Previ exerce direito de requerer voto múltiplo na BRF

Publicado em: 27/03/2022

A Previ optou por exercer direito contido na Lei 6404/76 (Lei das S/A) e na Instrução CVM nº 165/1991, de requerer a adoção do processo de voto múltiplo para a eleição dos membros do conselho de administração da BRF que será realizada na próxima segunda-feira, 28/3. O instrumento proporciona aos acionistas da companhia a possibilidade de, ao seu critério, distribuir os votos de forma individual nos candidatos.

Acreditamos que o conselho de administração deve refletir, em sua melhor forma, a base acionária da companhia. Ao pedir o voto múltiplo, nosso objetivo é construir um colegiado robusto, diverso e com legitimidade para elaborar as estratégias necessárias para a geração de valor a todos os acionistas, colaboradores, fornecedores, clientes, comunidades, ou seja, a sociedade de uma forma geral.

Ressaltamos que o objetivo é construir uma agenda positiva com intuito de valorização da empresa juntamente com os demais acionistas numa das principais empresas de capital aberto do mercado brasileiro, geradora de milhares de empregos diretos e indiretos e grande contribuidora para o crescimento do país.

A BRF foi fundada em 2009, fruto da fusão das empresas Sadia e Perdigão, esta última com participação da Previ desde a década de 1990. A Previ vem acompanhando de perto o desempenho da companhia e quer colaborar na reformulação da estratégia do negócio a fim de recuperar a performance da BRF, uma das líderes mundiais do setor de alimentos e com atuação em mais de 140 países.

Como investidora institucional, um dos papeis da Previ é o de fortalecer o mercado de capitais brasileiro e as empresas participadas, proporcionando a sustentabilidade dos seus modelos de negócios.

Fonte: Previ

BRF assina acordo com Banco do Brasil para estimular energia solar em granjas

Publicado em: 11/03/2021

A BRF (BRFS3) assinou os primeiros contratos com o Banco do Brasil (BBAS3) para estimular a adoção da energia solar pelas granjas que são parceiras da companhia. O convênio oferecerá até R$ 200 milhões para financiar a instalação de painéis solares e implementação de melhorias energéticas nas granjas.

No comunicado desta quinta-feira (11), a BRF afirma que a parceria com o Banco do Brasil é uma iniciativa que se enquadra na estratégia de longo prazo de tratar a “sustentabilidade de forma transversal e permeando todo o seu negócio.”

Entre os objetivos da dona das marcas Sadia e Perdigão, está o de ampliar em 50% a geração de energia elétrica por meio de fontes limpas e renováveis, num prazo de dez anos.

Fonte: Money Times

BRF anuncia reestruturação e prevê levantar R$ 5 bi com venda de ativos

Imersa há meses em grave crise nos negócios, a BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, anunciou na sexta-feira a decisão de vender R$ 5 bilhões em ativos, passando para frente fábricas na Europa, na Tailândia e na Argentina. A venda das unidades faz parte de um amplo plano de reestruturação, que inclui ainda a demissão de mais de 4 mil funcionários no Brasil e redução dos cargos de chefia.

O presidente global da companhia, Pedro Parente, afirmou que a BRF está, neste momento, redefinindo os objetivos de curto prazo. Com isso, irá desacelerar o plano de internacionalização, que era prioridade na gestão anterior, sob o comando da gestora Tarpon e do empresário Abilio Diniz. “Não estamos modificando o plano de internacionalização. Estamos revendo estratégias. É uma freada para arrumação”, disse na sexta, 29, em teleconferência aos jornalistas.

Maior exportadora de frango do mundo, a companhia não pretende deixar de atender os consumidores europeus, argentinos e tailandeses. Mas o foco, a partir de agora, serão os mercados brasileiro, asiático e muçulmano – este último com a atuação da Banvit, empresa adquirida no ano passado na Turquia.

A reestruturação, aprovada ontem pelo conselho de administração, ocorre duas semanas após Parente assumir a presidência da companhia, cargo que passou a acumular com o comando do colegiado. O plano é uma tentativa de reação da empresa, que sofreu baques sucessivos nos últimos meses.

Alvo em março de nova fase da Operação Carne Fraca, na qual alguns de seus ex-executivos foram presos, a BRF teve vendas bloqueadas pela União Europeia e pela Rússia, perdendo acesso a alguns de seus maiores mercados. Mais recentemente, a China passou a sobretaxar a importação de frango do País, mais um revés ao grupo.

A greve dos caminhoneiros no Brasil também atingiu fortemente a empresa, afetando as vendas, produção de matérias-primas e aumento de custos. Com isso, os ajustes na estrutura fabril se tornaram necessários. Segundo a BRF, 5% dos 88 mil funcionários do Brasil serão demitidos ao final da reestruturação – uma parte já foi dispensada.

Vendas. O objetivo da BRF é levantar os R$ 5 bilhões já nos próximos seis meses, reduzindo, assim, o endividamento da companhia, de R$ 14 bilhões. A empresa já começou a conversar com bancos e deve fechar os mandatos nos próximos dias. No pacote que será oferecido ao mercado, há unidades produtoras e centros de distribuição no Reino Unido, na Holanda, na Argentina e na Tailândia.

As unidades foram escolhidas por serem menos rentáveis que as fábricas no Brasil e no mercado muçulmano. “Buscamos a melhora da produtividade e da rentabilidade no longo prazo”, afirmou o diretor financeiro, Lorival Luz.

A BRF também está vendendo ativos imobiliários e participações em empresas, como o frigorífico Minerva. Nos últimos dias, reduziu sua fatia de 11,3% para quase 6% na empresa.

Internamente, o número de vice-presidências foi cortado de 14 para 10. A empresa, que perdeu dezenas de executivos nos últimos anos para a concorrência, ainda busca preencher vagas estratégicas. Ex-presidente da Petrobrás, Parente acumulará o comando da BRF e do conselho de administração por até um ano. Depois, terá de escolher qual função exercerá. Ele diz ter disposição para seguir com a companhia de alimentos caso seja de interesse de seus acionistas. Como o foco de vendas no mercado interno será intensificado, a BRF pretende reforçar a estratégia de suas marcas mais famosas, a Perdigão e a Sadia, e seguir com a popularização da Kideli, lançada no ano passado para atuar nos segmentos de baixa renda, como atacarejos.

Ações. O plano anunciado encerra especulações sobre possível injeção de capital pelos sócios. A avaliação é que a empresa tem caixa robusto e uma chamada de capital não é necessária no curto prazo. Por outro lado, a venda de ativos e a redução do endividamento podem ajudar a levantar as ações, que sofreram muito. Em um ano, a BRF perdeu R$ 16,3 bilhões na Bolsa, mais da metade de seu valor de mercado.

Após meses de disputa no conselho de administração, que era comandado por Abilio Diniz e foi trocado a pedido dos fundos de pensão da Petrobrás (Petros) e do Banco do Brasil (Previ), os ânimos, por ora, estão pacificados, mas há entendimento de que há muito trabalho a ser feito, segundo um conselheiro.

Fonte: Jornal O Dia

Petros e Previ definem nomes para compor novo conselho da BRF

Publicado em: 08/03/2018

Os fundos de pensão da Petrobrás (Petros) e do Banco do Brasil (Previ) enviaram à BRF neste sábado (3) a lista com os nomes dos executivos que serão indicados para compor o novo conselho de administração da companhia, dona das marcas Sadia e Perdigão. Os dois fundos solicitaram, em correspondência enviada à empresa na semana passada, a realização de uma assembleia geral extraordinária para destituir o atual colegiado, que é comandado pelo empresário Abilio Diniz e tem mandato válido até 2019.

Para o lugar de Abilio na presidência do conselho, os fundos das duas estatais, que possuém 22% da BRF, querem Augusto Marques da Cruz Filho, ex-presidente do Grupo Pão de Açúcar e atual presidente do conselho de administração da BR Distribuidora.

Representantes dos fundos no atual colegiado, o advogado Francisco Petros e o diretor do Banco do Brasil Walter Malieni, foram mantidos na chapa. Petros foi indicado para a vice-presidência.

Fonte: O Estado de S.Paulo