Pessoa próxima a Ciro Nogueira assume Brasilcap, empresa de R$ 9,4 bilhões

Publicado em: 07/10/2021

Nelson de Souza assumiu na 6ª feira (1º.out.2021) a Brasilcap, empresa de capitalização da BB Seguros. Próximo do ministro Ciro Nogueira (Casa Civil), ele comandará a companhia que tem R$ 9,4 bilhões em ativos totais.
A Brasilcap tem 26 anos e está em 2ª no ranking de mercado de faturamento do setor, atrás somente do Bradesco. Era líder até 2017. O grupo BB Seguros detém 49,99% das ações ordinárias da empresa (ON) e 100% das ações preferenciais (PN).

No 1º semestre de 2021, registrou faturamento de R$ 2,1 bilhões e lucro líquido de R$ 69,7 milhões. Os ativos totais chegam a R$ 9,4 bilhões. Já teve 14,7 milhões de clientes ao todo. O nome dele circula no BB (Banco do Brasil) desde o início do governo Jair Bolsonaro. Nelson de Souza já foi cotado para assumir a presidência do banco. Depois da saída de André Brandão, esteve na lista de opções para comandar uma vice-presidência da estatal.

A Brasilcap disse que Nelson de Souza foi convidado pela direção do “conglomerado” do Banco do Brasil. Afirmou ainda que ele tem vasta experiência profissional e pela trajetória destacada nos setores financeiros.

“Ele tem o perfil necessário para reposicionar estrategicamente a Brasilcap nesse novo contexto de mercado“, disse o comunicado da empresa. Nelson de Souza foi aprovado para a presidência pelo conselho de administração da Brasilcap por unanimidade. O mandato são de 3 anos que vai até a assembléia-geral de 2023. Ele pode ser reeleito ao final deste período.

Nelson de Souza é de São Paulo, mas morou no Piauí ainda jovem –Estado do ministro Ciro Nogueira–, onde começou a carreira profissional. Trabalhou como jovem aprendiz no Banco do Brasil, em 1974, na cidade de Paraíba.
Passou em concurso público na Caixa Econômica Federal em 1979. Ele foi indicado para a presidência da estatal em 2018, durante o governo Michel Temer. Antes disso, em 2014, comandou o Banco do Nordeste no governo Dilma Rousseff. O Centrão fazia parte da base governista de ambos os governos.

Nelson de Souza assumiu a presidência da Desenvolve SP, a Agência de Desenvolvimento Paulista, sob a indicação do governador João Doria. Deixou o cargo em setembro.

Nelson é graduado em psicologia e letras, com especialização em administração e marketing pelo Instituto de Estudos Empresariais do Rio de Janeiro. Também fez Consultoria Empresarial na UnB (Universidade de Brasília).

Fonte: Poder 360

Bancos não vão gerir regime de capitalização se for aprovado, diz Guedes

Publicado em: 03/04/2019

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou hoje que os bancos não serão responsáveis por gerir o regime de capitalização da Previdência, se ele for aprovado pelo Congresso Nacional. Segundo ele, os fundos de pensão, ou instituições semelhantes, serão os gestores desses recursos.

“Falou-se muito em bancos. O princípio inicial é que não são os bancos que vão gerir esse sistema. Não foram os bancos no Chile, e não serão aqui. Serão os fundos de pensão. Lá fora, houve a desculpa de não deixar banco quebrar, garantir os pagamentos de depositantes menores, porque geria recurso público. E usaram dinheiro de imposto para salvar esses bancos”, disse.

Guedes afirmou que os bancos brasileiros não se esconderão atrás dessa desculpa. Ele afirmou que as indústrias de capitalização e financeira são separadas. “Quem joga em uma liga não joga em outra. Se houver um sistema de capitalização, ele não estará nos bancos”, afirmou.

Fonte: UOL

Banco do Brasil impõe meta até para os caixas

Publicado em: 06/07/2017

São Paulo – Os caixas do Banco do Brasil ganharam uma nova tarefa: vender OuroCap, o título de capitalização do banco. Agora, além de cuidar das atribuições próprias, eles têm de cumprir metas. “A função de caixa não é vender produtos. Essa é uma função da área negocial do banco”, reforça a diretora do Sindicato e funcionária do BB, Silvia Muto.

A dirigente acrescenta que vender produtos atrapalha o bancário na execução das tarefas de caixa e, além de sobrecarregá-lo, pode prejudicá-lo financeiramente. “A responsabilidade desses funcionários é com o zelo das transações de caixa, o zelo com o numerário. E se a conta não fecha no final do dia, ele é obrigado a pagar do próprio bolso”, lembra.

Silvia destaca ainda que, ao mesmo tempo em que impõe metas de vendas a caixas, o BB extingue convênios que permitiam a clientes e usuários pagar contas como água, luz e gás, e mais recentemente, IPTU e boletos do Detran. “Ou seja, impõe metas de vendas aos caixas e retira serviços que são típicos de caixas, prejudicando a população.”

Silvia lembra que essas medidas fazem parte da reestruturação pela qual passa o banco, sob a gestão do governo ilegítimo de Temer. “Estamos vivendo um momento muito difícil, de desmonte do BB e demais bancos públicos. O BB já fechou mais de 500 agências em todo o país e extinguiu 9,9 mil postos de trabalho no período de um ano (entre março de 2016 e março de 2017). É fundamental que os funcionários estejam unidos, organizados e mobilizados na defesa do banco, de seus direitos e de seus empregos”, conclama.

Fonte: CUT

BB Seguridade faz aporte no fundo de Investimentos BR Startups

Publicado em: 29/03/2017

A BB Seguridade, holding que reúne os negócios de seguros, previdência, capitalização e planos odontológicos do Banco do Brasil, vai investir no fundo BR Startups, criado pela Microsoft Participações e gerido pela MSW Capital. Com o aporte, cujo valor não foi revelado, a BB Seguridade passa a ser o investidor-âncora de insurtechs — contração das expressões em inglês “insurance” (seguros) e “technology” —, segmento que procura desenvolver a cultura da inovação para a área de seguros.

Interessados em participar da seleção de investimento em startups no segmento de seguros e serviços que possam atender a esse mercado (insurtech) deverão se inscrever pelo site http://www.fundacity.com/fundo-br-startups/apply/1334. Os temas de interesse para este segmento são: produtos de seguridade, marketing e experiência do usuário, educação financeira e planejamento pessoal, big data e analytics, dispositivos da chamada “Internet das Coisas”, infraestrutura, sistemas, plataformas e inteligência artificial.

O interesse da BB Seguridade está direcionado a empresas que tenham atuação em uma das áreas do seu portfólio de negócios, direta ou indiretamente. Mais do que o investimento financeiro, as empresas poderão dispor da experiência dos principais executivos da BB Seguridade na mentoria e orientação dos negócios. Além disso, poderão contar com apoio operacional e tecnológico e business networking nos mercados em que a holding atua.

A diretora de clientes, comercial e de produtos da holding, Angela de Assis, comenta a experiência para a empresa. “Com a expertise adquirida neste trabalho com o fundo BR Startups, esperamos que novos insights sejam trazidos para a BB Seguridade, de forma a gerar eficiência em processos e para auxiliar na ampliação do comportamento de inovação dentro da empresa, buscando sempre soluções de seguridade que tenham foco na visão do cliente”, diz Angela.

O BR Startups é atualmente um dos principais veículos brasileiro de estímulo à inovação externa, por meio da atividade de corporate venture, contando com grandes investidores como a própria Microsoft Participações, o Banco Votorantim, a Monsanto, o grupo Algar, a Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (AgeRio) e a Qualcomm. Os investimentos são direcionados a empresas no estágio de pós-aceleração, ou que já tenham um modelo de negócio validado, porém com porte ainda insuficiente para atrair o interesse de investimento de fundos de venture capital, Série A.

Fonte: computerworld

Banco do Brasil incentiva funcionários a criarem startups

Publicado em: 20/12/2016

O Banco do Brasil abre suas portas, mais uma vez, para a inovação e empreendedorismo, desta vez exclusivamente para seus funcionários. O Action BB, evento que ocorre nessa semana, em Brasília, representa uma trilha de negócios digitais, e reúne 70 funcionários que já propuseram soluções criativas para produtos e serviços do Banco.

Mais de 400 soluções foram inscritas para participar do evento, que funciona como um encontro de “startups internas”. Dessas, 70 foram escolhidas e seus próprios autores selecionaram as 15 melhores, para poderem ser incubadas e desenvolvidas. As ideias passam por diversas áreas do Banco do Brasil, como crédito imobiliário, capitalização, investimentos, educação financeira e seguridade, por exemplo.

Os funcionários do BB se dividem em equipes, de 4 a 5 pessoas, e já utilizam ferramentas, como Lean Startup, Business Model Canvas e Customer Development. Para apoiá-los nesse desafio, mentores com experiência em diversas áreas (marketing, tecnologia, experiência do usuário, negócios, estratégia, etc.) estão, durante todo o evento, conversando com as equipes e orientando-as para a construção dos projetos e desenvolvimento das ideias.

Hoje, 8, as soluções serão apresentadas para uma banca formada por: Marco Mastroeni, diretor de negócios digitais do BB; José Caetano Minchillo, diretor de gestão de pessoas, e Gustavo Fosse, diretor de tecnologia. Até cinco ideias serão selecionadas e a equipe campeã será premiada com 200 mil pontos do programa de relacionamento “Ponto pra Você” do BB, para cada funcionário.

“Além de disseminar a cultura digital dentro da organização, o Action insere cada vez mais o banco como protagonista em um mundo de economia compartilhada, abundância de recursos em diversas esferas, crescimento exponencial de tecnologias e atitudes empreendedoras. Permite que todos, independente de função ou cargo, proponham soluções inovadoras que facilitem e transformem a vida das pessoas”, explica Marco Mastroeni, diretor de negócios digitais do BB.

Fonte: http://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/imprensa/n/54035/banco-do-brasil-promove-a-criacao-de-startups-internas#/