Dirigentes da Cassi tomam posse em cerimônia virtual; mandato vai até 2024

Publicado em: 04/06/2020

Conforme prevê o Estatuto da Cassi, aconteceu, no dia 1º de junho, primeiro dia útil do mês de junho, a posse dos dirigentes da Cassi eleitos pelo corpo social. A cerimônia virtual de posse foi acompanhada por cerca de 150 pessoas, entre representantes das entidades do funcionalismo – ANABB, AFABB, AAFBB, APABB, FAABB, Contraf-Cut, Contec, Cooperforte, Fenabb, Unidas e Previ -, além do patrocinador Banco do Brasil.

Foram empossados:

DIRETORIA DE PLANOS DE SAÚDE E RELACIONAMENTO COM CLIENTES
Carlos Emílio Flesch

CONSELHO DELIBERATIVO
Titulares
Jair Antônio Pergorim Miller
Rejane Aparecida Rodrigues Zanello

Suplentes
Maryalba de Nazaré Monteiro de Oliveira
Sérgio Ricardo Menezes da Rocha

CONSELHO FISCAL
Titulares
Hamilton Omar Biscalquini
Antônio Roberto Andretta

Suplentes
Fernanda Bispo de Souza
Maria da Conceição Spohr

Os dirigentes eleitos terão mandato de quatro anos com duração até 2024. Também foram empossados conselheiros deliberativos e fiscais indicados pelo BB. O presidente Dênis Corrêa foi reconduzido ao cargo.

INDICAÇÕES DO PATROCINADOR

Para o Conselho Deliberativo com mandato até 2024:

Titulares
Alexandre Bocchetti Nunes
Thiago Affonso Borsari

Suplentes
Alexandre Carneiro Cerqueira
Leandro de Carvalho Vieira

Para o Conselho Deliberativo com mandato até 2022:

Titular: Eduardo César Pasa (em substituição a Emerson Luis Zanin)
Suplente: Marcelo Lopes Lourenço

Para o Conselho Fiscal:

Titular: Eliande de Jesus Santos Lindoso Filho
Suplente: Marvio Sarmento Botelho
Titular com mandato até 2022: Thompson Soares Pereira Cesar

BOAS VINDAS

Em seu discurso de encerramento do mandato, o ex-diretor Humberto Almeida agradeceu aos colegas da Diretoria e reforçou que: “a Cassi é algo apaixonante, por sua missão de salvar vidas e cuidar da saúde dos associados em todas as fases da vida. Encontramos uma Cassi com sérios problemas, em 2016. Quero acreditar no futuro, na Cassi, no Brasil e desejo que os interesses dos associados e da Cassi sejam sempre defendidos”.

Já o diretor recém-empossado, Emílio Flesch, agradeceu à família e aos amigos e pediu que a Cassi seja regida pela união de esforços e convergência de propósitos. “É uma grande honra iniciar um trabalho na Cassi, após 10 anos. Temos muitos desafios e acredito que podemos ocupar lugar de destaque no mercado da saúde. Será uma busca permanente. Nesse momento de crise e pandemia, temos a certeza de que a Cassi está presente e atuante. Teremos dificuldades, mas seremos unidos e resilientes. A Cassi merece e o associado precisa”.

No Conselho Fiscal, Maria Lizete encerrou seu mandato como presidente do Conselho e destacou em sua fala: “Vivemos na Cassi desafio adicional, tendo coragem e ousadia para os momentos que passamos. Eu quero deixar meu registro de agradecimento à Cassi. Todos deram o melhor de si dentro do seu conhecimento. A luta pela eficiência e eficácia é boa para todas. Vamos seguir em busca da oxigenação da Cassi”.

O novo presidente do Conselho Fiscal, Eliande de Jesus Santos, por sua vez, disse: “tenho carreira no Banco e, na Cassi, e quero dar o meu melhor”.

O presidente do Conselho Deliberativo, Sergio Faraco, que foi reconduzido ao cargo, agradeceu aos colegas que estiveram na governança e disse que a Cassi vem alcançando bons resultados graças ao empenho de todos da gestão. “Com o apoio das entidades, um esforço de todos e concordância do Banco pudemos destravar a recuperação da Cassi. A mudança de gestão também trouxe resultado e todos puderam ver isso no relatório de 2019. Todos os órgãos, funcionários e unidades da Cassi na ponta contribuíram. Esse trabalho não terminou e precisa ser intensificado, porque os desafios continuam existindo. Todos juntos vamos trabalhar para o bem da Cassi”.

O presidente da Cassi, Dênis Corrêa, e os diretores Luiz Satoru e Ana Cristina Rosa também se manifestaram e agradeceram o empenho dos colegas que passaram pela gestão. “A Cassi precisa dar continuidade às ações de eficiência, olhando para a gestão. Precisamos estar atentos e focados nos propósitos de melhoria da saúde e prevenção de doenças. Cuidar da saúde do associado é proposito permanente. A Diretoria e novos conselheiros chegam para somar”, finalizou Dênis.

Fonte: Agência ANABB

Com crise, Previ adia diversificação de carteira e não descarta déficit em 2020

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A turbulência detonada pelo novo coronavírus levou a Previ, maior fundo de pensão do País, a rever sua estratégia de investimentos em 2020. Diante da crise nos mercados, o fundo dos funcionários do Banco do Brasil suspendeu até segunda ordem a decisão de vender ativos da carteira de renda variável – ações em bolsa e participações em empresas – e o plano de investir quase R$ 5 bilhões na diversificação de seu portfólio.

Com um patrimônio total de R$ 184,58 bilhões, o fundo já trabalha com uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) superior a 6% no ano para o Brasil. O diretor de Investimentos da Previ, Marcelo Wagner, não descarta fechar o ano com déficit, sem bater a meta atuarial (de rentabilidade). “É possível que isso aconteça com todo o segmento (de fundos de pensão)”, disse o executivo, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Classificada pela instituição como “a maior crise do último século”, a pandemia levou a Previ a amargar no primeiro trimestre resultado negativo de R$ 23,6 bi no Plano 1, de benefício definido, que detém a maior fatia de seus recursos.

O segmento mais afetado nos três primeiros meses do ano foi o de renda variável, com queda de 26% na rentabilidade. Embora significativo, o recuo foi menor que o do Ibovespa (-36,86%), principal índice do mercado de ações brasileiro.

A alocação da carteira de seu principal plano ao fim de março era dividida em renda fixa (49,44%), renda variável (39,81%), investimentos imobiliários (6,71%), operações com participantes (3,34%), investimentos estruturados (0,56%) e investimentos no exterior (0,13%).

“A Previ tem um portfólio de empresas extremamente sólido e uma carteira de títulos públicos muito aderentes aos nossos passivos. Essas duas pré-condições (liquidez e qualidade da carteira) fazem com que a gente consiga passar com certa tranquilidade pela crise”, disse.

Hoje, os 12 maiores ativos detidos pela Previ – como Vale, Petrobrás, Neoenergia e Banco do Brasil – somam 89% do valor da carteira de ações. Wagner explicou que o projeto de desconcentração está parado por hora. Como tem compromissos de longo prazo, a Previ não pretende vender participações abaixo do valor justo.

O mesmo raciocínio vale para o plano de diversificação, que previa investimentos de quase R$ 5 bilhões em fundos imobiliários, multimercados e investimentos no exterior. “A trajetória de diversificação, a crise não muda. O que fizemos foi suspender por ora, até que o ambiente de incerteza melhore e haja condição de ver a retomada com mais clareza”, afirmou Wagner.

Teste de estresse

A fundação tem monitorado de perto também sua liquidez. Testes de estresse mostram que, se ficasse sem receber dividendos e aluguéis, a Previ poderia honrar o pagamento mensal de R$ 1 bilhão em aposentadorias até o segundo semestre de 2021. Segundo Wagner, mesmo que a crise avance por 2022 há meios para evitar a venda de ativos na “bacia das almas”, isto é, na baixa.

Com investimentos em imóveis e shoppings centers como o Morumbi e o Parque da Cidade, em São Paulo, a Previ não tem enfrentado renegociações relevantes de aluguéis. No caso dos shoppings, fechados em razão do isolamento social, Wagner admitiu que haverá redução de fluxo de caixa a curto prazo.

Na renda fixa, o fundo tem apostado na compra de títulos do Tesouro NTN-B. Até aqui foram R$ 2,5 bilhões. Para a Previ faz sentido investir nesses papéis por terem baixo risco e vencimentos que casam com seu passivo.

O diretor de investimentos adiantou que, se o Brasil tiver uma trajetória de recuperação mais lenta, a Previ poderá investir mais no exterior para capturar ganhos em economias com retomada em V (forte queda, mas recuperação rápida). No mercado de ações o que está mais no radar é o potencial crescimento da Ásia, que já ensaia uma recuperação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: O Liberal

Previ divulga resultado parcial da Seleção de Conselheiros 2020

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O resultado parcial da Seleção de Conselheiros 2020 já foi definido em assembleias ocorridas em março e abril de 2020. No total, foram indicados 82 candidatos, dos quais 20 são mulheres, o que significa 20% do total de indicações. Devido ao cenário atual de pandemia da Covid-19, o resultado na íntegra do processo seletivo ainda não está disponível, pois algumas empresas obtiveram autorização legal para suspender as assembleias e as remarcaram para julho deste ano. Confira a relação parcial dos conselheiros selecionados.

A seleção, iniciada em agosto de 2019, contribui para o aprimoramento das empresas participadas em relação às melhores práticas relacionadas aos critérios ASGI (Ambiental, Social, Governança e Integridade). Para contribuir com as companhias, a Previ indica conselheiros de administração e conselheiros fiscais selecionados após a realização de processo isonômico, objetivo e estruturado que permite identificar o candidato com perfil mais adequado para cada vaga.

Para a Previ, a diversidade representa uma boa prática adotada pelos conselhos, que traz efeitos positivos para a performance dos investimentos. Enquanto investidora institucional, a Entidade entende a importância do processo e, a partir da presença de conselheiros indicados pela Entidade em empresas participadas e eleitos nas assembleias das companhias, foca em buscar a sustentabilidade do negócio e otimizar os resultados para os acionistas.

Fonte: Previ

Denísio Augusto Liberato Delfino é o novo diretor de Participações da Previ

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Funcionário do Banco do Brasil desde 2000, Denísio Augusto Liberato Delfino é o novo diretor de Participações da Previ. Ele foi o indicado pelo patrocinador Banco do Brasil para a vaga em substituição a Renato Proença, que ocupava o cargo desde 2015. Denísio deixa atualmente o cargo de gerente executivo no BB, na Diretoria de Mercados de Capitais e Infraestrutura, para se tornar o primeiro diretor de Participações associado ao Previ Futuro.

Para Denísio, trabalhar na Previ representa o importante desafio de cuidar do seu futuro e de seus colegas de BB. “Manter a higidez do fundo será meu norteador enquanto diretor de Participações. Meu objetivo é manter o equilíbrio na gestão dos recursos para garantir o meu futuro e o dos meus colegas”, afirma.

Com 20 anos de carreira no BB, Denísio tomou posse no interior de Minas, em Ubá, onde ficou por um ano, e depois atuou por mais um ano como escriturário em Ponte Nova. Graduado em Economia pela Universidade Federal de Viçosa, detém os títulos de Mestre e Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas.

Denísio trabalhou na Diretoria de Finanças (Difin), em Brasília, na Diretoria Internacional (Dirin) e no segmento Private, em São Paulo. A partir de 2013, Denísio foi cedido ao Governo Federal por três anos, para atuar na Secretária de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

Em seu retorno ao BB, trabalhou um ano na Diretoria de Governança (Direg) e estava lotado na Diretoria de Mercado de Capitais (Dimec) como gerente executivo, até 29/5. Durante sua carreira, atuou também como conselheiro na BB Turismo, Sescoop, Autoridade Pública Olímpica, Pronatec, entre outras.

Fonte: Previ

Fundação BB ganha apoio da Prefeitura de Teresópolis em doação para agricultores

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A Prefeitura de Teresópolis, no Rio de Janeiro, aderiu ao projeto social da Fundação Banco do Brasil e da Emater-Rio para a doação de 1.500 cestas de alimentos da Agricultura Familiar para pessoas em condições de vulnerabilidade social em Teresópolis por dois meses. A seleção das famílias foi feita pela Secretaria de Desenvolvimento Social, por meio dos Centros de Referência de Assistência Social. A distribuição das cestas será iniciada na próxima quinta, 4, pelo CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) e pelos CRAS.

“Esse projeto da Fundação Banco do Brasil e da Emater é uma iniciativa excelente e fizemos questão de aderir ao convênio. Famílias da área urbana e rural que estão enfrentando dificuldades devido à pandemia vão receber alimentos produzidos pelo sistema da Agricultura Familiar. Ao comprar os alimentos do agricultor familiar para compor a cesta, a Fundação Banco do Brasil estimula a cadeia de produção e a redistribuição de renda”, explicou o Prefeito Vinicius Claussen.

A distribuição dos kits será feita de forma a não gerar aglomeração nos centros de assistência social e as famílias que não tiverem condições de se deslocar para a retirada dos alimentos, receberão a cesta em casa. Em julho, a distribuição será iniciada no dia 2.

Projeto

Intitulado ‘Ação de Contenção à Pandemia Coronavírus – COVID-19 – e de Garantia da Segurança Social’, o projeto é uma parceria da Fundação Banco do Brasil e Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural), vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA), está sendo executado como experiência piloto na Região Serrana, mediante convênios com Teresópolis e Nova Friburgo. Também serão beneficiadas famílias de Sumidouro e Carmo.

O objetivo geral é apoiar o processo de comercialização dos agricultores familiares e empreendimentos econômicos solidários, minimizando a crise financeira, visando à geração de renda e o provimento básico de alimentos e material de higiene as pessoas vulneráveis impactadas pela COVID-19.

Além disso, pretende viabilizar a comercialização emergencial da Cooperativa Agrícola Capacitação e Geração de Renda da Microbacia Rio Vieira (COOPVIEIRA). A Associação de Moradores e Pequenos Produtores Rurais da Microbacia Hidrográfica de Lúcios e Comunidades Vizinhas – APROLUC e a Adjacentes – APA – MR MOTAS são entidades parceiras do projeto.

Fonte: Prefeitura Municipal de Teresópolis

Rotary e Fundação BB distribuem cestas básicas em São Miguel do Oeste

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O Rotary Club de São Miguel do Oeste, em uma ação junto com a Fundação Banco do Brasil, entregou cestas básicas a famílias carentes de do município. A ação foi realizada durante o sábado (30).

De acordo com informações repassadas à reportagem da Rádio 103 FM, a Fundação do Banco do Brasil disponibilizou R$ 2,2 mil para a compra local destas cestas.

Ao todo, foram mais de 20 cestas com os mantimentos distribuídas no fim de semana.

Fonte: Portal WH3

Bancos não poderão distribuir dividendos até o final do ano, diz CMN

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As instituições financeiras estão impedidas de distribuir dividendos (parcela do lucro destinada aos acionistas) além do mínimo obrigatório até o fim do ano, decidiu nesta sexta-feira (29) o CMN (Conselho Monetário Nacional). A medida, que valeria até setembro, foi prorrogada por três meses.

Os bancos e os demais tipos de instituições também não podem recomprar ações, reduzir o capital social e aumentar a remuneração dos executivos de níveis superiores. No início de abril, o CMN tinha criado essas proibições como contrapartida para o socorro que as instituições financeiras receberão durante a pandemia de coronavírus.

Em nota, o BC (Banco Central) informou que a prorrogação deve fortalecer os bancos durante a crise provocada pela pandemia. “Ao ampliar a incidência a todo o exercício de 2020, espera-se maior conservadorismo na preservação de recursos e simplificação da apuração dos limites passíveis de distribuição. Assim, eventuais pagamentos dentro dos limites estabelecidos devem ser feitos com prudência, dadas as incertezas do cenário em curso”, destaca o comunicado.

Ao restringir o pagamento de dividendos e o aumento da remuneração de administradores, o BC evita que recursos que poderiam ser emprestados ou usados para absorver perdas futuras sejam desviados em um momento de recessão global. Além disso, as vedações ajudam a elevar os níveis de capital e de liquidez, evitando a desconfiança em relação ao sistema financeiro.

Financiamentos imobiliários

O CMN flexibilizou temporariamente as exigências que os bancos devem cobrir ao conceder financiamentos imobiliários. Até 30 de setembro, as instituições financeiras poderão liberar os recursos para financiamento imobiliário a partir da apresentação do protocolo de registro do imóvel no cartório. Antes, os bancos podiam liberar o crédito somente quando o registro da alienação fiduciária estivesse completo.

Segundo o Banco Central, a flexibilização atendeu a pedido do próprio mercado imobiliário. Caberá ao banco avaliar, conforme seus modelos de risco, se aceitará conceder o empréstimo com base apenas no protocolo do registro.

Fonte: Portal R7

Fortuna de cinco bancos soma R$ 7,4 trilhões e supera PIB do Brasil

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O patrimônio de apenas cinco bancos –Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa– supera o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Esse fato mostra a dimensão da brutal concentração da riqueza no País, agravada durante a pandemia de coronavírus.

Nunca é demais recordar que o governo Jair Bolsonaro, controlado pelo banqueiro Paulo Guedes, injetou R$ 1,2 trilhão de liquidez em medidas do Banco Central para apoiar o sistema financeiro no enfrentamento da covid-19. Entretanto, nesse período, os bancos preferiram especular com esse montante de dinheiro público ficou “empoçado” no próprio sistema financeiro.

Traduzindo em bom português: o dinheiro não chegou ao destino, ficou “empossado” nos bancos que especulam com recurso alheio.

De acordo com especialistas do mercado financeiro, o dinheiro disponibilizado pelo governo “morreu” nos bancos, que preferem investir em títulos públicos.

“Os bancos não querem dar dinheiro novo, nem querem alongar. Querem comprar só títulos públicos”, afirma Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do BC e economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Ele defende uma forma de “punição” do BC aos bancos que não emprestarem e alongarem os prazos.

Os cinco maiores bancos brasileiros têm em mãos recursos equivalentes à toda a economia brasileira. Turbinado pelo aumento de crédito para suprir a demanda maior durante a pandemia de coronavírus, o volume de ativos totais das instituições financeiras atingiu R$ 7,36 trilhões ao fim de março, superando, pela primeira vez, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que foi de R$ 7,3 trilhões em 2019, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicados em março.

O resultado ocorreu em meio à expansão do crédito, enquanto a economia brasileira tenta ganhar tração. Do fim de 2017 para cá, a correlação crédito/PIB subiu de 47,1% para 48,9%, segundo o Banco Central. Se for considerado apenas o crédito livre, com o qual os grandes bancos atuam, o avanço foi ainda maior: subiu de 23,6% para 28,8%.

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou que o aumento na proporção entre ativos dos bancos e o PIB tem correlação direta com a expansão do crédito nos últimos anos frente ao desempenho econômico. “O aumento na relação crédito/PIB não é sinônimo de maior rentabilidade ou lucro.”

Além disso, em momentos de crise os bancos atraem maior volume de depósitos, uma vez que o investidor busca mais segurança, segundo Claudio Gallina, diretor sênior de instituições financeiras da Fitch Ratings para América Latina. “Assim, a liquidez do sistema (que já vinha muito boa e robusta) aumenta mais”, disse. “Isso indica que os bancos teriam até mesmo mais dinheiro para emprestar.”

Com a crise, o crédito ganhou impulso adicional com a explosão da demanda nos grandes bancos. O saldo conjunto dos empréstimos nas cinco maiores instituições cresceu quase R$ 176 bilhões no primeiro trimestre em relação ao fim de dezembro, totalizando R$ 3,31 trilhões. Em um ano, o aumento foi de quase R$ 348 bilhões.

O salto nas carteiras foi capitaneado, principalmente, por empréstimos a grandes empresas. O movimento foi acompanhado por uma enxurrada de críticas aos grandes bancos, por restringirem o crédito e elevarem juros em meio à turbulência, a despeito da injeção de R$ 1,2 trilhão de liquidez em medidas do Banco Central para apoiar o sistema financeiro no enfrentamento da covid-19.

Os bancos anunciaram uma série de medidas de apoio financeiro, mas admitem que, diante da piora do risco na economia, é natural maior rigor no crédito.

O presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, afirmou semana passada não ser possível o crédito crescer no mesmo ritmo da demanda, que deve se reduzir daqui para frente. “O crescimento do crédito será muito mais baixo, se é que haverá crescimento em 2020”, disse, em transmissão ao vivo.

Renegociações

Os bancos já concederam mais de R$ 540 bilhões em créditos na pandemia, segundo balanço da Febraban, considerando novos empréstimos, renovações e postergações de parcelas. Para os próximos meses, a expectativa é de que o crédito novo ceda espaço a uma onda de renegociações e reestruturações de dívidas de empresas que viram seu faturamento despencar.

No segmento de pessoa física, a demanda por crédito caiu no primeiro trimestre, mudando a dinâmica vista até então. Esse movimento deve continuar, com o aumento do desemprego e a perda de renda.

A queda, principalmente no financiamento imobiliário, obrigou a Caixa a rever suas projeções. “De fato, a crise muda toda a dinâmica. A demanda de crédito vem sendo totalmente diferente. Estamos avaliando”, afirmou Pedro Guimarães, presidente do banco público, durante a publicação do balanço do primeiro trimestre.

Em uma perspectiva de médio e longo prazo, o presidente e fundador da Mauá Capital e ex-diretor do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo, vê maior pressão por parte das fintechs na disputa por recursos com os grandes bancos, que foi comprometido na crise. Os próprios pesos pesados do setor admitem que a trégua é temporária. “Com os reflexos do juro mais baixo, mais decente, e uma maior concorrência vinda das fintechs, o Brasil está se tornando mais normal, mas a crise atrapalhou.”

Provisões

A pandemia também fez os bancos ampliarem os recursos reservados para compensar perdas, com temor quanto ao impacto futuro na inadimplência. A leitura, ao menos até aqui, é de que a crise será bem mais severa que as anteriores, incluindo a desencadeada pela Operação Lava Jato e ainda a turbulência financeira de 2009.

O reforço nas provisões custou mais os bancos. No primeiro trimestre, as despesas com provisões para devedores duvidosos passaram dos R$ 30 bilhões, um salto de cerca de 45% em relação aos três meses anteriores.

Dos cinco grandes bancos, somente Santander e Caixa não fizeram o movimento de criar colchões para perdas adicionais por conta da crise. “O balanço da Caixa é, continua e continuará extremamente sólido”, afirmou Pedro Guimarães, presidente da instituição.

Como consequência de uma postura mais conservadora dos bancos, o lucro líquido combinado de Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa encolheu 25,6% no primeiro trimestre, para menos de R$ 18 bilhões, na comparação com o mesmo período de 2019, quando foi de mais de R$ 24 bilhões.

“Mesmo mantendo níveis confortáveis de solidez, liquidez e capitalização, a atual crise também atingiu o setor bancário”, disse Isaac Sidney, presidente da Febraban. Com informações do jornal O Estado de S. Paulo. (Fonte: Blog do Esmael)

Fonte: Federação dos Bancários do Estado do Paraná

Maiores bancos concentram mais de 80% dos depósitos e empréstimos, diz BC

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Os cinco maiores bancos do Brasil concentraram mais de 80% dos empréstimos e depósitos em 2019 em todo o país, revelou o Relatório de Economia Bancária divulgado hoje pelo Banco Central (BC).
Segundo os dados, 83,7% dos empréstimos foram concedidos pelos cinco bancos. Isso quer dizer que, de cada R$ 10 emprestados, R$ 8,37 eram financiados pela Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil (BB), Santander e Caixa Econômica Federal.

O resultado mostra uma tímida redução de 1,1% em relação a 2018, quando o nível de concentração nas operações de crédito era de 84,8%.

Cinco maiores concentram depósitos

A concentração bancária no Brasil é tão grande que os cinco maiores bancos reuniam 83,4% de todos os depósitos em 2019. De cada R$ 10, R$ 8,34 estavam sob a guarda das maiores instituições financeiras do país.
Isso representa uma pequena queda em relação ao resultado de 2018, quando os cinco maiores bancos concentravam 83,8% de todos os depósitos.
No caso dos ativos totais, Itaú, Bradesco, BB, Santander e Caixa concentravam 81% em 2019, uma redução de 0,2% em relação a 2018. De cada R$ 10, R$ 8,10 estavam com os cinco maiores bancos.

Bancos públicos perdem mercado

Segundo o BC, houve uma queda da concentração, com destaque para a redução das participações de BB e Caixa. No crédito para as famílias, a participação dos dois bancos públicos federais diminuiu de 48,2% em 2018 para 45,5% em 2019.

Apesar disso, as duas instituições financeiras são as que mais fazem empréstimos para as pessoas físicas entre os cinco maiores bancos. A Caixa lidera, com 27,45% e é seguida pelo BB, com 18,07. O ranking é completo por Itaú Unibanco, com 12,25%, Bradesco, com 11,35%, e Santander, com 10,09%.

Fonte: UOL

Convocação: Assembleia Geral Ordinária da AGEBB no dia 27 de junho

Publicado em: 28/05/2020

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA AGEBB

ASSOCIAÇÃO DOS GERENTES DO BANCO DO BRASIL

Prezado(a) associado(a):

O presidente da AGEBB – Associação dos Gerentes do Banco do Brasil – senhor Francisco Vianna de Oliveira Junior, no uso de suas atribuições legais e estatutárias e atendendo ao que determina o artigo 14 e seus parágrafos, 15 e 17 do Estatuto Social, convoca a todos(as) os(as) associados(as) regulares com suas obrigações na associação, para a Assembleia Geral Ordinária, que se realizará no dia 27 de junho de 2020 (sábado) nas dependências do Rio Claro Plaza Hotel, Avenida Ápia, n° 101, Rio Claro, São Paulo, às 9 horas em primeira convocação, com quórum estatutário, ou às 10 horas em segunda convocação, com o número de associados presentes.

Pauta:

I – Prestação e aprovação das contas do ano 2019

II – Assuntos diversos

Observação importante: na eventualidade de adiamento devido a pandemia (covid-19) será informada uma nova data.

São Paulo, 27 de maio de 2020.

Francisco Vianna de Oliveira Júnior

Presidente da Associação dos Gerentes do Banco do Brasil

Ministro Paulo Guedes despreza BB e as pequenas empresas

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou na reunião ministerial do dia 22 de abril que “Nós vamos ganhar dinheiro usando recursos públicos pra salvar grandes companhias. Agora, nós vamos perder dinheiro salvando empresas pequenininhas”.

“Ou seja, em meio à uma pandemia que resultará em uma crise econômica gravíssima, o ministro da Economia da gestão Bolsonaro mais uma vez revela sua mentalidade neoliberal e mostra que enxerga o governo como um banco privado ao avaliar uma suposta perda de recursos públicos ao salvar empresas de porte menor, que são as responsáveis pela maior quantidade de vagas de emprego no país”, afirma João Fukunaga, diretor executivo do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil.

Em 2019 as micro e pequenas empresas abriram 731 mil vagas formais enquanto as médias e grandes fecharam 88 mil postos com carteira assinada. Considerando os dados de 2007 a 2019, os pequenos negócios criaram 12,4 milhões de vagas. Enquanto isso, médias e grandes empresas perderam 1,5 milhão. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram compilados pelo Sebrae.

Na mesma reunião ministerial do dia 22 de abril, que foi divulgada na sexta-feira 22, pelo ministro do STF, Celso de Mello, Guedes também afirmou que “tem que vender essa porra logo”, em referência ao Banco do Brasil. “Com esta declaração, Guedes despreza a função social que uma instituição pública do porte do Banco do Brasil, que esbanja liquidez e rentabilidade, deveria exercer durante a crise do coronavírus, por meio da concessão e crédito para ajudar as micro e pequenas empresas”, afirma Fukunaga.

Não é só Carlos Bolsonaro que anda assediando o Banco do Brasil. Segundo a revista Veja, empresários bolsonaristas querem a cabeça do chefe do banco, Rubem Novaes, por incompetência na condução da instituição. Justamente porque, no meio da crise do coronavírus, Novaes não libera crédito fácil e rápido.

“O banco já vinha perdendo carteira e hoje, em meio a este cenário desolador causado pelo coronavírus, está dificultando a liberação de crédito para quem realmente precisa, que é o micro e pequeno empresário, o que reflete muito a visão do Paulo Guedes explicitada no vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril”, afirma Fukunaga.

Ainda em termos reais, a carteira MPME teve uma diminuição de quase 50% (48,2%), enquanto a carteira total teve uma redução de 33,7%, o que mostra que o crédito para MPME caiu mais do que a crédito geral do BB. No período, a participação do crédito da instituição pública para MPME caiu de 30,9% para 24,2% do total da carteira.

“O Banco do Brasil é uma empresa pública com mais de 200 anos de história e deveria exercer a função social de conceder crédito para o setor produtivo preservar empregos, especialmente em meio a esta crise de proporções muito sérias. Mas ao invés de utiliza-lo como instrumento anticíclico, o ministro da Economia prefere usar de palavreado de baixo calão para atacar a instituição e defender sua venda”, finaliza o dirigente.

Redução do crédito para micro, pequenas e médias empresas

Segundo as demonstrações financeiras do Banco do Brasil, entre março de 2016 e março de 2020 o valor da carteira para micro, médias e pequenas empresas (MPME) foi reduzida de R$ 127,3 bilhões para R$ 65,9 bilhões. No mesmo período, a carteira de crédito total encolheu de R$ 411,5 bilhões para R$ 272,9 bilhões, em valores reais (considerada a inflação do período).

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB transfere R$ 65,8 mi ao Cassi para implementação de programas

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O Banco do Brasil fez uma transferência de R$ 65,850 milhões para o Cassi, plano de saúde dos funcionários do banco, para implementação de procedimentos e programas de saúde ocupacional em 2020.

De acordo com a instituição, as atividades contempladas incluem a operacionalização dos exames ocupacionais previstos em lei, custeio do tratamento de acidentes de trabalho, programa antitabagismo, vacinação contra influenza, atendimentos por equipes multiprofissionais e exames para rastreio de doenças comuns por sexo e faixa etária.

Fonte: Agência CMA

Investidores “compram” privatização do BB e ações sobem mais de 10%

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No primeiro pregão da Bolsa de Valores de São Paulo depois da exibição do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, na qual discutiu-se a intervenção do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal, os investidores “compraram” com tudo a possibilidade de privatização do Banco do Brasil (BB). As ações da instituição registram alta de mais de 10%.

Os investidores se empolgaram com as declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o BB está pronto para ser vendido. “Tem que vender a porra do Banco do Brasil logo”, disse ele. Bolsonaro ressaltou, porém, que a privatização do BB só ocorrerá em 2023, caso ele seja reeleito.

Não é de hoje que se sabe que o Banco do Brasil vem sendo preparado para a privatização. Essa, por sinal, foi a principal missão dada por Paulo Guedes a Rubem Novaes, quando convidou o executivo para comandar o banco controlado pelo Tesouro Nacional.

Novaes deu passos importantes para enxugar o BB e entregá-lo, de preferência, ao capital estrangeiro com o argumento de que o governo quer aumentar a concorrência bancária no país. O BB, por sinal, já vendeu a participação que tinha na resseguradora IRB Brasil e na Neoenergia. Anunciou acordo para privatizar o BB Banco de Investimentos e avisou que venderá a BB DTVM e o BB Américas.

O presidente do BB é um dos mais radicais defensores de Bolsonaro. Tanto que endossa todo o discurso reacionário do chefe do Executivo. Não é só: a fidelidade de Novaes a Bolsonaro é tão canina, que o filho 02 do presidente, o vereador Carlos, obrigou a instituição a voltar a anunciar em sites especializados em espalhar fake news. Ao ser denunciado, o BB suspendeu as propagandas.

Para especialistas, o Banco do Brasil sempre pagou um preço alto por sob controle do Tesouro e por ser usado politicamente em troca de apoio ao governo no Congresso. Com a perspectiva de privatização, no entanto, uma outra perspectiva se abre. Às 16h51, as ações ordinárias do BB estavam cotadas a R$ 31,43, com valorização de 10,24%. No ano, porém, caem 39,78%.

Banco amarrado

O Banco do Brasil é uma empresa de economia mista e faz parte da administração pública indireta. O banco tem capital aberto, mas a maior parcela das ações com direito a voto pertence ao governo. Nas palavras de Paulo Guedes, “não é tatu nem cobra, porque ele não é privado, nem público”.

O ministro reclamou que não consegue fazer as coisas que o governo quer. Guedes diz que o presidente do BB, Rubem Novaes, é “superliberal”, mas se pedir para ele baixar os juros, ele vai dizer que não pode, porque os acionistas minoritários serão contrários. Se pedir para subir os juros, ele vai dizer que não pode porque o governo é contra. “O Banco do Brasil é um caso pronto de privatização”, afirmou o ministro.

Guedes insistiu três vezes com o presidente do Banco do Brasil: “Confessa o seu sonho [de privatizar]”. Bolsonaro tentou impedi-lo duas vezes: “Faz assim: só em [dois mil e] vinte e três você confessa, agora não”. Até que Rubem Novaes cede: “Em relação (risos) à privatização, eu acho que fica claro que com o BNDES, cuidando do desenvolvimento, e com a Caixa cuidando da área social, o Banco do Brasil estaria pronto para um programa de privatização, né?”

Rubem Novaes concluiu o diálogo sobre o banco, propondo a criação de um seminário. Afirma que o BB tem privilégios históricos — como administrar folhas de pagamento do funcionalismo e depósitos judiciais. Diz ainda que a instituição paga “muito caro por antigos privilégios” e que “fica só o lado ruim de ser estatal, pesando no Banco do Brasil”.

“A gente não tem a mesma facilidade de contratação, a gente não tem a mesma facilidade de demissão de maus funcionários. Quer dizer, tudo tem que submeter ao governo, tem o Tribunal de Contas travando tudo, não é? Tribunal de Contas é, hoje em dia, é uma usina de terror”, afirmou o presidente do BB.

Fonte: Correio Braziliense com Uol

Coronavírus: Sindicato em SP volta a cobrar medidas do Banco do Brasil

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Em reunião com as superintendências de São Paulo, com a gerência geral PSO (Plataforma de Suporte Operacional) e com a Gestão de Pessoas (Gepes), realizada na segunda-feira 25, o Sindicato dos Bancários de São Paulo reivindicou que o banco se comprometa com aquilo que está sendo cobrado na mesa da Fenaban, que é o pagamento das horas extras nos dias trabalhados na antecipação dos feriados, o que já foi atendido pelo Bradesco e pelo Itaú, ou dois abonos.

O Sindicato também voltou a cobrar da superintendência e da PSO que seja implantado esquema de rodízio para trabalho presencial nas agências se houver antecipação de outros feriados, a fim de preservar a saúde e a vida dos trabalhadores que estão na linha de frente desde o começo da pandemia.

O banco informou que cerca de 60% dos funcionários estão em home office e 40% na linha de frente. Os representantes dos trabalhadores reivindicaram que a PSO aloque as pessoas do grupo de risco e coabitantes com grupo de risco em esquema home office, uma vez que o banco já está respondendo que em breve isso será possível para 100% das pessoas nesta situação.

Isso possibilitará aos trabalhadores uma alternativa a mais antes de utilizar o banco de horas negativas, ou a antecipação das segundas férias, como prevê a Medida Provisória 927 do governo Bolsonaro.

Contudo, o banco informou que será um processo mais demorado porque depende de infraestrutura. Primeiro o banco irá implantar os telefones (Fale Com) e o chat do banco, pelo qual os bancários poderão responder os clientes. Hoje o atendimento é feito via sistema (computador) e poderá ser feito via voz.

“Somos contra a MP 927, implantada pelo governo e que teve várias ações de inconstitucionalidade negadas pelo STF. Mas nós não deixamos de cobrar a Fenaban com relação ao respeito aos trabalhadores, por isso estamos cobrando que se pague horas extras nestes feriados ou que, no caso do Banco do Brasil, se pague as duas folgas e os trabalhadores não sejam assediados para cumprirem uma jornada de seis horas a fim de evitar dois abonos”, afirma João Fukunaga, diretor executivo do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

“A antecipação das férias é prerrogativa do empregador e somos contra esta medida provisória”, reforça Fukunaga, lembrando que o Itaú negociou parte das férias futuras. “O Banco do Brasil deve demonstrar um olhar para esta questão e respeito aos trabalhadores, e negociar, principalmente, as horas negativas do banco de horas, o que deixa todos em uma incerteza muito grande sobre o que vai acontecer”, afirma o dirigente.

Na reunião, o banco também informou que está promovendo uma mudança para diminuir o trânsito de numerário durante a pandemia, a fim de reduzir despesas, dar mais segurança e readequar o real valor da circulação de dinheiro no país. Essa mudança tem causado estranheza em muitos gerentes.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Débora Fonseca, do Caref, critica prática do Banco do Brasil para os feriados

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O Banco do Brasil, assim como todos os demais bancos, não acatou a determinação do governo e da prefeitura de São Paulo e obrigou seus funcionários a trabalharem nos feriados antecipados pelo governo do estado de São Paulo na segunda-feira (25) e pela administração municipal da capital na quarta e quinta-feira (20 e 21). Os feriados antecipados foram referentes à revolução constitucionalista (9 de julho), em todo Estado, ao Corpus Christi (11 de junho) e Dia da Consciência Negra (20 de novembro).

A representante dos funcionários no Conselho Administrativo do Banco do Brasil (Caref), Débora Fonseca, criticou a medida tomada pelo Banco do Brasil com relação ao trabalho realizado nos feriados antecipados. “Apesar da articulação dos sindicatos, os bancos optaram por não proteger seus funcionários e clientes. Permaneceram abertos, mais uma vez, olhando apenas pros seus lucros.”

Débora informou, ainda, que o Banco do Brasil, para não ter que dar duas folgas aos funcionários que trabalharam nos feriados, determinaram que a jornada fosse de, no máximo 5h59min. “Mais do que desrespeitoso, um escárnio colocar o funcionário pra trabalhar numa situação de risco e determinar o não cumprimento da jornada de seis horas para dar apenas uma folga pelo dia trabalhado no feriado”, disse a Caref.

A secretária de Juventude e representante da Contraf-CUT na mesa e negociações com o banco, Fernanda Lopes, concorda com a posição de Débora. “O banco vem tomando medidas sem negociação prévia com a CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do BB). Em toda mesa de negociação reclamamos sobre essa postura. Foi assim com a implementação do banco de horas e a imposição de férias compulsórias ao pessoal que estava em casa à disposição do banco durante o primeiro período da pandemia. Com certeza, este será mais um assunto que teremos que tratar na mesa”, disse a dirigente da Contraf-CUT, informando ainda que não previsão de data para a realização da próxima mesa.

Fonte: Contraf-CUT

Concurso do Banco do Brasil: edital para escriturário sai após pandemia

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O edital do novo concurso do Banco do Brasil para o cargo de escriturário segue previsto para ser publicado após o término do estado de emergência instalado pela disseminação da Covid-19.

A seleção estava inicialmente prevista para ter início em abril. De qualquer forma, o certame segue em preparativos, abrangendo vários estados.

Para concorrer ao cargo de escriturário, é necessário possuir apenas ensino médio. A remuneração inicial é de R$ 4.036,50, já considerando auxílio-alimentação , com jornada de 30 horas semanais. A data de publicação do edital ainda não está definida. Novas informações devem ser anunciadas em breve.

Há pelo menos dois anos é aguardada a realização de novo concurso não só para São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, como também para os estados de Minas Gerais, Amazonas, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Tocantins.

Fonte: Metrópoles

CSN renegocia dívida com o Banco do Brasil; pagamento será em 2022

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A CSN (CSNA3) informou ao mercado nesta sexta-feira (22) que renegociou a data de pagamento da sua dívida de R$ 1,4 bilhão como Banco do Brasil. De acordo com o documento, o prazo era entre maio de 2020 e março de 2021 e agora passou para 2022.

“A Companhia segue negociando o alongamento de seu passivo financeiro, visando a preservação da liquidez necessária para executar sua estratégia de desalavancagem e geração de valor aos seus acionistas, e informará o mercado tão logo tenha concluído tais negociações”, informou a CSN.

Fonte: Money Times

Campanha do BB com a ACRJ renegocia R$ 185 milhões em dívidas de empresários

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Iniciada antes do agravamento da pandemia da covid-19 no País, a campanha para renegociar dívidas de empresários fluminenses lançada no início de março pelo Banco do Brasil (BB), em parceria com a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), conseguiu renegociar R$ 185 milhões de dívidas de empresas e seus sócios.

Segundo o BB, este resultado representa um crescimento de 41% no valor total dos acordos, em comparação com os períodos anteriores. A campanha, batizada de “Vem que dá”, foi uma reivindicação do setor produtivo para renegociação de dívidas vencidas contratadas com o banco, inclusive na linha de crédito BNDES-Per, programa emergencial de reconstrução de municípios afetados por desastres naturais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O BB ofereceu propostas pré-aprovadas, com descontos de até 92% para liquidação à vista, de acordo com as condições do cliente e das operações de crédito. Foram atendidos 6.289 clientes (entre pessoas físicas e jurídicas).

De acordo com a ACRJ, por causa da covid-19, a campanha teve que ser prorrogada por um mês e ampliar o atendimento virtual, para não comprometer as negociações.

No início da campanha, a presidente da ACRJ, Angela Costa, chegou a percorrer nove cidades polo do Estado do Rio, acompanhada por representantes do BB, para orientar os empresários.

“Com essa renegociação, contribuímos para dar mais fôlego aos empresários. Com a dificuldade de crédito que os micro e pequenos empresários estão enfrentando, principalmente neste período de pandemia, essa negociação foi muito importante para as empresas e seus sócios”, disse Costa em nota.

O banco mobilizou sua estrutura de recuperação de dívidas no Estado do Rio, com especialistas em negociação deslocados exclusivamente para as nove cidades polo da campanha.

Com a campanha, o BB ampliou de 64 para 90 o número de agências especializadas para atendimento às micro e pequenas empresas, totalizando 450 profissionais. A iniciativa contou com o apoio do Sebrae Rio e da Fecomércio RJ.

Fonte: Seu Dinheiro

TCU suspende parte da publicidade do BB; alvos são sites de fake news

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O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) determinou nesta quarta-feira (27) que o Banco do Brasil suspenda parte de seus contratos de publicidade, relacionados a propaganda em sites, blogs, portais e redes sociais.

Com a decisão, o plenário referendou uma medida cautelar proposta pelo ministro Bruno Dantas também nesta quarta-feira. A decisão tem como alvo sites acusados de propagar informações falsas e que têm recebido recursos para divulgar anúncios do Banco do Brasil.

A determinação não atinge a publicidade feita pelo banco em portais, sites, blogs e redes sociais vinculados a empresas concessionárias de serviços de radiodifusão. Também não atinge jornais e revistas que existam há mais de 10 anos.

Na cautelar, aprovada pelo plenário, Dantas atendeu a pedido do procurador Lucas Furtado, do Ministério Público junto ao TCU. Furtado pediu investigação de suposta interferência indevida na publicidade do Banco do Brasil do secretário de Comunicação do Planalto, Fabio Wajngarten, e de um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro.

Na semana passada, Carlos Bolsonaro reclamou, em uma rede social, de decisão do Banco do Brasil de suspender publicidade feita em um site que é acusado de propagar informações falsas. Na sequencia, também por uma rede social, Wajngarten sugeriu que iria atuar para que o banco voltasse atrás na decisão.

O Banco do Brasil voltou a veicular publicidade no site acusado de propagar informações falsas.

Na decisão, o ministro Bruno Dantas afirma que é gravíssima a acusação feita pelo Ministério Público de Contas de que recursos do Banco do Brasil “estão sendo drenados para financiar sites, blogs e redes sociais que se dedicam a produzir conteúdo sabidamente falso e disseminar fake news e discurso de ódio”.

Em sua decisão, Dantas condiciona a retomada dos anúncios à edição de uma portaria instituindo um grupo de autorregulamentação publicitária para definir os sites que podem receber os anúncios do banco.

Ele chegou a determinar que a Controladoria-Geral da União (CGU) editasse em até 90 dias a portaria,. Mas quando a cautelar foi aprovada pelo plenário do TCU o ministro acatou a sugestão e alterou a determinação para recomendação e incluiu a Casa Civil. Assim, a recomendação de criação do grupo de autorregulametação publicitária é direcionada à Casa Civil e à CGU.

Segundo o ministro, o grupo que decidirá sobre a publicidade do BB deve ter participação de entidades da sociedade civil, como Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a Associação Brasileira de Jornalistas Investigativos (Abraji), a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), Associação Nacional das Editoras de Revistas (Aner), a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e o Instituto Palavra Aberta.

Procurada, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República informou que não vai comentar a decisão de Bruno Dantas.

Divergência

O ministro Walton Alencar chegou a propor que a suspensão valesse apenas para o site citado pelo vereador Carlos Bolsonaro e pelo secretário de Comunicação do governo, mas a maioria dos ministros decidiu pela suspensão mais ampla da verba publicitária do banco.

Ao apresentar a decisão, Bruno Dantas afirmou que manter os recursos liberados poderiam gerar de prejuízo ao Banco do Brasil. “Cada dia são milhares e milhares de reais sendo gastos financiando sites de fake news”, afirmou o ministro.

Segundo o ministro, o governo não pode aumentar seus gastos com publicidade sem que “haja uma salvaguarda para que esses recursos acabem por financiar veículos criminosos que atendem contra as instituições democráticas”, disse.

Fonte: Portal G1

Banco do Brasil realiza leilão online de imóveis localizados em cinco Estados

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O Banco do Brasil, em parceria com o escritório Lance no Leilão, vai vender oito imóveis localizados nos estados da Bahia, São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais e Rio de Janeiro (foto acima). Entre eles estão prédios, dependências e agências desativadas, lojas, um galpão e um apartamento. Com lances mínimos entre R$ 83 mil e R$ 13,7 milhões, é uma oportunidade para diferentes perfis de investidores, pessoas físicas ou jurídicas.

O leilão será realizado exclusivamente de forma online, no dia 09 de junho, às 12 horas, pelo site www.lancenoleilao.com.br/bb. Os interessados precisam fazer um cadastro com até 48 horas de antecedência, no mesmo portal.

O Banco do Brasil ficará responsável por quitar eventuais valores não quitados de IPTU, ITR, CCIR, laudêmio (taxa de transação para a União) e condomínio, até a efetivação do registro da transferência do imóvel ao arrematante. Para a aquisição dos imóveis será possível o pagamento à vista ou por financiamento.

Os destaques do leilão são imóveis com potencial para ser transformar em centros de distribuição urbanos. É o caso do galpão de 11 mil m2 localizado na cidade de São Paulo, a 450 metros da Marginal Tietê, além de um prédio comercial de 3 mil m2, situado na zona portuária do Rio de Janeiro, próximo ao aeroporto Santos Dumont.

Carla Umino, leiloeira oficial da Lance do Leilão, empresa contratada pelo Banco do Brasil, destaca que ambos os imóveis possuem potencial para negócios no perfil last mile, uma tendência mundial que traz centros de distribuição dentro de grandes cidades, com o objetivo de aumentar a rapidez das entregas de mercadorias para o consumidor. “Acredito que essa tendência e, consequentemente, a busca por imóveis desse tipo, vai aumentar em virtude do superaquecimento do e-commerce”, explica. Especificamente sobre o imóvel do Rio, a leiloeira completa que ele tem potencial para abrigar storages verticais.

Há também outras oportunidades além das capitais, a exemplo da oferta de duas lojas, com sobreloja, localizadas na região central de Itajaí, interior de Santa Catarina, em endereço próximo ao ferry boat, que interliga o município a Navegantes. Outro exemplo é um prédio, antiga agência do BB, situado em Contagem, Minas Gerais, a 19,5 km de Belo Horizonte. Já em Jundiaí, interior de São Paulo, um prédio comercial, que atualmente possui andares ocupados pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região e por agência bancária, também será ofertado em leilão.

A leiloeira alega que o mercado imobiliário é um investimento seguro para o momento, e indicado para o investidor com reserva financeira. “Com a volatilidade das bolsas de valores, compradores estão buscando investimentos mais sólidos. Em contrapartida, os bancos estão trazendo muitas oportunidades e fazem um desconto significativo com relação aos valores de mercado. Quando a crise passar, o imóvel será ainda um ativo, que tende a valorizar”, explica.

O edital do leilão, bem como vídeos de imóveis, estão disponíveis no site www.lancenoleilao.com.br/bb.

Fonte: Terra

BB é um dos bancos que mais acertaram as projeções em 2019, diz BC

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O “Ranking Top 5 Anual”, promovido pelo Banco Central, premia as instituições que alcançaram o maior grau de precisão em suas projeções macroeconômicas ao longo de todo o ano. Nesse ranking, construído a partir das expectativas de mercado coletadas na pesquisa FOCUS, o Banco do Brasil se destacou entre mais de 140 instituições cadastradas.

Um grupo que inclui bancos, gestoras de recursos e consultorias de todo o país. As instituições participantes inserem periodicamente suas expectativas em relação ao IPCA, ao IGP-M, à taxa de câmbio e à taxa Selic.

As premiações são concedidas para as instituições que acertaram mais em três horizontes de projeção diferentes: curto-prazo, que considera projeções até 1 mês à frente; médio prazo, que considera projeções de 1 a 4 meses à frente; e longo prazo, que considera as projeções para os próximos 12 meses.

Este ano, o BB ficou em 1º lugar na categoria de médio prazo para as projeções feitas para a variação do IGP-M, em 2º lugar nas projeções para a taxa de câmbio de curto prazo e em 5º lugar nas projeções para a taxa de câmbio de médio prazo.

Vale lembrar que esse é o segundo ano consecutivo que o Banco do Brasil recebe essa premiação. No ano passado ele já havia o prêmio pelo primeiro lugar nos indicadores “IGP-M — Médio Prazo e Longo Prazo”, além de ter alcançado o segundo lugar na “Taxa de Câmbio — Médio prazo” para as projeções elaboradas em 2018.

Fonte: Portal Medium

Sindicato indenizará Banco do Brasil em R$ 20 mil por condutas difamatórias

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O SINPAF – Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Seção de Sete Lagoas/MG) e seu presidente regional terão de indenizar o Banco do Brasil em R$ 20 mil, a título de danos morais, após condutas difamatórias. A decisão é do juiz de Direito Roberto das Graças Silva, da 1ª vara Cível de Sete Lagoas/MG.

O banco ajuizou ação alegando que o presidente do sindicato, sob a justificativa de estar encontrando dificuldades na prestação de serviços, deu início a uma campanha difamatória contra a instituição financeira, ocasionando-lhes prejuízos de ordem moral e material.

Aduziu ainda que o réu, através de e-mail destinado ao banco, informou que daria início a uma “campanha de marketing” contra à instituição pelos maus serviços prestados. Ainda segundo o Banco do Brasil, o presidente do sindicato passou a colar diversos cartazes com a logomarca do SINPAF nas portas de entrada e no interior das dependências da instituição financeira.

Em sede de preliminar, o segundo réu alegou que é parte ilegítima para situar-se no polo passivo da demanda, pois teria agido devidamente legitimado pela decisão da assembleia dos empregados em defesa das reivindicações dos correntistas.

O magistrado discordou, sob o entendimento de que uma decisão de assembleia de trabalhadores não pode se erigir em alvará autorizativo para que o seu representante cometa atos lesivos aos legítimos interesses de terceiros.

“O fato do presidente do sindicato também ser advogado e no caso em apreço atuar em causa própria não significa imunidade ou o torna incapaz de responder pelas consequências derivadas do seu atuar inconsiderado.”

Segundo o juiz, os réus não negam os fatos que lhes são atribuídos, mas procuram justificar os atos, sob a alegação de que agiram em defesa dos associados ante a má prestação de serviço disponibilizada pelo autor.

“A partir do instante em que o presidente do sindicato invade as dependências do banco ora autor, desrespeitando inclusive a presença do funcionário que lá se encontra a trabalho, para colar cartazes depreciativos aos serviços prestados pela instituição bancária aos seus clientes, não resta negrejo de dúvidas que excede manifestamente aos bons costumes.”

De acordo com o magistrado, o réu, “não satisfeito em exceder manifestamente o seu direito de exigir do autor melhorias na prestação de serviço aos associados, passou a agir reprovavelmente difamando o autor tisnando a sua fama e reputação que a ele interessa preservar junto à sua clientela e o mercado”.

Sendo assim, condenou o sindicato e seu presidente ao pagamento de R$ 20 mil a título de danos morais.

Fonte: Portal Migalhas

BB é condenado por coagir empregado a aceitar acordo de renúncia à estabilidade

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Um empregado contratado pelo Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e incorporado pelo Banco do Brasil, em 2009, obteve indenização na Justiça do Trabalho. Judicialmente, ele havia escolhido permanecer na carreira do Besc, com direito à estabilidade, mas sem poder ocupar cargo gerencial.

Ele abriu mão de aderir a carreira do Banco do Brasil, sem estabilidade, mas com a possibilidade de exercer cargo em gerência. O caso foi julgado pela Sétima Turma do TST, que entendeu que renunciar à estabilidade significa sacrificar o progresso na carreira. Por unanimidade, a Turma condenou o Banco do Brasil a pagar R$ 30 mil ao funcionário.

Fonte: Tribunal Superior do Trabalho

Cronograma das Eleições Previ 2020 será retomado no próximo dia 22 de junho

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A Diretoria Executiva da Previ aprovou a interrupção do processo eleitoral por mais 30 dias, com a sua retomada a partir do dia 22/6. Confira abaixo os novos prazos definidos:

Como previamente divulgado na notícia Eleições Previ 2020 têm cronograma adiado, o prazo de interrupção anteriormente aprovado se encerra neste sábado, 23/5. O adiamento, que segue as orientações do Grupo de Administração de Crise (GAC) da Previ e da Comissão Eleitoral, foi necessário devido à situação de contingência estabelecida na Entidade e à pandemia do novo coronavírus que chegou ao Brasil.

A Comissão Eleitoral e o GAC continuam acompanhando diariamente os avanços no combate à doença e a forma como as medidas que estão sendo implementadas em todo o Brasil e no mundo. A decisão pela retomada e a definição do novo cronograma foram tomadas diante da análise do cenário atual que estamos vivendo..

O cuidado necessário e como falar com a Previ

O trabalho remoto na Previ, implementado em 20/3, continua para prevenir a disseminação da Covid-19, permitir o funcionamento da Previ sem afetar a continuidade dos pagamentos de benefícios e preservar a saúde e a integridade de seus associados e funcionários.

Acompanhe os canais oficiais da Previ (site, app Previ, YouTube, Resenha Previ e LinkedIn) e mantenha-se informado sobre qualquer novidade da Entidade. O Fale Conosco e o serviço de Autoatendimento permanecem disponíveis tanto na Central 0800-729-0505 quanto por meio do app Previ do site.

Fonte: Previ

Soma do lucro dos cinco maiores bancos do país chega a R$ 18 bi

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Os cinco maiores bancos do país (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander) lucraram juntos R$ 18 bilhões no 1º trimestre de 2020, segundo levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Apesar de representar uma queda média de 27,5% no comparativo com o mesmo período do ano passado, o lucro dos cinco maiores bancos nestes primeiros três meses do ano é maior do que o valor investido pelo Ministério de Ciência e Tecnologia em “atividades científicas e técnicas correlatas” durante os 12 meses de 2017. Naquele ano, os investimentos governamentais neste quesito foram de R$ 17 bi.

Atividades científicas e técnicas correlatas são aquelas relacionadas com a pesquisa e desenvolvimento experimental e que contribuem para a geração, difusão e aplicação do conhecimento científico e técnico. “Se não soubéssemos que o Brasil é um dos países que proporcionam maiores lucros para os bancos, diríamos que é inconcebível a soma do lucro de cinco destas instituições em três meses ser maior do que o que o país investe durante um ano todo em atividades científicas. E isso é porque os bancos registraram queda nos lucros. Se não, a diferença seria ainda maior”, observou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “A queda do lucro se deu principalmente pelo aumento do PDD (Provisão para Devedores Duvidosos)”, disse a dirigente da Contraf-CUT.

Ao se referir ao tamanho do lucro que os bancos obtém no Brasil, Juvandia ressaltou que o lucro obtido pelo banco Santander no território brasileiro representa 29% de todo o lucro obtido pelo banco em todo o mundo e que o ganho daqui é maior, inclusive do que o banco tem em seu país de origem, a Espanha.

Queda nos lucros

A maior queda foi no resultado do banco Itaú, -43,1% em doze meses, com R$ 3,9 bilhões de lucro; no Bradesco, a redução foi de 39,8% no período com R$ 3,75 bilhões. No Banco do Brasil, a queda chegou a 20,1%, com um lucro líquido de R$ 3,4 bilhões. Na Caixa, o lucro caiu 22,2%, pelos R$ 3 bilhões. Apenas o Santander teve crescimento do lucro de 10,6% na comparação com o ano anterior, com R$ 3,85 bilhões de lucro.

“Com a expectativa de crise em função da pandemia, os bancos aumentaram as despesas de PDD, contrariando resolução do Banco Central, que os liberava de reforços nas provisões das renegociações. Destaque no Itaú, que cresceu 161,5%. Somente a Caixa não aumentou. Se estavam desobrigados, por quê aumentaram?” questionou Juvandia.

Segundo a análise do Dieese, as despesas com PDD cresceram, em média, 43,2%, o que, em valores absolutos, chegou a R$ 9,2 bilhões. Dos cinco, apenas a Caixa atendeu a medida do Banco Central e, ao contrário dos demais, reduziu a PDD em 28,8%, ficando em R$ 2 bilhões no trimestre. Isso demonstra que os bancos estão muito apreensivos com relação à economia do país nos próximos meses.

“Deixaram os riscos apenas para os bancos públicos. Não topam ofertar crédito para clientes inadimplentes (que são os que mais precisam) mesmo tendo a cobertura de fundos públicos e mesmo sabendo que a PEC 10 autorizou compra posterior dos títulos podres, caso seja necessário. Apesar de todas as garantias, eles agem com cautela máxima o que é péssimo para a sociedade. Estão fazendo um monte de exigências e dificultando o crédito às pequenas e médias empresas, 49% das concessões feitas foram para as grandes empresas. Assim, o Brasil aprofunda o desemprego e a crise econômica,” apontou Juvandia.

Cabe reforçar que, as taxas de inadimplência atuais dessas instituições não justificam, ainda, esse reforço nas PDDs. As taxas para atrasos superiores a 90 dias estão relativamente baixas, pois, no 1º trimestre, elas ficaram entre 3% no Santander e 3,7% no Bradesco.

Emprego

Com relação ao emprego, os cinco bancos juntos fecharam 11.582 postos de trabalho, em doze meses. Foram 4.097 postos fechados no Itaú em doze meses, parte disso em função do PDV implementado pelo banco no segundo trimestre de 2019, que contou com 3,5 mil adesões, porém, no trimestre, o saldo foi positivo em 416 postos. De acordo com o relatório da instituição, esse saldo no trimestre se deve às contratações para a área de TI. No Santander, foram fechados 1.040 postos de trabalho no período, enquanto no Bradesco, o saldo, também, foi negativo, em 1.922 postos. O Banco do Brasil fechou 3.810 postos de trabalho, parte disso em função do PAQ (Programa de Adequação de Quadros) lançado em 29 de julho de 2019, que contou com o desligamento de 2.367 trabalhadores. A Caixa, por sua vez, fechou 713 postos no período, mas, com saldo positivo no trimestre de 47 postos.

Cabe ressaltar que os bancos firmaram um compromisso com o Comando Nacional dos Bancários de não demissão enquanto durar a pandemia e o estado de calamidade pública que se instaurou no país.

Rede de agências

Quanto à rede de agências, o Banco do Brasil fechou 378 unidades em doze meses, também em função do PAQ. No Itaú, foram fechadas 371 agências físicas no mesmo período (duas, no trimestre) e aberta apenas uma agência digital, as quais já somam 196 unidades. O Santander fechou 27 agências no período. O Bradesco, por sua vez, fechou 194 unidades e a Caixa Econômica, fechou três agências, em um ano. Os cinco bancos juntos fecharam 943 agências no país e, segundo o Dieese, a perspectiva diante da situação atual é que muitas não reabram depois do restabelecimento das atividades normais no país.

Em 2020, ao todo os bancos fecharam 283 agências, sendo 194 depois que começou a pandemia. “Mesmo numa pandemia onde as pessoas precisam ir aos bancos, eles fecham agências sem se preocupar se a população vai ficar desassistida ou ter mais dificuldade pra ir ao banco.” criticou a presidenta.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

Carlos Bolsonaro reclama e BB mantém publicidade em site de fake news

Publicado em: 22/05/2020

O Banco do Brasil voltou atrás da decisão de retirar anúncios do site de fake news Jornal da Cidade Online após reclamação do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) nas redes sociais.

Alertado pelo movimento Sleeping Giants Brasil, na quarta-feira (20) o Banco do Brasil anunciou via redes sociais que “repudiamos qualquer disseminação de fake news” e anunciou a retirada e o bloqueio de anúncios no site. No mesmo dia, o filho de Jair Bolsonaro compartilhou o tuíte reclamando que “o marketing do Banco do Brasil pisoteia em mídia alternativa que traz verdades omitidas”.

Segundo informações da coluna Painel, da Folha de S.Paulo desta sexta-feira (22), o Banco do Brasil informou que restabeleceu a verba no mesmo dia da reclamação de Carlos Bolsonaro.

A área técnica, da qual faz parte o filho do general Mourão, Antônio Mourão, considerou excessivo o veto ao site por produção de conteúdo falso. O presidente do banco, Rubem Novaes, defendeu o desbloqueio.

Site bolsonarista

Na Justiça, o Jornal da Cidade Online e seu dono, o jornalista e advogado José Pinheiro Tolentino Filho, são alvo de processos e condenações pela publicação de notícias distorcidas e falsas, com ataques a desembargadores do Rio de Janeiro, em 2018.

Dois magistrados processaram o site, e as indenizações por danos morais foram fixadas em R$ 150 mil e R$ 120 mil.

Mais recentemente, no início de maio, o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz, ganhou uma ação por danos morais contra o site com indenização no valor de outros R$ 150 mil, também por conta da publicação de uma notícia falsa.

Na CPMI das Fake News, o site é classificado como parte de uma espécie de milícia digital montada para apoiar o presidente e seu governo e espalhar fake news e ataques a adversários.

“Como resultado do processo investigativo, verificamos indícios da prática de condutas ilegais do sr. José Pinheiro Tolentino Filho por meio de seu projeto de comunicação Jornal da Cidade Online. Razão pela qual se faz necessário o aprofundamento das investigações sobre a prática desse agende, bem como identificação de possíveis cumplices e coautores de atos ora investigados”, afirma o requerimento apresentado na CPMI que ainda não foi aprovado.

Fonte: Revista Fórum

Cassi estuda novo modelo de custeio para sobreviver; medida preocupa dirigentes

Publicado em: 21/05/2020

Em reunião com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e demais entidades de funcionários do Banco do Brasil (AAFBB, Anabb, Contec e FAABB), realizada por videoconferência na quinta-feira (14), o diretor eleito da Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi), Luiz Satoru, confirmou que a entidade estuda um novo modelo de custeio do plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil.

“Queríamos saber sobre a veracidade ou não de rumores sobre o estudo de um novo modelo de custeio e, para nossa surpresa, Satoru confirmou que existe um estudo neste sentido”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, que representa a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com a Cassi. “Isso nos deixa preocupados, pois sabemos que a atual diretoria é alinhada ao banco, que busca reduzir sua participação no custeio do plano”, completou.

“As diretorias indicadas pelo banco e a eleita pelos associados tentam vender a ideia da necessidade de reavaliar a participação dos associados nos custos, no sentido de aumentá-la, e não negam que já existe estudo de uma nova fórmula de custeio, sem aumentar a oneração do banco”, informou o dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e membro da CEBB, Getúlio Maciel, que também participou da reunião. “Mas, não há qualquer discussão prévia com os funcionários e suas entidades de representação sobre isso. Vamos lutar contra novos aumentos de custos para os associados”, completou, lembrando, inclusive, que existe o compromisso com as entidades dos funcionários de que a coparticipação deve retornar aos patamares anteriores a 2018, quando houve a negociação para o aumento provisório apenas para sanear a Cassi.

A base estrutural do atual modelo de custeio define a contribuição pelos associados de 4% sobre suas verbas salariais, com contribuição mínima de R$ 120,00. O banco contribui com 4,5% sobre o total das verbas salariais, com valor mínimo de R$ 135,00. Sobre os dependentes, os aposentados contribuem com 2%, limitado a R$ 300. Os funcionários da ativa contribuem com 1,75%, sendo 1% para o primeiro dependente, 0,5% para o segundo e 0,25% para o terceiro, também limitado a R$ 300.

“Acabamos de aprovar um estatuto para a entidade que define o modelo de custeio. Não vamos aceitar qualquer alteração que traga mais onerações aos associados”, afirmou Fukunaga.

Relatório Anual

A diretoria da Cassi convocou a reunião com a Contraf-CUT e as demais entidades de funcionários para apresentar seu Relatório de 2019. Para Fukunaga, a reunião para apresentar o relatório depois de o mesmo ter sido elaborado, divulgado e na véspera do término da votação para sua aprovação, era desnecessária.

“Esta reunião deveria ter sido realizada antes da finalização do relatório. Teríamos apontado seus diversos erros lá atrás e eles poderiam ter sido corrigidos”, disse dirigente do Sindicatos dos Bancários de Campinas e também membro da CEBB, representando a Feeb SP/MS, Elisa Figueiredo. “Talvez tenha sido proposital. Assim, não precisaram dar o crédito ao esforço da Contraf-CUT e de outras entidades de funcionários, que conseguiram colocar mais de R$ 1 bi no caixa da Cassi. Nem dizer que reduziram a Estratégia de Saúde da Família, que realiza o trabalho preventivo e, por isso, reduz custos operacionais. Tampouco mencionaram os cortes no Programa de Auxílio Farmacêutico”, observou Elisa.

Nova composição da diretoria

Fukunaga disse ainda que agora as entidades de representação dos trabalhadores precisarão ficar ainda mais atentas com os rumos que serão tomados pela Cassi. “A nova composição da diretoria eleita será formada por Carlos Flesch e Luiz Satoru. Os funcionários não terão ninguém ligado às suas entidades de representação sindical. Ambos os diretores eleitos fazem parte de grupo político que, constantemente, vota de acordo com as vontades do banco, em detrimento dos interesses dos funcionários. Haja visto os sucessivos aumentos na coparticipação, e no indicativo de aumento do custeio, onerando apenas o trabalhador. Teremos que ter muita atenção e estarmos unidos para conseguir barrar os ataques”, concluiu.

Fonte: Portal Contraf-CUT

Com novo estatuto, Associação dos Funcionários cobra transparência da Cassi

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A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) solicitou uma reunião de prestação de contas entre a Diretoria da Cassi e as entidades que integram a Mesa de Negociação. Isso porque, após cinco meses de vigência do novo modelo de custeio, ainda não havia sido apresentada a evolução das ações aprovadas, desde a reforma do estatuto no ano passado.

Participaram da videoconferência na última quinta-feira (14/5), a Diretoria da Cassi, representada por Dênis Corrêa e Ana Cristina Rosa, e pelos diretores eleitos Luiz Satoru e Humberto Almeida, além de integrantes da Mesa de Negociação (ANABB, AAFBB, Contec, Contraf-Cut e FAABB). Representando a ANABB, participaram o presidente, Reinaldo Fujimoto, e a vice-presidente, Graça Machado. Os demais integrantes da Diretoria da ANABB não participaram da reunião, pois o vice-presidente Haroldo Vieira estava em luto, pelo falecimento das irmãs, e Irmar Fonseca, não integra a Mesa de Negociação.

Reunião muito extensa

Das cinco horas de reunião, mais da metade do tempo foi utilizado pelo presidente da Cassi para explanações. Por isso, após duas horas e quinze minutos do início da reunião, a vice-presidente, Graça Machado, se manifestou sobre a forma como o encontro estava sendo conduzido. “Acho que a reunião virou uma palestra com justificativas da Cassi, sem espaço para que as entidades possam se manifestar. Não gostei da dinâmica e as entidades estão sendo tratadas como se não entendessem os assuntos. Registro que estou saindo, porque, depois de duas horas sem poder me pronunciar, preciso cumprir com os compromissos já agendados na ANABB”, disse Graça. Nesse momento da reunião, Graça Machado pontuou suas reivindicações sobre coparticipação, PCMSO e PAF (temas que estarão descritos ao longo da matéria).

Depois que a vice-presidente da ANABB saiu da reunião, outros representantes de entidades manifestaram seus questionamentos à Cassi e também tiveram que se retirar; sendo que ao final, poucos integrantes ainda acompanhavam o encontro.

Veja os principais assuntos apresentados:

SITUAÇÃO FINANCEIRA DA CASSI EM 2020

A ANABB questionou que a Cassi não pode esperar tanto tempo para apresentar os resultados obtidos com o novo modelo de custeio e continuou reforçando a necessidade de transparência das ações da Cassi. Reinaldo Fujimoto defendeu que: “é muito importante que a Cassi aja com transparência e realize encontros periódicos com as entidades representativas, não apenas para apresentar os números contábeis, mas, principalmente, o fluxo de caixa e como estão sendo utilizados os recursos provenientes do modelo de custeio aprovado. Esse foi um acordo que fizemos com associados do Brasil inteiro durante a Mesa de Negociação”.

A Cassi informou que, com a implementação do novo modelo de custeio, os principais indicadores financeiros, sendo eles Ativos Garantidores, Margem de Solvência e Patrimônio Social estão regularizados. Nos três primeiros meses de 2020, o resultado líquido acumulado pela Cassi foi de R$ 253 milhões. Em janeiro, a Cassi fechou com R$ 90 milhões de resultado; em fevereiro, R$ 103 milhões; e, em março, R$ 60 milhões.

PROGRAMA DE SANEAMENTO

A ANABB, bem como outras entidades, informou que é importante que a Cassi permita o acesso ao Programa de Saneamento, apresentado à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Dênnis Corrêa, no entanto, antecipou que o documento possui ações estratégicas da Cassi, que, preferencialmente, não devem se tornar públicas, por se tratarem de informações do órgão regulador com a Caixa de Assistência. No entanto, disse que levará o assunto para decisão da Diretoria.

A Cassi antecipou que o programa tem duração de 36 meses, mas, devido ao aporte dos recursos e aos bons resultados, existe uma expectativa de que a Direção Fiscal possa ser encerrada ainda no primeiro semestre deste ano.

IMPACTOS DA COVID-19

A Cassi informou que vem realizando um intenso trabalho de acompanhamento da evolução da doença no mundo, no Brasil e na Cassi. Até a data da reunião, a Caixa de Assistência registrou 6.052 solicitações de exame para 5.662 participantes, com 377 internações. Com esses dados, a Cassi realiza projeções para diferentes cenários de contaminação e os impactos no orçamento da Cassi. Além disso, prospecta que a diminuição nos atendimentos eletivos pode compensar os custos com tratamento dos pacientes internados com covid-19. Para a população internada hoje, a Cassi tem custo projetado de R$ 21,7 milhões.

Também foram apresentadas as principais ações da Cassi neste momento de pandemia, tais como: inclusão do teste de covid-19 no rol de cobertura da Cassi; telemedicina para atendimento às suspeitas de coronavírus; ampliação dos horários de atendimentos da CliniCassi; intensificação do programa Saúde na Linha (PE, DF, RJ CE).

COPARTICIPAÇÃO

Esse tema gerou intenso debate. Os integrantes da Mesa de Negociação cobraram o retorno da coparticipação aos patamares de 2018, conforme compromisso feito pela Cassi, durante as negociações da proposta de sustentabilidade. No entanto, Dênnis Corrêa e Ana Cristina não reconheceram que o tema foi tratado nas negociações. O presidente da Cassi informou que não há possibilidade de diminuição da coparticipação e que os cálculos realizados para construir a proposta levam em consideração o índice atual.

No entanto, todos os integrantes da Mesa de Negociação refutaram o argumento da diretoria da Cassi e reforçaram, veementemente, o entendimento de que houve um compromisso assumido pela Cassi para análise da coparticipação, tão logo se alcançasse o equilíbrio das contas.

Durante a reunião, além de ratificar que a coparticipação deve voltar aos patamares de 2018, Reinaldo Fujimoto sugeriu a suspensão do percentual de cobrança por três meses, até que a Cassi possa rever o tema.

A Associação defende que a coparticipação não deve ser considerada como receita, e sim como fator moderador de utilização dos serviços de assistência médica. Para a ANABB, os reajustes realizados antes da consulta ao corpo social foram superdimensionados e trazem ônus, justamente aos associados que mais necessitam dos serviços. É preciso levar em consideração que o percentual da coparticipação deve ter um limite para que o efeito moderador seja positivo. Acima de um limite, o efeito pode ser a inibição de um exame/procedimento necessário, que serviria para prevenir doenças.

CONTRATO SAÚDE OCUPACIONAL

Outro ponto muito discutido foi a redução no valor do contrato de PCMSO em R$ 9 milhões, com retorno para a Cassi de 4% da RDO, inferior à despesa administrativa, que fica entre 7% e 8%. Além disso, nos convênios de reciprocidade, a Cassi têm RDO em torno de 12%.

Dênnis Corrêa disse que participou das negociações de renovação do contrato do serviço de saúde ocupacional e a vice-presidente da ANABB, Graça Machado, rebateu dizendo que: “o presidente da Cassi não devia ser um negociador do PCMSO, porque ele representa o patrocinador. O PCMSO é uma política de saúde do Banco do Brasil com seus funcionários e sempre foi implementada com muito zelo por quem as conduzia”.

PROPOSTA DE SUSTENTABILIDADE

Outra questão polêmica debatida na reunião é que a Cassi e o Banco do Brasil já iniciaram discussões sobre um novo plano de sustentabilidade para a Caixa de Assistência, a partir de 2023. O fato foi confirmado pelo diretor Luiz Satoru, mas foi minimizado por Dennis Correa, que disse ter atendido a um pedido do Conselho Deliberativo do BB para apresentar um cronograma de trabalho para discussão de custeio, para quando esse modelo vencesse.

Para a ANABB, é inadmissível discutir programa de sustentabilidade sem a contribuição das entidades. “Essa é uma questão que representa falta de transparência, fato que venho questionando. Não adianta chamar as entidades para discutir apenas quando é conveniente”, disse Fuji.

Os integrantes da Mesa de Negociação sugeriram que a discussão sobre sustentabilidade deve começar com a participação das entidades, para que todos tragam sugestões de seus associados e criem um espaço mais amplo com participação efetiva do corpo social.

PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

O Programa de Assistência Farmacêutica (PAF) também foi pauta importante defendida pela ANABB. A Associação solicitou a urgente necessidade de reavaliação da questão, pois desde que a Cassi promoveu a redefinição da Limaca, muitos associados estão sendo penalizados, pois tiveram a interrupção no fornecimento de medicamentos. A ANABB identificou que quase dois mil medicamentos foram retirados da lista.

“Muitos associados que tomavam medicamentos, há mais de 20 anos, estão esperando a pandemia passar para entrar na justiça contra as mudanças na PAF”, disse Graça Machado.

Vale lembrar que, em janeiro de 2020, a ANABB encaminhou carta à Diretoria da Cassi chamando a atenção sobre a redefinição da LIMACA, documento este que nunca foi respondido.

GRUPO DE DEPENDENTES INDIRETOS

De acordo com Dennis Correa, os R$ 450 milhões que foram destinados à Cassi para administração do Grupo de Dependentes Indiretos (GDI) só começaram a ser utilizados em fevereiro de 2020. Isso porque, o Banco continuou pagando a diferença do GDI até janeiro de 2020. A Cassi considera que isso foi um benefício. Ele informou que os recursos estão apartados para atender apenas a população do GDI, que está sendo acompanhada mensalmente pela Caixa de Assistência.

OUTROS ASSUNTOS

A ANABB também questionou assuntos, tais como as ações trabalhistas da Cassi, cujo relatório anual menciona a realização de um projeto piloto. Isso porque a ANABB deu importante contribuição à Cassi e não obteve respostas.

Reinaldo Fujimoto relatou que a ANABB realizou trabalho de identificação, nos últimos 10 anos, sobre cerca de 52 mil processos trabalhistas respondidos pelo BB. Ocorre que muitas dessas ações trabalhistas tratam da majoração dos proventos gerais recebidos pelos funcionários, que, caso vitoriosas, deveriam ter repercussão nas contribuições pagas à Cassi, tanto pelo Banco do Brasil quanto pelo associado, por força dos artigos 16 e 17, do Estatuto de 2007. Levando em consideração a referida previsão estatuária, o Banco do Brasil teria que repassar à Cassi, 4,5%, e aos associados 3% sobre os valores correspondentes às parcelas salariais recebidas nessas reclamatórias trabalhistas.

A ANABB analisou, por amostragem, 100 desses 52 mil processos trabalhistas e identificou que 34 referiam-se às 7ª e 8º horas e anuênios, gerando o equivalente a R$ 3.701.477,53, em acréscimos salariais para os respectivos funcionários. Dessa forma, apenas nesses 100 processos, deveria ter havido a contribuição à Cassi de R$ 166.566,48 (4,5% – BB) e mais R$ 111.044,32 (3% – associados).

No entanto, na reunião, a Cassi informou que o arquivo recebido pela ANABB era muito amplo, e, de acordo com seu jurídico, seria melhor iniciar um projeto piloto sobre o assunto, abarcando, incialmente, apenas as ações trabalhistas do Distrito Federal.

Fonte: Agência ANABB

Com 75% dos votos, associados aprovam Relatório Anual da Cassi

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O Relatório Anual referente ao ano de 2019 da Cassi foi aprovado pela maioria dos associados na votação que se encerrou na última sexta-feira, 15. No total, 58.984 associados participaram da votação: 31.553 votos (75,1% dos votos válidos) pela aprovação do relatório; 10.483 (24,9%) votaram contra. Foram registrados ainda 9.488 votos nulos e 7.460 brancos. Da base votante de 161.101 associados, apenas 35,5% participaram da votação.

O Sindicato dos Bancários/ES orientou o voto pela não aprovação do relatório. A indefinição em relação à Estratégia de Saúde da Família; a falta de transparência sobre as medidas que serão adotadas para reduzir as despesas assistenciais de R$ 1,2 bilhão e a ausência de critérios no redimensionamento da rede assistencial são alguns dos pontos destacados pelo Sindicato para questionar inconsistências no Relatório 2019 da Cassi.

No Espírito Santo, dos 2.810 associados, 1.032 (36,7%) participaram da votação. O maior percentual de participação foi registrado em Rondônia: 44,3%; e o mais baixo no Rio de Janeiro: 26,9%. A média nacional de participação foi de 35,5%. Confira.

De acordo com o Estatuto Social da Cassi, a aprovação das contas se dá por maioria simples (50% mais um) do total de votantes. A consulta iniciou dia 8 de maio e se encerrou nessa sexta-feira, 15. O associado pode votar por meio do app e do site da Cassi e dos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil. Funcionários da ativa também puderam votar pelo Sisbb.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

Sindicato cobra do BB protocolos de segurança e reclama da cobrança de metas

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Em reunião realizada por videoconferência iniciada na sexta-feira (8) e finalizada na quarta-feira (13), a secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Marianna Coelho, integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, e o presidente da entidade, Kleytton Morais, apresentaram aos representantes do BB (Gepes Sede, Gepes Centro Oeste I e a Plataforma de Suporte Operacional, PSO I) demandas dos funcionários: cumprimento de protocolos de segurança e reclamação da cobrança de metas foram destaques da reunião.

O Sindicato apresentou ao banco denúncias de cobrança abusiva de metas, em especial nas agências Varejo e Estilo. Para os funcionários, a cobrança exacerbada desconsidera o momento especial causado pela pandemia. O banco afirma que as metas foram precificadas e adequadas ao contexto atual e são passíveis de atendimento nos produtos diretamente relacionados à situação criada pela pandemia: crédito, renegociação, indicadores de satisfação do atendimento aos clientes.

Para Marianna Coelho, a postura do banco em relação às metas abusivas precisa ser revista, porque têm sido uma das principais reclamações encaminhadas pelos funcionários e que serão fortemente combatida pela entidade. “Estamos atentos a isso e continuaremos acompanhando de perto a situação nas unidades”, diz ela.

Demandas levantadas em reunião com delegados

Encaminhando situações levadas ao conhecimento da diretoria do Sindicato em reunião com delegados sindicais realizada na última semana, observou-se que os equipamentos de proteção individual (EPIs), tais como máscaras e álcool em gel, inclusive, não estão chegando como deveria para todos os funcionários e prestadores de serviço. O banco admite que o problema aconteceu com mais frequência no início, mas que, agora, a oferta está normalizada e as situações em desacordo deverão ser comunicadas à empresa para providências imediata.

O BB informou que está analisando a instalação de túneis de higienização nos prédios administrativos, medida que não havia sido validada pela área responsável do banco como protocolo efetivo de segurança, mas que segue para avaliação em outras instâncias.

Os dirigentes sindicais solicitaram ainda a instalação do acrílico nas mesas de atendimento. O banco disse que não vê necessidade dessa medida. A reivindicação de realização de estudo de viabilidade para instalação de proteção de barreira de acrílico nas estações de trabalho, além dos caixas, foi mantida pelo Sindicato.

Home office

O Sindicato voltou a cobrar a ampliação do home office, de modo a garantir alternativas para quem está em disponibilidade, uma vez que o banco adotou unilateralmente, sem negociação prévia com os sindicatos, as férias compulsórias e a antecipação de férias para os funcionários que estavam em disponibilidade para o BB até 6 de abril.

Ainda em referência às contribuições dos delegados sindicais e manifestações constantes nos questionários de pesquisa recente que o Sindicato tem aplicado, foi reivindicado como medida de garantia à saúde do trabalhador a adequação do trabalho às exigências ergonômicas, com destaque aos funcionários que estão em home office.

O atendimento nos caixas sofreu impactos consideráveis face ao número de trabalhadores que, por serem de grupo de risco ou coabitarem com pessoas do grupo de risco, precisaram entrar em disponibilidade ou atuarem em home office. O banco afirma que é pequena a quantidade de caixas em home office fazendo abertura de contas digitais e que não há funcionários da PSO DF I nas salas de autoatendimento. Todavia, a demanda crescente sem o adequado número de caixas leva os gestores a deslocarem os funcionários das agências Estilo, onde a demanda é bem menor, para atuar no atendimento Varejo e, com isso, o gerente de módulo acaba abrindo o caixa.

O BB destaca que o afastamento dos funcionários de grupo de risco e que coabitam com pessoas do grupo de risco levam às substituições previstas no Acordo Coletivo de Trabalho e que atualmente 40% dos gerentes de módulo na PSO DF I são caixas que fazem jus à substituição. O banco destaca ainda que a situação do reduzido número de caixas levou à alteração do protocolo seguido no início da pandemia, quando adotava o abono das horas, procedimento que acabou sendo revisto pelo gestor da unidade.

Para o presidente do Sindicato, Kleytton Morais, a carência de pessoal no BB já é destacada pela entidade há mais de um ano. Faltam funcionários sobretudo para suprir as vagas decorrentes de aposentadorias e planos de desligamento incentivado. No cenário atual, o problema assume contornos ainda mais dramáticos, como o verificado nas Plataformas de Suporte Operacional (PSO). “Reiteramos ao banco que reconsiderasse a decisão, com intuito de preservar a saúde dos funcionários que continuam trabalhando. A solução não pode ser esta, mas sim a realização de concurso público que dê condições de atendimento ao público e de trabalho aos funcionários. A terceirização dos serviços nos terminais de autoatendimento (TAAs), embora justificável pela situação e tendo em vista garantir o suprimento das demandas da população, deve ser adotada em caráter provisório. Não é justo que decisões estratégicas de deliberar pela não realização de concurso ou inobserva tal necessidade, pelo crivo ou não – conforme pregação dos paladinos da privataria, vide fala recente do ministro da economia e banqueiro privado Paulo Guedes, de forço à privatização imediata do BB, além do que coloque em risco a saúde e vida dos trabalhadores”, conclui o dirigente.

Cumprimento de protocolos

O Sindicato solicitou o cumprimento dos protocolos de sanitização e de segurança da equipe em caso de suspeita ou teste positivo para Covid-19. De acordo com os representantes do banco, os protocolos estão sendo monitorados e exigidos pelos gestores. A Gepes se comprometeu a encaminhar para a Dipes o pedido de cumprimento desses protocolos também para trabalhadores terceirizados, como os vigilantes.

Quanto aos afastamentos decorrentes da Covid-19, após decisão do STF (ADI contra a MP 927), que assegurou a possibilidade de licença-saúde acidentária, desde que comprovado o nexo causal, o gestor da agência ou ECOA deverá abrir CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho), que seguirá para avaliação do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt). A Instrução Normativa interna trata essa situação enquanto caso semelhante aos de sarampo ou de outras doenças infecto-contagiosas.

Em relação ao abono das horas, que tem como objetivo facilitar a realização do trabalho em turnos e o deslocamento de funcionários, suprimido por alguns gestores das agências para quem está trabalhando presencialmente, o Sindicato destacou a importância da continuidade da medida para que se preserve a saúde dos funcionários. Os representantes do banco ficaram de levar o assunto para os superintendentes.

Isolamento social

Perguntado sobre a influência dos decretos de flexibilização do isolamento social, o banco afirma sua inclinação na adoção de medidas isonômicas na solução de combate à pandemia. O entendimento é de que a grande diferenciação das situações de decretos em cada praça torna muito difícil ao BB acompanhar inflexões e recrudescimentos do isolamento e adoção de protocolos.

“Ressaltamos no debate a importância de o banco respeitar a mesa de negociação, cuja proposição é negociar e adotar, no tempo certo, os protocolos de relaxamento do isolamento, de modo a garantir segurança física e emocional aos funcionários”, frisou Marianna Coelho.

Denúncias pelo site do Sindicato

O Sindicato destaca a importância de os bancários permanecerem vigilantes em relação ao cumprimento, pelo banco, de todos os protocolos indispensáveis ao combate ao coronavírus e à preservação da saúde e da vida dos bancários e dos clientes. As denúncias encaminhadas pelo site do Sindicato estarão sob o mais absoluto sigilo e serão prontamente encaminhadas.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Distrito Federal