Concessão de crédito para safra no BB cresce 53% e atinge R$ 11 bilhões em julho

Publicado em: 29/07/2022

O Banco do Brasil já contratou R$ 11 bilhões em financiamentos a produtores rurais para a safra 2022/23, iniciada em 1.º de julho, 53% a mais do que em igual período da temporada anterior. Em menos de um mês de vigência da nova safra, o banco efetivou 24,9 mil operações contratadas em 3.007 municípios, segundo dados antecipados pela instituição com exclusividade ao Estadão/Broadcast Agro.

Do total, 43% dos contratos foram feitos para agricultores familiares e de médio porte, por meio do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). O banco prevê fornecer R$ 200 bilhões em financiamentos na safra 2022/23.

“O Banco do Brasil consolida seu protagonismo no agronegócio, ampliando o apoio aos produtores e fomentando o crescimento dos negócios no campo e na cadeia produtiva da agropecuária”, disse Renato Naegele, vice-presidente de agronegócios, empréstimos e financiamentos.

Dado o crescimento expressivo do valor já desembolsado e da forte demanda dos produtores rurais por financiamentos, o Banco do Brasil informou ainda que vai solicitar ao governo o remanejamento dos recursos equalizados, especialmente para operações voltadas aos agricultores de pequeno e médio porte.

Fonte: Estadão

Banco do Brasil descarta aumentar dividendos; pagamento deve ser de R$ 10,4 bi

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O Banco do Brasil (BBAS3) não irá aumentar o pagamento de dividendos neste ano, apesar de pedido do governo, segundo informações do Valor Econômico.

Na segunda-feira (25), Esteves Colnago, secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, entrou em contato com o BB e outras estatais pedindo para aumentar o pagamento de proventos bimestralmente, informa reportagem do Valor. O governo quer mais recursos para bancar benefícios sociais da PEC dos Auxílios, aprovada a poucos meses da eleição.

Em resposta, o Banco do Brasil disse que não será possível atender o pedido e que é referência no relacionamento com acionistas e já distribui dividendos trimestralmente desde 2007.

O Banco do Brasil acrescentou que pratica o payout de 40% de seu lucro líquido, um valor 60% superior ao mínimo exigido pela lei, de 25%.

Colnago ainda entrou em contato com a Caixa, BNDES e Petrobras (PETR4) que ainda avaliam o pedido para anteciparem o pagamento de dividendos e recolherem dividendos adicionais junto ao cofre da União.

Também de acordo com reportagem do Valor, o Conselho de Administração da Caixa vai propor ao governo aumentar a distribuição de dividendos. O estatuto do banco permite remunerar até 50% do lucro, embora a Caixa pague cerca de 25%. O banco, diz ainda o Valor, estuda pagar parcelas retroativas.

Portanto, até o momento, o BB foi o único a negar oficialmente o pedido do Tesouro. O banco explicou que a sua política de remuneração é revisada periodicamente, levando em conta o crescimento dos seus ativos para apoiar o desenvolvimento da economia em concessão de crédito em diversos setores, entre outras métricas.

Segundo informações do Valor, uma fonte próxima do Banco de Brasil afirmou que o BB precisa de fato ser mais conservador do que outras companhias estatais, pois distribuindo mais dividendos pode acabar atender demanda por crédito. Ao ofertar mais crédito, o banco eleva seus resultados, que também impulsionam mais valor nominal dos dividendos – o que ajuda a economia e a arrecadação do governo. Ou seja, não dá para atender a vontade de todo mundo. O governo possui 50,0000011% das ações do BB.

Assim, se o Banco do Brasil atingir o topo do seu guidance, com um lucro anual de R$ 26 bilhões ao fim de 2022, um payout de 40% se traduziria na contribuição de quase R$ 10,4 bilhões para seus acionistas.

Fonte: Suno

Funcionários do BB cobram mais contratações e fim de terceirizações

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Posse de todos os aprovados do último concurso, realização de mais concursos para atingir o número de 10 mil novos trabalhadores e o fim da terceirização via correspondente bancário (coban). Essas foram as principais reivindicações apresentadas pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) em mesa de negociação com o banco, nesta quarta-feira (27), na qual o tema foi Emprego e Terceirização.

Os representantes dos trabalhadores do BB apresentaram diversas denúncias de que agentes de correspondentes bancários não apenas estão utilizando as dependências do BB – o que é expressamente proibido pela Resolução 4.935 do Banco Central (Bacen) – como também utilizando equipamentos do banco. “Esse não é um assunto novo na mesa de negociação. Estamos assistindo a um aumento de gerentes utilizando serviços de coban, geralmente em agências de grande lotação de público. Isso só tem como explicação a necessidade de mais funcionários que esses gerentes estão tendo. E não temos como não destacar aqui que esse problema é um dos impactos negativos da reforma trabalhista”, avaliou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Os representantes dos trabalhadores denunciaram ainda o aumento de casos de funcionários impedidos de assumir promoções. “Todas essas questões, que têm relação com a insuficiência de mão de obra, sobrecarrega os funcionários, que continuam sendo submetidos a metas contínuas. Muitos chegam a nós se queixando de exaustão física. Estamos notando o aumento de casos de LER/Dort e de adoecimento psíquico. Tudo isso impacta o processo produtivo. Então, o aumento de funcionários é necessário para evitar a sobrecarga e para que as pessoas não deixem o emprego por licença médica”, destacou Rita Mota, que também integra a CEBB.

Outro integrante da Comissão de Empresa, Rogério Almeida, destacou recente caso que ocorreu em uma agência de Belo Horizonte, onde uma funcionária de corresponde bancário entrou na Justiça contra o banco pedindo equiparação salarial e ganhou.

Resposta do banco

O banco disse reconhecer que os correspondentes bancários não podem atuar nas dependências do banco e que irá acompanhar as denúncias. Sobre o aumento de contratações para 10 mil novos funcionários, afirmou que precisa de autorização da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), e que o teto de contratações hoje permitido pela entidade não chega ao número exigido pelos sindicatos.

Sobre o concurso realizado este ano, foram aprovados cerca de 4.500 pessoas. Desse total, 2.977 já tomaram posse e outros 849 devem tomar posse até o final do ano. Além disso, houve 300 desistências e outros 32 não foram aprovados no período de experiência ou estágio probatório.

Os representantes dos trabalhadores do BB solicitaram do banco a lista dos locais onde as posses estão ocorrendo. “Vamos continuar trazendo na mesa de negociação a necessidade de aumentar o quadro do BB que foi reduzido após sucessivos programas de demissões voluntárias. É uma questão de humanidade melhorar o quadro de funcionários, com impacto importante no processo produtivo e no papel que o Banco do Brasil tem para o desenvolvimento do país”, pontuou Fukunaga.

Próximas reuniões

Sexta – 29 de julho – Segurança Bancária
Terça – 2 de agosto – Cláusulas sociais
Quinta – 4 de agosto – Teletrabalho
Terça – 9 de agosto – Saúde e Condições de Trabalho
Sexta – 12 de agosto – Cláusulas Econômicas
Quarta – 17 de agosto – Representação

Fonte: Contraf-CUT

 

Painel PJ do BB já apoia em gestão de R$ 83 milhões de faturamento de cerca de 6 mil MPEs

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Lançada no início deste mês, a ferramenta Painel PJ é uma plataforma online multisserviços de auxílio à gestão do fluxo de caixa e planejamento financeiro para as micro e pequenas empresas que já apoia na gestão de R$ 83 milhões de faturamento de cerca de 6 mil MPEs. O Painel PJ do BB oferece ao empreendedor uma nova forma de organizar as finanças da empresa, de forma simples e intuitiva.

A ferramenta está integrada ao Open Finance. Isso possibilita aos clientes micro e pequenos empresários, que autorizarem o acesso, uma visão global de suas finanças, unificando informações de outras instituições autorizadas por eles, sem a necessidade de coletar esses dados “manualmente”, o que permite maior acurácia na conferência dos lançamentos, evitando perdas financeiras e de eficiência, além de proporcionar agilidade na consulta e consolidação das informações.

Carlos Motta, vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, afirma que a solução fortalece a participação do BB no ecossistema MPE, ampliando presença da instituição em importantes cadeias de valor e tornando o Banco ainda mais relevante para o cliente. “O Painel PJ consolida em um único local, informações importantes para a gestão das empresas, agregando oportunidades de negócio para o Banco bem como valor para os empresários. O objetivo do BB é estar sempre presente nessa dinâmica de criação mútua de valor”, explica.

Assim, o Painel PJ busca apoiar o empreendedor, ao agregar, com visões gráficas e consolidadas, as informações de seu fluxo de caixa, pagamentos e recebimentos realizados das diversas formas disponíveis atualmente (boleto, PIX, transferência, agenda de recebíveis etc.), de modo a auxiliar o empresário, facilitando as suas rotinas diárias de gestão.

Futuramente, devem ser incorporados à plataforma novos serviços, como alertas negociais baseados no perfil e movimentação do cliente, conciliação de vendas via cartão, categorizador inteligente de lançamentos, capacitação empresarial, marketing digital, auxílio na aquisição de insumos, soluções em recursos humanos, auxílio contábil e fiscal e ampliação dos negócios em âmbito nacional ou mesmo no exterior, entre outros.

Fonte: Banco do Brasil

BB e Caixa não endossam apoio de Febraban a manifesto em defesa da democracia

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A Caixa e o Banco do Brasil não endossaram o apoio da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) ao manifesto em defesa da democracia, segundo apurou o Estadão.

Os dois bancos públicos divergiram e optaram por uma posição de “neutralidade” para não gerar “gesto político” em pleno período eleitoral, segundo fontes das duas instituições. Mesmo assim, dizem, sob condição de anonimato, que Caixa e BB mantêm compromisso com a democracia, o Estado de Direito, a independência dos Poderes e a soberania do voto, mas avaliaram que não é o momento de se manifestarem abertamente, já que são controlados pelo governo federal.

Mais cedo, a Febraban informou que, “no âmbito de sua governança interna, por maioria, deliberou por subscrever documento encaminhado à entidade pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), intitulado ‘Em Defesa da Democracia e da Justiça'”.

A expectativa é de que o tom do manifesto organizado pela Fiesp seja mais ameno que o manifesto dos ex-alunos da Faculdade de Direito da USP, que recebeu apoio de banqueiros e empresários e já conta com mais de 100 mil assinaturas.

A Febraban também deve participar de um evento na Faculdade de Direito da USP no dia 11 de agosto, em ato em defesa da democracia. Os manifestos em defesa da democracia, dos tribunais superiores e da Justiça Eleitoral se antecipam aos atos de Sete de Setembro, que estão sendo organizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).
No ano passado, Caixa e BB ameaçaram deixar a Febraban também por causa do apoio em um manifesto a favor da democracia. O ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães capitaneou a ameaça. Ele foi demitido do comando do banco estatal no fim do mês passado depois que vieram à tona denúncias de abuso sexual e moral aos funcionários.
Para contornar o imbróglio em 2021, a Febraban manifestou respeito pela opção do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que se posicionaram contrariamente à assinatura do manifesto”, mas reiterou o voto da maioria de seu conselho e manteve o apoio ao manifesto, que não citou o presidente Jair Bolsonaro nem faz críticas diretas ao governo federal.

Fonte: UOL

Acordo entre sindicato e BB garante pagamento de R$ 928 mil a 235 trabalhadoras

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Um acordo entre o Banco do Brasil e o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Rondonópolis e região colocou fim a uma ação coletiva e beneficiou 235 trabalhadoras. O processo envolvia o descanso de 15 minutos de intervalo entre o fim da jornada normal e início de horas extras.

A conciliação foi realizada no Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas de 1º grau (Cejusc). Os valores ficaram em torno de R$ 928 mil referentes ao FGTS, INSS e imposto de renda.

Segundo a juíza responsável pela conciliação, Eliane Xavier, o acordo mostrou a atenção do judiciário em resolver o conflito. “A conciliação fala muito sobre a cultura de paz que se materializa com a vontade e a participação das partes, o que é fundamental em todo processo. A solução do conflito só foi possível com o empenho do judiciário e do Cejusc com a efetiva participação das partes”.

O advogado do Banco do Brasil, Fábio Pereira, comemorou a solução do processo que já tramitava há seis anos na Justiça do Trabalho. “A conciliação é importante porque as duas partes saem satisfeitas com uma solução mais legítima do que quando o estado impõe uma decisão. Encurta muito o processo e solucionou a questão”.

O direito das trabalhadoras se refere ao descanso de 15 minutos previstos no artigo 384 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A lei determina que, havendo necessidade da empregada mulher fazer horas extras, antes do seu início, será obrigatória a concessão de 15 minutos de descanso.

Caso não seja observado esse período, o empregador pode ser condenado a pagar esses intervalos como horas extraordinárias mais reflexos em outras verbas.

Fonte: Olhar Jurídico

 

BB desembolsa mais de R$ 10 milhões em crédito pelo WhatsApp

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Já foram contratados mais de R$ 10 milhões em crédito pessoal pelo WhatsApp, com uma jornada de contratação inteiramente dentro da conversa com o assistente virtual do Banco do Brasil. Além disso, 74% dessas contratações foram realizadas por clientes que não haviam contratado crédito com o BB. Desde o lançamento, o Banco vem aprimorando o uso da inteligência analítica e abordagem ao cliente, que têm resultado em aumento na quantidade dos desembolsos.

A diretora de soluções em empréstimos e financiamentos, Daniela Avelar, ressalta as vantagens da solução digital. “O BB é o único Banco a ofertar ao cliente a jornada completa de contratação de crédito dentro do próprio WhatsApp, o que reforça nosso posicionamento de vanguarda digital também nessa frente de oferta de crédito. O BB conta com mais de 24 milhões de clientes ativos digitais e nosso app, que tem a melhor avaliação do mercado, tem cerca de 8 milhões de acessos diários, o que reforça nosso compromisso de estarmos onde, como e quando o cliente precisar”, destaca a diretora.

“O BB olha para o cliente de uma forma completa, quebrando as barreiras tradicionais de segmentação e indo além dos serviços bancários, é o que vai diferenciar cada vez mais a forma de relacionamento e atendimento aos clientes. Essa experiência reforça o pioneirismo digital do BB gerando negócios com crédito para pessoas físicas de forma ágil e simples”, destaca Renato Naegele, vice-presidente do BB.

O Banco do Brasil é o primeiro a ofertar essa solução. Com a ampliação de produtos e serviços no WhatsApp, os clientes do BB podem contratar empréstimo pessoal diretamente pelo mensageiro. Para simular, verificar as condições (como data de vencimento, valor das parcelas, data de contratação) e contratar a operação, basta ao cliente iniciar uma conversa com o número 61 4004-0001.

A solução não é exclusiva para novos contratos. Clientes que já possuem empréstimo contratado também podem acompanhar o extrato das suas operações pelo WhatsApp. Até o final deste ano, a oferta de produtos de crédito pessoal será ampliada, contemplando crédito consignado, crédito antecipação de restituição de IR, crédito 13º salário e crédito veículo.

A oferta de crédito atende a uma demanda dos clientes. São mais de 23 milhões de atendimentos nos últimos 90 dias em assistentes virtuais do Banco, que tem sido referência no ecossistema nacional de assistentes financeiros, com bots acolhedores de transações, que realizam negócios e apoiam clientes em todos os seus momentos de vida.

Pioneirismo

Além de contratar empréstimo, no WhatsApp do Banco do Brasil também é possível fazer consultas de saldo, extrato e faturas de cartão de crédito, transferências, pagamentos, Pix, renegociação de dívidas e uma série de outros serviços. A oferta de crédito via WhatsApp é mais uma inovação do BB por esse canal.

O Banco foi pioneiro em diversas soluções como renegociação de dívidas sem interação humana, jornada completa do Pix e envio do informe de rendimentos. Entre outras inovações, o BB também foi o primeiro a entender mensagens de voz, oferecer assistente virtual especializado em PJ, serviços de INSS e o primeiro a oferecer a jornada de cobrança bancária no WhatsApp.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil chega a R$ 4 bilhões em desembolsos via Pronampe

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O Banco do Brasil encerrou os dois primeiros dias de oferta de recursos por meio da nova rodada do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) com desembolsos de R$ 4 bilhões, informou o vice-presidente de varejo do banco público, Carlos Motta, com exclusividade ao Estadão/Broadcast. Na segunda, 25, primeiro dia da nova rodada, o banco concedeu um recorde de R$ 2,5 bilhões.

Os volumes se referem a operações com 37,2 mil empresas, e refletem a forte demanda das micro e pequenas, público-alvo do programa, por recursos de capital de giro em um momento de juros e inflação em alta. O governo federal espera garantir, através do Fundo Garantidor de Operações (FGO), R$ 50 bilhões em operações até o final deste ano. Os empréstimos do Pronampe são garantidos pelo fundo.

Nesta rodada, a taxa foi mantida em Selic (hoje em 13,25% ao ano) mais 6% ao ano, mas o prazo é de 48 meses, sendo 11 de carência. O limite por operação é de R$ 150 mil, e podem contratar empréstimos micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.

“Diferentemente das edições anteriores, que eram de um período mais curto e específico, esta valerá até dezembro de 2024, o que nos remete a uma distribuição mais longeva”, disse Motta ao Estadão/Broadcast.

De acordo com ele, as linhas de capital de giro para MPEs com taxas de mercado têm saído com juros mais altos que os do Pronampe. O BB não cobra tarifa de abertura de crédito na linha, e oferece ainda isenção de imposto sobre operações financeiras (IOF).

Na instituição, segundo o executivo, a inadimplência das operações de rodadas anteriores do Pronampe está em 1,1%, abaixo dos 3,4% do Sistema Financeiro Nacional. Motta espera que essa tendência, também observada na carteira de crédito do banco como um todo, se mantenha.

Antes da “estreia” do novo Pronampe, na segunda, o BB ofereceu a linha a 230,5 mil empresas que estavam aptas a tomá-la, o que ajuda a explicar a forte procura no primeiro dia de concessões. Entre 2020 e 2021, o BB liberou R$ 15,2 bilhões em recursos via Pronampe para 186 mil empresas, o que lhe deu uma participação de 24% no programa.

ve desembolsar R$ 4 bilhões em recursos por meio da nova rodada do Pronampe Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Nesta rodada, a taxa foi mantida em Selic (hoje em 13,25% ao ano) mais 6% ao ano, mas o prazo é de 48 meses, sendo 11 de carência. O limite por operação é de R$ 150 mil, e podem contratar empréstimos micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.

“Diferentemente das edições anteriores, que eram de um período mais curto e específico, esta valerá até dezembro de 2024, o que nos remete a uma distribuição mais longeva”, disse Motta ao Estadão/Broadcast.

De acordo com ele, as linhas de capital de giro para MPEs com taxas de mercado têm saído com juros mais altos que os do Pronampe. O BB não cobra tarifa de abertura de crédito na linha, e oferece ainda isenção de imposto sobre operações financeiras (IOF).

Na instituição, segundo o executivo, a inadimplência das operações de rodadas anteriores do Pronampe está em 1,1%, abaixo dos 3,4% do Sistema Financeiro Nacional. Motta espera que essa tendência, também observada na carteira de crédito do banco como um todo, se mantenha.

Antes da “estreia” do novo Pronampe, na segunda, o BB ofereceu a linha a 230,5 mil empresas que estavam aptas a tomá-la, o que ajuda a explicar a forte procura no primeiro dia de concessões. Entre 2020 e 2021, o BB liberou R$ 15,2 bilhões em recursos via Pronampe para 186 mil empresas, o que lhe deu uma participação de 24% no programa.

Demanda

A linha do BB garante recursos para o capital de giro. Segundo Motta, o banco tem percebido forte demanda por esse tipo de recurso, o que sugere um desempenho robusto até o final do ano. “O mercado de micro e pequena empresa vem demandando capital de giro, e tradicionalmente, o segundo semestre se apresenta mais forte que o primeiro no varejo bancário”, diz ele.

O vice de varejo do banco afirma que são três os grupos de empresas que estão tomando recursos. O primeiro é de clientes tradicionais; o segundo, de clientes que já estão na base do BB, mas que ainda não haviam contratado crédito junto ao banco público; e um terceiro é de empresas que não são clientes do banco.

Fonte: Estadão

Banco do Brasil anuncia três novas soluções em APIs

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O Banco do Brasil segue avançando no desenvolvimento de APIs. Desde o final de junho, três novas soluções estão disponíveis no Portal do Desenvolvedor. A API de Validação de Contas, a API BB Pay e a API Login BB.

A API de Validação de Contas permite verificar se determinada conta corrente do BB está ativa ou não. Também permite verificar se o CPF/CNPJ informado pertence ao titular da conta. Assim, uma empresa pode validar os dados bancários de um fornecedor, por exemplo, antes de realizar um pagamento ou transferência.

Já a API BB Pay é uma solução que permite o recebimento de valores por intermédio de diversos meios de pagamento, simplificando a conciliação destes para o recebedor. Ao se integrar com o BB Pay, o cliente pode habilitar qualquer um deles para disponibilizá-los a um cliente (pagador), conforme a necessidade de seu negócio e da venda em questão.

Um exemplo de uso é para lojas que vendem online. O BB Pay oferece uma integração que permite à empresa oferecer um ambiente seguro de pagamento, para o pagador e para si. No momento, há opção de pagar com Pix. Em breve serão disponibilizadas as opções de boleto e cartão de crédito.

Por fim, a API Login BB possibilita que clientes do Banco acessem serviços em sites e aplicativos de parceiros utilizando as credenciais do BB (agência, conta e senha). É uma solução que já é utilizada no portal gov.br, por exemplo, agora aberta e disponível no Portal Developers BB.

Conexão com 10 mil clientes

Além das novidades tecnológicas, o Banco alcançou a marca de 10 mil clientes integrados, entre empresas e entes públicos, um ano e meio após o lançamento do Portal do Desenvolvedor. São mais de 20 mil desenvolvedores cadastrados desde dezembro de 2020.

Atualmente, o Banco do Brasil disponibiliza oito APIs no Portal do Desenvolvedor:

• Cobrança: solução que permite receber valores por meio da apresentação de boletos de pagamento, emitidos pelo beneficiário ao pagador/devedor.
• Pix: possibilita que o usuário recebedor possa automatizar sua interação com o Banco do Brasil, a fim de receber e gerenciar transações Pix. O usuário recebedor poderá, via API Pix BB, gerar QR Code de cobrança para pagamentos e verificar a liquidação desses pagamentos, entre outras possibilidades.
• Arrecadação Integrada ao Pix: permite o recebimento de valores relativos à prestação de serviços (água, luz etc.), impostos, taxas e contribuições de melhoria, por meio do Pix (QR Code) atrelado ao código de barra de guia não compensável. Tem como foco concessionárias de serviços públicos (saneamento, energia elétrica, telefonia e gás) e entes públicos de todas as esferas
• Autorização de Débito Automático: permite receber valores recorrentes – mensalidades, anuidades – referentes a bens adquiridos, e/ou serviços prestados.
• Pagamentos em Lote: é um conjunto de serviços que viabiliza, de forma automatizada, o pagamento de diversas contas em um único processo.
• Validação de Contas: solução que permite verificar se determinada conta corrente está ativa ou não. Além disso, também permite verificar se o CPF/CNPJ informado pertence ao titular da conta informada.
• BB Pay: é uma solução que permite o recebimento de valores por intermédio de diversos meios de pagamento. Ao se integrar com o BB Pay, o cliente pode disponibilizá-los ao pagador, conforme a necessidade do negócio e da venda em questão.
• Login BB: solução que permite fazer login em outros apps ou serviços a partir da impostação de dados como: número de agência, conta e senha eletrônica.

Fonte: Banco do Brasil

Pix Copia e Cola no WhatsApp do BB facilita pagamento de faturas

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O Banco do Brasil amplia as soluções de pagamento de fatura do cartão de crédito. Agora, os clientes podem solicitar o código Pix Copia e Cola via WhatsApp (61 4004-0001) para realizar o pagamento. Uma vez realizado o pagamento com o Pix Copia e Cola, o limite de crédito do cartão é imediatamente recomposto. Em fevereiro passado, o Banco já tinha lançado a solução de pagamento via QR code Pix.

A transação com Pix Copia e Cola é um processo simples e seguro, e, ao contrário de um pagamento por meio de boleto, pode ser pago a qualquer hora do dia. Para obter o código de pagamento, basta adicionar o contato do BB no Whatsapp (61 4004-0001) e enviar uma mensagem como “pagar fatura” ou “Pix Copia e Cola”, informar os dados da conta ou CPF (quando o cliente não for correntista) e a fatura de qual cartão deseja realizar o pagamento. Depois é só colar o código recebido na opção “Pix Copia e Cola”, no app BB, internet banking ou na instituição financeira de escolha do cliente para efetivar o pagamento.

O uso desse código dispensa a leitura do QR Code pela câmera do celular e a digitação manual de dados ou valores a serem pagos, que são automaticamente preenchidos. Essa solução está disponível para todos os clientes PF, correntistas ou não, portadores dos cartões Ourocard ou de parcerias.

Outras transações disponíveis no Whatsapp do BB

Através do Whatsapp do BB os clientes PF, correntistas e não correntistas, tem acesso a uma variedade de transações que simplificam e conferem agilidade na hora de gerenciar o uso de seus cartões, algumas delas são:

• Solicitação de 2° via de cartão
• Consulta do andamento de contestação de compra
• Contestação de compra por falsificação, perda, roubo ou extravio do cartão
• Consulta de limite disponível para compras para titular cartão titular e adicional
• Acompanhamento do envio do cartão
• Consulta data de vencimento e fechamento da fatura e melhor dia de compra
• Habilitar e desabilitar o NFC do cartão
• Alterar a forma de envio da fatura (fatura por e-mail ou fatura digital)
• Ajuste do limite de cartão

Fonte: Banco do Brasil

TJ assina contrato com Banco do Brasil para administração de depósitos judiciais

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Na tarde desta quinta-feira (28/07), o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, assinou termo de contrato de prestação de serviço com o Banco do Brasil (BB). O objetivo é a administração, pelo banco, dos depósitos judiciais estaduais, dos precatórios judiciais e requisições de pequeno valor (RPV) efetuados à ordem do tribunal.

Pelo contrato, o Banco do Brasil se compromete a realizar o serviço em conformidade com os critérios de gestão ambiental, assim como com os aspectos de saúde e segurança ocupacional estabelecidos em legislação, normas e regulamentos específicos, visando à melhoria e ao desempenho dos processos de trabalho quanto aos aspectos ambientais, sociais, econômicos, trabalhistas e previdenciários.

“A parceria entre Tribunal de Justiça do Rio e Banco do Brasil é isso: história, modernidade e desenvolvimento. Cada um produzindo, em sua área, pelo melhor do país. E essa parceria se moderniza a partir desse contrato, pois inovamos ao colocar uma questão de vital importância para o futuro: a sustentabilidade. Tenho satisfação ao ver que nossas instituições bicentenárias são jovens e renováveis”, declarou o presidente do TJ.

“Fico extremamente honrado por participar dessa solenidade. Considero que o mais importante da vida são os legados que deixamos. Tudo que temos feito é passar uma imagem de vanguarda do Banco do Brasil e do país. Tão longeva quanto o banco, é a história dos tribunais brasileiros. O BB reconhece isso e constrói parcerias colocando o que tem melhor em tecnologia a serviço dos tribunais”, acrescentou Barreto Júnior, vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil.

O prazo do contrato é de 60 meses, contados a partir do dia 1º de agosto. Também participaram do encontro o desembargador Ricardo Couto de Castro, presidente do Fundo Especial do TJRJ, os juízes auxiliares da Presidência Pedro Antonio de Oliveira Júnior e Alexandre Teixeira De Souza, dentre outras autoridades.

Fonte: Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro

OAB-AM reúne com membros do Banco do Brasil para viabilizar pagamento de alvarás

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A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (OAB-AM), reuniu com membros da gerência do Banco do Brasil para tratar a viabilização dos pagamentos de alvarás. A reunião aconteceu na tarde de terça-feira (26/07), na sede da instituição.

Estiveram presentes o gerente-geral do banco, Raimundo Baia, o gerente de negócios, Rodrigo Dias e a gerente de relacionamento, Karoline Dantas. Agora, com a implantação do sistema Siscondj, os pagamentos dos alvarás do Tribunal do Trabalho são pagos em até 48 horas.

Segundo o presidente da OAB-AM, Jean Cleuter Mendonça, o alvará é o sustento da advocacia, sendo assim, é o foco da instituição viabilizar essa demanda. “Fico muito satisfeito em ouvir que o Banco do Brasil está trabalhando para melhorar a liberação do alvará com esse sistema novo que está sendo implantado, é uma noticia boa para a advocacia, o mundo mudou e hoje nós queremos praticidade e isso melhora a vida da advocacia e do cidadão, porque uma parte dos alvarás vai para o cidadão”, afirmou.

De acordo com Raimundo Baia, com a implantação do sistema Siscondj, o advogado não precisa sair de casa e consegue receber os valores de forma rápida e prática. Ele ressaltou ainda que o advogado não precisa ter conta no banco. “Nós implantamos agora um sistema que visa a implantação da interligação entre o Tribunal do Trabalho e o Banco do Brasil e na prática isso vai funcionar assim, o juiz emite o alvará, automaticamente isso vai para o nosso banco e no dia seguinte o advogado está recebendo esse recurso. Tudo de forma automática, sem precisar que o advogado vá a uma agencia fazer esse resgate”, informou.

Fonte: OAB-AM

Novo superintendente do Banco do Brasil visita Prefeitura de Rio Branco

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O secretário municipal de Finanças e Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Sefin/Seinfra) de Rio Branco, no Acre, Cid Ferreira, recebeu, em seu gabinete, nesta quinta-feira (28), o novo superintendente comercial do setor público do Norte do Banco do Brasil, Diogo Prim. O secretário contou que, em virtude da parceria entre prefeitura e banco, o superintendente veio pessoalmente conhecer a atual gestão e articular sobre os futuros projetos.

“Esperamos que na gestão do Diogo possamos implementar vários outros projetos que o prefeito tem em mente. Principalmente os relacionados ao carbono, energia e outros”, disse. Durante a apresentação institucional, o superintendente reforçou a importância de conhecer os interlocutores de Rio Branco, para que juntos possam gerar bons resultados na execução dos futuros projetos.

“O objetivo é aproximar ainda mais as relações, para que possamos construir soluções que façam sentido para a população e que possam, também, trazer melhor qualidade de vida e maior eficiência dentro da gestão pública”, explicou.

Visita também à FIERN

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), Amaro Sales, recebeu a superintendente regional do Banco do Brasil, Priscila Requejo, na tarde desta segunda-feira (25), na Casa da Indústria. A visita institucional serviu para aproximar as duas instituições.

“Nossa intenção é criar um vínculo institucional entre a FIERN e o Banco do Brasil”, afirmou o presidente da FIERN. Durante o encontro, foram debatidas as possibilidades de estreitamento no relacionamento entre as instituições, como na participação em eventos ou no firmamento de parcerias.

Amaro Sales apresentou a história e atuação do MAIS RN, unidade de economia e pesquisa da FIERN. “O MAIS RN é, hoje, o maior centro de informações socioeconômicas do estado. Temos convênios com diversas instituições que possibilitam esse nível de trabalho com informações precisas”, afirmou. “A FIERN, enquanto entidade de representação da indústria potiguar, e o Banco do Brasil, enquanto instituição financeira, precisam promover o desenvolvimento do estado”, completou Amaro.

Também foi tema da reunião, o potencial de geração de energias renováveis do Rio Grande do Norte. “A tendência das energias renováveis, que o estado é muito forte, veio em um momento oportuno”, afirmou a superintendente do BB. “Acredito que quem aproveitar a janela de oportunidades que há agora, poderá ter ganhos significativos no futuro”, completou.

O presidente destacou o futuro promissor com o potencial de geração de energia eólica offshore e de hidrogênio verde, como também citou o trabalho do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), vinculado ao SENAI-RN e referência nacional na área.

Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Branco com FIERN

 

TRT mantém decisão que garante horas extras aos assessores seniores de TI da Gecap

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Em ação movida pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e região, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região (São Paulo) manteve decisão que condenou o Banco do Brasil a pagar as 7ª e 8ª horas trabalhadas como horas extras para os bancários que ocupam a função de assessor sênior de tecnologia da informação, na Gecap.

A sentença abrange os bancários lotados na base do Sindicato – que engloba São Paulo e outros 15 municípios da sua região metropolitana –, e trabalham ou trabalharam na Gecap entre novembro de 2006 até a alteração da jornada em 2013. O Banco do Brasil, contudo, ainda pode recorrer da decisão.

O artigo 224 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) determina que a jornada de trabalho dos bancários deve ser de seis horas continuas nos dias úteis, com exceção das funções de direção, gerência, fiscalização, chefia e equivalentes, ou que desempenhem outros cargos de confiança. Foi com base neste artigo da lei que o TRT manteve a decisão da instância inferior.

Para o relator da decisão, o desembargador Álvaro Alves Nôga, da 17ª Turma do TRT da 2ª Região, “a descaracterização do exercício de cargo de confiança, nos termos do § 2º do art. 224 da CLT, enseja ao empregado bancário a contraprestação da 7ª e 8ª horas diárias, como extras, pelo que a gratificação paga ao empregado em jornada de oito horas remunera a maior responsabilidade da função”.

A sentença também mantém a decisão de que nos cálculos da ação deverá ocorrer reflexos em descanso semanal remunerado, FGTS, férias acrescidas de um terço e 13º salário, assim como em licença-saúde e licença-prêmio.

“A confirmação do tribunal em segunda instância da decisão, já favorável em primeira instância, é mais uma vitória do movimento sindical e dos trabalhadores do Banco do Brasil. Uma vitória que reafirma que a jornada de seis horas dos bancários é inalienável. Independentemente da área onde o trabalhador atua dentro de um banco, seja departamento jurídico, de TI ou de engenharia, ele deve ser considerado bancário. É uma grande vitória dos trabalhadores”, diz Diego Pepe, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região pelo Banco do Brasil.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Cassi: resultado do Plano Associados torna urgente mudanças na gestão, diz CEBB

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O Plano Associados acumula, no primeiro quadrimestre de 2022, um déficit operacional de R$ 118 milhões (resultado das operações menos a despesa administrativa) e um déficit líquido de R$ 567 mil, com projeção para o ano de R$ 250 milhões negativos, o que levará ao consumo de reservas da Cassi. Esse risco já vinha sendo indicado pelos novos eleitos da Cassi antes da posse, que ocorreu em 1° de junho de 2022.

“Baseando-se nos resultados dos onze primeiros meses de 2021, o grupo apontava para um cenário de déficit das operações do Plano Associados, demonstrado pelo índice de sinistralidade de quase 100%. Ou seja, no período, as despesas com sinistros (médico-hospitalares) foram consumidas quase que totalmente pelos recursos arrecadados das contribuições do Banco do Brasil e dos associados juntas”, observou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “A Cassi só estava conseguindo cobrir as despesas administrativas com o auxílio das receitas dos rendimentos das reservas (R$ 48 milhões) e, em especial, pela taxa de administração paga pelo BB (que acabou em dezembro de 2021), decorrente da reforma do Estatuto de 2019 (R$ 133 milhões)”, completou.

Fukunaga destacou ainda que, com a divulgação do relatório anual de 2021, após as eleições, foi constatado que as coparticipações cobradas sobre percentuais acima dos níveis anteriores à reforma estatutária de 2019, totalizaram R$ 203 milhões, além de um montante de R$ 211 milhões atribuídos à recuperação de glosas (faturamentos não recebidos ou recusados nas organizações de saúde, por problemas de comunicação entre clínicas e convênios).

“Chama a atenção que, mesmo sabendo que os valores da reforma estatutária deixariam de entrar depois de dezembro de 2021 e, portanto, o Plano Associados corria risco de entrar em déficit novamente, o grupo que está na direção da Cassi desde 2020 não preparou a gestão para evitar esse desequilíbrio”, disse o coordenador da CEBB.
Atentos

Até a posse dos novos eleitos, o Conselho Deliberativo realizou cinco reuniões ordinárias e quatro extraordinárias, para impor decisões sobre o cumprimento da agenda da gestão anterior. “Essa estratégia deles nos obriga agora a adiar a implantação das propostas que venceram o pleito em março de 2022”, alertou Fukunaga. “Os agentes que representam a continuidade da gestão anterior na Cassi, com o apoio dos indicados do BB, elegeram ainda os presidentes e vice-presidentes dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, deixando de fora os atuais eleitos, cuja votação somou cerca de 40 mil votos, total superior à soma das outras chapas juntas”, completou.

“Mesmo diante dessas barreiras, os novos eleitos têm participado ativamente dos debates da Diretoria e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, para fazer valer a vontade dos associados, considerando como um grande avanço o conhecimento da situação financeira atual do Plano de Associados entre todos os que fazem parte hoje da gestão da Cassi”, pontuou o porta-voz da CEBB.

Fonte: Contraf-CUT

Funcionários do BB cobram da Cassi posicionamento sobre nova regra da ANS

Publicado em: 22/07/2022

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicará em 1º de agosto, no Diário Oficial da União, a nova regra que determina que os planos de saúde não poderão mais limitar o número de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas. A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) ainda não se manifestou sobre a medida, aprovada no início de julho pela ANS e que passará a valer com a publicação.

“A atenção à saúde psicológica e até mesmo física dos bancários, com lesões por esforço repetitivo e distúrbios osteomusculares (LER/DORT), é necessária e urgente. O fim da limitação do número de consultas para o tratamento desses problemas pela Cassi sempre foi uma reivindicação nossa”, aponta o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. A categoria está entre as mais afetadas por doenças do trabalho, fenômeno intimamente relacionado às pressões por metas, acúmulos de funções e a sobrecarga comuns à atual rotina do bancário.

“A Cassi precisa se pronunciar, precisa nos explicar como fica o rol de procedimentos diante da decisão da Justiça e como fará a gestão dos recursos para garantir que todos os associados tenham acesso aos cuidados necessários”, afirma Ana Beatriz Garbelini, membro do Conselho de Usuários da Cassi e dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região pelo Banco do Brasil.

Antes da decisão da ANS, os planos eram obrigados a conceder uma cobertura mínima, que variava de 12 a 18 sessões por ano, podendo chegar a 40 ao ano, dependendo do transtorno tratado. “Essa quantidade sempre foi insuficiente para a demanda real das bancárias e bancários”, ressalta João.

Segundo dados do INSS, compilados pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese), entre 2012 e 2021, doença foi a maior razão de afastamento dos bancários, responsável por 74,3% dos casos, contra 25,7% por acidentes. Os adoecimentos mais comuns registrados foram depressão, ansiedade, estresse e LER/DORT. O Observatório de Saúde do Trabalhador, do Ministério Público do Trabalho, aponta ainda que a incidência de doenças mentais e tendinites entre bancários é de três a quatro vezes maior que a da média da população.

A sentença do STJ foi considerada muito prejudicial aos usuários de planos de saúde, teve muita repercussão negativa e representa uma grande derrota aos consumidores, principalmente às pessoas que necessitam de tratamentos pouco convencionais ou de custo elevado.

“A Cassi sempre foi reconhecida pela excelência no atendimento e promoção à saúde, porém, nos últimos anos, as diretorias eleitas aliadas aos interesses do banco tem diminuído a quantidade de procedimentos cobertos e dificultado os procedimentos de autorização de exames e cirurgias. Depois de todas essas mudanças, nos preocupa que o que já está ruim, fique muito pior!”, pontua o dirigente sindical da Fetec/CUT-SP e integrante da CEBB, Getúlio Maciel.

Fonte: Contraf-CUT com Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Plataforma de Finanças do BB já gerencia R$ 7 bi em saldos consolidados com outros bancos

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O Banco do Brasil já contabiliza 1 milhão de orçamentos pessoais na plataforma de planejamento financeiro de seu aplicativo, pouco mais de dois meses após a abertura da ferramenta a informações de outros bancos, no âmbito do Open Finance. Segundo informou o banco com exclusividade ao Broadcast, nos orçamentos, já são gerenciados R$ 7 bilhões de recursos, considerando o saldo consolidado da conta do cliente no BB e em outros bancos, cujo compartilhamento já tenha sido autorizado.

O BB ainda informou que, por meio de uma das ferramentas disponíveis na plataforma, o planejamento financeiro, já deu sugestões de economia aos usuários que chegam a R$ 2,5 bilhões, com base em metas de gastos e da análise do comportamento de consumo do cliente.

Carro-chefe para o compartilhamento de dados de outras instituições com o BB, via Open Finance, a plataforma Minhas Finanças existe há quatro anos e, segundo o banco, 3,4 milhões de clientes usam a ferramenta por mês. Desde maio, porém, é possível agregar informações de outros bancos, além do BB, o que possibilita uma análise mais completa da vida financeira.

“Esta novidade que apresentamos promoveu um impacto positivo na gestão financeira dos clientes do BB. Ela possibilita uma análise inteligente do perfil de consumo e desenvolve o autoconhecimento financeiro, em uma nova visão integrada de gastos, no BB e em outros bancos, além de reafirmar nosso protagonismo na entrega de soluções digitais de alto nível, que facilitam a vida do nosso cliente”, afirma o presidente do BB, Fausto Ribeiro.

Além da ferramenta de planejamento financeiro, a plataforma também permite, com os dados disponibilizados via Open Finance, a criação de uma agenda financeira, com um calendário de compromissos no BB e em outros bancos, o extrato multibanco, que reúne lançamentos e saldos das contas, e o perfil de consumo, com gastos e lançamentos separados por categoria.

O banco espera aumentar o engajamento e a frequência dos usuários em suas plataformas digitais, com mais clientes compartilhando informações de outras instituições com o BB. “No último ano, nós conseguimos alcançar 22 milhões de clientes na utilização dos nossos canais digitais, englobando 7 milhões de novos usuários nestas plataformas em apenas um ano – uma evolução de 46,6%”, destaca Ribeiro.

“As soluções digitais permitem que tenhamos a capacidade de oferecer soluções customizadas para cada perfil de cliente, de forma ágil e com comodidade”, completa.

Fonte: Broadcast Estadão

BTG avalia lucro de pelo menos R$ 26 bilhões para Banco do Brasil

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O BTG Pactual avalia que o Banco do Brasil deve entregar um resultado mais próximo de o teto de sua meta (guidance) para 2022, de R$ 26 bilhões, e talvez ainda mais alto, após participar de uma reunião com a diretoria da empresa e investidores locais para uma atualização sobre últimos eventos de sua a gestão, nesta terça-feira (19/7).

Em maio, a instituição financeira reiterou a projeção de lucro líquido ajustado entre R$ 23 bilhões e R$ 26 bilhões no ano de 2022, anunciada em fevereiro, depois de ter lucrado R$ 6,6 bilhões no primeiro trimestre, e disse que revisaria em um momento oportuno.

“O lucro líquido do segundo trimestre provavelmente será estável ou superior o do primeiro trimestre, o que implica que o lucro líquido de 2022 pode ficar acima das projeções atuais”, disseram os analistas do BTG, em relatório.

O BB também espera um carregamento de ganhos para 2023, o que pode gerar um alto crescimento de um dígito no resultado final e implica em risco de revisão para cima para a tese de investimento do BTG e para o mercado.

“Se o lucro líquido se aproximar do teto do guidance em 2022, a ação seria negociada abaixo do P/L de 4,0 estimado para 2022, apesar de nos últimos dois anos a governança corporativa ter melhorado e sua carteira de crédito ter crescido abaixo de seus pares, garantindo um sólido índice de capital”, explicaram os analistas.

Com isso, o BTG Pactual manteve a sua recomendação de compra para a ação do Banco do Brasil (BBAS3), com preço-alvo de R$ 51,00, e sua indicação como a principal escolha entre os bancos incumbentes.

Fonte: Monitor Mercado

BB lança fundo espelho em parceria com Ibiuna Investimentos

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O Banco do Brasil lançou o fundo BB Espelho Multimercado Ibiuna Hedge STH, fruto da parceria com a gestora Ibiuna Investimentos. O novo produto espelha o fundo Ibiuna Hedge STH FIC FIM, que tem como objetivo capturar ganhos nos ciclos de política monetária por meio de exposição nos mercados de juros, moedas, ações ou commodities. O fundo original, o Ibiuna Hedge STH FIC FIM, é o principal produto com estratégia macro global da casa, possui patrimônio de R$ 14,8 bilhões e apresentou retorno de 254% do CDI nos últimos 12 meses.

Para Eduardo Villela, executivo da área de Captação e Investimentos do BB, a entrada do BB Espelho Ibiuna STH no portfólio reforça o compromisso do banco em oferecer uma assessoria em investimentos completa e isenta, a partir da disponibilização de produtos também de outras casas. “Nossa curadoria de investimentos tem a preocupação de selecionar o que há de melhor no mercado, no sentido de disponibilizar para nossos investidores tudo o que ele precisa na combinação entre um portfólio completo e diversificado, assessoria humana especializada e as melhores soluções digitais”.

Isaac Marcovistz, head de produtos, comunicação e marketing da BB DTVM, ressalta a expertise do time da BB DTVM que acompanha e avalia periodicamente aspectos como consistência e controles pelos gestores atuantes no mercado de fundos brasileiro, para complementar estratégias de investimento disponíveis aos clientes do BB.

Especificamente, falando das soluções para private banking, a estrategista-chefe do banco para este segmento, Janaína Klichowski, comenta que a Ibiúna é uma parceira antiga. “Distribuímos o BB Espelho Ibiúna Hedge Private para nossos clientes desde 2014. O relacionamento duradouro nos permitiu avaliar de perto o crescimento da gestora de recursos e observar quais são as principais qualidades e forças na gestão de fundos em diferentes cenários. Isto reforçou nossa confiança em aumentar a parceria e trazer um novo fundo espelho da Ibiúna para o nosso portfólio, o BB Espelho Ibiúna Hedge STH”.

Fonte: Banco do Brasil

BB lança novas ferramentas em portal que cria soluções para empresas

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O Banco do Brasil lançou em junho três novas soluções no Portal do Desenvolvedor, um site da instituição que permite, no âmbito do Open Finance, a criação por empresas e governos de ferramentas para auxiliar suas atividades.

Conforme antecipou o BB ao Broadcast, as novidades são as APIs (interfaces de comunicação) de Validação de Contas, BB Pay e Login BB. No âmbito do Open Finance, as APIs são os veículos que permitem a transferência de dados dos clientes entre as instituições. No portal do BB, os desenvolvedores de softwares e aplicativos podem usar as APIs para criar ferramentas e funcionalidades que se integrem ao ecossistema financeiro via Open Finance.

Em relação às novidades, a API de Validação de Contas permite verificar se determinada conta corrente do BB está ativa e se o CPF/CNPJ informado pertence ao titular da conta. “Assim, uma empresa pode validar os dados bancários de um fornecedor, por exemplo, antes de realizar um pagamento ou transferência”, exemplifica o banco.

Já a API BB Pay é uma solução que permite o recebimento de valores por meio de diversos meios de pagamento, simplificando a conciliação dos recursos para o recebedor. Por exemplo, uma loja que vende online pode usar a API para criar um ambiente seguro de pagamento para seus clientes, com a integração de formas de pagamento. No momento, há opção de pagar com Pix, mas o BB afirma que em breve serão disponibilizadas as opções de boleto e cartão de crédito.

Segundo o banco, podem empregar esta categoria de recebimento negócios representados por uma pessoa jurídica, seja indústria, comércio, prestação de serviço ou agronegócio, seja governo. Já a API Login BB possibilita que clientes do banco acessem serviços em sites e aplicativos de parceiros utilizando as credenciais do BB (agência, conta e senha).

Com as novidades, o portal conta agora com oito APIs. Já estavam disponíveis as soluções de cobrança, Pix, arrecadação integrada ao Pix, autorização de débito automático e pagamentos em lote.

Em junho, o Portal do Desenvolvedor tinha 10.597 clientes integrados, entre empresas e entes públicos, um aumento de mais de 4.600% ante dezembro de 2020 (223), quando passou por uma reformulação.

Fonte: EInvestidor Estadão

Clientes do BB movimentam R$ 234 bi mensais via Pix entre janeiro e junho

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Responsável por quase um terço das operações realizadas por meio do Pix, o Banco do Brasil registrou movimentação média mensal de R$ 234 bilhões, entre janeiro e junho. Foram 324 milhões de operações por mês, o que leva a um tíquete médio de R$ 722 por operação.

Desde o ano passado, o BB tem sido responsável por cerca de 30% da movimentação financeira realizada pelo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, lançado em novembro de 2020. No primeiro trimestre, por exemplo, fez 27% da movimentação total, e tinha 20,1 milhões de chaves cadastradas.

Segundo o Banco Central, a adoção do Pix continua em forte escalada no País. No quarto trimestre (dado mais recente), houve mais operações com Pix do que com os demais meios de pagamento (excluído dinheiro vivo), entre eles os cartões de crédito e débito. Foram, ao todo, 3,9 bilhões de operações.

Por outro lado, o Pix ainda continua movimentando valores menores do que os “rivais”. Foi R$ 1,9 trilhão em volume, enquanto a campeã, a Transferência Eletrônica Disponível (TED) teve giro de R$ 9,8 trilhões. Especialistas têm apontado que embora seja mais lenta, a TED está consolidada em vários sistemas de gestão empresarial, por exemplo, o que explicar sua resiliência ante o Pix.

No caso do BB, o Pix é visto como uma forma de fidelizar os clientes em suas plataformas digitais. Cerca de 96% das operações de pessoas físicas com o sistema eram feitas por meio do aplicativo no primeiro trimestre. Entre clientes pessoas jurídicas, 79% preferiam o canal de internet direcionado ao atacado.

Transição de modelo

Para os bancos, o Pix tem ajudado a aumentar o engajamento, mas no curto prazo, tira receitas. No ano passado, o sistema reduziu o faturamento das instituições com a gestão de conta corrente, linha atacada também pela concorrência com competidores digitais. No BB, a queda foi de 17,2%.

O banco tem mirado uma mudança na relação com os clientes, para que as transações deem lugar ao relacionamento e à assessoria financeira na geração de receitas. Isso tem fortalecido a arrecadação com a administração de fundos e em linhas como seguros e previdência privada. O resultado é que a receita com serviços, em que todas essas linhas são computadas, tem crescido.

Os bancos são autorizados pelo BC a cobrar clientes pessoas jurídicas pelo uso do Pix. No BB, a cobrança é feita para micro e pequenas empresas, exceto nos casos de microempreendedores individuais e empreendedores individuais, e em alguns tipos de operação – Pix entre contas do banco, por exemplo, não é cobrado. Há ainda pacotes de serviços que incluem transações via Pix.

Fonte: Broadcast Estadão

Sindicato mobiliza bancários do Banco do Brasil para Campanha Nacional 2022

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Começaram na sexta-feira 15 de julho as negociações específicas para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho do Banco do Brasil, no contexto da Campanha Nacional dos Bancários 2022 (campanha salarial). O tema da negociação desta sexta-feira 15 será “Igualdade de Oportunidades”, que abrange o combate à discriminação, salários iguais para trabalho de igual função, independentemente de condição física, raça, cor, gênero, idade e orientação sexual.

Para informar e mobilizar os bancários a respeito da Campanha Nacional, dirigentes sindicais percorreram, durante toda a semana do dia 11, agências e centros administrativos a fim de dialogar com os colegas sobre as reivindicações deste ano. Veja abaixo as principais.

  • Aumento para 100% do percentual de participação de todos os funcionários em home-office de todos os departamentos e unidades que trabalham em prédios no BB, e com maior participação em mais de 50% da jornada semanal em teletrabalho, com ajuda de custo e fornecimento de equipamentos e acompanhamento do SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho);
  • Cassi e Previ para todos – Assegurar o direito de migração para Cassi e para Previ de todos os funcionários do BB egressos de bancos incorporados e/ou afiliados a outros planos de saúde e previdência;
  • Valorização dos Atendentes das CRBB’s com VR (salário) compatível com as metas de negócios, e efetuar a devida reposição de profissionais nas CRBB’s, através de concurso externo, ou estimulando o processo seletivo interno no BB;
  • Pelo fim das metas abusivas no PSO – exigir regulação/moderação das metas para os caixas, em função dos riscos envolvidos no acúmulo de funções para além do manuseio de numerário e atendimento de clientes em suas transações, e assegurar o devido treinamento para as funções;
  • Rever o plano de cargos e funções nas unidades negociais – Estabelecer o retorno do programa de remuneração junto às gerências médias – módulos Básico e Avançado -, ou criação de um novo modelo semelhante em que os funcionários que atinjam quantidade mínima de Certificações Internas ou Externa passem automaticamente a receber maior remuneração sobre as verbas salariais, sem limite de quantidade de funcionários.

“Ao tempo em que pedimos ao BB que dedique seus devidos esforços em atender as justas reivindicações dos funcionários, também conclamamos aos trabalhadores e trabalhadoras que acompanhem as mesas de negociações, para que conversem com os colegas a respeito das pautas, no sentido de criar movimento de debates e mobilizações para melhoria das condições de trabalho, renda e emprego no Banco do Brasil”, diz Getúlio Maciel, dirigente sindical e representante da CEBB pela Fetec-SP.

Calendário de negociações

Igualdade de oportunidades – 15 de julho
Emprego e terceirização – 27 de julho
Cláusulas Sociais – 29 de julho
Segurança Bancária – 2 de agosto
Teletrabalho – 4 de agosto
Saúde e Condições de Trabalho – 9 de agosto
Cláusulas Econômicas – 15 de agosto
Representação – 17 de agosto

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Sindicato protesta contra assédio moral no Banco do Brasil de Avaré

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O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região realizou nesta quarta-feira (20 de julho), um protesto na agência do Banco do Brasil de Avaré, contra os constantes casos de assédio moral na unidade, que levaram ao adoecimento de ao menos seis trabalhadores. Além dos afastamentos, há casos de pedidos de transferência e descomissionamentos, após tamanha pressão e constrangimentos sofridos.

Denúncias revelam que os funcionários que não aceitam fazer o que o gerente geral ordena, por conta de não estar nas normas do banco, são discriminados e sofrem agressões verbais – testemunhadas por clientes da agência e vigilantes -, exposições em grupo de WhatsApp e perseguição. Em contrapartida, aqueles que aceitam, são promovidos, sem qualquer critério justo.

Um dos casos que provoca estarrecimento é de um bancário que sofreu assédio no grupo de WhatsApp da agência, após ser alvo de “piada” referente ao tamanho de seu órgão genital. O mesmo trabalhador também recebeu em seu celular particular uma ligação do gerente geral, o obrigando a alcançar sua meta individual.

Em outro caso, o gerente geral chegou a entregar um termo de alcance de metas para uma assistente assinar e se comprometer a cumpri-las. Houve também cobrança exagerada e ameaçadora na forma da reposição das horas negativas impostas pela pandemia.

Mais uma denúncia que causa revolta é a de uma gerente que estava afastada por licença maternidade e teve sua carteira de clientes alterada. Por conta da atitude, a trabalhadora adoeceu e recentemente foi “convidada” a aceitar um cargo menor, sendo ameaçada de descomissionamento caso não concordasse.

O Sindicato já denunciou todos os abusos para a diretoria do BB e está apoiando as vítimas. A entidade relembra que a Convenção Coletiva da categoria proíbe a cobrança de metas por WhatsApp em telefones particulares.

Combate

Infelizmente, a prática de assédio moral é institucionalizada nos bancos. Como exemplo, há os casos de assédio moral e sexual praticados pelo ex-presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, e por outros gestores da instituição.

Para lutar contra essa situação, a Frente Nacional de Oposição Bancária (FNOB), a qual o Sindicato é ligado, reivindica na campanha salarial deste ano o fim do assédio moral e sexual nos bancos, e medidas efetivas de combate a esses abusos.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Bauru e Região

 

Banco do Brasil destina R$ 24,4 bilhões à agricultura familiar

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O Banco do Brasil anunciou a destinação de R$ 200 bilhões para o Plano Safra 2022/2023. Do total de recursos, R$ 24,4 bilhões (o que equivale a 12,2% do montante) serão destinados à agricultura familiar, por meio do Pronaf. Também estão previstas linhas de crédito para médios produtores, por meio do Pronamp (R$ 21,1 bilhões), além de R$ 110 bilhões para a agricultura empresarial, R$ 20 bilhões para a indústria agropecuária e R$ 24,5 bilhões para títulos de crédito do agronegócio e capital de giro.

Os recursos reservados pelo BB para o financiamento da produção das pequenas propriedades são essenciais para garantir a alimentação das famílias brasileiras. Afinal, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 70% dos alimentos consumidos no país são provenientes da agricultura familiar. Entre tais produtos, destacam-se a mandioca, o feijão, leite, batata e milho, além de suínos e aves.

A produção da pequena propriedade agrícola é tão importante para combater a fome no mundo que a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) criou o Programa Década da Agricultura Familiar – 2019-2028. A iniciativa busca estimular o desenvolvimento sustentável e aumentar a segurança alimentar.

Estudos apontam para a existência de 4,4 milhões a 5 milhões de propriedades rurais familiares no Brasil. Elas respondem por aproximadamente 70% dos empregos no setor rural, o que equivale a 10 milhões de pessoas – excluídos desse número os núcleos familiares envolvidos diretamente com os empreendimentos.

OPERAÇÕES CONTRATADAS

As linhas de crédito oferecidas aos empreendimentos da agricultura familiar por meio do Pronaf contam com juros entre 5% e 6% ao ano, enquanto as linhas do Pronamp, para médios produtores, oferecem juros de 8% ao ano.

No Plano Safra 2021/22, o Banco do Brasil aplicou R$ 153 bilhões – superando o valor previsto inicialmente de R$ 135 bilhões. No último ano, do total de 580 mil operações contratadas, mais de 325 mil foram de empreendimentos da agricultura familiar. Os pequenos produtores rurais representam hoje 1,2 milhão de operações ativas de um total de 1,7 milhão de financiamentos na carteira agrícola do Banco.

Esses números mostram a importância do Banco do Brasil para o financiamento das atividades da agricultura familiar. Representam também a importância da pequena propriedade rural para a alimentação dos brasileiros e para a economia nacional. São bons motivos para se comemorar o Dia Internacional da Agricultura Familiar, no próximo dia 25 de julho.

CARRETA AGRO

O Banco do Brasil também está lançando o Carreta Agro, descrito pelo presidente da empresa, Fausto Ribeiro, em recente entrevista ao Correio Braziliense, como um produto direcionado a melhorar a qualidade da lavoura. A iniciativa é voltada principalmente aos pequenos produtores e vai se utilizar dos mais de 600 agrônomos já integrados ao quadro de funcionários do Banco, que prestarão uma espécie de assessoria itinerante aos produtores. Conforme Ribeiro, o atendimento incluirá orientações sobre o melhor período para plantar e para colher, métodos de plantio e controle de pragas e doenças.

Fonte: Agência ANABB

 

Prefeitura de Manaus e BB alinham projetos de infraestrutura e turismo esportivo

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O prefeito de Manaus, David Almeida, se reuniu nesta terça-feira, 19/7, com membros do Banco do Brasil para tratar sobre o avanço dos projetos que serão realizados por meio do convênio de R$ 400 milhões firmado com a instituição. Entre os investimentos, estão a implantação de um circuito de vôlei de praia e um de corrida na capital.

A iniciativa, de acordo com o prefeito David Almeida, é de suma importância para que a gestão municipal possa dar sequência aos projetos de modernização da cidade e melhorar a qualidade de vida dos manauenses.

“Com esse recurso, teremos como seguir adiante com os nossos projetos de modernização da cidade de Manaus. São R$ 400 milhões que serão empregados em melhorias na mobilidade urbana e infraestrutura. Com isso, vislumbramos um futuro muito bom para a nossa cidade. A população pode ter certeza de que Manaus vai virar um canteiro de obras, que visa melhorar a qualidade de vida de todos os moradores”, enfatizou Almeida.

Além disso, foi entregue um troféu ao prefeito para marcar a operação contratada com o Banco do Brasil para investimentos em Manaus. O superintendente comercial da instituição, Diogo Prim, destacou que a operação está certificada e faz parte da carteira sustentável do Banco do Brasil.

“Entregamos ao prefeito essa lembrança para marcar essa operação, isso demonstra um compromisso do município de Manaus com a sustentabilidade também dentro das suas ações”, concluiu Diogo.

David Almeida já havia anunciado a intenção da prefeitura em realizar a construção de viadutos e passagens de níveis pela cidade. Além disso, estão previstas construções de praças, a continuação de revitalizações asfálticas das ruas da capital e a recuperação de espaços públicos municipais.

Fonte: Prefeitura Municipal de Manaus

ANABB dialoga com BB sobre exigência na Declaração Patrimonial feita pela CGU

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O presidente da ANABB, Augusto Carvalho, procurou representante do Banco do Brasil, ainda no final da última semana, assim que tomou conhecimento da exigência feita pela Controladoria Geral da União (CGU) aos funcionários do BB, na ativa e aposentados. Um e-mail enviado pelo órgão a toda a base de funcionários solicitava a apresentação de declaração patrimonial por meio do sistema e-Patri.

“O BB nos informou que está em tratativas com a CGU para esclarecimentos sobre a situação dos funcionários aposentados, os quais não serão obrigados a se cadastrarem no e-Patri. Quanto aos funcionários da ativa, o Banco segue em alinhamento com a CGU para estabelecer uma linha de corte, definindo quem de fato estará obrigado a apresentar a declaração patrimonial”, aponta Augusto Carvalho.

O e-mail da CGU foi enviado a todos os funcionários do Banco do Brasil na última quinta-feira (14), orientando que acessassem o sistema e-Patri – criado justamente para receber declarações de agentes públicos civis da Administração Pública Federal – para que apresentassem declaração anual de bens e manifestação de eventual situação de conflito de interesses no exercício de suas funções. A Instrução Normativa nº 8 da CGU, em que se baseia o e-mail, fora publicada no Diário Oficial da União no dia 1º de julho.

A CGU abriu aos funcionários do BB a possibilidade de autorizarem o acesso às declarações de Imposto de Renda de Pessoa Física, cujas informações seriam compartilhadas automaticamente com o sistema e-Patri. Contudo, o funcionário permaneceria obrigado a informar à Controladoria sobre situações que pudessem gerar conflito de interesses.

“É legítima a posição da CGU de fiscalizar eventual conflito de interesses no exercício da função pública e na formação do patrimônio privado do agente público. Mas entendemos que a exigência da Controladoria deve ser direcionada àqueles agentes que foram remunerados com os maiores salários no exercício de tais funções, notadamente nos órgãos diretivos do Banco. Não cabe fazer tais solicitações aos funcionários de remuneração média, que cumprem atividades regulares da carreira, principalmente se estes funcionários já se encontram aposentados”, pondera Augusto Carvalho.

Conforme o presidente, a ANABB seguirá acompanhando o assunto e dialogando sobre possíveis encaminhamentos junto à diretoria do Banco do Brasil.

Fonte: Agência ANABB

Bancos se preparam para regras ESG mais rígidas e detalhadas

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Em setembro de 2021, o Banco Central (BC) e o Conselho Monetário Nacional (CMN) publicaram um conjunto de normas para instituições financeiras em relação à agenda ESG. Em resumo, ampliaram exigências que já existiam e reforçaram regras para divulgação de informações e mapeamento de riscos com um enfoque maior e mais detalhado para as questões climáticas.

Passa a ser pedida, por exemplo, a realização de teste de estresse climático para avaliar hipóteses de mudanças de clima e de transição para uma economia de baixo carbono. Entre as novas regras está a divulgação anual do Relatório de Riscos e Oportunidades Sociais, Ambientais e Climáticas, chamado de relatório GRSAC, obrigatório a partir de 2023.

A nova regulamentação foi dividida em duas fases: na primeira, de 2021, requer-se que os bancos publiquem informações qualitativas (governança, estratégias e gestão de riscos). Na segunda fase, prevista para sair ainda neste ano, serão detalhados os requerimentos de divulgação das informações quantitativas, como metas e métricas.

Algumas normas, como a Resolução CMN 4.945 – que determina a elaboração da chamada Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) – e a Resolução CMN 4.943 – que trata da gestão de riscos das instituições – entram em vigor neste mês. Já a Resolução BCB 139 – com as regras para o Relatório GRSAC – passa a valer em dezembro.

Segundo Marcelo Pasquini, líder de sustentabilidade do Bradesco, como o banco já vinha com discussões em relação ao clima, tem sido “natural” adotar as recomendações do BC. Agora, está rodando três pilotos para a mensuração de riscos climáticos físicos e de transição e a agregação deles aos demais riscos. Um dos principais desafios, diz, está nas análises de cenários a partir dos testes de estresse climático, que são de muito longo prazo e não são, geralmente, feitos de forma tão detalhada para o Brasil.

Em 2019, o Bradesco fez o primeiro estudo de emissões de gases efeito-estufa de sua carteira de crédito, com foco em setores como agropecuária, imobiliário e veículos. Em 2020, foi o primeiro do setor no Brasil a aderir à Partnership for Carbon Accounting Financials (PCAF), parceria global entre instituições financeiras para desenvolver e implementar padrões de mensuração e divulgação de emissões associadas a empréstimos e investimentos.

Com base na metodologia da PCAF, o banco publicou pela primeira vez em 2020, o cálculo das emissões financiadas, com classificação setorial em sua base de dados. No ano passado, a cobertura foi de 92% da carteira de crédito pessoa jurídica (PJ), conforme informações do relatório integrado de 2021. Foram identificados os setores mais emissores e os que podem ter maior transformação. O trabalho também foi feito para emissões de investimentos da gestora, a Bram, para renda fixa corporativa e renda variável.

Com o objetivo de descarbonizar seu portfólio até 2050, no ano passado, o banco aderiu ao Net-Zero Banking Alliance, aliança que reúne 113 bancos de mais de 40 países – lista que inclui também Santander e Itaú. Também definiu a meta de direcionar R$ 250 bilhões, até 2025, para financiar setores e ativos de impacto socioambiental positivo. Até março deste ano, 43% do volume total já haviam sido destinados para negócios sustentáveis.

No pilar cidadania financeira, o Bradesco assinou, em maio, um compromisso com a saúde e inclusão financeira, no âmbito dos Princípios de Responsabilidade Bancária (PRB), vinculado ao programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP-FI). O prazo para assumir metas públicas em relação ao tema é de 18 meses.

O Santander é outro ‘bancão’ que está se mexendo há um tempo para se adequar às novas exigências da economia verde. Desde 2020, a instituição passou a incluir em suas avaliações socioambientais a exposição dos clientes ao estresse hídrico e sua dependência desse recurso, por meio de uma ferramenta própria que considera três aspectos: qualidade dos processos de gestão da água; vulnerabilidade da atividade econômica; e a região onde o negócio está.

Christopher Wells, superintendente executivo de risco socioambiental do Santander, diz que o banco realiza cerca de 2 mil análises socioambientais, por ano, incluindo negócios com operações na Amazônia, produtores de soja e processadores de carne bovina. Para Wells, as normas do Banco Central trazem desafios, e um dos maiores é o acesso a dados e fontes de informação. “E se chover pouco nos próximos três anos, como ficaria a geração de energia hidrelétrica, por exemplo? É um cenário hipotético. Não existe nenhum modelo de ‘think thank’ ou órgão de governo para ajudar os bancos e as empresas”, analisa o executivo.

Na temática social, existe também uma dificuldade em relação a dados. “Tem lista para [empresas que utilizam] trabalho escravo, mas não tem para outros temas, como trabalho infantil ou assédio. Então, o que fizemos? Modernizamos o questionário enviado para os clientes”, conta Maria Silvia Zanardi, superintendente de risco socioambiental do Santander.

O ABC Brasil acaba de publicar seu primeiro relatório de sustentabilidade que inclui análise setorial da carteira de crédito. “Conseguimos ter uma estratificação de como a carteira está dividida e sua taxonomia”, aponta Antonio Ferrari, líder de sustentabilidade e risco socioambiental do banco. “Temos uma carteira em torno de 23% focada no agronegócio que, por si só, é inerente a riscos climáticos.” Ele conta que montou um time multidisciplinar socioambiental para entender quais ajustes de sistemas e bases de dados terão de ser feitos.

O executivo cita, ainda, que o ABC fez em 2021 o inventário de suas emissões de gases efeito-estufa, referente a 2020. Este ano, vai mapear as emissões financiadas, para divulgá-las em 2023. O banco prevê implementar diretrizes para setores mais expostos a questões climáticas. “Não estamos falando em proibição. Não é excluir, e sim trazer para o jogo e entender como podemos ajudar os clientes.”

Em resposta ao Prática ESG, o BC diz não ter recebido dúvidas, pois muitas questões referentes às novas regras já foram esclarecidas durante a consulta pública.

Fonte: Valor Investe

Banco do Brasil deverá ter o maior salto no lucro entre bancos no 2º trimestre

Publicado em: 15/07/2022

O Banco do Brasil (BBAS3) deverá ver o seu lucro saltar 16% no segundo trimestre ante mesmo período do ano passado, prevê a Ativa Investimentos em relatório enviado a clientes. Enquanto isso, os analistas Sergio Berruezo e Pedro Dietrich preveem alta de 14,9% para o Bradesco (BBDC4) e 15,2% para o Itaú (ITUB4). O Santander (SANB11) deverá ter lucro reduzido em 8%.

Mas isso é suficiente para sustentar a compra em Banco do Brasil? Segundo a Ativa, não. A corretora reiterou sua recomendação neutra.

De acordo com a dupla, em decorrência da maior agressividade, haverá um aumento significativo do custo de crédito, que vinha sendo bem menor que seus concorrentes.

Eles ainda projetam crescimento “robusto” de 15,5% no trimestre na margem financeira bruta, impulsionando um aumento do produto bancário de 12%.

Outros bancos

Nesse momento, os analistas da Ativa preferem Itaú e Bradesco. De acordo com os analistas, o Itaú deverá ter crescimento de 3,6% no produto bancário, em função de alta de 5,1% na receita com serviços e de 7,7% nas Receitas com seguros, previdência e capitalização.

“Também esperamos aumento de 4,5% no custo de crédito e 2,6% em demais despesas operacionais”, coloca.

No caso do Bradesco, Berruezo e Dietrich esperam que nesse segundo trimestre, resultado será muito semelhante ao primeiro trimestre, com expansão de 3,% na margem financeira gerencial, que por sua vez, levará para um crescimento de 2,1% do produto bancário.

“Do lado negativo, devemos ver piora mais significativa no custo de crédito, na casa de 6,8%. Além disso, acreditamos que o banco conseguirá manter as despesas operacionais controladas, aumentando 1,1% em relação ao 1T22, trimestre que surpreendeu ao abaixar essas despesas em 9%”, coloca.

Por fim, a Ativa diz que o Santander terá um segundo trimestre bem pior que os demais, com o custo de crédito aumentando consideravelmente nos últimos trimestres.

“Para o segundo trimestre, continuamos projetando uma piora no custo de crédito, subindo 1,6%. Para o Produto bancário, devemos ver crescimento de 5,1%, impulsionado pelo crescimento da margem financeira bruta, crescendo 5,2%”, argumenta.

Fonte: Money Times

 

Caged: bancos fecham 800 postos de trabalho em 3 meses

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O setor bancário apresentou saldo negativo de empregos pelo terceiro mês consecutivo. É o que aponta o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) de maio, divulgado agora em julho. Entre março e maio, foram fechados cerca de 800 postos de trabalho.

Em maio, foram realizadas 3.172 admissões e 3.605 desligamentos, maior nível desde outubro de 2021. O saldo foi de 433 vagas eliminadas, sendo 322 vagas (74,4%) em Bancos Múltiplos com carteira comercial. Houve saldo negativo também na Caixa Econômica, de menos 60 postos de trabalho.

No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, ocorreu a criação de 8,3 mil postos de trabalho, decorrente de forte impacto de contratações da Caixa Econômica Federal, a partir de decisão judicial favorável à contratação de trabalhadores aprovados no concurso de 2014. No ano, o setor acumula criação de 2,7 mil postos.

Do total do saldo positivo verificado no setor nos últimos 12 meses (+8.355 postos), 33,9% deve-se ao saldo da Caixa. No ano, destaque para o saldo negativo nos Bancos Comerciais (-75 postos).

“Os cinco maiores bancos – BB, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander – tiveram lucro de R$ 107,7 bilhões em 2021, isso representou um crescimento de 34,1% em relação a 2020. Os mesmo cinco banco já apresentam lucro de R$ 27,6 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Ou seja, não há justificativa para o setor ter saldo negativo nos últimos três meses. Pelo contrário, deveriam contratar mais, já que os trabalhadores em agências e departamentos estão sobrecarregados. Estamos em Campanha Nacional e já cobramos mais contratações na mesa de negociação com a Fenaban, ocorrida no dia 27 de junho”, diz Lucimara Malaquias, secretária de Estudos Sócio-econômicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Contratados ganham menos que os desligados

O salário mensal médio de um bancário admitido em abril alcançou o valor de R$ 5.403,87 enquanto o do desligado foi de R$ 6.107,26, isto é, o salário médio do admitido correspondeu a 88,5% do desligado.

“Isso mostra que os bancos economizam em mão de obra com a rotatividade no setor”, ressalta Lucimara Malaquias. “Eles também economizam quando terceirizam, o que muitos deles vêm fazendo ultimamente, principalmente o Santander, valendo-se das reformas trabalhistas promovidas pelo governo Temer e agora pelo governo Bolsonaro”, lembra a dirigentes, que é bancária do Santander.

Sobre as admissões e demissões

No que se refere à movimentação do emprego, nas admissões observa-se a quase nulidade de contratação via primeiro emprego, apesar dos bancos mencionarem programas de inclusão de jovens. Outro ponto dos dados do Caged que chama a atenção é a reintegração de trabalhadores, que representaram 2,6% do total admitido em maio.

Quanto aos desligamentos, a modalidade demissões voluntárias (a pedido do trabalhador) representou 37,6% da totalidade, queda em relação aos meses anteriores. Em contrapartida, os desligamentos sem justa causa, motivados pelo empregador, somaram 56,0% do total, maior patamar dos últimos 12 meses.

De janeiro a maio deste ano, não ocorreu nenhum desligamento por aposentadoria. Para o acumulado em 12 meses, verificou-se que 2.623 trabalhadores foram desligados por aposentadoria.

Faixa Etária e Sexo

Outro ponto chama atenção nos dados do Caged: o saldo negativo, em maio, se deu exclusivamente entre as mulheres (-546 postos), já que entre os homens, o saldo foi positivo em 113 postos de trabalho.

No ano, os desligamentos foram mais efetivos entre as mulheres (-7.946 postos) em relação aos homens (-7.182 postos). Em contrapartida, as admissões são predominantemente masculinas com 10.380 postos criados contra 7.523 novos vagas destinadas às mulheres.

Assim, o saldo entre janeiro e maio de 2022, é negativo para o sexo feminino com a eliminação de 423 postos e positivo para os homens com abertura de 3.198 postos. Esta situação se prorrogada afetará diretamente no estoque de trabalhadores do setor bancário, o tornando menos igualitário.

Em relação às faixas etárias, é possível observar saldo positivo entre as faixas até 29 anos, com ampliação de 936 vagas. Já para as demais faixas etárias, foi notado movimento contrário, fechamento de 1.369 vagas.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Justiça concede liminar que garante adesão à Cassi para usuário do Economus/Novo Feas

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Esta semana, o juiz do trabalho titular, Sandro Valerio Bodo, acatou de forma parcial um pedido de bancário de Bauru e condenou o Banco do Brasil, o Economus e a Cassi, obrigando que ele e seus dependentes sejam incluídos no Plano de Saúde da Cassi. Tudo nas mesmas condições que o benefício é oferecido aos demais funcionários do BB.

Na ação, o bancário reclamava da falta de igualdade no tratamento entre os empregados aposentados do BB em relação aos que foram incorporados após a aquisição da Nossa Caixa pelo banco. Ele também apontava que os recorrentes aumentos do valor do Novo Feas estavam inviabilizando o pagamento das mensalidades.

Na sentença, que ainda possui caráter liminar, a justiça declara que “o parágrafo 7º do artigo 1º da Lei 13.286/2008, que autorizou a compra do Banco Nossa Caixa S.A. pelo Banco do Brasil S. A., dispõe expressamente que esta última instituição financeira deve estender sua política de gestão de pessoas aos funcionários egressos do banco incorporado”.

Agora, o BB tem a obrigação de cumprir a medida judicial em até 30 dias, sob pena de multa diária de R$ 200 por dia, em favor do bancário.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região acredita que esta decisão é justa e pode ser utilizada como referência em diversos outros processos ajuizados pela entidade, uma vez que, o Economus se mostra cada dia mais inviável, colocando a saúde de centenas de aposentados em risco.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Bauru e Região