Thiago Eloi Onofre é eleito representante pós-98 nos GATs da ANABB com apoio da AGEBB

Publicado em: 04/12/2025

A AGEBB comemora a eleição de Thiago Eloi Onofre como representante dos funcionários admitidos após 1998 nos Grupos de Assessoramento Temáticos (GATs) da Anabb.

A vitória confirma o reconhecimento da trajetória e do perfil conciliador do candidato, que recebeu apoio oficial da AGEBB durante o processo eleitoral.

Segundo o presidente da AGEBB, Adriano Domingos, o resultado reforça a importância de ter representantes comprometidos com as demandas dos associados: “Thiago possui um perfil conciliador e propositivo, exatamente o que entendemos como essencial para um representante nos GATs da Anabb. Sua eleição é motivo de orgulho para todos nós”.

Perfil e trajetória de Thiago Eloi Onofre

Thiago Eloi Onofre é funcionário do Banco do Brasil com sólida carreira e reconhecido pelo engajamento em pautas relevantes para os admitidos pós-98.

Formado em Administração e com MBA em Recursos Humanos, atua como coordenador voluntário do Conselho de Usuários da Cassi em São Paulo e é diretor Financeiro do Satélite.

Sua trajetória demonstra liderança, versatilidade e dedicação às causas coletivas.

Importância da eleição

A eleição dos representantes pós-98 para os GATs da Anabb fortalece a representatividade desse grupo dentro da associação, ampliando o espaço para construção de políticas e propostas que atendam às suas demandas.

A posse dos eleitos, em 1º de dezembro, marca um avanço significativo na consolidação da participação dos funcionários admitidos após 1998.

Compromisso da AGEBB

A AGEBB reafirma seu compromisso em apoiar iniciativas que valorizem os gestores e demais funcionários do Banco do Brasil.

A eleição de Thiago Eloi Onofre é vista como uma conquista coletiva, que amplia o diálogo e fortalece a defesa dos interesses dos associados.

Fonte: AGEBB

Sindicato cobra avanços e pede medidas emergenciais para garantir fôlego financeiro à Cassi

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No dia 27 de novembro, os representantes do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e das entidades que compõem a comissão de negociação da Cassi reuniram-se na sede da ANABB, em Brasília, assessorados por profissionais da Caixa de Assistência, para preparar a reunião agendada com o Banco do Brasil para o período da tarde.

Diante do longo tempo decorrido desde o início das negociações e da necessidade de garantir segurança financeira para que a Cassi honre seus compromissos com os prestadores, as entidades definiram solicitar ao banco o adiantamento de 10 anos do 13º salário, medida que reforçaria o caixa da instituição. Para fortalecer o capital regulatório, também será solicitado que o banco antecipe o valor das despesas administrativas referentes a 12 meses.

No período da tarde, foi instalada a mesa de negociação. No entanto, os negociadores do BB não apresentaram qualquer proposta ou novidade relacionada ao custeio da Cassi, alegando que os resultados apresentados e a conjuntura enfrentada no momento dificultam a formulação de alternativas.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, reforçou o compromisso da representação dos funcionários em construir uma solução perene e sustentável para o custeio da Cassi. “Diante das justificativas apresentadas pelo banco, reiteramos a reivindicação do adiantamento de 10 valores do 13º salário e da antecipação da taxa administrativa referente ao ano de 2026 já para janeiro, como forma de ampliar a margem financeira da entidade”, informou.

Fernanda lembrou ainda que o objetivo central é viabilizar uma proposta responsável para o funcionalismo, e que, portanto, as conversações precisam ser mantidas, com foco na busca de uma solução efetiva.

Segundo Antônio Netto, dirigente do Sindicato e representante da Fetec-SP na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, o banco ainda não apresentou uma proposta que caminhe no sentido de fortalecer a sustentabilidade e o modelo de custeio solidário para a Cassi.

“Para o movimento sindical, o banco é responsável pelo custeio da nossa caixa de assistência e deve honrar também com o compromisso firmado com os trabalhadores oriundos dos bancos incorporados. À medida que o tempo passa, o déficit só piora e temos que discutir medidas urgentes que preservem nossa caixa de assistência. Seguimos na luta por um modelo de custeio que garanta qualidade de vida com um custo acessível para os funcionários”, conclui Netto.

Os negociadores do banco concordaram com a continuidade das discussões e se comprometeram a encaminhar as solicitações às instâncias decisórias, retornando com a maior brevidade possível com uma resposta.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Câmara debate precarização das condições de trabalho no BB

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A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados realizou, no dia 1º de dezembro, audiência pública para tratar da precarização das condições de trabalho no Banco do Brasil. A reunião, presidida pela deputada Érika Kokay (PT-DF), destacou a importância da discussão sobre o tema, em face das condições enfrentadas pelo corpo funcional do BB, que vem sofrendo permanente assédio promovido pela política de gestão do banco, que vai na contramão do que o governo federal tem desenvolvido em relação às relações de trabalho e ao desenvolvimento do Brasil.

A primeira expositora foi a professora da Universidade de Brasília Ana Magnólia Mendes, que apresentou resultados de pesquisas realizadas pelo Departamento de Psicologia Social e do Trabalho da UnB. Ela analisou os dados qualitativos e quantitativos da pesquisa, os quais mostram que há uma gestão que se impõe pelo medo. “O medo é o que vai aparecer em todas as pesquisas a nível nacional, regional e local”, destacou.

Magnolia denunciou que está em curso o desmonte da gestão de pessoal dentro do BB, como resultado do uso de tecnologia a partir da Inteligência Artificial, que tem por objetivo eliminar as pessoas em seus postos de trabalho.

“O medo da exclusão e de perder comissionamentos tem provocado grandes riscos psicossociais, levando a uma degradação do ambiente de trabalho”, disse a pesquisadora da UnB. Para a professora, há a imposição de uma política de gestão pela direção do BB que incentiva conflitos e desconfianças no local de trabalho, denominada por ela de modelo “tecno-feudal”.

PESQUISA – O presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo, lembrou que a postura da direção do BB não é de ataque apenas aos funcionários, mas também ao Brasil. A legislação obriga a direção do BB a prestar contas semestrais à Câmara dos Deputados, mas isso não tem sido feito, desrespeitando o Parlamento. A estratégia do banco tem sido favorecer os acionistas, não os interesses da instituição.

“Será que os acionistas, aqueles que têm compromisso com a empresa pública, sabem que a busca do lucro está semeando pavor, sangue e sofrimento entre a categoria?”, questionou. “Os funcionários têm sido tratados com ódio”, denunciou Araújo.

Ele lembrou que os bancários que deveriam ter contato com a clientela estão sendo substituídos por “robôs” ou terceirizados (via correspondentes bancários), com a direção causando enormes transtornos para a categoria. Com a imposição do aumento de jornada para 8 horas a partir de 5 de janeiro, esperam-se novos descomissionamentos e momentos difíceis, como aconteceu em 1995.

Araújo apresentou o resultado de pesquisa realizada pelo Sindicato com os 1.660 funcionários do BB, mostrando que a imensa maioria dos bancários não vê compromisso com a instituição ou com a categoria por parte da direção do banco. A maioria dos entrevistados com mais de 11 anos na instituição entende que a atual gestão está na direção errada e não está comprometida com o banco.

Os dados mostram que a imensa maioria da categoria enfrenta ataques, refletidos na pesquisa. O Sindicato fez inúmeras denúncias no MPT contra o assédio moral imposto aos trabalhadores pela direção do banco. “Os causadores de assédio moral, mesmo depois da condenação e de darem prejuízo ao banco, são promovidos”, denunciou o presidente do Sindicato.

PAPEL ESTRATÉGICO – Rodrigo Lopes Britto, presidente da Federação das Trabalhadoras e dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN), alertou que o BB, por ser uma instituição pública, deve prezar pelo serviço público.

“O Banco do Brasil tem tido, historicamente, papel fundamental no desenvolvimento da economia brasileira, especialmente em momentos críticos, como o ocorrido durante a crise em 2008, atuando fortemente para que a crise mundial não atingisse o País, exercendo um papel estratégico para manter um equilíbrio no sistema financeiro”.

O presidente da Fetec-CUT/CN disse que, em menos de 45 dias após o golpe em 2016, com o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, o BB deu uma guinada em sua estratégia corporativa, abandonou sua função social, deixou de apoiar a parcela da população excluída do sistema financeiro, abandonou seu papel público e se tornou um banco de mercado com espírito público.

“Logo após essa mudança, vieram profundos ataques à categoria, com a Lei 13.429/2017 (Liberalização das Terceirizações e Contratos Temporários) e a reforma trabalhista (Lei 13.467/2017), que trouxeram os grandes problemas que enfrentamos”, afirmou Britto.

E completou: “A partir daquele momento, iniciou-se uma gestão no banco que privilegiou a competição (mascarada de meritocracia), atacando o trabalho colaborativo e impondo uma aberração chamada de “Performa”, com quatro faixas de remuneração para a mesma função”. Essa política de gestão levou a uma redução de pessoal, com grande precarização do trabalho. “O adoecimento tem levado a mortes de funcionários, com enfartos, AVCs e tentativas de suicídio”, denunciou.

Jeferson Meira, dirigente da Contraf-CUT, reafirmou a denúncia sobre os ataques que os trabalhadores do BB têm enfrentado da atual gestão, que se deterioraram completamente de 2016 a 2022. “Havia a expectativa de que haveria diálogo a partir de 2023, mas isso não ocorreu. Os problemas têm se acentuado desde o início da atual gestão”.

UMA ÚNICA VOZ – Vários dirigentes sindicais dos bancários de Brasília e de Mato Grosso do Sul relataram as dificuldades enfrentadas no dia a dia do banco. Os deputados Reimont (PT-RJ) e Bohn Gass (PT-RS) ressaltaram a importância da defesa da categoria bancária e do Banco do Brasil.

A audiência encaminhou a realização de uma reunião da Frente Parlamentar em Defesa dos Bancos Públicos para tratar da questão específica que a categoria enfrenta no BB. A deputada Erika Kokay propôs formar uma comissão de parlamentares e ir à presidência do BB para debater as questões apresentadas na audiência, que mostraram a grave situação enfrentada pela categoria.

Também foi sugerida a realização de uma reunião com a Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho) e a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho para debater o adoecimento e o sofrimento impostos à categoria bancária no Banco do Brasil.

Fonte: Associação Nacional das Magistradas e Magistrados da Justiça do Trabalho

Banco do Brasil repactuou R$ 13,5 bilhões com recurso livre

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O Banco do Brasil já aprovou R$ 13,5 bilhões em renegociações de dívidas rurais com recursos livres no âmbito da Medida Provisória 1.314/2025. Outros R$ 4,8 bilhões estão em análise, totalizando R$ 18,3 bilhões. O apetite continua baixo na linha com recursos públicos. Até agora, foram aprovados R$ 1,2 bilhão dos R$ 4,3 bilhões de saldo que o BB tem para operar. Outros R$ 522 milhões estão em análise.

Com a flexibilização que o Conselho Monetário Nacional (CMN) deu aos bancos para que eles cumpram a exigibilidade de aplicação de recursos direcionados das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) por meio das renegociações, o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, Gilson Bittencourt, espera alcançar os R$ 24 bilhões em operações a juros livres para repactuar as dívidas nas próximas semanas.

A demora para o início das operações, no fim de outubro, atrasou também uma melhora mais rápida no quadro de inadimplência do BB. “Em outubro, ainda vai ter uma inadimplência elevada. Ainda não fechamos os dados de novembro, mas a expectativa é que haja estabilidade no crescimento, talvez tenha alta, mas em um patamar menor. Já em dezembro, a expectativa é que consigamos ter um arrefecimento desses números”, afirmou o executivo.

Nesta semana, Bittencourt e representantes dos ministérios da Agricultura e Desenvolvimento Agrário vão ao Rio Grande do Sul para se reunir com associações de produtores para tentar entender os entraves no acesso aos recursos e os motivos de a demanda não estar dentro das expectativas iniciais. Representantes do banco também irão ao Paraná posteriormente. O executivo acredita que os recursos começarão a fluir em breve. O prazo para adesão é fevereiro de 2026.

Segundo Bittencourt, 40% das operações a juros livres têm sido contratadas a taxas pós-fixadas, medida que aposta na queda da taxa Selic a partir do ano que vem, entendimento incentivado pelo banco. “Tudo indica que haverá uma redução da Selic a partir do primeiro semestre do ano que vem, o que tende a seguir ocorrendo nos próximos anos. Quem optar pela taxa pós-fixada tem uma vantagem que o ganho efetivo da redução da Selic vai ser repassada para o produtor”, afirmou.

Ele admitiu que a taxa livre fixa para a renegociação, atualmente, é alta, em torno de 18% a 20% ao ano. “Mesmo que a Selic tenha alguns soluços nos próximos nove anos, eu diria que a probabilidade de a média da Selic ficar abaixo dos 15% é muito maior do que igual ou acima dos 15%”, afirmou. “Para nós é super positivo, porque levamos ao produtor esse ganho e, ao mesmo tempo, ele tem uma melhor capacidade de pagamento futura”, completou. O prazo máximo da linha de renegociação é de nove anos, com um de carência para pagamento dos juros.

Fonte: Globo Rural

BB lança fundo de R$ 400 milhões voltado a projetos de minerais críticos

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O Banco do Brasil lançou um fundo que pretende captar R$ 400 milhões para investir em empresas e projetos de minerais críticos no país.

O “BB Ore Régia Minerais Críticos” foi estruturado como um FIP (Fundo de Investimento em Participações) com estratégia de private equity e mira participações minoritárias em mineradoras com ativos de alto potencial de valorização.

O fundo abriu, na última segunda-feira (1º), o período de coleta de intenções de investimento, etapa em que os interessados informam quanto pretendem aplicar antes da alocação final das cotas.

A oferta é restrita e destinada exclusivamente a investidores qualificados, categoria definida pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para quem possui maior experiência e capacidade financeira, como instituições, gestores profissionais e pessoas físicas com mais de R$ 1 milhão em investimentos.

O fundo seguirá a lógica tradicional do private equity, modelo em que a gestora entra como sócia de empresas e trabalha ativamente para destravar projetos que não saem do papel por falta de capital, estrutura ou capacidade técnica.

Nesse modelo, o investimento entra em fases iniciais e intermediárias, onde estão os maiores gargalos do setor mineral, como estudos geológicos, licenciamento, engenharia, compra de equipamentos e preparação para produção.

O fundo tem como objetivo entregar IPCA + 25% ao ano.

A estratégia prevê uma divisão equilibrada dos recursos entre diferentes tipos de minerais.

A maior fatia, entre 25% e 50%, será direcionada a minerais críticos, como nióbio, terras raras, cobalto e lítio, usados em tecnologias avançadas e cadeias de energia limpa.

Os projetos ligados à produção de fertilizantes, como potássio e fosfato, receberão entre 10% e 25% do capital.

A mesma faixa, de 10% a 25%, será destinada a metais básicos como cobre e níquel, fundamentais para infraestrutura elétrica, indústria e eletrificação.

A gestão é dividida entre a Régia Capital, plataforma formada por BB Asset e JGP para investimentos sustentáveis, e a Ore Investments, primeira gestora independente do Brasil focada exclusivamente em mineração.

O lançamento ocorre em um momento de demanda internacional crescente e de pressão geopolítica para diversificar fornecedores fora da China desses insumos.

Fonte: CNN Brasil

Banco do Brasil usa tecnologia para antecipar risco e evitar calotes no agro

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O Banco do Brasil fechou o terceiro trimestre com inadimplência recorde de 5,34% na carteira de agronegócio e o índice ainda não mostrou sinais de alívio até novembro. A informação é do vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do banco, Gilson Bittencourt, que demonstrou preocupação com o cenário, especialmente com o crescimento dos casos de recuperação judicial.
Até setembro, o banco registrou R$ 6,6 bilhões em operações em recuperação judicial — menos de 2% do total da carteira do agronegócio, R$ 398 bilhões. Mesmo representando uma fatia pequena da inadimplência total da instituição, as recuperações judiciais (RJ) de produtores rurais têm efeito “significativo” sobre as provisões de caixa e o resultado do banco, avaliou Bittencourt.

Pelo menos 83 mil produtores estão recebendo comunicações do Banco do Brasil para verificar interesse na renegociação prevista pela Medida Provisória 1.314/2025. Porém, segundo Bittencourt, há clientes que entraram em recuperação judicial e agora tentam sair para aderir às linhas da MP.

O vice-presidente lembrou que, após a declaração de RJ, qualquer decisão passa pela Justiça. “Eu não posso me relacionar com ele como se ele não tivesse toda a sua operação passando por um interventor indicado pela justiça e com todas as responsabilidades envolvidas”, afirmou Bittencourt.
Monitoramento ativo

Para aumentar o monitoramento destes casos, o Banco do Brasil criou uma matriz de concessão de empréstimos que divide os produtores pelos critérios de risco, conforme a situação e histórico de cada um. “Então, aquela parte dos produtores que a gente observou uma normalidade desses anos, a gente segue operando nas mesmas condições. Conforme o produtor, você pode ter uma gradação, uma exigência de garantia, alguma coisa além do que a gente vinha fazendo nessa nova concessão agora”, explicou o diretor de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, Alberto Martinhago.

Os gestores também afirmaram que o BB reforçou o acompanhamento de risco com tecnologia e busca ativa. Entre os novos mecanismo adotados pelo banco está o acompanhamento de fatores como clima e desenvolvimento de lavouras (em tempo real) para verificar sinais de dificuldades que possam interferir nos pagamentos.

A partir de 30 dias antes do vencimento das operações, há uma regra automática de contato com o produtor para avaliar a necessidade de ajuste ou renegociação. “Antes se esperava a operação ficar inadimplente 1, 2, 3 dias para conversar com o cliente. Agora é antes de vencer”, afirmou Bittencourt.

O BB também ampliou o uso de inteligência de dados para identificar municípios e setores em que atrasos começam a se concentrar. “Se já tem histórico naquele município, três, quatro produtores já deixaram de pagar, eu já vou até o 5º, 6º e 7º e pergunto: ‘está tudo certo?’”, explicou.
Maturação da lei de recuperação judicial

O diretor de Agronegócios e Agricultura Familiar, Alberto Martinhago, afirmou ainda que as recuperações judiciais vêm sendo tema de debate com lideranças rurais, agentes do sistema financeiro e autoridades públicas. Para ele, o mecanismo tem função legítima, mas pode gerar distorções.

Martinhago afirmou que o uso indiscriminado da ferramenta afeta a avaliação de risco e encarece o crédito. “Isso vai criando um mecanismo de mitigação e não é bom para o setor”, disse. Segundo ele, o banco tem discutido o tema com instituições, como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para alinhar interpretações e impactos.

Para o diretor, há preocupação tanto no meio jurídico quanto político sobre os riscos do “mau uso” da recuperação judicial no campo. “A discussão é válida, é necessária, para garantir que o mecanismo cumpra a finalidade dele e não prejudique o setor”, afirmou.

Para Gilson Bittencourt, o instituto da recuperação judicial ainda passa por uma fase de amadurecimento. “Ainda temos muitas interpretações que são muito individualizadas, tomadas por um juiz, de um tribunal aqui ou acolá”, disse.

Ele lembrou que a RJ rural ganhou espaço recentemente e que muitos produtores têm dúvidas sobre seus efeitos. Porém, a aparente solução pode levar a cenários piores, inclusive à falência. “Muitas vezes se divulga que recuperação judicial é salvação para não se pagar a conta. Só que depende do processo (…). Pode ser muito mais danosa do que uma solução negociada”, afirmou.

Fonte: Agro Estadão

BB espera arrefecimento da inadimplência do agronegócio ainda neste ano

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Após a inadimplência do agronegócio atingir o recorde de 5,34% do total da carteira de crédito do setor ao fim do terceiro trimestre deste ano, o Banco do Brasil espera começar a ver redução do indicador de atrasos em pagamentos de operações ainda neste ano. “A expectativa é de que a partir de dezembro, com as renegociações de crédito rural, consigamos ter um arrefecimento nesses números. O fato de ter demorado mais tempo que esperado para iniciar o processo de operação tardou um pouco nessa perspectiva”, disse o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do banco, Gilson Bittencourt, em conversa com jornalistas.

Em outubro, o indicador, que mensura atrasos superiores a 90 dias, ficou similar ao verificado ao fim de setembro, em virtude de as renegociações terem iniciado efetivamente somente no fim daquele mês, observou Bittencourt. “Em outubro, estávamos vivenciando a inadimplência que ocorreu em setembro. Portanto, ainda teremos uma inadimplência elevada em outubro. Em novembro, números ainda não fechados, a expectativa é de que haja estabilidade no crescimento, talvez em patamar menor de crescimento”, explicou o vice-presidente.

A inadimplência da carteira de agronegócio pressionou o desempenho do banco nos últimos trimestres, levando à queda expressiva nos resultados. “Parte da inadimplência vai para a provisão (de ativos problemáticos), sobre a qual há um processo posterior de recuperação de crédito, mas neste momento ela impacta diretamente o balanço do banco”, resumiu o executivo.

Em entrevistas recentes, a presidente do banco, Tarciana Medeiros, observou que o aumento da inadimplência do agronegócio levou a trimestres mais “estressados” e anteviu uma melhora a partir do quarto trimestre deste ano com inflexão da inadimplência a partir do primeiro trimestre de 2026. “De forma geral, o que foi apresentado no terceiro trimestre se mantém na mesma linha, pode ser um pouco mais para cá, um pouco mais para lá, mas em linha com o que foi divulgado”, apontou Bittencourt.

Bittencourt destacou que o aumento da inadimplência nos financiamentos relacionados ao setor agropecuário se espelha na maior parte das instituições financeiras e reflete a conjuntura atual do agronegócio. “O banco é mais um ator, um ator importante nesse cenário. O agro tem um peso na carteira do banco maior do que o agro tem na carteira de outros bancos”, pontuou. A carteira de agronegócio do BB somou R$ 398 bilhões ao fim de setembro, dados mais recentes, o que representa um terço da carteira total de crédito do banco. De acordo com o executivo, atualmente o atraso nos pagamentos de parcelas de crédito rural é concentrado, sobretudo, em operações de taxas livres – aquelas sem taxas subsidiadas pelo Tesouro.

Para Bittencourt, a disparada na inadimplência do setor está atrelada a uma conjuntura de fatores que pesaram com maior intensidade sobre determinadas cadeias e perfis de produtores. “Não é uma situação generalizada do agro. Logicamente, como atinge produtores de maior porte, o impacto econômico passa a ser maior”, observou. O executivo cita seis elementos que ajudam a explicar o atual panorama do setor e afetam os produtores individualmente ou de forma conjunta. Um deles é o aumento da alavancagem dos produtores entre 2020 e 2023, impulsionados por um ciclo de preços remuneradores de commodities e taxas atrativas de juros. Com a queda dos preços dos produtos agrícolas nestes dois últimos anos, produtores tiveram a capacidade de pagamento dos compromissos anteriores comprometida, observou Bittencourt.

Outro fator foram os eventos climáticos extremos que afetaram lavouras no Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, o que demandou a necessidade de prorrogações de dívidas pelos produtores rurais. “Seja pela enchente, seja pela seca, temos produtores pagando uma ou duas dessas parcelas prorrogadas somada a uma Selic mais alta nesse período, com taxas livres ficando em média de 18% a 20% hoje”, observou Bittencourt. O arrendamento com custos elevados acordados pelos produtores durante o período de maior rentabilidade nos anos de 2020 a 2023 também pesa no fluxo de caixa dos produtores, segundo o executivo. “A inadimplência verificada em produtores arrendatários é quase o dobro da inadimplência verificada em produtores que possuem a terra”, disse.

Um sexto elemento mencionado por Bittencourt para explicar o crescimento da inadimplência no agronegócio é o investimento por produtores em atividades fora do setor, o que diminuiu a disponibilidade de recursos próprio e fez com que eles demandassem mais crédito privado a custos maiores. “Quando são somados todos esses fatores se verifica que o problema central que vivemos hoje não é um problema de rentabilidade, porque a rentabilidade na maior parte das atividades agropecuárias está próxima dos níveis históricos bem como os preços estão próximos do patamar histórico”, afirmou Bittencourt. “A conta é mais apertada porque neste momento ele tem de pagar muitos compromissos e maiores do que a sua capacidade.”.

Na análise do executivo, há produtores com combinação de dois, três a quatro desses fatores, o que reduz a capacidade de pagamento das dívidas e a liquidez. “O restante da nossa carteira, a grande maioria dela, está super bem. Portanto, não é uma situação que afetou igualmente todos os produtores de todas as atividades, mas teve um peso num banco, como o Banco do Brasil, que um terço da sua carteira é do agronegócio”, ponderou. A entrada em vigor da resolução 4.966/2021 do Banco Central sobre a provisão de ativos problemáticos integra ainda essa equação para disparada da inadimplência no BB.

Além de buscar renegociar as dívidas dos produtores inadimplentes, o BB, segundo o vice-presidente, vem monitorando financiamento a financiamento. “Isso vai desde um olhar mais apurado sobre cada financiamento, sobre a fluidez dos setores e sobre regiões com perdas recorrentes na produção que podem gerar um endividamento maior, ao aperfeiçoamento no modelo de análise de risco até a exigência de garantias mais robustas”, pontuou. Em outra frente, o banco faz uma busca ativa de clientes ainda adimplentes, mas com sinalizações de que podem apresentar dificuldades de pagamento dos financiamentos para se antecipar a um eventual atraso no pagamento.

Fonte: Invest Talk BB

App do BB conta com novas funcionalidades integradas do BB Americas

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O Banco do Brasil anuncipu na sexta-feira, 28 de novembro, novas funcionalidades que ampliam a experiência de clientes com conta no BB Americas Bank. A partir de agora, além dos serviços já disponíveis, os usuários podem acompanhar dentro do aplicativo o cartão de crédito emitido nos Estados Unidos e visualizar suas aplicações financeiras em dólar, como Money Market, Savings e Certificates of Deposit (CD).

A atualização reforça o movimento do Banco de transformar o App BB em um hub completo para quem transita entre Brasil e Estados Unidos, reunindo em um único ambiente informações sobre operações em real e dólar, investimentos, cartões de débito e crédito, remessas internacionais e contato para relacionamento com o gerente.

Com as novas funcionalidades, o cliente passa a ver, em português, o limite, a fatura, os lançamentos e o status do cartão de crédito do BB Americas, além de poder realizar o pagamento da fatura com restituição imediata do limite. Esse é um diferencial do cartão de crédito do BB Americas já que, em outros bancos, a recomposição do limite pode demorar até três dias após o pagamento da fatura.

Embora os saldos e extratos das aplicações financeiras feitas nos EUA já estivessem disponíveis, agora os clientes podem fazer novas aplicações em contas CD e Money Market, equivalentes ao CDB e contas com rendimentos diários no Brasil, respectivamente, tudo com a mesma fluidez do uso cotidiano do App BB.

“Integrar o cartão de crédito e as aplicações financeiras do BB Americas ao App BB é mais um movimento para acompanhar a vida dos nossos clientes, que cada vez mais circulam, estudam, trabalham e fazem negócios dentro e fora do país. A ideia é simplificar essa experiência, dar mais autonomia e garantir que a gestão das finanças em dólar aconteça com a mesma naturalidade do dia a dia no Brasil”, afirma Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil.

A jornada de abertura da Conta Gold Global, destinada a não residentes nos EUA, segue totalmente digital, permitindo a criação de conta individual ou conjunta com inclusão de beneficiários. A abertura ocorre em até sete minutos após o envio da documentação. Desde o lançamento, em junho de 2024, mais de 50 mil solicitações foram registradas, com satisfação média de 85%.

Para Mario Fujii, CEO do BB Americas Bank, a integração é parte de um plano contínuo de evolução tecnológica. “Novos ciclos de entregas devem ocorrer ao longo de 2026, com foco em automação, fluidez e na ampliação dos serviços que poderão ser acessados diretamente pelo App BB”, acrescenta.

A Conta Global permanece como porta de entrada para clientes que desejam movimentar recursos em dólar com segurança, oferecendo transferências sem custo via BB Remessa, saques gratuitos em mais de 40 mil caixas nos EUA, proteção FDIC de até US$ 250 mil, cartão Visa compatível com carteiras digitais, cartão de crédito em dólar sem taxa internacional, Zelle para transferências instantâneas e acesso a financiamento imobiliário, credito pessoal e para compra de veículos no mercado americano, sujeitos à análise.

Sobre o BB Americas Bank

O BB Americas Bank é um banco americano, subsidiária integral do Banco do Brasil S.A., sediado na Flórida, e conecta brasileiros e residentes nos EUA a soluções financeiras seguras, digitais e acessíveis, com atendimento em português, inglês e espanhol. Atualmente com seis agências na Flórida, o Banco investe continuamente na integração dos canais físicos e digitais, na automação e na experiência do usuário, promovendo jornadas simplificadas entre Brasil–EUA para clientes de Varejo, de Alta Renda e Private Banking.

Fonte: Banco do Brasil

Sindicato en PE orienta funcionários sobre incorporação de comissão para os caixas

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Ao longo de 2025, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco, diante do processo de reestruturação e do Plano de Funções, Expansão e Movimentações anunciados pelo Banco do Brasil em janeiro de 2025, que impactou os funcionários na função de caixa, realizou um levantamento junto à base para identificar e mediar as situações nas quais os bancários não tenham conseguido a incorporação de função ou não tenham sido priorizados na concorrência às vagas de Assistente de Negócio.

A partir dos dados fornecidos por mais de 65 bancários interessados, que foram atendidos pelas dirigentes sindicais, Andreza Camila e Diana Ribeiro, foi realizado pela entidade a análise do período de comissões exercidas. Foram cinco meses de trabalho, incluindo a realização dos cálculos de tempo de comissão, levando em consideração a decisão em segunda instância do processo impetrado pela Contraf-CUT no TRT da 10ª Região em Brasília e a cláusula 12ª do Acordo de Trabalho do Banco do Brasil firmado na Convenção Coletiva 2024-2026, conforme parecer jurídico abaixo.

Com a documentação comprobatória do tempo de função desses trabalhadores, o Sindicato encaminhou um ofício com pedido administrativo à GEPES Especializada do Banco do Brasil, em Brasília, requerendo a incorporação da função para 11 bancários que atendiam aos critérios exigidos: em 11/01/2021 exerciam função de Caixa Executivo ou Caixa Substituto, e que até 11/11/2017 (Reforma Trabalhista) possuíam pelo menos 10 anos no somatório de todas das Funções Gratificadas exercidas, incluindo Caixa Executivo e Caixa Substituto. Do grupo trabalhado, dois bancários tiveram seus pedidos atendidos e para os demais o Banco do Brasil decidiu manter a negativa de reconhecimento de incorporação.

Agora, diante da recente negativa administrativa do banco, a assessoria jurídica do Sindicato orienta: “todos aqueles que possuam, no mínimo 10 anos de FUNÇÃO (frise-se que não há a exigência que seja exclusivamente na função de caixa-executivo) em 11/11/2017, possuem tal direito. Tem que ser ressaltado, ainda, que essa contagem não se dá apenas entre 11/11/2007 e 11/11/2017, os períodos anteriores também são contados, e, há ainda possibilidade de serem períodos intermitentes, desde que o somatório seja de 10 anos na referida data. A assessoria está à disposição para buscar os direitos daqueles que se encontrem nessa situação”, afirma parecer do Escritório Galindo Falcão & Gomes Advogados Associados. Considerando que o tema é de “natureza personalíssima”, a entidade não ingressou com ações coletivas. Mas, desde janeiro de 2025, colocou a Secretaria de Assuntos Jurídicos à disposição para ações individuais.

O suplente da Secretaria de Bancos Públicos e membro do coletivo de dirigentes sindicais do Banco do Brasil, Jorge Ferreira, ressalta: “estamos acompanhando todo esse processo de reestruturação e movimentações, desde que foi anunciado pelo Banco do Brasil. Entendemos que os impactos causados são muitos e precisam de cuidados e de orientações que possam ajudá-los para um melhor entendimento das suas situações. Reforçamos, portanto, a importância dos funcionários do interior e capital envolvidos procurarem se informar juridicamente junto ao nosso Sindicato.”

A dirigente Andreza Camila, que participou dos cálculos de tempo de comissão relata que vários funcionários têm perfeita condição de terem seus pedidos de incorporação atendidos não apenas pelo tempo de caixa, mas seguindo também os critérios da Súmula 372 do Tribunal Superior do Trabalho, que não existe data inicial, apenas final, e que são contabilizadas todas as comissões e substituições de gerentes e tesouraria exercidas, pois são oriundas da necessidade do serviço.

Relembre o caso – Ainda em 2021, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro – Contraf-CUT ingressou na Justiça e conseguiu uma liminar contra o banco que, na época, fez uma reestruturação e retirava o direito à gratificação dos caixas executivos. Então, por meio de tutela antecipada, os trabalhadores foram protegidos contra a decisão unilateral do BB de eliminar a função de caixa. O banco recorreu e, mais tarde, quando o processo chegou no TRT10, em julho de 2024, o tribunal cassou a liminar. A Contraf-CUT, mais uma vez, entrou com embargos de declaração, insistindo na liminar, e, no dia 4 de setembro de 2024, o TRT10 aceitou o pedido do movimento sindical.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Pernambuco

Banco do Brasil anuncia mudanças nas regras de adesão à Cassi

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A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (CASSI) divulgou, novas orientações destinadas aos interessados em aderir ao Plano de Associados. A medida segue o Estatuto da CASSI e o Regulamento do Plano, oferecendo condições especiais de inscrição por tempo limitado.

De acordo com o comunicado, todos os interessados que solicitarem a inscrição na CASSI no prazo de até 90 dias, contados a parti de 18 de novembro de até 16 de fevereiro de 2026 — estarão dispensados do cumprimento dos períodos de carência normalmente exigidos para acesso às coberturas assistenciais do plano.

Após esse prazo, os novos inscritos passarão a cumprir as carências previstas em regulamento, que variam conforme o tipo de serviço ou procedimento de saúde.

A CASSI esclarece ainda que o benefício da isenção de carência também se aplica ao ex-funcionário egresso do Banco Nossa Caixa (BNC) contemplado pela decisão judicial vigente. Caso esse profissional venha a se aposentar, ele terá direito à adesão ao Plano Cassi Associados sem necessidade de cumprir carências, desde que a solicitação seja feita em até 90 dias após o desligamento do Banco do Brasil.

A decisão judicial que ampara essa condição permanece válida enquanto vigente, garantindo ao ex-funcionário aposentado o mesmo tratamento concedido aos demais interessados durante o período excepcional.

Para o diretor do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e região, Lucas Passos de Lima, “É muito importante que todos os colegas fiquem atentos a essa oportunidade anunciada pela CASSI. Por isso, reforço: é essencial respeitar os prazos. Para evitar qualquer contratempo, orientamos que todas as solicitações sejam feitas pelos canais oficiais de atendimento da CASSI, além disso, o SindBan está à disposição para esclarecimento de dúvidas e todo suporte que os bancários e bancárias precisem neste momento”, declara.

A CASSI reforça que os interessados devem observar rigorosamente os prazos estabelecidos para garantir o direito à isenção de carência. A instituição orienta que as solicitações sejam realizadas pelos canais oficiais de atendimento, evitando o risco de perda do benefício.

Para outras informações, os associados e potenciais novos inscritos podem consultar o regulamento disponível nos canais da CASSI ou entrar em contato com a central de atendimento.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Piracicaba

Conheça o executivo Márcio Chiumento, novo presidente da Previ

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O sindicalista João Fukunaga deixou o comando da Previ nesta sexta-feira (17). O fundo é o maior da América Latina, responsável pela gestão de mais de R$ 200 bilhões. Fukunaga passou por desgastes após prejuízos no principal plano, que encerrou o ano de 2024 com déficit de R$ 17,6 bilhões.

O Banco do Brasil indicou o funcionário de carreira Márcio Chiumento para assumir o lugar de Fukunaga, e o Conselho Deliberativo da Previ já iniciou os trâmites para a posse do novo presidente.

Chiumento é funcionário de carreira do Banco do Brasil desde 2000. É graduado em Direito, mestre em Gestão e Inovação e possui MBA em Negócios Financeiros pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

O novo presidente já ocupou diversos cargos na instituição, entre eles o de head de Clientes, Estratégia e Produtos do segmento Setor Público, Ouvidor-Geral do BB, gerente executivo na Diretoria de Atendimento e Canais, gerente de Administração na Superintendência de Varejo, além de ter atuado como administrador de agências e consultor de investimentos nos segmentos Private e Alta Renda.

Atualmente, integra o Conselho de Administração da Neoenergia e é vice-presidente do Conselho de Administração da Tupy.

Fonte: MSN

Economus Futuro: valores de contribuição mantidos para dezembro

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Os valores de contribuição mensal permanecem praticamente inalterados nos últimos 18 meses, devido ao equilíbrio econômico-financeiro do plano.

Durante o mês de dezembro, serão realizados estudos técnicos para definição do reajuste nos valores de contribuição que serão praticados de janeiro a março de 2026.

O plano foi criado como alternativa para a manutenção da assistência à saúde aos aposentados, tendo como prioridade a qualidade dos serviços e a preservação do equilíbrio financeiro. O plano é coletivo por adesão, com formação de preço pós-estabelecida, individual e por faixa etária, com revisão trimestral do valor da cota que forma a tabela de contribuições.

O Economus reforça o compromisso com a eficiência na gestão e a busca por soluções que assegurem a sustentabilidade da cobertura assistencial de qualidade aos beneficiários.

Fonte: Economus