Banco do Brasil anuncia R$ 230 bilhões para o Plano Safra 2025/26

Publicado em: 04/07/2025

O Banco do Brasil anunciou no dia 3 de julho, que destinará R$ 230 bilhões para o financiamento da safra 2025/26. O valor representa um crescimento de 2% em relação ao desembolsado na safra anterior e consolida o BB como o maior parceiro do agronegócio e da agricultura familiar.

Serão destinados R$ 54 bilhões para pequenos e médios produtores. E para a agricultura empresarial, abrangendo grandes produtores, cooperativas e agroindústria, estão destacados R$ 106 bilhões de recursos.

Quanto às finalidades, sob a ótica do crédito rural, o volume será distribuído nas modalidades de custeio (R$ 97 bilhões), investimento (R$ 44 bilhões), comercialização e industrialização (R$ 19 bilhões).

Somam-se ainda outros R$ 70 bilhões a serem direcionados para títulos, como CPRs, e negócios da cadeia de valor do agro.

Na safra 2024/25, o Banco do Brasil desembolsou R$ 225 bilhões, valor em linha com o observado no ciclo anterior, abrangendo 600 mil operações e mais de 200 atividades agropecuárias financiadas, fazendo o crédito chegar a mais de 5,1 mil municípios, contribuindo para fomentar a economia e o desenvolvimento social e ambiental do país.

“O Banco manteve a liderança nos financiamentos para a agricultura familiar e empresarial, registrando crescimento em todos os programas do plano safra do Governo Federal e executando o melhor desempenho entre as instituições financeiras, tendo distribuído 100% dos R$ 63 bilhões recebidos de recursos equalizáveis, incluídos os volumes remanejados”, destaca Tarciana Medeiros, presidenta do BB.

“O Banco do Brasil tem orgulho de atuar lado a lado dos produtores rurais, das cooperativas e da agroindústria, oferecendo, para além do crédito, soluções financeiras completas, assessoria especializada e capacitação para apoiar a cadeia de valor do agro, levando mais modernização, inovação e sustentabilidade para o campo. O BB reforça sua atuação para tornar o agro cada vez mais resiliente, competitivo e relevante para o Brasil, e reafirma seu compromisso de parceria com os clientes e o campo”, complementa o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, Luiz Gustavo Braz Lage.

Fonte: Banco do Brasil

BB adere ao Pacto Brasil pela Integridade Empresarial da CGU

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O Banco do Brasil oficializou a adesão ao Pacto Brasil pela Integridade Empresarial, iniciativa promovida pela Controladoria-Geral da União (CGU) que visa fortalecer a cultura de integridade, ética e responsabilidade nas práticas empresariais brasileiras.

Para estimular a prática de integridade dentro das empresas, a ação é norteada por uma série de diretrizes, como o mapeamento periódico de riscos e a implementação de políticas aplicáveis na atividade empresarial; vedação de prática de atos de corrupção e fraudes; contribuição para a preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável; respeito aos direitos humanos e a diversidade, além da promoção de políticas de inclusão e garantia de transparência, de forma clara, objetiva e acessível das informações sobre atividades, estrutura de governança e políticas de integridade.

O diretor de Controles Internos e Compliance do Banco do Brasil, Rafael Giovanella, destaca que a integridade sempre foi um valor essencial para o BB e que “a adesão ao Pacto Brasil pela Integridade Empresarial reforça esse compromisso e amplia a visibilidade de um trabalho que já realizamos com seriedade. Em uma sociedade que exige cada vez mais a ética, a responsabilidade e a transparência, fortalecer práticas de integridade é essencial, é o que sustenta a confiança da sociedade nas instituições”, comenta.

Marcelo Pontes Vianna, Secretário de Integridade Privada da CGU, ressaltou a essência do Pacto: “O Pacto Brasil pela Integridade Empresarial veio com o objetivo de permitir que empresas de todos os portes ou setores de atuação façam um autodiagnóstico de suas medidas de integridade e tenham os instrumentos e ferramentas necessários para aprimorar os pontos em que ainda não atingiram um alto grau de maturidade”.

No BB, as práticas de integridade fazem parte da cultura organizacional e são implementadas por meio de políticas e procedimentos voltados à ética, conformidade, transparência, direitos humanos, diversidade, inclusão e sustentabilidade. Entre as ações adotadas estão treinamentos periódicos para colaboradores, auditorias internas e externas, e a disponibilização de canal de denúncias seguro e confidencial. Essas iniciativas visam fortalecer a confiança da sociedade nas instituições financeiras, apoiadas pelo compromisso do BB com o Pacto Brasil pela Integridade Empresarial.

Fonte: Banco do Brasil

Planos FEAS têm percentuais de contribuição mantidos por mais um trimestre

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Em reunião realizada no dia 25 de junho, o Conselho Deliberativo do Economus decidiu manter os percentuais de cálculo das contribuições dos planos vinculados ao Fundo FEAS (Feas Básico, Feas Pamc e Novo Feas) para o próximo trimestre – julho, agosto e setembro/2025. Os atuais percentuais de contribuição estão em vigor desde abril/2023, ou seja, há mais de dois anos.

Com a decisão, os percentuais de contribuição e valores de piso e teto dos planos vinculados ao Fundo FEAS seguem conforme a tabela abaixo:

As revisões trimestrais de custeio dos planos Feas são feitas conforme previsto em regulamento e são importantes para acompanhar o comportamento dos indicadores e buscar o equilíbrio entre as despesas e a arrecadação. Além disso, os estudos técnicos apoiam as decisões para manutenção ou ajustes nos valores das mensalidades.

Judicialização – Feas Básico e Feas Pamc

Cerca de 92,6% dos beneficiários dos planos Feas Básico e Feas Pamc estão isentos de pagamento de contribuições mensais por conta de decisões judiciais. O Fundo FEAS custeia 50% das despesas desses beneficiários, enquanto o Banco do Brasil é responsável pelos outros 50%, devido à solidariedade nas condenações judiciais.

Judicialização – Novo Feas

O plano Novo Feas tem 81,2% de beneficiários abrangidos por liminares judiciais que mantém as condições de custeio (contribuição 22,5%, piso R$ 1.200 e teto R$ 4.500) inalteradas desde maio/2022.

O plano mantém a situação de atenção, com o custeio da maior parte das despesas sendo feito pelo Fundo FEAS. Vale destacar que a proposta de encerramento do Novo Feas, aprovada pelo Conselho Deliberativo em fevereiro/2022, permanece suspensa por outra decisão liminar da justiça.

Fonte: Economus

BB: Legacy mantém posição vendida e projeta corte drástico nos dividendos

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A Legacy Capital disse em carta a investidores que mantém posição vendida (short) nas ações do Banco do Brasil (BBAS3) e que projeta uma forte redução no pagamento de dividendos, que podem cair pela metade ou mais.

Segundo a gestora, que administra R$ 15 bilhões, o aumento das provisões deve pressionar os lucros e comprometer a distribuição, o que enfraquece a tese de investimento baseada em dividendos elevados, crescimento e reprecificação das ações.

A avaliação foi feita com base nos riscos crescentes da carteira de crédito agrícola do banco, que, segundo a gestora, ainda são subestimados pelo mercado.
Riscos no crédito agrícola

A Legacy aponta que o modelo de concessão de crédito do BB está desajustado à nova realidade do setor agropecuário.

O banco perdeu participação de mercado com a redução do crédito subsidiado e o avanço da concorrência. Além disso, houve aumento no endividamento dos produtores, piora no perfil de risco e crescimento nos pedidos de recuperação judicial.

Segundo a Legacy, a garantia predominante usada pelo BB – penhor de safra – é considerada menos eficaz que a alienação fiduciária da terra, o que coloca o banco em desvantagem frente aos concorrentes privados.

A inadimplência de curto prazo (NPL 15-90) dobrou em maio em relação a março. A expectativa da gestora é de que o BB seja o mais impactado, com deterioração relevante nos resultados do segundo trimestre.

O lucro de abril foi de R$ 1,7 bilhão, o que sugere um trimestre abaixo de R$ 5 bilhões, inferior às estimativas do mercado, disse.

De acordo com a Legacy, os vencimentos concentrados da safra de soja entre abril e maio já indicam aumento da inadimplência. O efeito deve ser mais evidente nos balanços de junho e julho, com migração de créditos para os estágios 2 e 3 de provisão, disse.

A carteira agro prorrogada passou de 4% para 14% do total, cerca de R$ 50 bilhões – o equivalente a 25% do patrimônio líquido do banco. Embora ainda classificados no estágio 1, esses créditos são considerados vulneráveis a uma reclassificação.
Incômodos com o guidance e falta de previsibilidade

A Legacy também criticou a retirada do guidance de lucro para 2025, poucos meses após sua divulgação, e considera preocupante a manutenção da projeção de crescimento da carteira agro mesmo em um cenário mais incerto.

Para a gestora, parte relevante da deterioração está ligada a fatores internos.

Diante desse diagnóstico, a posição short nas ações do Banco do Brasil tem sido mantida “há algum tempo”.

Fonte: Money Times

Caixa e BB simulam venda ‘tokenizada’ de imóvel financiado no Drex

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O grupo de testes do projeto piloto do Drex que conta com Caixa e Banco do Brasil (BB) conseguiu realizar uma venda de imóvel tokenizado. Além de fazer a entrega e o pagamento na mesma rede, a operação ainda contou com a complexidade de lidar com créditos de instituições financeiras diferentes.

No caso, foi simulada uma situação em que um cliente hipotético da Caixa adquire um imóvel de um vendedor cujo financiamento estava no BB. A partir daí, foi feita a transferência da alienação do imóvel para a Caixa, quitado o financiamento, repassados os valores ao vendedor e o saldo remanescente foi financiado para o comprador em sua carteira na Caixa. Em todos os passos, a transmissão da escritura foi feita de forma digital na rede descentralizada sobre a qual o Drex está sendo construído.

Fora Caixa e BB, o consórcio de cooperativas SFCoop (composto por Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred), a Elo e o Operador Nacional do Sistema de Registro Eletrônico de Imóveis (ONR) também participaram dos testes deste caso de uso.

Gabriel Queiroz, gerente de Inovação da Elo, explica que cada ente validador, tanto instituições financeiras quanto o ONR, tinham “nós” (computadores responsáveis pela validação, transmissão ou armazenamento de dados em uma blockchain) na rede e todos os documentos e processos foram tokenizados, inclusive a certidão do imóvel. “Simulamos para que cada cliente tivesse uma carteira nessas instituições e fizemos tudo do início ao fim para ver como ocorreria e o que teríamos de ganho”, avalia. “É um fluxo bastante promissor em ganhos de eficiência.”

Agora, os testes vão focar na introdução de uma ferramenta de privacidade para que transações deste tipo possam ocorrer sem que haja visibilidade de qualquer um fora os agentes que participam da operação e o Banco Central (BC). A solução de privacidade adotada para esse caso de uso é a Harpo, desenvolvida pelo SFCoop.

Os consórcios da iniciativa privada que participam do Drex devem entregar neste mês os resultados dos seus testes. Tudo será então condensado em um relatório que o BC divulgará posteriormente. O Drex está em sua segunda fase, na qual ocorrem testes de casos de uso em que o sistema financeiro brasileiro possa ganhar eficiência com o uso de blockchain e ativos tokenizados.

Durante evento em São Paulo, Rogério Lucca, secretário-executivo do BC, disse que o Drex terá uma terceira fase, focada em soluções de tokenização de garantias para que os bancos possam aumentar o acesso a crédito de seus clientes e reduzir os spreads.

Em nota enviada ao Valor, o SFCoop disse que apesar dos testes terem ocorrido em ambiente controlado, os resultados apontam para a viabilidade de transações concretas quando a rede Drex for aberta para operações com ativos reais. “Os primeiros experimentos indicam ganhos potenciais de eficiência e redução de custos, mesmo sem alterações regulatórias que poderiam permitir inovações mais disruptiva”, disse o consórcio de cooperativas.

Já o BB disse que entende que o futuro do mercado imobiliário será impactado pela tokenização. “Tivemos diversas propostas de desenhos durante a execução do caso de uso ‘transações imobiliárias’, no ecossistema do Drex. A integração entre as instituições participantes e o ONR, representante dos cartórios, contribuiu para o amadurecimento do protótipo produzido na segunda fase do piloto”, apontou o banco.

O BB afirmou ainda que o desenvolvimento se mostrou promissor quanto ao uso do Drex nesse mercado, uma vez que o fluxo desenhado se valeu tanto das características da blockchain – como transferência de informações, documentos e valores – bem como atendeu ao regramento e às normativas atuais.

Fonte: Valor Econômico

BB recebe reivindicações dos bancários que atuam em “Agências Estilo Investidor”

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No início de junho, o movimento sindical se reuniu com a Gepes-SP e a Superintendência Nacional do Banco do Brasil para apresentar as reivindicações dos bancários que atuam em “Agências Estilo Investidor”, segmento voltado para clientes de alta renda. Os principais pontos debatidos foram: atingimento de metas; Prêmio Conexão; home office; remuneração; e a quantidade de assistentes por carteira.

Atingimento de metas

Os bancários estão enfrentando dificuldades para atingir o orçamento (metas), em razão do fato de que muitos clientes não possuem perfil compatível com o segmento e não têm interesse em aumentar o volume de investimento. O pedido de revisão da carteira foi bem recebido pela Superintendência, que informou que a medida está em curso desde criação do segmento, buscando retirar clientes fora do perfil.

Além disso, foi informado que haverá a possibilidade de que gerentes de relacionamento possam incluir novos clientes em suas carteiras por interesse negocial. Contudo, ainda não há data definida para a medida ter início.

Conexão

A ausência de produtos e serviços variados para os trabalhadores do segmento alcançarem as metas do Prêmio Conexão foi relatada pelo movimento sindical. Apesar do pagamento do Conexão ser para todos que atingem as metas, e não apenas para os 30% melhores, como era antes da campanha salarial do ano passado, os bancários das agências Estilo Investidor enfrentam maiores dificuldades.

Isso porque, segundo a regra, haverá o pagamento de dois VRs (Valores de Referência), divididos em 1,2 VR pelo cumprimento de metas gerais, e 0,8 baseado em produtos e serviços específicos. Diante disso, os bancários do segmento reivindicaram que este 0,8 seja adequado aos produtos e serviços oferecidos no modelo Estilo Investidor.

Em resposta, a Superintendência afirmou que a demanda será encaminhada para a direção do banco, de forma que a adequação seja feita ainda neste ano.

Home office

A adoção do home office em parte da semana para os trabalhadores das Agências Estilo Investidor também foi solicitada. Embora o BB tenha firmado acordo em 2024, prevendo o compromisso com a ampliação do home office, o modelo não está sendo colocado em prática em algumas áreas.

Remuneração

Por possuírem uma grande responsabilidade com a administração dos investimentos e precisarem obter certificações específicas, os gerentes do segmento reivindicam, há anos, um salário diferenciado dos demais. Contudo, o banco segue resistente à demanda.

Assistente por carteira

Por fim, foi reivindicado que exista um assistente por carteira, considerando a complexidade do segmento. Atualmente, existe um assistente para duas carteiras, ou seja, um assistente para dois gerentes pessoa física.

A medida impactaria positivamente na sobrecarga de trabalho e possibilitaria mais oportunidades para ascensão de carreira no Banco do Brasil.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Bauru e Região

Previspa firma parceria com o BB e amplia opções para os segurados

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O Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de São Pedro da Aldeia (Previspa) acaba de anunciar uma grande novidade para seus segurados: a formalização de convênio com o Banco do Brasil, ampliando ainda mais as possibilidades de escolha na hora de contratar empréstimos consignados com taxas competitivas.

A nova parceria vem somar às que já existem com o Banco Santander e a Caixa Econômica Federal, oferecendo agora mais uma alternativa para comparar, escolher e aproveitar as melhores condições disponíveis no mercado.

Com mais instituições financeiras conveniadas, os segurados do Previspa ganham em liberdade de escolha, melhores taxas e mais vantagens para o bolso, fortalecendo a transparência e o compromisso da autarquia com o bem-estar financeiro dos servidores municipais aposentados e pensionistas.

Essa iniciativa reforça o papel do Previspa em buscar constantemente parcerias que agreguem valor aos seus beneficiários, promovendo mais concorrência e benefícios reais para todos.

Fonte: Previspa

Controle financeiro na prática: estratégias para sair do piloto automático

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Você já se pegou pagando uma assinatura que nem usa mais? Ou indo ao mercado sem saber ao certo o que tem na despensa? Essas pequenas situações do dia a dia são sinais de que o modo automático financeiro pode estar no comando sem que você tenha percebido.

Ao longo da rotina, é fácil cair em padrões que se repetem sem reflexão. Gastos, compras e pagamentos seguem acontecendo do mesmo jeito, sem uma pausa para avaliar se essas escolhas ainda fazem sentido para o momento atual.

Mas, ao contrário do que muita gente imagina, organizar as finanças não começa cortando gastos ou seguindo fórmulas prontas. O primeiro passo é justamente iluminar esses comportamentos automáticos e criar momentos de atenção ao próprio dinheiro.

Neste conteúdo, o Blog BB convida você a fazer uma pausa, olhar com mais atenção para suas finanças pessoais na prática e adotar estratégias simples e personalizadas para retomar o protagonismo sobre seu orçamento.

Esse comportamento é sorrateiro. Muitas vezes, ele aparece em atitudes que parecem inofensivas, mas que, somadas, podem comprometer seu planejamento financeiro. Veja alguns sinais comuns!

1 – Você paga faturas e boletos sem revisar o que, de fato, está sendo cobrado.

2 – Mantém assinaturas de serviços, clubes ou apps que não usa mais.

3 – Faz pequenas compras frequentes sem perceber o impacto no orçamento.

4 – Evita olhar detalhadamente para o extrato bancário.

5 – Chega ao fim do mês sem clareza de onde o dinheiro foi parar.

Se você se identificou com alguns desses pontos, não se preocupe. Isso é mais comum do que parece. O mais importante é começar a enxergar esses padrões para agir com mais atenção e leveza.

Quais estratégias ajudam a sair do modo automático?

Sair do modo automático não precisa ser algo difícil ou radical. Com pequenas atitudes, no seu ritmo, é possível criar uma nova relação com o dinheiro: mais atenta, leve e realista.

  1. Faça um check-up financeiro semanal

Escolha um dia fixo da semana só para olhar suas finanças. Pode ser 15 minutos no domingo ou na segunda-feira, por exemplo. O importante é criar o hábito.

Esse momento ajuda a perceber padrões, corrigir cobranças indevidas e entender melhor como seus hábitos financeiros estão se desenhando. Ferramentas como o Minhas Finanças, do App BB podem facilitar essa rotina. Que tal começar essa prática hoje mesmo?

  1. Revise seus débitos automáticos

Dê uma olhada nas assinaturas e débitos automáticos que saem da sua conta ou cartão. Você ainda usa todos esses serviços? Eles fazem sentido para sua vida hoje?

Esse exercício pode revelar gastos invisíveis que, ao serem cortados, liberam espaço no orçamento sem sacrifícios.

  1. Anote tudo o que gasta por três dias

Parece simples, mas é poderoso. Anotar cada gasto, até aquele cafezinho, traz à tona comportamentos que passam despercebidos.

Ao final dos três dias, reflita: o que foi automático? O que foi planejado? Esse exercício ajuda a ajustar pequenas rotas sem culpa ou cobrança.

  1. Crie sua própria lógica financeira

Não existe um modelo único. Cada pessoa tem sua rotina, seu jeito de se relacionar com o dinheiro. Por isso, teste ferramentas, anotações no papel, planilhas ou aplicativos.

Mais importante do que seguir fórmulas prontas é construir um caminho flexível e que respeite sua realidade.

Por que a consciência financeira é o primeiro passo para mudar hábitos?

Porque toda mudança começa pelo olhar atento. Sem perceber os próprios padrões, é difícil transformar hábitos que já viraram rotina.

E essa consciência financeira não é algo distante ou complicado. Ela nasce de atitudes simples, como reservar um tempo para olhar as finanças e anotar os gastos, por exemplo.

É essa clareza que abre espaço para perceber o que pode ser ajustado, o que merece mais atenção e, principalmente, o que já está funcionando bem.

Aliás, como reforça o conteúdo Precisamos falar sobre educação financeira, esse processo não precisa ser difícil ou cheio de regras. Pode ser leve, respeitando seu ritmo, e o mais importante: pode começar com passos simples, exatamente como os que você viu aqui.
Que tal aprofundar sua relação com o dinheiro?

O Blog BB tem diversas dicas e conteúdos para apoiar quem quer construir uma vida financeira mais equilibrada e consciente.

Que tal explorar a seleção especial de obras imperdíveis sobre educação financeira e descobrir novas formas de olhar para seu dinheiro com mais leveza e autonomia?

Coloque as dicas em prática, experimente o poder de sair do automático e compartilhe suas descobertas nos comentários. Sua experiência pode inspirar outras pessoas a darem o primeiro passo e mostrar que cuidar das finanças pode, sim, ser leve e transformador.

Fonte: BB Previdência

BB Previdência aumenta alocações em renda fixa; volume deve chegar a 90%

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A BB Previdência está elevando os investimentos em renda fixa com a finalidade de reduzir a exposição dos ativos sob gestão em segmentos mais voláteis do mercado. Em termos consolidados, a entidade prevê alocar cerca de 90% dos recursos administrados em renda fixa neste ano, enquanto as aplicações em renda variável no Brasil podem ficar na faixa de 4% a 6% do total; em ações no exterior, perto de 2%; e em estruturado, em torno de 1,5% – segmento com maior redução previsto em 2025.

A exposição na renda variável vem sendo reduzida desde meados do ano passado, diante das altas taxas de juros no Brasil, que favorecem mais os investimentos em renda fixa, explica Ricardo Serone, Diretor Financeiro e de Investimentos da BB Previdência, uma das principais entidades de Previdência Fechada Complementar do País e parte do conglomerado Banco do Brasil.

Ao final de 2024, as aplicações consolidadas da instituição em renda fixa atingiram 83% do total sob gestão, de R$ 8,9 bilhões. Já as alocações em renda variável no Brasil alcançaram 5,06% do total e no exterior, 3,28%. A participação do segmento de multimercado estruturado no volume investido foi de 7,22% no ano passado.

Na renda fixa, as aplicações estão sendo concentradas em títulos do governo, como NTN-B – Nota do Tesouro Nacional, preferencialmente marcados na curva. Os investimentos em títulos indexados ao CDI – Certificado de Depósito Interbancário também ganham relevância, com previsão de passar de um percentual histórico em torno de 3%, que garante liquidez para os compromissos de curto prazo da instituição, para até 10%, segundo Ginne Siqueira, Superintendente de Investimentos da entidade.

“A BB Previdência tem um fluxo grande de entrada de recursos, pois tem planos bastantes jovens, e são estes que estão sendo alocados em CDI, diante da boa remuneração desses títulos, que cobrem a meta de rentabilidade consolidada dos nossos planos, de INPC + 4,10% ao ano de ganho real. Ao mesmo tempo, mitigam os riscos da alta volatilidade nos mercados e, ainda, são remanejados mais facilmente para outras alocações, à medida que elas se mostrem mais vantajosas”, explica Ginne.

A estratégia adotada considera a persistência da Selic em patamar elevado e sem expectativa de queda relevante em prazos mais curtos, diante das projeções de alta da inflação no País, ressalta Serone. Os investimentos em CDI são vinculados à Selic, enquanto em NTN-B acompanham os índices inflacionários.

A BB Previdência estima a Selic na faixa de 14,25% a 14,75% no encerramento de 2025, praticamente em linha com as expectativas dos economistas do Boletim Focus, que projetam a taxa na casa de dois dígitos até, pelo menos, 2027, quando acreditam que atingirá 10,5%. Já a inflação, segundo o mercado, só deverá se aproximar do teto da meta estipulada pelo Banco Central, de 4,5%, no próximo ano. Até lá, permanecerá acima de 5%, preveem.

Kliver Godoy, Gerente de Investimentos da BB Previdência, ressalta o impacto da elevação dos juros na economia real e nas estratégias de alocações. “Por um lado, o aumento nas taxas inibe os investimentos das empresas, afetando a capacidade de crescimento delas, o que torna suas ações menos atrativas. Por outro, os investidores têm ganhos altos assegurados na renda fixa e com riscos menores, o que penaliza ainda mais a renda variável”, diz.

“Enquanto as taxas de juros permanecerem altas, a renda variável prosseguirá ainda mais volátil. Nos Estados Unidos, as incertezas geradas pela nova política tarifária do governo para o comércio internacional também afastam do mercado acionário os investidores institucionais”, complementa Godoy, acrescentando que os investimentos da BB Previdência no segmento exterior são basicamente em fundos de ações das bolsas americanas.

Política de longo prazo

A Política de Investimentos 2025-2029 da BB Previdência adere estritamente às normas de governança corporativa e aos limites estabelecidos pelos órgãos reguladores do setor previdenciário. Serone enfatiza que, na gestão dos recursos, são observados princípios fundamentais como segurança, rentabilidade, solvência, liquidez, adequação à natureza das obrigações e transparência.

Os investimentos em títulos são conduzidos com base em rigorosos critérios de grau de investimento, utilizando ratings das principais agências classificadoras de risco de crédito, como Moody’s, S&P e Fitch, em conformidade com as diretrizes de governança corporativa da BB Previdência.

Para decidir onde aplicar o dinheiro, a BB Previdência utiliza cenários detalhados, em que são avaliadas as principais tendências da economia e do mercado financeiro – tanto no Brasil quanto no mundo. “Essa análise aprofundada serve como um guia para nossos investimentos”, explica Serone. “Ela nos permite fazer ajustes rápidos, mesmo no curto prazo, para aproveitar as oportunidades e eventualmente reduzir os riscos.”

Serone complementa: “Se identificarmos novas chances de retorno, podemos mudar a forma como as carteiras são aplicadas. Isso significa que podemos diminuir ou aumentar a participação em certos tipos de investimentos, mas sempre respeitando as regras da nossa Política de Investimentos.”

Fonte: Monitor Mercantil

Uso do celular por clientes triplica em cinco anos e muda cara e desafios dos bancos

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Desde 2020, o número de transações bancárias feitas pelos brasileiros por meio dos aplicativos dos bancos aumentou três vezes, de acordo com dados de pesquisa de tecnologia bancária da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e da Deloitte. A fatia do mobile no total passou de 51% para 75% até o ano passado. Com a transição, mudaram a cara e os desafios dos bancos, que precisam se adaptar a uma realidade em que a competição passa a ser com todos os demais aplicativos que estão na tela do smartphone.

A pandemia de covid-19, em 2020, foi o catalisador de uma tendência que era visível nos anos anteriores. Entre 2015 e 2019, saiu de 20% para 44% o total de transações feitas através dos aplicativos de banco, tomando espaço tanto do internet banking quanto do atendimento nas agências. No ano passado, estes canais responderam por 7% e por 2% das operações, respectivamente.

O diretor de Tecnologia do Banco do Brasil e responsável pela pesquisa por parte da Febraban, Rodrigo Mulinari, afirma que o perfil de uso mudou: os clientes deixaram de usar o aplicativo apenas para a consulta de saldos e passaram a movimentar dinheiro por meio dele. E isso também mudou a oferta de produtos e serviços que os bancos fazem.

“Os aplicativos eram muito reativos, mas agora eles se ativam. Quando o cliente entra, recebe uma informação sobre algo que tem de fazer, como um pagamento, ou uma dica sobre a vida financeira”, diz o executivo. “Mudou muito a forma como fazemos o aplicativo e como fazemos as ofertas.”

Nos bancos, produtos antes considerados de agência têm crescido no digital. No Bradesco, o volume de créditos liberados para pessoas físicas via aplicativo cresceu 22% entre o primeiro trimestre do ano passado e o mesmo período deste ano, ajudando a elevar para R$ 35 bilhões a concessão via canais digitais como um todo.

“Temos 99% das transações no canal digital, é um número muito alto”, diz a diretora de tecnologia da instituição, Cíntia Scovine Barcelos. “O meio físico tem sido cada vez mais para negócio, e o cliente tem sido cada vez mais servido pelos meios digitais.”

O sócio da Bain & Company e especialista em serviços financeiros, Thiago Delfino, afirma que a relação dos brasileiros com as empresas através do celular nasceu da ampla utilização dos smartphones, o mesmo fenômeno que deu origem a bancos digitais como Nubank, PicPay, Inter e C6. No entanto, não é só com eles que os grandes bancos competem.

“O brasileiro escolhe de forma muito criteriosa quais aplicativos vai manter no celular, porque boa parte não tem celulares com muita memória”, diz. “Além disso, tem de ser muito fácil de usar, porque marcas como Google, iFood e as redes sociais ensinaram e acostumaram o brasileiro a um certo patamar de experiência.”

Transição

Para fazer frente a essa competição, não basta colocar tudo o que os bancos oferecem dentro do celular. Junto com fatores como segurança e quantidade de produtos, as instituições precisam tornar o uso das plataformas mais fácil, o que significa que todo mínimo movimento do cliente nos aplicativos é medido e avaliado para entender o que falta melhorar.

O Itaú, por exemplo, criou linguagens padronizadas de desenvolvimento. O objetivo é tornar os produtos e serviços claros o suficiente para que o autosserviço seja eficaz, e também aproveitar o maior volume de dados que a interação digital gera. O cliente do banco acessa o app mais de uma vez por dia, e esse número de acessos aumentou 26% entre maio do ano passado e o mesmo mês deste ano.

“Quanto mais o cliente acessa e usa, melhor o conhecemos. A nossa capacidade de individualizar a conversa é muito maior”, afirma o diretor de Negócios, Plataformas e Experiências Digitais do banco, João Araújo. Segundo ele, é possível fazer ofertas mais específicas, o que inclui passar à frente de um produto ou serviço avisos de que alguma conta ou boleto está para vencer.

Em média, o brasileiro acessa o aplicativo do banco 55 vezes por mês, segundo a pesquisa da Febraban. Essa frequência de uso, bem maior que a vista na época em que as agências eram o principal canal, demanda que os bancos estejam disponíveis todos os dias, 24 horas. Para dar suporte a essa estrutura, o setor espera investir R$ 47,8 bilhões em tecnologia este ano, 13% a mais que em 2024.

A próxima parada é a adoção mais ampla da inteligência artificial generativa. O Bradesco inseriu a tecnologia na BIA, assistente virtual do banco, e lançou a nova versão para 4 milhões de clientes. Além disso, deve lançar em breve um “Pix inteligente”, que faz transferências através de comandos como os de voz. Tecnologia similar já tem sido oferecida por outros bancos, entre eles o Itaú.

Fonte: Invest Talk

Ataque cibernético sofisticado coloca em xeque a credibilidade do sistema financeiro

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Na madrugada desta terça-feira (1º de julho), o sistema financeiro brasileiro foi abalado por aquele que já é considerado o ataque hacker mais sofisticado da história do país. O alvo foi a C&M Software, empresa de tecnologia responsável por interligar bancos e instituições financeiras ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). A companhia operava como ponte entre essas instituições e o Banco Central, em operações como o Pix, ferramenta central da atual estrutura de pagamentos instantâneos.

A ação criminosa resultou em um prejuízo que pode ultrapassar R$ 1 bilhão, tornando esse o maior ataque cibernético já registrado no setor financeiro nacional. Ao identificar o crime, o BC promoveu a interrupção temporária do acesso de 22 instituições financeiras ao Pix, entre bancos, cooperativas, instituições de pagamento e sociedades de crédito. Isso ocorreu após o Banco Central determinar o desligamento emergencial da conexão da C&M, como medida de contenção.

O BC garantiu que sua infraestrutura não foi invadida e que o Pix permanece funcional para o restante do mercado. Ainda assim, os impactos do ataque foram graves e colocam em xeque a segurança do ecossistema digital de pagamentos no Brasil.

Uma estrutura frágil para um sistema veloz

O episódio revelou uma fragilidade estrutural em um dos pontos mais sensíveis da digitalização financeira: as mensagerias terceirizadas, como a C&M, que servem de canal entre o núcleo do Banco Central e instituições menores como fintechs, bancos digitais e cooperativas. Diferentemente dos grandes bancos, que operam com conexões diretas ao BC, essas instituições dependem de provedores de serviços de tecnologia da informação (PSTIs), elo que se mostrou vulnerável.

O incidente também reacende o debate sobre o modelo de expansão acelerada das fintechs e a dependência do sistema financeiro em relação a empresas terceirizadas para a execução de tarefas essenciais. O avanço tecnológico na oferta de serviços bancários não tem sido acompanhado por um nível proporcional de segurança cibernética, principalmente nos segmentos mais novos e com estruturas mais enxutas.

Fica então o questionamento: onde está esse dinheiro? Uma transação bilionária não pode ser feita sem nenhum rastro. Cadê o dinheiro? Dessa vez o BC garante que o dinheiro não era de pessoas físicas, mas e se houver uma próxima? Até quando podemos garantir que nós, clientes, estamos seguros?

Investigação e limites do rastreamento

As autoridades enfrentam dificuldades para rastrear os responsáveis e recuperar os valores desviados, em parte por conta do uso do próprio Pix como ferramenta de fuga rápida como transferências fracionadas, múltiplos destinatários e instantaneidade das operações dificultam as investigações.

Fontes próximas ao Banco Central admitem a necessidade de revisar com urgência os protocolos de segurança exigidos de empresas como a C&M. O episódio acendeu o alerta sobre o quanto o modelo atual pode estar subdimensionado para lidar com ataques cibernéticos em escala e sofisticação crescentes.

“Estamos preparados para o que vem por aí?”

Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando Nacional, Neiva Ribeiro, o episódio levanta uma pergunta essencial: “Até que ponto as engrenagens digitais do sistema financeiro estão preparadas para golpes cada vez mais tecnológicos e velozes? Não se trata apenas de proteger dados e transações, mas de garantir a confiança de milhões de pessoas que dependem diariamente dessas plataformas para trabalhar, pagar contas e viver.”

A fala sintetiza a preocupação com a integridade do sistema como um todo, em um cenário onde a velocidade da inovação supera a velocidade da regulação e da proteção. “Temos hoje uma explosão de fintechs operando no sistema financeiro, mas o Banco Central não tem estrutura para fiscalizar todas elas. É urgente discutir uma regulamentação mais rígida.

O sistema dessas empresas é falho, expõe os usuários e fragiliza todo o ecossistema. Não dá para digitalizar tudo sem antes garantir segurança e responsabilidade”, Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Com o crescimento das operações digitais, o papel das fintechs e de seus intermediários técnicos precisa ser urgentemente reavaliado. Sem isso, o risco é que o sistema financeiro brasileiro, considerado referência global com o Pix se torne também exemplo de como a inovação pode colapsar por falta de segurança adequada.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancos renegociam 33 milhões de contratos inadimplentes em cinco anos

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O sistema bancário brasileiro já renegociou mais de 32,9 milhões de contratos com consumidores inadimplentes desde 2020, ano em que a pandemia da covid-19 teve início. A marca histórica reflete o esforço conjunto de bancos e entidades públicas para enfrentar o alto índice de endividamento da população.

Somente na edição mais recente do Mutirão Nacional de Negociação e Orientação Financeira, realizada entre 1º e 31 de março de 2025, foram repactuados mais de 1,4 milhão de contratos. Cartões de crédito, empréstimos e cheque especial lideraram a lista dos produtos mais renegociados.
Renegociação e educação financeira

O Mutirão Nacional é promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em parceria com o Banco Central do Brasil, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e os Procons. A iniciativa oferece condições especiais para a regularização de dívidas, como descontos, parcelamentos e taxas de juros reduzidas, de acordo com as políticas de cada instituição financeira.

Desde 2019, as campanhas ocorrem duas vezes por ano: em março, mês do consumidor, e em novembro. Na primeira edição de 2023, foram renegociados mais de 2 milhões de contratos. Em 2024, foram 1,6 milhão.

A mobilização se soma a outras frentes de atuação dos bancos, como o programa federal Desenrola Brasil. Na segunda fase do programa, dedicada a dívidas bancárias, foram renegociados 3,6 milhões de contratos, somando R$ 6,5 bilhões e beneficiando cerca de 2,7 milhões de consumidores entre setembro de 2023 e maio de 2024.

De março de 2020 a novembro de 2022, as instituições financeiras já haviam repactuado 24,3 milhões de contratos, com saldo devedor superior a R$ 1,3 trilhão e R$ 200 bilhões em parcelas suspensas.
Eu e os bancos

Para Amaury Oliva, diretor de Cidadania Financeira e Relações com o Consumidor da Febraban, a renegociação tem papel essencial no reequilíbrio das finanças pessoais e na redução do risco de superendividamento. “Além disso, a renegociação contribui para a estabilidade do mercado, ao reduzir a inadimplência e possibilitar o retorno do consumidor ao mercado de consumo”, afirma.

O mutirão também aposta na educação financeira como estratégia preventiva. Uma página exclusiva na internet reúne orientações sobre como se preparar para a negociação, dicas de gestão do orçamento e incentivo a hábitos financeiros saudáveis. A plataforma gratuita Meu Bolso em Dia, da Febraban, oferece conteúdos como vídeos, cursos e programas de recompensas para estimular o engajamento dos consumidores.

A edição de março de 2025 alcançou 27 milhões de pessoas nas redes sociais, gerou 402 mil cliques nos sites do Meu Bolso em Dia e teve 41 milhões de pessoas impactadas por meio do rádio.

Fonte: Consumidor Moderno