BB vai trocar cinco membros do conselho de administração, inclusive o presidente

Publicado em: 11/04/2025

O Banco do Brasil convocou assembleia geral ordinária e extraordinária para 30 de abril. Nela serão eleitos membros do conselho de administração, com a troca de cinco dos oito membros, inclusive do presidente do colegiado.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, deixará a presidência do conselho, e deve ser substituído pela procuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize Almeida, e vice-presidente do colegiado do banco estatal.

O conselho do BB é formado por oito membros, sendo quatro indicados pelo governo, dois pelos acionistas minoritários, um pela presidente do banco e um representante dos funcionários.

Paulo Bijos, ex-secretário de Orçamento Federal e consultor legislativo da Câmara dos Deputados, também deixará o conselho, sendo que, em seu lugar, deve assumir Clayton Luiz Montes, que é o atual secretário do Orçamento.

Também estão de saída os dois representantes dos minoritários, Marcelo Gasparino da Silva e Robert Juenemann. Em seus lugares entrarão Fernando Florêncio Campos e Valmir Pedro Rossi.

Outra troca acontecerá com o representante dos funcionários no conselho, com a saída de Kelly Quirino e a chegada Selma Siqueira. Já a presidente do BB, Tarciana Medeiros, continua ocupando um assento no colegiado.

Fonte: Space Money

Após parada total do sistema, BB revê processos e economiza R$ 700 milhões em 3 anos

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O Banco do Brasil sofreu uma parada geral dos seus sistemas em agosto de 2021, o que travou todas as transações digitais e serviços em agências físicas por cerca de quatro horas. Passada a crise, o banco avaliou como uma nova falha poderia ser evitada – ou ao menos mitigada – e reviu processos, o que levou a empresa a economizar cerca de R$ 700 milhões nos últimos três anos, além de reduzir em 77% o volume de chamados de clientes e em 34% de chamados de funcionários, e bater a nota de 4,8 na loja de aplicativos, a máxima histórica para o banco.

“Há alguns anos nosso sistema parou, uma parada total de cerca de quatro horas, a maior parada que já tivemos. Milhões de transações que processamos por minuto deixaram de ser feitas, agências paradas, pessoas tentando comprar e receber e não conseguiam. Foi um momento de tensão e de grande reflexão, buscando a relação de causa e consequência. Foi uma falha no sistema de um fornecedor global, não estava na nossa mão ter a falha, mas apesar disso, nos questionamos como a gente podia se precaver para não acontecer novamente”, contou Rodrigo Mulinari, diretor do departamento de tecnologia do Banco do Brasil, durante painel no evento South Summit Brazil, que acontece nesta semana em Porto Alegre.

Segundo o executivo, o primeiro passou foi incluir a “antifragilidade” na estratégia do banco, com a “responsabilidade de ser antifrágil ao extremo”. Isso se refletiu em atenção com cada um dos colaboradores, revisão de todos os processos do desenvolvimento à entrega, arquitetura flexível na organização das plataformas e novos modelos de atendimento. “Diariamente implantamos 500 sistemas, então mantemos tudo atualizado nos processos”, diz.

Além disso, o diretor afirma que um dos fatores mais importantes dos processos do Banco do Brasil é a “observalidade”, com sensores para avaliar se os softwares estão se comportando da maneira como deveriam e alarmes disparados em caso negativo, para que a atuação seja a mais rápida possível.

“São dois anos de revisitação no processo inteiro e nunca mais tivemos ocorrências, embora sempre exista o risco”, afirma Mulinari. Para ele, o aprendizado que a crise deixou foi que somente mudando a cultura como um todo é possível agir diante dos problemas.

Fonte: Invest Talk

Adesão dos funcionários aposentados oriundos do Banco Nossa Caixa no Plano de Saúde Cassi Associados

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Com o objetivo de auxiliar no esclarecimento dos principais pontos envolvendo a adesão dos funcionários aposentados oriundos do BNC ao plano de saúde CASSI Associados, a Administração do Economus, sensível à importância do tema, decidiu elaborar material de Perguntas e Respostas (FAQ).

Essa possibilidade de adesão se deve à decisão judicial, de caráter liminar, que deferiu tutela de urgência nos autos da Ação Civil Pública 0000001-55.2012.5.10.0003, movida pelo MPT do Distrito Federal e Territórios, em desfavor do Banco do Brasil S.A. e da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil – CASSI.

O FAQ, que foi construído a partir das informações disponibilizadas pelo Banco do Brasil, não tem pretensão de exaurir todas as questões envolvidas no tema. O material poderá ser aprimorado ao longo do tempo, em função de novas questões trazidas pelos participantes, esclarecimentos do patrocinador, da CASSI e de determinações da Justiça do Trabalho.

O material também considera as informações e decisões judiciais disponíveis neste momento. Segundo o Banco do Brasil, por tratar-se, portanto, de decisões de caráter liminares/provisórias, estão sujeitas a reversão e não garantem a permanência no plano CASSI.

Dada a importância do tema, sugerimos reflexão acerca de todos os pontos tratados e esperamos poder contribuir para que você possa tomar a melhor decisão.

Para acessar o FAQ, clique aqui.

Fonte: Economus

Banco do Brasil busca parceiro para sua corretora, dizem fontes

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O Banco do Brasil acaba de colocar um processo na rua para atrair um parceiro para sua corretora de investimento direcionada a pessoas físicas, apurou o Valor. O banco americano Citi foi contratado para estruturar a operação e buscar interessados, disseram fontes a par do tema, que falaram na condição de anonimato.

O objetivo, ainda segundo interlocutores, é fechar uma parceria comercial exclusiva, na qual o banco entra com seu canal de distribuição e recursos. Do outro lado, o parceiro será o responsável em prover tecnologia e serviços, além da oferta de produtos.

Ainda de acordo com a proposta que está na mesa, o banco público quer, em contrapartida, uma fatia minoritária no veículo de corretagem do parceiro — com direito a voto.

O processo ainda está no início, de acordo com uma das fontes consultadas pelo Valor. Assim, o banco ainda estaria estudando possíveis desenhos que melhor atendam a instituição financeira. Segundo a fonte, não estaria descartada uma operação tradicional de fusão e aquisição (M&A, na sigla em inglês). No entanto, uma segunda fonte aponta que, no atual momento de mercado, haveria uma barreira em termos de preço do ativo (“valuation”).

“Estão sendo avaliadas todas as alternativas que preferencialmente não tenham sobreposição ou concorrência com o ‘core business’ [negócios chave] do Banco do Brasil”, diz a fonte.

Um interlocutor que acompanha o tema disse que a parceria poderia atrair o interesse, por exemplo, de agentes fiduciários.

Com um parceiro que possa agregar mais tecnologia e produtos em plataforma, o banco poderia buscar mais eficiência em seu canal, evitando que clientes fossem a outras plataformas na hora de investir.

Com a necessidade de mais tecnologia no setor de corretoras no Brasil, um processo de consolidação vem ocorrendo ao longo dos últimos anos. Hoje, há cerca de 50 corretoras no país, sendo que há uma década eram uma centena, segundo dados da Ancord, associação do setor.

O BB tem apostado em parcerias para algumas áreas que acabam ficando de fora de seu negócio principal. No fim de 2019, por exemplo, fechou um acordo estratégico para seu banco de investimento, criando com isso o UBS BB, uma joint venture que acabou ganhando relevância ao longo dos últimos dois anos. Nela, o banco suíço possui 50,01%. Dentro dessa parceria está a corretora de clientes institucionais, que não está envolvendo na atual transação.

Outro movimento esperado gira em torno da gestora do banco estatal, a BB DTVM, a maior do país em termos de ativos sob gestão. No passado, quando o BB retomou seus planos de vender uma fatia minoritária, o ativo atraiu grandes fundos globais.

Procurado, o BB não comenta.

Fonte: Valor Econômico

Banco do Brasil supera R$ 600 milhões no Crédito do Trabalhador

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Fortalecendo o apoio e o relacionamento com trabalhadores e o protagonismo no crédito consignado, o Banco do Brasil já desembolsou mais de R$ 600 milhões em operações do Programa Crédito do Trabalhador desde o início da operacionalização da plataforma na sexta-feira, 21/03.

Foram contratadas operações em mais de 3 mil municípios de todas as regiões do país, reforçando o compromisso do Banco do Brasil na orientação e assessoria financeira aos trabalhadores, com uma atuação abrangente, inclusiva e diversa.

O Crédito do Trabalhador proporciona o acesso a uma modalidade de crédito com melhores condições, possibilitando, também, a oportunidade da contratação de um empréstimo com taxas menores para o pagamento de dívidas com taxas mais elevadas, apoiando os clientes na redução do comprometimento financeiro com prestações mensais.

“É importante que o trabalhador avalie bem todas as propostas recebidas, comparando de forma qualitativa as condições dos empréstimos oferecidos, a exemplo do valor disponibilizado, taxas de juros, prazos de pagamento e custo efetivo total (CET), escolhendo com prudência as melhores condições disponibilizadas”, destaca o diretor de empréstimos e financiamentos do BB, Antonio Chiarello.

“A possibilidade de pagamento de dívidas mais elevadas viabiliza melhores condições para o trabalhador, a exemplo de um cliente vendedor em uma empresa atacadista que contratou uma operação com parcela mensal de R$ 678,66, em substituição a uma dívida com prestação mensal de R$ 1.202,15, reduzindo o comprometimento da renda com as parcelas”, complementa.

As condições de oferta envolvem atributos relacionados ao valor e o prazo de cada empréstimo, a combinação integrada das variáveis, informações e perfil das empresas e dos trabalhadores em cada relação de vínculo e a observância das políticas de crédito.

A hiperpersonalização das ofertas reforça a valorização do relacionamento e oferece uma solução que se adapta às necessidades financeiras individuais, garantindo mais tranquilidade e confiança no momento de contratar o empréstimo.

O modelo de atuação do BB conjuga a expertise, a vanguarda, a liderança e o conhecimento histórico no mercado de crédito consignado, agregando soluções inovadoras de inteligência analítica que integram amplo e robusto conjunto de dados e informações de relacionamento com empresas e trabalhadores, propiciando com segurança, qualidade e atratividade, ofertas personalizadas e excelentes condições para os clientes.

Para contratar, o trabalhador deve acessar a Carteira de Trabalho (CTPS) Digital e iniciar a simulação do crédito, informando o valor e o prazo desejado. A partir daí, a solicitação é encaminhada aos bancos, que têm até 24h para retornar a proposta com as condições do empréstimo. O trabalhador analisa as opções e contrata a operação na instituição de sua preferência, sendo o crédito liberado após efetivada a averbação da margem.

Para a fase seguinte de implementação do programa, prevista para 25 de abril, a operação também poderá ser simulada e contratada diretamente nos canais digitais do BB (App, Internet Banking e TAA), nas agências e nos correspondentes bancários.

Fonte: Banco do Brasil

BB lança edital de R$ 120 milhões para seleção de projetos culturais

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O Banco do Brasil lançou na terça-feira, 8, o Edital de Patrocínio Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) 2026-2027. O objetivo é selecionar projetos que poderão ser patrocinados pelo Banco do Brasil e demais empresas do Conglomerado BB para compor a programação das cinco unidades do CCBB, localizadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e, pela primeira vez no Edital, Salvador.

O BB destinará R$ 120 milhões para o período, que representa um aumento de 20% em relação ao edital anterior, ampliando e diversificando a quantidade de projetos apoiados. Uma das novidades do novo edital é que pela primeira vez o Banco do Brasil realizará cursos presenciais de capacitação pelo país para produtores culturais. Cada encontro terá duração de um dia, em que serão apresentados o CCBB, o edital de patrocínio, o processo de inscrição, os benefícios da Lei Rouanet, a aprovação de projetos junto ao Ministério da Cultura, entre outros. O objetivo é disseminar e democratizar o acesso ao edital em todas as regiões do país e por produtores dos mais variados portes.

Os locais e horários de cada curso e como participar deles serão divulgados oportunamente e estarão disponíveis no site bb.com.br/patrocinios. Para garantir que todos os produtores culturais brasileiros tenham acesso às informações, o BB disponibilizará em seu canal no YouTube vídeos e tutoriais de destaques que ocorrerem nos cursos presenciais.

“O CCBB é uma expressão do nosso compromisso com a cultura brasileira. Queremos abrir espaço para iniciativas que proporcionem experiências significativas ao público. No último edital quase metade dos projetos tratou de temas que envolveram diversidade, inclusão e ações ambientais. Acreditamos que a cultura transforma e nossa intenção é fortalecer ainda mais a conexão dos brasileiros com a cultura em todas as suas formas”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

As inscrições para o edital são gratuitas e podem ser realizadas em www.bb.com.br/patrocinios. Podem participar pessoas jurídicas e pessoas físicas com projetos nas áreas de exposição, artes cênicas, música, cinema e educação/mediação, que possam ser realizados em uma ou mais unidades do CCBB. O prazo para envio vai até 26 de maio, com divulgação do resultado no último trimestre de 2025.

Os projetos serão examinados por uma comissão interna do Banco do Brasil, com a participação de pareceristas externos, baseados em critérios como relevância conceitual e temática, aderência às áreas e segmentos que o BB apoia, viabilidade financeira e técnica, além de acessibilidade para os diversos públicos.

O Banco poderá utilizar, no todo ou em parte, dos benefícios fiscais da Lei Rouanet, contando com a parceria do Ministério da Cultura, que viabilizará o trâmite dos projetos na plataforma de gestão da Lei. O Banco poderá valer-se também de legislações estaduais/distritais e municipais de incentivo à cultura.

Fonte: Banco do Brasil

BB alcança R$ 9 bilhões de patrimônio em fundos sustentáveis

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Os fundos sustentáveis (IS) no Banco do Brasil somam hoje R$ 9 bilhões em patrimônio líquido, com 43 mil cotistas. O Banco também inovou com a LCA Verde, lastreada em carteiras agro sustentáveis. Atualmente, o produto tem um saldo de R$ 6,7 bilhões e evitou a emissão de 6 milhões de toneladas de CO₂ por ano desde a sua criação em 2022.

Com uma abordagem estruturada e metas ambiciosas, o Banco do Brasil é protagonista do atendimento às demandas por investimentos sustentáveis, ao ampliar o acesso a produtos alinhados a critérios ambientais, sociais e de governança (ASG), além de financiar e apoiar projetos sustentáveis.

Como integrante do compromisso Agenda 30, a meta do BB é atingir R$ 22 bilhões em fundos de investimento sustentáveis até 2030. Para isso, ampliou sua oferta de produtos, passando de oito fundos sustentáveis em 2022 para mais de 20 atualmente, com 12 diferentes estratégias IS disponíveis aos investidores.

Investimentos que transformam

O Banco do Brasil, participa até a próxima sexta, do South Summit Brazil, em Porto Alegre, debatendo temáticas ligadas ao universo ASG, mote da edição do evento deste ano. A presidente do BB, Tarciana Medeiros, e outras lideranças do Banco marcam presença no evento.

No painel Investimentos que Transformam: Construindo Resiliência e Impacto para o Futuro, o head de captação e investimentos do BB, Fabrício Reis, o executivo de finanças e negócios sustentáveis, Henrique Vasconcellos, e a especialista em ASG da BB Asset, Daphne Breyer, debateram especificamente a temática investimentos sustentáveis. Para Reis, o evento é uma oportunidade de promover a educação financeira, preparando as novas gerações para investir nas práticas ASG.

“O mercado financeiro é um importante agente na transição para uma economia de baixo carbono e é nosso papel oferecer soluções inovadoras e acessíveis, impulsionando o crescimento sustentável do país, por isso estamos empenhados em democratizar o acesso aos investimentos sustentáveis. Hoje, 91% de nossos clientes que investem nesses ativos pertencem ao segmento varejo”, comenta

Democratização e impacto social

O Banco tem buscado aliar investimentos sustentáveis e impacto social positivo. Parte da taxa de administração de 5 dos seus fundos é destinada à Fundação BB, financiando projetos ambientais e sociais junto a comunidades vulneráveis. Desde 2019, mais de R$ 9,2 milhões foram destinados a iniciativas da Fundação.

Buscando ampliar o conhecimento sobre investimentos sustentáveis, o BB investe em educação financeira por meio de iniciativas como sua vitrine digital no aplicativo, seu bot no WhatsApp versado em ASG, as Carteiras BB ESG publicadas trimestralmente pelo BB-BI e o InvesTalk, seu hub oficial de conteúdos que já conta com mais de 200 materiais gratuitos sobre sustentabilidade.

Outra iniciativa no âmbito ASG foi a criação da Régia Capital, fruto da parceria estratégica entre a BB Asset, gestora do Banco do Brasil e líder da indústria de fundos no país, e a JGP.

Com iniciativas e compromissos estruturados, o Banco do Brasil consolida seu papel como agente da transformação sustentável, contribuindo para a construção de um mercado financeiro cada vez mais alinhado às demandas globais por sustentabilidade.

Fonte: Banco do Brasil

Agência conceito do BB em Recife impacta 150 mil pessoas

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Um ano após a inauguração do .BB (ponto BB), iniciativa do Banco do Brasil em Recife (PE), os resultados já mostram um impacto concreto na experiência do cliente. Criado para ir além das funções tradicionais de uma agência bancária, o espaço combina atendimento, tecnologia, eventos e palestras, e celebra os avanços conquistados nesse período.

Desde sua inauguração, o espaço já impactou diretamente 150 mil pessoas e o .BB registrou um aumento de:

7% no número de novos clientes (2,8 vezes a média geral do BB);
3% na avaliação geral positiva do atendimento (3 vezes acima da média);
5,3% nas contas abertas por jovens, alinhado à estratégia de rejuvenescimento do Banco.

Carla Nesi, vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, avalia que a iniciativa permitiu ao BB explorar novos modelos de negócio sob uma perspectiva mais ampla, valorizando a cultura local e aproximando ainda mais o banco de seus clientes, o que, segundo ela, coloca a instituição em um patamar diferenciado no mercado. “O .BB redefiniu nossa abordagem de relacionamento com o cliente ao oferecer uma experiência omnichannel verdadeiramente integrada”, complementa.

Como funciona o .BB?

Logo na entrada, o visitante é recebido por um holograma de Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil. Além disso, o espaço também conta com exposição de produtos do Shopping BB (via app), salas de atendimento remoto, café regional e área para eventos, cursos e palestras.

A proposta é oferecer uma experiência phygital – ou seja, unir soluções digitais em um ambiente físico acolhedor. No atendimento, a equipe se desloca até o cliente, apresentando soluções com apoio de tecnologia. Já foram realizados mais de 90 eventos no espaço, sendo mais de 50 palestras com parceiros como Sebrae PE, Porto Digital, Serasa e Accenture.

O projeto também já acumula reconhecimentos, como The Customer Summit Award, na categoria Melhor Estratégia de Encantamento de Clientes, Prêmio Atendimento Abrarec CX, e Bronze no Stevie Awards, em Nova York, na categoria Melhor Uso Omnichannel no Atendimento.

Impacto regional

O .BB se consolidou como agente de impacto social no Recife, especialmente entre mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade. Por meio de ações de mentoria, capacitação e tecnologia social no ecossistema do Porto Digital, o espaço atua para fomentar inclusão nas áreas de TI, comunicação e economia criativa.

A iniciativa Hub Co.necta BB, por exemplo, promove mentorias técnicas com universitários do programa Residência Tecnológica, parceria com o Núcleo de Gestão do Porto Digital (NGPD) e faculdades locais. A expectativa é ampliar o número de mentorados ainda neste ano.

Novo modelo de agências

Inspirado pelo sucesso do .BB, o Banco do Brasil começou a testar um novo modelo de agências, com a inauguração de uma unidade na Avenida Faria Lima, em São Paulo. O foco é tornar as agências mais consultivas, integradas e acolhedoras, reunindo o melhor do físico e do digital.

“Estamos investindo em parcerias para tornar a experiência do cliente mais completa e agradável, propiciando cada vez mais a geração de bons negócios”, afirma Barbara Lopes, head de Atendimento e Canais Físicos e Digitais do Banco do Brasil.

A agência Faria Lima, por exemplo, ganhou totem com Inteligência Artificial generativa para dúvidas sobre produtos e serviços, ambientes remodelados com painéis que fazem referência à cidade, além de um mobiliário funcional e guichês com cadeiras para os clientes, valorizando conforto e acessibilidade.

O BB vai inaugurar outros dois espaços com o novo modelo de parcerias e ambiência, cada um com vocações diferenciadas de atendimento – uma agência na cidade do Rio de Janeiro e outra em Marília (SP). E novas unidades do .BB estão previstas para 2025, além da ampliação da sua atuação social com novas parcerias.

Fonte: Consumidor Moderno

Bancos públicos emprestam a 2,5% ao mês no novo consignado, diz Haddad

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse no dia 7 de abril que os bancos públicos já estão oferecendo empréstimos com taxas de juros a 2,5% ao mês no programa Crédito do Trabalhador –consignado para quem tem carteira assinada.

“Os bancos públicos estão emprestando nessa modalidade já a 2,5% [ao mês] e quando entrar a concorrência dos bancos privados e a coisa ficar mais forte, nós podemos ter taxas ainda menores”, declarou.

Haddad falou sobre o tema ao discursar durante cerimônia de anúncio de investimentos e contratações do Mercado Livre, em Cajamar (SP). O ministro acompanhava visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Há, no entanto, reclamações nas redes sociais sobre o programa do governo, que teve início em 21 de março. Internautas afirmam que as taxas cobradas pelo programa são mais altas do que o esperado.

Um deles disse que o programa é “contra o pobre” e beneficia os bancos.

Haddad também disse que a nova linha de crédito “dá uma garantia para o banco que permite a ele reduzir de 6% ao mês a taxa de juro para menos de 3%”.

Dados de janeiro do BC (Banco Central) mostram que a taxa média das operações de crédito consignado do setor foi de 2,92% ao mês. O juro médio não supera 3% ao mês desde novembro de 2022.

O ministro também recomendou que as pessoas fizessem “bom uso” da medida. “Troque sua dívida cara por uma dívida barata. A prestação que você está pagando pode cair à metade, se você usar o crédito consignado justamente com a garantia do seu salário para diminuir a taxa de juros”, declarou.

O titular da Fazenda também disse que o objetivo de Lula com o programa é “evitar o superendividamento”.

Para ter acesso à linha de crédito consignado, é necessário que o trabalhador faça uma simulação no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital. Lá, é possível clicar no item de empréstimo e preencher os espaços em branco com o valor e o número de parcelas.

O aplicativo informa uma taxa de referência, mas que não corresponde à oferta bancária. Para ter acesso ao crédito, o trabalhador precisa solicitar um financiamento.

As propostas são enviadas no aplicativo em até 24 horas. A pessoa deve esperar por este período para fazer uma nova solicitação. Ou seja, o trabalhador só pode realizar 1 pedido por vez.

A operação também passará a ser ofertada diretamente nos canais digitais de bancos, nas agências e nos correspondentes bancários a partir de 25 de abril.

Fonte: Poder 360

TJSC rejeita uso de ações do BESC para pagar dívida com BB

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A 4ª Câmara de Direito Comercial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) manteve decisão que negou o uso de ações do BESC (Banco do Estado de Santa Catarina) para pagamento de uma dívida em processo de execução movido pelo Banco do Brasil (BB). O Tribunal entendeu que essa compensação não é possível porque as ações preferenciais do BESC não têm liquidez imediata.

Além disso, conforme o artigo 313 do Código Civil, a compensação só é válida quando envolve obrigações líquidas e de mesma natureza. O credor não é obrigado a aceitar um pagamento diferente do que foi acordado, mesmo que tenha maior valor. Os devedores recorreram da decisão da 1ª Vara Cível de Canoinhas, por meio de agravo de instrumento ao TJSC. Os recorrentes defenderam a possibilidade de liquidação das ações do BESC e, por consequência, sua utilização como caução e sua compensação com o débito perseguido na execução originária.

Em seu voto, o desembargador relator do agravo foi contrário ao deferimento do recurso. “Primeiro porque, ao contrário do que defende o polo recorrente, as ações preferenciais (do Banco do Estado de Santa Catarina S.A. – BESC), ainda que possam ser liquidadas, não possuem liquidez imediata, razão que torna inviável a sua compensação com os débitos cobrados na execução originária. (…) Assim, não sendo as ações preferenciais aptas a ensejar a compensação de débitos, também não se prestam como caução da execução”, anotou o desembargador. O voto foi seguido pelos demais integrantes da 4ª Câmara de Direito Comercial do TJSC.

Mais detalhes da decisão podem ser conferidos na edição n. 149 do Informativo da Jurisprudência catarinense.

Fonte: Tribunal de Justiça de Santa Catarina

Banco do Brasil abre novas inscrições para remoção com incentivo

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O Banco do Brasil iniciou no dia 4 de abril a nova fase de inscrições para remoções automáticas com benefícios especiais, destinadas ao preenchimento de vagas em prefixos com necessidade de pessoal. Serão disponibilizados 180 benefícios em unidades priorizadas, que podem ser consultadas aqui. Nesta etapa, cada unidade priorizada receberá uma vaga para preenchimento via remoção com incentivo.
Podem participar do processo todos os funcionários da carreira administrativa que estejam há pelo menos seis meses em sua atual unidade e que não apresentem impedimentos para remoção.

A depender do resultado das movimentações, poderá ocorrer rodada adicional em 24/04.
A oportunidade do SACR Nacional (CRA04001) também estará disponível para inscrição. Porém, o processamento prioritário será para as rodadas de vantagem complementar especial. Sendo assim, na data das rodadas, o processamento da remoção com incentivo ocorrerá primeiro e em seguida ocorrerá o processamento da rodada do SACR Nacional.

Nas rodadas anteriores, realizadas em novembro do ano passado e em março deste ano, 254 colegas foram contemplados com movimentações incentivadas.

Pacote de incentivos

Para estimular a adesão às vagas em unidades priorizadas, o BB oferecerá um incentivo financeiro com duração de 12 meses, conforme cronograma de pagamento detalhado:


Adicional Compensatório
1º mês – R$ 1.550,00
2º mês – R$ 1.705,00
3º mês – R$ 1.875,50
4º mês – R$ 2.063,05
5º mês – R$ 2.269,36
6º mês – R$ 2.496,29
7º mês – R$ 2.745,92
8º mês – R$ 3.020,51
9º mês – R$ 3.322,56
10º mês – R$ 3.654,82
11º mês – R$ 4.020,30
12º mês – R$ 4.422,33
Total – R$ 33.145,64

Os funcionários removidos no SACR Especial receberão as vantagens de remoção mesmo que não estejam em excesso na unidade de origem. Adicionalmente, terão direito a cinco dias corridos para instalação.

Benefícios adicionais

  • 30 (trinta) verbas – hospedagem para Despesas Eventuais
  • Ressarcimento de gastos com serviço de mudança residencial
  • 30 (trinta) verbas-hospedagem adicionais*
  • Despesas de transporte e alimentação durante o deslocamento
  • *Para funcionários com filhos cursando o ensino fundamental e removidos no curso do período letivo, sendo limitado a 30 verbas adicionais, independentemente da quantidade de filhos.

  • É importante ressaltar que todas as verbas serão processadas via Folha de Pagamento, com as devidas incidências legais e trabalhistas, incluindo contribuição previdenciária, descontos de Cassi, Previ e Imposto de Renda.

  • Processo de inscrição
    As inscrições podem ser realizadas por meio do SISBB – PESSOAL 31.51 > Unidade de Negócios > 19 REMOÇÃO AUTOMÁTICA – REDE DE AGÊNCIAS, oportunidade CRA09001- REMOÇÃO SACR – VANTAGEM COMPLEMENTAR ESPECIAL.
  • Durante a inscrição, o funcionário deve indicar as unidades de seu interesse em ordem de preferência. Somente poderão ser selecionadas agências fora da cidade limítrofe ou região metropolitana da atual lotação do funcionário.

  • Após o período de 12 meses contados a partir da posse na nova unidade, o funcionário poderá solicitar remoção para outra unidade com vaga disponível ou inscrever-se em oportunidades do DigiTAO para nomeação, caso seja de seu interesse.

  • Prazos para posse

  • A posse deverá ocorrer em até 30 dias corridos a partir da data da remoção. Mediante acordo entre os administradores das dependências de origem e destino, este prazo poderá ser antecipado ou estendido, respeitando o limite máximo de 60 dias.

  • Para dúvidas específicas, você pode entrar em contato pelo Whatsapp funci (61-40035291), Gepes atendimento – Capitais e regiões metropolitanas: 4003-5291/Demais localidades: 0800 881 5291.

Fonte: Portal Contec

Previ se posiciona sobre parecer do Tribunal de Contas da União

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Nesta quarta-feira, 9/4, em sessão plenária realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a Previ tomou conhecimento do parecer técnico que recomendou a realização de uma auditoria na Entidade. O processo tinha sido colocado em sigilo e, assim como as outras partes, a Previ ainda não teve acesso ao relatório completo. Ainda assim, reiteramos total disposição para contribuir com qualquer esclarecimento adicional que se faça necessário.

O parecer técnico foi realizado com base no levantamento de informações que auditores do TCU realizaram sobre a Previ, de 17 a 21 de fevereiro. Durante a visita na sede da Entidade, os auditores foram recebidos pela Diretoria Executiva, conversaram com diversos funcionários da equipe técnica e receberam todos as informações solicitadas, somando mais de dois mil documentos da Entidade para análise preliminar.

Sobre os tópicos abordados durante a sessão plenária nesta quarta-feira, 9/4, a Previ esclarece que as decisões de investimento sempre são realizadas em conformidade com a Política de Investimentos, com base em análises técnicas rigorosas e aprovadas em diversas instâncias de governança dentro da Entidade, em um sistema que garante a separação de funções e a transparência no processo decisório. Isso impede interferências entre as áreas e permite decisões criteriosas e seguras, buscando sempre a melhor relação entre risco, retorno e liquidez, de acordo com o perfil de cada plano de benefícios.

O resultado acumulado do Plano 1 em dezembro de 2024 foi deficitário em R$ 3,16 bilhões em consequência das oscilações de mercado. Ainda assim, a solidez da Previ proporcionou segurança para os associados, já que não houve necessidade de vender nenhum ativo por valor depreciado. Ou seja: não houve prejuízo. O déficit já está sendo revertido no primeiro trimestre de 2025, devido à conjuntura, à qualidade dos investimentos e à gestão diligente dos ativos. A Previ segue firme, forte e confiável, com sua credibilidade construída em mais de 120 anos de história e uma rentabilidade sólida, baseada em uma visão de longo prazo, como deve ser em um plano de previdência.

Outro tópico abordado na sessão plenária foram viagens do presidente da Previ, João Fukunaga. Esclarecemos que o item “viagens” não foi objeto do levantamento de informações inicial realizado pelo TCU, portanto não temos conhecimento acerca do que motivou a decisão, mas a Previ se coloca disponível para o fornecimento de dados e esclarecimento de informações, sempre que elas forem solicitadas.

A Previ reafirma seu compromisso com a transparência, a ética e a gestão técnica, assim como com a sua missão de garantir o pagamento de benefícios e prover soluções que proporcionem proteção aos associados e seus familiares, de forma integral, segura e sustentável. Inclusive, todas as decisões de investimento são guiadas pelo propósito de cuidar do futuro das pessoas.

A Previ respeita e colabora com toda e qualquer instância de fiscalização e controle, seja interna ou externa. Desde o início, tem prestado todas as informações solicitadas pelo TCU com total transparência e dentro dos prazos estabelecidos. Seguimos confiantes no trabalho técnico que orienta nossa atuação e certos de que todos os esclarecimentos levarão ao reconhecimento da lisura da gestão da Previ.

Fonte: Previ

TCU vai investigar investimentos da Previ e viagens de Fukunaga

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O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu nesta quarta-feira (9) abrir uma auditoria para investigar supostas irregularidades identificadas na gestão da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ).

A Corte de Contas vai investigar “atos de gestão no mínimo suspeitos”, segundo o relator do processo, ministro Walton Alencar Rodrigues.

Em seu voto, o ministro diz que a auditoria deve analisar “a legalidade e legitimidade” dos procedimentos da Previ em investimento e desinvestimentos relevantes.

O relator afirma ainda que a área técnica deve averiguar se a manutenção do investimento na Vale “tem também por objeto proporcionar ao sr. [João] Fukunaga [presidente da Previ] assento no conselho e a extraordinária remuneração de mais de R$ 2 milhões de reais por ano, condição milionária que poderia ser perdida com a redução da participação da Previ na Vale”.

Entre os atos a serem investigados, está a aquisição de ações da distribuidora de combustíveis Vibra (antes, BR Distribuidora) em momento de alta no valor dos papéis. De acordo com Rodrigues, a lógica econômica seria a compra quando as ações estivessem em baixa.

O relator também ressaltou a investigação das viagens do presidente da Previ, João Fukunaga, “em íntima confraternização com notórios negociantes do mercado”.

“Tal fato deve ser objeto de amplo escrutínio porque está a revelar a proximidade da alta direção da Previ com pessoas de fora da Previ bastante conhecidas pelos métodos não ortodoxos de atuação nos vários setores da administração pública”, disse.

Rodrigues votou para que os gastos das viagens sejam investigados pela auditoria. “Refiro-me a quem, nas viagens realizadas, efetivamente pagou as contas e despesas do presidente da Previ”, afirmou.

O g1 entrou em contato com a Previ para comentar as declarações do ministro Walton Alencar Rodrigues e a abertura de auditoria pelo TCU. O g1 vai incluir a manifestação assim que obtiver retorno.

A Previ afirmou nesta quarta-feira (9) que ainda não teve acesso ao relatório completo do parecer técnico que recomenda uma auditoria na entidade, apresentado em sessão do Tribunal de Contas da União (TCU). A instituição reiterou total disposição para colaborar com os esclarecimentos e destacou que os auditores do TCU foram recebidos pela diretoria em fevereiro e tiveram acesso a mais de dois mil documentos.

A entidade esclareceu que todas as decisões de investimento seguem a Política de Investimentos, com análises técnicas e governança que garantem transparência e impedem interferências indevidas. Segundo a Previ, o déficit de R$ 3,16 bilhões registrado em dezembro de 2024 foi reflexo do mercado, sem prejuízos aos associados, e já está sendo revertido em 2025. A instituição destacou sua solidez e rentabilidade sustentada por uma gestão de longo prazo.

Sobre as viagens do presidente João Fukunaga, a Previ disse que esse tema não estava entre os pontos inicialmente levantados pelo TCU, mas que está à disposição para prestar esclarecimentos. Por fim, reforçou seu compromisso com a transparência, ética e respeito às instâncias de fiscalização, confiando que os esclarecimentos confirmarão a lisura de sua gestão.

Fiscalização da Previ

O TCU monitora a Previ desde a nomeação de João Fukunaga para exercer o cargo de presidente do fundo de pensão. Ele é servidor do Banco do Brasil, historiador e sindicalista.

Os ministros do TCU analisaram a nomeação após representação do deputado federal Jorge Goetten (Republicanos-SC), posteriormente descartada.

Contudo, o plenário decidiu abrir um levantamento para analisar a governança da Previ e identificar “possíveis influências políticas”.

Nesta quarta-feira (9), o TCU decidiu converter o levantamento –que é um processo preliminar– em auditoria para fiscalizar a gestão do fundo.

A Previ é o maior fundo de pensão da América Latina, gerindo mais de R$ 270 bilhões de mais de 200 mil beneficiários.

Fonte: G1

Fundos de pensão têm déficit anual de R$ 9,8 bilhões

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Os fundos de previdência complementar fechada, mais conhecidos como fundos de pensão, tiveram déficit acumulado de R$ 9,8 bilhões em 2024, reflexo de um ano ruim para os investimentos dos portfólios das entidades, devido às oscilações do mercado, de acordo com dados da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) antecipados ao Valor. Por outro lado, as contribuições – a arrecadação dos planos – cresceram 5,28% na comparação com o ano anterior.

Em dezembro do ano passado, o regime de previdência complementar fechada contava com 1,2 mil planos, sendo 1.172 de benefícios previdenciários e 28 assistenciais. Esses planos eram administrados por 270 entidades fechadas de previdência complementar. A rentabilidade média anual dos regimes foi de 6,10%, sendo que os planos com benefício definido (modalidade que concentra a maior parte dos recursos do regime) foi de 5,69%. Já os planos com contribuição definida e contribuição variável alcançaram retornos de 7,01% e 6,32%, respectivamente.

Ricardo Pena, diretor-superintendente da Previc, destaca que, apesar do déficit atuarial registrado em 2024, não há nenhuma anomalia no setor. “O setor paga mensalmente os benefícios, corrigidos, sem nenhum problema. O déficit é momentâneo, não há nenhuma anomalia no setor.”

Ele lembra que o resultado é consolidado, considerando dados de todos os 1,2 mil planos, sendo que parte das entidades teve superávit, e parte, déficit. “O déficit é permitido, está na Lei Complementar 109. Então, não existe nenhuma ilegalidade em ter déficit. Ao contrário, é normal. Se você olhar a série histórica, tivemos déficit nos momentos de crise econômica. Então, o resultado tem relação com a atividade econômica, com os indicadores macroeconômicos”, afirma.

Como exemplo, ele cita que muitos fundos investem na bolsa de valores e replicam o índice Ibovespa. Como o índice caiu 10,35% em 2024, os investimentos dos fundos também foram afetados negativamente. O mesmo acontece com as aplicações em renda fixa, em especial em títulos de longo prazo do Tesouro Nacional, como as NTN-Bs, que sofreram com a marcação a mercado no ano passado.

“Nós entendemos que é absolutamente normal variações de mercado e os seus efeitos sobre o plano de previdência. Se tivesse alguma anormalidade, a Previc já estaria atuando”, disse Pena. Ele afirmou que não há problema de liquidez, ou seja, para pagar os benefícios das pessoas que contribuem aos fundos de pensão.

O diretor-presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), Devanir Silva, avalia que o déficit agregado do sistema em 2024 foi “atípico” e “conjuntural” e que deve ser revertido ao longo deste ano. “É um déficit conjuntural e minha expectativa é recuperar isso rapidamente”, afirmou ao Valor.

Segundo ele, em 2024 os mercados sofreram com a questão geopolítica. “O sistema não tem problema estrutural”, disse, complementando que, para um patrimônio de R$ 1,3 trilhão do sistema, um déficit de quase R$ 10 bilhões não é expressivo conjunturalmente.

Silva acrescentou que os fundos de pensão, que investem com foco no longo prazo, já estão se reposicionando para títulos públicos. “Esse déficit não preocupa. O sistema é robusto”, ressaltou. Ele lembrou ainda que, nos últimos 20 anos, o setor registrou situações de déficit, citando 2021 e 2022 por conta do impacto da pandemia e, em 2015 e 2016, devido à crise econômica no governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

O resultado negativo das entidades fechadas de previdência ganhou ainda mais evidência neste ano após a divulgação do déficit de R$ 17,66 bilhões no Plano 1 do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (Previ) em 2024, o que levou o Tribunal de Contas da União (TCU) a dar início a uma auditoria no fundo. Na semana passada, o tribunal também publicou instrução normativa com novos critérios para fiscalização nos fundos de pensão de empresas estatais.

Pena diz que há uma preocupação na superintendência para que não haja sobreposição entre o trabalho feito pela Previc com o do TCU. Há a possibilidade de que as duas instituições fechem um acordo de cooperação técnica para tirar eventuais sombreamentos nesse acompanhamento. “A preocupação do TCU é com o dinheiro público. Eles não vão fiscalizar as 270 entidades. Hoje, são 27 entidades que têm o dinheiro das estatais federais. Nossa atuação aqui [na Previc] é mais em garantir a higidez e a solvência dos planos”, disse Pena.

Fonte: Valor Econômico

Associação de funcionários do BB vai à Justiça por isenção do IR sobre PLR

Publicado em: 04/04/2025

pagar imposto de renda (IR) sobre os valores recebidos a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A Anabb tem 84 mil associados e a ação pede a isenção apenas para os trabalhadores ativos.

A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) entrou com um mandado de segurança coletivo na Justiça do Distrito Federal para pedir que seus associados não tenham que pagar imposto de renda (IR) sobre os valores recebidos a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A Anabb tem 84 mil associados e a ação pede a isenção apenas para os trabalhadores ativos.

O argumento da entidade é que a verba relativa ao PLR tem “natureza indenizatória” e não constitui acréscimo patrimonial. Além disso, a Anabb alega que a cobrança de IR sobre os valores do PLR é inconstitucional porque incorre em bitributação.

“Após o recolhimento do Imposto de Renda sobre o seu lucro, a empresa inicia o pagamento da PLR aos seus funcionários como forma de compensação pelo trabalho em equipe realizado, o qual volta a ser tributado pelo Imposto de Renda”, afirma a entidade na petição.

Fonte: UOL

Banco do Brasil vai testar novo modelo de agência na Faria Lima

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O Banco do Brasil vai inaugurar um novo modelo de agência física na Faria Lima, em São Paulo. Segundo a instituição, o modelo integra os espaços e traz serviços além dos bancários. A inauguração vem um ano após o banco público abrir o chamado Ponto BB, espaço que tem filosofia similar, em Recife.

Na nova agência, houve um redesenho da sala de autoatendimento, em que ficam os caixas eletrônicos. Além disso, o banco instalou um totem com inteligência artificial generativa para atender os clientes sobre produtos e serviços, e o ambiente de negócios também foi redesenhado, para facilitar a interação.

Segundo o banco, a agência da Faria Lima vai testar um modelo de parcerias, para além dos serviços bancários, com uma cafeteria e a Ciclic, empresa digital da BB Seguros. Um dos objetivos, além de atrair novos públicos, é rentabilizar o espaço. Outros dois pontos de atendimento seguirão a mesma organização, um no Rio de Janeiro e outro em Marília (SP).

“O novo modelo que inauguramos na Faria Lima faz parte das mudanças que estamos promovendo nas agências do BB, diante da transformação digital”, diz em nota a head de Atendimento e Canais Físicos e Digitais do banco, Barbara Lopes. “Agências mais consultivas, acolhedoras e eficientes, com ambientes integrados, oferecendo o melhor do físico e do digital.”

Nos últimos anos, enquanto os bancos privados de porte similar têm fechado agências, o BB tem mantido o tamanho da rede física. De acordo com a instituição, a presença física é importante para chegar a diferentes perfis de público, e é possível manter boa rentabilidade.

O Ponto BB também ganhará novos pontos neste ano. De acordo com o banco público, de março a dezembro de 2024, 150 mil pessoas foram impactadas na região do Porto Digital, no Recife. O número de novos clientes cresceu 7%, ficando 2,8 vezes acima da média do banco, as contas abertas para o público jovem subiram 5,3%, e a avaliação positiva do atendimento teve um aumento de 3%.

“A possibilidade de explorar novos modelos de negócios em uma perspectiva mais ampla, valorizando a cultura local e nos aproximando ainda mais de nossos clientes, nos coloca em um patamar diferenciado no mercado”, afirma a vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, Carla Nesi.

Fonte: Estadão

BB buscará ter 50% de mulheres em cargos de liderança até 2030

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A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirmou nesta segunda-feira, 31 de março, que a instituição deve ter 50% de lideranças femininas até 2030.

“Até eu ser indicada presidente, o banco havia tido apenas uma mulher vice-presidente. E aí eu entendi que diversidade gera diversidade, ou seja, se eu não trouxesse outras mulheres comigo, não seria possível levar adiante um projeto de equidade. Hoje, no conselho diretor do banco, temos 45% de representatividade. Vamos buscar equidade de gênero nos cargos de liderança até 2030”, disse a executiva que é primeira mulher a presidir o Banco do Brasil.

A fala foi dita em um painel durante a 4ª edição do Prêmio Mulheres Exponenciais, evento realizado pela Esfera Brasil, que também premiou a CEO da COP30, Ana Toni; a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; a secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad; a secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha; a vice-presidente do Grupo Cimed, Karla Marques; conselheira do Instituto de Tecnologia e Liderança (Inteli) Lilian Esteves; a fundadora da ONG Amigos do Bem, Alcione Albanesi; e a influenciadora digital Jamille Rosa.

Fonte: Brazilian American

Ação do BB vai estacionar em 2025, vê JPMorgan, que rebaixa papel

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O Banco do Brasil (BBAS3) recuperou parte do tombo que levou no ano passado. Negociado na casa dos R$ 30, o papel escalou 17% no acumulado de 2025. E para o JPMorgan, a ação deve parar por aí.

O banco alterou a recomendação de compra para neutra, com o mesmo preço-alvo, de R$ 31, o que representa potencial de alta de 8% ante o fechamento da sexta. Com o rendimento de 10% de dividendos, o retorno chega a 18%.

Nesta segunda-feira (31), BBAS3 caíram 1,54%, a R$ 28,20.

No relatório, os analistas até elogiam o banco, com boa história de longo prazo e bons dividendos. Porém, faltam gatilhos para sustentar a alta.

“Não enxergamos espaço para novas revisões de lucro por ação (EPS) ou redução no custo de capital próprio (CoE) neste momento. A falta de catalisadores de curto prazo e um retorno total limitado de 18% motivam nosso rebaixamento”.

Além disso, os analistas dizem que a inadimplência no agronegócio deve se deteriorar, com um ponto de inflexão no 2º trimestre de 2024.

Porém, a visão da estatal para o setor é positiva, com melhora na produção agrícola e nas margens dos produtores (+50% ano contra ano). O BB também mencionou que o PIB agro deve passar de -3,2% para +6,0%.

O BB também está com olhos atentos para antecipação de salários do setor privado, uma forma de oportunidade de diversificar a carteira de crédito para pessoas físicas.

Hoje, 80% da folha de pagamento do BBAS vem de servidores públicos, 16-18% do INSS e apenas 2-4% do setor privado.

O banco não participou dos primeiros dias de oferta do produto (apenas a Caixa), mas tem sido mais ativo recentemente.

BTG também é rebaixado

O JP também rebaixou o BTG (BPAC11) de compra para neutro pelo mesmo motivo: potencial de valorização limitado. O preço-alvo é de R$ 38.

“Assim como no Banco do Brasil, não estamos alterando nossas projeções de lucro por ação (EPS) nem o preço-alvo, mas destacamos que alguns indicadores do setor começaram o ano de forma fraca”.

As projeções do banco já incorporam uma expansão do ROE (retorno sobre o patrimônio) para este ano.

Os analistas acreditam que a relação risco-retorno das ações agora está mais equilibrada, “considerando os múltiplos de 9,2x os lucros estimados para 2025 e 2x o P/BV esperado para 2025, além de uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) do lucro por ação de 16% nos próximos dois anos”.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil faz novas indicações para membros do Conselho

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O Banco do Brasil (BBAS3) propôs aos acionistas que elejam novos membros para o Conselho de Administração do banco na Assembleia Geral Ordinária (AGO), marcada para o dia 30 de abril. A União, controladora do banco, indicou dois novos nomes, enquanto os acionistas minoritários também indicaram dois nomes novos para as cadeiras que ocupam no órgão.

A União indicou Clayton Montes e Fabio Franco Barbosa Fernandes, além de propor as reconduções da presidente do banco, Tarciana Medeiros; da procuradora da Fazenda Anelize Lenzi Ruas de Almeida; e da secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério da Gestão, Elisa Vieira Leonel.

Montes é analista da Secretaria de Orçamento do Ministério do Planejamento, e Fernandes é auditor Fiscal da Receita Federal.

Na atual composição, também representam a União o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, que preside o conselho; e o consultor da Câmara dos Deputados, Paulo Bijos, que não foram reconduzidos.

O banco também recebeu a indicação de Selma Siqueira como representante dos funcionários, em substituição a Kelly Quirino. Siqueira trabalha no banco há 24 anos, com experiência em negociação de dívidas. Atualmente, é gerente de Soluções na diretoria de Gestão de Riscos.

O BB recebeu ainda as indicações de Fernando Florêncio Campos e Valmir Rossi para as cadeiras de representantes dos minoritários, hoje ocupadas por Marcelo Gasparino da Silva e Robert Juenemann.

Florêncio foi funcionário do Banco do Brasil (BBAS3) por 35 anos, até 2019, e foi diretor do Banco Crefisa. Ele faz parte do conselho fiscal do banco público, como representante dos minoritários. Rossi, por sua vez, trabalhou no banco por 30 anos até 2013, e depois, foi presidente do Banco da Amazônia entre 2013 e 2015.

Fonte: E-Investidor

BB propõe teto de R$ 93 bilhões para remuneração de executivos

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O Banco do Brasil (BBAS3) propôs à assembleia geral ordinária (AGO) a fixação do montante global de remuneração da diretoria e do Conselho de Administração em até R$ 93,835 milhões para o período entre abril de 2025 e março de 2026. A AGO está marcada para o dia 30 de abril.

Se aprovado, o montante será 23,2% maior que vigente para o período entre abril do ano passado e março deste ano. Nos últimos anos, porém, as propostas da administração do banco têm sido derrotadas nas assembleias pela União, que propõe valores mais baixos e vence por contar com 50% dos votos mais um.

No ano passado, por exemplo, a administração do BB propôs um montante global de R$ 94,478 milhões, mas a União venceu com uma proposta de R$ 76,176 milhões, através de uma recomendação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais. Movimentos similares aconteceram nos anos anteriores. O valor é menor que os fixados pelos bancos privados de porte similar.

Nas propostas de anos anteriores, o BB argumentou que houve uma defasagem na remuneração dos administradores estatutários desde 2008, o que aproximou muito as maiores remunerações de funcionários CLT do banco daquelas dos diretores, vice-presidentes e do presidente. Entre 2016 e 2022, não houve reajuste na remuneração dos administradores, enquanto o restante do corpo funcional recebeu os dissídios da categoria dos bancários.

Com isso, o exercício da função de administrador teria ficado menos atrativo, dado que atribui ao funcionário uma responsabilidade maior, mas com uma remuneração similar.

Neste ano, a administração do Banco do Brasil (BBAS3) não detalha os critérios de fixação da remuneração global proposta, nem os salários que diretores, vice-presidentes e a presidente receberiam caso seja aprovada.

Fonte: E-Investidor

BB e LinkedIn firmam parceria para fortalecer o Mulheres no Topo

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O Banco do Brasil e o LinkedIn anunciaram parceria destinada a fortalecer o programa Mulheres no Topo. A iniciativa, lançada pelo Banco do Brasil em 2023, tem por objetivo apoiar mulheres empreendedoras em todo o país. O LinkedIn se une à iniciativa destacando uma tendência global: o interesse crescente em empreendedorismo. A colaboração busca promover o empoderamento feminino e a educação financeira voltada para o empreendedorismo, ampliando assim o alcance e o impacto do programa.

Para alcançar esse objetivo, foi desenvolvido um grande hub de conteúdos exclusivos, onde estarão disponíveis podcasts mensais, posts de mulheres Top Voice, dicas de carreira, trilha de treinamentos, ações formativas, histórias reais e oportunidades. Tudo pensado para apoiar as mulheres que empreendem.

Segundo o Sebrae, o Brasil é o sétimo país com o maior número de empreendedoras no mundo. Dos 52 milhões de empreendedores existentes no país, 32 milhões são mulheres. Além disso, 46% dos novos empreendedores são mulheres, e 40% dessas empreendedoras pretendem abrir de uma a cinco vagas de emprego. Entre as empreendedoras, 51% são chefes de domicílio e principais tomadoras de decisão sobre as compras em suas residências.

No BB, são 3,1 milhões de clientes PJ, dos quais 1,3 milhão de empresas são dirigidas por mulheres, representando 42% da carteira de clientes e 37% do saldo da carteira de crédito PJ, totalizando R$ 40,3 bilhões em crédito. Em 2024, foram desembolsados mais de R$ 35,2 bilhões para empresas lideradas por mulheres, sendo que R$ 1,5 bilhão foram por meio das linhas exclusivas para mulheres, Giro e FCO Mulher Empreendedora.

Já o LinkedIn, celebrou no final de 2024, o marco de mais de 10 milhões de Páginas de Serviços – destinadas a exibir serviços profissionais – criadas globalmente, um crescimento de 48% em comparação ao ano anterior. Atualmente, 42% dos profissionais na plataforma estão interessados em iniciar seu próprio negócio ou atuar como freelancers. No Brasil, o número de empreendedores e freelancers oferecendo a contratação dos seus serviços através da plataforma chegou a 1,1 milhão, um crescimento de 47% em relação ao ano anterior, considerando que mais de 1,23 milhão de prestadores de serviços estão atualmente registrados na plataforma.

Fonte: Banco do Brasil

Caixa e BB correspondem a 86% do novo consignado privado

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A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil corresponderam a cerca de 85,9% das operações do programa Crédito do Trabalho, iniciativa que amplia a concessão de crédito consignado para empregados da iniciativa privada.

Ao todo, o programa já concedeu R$ 1,28 bilhão em empréstimos. Foram 193,7 mil contratos de 21 a 27 de março.

O Banco do Brasil já desembolsou R$ 600 milhões em empréstimos por meio do Programa Crédito do Trabalhador, desde o início da operacionalização da plataforma. No período de 21 a 29 de março, foram contratadas operações em mais de 3 mil municípios de todas as regiões do país.

Já a Caixa informou nesta segunda-feira (31) que já contratou mais de R$ 500 milhões do programa. Foram mais de 40 mil clientes de todos os estados brasileiros. O ticket médio de contratação foi de R$ 12 mil e o prazo médio de 44 meses.

De acordo com o Ministério do Trabalho, foram registradas mais de 11,6 milhões de propostas de crédito. O valor médio do empréstimo foi de R$ 6.623,48, com parcelas médias de R$ 347,23 e um prazo médio de pagamento de 19 meses.

Os trabalhadores podem fazer propostas, simular empréstimos e solicitar crédito no Programa Crédito do Trabalhador por meio do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital. A partir de 25 de abril, os bancos poderão oferecer o crédito em suas próprias plataformas digitais.

A expectativa é que a nova modalidade de crédito movimente até R$ 120 bilhões nos primeiros meses de negociação.

Fonte: CNN Brasil

Buscando fortalecer a Cassi, sindicato inicia negociações com o BB

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No dia 2 de abril, foi instalada a mesa de negociação para discutir a perenidade e sustentabilidade da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). A iniciativa representa um passo fundamental para garantir a solidez do plano de saúde dos associados, considerado um patrimônio do funcionalismo.

A abertura da rodada de negociação contou com a presença da vice-presidente Corporativa do Banco do Brasil, Ana Cristina, acompanhada por diretores e gerentes das áreas envolvidas no tema. Também participaram dirigentes da Cassi, incluindo o presidente Cláudio Said, que apresentou a situação atual da entidade e suas perspectivas futuras.

Said destacou a visão plurianual para os resultados financeiros e reforçou a decisão da gestão de manter o projeto de atenção primária à saúde, apesar da projeção de déficit. Além disso, abordou a recomposição da rede de atendimento, o volume de consultas na CliniCASSI, a redução de atendimentos em pronto-socorro e internações, bem como os avanços no uso de inteligência artificial para a gestão de autorizações e no gerenciamento de risco da população assistida.

O Sindicato dos Bancários, juntamente com os demais representantes dos funcionários, ressaltou a necessidade de buscar soluções sustentáveis para a Cassi, destacando a importância de um modelo viável a longo prazo. Foi enfatizado ainda que o momento e o ambiente são favoráveis a um processo negocial que leve a uma solução conjunta e perene. Como a Cassi é uma entidade de autogestão e uma construção coletiva, a participação ativa dos associados será essencial para seu fortalecimento. O engajamento do funcionalismo nos debates e nas decisões será determinante para garantir transparência e encaminhamentos que atendam aos interesses de todos.

Otimismo

Antonio Netto, dirigente do Sindicato e representante da Fetec/CUT-SP na Comissão Executiva dos Empregados do Banco do Brasil (CEBB), relembrou as dificuldades passadas e manifestou confiança para os próximos encontros.

“Na última ocasião em que negociamos o custeio da Cassi, passamos por uma conjuntura extremamente difícil, com um governo que atacava os direitos dos associados com a resolução CGPAR 23, com a direção fiscal da ANS e com uma diretoria da Cassi, em grande parte, muito distante das prerrogativas das entidades representativas”, recorda o dirigente.

“Hoje, mesmo sabendo que temos um desafio enorme pela frente, estamos confiantes para encontrarmos soluções que possam garantir que a Cassi continue cuidando das vidas de seus associados com qualidade e sustentabilidade”, projeta Netto.

Responsabilidade compartilhada

A coordenadora da mesa de negociação e da Comissão de Empresa do Banco do Brasil, Fernanda Lopes, reforçou a responsabilidade compartilhada entre funcionários e BB para garantir a sustentabilidade da Cassi.

“Nosso interesse é garantir que a Cassi, fundada por nós funcionários, continue sendo o melhor plano de saúde, inclusive considerando os resultados financeiros. É responsabilidade de todos os participantes cuidar para que a Cassi seja perene e atenda os funcionários da ativa, aposentados e seus dependentes da melhor maneira. Não é só uma responsabilidade dos funcionários, mas também da empresa. A consulta passa pelo corpo funcional, então é preciso que todos entendam o momento que a Cassi está vivendo”, afirma Fernanda.

Durante as discussões, foi lembrado que existe uma mesa específica para tratar do direito de os funcionários egressos de bancos incorporados terem acesso à Cassi. O Banco do Brasil firmou um compromisso em acordo coletivo para apresentar uma proposta sobre o tema até julho de 2025.
Próxima reunião

A próxima rodada de negociações está prevista para o dia 22 de abril. O Sindicato manterá os funcionários atualizados através de seus canais oficiais, reforçando a importância de obter informações de fontes confiáveis e evitar desinformação e a propagação de notícias falsas.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Márcio de Souza é cotado para substituir Fukunaga na presidência da Previ

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O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja trocar João Fukunaga da presidência da Previ, o fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil (BB) e maior entidade fechada de previdência complementar da América Latina, com patrimônio de R$ 274,3 bilhões.

Segundo técnicos que acompanham as discussões ouvidos pela EXAME, os resultados da gestão de Fukunaga “deixaram a desejar”, diante do resultado negativo no ano passado. O fundo de pensão dos empregados do BB registrou em 2024 um déficit de R$ 17,6 bilhões. Em 2023, a entidade registrou um superávit de R$ 14,5 bilhões. No resultado acumulado, o saldo final do ano passado foi um déficit de R$ 3,16 bilhões.

O mais cotado para ocupar o cargo, afirmaram os técnicos do governo, é Márcio de Souza, atual diretor de Administração. Souza é formado em Direito, ingressou no BB em 1981 e, desde 2004, trabalha na Previ.

No fundo de pensão, ele atuou na Gerência de Administração de Benefícios como gerente executivo. Liderou a área que desenvolveu e implantou o sistema de concessão de benefícios e rendas do Previ Futuro.

Ele também coordenou o grupo de trabalho que reformou o estatuto da entidade fechada de previdência complementar, que voltou a prever a eleição direta para diretor e criou os conselhos consultivos por plano.

O executivo também passou a ocupar, desde janeiro de 2025, a presidência do conselho deliberativo da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).

Previ na mira do TCU

O resultado negativo da Previ no ano passado chamou a atenção do Tribunal de Contas da União (TCU), que decidiu instaurar uma auditoria, em fevereiro de 2025, para avaliar os motivos do déficit atuarial registrado em 2024.

Segundo a Previ, em 2024 houve uma oscilação normal de mercado, que refletiu nos resultados do Plano 1 e do Previ Futuro. “Alguns dos principais ativos, como a Vale, tiveram seu valor bastante depreciado ao longo do ano, representando um grande volume desse resultado. Ativos de renda fixa que estão marcados a mercado também oscilaram no período”, informou o fundo de pensão, em publicação para os participantes no seu site.

Em vídeo divulgado no site na mesma data em que o TCU decidiu pela auditoria, Souza foi escalado pela diretoria do fundo pensão para explicar aos participantes que não há um rombo na Previ.

“Como eu disse, não existe prejuízo. O termo técnico em um fundo de pensão para um desequilíbrio entre ativos e passivos é déficit ou superávit. Essa é uma medida que mostra se um plano tem, em uma determinada data, recursos suficientes para honrar todos os seus compromissos futuros”, afirmou, em um dos trechos.

Fonte: Exame

Relatório Anual 2024 da Previ é publicado

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Já está disponível no site Previ o Relatório Anual 2024. A publicação traz aos associados as decisões estratégicas e táticas, o desempenho dos investimentos, e as realizações da Entidade no ano com foco nos resultados financeiros e nas ações Ambientais, Sociais, de Governança e Integridade (ASGI).

A Previ adota como base para produção do documento o princípio da transparência, trazendo informações e dados objetivos, além de destaques na comunicação e no relacionamento com os associados e inovações na gestão de pessoas.

O relatório busca mostrar os resultados do trabalho da Entidade para o cumprimento de seu propósito de cuidar do futuro das pessoas e de sua missão de garantir o pagamento de benefícios e prover soluções que proporcionem proteção aos associados e seus familiares, de forma integral, segura e sustentável.

O Relatório Anual segue integrado ao Relatório de Sustentabilidade, em um só documento, que traz as informações sobre desempenho e impactos sociais, econômicos e ambientais, seguindo padrões internacionais de reporte.

Elaborado especialmente para os associados da Previ, que são a razão da Entidade existir, assim como a outros públicos de interesse, como o patrocinador Banco do Brasil, colaboradores, fornecedores, parceiros de negócios, demais entidades de previdência complementar e organizações da sociedade civil, o documento apresenta-se em formato unicamente digital, com PDF para download e impressão.
Prestação de Contas

A consolidação do resultado da Previ é publicada uma vez ao ano, por meio do Relatório Anual. Por lei, as Entidades Fechadas de Previdência Complementar são obrigadas a divulgar seus balanços anuais até o dia 30 de abril do ano subsequente ao ano de referência. A exemplo do ano anterior, a Previ manteve a publicação em 2025 bem antes ao prazo exigido pela legislação.

Fonte: Previ

Planos FEAS: contribuição mensal mantida por mais um trimestre

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Os planos vinculados ao Fundo FEAS (Feas Básico, Feas Pamc e Novo Feas) possuem revisões trimestrais, que estudam o cenário para avaliar a necessidade de ajustes nas contribuições mensais. As revisões periódicas são fundamentais para assegurar a sustentabilidade dos planos de saúde.

Mais uma vez, os estudos atuariais apontaram que os planos Feas apresentam situação de atenção em seu modelo de custeio e indicaram ajustes nos percentuais de contribuição para assegurar o equilíbrio econômico, porém, após apreciação da matéria, o Conselho Deliberativo do Economus decidiu pela manutenção das condições atuais de custeio dos planos vinculados ao Fundo FEAS.

Dessa forma, os percentuais de contribuição e valores de piso e teto de todos os planos vinculados ao Fundo FEAS foram mantidos para o próximo trimestre (abril, maio e junho de 2025). Veja os detalhes no quadro abaixo:

Judicialização – Feas Básico e Feas Pamc

Cerca de 92,6% dos beneficiários dos planos Feas Básico e Feas Pamc estão isentos de pagamento de contribuições mensais por conta de decisões judiciais. O Fundo FEAS custeia 50% das despesas desses beneficiários, enquanto o Banco do Brasil é responsável pelos outros 50%, devido à solidariedade nas condenações judiciais.

Judicialização – Novo Feas

O Novo Feas tem 79,5% de beneficiários abrangidos por liminares judiciais que mantém as condições de custeio (contribuição 22,5%, piso R$ 1.200 e teto R$ 4.500) inalteradas desde maio/2022.

O plano mantém a situação de atenção, com o custeio da maior parte das despesas sendo feito pelo Fundo FEAS. Vale destacar que a proposta de encerramento do Novo Feas, aprovada pelo Conselho Deliberativo em fevereiro/2022, permanece suspensa por outra decisão liminar da justiça.

Fonte: Economus

Previdência: entenda os resultados dos planos do Economus

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No último ano, os planos de previdência do Economus alcançaram resultados importantes, com perspectivas de boa performance no curto e médio prazos.

Veja abaixo mais detalhes que ajudam a entender esses resultados:

Regulamento Geral

No exercício 2024, o plano alcançou resultado positivo da ordem de R$ 16 milhões. Com isso, o déficit técnico acumulado foi reduzido de R$ 504 milhões, observado ao final de 2023, para R$ 488 milhões em 2024, e o Equilíbrio Técnico Ajustado (ETA) ficou negativo em apenas R$ 36 milhões, o melhor patamar dos últimos 4 anos.

O ETA representa o resultado obtido após acrescentar ao déficit técnico acumulado o ajuste de precificação da carteira dos títulos públicos, que representa a variação positiva dos investimentos em relação à meta atuarial.

Confira abaixo como se formou o resultado do Plano:

O ETA é o resultado utilizado para fins de verificação da necessidade de equacionamento do Plano. Conforme podemos ver no gráfico abaixo, a evolução do ETA indica que ano a ano seu resultado se afasta do Limite de Déficit Técnico Acumulado, que é o parâmetro utilizado pela Previc para apontar a necessidade de equacionamento. Significa, portanto, que a melhoria contínua nos resultados aponta tendência de equilíbrio do Plano, sem perspectivas de novos equacionamentos.

PrevMais

O plano apresentou resultado superavitário de R$ 115 milhões, alocado integralmente em Reserva de Contingência:

Regulamento Complementar nº 01

Em 2024 houve a quitação antecipada do déficit 2015 por meio da utilização do superávit. O plano encerrou o ano com superávit técnico de R$ 1,6 milhão:

Regulamento Complementar nº 02

O plano fechou 2024 com o segundo ano de registro de Reserva Especial para Revisão do Plano de Benefício. O valor constituído em dez/2024 era R$ 6 milhões:

RAI 2024

Os resultados detalhados dos planos de previdência estão em nosso Relatório Anual de Informações – RAI 2024.

Confira clicando aqui.

Fonte: Economus