Funcionários da Câmara do Rio que tiverem empréstimo com o Banco do Brasil descontado em folha de pagamento poderão ficar até seis meses sem pagar as prestações, por causa da pandemia do coronavírus. O presidente da Casa, Jorge Felippe (DEM), acaba de fechar um acordo com a direção regional do BB para dar um alívio aos servidores.
Felippe já havia intermediado essa negociação com o Santander — que foi transformada em um decreto pelo prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) e beneficiou servidores da administração municipal.
Os clientes do banco estatal poderão escolher entre diluir o valor das seis prestações entre as parcelas restantes ou refinanciar por até 96 meses. “Entre servidores da prefeitura e da Câmara, estamos falando de mais de 200 mil famílias ou 800 mil pessoas. É um alívio no bolso de quem tem empréstimo no Santander ou no Banco do Brasil muito bem-vindo em tempos de tanta dificuldade”, diz o vereador.
Sob os impactos da crise econômica gerada pela pandemia da covid-19, a Previ acumula um déficit de R$ 21 bilhões até o fim do primeiro quadrimestre. O fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil teve rentabilidade negativa de -10,94% no Plano 1, de benefício definido, onde concentra a maior parte de seus investimentos. Apesar da conjuntura de incertezas, os resultados mais recentes mostram leves sinais de recuperação.
No fim do primeiro trimestre, o déficit acumulado do Plano 1 somava R$ 23,6 bi. Em abril o mesmo plano registrou rentabilidade de 1,66%, enquanto o Previ Futuro, plano de contribuição variável da instituição, de 3,16%, gerando juntos um resultado positivo de R$ 2,57 bilhões no período. A Previ estima que levando em conta o mês de maio, cujo resultado ainda está sendo consolidado, a recuperação já ultrapassa os R$ 7 bilhões.
O segmento de renda variável segue como o mais afetado pela crise no portfólio da Previ, puxando o resultado para baixo. No caso do Plano 1, os investimentos em ações e participações em empresas representa 40,72% da carteira da entidade e registrou queda de 23,72% na rentabilidade acumulada. Os demais segmentos apresentaram rentabilidade positiva em abril.
A Previ destaca como fatores fundamentais na recuperação da crise a adoção de uma rigorosa gestão de liquidez e uma carteira de investimentos aderente à sua estratégia de longo prazo. O fundo de pensão destaca em boletim que “é preponderante não precisar vender ativos que estejam com os seus valores depreciados” e que tem recursos para pagar benefícios “sem a necessidade de realizar um prejuízo momentâneo”.
Em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, no fim de maio, o diretor de Investimentos da Previ, Marcelo Wagner, afirmou que suspendeu ao menos até ver sinais mais claros de uma retomada econômica a venda de ativos em renda variável e o plano de alocar quase R$ 5 bilhões na diversificação do portfólio.
Com um patrimônio total de R$ 184,8 bilhões, a Previ já trabalha com um cenário de queda do Produto Interno Bruto (PIB) superior a 6% no ano.
Wagner não descarta terminar um ano “atípico” como 2020 com déficit sem bater a meta atuarial (INPC + 4,75% ao ano no Plano 1), acumulada em 1,87% ao fim de abril.
Conforme aprovado pela Diretoria Executiva da Previ, a Previ retomou no dia 22 de junho o Cronograma das Eleições 2020. O período de votação do processo eleitoral será de 13 a 27 de julho para definir o novo diretor de Seguridade, além de representantes dos participantes nos cargos de Administração e Fiscalização da Previ e nos Conselhos Consultivos do Plano 1 e do Previ Futuro, na forma do Estatuto e do Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos.
Todos os participantes e assistidos maiores de 18 anos e inscritos nos planos de benefícios até 31 de janeiro de 2020 podem votar pelo site, pelo app Previ ou ainda pelos terminais de autoatendimento (TAAs) do Banco do Brasil. Quem for da ativa também poderá votar pelo SisBB. Na eleição deste ano, não haverá votação por telefone.
A Previ divulgará semanalmente as propostas das chapas que disputam as Eleições Previ 2020 na página especial das Eleições, disponível no menu A Previ > Eleições. O conteúdo a ser divulgado é de inteira responsabilidade das chapas e será atualizado às quartas-feiras.
O Previ Entrevista será realizado no dia 3/7, na sede da Previ, sem a presença de plateia devido às orientações de isolamento social do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde para evitar o contágio do novo coronavírus. Nos próximos dias serão divulgadas as informações sobre como enviar perguntas aos candidatos à Diretoria de Seguridade.
A realização de um programa de entrevistas, que será exibido posteriormente no site e no canal da Previ no YouTube, vem somar às iniciativas para dar condições igualitárias aos candidatos nas eleições para a Diretoria de Seguridade. Para os associados é uma chance a mais de conhecer melhor os candidatos e suas propostas e exercer o direito a voto de modo consciente.
Conforme aprovado pela Diretoria Executiva da Previ, a Previ retoma hoje, 22/6, o Cronograma das Eleições 2020. O período de votação do processo eleitoral será de 13 a 27 de julho para definir o novo diretor de Seguridade, além de representantes dos participantes nos cargos de Administração e Fiscalização da Previ e nos Conselhos Consultivos do Plano 1 e do Previ Futuro, na forma do Estatuto e do Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos.
Como votar
Todos os participantes e assistidos maiores de 18 anos e inscritos nos planos de benefícios até 31 de janeiro de 2020 podem votar pelo site, pelo app Previ ou ainda pelos terminais de autoatendimento (TAAs) do Banco do Brasil. Quem for da ativa também poderá votar pelo SisBB. Na eleição deste ano, não haverá votação por telefone.
Propostas das chapas
A Previ divulgará semanalmente as propostas das chapas que disputam as Eleições Previ 2020 na página especial das Eleições, disponível no menu A Previ > Eleições. O conteúdo a ser divulgado é de inteira responsabilidade das chapas e será atualizado às quartas-feiras.
Previ Entrevista
O Previ Entrevista será realizado no dia 3/7, na sede da Previ, sem a presença de plateia devido às orientações de isolamento social do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde para evitar o contágio do novo coronavírus. Nos próximos dias serão divulgadas as informações sobre como enviar perguntas aos candidatos à Diretoria de Seguridade.
A realização de um programa de entrevistas, que será exibido posteriormente no site e no canal da Previ no YouTube, vem somar às iniciativas para dar condições igualitárias aos candidatos nas eleições para a Diretoria de Seguridade. Para os associados é uma chance a mais de conhecer melhor os candidatos e suas propostas e exercer o direito a voto de modo consciente.
A disputa para duas vagas no Conselho Deliberativo e uma ao Conselho Fiscal do Economus em 2020 entra na última semana de votação. O prazo para os participantes darem o seu voto, por meio do portal do instituto (https://www.economus.com.br/) encerra-se na sexta-feira, 26. Portanto, para quem ainda não o fez, esse é o momento. Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, candidatos, respectivamente aos conselhos Deliberativo e ao Fiscal, são apoiados pela AGEBB.
Aliomar
Jardim Pinho está na associação desde 1990, onde tem colocado em prática seu
conhecimento de mais de 40 anos de trabalho entre Nossa Caixa e o Banco do
Brasil. O candidato Adriano Domingos, por sua vez, é funcionário da ativa do
Banco do Brasil e optou por concorrer nas eleições por não ver ações efetivas
em gestões passadas que possam trazer resultados para os participantes.
Confira bons motivos para você apoiar ambos os candidatos.
Por que votar em Aliomar Jardim Pinho ao Conselho Deliberativo:
1 – Permanente defesa dos interesses dos participantes
2 – Transparência nas informações e decisões aos participantes
3 – Atuação ética, transparente e justa
4 – Prestação mensal de contas, sempre objetivando prevenir futuros déficits
5 – Independência na atuação nas discussões e tratamento das demandas
6 – Maior controle sobre os planos previdenciário e saúde
7 – Permanente fiscalização das regras para os planos previdenciário e assistencial
8 – Disposição para buscar abertura de canal de diálogo com o patrocinador
9 – Buscar a responsabilização pela inércia ou omissão do patrocinador com o compromisso assumido
10 – Conhecimento técnico com 40 anos de serviços à Nossa Caixa e BB
Por que votar em Adriano Domingos ao Conselho Fiscal:
1 – Atuação junto ao patrocinador para o atendimento dos interesses do Economus e seus participantes
2 – Buscar com o patrocinador uma participação financeira mais eficiente para manutenção do instituto
3 – Zelo pela gestão econômica/financeira e fiel cumprimento do estatuto
4 – Análises financeiras com pareceres técnicos e manifestações pontuais
5 – Obediência à equidade para cumprir as diretrizes com ética e controle
6 – Cumprimento aos princípios de governança colegiada com transparência
7 – Atendimento na íntegra aos interesses do instituto e seus participantes
8 – Contribuição para dar credibilidade às análises financeiras do instituto
9 – Verificação do atendimento das obrigações legais e estatutárias do instituto
10 – Atenção às decisões de investimentos e aos processos de controle de riscos
O Economus – Instituto de Seguridade Social encerra, na
próxima sexta-feira, 26 de junho, a votação eletrônica que define os dois novos
membros do Conselheiro Deliberativo e um para o Conselho Fiscal, mais os
respectivos suplentes. O pleito teve início no último dia 15 e os conselheiros
eleitos terão um mandato de quatro anos a partir de julho próximo.
As Eleições Economus para
os Conselhos Deliberativo e Fiscal são realizadas a cada dois anos e reúnem
membros eleitos pelos participantes e assistidos e indicados pelo patrocinador,
o Banco do Brasil. No último
pleito, um total 19.732 eleitores poderiam votar, mas foram computados apenas
47,03% de votos válidos na disputa do Conselho Deliberativo e 45,36% na do
Conselho Fiscal.
A AGEBB apoia
Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, que são os candidatos da associação,
respectivamente, aos conselhos Deliberativo e Fiscal. Veja o que os apoiadores
dizem sobre os dois participantes.
“Aliomar e Adriano têm conhecimento e são extremamente comprometidos, éticos e transparentes em seus trabalhos. São pessoas que gozam de extrema confiança e têm capacidade para que possam negociar, aprimorar e ajustar o destino do Economus. É um desastre absurdo vermos que 25% dos vencimentos dos participantes sejam aviltados por seguidos déficits do instituto”.
Francisco Vianna de Oliveira Junior (presidente da AGEBB)
“Durante vários mandatos tivemos conselheiros que em todas as campanhas discorreram sobre os problemas existentes no Economus desde a sua origem, mas não apresentaram nenhum resultado positivo para os participantes. Chegou a hora de mudarmos e votarmos nas pessoas, como o Aliomar e o Adriano, que realmente podem fazer a diferença com competência e os nossos candidatos já demonstraram estar preparados para essa missão”
Olívia Souza J. de Freitas (diretora Administrativa e de Patrimônio da AGEBB)
“Os Aliomar e o Adriano são competentes, com grande entendimento e vasto currículo de bons serviços prestados. Sem medo de errar, votemos neles, só assim conseguiremos ter o entendimento desse grande fundo de pensão que é o Economus, que vem passando por momentos difíceis por não haver uma política de entendimento entre seus gestores. Só há discussão e mais nada. Precisamos de mudanças imediatamente, buscando diálogo com o patrocinador (BB)”
Denison Jordão Lima (presidente do Conselho Deliberativo da AGEBB)
“Indico o Aliomar e o Adriano por serem pessoas sérias e competentes, com histórico limpo e que tenho certeza de que defenderão sempre os interesses dos associados do instituto. Considerando as urgentes ações necessárias para estabilização do Economus, é primordial a participação de todos os associados no processo em curso, não delegando a decisão e o poder de cada voto”.
Jair Miller (conselheiro titular do Conselho Deliberativo da Cassi)
“A AGEBB sempre esteve muito bem representada no instituto, e precisa continuar com essa atuação. Aliomar para o Conselho Deliberativo e o Adriano, para o Fiscal, são os nossos representantes. São funções que devem ser preenchidas por pessoas interessadas com a estabilidade do Economus e que estejam dispostas a torná-lo sempre forte, para que nos proporcionem segurança na assistência de saúde e também à nossa aposentadoria”.
Audecir de Carvalho (vice-presidente do Conselho Fiscal da AGEBB)
“Os participantes precisam ter voz ativa e só conseguiremos isso elegendo gestores, como os representantes da AGEBB Aliomar e o Adriano, que estejam realmente comprometidos com as nossas causas. Aqueles que foram indicados até agora só nos trouxeram prejuízo e estamos sentindo o impacto das más gestões nos nossos bolsos hoje por falta de competência e negociação”.
Um eventual aumento da alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) do setor financeiro pode reduzir o preço-alvo das ações em cerca de 27%, segundo os cálculos da XP Investimentos.
A possibilidade voltou a ser discutida no Senado, onde tramitam três projetos neste sentido, com o objetivo de obter recursos para compensar a queda da arrecadação decorrente da pandemia de coronavírus.
Erich Decat, que assina o relatório da gestora, ressalta que a XP não acredita que as propostas sejam aprovadas e, portanto, não as incorporam em seu cenário básico. Mas, apenas como exercício, o analista estimou o impacto de uma alta de até 20 pontos percentuais na alíquota da CSLL sobre o preço-alvo das ações do setor. Foram, também, analisados aumentos intermediários de 5, 10 e 15 pontos percentuais.
O Banco do Brasil (BBAS3) seria o mais prejudicado, com uma queda de 28,1% do preço-alvo, que passaria dos atuais R$ 43 para R$ 30,90. Já o Bradesco (BBDC4) seria o mais resistente, com uma queda de 24%, dos atuais R$ 28 para R$ 21,12.
O Banco do Brasil também sentiria o maior impacto sobre a distribuição de dividendos. A XP Investimentos estima que o dividend yield (o rendimento proporcionado pelos dividendos, sobre o preço do papel) do banco federal caia 2,7 pontos percentuais, para 4,6%, se a alíquota da CSLL subir 20 pontos.
Os investidores do Santander (SANB11) também não teriam motivos para festejar. O dividend yield do banco recuaria os mesmo 2,7 pontos, mas o retorno seria ligeiramente maior que o do Banco do Brasil: 4,7%.
“Mantemos recomendação de compra no Banco do Brasil, Bradesco, e neutro em Itaú e Santander Brasil”, afirma a XP. A gestora lembra que o aumento da CSLL não integra seu cenário básico. Caso isso ocorra, as recomendações e preços-alvos serão revisados.
O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, voltou a defender, nesta segunda-feira, a privatização da instituição. Ele afirmou que a ideia não é vender a instituição para um grande grupo estrangeiro ou nacional, e sim transformar o BB em uma grande “corporation”, com o controle pulverizado, por meio da venda de ações a um número maior de sócios, e a participação do governo.
“As pessoas imaginam que o Banco do Brasil seria comprado por um grande banco estrangeiro, ou pelo Itaú ou o Bradesco, por exemplo. Não é nada disso o que está se imaginando. O BB já tem 50% de suas ações em mãos privadas. É só vender mais um pouco e vira uma instituição privada. É só fazer do banco uma corporation com muitos sócios”, disse Novaes, ao participar de uma audiência pública, nesta manhã, promovida pela Comissão Mista de Acompanhamento das Medidas de Combate à Covid-19 do Congresso.
Ele não disse em que momento o governo daria a largada para privatizar o Banco do Brasil. Porém, enfatizou que o setor bancário está passando por uma revolução, que vai se intensificar no ano que vem, em razão de medidas adotadas pelo Banco Central, como o open banking (sistema que permite o compartilhamento de dados dos correntistas), a nova plataforma de pagamentos instantâneos do BC e o favorecimento da atuação de fintechs- empresas que oferecem, via internet, serviços a custos mais baixos que os bancos.
“O banco será cada vez mais uma empresa de tecnologia que presta serviços e corre riscos bancários. Mas nós estamos presos às amarras do setor público. É pensando no benefício do banco que falo em privatização”, afirmou.
Novaes lembrou que, no passado, o Banco do Brasil tinha como bônus parte das folhas de pagamento do setor público e a administração de depósitos judiciais, que hoje são disputados no mercado. Agora, ressaltou, a instituição só têm ônus: precisa submeter todas as decisões importantes ao TCU (Tribunal de Constas da União), está sob o controle da área que cuida de estatais do Ministério da Economia, sua publicidade está submetida à Secretaria de Comunicação da Presidência da República e as medidas a serem oficializadas em publicações no Diário Oficial estão sob o crivo da Casa Civil.
“Nossa política de recursos humanos é travada. Não podemos demitir um mau funcionário, ou premiar um bom funcionário. Não podemos pinçar no mercado uma pessoa para cumprir determinada tarefa, ou dar alguma compensação a algum executivo que está sendo assediado pela concorrência. Perdemos mais de 50 executivos de primeira linha, desde 2019, para o setor privado. Como temos um pessoal extremamente eficiente e conhecedor de suas atividades, o BB consegue se manter, mas com essas mudanças todas no mercado, isso será cada vez mais difícil. Não é uma questão ideológica”, argumentou.
A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) encaminhou ofício à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acusando o presidente do BB, Rubem Novaes, de manipular os preços das ações da instituição ao dar declarações públicas que favorecem os especuladores que atuam na Bolsa de Valores.
Constantemente, Novaes fala sobre a possível privatização do Banco do Brasil. A Anabb pede que os fatos sejam investigados.
No documento, ao qual o Blog teve acesso, o presidente da Anabb, Reinaldo Fujimoto, diz que, em apenas um dia, os preços das ações do Banco do Brasil tiveram oscilação de 10%. Para ele, as declarações de gestores do banco e de autoridades públicas, como o ministro da Economia, Paulo Guedes, não condizem com uma política clara de informações de uma empresa com ações negociadas no mercado de capitais.
“Disseminar informações incompletas, possivelmente inverídicas, causa prejuízos aos papéis da empresa e configura práticas nocivas aos interesses dos investidores. Pode, ainda, configurar movimentos especulativos impulsionados pelas declarações públicas de intenção de venda do BB”, frisa Fujimoto.
O presidente da associação ressalta ainda que, “por se tratar de uma empresa com papéis junto aos investidores, inclusive minoritários, sendo a Anabb um desses investidores minoritários, solicita uma investigação a respeito do padrão de oscilação das ações do Banco do Brasil”.
Veja a íntegra do ofício da Anabb encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários:
“A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), acionista do Banco do Brasil, vem reportar, a essa Entidade Reguladora, fatos merecedores de um exame técnico e aprofundado a respeito do comportamento das ações do Banco do Brasil.
O presidente do Banco do Brasil, reiteradas vezes, desde que assumiu o cargo, em 2019, expressa, publicamente, planos e intenções de venda dos ativos da empresa. Esta informação – que afeta diretamente os papeis de uma companhia aberta – está registrada na divulgação de resultados da empresa (20/02/2019), em entrevistas para imprensa (30/10/2019; 30/01/2020; 19/02/2020; 01/06/2020) e, até mesmo, em audiências públicas (08/06/2020).
Recentemente, as ações do BB dispararam 10% (25 de maio de 2020) com os “palavrões” do Ministro da Economia Paulo Guedes enfatizando a ideia de que o BB seja vendido. Vale observar que o Banco do Brasil está vinculado ao Ministério da Economia. Sobre a venda do BB, até datas e prazos são ventilados. Se não for em 2022, será em 2023, especula-se. Por outro lado, o Presidente da República afirmou, em diversas ocasiões, que este assunto não faz parte da agenda do Governo Federal – entenda-se, aqui, o acionista majoritário.
Sabemos e louvamos as iniciativas da CVM a respeito de declarações e afirmações públicas de gestores que não condizem com uma política clara de informações. Disseminar informações incompletas, possivelmente inverídicas, causa prejuízos aos papéis da empresa e configura práticas nocivas aos interesses dos investidores. Pode, ainda, configurar movimentos especulativos impulsionados pelas declarações públicas de intenção de venda do BB.
Por se tratar de uma empresa com papeis junto aos investidores, inclusive minoritários, sendo a ANABB um desses investidores minoritários, solicitamos uma investigação a respeito do padrão de oscilação das ações do Banco do Brasil.
Ao nos colocar à disposição para eventuais esclarecimentos, expressamos nossa desconfiança de que o ativismo verbal envolvendo o Banco do Brasil possa ensejar ações de compra e venda, em desacordo com as regras de informação transparente e completa para todos os investidores.”
Pouco mais de seis meses após mudanças estatutárias terem sido aprovadas pelos funcionários do Banco do Brasil em seu plano de saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta segunda-feira, 15, encerramento do regime especial de direção fiscal na Caixa de Assistência dos empregados do banco, a Cassi.
De acordo com a ANS, a Cassi conseguiu regularizar seus indicadores econômicos financeiros que levaram à intervenção do órgão em julho do ano passado. Em nota, a Cassi considerou que o fim da direção fiscal é reflexo direto da aprovação da reforma estatutária pelos associados e da adoção de medidas firmes em busca de eficiência operacional e da redução de despesas.
“Agora é o momento de direcionar nossos esforços para a melhoria da assistência à saúde, com ações focadas na prevenção de doenças, para promover uma vida melhor aos nossos participantes”, acrescentou o presidente da Cassi, Dênis Corrêa.
Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) no final do ano passado, a mudança estatutária aprovada em novembro foi a terceira tentativa de saneamento do plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil. Na época, a Cassi enfrentava um descasamento de capital superior a R$ 900 milhões e corria risco real de liquidação da carteira.
Além do aumento da contribuição mensal dos funcionários do BB, o próprio banco se comprometeu a aportar R$ 1 bilhão no caixa da Cassi ainda em dezembro do ano passado. Com isso, foi possível apresentar à ANS um plano de saneamento que comprovou a possibilidade a readequação financeira da Cassi em um período de 36 meses.
O próximo concurso Banco do Brasil (BB) está previsto para este ano, com vagas para o cargo de escriturário. Apesar disso, o presidente do banco, Rubem Novaes, voltou a defender a privatização do BB nesta segunda-feira, 8. Além disso, mostrou-se contrário ao fato de o banco ter apenas o escriturário como porta de entrada.
A afirmação foi feita durante sua participação na comissão mista da Covid-19 do Congresso, para informar aos parlamentares as ações do Banco do Brasil no combate aos danos causados pela pandemia. Durante sua participação, o presidente do Banco do Brasil afirmou que a instituição deve ter dificuldades de se adaptar aos desafios tecnológicos e de gestão diante das mudanças que o Banco Central (BC) analisa para o setor, o que inclui novos modelos de empresas financeiras, como as fintechs.
“O mundo bancário vai mudar radicalmente. As empresas bancárias serão cada vez mais empresas de tecnologia”, avaliou.
Com base nas mudanças tecnológicas, o presidente do BB entende que, com “as amarras do setor público”, o Banco do Brasil não terá a capacidade de adaptação necessária. “Apesar de extremamente eficiente, ele [Banco do Brasil] compete com outros bancos com bolas de chumbo amarradas a seus pés”, declarou, citando os mecanismos de controle ao qual o banco é submetido.
Escriturário como porta de entrada
O presidente ainda criticou a porta de entrada na instituição apenas por meio do cargo de escriturário. Segundo ele, é preciso ter pessoas cada vez mais com perfil tecnológico no banco, criticando assim o escriturário tradicional, carreira do BB.
“A porta de entrada do BB é um concurso de escriturário. Essa porta de entrada tem que ser alterada, tem que colocar gente cada vez mais com perfil tecnológico no banco”, disse o presidente, que completou: “Essas transformações, que serão necessárias, serão feitas de maneira pouco adequada, se nós continuarmos presos às amarras do setor público. É pensando no benefício do banco que falo em privatização.”
O deputado Mauro Benevides Filho (PDT) estranhou que Novaes tenha passado boa parte da sua apresentação inicial destacando títulos conquistados pelo banco como o de “Mais Inovador da América Latina”, concedido pela revista Global Finance, e, em seguida, tenha afirmado que é preciso se desfazer da instituição.
O deputado Reginaldo Lopes (PT) também discordou de Novaes. Ele disse que o Banco do Brasil, como um banco público, tem um importante papel para o desenvolvimento da economia brasileira. “Ele deveria continuar sendo do povo brasileiro. É fundamental ele continuar apoiando a agricultura. E, evidente, ele não pode ter uma lógica só de ter lucros”, salientou o deputado.
O presidente do Banco do Brasil, Rubem de Freitas Novaes, fez nesta segunda-feira (8), um relato das atividades da instituição durante a pandemia do novo coronavírus, em audiência pública virtual da Comissão Mista do Congresso Nacional que acompanha as medidas de combate à covid-19. De acordo com ele, o banco já tomou ações no crédito que somam R$ 136,8 bilhões desde março.
Desse montante, R$ 70,5 bilhões se referem ao adiamento de parcelas de financiamentos já existentes e R$ 66,3 bilhões correspondem a recursos disponibilizados em novos empréstimos.
Para empresas, a ações somam R$ 80 bilhões, sendo R$ 42,1 bilhões em prorrogações de parcelas e R$ 37,9 bilhões em novos financiamentos. Para pequenas empresas, a novas concessões chegaram a R$ 8,6 bilhões. Para as famílias, foram R$ 33,8 bilhões em ações no crédito pelo Banco do Brasil, sendo R$ 26,3 bilhões em adiamento de parcelas e R$ 7,5 bilhões em crédito novo.
De acordo com Novaes, as ações para o agronegócio somam R$ 23 bilhões, com R$ 2,1 bilhões em prorrogações de parcelas e R$ 20,9 bilhões em novas operações.
O presidente do banco destacou a liberação de R$ 358,2 milhões para o financiamento de folha de pagamentos, para cerca de 11,6 mil empresas. “Embora folha de pagamento não seja um dos focos do BB, que tem apenas 6% desse mercado, temos 20% das liberações do programa. O programa tem usado menos do que os recursos que foram disponibilizados por ele, mas o Banco Central deve anunciar em breve mudanças para impulsionar esse crédito”, acrescentou.
Novaes garantiu ainda que as atividades essências de atendimento ao público do banco continuam funcionando normalmente, com 98% das agências abertas, com exceção daquelas impedidas de operar, por se localizarem em shoppings, por exemplo. “Cerca de 50% da nossa força de trabalho está trabalhando à distância, principalmente funcionários em grupo de risco (para a covid-19)”, completou.
O Banco do Brasil informou que comprou R$ 2,602 bilhões em carteiras do Banco Votorantim (BV Financeira). A operação foi revelada em comunicado sobre transações com partes relacionadas, já que o Banco Votorantim é controlado pelo BB e a família Ermírio de Moraes.
As compras foram realizadas em duas operações. A primeira, com data de cessão em 27 de maio, no valor de R$ 1,337 bilhão. A segunda, com data de cessão em 28 de maio, e valor de R$ 1,265 bilhão.
As operações consistem em cessão de direitos creditórios com retenção substancial dos riscos e benefícios (com co-obrigação do cedente). Segundo o BB, a co-obrigação assumida pelo Votorantim prevê o pagamento dos vencimentos independentemente da inadimplência da carteira, com mecanismo de “first loss”.
De acordo com o banco, o negócio com o Votorantim “decorre da sinergia estratégica entre as instituições”. Há ainda uma cláusula de recompra de operações liquidadas antecipadamente pelos devedores, de operações inadimplentes ou que sejam objeto de falhas/vícios de contratação. “Os procedimentos e medidas adotadas seguem os padrões do mercado de cessões de créditos, sendo formalizadas por intermédio de contratos de cessões de direitos creditórios e validadas e liquidadas na C3 (central de registro de contratos de crédito) a preço de mercado”, diz o BB.
A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com o banco na sexta-feira (12) para debater uma série de medidas que vem sendo adotas pelo banco em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus. Entre os temas debatidos, estão a padronização dos protocolos de sanitização e saúde dos funcionários, banco de horas negativo, férias compulsórias, metas e flexibilização do horário. A reunião se prolongou e continua na tarde desta segunda-feira (15).
“O banco apresentou dados importante de medidas que vem adotando em conjunto com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) para prevenir o contágio do novo coronavírus e resguardar a saúde dos funcionários, clientes e da população em geral”, disse o coordenador da CEBB, João Fukunaga. “Mas, existem muitos pontos que precisam ser discutidos para evitarmos prejuízos aos funcionários que estão em casa, cumprindo o isolamento social e também daqueles que estão trabalhando”, completou.
A sanitização das unidades, protocolos de afastamentos de funcionários com suspeita de contágio e casos confirmados, assim como dos colegas que tiveram contato com eles, e a cobrança de metas são algumas das questões que envolvem os trabalhadores que cumprem suas jornadas em seus locais de trabalho.
“A não padronização dos protocolos tem levado gestores a tomar medidas distintas para casos semelhantes. Isso prejudica alguns dos funcionários. Também estamos exigindo que todos sejam testados para constatar a presença do vírus”, informou Fukunaga.
Banco de horas
A CEBB também voltou a discutir com o BB a respeito do banco de horas negativo. A proposta do banco é que os funcionários afastados de suas unidades de trabalho que não têm como exercerem o trabalho em home office, tenham que pagar as horas não trabalhadas, sem qualquer negociação sobre a quantidade de horas ou o valor a ser descontado.
“Sobre o banco de horas, existem duas questões. A primeira é que os funcionários estão afastados devido à pandemia. É uma questão de saúde. Não estão de folga. Em outros países, os trabalhadores estão tendo suas horas abonadas por determinação do governo. Aqui, o governo lançou uma MP que permite as empresas a criar banco de horas e descontar os salários dos trabalhadores. A segunda questão é que, pelo nosso Acordo Coletivo, as horas precisam começar a ser pagas já no mês que vem. Isso quer dizer que o banco pode deixar sem salário funcionários que estão afastados por uma questão de saúde pública”, explicou.
Férias
Outro ponto de debate são as férias compulsórias. Funcionários já estão faz quase dois meses de férias compulsórias e, muitos deles terão que, além de terem perdido suas férias, entrar no banco de horas para manter o isolamento social.
As ações do Banco do Brasil (BBAS3) estão atraentes, considerando que o ano de 2020 não irá durar para sempre, de acordo com a análise do Safra. O banco realizou reuniões virtuais com a empresa para entender a perspectiva do Banco do Brasil em relação a desaceleração econômica. Na visão dos executivos, a perspectiva é desafiadora, mas eles acreditam que estão em boa posição de capital e com créditos robustos para enfrentar o cenário.
“Em suma, acreditamos que o Banco do Brasil parece bem posicionado para enfrentar a turbulência econômica causada pela pandemia do Covid-19, principalmente em relação à qualidade do crédito e às necessidades de provisionamento para perdas com empréstimos”, informou o Safra.
Mesmo assim, para os analistas, os resultados do banco deve ser severamente afetados por receitas mais baixas de honorários e contribuições de equivalência patrimonial de participações de subsidiárias e investimentos.
Por outro lado, parece que a maioria desses eventos pode não ocorrer em 2021, quando o banco deve apresentar um resultado muito melhor. Sendo assim, o Safra manteve a recomendação de compra das ações da companhia com preço-alvo de R$ 51 por ação.
Numa prática nada respeitosa o Banco do Brasil está pressionando os bancários e bancárias para que aceitem individualmente um acordo para quitação da 7° e 8° horas dos assistentes A e B, referente ao processo coletivo proposto pelo Sindicato dos Bancários de Guarulhos. O processo teve julgamento favorável aos trabalhadores e trabalhadoras no TST em relação aos recursos interpostos naquela instância. Para atrasar a conclusão do processo, o BB interpôs Recurso Extraordinário, mas ainda não houve encaminhamento para o Superior Tribunal Federal (STF).
O Sindicato foi procurado pelos representantes legais da instituição acenando com a possibilidade de um acordo, mas não enviaram os seus parâmetros, item essencial para que houvesse a convocação dos bancários e bancárias para análise da proposta em assembleia, sendo assim, o banco age de maneira antiética ao procurar diretamente os trabalhadores e trabalhadoras, um desrespeito à representação sindical.
Se você é funcionário/funcionária do Banco do Brasil e exerceu a função de assistente A e B entre 2008 e 2013 e fez parte da base de atuação do Sindicato de Guarulhos e Região (Guarulhos, Arujá, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos e Mairiporã) em 2013, você faz parte desta ação judicial.
Usuários do WhatsApp, do Facebook, no Brasil agora poderão fazer pagamentos por meio do aplicativo, em uma parceria anunciada nesta segunda-feira, incluindo instituições financeiras incluindo o Banco do Brasil e a empresa de meios de pagamentos Cielo.
A nova ferramenta permite que usuários transfiram dinheiro a pessoas ou empresas no país dentro de uma conversa, anexando o pagamento como se fosse foto ou vídeo. “O Brasil é o primeiro país em que estamos lançando amplamente pagamentos no WhatsApp”, afirmou o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, agradecendo aos parceiros que tornaram isso possível, incluindo Nubank e Sicredi, além do BB e da Cielo.
Zuckerberg já havia dito em abril que a empresa estava expandindo ferramentas para negócios no WhatsApp. A notícia fez as ações da Cielo dispararem quase 35% na máxima da sessão, mesmo num dia bastante negativa na bolsa por aversão a risco com preocupações relacionadas à Covid-19. Por volta de 13:17, os papéis subiam 29%, a 5,42 reais, enquanto o Ibovespa caía 1,62%.
Analistas do Itaú BBA consideraram a notícia positiva para a empresa de meio de pagamentos, embora tenham ponderado que ainda é difícil de avaliar quanto. “O anúncio não é uma surpresa, pois o WhatsApp tem falado nos últimos meses sobre extensão de suas iniciativas no setor de pagamentos no Brasil. Uma vez implementada, a ferramenta permitirá uma forma de pagamento nova e, teoricamente, amigável, tanto no relacionamento P2P quanto no P2B.”
Eles ressaltaram, contudo, que ainda há incertezas sobre se, além dos emissores mencionados, outros principais emissores de cartões também se juntarão à plataforma do WhatsApp, bem como a estrutura econômica apresentada – 3,99% para operações de débito e crédito parecem superiores às taxas vigentes no mercado.
Ainda chamaram a atenção para o fato de que a Cielo não declarou exclusividade no método de pagamento com o WhatsApp, o que traz a dúvida se outros adquirentes também podem se tornar parceiros na mesma plataforma. O sistema de pagamento usará o Facebook Pay e será gratuito para usuários individuais, cobrando das empresas uma taxa pelo recebimento de pagamentos.
De acordo com a Cielo, o pagamento de pessoa para pessoa funcionará na modalidade débito e o pagamento de pessoa para empresas ou empreendedores funcionará nas modalidades débito e crédito. Nas transações de débito, o comerciante receberá o valor da venda em um dia e nas transações de crédito, em dois.
O WhatsApp possui mais de 120 milhões de usuários individuais no Brasil, seu segundo maior mercado, atrás da Índia, onde o sistema de pagamentos vinha sendo testado desde de 2018.O lançamento no Brasil, além de ser o primeiro de forma nacional, também terá a opção de pagar diretamente uma empresa.
INCLUSÃO FINANCEIRA
Em comunicado, a Cielo disse que a versão mais recente do aplicativo apresentará gradativamente a opção ‘pagamentos’ no menu e que, por meio dela, é possível realizar pagamentos 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano, além de acompanhar o histórico de transações.
“O interessado em realizar pagamentos para outras pessoas ou para empresas precisará cadastrar e validar seu cartão de débito ou múltiplo no WhatsApp. Os comerciantes interessados em realizar vendas precisarão se credenciar à Cielo por meio da plataforma do WhatsApp”, afirmou a credenciadora.
O BB disse que permitirá gradativamente aos seus clientes detentores de cartões a realização de transferências de pessoa para pessoa e a realização de compras por meio do aplicativo. “O WhatsApp é muito usado no país, tanto por pessoas quanto por pequenas empresas”, disse Matt Idema, diretor de operações do WhatsApp, sobre o Brasil. “Acreditamos que podemos ajudar a aumentar os pagamentos digitais, ajudar a ampliar a economia digital com pequenas empresas e ajudar a apoiar a inclusão financeira”, disse em entrevista à Reuters.
Muitas das pequenas empresas do Brasil já usam o WhatsApp como ferramenta de marketing para responder perguntas ou enviar catálogos, segundo Idema. Ele acrescentou que a implantação no Brasil foi planejada há muito tempo, mas pode ajudar os usuários que estão trancados durante a pandemia de coronavírus.
“Não podemos ter o tipo de interação que normalmente teríamos, se você quer emprestar dinheiro a alguém ou se deseja comprar algo de uma empresa local”, disse ele. Idema disse que a empresa planeja levar o sistema de pagamento para vários outros países, mas não especificou quais.
A Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (SICS) se reuniu na manhã desta quarta-feira, 17, com a superintendência comercial do Banco do Brasil para tratar sobre implantação de correspondente bancário na região do Jalapão.
Segundo o secretário da Sics e presidente da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), Tom Lyra, esta iniciativa é uma orientação do governador Mauro Carlesse, para que os municípios das regiões econômicas sejam contemplados com a instalação de correspondentes bancários a fim de auxiliar na promoção do desenvolvimento econômico e garantindo acesso do setor empresarial em todas as regiões do Estado.
“A reunião com o superintende foi muito positiva, pois estamos planejando visitar a região do jalapão para estudar a viabilização das agências, mas a ideia é de expandir esse projeto para todas as oito regiões econômicas do Tocantins, conforme preconiza o governador mauro Carlesse”, pontuou Tom Lyra, informando que esse encontro com superintendente do Banco do Brasil é resultado de uma solicitação dos prefeitos das cidades que compõem a região do jalapão.
Na reunião, o superintendente do Banco do Brasil, Raul Abu Bakr Mohamed Wahb, informou que a instituição já estava estudando um projeto para implantação de correspondentes bancários a fim de atender as necessidades da região do Jalapão.
De acordo com o secretário Tom Lyra, o próximo passo é agendar um encontro com os prefeitos para apresentar a intenção do Banco do Brasil em instalar correspondentes naquela região, além de construir uma agenda para, que junto com o superintendente do Banco, possam visitar os municípios do Jalapão a fim de definir locais para instalação dos correspondentes do Bancários.
Participaram ainda da reunião, a diretora de Indústria, Comércio e Serviços da Sics, Genny Pinheiro, e a superintendente de Desenvolvimento do Turismo da Adetuc, Maria Antônia Valadares.
O gerente geral da agência Banco do Brasil em Viçosa, Diego Lima, destaca que uma ação tão importante como esta só é possível porque existem várias pessoas e empresas envolvidas: “A iniciativa do CTA tem o apoio da BB Seguros e o Banco BV, empresas do conglomerado Banco do Brasil, além da cooperativa de crédito COOPERFORTE, que destinaram recursos à Fundação Banco do Brasil para ações de assistência social, prevenção e combate à pandemia de Covid-19. Além destas empresas, tivemos ainda o importante apoio da ActionAid e da Rede Raízes da Mata na articulação logística”.
As famílias agricultoras agroecológicas da Zona da Mata mineira também são grandes protagonistas desta ação, fornecendo o que nós chamamos de comida de verdade: alimentos frescos, saudáveis e sem uso de agrotóxicos. “Isto nos proporcionou a oportunidade de conseguir produtos de alta qualidade, de culturas agroecológicas, ao mesmo tempo que geramos renda na região”, destaca Diego Lima.
As cestas contêm feijão, fubá, canjiquinha, inhame, batata doce, abóbora, limão, mexerica, laranja, limão doce, banana, abacate, açúcar mascavo, farinha de mandioca, farinha de milho crioulo e barras de sabão caseiro. Além de cinco toneladas do famoso arroz agroecológico do MST. Tudo produzido com todo carinho pelas famílias do campo para ajudar as famílias da cidade.
Esta ação foi muito especial para a presidente da Cooperativa de Produção da Agricultura Familiar Solidária de Espera Feliz (Coofeliz), Sandra Hottes Alves: “A nossa sensação é do dever cumprido. Muitas pessoas foram beneficiadas e isso pra nós, enquanto cooperativa, é o que nos realiza, é o que coloca pra gente a certeza de que o nosso trabalho está sendo valorizado e ao mesmo tempo a gente está ajudando pessoas”.
Sandra, que também é coordenadora geral do CTA, se emocionou ao contar sobre a reação das famílias agricultoras quando foi buscar os alimentos: “Ver o brilho no olhar de cada um foi uma perfeição. Não tem preço a alegria dos agricultores de saber que outras famílias estão sendo beneficiadas com esses produtos, além de poder melhorar a renda da sua própria família”.
Diego Lima acrescenta o quanto é importante que “cada vez mais agentes da sociedade tenham consciência que juntos poderemos atravessar esta situação”. E, para quem pode contribuir, “a Fundação Banco do Brasil continua recebendo doações para apoiar ações de prevenção e combate ao novo Coronavírus. Os recursos serão utilizados para assistência social, alimentação, cuidados com a saúde, aquisição de insumos e equipamentos hospitalares e repassados à sociedade por meio de entidades privadas sem fins lucrativos e com notória atuação nas áreas de assistência social e saúde”.
Desde o dia 4 de junho, a Cassi disponibiliza a todos os beneficiários do Economus (aposentados e da ativa) o atendimento de telemedicina para quem apresentar os sintomas do novo coronavírus. “Achamos positiva essa opção de atendimento aos associados do Economus, pois representa um pequeno avanço na equiparação de direitos entre os associados do Economus e da Cassi, uma reivindicação permanentes do Sindicato”, diz a dirigente sindical e bancária do Banco do Brasil Adriana Ferreira.
“Mas seguiremos cobrando a equiparação total de direitos. Estamos acompanhando pra que os funcionários oriundos da Nossa Caixa tenham um bom atendimento. Procure o Sindicato se houver algum problema no atendimento”, acrescenta a dirigente (veja os contatos no final do texto).
Para acionar a telemedicina da Cassi, primeiro é preciso verificar se você apresenta um ou mais dos seguintes sintomas: febre, em geral acima dos 37,8°; tosse seca; falta de ar; cansaço; perda de paladar e/ou olfato; dores musculares.
Para ser atendido, clique aqui e veja o passo a passo para obter o acesso ao serviço. Após fazer o login, você será atendido pelo serviço de triagem da telemedicina Cassi.
Se o médico descartar a hipótese de covid-19, o usuário poderá utilizar a telemedicina Economus ou procurar um especialista, utilizando a rede credenciada do plano.
Se o médico solicitar o teste para diagnóstico de covid-19, o médico que lhe atendeu enviará o pedido e um relatório que justifique a solicitação do exame. Acesse a lista de prestadores credenciados do Economus para realização do teste, clicando aqui, escolha o local e verifique a disponibilidade do mesmo. Agende o procedimento e encaminhe os documentos ao prestador, que verificará a autorização junto ao Economus. Tão logo o exame seja liberado, o prestador escolhido entrará em contato com você para confirmar a realização do exame.
As Eleições
Economus 2020, que definem os dois novos membros do Conselheiro Deliberativo e um para o
Conselho Fiscal, mais os respectivos suplentes, ocorrem de maneira eletrônica
entre os dias 15 e 26 de junho. Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, candidatos, respectivamente, aos
conselhos Deliberativo e Fiscal do Economus, são apoiados pela AGEBB.
A senha para a
votação eletrônica já foi enviada pelos Correios, com base na atualização
cadastral dos participantes do instituto até 31 de dezembro de 2019. Se ela for
extraviada, uma nova senha poderá ser solicitada pelo canal de autoatendimento
no portal do Economus (https://www.economus.com.br/).
Cada participante terá
dois minutos para votar em dois candidatos para o Conselho Deliberativo e em um
para o Fiscal. Se no primeiro optar por fazê-lo com apenas um nome, o segundo
voto será considerado em branco. No caso de três nomes ou mais, o voto será
anulado. Para o Conselho Fiscal, não sendo assinalado o nome de nenhum
candidato, o voto será em branco. Com dois ou mais nomes, voto nulo.
Veja como será fácil votar em Aliomar e Adriano. Para isso, siga o passo a passo.
As Eleições Economus 2020 ocorrerão entre os dias 15 e 26 de junho em votação eletrônica. A disputa, que estava prevista anteriormente para 6 a 17 de abril, definirá os dois novos membros do Conselheiro Deliberativo e um para o Conselho Fiscal, mais os respectivos suplentes. Participantes do Grupo C, Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos são os candidatos apoiados pela AGEBB. O primeiro concorre a uma das vagas ao Conselho Deliberativo e o segundo, ao Conselho Fiscal.
De acordo com Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB, os participantes precisam ter voz ativa e só conseguirão isso elegendo conselheiros que estejam realmente comprometidos com as causas dos associados. Ele lembra, por exemplo, dos déficits registrados pelo Economus e o impacto deles nos bolsos dos participantes. “Depois, não adianta reclamar, pois somos todos responsáveis pelo nosso futuro”, argumenta.
De acordo com Levi Gomes de Oliveira, que durante 18 anos ocupou uma das vagas no Conselho Deliberativo do Economus, a preocupação em se definir quem serão os representantes nos conselhos é grande, pois nos últimos anos, o que foi concebido para dar tranquilidade na aposentadoria e segurança aos participantes, tem se transformando em uma preocupação constante com relação aos vencimentos e a perenidade do instituto.
Segundo eles, é fundamental a participação do associado no processo eleitoral, principalmente porque os estudos atuariais e avaliações técnicas, realizados por consultorias que assessoram o instituto na gestão dos planos de saúde, apontam o iminente esgotamento do Fundo Feas (Fundo Economus de Assistência Social) até 2023 (veja porque isso pode acontecer). O Fundo Feas foi instituído em 1989 para prover assistência médica aos aposentados do Grupo B (empregados admitidos até 13/05/1974 pela CLT) e Grupo C (empregados admitidos após 13/05/1974 pela CLT).
As Eleições Economus para os Conselhos Deliberativo e Fiscal são realizadas a cada dois anos e reúnem membros eleitos pelos participantes e assistidos e indicados pelo patrocinador, o Banco do Brasil. Em 2020, a plataforma do SisBB não será utilizada no pleito. Por isso, a diretoria da AGEBB aproveitou a pausa durante a pendemia para encaminhar um manifesto endereçado ao diretor-superintendente do Economus, Amauri Aguiar de Vasconcelos (clique aqui para ver matéria completa), questionando a não disponibilidade da plataforma, dos funcionários da ativa do Banco do Brasil, já amplamente utilizado nos pleitos da Cassi e da Previ.
Começa na próxima segunda, dia 15, e vai até 26 de junho, a votação eletrônica das eleições que definirão os dois novos membros do Conselho Deliberativo e um do Conselho Fiscal do Economus a partir de julho. Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, ambos participantes do Grupo C, e candidatos, respectivamente, ao Conselho Deliberativo e ao Fiscal, apoiados pela AGEBB, acabam de ganhar também o importante reforço na campanha dos conselheiros eleitos e recém-empossados na Cassi. “O Economus precisa de pessoas muito competentes em seus conselhos e por isso indico os colegas representantes da AGEBB. Tive o prazer de conhecer o trabalho e a reputação deles, por isso tenho tranquilidade em indicá-los”, comenta Jair Miller, eleito para o Conselho Deliberativo.
Miller fez parte da Chapa 6 que obteve, com apoio da AGEBB, 34,16% dos votos válidos para a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e os membros do Conselho Deliberativo com 20.520 votos em eleição que ocorreu no final de março. Ele já havia garantido apoio a Aliomar e Adriano em reunião, no princípio de março, com a diretoria da associação. “Procuramos a AGEBB por entendermos que é uma importante associação de gerentes do Brasil, que envolve pessoas sérias, competentes e dedicadas, que atuam na representação junto aos seus associados”, destacou o candidato eleito na ocasião.
Certamente, segundo Miller, a AGEBB teve importante papel na vitória das Chapas 6 e 55 (para o Conselho Fiscal), dada a capilaridade e credibilidade da associação. “Agora, retribuiremos na mesma intensidade ao apoio recebido, acionando nossos líderes para reforçar as candidaturas do Aliomar e do Adriano, que são pessoas sérias e competentes, com histórico limpo e que tenho certeza de que defenderão sempre os interesses dos associados”, afirma. “Ajudarei fazendo divulgação nas diversas mídias sociais, que devem ser amplamente utilizadas, considerando o momento de restrição de se fazer o corpo a corpo tradicional”, completa.
Jair Miller foi o principal interlocutor das chapas vencedoras nas Eleições Cassi junto a AGEBB. Ele conheceu a associação da classe gerencial do BB por meio de um amigo de Ribeirão Preto, no interior paulista. O primeiro contato foi com Adriano Domingos. “Antes da reunião em que nos foi oficializado o apoio, consultei algumas pessoas, tanto do BB como do Economus, que atestaram a respeitabilidade da associação e seus dirigentes na defesa dos interesses dos associados. E isso foi determinante para que continuássemos as nossas conversas”, destaca o conselheiro. “Agora, esperamos retribuir à altura o apoio recebido pelas nossas chapas na Cassi”, argumenta.
De acordo com ele, considerando as urgentes ações necessárias para estabilização do Economus, é primordial a participação de todos os associados na votação eletrônica. O presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Júnior, chama a atenção dos associados. “Os participantes precisam ter voz ativa e só conseguiremos isso elegendo conselheiros que estejam realmente comprometidos com as nossas causas. Depois, não adianta reclamar se você não participar. Somos todos responsáveis pelo nosso futuro”, diz.
As Eleições Economus para os Conselhos Deliberativo e Fiscal são realizadas a cada dois anos e reúnem membros eleitos pelos participantes e assistidos e indicados pelo patrocinador. No último pleito, em 2018, um total de 19.732 eleitores poderiam votar, mas foram computados apenas 47,03% de votos válidos na disputa do Conselho Deliberativo e 45,36% na do Conselho Fiscal. Os eleitos, mais os seus respectivos suplentes, terão mandato de quatro anos. A posse ocorrerá no dia 22 de julho.
A votação eletrônica das Eleições Economus 2020, que ocorre em uma plataforma com link no portal do instituto, começa nesta segunda, 15, e encerra-se no dia 26 de junho. A disputa, que estava prevista anteriormente para 6 a 17 de abril, definirá os dois novos membros do Conselheiro Deliberativo e um para o Conselho Fiscal, mais os respectivos suplentes. Os eleitos terão mandato de quatro anos e serão empossados, a princípio, no dia 23 de julho.
Participantes do Grupo C, Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos são os candidatos apoiados pela AGEBB. O primeiro concorre a uma das vagas ao Conselho Deliberativo e o segundo, ao Conselho Fiscal. Ambos têm conhecimento, são comprometidos, éticos e transparentes em seus trabalhos, portanto, preparados para defender os interesses dos participantes.
As propostas de trabalho dos dois convergem para gestões transparentes e comprometidas com os recursos financeiros do Economus e a busca incessante pelo diálogo. “Quero propor, entre outras coisas, planos e estabelecer normatizações condizentes com os cenários econômico, previdenciário e seguridade, à época, para o bom funcionamento e a consequente longevidade dos planos previdenciais e de saúde e do Economus”, afirma Aliomar. “Vamos fazer o instituto obedecer ao princípio da equidade, ou seja, cumprir as regras com ética e controle rigoroso das contas, que uma vez bem geridas não oneram o participante, obrigado hoje a fazer aportes para equacionar o saldo negativo do Economus”, argumenta Adriano.
As Eleições Economus para os Conselhos Deliberativo e Fiscal são realizadas a cada dois anos e reúnem membros eleitos pelos participantes e assistidos e indicados pelo patrocinador, o Banco do Brasil. No último pleito, um total 19.732 eleitores poderiam votar, mas foram computados apenas 47,03% de votos válidos na disputa do Conselho Deliberativo e 45,36% na do Conselho Fiscal.
Depois de suspensão em razão da disseminação do coronavírus no país, as Eleições Economus 2020 ocorrerão entre os dias 15 e 26 de junho em votação eletrônica. A disputa, que estava prevista anteriormente para 6 a 17 de abril, definirá os dois novos membros do Conselheiro Deliberativo e um para o Conselho Fiscal, mais os respectivos suplentes. Os eleitos terão mandato de quatro anos e serão empossados, a princípio, no dia 23 de julho.
Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, candidatos apoiados pela AGEBB, respectivamente, aos conselhos Deliberativo e Fiscal do Economus, já retomaram suas campanhas. O primeiro tem como prioridades em sua plataforma de trabalho o atento acompanhamento dos planos previdenciais e de saúde, buscando a prevenção de eventuais futuros déficits, dificuldades e/ou problemas estruturais, que penalizam os participantes com aumento das contribuições para coberturas de rombos financeiros.
Adriano, por sua vez, diz que tem, entre suas metas, atender os interesses do instituto e de seus participantes, em especial na apuração das responsabilidades causadoras do agravamento do déficit no Economus e no plano de saúde dos aposentados (Feas). Trocando em miúdos, os planos de gestão preveem, principalmente, um olhar atento e responsável nas questões que mais afligem os participantes: o bolso.
As Eleições Economus para os Conselhos Deliberativo e Fiscal são realizadas a cada dois anos e reúnem membros eleitos pelos participantes e assistidos e indicados pelo patrocinador, o Banco do Brasil. No último pleito, um total 19.732 eleitores poderiam votar, mas foram computados apenas 47,03% de votos válidos na disputa do Conselho Deliberativo e 45,36% na do Conselho Fiscal. “É importante que participemos desse processo eleitoral, pois é o momento de escolhermos os conselheiros que nos representam na gestão do Economus. Os participantes precisam ter voz ativa e só conseguiremos isso elegendo gestores que estejam realmente comprometidos com as nossas causas”, justifica Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.
O presidente da AGEBB, bem como seu antecessor Levi Gomes de Oliveira, hoje atualmente vice-presidente na entidade, conhecem bem os bastidores do Economus. Eles já ocuparam vagas como membros do Conselho Deliberativo do instituto e clamam pela volta de uma gestão comprometida e transparente nos conselhos. “O Aliomar e o Adriano são pessoas que gozam de extrema confiança e têm capacidade para que possam negociar, aprimorar e ajustar o destino do Economus. Estive lá por muitos anos e estaremos lado a lado, ombro a ombro, auxiliando os nossos representantes em seus trabalhos”, afirma Levi.
Votação sem SISBB
A diretoria da AGEBB aproveitou a pausa para encaminhar, em abril, um manifesto endereçado ao diretor-superintendente do Economus, Amauri Aguiar de Vasconcelos, questionando a não disponibilidade da plataforma SISBB, dos funcionários da ativa do Banco do Brasil, já amplamente utilizado nos pleitos da Cassi e da Previ.
A AGEBB afirma, no documento, não ser clara à associação a posição do Economus, e de seu Comitê Eleitoral, quanto a não utilização do sistema oficial de comunicação do BB no pleito de 2020. A entidade relembra que a plataforma foi utilizada nas Eleições Economus de 2014, 2016 e 2018, com amplo sucesso. O manifesto, inclusive, cita os números dessas disputas que corroboram com a importância do sistema.
A AGEBB recebeu a resposta do Comitê Eleitoral sobre o manifesto enviado duas semanas depois. Nela, a “Comissão Eleitoral esclarece que o uso de plataforma única de votação, via web se deve, principalmente, pelo fato da empresa de auditoria independente contratada para acompanhar todo o processo, bem como a auditoria interna do instituto, não conseguirem auditá-lo, pois esta plataforma de votação não é alcançada pelas auditorias”.
Para conhecer mais o perfil e as plataformas detalhadas de trabalho de Aliomar e Adriano, visite a página https://www.agebb.com.br/eleicoeseconomus2020/
Vender a “p…” do Banco do Brasil, como deseja o ministro da Economia, Paulo Guedes, enfrenta tantos desafios que consultores e profissionais de mercado descartam um cenário em que a instituição financeira controlada pelo governo federal seja privatizada na atual gestão Bolsonaro. Os obstáculos começam na forte resistência política e terminam em uma questão crucial: quem compraria o segundo maior banco do país por ativos?
A resistência política parte de sindicatos de bancários, partidos de oposição e especialistas em sistemas bancários que enxergam no Banco do Brasil um elemento importante para o governo fazer políticas de crédito, em especial em momentos de crise econômica. Já encontrar um comprador é um desafio porque significa atrair investimento em momento de pandemia global. E ainda evitar o risco de que o novo dono do BB se torne muito forte, afetando a livre concorrência no mercado brasileiro.
Risco da concentração bancária
Gestores e economistas ouvidos pelo UOL lembram que o mercado bancário brasileiro já é bastante concentrado. Os cinco maiores bancos do país – por ordem de ativos, Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Caixa, Bradesco e Santander – já concentram perto de 90% dos clientes e mais de 80% da carteira de crédito.
Se um dos três bancos privados comprarem o BB, o poder do vencedor poderia afetar a livre concorrência. “O Banco do Brasil hoje está pronto para ser privatizado. Mas tem muita resistência política”, afirma o sócio da Tendências Consultoria, Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda nos anos 1980, e que atuou durante décadas no Banco do Brasil. “E do ponto de vista da concorrência, a privatização vai exigir uma engenharia, uma formulação que evite que se aumente a concentração bancária”, afirma.
“Se o comprador do Banco do Brasil for um dos três grandes, eu mesmo vou para a rua com faixa contra a privatização porque a concentração vai aumentar muito”, afirma o professor titular de finanças da FGV EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas), Rafael Schiozer.
Chineses entre os estrangeiros
Estudiosos do assunto lembram que o histórico de bancos estrangeiros no Brasil não é de sucesso, à exceção do Santander, o que reduz a chance de que um grupo internacional entre na disputa pelo BB. O americano Citi, o português Caixa Geral de Depósitos, o espanhol BBVA, o HSBC, de Hong Kong, são alguns exemplos de operações estrangeiras que não deram certo no Brasil.
“Essa é uma questão prática importante: vai ter comprador que não seja um dos três grandes bancos privados brasileiros? Eu acho que não vai. Então acho que tem que esperar um momento em que ou o Brasil esteja mais atrativo, ou que surjam novos fortes candidatos internos”, destaca Schiozer, da FGV.
O sócio gestor da gestora de recursos Perfin, Alexandre Sabanai, concorda que os três grandes bancos privados brasileiros estariam fora do páreo por causa da concentração bancária e admite que grupos financeiros dos Estados Unidos e da Europa não devem entrar na disputa pelo histórico recente.
Mas para ele, há candidatos que poderiam disputar o BB, tanto no exterior como aqui. “Para mim, os chineses seriam candidatos fortes”, afirma Sabanai, citando dois dos maiores bancos chineses: o ICBC (Industrial & Commercial Bank of China), que tem mais de US$ 4 trilhões em ativos, e o Bank of China, com ativos acima de US$ 3 trilhões.
Segundo ele, as instituições financeiras da China têm demonstrado apetite por investimentos no Brasil, em especial nos setores de energia e agronegócio, áreas em que o Banco do Brasil tem participação relevante no crédito.
E mesmo entre bancos brasileiros, o gestor de recursos especialista em investimentos em ações enxerga concorrentes. Para ele, BTG Pactual e Safra poderiam correr por fora. “Seria um passo ousado, mas acredito que eles iriam ao menos olhar a possibilidade”, afirma.
Oposição política
Mas muito antes de encontrar comprador, a privatização do Banco do Brasil tem outros obstáculos, dizem especialistas. Como a privatização só pode ser levada adiante por aprovação de uma lei no Congresso, aí já surge o primeiro desafio.
“Não há espaço para privatização”, afirma o sócio da consultoria Tendências, Maílson da Nóbrega, que conhece muito bem a história do banco. Antes de ser ministro da Fazenda no governo José Sarney, nos anos 1980, ele foi responsável pela equipe que mudou o perfil do Banco do Brasil.
Até o fim dos anos 1970, o Banco do Brasil era muito mais que um banco – acumulava funções que hoje são do Banco Central e do Tesouro do governo. Fazia de tudo: de fiscalizar o sistema financeiro a emprestar dinheiro a outros bancos. “O BB chegou a ser o 8º maior banco do mundo nos anos 1970. Mas era um sistema inviável. A inflação começou a subir e o Brasil quebrou. Para não quebrar também, o BB teve que mudar”, lembra Maílson da Nóbrega.
As mudanças levaram décadas, diz o ex-ministro da Fazenda, em grande parte porque ao longo dos anos em que teve muito poder na economia e na política do país, o BB criou uma grande capacidade de resistir às mudanças.
Papel importante para o governo
Há ainda os que questionam a necessidade de privatizar o Banco do Brasil neste momento por causa do papel do banco em momentos de crise. “A crise de 2008 mostrou que os bancos públicos têm um papel importante para reduzir o impacto da crise na economia”, afirma o professor da FGV EAESP, Rafael Schiozer.
Ele admite que procede a preocupação com a influência política na gestão do banco. “O que é ruim”, diz. “Mas deve-se destacar o papel do banco público como agente de política contracíclica”, afirma, ou seja, quando empresta mais dinheiro justamente no momento em que outros bancos se encolhem por causa de uma crise.
O professor da FGV destaca ainda o papel do Banco do Brasil no crédito agrícola. “No mundo todo tem algum tipo de auxílio ou subsídio para agricultura. E no Brasil, parte importante dessas linhas vai para pequenos e médios produtores por meio do Banco do Brasil”, afirma Schiozer.
Governo tem outros bancos
Quem defende a privatização do Banco do Brasil destaca que o governo pode usar outros bancos para repassar linhas de crédito, como as do setor agrícola, sem ter que usar o BB. Maílson da Nóbrega, por exemplo, aponta que a participação dos bancos privados nessas linhas já aumentou bastante.
O economista e sócio da Troster & Associados, Roberto Troster, especialista em sistema bancário, destaca que o governo tem outros bancos que podem atuar. “Tem o BNDES para linhas de crédito de longo prazo, a Caixa para programas sociais, os bancos regionais BNB para atender o Nordeste e Basa para a Amazônia”, afirma o também ex-economista-chefe da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos).
Assim, do ponto de vista de políticas de crédito, afirma Troster, o Banco do Brasil não é essencial ao governo. “Se a gente olhar as taxas de juros praticadas pelo Banco do Brasil e pelo setor privado não vemos grandes diferenças”, diz.
Trabalhadores que aderiram à Medida Provisória 936 têm sido surpreendidos nos últimos dias com o recebimento de mensagens de texto do Banco do Brasil com um link para acompanhamento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e Renda (BEm). Muitos alegam que não acessaram o link com receio de que a mensagem seja mais um dos golpes que se utilizam dos benefícios pagos em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Mas, neste caso, a mensagem é real, e tem como objetivo orientar os trabalhadores têm direito ao pagamento.
O BEm corresponde a um percentual do seguro-desemprego a que o trabalhador teria direito em caso de demissão, variando entre R$ 261,25 e R$ 1.813,03. No caso da suspensão do contrato de trabalho, o funcionário receberá o benefício por até dois meses, que é o limite máximo para essa modalidade. Já no caso de quem teve a jornada e o salário reduzidos em 25%, 50% ou 70%, o pagamento poderá ocorrer por até três meses.
O processamento dos pagamentos será feito pela Caixa Econômica para os correntistas da instituição e aqueles que não possuem conta em banco. Para os que possuem contas em todos os outros bancos, o responsável pelo pagamento é o Banco do Brasil.
Por isso, o BB informou que envia mensagens a todos os beneficiários que tenham informação de telefone nos cadastros internos ou em outras fontes, como o Banco Central, avisando a possibilidade de acompanhamento do seu benefício no site do BEm (www.bb.com.br/bem).
“No mesmo site, qualquer beneficiário pode consultar a situação do seu benefício e também cadastrar um telefone para receber novos SMS cada vez que houver alteração na situação do seu benefício”, explicou a institutição.
O depósito do BEm será feito automaticamente na conta bancária do trabalhador informada pela empresa. No entanto, não será permitido o depósito do valor em conta-salário. Nesse caso, o BB abrirá uma Carteira Digital (um conta especial) para fazer o pagamento.
Além disso, se houver algum erro ou for identificada uma divergência na conta informada pelo patrão, o trabalhador também será habilitado para criar uma Carteira Digital no BB, onde receberá o dinheiro.
Para os clientes que têm contas-correntes, os bancos estão abrindo contas de poupança comuns para o recebimento do benefício, automaticamente vinculadas às contas originais, a fim de que o valor não seja debitado de nenhum saldo devedor da conta-corrente.
Os bancários do Banco do Brasil estão denunciando um problema causado pela falta de normativo específico para a disponibilização do sistema para realizar o trabalho de forma remota, o VPN. No início da pandemia, o banco viabilizou para alguns funcionários a ferramenta VPN.
Já para os que coabitam ou fazem parte do grupo de risco, o BB passou a exigir que os bancários usem as férias adquiridas, as por adquirir e mais os abonos disponíveis antes de propiciar a ferramenta de trabalho.
Como não existe uma previsão normativa padronizando a conduta para autorizar o VPN, cada agência tem tomado uma decisão diferente, o que gera uma disparidade e penaliza mais uns funcionários que outros. Por exemplo, algumas unidades disponibilizaram a ferramenta para o funcionário que antecipou as férias adquiridas para este ano, outras, exigem a antecipação de férias ainda não adquiridas para ter acesso.
“Uma instituição bicentenária – de abrangência nacional, com atuação em vários países, com ativos em bolsa de valores e que tem mais de 90.000 funcionários – não pode condicionar o acesso à ferramenta de trabalho remoto a antecipação de férias que nem foram adquiridas, sem nenhuma negociação com os representantes da categoria e sem existir uma previsão normativa para isso. Num total desrespeito e tamanho absurdo, o BB ainda opta pela obscuridade na tomada de decisões sobre a vida e o trabalho dos seus funcionários sem nenhum diálogo com o Comando Nacional”, considera Leonardo Viana, presidente do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região.
A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) recebeu denúncias de que o banco tem procurado alguns funcionários para fazer uma pesquisa, no mínimo, capciosa. “A pesquisa começa enganando, perguntando sobre a relação com os superiores, a carga de trabalho, a remuneração e depois chega à parte sindical. Pergunta se é sindicalizado, se tiver greve qual será a posição, se confia mais no sindicato, ou no banco. Durou uma hora e metade da pesquisa foi com questões sindicais”, foi o relato de uma das denúncias, segundo reportagem da Contraf-CUT.
“O Banco do Brasil está sendo acintoso com estas pesquisas. Não podemos admitir que ultrapasse os limites e chegue ao ponto de assediar aos funcionários”, disse o coordenador da CEBB, João Fukunaga. “É mais um ponto que teremos que tratar com o banco numa próxima reunião”, completou.
O dirigente disse ainda que o banco vem tomando algumas atitudes de total desrespeito aos funcionários e às suas representações sindicais. “Determinar o gozo de férias e estipular banco de horas sem sequer comunicar as representações sindicais e nem mesmo o próprio funcionário, em desacordo com o que determina nosso acordo coletivo de trabalho e, agora, esse tipo de pesquisas. São medidas de total desrespeito aos funcionários e seus representantes”, concluiu Fukunaga.
As agências são grandes vetores de propagação da Covid-19. Os funcionários são expostos diariamente devido às aglomerações, principalmente na Caixa. Muitos estão afastados ou por suspeita ou pela confirmação da doença. Embora tenham adotados algumas medidas, os bancos negligenciam e se recusam a emitir a CAT (Comunicação por Acidente de Trabalho).
Em negociação nesta terça-feira (02/06) por meio de videoconferência, as empresas negaram pedido do Comando Nacional dos Bancários sobre a emissão do documento aos funcionários, vigilantes e prestadores de serviços afastados pela Covid-19, embora a doença tenha grande conexão com o trabalho. Vale destacar que as unidades vivem superlotadas, o que eleva o risco de contaminação.
Os bancários lembraram a recente decisão do STF. O Supremo Tribunal Federal derrubou o artigo 29 da MP 927, que estabelecia que a Covid-19 não poderia ser considerada acidente de trabalho. A Fenaban rebateu os argumentos do Comando. Afirmou que o artigo 20, parágrafo 1º, da Lei 8.913/91, prevê que em caso de endemia há uma inversão do ônus da prova, ou seja, é o trabalhador quem deve provar que se contaminou no trabalho.
Alega ainda que se as empresas tiverem de emitir CAT para todas as pessoas com a doença será praticamente toda a população brasileira, porque é muito difícil saber onde houve a contaminação. O Sindicato dos Bancários da Bahia se mantém firme e solicita aos funcionários que, porventura, estiverem com a Covid-19 procurem o Departamento de Saúde para que sejam orientados sobre a emissão da CAT.
Adiantamento salarial
O adiantamento salarial para os afastados durante a pandemia também esteve em pauta. O INSS passou um bom período sem realizar perícia e, enquanto isso, fazia a antecipação de um salário mínimo para o trabalhador. No entanto, alguns bancos se esquivam para não complementar a remuneração, deixando os bancários na mão, sobrevivendo apenas com um salário, justamente no momento que mais precisam.
O Comando cobra respeito e a imediata complementação. A Fenaban disse que há divergência de interpretação, que as perícias voltaram a ser realizadas e ficou de estudar uma solução. O assunto volta à discussão na semana que vem.
Testagem em massa
Novamente, o Comando Nacional dos Bancários cobrou testagem em massa nas agências. Mas, os bancos informaram que não encontraram uma solução para a logística, para que os testes aconteçam em todo o território nacional.
Alegam ainda que o problema não é de fácil solução e vem sendo enfrentado por todos os segmentos da economia. Mas estão em contato com a Fiocruz na tentativa de encontrar uma alternativa. O tema ainda está na mesa e volta a ser tratado na próxima reunião.
Ameaças de demissão
O Comando Nacional dos Bancários denunciou as ameaças de demissão sofridas por vigilantes e prestadores de serviços que não forem trabalhar, mesmo em grupo de risco. A situação já ocorreu em várias agências do país.
Diante da gravidade, o Comando cobrou que os bancos conversem com as empresas prestadoras do serviço, para proteger os trabalhadores que não podem ficar expostos, nem serem ameaçados de desligamento. A Fenaban se comprometeu em realizar uma reunião para buscar uma alternativa.
Retorno ao trabalho
O retorno ao trabalho – muitos estados e municípios estão decretando retorno gradual das atividades econômicas -, será tratado na próxima semana. Mas, o Sindicato dos Bancários da Bahia adiantou que considera o movimento prematuro e de grande risco, em razão do crescimento do número de contaminados pela Covid-19 e pelas estimativas dos cientistas de que o país ainda não chegou ao pico da doença.
A Fenaban criticou algumas medidas tomadas em alguns estados e municípios, como a exigência dos testes de temperatura na porta das agências, sob alegação de que teria de deslocar um funcionário para fazer a medição, expondo ainda mais o trabalhador.
Também criticou a proibição do acesso de clientes com temperaturas elevadas nas agências para sacar dinheiro, pois muitas vezes o cidadão precisa retirar o dinheiro para comprar o remédio para combater a doença.
Tíquete alimentação
O Comando Nacional exigiu o cumprimento da cláusula da convenção coletiva que prevê o pagamento do tíquete alimentação aos afastados. Há denúncias de que alguns bancos desrespeitam o acordo. A Fenaban ficou de verificar.
Alta médica
A questão dos bancários que tiveram alta médica, mas não têm condições de trabalhar também foi colocada na mesa. O Comando pediu atenção dos bancos para o quesito. Uma nova rodada está marcada para o semana que vem. Participaram das discussões, o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, o diretor de Saúde, Célio Pereira, e o presidente da Federação da Bahia e Sergipe, Hermelino Neto.