Diretoria do Banco do Brasil vai comprar 1,2 mil kits antiestresse

Publicado em: 27/05/2022

A Diretoria de Tecnologia do Banco do Brasil abriu processo de compra de 1,2 mil “kits antiestresse” que contêm um massageador manual para cabeça com esferas nas pontas e uma bola antiestresse emborrachada com cravos na superfície.

A dispensa de licitação publicada pelo BB diz que as propostas devem ser entregues até esta quinta-feira (26/5). A previsão é de que os kits saiam por R$ 31 mil, ou seja, R$ 25,83 cada um.

O que tem deixado boa parte dos funcionários do BB estressada ultimamente é a dinâmica de distribuição do Programa Extraordinário de Desempenho Gratificado (PDG), gratificação referente ao reconhecimento do trabalho que teria critérios poucos claros. Muitos empregados do banco também preferiam continuar em home office e alegam que, além de conseguirem desempenho melhor, o trabalho a distância gera economia para a instituição em alguns custos, como aluguel, energia, água e limpeza.

Fonte: Metrópoles

 

BB vai ser o operador de linha de crédito de R$ 6 bi com recursos do Fampe

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O presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Fausto Ribeiro, afirmou nesta quarta-feira, 25, em cerimônia no Palácio do Planalto, que a instituição financeira será operador de uma linha de crédito de R$ 6 bilhões com garantia do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). A linha de crédito será direcionada para micro e pequenas empresas. Ribeiro, entretanto, não deu detalhes sobre taxas de juros, prazo para pagamentos e quando a linha estará disponível para contratação dos empréstimos.

O Fampe garante ao empresário um aval complementar para a contratação das operações de crédito. Ribeiro disse que o BB tem atualmente mais de R$ 210 bilhões para emprestar para micro e pequenas empresas.

Na mesma cerimônia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou o Projeto de Lei (PL) 3.188/21, que inclui os microempreendedores individuais no Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). No mesmo evento o presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro, afirmou que a instituição colocará mais R$ 6 bilhões em empréstimos à disposição para os micro e pequenos empresários brasileiros.

Fonte: Money Times

BB ignora a covid e convoca todos para o presencial a partir do dia 6

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Após a decisão do Banco do Brasil de convocar os mais de 1.200 funcionários que estavam em teletrabalho por serem do grupo de risco da covid-19, a Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB), solicitou negociação na quinta-feira (19), em que defendeu a manutenção do home office, já que a pandemia do novo coronavírus não acabou e os sindicatos não concordam com a decisão do governo Bolsonaro que decretou o fim do Estado de Emergência. O Brasil está com uma média diária de mortes acima de 100 na última semana e é o segundo país em número de vítimas fatais (mais de 665 mil vídas perdidas), atrás apenas dos Estados Unidos com 1 milhão de vítimas.

Adiamento do retorno

A volta ao presencial seria a partir da próxima segunda-feira (23), mas na negociação, a CEBB conseguiu adiar para 6 de junho. “A pandemia ainda não acabou. O retorno foi definido depois do governo Bolsonaro ter decretado o fim do Estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), mesmo com o aumento do número de mortes e de novos casos. Com isso, também se encerrou o Acordo Emergencial de Covid-19, que autorizou o trabalho em home office”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Horas negativas

O acordo coletivo emergencial do Banco do Brasil, aprovado pelos funcionários em junho de 2020, previa a anistia de 10% do saldo total de horas negativas a compensar, com prazo de compensação de horas negativas de 18 meses. Caso não fossem pagas, os funcionários teriam essas horas descontadas do seu pagamento. O banco apresentou o quadro de funcionários que estão com horas negativas. A pandemia durou um tempo maior do que imaginavam os bancos, com isso, um grupo de trabalhadores acumulou um banco de horas negativas muito grande, impossível de ser compensado. Os sindicatos, com os dados em mãos, vão debater uma proposta para apresentar ao banco na próxima reunião.

Descomissionamento

O acordo coletivo emergencial também continha o compromisso do BB de não descomissionamento por desempenho enquanto durar a pandemia. Com o fim da Espin, o movimento sindical pede uma negociação para evitar esse movimento em massa.

Fonte: Sindicato dos Funcionários de Estabelecimentos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro

7ª e 8ª horas: nova vitória dos funcionários em ação contra o Banco do Brasil

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O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região obteve uma nova vitória na ação de 7ª e 8ª horas do cargo de Assistentes de Negócios (Rede Varejo – Agência Estilo e Agência Varejo). Em decisão favorável aos bancários, publicada nesta semana, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) rejeitou mais um recurso do Banco do Brasil contra a sua condenação na ação.

Com mais esta decisão favorável aos trabalhadores, as possibilidades de recursos por parte do Banco do Brasil estão se esgotando e o efeito prático dos mesmos se resume a protelar o processo, uma vez que as chances de reverter a decisão são pequenas.

“A jornada de seis horas é uma conquista histórica da categoria bancária que os bancos insistem em desrespeitar. É com satisfação que vejo o judiciário reconhecer que muitas comissões são manobras dos bancos para burlar a CLT”, enfatiza o secretário de Assuntos Jurídicos Individuais do Sindicato e bancário do BB, Felipe Garcez.

“A atividade do cargo de assistente de negócios é meramente técnica. Não é de fato um cargo de confiança. Portanto, os trabalhadores devem cumprir jornada de 6 horas por dia e 30 horas por semana. Ou seja, as 7ª e 8ª horas devem ser pagas como horas extras. É isso que está sendo reconhecido na ação impetrada pelo Sindicato”, acrescenta a dirigente do Sindicato e bancária do BB, Adriana Ferreira.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Funcionários discutem compensação de horas negativas no Banco do Brasil

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Banco de horas negativas, protocolos da covid-19 e descomissionamento foram os três pontos da pauta da reunião entre Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e a direção do banco, na manhã desta quinta-feira (26).

O Banco do Brasil ainda não apresentou o quadro atualizado da quantidade de horas negativas que os bancários têm de fazer a compensação até meados de 2023. Porém, é sabido que há muita quantidade ainda de horas a serem compensadas. Na regra atual, alguns trabalhadores demorariam mais de cinco anos para compensar, se fizessem uma hora por dia, todos os dias. “Essa situação foi mal projetada pela empresa nas negociações sobre compensação de horas com o movimento sindical. Por isso, ainda temos muito a negociar em busca de uma solução que não cause prejuízos aos funcionários”, criticou Getúlio Maciel, representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Protocolos da covid-19

Com o aumento de casos positivos da covid-19 em todo o Brasil, os representantes dos funcionários solicitaram um reforço na importância do cumprimento dos protocolos em caso de funcionários positivados, pois há denúncias de que não está sendo cumprido o manual de trabalho presencial. O banco se comprometeu a passar para as áreas responsáveis pedido de reforço na divulgação e ficou de retornar ao movimento sobre um novo manual e de que forma serão feitas as orientações.

O banco também se comprometeu em endereçar para a mesa de negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a preocupação levantada pelos representantes acerca dos grupos de risco, tendo em vista um aumento crescente nos casos de covid-19 em todo o país. Tais questões também serão levadas para conhecimento e análise das equipes de saúde do BB. Enquanto isso, os casos pontuais continuaram sendo tratados com a Diretoria de Gestão de Pessoas (Dipes), com o acompanhamento dos sindicalistas.

Descomissionamento

O banco informou que as análises de casos para descomissionamento começou na última segunda-feira (23) e garantiu que não haverá nenhum movimento de perda de comissão em massa, mas pontuou a necessidade de tratar casos muito específicos em que o descomissionamento seria iminente.

Luciana Bagno, representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi-MG) na da CEBB, lembrou que a redução no quadro de funcionários do BB seria muito prejudicial a todos, já que o número de trabalhadores é insuficiente para atendimento das demandas. “Nosso ACT covid-19 garantiu uma maior proteção ao quadro funcional no período de vigência da Espin (Estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional). Mas, é grande nossa preocupação com os descomissionamentos que possam ocorrer agora, ainda mais se considerarmos o momento difícil porque passaram e ainda passam os funcionários em função da pandemia. Acompanharemos de perto e atentos aos eventuais abusos que possam ocorrer por parte do banco”.

O movimento sindical cobrou ainda uma explicação pelo grande número de novos bancários do BB que não permaneceram após o período probatório, ainda mais que a empresa precisa aumentar seu quadro de funcionários.

Fonte: Contraf-CUT

 

Sindicato no PR exige do BB fim dos desvios de função e da falta de caixas

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Na última semana, o Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região, no Paraná, esteve reunido com a Gestão de Pessoas (Gepes) e a Gerência da Plataforma de Suporte Operacional (PSO) do Banco do Brasil para cobrar explicação sobre duas situações que têm sido recorrentes: o desvio de função de Gerentes de Módulos, que além de exercerem a função da tesouraria têm acumulado a abertura de caixa nas agências Estilo; e a falta de Caixas Executivos nas agências do varejo.

Na reunião, os representantes do banco argumentaram que, com o retorno ao presencial de todos os funcionários, que será concluído até o dia 06 de junho, ambos os problemas serão resolvidos. “Temos plena certeza que, mesmo com o retorno de todos os trabalhadores ao presencial, não há funcionários suficientes para atender todas as demandas. Por isso, continuaremos cobrando mais nomeações de Caixas Executivos e também mais contratações urgentes”, avalia a secretária de Comunicação do Sindicato e funcionária do BB, Ana Busato.

O Sindicato reitera que está acompanhando o retorno ao trabalho presencial do grupo de risco, conforme negociado nacionalmente, e solicita aos funcionários e funcionárias que denunciem as irregularidades e desvio que permanecerem acontecendo nos locais de trabalho.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Curitiba

 

Bancários do Banco do Brasil elegem delegados para o 33º CNFBB

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Os funcionários do Banco do Brasil lotados nos municípios que compõem a base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região elegeram os 29 delegados que os representarão no 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB). A eleição ocorreu em assembleia virtual realizada nesta quarta-feira 25.

O 33º CFNBB ocorrerá nos dias 8, 9 e 10 de junho, em São Paulo, e é uma das etapas da Campanha Nacional dos Bancários 2022 (campanha salarial). Será a esfera de discussões por meio da qual surgirá a pauta de reivindicações a ser entregue a direção do Banco do Brasil. As negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a diretoria da empresa pública, por sua vez, resultarão na renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos funcionários do BB.

“A assembleia para a escolha dos delegados é um processo que democratiza a participação dos trabalhadores na construção da pauta a ser entregue à direção do Banco do Brasil, e também mostra a realidade do funcionários no locais de trabalho e seus anseios em relação a próxima Campanha Nacional”, diz Getúlio Maciel, representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-SP) na CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil).

O dirigente destaca, ainda, a importância de os funcionários do BB participarem também da Consulta Nacional, e indicar suas prioridades na Campanha. “As respostas dos bancários nortearão o Comando Nacional nas negociações frente à Fenaban e à direção do Banco do Brasil”, acrescenta Getúlio.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil está “inquestionavelmente barato”, argumenta BTG

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Os múltiplos do Banco do Brasil indicam que o papel está mais barato do que em 2015 – no pior momento do governo Dilma Rousseff – sendo que a instituição se encontra ainda mais robusta, dizem os analistas do BTG Pactual. Numa revisão de projeções para o banco estatal, a equipe coordenada por Eduardo Rosman acredita que o BB vai entregar os R$ 26 bilhões colocados como guidance para o lucro líquido de 2022. No ano passado, o lucro foi de R$ 21 bilhões.

Isso significaria um papel negociado a 3,9x o preço/lucro do ano, com 10,2% de dividend yield – “muito barato para ignorar”, considera o BTG. O banco está numa posição muito melhor do que em 2015, comparam, quando negociava a 0,45x o valor contábil por ação, hoje a 0,67x. Naquela época o banco tinha crescido muito mais que seus pares privados, às custas de rentabilidade, como mostrava a redução de ROE.

Já nos últimos cinco anos, o crescimento relativo desacelerou, mantendo um core capital mais alto, com carteira de crédito de menor risco, com mais volume em agro do que em consumo. O Itaú BBA também destacou em relatório uma consistência no crescimento do BB e diz que as projeções para a instituições podem ser corrigidas para cima – confirmando o papel como o favorito do BBA no setor financeiro e elevando o preço-alvo de R$ 42 para 47.

O BTG tem recomendação de compra para a ação do BB, com preço-alvo bem mais otimista, de R$ 51 em 12 meses. Há pouco, a ação valia R$ 38.

Fonte: Pipeline Valor

 

Banco do Brasil paga curso de inglês de R$ 8.740 para presidente já fluente

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O Banco do Brasil pagará R$ 8.740 em um curso imersivo de inglês ao presidente da instituição financeira, Fausto de Andrade Ribeiro, fluente no idioma. O banco já desembolsou R$ 1.540 referente à entrada do pagamento do curso e o restante do valor será quitado em cinco parcelas de R$ 1.440. As informações são da coluna Grande Angular, do site Metrópoles.

Em nota ao UOL, o Banco do Brasil confirmou que o presidente tem fluência em inglês, mas argumentou que “a realização de cursos de línguas faz parte da atualização permanente dos executivos do Banco do Brasil”.

Ribeiro foi escolhido pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) para assumir a presidência do Banco do Brasil no lugar de André Brandão, que apresentou carta de renúncia em 18 de março. Ele é formado em Administração pela Universidade Católica de Brasília e Direito pelo Centro Universitário de Brasília. Tem especialização em economia pela The George Washington University, nos EUA, e MBA em Finanças pelo Ibmec. Está no BB desde setembro de 2000.

O curso feito por Ribeiro — sem a abertura de licitação pelo banco — conta com 48 horas de aulas e foi realizado na unidade Professor Prime English School, sediada na capital federal.

Segundo o site, a escola foi selecionada pelo banco após pedido do próprio presidente e não está no rol do programa de bolsas de idiomas ofertados aos funcionários. Os trabalhadores, caso preencham as exigências e comprovarem a presença nos cursos, podem receber ressarcimento parcial dos valores pelo banco após a comprovação mensal por nota fiscal.

Fausto, de 52 anos, foi presidente da subsidiária do BB desde setembro de 2020. Antes de assumir o cargo, ele foi gerente executivo do banco por quase quatro anos, responsável pela área de canais de terceiros, como correspondentes bancários, banco postal, redes compartilhadas e Banco 24 horas.

Ele também foi gerente-geral da instituição financeira para Espanha e Marrocos, gerente-executivo e responsável pela área de controle contábil do BB e gerente-executivo do Banco Patagônia em Buenos Aires.
Em abril, Ribeiro enviou uma mensagem aos funcionários do conglomerado em seu primeiro ato após tomar posse no dia 1º do mesmo mês.

Na carta, obtida pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), ele prometeu “austeridade” nas despesas e sequência à agenda de venda e reorganização societária de negócios secundários, movimento que já está em curso na instituição. Ao mesmo tempo, tentou mostrar alinhamento a Bolsonaro, contrário à privatização da instituição.

O que diz o Banco do Brasil

Em nota ao UOL, o Banco do Brasil confirmou que o presidente tem fluência em inglês, mas argumentou que “a realização de cursos de línguas faz parte da atualização permanente dos executivos do Banco do Brasil”.

Leia abaixo a íntegra da nota do banco enviada ao UOL:

“O presidente do Banco do Brasil possui fluência em inglês, com certificações que comprovam essa qualificação. Foi, inclusive, executivo do BB no exterior por 3 anos.

A realização de cursos de línguas faz parte da atualização permanente dos executivos do Banco do Brasil, dada a necessidade de relacionamento constante com empresas, investidores e gestores do exterior, dos mais diversos segmentos da economia e da sociedade.

O Banco do Brasil segue as melhores práticas de mercado nas políticas de desenvolvimento e é uma das empresas brasileiras que mais investem na qualificação de seus funcionários no que se refere à certificação em línguas estrangeiras. Somente desde 2019, já foram concedidas cerca de 1.500 bolsas de estudo a funcionários de diversos níveis hierárquicos do BB, desde caixa até executivos.

Qualquer funcionário pode concorrer às bolsas e os ressarcimentos são feitos de forma ágil, bastando que se apresente as notas fiscais de realização e conclusão dos cursos. As mensalidades são ressarcidas mensalmente. Os valores de ressarcimento variam de R$ 5.200,00 a R$ 15.600,00.”

*Com Estadão Conteúdo

Fonte: UOL

 

Solução de gestão financeira pessoal do BB agora é multibanco

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Clientes do Banco do Brasil agora têm acesso ao gestor e organizador financeiro pessoal mais completo do mercado, com quatro ferramentas que permitem analisar informações bancárias e administrar todas as contas, do BB e de outros bancos, no mesmo lugar, de maneira inteligente, rápida e fácil. Em outras instituições, é possível apenas consultar informações de outros bancos que já estão no open finance.

Nesta primeira fase, os clientes têm acesso a quatro ferramentas gratuitas, integradas a outros bancos, no Minhas Finanças: agenda financeira, extrato multibanco, perfil de consumo e planejamento financeiro. As novidades acompanham a esteira da evolução do open banking no Brasil, tema do qual o BB tem se mostrado protagonista, com excelência em soluções digitais e capacidade de extrair valor a partir dos dados.

Para Pedro Bramont, diretor de negócios digitais, a novidade promove um impacto positivo na gestão financeira dos clientes do BB. “Ela possibilita uma análise inteligente do perfil de consumo e desenvolve o autoconhecimento financeiro, em uma nova visão integrada de gastos, no BB e em outros bancos, além de reafirmar nosso protagonismo na entrega de soluções digitais de alto nível, que facilitam a vida do nosso cliente”, explica.

O Minhas Finanças é o carro-chefe para o compartilhamento de dados de outras instituições financeiras com o Banco do Brasil via open banking e vem para ajudar os clientes a realizarem a melhor escolha financeira, a partir de uma visão unificada, simples e organizada de suas finanças pessoais.

“A solução aumenta nossa relevância no sistema financeiro aberto, fortalece a confiança na marca Banco do Brasil e pode elevar o número de consentimentos para o compartilhamento de dados realizados pelos nossos clientes”, explica Rafael Cavalcanti, gerente executivo de experiências digitais.

“Com mais clientes compartilhando informações de outras instituições com o BB, aumentaremos o engajamento e recorrência dos usuários em nossas plataformas digitais, entregando soluções cada vez mais personalizadas e aderentes ao perfil de cada cliente”, completa.

Saiba mais sobre as ferramentas no Minhas Finanças Multibanco, no app BB:

Agenda financeira: é o calendário de compromissos no BB e outros bancos. Por meio dela é possível visualizar todos os lançamentos das contas vinculadas, oferecendo uma visão unificada de todos os compromissos financeiros passados (a partir do momento do compartilhamento dos dados) e futuros.

Extrato multibanco: extrato unificado de lançamentos e saldos das contas do BB e outros bancos. Por meio dele é possível consultar todos os lançamentos de maneira unificada ou por instituição financeira, além dos cálculos de entradas e saídas.

Perfil de consumo: ajuda a visualizar os gastos e lançamentos das contas vinculadas por categorias, como por exemplo casa, alimentação, transporte, lazer, entre outras. O perfil mostra qual foi o valor gasto total e o percentual em cada categoria, auxiliando no entendimento dos hábitos de consumo e no planejamento. Os filtros disponíveis possibilitam a personalização da visão do perfil de consumo por período e conta de origem. Dessa forma é possível realizar diversas análises e planejar gastos futuros com base nos dados de consumo.

Planejamento financeiro: ferramenta para criar o planejamento financeiro, com metas de gastos calculadas a partir do comportamento em contas do BB e de outros bancos. Planejar ajuda a permanecer dentro das metas de gastos estipuladas para o período e permite visualizar uma sugestão de planejamento de gastos de acordo com o perfil do cliente, além de acompanhar a evolução dos gastos durante o período indicado. A sugestão de planejamento financeiro pode ajudar a manter os gastos dentro do orçamento e atingir metas financeiras.

Fonte: Banco do Brasil

 

BB firma acordos e anuncia programa focado em reduzir emissão de gases

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Para colaborar com a meta global de redução das emissões de gases do efeito estufa (GEE), o Banco do Brasil (BB) firmou dois acordos na sexta-feira (20), durante o Congresso Mercado Global de Carbono – Descarbonização & Investimentos Verdes. A meta de redução foi estabelecida durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 26).

Um dos acordos é com a Agência de Desenvolvimento Francesa (AFD) e envolve a cifra de 100 milhões de euros. Montante que será usado para expandir as linhas de financiamento a projetos no setor de energia renovável e na redução de emissões de GEE. Além disso, 300 mil euros serão aplicados no desenvolvimento de ferramentas para avaliação das emissões de carbono.

O segundo acordo é um memorando de entendimento com o Banco Mundial para destinar US$ 500 milhões em crédito e fundos voltados para o mercado de carbono. Desse total, US$ 400 milhões serão destinados ao financiamento de pequenas e médias empresas, agricultores e projetos de infraestrutura que tenham como objetivo reduzir as emissões ou gerar créditos de carbono. Estão previstos ainda US$ 94 milhões para a criação de um fundo de dívida climática.

Novo programa

O Banco do Brasil também anunciou nesta sexta-feira um conjunto de iniciativas para apoiar os clientes que geram e negociam créditos de carbono. Serão incentivados projetos desde a identificação do potencial da área até a conclusão final do trabalho e a geração dos créditos.

“Por meio de mapeamento georreferenciado das propriedades, identificamos quem tem excedente de reserva legal, e podemos fazer uma abordagem ativa”, explicou o vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, Barreto Júnior . “Com a solução, identificamos biomas e especificidades, trabalhando para que o cliente, ao final de um curto ciclo, receba o crédito e o mérito por ter preservado”, concluiu.

O BB também atua como intermediário entre quem quer vender o crédito e quem precisa comprá-lo para compensar suas emissões. “A partir de agora, temos condições de acolher clientes interessados na compra ou na venda e fazer o cruzamento desses interesses de forma rápida, fluida, segura e com a solidez que a marca Banco do Brasil tem”, disse Barreto Júnior.

Fonte: Agência Brasil

Alterada a data de vigência do percentual de contribuição do Novo Feas

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A revisão dos valores de contribuição é imprescindível para a manutenção do equilíbrio econômico dos planos FEAS, entretanto, o Economus revisitou a decisão sobre o início da vigência do novo percentual de contribuição do plano Novo Feas, inicialmente definida para maio/2022. Com a nova decisão, o percentual de 40,47% e o piso de R$2.400,00, terão seus efeitos aplicados a partir da mensalidade de junho/2022, com vencimento em 25/06.

Planos FEAS Básico e FEAS PAMC

No caso dos planos Feas Básico e Feas PAMC, como o vencimento já ocorre no quinto dia útil do mês subsequente, o início da vigência da revisão do custeio está mantida da forma inicialmente aprovada e divulgada.

Plano Novo FEAS

Os boletos com vencimento no dia 25/05, que foram emitidos com os valores reajustados, serão cancelados e reemitidos com os valores anteriores e uma nova data de vencimento, programada para 31/05. Aqueles que porventura já tiverem realizado o pagamento do boleto receberão o reembolso da diferença.

Devido a impossibilidade de reprocessamento da folha de pagamento, os beneficiários que pagam as contribuições nessa modalidade terão o valor da diferença creditado, na mesma conta corrente do crédito dos rendimentos, até o dia 27/05.

Os beneficiários que pagam as contribuições por meio de débito em conta corrente terão o débito agendado para o dia 25/05 cancelado e um novo débito, com o valor anterior, será programado para o dia 27/05.

Fonte: Economus

 

Carteirinhas dos planos de saúde do Economus serão todas digitais

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Desde 2019, quando foi lançado o aplicativo do Economus para celular, já é possível obter as carteirinhas dos planos de saúde de forma digital, com praticidade e agilidade.

Acompanhando a evolução tecnológica do mercado, a partir de 2020, os beneficiários que ingressam nos planos do Economus já não recebem a carteirinha física, tendo o acesso a ela pelo aplicativo. Além de significar uma economia para o nosso Instituto, a não emissão de cartões de plástico representa uma diminuição do impacto ao meio ambiente.

Após três anos de implantação, identificamos que os beneficiários já estão habituados com a carteirinha digital e que a disponibilização dos cartões físicos se tornou dispensável.

Assim, informamos que as carteirinhas físicas que perderão a validade a partir de 01/06/2022 serão renovadas automaticamente e exclusivamente na forma digital, com acesso por meio do aplicativo do Economus.

Para acessar a sua carteirinha digital, faça o download do aplicativo do Economus nas lojas virtuais do seu celular:

Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.economus.app

Apple: https://apps.apple.com/us/app/economus/id1462649963?l=pt&ls=1

Se ficou com dúvidas sobre como baixar ou utilizar o Aplicativo Economus acesse a página exclusiva, que traz mais detalhes e um vídeo tutorial de navegação: https://portal.economus.com.br/mobile

Importante: a senha para utilização do app é a mesma utilizada no autoatendimento.

Fonte: Economous

Itaú supera Banco do Brasil e passa a ser o maior banco do país

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O Banco do Brasil perdeu o posto de banco maior instituição financeira do país e o Itaú Unibanco passou a ocupar a posição. Em dezembro de 2021, o Itaú atingiu a soma de R$ 1,425 trilhão em ativos, o equivalente a R$ 4 bilhões a mais do que o Banco do Brasil.

Os ativos bancários são calculados em cima das carteiras de crédito da instituição, aplicações em títulos públicos, agências, investimentos, entre outros.

No ano de 2008, quando o Itaú se uniu ao Unibanco, a instituição já havia ocupado essa posição. Contudo, a liderança não se estabeleceu por muito tempo, pois em sequência o BB comprou metade do banco Votorantim e se manteve como maior banco brasileiro até dezembro do ano passado.

Essa informação foi confirmada com base nos relatórios divulgados pelo Banco do Brasil. A expectativa do mercado é que, durante esse ano, o Itaú se mantenha na posição, visto que adquiriu a área de varejo do Citibank no ano passado, mas ainda não começou a ser operada pelo banco.

Por fim, os especialistas econômicos ressaltam que os números do Itaú também são diretamente afetados pela alteração cambial. Isso acontece pois o Itaú consolida a operação do Corpbanca, um banco chileno que adquiriu há dois anos. Sendo assim, como os ativos do banco chileno estão em dólares, a variação cambial afeta diretamente no valor do patrimônio.

Fonte: Seu Crédito Digital

Edital de Convocação para Assembleia Geral Ordinária da AGEBB

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EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA DA AGEBB- ASSOCIAÇÃO DOS GERENTES DO BANCO DO BRASIL

Prezado(a) Associado(a):

O presidente da AGEBB – Associação dos Gerentes do Banco do Brasil, Senhor Adriano Domingos, no uso de suas atribuições legais e estatutárias e atendendo ao que determina o artigo 14 e seus parágrafos, 15 e 17 do Estatuto Social, convoca a todos(as) os(as) associados(as) regulares com suas obrigações na associação, para a Assembleia Geral Ordinária, que se realizará no dia 25 de Junho de 2022 (sábado) nas dependências do Rio Claro Plaza Hotel – Avenida Ápia, N° 101 – Rio Claro – São Paulo, às 09:00 horas em primeira convocação, com quórum estatutário ou às 09:30 horas em segunda convocação com o número de associados presentes.

Pauta:

I – Prestação e Aprovação das contas do Ano 2021

II- Alteração Estatutária

III- Regulamento Interno

IV – Assuntos Diversos

 

São Paulo, 25 de maio de 2022

 

Adriano Domingos

Presidente

Inadimplência de bancos sobe e se aproxima de nível pré-pandemia

Publicado em: 23/05/2022

Os quatro maiores bancos do Brasil listados na Bolsa – Bradesco (BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander Brasil (SANB11) – divulgaram seus resultados do primeiro trimestre de 2022 observando uma tendência de alta da inadimplência, com elevações nas provisões para devedores duvidosos, ainda que com impactos diferentes em seus balanços.

Em entrevista ao InfoMoney, o analista Carlos Macedo, da Ohmresearch, afirma que “na pandemia, a expectativa inicial era de que o desempenho dos bancos seria um desastre com desemprego e inadimplência”. Mas medidas do Estado, como o auxílio emergencial e mudanças nas regras do Banco Central, facilitando renegociações de dívidas, geraram uma “bolha de adimplência”, diz o analista.

Os quatro maiores bancos do Brasil listados na Bolsa – Bradesco (BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander Brasil (SANB11) – divulgaram seus resultados do primeiro trimestre de 2022 observando uma tendência de alta da inadimplência, com elevações nas provisões para devedores duvidosos, ainda que com impactos diferentes em seus balanços.

Em entrevista ao InfoMoney, o analista Carlos Macedo, da Ohmresearch, afirma que “na pandemia, a expectativa inicial era de que o desempenho dos bancos seria um desastre com desemprego e inadimplência”. Mas medidas do Estado, como o auxílio emergencial e mudanças nas regras do Banco Central, facilitando renegociações de dívidas, geraram uma “bolha de adimplência”, diz o analista.

Após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre, os gestores dos bancos afirmaram que a alta da inadimplência deve levar o indicador de volta aos níveis históricos anteriores à pandemia. Agora, a questão é se o atual ciclo de crescimento econômico desacelerado, inflação e alta dos juros permitirá que essa expectativa se concretize, ou se a inadimplência atingirá níveis mais elevados, prejudicando os resultados e a valoração dos bancos.

“Sabemos que economia não é uma ciência exata, é social, tudo pode mudar num futuro não tão distante. Muita coisa pode acontecer, levando a piora nas expectativas, no nível de emprego e maior dificuldade de pessoas e empresas honrarem os compromissos que têm”, afirmou o analista.

Em momentos de piora dos indicadores e elevação dos juros, os bancos tendem a reprecificar suas carteiras, um processo que demora de 12 a 24 meses. Neste cenário, bancos mais expostos a empréstimos de longo prazo, como o imobiliário, tendem a levar mais tempo para se adaptar, afirma.

Em um cenário geral, o Santander mostrou o maior impacto em meio à carteira de crédito mais arriscada, com o índice de inadimplência de 90 dias para pessoas físicas tendo uma alta de 0,4 ponto percentual na comparação trimestral, para 4%. Já o Banco do Brasil, com uma carteira vista como mais conservadora, apareceu na outra ponta, com impacto menor da inadimplência, o que inclusive tem levado a uma revisão de preferências dos analistas para o setor.

Inadimplência e provisões dos bancos

Em destaque entre os resultados dos bancos, a inadimplência total superior a 90 dias do Santander Brasil foi a 2,9% no primeiro trimestre de 2022 (alta de 0,24 ponto percentual na base trimestral e de 0,77 na anual). Chamou a atenção a inadimplência entre 15 e 90 dias, que subiu significativamente de um trimestre para o outro: de dezembro de 2021 para março de 2022 foi de 3,5% para 4,2%. Na pessoa física, foi de 5% para 5,9%.

Com isso, as provisões para devedores duvidosos (PDD) ficaram em R$ 4,612 bilhões, com alta de 24,9% ante o trimestre anterior e 45,9% em relação ao primeiro trimestre de 2021. De acordo com o banco, o avanço da inadimplência está alinhado com a expansão da carteira de crédito, do mix de produtos e do cenário macro.

Para o Bradesco, a inadimplência acima de 90 dias atingiu 3,2% no 1T22, avanço de 0,4 ponto percentual na comparação trimestral e de 0,7 ponto na base anual. A PDD expandida foi de R$ 4,836 bilhões no trimestre, alta de 23,8% na comparação com igual trimestre de 2020, e de 12,9% frente ao 4T21.

No caso do Itaú, o índice de inadimplência acima de 90 dias foi de 2,6% no primeiro trimestre de 2022, elevação de 0,3 p.p. na comparação com igual etapa de 2021 e de 0,1 p.p frente ao quarto trimestre de 2021.

As provisões para perda esperada do Itaú tiveram aumento de 1,7% em relação ao quarto trimestre de 2021 (4T21), atingindo R$ 5,293 bilhões. Frente ao primeiro trimestre de 2021, a alta foi de 19,34%.

No caso do BB, o índice de inadimplência acima dos 90 dias foi de 1,89%, queda frente ao patamar de 1,95% de um ano antes, e leve alta frente ao patamar do 4T21, de 1,75%.

O BB elevou a despesa com provisões para crédito de liquidação duvidosa com menos intensidade do que a concorrência privada. A alta foi de 9,3% no comparativo anual, para R$ 2,758 bilhões. Frente ao quarto trimestre de 2021, houve queda de 27,2%.

Bradesco minimiza inadimplência e eleva guidance

Em teleconferência com analistas para apresentação de resultados no dia 6 de maio, o CEO do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, afirmou que o risco à inadimplência se concentra em operações com juros mais elevados, como cartão de crédito.

“Mais do que uma subida, há uma normalização da inadimplência em níveis mais elevados”, como antes da pandemia, disse.

O executivo afirmou que todas as projeções indicavam essa retomada da inadimplência. Agora, há desaceleração de novos negócios e tomada de crédito, o que leva a crer que haverá crescimento do indicador ao longo do segundo trimestre e estabilidade em níveis anteriores à pandemia, destacou.

Lazari disse que o banco já viveu anteriormente cenários de elevação da taxa de juros, mas a volatilidade atual e a alta acentuada preocupam. O gestor afirmou, no entanto, que há uma melhoria em modelos de crédito e em análise, e disse esperar que o índice de inadimplência da carteira de crédito suba até 0,2 ponto percentual no segundo trimestre, estabilizando-se na segunda metade do ano.

O Bradesco revisou alguns números do seu guidance ​​(conjunto de projeções e planos) para cima, prevendo mais receitas com crédito e tarifas e maior controle de despesas operacionais em 2022. E também elevando a expectativa para despesa com provisões.

Em avaliação sobre os resultados do Bradesco, o Morgan Stanley disse que o banco apresentou resultados fortes, impulsionados por crédito, margens mais altas e controle de custos. “Isso, acreditamos, ressalta a visão positiva da administração sobre a tomada de risco e a inadimplência”, avaliaram os analistas.

O guidance revisado para 2022 foi visto como “muito positivo” pelos analistas do Morgan, que agora esperam um crescimento da NII [margem financeira líquida] ajustada ao risco a 18% ano a ano, contra 9% antes. Segundo a análise do Morgan, pela nova guidance o lucro líquido deve ser de R$ 32,6 bilhões, alta de 24% na base anual, frente à estimativa anterior de 12%.

O Itaú BBA reagiu, no entanto, com menor otimismo, afirmando que a revisão para cima da NII do cliente no valor de R$ 5 bilhões poderia ser compensada pela menor NII do mercado.

Itaú vê instabilidade, mas mantém guidance

Em teleconferência de apresentação de resultados no último dia 9, Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú, afirmou que, apesar da alta recente, o custo do crédito e a taxa de inadimplência estão em níveis historicamente baixos. Assim como os gestores de outros grandes bancos, ele disse que a instituição financeira espera crescimento nos próximos três trimestres para patamares similares ou levemente abaixo daqueles da pandemia.

No balanço, o banco afirmou que o aumento do lucro se deve ao crescimento da margem financeira com clientes, impulsionado pelo maior volume de crédito e pela mudança de mix de produtos, com maior crescimento relativo de produtos com melhores spreads e crescimento das receitas com cartões, devido a maior faturamento.

Na teleconferência, Maluhy Filho destacou que o momento é volátil internacionalmente, com guerra da Rússia contra a Ucrânia, alta de juros nos Estados Unidos, lockdowns na China e inflação. Por conta desses fatores, os próximos trimestres devem compensar o resultado no primeiro de 2022, de modo que o desempenho no ano fique dentro do “guidance” divulgada em fevereiro, afirmou.

Pelas projeções para o ano de 2022, a carteira de crédito total deve crescer entre 9% e 12%. Já para margem financeira com clientes, o Itaú projeta crescimento de até 23,5% neste ano.

Segundo o executivo, houve contenção dos gastos com crédito durante a pandemia, que vêm sendo retomados, elevando a inflação. Neste cenário, há alta do crescimento com faturamento em crédito pelo Itaú, em linha com o mercado.

O banco destacou que está desacelerando concessões de crédito, após forte alta liderada por linhas de maior risco no primeiro trimestre incrementarem suas margens, mas também as provisões para perdas. “Perspectivas não são boas olhando para frente; a gente tem sido muito proativo na redução e nos ajustes de concessão”, disse Maluhy Filho.

Linhas como cartão de crédito (+41,5%), crédito pessoal (+26,8%) e para pequenas e médias empresas (+29%) lideraram a expansão de 13,9% em 12 meses até março da carteira de empréstimos, para R$ 1,03 trilhão.

Santander toma medidas para reduzir inadimplência

O aumento da inadimplência foi um ponto de preocupação de analistas de mercado após o balanço do banco, sendo tema recorrente durante a teleconferência de resultado.

No momento, o Santander afirma que as provisões refletem a realidade anterior, e já adotou ações que envolvem limitar o crescimento da carteira de crédito, que já cresce em um ritmo mais lento. Nos próximos trimestres, a diretoria diz que espera uma recuperação dos custos do risco e de crédito, como um reflexo das decisões já tomadas. As medidas devem ser refletidas no segundo semestre do ano.

Mario Leão, presidente do Santander, destacou não ver o índice de inadimplência do banco se deteriorando continuamente nos próximos trimestres. O indicador está mais alto, aponta, mas não quer dizer que seguirá piorando ininterruptamente.

Ao mesmo tempo, destacou: “ainda não vemos melhora, e a pergunta que a gente se faz é justamente quando será esse ponto de inflexão, inclusive nas projeções. Acreditamos que será ao longo deste ano”.

Angel Santodomingo, diretor vice-presidente financeiro, apontou que o banco está nos patamares de inadimplência pré-pandemia. “Não é uma explosão, uma situação de crise. É onde estávamos há dois anos”.

Contudo, há maior pessimismo com as ações do banco após os números divulgados no primeiro trimestre de 2022. Apontando que o Santander está em um período de alta da inadimplência, levando a uma retração dos resultados mais cedo do que o esperado, o Itaú BBA reduziu a recomendação para as units do banco após o resultado, de “neutra” para “venda”.

“Nossa previsão para o índice de inadimplência e despesas com provisão piorou em 6%, para R$ 20,6 bilhões,
com custo do risco de 4%. O índice de inadimplência de varejo do Santander já retornou aos níveis pré-pandêmicos e os indicadores de curto prazo sugerem uma pressão crescente sobre a inadimplência no início do segundo trimestre de 2022. Esperamos que o Santander termine o ano com um Índice de Inadimplência de 3,6%, acima do índice pré-pandemia de aproximadamente 3%”, apontam os analistas do BBA, levando em conta o mix de produtos de maior risco.

Os analistas reforçam ainda que o índice de cobertura total (que mede o colchão de provisões no balaço do banco) de 215% está se aproximando da média histórica de cerca de 200%, e não deve conciliar com a aceleração do índice de inadimplência. “Portanto, esperamos que os resultados piorem durante os próximos trimestres”, avaliam.

BB diz que opera com maior apetite por risco

Apesar do agravo das estimativas para o Santander, o BBA ressaltou que os motivos não se aplicam na mesma medida a outros grandes bancos. Entre eles, o Banco do Brasil, que tem a preferência da casa, sendo o menos sensível ao crédito de varejo, o que significa uma menor pressão no índice de inadimplência.

Os resultados do BB foram destaque entre os quatro bancos, em grande medida por conta da elevação da taxa de inadimplência em uma velocidade menor do que a da concorrência.

Em uma análise sobre o balanço, o Bradesco BBI também destacou que os números refletem a carteira defensiva do BB.

​​Os analistas do Credit Suisse ressaltaram possíveis revisões para cima nas estimativas para a companhia após o resultado.

Em teleconferência de apresentação de resultados no dia 12, Fausto Ribeiro, CEO do BB, afirmou que a carteira do banco é composta majoritariamente por clientes correntistas, o que permite entender melhor seu comportamento e ajuda a controlar a inadimplência.

Agora, o banco diz que está entrando no “mar aberto”, ou seja, ofertando produtos a clientes não correntistas. Em diversos momentos da conferência, Ribeiro e outros executivos do BB afirmaram que a alta da inadimplência frente o 4T21 ocorre em parte por conta desse apetite maior por risco em busca de rentabilidade.

Com o aumento da carteira e acréscimo do risco, nos próximos trimestres as provisões devem crescer, afirmou Ribeiro. Ele disse que, embora o banco tenha uma visão positiva quanto a reservas líquidas, as provisões devem voltar a níveis mais próximos daqueles anteriores da pandemia.

Questionada sobre a elevação da taxa de inadimplência no curto prazo, Paula Teixeira, vice-presidente de riscos e controles do BB, afirmou que esta é “muito volátil”, e que a taxa de recuperação, por outro lado, é alta. Segundo a executiva, o banco já tem medidas de cobrança para que as taxas de curto prazo não se arrastem para 90 dias. Sobre a elevação da inadimplência no cartão de crédito, ela disse que está dentro do esperado, e que o banco acompanha o indicador, realizando ajustes quando necessário.

Forni afirmou ainda que o BB caminha para uma rentabilidade próxima à dos bancos privados, e que o banco reafirma sua estratégia atual. Olhando para 2023, diz que a ambição é superar a rentabilidade dos bancos privados, mantendo a estratégia atual.

Após o resultado, o Bradesco BBI elevou a sua recomendação para as ações de equivalente à neutra para compra, destacando, entre outros pontos, a inadimplência menor e o índice de cobertura maior na comparação entre os bancos privados.

Além disso, o resultado com intermediação financeira aponta continua melhora, refletindo maiores spreads e ganhos de captação. “Como resultado, o Banco do Brasil deve entregar ROE [retorno sobre o patrimônio líquido] de 17,5% em 2022 e 17,3% em 2023 (acima dos 15,8% em 2021), reduzindo a diferença com pares privados para cerca de 2 pontos percentuais (contra cerca de 4 p.p. em 2021)”, avaliam os analistas.

Fonte: Infomoney

Investimentos em empresas ESG crescem 98,7% no Banco do Brasil

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A preocupação com a sustentabilidade do planeta, realmente, invadiu o mercado financeiro. Ficou evidente na primeira coletiva de imprensa presencial pós-pandemia do Banco do Brasil, promovida nesta quinta-feira (12.mai) em São Paulo (SP).

A sigla ESG (inglês) ou ASG (português), que indica negócios que respeitam o meio ambiente, tem impacto social positivo e gestão humanizada, foi a linha de investimento com o maior crescimento do ano passado para cá. Na comparação entres os meses de março, alta de 98,7%. Mais de R$ 9,2 bilhões foram ofertados só em março desse ano. No mercado financeiro, a carteira de negócios considerados sustentáveis existem há 15 anos. Só que nunca chamaram tanta atenção como agora.

Outra prova disso está na bolsa de valores. Pela primeira vez, a B3 viu o seu indicador geral, o Ibovespa, crescer menos do que um indicador nichado. Desde que foi criado, em 2006, o Índice de Sustentabilidade (ISE) cresceu 276%. Nesse mesmo período, o Ibovespa avançou 255%. Desde que a covid-19 se espalhou pelo mundo, a discussão sobre nossa forma de viver também tomou proporções mundiais.

Tanto pela economia, que se mostrou mais frágil do que imaginávamos, com empresas falindo no primeiro mês de lockdown, quanto pela exploração dos recursos naturais, que revelou o novo coronavírus. Os índices já existentes e a criação de outros para mensurar o quanto as empresas são responsáveis, forçou empresários a adequarem os negócios. Ao mesmo tempo, garantiu que vale a pena investir nessas empresas, porque vão resistir melhor às crises e tem mais chances de prosperar no futuro.

Pronto, foi o suficiente para investidores mudaram suas rotas. “É que um caminho sustentável tem muito mais chances de levar o dinheiro a um destino seguro”, analisa o presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro. Além da linhas de investimentos, a Carteira de Negócios Sustentáveis da instituição movimentou R$ 289,4 bilhões no mês de março, aumento de 10,8% na comparação com o mesmo mês de 2021.

No início do ano, o Banco do Brasil criou ainda um Social Bond, para vender títulos de dívidas de empresas – como o nome diz – de cunho social. A captação de recursos já ultrapassa os R$ 2,5 milhões. Significa que, se há muito tempo esses empreendimentos esperavam pelo milagre da aparição de um investidor corajoso, interessado em recuperar contas negativas, agora elas estão entre aqueles negócios encarados pelos mais pacientes, porque o retorno pode demorar um pouco mais, entretanto, acontece. “A princípio, são papéis que podem render menos, mas o investidor que também está interessado em ser ASG, não se importa em receber um pouco menos no curto prazo”, explica Fausto, dando a entender que no médio e no longo prazo esses negócio podem render igual o mais.

O Banco do Brasil também anunciou a criação da Cédula de Produto Rural – Preservação. Uma linha de crédito que leva em conta o quanto um negócio agro é sustentável antes de aprovar o financiamento. As condições de pagamento e as taxas devem ser mais atrativas para quem preserva o planeta para as próximas gerações.

Fonte: SBT News

Banco do Brasil apresenta linhas de créditos para agricultores de Arapiraca

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Novas linhas de créditos disponíveis para agricultores foram apresentadas para os membros do Conrural durante a reunião que aconteceu na última quinta-feira (12 de maio) na prefeitura de Arapiraca. Na oportunidade, o Banco do Brasil detalhou as soluções financeiras que tem para oferecer ao segmento, para que a produção aumente.

“Quando o agro cresce, tudo cresce. O agricultor ele não só produz alimentos, ele movimenta uma economia, então com linhas de crédito eles vão produzir mais, vender mais, vão conseguir pagar ao banco e com isso vão pegar mais crédito”, destacou o secretário de Desenvolvimento Rural, Hibernon Cavalcante.

O Conrural reúne diversas entidades, como associações, cooperativas, sindicatos, universidades, além da Câmara de Vereadores e da Emater (Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas).

Como o Conrural aconselha que o agricultor se torne um microempreendedor rural, garantindo assim sua aposentadoria, por isso que também participa das reuniões bimestrais a Casa do Empreendedor.

Vale ressaltar que o Conselho foi criado pelo município de Arapiraca e tem como objetivo dar suporte ao homem do campo. As reuniões ordinárias do Conrural acontecem a cada dois meses.

Fonte: Correio dos Municípios

Banco do Brasil lança fundo BB Multimercado Carbono

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O Banco do Brasil lançou no dia 18 de maio mais um fundo que complementa seu portfólio de investimentos sustentáveis, com exposição ao mercado de crédito de carbono. O BB Multimercado Carbono tem como objetivo refletir as variações dos preços dos créditos de carbono negociados no mercado internacional, permitindo ao investidor aproveitar o potencial dessas transações, ao mesmo tempo em que apoia o combate às mudanças climáticas.

O novo fundo é destinado a todos os investidores e sua estratégia pode aplicar até 100% dos recursos em derivativos relacionados a créditos de carbono. Poderá ainda investir até 20% no exterior, principalmente via ETFs, que refletem os ativos negociados nas principais bolsas de mercado regulado de carbono. O Fundo conta com hedge cambial e tem investimento inicial de R$ 0,01.

O novo fundo BB Multimercado Carbono integra um conjunto de iniciativas para promover a “Ampliação dos Investimentos ASG”, um dos dez compromissos de longo prazo em sustentabilidade assumidos pelo BB no início de 2021. A meta é chegar, até 2025, com saldo de R$ 20 bilhões alocados em investimentos que contemplem essa causa.

Para Aroldo Medeiros, diretor-presidente da BB DTVM, a sustentabilidade faz parte dos nossos valores e, entendendo a importância para a sociedade como um todo, estamos ampliando nosso portfólio de fundos relacionados à temática ASG. “A criação do BB Multimercado Carbono busca gerar retornos para o investidor e para a sociedade e, dessa forma, transformar o futuro do planeta. O novo Fundo vem complementar nosso já amplo portfólio ASG, que atualmente possui 26 fundos que investem tanto no Brasil quanto no exterior”, afirma.

Carlos Motta, vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, reforça a relevância do novo fundo no portfólio de investimentos ASG do banco, possibilitando que os investidores tenham acesso a mercados inovadores, em busca de rentabilidades diferenciadas no longo prazo. “No Banco do Brasil, nós realmente acreditamos no poder transformador dos investimentos sustentáveis na transição para uma economia de baixo carbono. O compromisso da nossa assessoria é disponibilizar, cada vez mais, um portfólio amplo de produtos com essa temática aos nossos investidores”, completa.

Saiba mais sobre o fundo em bb.com.br/fundocarbono.

A BB DTVM

É líder da indústria de fundos de investimento, com patrimônio líquido sob gestão de R$ 1,464 trilhão em recursos e 21,29% de participação de mercado, conforme ranking de Gestores de Fundos de Investimento da Anbima, de março de 2022. Sua excelência em gestão é atestada por duas renomadas agências de rating – Fitch Rating e Moody´s.

Ao longo dos anos, a BB DTVM vem reafirmando o seu compromisso com ações sustentáveis. É signatária do PRI, Princípios de Investimento Responsável, desde 2010. Aderiu ao Código Amec de Princípios e Deveres dos Investidores Institucionais – Stewardship, em 2016, e assinou o Women’s Empowerment Principles (Princípios de Empoderamento das Mulheres – WEPs), em 2018.

Em 2020, adotou a Diretriz de Investimento Responsável, que orienta a gestora nos critérios e procedimentos que devem ser utilizados para assegurar as melhores práticas no emprego do investimento responsável, incluindo os processos para avaliar, selecionar e engajar as companhias, considerando aspectos Ambiental, Social e de Governança Corporativa (ASG).

Fonte: Banco do Brasil

Fundação BB receberá doações para projetos socioambientais

Publicado em: 22/05/2022

A partir desta sexta-feira, 20, será possível fazer doações a projetos que ajudam a preservar o meio ambiente, por meio da Fundação BB (FBB). O Programa Carbono Neutro é uma iniciativa do BB e da FBB para apoio à agricultura familiar, formando sistemas agroflorestais com potencial de geração de renda.

As doações podem ser feitas por qualquer pessoa e realizadas de três formas diferentes: via Pix, por meio da chave Pix pix.meioambiente@fbb.org.br; por transferência bancária (Banco do Brasil – 001, agência 1607, conta corrente 4030-4, CNPJ 01.641.000/0001-33, em nome de Fundação Banco do Brasil).

Há ainda a opção de utilizar pontos Livelo, que serão convertidos em valores financeiros para apoiar os projetos. Além disso, para cada real doado, a Fundação contribuirá com o igual valor em dinheiro (o investimento social da Fundação BB no programa é de R$ 1 milhão). O programa é um convite à sociedade para participar com doações para a preservação do meio ambiente.

Todo o recurso arrecadado será direcionado para projetos de plantio de mudas de árvores nativas em diferentes biomas brasileiros. A cada sete árvores plantadas, estima-se a captura do equivalente a 1 tonelada de CO₂ por ano, contribuindo para o processo de mitigação das mudanças climáticas e para a restauração de ecossistemas.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil tem cobertura saudável para buscar mais risco em carteiras

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O aumento da concessão de crédito em segmentos mais arriscados, como o de crédito pessoal, faz parte da estratégia do Banco do Brasil de buscar maiores spreads e aumentar sua margem bruta ao longo de 2022, disse hoje o diretor-presidente da empresa, Fausto Ribeiro, durante teleconferência de resultados.

O banco estatal reportou lucro líquido ajustado de R$6,66 bilhões entre janeiro e março, acima do consenso Mover de R$5,64 bilhões, renovando recorde histórico pelo quinto trimestre consecutivo.

O lucro recorde registrado no trimestre foi puxado pelo aumento na carteira de crédito, pelo mix rentável de carteira que elevou os spreads, o controle de despesas e o avanço nas receitas com serviços. Segundo Ribeiro, o BB demonstra trajetória “sustentável” de crescimento de lucros e pode renovar o recorde novamente no segundo trimestre, que costuma ser mais favorável sazonalmente para os bancos.

Também presente na teleconferência, diretor financeiro do Banco do Brasil, Ricardo Forni, reiterou que o índice de inadimplência do BB abaixo da média do mercado e o índice de cobertura acima dos pares dá segurança para buscar mais risco na carteira. “Estamos assumindo mais risco de maneira consciente e vamos refinar modelos caso seja necessário”, disse.

O BB está “reduzindo de forma significativa” a diferença de rentabilidade em relação a pares privados, disse Ribeiro. O banco fechou o primeiro trimestre com retorno sobre o patrimônio líquido anualizado de 17,6%, somente quatro pontos-base abaixo do rival Bradesco, que terminou o trimestre com ROE de 18%.

Além disso, o Banco do Brasil está confiante em entregar o guidance projetado para o ano para algumas das principais linhas do balanço e só fará mudanças nas projeções caso haja “confiança em atingir o topo da meta”, disse Ribeiro. O BB projeta lucro líquido acumulado entre R$23 bilhões e R$26 bilhões no ano, com crescimento de 11% a 15% na margem financeira bruta e de 8% a 12% na carteira de crédito.

O Banco do Brasil ainda projeta alta de 20% na demanda por financiamentos no âmbito do Plano Safra 2022/2023, disse Forni. Segundo ele, o volume deve ser favorecido pela alta global dos insumos. A carteira de crédito agro cresceu 28,2% ano a ano no primeiro trimestre, superando o avanço nos segmentos de pessoa jurídica – 17% – e de pessoa física – 14,9%

Fonte: Portal TC

Banco do Brasil supera R$ 300 milhões em crédito de Energia Renovável

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O Banco do Brasil celebra o desembolso de R$ 300 milhões da linha crédito para energia renovável no mês de maio com uma novidade: a ampliação do prazo máximo de 60 para 96 meses. A linha, que já contribui com a transição para a energia verde em cerca de 11 mil projetos residenciais, agora também englobará a aquisição de imóveis localizados fora da área urbana, como chácaras e sítios.

Com a novidade, os clientes podem contar com prestações menores, adequadas às suas necessidades, o que permite, por exemplo, a substituição do valor da conta de energia pela prestação do financiamento, sem aumento do gasto mensal familiar. A ampliação do prazo faz parte das ações de incentivo a soluções financeiras para aquisição de sistemas de energia renovável e eficiência energética, como forma de auxiliar os clientes na transição para uma economia de baixo carbono.

Pessoas físicas podem financiar até 100% do valor de sistemas fotovoltaicos para geração de energia solar em residências, urbanas e não urbanas, com valores que variam de R$ 5 mil a R$ 100 mil. A operação pode ser contratada pelo aplicativo do banco, mas também continua disponível na rede de agências físicas, para o cliente que preferir o modelo presencial. A carência é de até 180 dias para pagamento da primeira parcela. A aquisição dos materiais e a montagem do projeto devem ocorrer em um dos mais de 3 mil fornecedores conveniados ao BB.

Fonte: Money Report

Funcionários do Banco do Brasil aprovam reivindicações específicas

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No Encontro Estadual dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado no dia 14 de maio, durante o 7º Congresso Estadual dos Bancários e das Bancárias, foram aprovadas as reivindicações específicas (veja abaixo) que serão levadas para o debate no 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB). O evento nacional, a ser realizado no dia 9 de junho, de forma híbrida, com a parte presencial em São Paulo, é que definirá a minuta a ser apresentada à direção do Banco do Brasil

Antecedendo o debate das reivindicações específicas, os delegados e delegadas presentes ao congresso discutiram as condições de trabalho nas agências do BB no Espírito Santo. Uma das questões apresentadas foi a pressão para o cumprimento de metas, que continua tirando o sossego e adoecendo os trabalhadores, assim como a carência de trabalhadores nas agências. Os depoimentos não serão identificados para proteger os funcionários.

“O trabalho é cada vez maior, mais complexo, e a gente recebe cada vez menos por isso. Não passamos num concurso para sermos vendedores. Estamos cansados, exaustos e os conflitos estão aparecendo. Tivemos várias agências fechando, número de funcionários sendo reduzido. Se o colega vai para o home office, não pode ser responsabilizado pela superlotação da agência. A corda já estava lá para arrebentar”, afirmou uma bancária.

Os funcionários enfrentam, também, problemas de infraestrutura, como internet que não funciona. Até para realização de cursos relacionados ao trabalho os bancários precisam, muitas vezes, utilizar pacotes de uso privado de internet.

Outro problema levantado foi em relação às Plataformas de Suporte Operacional (PSO), onde os funcionários que exercem a função de caixa têm vários direitos desrespeitados. Dentre as reivindicações desses bancários estão o fim das metas negociais, manutenção da função de caixa, fim do deslocamento de funcionários das PSOs para as salas de autoatendimento, criação de cargos de assistentes nas PSOs, entre outras.

Também houve críticas à gestão do banco, que, por exemplo, não prioriza os pequenos agricultores. “O Pronamp não veio para atender quem precisava, os pequenos não conseguiram pegar o dinheiro. Precisamos de políticas públicas, pois o BB tem a tarefa de executar essas políticas”.

Os funcionários defenderam um projeto de banco que ultrapasse governos, que seja um projeto de Estado, com o Banco do Brasil cumpridor do seu verdadeiro papel social e de fomentador do desenvolvimento do país.
Avaliação da Campanha

O momento seguinte foi a avaliação da Campanha Salarial no BB 2020/2022, aprovada pelos presentes na forma apresentada pelo Sindicato.

Reivindicações aprovadas

  • Solicitar uma liberação de dirigente sindical para cada 250 bancários de base.
  • Excluir da cláusula de “liberação para participação em atividades sindicais” a frase que diz: caberá ao administrador confirmar a autorização, observada a conveniência do serviço.
  • Alterar a cláusula que trata da “movimentação transitória em decorrência de afastamento por licença-saúde”, tornando obrigatória essa transição e exigindo o cumprimento imediato da medida.
  • Sobre a cláusula de faltas abonadas, voltar ao texto anterior do acordo, prevendo que serão cumulativas e conversíveis em espécie. Exclusão dos parágrafos primeiro, segundo e terceiro.
  • Na cláusula sobre caixa-executivo, pedir o pagamento de vantagem em caráter pessoal para portadores de lesão por esforço repetitivo (VCP-Dort-Ler).
  • Incluir cláusula sobre VCP para todos os empregados que trabalham com entrada de dados.
  • Na cláusula de férias, estabelecer que sejam efetivamente definidos os períodos com participação dos funcionários de cada unidade.
  • Incluir cláusula para que sejam viabilizadas melhores condições para visitas a clientes e tentar estabelecer em mesa a diminuição do número de visitas semanais.
  • Resgatar da minuta de reivindicações 2011/2012 a proposta que trata de ascensão profissional.

Delegados ao CNFBB

Foram eleitos para o evento nacional, que vai acontecer de forma híbrida (on-line e presencial), os seguintes delegados e delegadas, entre titulares e suplentes: Bethânia Emerick, Claudia Patrícia Pinheiro, Eliel dos Anjos, Glória Dias, Goretti Barone, Gustavo Luz Raft e Sebastião Ceschim.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

 

BB aumenta lucro mas encolhe número de funcionários e agências

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Acompanhando os resultados estratosféricos do Itaú e Bradesco no primeiro trimestre de 2022, que ficaram acima dos R$ 7 bilhões, o Banco do Brasil fechou os três primeiros meses do ano com lucro de R$ 6,66 bilhões. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o resultado é 57,6% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Em 2021, no ano em que a covid mais matou no Brasil, o banco já havia obtido lucro de R$ 21 bilhões, superando em 51% o resultado de 2020. Apesar do lucro expressivo de 2021, que se repete nos primeiros três meses do ano, o BB desligou 1.410 funcionários e fechou 108 agências tradicionais nos últimos 12 meses. Com os cortes, o banco fechou o trimestre com 86.466 funcionários e 3.176 agências.

“Esse lucro é uma afronta à sociedade e aos funcionários pela contradição que representa. Ele não traz benefícios à população brasileira e tampouco aos bancários e bancárias do BB. O fechamento de agências só dificulta a vida da população, que perde mais tempo com deslocamentos e nas filas, além de receber um serviço de pior qualidade. O fechamento de postos de trabalho e agências sobrecarrega ainda mais os funcionários, que ficam sujeitos a esse ambiente de precarização. O resultado são funcionários cada vez mais pressionados e adoecidos”, critica a diretora do Sindicato dos Bancários/ES Goretti Barone.

BB mais distante do seu compromisso social

Segundo a dirigente, os resultados mostram que o BB está cada vez mais distante do seu compromisso social, fugindo da sua vocação de interesse público, e mais próximo do perfil de banco privado tradicional, onde a única preocupação é o lucro.

“Não podemos esquecer que o BB é uma empresa pública de economia mista cuja União é ainda a maior acionista. Por isso, o banco não pode simplesmente virar as costas para os seus compromissos sociais. Por exemplo, quando o banco desliga mais de 1.400 funcionários em 12 meses, em plena pandemia, está contribuindo para aumentar a taxa de desemprego. Qual a responsabilidade social de uma empresa pública que corta postos de trabalho num país que tem taxa de desemprego acima de 11%, inflação galopando à taxa de 12%, economia patinando e mais de 20 milhões de miseráveis que não têm o que comer?”, questiona Goretti.

Quando se põe uma lupa sobre os resultados do primeiro trimestre, adverte a dirigente, fica mais fácil de entender quais têm sido as prioridades da direção do banco, que estão longe da sua vocação social. De acordo com o Dieese, que analisou os resultados do banco, houve crescimento nas carteiras de crédito voltadas às grandes empresas (+18,6%) e ao agronegócio (28,2%). Ao mesmo tempo em que encolheram os investimentos em linhas de crédito destinadas ao social, como o Pronamp (-6,5%), que atende a médios agricultores.

Outros resultados

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias no primeiro trimestre de 2022, segundo o Dieese, aumentaram 9,4% em um ano, alcançando R$ 7,52 bilhões. As despesas com pessoal, incluindo o pagamento da PLR, totalizaram R$ 6,04 bilhões, redução de 4,2% na mesma comparação, a despeito das despesas com os programas de desligamentos (PDE –Programa de Desligamento Extraordinário e PAQ –Programa de Adequação de Quadros).

Diante desse cenário, ressalta Goretti, fica evidente que a direção do BB está trabalhando abertamente para facilitar o processo de entrega do banco ao mercado. “É urgente que os trabalhadores bancários e a sociedade em geral resgatem o debate sobre a real função do Banco do Brasil como banco público”, reforça a dirigente.

Ela acrescenta que o BB deve cumprir seu papel de agente fomentador de políticas públicas para atender aos interesses da sociedade brasileira. “Especialmente do segmento que constrói a riqueza deste país, que é a classe trabalhadora”.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

Banco do Brasil abre plataforma de finanças do aplicativo a outros bancos

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O Banco do Brasil (BBAS3) abriu a plataforma de organização de finanças pessoais de seu aplicativo para informações de contas em outros bancos. Com isso, os clientes podem consolidar também os saldos que possuem em outras instituições. Foi mais um passo relacionado ao open banking, o sistema de compartilhamento de dados entre instituições financeiras,

Na primeira fase, quatro ferramentas estão disponíveis. São elas a agenda financeira, com um calendário de compromissos no BB e em outros bancos; o extrato multibanco, que reúne lançamentos e saldos das contas; o perfil de consumo, com gastos e lançamentos separados por categoria; e o planejamento financeiro, que permite criar metas de gastos calculadas a partir do comportamento em contas do BB e de outros bancos.

Os clientes podem consolidar as informações a partir dos dados de outras contas que aceitaram compartilhar com o BB no âmbito do open banking. O banco afirma que a plataforma, chamada Minhas Finanças, é o carro-chefe para o compartilhamento dos dados pelos clientes.

“Ela possibilita uma análise inteligente do perfil de consumo e desenvolve o autoconhecimento financeiro, em uma nova visão integrada de gastos, no BB e em outros bancos, além de reafirmar nosso protagonismo na entrega de soluções digitais de alto nível, que facilitam a vida do nosso cliente”, diz em nota Pedro Bramont, diretor de negócios digitais do Banco do Brasil.

“A solução aumenta nossa relevância no sistema financeiro aberto, fortalece a confiança na marca Banco do Brasil e pode elevar o número de consentimentos para o compartilhamento de dados realizados pelos nossos clientes”, complementa Rafael Cavalcanti, gerente executivo de experiências digitais do banco.

Os bancos têm buscado adotar soluções, no âmbito do open banking, para manter o engajamento dos clientes em um ambiente em que virtualmente todos os grandes bancos poderão ter acesso aos mesmos dados. Em um exemplo, Banco do Brasil e Itaú (ITUB4) foram habilitados pelo Banco Central a atuar como iniciador de pagamentos, uma autorização ainda restrita a poucas instituições – apenas os dois e o BTG Pactual (BPAC11)estão autorizados, entre os grandes bancos.

Fonte: Suno Research

BB e Agência Francesa de Desenvolvimento assinam um acordo de cooperação

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O Banco do Brasil e a Agência de Desenvolvimento Francesa (AFD) anunciaram nesta sexta, 20, um acordo de empréstimo de € 100 milhões com objetivo de apoiar o envolvimento do BB com as NDCs brasileiras, sigla em inglês para Contribuição Nacionalmente Determinada. A participação na NDC envolve compromissos voluntários assumidos por cada país signatário do Acordo de Paris para colaborar com a meta global de redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE).

Na prática, as contribuições do BB para o atingimento das NDCs se darão com a expansão da oferta de linhas de financiamento a projetos no setor de energia renovável, tecnologias já consagradas na redução de emissões de GEE.

Além disso, estão previstas parcerias que possam contribuir para o desenvolvimento sustentável a inclusão social no setor público brasileiro, no desenvolvimento de programas e de novas soluções financeiras de interesse do BB.

O acordo também contempla a Cooperação Técnica e Financeira de € 300 mil para auxiliar o Banco em atividades relacionadas aos riscos climáticos, além do desenvolvimento de ferramentas para avaliação das emissões de carbono.

Assinaram o memorando de entendimentos, durante o congresso Mercado Global de Carbono, no Rio, o presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, além do diretor regional adjunto da AFD para o Brasil.

Fonte: Banco do Brasil

Plano 1 da Previ registra superávit acumulado de R$ 7,68 bilhões no 1º trimestre

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O Plano 1 registrou um superávit acumulado de R$ 7,68 bilhões no primeiro trimestre de 2022, com uma rentabilidade de 8,76% – bem acima da meta atuarial. Com o excelente resultado nos três primeiros meses do ano, a Previ conseguiu reverter o déficit registrado em 2021.

Além disso, fechou o mês de março com mais de R$ 227 bilhões em investimentos. O destaque de rentabilidade ficou com a carteira de renda variável, que atingiu uma rentabilidade de quase 20%.

“No mês de março também tivemos uma boa notícia para o Plano 1, foi formalizado o acordo que deu fim a uma disputa judicial de mais de 30 anos entre fundos de pensão e a união, sobre as obrigações do fundo nacional de desenvolvimento, as chamadas OFNDs. Esse acordo, liderado pela Abrapp, irá impactar positivamente em mais de R$ 3,1 bilhões o patrimônio do plano 1”, disse Daniel Stieler, Diretor-Presidente da Previ.

Em vídeo, Stieler apresentou o resultado dos planos da fundação no primeiro trimestre de 2022.

No Previ Futuro, o destaque de desempenho entre os segmentos foi a renda variável. “A carteira do Previ Futuro é bastante diversificada com ações de grandes companhias, como Banco do Brasil, Vale e Petrobras. A excelente performance desses investimentos proporcionou uma rentabilidade de 15,31% até março, acima dos índices de referência no segmento”, explicou o Diretor-Presidente da Previ.

Na categoria risco-alvo, o destaque fica para o perfil agressivo, com rentabilidade acumulada de 7,79%. O plano terminou o trimestre com quase R$ 25 bilhões em patrimônio.

Fonte: Abrapp

BB vislumbra ser líder em rentabilidade e analistas reforçam visão positiva

Publicado em: 13/05/2022

A expectativa de grande parte dos analistas de mercado era de que o Banco do Brasil (BBAS3) fosse o destaque positivo da temporada de resultados entre os bancos de grande capitalização. Contudo, mais do que isso, o banco estatal conseguiu superar ainda mais as projeções já otimistas do mercado, com muitas casas, como a XP e o Itaú BBA reforçando a preferência para a ação dentro do setor após o balanço divulgado na véspera. Com isso, mesmo em um dia a princípio de aversão ao risco no mercado, as ações abriram em alta, mantendo-se no positivo durante toda a sessão. Os ativos fecharam com alta de 2,54%, a R$ 35,16.

O lucro líquido ajustado foi um recorde de R$ 6,6 bilhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22), um desempenho 34,6% superior ao reportado no mesmo período de 2021. Na comparação com o quarto trimestre de 2021 (4T21), o aumento do lucro foi de 11,5%. O consenso do mercado era de um lucro de R$ 5,34 bilhões, segundo os analistas consultados pela Refinitiv; ou seja, o dado efetivo superou em cerca de 24% as projeções.

A surpresa positiva pode ser explicada principalmente por menores provisões na comparação com o quarto trimestre, enquanto subiu menos do que os pares na comparação anual. Diferente de rivais privados, o BB elevou a despesa com provisão para perdas esperadas com inadimplência de maneira muito menos intensa: a alta foi de 9,3% no comparativo anual, para R$ 2,758 bilhões.

As provisões citadas foram parcialmente compensadas pela menor margem com clientes, uma vez que os custos de captação continuaram pressionados pela alta da Selic, destaca o Bradesco BBI em relatório de análise.

O retorno sobre o patrimônio líquido ajustado (ROE) do trimestre, por sua vez, subiu 3,1 pontos percentuais, para 17,3%, com tendências positivas.Em teleconferência com o mercado sobre os resultados na manhã desta quinta-feira, Ricardo Forni, CFO do BB, afirmou que o BB caminha para uma rentabilidade próxima à dos bancos privados, e que o banco reafirma sua estratégia atual. Olhando para 2023, diz que a ambição é superar a rentabilidade dos bancos privados, mantendo a estratégia, continuando, por exemplo, protagonista no agronegócio, sem medidas de alavancagem.

O BB viu a sua carteira de crédito ampliada crescer 16,4% em 12 meses, para R$ 883,5 bilhões no fim de março, com destaque para empresas e para o já citado agronegócio. A previsão do banco para 2022 é de alta de 8% a 12%. Enquanto isso, avaliam os analistas do BBI, as tarifas e opex – despesas operacionais – ficaram dentro do esperado.

“Destacamos também que o banco apresentou uma leve deterioração da taxa de inadimplência (NPL), mas bem abaixo de seus pares, refletindo a menor exposição ao crédito pessoa física, que se deteriorou no trimestre, enquanto o NPL corporativo melhorou e o NPL agronegócio permaneceu estável”, avaliam os analistas. O índice de inadimplência acima dos 90 dias foi de 1,89%, ante 1,95% um ano antes e de 1,75% no 4T21.

Como resultado, o índice de cobertura (que representa a proporção que a provisão para risco de crédito é capaz de cobrir os créditos inadimplentes) diminuiu, mas permaneceu bem acima de seus pares. O índice saiu de 325% em dezembro de 2021 para 297% em março de 2022.

Conforme destaca o Bradesco BBI, os números mostraram tendências positivas, uma vez que refletem a carteira defensiva do banco. “Além disso, como o banco possui um dos maiores índices de cobertura do segmento, conseguiu garantir menores despesas de provisão no trimestre. De fato, embora sua receita tenha permanecido pressionado por taxas de juros mais altas, acreditamos que isso já era amplamente esperado pelo mercado”, apontam os analistas.

Eles destacam ainda que esses resultados anualizados do 1T22 ficaram no topo do guidance/orientação de lucro líquido (R$ 23 bilhões-26 bilhões), enquanto as tarifas ficaram acima da faixa de 4,0-8,0% e o opex está no ponto médio (4,0-8,0%).

Revisões para cima

Os analistas do Credit Suisse ressaltaram possíveis revisões para cima nas estimativas para a companhia após o resultado. “Acreditamos que há possibilidade de revisão de alta do consenso sobre os lucros para 2022, de R$ 23,6 bilhões, atualmente no limite inferior do guidance da empresa de R$ 23-26 bilhões e da nossa própria projeção de R$ 24,2 bilhões”, avaliam os analistas.

O Credit reiterou a recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) com preço-alvo de R$ 45, um potencial de alta de 31% frente o fechamento da véspera, avaliando que a ação continua sendo uma das principais escolhas do banco no setor, em conjunto com o Itaú (ITUB4). “Vemos o Banco do Brasil com a maior assimetria de valuation dentro do setor no Brasil, especialmente considerando o forte impulso dos lucros”, avaliam.

Os analistas da XP ressaltam o lucro de R$ 6,6 bilhões acima do esperado e também apontam que, se conduzido um exercício anualizando os dados do trimestre, é possível perceber que os números “estão rodando acima do guidance”. Assim, eles também enxergam chance de revisão para cima nas expectativas contidas no consenso do mercado.

No trimestre, pondera, a margem financeira atingiu R$ 15,3 bilhões, alta de 5,6% frente ao 1T21 e abaixo da projeção para o ano. “Esta performance pode ser atribuída, principalmente, ao maior custo de captação e ao prazo necessário para o repasse destas maiores taxas de juros à operações de crédito”, apontam os analistas do banco suíço.

O destaque positivo foi o crescimento na carteira de crédito, indicando que a demanda permanece forte e deve permitir a recuperação da Margem Financeira Líquida (NII) através do repasse dos maiores custos de captação para os novos empréstimos.

Na teleconferência com o mercado, Forni, CFO do BB, afirmou que o banco acredita que será capaz de alcançar “a ponta alta do guidance” em 2022.

Os analistas da XP reiteraram BBAS3 como a top pick do setor. A recomendação é de compra com preço-alvo de R$ 52, um potencial de alta de 52% em relação ao fechamento da véspera.

O Itaú BBA também reforçou a preferência pela ação no setor bancário. Os analistas apontam que a margem financeira líquida teve alta, apesar das pressões, a receita de serviços foi modesta, mas ainda em linha com as expectativas, enquanto as despesas totais caíram no trimestre.

“Negociando a múltiplos atrativos, o BB deve apresentar o maior crescimento de lucros e a melhor qualidade de crédito entre os grandes bancos sob nossa cobertura. Por isso, continua sendo a nossa preferência no setor”, apontam os analistas. O BBA possui recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para os ativos BBAS3, com preço-alvo de R$ 44, upside de 28% frente o fechamento da véspera.

O Morgan Stanley reforçou que houve crescimento sólido de crédito e tarifas, menor custo de risco e gestão eficaz de custos. Já com relação ao também visto pelos pares no setor, o índice de inadimplência do banco subiu na base trimestral, mas caiu na comparação anual e permanece bem abaixo dos níveis pré-Covid, destacou o banco.

Durante a teleconferência, Forni, CFO do BB, disse haver sinais de aumento da inadimplência, e que o banco olha os dados do primeiro trimestre com cautela. No segundo trimestre, o banco poderá ter mais convicção para realizar ajustes sobre as provisões para o final do ano.

Nos próximos trimestres, já vislumbra que as provisões devem crescer, com aumento da carteira por conta do acréscimo de risco. Ele disse que, embora o banco tenha uma visão positiva quanto a reservas líquidas, as provisões devem voltar a níveis mais próximos aos anteriores da pandemia.

Após os resultados, os analistas do Morgan reiteraram a recomendação overweight (exposição acima da média do mercado) para a ação BBAS3, com preço-alvo de R$ 57, ou potencial de valorização de 66,2% frente o fechamento da véspera, destacando também uma visão geral otimista sobre os bancos de grande capitalização do Brasil.

Assim, os resultados do BB mais positivos do que o esperado fizeram com que muitos analistas confirmassem as projeções positivas para o banco estatal. Uma das exceções, contudo, é o Bradesco BBI, que segue com recomendação neutra para a ação BBAS3, com preço-alvo de R$ 40, ou potencial de alta de 17% em relação ao último fechamento.

Fonte: Infomoney

PSO volta a atormentar funcionários do Banco do Brasil

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Os funcionários do Banco do Brasil voltam a reclamar da Plataforma de Suporte Operacional (PSO), setor que agrega os caixas e a área de tesouraria das agências. As PSOs funcionam nas cidades com cinco ou mais agências. “Os funcionários das PSOs representam uma parcela significativa dos funcionários do BB e têm demandado os sindicatos com suas sugestões, críticas e questionamentos quanto à condição de trabalho diária”, afirmou João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

“Os caixas estão recebendo como meta acabarem com eles mesmos. Eles precisam reduzir cada vez mais o número de autenticações, para isso são orientados a ficarem nas salas de autoatendimento convencendo os clientes e usuários a não utilizarem seus serviços”, relatou Fukunaga.

Rita Mota, diretora do Sindicato dos Bancários do Município do Rio de Janeiro, revela que a loucura não acaba por aí. “O Conexão continua completamente desconexo da realidade: esteira digital, resgate de DJO, arquivo zero, suprimento de numerário, compensação até as 9h30, ambiência, abertura de chamados, e, obviamente, as vendas, são algumas das muitas atribuições dos GEMODs. No caso da esteira digital, que é a conferência de documentos de contas abertas pela internet, exige-se como meta 25 contas por funcionário, sim, meta de abertura de contas pela internet”, criticou.

Para ela, a irresponsabilidade com a saúde física e mental dos funcionários é tanta que “não é raro esbarrarmos com Gerentes de Módulo correndo de uma agência para outra quando um deles está de férias, ou seja, um dos delírios no PSO é a onipresença de seus funcionários.”

Fonte: Contraf-CUT

Banco do Brasil tem balanço sólido e acima das expectativas, diz Bank of America

Publicado em: 12/05/2022

O Banco do Brasil (SA:BBAS3) (BB) manteve o seu balanço sólido no primeiro trimestre, segundo o Bank of America (NYSE:BAC) (BofA), que considerou como significativa a melhora nos resultados do ROE, que subiu 3,1 pontos percentuais, para 17,3%, com tendências positivas. Às 13h48, as ações do BB subiam 1,95%, a R$ 34,96.

O lucro líquido recorrente do BB cresceu 35% em relação ao do 1T21 e ficou acima das expectativas do BofA. O banco americano atribui esse aumento aos ganhos comerciais mais fortes do que o esperado e aos custos de risco menores, que compensaram o NII mais fraco com o crescimento dos clientes.

O NI recorrente no 1T22 anualizado ficou em R$ 26,4 bilhões, acima do guidance de R$ 23-26 bilhões. Porém, o BofA espera que os encargos de provisão aumentem ao longo dos próximos trimestres e que o NII acelere auxiliado por melhores spreads, convergindo o lucro líquido para o guidance.

O crescimento do crédito desacelerou para 13% na comparação anual, sendo que a carteira de agro subiu 24%, a de pessoas físicas, 15%, a de PMEs, 14% e a de grandes empresas, 5%. De acordo com o BofA, o destaque no segmento de consumo foi o cartão de crédito, acelerando o crescimento para 54% sobre o 1T21, enquanto o crédito consignado e pessoal desaceleraram para 12% e 33%, respectivamente.

Sobre a qualidade dos ativos, NPL deteriorou para 1,9% e ainda permanece bem abaixo dos níveis pré-pandemia. As provisões ficaram 22% abaixo das estimativas do BofA, com uma variação positiva de 9% no ano, levando a uma redução do índice de cobertura de 325% para 297%, ainda o maior entre a concorrência no país.

O BofA acredita que o BB possui um valuation atrativo de 4,0x P/E para 22E e por isso, recomenda a compra das ações, com preço-alvo de R$ 50.

Fonte: BR Investing