Previdência privada encolhe em aportes e cresce em resgates em 2025

Publicado em: 25/09/2025

O mercado de previdência privada aberta registrou desempenho mais fraco neste ano. Entre janeiro e julho, os aportes somaram R$ 100,5 bilhões, queda de 11,7% em relação ao mesmo período de 2024, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).

Na outra ponta, os resgates alcançaram R$ 89 bilhões, alta de 15,3%. Ainda assim, o saldo líquido ficou positivo em R$ 11,6 bilhões, o que levou o setor a administrar um patrimônio de R$ 1,7 trilhão — equivalente a 13,7% do PIB brasileiro, segundo a entidade.

O montante é distribuído entre 13,6 milhões de planos, sendo que o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) concentra a maior parte: 8,5 milhões de contratos, ou 63% do total. Já o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) corresponde por 3,1 milhões de planos (23%). O restante, cerca de 2 milhões, está nos modelos tradicionais.

No recorte por participantes, 11,2 milhões de pessoas têm previdência privada no país. A maioria (8,9 milhões) possui planos individuais, enquanto 2,3 milhões aderiram a planos coletivos.

O levantamento da Fenaprevi também mostra que o VGBL concentrou 92% da arrecadação nos sete primeiros meses do ano, somando R$ 92,1 bilhões. O PGBL ficou com 7% (R$ 6,7 bilhões) e os planos Tradicionais, com 2% (R$ 1,6 bilhão).

Fonte: Valor Investe

Banco do Brasil faz aportes na Cassi que somam quase R$ 1 bilhão

Publicado em: 29/01/2020


O Banco do Brasil fez três aportes de recursos na Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), com valor de R$ 999,924 milhões. Os aportes aconteceram na semana passada, e fazem parte da proposta de reforma estatutária da Cassi, aprovada no final de novembro para equalizar o déficit do plano.

O maior pagamento, de R$ 450,920 milhões, foi para liquidar a obrigação contratual do BB com o Grupo dos Dependentes Indiretos (GDI), que pertence ao Plano de Associados e abrange os dependentes sem vinculação direta aos associados da Cassi, como pais, irmãos, tios e avós, remanescentes da reforma estatutária de 2007. Nela, o banco assumiu a responsabilidade contratual de ressarcir mensalmente o eventual déficit do GDI.

Outros R$ 425,330 milhões foram pagos a título de Contribuição Patronal sobre Dependentes do plano de associados da Cassi, e R$ 123,674 milhões foram pagos como Taxa de Administração, o que equivale a 10% sobre o somatório das contribuições do BB e dos participantes do Plano de Associados. Os dois aportes são retroativos a janeiro de 2019.

O pagamento da Taxa de Administração acontecerá em caráter temporário até dezembro de 2021. Já a Contribuição Patronal sobre Dependentes terá pagamentos mensais enquanto durar o contrato entre o BB e a Cassi.

Fonte: Terra