Evolução da tecnologia cada vez mais deve focar nos clientes, diz presidente do BB

Publicado em: 18/04/2024

A maior competitividade nos serviços bancários vista na ultima década no Brasil não gerou muros entre as instituições, mas sim pontes para a complementariedade de tecnologia para atender a um país com necessidades diversas. Essa é uma das avaliações feitas durante o Web Summit Rio, evento global de inovação que acontece na capital fluminense.

Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, vê que o papel dos bancos tradicionais no cenário de inovação brasileira é de complementaridade e de presença, assim como é o papel de todas as instituições.

“O BB adota a posição de entregar soluções que dialoguem com as necessidades daquele município. Estamos em 93% das cidades e, depois da pandemia, fomos entendendo que precisávamos de soluções que colocassem o banco dentro do Whatsapp. Mas também precisávamos entregar o físico na mesma medida que o cliente precisa”, pontuou.

Glauber Mota, executivo à frente da fintech Revolut no Brasil, concorda que o trabalho das instituições incumbentes e dos novos bancos digitais é de promover a inclusão financeira tanto para quem não tem acesso à internet quanto para quem busca mais rapidez e menores custos em suas transações.

Na visão dos painelistas do evento, a principalidade (ou seja, a instituição financeira priorizada pelo cliente) é construída e se mantém com a agilidade e capacidade da instituição de resolver as demandas do cliente.

Por isso, na visão de Mota, as instituições focadas no digital ainda têm o desafio de escalar soluções que estejam em um só lugar para uso do cliente.

“Com a evolução do banking, a questão que se coloca é, cada vez mais, como o cliente consegue resolver os problemas e cada vez menos de onde ele faz isso. Hoje, na média, são necessários cinco aplicativos para transacionar todas as demandas. Então não se trata só de agilidade, mas de se pensar uma maneira diferente de implementação unificada de estratégias”.

De olho nas experiências mais eficientes dos usuários, o Banco do Brasil diz ter ampliado os investimentos em inteligência artificial e inteligência analítica embarcada nos serviços. Além disso, no mês passado, o BB lançou sua primeira agência “fisical”, que leva para agência de rua todas as soluções digitais.

“A necessidade básica que todo cliente tem é pagar, receber e guardar dinheiro. Na medida que o relacionamento evolui, a necessidade de soluções complexas surge. Inovação que não é focada nas pessoas e não é construída por olhares diversos não compete para agregar peso na briga pela principalidade. Por isso, também, é importante haver diversidade de olhares na construção dos produtos e serviços”, defendeu.

Fonte: Valor Investe

“Nossa principal fortaleza é a rede física”, diz presidente do Banco do Brasil

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A rede física de agências, presente em 93% dos municípios brasileiros, é uma das principais vantagens competitivas do Banco do Brasil, afirmou a sua presidente, Tarciana Medeiros, durante apresentação no Web Summit Rio, nesta terça-feira, 16, no Rio de Janeiro.

“Em um país com dimensões continentais, estar presente nas diversas comunidades e entregando soluções que conversam com a realidade de cada município é um papel importante que bancos tradicionais exercem”, comentou a executiva. “Houve um processo rápido de digitalização dos bancos depois da pandemia. Mas conforme o tempo passou, entendemos que nossa principal fortaleza é a rede física”, acrescentou.

Isso não quer dizer que o Banco do Brasil abra mão das plataformas digitais. A empresa tem hoje 30 milhões de usuários ativos diários em seus canais digitais. “Temos um banco dentro do WhatsApp e um dos aplicativos bancários mais bem avaliados nas lojas de apps. Entendemos que precisamos entregar o físico e o digital na medida exata. Temos que entregar um banco para cada cliente”, disse Medeiros.

Vale destacar que recentemente o Banco do Brasil lançou sua primeira agência “phygital”, chamada Ponto BB Online, localizada no Recife, em Pernambuco. Sua proposta é levar para o físico o que o banco tem de melhor no digital, como Livelo, Shopping BB etc.

Hoje o Banco do Brasil tem 82 milhões de clientes, dos quais cerca de 15 milhões vieram ao longo dos últimos três anos.

Fonte: Invest Talk

No BB, 30 mil funcionários serão beneficiados com nova tabela PIP

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O Banco do Brasil aprovou as mudanças no critério de cálculos da Pontuação Individual do Participante (PIP). O anúncio foi feito nesta terça-feira (16 de abril) e significa que as trabalhadoras e os trabalhadores do BB, associados ao plano Previ Futuro, poderão somar mais recursos para a aposentadoria.

“A revisão da Tabela PIP é uma conquista das funcionárias e funcionários do BB. Nós levamos a proposta para a mesa de discussão com o banco. Os dirigentes eleitos da Previ, por sua vez, participaram da construção do novo cálculo, que passou pela revisão e análise das instâncias internas. A mudança também foi submetida à Previc, entidade pública responsável por gerenciar as operadoras de previdência privada no país”, explica a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

A revisão da Tabela PIP é uma antiga reivindicação dos trabalhadores, que impacta na contribuição adicional, conhecida como 2B, que é calculada mensalmente por meio da Tabela PIP. A 2B é uma contribuição adicional que o associado do Previ Futuro pode realizar à medida em que for evoluindo na sua carreira funcional e pode variar de 1% a 10% do salário de participação, com o BB fazendo uma contribuição com o mesmo percentual que o participante.

Três fatores são considerados para calcular a 2B: crescimento salarial do participante, tempo de filiação e crescimento salarial médio anual dos funcionários do BB vinculados ao Previ Futuro.

“É muito simbólico que a aprovação da Tabela PIP pelo Banco do Brasil aconteça no dia do aniversário de 120 anos da Previ. Esse é um grande presente para os associados do Previ Futuro. É um avanço importante, vinculado diretamente ao propósito de cuidar do futuro das pessoas. Mudar a PIP é proporcionar para associadas e associados do Previ Futuro a oportunidade de contribuir mais e ter essa contribuição acompanhada pelo Banco do Brasil”, disse João Fukunaga, presidente da Previ, em nota oficial para anunciar a conquista.

Para se ter ideia, 30 mil trabalhadores mudarão de faixa de contribuição imediatamente. Destes 15 mil não conseguiam nem contribuir pela tabela atual. Os dirigentes eleitos da Previ participaram da construção do novo cálculo, que passou pela revisão e análise das instâncias internas.

Fonte: Contraf-CUT

Banco do Brasil deve lucrar R$ 9,4 bilhões, mas Safra mantém cautela

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Em relatório sobre a expectativa para os resultados dos bancos no primeiro trimestre de 2024, especialistas do Safra destacaram que o Banco do Brasil (BBAS3) deve mostrar “números positivos, mas as partes móveis podem voltar a ocupar o centro das atenções”.

“Esperamos outro resultado positivo, embora novamente com alguns impactos na formação de capital no trimestre. Esperamos que o Banco do Brasil registre lucro estável no trimestre, em R$ 9,44 bilhões (ROE de 22,1%), com o Banco Patagonia novamente representando 6% do NII ou 11% do lucro líquido, o que deve impactar diretamente o crescimento do valor contábil devido aos impactos cambiais”, diz a casa.

Ainda assim, o Safra destaca que o banco tem conseguido apresentar resultados sólidos.

Dessa forma, a expectativa é de que os resultados do BBAS3 fiquem no ponto médio do guidance.

A casa tem recomendação neutra para as ações do Banco do Brasil, ao passo que recomenda compra para Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) do mesmo setor.

Sobre o Itaú, o Safra destaca que a “consistência deve prevalecer” e que o banco deve seguir mostrando uma dinâmica positiva de lucros, sem qualquer alteração nas tendências recentes.

“Espera-se que o total de empréstimos aumente sequencialmente (+0,8% em termos trimestrais), enquanto o NII deverá diminuir ligeiramente devido à sazonalidade desfavorável no primeiro trimestre, apesar de um desempenho ainda bom numa base anual”, observa a casa.

Já sobre o Bradesco, que tem realizado uma série de mudanças internas, o Safra aponta que a dinâmica de lucros e perdas ainda está sob pressão e a qualidade dos ativos deve ser o ponto focal.

“Como se espera que a linha de base dos lucros de 2024 fique próxima de R$ 18,5 bilhões (no ponto médio do guidance), o primeiro trimestre não deve trazer surpresas, com resultados próximos a R$ 4 bilhões (ROE de 9,8%), +37% no trimestre e -queda de 8% na base anual”, observa.

“As receitas provavelmente serão pressionadas devido a spreads mais baixos, uma base de comparação ainda difícil e uma queda de 2% em empréstimos em termos homólogos, enquanto os custos deverão atingir um nível mais elevado após a implementação do novo plano estratégico, completa.

Apesar disso, a avaliação é de que ainda assim, a qualidade dos ativos poderá desencadear reações positivas no Bradesco, pois poderá indicar uma pressão menor ou maior sobre as provisões no futuro.

“Nossa opinião é que existe uma boa assimetria positiva, considerando a redução de risco observada nos últimos trimestres”, conclui.

Fonte: Suno

Banco do Brasil amplia recursos para pessoas com deficiências

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Pessoas clientes do Banco do Brasil autodeclaradas como cegos ou com deficiência visual já podem solicitar o cartão do banco com informações impressas em braile, o sistema de leitura e escrita das pessoas com deficiência visual, parcial ou total. A inovação busca oferecer uma experiência bancária mais autônoma e inclusiva e é o primeiro cartão do tipo do Brasil.

Além disso, o banco também disponibiliza a autodeclaração de pessoa com deficiência diretamente no App para que cliente tenha atendimento específico de acordo com a sua necessidade.

A diferença do novo cartão para os que eram emitidos até então é que agora as informações como o número, CVV (código de segurança de 3 dígitos impresso no verso dos cartões de crédito), data de validade e bandeira são em braile.

Ao fazer a solicitação, o cliente recebe um kit com o cartão, folder contendo esclarecimentos sobre o cartão e sua forma de desbloqueio e um porta-cartão com os dados completos, ambos escritos em braile e em caracteres ampliados, para atender aos clientes com baixa visão.

Assim, os usuários podem ter melhor acesso a todas as informações essenciais para compras em ambiente online, por exemplo.

O kit braile já era oferecido desde 2009, e continha porta-cartão impresso em braile com informações do cartão, contrato em CD e outros elementos. A nova versão que passa a ser oferecida a partir de agora tem como base estudos de mercado em que pessoas com deficiência visual relataram sentir falta do número do cartão impresso no próprio.

Quanto custa para pedir o cartão em braile

Todos os cartões emitidos para clientes que tenham se autodeclarado PCD visuais, no app BB ou em uma agência, já serão nesse novo modelo. Em caso de novas contratações de cartão ou renovações de cartões vencidos, não há custo adicional.

Para solicitação de segunda via, o custo será o mesmo de um cartão comum: R$ 10,80, conforme a tabela de tarifas do banco.

Extrato em braile

Além do novo cartão, o Banco do Brasil também oferece aos seus clientes com deficiência visual a possibilidade de solicitar, para a sua residência, o envio do Extrato Unificado, totalmente impresso em braile e caracteres ampliados com informações de conta corrente, investimentos e previdência.

A contratação do serviço pode ser realizada em qualquer agência do Banco do Brasil, sem custo adicional.

Atendimento especializado nas agências

O BB disponibiliza a autodeclaração de pessoa com deficiência diretamente no aplicativo do banco. Ao se autodeclarar, cliente terá atendimento específico de acordo com a sua necessidade nas agências e em todos os canais do banco.

É possível se autodeclarar deficiente visual, auditivo, físico-motor ou intelectual, ou então com transtorno do espectro autista.

Nas agências, ao retirar a senha de atendimento, o cliente que se autodeclarou com deficiência auditiva, por exemplo, é direcionado automaticamente para o atendimento em Libras. Já o atendimento remoto, realizado pela Central de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBB), está disponível pelo telefone 0800 729 0088 e 4004.0001, opção 2 > 1 > 6, todos os dias, 24h, aos clientes PcD.

Além disso, no app, no portal bb.com.br e no WhatsApp do BB (61 4004.0001), o atendimento em Libras é realizado a partir de uma chamada de vídeo com um intérprete.

Fonte: Valor Investe

Banco do Brasil amplia em 80% crédito para grandes empresas no 1T24

Publicado em: 11/04/2024

Do início do ano até a primeira semana de abril, o Banco do Brasil (BBAS3) já concedeu R$ 42 bilhões em crédito para grandes empresas, com faturamento de no mínimo R$ 1,3 bilhão. O volume, considerando o 1T24, é 80% maior na base anual, disse João Fruet, diretor do Corporate Investment Bank (CIB) do banco, à coluna do Broadcast/Estadão.

À publicação, o executivo observa que, ao contrário de 2023, em que o agronegócio puxou a atividade macroeconômica, em 2024, mais setores mostram melhor desempenho, como o industrial, imobiliário e o de serviços. “Isso aponta para reversão do quadro mais adverso de juro alto e custo da dívida, que inibe a confiança dos empresários nos investimentos”, disse Fruet.

Com a projeção do BB de Selic a 9,25% no fim de 2024, ele acredita que as empresas darão vazão aos investimentos até aqui represados, acelerando o ritmo no segundo semestre.

Disse também que a maior parte das companhias em sua carteira – Fruet possui 1,4 mil grandes empresas, várias com capital aberto em bolsa – está bem posicionada para “tirar da gaveta” investimentos, já que desde 2022, vêm alongando dívidas, aproveitando o acesso que têm ao mercado financeiro bancário e de capitais.

Para o diretor do Corporate Investment Bank (CIB) do Banco do Brasil, Fruet acredita que “pior já passou” do ponto de vista de riscos à sustentabilidade financeira e operacional das companhias, dado o ambiente adverso trazido pela pandemia de Covid-19, juro de dois dígitos e do evento Americanas (AMER3) no início de 2023, que travou o mercado de captações e de crédito bancário.

Fruet também acredita que o varejo está em uma via de recuperação, à medida em que a direção do juro é de queda e que o consumo tradicionalmente aumenta no segundo semestre. No entanto, prevê que a velocidade de consolidação desse caminho ao varejo estará relacionada a uma eventual aceleração de queda do juro no Brasil em 2025, como reflexo de uma aguardada política monetária mais frouxa nos EUA.

Agronegócio não é preocupação, diz executivo do Banco do Brasil

O setor de agronegócio não é visto pela área de grandes empresas do Banco do Brasil (BBAS3) com preocupação, já que os grupos empresariais são muito sólidos e costumam conviver com ciclos de mudanças de preços das commodities e de produção. “Há uma ‘arritmia’ [nos preços], mas não, estruturalmente, um risco”, afirma Fruet.

Para 2024, o BB projeta um aumento de 20% nas ofertas de títulos de crédito privado e ações ao mercado.

Além disso, Fruet, do Banco do Brasil, vê empresas ligadas ao agronegócio e ao setor imobiliário aproveitando a forte queda no custo de captação com certificados de recebíveis do agronegócio (CRA) e imobiliário (CRI) para levantar recursos com esses papéis.

Fonte: Suno

BB estima R$ 1,6 bilhão em propostas na Tecnoshow Comigo 2024

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O Banco do Brasil estima acolher R$ 1,6 bilhão em propostas na 21ª edição da Tecnoshow Comigo, que começou na segunda-feira, 8, em Rio Verde (GO). Presente na feira desde a primeira edição, o BB, maior parceiro do agronegócio brasileiro, mais uma vez irá fomentar e impulsionar o crescimento econômico da região, que é a maior produtora de proteína animal e a segunda maior produtora de grãos do país.

Há cerca de 40 dias o Banco do Brasil iniciou suas atividades na região, promovendo 250 eventos pré-feira que envolveram agricultores e empresas locais. Além disso, diversas cidades de Goiás foram visitadas pelas Carretas Agro, unidades móveis que viajarão mais de 250 mil kilômetros até o fim do ano, em todas as regiões do país, para oferecer oportunidades comerciais aos produtores e impulsionar as economias locais.

Para a edição deste ano, o BB mobilizará 100 funcionários para atender aos clientes e apoiar as ações negociais nos estandes das revendas. Também contará com um amplo estande de 315m², com três salas de reunião e auditório para 30 pessoas, além de um lounge e um café.

O Banco do Brasil também apoiará o Pavilhão da Agricultura Familiar, um espaço para pequenos produtores rurais da região exporem e comercializarem seus produtos. Ao final da feira, o Banco irá doar as barracas para produtores rurais, que poderão utilizar a estrutura em feiras livres e comércio de rua.

“Estamos muito entusiasmados com a participação do Banco do Brasil na 21ª edição da Tecnoshow Comigo, reafirmando mais uma vez o nosso compromisso em sermos o principal parceiro do pequeno, do médio e do grande produtor rural. Além disso, ao apoiar o Pavilhão da Agricultura Familiar, reconhecemos a grande importância desse segmento para a segurança alimentar do país e estamos empenhados em apoiar e fortalecer esse setor tão fundamental para nossa economia e sociedade”, afirma a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

“Estar em uma das principais feiras do setor agropecuário brasileiro reforça nossa proximidade histórica com os produtores rurais. Goiás desempenha um papel crucial na economia do país, e a cidade de Rio Verde, ao sediar a feira, evidencia sua forte vocação para o agronegócio”, diz o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, Luiz Gustavo Braz Lage. “O Banco do Brasil tem orgulho de ser o maior parceiro do produtor rural, e o volume de negócios que pretendemos realizar aqui reafirma nosso compromisso em continuar apoiando o desenvolvimento sustentável do agronegócio em todo o país”, acrescenta.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil estreia novo modelo de agência; conheça o Ponto BB

Publicado em: 04/04/2024

O Banco do Brasil (BBAS3) estreou nesta quarta-feira (27) a sua primeira unidade do Ponto BB, um novo modelo de agência que pretende levar para o mundo físico funcionalidades do atendimento digital do banco.

O formato novo foi anunciado em fevereiro, durante o BB Day, e a primeira agência será a do Marco Zero, em Recife.

A agência do Banco do Brasil que ocupava o endereço foi convertida para o novo modelo, que terá uso de hologramas, robôs e cabines virtuais de atendimento, para que as soluções digitais de atendimento do banco sejam integradas ao ambiente físico.

Além disso, haverá espaços para que empreendedores locais apresentem produtos e serviços ao público que frequenta a agência.

O BB fornecerá a eles informações sobre o perfil sociodemográfico das pessoas que frequentam o ponto de atendimento, e receberá propostas de interessados em ocupar os espaços disponíveis.

O BB aposta no Ponto para manter a rede de agências físicas, que tem cerca de 4 mil pontos em todo o País, em um momento em que os bancos têm fechado postos de atendimento para reduzir custos.

De acordo com o banco público, manter a rede física é importante tanto para atender aos clientes de varejo quanto às empresas e ao governo, que é uma importante frente de negócios para a instituição.

“Com o Ponto BB, a gente revoluciona o atendimento, dá um novo significado ao conceito de agência bancária e aprimora a gestão da rede física do Banco do Brasil de forma única,” disse Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil.

A executiva participará da inauguração, no final da tarde desta quarta, junto com todo o conselho diretor do BB, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), e do artista J.Borges.

O Ponto BB também deve receber intervenções artísticas e eventos culturais, de acordo com o banco.

Até o final do ano, o Banco do Brasil deve abrir outros pontos em agências atualmente existentes, centrados nos temas agronegócios, turismo, empreendedorismo, universitários e shopping.

Recife foi escolhido por ser um município diversificado, que reflete a riqueza cultural e étnica do Brasil. É uma cidade com grande relevância cultural e um hub tecnológico do pais, com associações, startups, escolas e movimentos que buscam incentivar o crescimento de profissionais e empresas locais.

O centro histórico é uma região caracterizada pela preservação da arquitetura colonial, com ênfase na cultura e história do Recife. Também está próxima do núcleo de gestão do Porto Digital, que atua como agente de implementação de políticas que estimulam o setor de tecnologia da informação e comunicação e a economia criativa na região.

Atendimento

A jornada do cliente traz um atendimento humanizado, próximo e resolutivo, no qual os funcionários se dirigem até o cliente e apresentam todas as soluções do BB com recursos tecnológicos. Durante o atendimento, o usuário terá acesso a uma série de serviços e soluções digitais do Banco. O ambiente terá uma arquitetura que se integra com a realidade regional.

Parcerias locais

A gestão do Ponto BB vai realizar parcerias locais com empreendedores. Dessa forma, incentiva-se a economia local e colaborativa com o compartilhamento de espaços. Os parceiros habilitados poderão ocupar os espaços, a partir de um portfólio diferenciado de ambiência. Empresas de facilities – credenciadas – poderão garantir os padrões de ambiência e os ambientes serão ocupados de forma inovadora. Esse modelo permitirá avaliar e testar as soluções adequadas para cada contexto e descentralizar o processo de habilitação nos pontos de atendimento.

A gestão local e descentralizada permitirá agilidade e eficiência. Os parceiros receberão um conjunto de informações sobre o perfil sociodemográfico das pessoas que frequentam o local. Os interessados poderão se habilitar e terão suas propostas avaliadas, de forma a implementar em cada ponto negócios relevantes para os frequentadores.

Fonte: Suno

BB Guide recomendações visando dividendos e “forte capacidade de distribuição”

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Em atualização da sua carteira de dividendos, especialistas da Guide mantiveram os papéis do Banco do Brasil (BBAS3) no portfólio recomendado para abril.

O peso das ações do Banco do Brasil, assim como o de todos os ativos da carteira de dividendos, é de 12,5%.

Sobre a companhia, a Guide destaca o market share de 20% no mercado de gestão de recursos, além de 53% no crédito ao agronegócio.

“A companhia possui uma forte capacidade de distribuição, com cerca de 3900 agências, 1800 postos de atendimento e 800 agências digitais e especializadas, estando presente em 96,6% dos municípios do País, além de estar presente nos canais digitais, com cerca de 21,9 milhões de clientes ativos”, diz a Guide.

“Outra vantagem é a forte presença no mercado de agronegócio, com uma carteira de R$ 225 bilhões, totalizando um market share de 53,7% no segmento”, completa a casa sobre o BBAS3.

A única alteração no portfólio foi de TIM (TIMS3), que saiu e deu lugar à Alupar (ALUP11), justificada por um rali nos papéis.

Fonte: Suno

Banco do Brasil renegocia R$ 2 bi através do Faixa 1 do Desenrola

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O Banco do Brasil renegociou R$ 2 bilhões em dívidas de 600 mil clientes através da chamada Faixa 1 do Desenrola, que contempla os clientes com renda mensal de até dois salários mínimos. O atendimento do programa do governo federal a este público foi prorrogado até maio deste ano. O BB dá descontos de até 96% nas dívidas, com taxa de 1,99% ao mês e prazo de até 60 meses.

“O Programa Desenrola é destaque da atuação pública aliada à atuação comercial do BB, contribuindo para que milhões de brasileiros saiam da inadimplência”, afirma em nota a presidente do banco, Tarciana Medeiros. “Nós colaboramos com ampliação do alcance para famílias de todas as regiões do país e com soluções, seja nos contatos físicos ou por meios digitais do Banco do Brasil, para facilitar o acesso ao Programa.”

Ao todo, o BB renegociou R$ 28 bilhões através do que chama de Desenrola ampliado. Esse dado inclui as faixas 1 e 2, esta, encerrada no final do ano passado.

Além disso, o banco também renegociou débitos de micro e pequenas empresas sob as mesmas condições do Desenrola.

Ao todo, foram mais de 3,1 milhões de clientes atendidos.

O programa do governo federal inclui apenas clientes pessoas físicas.

Fonte: UOL

BB permite autodeclaração de pessoa com deficiência via aplicativo

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O Banco do Brasil permitirá que clientes que tenham deficiência física façam a chamada autodeclaração PcD (pessoa com deficiência) através do aplicativo. Com a medida, o cliente passa a ter acesso a atendimento especializado nos canais do banco.

É possível se autodeclarar deficiente visual, auditivo, físico-motor ou intelectual, ou então com transtorno do espectro autista. Os clientes autodeclarados passam a receber atendimento específico de acordo com sua declaração em todos os canais do banco.

No caso dos deficientes auditivos, por exemplo, eles são direcionados automaticamente para o atendimento em Libras ao retirar a senha de atendimento numa agência. Isso inclui fone de ouvido, webcam e um segundo monitor, para o contato com o intérprete.

“O BB criou em 2023 um comitê para a diversidade. Trabalhar pela inclusão é uma das premissas do banco nesse sentido, e diz respeito a um senso de geração de valor para a coletividade. Integrar as pessoas com deficiência é garantir que elas possam exercer todas as suas potencialidades”, diz em nota a vice-presidente de Negócios de Varejo do banco, Carla Nesi.

Fonte: UOL

Prefeitura de Goiânia busca BB por liberação de empréstimo

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A Prefeitura de Goiânia iniciou as tratativas com o Banco do Brasil pelo empréstimo de R$ 710 milhões. Segundo o procurador-geral do município, José Carlos Ribeiro Issy, as conversas iniciais ajudam a ganhar tempo enquanto a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) avalia o pedido. Anteriormente, a Caixa Econômica Federal também estava no radar do Paço Municipal.

De acordo com Issy, ambas as instituições eram finalistas para fornecerem o crédito para a capital, mas o Banco do Brasil ofereceu melhor a melhor situação. “Ofereceram as melhores condições tanto de contratação, quanto de instrumentalização do empréstimo”, pontua.

Segundo a Secretária de Finanças (Sefin), o Banco do Brasil ofereceu 100% da taxa do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) mais uma taxa fixa de 1,64%. Por outro lado, a oferta da Caixa Econômica Federal é apenas variável com 112% da CDI.

Anteriormente, o secretário de Finanças, Vinícius Henrique Alves, também defendeu a oferta do Banco do Brasil. Segundo o titular da pasta, essa é a proposta mais segura para o longo prazo.

Com a aprovação na STN, o prazo para liberação da instituição financeira escolhida pode chegar a 120 dias após a assinatura do contrato.

Fonte: Jornal Opção

Presidente do Banco do Brasil defende foco em evolução tecnológica ‘sem abrir mão das pessoas’

Publicado em: 27/03/2024

A presidente executiva (CEO) do Banco do Brasil (BBAS3), Tarciana Medeiros, avalia que a pandemia exigiu uma aceleração digital nas empresas, com uma rápida necessidade de adequação tecnológica.

No entanto, a executiva do Banco do Brasil defende que é preciso focar nessa evolução, mas junto à atuação humana.

“Depois da pandemia, com a aceleração digital, houve a necessidade de se adequar rapidamente. Mas focamos na evolução tecnológica sem abrir mão das pessoas. Colocamos pessoas a serviço das pessoas”, disse Medeiros, durante painel no South Summit Brazil, em Porto Alegre, no período da manhã desta quinta-feira.

Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração da Magazine Luiza (MGLU3), concorda. “O digital é uma cultura, não uma escolha. Mas temos que estar onde o cliente estiver, e nunca as pessoas foram tão importantes”, afirmou a executiva.

Ela comentou que o cliente se incomoda quando o contato no atendimento digital é apenas com robôs, por exemplo. “O atendimento é um diferencial, seja ele digital ou fisicamente. E o diferencial é a forma como a gente inova.”

Mas a tecnologia é vista como essencial para os negócios das duas empresas. “O Brasil tem o melhor sistema financeiro do mundo, nós vendemos e exportamos tecnologia bancária. No banco, temos alta capacidade de processamento; a cada 9 segundos, pelo menos 10 mil Pix são processados”, conta Medeiros.

Trajano, por sua vez, destaca que a varejista “precisa estar onde o cliente estiver”, inclusive com as lojas físicas. “Vamos continuar tendo loja física, isso não vai acabar, mas vai ter uma nova roupagem”, destacou.

Ainda nesta semana a presidente do Banco do Brasil voltou a negar a possibilidade de interferência do Governo Federal na companhia durante o evento Bloomberg New Voices, na terça (19). A executiva declarou que ‘não vê esse risco’ no momento atual.

“Estou no banco há 24 anos e vi a evolução da governança 24 vezes. O banco tem uma característica diferente, somos uma empresa do sistema financeiro, temos questões de regulação. O mercado financeiro é um mercado muito bem regulado”, declarou a CEO do Banco do Brasil.

Os questionamentos vieram após uma série de estocadas do governo em direção à Petrobras (PETR4) e à Vale (VALE3) nas últimas semanas, e após o presidente Lula (PT) dizer em entrevista ao SBT que “é possível” fazer com que esses bancos públicos baixem as taxas para forçar os rivais privados fazerem o mesmo.

A executiva do BB destacou que é mais simples explicar esse ponto aos investidores locais, ao passo que é necessário reafirmar os resultados do banco para os investidores estrangeiros.

Tarciana Medeiros também declarou que o Banco do Brasil “tem ROE acima de 20% e espera mantê-lo acima de 20%”.

Fonte: Suno

Banco do Brasil: BBA vê um bom ponto de entrada e dividendos de cerca de 10%

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O Itaú BBA vê um bom ponto de entrada em Banco do Brasil (BBAS3), após recente fraqueza da ação. O analista Pedro Leduc e equipe, que assinam o relatório, reiteram que o banco é a top pick (primeira escolha) no setor.

A casa aponta que, apesar das adversidades de mercado, os fortes resultados ao longo de 2024, e inclusive no primeiro trimestre, devem aliviar as preocupações de que a instituição já ultrapassou o pico de ganhos na receita líquida de juros (NII) ou que a divisão de agronegócio poderá ser prejudicada.

a visão dos analistas, o BB está executando um crescimento no volume de crédito acima de seus pares, com rentabilidade sustentada. Neste sentido, reiteram a recomendação de “compra” para BBAS3, com preço-alvo de R$ 65 ao fim de 2024.

“Esperamos que uma melhor NII e um menor custo de risco impulsionem o ganho por ação em dois dígitos neste ano, com um rendimento de dividendos de aproximadamente 10% e múltiplo de 4 vezes o preço em relação ao lucro (P/L) em 2024 – a melhor proposta de valor em nossa cobertura”, avaliam.

Por que é uma boa comprar Banco do Brasil?

Os analistas do BBA apontam quatro destaques da tese de investimentos do Banco do Brasil. Confira:
Lucros fortes e consistentes para aliviar as preocupações do mercado

De acordo com o BBA, parte do desconto do valuation vem dos mercados que esperam que o retorno sobre o patrimônio (ROE) acabe diminuindo dos atuais 21%. No entanto, avaliam que o ano já deve começar com força — R$ 9,5 bilhões de lucro — para dissipar esse medo, mais do que compensando os ventos contrários da margem financeira do câmbio argentino e uma Selic mais baixa.

A casa projeta um lucro em 2024 no topo do guidance (orientação da empresa), de R$ 38,9 bilhões, alta de 10% em um ano e ROE de 21%;

Uma combinação frutífera para todas as partes interessadas

Os analistas ponderam que a discussão sobre o risco político em relação à companhia vai e vem, geralmente provando ser bons pontos de entrada.

“Vemos uma situação de crescimento/lucro muito equilibrada para todos os acionistas, com bons números para todos os lados, além de se tornar o grande banco que mais cresce no crédito pelo terceiro ano em 2024”, dizem.

Na avaliação do BBA, as taxas são competitivas e os spreads do crédito gerencial são os mais baixos em 10 anos, ao mesmo tempo que o banco está aumentando os lucros e sendo capaz de elevar seu pagamento de dividendos para 45%.

Capacidade de responder às preocupações agrícolas

Para os analistas, as quebras de colheita agrícola e inadimplências corporativas que têm sido vistas deverão ter um impacto muito limitado nos volumes e inadimplência do BB diante da situação geográfica e diversificação de produto.

Além disso, eles estimam que a maioria (cerca de 2/3) dos créditos agrícolas também está segurada contra alterações climáticas.

Rendimentos de dividendos relativamente mais atrativos

Na avaliação do Itaú BBA, o Banco do Brasil oferece rendimento de dividendos de aproximadamente 10% a preços correntes e o ponto médio da orientação de lucro.

Com isso, o banco performa como um dos três principais pagadores de proventos no Ibovespa, juntamente com o BB Seguridade (BBSE3). “Este perfil de crescimento de dividendos protege o valor e atrai fluxos a um ambiente de taxa mais baixa”, concluem.

Fonte: Money Times

Lula pede ajuda ao Banco do Brasil para fomentar crédito

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao Banco do Brasil que se junte aos esforços do governo para impulsionar o crescimento econômico por meio do fomento das linhas de crédito, disse a CEO do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

O pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não significa que o banco assumirá riscos excessivos ou colocará em risco suas orientações ou protocolos de governança, disse ela em entrevista na terça-feira no evento Bloomberg New Voices em São Paulo.

“O presidente nos pediu para garantir que o crédito chegue a todos os brasileiros”, disse Tarciana, 45 anos, à Bloomberg. Mas Lula também disse que “nenhum banco público deve realizar operações que resultem em perdas”, afirma ela.

O banco estatal buscará mercados onde vê potencial, como home equity, crédito consignado para aposentados do INSS e médias e pequenas empresas, ao mesmo tempo em que focará em seus clientes tradicionais do agronegócio, segundo ela.

As perspectivas de crescimento enfrentam um momento mais difícil depois de safras recordes nos anos anteriores. A safra do ano passado deprimiu os preços das exportações brasileiras e fez com que agricultores corressem o risco de perder as suas terras para os credores. Ao mesmo tempo, a economia ficou estagnada durante os últimos dois trimestres, sinalizando que a dinâmica da atividade perdeu força.

A desaceleração da economia levanta questões sobre se o presidente exercerá maior pressão sobre outras empresas estatais, ou mesmo sobre o Banco Central e o Ministério da Fazenda.

De seu lado, Tarciana afirma que a melhor forma de responder às preocupações sobre a intervenção governamental é continuar a apresentar “resultados robustos”. Ainda assim, o mercado aplica um desconto que ela considera “injusto” sobre as ações do Banco do Brasil, devido ao receio dos investidores.

“Temos uma boa prática bancária”, disse ela na terça-feira, em resposta a uma pergunta sobre se bancos públicos como o dela seriam usados para distribuir crédito mais barato. “Não concedemos crédito que não seja bom para o banco. Então não vejo esse risco, no banco a gente não enfrenta essa questão, a gente tem autonomia de gestão.”

O Banco do Brasil também busca captar recursos externos para sua estratégia ESG. O banco emitiu US$ 750 milhões em notas ESG no início deste mês. “Podemos esperar mais emissões ESG”, disse ela antes do painel, acrescentando que o banco viu mais demanda por esses papéis do que o esperado.

Fonte: Invest News

“Diversidade é questão central da nossa gestão”, diz presidente do BB, que recebe prêmio da ONU

Publicado em: 21/03/2024

Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, está entre os CEOs e empresas que conquistaram o Prêmio Ambição 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas).

Na sua primeira edição, o prêmio reconheceu iniciativas de inclusão étnico-racial e equidade de gênero e foi anunciado na quinta-feira (14) em evento na sede da ONU, em Nova York.

Tarciana foi premiada como CEO de destaque com as iniciativas “Raça é Prioridade” e “Elas Lideram”, que têm como objetivo alcançar a paridade de pessoas negras e de mulheres na liderança, respectivamente, até 2030. “A diversidade é questão central da nossa gestão e temos conquistado importantes resultados tanto para equidade de gênero como para a inclusão da população preta e parda”, diz a CEO.

Desde que assumiu, em janeiro de 2023, a presidenta, como gosta de ser chamada, tem levantado pautas de diversidade e sustentabilidade dentro do banco mais antigo do país, com 215 anos.

Sob sua gestão, o banco estabeleceu metas públicas e concretas em sustentabilidade e inclusão, criou um comitê de diversidade e tornou-se embaixador dos compromissos da ONU. “Essas ações priorizadas na estratégia do BB têm demonstrado impacto positivo para clientes, funcionários, fornecedores e demais parceiros estratégicos, contribuindo para a inclusão financeira e a geração de trabalho e renda.”

Para além do discurso e dos resultados financeiros que vem trazendo, Tarciana Medeiros levou mais mulheres para a diretoria e um executivo negro para liderar a BB Asset Management.

O Banco do Brasil também foi homenageado por suas medidas dedicadas à promoção da igualdade de gênero e inclusão étnico-racial. A instituição está presente na premiação nas categorias “30% de pessoas negras ou indígenas em posição de liderança até 2025” e “Apoio ao empreendedorismo de mulheres através das cadeias de suprimentos e marketing, com implementação de práticas de desenvolvimento empresarial que empoderem as mulheres”.

A primeira edição dos prêmios Ambição 2030 coincide com a (CSW 68), a 68ª Comissão da Situação da Mulher, cujo tema prioritário é alcançar a igualdade de gênero. O evento reúne líderes empresariais, representantes da sociedade civil, autoridades da ONU, entre outras personalidades, em discussões na sede das Nações Unidas até 22 de março.

De feirante a presidenta

Natural de Campina Grande, na Paraíba, a executiva teve uma trajetória que define como humilde. Foi feirante e professora antes de passar, há mais de 20 anos, no concurso do BB, onde exerceu diversas funções e chegou ao cargo mais alto. Na época, não sonhava conquistar essa cadeira, mas sabia que educação e dedicação poderiam levá-la ao topo, seja lá onde isso fosse. “Prefiro substituir o verbo sonhar por planejar. Claro que no começo, como feirante, não tinha um plano de ser presidente, mas a trajetória de dedicação, estudo e planejamento me fez estar onde estou.”

Tarciana Medeiros leva o mesmo sobrenome da primeira mulher contratada pelo BB – Emma Medeiros, que trabalhou 30 anos no banco, desde 1924.

Fonte: Forbes

Banco do Brasil sofrerá ‘efeito Argentina’ no Banco Patagônia?

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Em novo relatório sobre o Banco do Brasil (BBAS3), especialistas do Safra voltaram a discutir o impacto da receita líquida de juros (NII) – ponto que é visto com preocupação por alguns investidores.

“Os investidores estavam preocupados com o aumento do NII para atingir o ponto médio do guidance do Banco do Brasil, dados alguns obstáculos, como contribuições mais baixas da margem e as margens de depósito do Banco Patagonia, o que está alinhado com a nossa visão”, diz o Safra.

Os especialistas apontam que a do Patagônia pode encolher 50% por conta da desvalorização do peso argentino – fenômeno que implicaria em um crescimento da margem financeira de 14% na base anual no Brasil.

Em sua análise, eles concluíram que as taxas do front book (novas originações) são mais altas do que as do back book (carteira atual).

“Para tanto, cruzamos nossa base de dados de coorte do Banco Central com as taxas de juros diárias dos últimos 10 anos. A primeira base nos ajudou a estimar uma boa proxy para a composição do crédito consignado por safra, e a segunda, para calcular a receita de juros e o rendimento médio da carteira”, observa o Safra.

“O resultado confirma o discurso do Banco do Brasil, pois observamos que o back book sim tem rentabilidade inferior em relação às novas taxas de originação. Nossos cálculos mostraram que a rentabilidade da carteira pública de crédito consignado está atualmente em torno de 1,45% ao mês”, completa.

Banco do Brasil não deve sofrer com quebras de safra do agro, diz CEO

A desaceleração do agronegócio em 2024, apesar de ter chamado atenção e tomado manchetes, não está fora do radar e não deve ser uma grande pedra no sapato do BB.

Isso de acordo com declarações da CEO do banco, Tarciana Medeiros, durante o evento Bloomberg Voices, nesta terça-feira (19). A executiva do Banco do Brasil destacou que a desaceleração do agronegócio já está dentro das projeções do banco e que não devem impedir a companhia de entregar seu guidance.

“Embora exista uma quebra de safra, que é pequena, nos grãos temos safras recordes em outras culturas. Somos um país com essa característica no agronegócio, que é muito diverso”, declarou a CEO do Banco do Brasil.

Segundo Tarciana Medeiros, o guidance do BB já contempla uma desaceleração do setor entre 11% e 15%. Além disso, ela declarou que o problema do agro não é tão grave neste ano e que os problemas climáticos estão sob controle.

“Temos modelos de analise de risco que trazem para nós com muita precisão o que acontecerá com o agro e com as questões climáticas. Tem variação? Tem. Mas ainda assim é possível estimar com muito mais precisão”, disse.

Durante o evento a executiva reafirmou a capacidade do BBAS3 em entregar seu guidance e crescer sua carteira de crédito.

Em meio a um cenário de reduções de juros no Brasil e expectativas de cortes para a metade do ano nos EUA, o BB espera crescer, inclusive, no crédito com pessoa física.

“Temos oportunidade de capturar um ganho de valor. Tivemos aumento de salário mínimo e de renda, que aquecem o consumo, e também a melhora da atividade da indústria. Com a queda de juros, automaticamente conseugimos crescer nessas frentes”, disse.

Tarciana ainda declarou que o Banco do Brasil tem uma carteira de crédito que é “um sonho” por causa da diversificação. “Nossa distribuição entre setores traz segurança para quando temos assimetria de desempenho em algum dos mercados”.

Fonte: Suno

De olho no agro, BB estrutura equipe dedicada à gestão de fundos exclusivos

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Atento aos clientes mais endinheirados, o private banking do Banco do Brasil (BBSA3) está montando uma equipe decidida à gestão de fundos exclusivos – aqueles que têm apenas um cotista. A novidade está sendo colocada em prática junto à asset do banco, que soma R$ 1,5 trilhão sob gestão.

“Vamos conseguir agregar valor, especialmente para essa fatia de cliente ultra-high, que usa produtos mais exclusivos”, contou Guilherme Rossi, head da unidade Private Bank do BB, em entrevista ao Investnews. Por uma questão de sigilo, o executivo não revelou a quantidade de fundos desenvolvidos até o momento.

O fato é que a instituição tem tentado ganhar representatividade junto ao público de alta renda. Em 2023, enquanto os ativos sob gestão do mercado de private banking cresceram 11% no país, segundo dados da Ambima, no BB o avanço foi de 23,5% – maior percentual registrado nos últimos três anos. Em 2022, a alta tinha sido de 12,55%; em 2021, de 1,4%.

O agronegócio tem sido relevante para esse desempenho. Natural: só de 2022 para 2023 a atividade agropecuária cresceu 15,1%, ante 2,9% do PIB. E a área de private do BB tem somado esforços para atender os megaprodutores rurais. Hoje, são 12 escritórios dedicados ao atendimento desse público, localizados em cidades como Sorriso (MT), Rio Verde (GO) e Barreiras (BA).

“Os megaprodutores têm uma renda bruta anual vinda da atividade agropecuária bastante elevada e relevante. Mas não estamos preocupados só com as fortunas já constituídas. Estamos junto com esses megaprodutores para a construção de novas riquezas”, disse Guilherme Rossi, head da Unidade Private Bank do BB

A estratégia é ampliar a relação com os clientes de alta renda para além da concessão de crédito – uma das grandes fortalezas do banco, que tem 60% do share do mercado de crédito no segmento private.

“Em 2023, começamos a trabalhar muito melhor as nossas sinergias internas, o que chamamos de transversalidade. Muitas vezes, grandes empresas eram atendidas pelo Banco do Brasil, mas seus sócios não tinham uma relação estreita na pessoa física”.

A personalização de produtos voltados a agentes do agronegócio também está entre as estratégias adotas pelo BB. No segundo semestre do ano passado, o banco começou a desenvolver um seguro personalizável que leva em conta o ramo de atuação do empresário, entre outras peculiaridades.

Um exemplo é o uso de geolocalização para identificar a produtividade potencial de uma fazenda para obter mais detalhes sobre o tamanho da produção e, com isso, calcular o valor do seguro.

“Muitas vezes, um seguro de prateleira [generalista] estava muito distante da realidade do cliente”, acrescenta Rossi.

No tema sucessão, o Banco do Brasil também tem uma iniciativa focada em atrair o público ultra-high. É o programa Generation, criado em 2018. A ideia ali é prestar consultoria para processos de sucessão dentro de empresas familiares – justamente as que representam boa parte do mundo agro.

Fonte: Invest News

Banco do Brasil é afetado por aumento do risco no agronegócio?

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Em novo relatório após encontro com gerentes de RI do Banco do Brasil (BBAS3), especialistas do Safra levantaram novas discussões sobre a tese da companhia.

Segundo a casa, dentre os temas principais estavam o aumento da percepção de risco do agronegócio e como isso pode afetar o Banco do Brasil.

“Os fluxos de notícias da mídia precisam ser cuidadosamente analisados. Na verdade, tem havido um aumento no risco do agronegócio, mas na verdade vem do nível mais baixo de inadimplência de todos os tempos devido às robustas colheitas passadas”, explica o Safra.

“Há também uma concentração significativa de empréstimos agrícolas em alguns novos veículos e players, como a Fiagros, mas o Banco do Brasil tem um forte histórico de relacionamento com clientes e diversificação geográfica e de culturas (soja, milho, algodão, etc)”, completa.

A visão do banco, nesse sentido, é de que existe um cenário claro de normalização dos créditos não performados (non-performing loan, ou NPL, na sigla em inglês) em 2024.

“Além disso, o BBAS3 não vê piora estrutural na relação cliente/credor devido a mudanças na legislação, principalmente porque os critérios de elegibilidade para acesso aos recursos do próximo plano safra vão estar em dia com todas as obrigações do empréstimo rural”, observa o Safra.

Margem financeira no radar

Outro tema que foi amplamente discutido, segundo o Safra, foram as partes móveis do crescimento da margem financeira implícitas no guidance.

“Os investidores expressaram preocupação com o aumento da receita líquida de juros para atingir o ponto médio do guidance, dados alguns obstáculos, como contribuições mais baixas da margem e das margens de depósito do Banco Patagonia, o que está alinhado com a nossa visão”, observa o Safra.

Segundo a casa, a explicação do Banco do Brasil para esse fenômeno gira em torno de três pontos:

1 – A rotatividade da carteira deve levar a maior margem líquida de juros
2 – Descasamento da leva anual positiva devido à queda da taxa Selic
3 – Os resultados do tesouro do quarto trimestre foram impactados negativamente pelo excesso de liquidez sazonalmente menor

Fonte: Suno

Banco do Brasil conquista prêmio Ambição 2030 da ONU

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O Banco do Brasil e a presidenta Tarciana Medeiros estão entre os premiados na 1ª edição do Prêmio Ambição 2030 da ONU, um reconhecimento às suas iniciativas de inclusão étnico-racial e de equidade de gênero, pelo conjunto de medidas dedicadas pelo BB à promoção da igualdade e inclusão étnico-racial, visando combater o racismo estrutural no país.

O BB está presente na premiação nas categorias “30% de pessoas negras ou indígenas em posição de liderança até 2025” e “Apoio ao empreendedorismo de mulheres através das cadeias de suprimentos e marketing, com implementação de práticas de desenvolvimento empresarial que empoderem as mulheres”. Tarciana foi reconhecida como CEO: “Raça é Prioridade” e “Elas Lideram”. Os vencedores foram anunciados ontem, 14, em evento na sede da ONU, em Nova York.

“Essas ações priorizadas na estratégia do BB têm demonstrado impacto positivo para clientes, funcionários, fornecedores e demais parceiros estratégicos, contribuindo para a inclusão financeira e a geração de trabalho e renda. A diversidade é questão central da nossa gestão e temos conquistado importantes resultados tanto para equidade de gênero como para a inclusão da população preta e parda”, ressalta Tarciana.

Em seu primeiro ano como presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros avançou com compromissos compromisso pela diversidade e pela sustentabilidade. Sob sua liderança, o banco lançou um programa inovador e estabeleceu um comitê dedicado à promoção da diversidade. Além disso, o BB estabeleceu grandes marcos: assumiu compromissos públicos com metas concretas em sustentabilidade, incluindo objetivos relacionados à equidade de gênero e raça; e o BB tornou-se embaixador de três compromissos junto ao Pacto Global das Nações Unidas, com destaque para os movimentos “Elas Lideram”, visando a igualdade de gênero, e “Raça é Prioridade”, promovendo a representatividade de pessoas negras, indígenas e de outros grupos étnicos sub-representados em cargos de liderança.

Tais iniciativas renderam reconhecimentos significativos tanto nacional quanto internacionalmente, com o Banco do Brasil figurando no topo da lista B3 (iDiversa B3) e sendo novamente reconhecido como o banco mais sustentável do mundo.

Além disso, conduziu o Banco a parcerias com diversas instituições representativas do povo negro na sociedade brasileira, em especial com o Ministério da Igualdade Racial e a Universidade Zumbi dos Palmares, em busca de diálogos do BB com movimentos negros e associações populares para promover ações em torno do tema.

No âmbito da igualdade de gênero, o Banco e Tarciana têm lugar de destaque por incentivarem o aumento da participação de mulheres em cargos de liderança e a criação de programas voltados ao empreendedorismo feminino. Como exemplo, o Mulheres no Topo, programa lançado pelo BB em março de 2023, em apoio ao empreendedorismo de mulheres por meio das cadeias de suprimentos e marketing, com implementação de práticas de desenvolvimento empresarial que empoderem as mulheres. Em uma plataforma específica, concentram-se soluções financeiras, educação empreendedora, estímulo à saúde e segurança, além de eventos relevantes voltados às mulheres empreendedoras.

A primeira edição dos prêmios Ambição 2030 coincide com a 68ª Comissão da Situação da Mulher, cujo tema prioritário é alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas. Este evento reúne líderes empresariais, representantes da sociedade civil, membros da imprensa, autoridades da ONU e governamentais em discussões até 22 de março.

Também no primeiro trimestre deste ano, o Banco do Brasil foi reconhecido como Banco mais sustentável do Mundo pelo ranking Global 100 2024 da Corporate Knigths, Banco Mais Sustentável da América do Sul 2024 pela Capital Finance International (CFI), e das empresas top 5% em sustentabilidade pelo Sustainability Yearbook da S&P Global.

Fonte: Banco do Brasil

Clientes BB já podem antecipar a restituição do IRPF 2024

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Com o início do prazo para entrega das declarações do imposto de renda em 15 de março de 2024, o Banco do Brasil disponibiliza a opção de empréstimo “BB Crédito Direto ao Consumidor (CDC) Antecipação IRPF”, com taxas atrativas, que variam de acordo com o perfil do cliente. É possível antecipar até 100% do valor da restituição do Imposto de Renda Pessoa Física, até o limite de R$ 50 mil.

Para ter acesso, basta indicar a conta corrente ou a Chave Pix do BB (CPF) para crédito da restituição. A indicação é realizada no momento em que o cliente está elaborando ou retificando a declaração do imposto de renda e é pré-requisito para que a antecipação seja feita no Banco do Brasil. O pagamento é feito de forma automática, direto em conta corrente, na data em que o cliente recebe a restituição ou no vencimento do contrato, previsto para 31 de janeiro de 2025, o que ocorrer primeiro.

A contratação do crédito antecipação IRPF pode ser realizada até o dia 30 de setembro de 2024 via App BB, Internet Banking, TAA ou rede de agências. O cliente pode ainda iniciar o pedido via agência e finalizar por meio digital, mediante confirmação eletrônica.

“Ao disponibilizar a linha de crédito logo no primeiro dia de entrega das restituições, o Banco do Brasil oferece apoio financeiro em condições atrativas, fortalecendo a relevância no atendimento às necessidades dos clientes”, afirma Antonio Chiarello, diretor de Soluções em Empréstimos e Financiamentos. “Aliamos conveniência, inteligência de dados e soluções digitais com a capilaridade da nossa rede física, fazendo com que o cliente tenha acesso ao crédito de forma fácil, rápida e onde ele preferir, seja no celular ou na agência”, acrescenta.

Outra facilidade é que os clientes Pessoa Física do BB podem obter o informe de rendimentos pelo WhatsApp. Basta mandar uma mensagem ao Banco do Brasil no número (61) 4004-0001, com “informe irpf”, ou qualquer frase ou termo similar. O informe também pode ser obtido pelo App BB, no menu lateral esquerdo > Serviços > Imposto de Renda > Informe de Rendimentos.

Fonte: Banco do Brasil

BB inclui critérios de diversidade em nova política de indicação para diretoria executiva

Publicado em: 14/03/2024

O Conselho de Administração do Banco do Brasil revisou sua Política Específica de Indicação e Sucessão de Administradores. Na nova versão, que acaba de ser lançada, o BB incluiu critérios ASG para a composição da sua Diretoria Executiva, formada por presidente, vice-presidentes e diretores. Agora, as indicações de pelo menos metade dos membros devem considerar: mínimo de 30% de mulheres e de 20% de PcDs, pessoas autodeclaradas negras ou indígenas e LGBTQIAPN+. Os percentuais estabelecidos devem ser atingidos até 31 de dezembro de 2027.

Tarciana Medeiros, presidente do BB, comenta que o uso de critérios ASG para indicação de pessoas à alta administração reforça o posicionamento de liderança do Banco no cenário mundial. “A medida fortalece ainda mais as boas práticas de governança do Banco, que é considerado o mais sustentável do mundo. Além de garantir mudanças positivas na própria cultura organizacional, a iniciativa reforça o papel do BB como indutor e catalisador de comportamentos inclusivos em seus variados públicos de relacionamento, como funcionários, clientes, fornecedores, investidores, acionistas, sociedade em geral”, ressalta.

Ela explica que esse papel também se materializa, por exemplo, com um trabalho que o Banco tem desenvolvido em diversas regiões brasileiras por meio do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão, iniciativa em que o BB une sua própria experiência a olhares externos, para evoluções positivas dos marcadores sociais da diferença nas dimensões da diversidade. O Conselho conta com representantes da sociedade, especialistas de mercado, referências nos temas em questão – seja por trabalhos na academia, na política, no meio artístico -, dispostos a compartilhar experiências, tendências, boas práticas, anseios.

A novidade da Política Específica de Indicação e Sucessão de Administradores também se alinha aos compromissos assumidos pelo BB como embaixador do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente os relacionados aos movimentos para equidade racial (Raça é Prioridade) e de gênero (Elas Lideram 2030).

“Os critérios ASG serão utilizados conjuntamente com as diretrizes de governança já praticadas pelo Banco e seus processos de identificação e preparação de talentos para sucessão em funções da Alta Administração do BB e das ELBBs (Entidades Ligadas ao Banco do Brasil), bem como de seus conselhos. Temos um programa de desenvolvimento de dirigentes consistente que atua na qualificação sucessória com foco na sustentabilidade empresarial”, explica Ana Cristina Garcia, vice-presidente corporativa do BB.

A nova versão da Política Específica de Indicação e Sucessão de Administradores está disponível no site de Relações com Investidores e informações sobre o posicionamento e as ações do BB no tema constam em bb.com.br/diversidade.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil está sob o risco de efeitos colaterais da Petrobras?

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As incertezas em relação à Petrobras (PETR3; PETR4), que dominaram o mercado nos últimos dias, não se restringem à petroleira. O investidor também começa a olhar com cautela para outras empresas listadas em Bolsa que estão sob o controle da União. As dúvidas pós-balanço e a decisão sobre dividendos extraordinários da Petrobras aumentaram o risco de interferência do governo, impactando as empresas estatais, como por exemplo, o Banco do Brasil (BBAS3), explica Régis Chinchila, head de Research da Terra Investimentos.

Isso acontece, diz Chinchila, à medida que o governo dá pistas de que pode exercer uma função de maior pressão para que as empresas tenham maior direcionamento em investimentos públicos, controle de preço e acesso ao crédito. “É neste ponto que o acionista do BB acaba se preocupando, pois aumenta o risco de interferência e direcionamento para crédito mais barato e pressão nas margens do banco no médio prazo”, aponta o head da Terra Investimentos.

Carol Stange, consultora financeira, avalia que o risco de contágio nos papéis do BB é uma preocupação válida no mercado financeiro, especialmente quando se trata de estatais que estão sujeitas a políticas governamentais e decisões macroeconômicas. Para a especialista, a instabilidade na Petrobras pode afetar a percepção de risco dos investidores em relação ao BB, já que ambos compartilham o status de empresas controladas pelo governo e podem ser impactadas por mudanças políticas ou econômicas semelhantes.

“A instabilidade na Petrobras, com mudanças na gestão ou políticas de preços, pode levar a uma reação em cadeia no mercado, afetando outras estatais, incluindo o BB. Isso pode ocorrer devido à percepção de que as políticas aplicadas a uma estatal possam ser replicadas em outras, ou que mudanças significativas em uma grande empresa estatal possam ter implicações mais amplas para a economia do País”, explica Stange.

Além disso, diz a consultora, os investidores podem temer que a instabilidade na Petrobras sinalize uma maior intervenção do governo no setor, o que afetaria negativamente a governança corporativa e a performance financeira do BB. “Essas preocupações podem levar a uma venda de ações do BB, aumentando a volatilidade e o risco percebido”, aponta.

Diferenças na situação de Banco do brasil e Petrobras

Apesar de as duas companhias estarem sob influência estatal, elas atuam em setores diferentes, possuem dinâmicas de mercado muito distintas, cita Kelvin Saegussa, educador financeiro. “O resultado da Petrobras depende de forma significativa dos preços internacionais de petróleo e do dólar, enquanto Banco do Brasil não tem a mesma dependência. Ainda assim, as duas companhias acabam tendo o governo como acionista significativo e a sua possível interferência faz com que essas empresas tenham uma relação em vários momentos”, analisa Saegussa.

Stange concorda e acrescenta que, além de atuarem em setores diferentes, têm fundamentos distintos. Segundo a especialista, o melhor é fazer uma análise aprofundada das condições financeiras, estratégias de negócios e perspectivas de cada empresa para entender o verdadeiro risco de contágio. Os investidores, completa, devem considerar os relatórios financeiros, as projeções de mercado e as análises de especialistas para tomar decisões informadas.

Além de estar sob pressão indireta do que vem acontecendo com a Petrobras, o BB enfrenta seus próprios problemas, explica Chinchila. O comportamento das ações do banco tem sido pior dentro do setor, pois a incerteza acaba trazendo uma cautela maior no curto prazo.

“A nossa recomendação para BBAS3 continua sendo de compra, pois o ativo já opera descontado por esse ‘risco estatal’, entretanto possui em nossa visão uma governança corporativa sustentável e diretrizes definidas com relação ao controle de risco de longo prazo”, diz o head de Research da Terra Investimentos, que trabalha com um preço-alvo as ações do banco, em 12 meses, de R$ 65,50.

Estratégia de investimento nas estatais

Para minimizar as oscilações dos papéis do banco, a consultora financeira sugere aos investidores a opção de diversificar a carteira, com a alocação de investimentos em diferentes ativos para reduzir o risco. Outra estratégia, lembra Stange, é investir em ativos defensivos ou atrelados à inflação, que tendem a ser menos voláteis em tempos de turbulência. É importante que os investidores se mantenham atualizados sobre os desenvolvimentos do mercado e estejam prontos para ajustar suas estratégias conforme necessário.

As incertezas, pontua Saegussa, são inevitáveis nos investimentos de empresas públicas, o que deve ser levado em consideração quando se trata de alocação de ativos para que a concentração não passe de um patamar razoável e o racional para o rebalanceamento das posições seja claro. “É possível criar mecanismos de proteção para as ações, mas isso implica em aumentar o custo da operação. Para investimentos de longo prazo, geralmente esse mecanismo inviabiliza o investimento. Por outro lado, em operações de curto prazo, a ‘blindagem’ acaba sendo útil para reduzir o risco de ruína da posição”, afirma Saegussa.

Recomendação para BBAS3

Desde sexta-feira (8), após a divulgação dos resultados da Petrobras e os questionamentos sobre números e declarações do governo, até esta quarta-feira (13), os papéis do banco (BBAS3) caíram menos de 2%. No entanto, segundo Victor Bueno, sócio e analista de Ações da Nord Research, não foi identificada nenhuma reação severa e negativa. O comportamento era esperado, explica, porque o banco não é uma estatal, mas uma empresa de economia mista, com 50% do capital nas mãos do governo e a outra parte das ações negociada no mercado. A Nord não faz recomendações sobre o BB.

Já Enrico Cozzolino, sócio e head da Levante Investimentos, ao analisar um intervalo de tempo maior, de 25 dias – abrangendo a divulgação do balanço do banco e da Petrobras, as falas sobre dividendos da petroleira e os movimentos em torno do comando da Vale (VALE3) – , aponta para um movimento de quedas e valorizações das ações.

“É uma volatilidade nada normal. Nenhuma empresa tem um racional de valorização, por fundamento, de 7%, depois 8% para baixo, 5% para cima, 5% para baixo, num período de 25 dias. Só mesmo pelo respingo da ingerência em estatais”, comenta. No período analisado, as ações andaram de lado. Cozzolino recomenda aos que estão com uma carteira mais comprada em Ibovespa, que busquem hedge (proteção) sem uma participação excessiva de estatais – entre elas, o BB. Neste caso, diz o head da Levante, o melhor a fazer é vender as ações do banco.

Na Terra Investimentos, a recomendação para BBAS3 continua sendo de compra, pois “o ativo já opera descontado por esse ‘risco estatal’, entretanto possui em nossa visão uma governança corporativa sustentável e diretrizes definidas com relação ao controle de risco de longo prazo”, diz o head de Research, que trabalha com um preço-alvo as ações do banco, em 12 Meses, de R$ 65,50.

Eduardo Nishio, head de Research da Genial Investimentos, ressalta que os papéis do BB têm tido um desempenho abaixo dos pares bancário desde os recentes resultados da Petrobras. O principal motivo para essa movimentação, em tese, seria o risco político. Nishio aponta para um preço-alvo mais baixo, de R$ 64,90 até o final do ano, com recomendação de compra.

Analista da Ouro Preto Investimentos, Sidney Lima explica que, após um grande e contínuo movimento de alta presenciado nos últimos meses, as ações do BB acabaram sentindo um pouco dos temores relacionados à Petrobras. “O movimento que tem acontecido no BB, na minha visão, é completamente esperado. Pelas circunstâncias, boa parte dos investidores acabam realizando (vendendo) suas posições para colocar o lucro no bolso”, explica Lima.

O que esperar para as ações do Banco do Brasil?

O analista da Ouro Preto acredita que, nos próximos meses, o BB seguirá em movimento de alta. “Alguns pontos têm demonstrado que a diretoria tem feito um bom trabalho, como o domínio da carteira de crédito em alguns segmentos e controle de inadimplência. Vale lembrar que o banco reportou um lucro líquido recorde de R$ 35,6 bilhões em 2023, o que acabou pesando no critério de seletividade de boa parte do mercado”, aponta.

O BTG Pactual também sugere o movimento de compra, mas com preço-alvo de R$ 72,00. “Vemos os diferenciais do banco (agronegócio, governo e pessoas) como capazes de manter o banco com uma rentabilidade elevada. Ademais, vemos o BB com grande capacidade de distribuição de proventos nos próximos anos”, avaliam em relatório Bernardo Guttmannn, head de Tech, Media e Telecom e do Setor Financeiro, Matheus Guimarães e Rafael Nobre, analistas do setor financeiro do BTG Pactual.

A XP Investimentos é outra instituição financeira que trabalha com a recomendação de compra e analisa que o preço-alvo dos papéis (BBAS3) seja de R$ 73,00 por ação até o fim do ano.

Fonte: E-Investidor

Banco do Brasil repactua mais de R$ 2,3 bilhões em dívidas do FIES

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Nos primeiros meses de renegociação das dívidas do FIES, o Banco do Brasil repactuou R$ 2,35 bilhões em todo o país. Ao todo, foram mais de 41 mil renegociações, além de cerca de 154 mil simulações realizadas.

Desde o início do período de renegociação, o BB tem feito oferta ativa ao público-alvo do programa em seu App BB Mobile, por meio de um banner com um link que leva o mutuário diretamente ao processo de renegociação. Cabe ressaltar que essa comodidade, aliada à segurança, permitiu que 90% dessas renegociações fossem realizadas de forma digital, diretamente pelo mutuário, sem precisar se deslocar a uma agência.

“A rede de agências está preparada e os canais digitais do BB também seguem à disposição. Já pudemos contribuir para a regularização da situação de 41 mil brasileiros. Isso é muito representativo porque esse programa de renegociação, assim como o Desenrola, traz maior dignidade financeira às pessoas”, destaca Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

Fonte: Banco do Brasil

Veja os bancos da Bolsa mais expostos ao agronegócio

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As notícias sobre as dificuldades enfrentadas pelo setor agrícola após um 2023 muito forte seguem no radar do mercado, com o governo brasileiro preparando um pacote de resgate para agricultores inadimplentes e empresas agrícolas que enfrentam dificuldades devido à queda dos preços de commodities, como o milho e a soja.

Com base nesse cenário, o Bradesco BBI fez um levantamento dos bancos de capital aberto que possuem as maiores exposições ao segmento de agronegócio, destacando Banco do Brasil (BBAS3), ABC Brasil (ABCB4) e Banrisul (BRSR6), com o crédito rural correspondendo a, respectivamente, 32%, 22,1% e 21,2% da carteira total.

Na sequência estão o Santander Brasil (SANB11) e Itaú (ITUB4), com respectivos 3,5% e 1,7% da carteira.

Os analistas do BBI veem uma pressão potencial sobre os índices de inadimplência rural no curto prazo dos três bancos que possuem a participação acima de 20% do crédito rural na carteira, enquanto a queda nas expectativas de safra poderia levar a um crescimento mais lento dos empréstimos rurais em 2024.

A equipe de análise do banco ainda cita outros números que mostram as dificuldades no setor, como os de pedidos de falência rural, que subiram seis vezes em 2023. Notavelmente, dados recentes da Serasa Experian mostram que houve um aumento significativo no número de pedidos de falência entre produtores rurais, atingindo 127 em 2023 (em comparação com 20 em 2022 e 13 em 2021).

Olhando no detalhe, o BBI nota que os arrendatários e as famílias representaram 44 registros (35% do total), em comparação com 35 para grandes produtores (28%), 25 para médios produtores (20%) e 23 para pequenos produtores(18%).

“Embora o número ainda seja muito pequeno comparado aos mais de 5 milhões de produtores rurais (segundo os dados do IBGE de 2017), acreditamos que o rápido ritmo de crescimento recente reflete tendências importantes na qualidade dos ativos”, avaliam os analistas.

Na visão do banco, os preços das commodities podem ser uma das razões para este aumento nos pedidos de falência, uma vez que os custos dos produtores continuam pressionados pelas taxas de juro ainda elevadas, enquanto os preços mais baixos limitam a capacidade de crescimento das receitas.

O BBI cita que o Índice Agrícola Spot da Bloomberg, que mede o movimento dos preços das commodities agrícolas, vem caindo constantemente desde maio de 2022, atualmente em 345 pontos, contra o pico de 528 em maio de 2022. Além disso, os indicadores de Milho e Soja do Cepea ilustram uma tendência semelhante, com ambas as commodities caindo cerca de 31% desde janeiro de 2022, bem como pela recente deterioração dos créditos rurais.

O índice de inadimplência para empréstimos rurais (tanto pessoas físicas quanto jurídicas) vem aumentando desde julho de 2023, o que vê refletir não apenas a normalização gradual das taxas de juros, mas também os impactos da queda dos preços das commodities.

“Todas as tendências estão correlacionadas entre si, o que poderia nos ajudar a ter uma visão mais clara de como poderia ser a evolução das carteiras de crédito daqui para frente. Notavelmente, a combinação de desafios climáticos, que impactam a produção agrícola, a queda dos preços das commodities e uma Selic ainda elevada têm pressionado a capacidade de pagamento dos produtores rurais”, avaliam.

O banco, por sua vez, espera que os preços dos grãos se recuperem a partir do 2º semestre de 2024 (2S24), trazendo alívio para os agricultores. Para eles, um declínio na produção da segunda safra de milho este ano no Brasil, além do risco de La Niña (mais de 50% de probabilidade a partir de julho deste ano) impactar negativamente as safras norte-americanas, poderia levar os preços dos grãos a se recuperarem no 2S24.

“Este cenário poderia trazer alívio para as margens dos agricultores locais, embora aqueles mais expostos à região Sul possam enfrentar potenciais secas causadas pelo La Niña. Ou seja, por um lado, ainda vemos ventos contrários pressionando o desempenho do segmento do agronegócio no curto prazo, refletindo tanto a potencial deterioração da inadimplência, quanto um maior número de pedidos de falência. Por outro lado, como esperamos recuperação dos preços dos grãos a partir do 2S24, acreditamos em um cenário mais positivo até o final do ano”, concluem.

Fonte: Infomoney

Por que o lucro recorde do Banco do Brasil não animou o mercado?

Publicado em: 07/03/2024

O Banco do Brasil (BBAS3) reportou lucro líquido de R$ 9,4 bilhões no 4T23, o que resultou em um lucro líquido ajustado de R$ 35,6 bilhões em 2023 – alta de 11,4% na comparação anual e recorde absoluto da companhia.

No entanto, o investidor que esperava uma reação positiva das ações, provavelmente se decepcionou: os papéis caíram 3,5% logo no início do pregão seguinte à divulgação, na sexta-feira (9). Ao longo do dia até ensaiaram uma recuperação, mas encerraram o pregão em baixa de 1,66%.

Por que BBAS3 não subiu depois do lucro robusto?

Segundo a analista Larissa Quaresma, da Empiricus Research, os principais destaques positivos do resultado foram a margem financeira com o mercado do Banco Patagônia, controlado pelo BB na Argentina, e a expansão da carteira de crédito.

Acontece que o resultado da tesouraria do banco argentino inclui variações cambiais sobre os títulos atrelados ao dólar, em um período de forte desvalorização do peso argentino.

“O que foi bom, na verdade, foi uma coisa muito incerta. O resultado da tesouraria é algo muito volátil e é considerado um componente de baixa qualidade no resultado. É claro que qualquer lucro é bem-vindo, mas é um lucro frágil”, avaliou.

Mas, para a analista, o que mais desagradou o mercado foi o aumento da inadimplência, que veio principalmente do atacado.

“A inadimplência de grandes empresas acelerou o ritmo de alta no momento em que a maioria dos bancos estão começando a ver a inadimplência cair. No BB observamos o contrário, com a inadimplência começando a subir forte, já no quarto trimestre”, apontou.

Por conta disso, o banco estatal não atingiu o guidance de inadimplência no ano. “Passa uma sinalização ruim para o futuro, porque não vimos melhora nos índices de atraso, que são o indicador antecedente para a despesa de inadimplência”, afirmou Larissa.

Dentre os pares, analista prefere as ações do Itaú (ITUB4)

Na visão da analista, embora as ações do BB não estejam caras, há receio sobre a performance futura do banco. O risco político, inclusive, ainda está no radar.

“Existe possibilidade de interferência política, seja no subsídio de taxas de empréstimo, seja forçando a concessão de empréstimos que não fazem sentido econômico para o banco”.

Neste contexto, a analista prefere as ações do Itaú Unibanco (ITUB4) dentre os pares do setor na B3.

“O BB deu um guidance para 2024 que implica crescimento de 8% no lucro. É mais fraco que o do Itaú, que é de 12% implícito no guidance, o que acho conservador. Existe uma possibilidade relevante do Itaú superar essas expectativas. Apesar de ser uma ação mais cara, vejo como uma escolha melhor”, recomendou.

ITUB4 está entre as 10 melhores ações para comprar em fevereiro; confira as outras

As ações do Itaú, inclusive, estão na lista da Empiricus Research das 10 melhores ações para investir em fevereiro.

Os papéis do banco saltaram 4,3% no pregão de quarta-feira (6), dia seguinte ao resultado do 4T23, considerado robusto pelos analistas.

Mas o banco não é o único com potencial de entregar bons retornos aos acionistas nos próximos meses. O portfólio recomendado pela Empiricus Research conta com outras 9 ações consideradas o filé mignon da bolsa.

São ações com alto potencial lucrativo, fundamentos interessantes pensando no longo prazo e algum gatilho de valorização em breve.

Além de outros destaques que podem encher o bolso do investidor e sequer foram citados. São todas boas ações que, segundo a equipe de análise, estão sendo negociadas abaixo do que de fato valem.

E têm todas as características para surfar a possível recuperação da bolsa brasileira.

Fonte: Exame

“Não sabemos o que o mercado ainda espera de nós”, diz CFO do BB

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A principal mensagem que o Banco do Brasil (BBAS3) tenta passar ao mercado é de que as ações da empresa não deveriam ser negociadas com desconto apenas por se tratar de uma estatal.

No último trimestre o BB apresentou o melhor resultado do setor bancário, com lucro líquido de R$ 9,4 bilhões e rentabilidade de 21,6% – acima dos principais players privados. Ainda assim, o papel ainda fica para trás na bolsa.

Enquanto os concorrentes são negociados com um valor de mercado na casa de 11 vezes no indicador preço/lucro (P/L), o BB é negociado a 4,7 vezes nos cálculos do banco.

“Não sabemos o que o mercado ainda espera de nós. Fechamos o gap de rentabilidade em relação aos pares, temos uma estrutura de governança entre as mais robustas do mercado e somos o único banco listado no Novo Mercado”, defendeu Geovanne Tobias, vice-presidente de gestão financeira do BB.

O Banco do Brasil também aumentou o payout (percentual de distribuição em relação ao lucro) de 40% para 45%, elevando o retorno para os acionistas. O banco irá pagar R$ 2,38 bilhões em proventos.

“Oferecemos um nível de transparência e detalhamento de informações incomparável com os outros bancos e mesmo assim o mercado fica pé atrás com a gente”, completou.

As declarações foram dadas durante o BB Day, evento anual do banco com investidores. Tobias reforçou a postura adotada após a divulgação dos últimos resultados da estatal, quando já havia provocado a falta de reação de analistas e investidores aos números do BB.

Bancos vs fintechs

Outro recado dado veio no âmbito regulatório, que, segundo o BB, favorece as fintechs. Felipe Prince, vice-presidente de controles internos e gestão de riscos do banco, afirmou que há uma disparidade regulatória entre os bancões e as novatas do mercado financeiro.

“Os bancos incumbentes tiveram que lidar com arcabouço de 18 resoluções que agrediram e transformaram o nosso negócio. Por outro lado, são apenas 2 resoluções que regulam os novos entrantes”, avaliou.

Segundo Prince, há uma assimetria de competição. “Quem perde é o cliente, uma vez que essa assimetria traz disparidade para o sistema”, disse.

Fonte: Exame

Mercado tem preconceito com Banco do Brasil, reclama executivo

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Mesmo há anos entregando resultados fortes, o Banco do Brasil (BBAS3) ainda tem avaliação baixa no mercado na comparação com seus rivais privados e isso reflete o preconceito em relação à companhia.

Essa foi a reclamação do vice-presidente financeiro e de relações com investidores do BB, Marco Geovanne Tobias da Silva.

“Confesso que eu ainda não sei o que o mercado ainda espera mais da gente”, disse o executivo durante evento anual do Banco do Brasil (BBAS3) com investidores.

O executivo alegou que, entre 2010 e 2023, o lucro anual do Banco do Brasil (BBAS3) evoluiu da faixa de R$ 10 bilhões para R$ 35 bilhões.

Além disso, o banco manteve níveis de rentabilidade sobre o patrimônio (ROE) em linha ou acima dos obtidos pelos demais bancos.

Por fim, o Banco do Brasil (BBAS3) elevou recentemente o nível do lucro que distribuirá aos acionistas em 2024, de 40% para 45%, índice que pretende manter nos próximos anos.

Apesar disso, o BB segue com avaliação muito inferior às de seus competidores.

O P/L é um índice que mede a relação entre o lucro esperado para uma empresa, dividido pela ações dela no mercado. Já o P/BV compara o valor de mercado em relação ao patrimônio líquido. Em ambos os casos quanto maior o índice, melhor a avaliação da empresa no mercado.

E, mesmo com a alta de cerca de 50% das ações do Banco do Brasil (BBAS3) nos últimos meses, comparativamente a tabela mostra que o banco estatal tem avaliação inferior. “A gente entrega, mas mercado ainda fica com pé atrás com a gente. Existe uma percepção de risco muito maior porque temos um controlador estatal”, disse Geovanne.

O executivo explicou ainda que a avaliação do banco não só é menor, como ainda caiu ao longo dos últimos anos. O P/L, por exemplo, chegou a ser quase 40% superior no fim de 2010, quando a lucratividade do banco era menor.

“Eu não vejo razão econômica para precificar o banco neste patamar”, acrescentou ele. “Quero que o mercado tire um pouco a lente do preconceito.” Segundo o WSJ Markets, de dez analistas que acompanham a ação do BB, nove tem recomendação de compra, enquanto um sugere venda.

Fonte: Inteligência Financeira

Após mudança nos juros, BB divulga seus planos para crédito consignado

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Larissa Novais, diretora de clientes de varejo pessoa física (PF) do Banco do Brasil, afirmou que a instituição vai continuar crescendo no crédito consignado. Segundo ela, entre as estratégias para essa expansão está a regionalização do consignado público e a expansão também do privado. “Também vamos crescer no consignado INSS, onde ainda não temos nossa fatia justa.”

A carteira de consignado do BB chegou a R$ 126,4 bilhões no fim do ano passado, com alta de 10% em 2023, e representa 40% do crédito total para PF.

O banco tem mais de 8 mil convênios com empresas e setor público. “É um produto muito dinâmico, com o qual conseguimos estabelecer uma relação de longo prazo com o cliente. Nosso NPS [métrica de satisfação do cliente] aumentou mais de dez pontos graças à modernização do produto”, disse.

Segundo ela, o BB chegou a R$ 1 bilhão de portabilidade de crédito com uso do open finance. “Quando o open finance foi lançado, disseram que os incumbentes iriam perder clientes, mas para nós isso é oportunidade.”

Carla Nesi, vice-presidente de varejo do BB, afirmou que o banco tem 83 milhões de clientes no varejo e que um cliente engajado gera dez vezes mais resultado.

Segundo ela, a rede física do banco vem passando por uma ressignificação desde 2018, feita em ondas de implementação. “A cada onda, a gente avança no atendimento assistido. Um cliente com esse atendimento gera 70% mais resultado no médio prazo.”

Ontem (28), o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) anunciou um novo limite de juros de 1,72% ao mês para as operações de crédito consignado do INSS. O atual teto de juro cobrado para o consignado do INSS é de 1,76% ao mês.

Fonte: Valor Investe

BB repassou R$ 3,7 bi em linhas de crédito do BNDES em 2023

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Dados do BNDES mostram que o Banco do Brasil voltou, em 2023, a ser um dos maiores operadores de linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

As operações no ano passado somaram 3,7 bilhões de reais, e até o momento, em 2024, o montante chegou a 861 milhões de reais. Em 2022, a operação foi de 126 milhões de reais.

Na quarta-feira, os presidentes dos dois bancos, Aloizio Mercadante e Tarciana Medeiros, se reuniram na sede do BNDES, no Rio de Janeiro.

“A retomada da relação entre o BNDES e o Banco do Brasil foi muito gratificante no ano passado e temos muitos desafios em 2024, ano em que trabalharemos ainda mais para promover o desenvolvimento econômico do país”, disse Mercadante após a reunião.

Tarciana destacou a importância da parceria para o desenvolvimento de negócios brasileiros no exterior e abertura de novos mercados. Para ela, a inovação é a ferramenta para agregar valor aos produtos nacionais.

“As empresas brasileiras precisam, cada vez mais, de diversidade na gestão e investimentos em tecnologia para gerarem inovação”, analisou a presidente do Banco do Brasil.

“Junto com o BNDES, ofereceremos condições para que nossos empreendedores possam ter produtos e serviços mais competitivos e com mais acesso no comércio exterior”, acrescentou.

O presidente Lula afirmou que o aumento da arrecadação do governo federal pode permitir uma mudança no limite de gastos do governo. Em evento no Palácio do Planalto, o petista disse que isso teria que ser discutido com o Congresso Nacional. A fala do presidente e a repercussão das indicações de nomes do PL para comissões na Câmara são os destaques do Giro VEJA.

Fonte: Veja