Sinal amarelo: golpes financeiros crescem e BB alerta a população

Publicado em: 06/08/2025

Desconfie! Essa é a palavra de ordem quando se trata de transações bancárias. Diante do aumento de golpes, o Banco do Brasil alerta o público sobre como se proteger de abordagens criminosas que usam links falsos, mensagens de urgência e contatos enganosos.

Com o conceito “Quem desconfia evita golpes. Na dúvida, procure o BB”, a campanha faz o uso simbólico do sinal amarelo, um alerta para agir com precaução antes que o prejuízo aconteça. A mensagem é clara: cada segundo conta para identificar uma tentativa de golpe e impedir que ela se concretize.

Atenção redobrada

O BB alerta que os golpes estão cada vez mais sofisticados e presentes no dia a dia, tanto virtual como presencialmente. Os mais frequentes são realizados via telefone, online ou com cartão. Vão desde mensagens via SMS, aplicativos com links suspeitos, e-mails ou telefonemas falsos, boletos adulterados e até troca de cartão no momento do pagamento em maquininha.

Por isso, a orientação é desconfiar, sempre. Evite clicar em links recebidos por canais não oficiais, não instale aplicativos por orientação de terceiros, não faça depósitos para contas de pessoas que você não conhece (mesmo que pareça ser um pedido de alguém conhecido) e nunca compartilhe senhas ou códigos por telefone ou mensagem.

Use sempre canais oficiais

Outra dica importante para se proteger de golpes é sempre checar a veracidade das informações por meio dos canais oficiais do banco. Preocupado com o seu bem estar, o Banco do Brasil disponibiliza um site e um guia completo com dicas atualizadas, sinais de atenção e orientações sobre como agir em caso de suspeita.

O semáforo amarelo do BB segue alerta contra golpes, sempre chamando atenção dos brasileiros e reforçando o cuidado com a segurança de seus clientes.

Fonte: G1

Após lucro de R$ 2,2 bi no 2º tri, BB Seguridade diz não visar reter caixa

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A BB Seguridade alcançou um lucro líquido recorrente gerencial de R$ 2,24 bilhões no segundo trimestre de 2025. O resultado representa um crescimento de 19,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior e uma alta de 12,2% em relação ao primeiro trimestre deste ano.

O desempenho positivo foi impulsionado principalmente pelo crescimento do resultado financeiro da BrasilSEG, seguradora do grupo, que registrou expansão de 68%. A BrasilPrev, unidade de previdência privada, também contribuiu significativamente para o resultado, assim como o aumento das receitas de corretagem nos segmentos de seguros e capitalização.

A empresa revisou para baixo suas projeções de prêmios emitidos pela BrasilSEG e das reservas de previdência. Esta decisão foi influenciada por mudanças na legislação do IOF e pela desaceleração no mercado de crédito, especialmente no segmento prestamista.

No setor rural, apesar de uma ligeira queda inicial, houve recuperação nos meses de junho e julho. A empresa mantém expectativas positivas para o segundo semestre, especialmente com o plano safra focado em micro e pequenos produtores.

Resultados e Distribuição de Proventos

A BB Corretora apresentou crescimento de dois dígitos no lucro, com expansão das receitas e do resultado financeiro. A empresa mantém sua política de distribuição de proventos, com pagamento de aproximadamente R$ 3,77 bilhões em dividendos, equivalente a cerca de R$ 2 por ação.

A companhia reforça que não pretende reter caixa, mantendo seu compromisso de distribuir resultados para tornar a ação mais atrativa aos investidores. A rentabilidade do negócio atingiu cerca de 90%, nível que a empresa considera sustentável para os próximos trimestres.

Fonte: CNN Brasil

BB Seguridade: lucro sobe 19,7% no 2T25, mas problema com prêmios piora

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A BB Seguridade (BBSE3) lucrou R$ 2,2 bilhões no segundo trimestre, alta de 19,7% em relação ao mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (4 de agosto).

A cifra ficou dentro das expectativas da Bloomberg, que esperava R$ 2,2 bilhões. O desempenho é atribuído à forte expansão do resultado financeiro combinado, impulsionado pela gestão financeira da holding, e expansão do saldo das aplicações financeiras combinadas das empresas do grupo.

Porém, a emissão de prêmio da Braseg, um dos pontos de preocupação no primeiro trimestre, voltou a cair, obrigando a empresa a revisar o seu guidance (projeções) mais detalhes na tabela abaixo.

Ao todo, o segmento emitiu R$ 3,7 bilhões, recuo de 0,5% ante o ano passado e 7,6% contra o primeiro trimestre. A queda é maior quando se considera o semestre: 3,4%. Antes da revisão das projeções, a companhia esperava crescimento de 2% a 7% neste ano.

Segundo a BB, houve impactos nos segmentos agrícola (tombo de 22,9%), decorrente do menor volume de vendas e queda do prêmio médio, e prestamista (recuo de 4,9%), com retração nas vendas no segmento pessoa jurídica.

Isso foi compensada pelo crescimento de 5,5% no produto para pessoas físicas.

Por outro lado, o lucro líquido gerencial recorrente do negócio de seguros cresceu 25,4%, impulsionado pelo resultado financeiro (+44,8%) e pela queda de 5,7 p.p. da sinistralidade.

Novo guidance da BB Seguridade

Com as projeções revisadas, agora a companhia espera aumento do resultado operacional não decorrente de juros de 1% a 4%, antes em 3% a 8%. Ou seja, o piso virou teto.

Além disso, a companhia vê crescimento de apenas 1% nos prêmios emitidos pela Braseg no melhor cenário. No pior dos mundos, os prêmios podem recuar 4%.

Outros números

No segmento de previdência (Brasilprev), o lucro avançou 19,8%, beneficiado pela redução do custo do passivo.

Houve alta também na capitalização (Brasilcap).

Lucro subiu 4,7%, com aumento nas receitas de cota de carregamento. Destaque para o produto Ourocap 30 Anos, que impulsionou a arrecadação em 24,1%.

Na corretagem (BB Corretora), o lucro líquido teve alta de 11,2%, sustentado pelo crescimento de 5,6% nas receitas de corretagem e pela expansão de 54,3% no resultado financeiro.

“Mesmo diante de um cenário desafiador, com ajustes regulatórios e volatilidade nos mercados, conseguimos ampliar nossa rentabilidade, com nosso ROAE atingindo aproximadamente 90%”, disse André Haui, presidente da BB Seguridade.

Fonte: Money Times

Ações do Banco do Brasil reagem após tombo por receios no 2º tri

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As ações do Banco do Brasil avançavam cerca de 3% nesta segunda-feira (4 de agosto), em pregão de ajustes, após tombo de quase 7% no fechamento da sexta-feira (1º de agosto), refletindo preocupações com o resultado do segundo trimestre do banco de controle estatal.

A piora dos papéis na sexta-feira à tarde acompanhou a divulgação pelo Banco Central de dados de maio sobre as instituições financeiras brasileiras que mostraram um lucro implícito para o BB bem menor do que o previsto no mercado.

Conforme os números do BC, que são vistos como um proxy contábil por analistas, sujeito a ajustes, o BB registrou em maio lucro líquido de R$ 516 milhões, de R$ 3,475 bilhões um ano antes. Em abril, havia registrado lucro de R$ 1,735 bilhão.

“Se as tendências atuais persistirem, o lucro do segundo trimestre deve ficar na faixa entre R$ 3,5 bilhões e R$ 4 bilhões, abaixo da nossa estimativa de R$ 4,6 bilhões”, afirmaram analistas do Safra em relatório ainda na sexta-feira.

Projeções de analistas compiladas pela LSEG apontam lucro líquido de R$ 5,279 bilhões para o período. O BB divulga seu balanço no próximo dia 14, após o fechamento do mercado.

Analistas do BTG Pactual, que haviam publicado relatório para o BB na véspera dos dados do BC, cortando previsões e reiterando cautela, citaram que, após os números de maio, suas novas projeções parecem otimistas.

“Levando em conta os resultados de abril e maio, seria necessário um forte salto em junho para fechar essa lacuna, o que parece improvável, especialmente diante da deterioração contínua da inadimplência no setor do agronegócio”, afirmaram.

“Ao multiplicar os números de abril e maio por 1,5 vez e ajustar pelas diferenças entre os dados do BC e os números reportados, estimamos um lucro de R$ 3,35 bilhões para o BB no segundo trimestre — 24% abaixo da nossa projeção.”

“Se anualizarmos essa estimativa de lucro do segundo trimestre junto com os números já divulgados no primeiro trimestre, o BB provavelmente apresentará um ROE (retorno sobre o patrimônio) abaixo de 10% em 2025”, estimou a equipe do BTG.

No relatório de 31 de julho, o BTG cortara o preço-alvo das ações de R$ 30 para R$ 24, com manutenção da recomendação neutra. A previsão do lucro de 2025 fora reduzida de R$29,407 bilhões para R$ 23,462 bilhões, com a de ROE passando de 15,6% a 12,5%.

Por volta de 12h15, as ações do BB subiam 2,62%, a R$ 18,83, entre os melhores desempenhos do Ibovespa, que avançava 0,64%. Na máxima até o momento, os papéis chegaram a R$ 19,02 (+3,65%). No ano, porém, ainda acumulam queda de cerca de 19%.

“Tendências desafiadoras para o Banco do Brasil”, reforçaram os analistas do Bradesco BBI sobre os números do BC em relatório a clientes no final da sexta-feira, ponderando que se trata de um proxy, que pode sofrer ajustes.

Fonte: CNN Brasil

Apertem os cintos, os gerentes de bancos viraram aplicativos de celular

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Os bancos precisam atender à demanda dos usuários por relacionamentos mais humanizados e personalizados, entregues por meio de experiências digitais intuitivas e centradas em aplicativos. É o que afirma um estudo a Galileo Financial Technologies, empresa de tecnologia financeira pertencente à SoFi Technologies, Inc., que desenvolve soluções financeiras para fintechs e demais instituições bancárias.

A companhia vem acompanhando de perto a necessidade de seus clientes de investir cada vez mais nessa mudança de paradigma com os usuários. “Não se trata apenas de digitalizar produtos e serviços; é sobre repensar a relação entre os bancos e seus clientes. Os dados mostram que os brasileiros querem mais do que eficiência nas transações. Eles buscam orientação financeira proativa e um parceiro bancário que compreenda suas necessidades individuais, e esperam que essa relação seja construída principalmente por meio de ferramentas digitais, sem perder o toque humano”, afirmou ao BRAZIL ECONOMY Abdul Assal, presidente da empresa no Brasil e na Colômbia.

Colocando mais controle nas mãos dos clientes, o banco digital possui um ecossistema mais competitivo, composto por instituições tradicionais e neobancos. A Galileo acredita que o futuro pertence às instituições que vão abraçar essa evolução que o mercado vem chamando de Gostanomics: ou seja, usar a tecnologia para fortalecer conexões humanas, com experiências personalizadas, agradáveis e eficazes, capazes de construir uma lealdade real ao longo da jornada financeira de cada cliente.

De acordo com os dados, 79% dos clientes brasileiros dizem não depender mais de gerentes bancários para obter educação financeira, e aproximadamente quatro em cada dez preferem usar sites e aplicativos das instituições financeiras como fonte principal de informações. O estudo também revelou que 66% dos brasileiros esperam receber recomendações de investimentos de seus bancos.

O Banking Consumer Study 2025, desenvolvido pela Accenture, revelou que, embora a transformação digital tenha trazido ganhos de eficiência, também criou um novo desafio para os bancos: a falta de conexão pessoal com os clientes. Por causa do avanço do digital, os usuários estão menos ligados ao seu banco principal, com 73% interagindo com múltiplos bancos e 58% adquirindo produtos ou serviços financeiros de novos fornecedores no último ano. Esses resultados vão ao encontro de uma pesquisa da Gupshup, especializada em comércio conversacional, que mostra que mais da metade dos brasileiros (50,8%) se sentem mais à vontade negociando preços por mensagens instantâneas do que presencialmente.

“Oferecer ferramentas digitais, por si só, não é suficiente para gerar lealdade duradoura. A digitalização tornou o relacionamento bancário mais transacional e menos pessoal — os bancos não conseguem se diferenciar apenas por produtos ou serviços”, afirma o head da Galileo, destacando que essa preferência por ferramentas digitais e por orientação financeira proativa indica uma mudança significativa no comportamento dos clientes, ainda mais em um país como o Brasil, onde 96,9% da população usa smartphones e a média de uso é de 9 horas e 32 minutos por dia. “Se o celular já está sempre por perto, os bancos devem se tornar o app favorito do brasileiro”, afirma Abdul.

A ideia é que os aplicativos de banco sejam cada vez mais personalizados e ofereçam recompensas gamificadas por metas de economia ou descontos exclusivos por pagamentos digitais, despertando o senso de status com ofertas e funcionalidades compartilháveis e, assim, tornando o gerenciamento das finanças uma experiência agradável e fluida. Dessa forma, o banco passa a ser um companheiro diário na vida do cliente. “Para se destacar e reter clientes, os bancos precisam ir além da digitalização e criar experiências envolventes e recompensadoras. É necessário usar a tecnologia não apenas para automatizar, mas para tornar cada interação mais significativa e conectada”, finaliza Abdul Assal.

Fonte: Brazil Economy

BB: decisão judicial sobre incorporação de gratificações

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O Banco do Brasil está descumprindo uma tutela antecipada confirmada em sentença de primeiro grau, em ação movida pelo movimento sindical em defesa dos trabalhadores afetados pela reestruturação promovida pela instituição em 2016, que suprimiu comissões e gratificações de funcionários que as recebiam há mais de 10 anos.

A decisão judicial determina que o banco mantenha ou restabeleça o pagamento das gratificações/comissões aos empregados que as receberam por 10 anos ou mais, considerando-as incorporadas aos salários. A medida inclui ainda os reflexos nas verbas trabalhistas como o Repouso Semanal Remunerado (RSR), férias acrescidas de 1/3, 13º salário, horas extras, anuênios, PLR, FGTS e contribuições para a PREVI. A multa em caso de descumprimento é de R$ 1.000,00 por dia, por empregado.

Apesar de a Justiça já ter concedido um prazo ampliado, que expirou no início de julho de 2025, o banco não efetuou o pagamento nem implementou os valores nos contracheques dos funcionários até a data limite de 20 de julho.

“Os funcionários e funcionárias do Banco do Brasil, atingidos pela reestruturação de 2016, seguem na expectativa do cumprimento da decisão judicial. Todos os dias atendemos bancárias e bancários que informam que até agora não há qualquer parcela nos seus contracheques relativa à tutela vigente, e seguem no prejuízo”, afirmou Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB).

A assessora jurídica da Contraf-CUT e sócia do escritório Crivelli Advogados, Renata Cabral, informa que a Contraf-CUT e as Federações — autoras da Ação Civil Pública — ingressaram com cumprimento provisório de sentença, no qual foi determinada a comprovação do cumprimento da tutela antecipada no prazo de 15 dias. “O banco teve ciência da decisão em 01/08/2025. Como a contagem do prazo é feita em dias úteis, o período se encerra em 25/08/2025”, explicou Renata.

Relembre o caso

A reestruturação implementada pelo Banco do Brasil em 2016 impactou profundamente os trabalhadores, ao retirar comissões e gratificações que muitos recebiam há mais de uma década. Diante da negativa do banco em negociar, a Contraf-CUT e Federações ajuizaram ação em 2017, visando o restabelecimento dos direitos retirados.

Em setembro de 2017, a Justiça concedeu tutela antecipada garantindo a manutenção dos pagamentos. No entanto, em agosto de 2018, o juiz de primeira instância extinguiu o processo, alegando ilegitimidade das entidades sindicais para atuar como substitutas processuais.

As entidades recorreram ao TRT da 10ª Região, que reconheceu a legitimidade do movimento sindical e determinou o retorno do processo à vara de origem. O Banco do Brasil recorreu ao TST, mas a decisão favorável às entidades foi mantida e transitou em julgado em dezembro de 2023.

Com o processo de volta à Vara do Trabalho, a Contraf-CUT e as Federações protocolaram, em 12 de dezembro de 2024, um novo pedido de restabelecimento imediato da tutela antecipada, que foi deferido. A pedido do banco, foi concedido um prazo de 90 dias úteis para implementação.

Em fevereiro de 2025, foi proferida a sentença de mérito, que julgou procedente a ação, determinando a incorporação das gratificações, o pagamento das parcelas vencidas e vincendas, e os respectivos reflexos salariais. A tutela antecipada foi mantida na decisão e é objeto da atual fase de cumprimento de sentença.

Atualmente, o processo principal está em fase de recurso no TRT da 2ª Região, aguardando julgamento.

Fonte: Contraf-CUT

BB lança programa para desenvolver competências digitais de lideranças

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O Banco do Brasil dá mais um passo na jornada de evolução digital e cultural com o lançamento do Líder Digital, programa que fortalece as lideranças para atuarem de forma cada vez mais estratégica com inteligência artificial e dados. Os mais de 2 mil líderes de unidades estratégicas, táticas e de apoio já estão com acesso ao programa de aprendizagem e experimentação. A expectativa do Banco é que os mais de 30 mil gestores da empresa, incluindo os da rede de atendimento, acessem os treinamentos por meio da Universidade Corporativa Banco do Brasil – UniBB.

O programa simboliza o compromisso com o futuro do trabalho, em um cenário onde novos modelos de negócios exigem novas formas de liderar. Representa o patrocínio institucional ao desenvolvimento de habilidades digitais e analíticas, formando líderes que saibam transformar dados em decisões, IA em valor e conhecimento em cultura. “A inteligência artificial não substitui lideranças, ela potencializa quem está preparado para liderar com. O Líder Digital é o que conecta conhecimento, tecnologia e estratégia no dia a dia das nossas decisões”, avalia Marisa Reghini, vice-presidente de negócios digitais e tecnologia do BB.

O Líder Digital se conecta ao posicionamento de adoção da IA e dados para tomada de decisão. Isso reforça a o papel do Banco do Brasil como protagonista na transformação dos negócios e da cultura com IA responsável, dados de qualidade e foco em resultados sustentáveis. “Capacitar líderes para o digital é investir no sucesso coletivo. É garantir que o BB esteja pronto não só para o presente, mas para tudo o que vem pela frente, com gente preparada, engajada e capaz de transformar”, afirma Ana Cristina Rosa Garcia, vice-presidente corporativa do BB.

O Banco do Brasil experimenta os benefícios do investimento em pessoas para a cultura orientada a dados e IA. Apenas em 2024, o AcademIA BB, programa de capacitação de funcionários, registrou mais de 24 mil inscrições, das quais 41% eram de mulheres. Dos funcionários inscritos, 92% se declararam iniciantes, reforçando o compromisso do programa com inclusão e acessibilidade.

Durante o programa, foram realizadas mais de 90 horas de lives e mentorias e mais de 240 mil cursos dos temas inteligência artificial e analítica foram finalizados na UniBB. Ao final, mais de 65 mil funcionários foram impactados e mais de 4,7 mil certificados foram emitidos.

Em 2025, o AcademIA se incorporou aos programas da UniBB e permanecerá sendo a base de conhecimento e capacitação para todo corpo funcional.

Fonte: Banco do Brasil

O pior está por vir para o Banco do Brasil? Veja a previsão de analistas

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As ações do Banco do Brasil (BBAS3) acumulam uma queda de quase 10% em uma semana. No ano, a performance é ainda mais fraca: os papéis amargam 21% de perda. E o pior ainda pode estar por vir para o banco estatal se o JP Morgan, o BTG Pactual e o Bradesco BBI estiverem certos.

Os três bancões informaram que o BB pode registrar um lucro ainda mais baixo do que o previsto com base em dados do Banco Central divulgados na sexta-feira (2).

Nos cálculos do JP Morgan, com base em números do Cosif (plano contábil das instituições do Sistema Financeiro Nacional), o resultado do Banco do Brasil despencou em maio, para R$ 500 milhões, ante R$ 1,7 bilhão em abril.

O documento ressalta que o novo dado implica lucro de R$ 3,4 bilhões no segundo trimestre, abaixo da previsão anterior do banco norte-americano, de R$ 4,8 bilhões.

Se os números de junho forem tão fracos quanto os de maio, como indica a inadimplência, o lucro do Banco do Brasil no segundo trimestre pode ficar entre R$ 2,8 bilhões e R$ 3 bilhões, segundo os analistas do JP Morgan.

O banco norte-americano observa que a queda das ações do BB na tarde de sexta-feira (1) já antecipa a piora do resultado: BBAS3 encerrou o pregão em queda de 6,85% — a maior do Ibovespa.

BTG e Bradesco também enxergam piora para o Banco do Brasil

Antes mesmo de ter conhecimento dos dados do Banco Central, o BTG reduziu a projeção de lucro para o Banco do Brasil: R$ 5 bilhões no segundo trimestre e R$ 23,4 bilhões em 2025. Antes, esperava R$ 6,4 bilhões entre abril e junho e R$ 29,4 bilhões no ano. A equipe também cortou as projeções para 2026.

As novas estimativas consideram os números de abril, conversas com executivos do BB e a contínua deterioração dos ativos de crédito do agronegócio. Você pode conferir aqui o relatório completo.

Para o Bradesco BBI, as informações divulgadas pelo BC apontam para uma deterioração ainda mais significativa da qualidade dos ativos rurais.

“Destacamos que a qualidade dos ativos rurais atingiu o nível mais baixo de todos os tempos, com 3,5% de inadimplência em 90 dias e 2,9% de inadimplência antecipada (15 a 90 dias)”, dizem os analistas Marcelo Mizrahi e Renato Chanes.

Com isso, o Bradesco BBI projeta margens financeiras levemente menores para este ano e o próximo, o que levou a novas estimativas de lucro líquido: R$ 23 bilhões em 2025 (16% abaixo do consenso) e R$ 27,4 bilhões em 2026 (13% abaixo do consenso).

A dupla de analistas do banco prevê ainda que o índice de inadimplência do Banco do Brasil pode continuar a se deteriorar.

Isso porque mais operações rurais do tipo bullet vencem nos próximos trimestres, e o período de reconhecimento contábil mais prolongado — decorrente da Resolução 4966 do BC — atrasa a normalização dos indicadores.

“Esperamos que o índice total atinja 5,35% até o final de 2025 e 5,0% até o final de 2026, com pico de 5,8% no segundo trimestre de 2026”, dizem os analistas do BBI.

Neste cenário, o Goldman Sachs calcula que as provisões para devedores duvidosos do BB somem R$ 14 bilhões no segundo trimestre, salto de 79% na comparação anual, impulsionado pela inadimplência maior na carteira de agro — mesmo frente ao primeiro trimestre de 2025, a alta deve ser expressiva, de 37%.

O calcanhar de Aquiles do BB: a Resolução 4966

As novas revisões em baixa para o Banco do Brasil ocorrem depois de um primeiro trimestre em que o banco público apresentou forte retração no lucro, em razão dos ajustes à Resolução 4.966 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que determina que as provisões considerem também a perda esperada.

Como o BB tem forte exposição ao agronegócio, responsável por 30% da carteira de crédito e atualmente em dificuldades, o impacto foi bem maior do que o observado nos bancos privados.

O BTG observa ainda uma crescente judicialização no setor, com várias empresas recorrendo à recuperação judicial.

Fonte: Seu Dinheiro

BB Seguridade: após desabar 20% desde máximas, 2T25 será da virada?

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A ação da BB Seguridade (BBSE3) tinha um ano bom, até a divulgação de resultados do primeiro trimestre. Os números vieram dentro das expectativas, mas os prêmios emitidos ficaram abaixo do esperado.

Deste então, a ação despencou 20%. Em relatório, o BTG Pactual afirma que as cifras podem até superar um pouco as estimativas.

No entanto, o crescimento da receita deve continuar sob pressão, principalmente devido à piora no seguro rural. Além disso, pode haver impacto do aumento do IOF (imposto cobrado nas transações financeiras) nas contribuições previdenciárias em maio e junho.

“Ainda assim, apesar da dinâmica moderada da receita, esperamos um resultado líquido decente, com crescimento tanto em relação ao trimestre anterior quanto ao ano anterior.”

O banco destaca alguns pontos positivos da seguradora, entre eles:

1 – índices de perdas muito saudáveis — ainda mais baixos que os níveis do 1º trimestre;
2 – fortes resultados financeiros em todas as subsidiárias, impulsionados por uma taxa média Selic mais alta.

BrasilSeg: prêmios em queda

Um dos pontos negativos do primeiro trimestre, o BTG projeta que os prêmios emitidos continuarão em queda, tanto em relação ao trimestre anterior quanto ao ano anterior, principalmente devido à persistente fraqueza nas linhas rurais.

“O segmento rural segue enfrentando desafios estruturais ligados ao aumento do custo do financiamento, maiores despesas e demanda mais fraca.”

O agronegócio vive um período de incertezas, com alta da inadimplência e aumento das recuperações judiciais — fatores que têm prejudicado o controlador da BB Seguridade, o Banco do Brasil (BBAS3).

Segundo dados do Banco Central, a qualidade dos ativos rurais atingiu o nível mais baixo da série histórica, com 3,5% de inadimplência em 90 dias e 2,9% de inadimplência antecipada (de 15 a 90 dias).

No seguro de vida prestamista, o desempenho tem sido misto: enquanto as vendas no varejo se mantêm estáveis, os volumes corporativos continuam em queda.

Como ponto positivo, o BTG destaca os prêmios fortes em abril do produto de folha de pagamento privada (crédito consignado privado) recém-lançado.

BB Seguridade: dá para comprar?

O BTG ressalta que as ações da BBSE passaram por uma correção significativa, tornando-se mais atraentes — com dividend yield de volta aos dois dígitos.

Porém, alguns desafios persistem. A deterioração dos resultados do Banco do Brasil limita a posição de capital da BB Seguridade, tornando improváveis novas recompras de ações no curto prazo.

“A visibilidade no segmento rural permanece baixa, aumentando a incerteza sobre as perspectivas de receita para o segundo semestre de 2025 e para 2026.”

Assim, o banco avalia que, embora o segundo trimestre deva apresentar um resultado decente — sustentado por números sólidos de subscrição e forte receita financeira —, o cenário de investimento perdeu força.

O BTG reiterou a recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 46.

No setor de seguros, o banco mantém preferência por IRB Brasil (IRBR3) e Caixa Seguridade (CXSE3).

Fonte: Money Times

Banco do Brasil adota ações afirmativas no recrutamento interno

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O Sindicato dos Bancários de São Paulo, por meio da Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu na quarta-feira 6 de agosto com a direção do banco para discutir as mudanças no sistema de recrutamento interno DigiTAO, que passa a adotar ações afirmativas de forma estruturada.

O objetivo é promover maior diversidade e representatividade no banco, corrigindo desigualdades históricas no acesso a cargos de liderança.

Com a nova formatação, o DigiTAO passa a ter três blocos de classificação:

Bloco 1 – Priorizados: Mantém os 20 primeiros classificados por pontuação, sem alteração em relação ao modelo anterior.
Bloco 2 – Qualificados/Certificados: Inclui funcionários que participaram de programas corporativos de ascensão, sem limite de vagas.
Bloco 3 – Classificados com ações afirmativas: Seleciona os 20 primeiros classificados com aplicação de ações afirmativas, distribuídos da seguinte forma:

7 vagas por ampla concorrência
1 vaga para pessoa com deficiência
6 vagas para mulheres
6 vagas para pessoas negras, pardas ou indígenas

Caso não haja inscritos suficientes para alguma das categorias, as vagas remanescentes serão redirecionadas para ampla concorrência.

As novas regras fazem parte do compromisso do Banco do Brasil com a equidade de gênero e racial. A instituição possui metas públicas assumidas, como alcançar até 2025 ao menos 30% de pessoas negras, indígenas e quilombolas em cargos de liderança — com meta de 50% até 2030 —, e 30% de mulheres em posições de gestão até 2025, chegando também a 50% até 2030.

Outras ações afirmativas também já foram implementadas em diversas frentes da instituição.

Processos seletivos internos, da Fundação BB e da BB Asset já utilizam cotas para grupos historicamente sub-representados.

A partir de 2025, todas as autodeclarações de raça serão validadas por comissões de heteroidentificação (procedimento complementar à autodeclaração, no qual avaliam-se características físicas de candidatos para verificar a veracidade da declaração), com base em critérios estabelecidos por políticas públicas e de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que garante o uso de dados sensíveis somente com consentimento prévio do candidato.

Para Fernanda Lopes, coordenadora da CEBB, a medida representa um marco no compromisso do banco com a justiça social.

“Essa mudança no DigiTAO é um avanço importante na luta por igualdade de oportunidades no Banco do Brasil. As ações afirmativas são um passo necessário para corrigir desigualdades históricas e garantir que talentos de grupos sub-representados tenham visibilidade e acesso a cargos de liderança”, afirmou.

“Ações afirmativas não são privilégio, são reparação. É preciso combater a sub-representação com políticas concretas, e o BB está dando um passo significativo nessa direção. A CEBB acompanhará a aplicação das novas regras e a adesão às metas de diversidade”, completou.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Urgente! Risco político chegou ao Banco do Brasil

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No dia 1º de agosto, as ações do Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) despencaram mais de 6% em apenas meia hora. E quando um papel com esse nível de robustez sofre uma queda tão pontual e expressiva, vale acender o alerta.

Movimentos assim, especialmente em ativos resilientes, geralmente indicam duas coisas: ou alguém se antecipou a uma informação relevante – e a CVM até já pediu esclarecimentos – ou o mercado está sensível demais a qualquer sinal envolvendo o nome da companhia. E aqui, a meu ver, as duas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo.

Começando pelo lucro: o banco reportou R$ 500 milhões em maio. Parece muito? Em abril foram R$ 1,7 bilhão. Em maio do ano passado, R$ 3,4 bilhões. Ou seja, o lucro evaporou 70% de um mês para o outro, e mais de 85% em 12 meses. E esse dado, sozinho, já justificaria desconforto. Mas não foi só isso.

No mesmo dia 1º, veio a bomba: o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi incluído na lista de sanções da Lei Magnitsky dos EUA, e declarou que simplesmente vai ignorar. Isso levanta uma possibilidade muito mais delicada: e se o Banco do Brasil for usado, institucionalmente, para proteger interesses políticos? O risco é real. E o estrangeiro entendeu rápido. Quem vendeu forte não foram as corretoras locais, mas o JP Morgan.

O comunicado da empresa descartou uso de informação privilegiada e avisou que o banco entra agora em período de silêncio até o resultado do 2T25, que será divulgado dia 14/08, depois do fechamento de mercado. Ou seja: dez dias de total imprevisibilidade, com o mercado nervoso e a imprensa especulando. Para quem está dentro, é hora de respirar fundo. Para quem está de fora, é hora de observar – com lupa.

BBAS3 segue com fundamentos? Sim. PVPA abaixo de 0,6, dividendos ainda atrativos, empresa bicentenária. Mas o risco aumentou, e é por isso que o desconto atual não pode ser lido com olhos ingênuos.

Se você acredita que o Banco do Brasil segue sólido apesar da turbulência, talvez seja hora de montar posição. Aos poucos. Sem concentrar. Com método. Com preço médio. Não com pressa. Não com ganância.

Porque a verdade é uma só: quem compra agora, compra com risco. E risco (ainda mais nesse nível) não combina com amadorismo.

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Em 2024, o ProPicks IA identificou 2 ações que já subiram mais de 150%, outras 4 que saltaram mais de 30% e mais 3 que se valorizam mais de 25%. É um histórico impressionante.

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Fonte: Investing

Economus supera as metas de rentabilidade no 1º Semestre de 2025

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A gestão do Economus obteve resultados acima das metas atuariais em todos os planos no 1º Semestre de 2025. Com isso, o Instituto alcançou os objetivos estabelecidos pela Política de Investimentos, aprovada pelo Conselho Deliberativo da entidade.

Veja abaixo a rentabilidade de cada plano em comparação com a meta traçada para o período:

Os Perfis de Investimento do PrevMais também superaram a meta de rentabilidade do Plano (INPC + 4%). O Perfil Conservador, por exemplo, obteve resultado equivalente a 110% do CDI no período:

Cenário e estratégia

O Economus realizou movimentos estratégicos na Renda Fixa e manteve postura conservadora na gestão de Renda Variável. As decisões impactaram diretamente nos resultados positivos observados no primeiro semestre de 2025.

Para mais detalhes do desempenho dos planos e dos perfis de investimento do PrevMais, clique aqui. Os resultados são atualizados mensalmente e podem ser acessados no site do Economus clicando na aba “Investimentos” e, em seguida, “Desempenho dos Investimentos”. Depois, escolha a opção desejada.

Na área restrita aos participantes também é possível acessar o Relatório Mensal de Investimentos, contendo as carteiras e ativos de forma detalhada.

Fonte: Economus

Previ: relatório técnico do TCU considerou déficit dentro da normalidade

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Na palestra que fez aos participantes do Encontro Regional dos Funcionários do Banco do Brasil, o diretor eleito da Previ, Wagner Nascimento, mostrou o relatório técnico do Tribunal de Contas da União (TCU), que comprova estarem dentro da normalidade as aplicações feitas pelo Plano 1 da Previ, ao contrário do que disse o ministro do tribunal Walton Alencar Rodrigues, que entendeu haver indícios de falhas em procedimentos de investimentos e desinvestimentos.

“A mídia fez alarde, afirmando haver um ‘rombo’, quando, na realidade, o que havia era um déficit conjuntural, em 2024, de R$ 3,2 bilhões, em nada relevante. Em 2015 houve déficit de R$ 16, 1 bilhão e o TCU não falou nada, nem a imprensa. Os déficits e superávits podem acontecer, mas o plano está bem, está em equilíbrio”, afirmou.

Acrescentou que a mídia que vinha criticando a Previ deixou o caso de lado após ser conhecido o conteúdo do relatório técnico. O comportamento leva a crer que havia outro tipo de motivação. Avaliou que o TCU extrapolou das suas atribuições ao fiscalizar a Previ, já que a tarefa cabe à Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementa), que fiscaliza os planos de previdência fechados.

Wagner mostrou dados comprovando o equilíbrio atuarial e os diferentes tipos de aplicação. Adiantou que a diretoria do plano de previdência está migrando os investimentos de renda variável para o mais conservador de renda fixa, através da compra de papéis federais.

Fonte: Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro

Previ: resultado do mês de junho reforça consistência da gestão

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Apesar das incertezas no cenário internacional, os planos da Previ apresentaram resultados positivos em junho, reforçando a solidez da gestão. O Plano 1 registrou rentabilidade de 0,69% no mês, superando a meta atuarial de 0,62%. O patrimônio atingiu R$ 230,6 bilhões.

O Previ Futuro também avançou, com retorno de 1,15%, acima do índice de referência de 0,61%. Todos os perfis de investimento superaram esse indicador, com destaque para os mais expostos a ativos de risco. O patrimônio do plano alcançou R$ 37,8 bilhões, com resultado de R$ 425 milhões nos investimentos do mês.

O período foi marcado por tensões geopolíticas, como os confrontos entre Irã e Israel, que aumentaram a volatilidade nos mercados, especialmente no setor de petróleo. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve segue enfrentando o desafio de conter a inflação sem comprometer o crescimento econômico. No Brasil, o aumento da Selic em 0,25 ponto percentual e as discussões sobre o IOF trouxeram cautela no cenário doméstico.

Plano 1

Além de superar a meta atuarial, o Plano 1 obteve R$ 1,6 bilhão de resultado nos investimentos em junho, com destaque para a carteira de títulos federais marcados a mercado, que rendeu 1,65% no mês.

Em 2025, o plano já soma R$ 14 bilhões em retorno, com rentabilidade de 6,82%, acima da meta atuarial de 5,50%. Esse desempenho gerou um superávit de 1,4 bilhão no primeiro semestre, que contribuiu para a redução do déficit acumulado — que considera o exercício de 2024 — para os atuais – R$ 1,7 bilhão. O plano permanece tecnicamente equilibrado, sustentado por sua robustez e estratégia de longo prazo.

Entre as estratégias de investimentos adotadas, destaca-se o bom desempenho da carteira de títulos públicos federais marcados a mercado, com rentabilidade acumulada em 9,95%. Além disso, com foco na imunização e segurança do plano, foi realizado um desinvestimento de R$ 5,5 bilhões em renda variável no primeiro semestre, com realocação em papéis do Tesouro Nacional marcados na curva.

Previ Futuro

No acumulado de 2025, o portfólio do Previ Futuro apresentou ganhos de R$ 2,9 bilhões, com rentabilidade de 8,84%, superando com ampla margem o índice de referência do plano, que registrou 5,44% no mesmo período.

À exceção do Ciclo de Vida Pré-Aposentadoria, todos os perfis de investimento superam seus respectivos benchmarks no ano. Na modalidade risco-alvo, os perfis Agressivo e Arrojado se destacaram, com rentabilidades de 10,53% e 9,94%, respectivamente. Entre os perfis do tipo data-alvo, o Ciclo de Vida 2060 liderou, com ganhos de 10,51% no semestre.

O recém-lançado perfil Ciclo de Vida Pré-aposentadoria, voltado à preservação de patrimônio, teve rentabilidade de 1,33% desde sua criação, em maio, alinhado ao seu objetivo. Por ter sido implementado recentemente, ainda não completou período suficiente para comparação com seu índice de referência.

Solidez e transparência

Os resultados de junho confirmam a resiliência das estratégias de investimento da Previ, baseadas em diversificação, visão de longo prazo e rigor técnico. Mesmo em um semestre marcado por instabilidades externas e ajustes no cenário doméstico, os planos superaram suas metas e mantêm uma trajetória de equilíbrio e solidez.

A Previ reforça seu compromisso com a transparência e a excelência na gestão dos recursos dos participantes, mantendo a divulgação mensal dos resultados como instrumento de acompanhamento e confiança. O desempenho detalhado dos planos está disponível no Painel Previ, na seção Prestação de Contas do nosso site, e no app Previ.

Convidamos os participantes do Previ Futuro a acessarem a Carta do Gestor, enviada mensalmente por e-mail e também disponível no site, na seção Prestação de Contas. Elaborado para cada perfil de investimento o informativo tem como principal objetivo oferecer uma nova perspectiva: a visão da área de gestão dos investimentos.

A Carta reúne análises detalhadas sobre estratégias, rentabilidade, riscos e composição das carteiras. Trata-se de uma ferramenta essencial para compreender os investimentos dos perfis e apoiar decisões mais conscientes na escolha do perfil mais aderente à jornada previdenciária de cada participante.

Para manter-se bem-informado sobre a Previ, acompanhe nossos canais oficiais. Afinal, informações de fontes seguras são essenciais para cuidar do seu futuro com tranquilidade e clareza.

Fonte: Previ

Lucro dos grandes bancos privados sobe 17,2% no 2º trimestre

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Itaú Unibanco, Bradesco e Santander Brasil tiveram um lucro combinado de R$ 21,234 bilhões no segundo trimestre, uma alta de 17,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. De forma geral, os dados de crédito e inadimplência vieram um pouco melhores do que o esperado pelos analistas e os executivos não mostraram grande preocupação com o cenário macroeconômico, embora reconheçam que os juros elevados vão pesar sobre o crédito.

Os grandes bancos privados não esperam impactos significativos, em suas carteiras, em função do “tarifaço” de Donald Trump contra o Brasil, e a crise do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que afetou a linha de risco sacado em junho, pode ter alguma reversão nos próximos meses.

Em momentos distintos, cada um dos bancos mostrou tendências um pouco diferentes no crédito. Itaú segue com lucro recorde e rentabilidade bastante elevada, e seu portfólio de crédito cresceu 7,3% em um ano (o “guidance” vai de crescimento de 4,5% a 8,5%).

Bradesco, que vem em uma toada de recuperação, após momentos difíceis com a piora na inadimplência em anos anteriores, mostrou expansão de 11,7% na carteira, mas o guidance (de 4% a 8%) indica que deve haver desaceleração no restante do ano. E Santander foi o que se revelou mais cauteloso. O banco não tem guidance e a carteira teve expansão anual de apenas 1,5%.

Em termos de inadimplência, no Itaú ela foi de 2,3% em junho, de 2,3% em março e 2,7% em junho do ano passado. No Bradesco, ficou em 4,1%, de também 4,1% três meses antes e 4,3% há um ano. E no Santander, atingiu 3,1%, ante 3,3% e 3,2%, na mesma base de comparação.

O CEO do Itaú, Milton Maluhy, foi questionado se espera uma deterioração do cenário macroeconômico no segundo semestre, mas afirmou que não vê grandes mudanças e que está muito confortável com a qualidade dos ativos que o Itaú tem gerado. De qualquer forma, disse que a taxa de juros “bastante restritiva” deve impactar a atividade ao longo do segundo semestre.

“Olhando essa perspectiva e olhando todos os desafios que a gente tem, macro e micro, não só no Brasil, como em outras geografias, com o nível de juros que a gente está observando, é difícil imaginar que vai se abrir uma janela para equity no segundo semestre”, comentou Maluhy, quando se referia ao mercado de emissão de ações (ECM).

Já o CEO do Bradesco, Marcelo Noronha, disse que o banco deve começar a acelerar no consignado privado nos próximos meses, mas que a carteira geral vai desacelerar e convergir para o guidance. “Estamos muito animados com o que estamos fazendo no banco, mas em relação à economia temos cautela, mantemos o pé no chão”, comentou.

Mais conservador, o CEO do Santander, Mario Leão, acredita que a Selic vai continuar elevada por algum tempo, o que torna mais difícil o objetivo de alcançar um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 20% em alguns anos. “A gente sabe que ela deve continuar em dois dígitos por alguns anos. Não é bom para a atividade econômica, para os portfólios de crédito e crescimento do país”, disse. “Não somos imunes ao cenário macro, então estamos mais conservadores, prudentes”, comentou em outro momento.

Fonte: Valor Econômico