Banco do Brasil aprova distribuição de R$ 1 bilhão em ações

Publicado em: 25/08/2024

O BB (Banco do Brasil) informou nesta 6ª feira (23.ago.2024) que distribuirá R$ 1,065 bilhão a título de remuneração antecipada a seus acionistas. Atrelado aos JCP (Juros sobre Capital Próprio), o pagamento equivale a R$ 0,1866 por ação, que será pago em 27 de setembro.

Segundo o banco, o pagamento será por conta-corrente, poupança-ouro ou por caixa. “Aqueles que possuem o cadastro desatualizado terão suas remunerações retidas até a efetiva regularização cadastral”, afirmou o banco em nota. Eis a íntegra do texto (PDF – 122 kB).

Aos acionistas com ações custodiadas na Central Depositária da B3, os valores serão pagos àquela entidade, que repassará ao acionista por meio de seus agentes de custódia.

O banco também afirma que haverá retenção de IR (Imposto de Renda) na fonte sobre o valor nominal, logo, os acionistas dispensados da tributação deverão ir a uma agência do BB e comprovar sua condição até 9 de setembro.

Fonte: Poder 360

Concurso Banco do Brasil deve ter edital até dezembro

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Os preparativos para o novo concurso Banco do Brasil já estão em andamento e a expectativa é de que o edital seja publicado ainda este ano. As provas estão previstas para o primeiro semestre de 2025, possivelmente até março. Fontes ligadas ao banco informaram que o certame está sendo tratado como certo e que a intenção é renovar o cadastro de reserva do cargo de agente comercial (escriturário tradicional).

Em reunião com gestores, foi apresentado o plano para o concurso, que ainda está em fase de elaboração preliminar. A Fundação Cesgranrio é a banca organizadora desejada pelo Banco do Brasil, e o contrato entre as partes, assinado em 2020, permanece vigente até dezembro de 2025. A Cesgranrio poderá realizar quantos concursos forem necessários durante a validade desse contrato.

Apesar da prorrogação do concurso de 2022 até julho de 2025, o novo certame é necessário devido à impossibilidade do BB de convocar novos aprovados para o cargo de agente comercial.

O Banco do Brasil apresentou uma atualização relevante sobre o seu concurso. Até agora, cerca de 1.400 aprovados do último concurso ainda aguardam convocação, sendo todos para o cargo de agente de tecnologia. Até junho de 2024, mais de 5 mil candidatos foram chamados.

Os cargos do próximo concurso ainda não foram plenamente definidos. No entanto, espera-se que as oportunidades sejam novamente divididas entre os perfis de agente comercial e agente de tecnologia, com as seguintes atribuições:

Agente Comercial: Profissional responsável pelo atendimento ao cliente nas agências do Banco do Brasil em todo o país.

Agente de Tecnologia: Profissional com atuação na área de TI, predominantemente no Distrito Federal.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Em nova rodada de negociação específica, BB sinaliza avanços

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A oitava rodada de negociação específica da Campanha Nacional 2024, realizada nesta quinta-feira 22 entre CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil) e os representantes do banco, embora não tenha apresentado propostas concretas que atendam as expectativas do funcionalismo, sinalizou uma série de avanços. Mas, conforme o BB esclareceu, é necessário aguardar a mesa única da Fenaban caminhar.

Vigilantes

O banco assumiu o compromisso com a volta dos vigilantes, já a partir de setembro, em todas as unidades de varejo, independente de ter numerário ou não. O BB disse que os funcionários e clientes são valiosos e por isso os vigilantes estarão em todas as unidades de varejo. Esta é uma reivindicação do movimento sindical, que considera fundamental a presença desses profissionais para resguardar o funcionalismo, além de proporcionar um sentimento de segurança entre a população.

A coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes, destacou a relevância desta decisão do BB, “bem diferente do que ouvimos na outra mesa, porque o que pedimos é isso, cuidado com a vida das pessoas, uma vez que sempre ressaltamos que elas valem mais do que o patrimônio”.

Banco de horas negativas

Sobre o banco de horas negativas adquiridas durante a pandemia da covid, tema abordado na mesa anterior, o BB fez a proposta de abono para quem ainda tem horas a compensar. Além dos funcionários com 60 anos ou mais e os pais que tenham filhos com alguma deficiência, hoje incluíram os funcionários que eram do grupo risco da covid e que tiverem feito mais de 70% das horas até maio (quando encerra o acordo de covid), terão o restante abonado. E os funcionários afastados por licença de saúde também terão as horas anistiadas.

A Comissão insistiu sobre a importância de anistiar todos os colegas que estão efetivamente trabalhando diariamente e não conseguem zerar essas horas. “Continuamos pedindo anistia de horas covid para todos os funcionários. Também destacamos, principalmente, a questão das mães solo e de pais com crianças ainda em idade escolar, que não têm com quem deixá-las, e ficar fazendo mais horas”, aponta a coordenadora do CEBB.

Equilibbra

Os representantes do BB informaram sobre o lançamento do programa Equilibbra, para solucionar a questão do endividamento do funcionalismo, uma antiga preocupação do movimento sindical. Pesquisa realizada pela Contraf-CUT mostra que a categoria é extremamente endividada.

Teto PLR

Sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), foi reforçada a cobrança do fim do teto, porém o banco novamente alegou que não há essa possibilidade. Disse que a PLR do BB é muito diferenciada das demais instituições financeiras, com patamares bem superiores, inclusive das estatais.

O BB também informou que apresentou uma proposta de aumento de PLR para os contínuos (que hoje são 140 no banco). Eles passarão a receber a mesma PLR dos escriturários.

“Avaliamos que existe disposição por parte do Banco do Brasil para resolver a campanha na mesa de negociação, mas isso não será possível sem que a Fenaban apresente uma proposta que contemple reajuste com aumento real para salários, PLR, VA, VR e demais verbas”, conclui o representante da Fetec-CUT/SP na CEBB, Antonio Netto.

Confira como foram as outras negociações com o BB

Rodada 1 : Sindicato inicia negociações da Campanha Nacional 2024 com o Banco do Brasil
Rodada 2: Funcionários do BB retomam negociações com o banco
Rodada 3: Banco do Brasil se compromete a não mexer na gratificação dos caixas
Rodada 4: Quarta mesa de negociação do BB discute diversidade e igualdade de oportunidades
Rodada 5: Bancários debatem saúde e condições de trabalho na quinta mesa de negociação com o BB
Rodada 6: Negociação debate cláusulas econômicas do ACT
Rodada 7: Banco do Brasil apresenta respostas insatisfatórias às reivindicações dos funcionários

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB adapta seus 27 mil terminais de autoatendimento para pessoas com deficiência

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A partir deste mês, todos os terminais de autoatendimento do Banco do Brasil passam a disponibilizar um novo botão na interface inicial, chamado Modo Acessibilidade, projetado para proporcionar maior autonomia e eficiência para clientes PCD.

A nova funcionalidade oferece uma versão de tela escura com texto em alto contraste, facilitando a visualização para pessoas com sensibilidade à luz (fotossensibilidade ou fotofobia) e para aquelas com daltonismo. Além disso, a navegação e seleção de menus podem ser feitas por meio do teclado numérico, beneficiando especialmente pessoas que utilizam cadeiras de rodas ou são portadoras de nanismo. Com essa inovação, muitos clientes poderão utilizar os terminais sem a necessidade de assistência de terceiros.

Nos últimos 12 meses, quase 30 mil clientes que se autodeclararam PcDs utilizaram os terminais de autoatendimento do BB e embora os equipamentos já possuam Certificação em Acessibilidade pela ABNT NBR 15250, a nova solução foi idealizada para ir além e disponibilizar novas jornadas inclusivas.

Para testar as melhorias, desde o início deste ano, foi realizado um projeto piloto, que contou com apoio e sugestões de clientes e funcionários PcD. Como parte da avaliação final, os participantes do projeto foram reunidos em Brasília, no início deste mês de julho, para testar as novas funcionalidades e oficializar a distribuição da versão aprimorada para todos os terminais do Banco do Brasil.

O Banco do Brasil se destaca como a única instituição financeira do país a oferecer esse tipo de recurso em terminais de autoatendimento, reafirmando seu compromisso com a inclusão e acessibilidade.

Atendimento em Libras

Demonstrando um compromisso contínuo com o público PcD, na última semana, o BB registrou mais de 26,3 mil ligações atendidas e intermediadas com atendimento em Libras, desde o início do serviço, em maio de 2022. O número revela uma média de mil atendimentos mensais. Desses 26,3 mil contatos, cerca de 5,5 mil foram atendimentos presenciais nas agências com intérprete remoto e mais de 20,6 mil iniciados pelos clientes no App, site ou WhatsApp.

Só no 1º trimestre de 2024 foram atendidas 3,2 mil ligações, o que representa um crescimento de 25% em relação ao mesmo período do ano passado.

Hoje 100% das unidades do BB estão aptas a prestar atendimento em Libras por meio da Plataforma BB ou Link. O atendimento por meio dos canais de autoatendimento é prestado de forma contínua, para todo o país, com disponibilidade sete dias por semana, 24 horas por dia.

O BB se tornou referência para outras empresas ao protagonizar o atendimento amplo e completo a este público, sendo a primeira instituição financeira a promover essa solução, se consolidando como Banco compromissado com a excelência no atendimento, experiência do cliente e com toda a sociedade.

Fonte: Diário Minas Gerais

João Azevêdo firma contrato para BB gerir conta única do Governo da PB

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O governador João Azevêdo esteve, nesta quarta-feira (21), na sede do Banco do Brasil, em Brasília, ocasião em que assinou contrato de conta único com a instituição financeira, atendendo a Lei 14.133. O gestor também recebeu, no Escritório de Representação Institucional, representantes do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), oportunidade em que discutiu o lançamento do programa ‘Acredita’ na Paraíba.

O governador João Azevêdo fez uma avaliação positiva da celebração do contrato com o Banco do Brasil. “Tivemos uma reunião extremamente produtiva com a diretoria do Banco, uma oportunidade de fortalecermos a parceria com a instituição, que colocou os seus serviços à disposição do Estado, possibilitando, por exemplo, operações de crédito”, comentou.

Com a celebração do contrato de conta única, o Banco do Brasil ficará responsável pela centralização dos recursos arrecadados e aplicados pelo estado.

Na reunião com representantes do MDS, o gestor paraibano tratou da parceria com o governo federal para o lançamento do programa Acredita, que tem o objetivo de incentivar o empreendedorismo. O gestor destacou ações já em andamento pelo governo, a partir do programa Empreender e destacou a importância de fortalecer a política pública de incentivo à geração de renda e qualificação da mão de obra.

O secretário de Inclusão Socioeconômica do MDS, Luiz Carlos Farias, destacou que o programa Acredita conta com o apoio de diversos Ministérios, Sistema S, Confederação Nacional do Transporte (CNT), além de empresas nacionais. “O Acredita não é apenas um programa de crédito, mas de qualificação para o emprego e para o empreendedor, auxiliando quem tem perfil para empreender”, explicou.

Participaram das reuniões , os auxiliares da gestão estadual Gilmar Martins (secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão), Pollyana Dutra (secretária do Desenvolvimento Humano), Marialvo Laureano (secretário da Fazenda), Fábio Brito (procurador-geral do Estado), Deusdete Queiroga (secretário da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos), Luciano Galdino (secretário da Representação Institucional), Adauto Fernandes (secretário executivo da Representação Institucional) e Ronaldo Guerra (chefe de Gabinete do Governador).

Também estiveram presentes Alisson Ramos Santos (diretor de Apoio ao Empreendedorismo do MDS), Fernanda Norat (coordenadora do MDS) e Andressa Nascimento (assessora do MDS). A reunião no Banco do Brasil contou com as presenças de José Ricardo Sasseron (vice-presidente de Negócios, Governo e Sustentabilidade Empresarial), Euler Antônio (diretor de Negócios de Governo), Cleiton Santos (assessor da vice-presidência de Governo), Maria Cristina Vieira (assessora do Comitê da vice-presidência de Governo) e Daniela Pavinski (gerente de Soluções).

Fonte: PB Agora

BB espera acolher R$ 1,8 bilhão em propostas na Expointer 2024

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O Banco do Brasil, maior parceiro do agronegócio e da agricultura familiar, estará mais uma vez presente na Expointer, feira agro realizada em Esteio (RS), região metropolitana de Porto Alegre. Para a edição deste ano, que acontece entre os dias 24 de agosto e 1º de setembro, o BB espera acolher R$ 1,8 bilhão em propostas – o maior valor já estimado na história do Banco na Expointer.

Esse montante vem na esteira do maior Plano Safra da história do país, anunciado em julho, ocasião em que o BB divulgou o seu plano safra recorde de R$ 260 bilhões para o financiamento da safra 2024/2025 – 13% a mais que a anterior, com taxas de juros que variam entre 0,5% e 6,0% ao ano para a Agricultura Familiar, e 7,0% e 12,0% ao ano para os demais produtores.

A presença na Expointer 2024 reforça mais uma vez o protagonismo do BB no apoio ao Rio Grande do Sul, com uma atuação que abrange a mobilização para ajuda humanitária, voluntariado, acolhimento e atendimento à população, empresas, cooperativas e municípios, suporte financeiro e prorrogação de dívidas, além de crédito emergencial para reconstrução, que já atinge R$ 3 bilhões em operações acolhidas e contratadas para agricultores familiares e médios produtores e para as micro, pequenas e médias empresas.

Os preparativos do BB para a Expointer começaram ainda em julho, com a realização de 60 eventos prévios com clientes da agricultura familiar e da agricultura empresarial. Ao todo, cerca de 100 funcionários do Banco estarão mobilizados durante os nove dias de feira para atuar no atendimento, seja na agência local do BB, nas revendas, no estande próprio, que conta com salas de reunião, auditório, lounge e café, ou na praça central, com um ambiente destinado para ativações promocionais dos parceiros BB Seguros, BB Consórcios e Visa.

“A Expointer deste ano tem um significado especial para todos nós. Vamos participar ativamente da primeira grande feira agro realizada no Rio Grande do Sul desde as enchentes e continuar ao lado do povo gaúcho como estamos fazendo desde o anúncio das primeiras medidas de apoio aos atingidos”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil. “Vamos levar não apenas soluções negociais competitivas para os produtores e produtoras, mas também mostrar que continuamos juntos de toda a população gaúcha nesse esforço de superação e reconstrução”, acrescenta.

“Nossa presença marcante no Rio Grande do Sul, em parceria com os governos federal, estadual e municipais, para minimizar os impactos decorrentes das enchentes e com diversas medidas de apoio e soluções para todos os públicos, nos credencia cada vez mais como os maiores parceiros da agricultura familiar e da agricultura empresarial, em linha como o propósito do Banco de ser próximo e relevante na vida das pessoas em todos os momentos”, diz Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil tem dia inédito com cashback recorde

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O Banco do Brasil lança, via Shopping BB – marketplace do app BB-, o Dia da Marca, com a proposta de trazer um dia inteiro com cashback em lojas parceiras para todos os clientes do Banco. A primeira edição foi realizada nesta terça-feira, 20 de agosto, o Natura Day, com até 30% de cashback. Os produtos Natura adquiridos pelo link do Shopping BB tiveram 25% de cashback, que foram creditados em conta corrente. As compras realizadas com Ourocard Visa tiveram ainda mais 5% de bônus creditados na fatura, limitado a R$ 250 por CPF.

Rodrigo Vasconcelos, diretor de negócios digitais do BB, reconhece a importância de estratégias que melhoram a experiência do cliente. “O Dia da Marca é mais do que uma promoção, é um reflexo do nosso compromisso com a inovação e com a excelência na experiência do usuário. Ao trazer ofertas exclusivas, valorizamos nossos clientes e solidificamos o papel do Shopping BB como um grande hub de oportunidades para as marcas engajadas”.

Lançado em dezembro de 2020, o Shopping BB ainda conta com aproximadamente 200 lojas e marcas oferecendo para o cliente a possibilidade de comprar gift cards, fazer recargas de celular ou até mesmo realizar a compra de produtos sem sair do aplicativo.

O Shopping BB reúne uma série de soluções para atender as necessidades do dia a dia dos clientes, reunindo as grandes lojas de varejo, farmácias, lojas de pet e até de produtos automotivos.

No primeiro semestre deste ano, o Shopping BB registrou cerda de 17 milhões de transações que movimentaram um volume de R$ 590 milhões com venda de produtos e serviços não financeiros. Todas essas transações foram realizadas por quase 4 milhões de clientes que puderam realizar suas compras com maior conveniência, comodidade e segurança.

Fonte: Banco do Brasil

O BB no quadro de medalhas no apoio ao esporte

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Apoiando o esporte desde 1991, o BB viu na Olimpíada de Paris a consolidação de seu compromisso com o desenvolvimento do esporte brasileiro, sendo cada vez mais percebido pelo apoio ao fomento das modalidades e o surgimento de novos ídolos, objetivo que faz parte da estratégia de atuação no esporte.

Se o Banco do Brasil fosse um país, teria garantido a posição de 49º lugar no quadro de medalhas, à frente de todos os outros países da América do Sul, além de Portugal e Grécia, berço dos jogos olímpicos, por exemplo.

No total, foram conquistadas seis, sendo:
Ouro: Vôlei de Praia (Ana Patrícia e Duda)
Prata: Tati Weston-Webb (Surfe) e Isaquias Queiroz (Canoagem C1 1000m)
Bronze: Vôlei de Quadra (Seleção Feminina), Rayssa Leal (Skate Street) e Augusto Akio (Skate Park).

Após os jogos em Paris, o Banco do Brasil tem motivos de sobra para comemorar: todas as modalidades patrocinadas pelo BB conquistaram uma medalha nesses jogos. Do tradicional vôlei, com o bronze do time feminino e o ouro de Ana Patrícia e Duda, às novas modalidades como skate e surfe, com o brilho de Rayssa Leal, Augusto Akio e Tati Weston-Webb, o Banco do Brasil mostra sua diversidade e força no esporte. Destaque também para Isaquias Queiroz, com sua quinta medalha olímpica, entre os maiores medalhistas do país.

“O surfe atingiu audiência recorde na TV aberta, um claro sinal de fomento à modalidade. Augusto Akio tornou-se medalhista olímpico, mostrando que novas condições estão sendo criadas para o surgimento de novos ídolos. E vimos que Rayssa Leal e Isaquias Queiroz consolidaram-se como grandes ícones olímpicos, além do vôlei que manteve sua tradição em pódios”, comenta Maurício Toledo, executivo de promoção e patrocínio do BB.

Ao longo de nove Olimpíadas, o BB patrocinou atletas e modalidades, que conquistaram 33 medalhas, incluindo 10 de ouro, 14 de prata e 9 de bronze, com destaque para o vôlei de quadra, que sobe ao pódio em todas as edições dos jogos desde o início dessa parceria.

“Com imenso orgulho, celebramos a performance de todo o nosso time nos Jogos Olímpicos! Desde a seleção masculina de vôlei, passando pelas duplas de vôlei de praia e chegando aos nossos atletas de surfe e skate, como Filipe Toledo, Tainá Hinckel e Raicca Ventura, cada um demonstrou determinação, coragem, habilidade e um espírito esportivo que nos inspiram”, reconhece Toledo.

BB: fã do esporte desde 1991

Além do vôlei, o BB patrocina modalidades, atletas, equipes e projetos sociais visando o desenvolvimento do esporte, bem como acredita que é uma forma de melhoria da saúde e do bem-estar dos brasileiros.

No surfe, o Banco patrocina Italo Ferreira, campeão mundial e primeiro campeão olímpico do surfe, Filipe Toledo, bicampeão mundial, Tatiana Weston-Webb, Silvana Lima, Juliana Santos e, recentemente, Tainá Hinckel. No skate, o time é formado por Rayssa Leal, Bob Burnquist, Raicca Ventura, Felipe Nunes, Davison Fortunato, Augusto Akio, Daniela Vitória, Nando Araújo, Marina Gabriela e Filipe Mota,

O BB patrocina o canoísta Isaquias Queiroz. Ele fez história na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, ao se tornar o primeiro brasileiro a conquistar três medalhas olímpicas em uma mesma edição da competição. A sonhada medalha de ouro, porém, veio nos últimos Jogos Olímpicos, em Tóquio.

O BB incentiva os games e eSports, por meio de apoio à W7M Sports, equipe de eSports que disputa competições nacionais e internacionais.

“Mais do que apenas retorno financeiro, o investimento reforça atributos da marca BB e o nosso apoio ao esporte contribui para dar voz aos atletas, prestigia a torcida do país e inspira o brasileiro a buscar tudo que ele imaginar. A democratização do esporte tem esse poder”, completa Maurício Toledo.

Fonte: Banco do Brasil

Bancos pagam R$ 9,2 milhões por executivo e propõem perda real para categoria

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Após mais de dois meses de Campanha e nove rodadas de negociação, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) propôs, nesta quarta-feira 21, perda salarial de 0,57% para os trabalhadores. Considerando a projeção para data-base 1º de setembro, 3,96%, a proposta para o reajuste dos bancários 2024 foi de 85% do INPC, equivalente a 3,37%, o que significa perda salarial de 0,57%. O índice foi rejeitado na mesa de negociação.

Enquanto isso, para 2024, a previsão é que a remuneração média individual anual da Direção Estatutária dos 4 maiores bancos (Itaú, Santander, BB e Bradesco) chegue a R$ 9,2 milhões por diretor(a), aumento de 8% em relação a 2023. O valor é 115 vezes maior do que a remuneração anual da função de escriturário (salário, 13º, férias, tickets, PLR). Considerando a remuneração média geral anual da categoria, o valor é 46 vezes superior.
Bancos lucraram R$ 54 bilhões no 1º semestre de 2024

Não há justificativa para esse desrespeito com os trabalhadores. O lucro líquido dos maiores bancos no Brasil cresceu 169% acima da inflação, entre 2003 e 2023. Para 2024, há sinalização de melhora nos resultados. Juntos, os quatro maiores bancos, lucraram R$ 53,9 bilhões no primeiro semestre, alta de 13% em relação ao mesmo período de 2023.

Os setores menos lucrativos da economia tiveram aumento real este ano. Segundo levantamento do Dieese, no primeiro semestre de 2024 cerca de 86% das 8.680 negociações coletivas analisadas tiveram reajustes com ganhos acima do INPC com variação real média (acima do INPC) é, no momento, igual a 1,59%.

A categoria bancária reivindica a reposição total da inflação (INPC de 1º de setembro de 2023 a 31 de agosto de 2024) mais aumento real para salários, PLR, VA e VR e demais verbas.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

TCU decide que indicação de presidente da Previ obedeceu às regras

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O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu nesta quarta-feira (21) que a indicação do presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), João Luiz Fukunaga, obedeceu às regras da instituição.

“A despeito do comprovado açodamento das medidas relacionadas à indicação e nomeação do atual Presidente da Previ, Sr. João Luiz Fukunaga, não foi possível comprovar que os requisitos exigidos para a nomeação não tenham sido minimamente respeitados”, declarou o relator do processo, ministro Walton Alencar.

O TCU arquivou o processo, mas determinou que a área técnica faça um “levantamento” junto ao Banco do Brasil, Previ e Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

Os ministros querem, entre outros pontos, verificar “a existência de possíveis influências políticas ou de outros fatores externos que possam comprometer a objetividade e a tecnicidade das decisões de investimento da Previ”.

Segundo Alencar, há “alegações de desmonte da estrutura de controle existente antes da gestão atual”.

A Previ é o fundo previdenciário dos aposentados e pensionistas do Banco do Brasil. É maior fundo de pensão da América Latina, administrando mais de R$ 270 bilhões.

Formado em História, Fukunaga é concursado do Banco do Brasil como escriturário desde 2008. Ele atuou como dirigente sindical no Sindicato dos Bancários de São Paulo.

O presidente da Previ assumiu o cargo em fevereiro de 2023, três depois de sua indicação pelo Banco do Brasil.

Na ocasião, a Previ afirmou que a habilitação do dirigente foi aprovada pela Previc depois de analisar seu currículo.

Em março do mesmo ano, a Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (FAABB) enviou uma representação ao Banco do Brasil cobrando explicações sobre os critérios para a nomeação de Fukunaga.

A entidade questionava sua experiência para exercer o cargo. Segundo norma da Previc, para dirigir o fundo, é preciso:

comprovar experiência de, no mínimo, três anos nas áreas financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização, de atuária, de previdência ou de auditoria;

possuir certificado emitido por instituição certificadora reconhecida pela Previc.

Fonte: G1

Diretoria da Cassi aborda ações de sustentabilidade em Encontro da ANABB

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A CASSI esteve presente no 2º Encontro dos Diretores Regionais da ANABB, representada pelo presidente Cláudio Said, pelo diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Alberto Alves Junior, pelo diretor de Administração e Finanças, Hugo Brandão. Além do presidente do Conselho Deliberativo da Cassi e vice-presidente de Relações Institucionais da ANABB, Graça Machado, e a conselheira fiscal eleita Sybelle Chagas.

Durante o encontro, o presidente Cláudio Said lembrou dos constantes desafios enfrentados pela Cassi para oferecer aos seus participantes uma melhor qualidade de vida, principalmente aqueles relacionados aos aspectos financeiros, implementando as ações de combate a tentativas de fraude na prestação de serviços.

“A Diretoria da Cassi vem trabalhando unida o tempo todo. E as entidades representativas também se juntaram neste trabalho. Estamos debatendo alternativas para o custeio da entidade. O reajuste a ser obtido na campanha salarial deste ano, por exemplo, vai impactar positivamente nas receitas da nossa Cassi”, ponderou Said.

Já o diretor Alberto Junior pontuou algumas estratégias para a qualificação da gestão e a manutenção da sustentabilidade financeira da entidade. Entre elas, a avaliação permanente de prestadores e dos serviços hospitalares, a potencialização da rede referenciada, a assessoria contínua ao participante e investimentos em tecnologias em saúde.

Fonte: Cassi

Após lucro recorde dos bancos nos balanços do 2º tri, qual deles será o melhor pagador de dividendos?

Publicado em: 09/08/2024

A temporada de balanços do segundo trimestre de 2024 dos grandes bancos, conhecidos por pagar bons dividendos, encerrou com recordes históricos. Segundo levantamento divulgado por Einar Rivero, sócio fundador da Elos Ayta Consultoria, divulgados nesta sexta-feira (9), os lucros de Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB4) e Santander (SANB11) somados foram de R$ 26,8 bilhões. O desempenho superou o recorde anterior de R$ 26,1 bilhões, registrado no segundo trimestre de 2022. Em meio a esse verdadeiro recorde olímpico, o investidor deve se questionar quais empresas devem ficar no pódio das maiores pagadoras de proventos nos próximos trimestres.

Alguns investidores podem verificar o lucro de cada banco e estimar que o melhor pagador de dividendos será o aquele que mais lucrou. Mas isso pode não ser a melhor forma de chegar a essa conclusão. O investidor não deve se ater somente ao lucro: o rendimento em dividendos, conhecido como dividend yield, é um indicador mais preciso.

O DY mostra o rendimento em proventos em relação ao valor da ação do banco e pode indicar ganhos relevantes para quem tem esses papéis na carteira. As duas empresas que saem na frente nesse quesito são Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3).

Na visão de Milton Rabelo, analista da VG Research, os dois bancos apresentaram bons resultados no segundo trimestre de 2024. Como a chance de recessão nos EUA é baixa e não há impactos sobre os negócios das companhias, o analista diz que Itaú e BB devem continuar com essa boa dinâmica de lucros nos próximos trimestres. Já Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) devem continuar apresentando evoluções nos próximos trimestres, retornando gradualmente aos seus históricos de lucro e rentabilidade.

“Os quatros bancos tiveram resultados positivos, caracterizados por evolução na maior parte das linhas, porém o Itaú reportou o resultado mais forte entre eles, com lucro e rentabilidade muito elevados, além de evolução nas taxas de inadimplência e PDDs (Provisão para Devedores Duvidosos). Na conjuntura atual, Santander e, sobretudo, Bradesco parecem ter um potencial maior de evolução de resultados, já que os seus balanços ainda estão detratados”, diz o analista.

Melhor pagador de dividendos: Itaú ganha a medalha de ouro entre analistas

Para a Genial Investimentos, o Itaú também foi a empresa que mais saiu fortalecida da temporada de balanços. Os analistas comentam que a empresa está “na frente do pelotão e com uma performance olímpica”. Os analistas comentam que o trimestre mostrou um desempenho sólido da empresa gerida por Milton Maluhy Filho com melhoras contínuas em processos, tecnologia, modelos de crédito e na gestão de pessoas e cultura.

“Na perspectiva anual, enxergamos tendências construtivas, com receitas totais em expansão 7,7% na base anual, e destaques para margem com mercado, que cresce 31%, e seguros que avançam. Com base nessas expectativas, calculamos que a empresa deve pagar cerca de 7,5% do seu valor de mercado em dividendos do Itaú no acumulado de 2024″, dizem Eduardo Nishio, Wagner Biondo, Felipe Oller e Luis Degaspari.

O BTG calcula que o Itaú deve entregar um pagamento maior: 10,7% do valor de sua ação em dividendos nos próximos 12 meses, entre agosto de 2024 e agosto de 2025. Para o acumulado de 2024, a estimativa é de um dividend yield de 6,1%. Segundo o banco, esses proventos devem vir de um lucro líquido de R$ 40,3 bilhões que o Itaú deve apresentar no segundo semestre.

Já para todo o ano de 2025, a estimativa é de um provento de 6,8% do valor de sua ação. O dinheiro viria de um lucro líquido de R$ 44,5 bilhões. As estimativas de pagamentos de proventos mais altos do Itaú na janela dos próximos 12 meses, segundo o BTG, acontece em meio às expectativas de dividendos extraordinários que o banco deve pagar no balanço do quarto trimestre de 2024, que deve ser divulgado no começo de 2025.

Em entrevista coletiva nesta semana, o CEO do Itaú revelou uma data para o pagamento do dividendo extraordinário. “Vamos anunciar os dividendos extraordinários do Itaú no balanço do quarto trimestre de 2024. Não vamos falar aqui qual será o payout (porcentual do lucro a ser pago em dividendos), pois preferimos olhar as necessidades dos nossos clientes em relação à necessidade de capital. No entanto, vale reforçar que estamos confiantes de que anunciaremos esses dividendos, tudo está saindo conforme planejado”, disse Maluhy Filho.

O banco reportou um índice de capital nível 1 (Basileia III) de 14,6% no segundo trimestre de 2024, alta de 1 ponto porcentual na comparação com o mesmo período do ano passado e outra alta de 0,1 ponto porcentual na comparação com o primeiro trimestre de 2024

O índice de capital, ou Basiléia, é um indicador que reflete o porcentual do capital do banco empregado nos empréstimos realizados pela empresa. Essa medida serve para mitigar os riscos dos bancos e fortalecer a companhia. Analistas da Genial Investimentos apontam que o mínimo gerencial requerido do banco é de 12%. Ou seja, esses 2,6 pontos percentuais excedentes podem virar dividendos.

Em cima dessa expectativas, a VG Research calcula um dividend yield de 7,5% para o Itaú nos próximos 12 meses. A recomendação é de compra do papel. Para o investidor receber esse porcentual de proventos, o ideal seria a compra da ação até a faixa dos R$ 40,60. Passando desse valor, o analista comenta que o papel deixa de estar atrativo para o investidor.

O BTG também tem recomendação de compra para a ação do Itaú com preço-alvo de R$ 41,00 para os próximos 12 meses, potencial alta 21,8% na comparação com o fechamento quinta-feira (8), quando a ação encerrou o pregão a R$ 33,65. “O Itaú pode chegar a uma rentabilidade medida pelo Retorno Sobre o Patrimônio Líquido (ROE) de 25% nos próximos dois anos depois que normalizar o acumulado de capital. É uma rentabilidade muito alta e, por isso, classificamos o banco como o nosso favorito”, dizem Eduardo Rosman, Ricardo Buchpiguel e Thiago Paura, que assinam o relatório.

Já a Genial recomenda compra com preço-alvo de R$ 40,60, uma alta de 15,6% na comparação com o fechamento de quinta-feira. A corretora também classifica o papel do banco como o seu predileto do setor. O banco deve pagar proventos extraordinários e as ações estão sendo negociadas a preços atrativos, como na métrica do Preço sobre o Lucro (P/L) estimado para 2024, que está em 8 vezes. Para 2025 a estimativa é de 7,2 vezes.

Banco do Brasil fica em segundo lugar entre pagadores de bons dividendos

Os analistas também elogiaram os resultados do Banco do Brasil, mas fizeram alertas sobre as tendências que os números do 2º trimestre indicam. A inadimplência acima de 90 dias cresceu 0,3 ponto porcentual, indo de 2,7% no segundo trimestre de 2023 para 3,0% no segundo trimestre de 2024. Ontem, os executivos do banco justificaram que essa alta do indicador de calotes foi puxada pelo setor do agronegócio. A inadimplência da carteira de crédito do segmento foi de 0,58% no segundo trimestre de 2023 para 1,32% no segundo trimestre de 2024.

Em meio a esse avanço da inadimplência, o banco revisou suas estimativas de Provisão para Devedores Duvidosos (PDD). O dinheiro é utilizado para cobrir o calote de clientes que não estão inadimplentes. A companhia revisou estimativas de suas provisões da faixa dos R$ 27 bilhões aos R$ 30 bilhões para o intervalo de R$ 31 bilhões a R$ 34 bilhões. No segundo trimestre de 2024 do BB, o PDD da empresa ficou em R$ 7,8 bilhões, alta de 8,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro semestre, o PDD ficou em 16,3 bilhões, avanço de 25,5%.

A Genial Investimentos mostrou preocupação com a inadimplência e revisão do guidance. Os analistas têm dúvidas se o custo de crédito, que veio pior do que o esperado, está forçando o banco a ajustar suas projeções. Mesmo com a preocupação com a alta da inadimplência, e com receio de que os números mostrem um piora sequencial no resultado do Banco do Brasil, analistas da Genial Investimentos calculam que o banco deve pagar 10% do seu valor de mercado em proventos, o que justifica a recomendação de compra.

“Acreditamos que o Banco do Brasil permanece com um preço atraente, negociado abaixo de seu valor patrimonial e com um ROE superior ao seu custo de capital. As ações estão sendo cotadas a múltiplos descontados em relação aos seus pares, com um Preço sobre Lucro (P/L) de 4,0 vezes para 2024 e 3,7 vezes para 2025”, dizem Eduardo Nishio, Wagner Biondo, Luis Degaspari e Felipe Oller, que assinam o relatório.

A Genial tem recomendação de compra para a ação do Banco do Brasil com preço-alvo de R$ 34 para o fim de 2024, uma alta de 29,8% na comparação com o fechamento de quinta-feira (8), quando encerrou o pregão a R$ 26,19. A VG Research acredita que o Banco do Brasil deva entregar bons resultados no ano e cumprir suas estimativas de lucro, que vão de R$ 37 bilhões a R$ 40 bilhões no acumulado de 2024.

“O Banco do Brasil oferece um investimento muito convidativo por aliar robustos pagamentos de proventos, forte geração de lucro e preço muito bom para o investidor”, explica. O especialista tem recomendação de compra e calcula um dividend yield de 10,45% para os próximos 12 meses. O preço máximo para garantir esses dividendos é até a faixa dos R$ 30,60. Acima desse valor, o ideal é o investidor não comprar a ação.

Já o BTG argumenta que a companhia parece estar se enfraquecendo e que o balanço do segundo trimestre do BB pode indicar que a empresa chegou ao ponto máximo e que pode desacelerar. “Já faz algum tempo que não o consideramos o Banco do Brasil em nossa lista de principais escolhas. Sentimos que os investidores começarão a precificar os ganhos máximos e que o papel pode sofrer”, apontam Eduardo Rosman, Ricardo Buchpiguel e Thiago Paura, que assinam o relatório do BTG.

A equipe recomenda compra para o Banco do Brasil por considerar o papel barato em relação aos pares e pela rentabilidade acima dos 20%, o que, para o BTG, pode implicar em dividendos de até 12% entre 2024 e 2025. Os analistas recomendam compra para o Banco do Brasil com preço-alvo de R$ 36,00, uma alta de 37,45%.

Bradesco divide opiniões, mas não é bem visto comp pagador de proventos

O resultado do Bradesco no 2T24 agradou o mercado. A empresa teve um lucro líquido recorrente de R$ 4,7 bilhões no segundo trimestre de 2024, alta de 4,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. Na visão do CEO do banco, Marcelo Noronha, a companhia cresceu em linha com as projeções do mercado, sem colocar o investidor em risco.

Para a Genial Investimentos, os números do Bradesco foram positivos, pela melhora no ciclo de crédito, aumento na receita de juros com clientes e pela continuidade da execução do plano estratégico. A equipe da corretora diz que, embora o resultado não tenha atingido o pleno potencial do banco, o desempenho do segundo trimestre de 2024 sugere uma recuperação gradual e constante, apontando para melhores resultados nos próximos trimestres.

“No trimestre, o Bradesco avançou com a mudança no mix da carteira de crédito, focando na expansão de linhas e produtos com margens mais elevadas, ao mesmo tempo em que manteve a qualidade da carteira. Como resultado, a Margem Financeira com Clientes voltou a crescer na base trimestral, após seis trimestres de contração, marcando um ponto de inflexão nas receitas”, apontam Eduardo Nishio, Wagner Biondo, Luis Degaspari e Felipe Oller, que assinam o relatório.

Os analistas recomendam compra para o Bradesco com preço-alvo de R$ 17,00, uma potencial alta de 19,3% na comparação com o fechamento de quinta-feira (8), quando a ação encerrou o pregão a R$ 14,25. Como a companhia está em reestruturação, a Genial entende que o Bradesco é uma ação de ganho de capital e não para dividendos.

Milton Rabelo, analista da VG Research, compartilha da mesma visão. Ele diz que na perspectiva de médio e longo prazo o investimento nas ações do Bradesco não pode ser ignorado. “É interessante apontar que as ações do Bradesco estão historicamente descontadas e existe um grande potencial de evolução de resultados em função da reestruturação em curso no banco”, comenta Rabelo.

O analista estima que o banco pode ser interessante no ponto de vista de dividendos, mas não um grande destaque. Recomenda compra para a ação e calcula um dividend yield de 7,55% para o papel. E comenta que o investidor deve comprar o ativo até a faixa dos R$ 15,45.

Por outro lado, o BTG tem recomendação neutra para o Bradesco. Os analistas afirmam que o Bradesco tem um caminho difícil e muito longo pela frente e não gostam de tirar grandes conclusões com base em apenas um trimestre. A equipe do BTG estima que o Bradesco deve entregar um dividend yield de 8,4% para 2024 e outro de 8,6% para 2025.

“É fato, no entanto, que este trimestre apresenta um retrato muito melhor do P&L e do Balanço Patrimonial do Bradesco em comparação aos trimestres anteriores. Nossa classificação neutra permanece”, comentam O BTG tem recomendação neutra para o Bradesco (BBDC4) com preço-alvo de R$ 14,00, uma queda de 1,75% na comparação com o fechamento de quinta-feira (8), quando o papel encerrou o pregão a R$ 14,25.

Santander não tem recomendação de compra

Se o Bradesco divide opiniões, o Santander está no consenso da recomendação neutra. BTG, Genial Investimentos e a VG Research não indicam compra para a ação do banco. A companhia um lucro líquido recorrente de R$ 3,3 bilhões no segundo trimestre de 2024. No dia da divulgação do resultado, o CEO do Santander (SANB11), Mário Leão, comentou que não está satisfeito com o preço da ação do banco no mercado. Na visão de Leão, o preço do papel não reflete os resultados do banco.

O BTG concorda e diz que a correção de nas ações deste ano pareça um tanto exagerada, dados os sólidos resultados da companhia. A equipe vê um dado positivo do balanço: a rentabilidade do Santander está crescendo trimestre a trimestre. Por isso a instituição financeira deve melhorar seus números gradativamente.

No segundo trimestre de 2024 do Santander, o banco reportou uma rentabilidade, medida pelo Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE, na sigla em inglês), de 15,5%. O número apresenta um avanço de 4,3 pontos percentuais em comparação com o mesmo período do ano passado. “Mesmo com esse números positivos, estamos mantendo nossa classificação neutra para Santander à espera de melhores resultados”, explica Eduardo Rosman e sua equipe.

O BTG projeta um dividend yield de 6,3% para o Santander em 2024 e outro de 7,4% para 2025. A recomendação do BTG é neutra com preço-alvo de R$ 30,00, uma alta de 6,08% na comparação com o fechamento de quinta-feira (8), quando a ação terminou o dia cotada a R$ 28,28.

A VG Research também tem recomendação neutra para o Santander. O analista diz que faz mais sentido ter uma recomendação neutra, já que o banco negocia com um prêmio que parece injustificável em relação a alguns dos seus principais concorrentes. O analistas estima que o banco deve pagar 6,25% do seu valor de mercado em dividendos nos próximos 12 meses.

O ideal, seria o investidor comprar a ação abaixo da faixa dos R$ 28,14 para conseguir esses dividendos. Justamente pelo fato do papel ter fechado o último pregão acima desse valor, o melhor para o investidor é não comprar a ação agora. A Genial Investimentos tem a mesma tese, a corretora comenta que o papel não está em um preço atrativo e tem recomendação de manter com preço-alvo de R$ 31,80, crescimento de 12,44% na comparação com o fechamento de quinta-feira (8).
Possível crise nos EUA não preocupa executivos dos bancos

A semana foi conturbada nos mercados acionários. A bolsa japonesa desabou 12% na segunda (5) após temor de recessão nos EUA com dados da economia mais fracos que o esperado e a primeira alta de juros em oito anos, determinada pelo Banco Central do Japão dias antes. As bolsas globais seguiram a tendência e caíram. No entanto, para os executivos dos grandes bancos, a reação do mercado foi exagerada, já que as chances de recessão nos EUA são baixas. Sendo assim, as companhias não veem impactos dessa turbulência nos resultados e dividendos. As empresas, inclusive, vão manter a mesma intensidade de concessão de crédito e dois deles vão aumentar o apetite ao risco.

Para Marcelo Noronha, CEO do Bradesco (BBDC4), a reação dos mercados a uma provável recessão econômica nos EUA como algo absolutamente ‘extremado’. “Havia dúvidas [em relação ao] corte de juros nos EUA, porque a atividade estava colossal. A economia americana está bobando. Eu acho a reação de hoje absolutamente extremada. A gente vai ver o mercado caindo em cadeia, mas vejo a reação como algo exagerado”, disse Noronha na segunda-feira.

Em meio a esse cenário, o banco sinalizou que vai manter o mesmo apetite ao risco, mesmo com a sua margem financeira total abaixo da projeção. A ideia do Bradesco é crescer, melhorar a rentabilidade e entregar valor para o seu acionista, mas tudo isso sem colocar grandes riscos em sua carteira. “Tenho convicção de que vamos entregar o lucro acima do guidance. Numa linha mais arriscada, posso crescer, mas posso ter o custo de provisão mais acima”, relata.

Já na visão do CEO do Itaú (ITUB4), Milton Maluhy Filho, a chance de recessão nos EUA é baixa e, por isso, o banco não deve reduzir o apetite para concessão de empréstimos.

“A chance de recessão na economia americana é baixa. O que a gente vê são ambos os indicadores econômicos em territórios positivos. Por isso, esperamos um crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA. Naturalmente, no Japão houve um movimento muito específico. No entanto, os EUA possuem uma alavanca poderosa, que é a política monetária, [e por isso] esperamos três cortes de juros de 0,25 ponto porcentual pelo Fed iniciados em setembro”, diz Maluhy Filho.

Justamente por não ver esses riscos, o CEO do Itaú comentou que não vê nenhuma razão para mudar o apetite, e não antevê nenhum motivo para mudar a carteira de crédito. “Estamos monitorando a saúde dos clientes, claro que algumas famílias estão com o endividamento (alavancagem) muita alta, e por isso, vamos buscar um crescimento sustentável. No entanto, isso não significa que vamos mudar o apetite”, completa o CEO.

Banco do Brasil e Santander vão aumentar o apetite ao risco

O Banco do Brasil entende que o cenário macroeconômico lá fora pode ser desafiador, mas a companhia está retomando o apetite ao risco para a carteira de crédito da pessoa física. Os novos empréstimos serão feitos fora da linha do consignado, com foco em veículos e cartão de crédito. A empresa vai usar inteligência artificial para mapear o perfil de crédito de cada cliente.

Em meio a essa nova estratégia, o CFO do banco, Geovanne Tobias, disse que o segundo semestre tende a ser desafiador com momentos conturbados. No entanto, o banco está confiante em sua capacidade de manter seu bom pagamento de dividendos.

“O segundo semestre será difícil, já que estamos vivendo momentos turbulentos fora do Brasil. No entanto, não teremos nenhum desarranjo na toada dos nossos negócios e estamos confiantes na nossa capacidade de entregar as projeções (guidance) estabelecidas para 2024. Feito isso, manteremos o pagamento de dividendos conforme o prometido”, aponta Tobias.

O Santander segue praticamente a mesma linha do Banco do Brasil. A companhia gerida por Mario Leão quer elevar a oferta de crédito para pessoas físicas, seja via cartão de crédito ou com empréstimos. A medida, no entanto, será feita com cautela. “Na dúvida, oferecemos 10 dias sem juros e saque ilimitado gratuito. Isso está acontecendo gradativamente, não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona”, comentou Leão.

Ou seja, as empresas do setor não enxergam a possibilidade de uma recessão nos EUA e, por isso, os bancos mantêm suas estimativas de dividendos.

Fonte: E-Investidor/Estadão

IA ajuda BB a reduzir R$ 40 milhões de gastos anuais com papel moeda em agências

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O Banco do Brasil (BB) obteve uma redução de R$ 40 milhões por ano com o uso de inteligência artificial tradicional para gerir a quantidade de papel moeda nas agências. De acordo com Giuliane Paulista, executiva de estratégia e governança de dados e IA da instituição, a ação foca principalmente em melhorias de processos e transporte do numerário.

Esta é uma das 200 soluções de IA (tradicional) que o banco construiu desde 2013, informou a executiva durante o Super Bots Experience 2024, evento organizado por Mobile Time nesta quinta-feira, 8.

Outras soluções citadas por Paulista são:

Análise de sentimento de clientes que entram em contato com a ouvidoria do banco, o que permitiu redução em 80% das reclamações do BB junto ao Banco Central;

E o projeto SIM de resolução rápida, uma alternativa que busca trazer resolução ágil para o problema do cliente do banco, como ressarcimento ou prejuízo, que tem mais de 60 mil protocolos automatizados para dar resposta rápida aos clientes.

Além dos 200 casos de uso em IA tradicional, o Banco do Brasil está avançando com cautela em IA generativa. Externamente, a companhia adicionou na primeira metade deste ano uma área de recomendações inteligentes e personalizadas para o cliente pessoa jurídica, porém, a tecnologia tem curadoria humana para garantir que não haja falhas.

Internamente, há casos de uso de administrações normativas para facilitar o cotidiano do funcionário sobre produtos e processos, além de automatização de tarefas em relatórios. Além disso, a companhia criou uma área chamada Genera BB, para democratizar o tema da IA entre as diversas áreas da empresa.

Fonte: Mobile Time

BB Seguridade pagará R$ 2,7 bilhões em dividendos, R$ 1,39, por ação

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O BB Seguridade (BBSE3) anunciou o pagamento dos dividendos intercalares referentes ao resultado do primeiro semestre de 2024, adicionados dos dividendos prescritos referentes ao primeiro semestre de 2021, no valor total de R$ 2,7 bilhões.

O montante equivale a R$ 1,39090855697 por ação, mostra o documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (05).

Os dividendos serão pagos no dia 30 de agosto de 2024 e terão como base a posição acionária de 16 de agosto, sendo as ações negociadas ex-dividendos a partir de 19 de agosto de 2024.

A companhia ressalta que o valor de dividendos por ação poderá sofrer variação até a data do pagamento em decorrência de eventual recompra de ações em circulação, no âmbito do programa de recompra divulgado em agosto de 2023.

Em relação ao pagamento com ações custodiadas na instituição depositária Banco do Brasil receberão o crédito de seus dividendos em conta corrente ou poupança na instituição financeira por eles indicada, a partir da data de início da distribuição.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil: resultados ‘sólidos’ e dividendos ‘generosos’ marcam trimestre

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O Banco do Brasil (BBAS3) reportou lucro líquido de R$ 9,5 bilhões no segundo trimestre, resultado superior ao registrado no primeiro trimestre e na comparação com o mesmo período do ano passado. O montante também ficou acima da projeção de analistas ouvidos pelo Valor, de R$ 9,17 bilhões.

Para os analistas da Genial, o banco apresentou mais um sólido trimestre, com uma rentabilidade de 21,1%. “Com um portfólio de produtos mais defensivo e balanceado, o banco soube atravessar de forma lucrativa esse ciclo de crédito, posicionando seu ROE [retorno sobre patrimônio] bem acima de concorrentes privados como Bradesco e Santander”, destacaram.

Os especialistas defendem que as ações do Banco do Brasil permanecem com um valor atraente, sendo negociadas abaixo do seu valor patrimonial e com um ROE superior ao seu custo de capital.

Além disso, afirmam, os papéis do banco estão sendo cotados a múltiplos mais baixos em relação aos pares. “Apesar dos múltiplos descontados, o banco mantém um desempenho operacional robusto, comparável ou superior ao de seus concorrentes”.

Outro ponto que merece destaque diz respeito ao retorno em dividendos (dividend yield). Segundo os analistas, o Banco do Brasil oferece um yield “generoso” estimado em 10% para 2024. Por isso, eles reiteram a recomendação de compra para as ações do banco, com um preço-alvo de R$ 34.

Referente ao segundo trimestre, o banco vai pagar R$ 2,6 bilhões em remuneração aos seus acionistas, sendo R$ 866,8 milhões em dividendos e R$ 1,8 bilhão em juros sobre capital próprio (JCP).

No segundo trimestre, o banco manteve a expectativa de lucro para este ano em uma média de R$ 38,5 bilhões, o que resulta em um crescimento de 8,3% ao ano em 2024. Para o time de analistas do BTG Pactual, dada a manutenção do lucro líquido ajustado entre R$ 37 e R$ 40 bilhões para este ano, além de um ROE ainda acima de 20% e um dividend yield médio de 12%, ainda existem razões para sustentar a recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil.

No entanto, destacam, “nosso viés sobre a história do banco vem enfraquecendo nos últimos meses e, já faz algum tempo, não consideramos os papéis do Banco do Brasil em nossa lista de principais escolhas. Entre as opções do setor bancário, nossa preferência atualmente é pelas ações do Itaú (ITUB4)”, destacam.

Em relação à receita líquida de juros (NII), a equipe da Genial destaca que houve uma queda em relação ao trimestre anterior, reflexo de um desempenho mais fraco do Banco Patagonia. No entanto, segundo os analistas, a evolução anual segue positiva, com um crescimento de 11,6% ao ano, alinhado com o crescimento de 11,2% da carteira de crédito.

O Banco do Brasil também reportou um custo de crédito melhor no trimestre (-8,6%), impulsionado pelos dados de recuperação de crédito, o que, segundo os analistas, reflete o esforço comercial do banco.

Risco à vista?

O índice de inadimplência total acima de 90 dias (NPL 90+) registrou um leve aumento de 0,1 ponto percentual trimestre a trimestre (t/t) e de 0,3 ponto percentual ano a ano (a/a), passando para 3,0%. E são esses dados que estão pesando sobre as ações do banco no pregão desta quinta-feira (8).

Ainda assim, o índice ainda se encontra abaixo da inadimplência do crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN), que está em 3,29%. É importante lembrar que a concessão de crédito é uma das principais fontes de receita dos bancos. Para isso, no entanto, as instituições bancárias assumem riscos, dado que não é possível garantir que todos os clientes vão arcar com as dívidas dos empréstimos no prazo fixado.

Assim, quando um cliente deixa de pagar as prestações de um empréstimo, esse crédito passa a ser classificado como crédito não produtivo (non-performing loan, em inglês, ou NPL).

Conforme analistas da Genial, esse crescimento da inadimplência é atribuído, em especial, ao aumento da inadimplência no agronegócio, que alcançou 1,32%, representando uma elevação de 0,13 ponto t/t e de 0,74 ponto a/a.

Além da deterioração na inadimplência do segmento do agronegócio, a carteira de empresas também mostrou uma piora, evoluindo para 3,38% no segundo trimestre deste ano, o que representa um aumento de 0,19 ponto t/t e de 0,80 ponto a/a.

A Genial acredita que a inadimplência deve melhorar nos próximos trimestres com o lançamento do plano safra, uma vez que os produtores em atrasos devem se esforçar para ficar em dia para aproveitar o novo ciclo de crédito.

Por outro lado, os analistas do BTG Pactual são mais pessimistas com relação ao cenário de inadimplência das carteiras do Banco do Brasil. Eles destacam que o NPL atingiu R$ 9,61 bilhões, um aumento de 1% t/t e de 27% a/a, respondendo por cerca de 100% das provisões brutas.

Outro ponto é que o índice de cobertura (razão entre as reservas financeiras e as despesas) caiu para 191%, de 196% no trimestre anterior e de 201% na comparação com o mesmo período do ano passado.

“Com essa bandeira amarela na qualidade dos ativos, além da piora da margem de juros líquida (NIM) e da renda líquida de juros (NII), está se tornando cada vez mais difícil acreditar no crescimento do lucro do banco à frente”, pondera a equipe do BTG.

Fonte: Valor Investe

Grandes bancos voltam a mostrar apetite a risco e aceleram no crédito

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Os principais bancos brasileiros — Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do Brasil — voltam a mostrar disposição para tomar mais risco à medida que concluem os ajustes feitos nos balanços para controlar o aumento da inadimplência no pós-pandemia. As linhas de cartão de crédito e empréstimo pessoal sem garantia — que estão no centro da crise do último ciclo de crédito — cresceram no segundo trimestre, e as instituições financeiras dizem que estão com mais apetite nessas modalidades.

No entanto, deve ser uma retomada mais cautelosa, com aprendizados deixados pelo período de expansão acelerada dos cartões no Brasil e em meio às incertezas sobre o cenário macroeconômico.

A reversão das provisões relacionadas à Americanas é outro fator que pode ajudar numa retomada mais forte do crédito. Isso deve aparecer nos balanços a partir do terceiro trimestre, com o término da reestruturação das dívidas da varejista. As medidas contemplam a conversão de parte dos créditos em ações e o pagamento do restante com deságio. Juntos, os quatro grandes bancos tinham exposição de R$ 12,7 bilhões à empresa. A instituições devem reverter parte do valor provisionado, com impacto positivo nos resultados, e manter outra parte, ajudando a manter o balanço protegido até mesmo pelas expectativas de crescimento da carteira.

Fonte: Valor Investe

BB traz fortes resultados, mas tendências preocupam parte do mercado

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O Banco do Brasil (BBAS3) reportou seus números trimestrais na noite da última quarta-feira (7), com um lucro líquido ajustado de R$ 9,502 bilhões, praticamente em linha com a expectativa de R$ 9,241 bilhões do consenso da LSEG.

Na avaliação da XP, mais uma vez, a margem financeira (NII) com o mercado foi apoiado pelo Patagonia, subsidiária argentina, contribuindo para o crescimento do NII, que cresceu 12% na base anual e ficou 2% acima das estimativas.

A XP destaca também o crescimento da carteira de crédito em 13%, muito próximo do topo da faixa do guidance, com contribuição significativa da carteira do agronegócio, que cresceu acima da faixa do guidance de 15% para o segmento. No entanto, os pontos baixos foram o NII com Clientes e a inadimplência (NPL). Em termos de guidance, o banco reafirmou quase todas as linhas, exceto o Custo do Crédito, que deve ser 15% maior, mas sem afetar o resultado final devido à revisão para cima do NII em magnitude semelhante.

Já a Genial Investimentos comenta que o BB registrou mais um sólido trimestre, com o lucro do trimestre praticamente em linha com suas estimativas (+1,4%). Com um portfólio de produtos mais defensivo e balanceado, o banco soube atravessar de forma lucrativa esse ciclo de crédito, posicionando seu retorno sobre patrimônio líquido (ROE) bem acima de concorrentes privados como Bradesco e Santander.

A Genial avalia que o Banco do Brasil permanece com um valuation atraente, sendo negociado abaixo de seu valor patrimonial e com um ROE superior ao seu custo de capital.

As ações estão sendo cotadas a múltiplos descontados em relação aos seus pares, com um Preço/Lucro de 4,0 vezes para 2024 e 3,7 vezes para 2025, e um Preço/Valor Patrimonial de 0,8 vez para 2024. Apesar dos múltiplos baixos, o banco mantém um desempenho operacional robusto, comparável ou superior ao de seus concorrentes.

Adicionalmente, segundo a Genial, o banco oferece um dividend yield (dividendo em relação ao valor da ação) generoso estimado em 10% para 2024. Sendo assim, o banco reitera recomendação de compra com um preço-alvo de R$ 34,00.

Embora o resultado final tenha superado as expectativas e o ROE tenha permanecido em 22%, o Goldman Sachs disse ter identificado tendências “mistas” no trimestre. A margem financeira de clientes foi relativamente fraca, os empréstimos renegociados e o índice de inadimplência cresceu, enquanto o CET1 [medida crítica da força e resiliência financeira de um banco] caiu 30 pontos base trimestre contra trimestre. Por outro lado, as tarifas foram sólidas, as despesas ficaram sob controle e as provisões ficaram ligeiramente abaixo das expectativas. O Goldman Sachs mantém recomendação de compra e preço-alvo de R$ 32,00.

O Itaú BBA, por sua vez, considera que o Banco do Brasil relatou resultados mais fracos no 2T24. Apesar do lucro e ROE sólidos, as tendências são cada vez mais fracas em NII e qualidade de crédito, o que leva o banco manter recomendação neutra por enquanto. O preço-alvo é de R$ 31.

Enquanto isso, na opinião do Morgan Stanley, o Banco do Brasil entregou lucro líquido em linha com as expectativas, mas a qualidade dos lucros não foi ótima, pois se beneficiou do forte NII do mercado. Excluindo o NII do mercado, os lucros antes dos impostos cresceram caíram 18% na base anual, ficando 13% abaixo da sua estimativa.

De fato, os principais itens do negócio principal tiveram desempenho pior do que o esperado, incluindo NII do cliente, provisões para perdas com empréstimos, inadimplência e despesas. Apesar disso, o Morgan Stanley mantém recomendação equivalente à compra e preço-alvo de R$ 45.

O Bradesco BBI pontua forte resultado reportado pelo BB, mas continua destacando as preocupações sobre: (i) a margem com clientes; (ii) a margem com o mercado; e (iii) as tendências de qualidade de ativos. Notavelmente, a margem com clientes registrou uma contração sequencial nos spreads, enquanto os ganhos de Tesouraria tiveram outro forte desempenho, de R$ 5,7 bilhões, onde o Banco Patagonia contribuiu com R$ 1,9 bilhão, avalia o banco.

“Além disso, destacamos que o índice de inadimplência se deteriorou pelo quarto trimestre consecutivo, com empréstimos corporativos e rurais piorando sequencialmente, enquanto vemos seus pares entregando números mais positivos. Além disso, destacamos que o índice CET1 diminuiu pelo terceiro trimestre consecutivo, atingindo 11,6% no 2T24”, aponta o BBI.

Assim, em geral, apesar do forte resultado final e do efeito de carrego positivo da ação devido à seu valuation e alto dividend yield, o BBI segue preocupado com os tópicos mencionados e mantém recomendação apenas neutra.

“No geral, acreditamos que a dinâmica foi semelhante à que vimos no primeiro trimestre. O lucro veio em linha com nossa estimativa e consenso, mas com tendências de deterioração da qualidade”, reforça o BTG Pactual ao apontar que, apesar do crescimento decente dos empréstimos, a margem financeira gerencial caiu trimestralmente, com a margem financeira de crédito também diminuindo. A margem financeira de mercado, por sua vez, cresceu e continua a ser suportada por resultados anormalmente fortes provenientes do banco argentino Patagonia. A margem financeira de mercado como percentual da margem financeira total passou de 12,5% no 2T23 para 22%. Assim, aponta, diferentemente de seus pares, as métricas de qualidade dos ativos do BB pioraram, com o índice de inadimplência subindo 10 pontos base na base trimestrale grande aumento nos empréstimos renegociados. O capital principal também caiu. “Embora o ROE de +20% e um valuation pouco exigente ainda suportem a nossa compra, teremos dificuldade em ver uma valorização do ativo se não começarmos a ver uma melhoria na dinâmica de margem financeira versus inadimplência no segundo semestre. Esperamos que as ações tenham desempenho fraco no curto prazo”, conclui o banco.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil anuncia dividendos de R$ 866 milhões e JCP de R$ 1,795 bi

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O Banco do Brasil (BBAS3) informou que vai pagar aos acionistas R$ 866, 8 milhões sob a forma de dividendos. Além disso, o banco vai distribuir R$ 1, 795 bilhão sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP ). Os proventos são referentes ao segundo trimestre de 2024.

Na quarta-feira, após o fechamento do mercado, o Banco do Brasil (BBAS3) divulgou o seu balanço mostrando lucro maior no 2° trimestre ante os três meses anteriores. O banco teve lucro de R$ 9,5 bilhões, alta de 8,2%. O resultado veio acima das previsões de analistas.

A tabela abaixo mostra como serão feitos os pagamentos.

Os valores pagos serão atualizados, pela taxa Selic , da data do balanço (30/06/2024) até a data do pagamento (30/08/2024). A remuneração terá como base a posição acionária de 21/08/2024.

Sendo assim, as ações serão negociadas a “ex” a partir de 22/08/2024.

Como serão feitos os pagamentos

O procedimento de pagamento, informou o Banco do Brasil (BBAS3), será conforme segue:

O crédito será por conta corrente, poupança-ouro ou por caixa. Os acionistas cujos cadastros estiverem desatualizados terão suas remunerações retidas. A princípio, até a efetiva regularização de seus registros em uma das agências do BB. A regularização cadastral poderá ser efetuada mediante a apresentação de documento de identidade, CPF e comprovante de residência, se for pessoa física. No caso de pessoa jurídica, é necessário apresentar estatuto/contrato social e prova de representação.

Aos acionistas com ações custodiadas na Central Depositária da B3, os valores serão pagos àquela entidade, que os repassará aos acionistas titulares, por meio de seus respectivos agentes de custódia.
Haverá retenção de imposto de renda na fonte sobre o valor nominal de acordo com a legislação vigente. Os acionistas dispensados da referida tributação deverão comprovar esta condição até 20/08/2024 em uma das agências do Banco do Brasil.

Pagamento antecipado

O banco informou ainda que R$ 1.165.792.500,00 foram pagos, em 28/06/2024. O valor foi atribuído a remuneração antecipada aos acionistas sob a forma de JCP. Também relativo ao segundo trimestre de 2024, conforme Fato Relevante de 24/05/2024.

Fonte: Bora Investir

Banco do Brasil: analistas ligam sinal amarelo para lucro

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O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou seus resultados que, de maneira geral, ficaram acima do esperado pelo mercado. Porém, o lucro de R$ 9,8 bilhões e o ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) de 21,7% não foram suficientes para convencer analistas, que enxergam deterioração em algumas linhas, como inadimplência e margem com cliente.

Na bolsa, o BB operou de maneira apática, fechando o dia com leve queda de 0,42%, a R$ 26,19, após iniciar a sessão com tombo de 2%. Com o seu resultado, o banco também distribuirá R$ 2,6 bilhões em proventos, sendo R$ 866 milhões em dividendos e R$ 1,7 bilhão em juros sobre o capital próprio.

Além disso, o banco aproveitou para aumentar algumas projeções, como a margem financeira bruta, que antes estava com crescimento de 7% e 11% e agora passou a 10% e 13%. Porém, a estatal espera elevar a provisão de R$ 30 a R$ 27 bilhões para R$ 31 a 34 bilhões. No primeiro semestre, o banco provisionou R$ 16,3 bilhões.

Veja abaixo os principais temores dos analistas:

Margem financeira

Para o Itaú BBA, a queda da margem financeira foi uma surpresa. O indicador recuou 2% no trimestre e 1% no ano, para R$ 19,9 bilhões, explicado pela menor margem de captação de recursos (menor taxa Selic), pelo número de dias úteis e pelo mix de captação.

A corretora recorda que o resultado poderia ter sido pior, não fosse a margem com cliente, que subiu, principalmente, por conta do banco argentino Patagônia, que é controlado pelo Banco do Brasil. Isso acontece, sobretudo, pelas políticas do presidente Javier Milei de desvalorização do peso que impulsionaram os ganhos, algo já visto no primeiro trimestre.

Apesar disso, a XP diz que embora seja difícil prever quanto tempo a volatilidade ligada à operação argentina pode durar, “continuamos acreditando que esse é o curso normal dos negócios”.

O Bradesco BBI também cita o indicador como um ‘mau presságio’ do banco. “Notavelmente, a margem com clientes registrou uma contração sequencial nos spreads, enquanto os ganhos de Tesouraria tiveram outro forte desempenho, de R$ 5,7 bilhões, onde o Banco Patagônia contribuiu com R$ 1,9 bilhão”, escreveu.

Enquanto isso, o BTG colocou uma “bandeira amarela” na qualidade dos ativos, que combinada com um agravamento de margem financeira dos clientes (devido à queda dos spreads) e uma falta de visibilidade na estimativa da margem financeira com mercado (especialmente no caso da Patagônia), está se tornando cada vez mais difícil acreditar no crescimento dos lucros no futuro.

O aumento da expectativa da margem financeira é positivo, mas dificilmente uma surpresa para o Itaú BBA, já que o BB estava superando materialmente o intervalo. “A maioria dos investidores já estava acima da orientação para o NII, na nossa opinião”, diz.

Índice CET1

Outro ponto que levantou dúvidas dos analistas foi o índice CET1, que caiu 30 bps (pontos-base), para 11,6%, o terceiro trimestre consecutivo de queda. O indicador mede a resiliência financeira de um banco e é usada para avaliar a adequação do capital e sua capacidade de absorver perdas.

O Safra lembra que cerca de um terço desta redução foi atribuído à deterioração das condições de mercado dos ativos ponderados pelo risco (RWA) e dois terços à expansão do crédito dos RWA, principalmente sobre títulos privados.

“Na nossa opinião, isto não está relacionado com os fortes níveis de rentabilidade e deverá ser um ponto de atenção no futuro, especialmente à medida que o banco se expandiu fortemente no crédito a grandes empresas e em títulos privados no segundo trimestre”, coloca.

Inadimplência

O Bradesco recorda que o índice de inadimplência se deteriorou pelo quarto trimestre consecutivo, com empréstimos corporativos e rurais piorando sequencialmente, enquanto os seus pares entregaram números mais positivos.

Para a Genial, a linha foi o ponto fraco do banco, com um aumento de 0,1 pp, chegando a 3%, resultando num consumo de 4,8 pp do índice de cobertura que terminou o trimestre em 191%.

“No entanto, acreditamos que a inadimplência deve melhorar para os próximos trimestres com o lançamento do Plano Safra, fazendo com que os produtores em atrasos fiquem em dia para aproveitar o novo ciclo de crédito”, discorre.

Já a XP nota que embora tenha havido um aumento significativo no nível esperado de provisionamento para o ano, o número foi compensado por uma receita líquida de juros mais alta.

Isso, inclusive, foi debatido pelo diretor de relações com investidores, Geovanne Tobias, em teleconferência com jornalistas.

“Acreditamos que entregando o lucro que propomos no guidance, os dividendos não vão ser impactados, mesmo com o aumento das provisões. É importante que o aumento da provisão está sendo contrabalançado com o aumento dos negócios”, disse.

Ele defendeu ainda que as provisões são muito pontuais para determinados segmentos e linhas e não é algo generalizado.

“Tivemos uma conjuntura, por exemplo, no campo com queda do preço de commodities, com alta do dólar, que acabou fazendo com que pontualmente muitos produtores decidissem atrasar os seus pagamentos. O próprio atraso na liberação do novo Plano Safra também prejudicou. Agora, não se trata de um problema estrutural ou setorial em que você vê uma inadimplência, totalmente disseminada”, diz.
Banco do Brasil: Vale a compra?

Na visão da Genial, o Banco do Brasil permanece com um valuation atraente, sendo negociado abaixo de seu valor patrimonial e com um ROE superior ao seu custo de capital.

As ações estão sendo cotadas a múltiplos descontados em relação aos seus pares, com um preço sobre o lucro de 4x para 2024 e 3,7 vezes 2025, e um preço sobre o valor patrimonial (P/VP) de 0,8x para 2024.

“Apesar dos múltiplos baixos, o banco mantém um desempenho operacional robusto, comparável ou superior ao de seus concorrentes. Adicionalmente, oferece um dividend yield generoso estimado em 10% para 2024. Sendo assim, reiteramos nossa recomendação de comprar com um preço-alvo de R$ 34”, coloca.

E mesmo recomendando compra, o BTG faz um alerta: a visão positiva sobre o Banco do Brasil vem perdendo força nos últimos meses.

“Já há algum tempo, não o consideramos em nossa “lista de teses principais”, que o BB esteve por
alguns anos. Será importante ouvir a administração na teleconferência… caso contrário, sentimos que os investidores começarão a precificar que o banco está no pico de lucros. Nossa principal escolha entre os bancos brasileiros é Itaú (ITUB4)”, escreve.

O banco calcula que a estatal esteja negociando a 0,87x o último VP, ROE ainda acima de 20% e com um rendimento de dividendos de 12%.

E para o Itaú BBA, apesar dos sólidos lucros e ROE, as tendências subjacentes são cada vez mais suaves no que diz respeito ao NII e à qualidade do crédito, “o que nos leva a permanecer à margem por enquanto”.

“Nossa preferência nos grandes bancos vai para o Santander (SANB11) e para o recentemente modernizado Bradesco (BBDC4)”, completa.

Fonte: Money Times

Bancos fecham mais de 3,2 mil agências desde 2019 e deixam a população na mão

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Em meio a Campanha Nacional Unificada dos Bancários 2024 – mobilização da categoria para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho – o Sindicato tem dialogado com muitos clientes dos bancos durante suas atividades de mobilização. Nestas conversas é recorrente a queixa sobre o fechamento de agências e o número insuficiente de bancários para realizar o atendimento.

Desde 2019, os bancos fecharam 3.216 agências bancárias. A redução do número de agências é acompanhada também da eliminação de postos de trabalho. Em 12 meses, o setor bancário eliminou 3.325 postos de trabalho.

“O fim do fechamento de agências e o aumento do número de postos de trabalho bancários são duas reivindicações importantes da nossa Campanha Nacional Unificada 2024. Ao reduzir o número de unidades físicas de atendimento, os bancos excluem parcela significativa da população e prejudicam o comércio local”, disse Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região.

“Essa precarização do atendimento bancário prejudica sobretudo as regiões periféricas, que muitas vezes dependem de uma única agência ou mesmo não possuem nenhuma, obrigando as pessoas se desloquem e gastem tempo e dinheiro para serem atendidas. Precarização esta que longe dos grandes centros, como é a região metropolitana de São Paulo, é ainda mais danosa para a população”, acrescenta.
18 milhões de brasileiros sem atendimento bancário

Apenas 55,5% dos 5.565 municípios brasileiros possuem cobertura de agências bancárias. Com isto, 2.476 municípios, ou 44,5% do total, não contam com este serviço. Esta realidade deixa 18 milhões de brasileiros sem atendimento bancário em suas cidades. Os dados são do Banco Central do Brasil e foram compilados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

“Os bancos, que somente em 2023 lucraram R$ 108,6 bilhões, considerando apenas os cinco maiores, devem prestar um bom atendimento para a população. Afinal, operam como concessões públicas. Para isso, é preciso que parem de fechar agências e contratem mais bancários, melhorando assim o atendimento e reduzindo a sobrecarga de trabalho, um dos fatores que leva ao adoecimento da categoria”, conclui Neiva.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancários do BB promovem ato contra metas impositivas

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Bancários do Banco do Brasil, junto dos seus sindicatos, realizaram nesta quinta-feira 8 de agosto, um dia nacional de mobilização para cobrar da direção da empresa o fim das metas impositivas e a apresentação de uma proposta global que atenda às demandas dos funcionários, no âmbito da Campanha Nacional dos Bancários 2024 (campanha salarial dos bancários).

“Realizamos esse dia nacional de mobilização para chamar a atenção da direção do Banco do Brasil para a cobrança de metas impositivas e que aumentam desproporcionalmente, o que gera muita angústia e ansiedade entre os funcionários”, afirma Ana Beatriz Garbelini, diretora executiva do Sindicato e bancária do Banco do Brasil.

Os números do INSS comprovam a epidemia de doença mental entre a categoria: em 2022, os bancários chegaram a 25% dos afastamentos acidentários relacionados à Saúde Mental e Comportamental.

Consulta Nacional à categoria, feita entre abril e junho, também reforça o problema:

39% dos participantes usam ou usaram remédios controlados nos últimos 12 meses, como antidepressivos, ansiolíticos e estimulantes;

Em relação aos impactos à saúde das cobranças excessivas pelo cumprimento de metas:

67% responderam ter preocupação constante com o trabalho;
60% responderam sentir cansaço e fadiga constante;
53% sentem-se desmotivados e sem vontade de ir trabalhar;
47% têm crises de ansiedade/pânico;

39% sentem dificuldade de dormir mesmo aos finais de semana (entre outros sintomas).

Campanha Nacional dos Bancários 2024

Na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, que engloba São Paulo e outros 14 municípios da sua região metropolitana, o Dia Nacional de Luta realizado nesta quinta-feira 8 se concentrou em agências de todas as regiões capital paulista.

Dirigentes percorreram os locais de trabalho para dialogar com os bancários sobre o andamento das negociações com a Fenaban, visando a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho; e com a direção do BB, objetivando a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho.

Leia sobre as negociações com a Fenaban e com a direção do Banco do Brasil. “Estamos em meio à Campanha Nacional dos Bancários, e esperamos da direção do Banco do Brasil, bem como da Fenaban, a apresentação de uma proposta que atenda as nossas reivindicações, principalmente Cassi e Previ para todos os funcionários do BB; a redução das metas impositivas; a solução para a situação dos caixas do BB; e um reajuste para os salários, vales alimentação e refeição e PLR que corresponda ao esforço dos trabalhadores, que muitas vezes perdem a saúde para construir os lucros bilionários dos bancos”, disse
Antônio Netto, representante de SP na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

TRT-10 e BB celebram acordo de cooperação técnica para reduzir processos

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Nesta segunda-feira (5 de agosto), o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) e o Banco do Brasil (BB) firmaram um acordo de cooperação técnica para tornar mais rápida e eficiente a resolução de processos trabalhistas. O objetivo dessa parceria é reduzir o número de casos em que o Banco do Brasil está envolvido, buscando soluções consensuais.

O acordo que foi assinado pelo presidente do TRT-10, desembargador Ribamar Lima Junior, e pelos representantes do Banco, Regina Aparecida de Souza e Altemir Bohrer, gerente jurídico regional; trata-se do Termo de Adesão 120/2024 que se refere ao Acordo de Cooperação Técnica do TST 5/2023, celebrado entre o Tribunal Superior do Trabalho, o Banco do Brasil e os TRTs.

Estiveram presentes na ocasião, a desembargadora Flávia Simões Falcão Flávia, coordenadora do Núcleo Permanente De Mediação E Conciliação (Nupemec); a chefe de núcleo, Marta Verli; o coordenador da Coordenadoria de Jurisprudência e Gestão de Precedentes (CDJUS), Antuan Bardal da Silva; o juiz auxiliar da Presidência, Luiz Fausto Marinho de Medeiros, Coordenador do Grupo Operacional da Comissão Regional de Inteligência (CITRT10); o secretário-geral da Presidência Luiz Alberto dos Santos Carvalho; e o secretário-geral Judiciário, Marco Aurélio Willman Saar De Carvalho.

Para o presidente do TRT-10, desembargador Ribamar Lima Junior, o acordo em questão irá fazer com que os processos tenham um andamento mais rápido, e com isso o jurisdicionado irá se sentir mais satisfeito com o recebimento de seu crédito. Ainda segundo o desembargador, “a parceria é de extrema importância porque se trata de uma sociedade de economia mista do Brasil – que são entidades que integram a administração pública”.

O gerente jurídico regional do Banco do Brasil, Altemir Bohrer, disse que o BB trabalha nessa linha de acordos desde 2010 e que ter o apoio e a boa receptividade do Tribunal, principalmente nos CEJUSCs é fundamental para a celebração do convênio.

“O benefício é direto, tanto para o reclamante que vai ter a sua demanda atendida no menor prazo, quanto do próprio Banco, que vai poder finalizar os processos pela via do acordo e ter tempo maior para se dedicar à processos mais relevantes e que realmente não havendo possibilidade do acordo, poderá se dedicar na defesa para levar tanto para o TRT-10 quanto para o TST, matérias que efetivamente precisam da manifestação do Judiciário”, disse.

De acordo com o Plano de Trabalho estabelecido, o TRT-10 e o Banco do Brasil vão trabalhar em conjunto para:

  • extinguir processos por conciliação: isso significa que as partes envolvidas chegam a um acordo, encerrando o processo de forma amigável;
  • desistir de recursos: o Banco do Brasil poderá optar por não continuar recorrendo de decisões judiciais, encerrando o processo mais rapidamente;
  • não interpor novos recursos: em alguns casos, o Banco do Brasil pode decidir não recorrer de uma decisão, evitando que o processo se prolongue;
  • encerrar execuções: quando um acordo for cumprido, o processo de execução, que é a fase de cumprimento da decisão, será encerrado.

Fonte: Conselho Superior de Justiça

Previ resiste à turbulência e oscilações no 1º semestre

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O Plano 1 encerrou o mês de junho com rentabilidade positiva de 0,39% e patrimônio de R$ 229,4 bilhões em investimentos. No semestre, o resultado é uma leve retração de 0,14%. Ancorado no resultado de 2023, que garantiu um colchão de segurança importantíssimo, o plano segue em equilíbrio, com superávit acumulado de 3,04 bilhões. Já o Previ Futuro registrou queda de 0,02% em junho, fechando o período com uma carteira de ativos R$ 32,8 bilhões.

O resultado demonstra que a estratégia de investimentos da Previ é capaz de lidar com as oscilações e volatilidade do mercado financeiro proporcionando segurança aos participantes. No Plano 1, a maior parte dos associados já está aposentada ou recebendo pensão. Em planos com esse grau de maturidade, o equilíbrio e a resiliência da carteira são ainda mais importantes.

O segmento de Renda Variável do Plano 1 apresentou valorização de 0,39% no mês de junho. O desempenho inferior ao índice Ibovespa, que subiu 1,48%, foi puxado pela carteira de Participações, impactada com a retração das ações da Vale e da Neoenergia. Esses ativos, como os demais da carteira, tendem a se recuperar rapidamente com a melhora do cenário econômico, como já demonstraram em outras ocasiões. Atualmente, esse segmento equivale a 28,62% do total de investimentos do plano.

Apesar do nervosismo do mercado, a Renda Fixa valorizou 0,36% no mês. Os títulos públicos mantidos até o vencimento, com rentabilidade de 0,79% no período, contribuíram para esse resultado. Esse tipo de ativo, de baixa volatilidade, responde por 78% da alocação desse segmento. Seguindo a estratégia de imunização do passivo, a Renda Fixa corresponde a cerca de 62% dos investimentos do Plano 1.

Entre os demais segmentos da carteira, destacamos o de Investimento no Exterior. Com recursos aplicados superiores a R$ 1,4 bilhão, essa classe apresentou crescimento de 9,4% no mês e acumula rentabilidade de 21,2% no ano, beneficiada, principalmente, pela valorização do dólar.

Previ Futuro

Em junho, o segmento de Renda Variável do Previ Futuro apresentou rentabilidade positiva de 2,17%, superando o Ibovespa. No primeiro semestre, o desempenho é negativo em 7,9%, muito ao próximo do índice da B3, que registra queda de 7,6%.

A Renda Fixa, por outro lado, registrou desvalorização de 1,02%. O resultado foi afetado, principalmente, pelo aumento do prêmio de risco das NTN-Bs, provocado pela desconfiança dos investidores em relação ao cumprimento das metas do arcabouço fiscal.

Entre os perfis de investimento, o Ciclo de Vida 2060 registrou a melhor rentabilidade em junho, com 0,95% de valorização, seguido pelos perfis Agressivo, com 0,91%, e Ciclo de Vida 2050, com 0,75% de alta. No semestre, o perfil Conservador apresentou o melhor desempenho, com ganhos de 0,35%.

Conjuntura e mercado financeiro

Os desdobramentos das eleições ao redor do mundo impactaram o cenário global no mês de junho. No Parlamento Europeu, os grupos políticos de centro mantiveram a maioria, mas houve avanço da extrema direita. Na França, esse cenário motivou a dissolução da Assembleia Nacional e a convocação de novas eleições pelo Presidente Emmanuel Macron, com vitória da coalização de esquerda no segundo turno.

Nos EUA, a corrida eleitoral vinha sendo marcada pelas críticas à capacidade de governar do presidente Joe Biden. Após o mau desempenho no debate contra Donald Trump, os questionamentos do partido e do eleitorado democrata aumentaram. A pressão culminou com a desistência de Biden à reeleição. As oscilações e expectativas causadas pela campanha presidencial, principalmente a incerteza sobre as políticas que serão adotadas na economia americana, afetam o cenário macroeconômico e os investimentos mundo afora.

No cenário doméstico, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, manter a Selic em 10,5%. Essa decisão adiou, para 2025, a projeção para a retomada do ciclo de corte de juros. A ata do Copom demonstra preocupação com as expectativas de inflação para o ano que vem, em torno de 3,9%, acima da meta de 3%.

O mercado financeiro foi impactado pela conjuntura global de juros elevados e pelas incertezas domésticas. O Ibovespa oscilou bastante e chegou a operar abaixo dos 120 mil pontos, mas terminou o mês com valorização de cerca de 1,5%. A percepção dos investidores de uma piora nas contas do governo levou ao aumento do prêmio de risco do mercado, isso provocou mais uma desvalorização do real frente ao dólar. A moeda americana encerrou o mês cotada a R$ 5,56, maior patamar desde 2021.

Expectativa

O cenário para o próximo semestre deve ser impactado, principalmente, pela corrida presidencial e pelo monitoramento da atividade econômica nos Estados Unidos. Com a incerteza sobre o início do corte de juros da economia americana ainda em 2024, o mercado deve atuar diariamente na precificação dos investimentos. A Previ segue atenta à conjuntura, a possíveis ameaças ao equilíbrio dos planos e às oportunidades de alocação visando o longo prazo.

Fonte: Previ

Previ reduz participação de renda variável na carteira e busca rota sustentável

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Em meio aos questionamentos do mercado sobre a validade de a Previ ser uma certificadora de investimentos ambientais, sociais e de governança corporativa e integridade (ASGI), o maior fundo de pensão do Brasil, com cerca de R$ 250 bilhões sob gestão, avança nessa agenda com a chegada de uma nova liderança.

Marcio Antonio Chiumento foi indicado pelo Banco do Brasil, patrocinador do fundo de pensão, para ser o novo diretor de participações e substituir Fernando Melgarejo, que está deixando a entidade para ser diretor financeiro e de relacionamento com investidores da Petrobras.

“Vemos que há grande interesse do setor em seguir ASGI, mas nem todos têm a estrutura que a Previ tem e o histórico. Entendemos que temos o dever de contribuir”, afirma Chiumento ao NeoFeed, em sua primeira entrevista no novo cargo.

Desde que o NeoFeed contou com exclusividade que um dos grandes projetos da fundação era a criação de um selo ASGI para as empresas com a Previc, houve questionamentos sobre a validade de a fundação passar a ser uma certificadora e um modelo para os demais fundos de pensão.

Em razão disso, a fundação está aparando as arestas para lançá-lo. A Previ estaria repensando se apenas o seu modelo interno seria o parâmetro de certificação ou seria necessário agregar um olhar mais abrangente para o mercado. Mas o objetivo é que essas questões sejam resolvidas para lançar o selo até o fim deste ano.

A estratégia de foco de investimento ASGI ocorre em paralelo à redução da renda variável no portfólio, principalmente no plano 1 (o principal), que está em processo de compra de títulos públicos para imunizar a carteira e honrar o R$ 1,4 bilhão por mês em pagamentos de pensões. Segundo dados da fundação, hoje a exposição à renda variável está em 30%, três pontos percentuais a menos na comparação à carteira do fim de 2023.

Na quarta-feira, 7 de agosto, o presidente da Previ, João Fukunaga afirmou na abertura da 2ª edição do Seminário de Investimentos, Governança e Aspectos Jurídicos da Previdência Complementar, o SIGA, um evento realizado por Previ, Fapes, Funcef, Petros, Postalis e Valia com o apoio de Abrapp, Anapar, Livelo e Previc, que a fundação alocou cerca de R$ 11 bilhões em NTN-Bs a uma taxa média de IPCA+5,9% nesse primeiro semestre aproveitando oportunidades de desinvestimento em renda variável.

O foco dos desinvestimentos estão nos papéis considerados menos rentáveis e também menos alinhados aos critérios ASGI. No entanto, é preciso priorizar os melhores momentos de saída para extrair o retorno dos investimentos. Segundo a fundação, ao longo do ano foram capturadas essas oportunidades e outras estão sendo avaliadas.

Institucionalmente, a Previ deu um incentivo neste ano para cumprir essa agenda. Foi adicionado às metas corporativas dos funcionários a melhoria do rating médio ponderado do portfólio.

“Já tínhamos essa premissa como direcionador no planejamento estratégico, mas ao colocar como meta individual dos executivos nós simplesmente estamos fazendo o que pedimos para as empresas fazerem, para criar incentivos de alinhamento”, diz Chiumento, que estava à frente da Unidade Estratégia Governo (UEG) do Banco do Brasil desde abril de 2023, uma área que conta com aproximadamente R$ 1 trilhão sob administração. Ele também é presidente do conselho de administração da BB Previdência.

Mas a batalha da fundação é por dados corretos e acessíveis para analisar da melhor forma os indicadores. Segundo a entidade, a transparência dos dados tem sido um critério essencial na análise das empresas, com faltas nesse sentido sendo mais punidas que a falta de evolução dos dados da companhia.

A Previ tem advogado aos reguladores e autorreguladores que é necessário que haja um padrão na divulgação de informações. Para isso, está contribuindo com a CVM para a regulação que prevê a padronização do report ASG.

A fundação é costumeiramente questionada por empresas relevantes no portfólio estarem em setores considerados mais nocivos ao meio ambiente, como Vale, Petrobras e Vibra. A fundação responde que algumas posições são históricas e que há acima de tudo um dever fiduciário em entregar a melhor rentabilidade para os participantes.

Mas que diversas dessas empresas têm trazido uma renovação de suas fontes de receita em prol de negócios mais sustentáveis no futuro. E se há alguma “tese de investimento” perseguida pela fundação é a transição energética.

A distribuidora de combustível Vibra, do qual a Previ saltou de 3% de participação para 7%, é um case de virada de chave do portfólio, com a compra da empresa de energia Comerc e da EZVolt, startup de eletromobilidade que integra seu portfólio de projetos em energias renováveis.

Como também são a empresa de maquinário Tupy, que está entrando em projetos de biobetano, e a Neoenergia, que vem ampliando o portfólio em energias renováveis.

Fonte: Neofeed

Eleitos da Previ participam do SIGA para discutir futuro dos investimentos

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Os diretores eleitos da Previ participaram da 2ª edição do Seminário de Investimentos, Governança e Aspectos Jurídicos da Previdência Complementar (SIGA), entre os dias 6 e 9 de agosto, no Rio de Janeiro. Este ano o evento debateu caminhos para o futuro do investimento institucional brasileiro, incluindo práticas ESG no mercado de investimento, com representantes do setor público, do privado e das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPSs).

Realizado pelos principais fundos de pensão do país, o SIGA já faz parte do calendário do mercado financeiro. Este ano conta com a participação de autoridades como os ministros de Relações Instituições e da Previdência Social, Alexandre Padilha e Carlos Lupi, além do presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Nascimento, de parlamentares como os deputados federais Reginaldo Lopes (PT/MG) e Erika Hilton (PSOL/SP) e da jornalista Natuza Nery.

Além da Previ, o SIGA é organizado pela Petros, Funcef, Postalis, Fapes (fundo de pensão do BNDES) e pela Valia. O apoio institucional é da Anapar (Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e dos Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão), da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar), Livelo e da Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar).

Márcio de Souza, diretor de Administração da Previ, coordenou o painel sobre As principais mudanças introduzidas pela Reforma Tributária aprovada pela Câmara dos Deputados, Paula Goto, diretora eleita de Planejamento, coordenará o painel Políticas de diversidade, equidade e inclusão. O diretor eleito de Seguridade, Wagner Nascimento, falou no painel Relacionamento e aproximação para gerar confiança numa relação de longo prazo. O presidente da Anapar, Marcel Barros, foi palestrante no painel Integridade e Melhores Práticas. E o diretor de Investimentos da Previ, Cláudio Gonçalves, participou do painel Dólar e juros: o futuro repete o passado?

Fonte: Associados Previ

Inauguração de CliniCassi na Previ atende reivindicação dos associados

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A Previ e a Cassi uniram forças para disponibilizar uma CliniCassi na sede da Previ, no Rio de Janeiro. A sala de atendimento foi inaugurada na última quarta-feira, 31, em uma solenidade que contou com a presença das diretorias das duas entidades. A nova unidade, uma extensão da CliniCassi Copacabana, está destinada ao atendimento dos funcionários cedidos e seus dependentes, funcionando das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, lembrou que a abertura de unidades da Cassi nas dependências de maior concentração de funcionários do BB é uma antiga reivindicação do movimento sindical. “Por isso estivemos presentes e parabenizando as direções da Cassi e Previ pelo avanço. Os que defendem a Cassi entendem a importância de aproximar e aprofundar cada vez mais o cuidado integral com a saúde das funcionárias e dos funcionários”, afirmou.

Expansão da parceria

A nova parceria visa também levar o atendimento da Previ para dentro das CliniCassi. O presidente da Previ, João Fukunaga, ressaltou a importância desta sinergia: “Essa parceria vem pra gente ampliar horizontes, mudar nossa mentalidade e olhar a saúde laboral e a aposentadoria como coisas complementares. Uma não faz sentido sem a outra. Por isso, esperamos que, em breve, possamos ampliar essa parceria e oferecer atendimento previdenciário nas CliniCassi de todo o país”, explicou.

Na semana anterior, durante a mesa de negociação, o Banco do Brasil afirmou que os prédios da Cassi estão à disposição para que a parceria ocorra com a Previ. “Iremos cobrar que a estratégia seja ampliada. É salutar que os associados da Cassi e seus familiares tenham acompanhamento constante e através de médicos da família”, declarou Fernanda Lopes.

Na mesma data, foram entregues as pautas referentes à Previ e a Previdência à diretoria da Previ.

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT

BB Seguridade tem lucro ajustado de R$ 1,87 bi no 2º trimestre, alta de 1,6%

Publicado em: 05/08/2024

A BB Seguridade (BBSE3) registrou lucro líquido de R$ 1,173 bilhão no segundo trimestre de 2024, uma retração de 3,7% sobre o segundo trimestre de 2023 e abaixo dos R$ 1,943 bilhão previstos pelo consenso LSEG. Já o lucro líquido ajustado foi de R$ 1,870 bilhão no 2T24, alta de 1,6% na comparação anual.

O resultado das participações somou R$ 1,866 bilhão no segundo trimestre deste ano, uma elevação de 1,7% na comparação com igual etapa de 2022.

O resultado financeiro consolidado da BB Seguridade e de suas investidas atingiu R$ 323,5 milhões, um recuo de 14% em relação ao mesmo período de 2023. “A queda pode ser atribuída em grande parte ao resultado financeiro da Brasilprev, impactado pelo aumento de 8,5 p.p. na taxa média de atualização dos passivos dos planos de benefício
definido e pela marcação a mercado negativa nos investimentos, decorrente da abertura da estrutura a termo de taxa de juros, enquanto no 2T23 a marcação a mercado foi positiva”, explica a seguradora.

Os prêmios emitidos aumentaram 4,8% no comparativo, com destaque para: (i) empresarial/massificados (-88,8%), com a descontinuidade do produto de seguro quebra de garantia, que apresentava baixa rentabilidade; (ii) agrícola (-28,4%), diante do adiamento do lançamento do Plano Safra em relação ao ano passado; e (iii) vida (-4,0%), em função da baixa contábil de contratos de cosseguro que reduziram em R$43,6 milhões o volume de prêmios no trimestre.

O índice de despesas gerais e administrativas aumentou 0,2 p.p. em relação ao 2T23, consequência das maiores despesas gerais e administrativas, em função principalmente de maiores gastos com serviços de terceiros e localização e funcionamento.

O resultado operacional não-decorrente de juros cresceu 5,8% no período, para R$ 1,103 bilhão.

A arrecadação com títulos de capitalização apresentou queda de 9,1%, reflexo principalmente da menor quantidade de títulos vendidos, enquanto a receita com cota de carregamento contraiu em ritmo mais acelerado (-15,8%), com a cota de carregamento média retraindo 0,7 p.p.

A BB Seguridade encerrou o segundo trimestre de 2024 com um patrimônio líquido avaliado em R$ 9,034 bilhões, um aumento de 12,0% na comparação com um ano antes.

Fonte: Infomoney

Com foco em pequenos e médios, Broto, do BB, mira 1 milhão de produtores até 2028

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A vista do escritório do Broto, a plataforma digital do Banco do Brasil dedicada ao agronegócio, revela a icônica Ponte Estaiada sobre o Rio Pinheiros, um dos cartões postais da cidade de São Paulo. A cena parece distante do universo rural e agrícola que o marketplace representa, mas é só a vista mesmo.

De acordo com dados do Banco Central (BC), o Banco do Brasil é responsável por quase metade (49,54%) do total de crédito disponível no país para o setor agropecuário.
O Broto foi criado em julho de 2020, como um dos braços da Brasilseg, a seguradora do Banco do Brasil, com foco na contratação de seguros agrícolas, voltado, desde o início, ao pequeno e médio produtor rural, sobretudo o familiar.

No Brasil, inclusive, dos 5.073.324 estabelecimentos agropecuários e aquicultores, 76,8% são de agricultura familiar, totalizando 3.897.408 unidades, de acordo com o último levantamento sobre o tema do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reportado em 2019.

Foi durante o ano da pandemia, quando feiras e eventos em todo o mundo, incluindo os do setor agro, estavam suspensos, que a plataforma decidiu inovar, como afirma à EXAME, Francisco Martinez, diretor-executivo do Broto.

“Lançamos o Broto no Plano Safra de 2020/21. Inicialmente, começamos com máquinas e implementos, contando com a colaboração de 13 grandes fabricantes que ajudaram a viabilizar a operação. Dessa forma, realizamos, ainda naquele ano, a primeira feira digital da história do Banco do Brasil”, afirma Martinez.

O diretor destaca que com o primeiro evento 100% digital o Broto realizou R$ 800 milhões em negócios — o sucesso, diz ele, fez com que o projeto fosse expandido e continuasse. Foi em 2022 que o Broto começou a integrar as linhas de crédito e os seguros do Banco do Brasil e, no ano passado, foi anunciada a criação de uma nova empresa, a Broto S.A.

Antes, a plataforma funcionava principalmente como uma vitrine virtual para máquinas e implementos, permitindo que os usuários solicitassem orçamentos online. Hoje, é um espaço com um portfólio maior.

“Atualmente, contamos com quatro linhas de negócios, incluindo um marketplace completo com 19 categorias e mais de 1.500 empresas. Nosso portfólio abrange desde startups até gigantes globais como John Deere e AGCO, entre outras. Desde a criação, acumulamos um valor bruto de mercadoria (GMV) de R$ 7 bilhões, dos quais cerca de R$ 3 bilhões foram registrados no ano passado”, diz Martinez

Além de maquinário, a plataforma agora entrega produtos como insumos, tecnologias para agricultura de precisão, soluções de conectividade e internet, energia solar, irrigação e armazenagem. O Broto também disponibiliza conteúdo informativo e técnico, criado por uma empresa terceirizada, sempre com foco nas necessidades dos produtores, reforça Martinez.

As outras três linhas de negócios são soluções financeiras, como linhas de crédito e seguros; soluções de parceiros com foco na oferta de tecnologias e conhecimento; e comercialização, que, ainda no segundo semestre, será incrementada com o lançamento da comercialização via barter.

O barter é uma operação tradicional de negociação utilizada entre produtores rurais e empresas de insumos. Em linhas gerais, a revenda ou distribuidor fornece os insumos de que o agricultor necessita, como sementes, fertilizantes e agroquímicos, e ele paga pelos produtos com a sua produção em sacas. O Broto pretende digitalizar e simplificar esse processo, integrando todos os atores envolvidos.

Segundo o diretor, a plataforma do Broto já recebeu mais de 6 milhões de acessos e conta com 190 mil produtores cadastrados, mas a meta é chegar a um milhão de agricultores cadastrados até 2028. Para a plataforma, diz o diretor, “é crucial ter acesso a dados e protocolos dos produtores para oferecer soluções personalizadas”.

Clube Broto deve ser lançado 2º semestre

Além da comercialização em barter, o diretor-executivo afirma que no segundo semestre será lançado o Clube Broto, um fundo que oferecerá acesso à tecnologia em um único local e com uma curadoria especializada.

“O Clube quer facilitar o acesso às melhores soluções tecnológicas para pequenos e médios produtores, que frequentemente não têm tempo para avaliar todas as opções disponíveis no mercado. Acreditamos que essa iniciativa será um avanço significativo para o setor”, diz Martinez.

Sem abrir os números, o diretor-executivo diz que o Broto chegará no segundo trimestre de 2025 em seu breakeven, o ponto em que uma empresa não tem lucro nem prejuízo, ou seja, quando as receitas de vendas cobrem exatamente as despesas de produção e comercialização, deve chegar.

Conectividade no campo

Mas ainda há desafios a serem superados e um deles envolve a principal forma de comunicação do Broto: a conectividade no campo. Dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) de 2022 revelam que mais de 70% das propriedades rurais no país ainda permanecem offline, sem qualquer conexão com a internet, o que dificulta a adoção de tecnologias digitais.

“O Brasil é uma referência em tecnologias e melhores práticas, mas a desigualdade de acesso é muito grande. Enquanto grandes e mega produtores geralmente têm acesso a agrônomos, consultores e atendimento personalizado, o mesmo não se pode dizer dos pequenos e médios produtores. Muitos desses pequenos produtores não têm o mesmo nível de suporte ou acesso a tecnologias avançadas”, afirma o diretor-executivo.

Reconhecendo o problema, o Broto busca oferecer educação e soluções de conteúdo com curadoria para os produtores. Segundo Martinez, fornecer acesso a informações e tecnologias não apenas aumentará a produtividade desses agricultores, mas também contribuirá para a riqueza do país. “Embora isso não seja a nossa principal fonte de lucro, acreditamos que é essencial para o sucesso geral. Sem essa contribuição, o restante do trabalho não teria o mesmo impacto”, afirma o diretor.

Quando questionado sobre a direção futura do Broto, o diretor-executivo revela que o objetivo é expandir além de um simples marketplace. “Nem plataforma e nem hub, o Broto quer ser um ecossistema para o agro brasileiro. Nosso desafio é operar uma ecossistema digital de negócios no setor agro, que conecta produtores rurais e toda a cadeia do agronegócio nacional”, diz.

Fonte: Exame

CVC do Banco do Brasil dá “crédito” para agtech que monitora plantações

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O BB Ventures, fundo de corporate venture capital (CVC) do Banco do Brasil, realizou um novo aporte para aumentar sua participação no agronegócio brasileiro. O alvo de seu 5º aporte foi a IDGeo, agtech especializada em soluções tecnológicas para monitoramento e gestão de áreas agrícolas. O investimento chegou a casa de R$ 6 milhões.

“O BB é o maior financiador do agronegócio brasileiro e está em constante procura por inovações tecnológicas no setor, que foi o que nos aproximou da IDGeo”, diz Moises Swirski, sócio da MSW Capital, gestora que administra o CVC do BB. “Nós já tínhamos outras empresas de gestão agrícola em nossa carteira, mas faltava uma ferramenta que fizesse o monitoramento minucioso das áreas com um custo baixo, que é o caso da nossa nova investida.”

Para entregar esse serviço, a IDGeo, startup fundada em 2016, em Piracicaba (SP), desenvolveu um sistema de análise de imagens via satélite que avalia as condições do solo em fazendas de grandes corporações, procurando por possíveis problemas específicos no campo. A agritech tem clientes como Ipiranga Agroindustrial, Acelen Renováveis, NTT DATA e Bracell.

“O investimento será utilizado para aumentar o número de clientes da empresa, já que gastamos muito tempo com o desenvolvimento da tecnologia”, afirma Ronan Campos, fundador e CEO da IDGeo. “Com isso, poderemos ampliar nossa abrangência geográfica e também expandir nossa atuação para novos setores da agricultura.”

A startup, que iniciou seus serviços em fazendas de cana-de-açúcar e agora trabalha também com florestas plantadas e grãos, espera focar sua expansão para o setor de risco agrícola e na recuperação de pastagens degradadas.

Além disso, o dinheiro será também utilizado para acelerar o desenvolvimento de suas tecnologias de IA proprietárias – que estão sendo testadas no Canadá. Com parcerias estratégicas com instituições como a Alberta Machine Institute Intelligence (AMII) e o Olds College, a startup está finalizando um modelo de IA para monitoramento do setor agrícola.

Para o BB, uma das vantagens do novo investimento é poder fazer o acompanhamento das lavouras que receberam seu crédito agrícola, entendendo qual é o avanço dessas plantações e quando esse dinheiro retornará para os cofres do banco.

“Com a IDGeo, é como se ligássemos o farol alto e pudéssemos ver tudo o que está ocorrendo no agronegócio brasileiro”, diz Swirski, da MSW. “Passamos por um ano difícil no setor agrícola, mas acreditamos que o investimento em tecnologia é o único que não pode parar.”

Com o aporte do BB Ventures, que integra o programa do Banco de CVC que tem R$ 200 milhões para investir, a agtech totaliza R$ 11 milhões recebidos em quatro rodadas de investimentos provenientes de empresas como o Grupo MT Grãos e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Fonte: Neofeed

“Compramos Banco do Brasil com muita tranquilidade”, diz gestor

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Em meio a um cenário mais difícil para a Bolsa, preços de ações de alguns grandes bancos ficaram bastante deprimidos e há grandes oportunidades na mesa hoje. Para uma carteira focada em dividendos, uma das apostas dentro do setor financeiro na 4UM Investimentos, gestora com R$ 2,6 bilhões sob gestão, está em Banco do Brasil (BBAS3).

“Tem pouco interesse de ingerência [política]. É um banco saudável e de qualidade. Compramos Banco do Brasil com muita tranquilidade hoje”, afirmou Giuliano Dedini, sócio e diretor de gestão de renda variável na gestora, em entrevista ao InfoMoney, durante o Encontro dos Profissionais de Investimentos e de Previdência do Norte e Nordeste (Epinne-Epb 2024), em Recife.

Para Dedini, os riscos de uma eventual ingerência política estão “minimizados”. Para exemplificar, ele faz uma análise comparativa com a situação vista na Petrobras (PETR3) (PETR4). O profissional explica que os ganhos de se influenciar na política de preços da petroleira são “imediatos”, pelo fato de que o preço dos combustíveis tem efeito direto nos cálculos do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e na popularidade de um presidente.

“No caso do BB, poderia ter uma ingerência visando uma expansão de carteira, uma política de crédito mais leniente, um perdão de dívidas, mas o mecanismo para fazer isso é mais difícil. Por conta de uma regulamentação do BC, é muito mais complicado aprovar uma taxa subsidiada”, acrescenta Dedini. Para ele, se houver algo assim, os ganhos políticos de medidas como essa também seriam mais demorados em termos de aumento de popularidade.

O executivo também afirma que as ações estão muito “baratas” e observa que a instituição fez um trabalho de ganho de eficiência muito “bem-feito” nos últimos quatro anos. Na última quinta-feira (25), os papéis do banco eram negociados a R$ 26,89, o que representaria uma leve valorização de 1,07% no preço do papel no acumulado do ano.

Os números do banco referentes ao segundo trimestre devem ser anunciados em 7 de agosto, depois do fechamento do mercado. Em relatório, o Santander afirmou que estima que o Banco do Brasil registre R$ 9,369 bilhões de lucro líquido ajustado no 2T24, +1% na base trimestral e +7% frente o 2T23, com um retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) de 20%. “

Outras boas pagadoras

Instituições financeiras como BR Partners (BRBI11) e ABC Brasil (ABCB4) englobam a lista de boas pagadoras de dividendos, na visão de Dedini. No primeiro caso, o profissional diz que os principais executivos do banco são remunerados via dividendos, o que garante um alinhamento em torno do tema.

Já ao falar sobre o ABC Brasil, o executivo afirma que o banco menor é focado em crédito corporativo e que já navegou bem em outros ciclos mais complexos. O diretor acrescenta ainda que a instituição tende a conseguir uma margem maior de negociação de volume de dívida e que possui uma execução de garantias que funciona.

Outro tema que é preferência dentro da casa quando o assunto é dividendos são ações de elétricas. “Transmissão elétrica com os preços atuais é quase uma renda fixa turbinada. Você pode estar ganhando IPCA+10%, IPCA+12% numa ação em que o resultado é quase que contratado”, resume o executivo, sem querer detalhar nomes.

Segundo ele, a grande vantagem do setor é que as receitas das companhias são previsíveis e corrigidas pela inflação a cada ciclo.

Juro real alto é inimigo de volta de fluxo

Ao olhar para a Bolsa como um todo, o executivo diz que o momento atual é “pouco comum” na história com a quantidade de empresas saudáveis negociando a preços tão descontados. “Fazemos um exercício. Imagina se não existisse mais Bolsa, você seria sócio dessas companhias? É quase óbvio que a resposta é sim a esses preços”, diz.

Embora veja ações muito descontadas, Dedini admite que uma valorização dos papéis irá depender de fluxo, o que está diretamente relacionado à taxa dos títulos públicos atrelados à inflação (NTN-Bs).

“Enquanto o juro real brasileiro for muito alto, tem pouco interesse em trazer dinheiro para a renda variável”, resume o executivo. Na sessão da última quinta-feira (25), títulos atrelados à inflação ofereciam taxas reais de até 6,34% no Tesouro Direto, por exemplo.

Já ao olhar para fora, o diretor diz que o Brasil é marginal na alocação de estrangeiros e que não é possível afirmar ainda que um evento início do ciclo de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) trará fluxo imediato de volta para o país.

Fonte: Infomoney