Call dos bancos: Itaú é o preferido, mas BB pode subir 40%

Publicado em: 19/01/2017

Especial Setores 2017 analisou nesta terça-feira (17) 10 ações: os 4 grandes bancos da Bolsa; Cielo; Petrobras; as empresas de açúcar e álcool Cosan e São Martinho; Braskem; e Ultrapar. Essa foi a 2ª de 5 edições dessa série, que vai ao ar sempre terças-feiras às 15h (horário de Brasília) na InfoMoneyTV (clique aqui e confira a edição anterior do programa).

No primeiro bloco do programa, o estrategista-chefe da XP Investimentos, Celson Plácido, comentou sobre as ações dos bancos e Cielo. Segundo ele, o Itaú Unibanco segue como o “top pick” de 2017, mas o maior ganho do setor na Bolsa deve vir do Banco do Brasil, que tem potencial de valorização de 40%.

Ele comentou que o Itaú segue como o “queridinho” do setor, por trazer mais previsibilidade do que o BB, que normalmente é mais volátil e anunciou há poucas semanas que o retorno do 4° trimestre será pior do que se imaginava. “É sempre assim: o Itaú, quando surpreende, surpreende positivamente; o BB quando surpreende, normalmente, é negativamente”, comentou.

No caso de Cielo, o estrategista-chefe da XP disse que não vê gatilhos para a ação andar no curto prazo e, por isso, prefere ficar fora da ação.

Já no segundo bloco, o analista da XP Investimentos Marcos Saravalle comentou sobre os papéis da Petrobras, Cosan, São Martinho, Braskem e Ultrapar. Segundo ele, a Petrobras ainda tem espaço para subir, mas a maior parte dos ganhos previstos já passou, a não ser que o petróleo vá para cima de US$ 60 o barril no ano, enquanto Braskem pode ser o “call” de dividendos fora do radar do mercado em 2017.

Fonte: Info Money

Deutsche Bank recomenda compra para BB mesmo após revisão de ganhos

Publicado em: 12/01/2017

O banco alemão Deutsche Bank manteve a recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil (BOV:BBAS3), apesar de a instituição estatal ter revisto para baixo suas projeções para o retorno sobre o patrimônio líquido e as receitas de prestação de serviços e aumentado a despesa com provisões. Para o banco alemão, o BB está querendo limpar o balanço deste ano e do próximo, concentrando os ajustes mais pesados para o ano resultado do ano passado. Por isso, o Deutsche reduziu a previsão de lucro do BB para 2016, mas manteve as para 2017 e 2018.

O banco afirmou que conversou com representantes do BB que explicaram que o aumento das provisões reflete a um novo sistema de classificação de risco (rating) dos empréstimos, que passou de nove categorias para 30. Esses sistema vai provocar um aumento das provisões agora, mas uma redução no médio prazo. O BB também destacou que a provisão maior não foi provocada por problemas com casos específicos de empresas. Para o Deustche, as mudanças permitirão ao BB crescer mais se a economia brasileira se recuperar.

O banco aumentou as estimativas de despesas com provisões para o BB em 3%, para R$ 31,8 bilhões. Também foi reduzida a projeção para o lucro do banco, em 17%, para R$ 8,1 bilhões, incluindo um impacto de despesas não recorrentes de R$ 1,4 bilhão relacionados ao programa de demissões voluntárias e cortes de despesas. Já o resultado recorrente do banco foi reduzido em 7%, para R$ 9,2 bilhões. O Deutsche prevê um retorno sobre o patrimônio no ano de 9,6%, ou 8,4% ajustados com as despesas da Previ, fundo de pensão do banco. Esse número significará que o lucro do BB no quarto trimestre será muito baixo, de R$ 1 bilhão, ou 4,6% de retorno sobre o patrimônio, com o lucro recorrente atingindo R$ 2 bilhões, ou 9,2% de retorno.

Mas o Deutsche reduziu as projeções para 2017 e 2018 em apenas 1%, o que implica em um crescimento do lucro recorrente de 20% neste ano e 18% no ano que vem. O retorno sobre o patrimônio deve crescer para 12,1% este ano e 13,1% em 2018.

O Deutsche acredita que a rentabilidade do banco deve começar a melhorar este ano e a avaliação do banco segue atrativa. O banco estima um preço justo de R$ 33 para a ação ON do BB,

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Fonte: Infomoney