BB nega informação sobre existência de ’21 mil codificados’ na Paraíba

Publicado em: 05/09/2018

Em nota encaminhada à imprensa, na tarde desta quinta-feira (30), a assessoria do Banco do Brasil negou que tivesse publicado uma lista com o nome de todos os servidores codificados que prestam serviço ao Governo da Paraíba, totalizando 21 mil, como propagado em setores da imprensa. Conforme a nota, o Banco, por determinação judicial, emitiu uma relação de todos os servidores do Estado, sem distinção do que seria codificado ou não.

Ainda no texto, o Banco explica que foi protocolada, perante o juiz da 2ª Vara da Capital, todas as informações para que não houvesse equívocos em interpretações. Foi o Sistema Correio da Paraíba o primeiro a divulgar que a lista dos 21 mil servidores, emitida pelo Banco do Brasil, tratava-se de servidores codificados, fato negado pelo Banco do Brasil

O Estado, no entanto, garante que o número de servidores sem vínculos com o governo não chega a 8 mil. Desse total, mais de 95% são médicos e enfermeiros que prestam serviços na Rede Estadual de Saúde.

Ações por danos morais

Nas redes sociais, servidores do Governo do Estado – muitos deles efetivos – têm reclamado que tiveram seus nomes divulgados por setores da imprensa como se fossem “codificados”. Alguns estão anunciando que vão entrar com ações na Justiça por danos morais contra os veículos de comunicação que fizeram tal divulgação.

Comunicado do banco

“O Banco do Brasil vem a público esclarecer matéria veiculada na imprensa em 29.08.2018, que faz alusão a servidores codificados do Estado da Paraíba.

A propósito, atendendo determinação judicial de 16.07.2018, no processo 0810599-26.2016.8.15.2001, o Banco do Brasil enviou a relação de TODOS os servidores estaduais, pagos em janeiro de 2016, sem qualquer distinção entre codificados e não codificados.

Nesta data, protocolamos o ofício 0781/2018, perante o juiz de direito da 2ª vara cível da capital, esclarecendo o teor da relação, com a finalidade de dirimir quaisquer equívocos na interpretação das informações.”

Fonte: PB Agora