BB anuncia investimento em fundo de agronegócio gerido pela SP Ventures

Publicado em: 07/10/2021

O Banco do Brasil anuncia o investimento em fundo estruturado pela SP Ventures, tradicional gestora de venture capital, reconhecida globalmente por sua especialização na cadeia do agronegócio. Além dos ganhos financeiros, o principal objetivo do BB é apoiar iniciativas inovadoras no agronegócio e absorver tecnologias que venham a ser criadas pelas empresas investidas, beneficiando-se de conhecimentos que potencializem a integração do Banco nos novos negócios que se desenvolvem com a revolução digital.

O fundo pode chegar a R$ 300 milhões captados até o fim deste ano e já supera os R$ 200 milhões investidos – trata-se da quarta captação com foco em startups que se destacam em tecnologias disruptivas e transformadoras para o mercado agtech da América Latina, e reúne outros investidores como a BB Seguridade.

O BB apoia o agronegócio brasileiro em todas as etapas da cadeia produtiva. Financia o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais como armazenamento, beneficiamento, industrialização de produtos agrícolas e modernização de máquinas e implementos, além da adequação de propriedades rurais à legislação ambiental.

“As práticas de inovação aberta reconhecem que a construção de um ecossistema digital é acelerada quando players do mercado financeiro estão presentes, e é uma das prioridades do BB estar próximo de startups e de seus empreendedores de diferentes formas. O Banco do Brasil é parceiro histórico do agronegócio brasileiro e a expertise nesse segmento foi determinante para escolhermos a SP Ventures como nosso parceiro nessa jornada de venture capital”, comenta Pedro Bramont, diretor de negócios digitais do BB.

Sobre a SP Ventures

Fundada em 2007, a SP Ventures é uma das gestoras de Venture Capital mais tradicionais do país. Por meio de Fundos de Investimento adquirem temporariamente participação acionária em empresas de pequeno ou médio porte com tecnologias inovadoras e alto potencial de crescimento no médio prazo. A SP Ventures já investiu em mais de 30 companhias inovadoras e de alto crescimento.

A SP Ventures apoia ativamente a gestão da companhia em período compatível à duração do fundo, apoiando o empreendedor na superação dos principais desafios para o alcance de crescimento exponencial, sejam comerciais, de desenvolvimento, contratação ou internacionalização.

O retorno do investidor é proveniente da venda da participação adquirida nas empresas após o período de geração de valor intensiva. O desinvestimento decorre da saída para outros fundos de investimento, players estratégicos da cadeia na qual a empresa investida está inserida ou oferta pública de capital (IPO).

“O Banco tem uma das marcas mais reconhecidas e admiradas pelo nosso produtor rural. É um orgulho enorme associar o nosso fundo de venture capital com esta instituição financeira”, afirma Francisco Jardim, sócio-fundador da SP Ventures.

Fonte: Banco do Brasil

 

Blockchain e IA são prioridades dos bancos em 2017, diz Febraban

Publicado em: 14/06/2017

Segundo o diretor Gustavo Fosse, as duas tecnologias devem ganhar cada vez mais peso no plano investimento das instituições financeiras a partir deste ano

A experiência do cliente e a transformação digital entraram de vez na agenda dos bancos e empresas de serviços financeiros e devem ganhar cada vez mais peso no plano investimento dessas instituições a partir deste ano. Nesse cenário, duas tecnologias em particular encabeçam a lista de prioridades: blockchain e inteligência artificial (IA).

De acordo com a pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2017, 65% dos executivos do setor no Brasil disseram que suas instituições estudam implementar blockchain e 29% já avaliam experiências analytics e computação cognitiva ou IA. O avanço dessas análises de utilização pelos bancos para a implementação, já neste ano, de analytics, big data e computação cognitiva.

O diretor setorial de tecnologia e automação bancária da Febraban, Gustavo Fosse, observa que a IA já vem sendo empregada por alguns bancos no atendimento e interação com os clientes, através de chatbots. O próximo passo, segundo ele, será levar a tecnologia para outras aplicações, tais como para análise de risco e concessão de crédito. “A IA ainda é usada em pequena escala pelos bancos, mas a partir de 2018 o emprego dessa tecnologia deve se acelerar”, avalia.

Outras tecnologias que terão destaque segundo a pesquisa da Febraban são big data, Near Field Communication (NFC) e IoT. Mas, entre todas, a deve ganhar terreno entre os bancos é o blockchain. Segundo Fosse, o potencial do blockchain e a rapidez com que testes estão sendo desenvolvidos mundo afora colocam essa tecnologia disruptiva entre as prioridades dos bancos, inclusive no Brasil.

Um indicativo disso é que, em agosto do ano passado, a Febraban criou o Grupo de Trabalho Blockchain, composto por membros da Comissão Executiva de Tecnologia e Automação Bancária (CNAB) — Banco do Brasil, Bancoob, Banrisul, Bradesco, BTG Pactual, Caixa, Citibank, Itaú Unibanco, JP Morgan, Safra e Santander, além do Banco Central, da CIP e da B3, nova empresa decorrente da fusão da BM&FBOVESPA e Cetip.

De acordo com Fosse, o grupo desenvolveu duas provas de conceito para testar diferentes plataformas com base em um produto fictício: um cadastro de cliente com capacidade de compartilhamento entre diferentes instituições e atualização em tempo real. Na opinião dele, tudo que pode ter interoperabilidade para melhorar os serviços financeiros comparta o uso de blockchain. Como exemplo, Fosse cita a possibilidade de criação de um cadastro único de biometria, projeto, no entanto, que ainda está em estudo. Segundo o executivo, o emprego da tecnologia só não é maior porque ela não é escalável em termos de volume operacional que os bancos têm.

Empresa acerta em estratégia e ganha recomendação de compra do BB Investimentos

Publicado em: 13/04/2017

Embora o banco tenha considerado negativo o resultado da empresa em 2016, com as expectativas iniciais frustradas pelos desafios enfrentados no período, o desempenho poderia ter sido pior. O analista do BB Investimentos, Márcio Montes, avalia que a estratégia adotada para enfrentar os efeitos do El Niño foram determinantes em evitar perdas consideráveis no período.

Para os próximos trimestres, Montes destaca alguns pontos positivos a serem observados, como as perspectivas de melhores condições climáticas para a próxima safra, o aumento da área plantada da SLC, a elevação esperada na produtividade em todas as culturas da companhia, com a respectiva maior diluição de custos, e a contínua elevação na demanda mundial por algodão, milho e soja.
A SLC pretende elevar sua área plantada em 4,7% na próxima temporada, para cerca de 395 mil hectares, com crescimento de dois dígitos na produtividade de todas as suas culturas. “Esta expectativa é corroborada pela previsão de safra recorde feita pela Conab”, observa o analista.

Para os próximos trimestres, Montes destaca alguns pontos positivos a serem observados, como as perspectivas de melhores condições climáticas para a próxima safra, o aumento da área plantada da SLC, a elevação esperada na produtividade em todas as culturas da companhia, com a respectiva maior diluição de custos, e a contínua elevação na demanda mundial por algodão, milho e soja.

“Não podemos deixar de mencionar o hedge cambial à taxa média de R$ 3,56/US$, aliado ao hedge de algodão em US$ 73,9 c/lp, além do hedge de soja a US$ 10,6/bushel, os quais deverão impulsionar os resultados da companhia”, acrescenta o analista.

 

Fonte: InfoMoney