Bancários dominam ranking de categorias com mais afastamentos por saúde mental

Publicado em: 06/11/2025

Na sua coluna, publicada no portal UOL, o jornalista Carlos Juliano Barros revelou o “top 5” das categorias com mais pedidos de afastamentos por saúde mental reconhecidos como doença ocupacional (B91): motorista de ônibus, gerente de banco, escriturário de banco, técnico de enfermagem e vigilante.

Os dados do INSS são do período de 2012 a 2024 e foram compilados no Smartlab, plataforma que cruza dados oficiais.

De acordo com os dados apurados pelo jornalista, os afastamentos por saúde mental explodiram no Brasil. De 2023 para 2024, o número de casos (somando benefícios com ou sem ligação com o trabalho) saiu de 283 mil para 471 mil, crescimento de 66%.

“Isso está baseado na dificuldade de atingir metas, na ausência de reconhecimento pelo trabalho, na baixa autoestima”, declarou à coluna de Carlos Juliano Barros o doutor em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília (UNB), Paulo Rogério Albuquerque.

Entre as cinco categorias com maior número de afastamentos por questões de saúde mental, os gerentes de bancos são os que apresentam maior percentual de afastamentos reconhecidos como doenças ocupacionais (B91) em relação ao total de afastamentos. Do total de 13.077 profissionais que pararam de trabalhar para cuidar da saúde mental, 37,76% tiveram benefícios enquadrados como decorrentes da sua atividade.

“O transtorno mental relacionado ao trabalho enfrenta grande dificuldade para ser reconhecido, tanto pela empresa quanto pela Previdência Social”, acrescenta a médica Maria Maeno, pesquisadora da Fundacentro.

“Isso revela uma epidemia silenciosa, causada por um ambiente de trabalho adoecedor, que mantém metas abusivas para aumentar os lucros bilionários dos bancos”, avalia Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

Outros números

A categoria bancária representa 0,8% do emprego formal no país, mas foi responsável por 2,18% dos 168,7 mil afastamentos acidentários (B91) registrados em 2024.

Em 2024, os bancos múltiplos com carteira comercial ocuparam a 1ª posição entre os afastamentos acidentários por saúde mental, por atividade econômica, com 1.946 afastamentos e a 5ª posição entre os afastamentos previdenciários, com 8.345 ocorrências.

Também entre os afastamentos acidentários por setor da atividade e por saúde mental, bancos comerciais e caixa econômica ficaram na 6º e 7º lugares, com 269 e 253 ocorrências, respectivamente.

Questões relacionadas com a saúde mental foram as principais causas de afastamento de bancários em 2024: 55,9% dos benefícios acidentários (B91) e 51,8% dos benefícios previdenciários.

“Queremos que os banqueiros se conscientizem e reconheçam a urgência de cuidar da saúde de seus empregados que não são máquinas, são seres humanos com famílias. E são esses trabalhadores que ajudam a manter os lucros bilionários dos bancos. Não é justo que isso custe suas vidas por conta do assédio moral generalizado para cumprimento de metas abusivas, que os levam muitas vezes a tentativas de suicídio por conta da saúde mental”, conclui a secretária de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato, Valeska Pincovai.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Eleições 2026 do Economus: regulamento já está disponível

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Em 2026, o Economus realizará eleições para os Conselhos Deliberativo e Fiscal.

Neste pleito serão eleitos um representante para o Conselho Deliberativo e um para o Conselho Fiscal, com seus respectivos suplentes.

Já está no ar o site exclusivo das Eleições 2026, onde serão veiculadas as informações sobre todo o processo eleitoral e suas etapas regulamentares. Clique aqui e acesse.

Os participantes dos planos previdenciários podem participar do processo, seja concorrendo a um dos cargos ou escolhendo seus representantes.

As inscrições das candidaturas serão abertas no período de 12 de janeiro a 20 de fevereiro de 2026.

A votação está prevista para ocorrer no período de 16 de abril a 07 de maio de 2026.

Regulamento

Acesse a página para conhecer o Regulamento das Eleições 2026 e o cronograma completo.

Fonte: Economus

BB Seguridade faz o seu maior lucro desde sua estreia na Bolsa em 2013

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A BB Seguridade Participações reportou lucro líquido gerencial de R$ 2,6 bilhões no terceiro trimestre do ano (3T25), seu melhor desempenho trimestral desde o IPO em 2013, conforme relatório de resultados publicado nesta segunda-feira (3 de novembro).

No caso, a lucratividade do braço de seguros do Banco do Brasil no 3T25 avançou +13,1% na comparação anual. Seu resultado operacional, combinando todos os seus negócios (seguros, previdência, capitalização e corretora), cresceu 2,4% na base anual.

Segundo a mensagem da administração, o principal destaque foi o resultado financeiro, que subiu 55,1% no período, impulsionado pelo aumento do saldo médio de aplicações financeiras, alta da taxa Selic, atualmente rodando em 15% ao ano.

Especificamente, o caso da BrasilPrev teve benefício da deflação apurada pelo indicador econômico IGP-M, que resultou em um menor custo do passivo associado aos planos de benefício definido.

“Este é meu primeiro trimestre à frente da companhia, e ao divulgarmos mais um desempenho consistentemente positivo, fruto de uma estratégia centrada no cliente, podemos ter tranquilidade de que nossos esforços estão sendo empenhados na direção certa”, comentou Delano Valentim, novo CEO da BBSE3, em relatório.

Só os negócios de seguros da companhia viram seu lucro expandir 7,2% no 3T25, tanto pelo patamar elevado da taxa básica de juros quanto pelo avanço de 6,8% dos prêmios ganhos retidos, impulsionado pelo reconhecimento de receitas de vendas realizadas em períodos anteriores.

Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em BBSE3 há dez anos, hoje você teria R$ 2.352,09, já considerando o reinvestimento dos dividendos. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado R$ 3.123,60 nas mesmas condições.

Fonte: Federação dos Bancários do Paraná

BB Seguridade vai ter dificuldades para elevar lucro em 2026, diz executivo

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O grupo de previdência e seguros do Banco do Brasil, BB Seguridade, deve enfrentar em 2026 dificuldades para elevar ou mesmo manter o lucro no mesmo nível deste ano, diante da perspectiva de queda nos juros e sinistralidade mais alta.

A expectativa foi divulgada nesta terça-feira (4 de novembro) pelo diretor financeiro da companhia, Rafael Sperendio, durante conferência com analistas sobre os resultados do terceiro trimestre divulgados na noite da véspera.

“É bastante difícil manter o lucro ou ter crescimento em 2026”, disse o executivo. “As melhores estimativas indicam resultado bastante forte para 2025…mas para 2026, com um menor resultado financeiro, que tem impacto imediato, e sinistralidade mais alta, mesmo que seja marginalmente mais alta, é difícil conseguirmos compensarmos com crescimento de vendas”, acrescentou.

A previsão de um resultado financeiro menor, que no terceiro trimestre ajudou a impulsionar o lucro da empresa, decorre das perspectivas de queda da Selic no próximo ano. Já a sinistralidade maior vem da expectativa de impactos do fenômeno La Niña sobre a safra de verão, disse Sperendio.

Para tentar minimizar os impactos para o próximo ano, o novo presidente-executivo da BB Seguridade, Delano de Andrade, afirmou que o foco de sua gestão será busca de sinergias melhores com as empresas investidas do grupo e medidas de eficiência operacional, com redução de despesas, mas não deu detalhes.

Sperendio afirmou que embora a sinistralidade deve apresentar algum crescimento no próximo ano, a área de seguros deve mostrar crescimento em todas as linhas de negócios no próximo ano, também por causa da esperada queda nos juros da economia.

Isso porque juros menores contribuem para uma melhor originação de empréstimos e queda da inadimplência, o que fomenta a tomada de seguros como prestamista.

“Trabalhamos agora com crescimento praticamente em todas as linhas de negócios, de um digito alto, calcado na redução de juros de 2026”, disse o diretor financeiro.

Questionado sobre a possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários, Sperendio disse que embora o caixa do grupo seja “bastante robusto”, a BB Seguridade não prevê um pagamento adicional aos acionistas.

Apesar disso, o executivo disse que o nível de “payout” do segundo semestre deste ano será maior que o do primeiro.

Fonte: CNN Brasil

BB anuncia mudanças em diretorias do Corporate e Investment Bank

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O Banco do Brasil (BBAS3) informou que João Francisco Fruet Júnior renunciou ao cargo de Diretor Corporate and Investment Bank. Julio César Vezzaro foi indicado para substituí-lo.

Vezzaro, funcionário de carreira do BB há 24 anos, já ocupava a posição de Diretor Corporate Bank e tem experiência em Private Bank, BB Asset Management e conselhos de administração.

Para a vaga de Diretor Corporate Bank deixada por Vezzaro, foi indicado Jose Salvador Constantino Zarcos Filho, funcionário do BB há 23 anos, com experiência em Corporate and Investment Bank, gestão empresarial e liderança em unidades corporativas, atacado e varejo.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil reposiciona BB Estilo com foco em personalização

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O Banco do Brasil lança o reposicionamento do BB Estilo, seu segmento voltado ao público de alta renda, com uma nova campanha criada pela WMcCann. Com o conceito ‘BB Estilo. Viva o seu’, a comunicação busca reforçar uma proposta de valor centrada em personalização, relacionamento e experiência exclusiva.

“A nova fase do BB Estilo reflete nosso compromisso em oferecer uma experiência mais próxima, relevante e adaptada aos diferentes momentos dos nossos clientes”, afirma Paula Sayão, diretora de marketing e comunicação do Banco do Brasil.

A campanha conta com filme principal de 30 segundos e versões curtas de 15 segundos, com mensagens sobre atendimento exclusivo, relacionamento próximo e assessoria de investimentos.

A estratégia de mídia inclui ativos digitais e OOH nas principais praças do país.

Patricia Andrade, VP executiva e diretora-geral da WMcCann Brasília, explica que a comunicação foi desenvolvida para traduzir o novo momento da marca. “A campanha foi pensada para tangibilizar essa nova experiência, mais pessoal e conectada, com foco em relacionamento, conveniência e diferenciação.”

Fonte: Propmark

BB ameaça banir crédito a produtor rural que pedir recuperação judicial

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O Banco do Brasil (BBAS3), maior financiador do agronegócio no país, ameaça suspender novos empréstimos a produtores que entrarem com pedido de recuperação judicial, em meio a uma onda de calotes nas regiões rurais.

“Eles não terão crédito hoje, amanhã nem nunca mais”, afirmou Felipe Prince, vice-presidente de controles internos e gestão de riscos, em entrevista. “A recuperação judicial é uma armadilha para o produtor — ele perde acesso ao crédito e não consegue plantar a próxima safra.”

O banco também vem adotando postura mais rígida nas negociações de dívida e maior cautela na concessão de crédito, exigindo pagamentos mais rápidos e garantias mais sólidas. A mudança ocorre após decisão judicial que permitiu a produtores individuais pedir proteção contra credores e após ajustes contábeis que levaram o banco a registrar, no segundo trimestre, o menor lucro em quase cinco anos.

Segundo dados do próprio banco, R$ 5,4 bilhões em empréstimos não estão sendo pagos devido a pedidos de recuperação judicial de 808 produtores rurais, num universo de 1 milhão de clientes e uma carteira de crédito para o setor agropecuário que somava R$ 404,9 bilhões em junho.

Prince, que trabalha no Banco do Brasil há mais de 25 anos, afirmou que o agronegócio passa por uma transformação profunda.

“Para se ter uma ideia da mudança de comportamento, 75% dos produtores inadimplentes estão nessa situação pela primeira vez”, disse.

Mesmo entre os que não buscaram proteção judicial, o atraso nos pagamentos cresceu. A taxa de inadimplência da carteira rural subiu 2,2 pontos percentuais em um ano, chegando a 3,5% em junho.

O aumento das provisões para perdas com crédito reduziu o retorno sobre o patrimônio líquido do banco de 21,6% para 8,4% no mesmo período. A queda no lucro do Banco do Brasil é um dos sinais mais claros das dificuldades enfrentadas por produtores e instituições financeiras em um dos maiores polos agrícolas do mundo.

Os custos maiores do crédito rural deixaram o Banco do Brasil com o pior desempenho entre os grandes bancos do país no primeiro semestre. Analistas esperam que essa diferença se mantenha.

“O Banco do Brasil deve ser o último a divulgar resultados e provavelmente o mais fraco do grupo”, escreveu Pedro Leduc, analista do Itaú BBA, em relatório sobre o terceiro trimestre. O balanço está previsto para 12 de novembro.

Gustavo Schroden, analista do Citigroup, afirmou em nota que o terceiro trimestre deve ser o pior do ano para o Banco do Brasil, diante da continuidade dos desafios no agronegócio.

Um programa de renegociação de dívidas lançado pelo governo ainda não deve ter impacto, já que o banco começou a oferecê-lo apenas no fim de outubro. Mesmo assim, eventuais sinais de adesão dos clientes serão um indicador relevante, segundo Schroden.

Mudança de relação

Produtores costumavam priorizar o pagamento ao Banco do Brasil, que responde por cerca de 60% do crédito rural no país — parte com juros subsidiados — e era visto como um parceiro de longo prazo.

“Fomos sempre o banco que voltava, negociava, prorrogava vencimentos e não cortava linhas de crédito”, disse Prince.

Quando não havia acordo, o risco era a perda da terra, já que muitos empréstimos eram garantidos por hipoteca.

O fortalecimento do agronegócio, especialmente durante e após a pandemia, atraiu novos financiadores que antes não atuavam no setor, como os Fiagros — fundos que investem em títulos lastreados em recebíveis do campo.

“Entrou mais crédito, mas foi justamente esse crédito que superalavancou o segmento”, afirmou Prince.

Depois vieram a queda nos preços das commodities, a alta dos juros e o aumento dos desastres climáticos. Com isso, os calotes cresceram e os Fiagros passaram a cobrar antecipação dos pagamentos, segundo o executivo.

Muitos produtores passaram a priorizar os títulos detidos por Fiagros ou recorreram à recuperação judicial, o que impede o Banco do Brasil de tomar as terras dadas em garantia.

“Há uma mudança de comportamento”, disse Prince. “E essa mudança nos obriga a nos adaptar a uma nova realidade.”

O banco agora exige uma camada extra de segurança para garantir que as terras dadas como garantia não sejam protegidas em processos de recuperação judicial. A instituição substituiu as hipotecas pela alienação fiduciária, modalidade em que o credor mantém a propriedade do bem até o pagamento integral da dívida.

Esse tipo de garantia encarece o crédito, elevando o custo para os produtores.

As mudanças também afetam o ritmo de liberação dos financiamentos, segundo relatório de analistas do JPMorgan liderado por Yuri Fernandes.

“Os novos desembolsos estão ocorrendo, mas de forma mais lenta, porque há exigência de mais garantias, o que demanda mais tempo”, escreveram.

O Banco do Brasil também reduziu o prazo para entrar em contato com o produtor após atraso de pagamento, de 30 para 5 dias. E encurtou o período antes de recorrer à Justiça, de 90 a 180 dias para 30 dias.

A instituição passou ainda a usar inteligência artificial para classificar clientes segundo sua capacidade de pagamento, mapeando onde pode ampliar crédito, renegociar dívidas ou suspender empréstimos.

As iniciativas de renegociação para evitar calotes também aumentaram.

“Não existe dívida que não possa ser negociada conosco”, afirmou Prince. “O produtor tem toda nossa disposição para conversar, não importa a complexidade da situação — exceto se ele pedir recuperação judicial.”

Fonte: Infomoney

BB lança primeira IA conversacional do setor financeiro brasileiro

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O Banco do Brasil anuncia a evolução da ARI – Área de Recomendações Inteligentes, que se torna a primeira solução conversacional do mercado financeiro brasileiro com interação direta com clientes. A novidade utiliza multiagentes de Inteligência Artificial e curadoria humana, garantindo recomendações livres de vieses, pautadas em governança e ética para clientes pessoas jurídicas. Desde julho, a ARI processou 10 terabytes de dados e atingiu 89% de avaliações positivas, reforçando sua relevância para micro e pequenas empresas.

“Com a evolução da ARI para um formato conversacional, reforçamos nosso compromisso de estar ao lado dos empreendedores, oferecendo tecnologia de ponta com linguagem acessível e recomendações personalizadas. Essa inovação coloca o Banco do Brasil na vanguarda do setor, garantindo que micro e pequenas empresas tenham suporte inteligente para crescer com segurança e eficiência”, comenta Marcelo Gomes, diretor de clientes micro e pequenos empreendedores do BB.

A ARI foi criada para apoiar micro e pequenas empresas com orientações práticas de gestão empresarial, traduzindo dados complexos em recomendações simples e úteis. Disponível para todos os clientes PJ do Banco do Brasil, a solução oferece insights sobre finanças, crédito, marketing e estratégias de negócio, ajudando empreendedores a tomar decisões mais seguras e assertivas.

Com a evolução para um formato conversacional, a ARI inaugura uma experiência inédita no setor financeiro brasileiro, com interação direta e personalizada com o cliente, em linguagem acessível e com respostas contextualizadas. Essa inovação é sustentada por um modelo robusto de governança, curadoria multiagente e uso ético da inteligência artificial, garantindo que cada recomendação seja relevante e livre de vieses.

O impacto é comprovado pelos números. Mais de 100 mil empresas já interagiram com a ARI, consolidando a solução como referência em tecnologia aplicada à gestão de negócios no Brasil. São mais de 60 milhões de recomendações mensais.

Fonte: Banco do Brasil

Sindicato cobra e Banco do Brasil volta com substituições temporárias

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Em face da mobilização do Sindicato dos Bancários de São Paulo ao lado dos trabalhadores, o Banco do Brasil informou que as substituições temporárias voltarão a ser autorizadas a partir de novembro. O compromisso foi feito em reunião realizada na tarde desta quarta-feira 29 de outubro.

“A decisão é resultado direto da mobilização dos bancários nas atividades de paralisação dos prédios do banco em São Paulo durante do Dia Nacional de Luta realizado no ultimo dia 22, o que contribuiu muito para o banco voltar atrás. Os avanços ainda não são suficientes e permaneceremos mobilizados na defesa dos direitos dos trabalhadores”, afirma Antonio Netto, representante da Fetec-CUT/SP na CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil).

O movimento sindical pressionava a direção do BB desde que o banco havia comunicado, no início de outubro, a proibição de os gerentes da rede acionarem a substituição temporária nos meses de novembro e dezembro — medida que, na prática, impedia a designação de funcionários para cobrir colegas em férias, abonos ou licenças médicas.

Em 2023, o retorno das substituições foi celebrado como uma conquista histórica da categoria, fruto de anos de luta. Por isso, a decisão do banco de suspender novamente o mecanismo gerou grande indignação entre os trabalhadores, que a consideraram um retrocesso. A justificativa do BB foi a necessidade de “controle e racionalização das despesas administrativas”.

Com a mobilização e o diálogo conduzido pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o banco reverteu a orientação e confirmou a retomada das substituições já em novembro.

Quanto a dezembro, a instituição afirmou que nunca houve previsão de substituições para esse mês. No entanto, o tema permanecerá como uma reivindicação da representação dos trabalhadores.

“Valorizamos que o banco tenha recuado dessa decisão, tomada sem qualquer negociação com a representação dos trabalhadores. Seguiremos cobrando que as substituições também sejam garantidas em dezembro, pois é justo que os trabalhadores recebam pelo trabalho que efetivamente exercem”, afirma Fernanda Lopes, coordenadora da CEBB.

O Banco do Brasil também negou qualquer orientação para impedir que os funcionários tirem férias em janeiro. “Os funcionários que cancelaram as férias em novembro poderão voltar a agendá-las. E se tiverem dificuldade, orientamos que procurem seus sindicatos”, reforçou Fernanda.

A CEBB cobrou veementemente o agendamento de uma mesa de negociação para tratar com seriedade as metas no BB, que hoje são o maior problema relatado pelos trabalhadores.

“Estamos muito preocupados com esta questão porque os relatos sobre abusos de metas nas unidades de varejo e na CRBB são cada vez mais recorrentes e mais graves”, destaca Antonio.

Também foram levantadas as pautas da manutenção da jornada de trabalho de 6 horas, da volta da ajuda de custo de deslocamento para as PSOs e da retomada do debate de custeio da Cassi.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Vetado aumento da jornada dos Assessores de Unidades Estratégicas do BB

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O Sindicato dos Bancários de Brasília ajuizou, nesta segunda-feira (3 de novembro), ação civil coletiva com pedido de tutela de urgência contra o Banco do Brasil na 12ª Vara do Trabalho de Brasília, para impedir a ampliação da jornada de 6 para 8 horas diárias dos Assessores das Unidades Estratégicas, nas funções de Assessor I, II e III, inclusive nas áreas de Tecnologia da Informação.

Na ação, o Sindicato requer que a Justiça suspenda imediatamente a ampliação da jornada, garanta a manutenção das 6 horas diárias e proíba novas nomeações ou aditivos contratuais que imponham 8 horas sem justificativa funcional idônea.

A decisão de acionar o Judiciário ocorre após uma série de medidas autoritárias e unilaterais da direção do banco, que tenta impor a nova jornada sob o argumento do Movimento de Aceleração Digital e dos chamados Movimentos Estruturantes. As inscrições começaram em outubro, e as posses dos primeiros empregados que aderiram à mudança estão marcadas para 17 de novembro, com novas etapas até janeiro de 2026.

O Sindicato denuncia que o Banco está descumprindo direitos históricos e ignorando a representação sindical. Não houve negociação coletiva sobre o tema. A direção do BB tenta transformar a adesão voluntária em instrumento para retirar conquistas e impor retrocessos, ampliando jornada sem acréscimo de responsabilidade, poder de decisão ou remuneração compatível.

“O Banco do Brasil está tentando enfraquecer um direito histórico da categoria, que é a jornada de 6 horas. Essa conquista é fruto de décadas de mobilização e luta sindical. Não aceitaremos que o banco, de forma autoritária e sem diálogo, imponha mais trabalho sem a devida valorização. O Sindicato vai agir em todas as frentes, jurídica, política e de mobilização, para garantir o respeito à nossa história e aos direitos da categoria”, afirmou o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo.

O processo está sob acompanhamento da assessoria jurídica do Sindicato. A entidade reafirma que continuará a lutar pela valorização, dignidade e saúde dos trabalhadores e trabalhadoras do Banco do Brasil.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

Funcionários BB de todo o país visitam a sede da Cassi em Brasília

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A presença de 110 funcionários do Banco do Brasil, de todas as regiões do Brasil, movimentou a Sede da CASSI nesta quarta-feira. Eles estavam em Brasília para o 4º Fórum de Diversidade, Equidade, Inclusão e Experiência do Funcionário (DE&I e Ex) do BB, que iniciou dia 27 de outubro e teve o último dia dedicado à CASSI. Na visita, o grupo assistiu a apresentações sobre as estratégias atuais para garantir assistência à saúde de qualidade e as inovações do plano que refletem na melhoria dos serviços.

O presidente, Claudio Said, mostrou a visão gerencial do plano que, cuidando de 922 mil vidas, tem o menor ticket médio per capita (soma das contribuições pessoal e patronal por pessoa), R$ 839 em relação a outros planos de autogestão com abrangência nacional, como os planos dos funcionários da Caixa, do Itaú e da Petrobrás, e o menor custo, R$ 880, em relação aos planos de mercado similares.

A composição da rede credenciada, que é a com maior capilaridade do país, com 28 mil prestadores e reforço de 1,1 mil novos credenciamentos só neste ano, os investimentos ampliação e modernização das CliniCASSI também foram destacados na apresentação. Os funcionários BB ainda conheceram formas de aplicação de inteligência artificial para conferir maior agilidade nas autorizações e segurança aos participantes e à própria CASSI. E ainda viram resultados dos investimentos no estudo populacional, não apenas para conhecer melhor as necessidades de saúde dos participantes, mas também para identificar antecipadamente risco do desenvolvimento de doenças crônicas evitáveis, para oferecer ações que evitem ou reduzam agravos.

“O cuidado começa com você, com cada participante, que é o principal agente promotor de saúde. E existimos para dar suporte a esse cuidado”, disse Said, acrescentando que a ampliação dos serviços nas CliniCASSI que favorecem as ações de prevenção.

Fonte: Cassi

Inscrições para prêmio da Fundação BB estão abertas até 1º de dezembro

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As inscrições para a 13ª edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social estão abertas até o dia 1º de dezembro pelo portal Transforma!.

Nesta edição do prêmio, serão destinados até R$ 6 milhões, incluindo recursos em dinheiro e apoio a projetos para a reaplicação da tecnologia social. Um dos destaques será o Desafio Fundação BB 40 anos, que vai comemorar as quatro décadas da instituição ao apoiar dois projetos com investimento de até R$ 1 milhão cada.

Os projetos devem estar alinhados com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), em áreas como alimentação, educação, energia, geração de renda, habitação, meio ambiente, recursos hídricos e saúde. Podem se inscrever instituições sem fins lucrativos e do direito público e privado.

“Outra novidade está na valorização de iniciativas que promovam a igualdade racial, a equidade de gênero e a inclusão de povos e comunidades tradicionais, reafirmando o compromisso da Fundação BB com a diversidade, a justiça social e o desenvolvimento sustentável, alinhada ao ODS 18 – Igualdade Étnico-Racial”, diz a fundação.

O assessor da Fundação Banco do Brasil, Fabrício Araújo, explica que tecnologia social representa soluções e iniciativas que podem ser produtos, técnicas e metodologias desenvolvidas em interação com a comunidade para resolução de problemas sociais.

Participação popular

Elas podem ser reaplicadas em determinados territórios, sempre desenvolvidas com a participação da comunidade. “A essência da tecnologia social passa pela participação da comunidade e pelo protagonismo das pessoas. Eles são os protagonistas nesse processo”.

Araújo destaca que o projeto mais simbólico já premiado é o caso das cisternas. “É uma tecnologia social finalista em 2001 e se tornou um importante política pública reaplicada em todo o semiárido com mais de 1,3 milhão de cisternas”, afirma.

Segundo o assessor, outro exemplo é a fossa séptica biodigestora da Embrapa que foi difundida na região rural do Brasil em grande escala. “E uma terceira tecnologia social que a gente pode destacar é a produção agroecológica integrada e sustentável que também foi reaplicada em escala que visa à segurança alimentar das famílias e, em um segundo momento, à comercialização de excedentes”, completa.

A agenda da 13ª edição inclui ainda a Semana Nacional de Tecnologia Social, que será realizada em maio de 2026, em Brasília, reunindo especialistas, lideranças, instituições finalistas e parceiros estratégicos em mesas de debate, painéis temáticos e articulações para novos investimentos sociais. O encerramento será marcado pela cerimônia de premiação dos novos projetos certificados.

Fonte: Agência Brasil

Novo prazo para alterações de percentual no PrevMais

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Neste mês, os participantes ativos e autopatrocinados do PrevMais podem realizar alterações no percentual de contribuição mensal, que varia entre 2% e 8%. A decisão impacta diretamente o valor acumulado para a aposentadoria ao longo do tempo, portanto, é importante avaliar a sua estratégia previdenciária com atenção para tomar a melhor decisão. Vale destacar que, quanto maior o valor investido agora, maior poderá ser o benefício recebido no momento da aposentadoria.

Já os aposentados e pensionistas, que recebem benefício por renda mensal programada e prazo certo, também poderão alterar os parâmetros de percentual, que variam entre 0,5% e 2%, e de prazo de benefício, respectivamente

As alterações poderão ser solicitadas até o dia 30 de novembro e passam a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2026.

Fonte: Economus

Bancos fecham portas e o atendimento presencial vira exceção em Goiás

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Segunda-feira, boletos em mãos, pressa para chegar ao banco antes das 16h e filas intermináveis — uma rotina comum há poucos anos. Hoje, essa cena praticamente desapareceu. As agências bancárias vêm perdendo protagonismo e se transformando em espaços voltados principalmente para atendimentos específicos e negociações. As transações financeiras migraram, de forma quase total, para a palma da mão, impulsionadas pelo avanço do internet banking e dos aplicativos digitais.

Atualmente, praticamente todas as operações bancárias podem ser feitas de forma eletrônica. Pelos canais digitais dos bancos é possível fazer pagamentos de contas, transferências, DOCs e TEDs, contratações de crédito, investimentos e aplicações, consultas de saldos e extratos, contratar seguros e planos de Previdência, renegociar dívidas, entre outras operações.

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), 82% dos brasileiros fazem as transações bancárias pelos canais digitais, ou seja, pelo celular e internet banking. “Os canais digitais se consolidam como o principal ponto de relacionamento financeiro. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelo mobile banking, que somou 155 bilhões de transações no período, 20 bilhões a mais do que em 2023, representando um crescimento de 15%”, complementa.

Realidade em Goiás

Segundo levantamento da Associação de Bancos (Asban), Goiás conta com 543 agências. Os quatro bancos com maior número de agências são o Banco do Brasil com 143, a Caixa Econômica com 140, Itaú com 118 e Bradesco com 70. O surgimento de novos bancos online – que realizam serviços, exclusivamente, pela internet e aplicativos, sem a necessidade de agências físicas também tem impactado no fechamento de algumas unidades.

Especificamente sobre o fechamento de agências, a Febraban preferiu não se manifestar. A entidade afirmou que o encerramento das unidades faz parte da política de negócios de cada instituição financeira. Em nota, destacou que “os bancos estão adequando suas estruturas à nova realidade do mercado, em que os canais digitais de atendimento vêm ganhando espaço em detrimento dos canais físicos e presenciais”.

De acordo com o presidente da Asban, Mário Fernando Maia a quantidade de agências tem diminuído em Goiás, mas não de forma abrupta. “O banco faz ajustes, o Banco do Brasil, ali mesmo na T-63, tinha três agências em menos de 500 metros de distância. Hoje não precisa mais ter essas três agências. Eles estão enxugando o número de agências, porque não tem mais montão de gente para atendimentos”, explica.

Empregos

Febraban explica que ao longo dos anos, o nível de emprego tem se mantido estável. O avanço dos serviços digitais tem levado as instituições financeiras a contratar um grande volume de profissionais, especialmente, em áreas como TI e segurança contra fraudes digitais, por exemplo.

“Os bancos estimam investir cerca de 48 bilhões em TI. A tecnologia sempre foi parte do negócio bancário, com as instituições financeiras brasileiras […] Foi assim com o uso da internet, com a disponibilidade dos serviços nos celulares, uso de chip, uso de token, captura e uso de biometria, disponibilidade de serviços nas redes de autoatendimento e diversas outras aplicações já normais no dia a dia dos brasileiros”, finaliza a Federação Brasileira de Bancos.

Fonte: Federação dos Bancários do Paraná