Alteração do percentual de contribuição no PrevMais pode ser feita até o dia 30

Publicado em: 05/11/2020

No mês de novembro, os participantes ativos, fundadores e autopatrocinados do plano PrevMais podem rever e alterar o percentual de sua contribuição mensal ao plano. Quanto mais investir em sua previdência agora, maior poderá ser o seu patrimônio e seu benefício quando se aposentar.

A alteração poderá ser feita no período de 1º a 30 de novembro e o novo percentual de contribuição passa a vigorar a partir de janeiro de 2021.

No plano PrevMais, as contribuições são paritárias, ou seja, o patrocinador contribui com o mesmo valor que o participante e, consequentemente, a acumulação é dobrada*. Além disso, todos os participantes podem deduzir suas contribuições do IR até o limite de 12% de sua renda bruta anual tributável (no caso de declaração completa).

Como alterar o percentual

Acesse o autoatendimento, digitando seu login e senha.

Em seguida, localize a aba “PrevMais” > “Alterações” > “Percentual de Contribuição” (ativos e autopatrocinados) e faça a alteração.

*Exceto para participantes não fundadores acima de 60 (sessenta) anos de idade ou 35 (trinta e cinco) anos de vinculação ao PrevMais, o que ocorrer primeiro, conforme o artigo 75 do regulamento e autopatrocinados.

Fonte: Economus

AGEBB apoia projeto que prevê dedução do IR em contribuição adicional a fundo de pensão

Publicado em: 05/09/2019

O Projeto de Lei 8821/2017, que autoriza a dedução do Imposto de Renda (IR) dos participantes de fundos de pensão que fazem contribuições adicionais para cobrir déficits das entidades de previdência, foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, que teve como relator o deputado federal Darci de Matos (PSD-SC). A proposta é do também deputado federal Sérgio Souza (MDB-PR), que foi o relator da CPI dos Fundos de Pensão.

Para o autor do projeto, os participantes dos fundos de pensão têm uma redução salarial muito grande pelo atual modelo de contribuição. Eles o fazem mensalmente e podem abater da base de cálculo do IR até o limite de 12% da renda bruta anual, e desde que o cliente também contribua para a Previdência Social (INSS ou regime próprio). Assim, se uma pessoa tem uma renda bruta anual tributável de R$ 100 mil, ela pode reduzir essa base para até R$ 88 mil.

Com a base menor, o imposto a pagar cai. O limite de 12% é determinado pela Lei 9.532/97. Souza relata que a contribuição adicional chega a 25% do salário do empregado, em alguns casos, valor bem acima do limite legal deduzível na declaração do IR (12%). “Queremos diminuir esse prejuízo. Essa é a nossa proposta”, argumenta. O autor do projeto apontava, em números, na defesa de sua proposta de que em 2017 cerca de 85% do déficit de todo sistema de Previdência Complementar estava concentrado em apenas 12 fundos de pensão, entre eles o Economus.

A AGEBB acompanha de perto o andamento do projeto, já que tem entre seus associados participantes do Economus. “Independentemente de questões partidárias, sempre vamos apoiar iniciativas que possam beneficiar os gerentes do BB. Por isso acompanhamos e manifestamos nosso apoio ao projeto, que busca desonerar o participante, obrigado por lei a fazer aportes para equacionar o saldo negativo de fundos de pensão deficitários”, afirma Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

A superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Solange Vieira, informou que o projeto de lei, que além dos fundos de pensão também trata da unificação da regulação dos mercados de seguros, deve ser encaminhado nos próximos dias do Ministério da Economia à Casa Civil. O documento, conforme ela, deve trilhar o caminho para a criação de uma nova autarquia consolidada: a Autoridade de Seguros e Previdência Complementar (ASPC).

Fonte: Agência Câmara com AGEBB

Banco do Brasil irá focar em melhorar atendimento e aumentar ganhos

Publicado em: 18/01/2018

Anúncio reforça a preocupação dos bancos públicos em seguir um modelo mais próximo ao dos privados

Após rumores sobre nova reestruturação no final do ano passado, o Banco do Brasil anunciou um conjunto de medidas para melhorar o seu atendimento e, de quebra, aumentar seus ganhos. As mudanças, que devem incrementar a margem de contribuição (receitas de cada cliente) em R$ 350 milhões neste ano, incluem, principalmente, uma readequação da rede física, mas sem fechamentos de agências. O foco é ampliar a segmentação de clientes e desafogar unidades sobrecarregadas em termos de atendimento.

No que tange aos resultados, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, explicou, em entrevista ao Estadão/Broadcast, que não é esperado impacto em 2018 uma vez que as mudanças não incluem consumo de gastos, mas remanejamento das despesas atuais. O programa também não deve trazer mudança relevante para o retorno sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) ainda que, conforme o executivo, seja uma medida positiva para o indicador em um momento que o banco faz esforços para encostar sua rentabilidade nos pares privados.

“O aumento da margem de contribuição é consequência do encarteiramento de clientes, mas nosso foco é atendimento, melhorar a experiência do cliente, principalmente, no aspecto concorrencial. Devemos ter uma contribuição adicional para melhoria do ROE, mas não relevante”, destaca Caffarelli.

De acordo com ele, a margem de contribuição – medida interna do banco que quantifica quanto cada cliente gera de receitas, incluindo crédito, produtos diversos, tarifas etc – deve dobrar em 2019, totalizando R$ 700 milhões por conta das mudanças. Isso porque somente com a ampliação da segmentação da base de clientes da instituição, a expectativa de aumento da margem é de 68%. Já com a migração de correntista para o modelo de atendimento digital, a expansão esperada é de 22% a 40%.

O anúncio do BB foi visto como positivo pelos analistas do Credit Suisse. Mas, segundo eles, será ainda mais benéfico para o braço de seguros do banco, a BB Seguridade, uma vez que as principais linhas de receita da empresa devem se beneficiar do maior número de gestores de relacionamento do Banco do Brasil. “Para o banco, as medidas devem resultar em um aumento nas receitas sem um aumento correspondente dos custos”, avaliam Marcelo Telles, Lucas Lopes, Alonso García e Otávio Tanganelli, do Credit Suisse.

O BB deve ter um adicional de 1.267 gerentes e assistentes especializados nos segmentos Pessoa Física, Empresas e do Agronegócios. Esse incremento possibilitará, conforme o banco, que 800 mil novos clientes passem a ser atendidos pelos modelos digitais.

Ao ampliar o número de clientes em carteiras de negócios, o BB pretende inaugurar 126 novos escritórios e agências digitais ainda no primeiro semestre deste ano. Conforme Caffarelli, serão 86 escritórios digitais para pessoas físicas e 40 agências empresas para atendimento a pessoas jurídicas.

O responsável por instituições financeiras da agência de classificação de risco Fitch Ratings no Brasil, Cláudio Galina, destaca, ao Estadão/Broadcast, que o anúncio do BB reforça a preocupação dos bancos públicos em seguir um modelo mais próximo ao dos privados. “Cada vez mais, ouvimos os bancos falando em canais digitais, inteligência artificial. É interessante notar a evolução em termos de gestão”, avalia ele.

De acordo com Galina, o programa do BB não traz reflexos em termos de rating para o banco, que segue o soberano, mas que, de rentabilidade tende a ser positivo, principalmente, após um ambiente operacional difícil, em que os bancos tiveram de reforçar suas provisões para fazer frente à piora do ambiente de crédito.

Com a medida, o BB vai mexer no quadro de talentos, aproveitando colaboradores que estão em regiões pouco demandadas para áreas mais sobrecarregadas. Os analistas do Credit classificaram a ação como “fazer mais com menos”.

Na prática, o banco criou o Plano de Adequação de Quadros (PAQ) para acomodar melhor a demanda dos clientes na rede de varejo. Para isso, oferecerá incentivos financeiros para migrações entre determinadas cidades e inclui ainda possibilidade de desligamento do banco. A meta do BB, segundo Caffarelli, não é reduzir funcionários, mas readequar a rede da instituição. Somente quem não tiver interesse na mudança é que terá, conforme ele, a possibilidade do desligamento.

Sobre mudanças na alta cúpula e ainda em relação a diretorias e unidades com a mesma função, Caffarelli diz que a instituição não tem nenhum plano em mente. Destaca, contudo, que as mudanças no banco são permanentes e realizadas sempre que necessárias.

O presidente do BB destaca ainda que a medida não é uma reestruturação, como a anunciada no final de 2016, mas uma reorganização do atendimento do banco. Na época, o executivo, que havia acabado de assumir o comando do BB, orquestrou um plano que resultou na redução de mais de 400 agências físicas, readequação de 398 unidades que foram transformadas em pontos de atendimento, além de um plano de incentivo à aposentadoria com adesão de 9,4 mil funcionários num horizonte possível de 18 mil servidores. Por fim, conseguiu uma redução de R$ 2,3 bilhões e um quadro de 28 mil funcionários.

Fonte: Estadão

Funcionários da Petrobras vão contribuir para cobrir rombo do Petros

Publicado em: 14/09/2017

Os beneficiários aposentados Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) e os participantes ativos terão de pagar parcelas extras de R$ 236 a R$ 3,6 mil mensais como parte do plano para equacionar o rombo do fundo de pensão da Petrobras. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (13) pela assessoria de imprensa do fundo.

Petros

Segundo o Petros, o valor total do déficit do fundo é de R$ 27,7 bilhões. Na terça-feira (13), a Petrobras informou que deverá gastar R$ 12,8 bilhões ao longo de 18 anos para equacionar o déficit do Petros. Apenas no primeiro ano, o desembolso previsto para a empresa será de R$ 1,4 bilhão.

O acordo ainda prevê o pagamento de R$ 900 milhões pela BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras que está no meio de um processo de oferta de ações na bolsa de valores. O início da implementação do programa está previsto para dezembro de 2017.

Os fundos de pensão são entidades que administram a aposentadoria complementar dos trabalhadores. O Petros é o fundo dos trabalhadores da Petrobras.

Fonte: G1