Banco do Brasil promove terceirização irresponsável, apontam dirigentes sindicais

Publicado em: 03/06/2021

Dirigentes sindicais têm apurado, junto aos funcionários do Banco do Brasil, que muitas agências estão operando com correspondentes bancários executando negócios na fila de triagem na sala de autoatendimento e utilizando equipamento do banco internamente para concluir os negócios, desrespeitando uma decisão do próprio sistema financeiro oriunda do Banco Central.

“Infelizmente, no desgoverno Bolsonaro, além da tristeza do aumento do risco de contaminação comunitária e o estimulo à imunização de rebanho, o governo da morte ainda promove a precarização do trabalho bancário com terceirização fraudulenta”, protesta o dirigente sindical e bancário do Banco do Brasil João Maia.

Além disto, em agências da cidade de São Paulo estão contratando trabalhadores terceirizados pra fazer triagem na fila da sala de autoatendimento, o que pode resultar em pressão para oferta de produtos e serviços, caracterizando fraude por desvio de função e precarização de direitos.

Para piorar, estes colegas não recebem da empresa equipamentos de proteção individual contra o coronavírus, e tampouco são contemplados pelos protocolos internos de prevenção. Mas, por outro lado, podem fornecer negócios para o banco.

“Portanto, são tratados como funcionários de segunda classe, com menores salários e menos benefícios. Uma comunidade de castas nas agências do BB. Repudiamos essa prática ignóbil”, afirma o dirigente sindical e bancário do Banco do Brasil Leonardo Diniz

O Sindicato também apurou que, na pandemia, muitas agências do BB em São Paulo operam com dois ou três funcionários no atendimento presencial. E apesar disso, o Banco do Brasil criou plano de demissão pra expurgar mais de 5 mil funcionários, mesmo tendo apresentado lucro de aproximadamente R$ 14 bilhões em 2020.

Para completar, há o notório descaso em não incluir os bancários como prioridade no Plano Nacional de Imunização, apesar de o governo federal ter decretado o serviço bancário essencial. “O desgoverno Bolsonaro não demonstra ter o menor interesse em abrir concurso de admissão no BB para atendimento nas agências, reivindicação enfática e permanente do movimento sindical bancário, desde sempre”, enfatiza João Maia.

Recentemente, houve o chamado “encontro de líderes” no BB, para motivar a tropa nas diversas áreas de varejo, atacado e operacional.

“Mas parece que líderes sem visão estão firmes e fortes na destruição da empresa. A pressão pelo cumprimento de metas é tão absurda que há casos de agências que abriram suas portas sem que os vigilantes estivessem devidamente equipados, aumentando o risco de insegurança para os funcionários e clientes”, denuncia João Maia.

Esta situação foi denunciada pelo Sindicato na Superintendência, Gestão de Pessoas e Gestão de Segurança em São Paulo.

“É preciso, mais que urgentemente, preencher a falta de funcionários com concurso de ingresso no BB e rechaçar a terceirização irresponsável. Todos que trabalham em banco, são bancários e devem ter os mesmos benefícios e direitos, inclusive com treinamento adequado” afirma Leonardo Diniz.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Sindicatos rurais serão correspondentes bancários do Banco do Brasil em SC

Publicado em: 18/03/2021

Presidentes, secretários e funcionários administrativos dos Sindicatos Rurais catarinenses participaram nesta semana de treinamento para atuarem como correspondentes bancários do Banco do Brasil no Estado. A capacitação virtual foi ministrada pelo Centro de Suporte Operacional (CENOP-PR) e pela Superintendência do Banco do Brasil em Santa Catarina em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC).

O treinamento faz parte do processo de formalização dos Sindicatos para prestação de mais um serviço aos produtores rurais: atuar na recepção e encaminhamento de propostas de operações de crédito e de arrendamento mercantil concedidas pelo Banco do Brasil, bem como outros serviços prestados para o acompanhamento da operação. A adesão das entidades como correspondentes bancárias – COBAN – atende convênio firmado em 2020 entre o Instituto CNA e o Banco do Brasil S.A, aderido pela FAESC.

De acordo com o presidente da FAESC, José Zeferino Pedrozo, a capacitação é uma das etapas de credenciamento dos Sindicatos interessados no serviço. Segundo ele, a atuação dos Sindicatos como correspondentes bancários permitirá o atendimento completo aos produtores rurais: informações sobre as linhas de crédito disponíveis; providência e conferência da documentação necessária para encaminhamento de propostas ao Banco; registro de dados necessários para o acolhimento de propostas no Portal de Crédito; digitalização e indexação dos documentos; encaminhando de dossiê documental com os formulários à agência para análise da operação e resolução de pendências/diligências detectadas para a formalização das propostas.

“É mais um serviço que o Sindicato poderá oferecer ao produtor rural, facilitando o acesso ao crédito disponibilizado pelo Banco do Brasil, instituição que tem longa parceria com o setor”, detalha Pedrozo.

O presidente também informa que para atuar como correspondente bancário o Sindicato Rural deverá cumprir com os seguintes requisitos: ser correntista; regularidade cadastral (entidade e dirigentes); certificação de conhecimentos (Resolução 3.954); ter estrutura física para atendimento ao cliente e contrato de substabelecimento devidamente formalizado e assinado.

Fonte: JMais

BB vai instalar correspondentes bancários em cidades do Jalapão

Publicado em: 17/06/2020

A Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (SICS) se reuniu na manhã desta quarta-feira, 17, com a superintendência comercial do Banco do Brasil para tratar sobre implantação de correspondente bancário na região do Jalapão.

Segundo o secretário da Sics e presidente da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), Tom Lyra, esta iniciativa é uma orientação do governador Mauro Carlesse, para que os municípios das regiões econômicas sejam contemplados com a instalação de correspondentes bancários a fim de auxiliar na promoção do desenvolvimento econômico e garantindo acesso do setor empresarial em todas as regiões do Estado.

“A reunião com o superintende foi muito positiva, pois estamos planejando visitar a região do jalapão para estudar a viabilização das agências, mas a ideia é de expandir esse projeto para todas as oito regiões econômicas do Tocantins, conforme preconiza o governador mauro Carlesse”, pontuou Tom Lyra, informando que esse encontro com superintendente do Banco do Brasil é resultado de uma solicitação dos prefeitos das cidades que compõem a região do jalapão.

Na reunião, o superintendente do Banco do Brasil, Raul Abu Bakr Mohamed Wahb, informou que a instituição já estava estudando um projeto para implantação de correspondentes bancários a fim de atender as necessidades da região do Jalapão.

De acordo com o secretário Tom Lyra, o próximo passo é agendar um encontro com os prefeitos para apresentar a intenção do Banco do Brasil em instalar correspondentes naquela região, além de construir uma agenda para, que junto com o superintendente do Banco, possam visitar os municípios do Jalapão a fim de definir locais para instalação dos correspondentes do Bancários.

Participaram ainda da reunião, a diretora de Indústria, Comércio e Serviços da Sics, Genny Pinheiro, e a superintendente de Desenvolvimento do Turismo da Adetuc, Maria Antônia Valadares.

Fonte: Secretaria de Comunicação do Tocantins