Estilo repaginado: os planos do Banco do Brasil para conquistar novos clientes endinheirados

Publicado em: 02/10/2025

Depois de mais de 20 anos atendendo o público de alta renda por meio da bandeira Estilo, o Banco do Brasil (BBAS3) decidiu remodelar a estratégia para conquistar novos clientes endinheirados. Em entrevista ao Seu Dinheiro, a diretora de clientes Pessoa Física do BB, Larissa Novais, revelou que o objetivo é capturar a nova onda de milionários do país.

“Entendemos que o crescimento do público de alta renda no Brasil é uma oportunidade para ampliarmos nosso alcance”, afirmou Novais.

“É um mercado muito concorrido e rentável. Como temos a maior base, a oportunidade está em nos especializarmos cada vez mais para entregar nossa proposta de valor, tanto para o público interno quanto na prospecção”, acrescentou a executiva.

Durante encontro com investidores nos últimos dias, a CEO do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirmou que “ter a prerrogativa de ser o banco dos servidores públicos traz ao BB uma vantagem competitiva muito grande em alta renda, mas o banco quer mais”.

“Para o futuro, e esse futuro é agora, teremos uma repaginada da marca Estilo. Teremos novos segmentos, e uma expansão da rede especializada Agro para atender esse cliente. Em 2025, trabalharemos focados no crescimento da carteira de pessoa física e, em 2026, no segmento de alta renda de forma bem mais estruturada”, disse a CEO.

O lançamento oficial da nova estratégia do Banco do Brasil deve acontecer entre outubro e novembro, mas o Seu Dinheiro já teve acesso a algumas das novidades previstas para as próximas semanas.

O pilar central dessa nova fase será a criação do “High Estilo”, uma nova camada de especialização dentro do já consolidado segmento Estilo, voltada para clientes com mais de R$ 1 milhão investidos no banco. Para o Estilo, o acesso se dá com renda a partir de R$ 15 mil ou R$ 200 mil em investimentos.

A proposta é oferecer um atendimento ainda mais exclusivo, com um número menor de clientes por gerente. O modelo prevê uma assessoria dupla: um gerente de banking para o dia a dia da conta-corrente e um gerente especializado exclusivamente em investimentos, focado em assessoria.

Hoje, o High Estilo já está presente, de forma piloto, em 10 cidades, e a expectativa é encerrar o ano com presença em 23 cidades.

Banco do Brasil (BBAS3) quer crescer em alta renda até 2029

Os novos planos do Banco do Brasil (BBAS3) para o público de alta renda são de longo prazo, com o efeito completo previsto para os próximos cinco anos. Porém, a diretora prevê que já será possível ver resultados mais sólidos na estratégia a partir do primeiro trimestre de 2026.

A meta com a reestruturação é ambiciosa: ampliar a base de clientes Estilo em 25% até o final de 2029 e aumentar a margem de contribuição do segmento em mais de 70%.

Atualmente, o público de alta renda já representa mais da metade da margem de contribuição do segmento de varejo do Banco do Brasil. Apenas para o novo segmento High Estilo, a instituição projeta encerrar o ano com 140 mil clientes.

Fontes do mercado afirmam que o número de clientes Estilo do Banco do Brasil, considerando também os clientes tombados para o High, poderia passar dos 2,5 milhões nos próximos cinco anos.

De acordo com a diretora do BB, uma parte do crescimento virá da atual base de clientes, com ampliação dos negócios com o banco por meio da maior especialização. Já a outra parte deve vir da prospecção de novos clientes no mercado, com gerentes especializados em busca dos novos milionários.

“A especialização nos permite captar mais clientes e realizar uma prospecção maior”, afirmou a diretora do BB. “No ano que vem, teremos uma estratégia de expansão bem arrojada.”

Embora o timing da mudança de estratégia chame atenção — em um momento em que o BB apresenta alta inadimplência, provisões elevadas e deterioração da carteira de crédito —, a diretora afirma que a repaginada no Estilo não foi uma resposta aos recentes problemas no balanço do banco.

“A estratégia já estava planejada para este ano, não foi antecipada. Começamos um piloto com 10 mil clientes no final do ano passado e expandimos em 2025. Mas, obviamente, capturamos mais valor com esse movimento”, disse Novais.

Ciro Calaça, gerente executivo da estratégia de clientes PF, acrescenta que a mudança “não é algo que está sendo feito agora por conta de fatores atuais”. “É um projeto amadurecido nos últimos dois anos e que mira os próximos cinco”, afirmou.

Repaginada no aplicativo e cartão: o que está por vir no Estilo do Banco do Brasil

Uma das novidades previstas para o público de alta renda do Banco do Brasil é a criação de uma versão do aplicativo do banco personalizada para o cliente Estilo.

Não se trata de um novo aplicativo, mas de uma reconfiguração da plataforma existente, que se adapta ao perfil do usuário. A ideia é que o app traga uma interface com foco em investimentos, benefícios e as transações mais utilizadas pelo cliente.

“É uma personalização da experiência, sem a necessidade de baixar um novo app. Fizemos isso com o público jovem e agro, e funcionou muito bem. A hiperpersonalização também amplia nossas possibilidades de negócios. Com o público jovem, conseguimos não só crescer a base, mas também rentabilizá-la mais”, afirmou Calaça.

A estratégia se completa com o lançamento de um novo cartão para o segmento Estilo, com alguns diferenciais para o High Estilo, com benefícios ampliados, como mais acesso a salas VIP, pontuação diferenciada e vantagens para uso no exterior.

“Estamos prevendo o lançamento de um cartão novo para o cliente do High. Ele terá experiências mais completas, não apenas um ingresso de camarote, mas algo completo no Brasil e no exterior”, afirmou Novais.

Embora a diretora não tenha aberto detalhes da novidade, ela destacou que se trata de um “produto voltado para clientes que buscam benefícios, exclusividade e reconhecimento real no seu relacionamento com o BB”.

Novos espaços físicos: a estratégia com a Casa Estilo e o Ponto BB

A repaginação não se limita ao modelo de atendimento. O Banco do Brasil está investindo em novos espaços físicos em busca de uma nova experiência bancária.

Concebida como um novo modelo de agência, a primeira “Casa Estilo” do Brasil será inaugurada em Belém (PA), antes da COP30.

Diferente de uma agência tradicional, a Casa Estilo funcionará como um espaço aberto, sem as tradicionais portas giratórias. O local terá auditório para eventos com investidores e espaços para parceiros locais, e será ambientado com arte e cultura da região.

A ideia é que as 280 agências do segmento Estilo em praças estratégicas, como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, sejam gradualmente transformadas em “Casas Estilo”.

A unidade de Belém nascerá dentro de outro conceito novo no banco, o Ponto BB, um espaço que oferece uma experiência “phygital” (físico + digital), com robôs de recepção, cabines de atendimento virtual com especialistas de qualquer lugar do país e até um shopping interno via aplicativo.

Segundo o Banco do Brasil, a proposta deste novo espaço é integrar tecnologia, esportes, sustentabilidade, cultura e atendimento.

Ambos os espaços estarão abertos para clientes e não clientes, como uma forma de ajudar na prospecção de novos consumidores.

“Estrategicamente, um cliente com potencial para alta renda que entra no Ponto BB já será direcionado para a Casa Estilo, recebendo um atendimento especializado e compatível com sua aspiração. Isso amplia nossa capacidade de gerar negócios no ponto físico”, disse Novais.

Toda essa transformação, segundo os executivos, foi fruto de um processo de co-criação com os próprios clientes, que participaram de conselhos para ajudar a redesenhar a marca e o posicionamento estratégico.

Fonte: Seu Dinheiro

Funcionários do Banco do Brasil pressionam por isenção da PLR no IR

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Funcionários do Banco do Brasil estão se mobilizando para garantir a isenção do Imposto de Renda sobre a Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), um benefício pago pelas empresas. A Anabb busca apoio para incluir uma emenda que desonere o PLR no projeto que eleva a faixa de isenção de IR para salários de até R$ 5.000. A votação está marcada para esta quarta-feira (1º) e é relatada pelo deputado Arthur Lira (PP-AL). Dados do Dieese indicam que cerca de 15 milhões de trabalhadores receberam PLR no primeiro semestre de 2025. A proposta é apoiada por diversos parlamentares e já contava com a defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na quarta-feira (1º), em Brasília, a Câmara dos Deputados votará um projeto que pode incluir a isenção do Imposto de Renda sobre a Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), um benefício que atinge milhões de trabalhadores. Funcionários do Banco do Brasil, representados pela Anabb, estão pressionando para que uma emenda proposta pela deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) seja aprovada.

A Anabb está em busca de apoio para a emenda que visa a desoneração do PLR, enquanto o projeto de lei em discussão amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000. A votação é uma oportunidade crucial, e a mobilização dos funcionários é intensa para garantir que a isenção seja aprovada.

Dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostram que, no primeiro semestre de 2025, aproximadamente 15 milhões de trabalhadores receberam PLR. O presidente da Anabb, Valmir Camilo, destacou a importância de equiparar a tributação do PLR à isenção que beneficiaria os investidores que recebem dividendos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já expressou apoio à isenção do PLR, mencionando em um evento que os acionistas da Petrobras não pagam Imposto de Renda sobre os dividendos recebidos. A aprovação da emenda pode sinalizar um avanço significativo para os trabalhadores e a relação entre salários e benefícios tributários.

Com a votação prevista para hoje, a expectativa é que a mobilização dos funcionários e o apoio político sejam determinantes para a inclusão da isenção do PLR no projeto do IR.

Fonte: Folha de Curitiba

Thiago Eloi Onofre é candidato a delegado seccional da Cooperforte em 2025 com apoio da AGEBB

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A Associação dos Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB), presidida por Adriano Domingos, declara seu apoio ao candidato Thiago Eloi Onofre para as eleições de delegado seccional da Cooperforte em 2025. Funcionário do Banco do Brasil desde 2015, Thiago é reconhecido por sua atuação ética, técnica e comprometida com os interesses dos associados.

“O Thiago tem se mostrado um profissional exemplar, com profundo conhecimento das demandas dos colegas e uma dedicação genuína à Cooperforte. Seu perfil conciliador e propositivo é exatamente o que buscamos para fortalecer a representatividade dos associados”, afirma Domingos.

Thiago Eloi já exerce a função de delegado seccional São Paulo da Cooperforte e deseja continuar contribuindo com ainda mais vigor. “Meu compromisso é ampliar o diálogo com os cooperados, promover ações de educação financeira e garantir que suas necessidades estejam sempre no centro das decisões da Cooperforte”, destaca o candidato.

Administrador, com MBA em Recursos Humanos, Thiago é coordenador voluntário do Conselho de Usuários da Cassi de São Paulo e diretor Financeiro do Satélite. Sua trajetória demonstra versatilidade, liderança e profundo engajamento com causas coletivas.

A eleição para delegado seccional é uma oportunidade de fortalecer a governança participativa da Cooperforte, e o apoio da AGEBB reforça a confiança na capacidade de Thiago Eloi de representar os associados com responsabilidade e visão estratégica.

A Cooperforte é voltada para funcionários do Banco do Brasil e de empresas parceiras. Ela oferece soluções financeiras com taxas mais justas, atendimento personalizado e foco no bem-estar dos cooperados. Isso porque, além de fortalecer a saúde financeira deles com crédito consciente, promove educação financeira e reinveste os resultados em benefício dos próprios associados. É uma alternativa segura, solidária e eficiente ao sistema bancário tradicional.

Vote a partir de 22 de outubro – A votação vai de 22/10/2025 a 11/11/2025. Serão eleitos 32 delegados efetivos e igual número de suplentes, para um mandato de quatro anos, sendo permitida a reeleição. O mandato se inicia no primeiro dia do ano subsequente ao da eleição.

O delegado seccional é a voz dos cooperados na Cooperforte. Ele representa os interesses coletivos, participa de discussões estratégicas e contribui para definir os caminhos da cooperativa. Seu papel é essencial para garantir que as decisões tomadas estejam alinhadas às necessidades dos cooperados.

Presente ativamente nas assembleias, o delegado leva sugestões, ideias e soluções, sendo um elo direto entre a base e a gestão. É por meio dele que os cooperados têm voz nas decisões que impactam o presente e o futuro da Cooperforte.

Ao votar, você contribui diretamente para o futuro da Cooperforte e a melhoria contínua da cooperativa. Seu voto é mais do que um ato eleitoral, é a oportunidade de escolher quem vai representar seus interesses, já que o delegado é um dos principais responsáveis por garantir que as decisões da Cooperforte estejam sempre alinhadas com as necessidades dos cooperados. Ao votar, você garante que a sua voz seja ouvida e que a entidade continue a crescer de forma sustentável para todos.

Saiba mais sobre a eleição para delegados seccional da Cooperforte: https://cf.coop.br/eleicao-delegados-2025/

Fonte: AGEBB

Como o BB pretende retomar lucratividade — e a confiança do investidor

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O Banco do Brasil (BBAS3) enfrenta um dos anos mais conturbados de sua história devido a problemas de inadimplência no agronegócio — sua principal linha de negócio. Agora, a instituição financeira tenta recuperar o favoritismo dos investidores, abalado após a divulgação dos resultados do segundo trimestre deste ano, que trouxe um tombo de ordem de 60% nos lucros.

No último Dia do Investidor, realizado na semana passada, a instituição financeira reconheceu 2025 como seu ano mais desafiador, mas aposta em recuperação já no próximo ano, sustentada por diversificação (seguros, consórcios, asset, pagamentos, UBS-BB, internacional) e redução de payout (percentual do lucro distribuído aos acionistas) para fortalecer capital. Até o fechamento da última sexta, ações do BB acumulavam queda nominal de 4,16% no ano e 14,7% nos últimos 12 meses.

Cisão de negócios pode ser alternativa

Embora a venda de ativos não faça parte da estratégia de curto prazo da instituição, o vice-presidente financeiro do BB, Geovanne Tobias, não descartou um eventual IPO do BB Consórcios. Segundo o executivo, a decisão caberia aos acionistas, e há bancos de investimento sondando a viabilidade de uma oferta. Tobias destacou que o foco do BB é retomar rentabilidade a partir no próximo ano, reforçando o capital por meio de lucros e eficiência, mas admitiu que poderia monetizar uma fatia de suas participações sem perder o controle do negócio.

Na avaliação da Genial Investimentos, um eventual IPO do braço de consórcios poderia reforçar o capital do banco, ajudando a mitigar pressões.

De acordo com o Goldman Sachs, a unidade de negócios representou 2% das receitas e 4% do lucro líquido consolidado do ano passado.

Resiliência e avanços tecnológicos

O Banco do Brasil diz que o ano de 2025 funcionou como um verdadeiro “stress test” para a carteira rural.

A instituição projeta manter o retorno sobre patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) em torno de 11 a 13%, conforme guidance, apoiado em originação mais seletiva e no uso de uma matriz de resiliência baseada em inteligência artificial (IA) para reduzir riscos.

A CEO Tarciana Medeiros ressaltou ajustes táticos nos modelos de crédito, com foco em renegociação e reestruturação em vez de execuções, além do lançamento do BB App 5.0, novas estratégias de CRM e ganhos de eficiência.

O BB explica que o aumento da inadimplência (NPL) do agro decorreu da rápida expansão da carteira (de R$ 150 bilhões para mais de R$ 450 bilhões em três anos), somada à queda das commodities, custos elevados, choques climáticos e aperto monetário tardio em 2024. A resposta incluiu reforço de garantias, processos revisados e matriz que classifica clientes em quadrantes para priorizar originação e recuperação. A transformação digital e cultural foi acelerada para 2026, com 94% das transações já digitais.

Redução da inadimplência

A XP avalia que a taxa de inadimpência do agronegócio deve continuar sob pressão, com uma melhora atrasada e mais gradual, e uma normalização provavelmente em níveis piores do que nos últimos anos.

Nesse contexto, o novo vice-presidente do agronegócio do BB destacou a medida provisória (MP 1.314), que libera R$ 12 bilhões para amortização e liquidação de dívidas de produtores rurais afetados por eventos climáticos entre 2020 e 2025. Os agricultores que aderirem ao programa do governo poderão receber crédito presumido para fins tributários.

Segundo a XP Investimentos, o apoio governamental por meio da MP pode beneficiar o BB, potencialmente reduzindo a inadimplência no agronegócio e ajudando os indicadores de capital. No entanto, a corretora considera improvável que seja suficiente para levar a uma forte recuperação no curto prazo.

Diversificação

O banco reiterou sua meta de crescimento no segmento de PF, especialmente por meio de empréstimo consignado privado, enquanto a MP 1314 oferece alívio regulatório e ferramentas para ajudar a restaurar a capacidade de pagamento dos produtores. Além do crédito, a diversificação de receitas em todo o conglomerado tem sustentado a resiliência diante do estresse na carteira agro.

A gestão do Banco do Brasil ainda reiterou o papel estratégico junto ao setor público, com forte presença em folha de pagamento, fundos e benefícios, além de R$ 370 bilhões em ativos no atacado.

Ceticismo

Na avaliação do BTG Pactual (do mesmo grupo controlador da EXAME), a projeção de lucro líquido do Banco do Brasil entre R$ 21 bilhões e R$ 25 bilhões para 2025 depende de uma forte aceleração no 4º trimestre, algo que gera ceticismo entre investidores.

Apesar do valuation atrativo 0,7 vez o P/VPA (Preço sobre Valor Patrimonial) e melhorias esperadas para 2026, a visibilidade permanece limitada, e o BTG mantém recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 23.

O JPMorgan, Goldman Sachs e Genial também reiteram recomendação neutra para ações do BB, com preço-alvo de R$ 24, R$ 22 e R$ 20, respectivamente.

Na contramão

Enquanto a maioria dos bancos recomenda cautela, o Citi elevou a recomendação para as ações do Banco do Brasil. Na avaliação do analista Gustavo Schroden, o BB pode até não conseguir reverter as provisões de clientes que aderirem ao programa, já que o perfil de risco deles não se altera — e as novas regras contábeis para provisões em bancos não mudaram.

“No entanto, o banco melhora sua base de capital de acordo com empréstimos rurais que forem negociados dentro do escopo do programa”, escreveu em relatório.

O Citi também refez estimativas para 2026 e prevê lucro líquido do Banco do Brasil para o ano que vem de R$ 29,3 bilhões, 9% acima do consenso de mercado. Já o retorno sobre o patrimônio (ROE), a estimativa é de 14% – no segundo trimestre de 2025, o ROE foi de 8,4%, o menor desde 2016.

Assim, o Citi passou a recomendação de BBAS3 de “neutra” para “compra”. O preço-alvo também foi elevado, de R$ 22 para R$ 29.

Fonte: Exame

Vale: Por que o BB Investimentos vê espaço para mais retorno aos acionistas

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O BB Investimentos elevou o preço-alvo da Vale (VALE3) para R$ 68,00 no final de 2026, ante R$ 65,00, e manteve a recomendação de compra, incorporando ao modelo os resultados do primeiro semestre de 2025, as estimativas mais recentes da companhia e premissas setoriais e macroeconômicas atuais.

Para a instituição, a disciplina operacional, a redução de capex e um cenário mais favorável para o minério de ferro no segundo semestre reforçam a atratividade da tese de investimento da Vale no médio e longo prazo.

O banco afirmou, em relatório assinado por Mary Silva, que a Vale apresentou evolução operacional relevante no primeiro semestre, sustentada por um ritmo sólido de produção e pela redução de custos em todos os produtos. Esse desempenho garantiu a manutenção das margens mesmo com preços médios mais baixos, disse.

Mais espaço para retorno ao acionista da Vale?

Segundo a instituição, a companhia avança no plano de investimentos dentro do cronograma e mantém disciplina financeira. O BB Investimentos projeta redução gradual da dívida líquida expandida no segundo semestre, o que pode abrir espaço para maiores retornos de caixa aos acionistas. A mineradora também revisou o capex de 2025 para baixo, de US$ 5,9 bilhões para US$ 5,4–5,7 bilhões, reflexo da otimização dos projetos.

O BB Investimentos avaliou como positivo o foco da Vale em maximizar o valor do portfólio, estratégia detalhada no Analyst & Investor Tour 2025. A companhia busca se posicionar na transição siderúrgica para rotas mais limpas, como gás natural e hidrogênio, mas continua explorando ganhos no mercado tradicional de alto-fornos, que ainda representa 70% da produção global e 90% da capacidade na China.

Nesse contexto, a instituição destacou o lançamento de dois produtos de teor intermediário, o Carajás Teor Médio e o Pellet Feed China. O primeiro, com teor de 63%, não exige blends, recebe prêmio em relação ao minério de referência e já atrai clientes na Europa e na Índia. O segundo, com teor entre 62% e 63%, transforma minério de alta sílica, antes sujeito a descontos, em produto de maior valor agregado.

O BB Investimentos projetou vendas de 24 milhões de toneladas do PFC em 2025, praticamente o dobro do ano anterior.

A análise também ressaltou o ajuste nas especificações do IOCJ, minério premium de Carajás com 65% de teor de ferro. A mudança preserva a precificação, mas dá mais flexibilidade ao plano de lavra do Sistema Norte.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil: o que esperar dos dividendos agora?

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O Banco do Brasil (BBAS3) vive em 2025 um dos anos mais difíceis da sua história – palavras dos executivos da própria empresa, proferidas em reunião nesta semana em Nova York. Parte da maré baixa da instituição financeira vem da alta da inadimplência, sobretudo no agro

No fim de junho, a inadimplência do setor atingiu 3,49%, ante 1,32% no mesmo período de 2024 – reflexo do excesso de chuvas no Sul e da seca no Nordeste, que prejudicaram as lavouras.

E essa situação, claro, impacta nos resultados esperados para até o final de 2025 e a distribuição de proventos – algo que os 1.292.918 de investidores do papel (o maior número da bolsa de valores, segundo dados divulgados pela B3 neste mês) olham com lupa.

A XP revisou a estimativa de lucro líquido para R$ 20,6 bilhões em 2025, queda de 45% frente aos R$ 37,9 bilhões de 2024. O retorno sobre patrimônio (ROE) deve ficar em 11%, perto do custo de capital próprio (Ke), que representa o retorno mínimo exigido pelos acionistas para manterem seu investimento.

Com base nas estimativas para o retorno sobre investimento, o BB comunicou recentemente que reduziu a projeção de pagamentos de dividendos de 40% a 45% do payout (percentual do lucro pago como dividendos) para 30%.

Quanto R$ 10 mil rendem?

O banco tem um dividend yield (DY, a taxa de retorno apenas com o pagamento de dividendos) estimado para 2025 de 4,8%, segundo projeções da XP.

Um investimento de R$ 10 mil, portanto, terá rendido R$ 480 brutos somente com proventos ao longo deste ano. Dividendos, vale lembrar, são isentos de imposto de renda (IR), enquanto juros sobre capital próprio (JCP) estão sujeito à alíquota de 15%.

Para comparação, o DY projetado do Itaú Unibanco (ITUB4) é de 7,6%, o do Bradesco (BBDC4) é de 8% e o do Santander (SANB11) também se aproxima de 8%, segundo relatórios de corretoras.

Vale investir?

A maior parte das casas não vê grande espaço para valorização no curto prazo. O BTG tem recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 23; o Genial Investimentos, também neutro, mira R$ 22; e a XP mantém visão neutra, com alvo em R$ 25.

“Nesse cenário, vemos outros nomes com melhor posicionamento geral no setor, como ITUB, enquanto o BBAS deve continuar enfrentando uma assimetria negativa de riscos e entregando uma recuperação lenta e incerta”, disse a XP.

Há, porém, quem enxergue oportunidades. O Citi elevou a recomendação de neutra para compra na semana passada, com preço-alvo de R$ 29. Segundo o banco, medidas governamentais recentes, como a Medida provisória (MP) 1314, podem aliviar o custo de risco e ampliar o capital até 2026, além de a ação já refletir grande parte dos fatores negativos.

A MP 1314, assinada neste mês pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, autoriza o governo a usar superavit financeiro e recursos livres de bancos para oferecer crédito extraordinário no valor de R$ 12 bilhões para produtores rurais prejudicados por eventos climáticos.

Fonte: Infomoney

BB e governo do Pará firmam acordo para negócios em bioeconomia e inovação

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O vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, e o governador do Pará, Helder Barbalho, celebraram, nesta semana, em Nova Iorque, uma parceria para promover projetos de bioeconomia do Estado sede da COP30. A parceria objetiva apoiar as ações do Plano Estadual de Bioeconomia do Governo do Pará, nos territórios priorizados do Tocantins, Xingu, Baixo Amazonas e Ilha do Marajó.

O acordo permite ações para estimular e fortalecer negócios comunitários, aproximando o sistema financeiro da realidade dos povos e comunidades tradicionais, agricultores familiares e empreendedores da bioeconomia e, dessa forma, promove educação financeira, assistência técnica e oferta de crédito adequada às necessidades do público-alvo.

O BB atuará no fomento das cadeias produtivas, e prevê apoio financeiro por meio de crédito sustentável, prioritariamente em comunidades Indígenas, extrativistas, Quilombolas e ribeirinhos na ordem de R$ 500 milhões, com a disseminação de agentes de crédito nas comunidades. Também serão realizadas oficinas e eventos de capacitação para empreendedores, por meio de Fóruns de ativação de crédito, além do desenvolvimento e fortalecimento de iniciativas empreendedoras e inovadoras, conectando a estratégia do Parque da Bioeconomia e Inovação da Amazônia.

“Boa notícia para a bioeconomia no estado do Pará. Estou aqui com o vice-presidente do Banco do Brasil, aqui em Nova Iorque, e acabamos de assinar um acordo entre o governo do estado e o Banco do Brasil para apoiar, fortalecer e incentivar com que a bioeconomia seja uma nova oportunidade, transformando biodiversidade, a riqueza da nossa floresta em empregos verdes, em desenvolvimento sustentável”, destacou o governador Helder Barbalho durante a assinatura.

O chefe do Executivo Estadual reforçou a importância de parcerias que fortaleçam a bioeconomia. “É o que nós temos dito. É fundamental que nós possamos firmar parcerias. Parcerias que vão preservar o meio ambiente com a riqueza da floresta, com a nossa biodiversidade e chegando até as comunidades tradicionais. Até o pequeno produtor, este que conhece bem a riqueza da floresta e que precisa do incentivo de um apoio para que ele possa transformar em um grande negócio que gere empregos sustentáveis. Com isso, a gente cuida do meio ambiente, cuida da economia e cuida das pessoas”, afirmou.

“O Banco do Brasil tem um prazer muito grande de assinar esse acordo com o governo do estado do Pará e apoiar a bioeconomia no Estado, levar operações de crédito, fazer captações de maneira a estruturar as cadeias de valor com os produtos da região e ajudar na conservação da biodiversidade da floresta que é um grande ativo brasileiro e do estado do Pará”, disse José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil.

A atuação conjunta priorizará os territórios das Regiões de Integração definidas no plano estadual de Bioeconomia do estado do Pará, em especial as regiões do Tocantins, Xingu, Baixo Amazonas e Ilha do Marajó.

Fonte: Banco do Brasil

BB oferece experiência personalizada para produtores rurais no App

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O Banco do Brasil lança uma nova experiência em seu aplicativo voltada ao público agro. Produtores rurais de todo o país passam a contar com uma página inicial exclusiva no App BB Pessoa Física, com soluções, serviços e conteúdos alinhados às demandas do campo.

Entre as funcionalidades da tela inicial estão:

  • Previsão do Clima Regional, com possibilidade de personalização por cidade;
  • Cotações de Produtos Agro, com dados do Mercado Futuro da B3 sobre commodities como soja, milho, boi gordo e etanol;
  • Atendimento Remoto via WhatsApp, conectando diretamente o produtor com o atendimento especializado agro do BB;
  • Minhas Finanças Agro, ferramenta que permite ao produtor organizar seus lançamentos financeiros com mais precisão;
  • Banner Agro BB, atalho para conteúdo como cursos gratuitos, podcasts sobre o cenário agro, Geomapa Rural e Programa Desenrola Rural.

“A nova página inicial exclusiva reforça o compromisso do BB com o agro e posiciona o Banco como o único a oferecer uma jornada digital customizada para esse público, diretamente no celular do produtor. O nosso objetivo é que o App BB se torne um gerenciador financeiro completo, reunindo informações climáticas, cotações de commodities, análises de mercado, acesso a cursos gratuitos e outras soluções que apoiam a gestão da atividade rural em todos os momentos do ciclo de produção”, afirma Bárbara Freitas, head de Atendimento e Canais Físicos e Digitais do BB.

Essa é mais uma etapa do processo de personalização da experiência do cliente no App BB. Esse movimento teve início em 2024, quando o Banco aprimorou a jornada para maior atratividade pelo público jovem e anunciou novas funcionalidades para promover a inclusão e a acessibilidade do público PcD.

Com as novas funcionalidades para o público PcD, o App BB conquistou ouro no Stevie Awards 2025, uma das principais premiações globais voltadas à inovação em serviços. Mais de 900 mil clientes ativaram as funcionalidades até o momento, tornando o BB referência em acessibilidade digital.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil esclarece que não há previsão de novo concurso

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O Banco do Brasil reitera que não há previsão de divulgação de edital para concurso. O BB lamenta a divulgação de notícias falsas e a desinformação que circula em alguns sites na internet e perfis de redes sociais a respeito do assunto.

O Banco tem como prática comunicar formalmente toda e qualquer novidade relevante sobre o tema e orienta seus clientes e a sociedade em geral a consultar os canais oficiais do BB para informações sobre a empresa.

Canais oficiais do BB:

www.bb.com.br
Central de Relacionamento BB, 24h por dia: 4004 0001 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 729 0001 (demais localidades)
SAC: 0800 729 0722

Fonte: Banco do Brasil

Defensoria e BB iniciam tratativas para parcerias na área de sociobioeconomia

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A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) e o Banco do Brasil (BB) deram início às tratativas para realização de futuras parcerias nas áreas de sociobioeconomia e sustentabilidade. Representantes do banco reuniram, no dia 29 de setembro, com o Defensor Público Geral, Rafael Barbosa, e com o defensor Carlos Almeida Filho, titular da Defensoria Especializada em Interesses Coletivos, na sede administrativa da instituição, em Manaus.

“Recebemos com muita satisfação a presença dos representantes do Banco do Brasil e o interesse em colaborar com iniciativas que terão impacto social e ambiental muito importante. A população do Amazonas tem muito a ganhar com essas parcerias”, destacou Rafael Barbosa.

A pauta que motivou a reunião foi o Cinturão Verde. O interesse do banco em participar do projeto foi manifestado ainda no início do mês, após a realização de uma audiência pública sobre o tema.

“Durante a reunião, os representantes do banco deixaram muito claro que têm uma preocupação com o desenvolvimento de projetos voltados para a preservação do meio ambiente e desenvolvimento na Amazônia, que é justamente o que o projeto Cinturão Verde está fazendo”, destacou o defensor Carlos Almeida Filho, que é coordenador do Cinturão Verde.

“Os representantes do banco mostraram interesse em conhecer o projeto na íntegra e debater com a direção da instituição a respeito de qual é o tipo de aporte para o investimento no projeto”, observou.

O gerente-geral de Governo do Banco do Brasil no Amazonas, Gilberto Figueiredo, contou que acompanhou a audiência pública do Cinturão Verde realizada no dia 2 de setembro.

“Naquela ocasião, pudemos observar que aquilo que a Defensoria está construindo no âmbito do projeto tem muita aderência a todo o trabalho que fazemos dentro do Hub de Bioeconomia do Banco do Brasil”, disse.

“Então, aproveitamos aquela oportunidade e provocamos o defensor Carlos Almeida para que tivéssemos uma segunda conversa, para que pudéssemos conhecer um pouco mais detalhadamente sobre o cinturão e apresentar detalhadamente todas as frentes de atuação que temos”, acrescentou.

“Nós temos um Hub de Bioeconomia e vamos verificar de que forma as duas equipes da Defensoria Pública e do Banco do Brasil podem se associar para que se ajudem mutuamente dentro daquilo que são objetivos comuns”, concluiu Figueiredo.

A analista do Hub de bioeconomia do Banco do Brasil, Sheila Litaiff, apresentou o trabalho do novo setor da instituição bancária e algumas das possibilidades de parcerias com a Defensoria Pública no Amazonas.

“Temos muito a contribuir nessa parte do fomento dos agricultores familiares e toda essa cadeia produtiva com os fornecedores, conectando o produtor a um fornecedor, uma prefeitura, ou que algum cliente nosso que possa comprar essa produção e somar com o Cinturão Verde”, disse.

Primeiro passo

Esse contato inicial entre as instituições abrirá uma série de novas tratativas para alinhar e oficializar as parcerias. Várias possibilidades de cooperação foram discutidas.

“Eles querem estar com a Defensoria, querem investir no desenvolvimento da região. Já existem linhas dentro do banco, como Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), cuja implementação com melhor escoamento do investimento precisa do suporte da Defensoria Pública para chegar a quem realmente precisa e que muitas vezes não tem condicionantes para receber o crédito, como os documentos da terra em que produzem”, ressalta Carlos Almeida.

Sobre o Cinturão Verde

O “Cinturão Verde” é uma iniciativa da Defensoria Pública do Estado do Amazonas que busca consolidar uma política pública estruturante para a zona rural de Manaus. O projeto foi concebido como resposta à ausência de continuidade administrativa em programas de preservação e desenvolvimento, propondo um modelo que una proteção ambiental, segurança alimentar e geração de renda em comunidades amazônicas.

A proposta se organiza em três eixos principais:

Identificação de áreas estratégicas – mapeamento das áreas estratégicas, com diagnóstico socioambiental das regiões rurais que apresentam potencial de conservação e produção sustentável;

Apoio às comunidades locais – fortalecimento das comunidades locais, com incentivo à agricultura familiar, à economia solidária e ao cultivo de alimentos saudáveis em pequena escala, reduzindo a dependência de cadeias externas de abastecimento;

Proteção socioambiental – proteção socioambiental, buscando evitar pressões de desmatamento, prevenir conflitos fundiários e promover condições dignas de vida para as famílias.

Além da preservação ambiental, o “Cinturão Verde” também pretende atuar como um mecanismo de justiça social, garantindo alternativas econômicas e maior autonomia para comunidades que historicamente sofrem com a falta de políticas públicas. A meta da Defensoria é que o projeto esteja consolidado até 2026 como referência estadual em sustentabilidade e inclusão social, servindo de modelo para outras regiões da Amazônia.

Fonte: Defensoria de Manaus

BB e Prefeitura de Vitória da Conquista discutem projetos econômicos

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Tudo pelo desenvolvimento econômico do município. Com esse pensamento, no dia 29 de setembro, a prefeita Sheila Lemos dialogou com o novo gerente geral do Banco do Brasil, na Bahia, Júlio César, que fez uma visita de cortesia ao gabinete da Chefia do Poder Executivo.

O gerente apresentou os serviços da instituição financeira que podem ser oferecidos à Administração Pública como forma de fomento ao desenvolvimento econômico do município, e tratou de projetos futuros que podem ser realizados pela Prefeitura em parceria com o banco, a exemplo de projetos ambientais que envolvem parques ecológicos.

Para a prefeita Sheila Lemos, estreitar os laços institucionais com as empresas parceiras é importante para o Governo, uma vez que são os munícipes que ganham com os resultados. “Sempre manteremos diálogo com os parceiros interessados no crescimento da cidade”, disse.

O gerente geral, Júlio César, aproveitou para parabenizar a gestão pela organização de Vitória da Conquista em diversos setores. “Já tivemos várias pautas com a prefeita e os secretários, e o nosso relacionamento vem se fortalecendo bem. Viemos reafirmar nosso interesse no desenvolvimento da cidade, bem como a nossa disponibilidade. Já tivemos uma conversa com a secretária municipal de Meio Ambiente, Ana Claudia, e, agora, essa reunião foi bastante proveitosa, permitindo que deixássemos algumas pautas abertas para mais adiante”, afirmou.

O secretário de Finanças, Rodrigo Bulhões, explicou que o desenvolvimento econômico e o empreendedorismo são o principal eixo do Plano de Governo. “É importante esse diálogo com as instituições porque Vitória da Conquista tem investido bastante nesses quesitos nos últimos anos, e estamos, juntamente com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, unindo esforços para cumprir com esse objetivo.

Também participaram da reunião, o gerente do Setor Público do Banco do Brasil, Oscar, os secretários da Casa Civil, Coronel Ivanildo da Silva, de Transformação Pública, Edimário Freitas, a assessora especial do Gabinete, Daniele Garcia, e o assessor Célio Barbosa.

Fonte: Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista

Cassi faz acordo sobre cobrança de contribuições em reclamatórias trabalhistas

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A CASSI e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) firmaram no dia 30 de setembro um acordo para encerrar a ação civil pública que questionava a forma de recolhimento de contribuições pessoais devidas à Caixa de Assistência, referentes a verbas remuneratórias recebidas em reclamatórias e acordos trabalhistas, judiciais e extrajudiciais.

Em primeira instância, a Justiça reconheceu a legitimidade da cobrança pela CASSI, mas determinou regras para assegurar transparência, como a apresentação detalhada do cálculo do valor devido a cada associado, a exclusão de juros de mora e a proibição de cancelamento ou suspensão de planos de saúde em razão da inadimplência, até que o associado tivesse oportunidade de contestar os valores ou aderir às formas de pagamento.

As partes recorreram, mas optaram por construir uma proposta conciliatória e encerrar o processo. “Chegamos a um ponto de equilíbrio, entendendo que a possibilidade de cobrança é inquestionável e a questão da prescrição foi superada, mas, de forma correta, a Contraf se preocupava com a capacidade de pagamento pelos associados”, explicou o diretor executivo de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento, Fernando Amaral.

Para o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga, manter o canal de diálogo aberto com a diretoria executiva da CASSI foi fundamental para o entendimento e acordo. “É muito importante este tipo de negociação, pois afasta uma possível decisão judicial. A solução negociada sempre é melhor do que uma imposição da Justiça. E o canal aberto de negociação com a CASSI foi importante para a gente colocar nosso ponto de vista e conseguir pactuar uma nova proposta que observa o limite de comprometimento da renda e dá aos colegas uma nova oportunidade de realizar o pagamento das contribuições”, afirmou.

Para o presidente da CASSI, Cláudio Said, “esse momento representa a essência do funcionalismo do Banco do Brasil e do setor bancário como um todo: a unidade e a convivência colaborativa entre as entidades. CASSI e Contraf compartilham o mesmo propósito e lutam a mesma luta.”

O acordo estabelece condições específicas para a regularização das contribuições devidas. A proposta foi apresentada e já homologada pela Justiça. A CASSI divulgará e disponibilizará as condições pactuadas nos próximos dias. Os canais de atendimento permanecem à disposição dos associados com o 0800 exclusivo para o tema: 0800 729 0085.

Fonte: Cassi

Cassi apresenta modelo de cuidado a parlamentares com história no BB

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A CASSI recebeu no dia 24 de setembro, a visita de deputados federais com forte relação com o maior plano de autogestão do país, Reimont Luiz Otoni (PT-RJ) e Tadeu Veneri (PT-PR). Na apresentação aos parlamentares, o presidente da CASSI, Claudio Said, destacou a abrangência do plano, disponível para 922 mil pessoas, somando 575 mil participantes diretos e os beneficiários de outras 30 operadoras de autogestão atendidos por meio de convênios de reciprocidade.

Said mostrou a estrutura de atendimento, com 28 mil credenciados – a maior rede do país -, Telessaúde 24 horas e 63 serviços próprios que estão sendo ampliados e recebendo melhorias para levar a atenção primária à saúde a 100% dos participantes. “Investimos onde importa e nosso propósito é inegociável: promover a saúde do participante em todas as fases da sua vida. Não há outra finalidade que não seja essa”, reforçou Said. O resultado dos investimentos em estudos populacionais recentes também foi apresentado aos parlamentares, como recurso que tem permitido identificar, por meio de inteligência artificial, as doenças recorrentes e a predisposição de adoecimento futuro nos participantes. Essas pessoas passam a ser acompanhadas para evitar o desenvolvimento ou agravamento das doenças, explicou.

“A CASSI não é somente um patrimônio dos funcionários e aposentados do Banco do Brasil, mas da sociedade. Dá um aporte de grande estabilidade e confiança para os trabalhadores e, diferentemente dos planos que visam lucro, ela visa o bem dos funcionários e por isso é extremamente necessária”, disse o deputado paranaense, Tadeu Veneri, aposentado do BB e que contou com a CASSI para cuidar da sua saúde e dos quatro filhos, nascidos todos com a cobertura do plano. “A CASSI foi a principal referência para mim e para a minha família, sempre espaço de acolhimento, que nos deu a segurança de ter atendimento quando precisávamos. E segue sendo a melhor âncora para os trabalhadores do Banco do Brasil, uma certeza de que terão assistência médica quando necessário.”

O deputado Reimont, também aposentado do BB e associado à CASSI, destacou a importância da Instituição para o país como promotora de saúde. “A grandiosidade dessa empresa está na perspectiva da prevenção com que atua, pois esse é o caminho”, disse. Ele também falou da necessidade de aumentar a sensibilização do parlamento para a realidade das autogestões. “A autogestão é solução para a saúde e confirmamos, nessa apresentação, a competência da gestão deste que é um plano de vida, mais do que um plano de saúde.”

A presidente do Conselho Deliberativo da CASSI, Graça Machado, defendeu a valorização da Instituição também pelo seu modelo solidário. “A CASSI é um plano de saúde solidário. É uma gestão participativa. É uma gestão de empregados e patrocinador, compartilhada, que precisa ser defendida por quem defende a democracia. Nosso plano de saúde é, sem dúvida, o melhor plano de saúde do Brasil”

Participaram do encontro os diretores da CASSI, Alberto Júnior, Fernando Amaral e Hugo Pena Brandão, André Machado, gerente executivo de Relações Institucionais do Banco do Brasil. A Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e dos Beneficiários da Saúde Suplementar (Anapar) também foi convidada e esteve representada por Marcel Barros, presidente da associação. Após a apresentação, na Sede da CASSI, os visitantes conheceram a CliniCASSI Brasília, referência para atendimento dos participantes na Capital Federal.

Fonte: Cassi

Planos Feas do Economus: revisão de custeio trimestral

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Por decisão do Conselho Deliberativo do Economus os percentuais de cálculo das contribuições dos planos Feas Básico, Feas Pamc e Novo Feas foram mantidos para o próximo trimestre (outubro a dezembro de 2025).

Com a decisão, os percentuais de contribuição e valores de piso e teto dos planos vinculados ao Fundo FEAS serão mantidos nos valores vigentes desde abril/2023, conforme tabela abaixo:

Revisões trimestrais

Conforme previsto em regulamento, os três planos de saúde vinculados ao Fundo FEAS passam por revisão trimestral de custeio. O objetivo é realizar, quando necessário, ajustes nos percentuais de contribuição, visando sempre o equilíbrio entre as despesas e a arrecadação. As alterações também ajudam a regular o consumo de recursos do Fundo, que subsidia esses planos.

Judicialização – Feas Básico e Feas Pamc

Cerca de 92,7% dos beneficiários dos planos Feas Básico e Feas Pamc estão isentos de pagamento de contribuições mensais por conta de decisões judiciais. O Fundo FEAS custeia 50% das despesas desses beneficiários, enquanto o Banco do Brasil é responsável pelos outros 50%, devido à solidariedade nas condenações judiciais.

Judicialização – Novo Feas

O plano Novo Feas tem 82,3% de beneficiários abrangidos por liminares judiciais, que mantém as condições de custeio (contribuição 22,5%, piso R$ 1.200 e teto R$ 4.500) inalteradas desde maio/2022.

O plano mantém a situação de atenção, com o custeio da maior parte das despesas sendo feito pelo Fundo FEAS.

A proposta de encerramento do Novo Feas, aprovada pelo Conselho Deliberativo em fevereiro/2022, permanece suspensa por outra decisão liminar da justiça.

Fonte: Economus