Cassi divulga resultado e ações de 2021; superávit chegou a R$ 353 milhões

Publicado em: 01/04/2022

O resultado econômico-financeiro e as principais ações da CASSI no último ano estão no Relatório 2021, que acaba de ser lançado em formato digital, com fácil navegação por celular, e em PDF. No documento, os associados encontram um panorama do último ano, com as melhorias no cuidado com a saúde dos participantes, a estratégia adotada para garantir atendimento de qualidade e de forma perene, o balanço contábil e uma análise financeira que explica, em linguagem acessível, o resultado líquido superavitário em R$ 353 milhões e a forma como a prestação de serviços impactou as contas da Caixa de Assistência.

Em abril, a Diretoria Executiva fará apresentações para detalhar o documento em live aberta a todos os associados e por meio de encontros presenciais nas capitais com maior número de participantes, nas diferentes regiões do país. Além de servir à prestação de contas aos associados, como prevê o Estatuto Social da CASSI, a divulgação do Relatório favorece a transparência dos atos da governança com os associados, que são donos da Caixa de Assistência e serão chamados a se manifestar sobre o resultado de 2021 na votação que ocorrerá entre os dias 5 e 12 de maio.

O Relatório 2021 já contém os pareceres favoráveis do Conselho Fiscal e de auditoria independente, atestando que os dados econômico-financeiros apresentados condizem com a realidade e estão adequados à legislação vigente e às normas contábeis às quais a CASSI está sujeita. Da mesma forma, o documento foi avaliado e aprovado pelo Conselho Deliberativo, composto por representantes eleitos pelos associados e por indicados pelo Banco do Brasil, patrocinador da CASSI. O próximo passo será a manifestação do corpo social, associados da ativa e aposentados, na votação marcada para maio.

Fonte: Cassi

 

Relatório 2020 da Cassi pode ser votado até o dia 28 de abril

Publicado em: 22/04/2021

Os associados da Cassi têm até às 18 horas do dia 28 de abril para votarem sobre a aprovação do Relatório 2020 da Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil. O documento apresenta o resultado econômico-financeiro do ano passado e as principais ações de gestão do órgão.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a maioria dos sindicatos e federações da categoria bancária do país têm diversas críticas às ações de gestão da Cassi, mas indicam a aprovação do relatório porque o mesmo reflete fielmente o resultado econômico-financeiro do período e a não aprovação pode ocasionar problemas que prejudicariam a manutenção da Caixa de Assistência dos funcionários.

“As ações da Cassi não são as mais adequadas para nós, associados. Mas, o relatório reflete a situação financeira da entidade. É isso o que estamos aprovando”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Nós fizemos um documento e vamos publicar um boletim O Espelho expressando nossas críticas”, completou.

Principais críticas

CASSI É PARA CUIDAR DA SAÚDE, NÃO PARA ACUMULAR DINHEIRO
A diretoria da Cassi apresentou o Balanço 2020 aos associados, vangloriando-se do superávit acumulado, como se fosse fruto de eficiência e inovações da gestão. Por vezes parece que apresentam o balanço de um banco, não de um plano de assistência à saúde.

TELEMEDICINA É PALIATIVO E COMPROMETE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE
A Cassi implantou a telemedicina como alternativa de atendimento durante a pandemia. Vale como solução paliativa, inclusive para quem não tinha acesso à rede credenciada. Mas não pode ser adotada como solução definitiva, pois entra em choque com a Estratégia Saúde da Família (ESF), modelo adotado pelos melhores e mais modernos sistemas de saúde do mundo e que foi indicada por consultorias especializadas contratas pela própria Cassi, como a Accenture que atestou o ESF como melhor estratégia de redução de custos.

ASSOCIADOS QUEREM REDUÇÃO DA COPARTICIPAÇÃO E MAIS MEDICAMENTOS
Como a situação financeira da Cassi está equilibrada, a Contraf-CUT e as demais entidades representativas reivindicam a redução dos percentuais de copartipação anteriores a 2019, revogando a decisão unilateral tomada pela diretoria da Cassi. Não faz sentido continuar penalizando aqueles que mais precisam dos serviços médicos.

A Contraf-CUT também defende a ampliação do fornecimento de medicamentos de uso contínuo, alguns deles de alto custo, para garantir o tratamento adequado para todos.

Fonte: Contraf-CUT

 

Com 75% dos votos, associados aprovam Relatório Anual da Cassi

Publicado em: 21/05/2020

O Relatório Anual referente ao ano de 2019 da Cassi foi aprovado pela maioria dos associados na votação que se encerrou na última sexta-feira, 15. No total, 58.984 associados participaram da votação: 31.553 votos (75,1% dos votos válidos) pela aprovação do relatório; 10.483 (24,9%) votaram contra. Foram registrados ainda 9.488 votos nulos e 7.460 brancos. Da base votante de 161.101 associados, apenas 35,5% participaram da votação.

O Sindicato dos Bancários/ES orientou o voto pela não aprovação do relatório. A indefinição em relação à Estratégia de Saúde da Família; a falta de transparência sobre as medidas que serão adotadas para reduzir as despesas assistenciais de R$ 1,2 bilhão e a ausência de critérios no redimensionamento da rede assistencial são alguns dos pontos destacados pelo Sindicato para questionar inconsistências no Relatório 2019 da Cassi.

No Espírito Santo, dos 2.810 associados, 1.032 (36,7%) participaram da votação. O maior percentual de participação foi registrado em Rondônia: 44,3%; e o mais baixo no Rio de Janeiro: 26,9%. A média nacional de participação foi de 35,5%. Confira.

De acordo com o Estatuto Social da Cassi, a aprovação das contas se dá por maioria simples (50% mais um) do total de votantes. A consulta iniciou dia 8 de maio e se encerrou nessa sexta-feira, 15. O associado pode votar por meio do app e do site da Cassi e dos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil. Funcionários da ativa também puderam votar pelo Sisbb.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

Sindicato dos Bancários indica aprovação do Relatório Anual da Cassi

Publicado em: 14/05/2020

A votação do Relatório Anual da Cassi de 2019 termina na sexta-feira 15. Os associados, tanto da ativa, quanto aposentados, podem votar pelo site da entidade, que também disponibiliza o relatório na íntegra e um manual de votação. A votação também pode ser realizada pelo aplicativo da Cassi para celulares, pelos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil e, quem é da ativa, pode votar pelo Sistema de Informações Banco do Brasil (SisBB).

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Regiao e a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) indicam a aprovação do relatório por consideraram que o balanço e as contas do exercício de 2019, ambos aprovadas pelo Conselho Fiscal da entidade, refletem a realidade.

O resultado positivo do balanço só foi possível graças à negociação com o banco, feita pelas Sindicato e demais entidades sindicais e representativas, sob a coordenação da Contraf-CUT.

“O relatório deixa claro que a aprovação da reforma do estatuto salvou a Cassi quando se comparam as previsões e os números realizados por conta dos aportes advindos da alteração do estatuto. Em sua fala o presidente da Cassi alega que a aprovação pelo corpo social aconteceu porque há confiança na diretoria da Cassi. Vamos lembrar que a proposta apresentada pelos diretores retirava direitos e onerava absurdamente o associado, e isso só foi resolvido quando as entidades entraram no processo de negociação e conseguiram garantir uma boa proposta. Foi a confiança nas entidades representativas que levou os associados a aprovarem a alteração estatutaria”, enfatiza João Fukunaga, coordenador da CEBB, João Fukunaga

As negociações resultaram na reforma estatutária que foi aprovada por 2/3 dos associados e que garantiu o aporte pelo banco de mais de R$ 1 bilhão em 2019, sem a contrapartida dos associados. Caso contrário, a Cassi teria fechado no vermelho e a direção fiscal decretada pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) não teria sido suspensa.

“Afinal, se fosse a confiança na diretoria indicada pelo BB e naqueles eleitos pelo banco, o associado teria aprovado a reforma estatutária de 2018 quando o banco rompeu as negociações e levou à votação um estatuto que retirava direitos dos associados, uma perda escrachante para o BB, para o atual presidente da Cassi e para o diretor eleito Samurai”, finalizou Fukunaga.

Apesar da indicação da aprovação do relatório anual porque os números apresentados refletem a realidade, vale ressaltar críticas: a omissão do relatório e a postura da diretoria da Cassi quanto às indagações dos associados e das entidades representativas.

O Sindicato critica as tentativas da maioria da diretoria e do conselho deliberativo da Cassi que, no início de 2019, aprovaram, à revelia dos associados, um aumento na coparticipação em consultas e exames em percentuais. Esses aumentos penalizam os menores salários e até hoje perduram.

Lembrando que o aumento de coparticipação somente onera o associado uma vez que o Banco do Brasil não é atingido por essa medida, assim fica fácil os indicados do banco votarem por esse aumento, mas não o eleito pelo associado. Outra crítica da Contraf-CUT é com relação à decisão do diretor eleito Satoru em retirar receitas da Cassi e assim reduzir o valor cobrado pelo programa de saúde ocupacional, desonerando o banco e reduzindo receitas da entidade.

“Na sua apresentação, o presidente mostra a diminuição no número de consultas, exames e internações, e apresenta o aumento no número de consultas a Clinicassi, sem apresentar detalhes desses números”, enfatiza a dirigente sindical e bancária do Banco do Brasil Ana Beatriz Garbelini.

“Isso é apresentado de forma ‘positiva’, mas sem os detalhes desses atendimentos na rede própria, não sabemos se houve aumento na participação ESF ou se é reflexo do aumento da co-participação e da redução da rede credenciada. Pelo conselho de Usuários, e também sentimos isso na base, acompanhamos inúmeras reclamações dos associados sobre a falta de prestadores, inclusive na cidade de São Paulo, em algumas cidades do interior a situação está caótica pela falta de rede credenciada. Não dá para fazer “resultado positivo” em cima do sacrifio do associado, ainda mais que, esse ano, ao negociar com o banco o contrato de prestação de serviço de PCMSO, a Cassi reduziu consideravelmente o valor do contrato a pedido do banco”, acrescenta a dirigente.

Estratégia Saúde da Família

O relatório é omisso quanto à expansão ou não da Estratégia de Saúde da Família e quanto ao Modelo de Atenção Integral à Saúde. “Esperamos que a diretoria e conselho deliberativo da Cassi defendam de fato os associados e entendam que este modelo é a única salvação da Cassi, como sempre apontou vários diretores eleitos e inclusive a consultoria Accenture, contratada pelo BB e que validou esses programas”, afirmou Fukunaga. “Não podemos nos curvar a entender a saúde como despesa a ser cortada, mas sim um programa de prevenção a ser ampliado. Não podemos cair nos interesses do banco, cair na tentação da redução de custos e abandonar estes serviços, que contribuem para a manutenção da saúde dos associados e seus dependentes”, ponderou Fukunaga.

O coordenador da CEBB também constatou a redução do Programa de Assistência Farmacêutica, com corte radical na lista de medicamentos cobertos pelo Programa. “O programa não deve ser considerado como benefício, mas como uma política de prevenção de saúde. O interessante que quem está cortando é um diretor eleito pelos associados”, observou.

Redimensionamento da rede assistencial

Fukunaga diz, ainda, que a Cassi revisou a rede de prestadores, alegando que o objetivo era elevar a qualificação da oferta de credenciados, considerando as necessidades dos participantes em relação aos serviços de saúde. A busca de parceiros alinhados ao modelo de atenção integral à saúde preconizado pela Caixa de Assistência e à sustentabilidade do plano resultou na inclusão de 1,1 mil novos prestadores e no descredenciamento de outros 3,8 mil. O ano encerrou com 30,7 mil credenciados.

“Não tem nada de elevar a qualificação da oferta. Trata-se de redução da rede. Existe uma meta de redução de rede fixada e cobrada dos gerentes de unidades. E, agora, estão com problemas, porque a covid-19 mostrou que a redução da rede é perigosa. Não há rede em várias cidades do interior e eles promoveram corte de credenciados, reduziram cerca de 5 mil credenciados. E não foi para buscar parceiros alinhados. Foi corte linear, sem critérios definidos, porque eles acham que a redução da rede diminui as despesas. E agora o corte de hospitais pode significar perda de leitos em tempos de covid”, criticou o coordenador da CEBB.

Cobrança de contribuições do BB

O relatório afirma que a Cassi iniciou, no final de 2019, um projeto piloto no Distrito Federal requerendo, em um grupo pré-definido de ações trabalhistas coletivas dos funcionários do Banco do Brasil, o direito de receber percentual referente às contribuições patronal (4,5%) e pessoal (4%) dos reclamantes, na hipótese de haver condenação em verbas incluídas no conceito de proventos gerais.

Fukunaga diz que não há a necessidade de piloto como vende o presidente da Cassi. “Bastaria a Cassi entrar na Justiça pedindo que o BB recolha a demanda, afinal é isso que se espera do presidente da entidade e não a vender favas”, disse.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Cassi divulga relatório com resultados financeiros de 2019; votação até o dia 15

Publicado em: 07/05/2020

A Cassi divulgou Relatório anual de 2019 no dia 27 de abril, com informações sobre os resultados econômico-financeiros obtidos ao longo do ano. Por meio da publicação, é possível verificar o impacto do novo modelo de custeio sobre as finanças da Caixa de Assistência e as iniciativas realizadas para redução das despesas assistenciais.

O documento também traz informações sobre o número de participantes e sua distribuição por faixa etária e região, dados sobre o número de consultas, exames, internações e cirurgias, as principais ações de gestão e os relatos dos participantes a respeito dos serviços disponibilizados pela Caixa de Assistência.

O Relatório Anual 2019 da Cassi está disponível em formato digital no site da Caixa de Assistência. Em relação aos resultados, o relatório apresenta análise econômico-financeira na visão gerencial, acompanhada de explicação simplificada; balanço e demonstrações de resultados, consolidado e por plano, em formato contábil e legal; pareceres da auditoria independente e do Conselho Fiscal e manifestação do Conselho Deliberativo sobre os resultados obtidos.

O Relatório 2019 é um documento de prestação de contas aos associados, elaborado conforme a legislação e normas vigentes.

Desde o dia 8, até 15 de maio, os associados poderão manifestar seu voto sobre o Relatório 2019. Eles poderão fazê-lo pelo app e site da Cassi, pelos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil e para os funcionários da ativa, também há opção de participar pelo SisBB.

Para quaisquer dúvidas sobre o processo, basta enviar e-mail para a Cassi (relatorioanual@cassi.com.br).

Confira aqui a mensagem do presidente da Cassi sobre os resultados do relatório.

Fonte: Agência ANABB