Brasileiros são os que mais trocam de banco, aponta pesquisa

Publicado em: 19/01/2024

Relatório Connected Financial Services Report, desenvolvido pela Salesforce, revela que as instituições financeiras têm encontrado dificuldades para fidelizar os seus clientes. De acordo com a pesquisa, 40% brasileiros trocaram de banco no último ano, 45% de seguradora e 44% de gestores de patrimônio. Globalmente, as taxas foram de respectivamente 25%, 35% e 34% – os brasileiros foram os que mais trocaram de banco entre todos os 12 países pesquisados e ficaram na segunda colocação na troca de seguradoras e gestoras de patrimônio, atrás apenas de Reino Unido e Alemanha, respectivamente.

Entre os brasileiros, o motivo mais citado para trocar de instituição financeira foi a experiência digital, fator listado por 70% no caso dos bancos, 54% nas seguradoras e 67% em gestores de patrimônio. A média global foi de, respectivamente, 51%, 30% e 45%.

Além da experiência digital, outros fatores foram decisivos para a mudança. A integração com outros serviços foi um exemplo, listado por 49% dos que trocaram de banco, 43% de seguradoras e 47% de gestores de patrimônio. Por sua vez, a qualidade do serviço prestado apareceu em patamares similares, com 48% para bancos, 50% para seguradoras e 53% para gestoras de patrimônio. O último fator decisivo na lista foi a distância física do prestador de serviços, citada por 19% dos brasileiros clientes de bancos, 22% para seguradoras e 25% para gestores de patrimônio.

Os clientes também ressaltaram a importância de ter aconselhamento e orientação de suas instituições, sobretudo em tempos incertos para a economia. Metade dos respondentes brasileiros alegou que não sente que o seu prestador de serviços financeiros os ajudou a se preparar totalmente para uma recessão econômica. A taxa, apesar de alta, foi a menor entre todos os países pesquisados.

A pesquisa consultou 6 mil clientes de instituições financeiras de 12 países, incluindo 500 brasileiros e foi realizada de 7 de março a 12 de abril de 2023.

Com o setor bancário se consolidando no Brasil, tanto em termos de profundidade quanto de variedade de serviços, o ISG realizou pela primeira vez no país o estudo denominado ISG Provider Lens Digital Banking Services 2023 – Brazil 2023, no qual avalia a transformação desse ecossistema, que resultou na redução de custos de transação e na facilitação da migração de clientes entre instituições, eliminando barreiras para novos entrantes.

Em 2020, ocorreu um marco importante para a inovação do Banco Central que foi a construção de uma infraestrutura aberta de pagamentos instantâneos, o Pix, novo sistema que acabou se tornando o principal meio de transações entre os brasileiros. Segundo o BC, somente no mês de junho de 2023, foram realizadas mais de 3,3 bilhões de operações, que totalizaram R$ 1,4 bilhões transacionados.

Outra inovação recente no setor bancário brasileiro é o Open Finance, um modelo de compartilhamento entre instituições de informações financeiras autorizadas pelo cliente com o objetivo de tornar o mercado financeiro mais aberto e acessível. Com ela, espera-se a melhora da experiência dos clientes no uso de produtos e serviços financeiros.

Para os próximos anos, é esperado o surgimento de avanços significativos no cenário dos pagamentos instantâneos. Dentre esses avanços, destaca-se o Pix Automático, destinado a facilitar pagamentos recorrentes, e o Pix Internacional, conectando os sistemas de pagamentos instantâneos de diferentes países. Diante desse panorama, os fornecedores de serviços permanecerão essenciais para orientar os bancos durante essa evolução.

Por fim, o relatório aponta que os Bancos Centrais do mundo todo estão estudando, explorando e testando sistemas para emissão de suas moedas digitais (Central Bank Digital Currency – CBDC em inglês), recentemente batizada de Drex, no Brasil. De acordo com o Bank for International Settlements (BIS), 60% dos Bancos Centrais estão atualmente experimentando essa inovação e a expectativa é que, até o fim de 2024, o Drex esteja liberado para o público, aponta o relatório.

Fonte: Monitor Mercantil

Cinco brasileiros estão entre os 100 bancos mais valiosos do mundo

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Cinco bancos brasileiros aparecem em uma lista dos 100 mais valiosos do mundo, elaborada pela consultoria GlobalData.

O banco brasileiro mais bem colocado ranking é o Itaú, em 31º lugar, com US$ 63,4 bilhões em valor de mercado. Ele é seguido por Bradesco, em 59º (US$ 35,5 bilhões); Banco do Brasil, em 61º (US$ 32,7 bilhões); BTG, em 64º (US$ 32,5 bilhões); e Santander, na 79ª colocação (US$ 24,8 bilhões).

De acordo com o levantamento da GlobalData, o valor de mercado dos 25 maiores bancos do mundo aumentou 11,1% no quarto trimestre de 2023, na comparação com os três meses imediatamente anteriores.

Somados, os 25 maiores bancos do planeta têm uma capitalização de US$ 3,61 trilhões.

Veja o top 10 dos bancos mais valiosos do mundo, segundo a GlobalData:

J.P. Morgan (US$ 491,8 bilhões)
Bank of America (US$ 266,5 bilhões)
Industrial and Commercial Bank of China (US$ 238,1 bilhões)
Wells Fargo (US$ 178,7 bilhões)
Agricultural Bank of China (US$ 175,6 bilhões)
Bank of China (US$ 169,8 bilhões)
HDFC Bank (US$ 1560, bilhões)
HSBC (US$ 155,9 bilhões)
Morgan Stanley (US$ 153,1 bilhões)
China Construction Bank (US$ 152,1 bilhões)

Fonte: Metrópoles

Bancos lançam contas fora do País em nova ofensiva para atrair brasileiro

Publicado em: 27/06/2023


Depois de reforçarem suas estruturas fora do País, bancos brasileiros lançam mão de nova ofensiva para atrair recursos de brasileiros e latinos endinheirados – o cenário de queda de juros na região deve contribuir para uma quebra das fronteiras nos investimentos. Enquanto BTG Pactual e Bradesco preparam o lançamento de contas globais nos próximos meses, o rival Itaú Unibanco, que preferiu o caminho inorgânico, aguarda o aval do Banco Central (BC) para colocar os pés na americana Avenue. Por sua vez, o mineiro Inter, após duas aquisições nos Estados Unidos, decidiu começar o negócio da sua corretora do zero no país.

Diferentes estratégias têm em comum o mesmo alvo: preparar o terreno no exterior, em especial, nos EUA, para receber recursos que podem migrar para fora do País em busca de diversificação da carteira de investimentos. A diferença agora é que a mira não está somente nos super-ricos, mas também na ponta do varejo com fôlego para expor um pedacinho do seu portfólio no exterior, fora a ambição de atrair também recursos de investidores da América Latina. Em uma disputa mais difícil com os pesos-pesados de Wall Street, os planos visam até mesmo os americanos.

Na primeira metade do ano, uma mostra de movimento de migração internacional foi sentida após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil, com a guinada à esquerda na América Latina, e ainda o dólar abaixo de R$ 5,00. Teve banco brasileiro que chegou a captar mais fora do que dentro de casa, em um fato inédito na história desse conglomerado, diz um executivo, na condição de anonimato.

VOLUME. Para os próximos anos, a expectativa é de que um maior volume de recursos migre para os EUA e Europa em meio à necessidade de diversificação dos investimentos e a queda dos juros no Brasil – e, mais à frente, no mercado americano. O presidente da Avenue, Roberto Lee, estima que R$ 1 trilhão de recursos de brasileiros devem desembarcar em solo americano na próxima década.

Dados do BC mostram entradas no total de US$ 165 milhões de investimento brasileiro no exterior no primeiro trimestre. Em 2022, o saldo havia ficado negativo em US$ 251 milhões após o recorde de US$ 15,4 bilhões em 2021.

De olho no potencial futuro, a Avenue, que viu seu volume de captação saltar desde que trouxe a grife “Itaú” para o negócio, mira novas aquisições como a da startup myProfit, voltada a facilitar a vida do investidor de Bolsa em cálculos de impostos e de performance.

A corrida dos bancos ao exterior para abrir contas para os brasileiros agita a concorrência. O Itaú movimentou o mercado com a compra de uma fatia da Avenue. O rival Inter, por exemplo, decidiu montar esse negócio do zero nos EUA. O banco acaba de receber a licença da Financial Industry Regulatory Authority (Finra, agência autorreguladora de corretagem nos EUA) para operar como corretora de investimentos no país por meio da Inter&Co Securities.

O Inter pretende lançar ainda duas filiais fora do país, uma nas Ilhas Cayman e outra em Miami (EUA), e também vai estruturar uma plataforma de “wealth management” para atender os clientes endinheirados.

Fonte: Estadão

Bancos brasileiros fecham 2022 com lucro de R$ 139 bilhões

Publicado em: 12/05/2023


Em 2022, os bancos tiveram lucro líquido de R$ 139 bilhões, alta de 2% em relação a 2021. Entretanto, após a recuperação a níveis pré-pandemia em 2021 e um crescimento no primeiro semestre de 2022, a rentabilidade no segundo semestre do ano passado teve redução.

De acordo com o Banco Central (BC), a razão principal para o recuo foi o aumento das despesas com provisões (reserva sobre riscos de crédito), acentuada devido ao caso das Lojas Americanas. As informações são do Relatório de Estabilidade Financeira do BC, referente ao segundo semestre de 2022, que foi divulgado hoje (10).

Em recuperação judicial desde janeiro, as Lojas Americanas enfrentam uma crise desde a revelação de “inconsistências contábeis” de R$ 20 bilhões. Posteriormente, o próprio grupo admitiu que os débitos com os credores podem chegar a R$ 43 bilhões.

“Embora o forte aumento das despesas de provisão no último semestre de 2022 esteja relacionado a esse evento [das Americanas], a materialização do risco tem resultado no elevado aumento dessas despesas de forma geral. Também contribuíram para a redução da rentabilidade o declínio do ritmo de crescimento das rendas de serviços e a pressão da inflação sobre as despesas administrativas”, diz o documento, citando ainda leve piora da eficiência operacional das instituições.

De acordo com o BC, a rentabilidade do sistema deve continuar sob pressão no médio prazo, considerando a perspectiva de atividade econômica mais fraca em 2023, de menor crescimento do crédito e de inadimplência e inflação elevadas.

O relatório destaca que, embora o mercado de crédito continue crescendo em ritmo elevado, a desaceleração foi mais acentuada nas operações de maior risco do Sistema Financeiro Nacional (SFN) com pessoas físicas, como as ligadas a cartões de crédito.

“No geral, o crédito às pessoas físicas arrefeceu, exceto o crédito rural e o crédito imobiliário, cujas taxas de crescimento mantiveram-se estáveis. O crédito às empresas desacelerou em ritmo mais suave. Isso porque o crédito seguiu elevado devido aos programas emergenciais para microempresas, ao financiamento de capital de giro e investimento para pequenas empresas e ao financiamento de bens e operações de ‘risco sacado’ para empresas médias”, diz o BC, acrescentando que o mercado de capitais manteve-se como fonte relevante de financiamento, sobretudo para as grandes empresas.

Ainda assim, as instituições financeiras permaneceram apostando em carteiras mais arriscadas. “Apesar do recuo no ritmo de crescimento, o crédito ainda cresceu forte em modalidades mais arriscadas às famílias, como cartão de crédito e crédito não consignado”, diz o documento.

Testes de estresse

O relatório do BC apresenta ainda os resultados de diversas análises de risco e dos testes de estresse do sistema bancário, que “continuam indicando não haver risco relevante para a estabilidade financeira”.

“Os testes de estresse de capital indicam que não há ocorrência de desenquadramentos em montante relevante nos cenários macroeconômicos adversos. Os resultados obtidos nas análises de sensibilidade também indicam boa resistência aos fatores de risco, simulados isoladamente, além de estabilidade de resultados em comparação com testes feitos anteriormente. O teste de estresse de liquidez indica quantidade confortável de ativos líquidos em caso de saídas de caixa em condições adversas ou choque nos parâmetros de mercado no curto prazo”, explicou o BC.

No teste de estresse, o BC simula o quanto uma situação de severa inadimplência e de corrida aos bancos impacta o cumprimento dos limites regulatórios mínimos pelas instituições financeiras e quanto a autoridade monetária precisaria aportar ao sistema financeiro. Entre esses limites estão a manutenção de uma reserva em caixa para garantir que os bancos paguem todos os clientes que forem sacar dinheiro em momentos de crise. São testados também os riscos de crédito, juros, câmbio e desvalorização de imóveis.

O BC considerou dois cenários, o primeiro de queda na atividade econômica e no consumo das famílias, aumento do desemprego, queda da inflação e das taxas de juros; e o segundo cenário de um aumento de incerteza na economia, com deterioração fiscal, alta do câmbio, elevação da taxa de juros e pressão da inflação.

Eventos climáticos

O Banco Central pesquisou também questões relacionadas a riscos climáticos e seus efeitos na estabilidade financeira dos bancos. As secas e as inundações são os eventos climáticos físicos de maior impacto nos ativos das instituições financeiras, sobretudo em horizontes acima de cinco anos.

“Os riscos climáticos de transição são classificados como de baixo impacto nos ativos. A inadimplência é a principal forma pela qual os riscos climáticos podem ameaçar a estabilidade financeira. Em 2022, cerca de 16% das instituições financeiras identificaram impactos de risco climático nas suas operações de crédito. O sistema financeiro tem procurado reduzir tanto a exposição a riscos climáticos quanto o seu próprio impacto ambiental”, diz o BC.

De acordo com o relatório, a inadimplência pode resultar de crise financeira nos setores que dependem de maneira intensiva dos recursos naturais, que podem sofrer um efeito climático severo. Entre os exemplos estão quebra de safras, prejuízo nos transportes, diminuição na prestação de serviços e interrupção das cadeias produtivas.

Fonte: Agência Brasil

Crises de SVB e Credit Suisse não afetam solidez de bancos brasileiros

Publicado em: 17/03/2023


Analistas e gestores não veem efeitos diretos nos bancos brasileiros decorrentes do colapso do Silicon Valley Bank nos Estados Unidos ou mesmo da crise experimentada pelo Credit Suisse na Europa, eventos que têm gerado preocupações sobre a resiliência do sistema bancário global.

“Não consigo enxergar qualquer tipo de impacto mais relevante no Brasil”, afirmou Carlos Kawall, sócio-fundador da Oriz Partners e ex-secretário do Tesouro Nacional, referindo-se principalmente ao episódio do SVB, fechado na semana passada. “Não é o mesmo tipo de risco que vimos em 2008.”

Para Kawall, os problemas envolvendo o Credit Suisse causam mais preocupação, pelo porte da instituição. “O impacto é mais forte nos mercados”, afirmou. Mas ele ponderou que ainda é preciso ver como tudo se desenrola.

O SVB foi fechado por reguladores na semana passada, desencadeando uma rápida ação de autoridades, entre elas o Federal Reserve, para conter potencial contágio no sistema bancário. Os mercados ainda se recuperavam do abalo quando nesta quarta-feira o Credit Suisse trouxe de volta o nervosismo.

As ações do segundo maior banco da Suíça chegaram a afundar mais de 30% nesta sessão, após o seu maior investidor, o Saudi National Bank, afirmar que não poderia fornecer mais assistência financeira por questões regulatórias.

O CS está tentando se recuperar de uma série de escândalos que minaram a confiança de investidores e clientes, com fortes saídas de recursos. Apenas no quarto trimestre de 2022, elas somaram o equivalente a mais de 120 bilhões de dólares.

“Não vejo uma contaminação direta, apenas uma maior aversão a risco, aos menores bancos e fintechs”, reforçou Werner Roger, sócio-fundador da Trígono Capital, acrescentando que o funding no Brasil é baseado principalmente em depósitos locais e que não há alternativas para o investidor exceto títulos públicos.

“Há uma certa contaminação nas cotações das ações, mas nada sobre a solidez dos bancos grandes locais”, acrescentou.

A reação relativamente comedida das ações dos maiores bancos brasileiros corrobora a premissa. Desde o começo da semana, Itaú Unibanco PN (ITUB4) e Bradesco PN (BBDC4) perdem cerca de 3% cada um, Banco do Brasil ON (BBAS3) cai 2% e Santander Brasil Unit (SANB11) cede 1,7%.

Para Roger, o único banco que poderia sofrer no país é a própria unidade do CS.

Presente no Brasil desde 1959, o Credit Suisse atua principalmente nas áreas de private banking & wealth management e gestão de recursos, realizando ainda operações de crédito, emissão de ações e títulos, abertura de capital (IPO), fusões e aquisições de empresas (M&A), corretagem e tesouraria.

A sua carteira inclui clientes de alta renda, vários oriundos do Banco Garantia (comprado em 1998) e da renomada Hedging-Griffo (comprada em 2007, concluída em 2012).

Analistas do Itaú BBA liderados por Pedro Leduc também afirmaram que bancos brasileiros não estão diretamente expostos às consequências do SVB. “Os valores das perdas não realizadas nos ‘books’ locais não são relevantes e os índices de capital e liquidez são confortáveis”, afirmaram em relatório nesta semana.

Mas eles abordaram discussões secundárias relevantes decorrentes do episódio, incluindo a chance de o financiamento para fintechs ficar mais difícil, assim como um possível efeito indireto na atividade nos mercados de crédito e capitais, que pesaria nas expectativas dos grandes bancos.

Entre o sábado e a última segunda-feira, instituições financeiras brasileiras com ações listadas no mercado norte-americano, entre elas a Nu Holdings (NUBR33) e o Inter&Co (INBR32), anunciaram não ter exposição ao Silicon Valley Bank, a fim de evitar contágio do colapso do banco em seus papéis.

RISCOS DOMÉSTICOS

De acordo com Ricardo Campos, diretor de investimentos da Reach Capital, o efeito de juros altos, que está sendo relacionado como um dos componentes para os problemas de alguns bancos nos EUA e Europa, já aconteceu no Brasil há algum tempo, conforme a Selic saltou de 2% em março de 2020 para os atuais 13,75%.

Ainda assim, diz, há fatores que mantêm um cenário mais desafiador para o setor, como riscos de redução em tarifas de cartão de crédito e do fim do mecanismo do juros sobre capital próprio, entre outros, além de receios no segmento corporativo após o pedido de recuperação judicial da Americanas.

No final do mês passado, dados do Banco Central mostraram que as concessões de empréstimos apresentaram queda significativa em janeiro e levaram a uma baixa no estoque total de crédito no Brasil, enquanto a inadimplência no segmento de recursos livres aumentou.

Analistas do Bradesco BBI adotaram no começo do mês um “modo pessimista” para o setor, que inclui o corte na recomendação para as ações de Itaú Unibanco e Banco do Brasil , enquanto reduziu o preço-alvo de ambos e de vários outros.

“Nós esperamos que 2023 também seja um ano desafiador em termos de inadimplência (NPL) para os bancos, pois acreditamos que a qualidade dos ativos das empresas tende a se deteriorar devido às altas taxas de juros e à economia mais fraca”, afirmaram Gustavo Schroden equipe em relatório a clientes.

Fonte: Infomoney

 

Bancos brasileiros podem levar “paulada” de R$ 20 bilhões no lucro

Publicado em: 17/06/2021


Os bancos brasileiros enfrentam uma “ameaça real” de perder R$ 20 bilhões dos seus lucros de 2021, avalia a XP Investimentos em um relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (16) e obtido pelo Money Times.

Segundo os analistas Marcel Campos, Matheus Odaguil e Artur Alves, uma ação coletiva de uma associação brasileira de exportadores (AEB), que possui entre os associados a Vale (VALE3), Whirlpool (WHRL3; WHRL4) e Suzano (SUZB3), pede reparos por uma manipulação cambial.

“Embora seja um grande impacto no resultado, com multas variando de 18% a 24% do lucro esperado para 2021, acreditamos que investidores devem ter em mente que 2021 é um ano de recuperação, a ação coletiva pode levar uma década ou até mais e, se os bancos decidirem fazer provisões operacionais a partir de agora até o final do processo, o impacto nos resultados resultados não deve ser significativo”, explicam.

Além disso, os investidores poderiam tratar a provisão como um evento não recorrente.

“O risco é que a ação só considera os números de 2010 e 2011, mas a denúncia afirma que os números de 2008, 2009 e 2012 também devem ser debatidos. E a Petrobras (PETR3; PETR4) também está entrando com um processo separado”, lembram.

Impacto

  • Santander (SANB11): multa de R$ 3,8 bilhões, representando 24% do lucro esperado para 2021; ii)
  • Bradesco (BBDC3; BBDC4): multa de R$ 4,7 bilhões, o que representa 18% do lucro esperado para 2021
  • Itaú (ITUB3; ITUB4): multa de R$ 4,3 bilhões, representando 17% do lucro esperado para 2021

Fonte: Money Times

 

Bancos brasileiros elevam tarifas acima da inflação, aponta pesquisa do IDEC

Publicado em: 24/07/2019


Os maiores bancos do Brasil aplicaram reajuste médio de 14% nas tarifas de serviços nos últimos dois anos, subindo quase o dobro da inflação no mesmo período (7,45%). Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que realizou o estudo com as cinco principais instituições financeiras do País (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander), há reajustes de até 89%, como é o caso do serviço de pagamento de conta no cartão de crédito do Banco do Brasil. Além desse, serviços básicos, como o serviço de saque, no caso do banco Itaú, registrou aumento de 22%.

De acordo com a economista do Idec Ione Amorim, não há motivos explícitos para alta de reajustes. Na realidade, com aumento da oferta bancária a partir do crescimento dos bancos digitais, conhecidos como fintechs, que oferecem taxas menores – em alguns casos, taxa zero -, os serviços dos bancos tradicionais deveriam sinalizar uma redução no preço, indica Ione. O que se viu, porém, foi o contrário.

Por exemplo, os serviços de DOC (transferência de até R$ 4.999,99 de um banco para outro) e TED (transferência a partir de R$ 5 mil de um banco para outro), que são operações caras nos bancos tradicionais – custam entre R$ 10,00 e R$ 20,00 – têm isenção tarifária na maioria dessas operações nos bancos digitais. “Se esses novatos estão dando os serviços com gratuidade, nos bancos tradicionais, esse serviço deveria ser tão caro? Haveria possibilidade de rever esses custos”, diz Ione. “Se não houvesse o crescimento das fintechs, que deu mais concorrência ao setor, o aumento poderia ser ainda maior”, acrescenta a economista do Idec.

O processo de redução da carga operacional no setor bancário brasileiro, que já cortou mais de 2 mil postos de trabalho entre janeiro e maio deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), também indica que as tarifas pagas pelo consumidor final deveriam ser menores.

Também há, segundo Ione, um investimento considerável, em tecnologia por parte das instituições financeiras tradicionais no País, o que deveria fazer reduzir as despesas bancárias de maneira geral.

Na pesquisa do Idec, entre os 20 principais serviços bancários mais utilizados pelos consumidores, também demonstra-se aumentos acima do esperado. Com exceção do Itaú, que reajustou apenas sete das 20 tarifas (35% do total) acima da inflação, todos os outros bancos tiveram mais da metade dos seus serviços reajustados acima da inflação. Nesse caso, foram encontrados reajustes entre 10% e 89%.

Os indicadores, segundo a economista do Idec, explicitam tarifas abusivas e que, de certa forma, influenciam no aumento da inadimplência no Brasil, onde já se encontram mais de 60 milhões de brasileiros, de acordo com dados da Serasa Experian.

Fonte: Jornal do Comércio

Bancos brasileiros são destaque entre grandes bancos do mundo

Publicado em: 13/02/2019


As ações dos bancos brasileiros foram destaque em janeiro. Um levantamento realizado pela Economatica, provedora de informações financeiras, apontou que entre as 20 ações de bancos com melhor desempenho no mês passado, oito são de brasileiros.

As ações ordinárias do Bradesco, BBDC3, registravam a maior valorização no período, de 26,26%, seguida pela ação preferencial (BBDC4) do banco com valorização de 24,31%. Com o desempenho dos papéis, o Bradesco fechou o mês sendo avaliado em US$ 78,3 bilhões, ou seja R$ 286,1 bilhões.

As ações preferenciais do Santander (SANB4) têm o terceiro melhor desempenho no ranking, com valorização de 24,24% em janeiro. As units ocupam a quinta colocação, com 22,74% e na sequência estão as ações ordinárias, com 21,45%.

O Banco do Brasil aparece na sétima colocação, com desempenho de 18,36% e os papéis do Itaú Unibanco ocupam a 10ª e 11ª posição.

Confira a tabela abaixo. A análise foi efetuada no mês de janeiro com os preços em dólares para ter uma mesma base comparativa.

TAbelaFonte: Exame

Brasileiro economizaria se trocasse tarifa bancária por pacote básico

Publicado em: 07/11/2018


Para ter uma conta em banco, o brasileiro paga uma tarifa mensal que lhe dá acesso a um determinado pacote de serviços. Porém, a esmagadora maioria não utiliza tudo o que está incluso na cesta. Segundo pesquisa do aplicativo de educação financeira Guiabolso, 99% dos clientes economizariam se trocassem suas cestas bancárias atuais pelo chamado pacote essencial gratuito e pagassem separadamente por operações avulsas.

A conta de serviços essenciais foi regulamentada pelo Banco Central em 2008. Por lei, todo banco deve oferecer a clientes a opção de uma conta corrente sem qualquer custo que inclui cartão de débito e segunda via, dez folhas de cheques por mês e a compensação de cheques, quatro saques, dois extratos, duas transferências entre contas na própria instituição por mês e consultas pela internet. A modalidade poupança prevê dois saques, duas transferências para contas de depósito de mesma titularidade e dois extratos dos 30 dias anteriores.

Para verificar se a migração para a “conta grátis” valia a pena, a pesquisa do Guiabolso avaliou, por um mês, o comportamento de mais de 93 mil usuários dos cinco maiores bancos do País – Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa. Como os usuários dão acesso ao aplicativo a seus extratos bancários, foi feita uma comparação do valor que a pessoa desembolsa mensalmente na tarifa com a soma do custo unitário das operações que o cliente efetuou no período e que extrapolam o pacote essencial. Fora das cestas, um TED ou DOC, por exemplo, custa perto de R$ 9; já um saque, R$ 2.

“Os consumidores pagam por um pacote, mas não usam tudo o que ele oferece. Assim, na maioria dos casos, gastariam menos se utilizassem o serviço essencial e pagassem por transferências ou saques avulsos, por exemplo”, diz Thiago Alvarez, presidente do Guiabolso. O aplicativo tem 4,5 milhões de usuários.

A pesquisa também verificou que, entre os clientes que gastam com cesta bancária, 39,22% pagam até R$ 20; 34,60% desembolsam entre R$ 20 e R$ 40 e 26,18% pagam acima de R$ 40 – ou seja, um a cada quatro clientes.

Numa segunda parte da pesquisa, foi selecionada uma amostra para verificar a percepção dos clientes sobre as tarifas bancárias. Do total, 43% dos usuários afirmaram não saber quanto pagam na cesta de serviços. Porém, mesmo entre os que disseram saber, 37% dos consumidores erraram a quantia gasta.

“Muita gente não sabe o quanto paga na tarifa bancária – e, menos ainda, que existe um pacote essencial gratuito”, diz Alvarez. “Mesmo que a pessoa saiba quanto gasta, precisa olhar os serviços que efetivamente usa todo mês, saber quanto os preços avulsos, comparar as cestas… Isso dá trabalho”, observa.

Para auxiliar seus usuários, o Guiabolso lança hoje uma campanha ao longo de duas semanas para alertar os que economizariam reduzindo o pacote bancário. “O aviso vai aparecer numa aba dentro do próprio aplicativo, para avisar se o usuário paga por uma tarifa que não usa e já indicando como ele pode negociar com o banco”, diz o executivo.

Negociação

Foi ao perceber o gasto excessivo com tarifa que o gerente de planejamento Fernando Jabor, de 28 anos, resolveu negociar um pacote mais barato com seu banco. “Eu pagava quase R$ 50 por mês, o que dá R$ 600 no ano”, diz ele, que trabalha numa empresa de cobrança e recuperação de crédito. “Eu faço praticamente tudo pelo internet banking ou pelo aplicativo Por isso, a taxa não se justificava.”

Seu primeiro passo foi mandar uma mensagem vai aplicativo do banco. Depois do contato, foi dado a ele um número de WhatsApp para que ele desse continuidade à negociação com o gerente – a quem ele nem conhecia. “Chegamos a uma nova cesta que atende às minhas necessidades e custa bem menos – R$ 9,99 por mês”, diz.

Questionado pela reportagem sobre o pacote essencial gratuito, Fernando afirmou não conhecer a modalidade. “O gerente sequer mencionou essa alternativa”, diz. Depois de saber do que se tratava, ele afirmou que possivelmente a “conta grátis” não lhe serviria pela necessidade de transferências a outros bancos. “Mesmo assim seria bom ele ter falado, porque eu teria a opção de escolher.”

Livia Coelho, advogada e representante da Proteste, associação de defesa do consumidor, ressalta que todos os clientes têm direito à conta de serviços essenciais. “Mesmo quem já paga taxa pode pedir ao banco para migrar.”

Ela também observa que, por lei, o banco deve anunciar o pacote essencial em todos os seus canais. Caso se depare com alguma irregularidade, o consumidor pode fazer uma reclamação no SAC do banco ou recorrer ao Procon.

Tanto o BC como a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) disseram não ter informações sobre quantas contas de serviços essenciais existem hoje no País. Já os bancos alegaram que não divulgam esse dado. Em nota, as instituições afirmaram que estão em conformidade com as exigências do BC e que divulgam o pacote em todos os seus os canais.

Fonte: Terra

Bancos brasileiros lucram na alegria e na tristeza, diz a Economist

Publicado em: 09/08/2018


Os bancos no Brasil prosperam quando o país vai bem e quando o país vai mal. O fenômeno chamou atenção da revista britânica The Economist, que publicou um artigo nesta terça-feira (02/08).

Passando pela hiperinflação dos anos 80 e 90, pelo tímido crescimento de 1% do PIB em 2017 e pelo corte de 2,6% para 1,6% da previsão de crescimento para 2018, o texto descreve a economia do Brasil como algo que “tende a extremos”. Enquanto isso, os grandes bancos do setor privado estariam prosperando independentemente dos cenários.

Essa “resiliência”, conforme aponta o texto, revela muito sobre o funcionamento da economia do Brasil. O setor bancário do país, afirma a revista, é especialmente concentrado — especialmente após o recuo do banco americano Citigroup e do britânico HSBC. Itaú, Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa e BNDES respondem por 82% dos ativos bancários e 86% dos empréstimos.

A revista destaca o papel do governo, que historicamente autoriza empréstimos em condições camaradas para uma minoria de empresas e setores e, ao mesmo tempo, permite altas taxas de juros no crédito ao consumidor, em empréstimos pessoais, cartão de crédito e cheque especial.

Fintechs como Banco Inter, Nubank e Creditas ajudam a tornar o setor bancário mais competitivo, diz a Economist. Com atrativos como novas poupanças ou créditos a juros menores, elas conquistam espaço enquanto buscam “incomodar” os operadores. A revista elogia ações do recentes do Banco Central (BC) para diminuir os custos de empréstimos, além do fim da concessão de empréstimos, por bancos estatais, com taxas subsidiadas.

Uma economia mais forte, por sua vez, poderia ser alcançada se as taxas de juros de longo prazo caírem e “se o próximo presidente estiver decidido a controlar as finanças do Brasil”.

Fonte: Época Negócios

Bancos brasileiros investem R$ 20 bilhões para demitir 16 mil funcionários

Publicado em: 10/05/2018


A julgar pelos resultados do primeiro trimestre, os cinco maiores bancos do país devem repetir a dose e ostentar, novamente, lucros recordes este ano. Em 2017, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa Econômica, Banco do Brasil e Santander levaram, juntos, R$ 77,4 bilhões para os cofres, 33,5% a mais do que em 2016. A estratégia é bem antiga: cortar gastos a partir de demissões, fechamento de agências e digitalização das operações, sem repassar a economia ao consumidor final, que continua a pagar tarifas de serviço cada vez mais altas e abusivas, segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Só nos primeiros 90 dias deste ano, por exemplo, tarifas de conta corrente renderam R$ 1,8 bilhão ao maior banco do país, o Itaú Unibanco. Foram R$ 168 milhões (+10,1%) a mais do que no mesmo período de 2017. Já cobranças pelo uso de cartões de crédito chegaram a R$ 3,1 bilhões no primeiro trimestre. A arrecadação, 6,5% maior que a registrada no início do ano passado se deve às maiores receitas com anuidade, taxação sobre lojistas e a incorporação da carteira de clientes do Citbank.

O Bradesco não ficou para trás. Nesse início de ano, gerou R$ 1,7 bilhão com as taxas em contas correntes (9,2%). O banco atribuiu o aumento ao “aprimoramento e expansão do leque de produtos oferecidos aos clientes” — que migraram para pacotes mais caros. Já os cartões de crédito renderam R$ 2,7 bilhões (4,8%) ao segundo maior banco privado do país. A alta se deve, em boa medida, às “maiores receitas com anuidades, em função do fim do período de isenções de início de relacionamento”.

Apesar da escalada nas receitas de tarifas, os bancos não param de demitir. Fecham, em média, mil postos de trabalho por mês há mais de um ano. Entre janeiro e março de 2018, foram eliminados 2.226 empregos, informou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). No ano passado, foram eliminadas 14.080 vagas em todo o país, totalizando uma diminuição de 16.306 empregos nos últimos 15 meses. O número de agências também diminuiu. Em 2017, o saldo foi de menos 1.314 agências no país.

Rotatividade

Os cortes na folha de pagamento são ainda maiores devido à rotatividade de empregados e a depreciação de salários. “Além da informatização, os bancos demitem para contratar pessoas mais jovens com um salário até um terço menor”, lembra Juvandia Moreira Leite, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). De fato, no primeiro trimestre, a média salarial dos novos funcionários foi de R$ 4.053, contra uma remuneração média de R$ 6.614 dos dispensados, uma redução salarial de 38,7%, aponta o Dieese.

O verso da moeda das demissões é a transferência das operações para as mãos dos próprios clientes, via internet. Confome o JORNAL DO BRASIL noticiou, os bancos vêm investindo pesado em tecnologia digital. Uma pesquisa da Febraban mostra que, só em 2017, foram gastos R$ 19,5 bilhões para levar os clientes ao online. No agregado dos últimos quatro anos, o investimento bruto foi de R$ 76,6 bilhões.

Vem dando certo. Só no ano passado o número de transações pelo mobile banking cresceu 37,6%. Somados, telefone celular e plataformas na internet já dão conta da maioria das operações realizadas pelo clientes (58%). Só o Santander, que detém a menor carteira de clientes no clube dos cinco, ganhou 9,1 milhões de novos clientes digitais no primeiro trimestre, uma alta de 32,8% com relação a igual período do ano anterior. O banco espanhol realiza até mesmo contratações de créditos imobiliários integralmente remotas. O Bradesco deve oferecer o mesmo até o final do ano.

Tarifas sobem

Apesar de toda a economia gerada com cortes de pessoal e barateamento da infraestrutura, as tarifas bancárias continuam caras para o cliente e altamente rentáveis para os bancos. O último levantamento anual do Idec sobre preços de serviços bancários, apontou que, dos 58 pacotes de tarifas oferecidos pelos cinco bancos, 50 sofreram reajustes abusivos. O reajuste médio do total de pacotes pesquisados ficou em 12,6%, quatro vezes e meia a inflação do período (2,7%). A Caixa liderou o aumento, com reajustes de até 78% em seu pacote convencional.

Segundo Ione Amorim, economista do Idec, a estratégia da Caixa é aproximar a receita anual com tarifas bancárias daquelas obtidas por Banco do Brasil, Itaú e Bradesco, todas superiores a R$ 6,5 bilhões no ano passado. Amorim define a política tarifária do clube dos cinco como um “cartel autônomo”, já que não existe um indicador de correção de preços que leve em conta parâmetros como a inflação e o custo operacional das empresas. Além disso, a resolução do Banco Central dedicada às tarifas bancárias – criada há dez anos e atualizada em 2010 – impõe um período de 180 dias a cada seis meses. Na prática, explica Amorim, isso permite dois reajustes por ano.

“A situação é preocupante há alguns anos. O consumidor tem de se questionar e ser mais criterioso na contratação de serviços”, diz a economista, que sugere enfaticamente a adesão aos pacotes essenciais e a busca por bancos digitais que oferecem transações sem custos.

O RAIO X DOS 5 GRANDES

R$ 77 bilhões de lucro em 2017

R$ 1,8 bilhão em tarifas no primeiro tri de 2018

R$ 19,5 bilhões de investimento em tecnologia digital

15 mil demissões em 2017-2018

1.314 agências fechadas em 2017

38,7% de Redução de nos salários médio

Fonte: Jornal do Brasil