Banco do Brasil e UBS formalizam parceria estratégica em banco de investimento

Publicado em: 01/10/2020

O BB Investimentos e o UBS formalizaram nesta quarta-feira (30) os documentos definitivos que estabelecem o início da parceria estratégica entre ambas as empresas, informou o Banco do Brasil (BBAS3), em fato relevante divulgado ao mercado.

O acordo visa a criação de uma nova companhia e suas controladas para desenvolver atividades de banco de investimento e corretora no segmento institucional em seis países: Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai.

De acordo com o Banco do Brasil, a parceria vai unir sua rede de relacionamentos no país e a capacidade de distribuição global do UBS.

Os clientes corporativos do Banco do Brasil terão acesso a produtos e serviços de investment banking e novas soluções integradas, enquanto os investidores poderão contar com mais instrumentos de captação e investimento do mercado de capitais.

O capital social total da nova companhia está dividido em 50,01% para o UBS e 49,99% para o BB Investimentos. A gestão ficou estabelecida da seguinte forma: cada acionista indicará três membros para o conselho de administração, sendo o presidente apontado pelo Banco do Brasil e o vice-presidente pelo UBS.

A diretoria executiva também terá profissionais de ambas as empresas, com o UBS indicando o diretor presidente da companhia. “A parceria estabelecida está alinhada à estratégia corporativa do Banco do Brasil e reafirma o compromisso com a melhoria do atendimento aos seus clientes e geração de valor aos acionistas”, afirmou o vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores do Banco do Brasil, Carlos Hamilton Vasconcelos de Araújo.

Fonte: Money Times

BB e UBS estão perto de fechar joint venture em banco de investimento

Publicado em: 11/09/2019

O Banco do Brasil (BBAS3) e o banco suíço UBS estão em negociações avançadas sobre uma joint venture em banco de investimentos que pode ser finalizada em outubro, de acordo com informações da agência de notícias Reuters, citando duas pessoas familiarizadas com o assunto que falaram sob condição de anonimato.

O plano em discussão poderia combinar a unidade de banco de investimento do Banco do Brasil com a divisão Brasil do UBS. Entre as possibilidades, o banco suíço teria uma participação de controle na joint venture para evitar obstáculos operacionais comuns em empresas controladas pelo Estado.

Já a governança da joint venture seria compartilhada, disseram as fontes. O UBS e o Banco do Brasil não quiseram comentar à Reuters.

O BB, segundo maior banco da maior economia da América Latina, tem considerado alternativas para reforçar seu negócio de banco de investimento há algum tempo, tendo iniciado em 2018 um processo formal para encontrar um parceiro e conversado com vários bancos estrangeiros. Mas as conversas foram interrompidas pelas eleições presidenciais.

Rubem Novaes, atual presidente do BB, reiniciou o processo formal de procura de um parceiro em março.

Para o UBS, a vantagem seria contar com a possibilidade de empréstimos do BB em determinadas transações de banco de investimento, como financiamentos a aquisições. Neste caso, os créditos ficariam no balanço do Banco do Brasil e não no da joint venture, segundo uma das fontes ouvidas pela agência. As conversas entre o Banco do Brasil e o UBS não vêm de hoje. Um negócio entre os bancos já havia sido fechado na gestão anterior, sob o comando do então presidente Paulo Caffarelli. No entanto, a conclusão ficou pendente por conta do processo eleitoral que culminou na troca de governo e, consequentemente, no comando dos bancos públicos.

Modelo de negócio

A joint venture deve ter características similares ao negócio já fechado, com o UBS como sócio majoritário para evitar amarras de empresas estatais.

A estrutura em discussão combinaria o banco de investimento do Banco do Brasil, BB BI, e a estrutura do UBS no Brasil. Mas a governança seria dividida com indicação de número semelhante de diretores pelas duas instituições, de acordo com fontes.

A ideia é turbinar a área de banco de investimentos do BB, aproveitando o cenário favorável para a emissão de ações, e fazer frente à concorrência no segmento. Segundo dados da empresa de análises Refinitiv, o UBS está em 21º. lugar na assessoria a fusões e aquisições e em 9º. lugar na emissão de ações no ano até o início de setembro. O BB está em 10º. lugar no ranking de emissão de ações.

O acordo entre o Banco do Brasil e o UBS poderia ser assinado já no mês que vem, segundo uma das fontes.

Fonte: Infomoney com Moneytimes

Até a poupança ganhou da Bolsa no primeiro semestre de 2018

Publicado em: 04/07/2018

A incerteza frente às eleições de outubro, os efeitos da greve dos caminhoneiros e a guerra comercial travada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o resto do mundo fizeram a Bolsa perder todos os ganhos acumulados em abril para fechar o primeiro semestre de 2018 na lanterna das aplicações financeiras, atrás até da caderneta de poupança.

O índice com as principais ações negociadas na B3, o Ibovespa, chegou ao fim de junho com queda de 6,07%. Até abril, o índice acumulava alta de 12,71%. A poupança, vice-lanterna, registrou ganhos de 2,32%, também de janeiro a junho.

A aplicação campeã do período foi o dólar. A moeda americana teve valorização de 16,96%, mais de um ponto porcentual acima do ouro, segundo mais bem posicionado no ranking do semestre, com alta de 15,78%.

O coordenador do laboratório de finanças do Insper, Michael Viriato, explica que a valorização do ouro é consequência direta da alta do dólar, já que a commodity é negociada por meio da moeda americana. “O ouro em si teve desvalorização de quase 1% lá fora, mas, como é cotado em dólar, pegou carona no câmbio.”

Para o segundo semestre, Viriato acredita que a tendência é de melhora nos investimentos de mais risco, como os papéis de empresas, conforme os investidores se acomodem a um cenário político mais definido (o segundo turno das eleições acontece em 28 de outubro). “Tivemos três meses bons seguidos por três meses ruins. Vejo essa relação se inverter no resto do ano”, afirma.

Segundo o administrador de investimentos Fabio Colombo, que calculou o retorno das aplicações no período, pesou também para o resultado ruim das ações “a manutenção da taxa Selic em 6,5% ao ano”.

A decisão do Banco Central, em maio, de não diminuir a taxa básica de juros da economia quebrou a sequência de 12 cortes consecutivos, pegando de surpresa a maior parte do mercado. A decisão afetou os papéis, já que juros menores são, em geral, benéficos para o caixa das companhias, que gastam menos para financiar suas operações. As informações são do jornal

Fonte: O Estado de Minas

BB nega separação de banco de investimento

Publicado em: 16/11/2017

O Banco do Brasil quer aumentar sua atuação no mercado de capitais, estruturando emissões de títulos de dívida ou ações de outras empresas, disse nesta quinta-feira (9) o presidente da instituição, Paulo Caffarelli.

Ele falou a jornalistas em coletiva para comentar os resultados do banco no terceiro trimestre.

Sem dar detalhes, Cafarelli disse que “novidades virão” sobre esse segmento dentro do banco, mas negou que o BB esteja planejando separar o seu braço de investimentos do restante dos negócios.

“Novidades virão, eu não vou me adiantar, mas eu diria que o banco hoje se preocupa em ter cada vez mais uma área de mercado de capitais bastante atuante”, disse.

Para ele, o mercado de capitais deve ser “uma complementariedade ao crédito”.

“Se o crédito é hoje 60% do nosso resultado, vai chegar o momento que mercado de capitais vai ocupar um bom espaço desse processo, de uma forma absolutamente natural como acontece em outros países”.

Segundo ele, de julho a setembro, o Banco do Brasil coordenou e estruturou 10 operações no mercado de capitais que somam R$ 3,4 bilhões. Entram nessa conta debêntures (títulos de dívida), letras financeiras e notas promissórias.

O banco também atuou em duas operações de securitização e participou de seis das sete emissões de dívida de empresas brasileiras no mercado internacional no período.

No acumulado dos nove primeiros meses de 2017, o BB teve receitas de R$ 584 milhões a partir do mercado de capitais, aumento de 13% na comparação com o mesmo período de 2016.

‘Pode ser melhor’

Caffarelli disse que está satisfeito com os resultados da área de mercado de capitais atualmente, mas que acredita que ela “pode ser melhor”.

“Eu entendo que pelo tamanho do banco e pela capacidade de ações que a gente pode gerar, principalmente por sermos fornecedores de balanço para as empresas (…) que o banco pode ser um ator ainda mais atuante nesse processo”, afirmou.

Ele ressaltou que o BB não atuava nesse mercado até pouco tempo que a instituição “está aprendendo a ser banco de investimento”.

Caffarelli defendeu que o fortalecimento do mercado de capitais será essencial para que o Brasil continue na trajetória de recuperação da economia.

“Eu sempre fui um grande defensor de que o crédito de pessoa jurídica é limitado. O Brasil não vai continuar tendo capacidade de crescimento e de retomada desse crescimento econômico lastreado apenas pelo ‘corporate finance’, pelo crédito nas contas”, afirmou.

“Toda a infraestrutura brasileira será lastreada por mercado de capitais, seja emissão de dívida, seja equity (ações)”, concluiu.

O executivo ressaltou ainda que a redução da taxa básica de juros da economia favorece o aquecimento do mercado de capitais (juros altos inibem investimentos em ativos de renda variável).

“Se você tem uma taxa Selic a 14,25%, você tem menos projetos. Com uma taxa a 7% (…) você tem muito mais apetite a esse tipo de investimento. E isso não prejudica, inclusive, o investidor externo, de olho de que mesmo 7% aqui no Brasil faz um sentido enorme comparado com deflação, com taxa de juros zero (em outros países).”

Nova área de comércio exterior

O presidente do Banco do Brasil anunciou também que vai criar ainda neste ano uma área de comércio exterior, mas que esse novo departamento não vai demandar aumento de custos e nem de estrutura.

De acordo com ele, o banco já tem um histórico forte de atuação em fechamento de câmbio e estrutura de operações, por exemplo, mas pode ser mais efetivo nesse segmento.

“Fazemos isso por acreditar que a retomada do crescimento econômico passa obrigatoriamente também pelo comércio exterior e pela infraestrutura”, disse. “[O comércio com outros países] é uma das vertentes que vai nos antecipar a retomada do crescimento econômico. Só pela demanda interna demoraria mais.”

Fonte: G1

Analistas de mercado do BB estão entre os melhores da América Latina

Publicado em: 06/07/2017

Analistas foram premiados pela Agência Estado e pela Reuters

Os analistas do BB-Banco de Investimento foram o destaque da 19ª edição do Prêmio Broadcast Analistas, realizado pela Agência Estado em parceria com o Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) nessa sexta-feira, 30. Foram quatro analistas do BB-BI entre os 10 premiados, inclusive a primeira colocada do ranking, Maria Paula Cantusio. Gabriela Cortez, na terceira posição, Viviane Cruz, na quinta, e Victor Penna, na sétima, foram os outros analistas do BB BI no Top 10 do ranking que avalia as recomendações de ações que tiveram a melhor rentabilidade em 2016. Concorreram ao prêmio 136 profissionais de 10 instituições.

Maria Paula e Gabriela também obtiveram conquistas importantes em outra premiação de peso, o Thomson Reuters Analyst Awards. Ao todo, foram premiados três analistas do BB nas categorias Stock Picker (baseada nas recomendações de compra e venda) e Top Earnings Estimator (que leva em consideração a precisão das projeções dos resultados de empresas). Com abrangência em toda América Latina, Maria Paula foi a primeira colocada no segmento de Varejo, na categoria Stock Picker. Mario Bernardes Júnior, ex-analista da equipe e hoje gerente de divisão na Diretoria de Crédito, obteve a segunda colocação no segmento de Indústrias, na categoria Top Earnings Estimator, e Gabriela foi a terceira colocada na mesma categoria do segmento de Materiais Básicos.

Para o Diretor de Mercado de Capitais e Infraestrutua, Fernando Campos, as premiações são reflexo dos investimentos realizados na estrutura da diretoria, com aumento da especialização da área. “Este é um negócio de pessoas e concorremos de igual para igual com o mercado ao investir em nossos talentos. Reconhecimentos como estes nos reafirmam como instituição atenta aos movimentos de mercado e preparada para oferecer as melhores soluções em diferentes esferas, gerando um círculo virtuoso”.

Analistas premiadosMaria Paula é analista do mercado de varejo e trabalha na Divisão de Pesquisa (Research) da Diretoria de Mercado de Capitais e Infraestrutura do Banco do Brasil há quatro anos. Pela primeira vez foi premiada pela Agência Estado. Essa foi a segunda vez que uma mulher fica em primeiro no ranking – havia acontecido apenas em 2006. “Além de um reconhecimento bastante relevante para o nosso trabalho como analistas, os prêmios ajudam a destacar o papel do BB como banco de investimento no mercado financeiro”, diz Maria Paula. As suas recomendações atingiram rentabilidade de 86,57%.

Gabriela, funcionária do BB-BI desde 2013, é responsável pelos relatórios do setor de papel e celulosa. É a segunda vez que figura entre os top10 do ranking. A rentabilidade dos papéis que recomendou foi de 75,56%. “Este prêmio mostra a força da marca do BB no mercado financeiro, coloca a empresa em um patamar de igualdade com os principais concorrentes nacionais e internacionais e atesta o BB como instituição que investe na qualidade, aprimoramento e encarreiramento dos funcionários”, afirma a analista.

Com análises do segmento de petróleo e gás, Viviane Silva alcançou rentabilidade de 71,57% e conquistou o prêmio pela primeira vez. “Este prêmio reflete nosso empenho e cuidado ao desenvolver modelos de avaliação de empresas que apresentem ao investidor as melhores alternativas de investimento em renda variável. Como analista, é uma honra representar o BB, pois todo reconhecimento e visibilidade que são proporcionados fortalecem nossa atuação dentro do mercado financeiro”, comemora a analista que chegou no BB-BI há dois anos.

Já Victor Penna está na Divisão de Pesquisa há 9 anos. Ele é responsável pelos relatórios sobre mercado de materiais básicos e graças às análises sobre setor siderúrgico, recebeu o prêmio pela terceira vez – com rentabilidade 69,6%. “Além de ser um enorme reconhecimento pelo meu trabalho, deixa-me feliz em representar o BB junto ao mercado financeiro e mostrar que podemos competir de igual para igual com bancos privados”, avalia.

“Nosso trabalho é reputacional, o que pressupõe visão de longo prazo, que começa com o período de formação dos analistas, certificação, elevação da exposição junto a empresas, investidores e demais agentes, ao reconhecimento. Nesse sentido, as premiações recentes reforçam que estamos trilhando o caminho certo. Nossos analistas são inquietos e sempre buscam o aprimoramento”, afirma Wesley Bernabé, gerente de divisão de Pesquisa (Research) da Diretoria de Mercado de Capitais e Infraestrutura do BB.

Fonte: Assessoria de BB