BB foca em produtos para garantir e atrair contas de salários

Publicado em: 19/06/2018

Por determinação do Conselho Monetário Nacional (CMN), a partir do dia 2 de julho o trabalhador brasileiro, da iniciativa privada ou pública, é quem decide em que banco prefere receber o salário. Até então, a empresa ou órgão determinava a instituição financeira e o empregado, caso fosse de sua preferência, poderia solicitar a mudança. Com a alteração nas regras da Livre Opção Bancária (LOB), que nada mais é do que o livre direito do cliente (trabalhador) escolher onde deseja receber seus créditos oriundos de salários, bonificações e afins, acirra-se a disputa por salários entre os bancos.

Com a mudança na LOB, o cliente poderá fazer a portabilidade em qualquer canal de atendimento ou diretamente na instituição onde deseja receber os proventos, que pode ser um banco tradicional, digital ou até uma fintech. A resolução do CMN gera oportunidades e ameaças para o BB. Se por um lado, haverá mais facilidade para atração de novos proventistas, por outro, com a maior base de proventistas do mercado, superior a 10 milhões de clientes, o banco é o principal alvo nesse cenário.

No BB, os proventistas fomentam cerca de 65% da margem de contribuição total do mercado PF, o que destaca a importância de a instituição reforçar o seu relacionamento com esse público. A estratégia para retenção, atração e fidelização desses clientes está estruturada em uma comunicação direcionada, com novos conteúdos e ferramentas para apoiar o trabalho na rede, vantagens em produtos e preços, com oferta de benefícios diferenciados e ajustes e melhorias nos processos de tecnologia para canais de atendimento.

No BB, os clientes que recebem crédito do salário em conta e optam por pacotes de serviços específicos contam com todas as vantagens e benefícios do BOMPRATODOS, como taxas reduzidas em linhas de crédito, dez dias sem juros no uso do cheque especial, taxa mensal de 3% no cartão de crédito e assessoria financeira exclusiva. Há ainda isenção de tarifa (na adesão e primeira carga do Ourocard Pré-Pago, no serviço de SMS e seis meses sem tarifa do pacote de serviço) e isenção da anuidade no primeiro ano do cartão de crédito.

Nesse trabalho de atração e retenção de proventistas, o papel dos gerentes, especialmente os de unidade, é fundamental. “O gerente de banco não só coordena e lidera a equipe, mas atua na manutenção e difusão da boa imagem, produtos e serviços do BB. Ele deve estar sempre motivado a cumprir suas metas e missões como um bom administrador, que conhece a instituição e seus processos, mas principalmente as necessidades de seus clientes”, afirma Ronald Feres, vice-presidente da AGEBB.

Confira abaixo as mudanças nas regras determinadas pelo CMN

Previ

BB anuncia nova redução nos juros para rotativo do cartão

Publicado em: 16/03/2017

O Banco do Brasil anunciou nesta terça-feira, 14, nova redução das taxas de juros para o rotativo – linha usada pelo cliente que não paga o valor integral da fatura – dos cartões de crédito.

Para os cartões Ourocard Elo Nanquim, a taxa passará já a partir da fatura de abril de 5,10% ao mês para 1,92%, o que significa uma redução de mais de 3 pontos porcentuais.

Também foram reduzidas as taxas do parcelado para esses cartões, saindo de 3,13% a.m para 1,91%. De acordo com o banco, de modo geral, as taxas passam a variar entre 1,92% a 9,79% ao mês para o rotativo e 1,91% a 9,38% para o parcelado.

Em janeiro, o BB já havia anunciado redução de até 4 pontos percentuais nesta mesma linha.

Esta é a segunda vez que o BB reduz os juros desta linha de crédito, antecipando parte dos efeitos da Resolução 4.549 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que limitou o uso do rotativo para cartão de crédito em 30 dias.

Pelas novas regras, os clientes poderão ficar no rotativo, que tem as maiores taxas do mercado, somente até a data da liquidação da próxima fatura.

Se a dívida não for paga, ela terá de ser transferida para outra modalidade de crédito, como o parcelado no cartão, que possui custo menor.

No caso do BB, com o anúncio desta terça, o banco passa a ter cinco faixas de taxas de juros para cartões de crédito Ourocard.

Fonte: Exame

País terá novo programa de crédito para microempresas

Publicado em: 26/12/2016

Em mais uma frente para tentar fazer a economia reagir, o governo lançará, em janeiro, um novo programa de Microcrédito Produtivo Orientado. Para amenizar a crise entre os pequenos empresários, o limite do faturamento das empresas que podem pegar esse dinheiro subirá de R$ 120 mil para R$ 360 mil. Os recursos serão repassados pelo Banco do Brasil e destinados a capital de giro. No entanto, o governo já espera que o empresariado faça esse tipo de operação para quitar dívidas mais caras e ter alívio no caixa durante a atual recessão.

Em agosto, O GLOBO revelou que bancos públicos e privados vinham se articulando para ampliar o escopo do microcrédito. Uma das demandas era, justamente, elevar para R$ 360 mil o teto de faturamento anual para empreendedores que podem ser beneficiados pelo empréstimo.

Em entrevista ao GLOBO, o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, antecipou que acerta os últimos detalhes com o BB. Ele ressaltou que a prioridade é dar oxigênio às empresas sufocadas pela situação econômica.

– Há um grande clima de renegociação no país. O fornecedor prefere dar desconto a não receber. Assim como os bancos e até o governo – afirmou.

O BB já tem um programa como esse, lançado no governo Lula, mas é mais limitado. Esse tipo de empréstimo é custoso para a instituição por causa da consultoria. Um funcionário acompanha o negócio de perto e orienta o pequeno empreendedor. Para tirar esse custo da instituição, o Sebrae deve contratar como consultores ex-funcionários aposentados do Banco do Brasil para fazer esse acompanhamento.

– O cara que seguir a orientação da consultoria ainda fica com a garantia do fundo de aval do Sebrae – disse Afif.

Empresas financeiras no Simples
Ele explicou que o Sebrae tem um fundo que pode garantir até R$ 750 milhões em empréstimos. Segundo Afif, ele foi criado há 20 anos e só cresceu por causa da adimplência dos pequenos empresários.

O presidente do Sebrae disse ainda que pediu ao ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, que aumente o direcionamento dos depósitos compulsórios para o microcrédito de 2% para 4% dos recursos sobre depósitos à vista. O pleito teria sido feito há mais de um ano, mas ainda não entrou na pauta do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Outra iniciativa que deve ser ressuscitada é a ideia de uma empresa financeira no Simples. Segundo Afif, havia um acordo com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para que isso fosse incluído num pacote de microempresa já aprovado pelo Congresso. No entanto, a regra foi vetada pelo Palácio do Planalto após pedido do Banco Central (BC). Depois do desconforto com o BC, o presidente da autoridade monetária, Ilan Goldfajn, teria chamado Afif para uma conversa e prometido nova legislação em seis meses. Assim, microempresas poderão emprestar capital próprio para outras microempresas.

Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/pais-tera-novo-programa-de-credito-para-microempresas-20615011

Por segurança, BB quer reduzir horário de terminal eletrônico

Publicado em: 02/12/2016
Por medida de segurança, o Banco do Brasil irá reduzir o horário de atendimento dos caixas eletrônicos em algumas agências de Americana, Capivari, Limeira, Piracicaba e Santa Bárbara d’Oeste a partir do dia 28. Os equipamentos só irão funcionar das 9h às 18h e em dias úteis. A instituição não descarta estender a restrição para outras praças.
Consumidores reclamam da medida, já que a finalidade desses dispositivos é justamente atender fora do horário comercial. Para especialistas em segurança, a providência é paliativa e não resolve o problema, que, para ser sanado, depende de investimentos dos bancos em segurança patrimonial e de patrulhamento ostensivo por parte da polícia. Além disso, para os profissionais do setor, é um atestado de que não está havendo um controle desse tipo de crime, o que é preocupante.
Segundo a Federação dos Bancos (Febraban), as salas de autoatendimento são uma facilidade oferecida voluntariamente aos clientes, não havendo normativa que estabeleça um horário obrigatório de funcionamento para os terminais. A federação cita a Resolução 2.932, de 28/02/2002, do Conselho Monetário Nacional (CMN), que define como obrigação dos bancos apenas o atendimento nas agências de cinco horas diárias ininterruptas.
No entanto, para o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) Campinas, essa leitura é restrita e equivocada e, se a limitação nos horários dos caixas eletrônicos for adotada na cidade, o órgão tomará as medidas cabíveis. “O consumidor não pode ser prejudicado por um risco já embutido na atividade bancária. O banco não pode negar o serviço depois do costume já imposto. Não pode mudar um atendimento já consolidado e que já foi contratado com o pagamento das taxas de serviço. Não pode mudar as regras no meio do jogo. Não se abstrai uma oferta já contratada”, informa Francisco Togni, responsável pelo órgão.
Além desses aspectos, Togni ressalta que as alternativas de atendimento propostas pelo Banco do Brasil (internet e telefone) não suprem a necessidade do dispositivo físico. “O valor em espécie não pode ser pego on-line.” Quanto às casas lotéricas, elas não funcionam até as 22h.
A orientação de Togni para os clientes é de que façam as queixas ao Procon, cujo aplicativo eletrônico conta inclusive com um dispositivo para o envio de fotografias.
Para a atendente Aline Gomes da Silva, de 27 anos, caso a medida seja adotada em Campinas será “de fato muito ruim”. “Eu sou contra porque trabalho e aproveito esse horário para poder vir ao banco.” De mesma opinião é o autônomo Luiz Augusto Brito, de 33 anos, que usa frequentemente os caixas eletrônicos. “Vai piorar para quem? Para o cliente. As taxas já são caras, e o banco só abre às 10h. Agora imagine se só funcionar até às 18h. Como vai ser?”.
Para o aposentado Tadeu Godoy, de 71 anos, “o que previne assaltos é positivo, mas, por outro lado, é questionável uma regra que vai prejudicar justamente o consumidor”.
O especialista em segurança pública José Henrique Spécie, professor da Faculdade de Direito da PUC-Campinas, aponta que a restrição atrapalha o usuário mesmo sob a justificativa de que diminuirá os assaltos. “É um atestado de que não está havendo um controle desse tipo de crime, o que é preocupante.”
De acordo com o especialista, são necessárias medidas amplas e efetivas, resultantes de uma ação entre os bancos — que precisam investir maciçamente em segurança patrimonial — com os órgãos de segurança pública, que precisam dispor de um patrulhamento ostensivo. Para ele, a existência de portas de vidro rentes às calçadas são um dos vários exemplos de vulnerabilidade que podem ser facilmente apontados e que precisam mudar.
O Correio entrou em contato nesta quinta-feira com o Banco do Brasil e com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), por e-mail e telefone, mas ambos não se pronunciaram sobre os questionamentos da reportagem até o fechamento desta edição.
MUDANÇAS
Em Americana, a restrição do horário dos caixas eletrônicos será tomada nos terminais da Avenida Cillos e da Praça XV; em Santa Bárbara, na agência da Rua 15 de Novembro; e, em Piracicaba, nos terminais da Rua Prudente de Moraes, no Centro; da Avenida Madre Maria Teodora, no Jardim Paulista; e no da Avenida Rui Barbosa, na Vila Rezende. Em Limeira, ainda não há data prevista nem informações sobre os dispositivos que serão afetados.
Fonte: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2016/11/campinas_e_rmc/457000-bb-quer-reduzir-horario-de-terminal-eletronico.html