Acordo entre Banco do Brasil e BID destina US$ 250 milhões para bioeconomia e infraestrutura sustentável na Amazônia

Publicado em: 18/07/2025

O Banco do Brasil fechou um acordo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para destinar US$ 250 milhões para apoiar o Programa BB Amazônia, uma iniciativa voltada à promoção de negócios da bioeconomia e à expansão da infraestrutura sustentável dessas cadeias na Amazônia Legal brasileira.

O pacote inclui um empréstimo de US$ 175 milhões do BID e outro de US$ 75 milhões do Fundo Verde para o Clima (GCF na sigla em inglês). O programa ampliará o acesso ao crédito para pequenos empreendimentos locais ao longo das cadeias de valor da bioeconomia, assim como projetos de infraestrutura sustentável focados em energia renovável e conectividade digital.

Espera-se que até 11,7 mil micro, pequenas e médias empresas, produtores, empreendedores, agricultores familiares, cooperativas e empreendimentos comunitários se beneficiem com o programa. Esta estratégia de captação de recursos com instituições e organismos multilaterais realizada pelo Banco do Brasil faz parte dos Eixos Priorizados da COP30 em proporcionar “Financiamento Climático para Países em Desenvolvimento”.

“O acordo busca reduzir barreiras históricas de financiamento enfrentadas por micro, pequenas e médias empresas, cooperativas produtivas, agricultores familiares, negócios liderados por mulheres e populações tradicionais. Ao investir em modelos de negócios sustentáveis e compatíveis com a floresta, o BB Amazônia contribuirá diretamente para a conservação e restauração do bioma amazônico, geração de renda e fortalecimento das cadeias de valor locais”, destaca José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial no Banco do Brasil.

“Espera-se que o programa aumente a capacidade de investimento dos beneficiários ao aliviar restrições de crédito. Dado o papel central desses negócios na bioeconomia, o programa contribuirá para o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal brasileira”, completa Sasseron.

Entre os resultados esperados, estão: o aumento do acesso ao crédito para o desenvolvimento produtivo de empreendimentos, a expansão da capacidade de geração de energia renovável distribuída entre diferentes comunidades e a melhoria da conectividade digital em regiões da Amazônia com baixa cobertura. Assim, o programa contribuirá diretamente para as metas brasileiras de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

O programa também prevê alocação específica de recursos para empreendimentos liderados por mulheres e apoiará o desenvolvimento de um plano de ação para ampliar o acesso ao crédito por populações tradicionais, promovendo a inclusão financeira de grupos historicamente marginalizados.

Além do empréstimo, o pacote de financiamento inclui uma subvenção de US$8,8 milhões do BID-GCF para apoiar a implementação de um mecanismo de cobertura de perdas que permitirá ao BB ampliar o crédito para empreendimentos com maior risco.

O programa aproveitará a ampla presença do BB na região amazônica, especialmente por meio do Hub de Bioeconomia que coordena a oferta de serviços financeiros e assistência técnica aos empreendimentos. O Hub conta atualmente com apoio de uma Cooperação Técnica BID-GCF em execução e será fundamental para o sucesso do programa.

A operação reforça a parceria estratégica entre o Banco do Brasil e o BID no apoio a soluções que conciliam desenvolvimento e conservação na Amazônia Legal.

“A Amazônia é a floresta, a fauna, e também as pessoas. O BID e o BB compartilham essa visão, que motiva parcerias como esta. Ao empoderar comunidades locais, não só contribuímos para a conservação e restauração ambiental, mas também melhoramos a vida de quem vive no e do bioma”, afirma Annette Killmer, chefe da Representação do BID no Brasil.

Fonte: Banco do Brasil

Senado autoriza União a garantir operação de crédito do BB com o BID

Publicado em: 12/11/2019


O Senado Federal autorizou a União a conceder garantia na operação de crédito externo a ser contratada pelo Banco do Brasil com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor de até US$ 600 milhões.

A Resolução autorizativa está publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União.

Segundo o texto, os recursos da operação de crédito destinam-se a financiar parcialmente o “Programa de Investimento em Gestão de Infraestrutura Pública para a Eficiência Municipal (Programa de Eficiência Municipal)”.

O prazo de desembolso será de cinco anos, contado a partir da data de assinatura do contrato. O cronograma prevê o desembolso de US$ 200 milhões em 2019; US$ 200 milhões em 2021 e US$ 200 milhões em 2023.

A amortização da operação será feita por meio de prestações semestrais, consecutivas, sendo que a primeira vence em até 66 meses e a última em até 25 anos.

Fonte: Seu Dinheiro

BB e BID iniciam parceria para financiamentos verdes em três áreas

Publicado em: 28/06/2018


O Banco do Brasil e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) estabeleceram uma parceria para financiamentos verdes e anunciam nesta terça-feira, 26, a primeira fase desse contrato em três áreas: Direitos humanos e risco socioambiental, Finanças verdes, e mensuração de impactos econômicos, sociais e ambientais do crédito. Trata-se de uma cooperação técnica e financeira, com a finalidade de mobilizar investimento privado nas ações de mitigação e modelos de negócios sustentáveis e de baixo carbono. A parceria está alinhada à estratégia de negócios do Banco do Brasil e ao seu Plano de Sustentabilidade – Agenda 30 BB, em seu desafio de desenvolver soluções financeiras e modelos de negócio que promovam a transição para uma economia verde, sustentável e inclusiva.

Com base em metodologia desenvolvida pela Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), que trata da mensuração e identificação de recursos alocados na Economia Verde, em 2017 a carteira de negócios verdes do BB apresentou um saldo de R$ 197 bilhões. Integram essa carteira as operações de crédito relacionadas a investimentos e empréstimos para energias renováveis, eficiência energética, construção sustentável, transporte sustentável, turismo sustentável, água, pesca, floresta, agricultura sustentável e gestão de resíduos. Também fazem parte da carteira áreas de cunho social, como educação, saúde e desenvolvimento local e regional.

“Captamos oportunidades em reflorestamento, infraestrutura urbana, mobilidade, geração descentralizada de energia, eficiência energética e cadeias produtivas sustentáveis em atividades agrícolas e pecuárias. Nossa Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) prevê a atuação em conjunto com empresas, governos e sociedade na definição de iniciativas voltadas à redução de riscos e ao aproveitamento de oportunidades relacionadas às questões socioambientais”, explica Carlos Netto, diretor de estratégia e organização do Banco do Brasil.

O BID busca apoiar o setor privado dos países da América Latina e do Caribe financiando empresas e projetos sustentáveis para maximizar o desenvolvimento social e ambiental dessas regiões. “As finanças verdes representam uma oportunidade de negócio com múltiplos benefícios, desde geração de receita ao uso mais eficiente dos recursos naturais. Nesse sentido, os bancos têm um papel chave na propagação desta agenda porque sua atuação ajuda a criar o entorno que favorece os investimentos de longo prazo necessários. Acreditamos que esta parceria com o Banco do Brasil corresponde a uma parte importante das necessidades de investimento verde no Brasil”, disse Maria Netto, Especialista em Mercado Financeiro do BID.

Agenda 30 BB

A partir de 2017, o Plano de Sustentabilidade do Banco do Brasil passou a ser denominado Agenda 30 BB, refletindo as premissas da Agenda 2030 global e em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), lançados pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015. O Plano colabora diretamente para o aprofundamento do compromisso e da incorporação de variáveis socioambientais na gestão e nos negócios do BB, tendo papel fundamental para melhores resultados e, como consequência, melhor performance em índices do Mercado de Capitais como o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3, e Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), da Bolsa de Valores de Nova Iorque.

O Plano é revisado a cada dois anos. “Neste mês, iniciamos o sétimo processo de atualização para o período 2019-2021. Os desafios são mapeados a partir da avaliação de tendências nacionais e internacionais de sustentabilidade, índices de mercado, demandas da sociedade em geral, nossa estratégia corporativa e, principalmente, da conexão das nossas estratégias de negócios com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, das Nações Unidas”, completa o diretor do BB, Carlos Netto.

Fonte: Banco do Brasil