BB apresenta proposta de migração de planos de saúde e previdência para incorporados

Publicado em: 31/07/2025

Em reunião realizada nesta terça-feira, 30 de julho de 2025, o Banco do Brasil apresentou à CONTEC e representantes sindicais proposta referente à migração dos planos de saúde e previdência dos funcionários oriundos de bancos incorporados (BNC, BESC e BEP). A proposta atende a compromissos assumidos na negociação coletiva de 2023 e visa à integração dos empregados no âmbito dos planos geridos pela Previ e pela CASSI.

Previdência: Planos serão incorporados à Previ

O Banco informou que pretende transferir a gestão dos planos atualmente administrados pela PREVIBEP, FUSESC e ECONOMOS para a PREVI, mantendo as regras vigentes de cada plano. A migração administrativa trará, segundo o Banco, ganhos de escala, redução de custos e maior segurança para os participantes. Após a transição, os funcionários ativos poderão optar pela adesão ao plano Previ Futuro, que adota a nova Tabela PIP recentemente aprovada.

A medida é considerada um avanço histórico, atendendo a pleito antigo das entidades representativas, embora ainda careça de prazos e esclarecimentos operacionais.

Saúde: CASSI será aberta para os funcionários egressos dos bancos incorporados.

Quanto ao plano de saúde, o Banco anunciou que, após a conclusão da revisão do modelo de custeio da CASSI, será aberta a possibilidade de migração para o plano de associados. A migração, entretanto, seguirá as regras vigentes no novo estatuto da CASSI, ainda em discussão, não havendo garantia de extensão do direito ao pós-laboral, atualmente restrito a quem ingressou na CASSI até 2018.

Segundo informado, a adesão será opcional para os empregados da ativa, porém os planos atuais poderão se tornar inviáveis no futuro, a depender do volume de migrações. O Banco não apresentou definição sobre reabertura futura ou possibilidade de retorno.

Reivindicações sindicais: inclusão, segurança e tempo de serviço

Durante a reunião, os dirigentes sindicais enfatizaram que a proposta do banco, embora avance em parte, não contempla todas as reivindicações históricas dos funcionários. Destacaram, entre outras, a ausência de previsão de pós-laboral nos novos moldes da CASSI, o risco de extinção dos planos atuais e a necessidade de considerar o tempo de serviço nos bancos incorporados para fins de pontuação e progressão na carreira, inclusive na tabela PIP.

Desde a incorporação dos bancos, em 2009, até os dias atuais, muitos empregados oriundos dessas instituições já se aposentaram como funcionários do Banco do Brasil. No entanto, para esses aposentados, o Banco não ofereceu qualquer possibilidade de migração para a CASSI. Trata-se de uma situação grave, pois esses trabalhadores atuaram no Banco do Brasil, aderiram ao seu regulamento interno, mas foram impedidos de exercer o direito de opção pela CASSI.

Agora, discute-se a possibilidade de que os empregados ainda na ativa possam se associar à CASSI. Contudo, permanece sem resposta a situação daqueles que se aposentaram nesse intervalo. É imprescindível que o Banco do Brasil também se manifeste sobre esse grupo e apresente uma solução justa e adequada.

O Coordenador da Comissão, Gilberto Vieira, reiterou a importância de garantir segurança para migração, transparência e clareza aos empregados que terão de optar por caminhos irreversíveis, especialmente no que se refere aos efeitos da migração sobre a cobertura de saúde na aposentadoria.

Compromisso de continuidade e diálogo

Ao final, foi firmado compromisso de que o Banco manterá reuniões mensais com a CONTEC e entidades sindicais para acompanhamento dos desdobramentos, detalhamento técnico das medidas anunciadas e construção conjunta de soluções.

A CONTEC continuará acompanhando de forma atenta e responsável todos os desdobramentos, reafirmando o compromisso com a defesa intransigente dos direitos dos bancários.

Representaram o Banco do Brasil na reunião: Fabrizio Bordalo (Gerente Executivo da Gepes), acompanhado de Fabrício (Gerente de Soluções – Dipes), Carlos Alberto (Assessor – Dipes), Andréia, Cesar, Julio César e Felipe (Gerentes Executivos e de Soluções – UPE) e Juliana (Assessora da Diretoria de Marketing e Comunicação).

Representaram a CONTEC na reunião: o Coordenador da Comissão de Negociação, Gilberto Antonio Vieira, o Secretário-Geral da CONTEC, Davi Zaia e os dirigentes Carlos Souza, Dejair Besson, Marco Antônio, Rogério Marques (FEEB-SP/MS), Luiz Francisco Cardoso, Mário Sérgio Visentainer, Michael da Silva (FEEB-SC), Ivanilson Batista Luz (FEEB GO/TO), Adelmo e Alberto Flávio (FEEB-AL/PE/RN).

Fonte: Federação dos Bancários do Paraná

Trabalhadores de bancos incorporados poderão migrar para a Cassi e Previ

Publicado em:

A Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu, no final da tarde desta quarta-feira (30 de julho), com a direção do banco para discutir a integração dos trabalhadores egressos dos bancos incorporados — Banco Nossa Caixa (BNC), Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e Banco do Estado do Piauí (BEP) — aos planos de previdência da Previ e ao plano de saúde da Cassi, ambos utilizados pelos funcionários do BB.

A apresentação de uma proposta até o dia 31 de julho foi um compromisso assumido pelo banco em reunião realizada no dia 5 de fevereiro, quando foi anunciada a criação de um Grupo de Trabalho (GT) voltado exclusivamente à busca de soluções para os impasses enfrentados por esses trabalhadores. A medida atendeu a uma reivindicação histórica do movimento sindical.

Migração para a Previ

Durante o encontro, o BB apresentou a possibilidade de migração dos planos de previdência Previ BEP, Economus e Fusesc para a Previ, mantendo os direitos e características atuais. A proposta prevê a migração de todos os planos para a Previ, com a possibilidade de que em seguida, os funcionários da ativa possam optar pela migração para o Previ Futuro.

A Comissão de Empresa avaliou que a proposta representa um avanço, por permitir ganhos aos trabalhadores, redução de custos para o banco, como copatrocinador, e para as associações, além de contribuir para a otimização da gestão dos recursos previdenciários.

A coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes, destacou a importância do momento e fez um alerta sobre a necessidade de atenção às mudanças. “É fundamental que os colegas que optem pela migração compreendam bem as regras e as diferenças que entrarão em vigor para que tomem decisões conscientes e seguras.”

Uma das reivindicações centrais do movimento sindical era a inclusão dos funcionários oriundos de bancos incorporados na parcela 2B da tabela PIP. Até o momento, a única alternativa prevista é que aqueles que migrarem para o Previ Futuro possam pontuar na nova tabela, tornando-se aptos a contribuir para a 2B — a parcela em que o banco contribui na mesma proporção do participante.

No entanto, a efetivação da migração para a Previ dependerá ainda de ajustes técnicos e atuariais, que serão conduzidos com acompanhamento da Comissão de Empresa.

Pós-laboral: luta segue na mesa de custeio da Cassi

No campo da saúde, o banco informou que permitirá a adesão dos funcionários da ativa, oriundos dos bancos incorporados, ao plano da Cassi, após a apresentação da proposta da mesa de custeio da Cassi — espaço onde estão sendo discutidas, entre outras questões, as regras do pós-laboral para novos ingressantes na caixa de assistência.

O estatuto vigente estabelece que os novos participantes do plano de associados só poderão permanecer na Cassi após a aposentadoria como autopatrocinados, ou seja, sem a contribuição do banco.

Antônio Netto, representante da Fetec-CUT/SP na CEBB, foi enfático ao defender a responsabilidade do banco. “Nossa luta continuará para que todos os funcionários oriundos de bancos incorporados tenham a possibilidade do pós-laboral com a permanência da contribuição do patrocinador. Além disso, essa também é a luta dos funcionários que ingressaram no banco após 2018.”

Ele reforçou que a inclusão do banco no custeio do pós-laboral é uma demanda legítima, justa e alinhada aos princípios constitucionais da igualdade e da isonomia. “É essencial que o Banco do Brasil trate de forma equitativa todos os seus funcionários, sem discriminação baseada na origem bancária.”

A coordenadora Fernanda Lopes também criticou a exclusão. “Uma proposta que exclui o direito ao pós-laboral não resolve o problema — ao contrário, perpetua a desigualdade e o sentimento de injustiça entre trabalhadores que ajudaram e ajudam diariamente na construção do banco. Seguiremos firmes na luta para que esses colegas tenham o direito de permanecer no plano de saúde da Cassi após a aposentadoria, com a devida participação do banco no custeio, assim como os demais funcionários do BB.”

Luta por isonomia plena continua

A CEBB reafirma que a luta por isonomia plena permanece como uma bandeira central para o conjunto das trabalhadoras e trabalhadores do Banco do Brasil. “Chamamos todos e todas — sejam oriundos do BB, da Nossa Caixa, do Besc ou do BEP — a se manterem mobilizados e unidos nessa luta. O diálogo e a solidariedade são fundamentais para construirmos um futuro mais justo e equilibrado para toda a categoria”, concluiu Fernanda.

Os representantes dos trabalhadores exigiram e garantiram a instalação de uma mesa de acompanhamento mensal, com participação da Previ e da Cassi, para monitorar a implementação das mudanças e garantir transparência e participação durante todo o processo. O banco concordou com a proposta.

Fonte: Contraf-CUT

Conselheiros do Economus cobram isonomia para funcionários incorporados pelo BB

Publicado em: 23/07/2025

Os conselheiros eleitos do Instituto Economus tornaram públicas, nesta terça-feira (22 de julho), suas considerações sobre a urgência de avanços concretos no processo de isonomia entre os funcionários do Banco do Brasil, em especial os oriundos do antigo Banco Nossa Caixa. A discussão se arrasta há mais de 15 anos, desde a incorporação do banco paulista pela instituição federal.

Assinam o posicionamento os conselheiros eleitos do Instituto Economus: Adriana Maria Ferreira, Américo Antonio Cosentino e Rogério Perna, conselheiros deliberativos titulares; Rodrigo Franco Leite e Mario Henrique Teixeira Valente, conselheiros deliberativos suplentes; Max Freddy Frauendorf e Edson Soares de Siqueira, conselheiros fiscais titulares; e Lucas Passos de Lima e Silvana Polidoro Cyrilo Munhoz, conselheiros fiscais suplentes.

O grupo destaca que os trabalhadores e aposentados oriundos do Banco Nossa Caixa seguem enfrentando desigualdades em relação aos demais colegas do Banco do Brasil, mesmo após a unificação institucional. Para os conselheiros, a busca por equidade de direitos é legítima e necessária, especialmente no que se refere à previdência complementar, à assistência médica e à implementação da tabela PIP.

“É fundamental que o Banco do Brasil, em cumprimento ao compromisso assumido com os funcionários egressos dos bancos incorporados, apresente até 31 de julho uma proposta para os temas ligados à previdência e saúde”, afirma Lucas Passos de Lima, conselheiro fiscal suplente do Economus e diretor do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região.

A reivindicação contempla, entre outros pontos, a adesão à Cassi e à Previ, a inclusão da participação do banco no pós-laboral e medidas que garantam a sustentabilidade e a continuidade dos serviços prestados aos bancários incorporados. Os conselheiros alertam que as atuais diferenças de tratamento não apenas ferem princípios constitucionais da igualdade, como também comprometem a estabilidade dos sistemas de previdência e saúde da instituição.

O grupo também expressa preocupação com a demora do Banco do Brasil em apresentar uma solução para a questão. “Causa estranheza que uma instituição que se apresenta como comprometida com a responsabilidade social ainda não tenha resolvido essa situação histórica”, criticam os conselheiros.

Eles reforçam a necessidade de uma proposta justa, técnica e responsável por parte do patrocinador, que reconheça a importância da integração plena de todos os funcionários – ativos e aposentados – independentemente da origem. Para os conselheiros, a empatia, o diálogo e a união são fundamentais neste processo.

“A colaboração é essencial para avançarmos de forma construtiva. Independente da origem – seja do Banco do Brasil ou do antigo Banco Nossa Caixa”, ressalta Lucas Passos de Lima.

Além dos funcionários do extinto Nossa Caixa, a proposta de isonomia também contempla trabalhadores de outros bancos incorporados, como o Banco do Estado de Santa Catarina (BESC) e o Banco do Estado do Piauí (BEP).

Os conselheiros assumem o compromisso de acompanhar de perto o processo e cobrar uma resposta efetiva do Banco do Brasil. Segundo eles, só com justiça, respeito e equidade será possível construir um futuro mais seguro e digno para todos os trabalhadores que integram a instituição.

Leia o documento elaborado pelos Conselheiros do Economus na íntegra:

Posicionamento dos Conselheiros Eleitos do Instituto Economus sobre o processo de Isonomia entre os Funcionários do Banco do Brasil

Nós, conselheiros eleitos do Instituto Economus, tornamos públicas nossas reflexões acerca da necessidade de avanços no processo de isonomia, em discussão há mais de 15 anos, desde a incorporação do Banco Nossa Caixa pelo Banco do Brasil.

A expectativa dos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa é legítima: buscam equidade de direitos com os demais colegas do Banco do Brasil (ativos e aposentados) pois, atualmente, todos integramos uma única instituição. É fundamental que o Banco do Brasil, em cumprimento ao compromisso assumido com os funcionários egressos dos bancos incorporados, apresente até 31 de julho uma proposta/solução para os temas ligados à previdência e saúde dos bancários incorporados.

A busca pela isonomia – por meio da adesão à Cassi e à Previ, da inclusão da participação do banco no pós-laboral e da implementação da tabela PIP – representa uma demanda justa e alinhada aos princípios constitucionais da igualdade. Defendemos, portanto, tratamento equitativo para todos os funcionários do Banco do Brasil, incluindo os ativos e aposentados dos bancos incorporados.

Ressaltamos a importância de uma análise técnica e criteriosa da proposta a ser apresentada, que contemple soluções capazes de assegurar a previdência e a assistência médica dos bancários incorporados.

As atuais diferenças de tratamento entre os funcionários podem gerar distorções que impactam tanto os direitos individuais quanto a sustentabilidade do sistema previdenciário, bem como a manutenção da assistência médica para todo o corpo funcional do Banco do Brasil.

É difícil compreender como o Banco do Brasil – instituição que se diz comprometida com a responsabilidade social – ainda não tenha resolvido essa questão que se arrasta há tantos anos. Reiteramos a necessidade de uma atuação mais próxima, transparente e responsável por parte do patrocinador, com vistas à apresentação de uma proposta justa e equilibrada, que contemple adequadamente os anseios dos bancários incorporados (ativos e aposentados) e promova a igualdade de direitos entre todos os funcionários do Banco do Brasil.

Neste momento crucial, convidamos todos os funcionários do Banco do Brasil a fortalecerem os laços que nos unem em torno deste objetivo comum: o tratamento isonômico entre todos os funcionários, ativos e aposentados. A colaboração entre todos é fundamental para avançarmos de forma construtiva nessa questão.

Independentemente da origem – seja do Banco do Brasil ou do antigo Banco Nossa Caixa, formamos hoje uma única comunidade. Nossa capacidade de diálogo, empatia e entendimento mútuo será determinante para a resolução dessa questão.

Convidamos também os funcionários oriundos do BESC – Banco do Estado de Santa Catarina – e do BEP – Banco do Estado do Piauí – a se unirem a nós na luta por isonomia de direitos entre todos os funcionários do Banco do Brasil.

Acreditamos que a cooperação, o diálogo e o apoio recíproco nos permitirão construir um futuro mais equilibrado e justo para todos os funcionários do Banco do Brasil.

Seguiremos acompanhando atentamente esse processo e mantemos a expectativa de uma proposta que promova o tratamento isonômico entre todos os funcionários (ativos e aposentados), e que garanta segurança para as gerações atuais e futuras.

Adriana Maria Ferreira – Conselheira Deliberativa Titular
Américo Antonio Cosentino – Conselheiro Deliberativo Titular
Rogério Perna – Conselheiro Deliberativo Titular
Rodrigo Franco Leite – Conselheiro Deliberativo Suplente
Mario Henrique Teixeira Valente – Conselheiro Deliberativo Suplente
Max Freddy Frauendorf – Conselheiro Fiscal Titular
Edson Soares de Siqueira – Conselheiro Fiscal Titular
Lucas Passos de Lima – Conselheiro Fiscal Suplente
Silvana Polidoro Cyrilo Munhoz – Conselheira Fiscal Suplente

Fonte: Sindicato dos Bancários de Piracicaba

Economus: Sindicato quer tabela PIP e contribuição adicional no PrevMais

Publicado em: 22/02/2024

A CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do BB) se reuniu na quinta-feira 8 com o Banco do Brasil para tratar de questões relacionadas aos funcionários egressos de bancos incorporados como, por exemplo, o Banco Nossa Caixa; e Economus.

Um dos principais assuntos se refere à opção para os bancários egressos de bancos incorporados em optar migrar pra Cassi e Previ nos mesmos moldes dos bancários do Banco do Brasil.

Embora o banco indique a complexidade das questões operacionais e no âmbito de processos judiciais, e existam negociações para resolução destas questões no aspecto jurídico, os representantes dos trabalhadores ressaltaram que nada impede que se dê resolução para os assuntos do Econômus como, por exemplo, a imediata migração pra Cassi e Previ.

“É preciso assegurar Cassi e Previ pra todos, nas mesmas condições, de maneira isonômica. Essa pauta já é mais do que urgente!” ressalta o representante na CEBB pela Fetec-SP, Getúlio Maciel.

Outra questão que deve ser tratada também com urgência é a possibilidade dos associados do PrevMais efetuarem aportes adicionais com a contrapartida do Banco do Brasil, assim como ocorre no Previ Futuro, de acordo com a vida profissional dos funcionários, consignada na Tabela PIP.

“Já existe um avanço nessa questão junto a Previ, cujo Conselho Deliberativo já aprovou a revisão e implementação da nova Tabela PIP, possibilitando maior aporte de valor, tanto dos associados quanto do BB, aumentando a reserva individual dos participantes e melhorando a aposentadoria. Isso também já pode ser implementado no PrevMais do Econômus, e nos outros fundos dos bancos incorporados, dependendo apenas da autorização do Banco do Brasil.” ressalta Getúlio.

Outras reivindicações apresentadas dizem respeito à paridade entre trabalhadores e empresa nas diretorias executivas das entidades; resolução para assistência médica no pós-laboral dos funcionários, e reciprocidade nas Clinicassis.

O Banco do Brasil se comprometeu em analisar as questões apresentadas e trazer respostas aos representantes dos trabalhadores.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB: lideranças querem grupo de trabalho sobre demandas de incorporados

Publicado em:

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu na última semana com representantes da direção do BB, no primeiro encontro da atual gestão sobre as reivindicações dos trabalhadores egressos de bancos incorporados, como o Banco Nossa Caixa.

“Solicitamos um grupo de trabalho, entre representantes dos trabalhadores e do banco, para alcançarmos, finalmente, respostas satisfatórias aos egressos”, explicou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

As demandas dos funcionários de bancos incorporados são o direito de migrar do Economus para os planos de saúde e de previdência da Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi) e da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), nos mesmos moldes dos demais colegas do BB.

O Economus – Instituto de Seguridade Social foi criado em 1977, para oferecer serviços de previdência e assistência à saúde aos funcionários do antigo Banco Nossa Caixa S/A, incorporado pelo BB em 2009.

Também foi exigido pelos trabalhadores do BB a possibilidade de os associados do PrevMais, entidade de previdência, poderem efetuar aportes adicionais com a contrapartida do Banco do Brasil, assim como ocorre no Previ Futuro, de acordo com a evolução da carreira dos funcionários, consignada na Tabela Pontuação Individual do Participante (PIP), que, no caso da Previ, pode variar de 1% a 10% do salário de participação dos associados do Previ Futuro, com o BB contribui com o mesmo percentual que o participante.

O representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-SP) na CEBB, Getúlio Maciel, pontuou que “é mais do que urgente assegurar Cassi e Previ para todos, nas mesmas condições, de maneira isonômica”.

Ao longo dos anos, o banco tem apresentado como entrave para responder a essas demandas a complexidade das questões operacionais e no âmbito de processos judiciais para resolução das reivindicações por direitos de saúde e previdência complementar. “O movimento sindical considera que a resolução para todos esses entraves pode ser alcançada com a imediata migração dos trabalhadores egressos para a Cassi e Previ”, destacou Fernanda Lopes.

Grupo de trabalho

“O banco já tem uma pessoa para analisar a questão dos bancos incorporados, especificamente da Nossa Caixa, com volume maior de funcionários egressos – temos ainda cerca de 8 mil na ativa, além dos aposentados”, explicou o representante da Federação dos Empregados em Estabelecimento Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS) na CEEBB, David Zaia. “O que destacamos claramente para o banco é que, quando comprou a Nossa Caixa, o banco apresentou aos funcionários que eles teriam os mesmos direitos dos funcionários do Banco do Brasil, mas isso não aconteceu até hoje”, complementou.

Em relação aos funcionários egressos, o BB alega que mantém planos de saúde e de previdência, porém, eles não são do mesmo molde e apresentam a mesma segurança e estrutura da Previ e Cassi. Entretanto, os trabalhadores apontaram que o plano de previdência dos egressos tem uma diferença grande que, no caso do PrevMais, do Economus, há apenas a contribuição básica, de 8%. Enquanto que, no Previ Futuro, os funcionários podem realizar até 17% de contribuição, com a paridade do banco. Já na saúde, no caso da Cassi, os funcionários podem continuar associados após a aposentadoria, possibilidade não existente atualmente nos planos dos egressos.

O movimento sindical também pediu a paridade entre trabalhadores e empresa nas diretorias executivas das entidades; resolução para assistência médica no pós-laboral dos funcionários, e reciprocidade nas Clinicassis.

“Acho que essa primeira reunião sobre as demandas dos egressos que essa atual administração do banco realizou conosco foi boa. Mostrou que eles estão cientes dos problemas. Mas agora queremos ver a solução, efetivamente, para os problemas dos egressos. Por isso solicitamos a composição de um grupo de trabalho para essas discussões específicas, para que haja celeridade nas resoluções que buscamos”, concluiu Getúlio Maciel.

Fonte: Contraf-CUT

BB: funcionários de bancos incorporados cobram negociação

Publicado em: 15/04/2023


Os trabalhadores de bancos incorporados pelo Banco do Brasil – Banco Nossa Caixa (BNC), Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e Banco do Estado do Piauí (BEP) – cobram da direção do banco público mesa de negociação sobre questões pendentes destes trabalhadores.

“A situação dos funcionários incorporados se agravou de forma escalonada no último período, sobretudo no que se refere ao plano de saúde dos aposentados, com recentes reajustes nas revisões trimestrais de custeio do FEAS e Economus Futuro”, destaca a dirigente do Sindicato e bancária do BB, Adriana Ferreira.

“Temos a expectativa de que, nessa nova gestão do BB, finalmente serão encontradas soluções satisfatórias para garantir o direito à saúde e aposentadoria digna dos trabalhadores incorporados”, acrescenta o dirigente da Fetec-CUT/SP e também bancário do BB, Getúlio Maciel.

A mesa de negociação sobre questões relacionadas com os funcionários incorporadas é prevista no Acordo de Trabalho específico dos trabalhadores do Banco do Brasil.

Previ disposta ao diálogo

Na  segunda-feira , 3 de abril, a diretoria executiva da Previ, encabeçada pelo presidente João Fukunaga, recebeu representantes do Economus em sua sede: o diretor superintendente, Gerson Wlaumir Falcucci; e o presidente do Conselho Deliberativo João Vagnes de Moura Silva.

Em pauta, a retomada das análises sobre a possibilidade da gestão do Economus ser realizada pela Previ. O Economus é a entidade fechada de previdência complementar do antigo Banco Nossa Caixa, que foi comprado pelo Banco do Brasil em 2009. A integração dos funcionários incorporados à Previ sempre esteve na pauta dos diretores eleitos e, desde a chegada do presidente João Fukunaga, a pauta foi intensificada.

“Após um longo período de ataques aos direitos dos funcionários incorporados, estamos agora, com uma nova gestão no BB, diante de uma possibilidade única de avançarmos em direção da reivindicação central destes trabalhadores: Previ e Cassi para todos!”, conclui Adriana.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Entidades bancárias cobram que BB retome mesa sobre incorporados

Publicado em: 18/06/2021


Representantes dos empregados do Banco do Brasil cobraram do novo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, a retomada da mesa de negociação sobre os bancos incorporados pelo BB, como Nossa Caixa, BESC, BEP e o BNC. A cobrança foi feita durante reunião da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) com Ribeiro, no último dia 9.

Entre os demais assuntos que foram tratados no encontro, como a vacinação dos empregados do BB, a representação dos trabalhadores entregou um ofício com questões de interesse dos funcionários provenientes de bancos incorporados pelo BB, reforçando a importância da via negocial para a solução dos conflitos trabalhistas.

O ofício lembra a mesa de negociação sobre questões de bancos Incorporados está prevista na cláusula 58º do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente e que a pauta de reivindicações foi entregue ao Banco do Brasil no dia 30/09/2020, mas, “apesar das diversas promessas do banco em nos dar a devida reposta das reivindicações, isso nunca ocorreu de fato, havendo apenas duas reuniões em 12/2020 que restaram infrutíferas”, diz o ofício.

“Existe uma ação judicial do MPT (Ministério Público do Trabalho), da qual a Contraf-CUT é assistente, sobre a inclusão dos funcionários de bancos incorporados no plano de Saúde da Cassi. Acreditamos que a negociação é o melhor caminho para Cassi, pois uma decisão judicial, se não observadas inúmeras peculiaridades da Cassi, pode desequilibrar o plano de saúde e prejudicar a todos. Insistimos, desde 2009, em uma solução negociada para os bancos incorporados. Muito se avançou nas questões trabalhistas, mas ainda falta o plano de saúde”, explicou o dirigente sindical e coordenador do CEBB, João Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Mesa dos Bancos Incorporados frustra expectativas dos egressos do Besc

Publicado em: 04/12/2020


No dia 1º de dezembro, ocorreu a mesa inicial de debate dos bancos incorporados entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e os representantes do banco. A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro – Fetrafi SC estava representada na reunião pelos Dirigentes Luiz Toniolo, Orlando Flávio Linhares e Dirceia de Mello Locatelli.

A instalação da mesa de negociação de entidades patrocinadas dos bancos incorporados pelo BB está prevista na cláusula 58ª do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT 2020/2022 e vai debater as questões específicas de funcionários egressos do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc), Banco Nossa Caixa (BNC e do Banco do Estado do Piauí (BEP).

A primeira reunião foi marcada pelo debate das principais demandas dos bancários dos bancos incorporados principalmente quanto à busca pela isonomia de direitos e benefícios em relação aos demais funcionários do quadro de pessoal do BB. Constata-se que as pautas de reivindicações são bem semelhantes entre os egressos dos três bancos estaduais. O que diferencia são as entidades de previdência e saúde patrocinadas com suas peculiaridades e que passam por momentos distintos.

Os representantes do BB informaram que receberam a pauta de reivindicações específicas e encaminharam para estudo na área de governança do BB, a Diretoria de Governança de Entidades Ligadas – Direg.

Em função do momento em que passa o Economus, foi definida que a próxima reunião, na semana que vem, será para debater exclusivamente as questões desta entidade. O Economus é o plano de previdência complementar e o administrador da assistência médico-hospitalar dos funcionários do antigo BNC. As questões relacionadas ao Besc e ao BEP serão tratadas num segundo momento em outra mesa separada.

Segundo João Fukunaga, coordenador do CEBB, o banco vai analisar a suspensão das mudanças no Economus. “Devido ao tamanho e ao processo de mudanças que já havia sido iniciado, achamos melhor isolar as tratativas referentes ao Economus e aos funcionários oriundos da Nossa Caixa”, explicou Fukunaga ao informar que na sequência será marcada outra reunião para tratar das questões específicas dos funcionários oriundos do Besc e do BEP.

AVALIAÇÃO DOS DIRIGENTES

Embora os dirigentes que representam os egressos do Besc reconheçam a importância das resoluções conquistadas em mesa e a complexidade dos temas propostos, foi uma decepção a postura protelatória dos representantes do Banco do Brasil. Já são mais de 12 anos de problemas acumulados, direitos suprimidos e uma enorme expectativa dos colegas do extinto Besc em ver suas justas demandas atendidas.

A pauta de reivindicações, que não é nenhuma novidade para a Direção do BB, foi redefinida em plenária no dia 28/09/20 e enviada no início de Outubro para o banco. Dois meses depois o banco responde ao movimento sindical que recebeu a pauta e que vai encaminhar para estudo da área de governança, sem previsão de nova rodada de negociações, além daquela para tratar das demandas do Economus.

As Direções da Fetrafi SC e dos Sindicatos Filiados esperam que seja, no mínimo, definido um calendário de reuniões e que as negociações tenham mais agilidade e celeridade para tratar as demandas dos egressos do Besc.

Fonte: Sintrafi Floripa/Fetrafi SC

Negociação sobre bancos incorporados pelo BB será no dia 1º de dezembro

Publicado em: 26/11/2020


Após cobrança das entidades, especialmente do movimento sindical, o Banco do Brasil marcou para o dia 1º de dezembro a primeira rodada de negociação que irá discutir questões específicas dos bancários de bancos incorporados: Banco Nossa Caixa (BNC), Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e Banco do Estado do Piauí (BEP).

A mesa específica para debater a situação destes trabalhadores é uma das conquistas da Campanha Nacional dos Bancários 2020. A pauta de reivindicações foi construída a partir das demandas dos trabalhadores e terá como uma das principais reivindicações Cassi e rei para Todos.

Em novembro, a direção do Economus apresentou no seu conselho proposta para um novo plano de saúde e mudanças no Fundo Economus de Assistência Social (FEAS), sem antes o Banco do Brasil ter instaurado mesa de negociação com os representantes dos trabalhadores.

“Depois que o movimento sindical cobrou uma posição da direção do Banco em relação a atitude do Economus, a negociação para tratar sobre a mesa de incorporados foi agendada. Também solicitamos do banco que se abstenha de tomar qualquer decisão sobre o Economus enquanto a mesa de negociação estiver estabelecida”, ressalta Getúlio Maciel, dirigente sindical e representante da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEEB) pela Fetec-CUT/SP.

Confira a pauta de reivindicações dos incorporados:

– Considerar, para todos os efeitos, o tempo de serviço e o histórico profissional dos funcionários egressos do Banco Nossa Caixa, desde sua posse naquela instituição, principalmente para pontuação nos sistemas de concorrências internas do Banco para ascensão profissional (TAO);

– Isonomia de direitos e benefícios, inclusive quanto ao pagamento de PLR, programas próprios de remuneração variável e outras premiações internas do Banco, e quanto aos sistemas de concorrência e promoção internas no Banco do Brasil, principalmente para os bancários egressos da Nossa Caixa que não aderiam ao Regulamento de Pessoal do BB;

– Assegurar o direito à utilização das garantias contidas Cláusulas 38º (PAS Auxílio), 20º (Auxílio Funeral) e 39º (Adiantamentos) do ACT BB CONTRAF para todos os funcionários egressos do Banco Nossa Caixa, notadamente àqueles que não aderiam ao Regulamento de Pessoal do BB;

– Assegurar o direito de migração para Cassi de todos os funcionários do BB egressos do Banco Nossa Caixa e/ou afiliados ao Economus, sejam funcionários da ativa ou todos os aposentados, na mesma forma do regulamento atual da Cassi, retroagindo para cômputo dos direitos estatutários desde a incorporação dos funcionários egressos em 12/2009;

– Efetuar a migração de todos os planos de previdência do Economus (A, B, C e PrevMais) para administração da Previ, respeitados seus respectivos estatutos atuais vigentes, no melhor formato que vise atingir a segurança financeira e previdenciária dos bancários egressos do Banco Nossa Caixa;

– Cassi e Previ para todos os funcionários egressos de bancos incorporados.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região