiramente para a maioria destes aposentados. O valor do plano para um titular e seu cônjuge consumiria, em média, a metade do rendimento do titular. Além disso, a rede credenciada do Economus Futuro é menor do que a do Novo Feas”, diz Adriana Ferreira, dirigente do Sindicato e bancária do BB.

“Continuaremos cobrando do Banco do Brasil, de forma cada vez mais incisiva, a Cassi e Previ para todos. Esta é a única solução para a situação dos incorporados, uma vez que a alternativa hoje apresentada de forma praticamente compulsória só resultará em evasão e desamparo. Os incorporados do BNC merecem respeito”, conclui Getúlio Maciel, dirigente sindical da Fetec-CUT/SP e integrante da Comissão Executiva dos Funcionários do BB (CEBB).

Fonte: Economus com Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Governo quer fim de exclusividade para fundos de pensão das estatais

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O governo prepara um projeto de lei quebrando a exclusividade dos fundos de pensão estatais sobre os empregados de suas respectivas companhias públicas e permitindo a portabilidade dos atuais detentores de planos de previdência complementar para qualquer instituição financeira – inclusive bancos privados, se for a vontade dos participantes.

A proposta está em fase adiantada de elaboração no Ministério da Economia. Por enquanto, trabalha-se com a perspectiva de propor essas mudanças ao Congresso Nacional por um projeto de lei, e não medida provisória.

Os fundos de pensão estatais têm uma carteira ativa de mais de R$ 550 bilhões, segundo dados do próprio ministério. Isso significa que, se apenas 10% das poupanças para aposentadoria forem transferidas para outras instituições, significa uma movimentação de R$ 55 bilhões no mercado de previdência complementar.

Apenas os três maiores fundos do setor público – Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Funcef (Caixa) – detêm R$ 442 bilhões. Eles reúnem 498 mil participantes, dos quais 243 mil ainda são ativos (fazem contribuições).

Caso o projeto seja aprovado, um funcionário do BB não precisará necessariamente manter um plano na Previ e um engenheiro da Petrobras terá outras possibilidades além da Petros, por exemplo.

O aval para a migração dos participantes seria faseado, obedecendo faixas etárias, a fim de evitar o esvaziamento súbito do caixa de algum fundo de pensão.

Oficialmente, a equipe econômica deverá “vender” o projeto argumentando que ele dará mais liberdade aos beneficiários dos planos e estimulará a busca por fundos com maior rentabilidade, tirando recursos daqueles que têm tido histórico desfavorável.

Auxiliares do ministro Paulo Guedes citam casos como o da Fapes, fundo dos empregados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que tinha meta atuarial de 9,6% em 2020. A rentabilidade apurada no ano foi de só 5,9%.

Outro exemplo negativo, muito mencionado no Ministério da Economia, é o do Postalis. Diante dos seguidos rombos do fundo de pensão dos Correios, cerca de 30 mil aposentados estão tendo desconto de 17,92% de seus benefícios por 23 anos – até 2039.

Uma preocupação entre as autoridades é que déficits atuariais sem a possibilidade de reversão são equacionados não apenas com contribuições extras dos participantes, mas também com recursos das próprias estatais. Se elas não tiverem caixa suficiente, requerem um aporte do Tesouro.

O governo sustenta que a portabilidade servirá de incentivo para a busca de maior rentabilidade e menores taxas de administração pelos fundos estatais, aumentando a responsabilidade de seus gestores com as carteiras.

Para além dos argumentos oficiais, contudo, integrantes da equipe econômica afirmam nos bastidores que o projeto também busca “travar” um eventual uso político dos fundos por futuras administrações. Reservadamente, os auxiliares de Guedes falam no risco de “captura” dos fundos em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas eleitorais contra Jair Bolsonaro.

Na prática, segundo pessoas que lidam diretamente com a elaboração do projeto de lei, a mera possibilidade legal de migração dos participantes representaria um “seguro” contra interferência política e direcionamento dos fundos para financiar obras consideradas polêmicas.

Um caso emblemático foi a atuação dos fundos estatais para investir na usina hidrelétrica de Belo Monte (PA). Petros e Funcef ainda têm 10%, cada uma, na Norte Energia – concessionária responsável pela usina no rio Xingu.

No governo Dilma Rousseff, os fundos também foram aventados como alternativas para viabilizar concessões de rodovias e até do trem-bala que seria construído entre o Rio de Janeiro e São Paulo.

Com a Eletrobras privatizada e o BNDES encolhido, apostando especialmente no crédito para pequenas e médias empresas, Guedes e seus auxiliares afirmam que os fundos de pensão das estatais poderiam ser usados com a finalidade de apoiar projetos de infraestrutura sem o devido retorno. Para eles, o fim da exclusividade funcionaria como solução de mercado contra esse tipo de “interferência”.

Fonte: Valor Econômico

Banco do Brasil anuncia movimento para apoiar o empreendedorismo feminino

Publicado em: 12/03/2022

O Banco do Brasil lançou na terça-feira, 8 de março, o movimento BB Pra Elas, um movimento dedicado à mulher brasileira cliente BB ou que venha ser cliente BB. O objetivo é apoiar as mulheres e o empreendedorismo feminino, por meio de soluções financeiras, educação empreendedora, saúde & bem-estar, e uma série de condições especiais.

Para o presidente Fausto Ribeiro, o lançamento do movimento nesta data reforça o compromisso do BB em oferecer opções adequadas aos clientes. “O Banco do Brasil, ao se colocar de forma relevante nesse movimento em benefício do empreendedorismo feminino, demonstra que é de fato uma instituição que apoia as mulheres para que continuem a levar adiante sua força e vitalidade em todos os campos da nossa sociedade”, afirmou.

No Banco do Brasil, temos 38 milhões de mulheres como clientes, representando aproximadamente 50% de nossos clientes. Do total do público feminino que tem relacionamento ativo conosco, 55% têm maturidade digital avançada, o que é mais uma demonstração da dedicação das mulheres brasileiras em se capacitar e em se adaptar às transformações de um mundo conectado.

BB Pra Elas

No Banco do Brasil, todos os dias nos relacionamos com mulheres com voz ativa no agronegócio e nas decisões de micro, pequenas e médias empresas. Sabemos do valor e importância das executivas dos grandes conglomerados, da profissional liberal e da gestora pública. A presença feminina na sociedade engrandece todas as frentes de negócios dos quais o BB participa.

O BB criou uma plataforma BB pra Elas com ações diretas e de parceiros nesses três eixos temáticos. Para cada um dos eixos, existirão benefícios exclusivos pensados especialmente para o público feminino. Para semana de lançamento, serão mais de vinte ofertas, distribuídas nos três eixos, para as Mulheres clientes BB.

Soluções financeiras

O BB disponibilizará R$ 85 bilhões, para mais de 3 milhões de mulheres empreendedoras clientes BB, com taxas promocionais. Será oferecido desconto de até 57%, na taxa de administração dos grupos de consórcio de bens móveis e imóveis.

Para bens móveis, a empreendedora cliente BB poderá adquirir motos e veículos. Os consórcios de demais bens poderão ser utilizados para comprar de tudo o que a empreendedora precisar (batedeiras, máquinas de costura, lavatórios, celulares, notebooks, eletros, eletrônicos; etc.).

Em linhas de crédito agro são mais de R$ 90 bilhões em limites disponíveis.

Educação empreendedora

Haverá mais de 1,3 mil cursos profissionalizantes para mulheres (EduK), três meses de treinamento grátis, para todas as mulheres clientes que se cadastrarem na semana de lançamento da plataforma BB pra Elas.

Saúde e bem-estar

Para todas que se cadastrarem na plataforma, terão ofertas gratuitas, de 30 dias de consultas médicas online e orientações sobre saúde da mulher cliente BB e para sua família.

Fonte: Banco do Brasil

 

STJ mantém condenação ao BB e ao Bradesco por desvio produtivo coletivo

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A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), sob a relatoria da Ministra Nancy Andrighi, manteve a condenação do Banco do Brasil e do Bradesco, com fundamento na Teoria do desvio produtivo do consumidor, desenvolvida pelo advogado Marcos Dessaune.

As instituições financeiras devem pagar R$ 1 milhão a título de danos morais coletivos, cabendo R$ 500 mil para cada banco.

Em seu voto que integra o acórdão, a relatora Ministra Nancy Andrighi afirmou que: “É assente na jurisprudência desta Corte Superior que o dano moral coletivo é aferível ‘in re ipsa’, de modo que sua configuração decorre do simples fato da violação, ou seja, da mera constatação da prática de conduta ilícita que, de maneira injusta e intolerável, viole direitos de conteúdo extrapatrimonial da coletividade, revelando-se despicienda a demonstração de prejuízos concretos ou de efetivo abalo moral”.

Segundo a ministra, ao lado do excesso de tempo de espera em fila por tempo superior ao previsto na legislação, deve-se aferir, por exemplo, se essa situação é reiterada, se há justificativa plausível para o atraso no atendimento, se a violação etc. do limite máximo previsto na legislação foi substancial; se o excesso de tempo em fila encontra-se associado a outras falhas na prestação de serviços; se os fornecedores foram devidamente notificados para sanar as falhas apresentadas.

“Nesse passo, deve-se ressaltar que o tempo útil e seu máximo aproveitamento são interesses coletivos, subjacentes à função social da atividade produtiva e aos deveres de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho, que são impostos aos fornecedores de produtos e serviços”, frisou

Conforme Nancy Andrighi, a proteção contra a perda do tempo útil do consumidor deve, portanto, ser realizada sob a vertente coletiva, a qual, por possuir finalidades precípuas de sanção, inibição e reparação indireta, permite seja aplicada a teoria do desvio produtivo do consumidor, que conduz à responsabilidade civil pela perda do tempo útil ou vital. “Com efeito, a teoria do desvio produtivo – desenvolvida por Marcos Dessaune e empregada, pela primeira vez, nesta Corte Superior, no julgamento do REsp 1634851/RJ, de minha relatoria – preceitua a responsabilização do fornecedor pelo dispêndio de tempo vital do consumidor prejudicado, desviando-o de atividades existenciais”.

Para Marcos Dessaune, autor da Teoria do desvio produtivo, “trata-se de nova decisão paradigmática da Terceira Turma do STJ que, sob o voto condutor da ilustre Ministra Nancy Andrighi, utilizou a Teoria como razão de decidir com extrema perspicácia e acerto”.

Dessaune apenas ressalva que, “por dever de ofício, sempre registro que considero inadequada a nomenclatura ‘tempo útil’ ou ‘tempo livre’ que se disseminou aleatória e indevidamente na jurisprudência. Denominá-lo ‘útil’ implicaria reconhecer que existe algum tempo inútil na vida humana, o que não é concebível. E chamá-lo de ‘livre’ desconsidera que todo o tempo de vida é ‘ocupado’ – do ócio ao negócio. Na Teoria do desvio produtivo, que é a doutrina pioneira na tratativa dessa temática, prefiro denominar esse ‘novo’ e precioso bem jurídico de ‘tempo vital ou existencial’ – ou simplesmente ‘tempo’.”

Com informações do Superior Tribunal de Justiça.

Fonte: Juristas

Retomada do home office no BB reforça debate sobre Estratégia Saúde da Família

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Na última semana, os trabalhadores do Banco do Brasil conquistaram, junto à mesa de negociações com o banco, o retorno ao home office para os funcionários do grupo de risco e os com mais de 60 anos. “Esse foi um avanço dos trabalhadores para assegurar a saúde daqueles que sofrem com alguma comorbidade e dos mais frágeis, do ponto de vista médico. Precisamos, agora, prosseguir para uma outra e tão importante discussão que é o papel da Cassi no fortalecimento da Estratégia Saúde da Família, fundamental, principalmente, para os pacientes do grupo de risco”, destaca o ex-gerente executivo da Cassi e funcionário da ativa do BB, Alberto Junior.

Desde o ano passado, representantes dos funcionários do BB no movimento sindical e entidades associativas vem denunciando mudanças estruturais na Cassi em prejuízo dos associados. Entre as principais alterações estão a terceirização da Telemedicina para a empresa norte-americana Iron, instalada no Brasil desde 2020 e que teve seu primeiro contrato relevante no país com a Cassi. “Nós estranhamos que uma empresa novata no mercado brasileiro é contratada, logo de primeira, pelo maior plano de saúde de autogestão do país”, pontua o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Alberto Junior, por sua vez, identifica que a terceirização tende a aumentar os custos da Cassi e reduzir a qualidade dos serviços aos associados. “A cada novo contato com o Teleatendimento da Cassi, ao invés de ser direcionado à Estratégia Saúde da Família (ESF), ligado às CliniCassi, o associado é encaminhado para um médico diferente do mercado”, alerta.

Ele explica que a ESF é um modelo adotado pelos sistemas de saúde mais modernos do mundo. “Isso porque, nela, o paciente é acompanhado, durante toda a sua trajetória, por uma equipe multidisciplinar, aumentando as chances de diagnósticos e tratamentos corretos, consequentemente reduzindo os custos nos sistemas de saúde”, completa. “Em outras palavras, quando a Telemedicina indica um médico diferente, cada vez que o associado precisa de atendimento, além de prejudicar o tratamento dos associados, aumenta os custos da Cassi”, pontua Junior.

O movimento sindical tem ainda feito reivindicações quanto ao Programa de Assistência Farmacêutica (PAF), que teve sua lista de medicamentos abonáveis reduzida em 1.818 produtos, desde 2019. Outra preocupação é o desmonte da rede credenciada, diminuída em cerca de 5.400 prestadores e serviços desde 2016.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região

BB Seguros lança novo seguro voltado para máquinas e equipamentos

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Em mais um movimento de aprimoramento do seu portfólio de produtos, a BB Seguros lança seu novo Seguro de Máquinas e Equipamentos. Com cobertura para as mais diversas máquinas e equipamentos não agrícolas, o produto fornece proteção para bens com até cinco anos de fabricação e agora passa a ser ofertado de forma simplificada, com retorno da simulação em tempo real, na jornada de contratação no Banco do Brasil.

Em uma realidade em que as atividades de muitas empresas dependem do funcionamento de determinadas máquinas e equipamentos, o seguro se torna item fundamental na estratégia de negócios. Ao agilizar processos, tanto na contratação, quanto no acionamento do seguro, a BB Seguros oferece não só a proteção das operações das empresas, como também uma parceria de gestão eficiente.

O novo Seguro de Máquinas e Equipamentos da BB Seguros pode ser contratado por pessoas físicas e jurídicas em qualquer agência do Banco do Brasil, e é válido para bens financiados pelo BB. O produto disponibiliza o parcelamento facilitado, que pode acompanhar a linha de crédito de bens segurados por até 60 meses e com cobertura em todo o território nacional.

“Com as novas soluções da BB Seguros aplicadas ao Seguro de Máquinas e Equipamentos, passamos a oferecer ao cliente uma jornada mais simples e ajustada ao processo de contratação no Banco do Brasil, aumentando a sinergia entre o seguro e a gestão de negócios dos nossos clientes”, comenta Emerson Nagata, gerente executivo de massificados da Brasilseg, uma das empresas da BB Seguros.

A cobertura do Seguro de Máquinas e Equipamentos da BB Seguros prevê indenizações em casos de danos físicos decorrentes de uma ampla gama de causas externas, roubo ou furto mediante a arrombamento, danos elétricos e quebra dos equipamentos.

Fonte: Portal Segs