Aplicativo do BB chega a 24 milhões de usuários PF

Publicado em: 12/10/2024

O aplicativo do Banco do Brasil atingiu a marca de 24 milhões de usuários pessoa física. Isso equivale a dizer que o BB disponibiliza atendimento bancário, via aplicativo, a mais pessoas que a população do Chile, ou a quase totalidade da população da Austrália, por exemplo. Entre as funcionalidades disponíveis no App BB estão abertura de conta, pagamento de boletos, consultas, transferências, empréstimo e investimentos, entre outros. Só em 2024, foram liberados mais de R$ 46 bilhões em crédito pelo dispositivo, além de mais de R$ 76 bilhões em captação e R$ 1,8 bi em serviços.

Para Bárbara Freitas, gerente geral da Unidade de Canais de Atendimento do Banco do Brasil, o App BB está sempre na vanguarda das inovações, com soluções que entregam comodidade, agilidade, facilidade e segurança. “Conhecer nossos clientes permite melhorarmos o atendimento, a comunicação e o relacionamento, oferecendo soluções, produtos e serviços mais adequados à realidade de cada um”, afirma. Freitas avalia que um dos grandes desafios é continuar avançando na entrega de experiências personalizáveis para cada perfil de cliente.

A versão do App para o Público Jovem é um exemplo dessa personalização: uma versão construída em conjunto com os clientes, que apresenta menu enxuto, atendimento integrado via WhatsApp e Contact Center e educação financeira de maneira fácil e intuitiva, e sem necessidade de baixar outro App.

O App BB é um dos aplicativos financeiros mais premiados do mercado. Nas lojas de aplicativos (Google Play e Apple Store), o App BB figura entre os cinco mais bem avaliados.
Para Wilson Garcia, gerente geral de Tecnologia e líder das Plataformas Tecnológicas do Banco do Brasil, cuidar da qualidade, evolução e inovação no nosso principal canal digital é essencial para atender as expectativas e necessidades dos clientes. “Investimos continuamente para escalar o uso do App BB e potencializar nossa relevância, oferecendo soluções financeiras robustas e novas experiências, como o Shopping BB e o Minhas Finanças, solução de gestão financeira pessoal”, avalia Garcia.

Fonte: Banco do Brasil

Fetag luta por agência do Banco do Brasil em São Gabriel

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Para garantir acesso da população aposentada rural de São Gabriel a serviços bancários, a Fetag-BA se reuniu, no dia 1º de outubro, com os representantes do Banco do Brasil, Thiago Monteiro (superintendente estadual), e Claudiney Ribeiro (gerente de Mercado Agro).

No encontro, o presidente da Federação, João da Cruz, entregou a solicitação de abertura da agência e ação emergencial para atendimento do banco aos aposentados do município. A iniciativa foi realizada em parceria com o Sindicato dos Bancários de Irecê e Região e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de São Gabriel.

Segundo a Fetag-BA, é necessário resolver a situação, pois foram transferidos mais de 3 mil benefícios previdenciários do município que era de outra agência, para o Banco do Brasil, causando muitos transtornos para os aposentados e pensionistas rurais.

Fonte: Fetag BA

Conferência elege novos membros dos conselhos de usuários da Cassi

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Será realizada no próximo dia 23 de outubro (quarta-feira), a partir das 13h30, no auditório do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, a XIII Conferência de Saúde do Rio de Janeiro. No evento serão eleitos e homologados os novos membros do Conselho de Usuários da Cassi, a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, para o biênio 2024-2026.

A coordenadora do Conselho de Usuários da Cassi, Vânia Romeo Tomaz, falou sobre a importância da participação dos usuários no evento e no pleito que escolherá os novos conselheiros. “Os Conselhos de Usuários são instâncias consultivas de âmbito Estadual e de caráter voluntário, sem qualquer remuneração, presentes em todos os estados do Brasil. Seus membros são indicados por entidades representativas dos funcionários do Banco do Brasil ou eleitos entre os participantes dos planos de saúde administrados pela Cassi para um mandato de dois anos. A composição do Conselho é homologada por ocasião da Conferência Estadual de Saúde”, explicou Vânia.

“Os Conselhos consideram as premissas do Modelo Assistencial para acompanhar, divulgar, avaliar e sugerir ações de saúde voltadas para a proteção, promoção, recuperação e reabilitação para melhoria da qualidade de vida dos participantes”, acrescentou.

“O papel dos Conselhos é representar os interesses dos usuários dos planos administrados pela Cassi, intermediando e defendendo, junto às unidades Regionais jurisdicionantes, o adequado atendimento frente às necessidades de saúde dos participantes”, acrescentou Vânia.

Escolha dos representantes

Vânia explicou ainda que a atuação destes Conselhos “garante a participação Social na gestão da Caixa de Assistência dos Funcionários do BB.

“A Conferência de Saúde objetiva a ampliação desta participação. Conhecer o Conselho, discutir temas de interesse sobre a Cassi e participar da escolha dos representantes que serão eleitos para o biênio 2024-2026, naquela oportunidade, assume grande importância na construção do sentimento de pertencimento, bem como na conscientização de que a Cassi é muito mais do que um plano de saúde”, completou.

Fonte: Sindicato dos Empregos em Estabelecimentos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro

Maioria dos planos mantidos por fundos de pensão não garante ‘aposentadoria digna’

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Estudo da consultoria Mercer aponta que, de um universo de 665 planos mantidos por fundos de pensão, 72% não acumulam, no atual cenário de sua carteira de investimentos, recursos suficientes para uma aposentadoria considerada digna, conceito que significa manter o padrão de vida financeira de quando o participante estava na ativa, levando em conta que mudam os gastos com remédios, planos de saúde e lazer.

“Boa parte dos fundos de pensão tem batido metas de resultados, mas o nível de contribuição é baixo”, diz Tiago Calçada, diretor de previdência da Mercer Brasil. O estudo considera que o beneficiário irá se aposentar aos 60 anos e projeta um retorno de juros de 4%, 5% e 6% ao ano no longo prazo.

Essa parcela de 72% dos planos, mostra o relatório, fica na faixa de rendimento até 4%, o que significa que, mantendo o atual ritmo de contribuições com esse nível de retorno, pagará um benefício inferior a 40% do salário final.

Fonte: Valor Investe

Bancos digitais estão “engolindo” os tradicionais

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No universo financeiro brasileiro, o papel dos bancos tradicionais, como Banco do Brasil, Bradesco e Itaú, sempre foi destacado. Eles fazem parte da trajetória de muitas conquistas, como a compra da casa própria ou o financiamento de um carro. No entanto, com a ascensão dos bancos digitais, uma grande questão emerge: a era dos bancos físicos está chegando ao fim? Esta pergunta ganha relevância à medida que as fintechs, como Nubank e Inter, capturam cada vez mais a atenção dos consumidores.

Os bancos digitais oferecem facilidades que mudam o comportamento do consumidor, que naturalmente prefere conveniência e agilidade a filas intermináveis e processos burocráticos. Em 2023, o Banco do Brasil, por exemplo, perdeu quase 3 milhões de clientes para bancos digitais. Um dado que reforça uma tendência crescente: os brasileiros estão migrando em massa para as plataformas digitais financeiras.

O que os bancos digitais oferecem que os bancos físicos não conseguem?

E essa migração para os bancos digitais tem motivo. Hoje, 64% dos brasileiros preferem utilizar os serviços digitais em vez dos bancos tradicionais. O principal motivo é a experiência simplificada e sem taxas abusivas, algo que os bancos digitais oferecem. Apps como Nubank, Inter e C6 Bank conquistam aqueles que buscam descomplicar suas vidas financeiras, sem as restrições de horário e as idas frequentes às agências.

A aposta dos bancos digitais é na simplicidade e acessibilidade. Sem a necessidade de uma estrutura física gigantesca e cara, eles conseguem cortar esses custos e transferir esses benefícios diretamente para os clientes. Isso significa, muitas vezes, menos taxas ou até mesmo isenção total de tarifas. A experiência de usuário é outro diferencial crucial. Abrir uma conta pode ser feito em minutos, pelo celular, sem sair de casa. Cartões de crédito podem ser solicitados pelo aplicativo e usados antes mesmo de chegar o cartão físico.

Os bancos tradicionais vão fechar as portas?

Com a popularidade explosiva dos bancos digitais, uma questão pertinente surge: será que o futuro dos bancos tradicionais é o fechamento? Embora seja difícil prever com precisão, é inegável que os bancos físicos precisam se reinventar. Grandes instituições como Itaú e Bradesco já estão investindo no digital, com lançamentos como o Iti e o Next, respectivamente. Contudo, muitos clientes ainda veem essas iniciativas como extensões dos serviços físicos ao invés de uma inovação genuína.
O desafio dos bancos tradicionais para se manterem relevantes

Um dos principais desafios dos bancos físicos é adaptar seus negócios à nova era digital. Manter uma rede extensa de agências é caro e, num cenário onde agilidade é prioridade para os consumidores, esse modelo parece cada vez mais ultrapassado. Reclamações sobre burocracia e lentidão são frequentes. A resistência interna à mudança é outro obstáculo. Funcionários acostumados aos métodos antigos têm dificuldades em adotar novas tecnologias, atrasando a modernização necessária.

Por outro lado, os bancos digitais seguem crescendo e inovando. Exemplo disso é o Nubank que, em 2023, registrou um lucro surpreendente de 1 bilhão de dólares, demonstrando que a aposta no digital é lucrativa e sustentável. Com novos recursos a todo momento, eles seguem evoluindo suas ofertas e atraindo mais clientes.

Fonte: Terra

IA Generativa em bancos libera gerentes para se dedicar a atendimento pessoal, diz pesquisa

Publicado em: 07/10/2024

O setor bancário é um dos pioneiros em adoção de tecnologia e o Brasil é estudo de caso mundial em diversas aplicações, como Pix, DREX e Open Finance. Com a nova onda da inteligência artificial não é diferente. Uma pesquisa recente da consultoria Accenture junto com a Febraban aponta mais de uma centena de exemplos já em uso de tecnologias emergentes no País, como IA generativa (IAGen), computação quântica, tecnologias criptográficas, cibersegurança e identidade digital.

No caso de IAGen, uma tendência é o processo de descentralização do desenvolvimento de aplicações. Os próprios usuários de tecnologia das áreas de negócio conseguem programar tarefas a partir de sistemas mais amigáveis e intuitivos, no conceito “low code” ou “no code”.

Uma das conclusões do estudo é que tempo e talento podem ser realocados para áreas de maior impacto. “Por exemplo, os gerentes de contas poderiam ter capacidade adicional através de agentes habilitados por IAGen para gerir atividades rotineiras, liberando tempo para estabelecer relacionamentos mais humanos com seus clientes”, diz o relatório.

Da mesma forma, os avanços da IA Generativa liberam os desenvolvedores para se dedicar mais ao design de produtos que aumentem a satisfação do cliente. “Além disso, com IAGen sendo cada vez mais capaz de desempenhar atividades antes restritas a humanas, a expertise técnica dos indivíduos pode evoluir mais amplamente para múltiplos domínios, enquanto habilidades interpessoais mais profundas serão cada vez mais necessárias”, diz o documento.

O que significa low code e no code?

O “low code” é uma referência a código de baixa complexidade para programar. Já o “no code” significa que a programação é feita inteiramente por meio de interface gráfica intuitiva, sem necessidade de mexer em código de programação.

Funcionários da área de TI costumam dar suporte e treinamento aos profissionais das outras áreas de negócio, para se familiarizar com o processo, bem como aprovar as ferramentas utilizadas no processo. Os usuários, então, passam também a ser criadores de aplicativos, adquirindo a característica de “ambidestria tecnológica”, ou seja, o conhecimento negocial e o tecnológico para programação, com o olhar do usuário.

Propostas de valor para o correntista

De acordo com o estudo, “em toda cadeia de valor é possível encontrar aplicações de IAGen para trazer maior eficiência operacional assim como prover experiências diferenciadas para clientes”.

Um dos exemplos é utilizar a tecnologia para gerar consultoria financeira personalizada e automatizada, bem como o monitoramento da saúde financeira do investidor e também programas de fidelidade personalizados. Estes são apenas alguns dos 127 casos de IAGen mapeados no setor financeiro e que podem aumentar a eficiência dos negócios, aprimorar a experiência do cliente, e transformar o trabalho das áreas de tecnologia.

“Esses avanços fazem com que maioria das atividades bancárias esteja cada vez mais sujeita a automações por IA ou ao menos a potencialização da força de trabalho. Estima-se até 30% de ganhos de produtividade com isso”, diz o “Estudo de tecnologias emergentes para o setor bancário”, de agosto de 2024, produzido em parceria por Accenture e Febraban.

A transformação exige alguns cuidados. Nesse ponto, o material destaca que a IA Responsável é essencial, enfatizando a necessidade de transparência e ética nas decisões financeiras. A recomendação é que princípios de Responsible AI (RAI) devem estar na mente dos executivos, incluindo considerações sobre regulamentações a respeito. “Cada vez se faz mais necessário criação de estruturas e governança para liderar com IA Responsável nos bancos”, conclui o estudo.

Para extrair todo potencial de IAGen, bancos necessitam de uma arquitetura empresarial fundamentalmente diferente, na qual os dados são mais fluidos, e dados não estruturados e sintéticos se tornam muito mais importantes. A realidade da infraestrutura dos bancos, principalmente os tradicionais, porém, é de um legado de sistemas proprietários para atividades “core” (fim), e a modernização dessas plataformas representa um desafio.

Fonte: Invest Talk

Banco do Brasil lança Programa Pecuária Mais Sustentável

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Está disponível em todas as agências do Banco do Brasil o Programa Pecuária Mais Sustentável, que visa integrar a concessão de crédito para recuperação de áreas degradadas com tecnologia, rastreabilidade, sustentabilidade e elevação da lucratividade da pecuária nacional, alinhado ao Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistema de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis – PNCPD. O Programa é uma solução inovadora no mercado, reforçando a vanguarda do Banco do Brasil, e antecipando ações frente ao Regulamento do Sistema de Auto Regulação Bancária (SARB) número 26 de 2023, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que regulamenta a gestão do Risco de Desmatamento Ilegal, com vigência a partir de dezembro de 2025.

O novo programa Pecuária Mais Sustentável é um aprimoramento do Programa Pecuária do Futuro, e prevê a participação de toda cadeia: dos pecuaristas fornecedores diretos e indiretos aos frigoríficos e abatedouros, agregando diagnóstico, planejamento, auxílio na contratação de operações, comercialização de crédito carbono, rastreabilidade e bonificação adicional por animal rastreado.

O Banco do Brasil irá apoiar produtores que buscam maior sustentabilidade na atividade, principalmente no que se refere à recuperação de pastagens degradadas. “Temos a missão de auxiliar na aceleração do PNCPD, que tem por objetivo recuperar o total de 40 milhões de hectares em um prazo de 10 anos, sendo a sustentabilidade o elemento prioritário do Programa.”, explica Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do Banco do Brasil. “Agregamos tecnologias, ferramentas e conhecimentos dos nossos parceiros para criar um modelo inovador, gerando receitas adicionais ao pecuarista. Estamos trabalhando para engajar os clientes a investir em ativos sustentáveis, que aliam rentabilidade às melhores práticas ambientais, sociais e de governança”, acrescenta Lage.

Parcerias

Os produtores participantes do Programa Pecuária Mais Sustentável terão o apoio da Traive, fintech investida do Banco do Brasil e líder em tecnologia para produtos financeiros no setor agrícola. A plataforma da empresa, que faz uso de Inteligência Artificial proprietária e modelos especializados no agronegócio, aprimora a avaliação de risco de crédito, reduzindo significativamente a probabilidade de inadimplência.

A gestão dos empreendimentos será realizada pela iRancho, agtech de gestão pecuária, que auxilia o processo de tomada de decisões, o controle dos animais, insumos e custos. Além disso, permite manejo do rebanho de forma mais ágil e eficaz, promovendo o bem-estar animal, a conversão em ganho de peso rápido e o aumento da produtividade.

A rastreabilidade do animal é realizada através do SafeBeef, uma tecnologia blockchain que permite a inserção do produtor no protocolo exigido pela indústria compradora e adequação à nova regulamentação.

Adicionalmente ao programa anterior existente e para auxiliar os produtores no diagnóstico, planejamento e monitoramento dos empreendimentos dedicados a pecuária de corte, a IDGEO, empresa de monitoramento por satélite e uso de radares, irá disponibilizar mapas de aptidão para tomadas de decisões dos pecuaristas em relação as áreas que necessitam de recuperação e/ou a conversão em área agrícola, floresta ou integração lavoura, pecuária e floresta. Além disso, a solução também é capaz de monitorar a eficácia da recuperação do solo ou a realização de eventual supressão de área legal.

No que se refere à avaliação e elaboração de projetos envolvendo créditos de carbono, a MyCarbon, subsidiária da Minerva Foods, atua no projeto efetuando a avaliação da área e os respectivos critérios de elegibilidade relacionados a implantação das melhores práticas de agropecuária de baixo carbono, gerando ganhos de eficiência, aumento de produtividade e contribuindo para o meio ambiente.

Desembolso

Na safra 2023/2024 Foram desembolsados R$ 6,37 bilhões para a recuperação de áreas degradadas, o que representa cerca de 1,6 milhão de hectares atendidos.

Fonte: Banco do Brasil

Deterioração no agro liga sinal amarelo para BB e BB Seguridade

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O agronegócio não vive o seu melhor momento, em meio à queda dos preços dos grãos. O cenário fraco do setor, considerado o carro chefe das exportações brasileiras, foi evidenciada pelo aumento do número de recuperações judiciais, entre elas a AgroGalaxy (AGXY3) e Portal Agro.

E além das empresas, outras duas companhias dependem fortemente do setor: BB Seguridade (BBSE3) e Banco do Brasil (BBAS3). A estatal é a principal fornecedora de crédito para o agro e deverá ter impactos, vê o BTG Pactual em relatório enviado a clientes.

Em sua carteira recomendada mensal, o banco optou por retirar BBSA3 argumentando que o risco de um terceiro trimestre mais fraco do que o esperado aumentou, sendo o principal motivo os maiores NPLs (que representa os empréstimos bancários que não foram pagos pelos seus clientes) e provisões provenientes de seu portfólio de agronegócios.

O banco já sentiu impactos do agro mais fraco nos números do segundo trimestre, quando o lucro somou R$ 9,5 bilhões.

Segundo o BTG, dados do Banco Central corroboram o maior pessimismo. Em agosto, houve um salto de 30 bps (pontos-base) nos NPLs do sistema para empréstimos rurais individuais, onde o BB detém a maior fatia de mercado.

Para julho, o BB foi o único banco incumbente a mostrar deterioração em seus empréstimos com classificação EH (+18 bps m/m), um proxy para qualidade de ativos.

“De fato, embora seja desafiador tirar conclusões importantes de apenas um mês de dados, o BB também está abaixo de nossas estimativas para o terceiro trimestre, tendo desempenho inferior ao de seus pares”, diz.

Ainda segundo o BTG, embora o Plano Safra tenha sido positivo, o feedback sugere que o plano enfrentou atrasos, com um início mais fraco/lento do que o esperado.

Nesta safra, o Governo Federal destinou R$ 400,59 bilhões destinados para financiamentos, aumento de 10% em relação à safra anterior.

“Dada a redução nos preços das commodities, os agricultores têm operado com margens mais apertadas e estão esperando cuidadosamente o momento certo para vender suas colheitas, pagar dívidas existentes e tomar novos empréstimos sob o Crop Plan”, diz.

Ademais, o BTG diz que os efeitos climáticos atrasaram o plantio de novas colheitas, impactando ainda mais a decisão de tomar novos empréstimos.

Nos cálculos dos analistas, isso deve se traduzir em resultados do terceiro trimestre de crescimento mais fraco dos empréstimos, maiores inadimplências e provisões para o segmento rural, embora alguma aceleração do crescimento dos empréstimos ainda possa ser vista no quarto trimestre (setembro já mostrou melhora).

O banco projeta lucro líquido de R$ 9,5 bilhões para o BB (ROE de 21%), estável em relação ao trimestre anterior.

“No entanto, com base nas questões descritas acima, não descartamos uma contração nos lucros. Para 2025, uma taxa Selic mais alta deve fornecer alguma melhora de margem, o que pode compensar as leituras mais negativas dos resultados do terceiro trimestre sozinhos”.
BB Seguridade pode sofrer também?

Na visão do BTG, com o BB tendo mais dificuldade em originar empréstimos rurais neste trimestre, isso também deve levar a um menor crescimento de prêmios rurais emitidos para seu braço de seguros, o BBSE.

“Os produtos de seguros rurais são frequentemente vendidos de forma cruzada durante o processo de empréstimo, já que os fazendeiros geralmente estão procurando plantar novas safras”.

No entanto, dizem, como os resultados do terceiro trimestre são impulsionados por prêmios ganhos (acumulados ao longo do tempo e com efeitos positivos de carryover do forte crescimento dos prêmios de vida de crédito do primeiro semestre), o impacto do EPS (lucro por ação, na sigla em inglês) para o trimestre deve ser limitado.

“Mas se os prêmios rurais emitidos não acelerarem nos próximos meses, o impacto nos lucros naturalmente crescerá em relevância”, discorre.

No geral, o BTG espera que BBSE tenha lucro líquido do terceiro trimestre em linha, em torno de R$ 2 bilhões a 2,1 bilhões (10% no trimestre e estável no ano), semelhante ao que os dados da SUSEP de julho indicaram.

“Há risco de queda na orientação de crescimento dos prêmios emitidos deste ano (8-12%) devido à dinâmica do segmento rural, mas a orientação de crescimento dos resultados operacionais não relacionados a juros (ex-holding) (5-10%) deve terminar o ano no ponto médio (ou até um pouco mais alto)”, diz.

Fonte: Money Times

Revisão de Custeio Planos Feas: condições atuais são mantidas para o próximo trimestre

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As revisões trimestrais de custeio são importantes para a assegurar as condições de sustentabilidade dos planos vinculados ao Fundo FEAS (Feas Básico, Feas Pamc e Novo Feas) e para permitir que, caso necessários, sejam feitos ajustes visando o equilíbrio entre as despesas e a arrecadação.

Os estudos atuariais apresentaram a necessidade de ajustes nos percentuais de contribuição para o próximo trimestre (outubro, novembro e dezembro/24), no entanto, após apreciação da matéria, o Conselho Deliberativo do Economus decidiu pela manutenção das condições atuais de custeio dos planos Feas Básico, Feas Pamc e Novo Feas.

Com a decisão, os percentuais de contribuição e valores de piso e teto de todos os planos vinculados ao Fundo FEAS foram mantidos para o próximo trimestre, conforme quadro abaixo:

Judicialização – Feas Básico e Feas Pamc

Cerca de 92% dos beneficiários dos planos Feas Básico e Feas Pamc estão isentos de pagamento de contribuições mensais por conta de decisões judiciais. O Fundo FEAS custeia 50% das despesas desses beneficiários, enquanto o Banco do Brasil é responsável pelos outros 50%, devido à solidariedade nas condenações judiciais.

Judicialização – Novo Feas

O Novo Feas tem 79% de beneficiários abrangidos por liminares judiciais que mantém as condições de custeio (contribuição 22,5%, piso R$ 1.200 e teto R$ 4.500) inalteradas desde maio/2022.

O plano mantém a situação de desequilíbrio econômico-financeiro, com o custeio do déficit sendo feito pelo Fundo FEAS. Vale destacar que a proposta de encerramento do Novo Feas, aprovada pelo Conselho Deliberativo em fevereiro/2022, permanece suspensa por outra decisão liminar da justiça.

Fonte: Economus

BB Digital Week debate tecnologias sustentáveis em sua terceira edição

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Entre os dias 29 a 31 de outubro, o Banco do Brasil promoverá a terceira edição do BB Digital Week (BBDW), que será realizado no Ulysses Centro de Convenções, em Brasília. Consolidado como um dos principais eventos sobre tecnologia, inovação, negócios e sustentabilidade do país, o BBDW é gratuito e aberto à participação do público, com oportunidades para mercado, governo e para o mundo acadêmico. As inscrições podem ser feitas pelo portal do evento.

O tema desta edição é “Tecnologias Sustentáveis na Era da Multiexperiência”. A programação conta com palestras de especialistas, painéis e workshops divididos em nove trilhas de conhecimento:

  • Agile
  • ASG & Pessoas
  • Governança & Gestão de TI
  • Cibersegurança & Proteção de Dados
  • Experience
  • Inovação
  • Infraestrutura
  • Desenvolvimento
  • IA & Analytics

O BBDW terá mais de 80 palestras e mais de 130 painéis de debate, com influencers de diversos nichos, especialistas de mercado e especialistas do próprio Banco do Brasil.

Entre as principais atrações, estão personalidades como Isabela Matte, Kondzilla, Leandro Karnal, Marcos Piangers e Paulo Silveira.

Estrutura

A expectativa é que o evento deste ano alcance o número de 21 mil pessoas em três dias de realização. Nas edições passadas, em 2022 e 2023, o BBDW reuniu mais de 16 mil participantes no total.

Para atrair e acolher esse público, o BB prepara uma estrutura com mais de 10 mil m² de área, com 13 espaços para conteúdos simultâneos, arena gamer, espaço para hackathons, área gastronômica, lounges e estandes para interação com grandes empresas – como BB Seguros, Cateno, Elo, IBM, Microsoft, Oracle, entre outras.

SERVIÇO:
BB DIGITAL WEEK (BBDW)
Evento do Banco do Brasil sobre tecnologia, inovação, negócios e sustentabilidade.
Data: 29, 30 e 31 de outubro
Horário: das 8h às 20h
Inscrições: pelo portal https://bbdw.com.br (vagas limitadas)
Local: Ulysses Centro de Convenções
Painéis, palestras e workshops: a participação será por ordem de chegada em cada sala

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil retoma Pronampe Emergencial RS em ajuda aos gaúchos

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Ainda como medida de apoio à população do Rio Grande do Sul, o Banco do Brasil, na qualidade de Administrador do Fundo Garantidor de Operações (FGO), reabre a concessão de garantias para as operações contratadas pelo Pronampe Emergencial para Micro e Pequenas Empresas de Pequeno Porte impactadas pelas chuvas na região. As novas contratações vão favorecer a recuperação das atividades econômicas nos municípios atingidos.

A partir da nova legislação, a União aumentou a participação no FGO em R$ 4,5 bilhões e disponibilizou R$ 3 bilhões de subvenção econômica, sendo R$ 2 bilhões exclusivos para o Pronampe Emergencial. Além disso, a nova regulamentação prevê carência de até 24 meses para início do pagamento das parcelas e que os contratantes se comprometam a não fechar postos de trabalho nas empresas. Até o momento, já foram emprestados R$ 2,9 bilhões para empresas gaúchas por meio do Pronampe Emergencial RS neste ano.

Com o retorno da concessão de garantias pelo FGO, o BB também retoma as contratações da linha de crédito pelas micro e pequenas empresas do estado. O Banco recebeu R$ 750 milhões para subvenção, que permitem a contratação de R$ 1,875 bilhão pelos clientes do segmento nos municípios em estado de calamidade.

“Acompanhamos de perto e monitoramos desde o início a situação de calamidade no estado. A atuação ágil do BB permitiu com que nosso apoio chegasse rápido ao povo gaúcho, desde a flexibilização de medidas negociais e liberação de crédito, até a distribuição de doações vindas de todo o país. Só com o Pronampe, desde maio, liberamos R$ 1,2 bilhão, beneficiando mais de 11 mil clientes que tiveram perdas. Sabemos que ainda há muito ser feito, e a população riograndense pode continuar contando com o Banco do Brasil”, destaca o vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, José Ricardo Sasseron.

Para a contratação do Pronampe Emergencial RS, a empresa deve comprovar que a sede ou empreendimento estão nos municípios afetados e apresentar a declaração de perdas materiais decorrentes das chuvas. O teto de contratação para essas empresas é de até R$ 150 mil, limitado a 60% da receita bruta anual informada à Receita Federal. O valor da subvenção é de 40% do valor contratado, utilizado uma única vez por empresa.

Atuação do BB

O BB foi uma das primeiras instituições financeiras a manifestar apoio às pessoas atingidas pelas enchentes no RS. Desde o início de maio, a instituição realizou uma série de ações que vão desde doações que ultrapassaram R$ 64 milhões entre valores do conglomerado BB e o arrecadado por campanha de mobilização social; além de ações humanitárias, para arrecadação de alimentos, água potável, kits de higiene e limpeza, colchões, gás de cozinha, cobertores, bens e utensílios, bem como o acolhendo de desabrigados em alojamentos em diversas Associações Atléticas do Banco do Brasil (AABB) no estado; e com uma série de flexibilizações negociais, com medidas para pessoas físicas, jurídicas, agricultores da região até mesmo com R$ 3,5 bilhões disponíveis para reconstrução de municípios gaúchos.

Fonte: Banco do Brasil

Hub Financeiro do BB para Amazônia soma R$ 1,5 bilhão em financiamentos

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O Banco do Brasil já contabiliza R$ 1,5 bilhão em saldo de financiamentos voltados para a bioeconomia na região da Amazônia legal. Os dados são referentes à estratégia de atuação do Hub financeiro de bioeconomia, lançado em abril, em parceria com o Instituto Clima e Sociedade (ICS), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Ministério do Meio Ambiente (MMA), que prevê injetar crédito para fomento da sociobioeconomia. A expectativa do BB é que esse valor chegue a R$ 5 bilhões de saldo até 2030, impactando positivamente a vida de cerca de 2 milhões de pessoas que vivem na região, com trabalho e renda a partir de produtos amazônicos.

O Hub Financeiro é um espaço físico localizado em Belém e, a partir deste mês, também em Manaus, que conta com a estrutura do próprio Banco e serve como base para agentes de crédito e correspondentes bancários especializados, uma vez que os atendimentos do Hub são prestados por funcionários do Banco do Brasil, auxiliados por Correspondentes Bancários (Coban) e Agentes de Crédito Rural (ACR). Esse hub foi implementado no primeiro semestre deste ano e possui atendimento “figital”, que centraliza todas as iniciativas relacionadas à bioeconomia, ofertando o produto financeiro adequado para os públicos de relacionamento do BB e disponibiliza assistência técnica, sempre que necessário.

“O Hub Financeiro vai injetar novos recursos para a região, contribuindo para geração de 11 mil empregos e preservando mais de 1 milhão de toneladas de CO2, contribuindo para a manutenção da floresta em pé. Estamos falando de uma atuação relevante do BB, em que conseguimos chegar não somente nos grandes produtores, mas sobretudo nas cooperativas, associações e agricultura familiar, aumentando a renda e a qualidade de vida das pessoas. Além disso, daremos ainda mais ênfase em energia Renovável, com financiamento à conectividade e no financiamento à exportação”, afirmou a presidenta do BB, Tarciana Medeiros, ressaltando o protagonismo do BB com boas práticas bancárias sustentáveis na Amazônia.

De acordo com o vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron, o BB quer criar soluções inovadoras para a realidade da Amazônia legal que é bastante peculiar se comparada à algumas regiões do país. “Já como primeiro resultado da estratégia do Hub, tivemos crescimento da carteira de aproximadamente 30% em 7 meses, somando no total R$ 1,5 bilhão em crédito no bioma amazônico. Apoiamos nossos clientes, em especial os pequenos produtores, cooperativas e agricultores familiares , não somente com o crédito mas também com orientação e assistência técnica especializada em cadeias produtivas como as da castanha do Brasil, do Cacau, do Açaí, do Café, da Piscicultura e outras culturas regionais”, explica.

O Hub tem gerado reflexo direto também na carteira de crédito sustentável do Banco, que atingiu mais de R$ 360 bilhões de saldo contratados em linhas de crédito com predominância de alta adicionalidade ambiental e social.

O Hub conta com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a partir do desembolso do valor de US$ 250 milhões captados recentemente pelo BB junto ao Banco para ser direcionado ao fomento da bioeconomia na região da Amazônia Legal. O programa prevê condições diferenciadas de acesso ao crédito, inclusive com a estruturação de componentes garantidores que atuarão com a função de democratizar o acesso para agricultores familiares.

Além disso, o Hub conta com cooperação técnica com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) para estimular o desenvolvimento socioeconômico sustentável de comunidades da região amazônica. O objetivo é promover o fortalecimento e a inclusão produtiva de associações e cooperativas a partir de projetos de bioeconomia. A parceria dará apoio técnico e financeiro a projetos de bioeconomia que respeitem as boas práticas ambientais e a cultura locais. O uso de tecnologias sociais e ações nas áreas de geração de renda, educação e meio ambiente serão prioritários.

Carteira de Crédito Sustentável do Banco do Brasil já ultrapassou a marca de R$ 360 bilhões de saldo
Com mais de 120 mil colaboradores em todo o mundo e com mais de 5 mil pontos de atendimento no país, o Banco do Brasil se importa com a sustentabilidade, com compromissos públicos para um futuro mais sustentável, com metas ousadas até 2030 e alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e Acordo de Paris. Apoiamos nossos clientes, parceiros e sociedade na transição para uma economia mais verde e inclusiva, com ações de destaque em crédito sustentável, mercado carbono, captações ESG e ações em prol da diversidade e inclusão social.

A Carteira de Crédito Sustentável do Banco do Brasil já ultrapassou a marca de R$ 360 bilhões de saldo, um crescimento de mais de 11% em 12 meses. Deste montante, R$ 150 bilhões alocados em negócios sociais. A carteira de financiamento para energias renováveis do BB ultrapassou os R$ 15,4 bilhões em junho de 2024 (ante R$ 13,2 bilhões em março de 2023), crescimento de 16,6% em 12 meses. O Banco possui, na carteira de bioeconomia na Amazônia Legal, saldo de R$ 1,4 bilhão, considerando apenas os produtos amazônicos. Ao final do primeiro semestre, são mais de 670 mil hectares preservados em projetos de carbono, na metodologia de desmatamento evitado (REDD+).

Fonte: Banco do Brasil

BB: dias de greve serão convertidos em horas negativas no banco de horas

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Os sindicatos, inclusive do Rio de Janeiro, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviaram um ofício à direção do Banco do Brasil (BB) no dia 19 de setembro, solicitando o abono dos dias de greve para os funcionários e funcionárias que participaram das paralisações em setembro de 2024.

Em resposta ao ofício, o Banco do Brasil informou que as ausências registradas durante o movimento grevista, desde que formalizadas antecipadamente ao banco, serão convertidas em horas negativas e inseridas no Banco de Horas, conforme prevê a Cláusula 5ª do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Essas horas poderão ser compensadas até o dia 31 de dezembro de 2024.

A compensação será facultada aos funcionários das bases da Contraf-CUT que assinarem acordo aditivo junto ao BB.

A direção do banco comunicou ainda, que os funcionários terão a possibilidade de utilizar abonos e folgas, exceto as da Justiça Eleitoral, para compensar essas horas negativas. Os valores referentes aos dias de paralisação que foram descontados, bem como os impactos nos vales-alimentação e refeição, serão devolvidos aos trabalhadores em outubro de 2024.

Direito legítimo

O diretor do Sindicato do Rio, Júlio Castro , falou a respeito da compensação e da importância das garantias do direito de greve dos trabalhadores. “O direito de greve é um direto legítimo. Precisamos nos organizar cada vez mais e melhor, para que nossas futuras greves sejam mais fortes e que não seja sequer cogitado a hipótese de ter que pagar os dias parados, pois se foi necessário chegarmos ao ponto de ter que fazer greve, para termos nossas reivindicações atendidas, a culpa é única e exclusivamente do Banco. Os funcionários do BB estão de parabéns. Só a luta constrói”, destacou Júlio.

Fonte: Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro

BB inova no pagamento a 2 milhões de mesários nas Eleições de 2024

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O Banco do Brasil iniciou a operacionalização dos pagamentos do auxílio alimentação para os mesários que atuarão nas eleições municipais, que acontecem no domingo, 6. Os repasses são realizados via PIX, por chave CPF, trazendo maior comodidade e segurança para cerca de 2 milhões de voluntários que atuarão no pleito.

A solução de pagamento foi aperfeiçoada no âmbito de Acordos de Cooperação Técnica celebrados entre o BB e os Tribunais Regionais Eleitorais (TRE). Os mesários poderão consultar o pagamento no Portal do Cidadão, pelo endereço eletrônico https://www.bb.com.br/site/cidadao, ou no extrato da conta vinculada à chave PIX.

O diretor de Negócios Governo do Banco do Brasil, Euler Mathias, ressalta a importância do serviço prestado. “A inovação no sistema de pagamentos do auxílio alimentação traz celeridade ao processo e reforça nossa capacidade em atuar na cadeia de valor e desenvolver novas soluções que atendam às necessidades dos clientes, fortalecendo o papel do BB como principal parceiro do Setor Público”, comenta.

Fonte: O Otimista

Previ tem resultado expressivo no mês de agosto

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Depois de iniciar um movimento de recuperação em julho, os planos da Previ seguiram em trajetória de alta no mês agosto, encerrando o período com desempenho bem acima dos principais indicadores. Com rentabilidade de 1,94%, o Plano 1 registrou um resultado positivo de R$ 4 bilhões, atingindo R$ 233 bilhões em ativos de investimentos. Com esse desempenho, o plano registra um superávit acumulado de R$ 7 bilhões. Já o Previ Futuro capturou ganhos de 1,75%, fechando o mês com um patrimônio de R$ 34,3 bilhões.

Plano 1

A carteira de Renda Variável do Plano 1 teve rentabilidade de 5,51% em agosto, puxada pela valorização das ações de Neoenergia, Petrobras e Banco do Brasil. O segmento representa cerca de 29% dos investimentos do plano.

Já a Renda Fixa teve alta de 0,69%, ligeiramente abaixo do CDI, que subiu 0,87% no período. Todos as classes de ativos do segmento apresentaram desempenho positivo, com rentabilidades entre 0,63% e 1,24%. A renda fixa é a maior carteira do Plano 1, com cerca de 61% dos investimentos.

Outro destaque de agosto foram os Investimentos no Exterior, com performance positiva de 4,25%. Em 2024, o retorno acumulado do segmento é de 26%, o que reforça a importância da diversificação na alocação dos recursos.

Previ Futuro

Todos os perfis de investimento apresentaram performance positiva em agosto. As opções com maior alocação em renda variável tiveram as maiores altas: Agressivo, com rentabilidade de 3,31%, e Ciclo de Vida 2060, com ganhos de 3,49%. Já entre os perfis com menor exposição a risco, o Conservador teve valorização de 0,80% e o Ciclo de Vida 2030, de 1,22%.

A carteira de Renda Variável do Previ Futuro, que representa aproximadamente 17% do total de investimentos do plano, teve rentabilidade de 6,43% em agosto, acompanhando de perto o desempenho do Ibovespa.

Maior segmento de alocação do plano, com 66% dos ativos totais, a Renda Fixa também teve resultado positivo no mês. A carteira registrou alta de 0,85%, puxada pela rentabilidade de 0,88% das operações compromissadas e pela valorização de 0,76% das NTN-Bs longas e de 0,65% dos títulos de curto prazo.

As NTN-Bs, ou Notas do Tesouro Nacional – série B, são títulos públicos corrigidos pela inflação medida pelo IPCA — ou seja, com preservação do poder de compra —, acrescidos de um prêmio de remuneração. Embora sujeitas à volatilidade, como ocorreu no primeiro semestre, são uma opção de investimento aderente ao objetivo do Previ Futuro, que é a formação de reserva de longo prazo.

Conjuntura sinaliza melhora

Após um primeiro semestre de muita volatilidade, o mercado financeiro dá sinais de melhora e mostra-se mais favorável para os investidores de longo prazo. A redução de 0,50 ponto percentual nos juros da economia americana, ocorrida no dia 18 de setembro, contribui para essa avaliação.

Em agosto, a zona do euro apresentou um crescimento econômico modesto, mas a inflação recuou para 2,2%, muito perto da meta de 2%. Esse cenário levou o Banco Central Europeu a reduzir a taxa de juros em 0,25 ponto, para 3,5% ao ano. Nos Estados Unidos, a expectativa de corte de juros aumentou devido a dados de inflação e mercado de trabalho menos pressionados.

No Brasil, os dados da atividade econômica foram positivos em agosto, com destaque para nova queda na taxa de desemprego, atualmente em 6,8%, e para o consumo interno. O acionamento da bandeira tarifária verde, reduzindo as contas de energia elétrica, trouxe o IPCA para um patamar neutro, embora as secas severas possam elevar os preços futuramente.

No âmbito fiscal, o governo enviou para tramitação no Congresso Nacional o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 com uma meta ambiciosa de déficit zero e salário-mínimo de R$ 1.509, um aumento de 6,87% em relação aos atuais R$ 1.412. O dólar terminou o período cotado a R$ 5,65, praticamente sem oscilação em relação ao fechamento do mês de julho.

O Ibovespa teve valorização de 6,54% no mês, refletindo a percepção mais otimista dos investidores estrangeiros e a melhora na precificação de papéis que compõem o índice – e que haviam sido depreciados no decorrer primeiro semestre.

Seguimos atentos

A Previ continua comprometida em garantir a segurança e a rentabilidade dos recursos de seus participantes, monitorando de perto as condições do mercado e ajustando suas estratégias conforme necessário.

A transparência é um dos valores fundamentais da Previ. Por isso, o desempenho mensal dos planos é divulgado na seção Prestação de Contas do site e no App. Para ficar por dentro das notícias sobre a Entidade, inclusive sobre o resultado, siga @previoficial nas redes sociais.

Fonte: Previ

Cassi lança Política de Relacionamento com Pessoas com Deficiência

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O lançamento da Política de Relacionamento com a Pessoa com Deficiência pela CASSI, nesta quinta-feira, 26 de setembro, coloca a Instituição na vanguarda neste tema. A iniciativa, inédita entre as operadoras de saúde, é também inovadora na forma de construção: partiu de dificuldades enfrentadas por participantes com deficiência, familiares, cuidadores e profissionais de saúde, seguindo uma metodologia científica que parte de necessidades concretas. No evento, realizado na Sede do Banco do Brasil, em Brasília, a CASSI assumiu publicamente o compromisso com ações para reduzir barreiras que pessoas com deficiência possam enfrentar no acesso aos serviços e no relacionamento com a Instituição.

Agora, inicia a fase de implementação do que a Política prevê. A revisão do programa Bem Viver, por exemplo, está entre as primeiras ações, segundo a gerente de Saúde da CASSI, Ana Gurgel. Criado há 20 anos, o Bem Viver oferece terapias e acompanhamento para garantir tratamento e desenvolvimento adequado aos participantes com deficiência. Dentre as medidas já adotadas está a capacitação de 183 profissionais de atendimento das CliniCASSI em libras, para acolher surdos, e de 500 profissionais de saúde que prestam assistência nos serviços próprios e estão em curso de qualificação para acolhimento e tratamento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). “Contaremos com o suporte da Fiocruz para entender o modelo lógico de implementação da Política, mantendo um diálogo com a comunidade científica, e daqui a um ano apresentaremos o balanço do que for implementado”, adiantou Ana Gurgel.

“A CASSI tem muito a oferecer para o Banco do Brasil e podemos ampliar nossa parceria. Temos um desafio enorme na inclusão das pessoas com deficiência que já trabalham no Banco e pelas que estão chegando por meio do maior concurso realizado pelo BB, quando ofertamos 12,5% das vagas para PCD e preenchemos somente 10,4%”, destacou a vice-presidente Corporativa do Banco, Ana Cristina Rosa Garcia, que representou a presidente do BB, Tarciana Medeiros, no evento. A equipe do Programa de Diversidade do BB foi parceiro da CASSI na construção da Política.

Construção coletiva

Ouvir pessoas com deficiência, familiares e cuidadores para entender quais são as barreiras e os limites enfrentados foi o primeiro passo no processo de construção da Política. A CASSI realizou 27 encontros nas capitais de todos os estados e no Distrito Federal, com a participação desse público, além de profissionais de saúde e especialistas em inclusão e acessibilidade. As contribuições geraram mais de 900 sugestões, que, depois, foram consolidados e validados pelos 54 delegados em uma conferência nacional. “Nada sobre nós sem nós”, o tema usado para a construção do documento, portanto, define a construção participativa.

“Mais de 2,4 mil pessoas foram envolvidas na construção da Política, entre pessoas com deficiência e quem cuida delas, colocando suas dores”, destacou o diretor de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento, Fernando Amaral, que acompanhou de perto a construção do documento. O fato de ter partido da realidade dos participantes e de ter se consolidado em forma de política torna as diretrizes permanentes, permitindo que os sigam usufruindo do que a Política assegura, mesmo na troca de gestores na CASSI. “Essa Política é de longo prazo, independentemente da gestão ou de governo, é nossa carta magna e não há quem a tire. Ela confirma que a CASSI está há 80 anos na vanguarda e vamos avançar na implementação”, reforçou o presidente da CASSI, Cláudio Said.

Fonte: Cassi

Bancos pelo mundo reveem rota de migração para a nuvem

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Na última década, bancos por todo o mundo colocaram a migração de parte dos seus sistemas para a nuvem no centro da pauta de tecnologia. O movimento tomou força no Brasil recentemente, quando instituições como Bradesco, Santander e Itaú reforçaram os esforços para levar seus dados ao novo ambiente. Agora, uma mudança de sentimento pode estar em curso.

Em busca de maior eficiência, segurança, escalabilidade e otimização dos seus dados, grandes companhias têm reavaliado a estratégia, retornando parte de seus dados hospedados em nuvem para as estruturas “on premise“ (“em casa”, em tradução livre).

“Existem grandes bancos dos Estados Unidos que, há alguns anos, disseram que estavam movendo tudo para a nuvem. Hoje, esses bancos estão construindo novos data centers e nova infraestrutura”, avalia o CEO da Cloudera, Charles Sansbury, em entrevista ao InfoMoney. “Eu acho que o que eles aprenderam é que a arquitetura de estado final será uma combinação de cargas de trabalho on premise e em nuvem”.

O executivo veio ao Brasil para participar do evento Evolve 2024, realizado pela própria Cloudera, plataforma híbrida para dados, análises e IA.

A companhia, fundada em 2008, foi uma das precursoras na expansão das soluções envolvendo big data e análise de dados. Hoje, presta serviços para alguns dos maiores bancos, seguradoras e empresas de telecomunicações do mundo – alguns dos setores com maior volume de dados transacionados. No Brasil, BB (BBAS3), Bradesco (BBDC4), Telefônica Brasil são alguns dos casos.

Entre as principais empresas do mundo, os volumes de dados são tão grandes que permitem adequar uma estratégia que envolva nuvens pública, privada e infraestrutura própria para melhorar a alocação de suas cargas. “Cargas de trabalho que rodam ininterruptamente provavelmente devem rodar em hardware que a própria empresa possui”, explica Sansbury.

O efeito da IA generativa

Um elemento que contribui para esse movimento é a explosão da IA Generativa nas empresas – tecnologia relacionada a uma elevada demanda por processamento. “Se tornou um consenso que os casos de uso de IA generativa rodarão em hardware on premises, porque o custo de rodar na nuvem é muito alto”, diz o executivo.

Contratos de nuvem com grandes provedores como AWS, da Amazon (AMZO34), Cloud, do Google (GOGL34) e Azure, da Microsoft (MSFT34), são baseados no consumo: quanto mais uma empresa usa o processamento e armazenamento em nuvem, mais ela paga. O avanço da inteligência artificial generativa tem levado essas companhias a elevados investimentos em infraestrutura para suportar sua aplicação.

“Novas cargas de trabalho, cargas que tenham necessidades computacionais muito variáveis ou de natureza mais curta provavelmente vão rodar em infraestrutura baseada em nuvem”, conta o CEO da Cloudera.

Estratégias dos bancos

As estratégias no setor bancário, no entanto, podem variar. No Brasil, assim como no mundo, bancos assumiram compromissos mais ou menos agressivos de migração, bem como estabeleceram diferentes arquiteturas de armazenamento e processamento de dados.

“Alguns bancos decidiram que vão migrar tudo para a nuvem. Quando se toma esse compromisso, precisa fazê-lo por cinco ou dez anos. Então, não acho que veremos um movimento brusco de volta para o on-premise“, afirma Sansbury. Para ele, o que pode acontecer é uma mudança no cronograma de bancos que previam uma migração de parte da sua capacidade até 2026.

“Meu palpite é que, pelo que estou vendo, não será metade [da carga migrada]. Talvez seja um terço e pode acontecer até 2028, em um cronograma ligeiramente mais lento”, diz. “Os bancos que adotaram uma abordagem mais cautelosa ficaram surpresos com alguns dos custos que esses modelos de computação variável trazem e preocupados com algumas das questões de segurança mais divulgadas que surgiram, o que os fez desacelerassem.”

A receita global da Cloudera é de aproximadamente US$ 1,1 bilhão (R$ 6 bilhões). Embora a empresa não divulgue os resultados no Brasil, a representação dos países latino-americanos na receita da companhia é comparável aos gastos que os países latinos tem com tecnologia da informação, de aproximadamente 5%.

A região, contudo, apresenta um crescimento superior a mercados mais maduros, como Europa e Estados Unidos – segundo Sansbury, esse número ainda não é o mesmo do crescimento de sua região com maior crescimento, o Oriente Médio, com 50%, mas tem se aproximado.

Fonte: Infomoney

Governo: prazo adiado para deduzir perda de inadimplência no IRPJ e na CSLL

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O governo publicou medida provisória que altera o prazo para bancos deduzirem perdas decorrentes de inadimplência da base de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL), informou o Ministério da Fazenda em nota nesta quinta-feira.

O início das deduções, conforme a pasta, passou de janeiro de 2025 para janeiro de 2026. A medida deve gerar uma arrecadação adicional superior a 16 bilhões de reais no próximo ano, disse a Fazenda.

A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na quarta-feira.

Em nota, a Fazenda esclareceu que a dedução foi prevista pela lei nº 14.467, de 2022, que uniformizou os critérios contáveis e fiscais para registro das perdas.

“Na transição para as novas regras, os bancos adquiriram o direito de deduzir, na apuração do IRPJ e da CSLL, no prazo de 36 meses contado de janeiro de 2025, o estoque desses ativos”, registrou o ministério.

“A MP prevê um ano de carência para iniciar a dedução passando de janeiro de 2025 para janeiro de 2026; e alongamento do prazo de dedução de 36 meses para 84 meses (sete anos), podendo o banco optar por um prazo ainda mais longo, de 120 meses (10 anos).”

Fonte: Money Times