Funcionários discutem compensação de horas negativas no Banco do Brasil

Publicado em: 27/05/2022

Banco de horas negativas, protocolos da covid-19 e descomissionamento foram os três pontos da pauta da reunião entre Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e a direção do banco, na manhã desta quinta-feira (26).

O Banco do Brasil ainda não apresentou o quadro atualizado da quantidade de horas negativas que os bancários têm de fazer a compensação até meados de 2023. Porém, é sabido que há muita quantidade ainda de horas a serem compensadas. Na regra atual, alguns trabalhadores demorariam mais de cinco anos para compensar, se fizessem uma hora por dia, todos os dias. “Essa situação foi mal projetada pela empresa nas negociações sobre compensação de horas com o movimento sindical. Por isso, ainda temos muito a negociar em busca de uma solução que não cause prejuízos aos funcionários”, criticou Getúlio Maciel, representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Protocolos da covid-19

Com o aumento de casos positivos da covid-19 em todo o Brasil, os representantes dos funcionários solicitaram um reforço na importância do cumprimento dos protocolos em caso de funcionários positivados, pois há denúncias de que não está sendo cumprido o manual de trabalho presencial. O banco se comprometeu a passar para as áreas responsáveis pedido de reforço na divulgação e ficou de retornar ao movimento sobre um novo manual e de que forma serão feitas as orientações.

O banco também se comprometeu em endereçar para a mesa de negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a preocupação levantada pelos representantes acerca dos grupos de risco, tendo em vista um aumento crescente nos casos de covid-19 em todo o país. Tais questões também serão levadas para conhecimento e análise das equipes de saúde do BB. Enquanto isso, os casos pontuais continuaram sendo tratados com a Diretoria de Gestão de Pessoas (Dipes), com o acompanhamento dos sindicalistas.

Descomissionamento

O banco informou que as análises de casos para descomissionamento começou na última segunda-feira (23) e garantiu que não haverá nenhum movimento de perda de comissão em massa, mas pontuou a necessidade de tratar casos muito específicos em que o descomissionamento seria iminente.

Luciana Bagno, representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi-MG) na da CEBB, lembrou que a redução no quadro de funcionários do BB seria muito prejudicial a todos, já que o número de trabalhadores é insuficiente para atendimento das demandas. “Nosso ACT covid-19 garantiu uma maior proteção ao quadro funcional no período de vigência da Espin (Estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional). Mas, é grande nossa preocupação com os descomissionamentos que possam ocorrer agora, ainda mais se considerarmos o momento difícil porque passaram e ainda passam os funcionários em função da pandemia. Acompanharemos de perto e atentos aos eventuais abusos que possam ocorrer por parte do banco”.

O movimento sindical cobrou ainda uma explicação pelo grande número de novos bancários do BB que não permaneceram após o período probatório, ainda mais que a empresa precisa aumentar seu quadro de funcionários.

Fonte: Contraf-CUT

 

BB afirma em audiência pública que irá decidir sobre prorrogação da VCP em 1º de junho

Publicado em: 04/05/2017

Na última terça-feira (02), a Comissão de Empresa do Banco do Brasil (CEBB) e também representantes do Banco do Brasil (BB) se reuniram na Procuradoria Geral do Trabalho em Brasília, para a quarta audiência pública para tratar da reestruturação em curso no BB.

A representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) na CEBB, Maria do Carmo Peggau participou da reunião.

Os assuntos abordados foram os assistentes de gerente, a situação dos caixas nos casos de agências que possuem um único funcionário na função e também a dos funcionários em VCP (Verba de Caráter Pessoal).

Assistentes de gerentes

O banco informou que deverá lançar nos próximos dias várias ações de incentivo para realocação, porém não divulgou quais seriam elas, pois ainda estariam sendo elaboradas.

Caixas

O banco se propôs a realizar um estudo para designar um segundo caixa para agências que possuem apenas um funcionário na função e também para os casos nos quais há substituições contínuas por escriturário, nomeá-lo como caixa.

VCP

O Banco do Brasil informou ainda, que a prorrogação do pagamento da VCP, assunto que seria reavaliado nesta audiência, só será decidida em 1º de junho. Atualmente o BB possui 3.629 funcionários em VCP total ou parcial.

“Minha opinião é de que a audiência de hoje foi muito pouco produtiva. Ao final da reunião ficaram mais pendências do que resoluções”, avalia, Maria do Carmo Peggau.

Próxima rodada

Próxima audiência pública está marcada para o dia 02 de junho.

Fonte: FEEB

Associados aprovam propostas para equacionar déficit da Cassi

Publicado em: 02/12/2016

Os associados da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) aprovaram as propostas para equacionar o deficit, em consulta realizada entre os dias 11 e 21 deste mês de novembro. O “sim” recebeu 98.257 votos (82,24%); o “não”, 19.535 votos (16,35%); votos nulos, 1.684 (1,41%); total, 119.476 (100%). Os votos em branco (1.205) não foram computados, conforme prevê o Estatuto.

As propostas negociadas ao longo de dois anos resultou no memorando de entendimentos, assinado pelas entidades representativas dos funcionários ativos e aposentados e o Banco do Brasil no dia 21 de outubro último. A Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) participou do processo de negociação, representada por Jeferson Boava, vice-presidente da entidade e membro da CEBB (Comissão de Empresa do Banco do Brasil).

Entre as propostas aprovadas, ingresso de recursos financeiros da ordem de R$ 40 milhões mensais, sendo R$ 23 milhões pelo BB, via ressarcimento de serviços, e R$ 17 milhões pelos associados, via contribuição extraordinária e temporária de 1% até dezembro de 2019 (artigo 91 incluído no Estatuto Social).

Fonte: Jairo Gimenez – Seeb Campinas