Banco do Brasil fará aporte de R$ 895 milhões no BB BI após aval do BC

Publicado em: 28/11/2019

O Banco do Brasil informou nesta quarta-feira (27) que fará um aporte de R$ 895 milhões no BB BI, após aprovação pelo Banco Central da reorganização societária da companhia.

Com o movimento, o Banco do Brasil promove a centralização das participações em empresas do segmento de meios de pagamento sob uma única holding, a BB Elo. Segundo a empresa, o objetivo é avançar na estratégia de simplificação da organização societária do conglomerado.

“Estimamos que o aporte a ser realizado pelo BB não impacta o resultado do Conglomerado BB e o impacto no capital é residual”, diz o Banco do Brasil em comunicado.

A intenção de promover a cisão parcial foi informada em janeiro deste ano, mas avançou apenas agora com a aprovação do BC publicada em Diário Oficial.

Fonte: Seu Dinheiro

Sebrae e Banco do Brasil fecham acordo para auxiliar pequenos negócios

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O Sebrae e o Banco do Brasil (BBAS3) assinaram um acordo nesta segunda-feira (25) que promete contribuir para a criação de negócios sustentáveis voltados para os Microempreendedores Individuais (MEI) e Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (EPP).

A ideia é qualificar esses empresários com cursos de educação financeira e ampliar o seu acesso a serviços financeiros e bancários. A parceria também está pensando em auxiliar os empreendedores em setores como crédito e expansão da Empresa Simples de Crédito (ESC), áreas que já somam mais de 400 negócios no Brasil.

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Com a novidade, o Banco do Brasil será a plataforma principal para a Empresa Simples de Crédito, um dos principais meios de crédito para pequeno negócios obterem empréstimos, além de assistência de crédito com privilegio para os clientes qualificados pelo Sebrae. Esses consumidores receberão melhores taxas e o Cartão do Empreendedor.

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, ressaltou que a instituição possui hoje pelo menos dois milhões de clientes do segmento das micro e pequenas empresas. “Somar as forças das duas casas é certeza de sucesso”, disse Novaes. “Quem ganha com a parceria de dois gigantes são os donos de pequenas empresas, que são o futuro do país”, acrescentou o presidente do BB.

Fonte: Money Times

BNB, Caixa e BB serão os agentes do programa de desenvolvimento do Ceará

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“A ideia é construir um pacto para o Ceará crescer mais rápido”, afirmou Camilo Santana, durante evento de lançamento da plataforma para acelerar o crescimento econômico cearense com a redução de desigualdades, como parte do Programa Ceará Veloz, realizado hoje, no Palácio da Abolição.

Como antecipado ao Focus pelo secretário de Desenvolvimento Econômico do Ceará (Sedet), Maia Júnior, o Banco do Nordeste e o Banco do Brasil serão os agentes financeiros do programa de desenvolvimento econômico do Ceará, além da Caixa Econômica Federal.

A nova estratégia deve criar um ambiente de negócios mais favorável, considerando a simplificação e desburocratização dos processos. A plataforma traz um novo marco regulatório e incentivará sete clusters da economia: Cadeia Produtiva da Saúde, Energias Renováveis, Rede de Segurança Hídrica, Polo de Inovação em TIC, Têxtil e Calçados, Agronegócio e Logística.

Fonte: Portal Focus

No Amazonas, parceria oferece recursos do Banco do Brasil ao setor de turismo

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Em parceria com o Governo do Estado, por meio da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur), o Banco do Brasil (BB) apresentou as linhas de financiamento para barco-hotel, equipamentos e empreendimentos turísticos do Estado, durante o “Bate-papo de Turismo”, ocorrido, na tarde da última terça-feira (27/11), no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques (CCAVV).

No encontro realizado pela Amazonastur, o superintendente regional do Banco do Brasil, Lamark Briz apresentou as distintas linhas de financiamento para o setor, que aquece mais de 50 segmentos da economia amazonense. Ele destacou duas linhas de financiamento que a instituição financeira possui para atender os empreendedores do turismo.

“Temos a linha do Microcrédito Produtivo Orientado (MPO), que nos dá um limite de crédito disponível para o empreendedor de até R$ 20 mil. Para as empresas maiores, que estão consolidadas, que querem investir e ampliar os seus negócios, ou até mesmo em relação ao barco-hotel, nós temos a linha do BB Financiamento Pessoa Jurídica, que é uma linha que tem prazos de até 96 meses, taxas também na casa de 1% ao mês, com carência de até um ano para pagar. São linhas muito atrativas para as os empreendedores do setor”, comentou o bancário.

A diretora do Departamento de Negócios e Eventos da Amazonastur, Cleia Viana, ressaltou que a empresa pública realizou quatro encontros, por meio do Bate-Papo de Turismo, durante o ano de 2019, o que proporcionou a oportunidade do empreendedor do segmento a buscar as melhores opções para expandir ou formalizar o negócio.

“Selamos a parceria com o Banco do Brasil, que apresenta as diversas formas de financiamento para o setor. Nós estamos trabalhando esse bate-papo aberto, no qual o empreendedor tem conhecimento sobre o que é melhor para o negócio dele, sobre como pode ser desenvolvido para o empreendimento”, disse a diretora.

Cleia Viana destacou que, em 2020, os encontros de negócios vão se estender por todo o Amazonas, e desta vez, contarão com a participação também das instituições financeiras privadas, que apresentarão o leque de opções para as linhas de crédito. Em 2019, o Bate-Papo de Turismo contou com a participação do Banco da Amazônia (Basa), Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal (CEF) e Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam).

Fonte: Portal do Holanda

Banco do Brasil perde mais uma ação na Justiça do Trabalho em SP

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m ação movida pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o Banco do Brasil foi condenado pela 3ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (São Paulo) a indenizar um trabalhador por ocasião de descomissionamento no retorno da licença saúde.

A agência onde o colega Waldemar (nome fictício) trabalhava não possuía os itens de segurança necessários para o seu funcionamento. O sistema de alarme não estava ativo e tampouco o botão de pânico do gerente. A porta giratória não tinha detector de metais. A unidade bancária também não possuía sistema de monitoramento por câmeras.

Por ocasião deste descaso, a agência foi palco de vários assaltos e, em um destes, Waldemar acabou vitimado por doença de ordem psiquiátrica que evoluiu para uma doença ocupacional que o impossibilitou futuramente de realizar o serviço bancário em sua plenitude, comprometendo sua capacidade laboral.

O funcionário acabou afastado por licença saúde, tendo sua comissão de Gerente de Relacionamento cancelada no retorno ao trabalho, e confirmada após o período de 12 meses de recebimento dos proventos da ultima comissão (“esmolão”).

Waldemar então procurou o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, que ingressou com ação na Justiça. Por ocasião de laudo pericial exigido pela Justiça para produção de prova médica, constatou-se que o dano e o nexo causal foram produzidos pela negligência do banco em não tomar as medidas cabíveis para reforçar a segurança e o ambiente de trabalho saudável, reforçando a responsabilização civil da empresa.

“A perícia constatou que os problemas de readaptação do bancário por não conseguir atender o público ocorreram por causa do assalto. E a perícia também entendeu que ele perdeu um percentual da sua força de trabalho. Por conta disso, o juiz deu uma indenização chamada de ‘lucros cessantaes’”, explica Vitor Monaquezi Fernandes, advogado do Crivelli Advogados Associados, escritório que presta assessoria jurídica ao Sindicato.

O Banco do Brasil foi condenado a pagar ao trabalhador bancário indenização de R$ 30.000 por danos morais e R$ 630.000 por danos materiais a título de lucros cessantes, além de incorporar a gratificação de função paga ao longo do contrato de trabalho, em valor correspondente à média das gratificações recebidas nos últimos 10 (dez) anos de trabalho, garantindo o princípio da estabilidade financeira, ressaltando o propalado pela súmula 372 do TST. A decisão foi em primeira instância, portanto, o banco ainda pode recorrer.

“A simples circunstância de um profissional não poder mais exercitar sua profissão com a capacidade laborativa plena e apresentar dificuldades para os afazeres habituais, além dos do trabalho, é fato que enseja a necessidade de se reparar o lucro cessante. Claro que o empregado não aufere lucro (…). O lucro, aqui, é de mais valia, é o próprio ganha pão, é o sustento, o alimento do trabalhador. Sua redução por culpa de outrem gera o direito à indenização pelo que deixou de receber a título de remuneração razoavelmente esperada”, escreveu em sua sentença o Juiz do Trabalho Luis Fernando Feóla.

“É uma decisão importante porque mostrou o descaso do Banco do Brasil com a segurança das agências e a forma como tratou o trabalhador que sofreu abalos psicológicos por causa do assalto. E, na volta do trabalho, o banco ainda tirou sua comissão. Portanto, é justo que o banco pague este valor”, diz o dirigente sindical Getúlio Maciel, dirigente da Fetec-CUT/SP, e bancário do BB.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB oferecerá descontos de até 92% em mutirão de renegociação de dívidas

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O Banco do Brasil (BB) vai realizar um mutirão de renegociação de dívidas com descontos de até 92%, além de taxas de juros 14% menores. A ação vai acontecer no período de 2 a 6 de dezembro, com a participação de todas as agências do país, e no atendimento digital. As condições especiais para liquidação de dívidas também incluem prazos maiores, de até 120 meses, com até 180 dias de carência.

Podem participar do mutirão os clientes pessoa física que tenham operações de crédito vencidas com o BB, independentemente da faixa de renda, e com mais de 30 dias de inadimplência.

Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, destacou 57 agências da instituição vão abrir em horário estendido, das 10h às 22h, nas capitais e Distrito Federal (DF).

“Mobilizamos toda a nossa rede para esta ação de enorme relevância e que incentiva a reinclusão das pessoas no mercado de consumo no momento em que aumentamos a velocidade do crescimento econômico”, disse Novaes.

Outra opção aos clientes é o atendimento digital pelo Portal de Renegociação de Dívidas e pelo app do BB, que oferecem a possibilidade de realizar todo o processo de renegociação de forma digital.

Renegociações via portal

Na semana passada, o Portal Solução de Dívidas do BB, acessível pela internet ou pelo aplicativo, ultrapassou a marca de um milhão de acordos negociados desde o seu lançamento, em setembro de 2014, segundo o banco. O valor total corresponde a R$ 12,5 bilhões.

Do total de acordos renegociados, 543 mil acordos (53%) foram efetuados no canal internet banking e 486 mil (47%) no celular. O canal mobile foi disponibilizado em 2016 e já responde por 83% do volume de acordos realizados mensalmente nos canais digitais.

Quanto aos montantes negociados, R$ 7,3 bilhões foram na internet (58%) e R$ 5,2 bilhões no mobile (42%), sendo R$ 10,1 bilhões de clientes pessoas físicas (81%) e R$ 2,4 bilhões de clientes pessoas jurídicas (19%).

Plataforma digital

A plataforma digital permite consultar dívidas e ainda, caso disponível, realizar a renegociação na hora, definindo que contratos o cliente deseja renegociar, o prazo de pagamento e a data de vencimento das parcelas. Além disso, é possível gerenciar os acordos vigentes, verificar quantas parcelas já foram pagas, acessar a segunda via dos boletos para pagamento e reimprimir o termo de compromisso.

Fonte: Extra

Novo superintendente do Banco do Brasil visita Sistema Farsul

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Na noite de segunda-feira (25), o presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, e diretores da Farsul, Senar-RS e Casa Rural, receberam a visita do novo superintendente do Banco do Brasil, Everton Kapfenberger. O encontro serviu para reforçar o interesse das entidades em manter o bom relacionamento e contou, também, com a presença do gerente do Agronegócio do banco, Anderson Quevedo do Nascimento.

Durante jantar realizado na sede da Federação, Gedeão Pereira, destacou três fatores que foram decisivos para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro: a Embrapa, o Banco do Brasil e o trabalho do agricultor gaúcho que migrou para outros estados. O presidente revelou que, em conversa com a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, apontou a instituição financeira como referência para os demais bancos na relação com o setor rural por entender de crédito agrícola e ser um parceiro real do produtor. Gedeão encerrou sua fala afirmando ter certeza que a boa relação construída ao longo dos anos continuará.

O paranaense Kapfenberger comentou que ao começar a viver no Rio Grande do sul passou a entender melhor o orgulho gaúcho e defendeu que seja mantido. Quanto a aproximação entre o banco e o produtor rural, o superintendente disse que “em todos os seus duzentos anos de história, o Banco do Brasil nunca se afastou do agronegócio, nunca negou uma negociação. Pode não ter sido como desejado, mas sempre se buscou uma solução e isso não vai mudar”, declarou. Ele conclui afirmando que há espaço para mais crescimento do setor e que o banco seguirá parceiro e pediu para que os presentes auxiliem no processo, apontando o que pode ser melhorado.

Fonte: Página Rural

Novo custeio dos planos Feas entra em vigor em janeiro de 2020

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A partir de janeiro de 2020, entrará em vigor o novo custeio dos planos de saúde vinculados ao FEAS, demonstrado na tabela abaixo:

Economus

Esta ação faz parte das medidas estruturantes que a Governança do Economus vem adotando, buscando ampliar a longevidade do Fundo Feas, cujo esgotamento foi apontado em estudos atuariais e avaliações técnicas, bem como equilibrar financeiramente os planos e manter a qualidade dos serviços assistenciais oferecidos aos beneficiários.

Ressaltamos também que este tema foi amplamente abordado durante todo o ano de 2019, inclusive nos encontros com participantes, que aconteceram por todo o estado de São Paulo, nos quais foram evidenciadas a necessidade e a urgência na adoção de tais medidas.

Ainda assim, como explicado na referida matéria de agosto/19, mesmo diante do resultado positivo que estas ações poderão gerar, a Governança do Economus segue estudando novas alternativas e destaca mais uma vez que quaisquer medidas adotadas futuramente serão frutos de debates com beneficiários, entidades representativas, órgão regulador e judiciário.

Fonte: Economus

Associados do Economus farão protesto contra BB no dia 29 em SP

Publicado em: 22/11/2019

Os associados do Economus farão um ato no dia 29 de novembro (sexta-feira) para cobrar do Banco do Brasil mesa de negociação a fim de solucionar a crise que atinge o plano e para obtenção dos mesmos direitos da Cassi e da Previ. A manifestação também irá reforçar a denúncia do Ministério Público Federal pedindo apuração das responsabilidades causadoras do agravamento do déficit no Economus e no plano de saúde dos aposentados, o Feas.

O ato terá concentração às 10h, em frente ao prédio do Banco do Brasil localizado na rua XV de Novembro, em São Paulo. De lá, os manifestantes irão marchar até a sede do Economus, na rua Quirino de Andrade.

“Será mais uma manifestação para mostrar à direção do Banco do Brasil e do Economus que os associados querem solucionar os problemas que envolvem o plano de saúde [Feas] e do beneficio [plano saldado]. É fundamental o envolvimento do maior número possível de associados para pressionar a direção do banco a aceitar negociar”, afirma a dirigente sindical Adriana Ferreira.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Funcionários do Banco do Brasil divergem sobre crise na Cassi

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Representantes dos bancários e da direção da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) divergiram sobre como lidar com a crise que afeta a entidade, durante audiência pública realizada nesta quinta-feira (21) pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. O debate foi proposto pela deputada Erika Kokay (PT-DF).

Por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Cassi está sob regime de direção fiscal desde julho. Esse procedimento é instaurado em operadoras com anormalidades administrativas ou econômico-financeiras que podem colocar em risco a qualidade e a continuidade do atendimento.

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Representantes dos funcionários do BB e associados da Cassi comentaram as alternativas que podem solucionar um rombo de quase R$ 1 bilhão. Até o dia 28 de novembro acontece uma terceira consulta aos associados sobre proposta que, entre outros itens, prevê contribuições maiores dos funcionários. As anteriores fracassaram.

A proposta tem apoio de 4 das 5 maiores entidades dos funcionários do BB. O problema financeiro é reconhecido, mas há divergência sobre como empregados e banco devem contribuir para a solução. Se a proposta não passar, a Cassi terá de apresentar à ANS em janeiro um programa de saneamento de até 36 meses.

Redução de despesas

O gerente da Cassi Claudio Said avaliou no debate que são poucas as opções para resolver o rombo atual. “A única forma de fazer isso é alterando o modelo de custeio”, disse. Segundo ele, se não houver receitas extras será necessário mexer nas despesas – que, em termos da legislação, são os benefícios e as coberturas.

“Quem quer que tenha deixado o tempo passar e a situação ficar da forma que ficou, com a corda no pescoço para a Cassi, não dá para dizer outra coisa, pouco importa”, continuou Said. “O que importa é que nós temos que ter uma saída.”

Contribuição do BB

A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec) é contra a proposta. Para o secretário-geral da Contec, Gilberto Vieira, a intenção é limitar a contribuição do BB, que indica o presidente e o diretor financeiro da Cassi, e transferir a conta do rombo para os funcionários. “Quem ganha até R$ 4 mil pode ser excluído do plano, por falta de capacidade de pagamento”, observou.

Não foram convidados para o debate representantes da direção do Banco do Brasil (BB), que é a entidade patrocinadora do plano de saúde dos funcionários da instituição. Segundo Erika Kokay, a questão da Cassi deverá ser abordada com o presidente do BB, Rubem Novaes, em outra audiência pública da comissão.

A Cassi diz no seu site que é a maior operadora de autogestão em saúde do Brasil, com 683 mil participantes. Criada em 1944, é o mais antigo plano de saúde do País, segundo a ANS. Atende funcionários e aposentados do BB e dependentes, familiares até o quarto grau consanguíneo e parentes afins até segundo grau.

Fonte: Agência Câmara

Presidente do BB afirma que ainda há espaço para reduzir estrutura do banco

Publicado em: 20/11/2019

O presidente do Banco do Brasil (BB), Rubem Alves, afirmou que vê espaço para reduzir a estrutura da instituição financeira, mas ainda não há um plano do que poderá ser cortado. Neste ano, já foram fechadas 419 agências e mais de 2 mil pessoas saíram no programa de demissão voluntária. “Estou convencido de que há espaço para um certo grau de enxugamento do banco, mas ainda não temos nada definido”, disse a jornalistas, durante conferência dos resultados do terceiro trimestre.

Em 2019, foram fechadas 419 agências do banco em todo o país, chegando a 4.303 em funcionamento até o fim de setembro. O número de postos de atendimento – que normalmente ficam dentro de empresas – passou de 1.873 no final de 2018 para 2.089. Para 2020, o banco informou que não pretende fechar um número “relevante” de agências.

Para Novaes, o que está sendo feito é apenas uma adequação ao novo mercado, que demanda menos pessoas nos pontos físicos. “O que temos feito é reduzir a classificação das agências, trabalhando com mais postos de atendimento. Só estamos adequando o tamanho ao novo mercado”, justificou.

Lucro de R$ 4,2 bilhões

O BB registrou no terceiro trimestre de 2019 um lucro líquido de R$ 4,256 bilhões, um crescimento de 34% na comparação com igual período do ano passado. No acumulado de janeiro a setembro, o lucro chegou a R$ 12,468 bilhões, alta de 37,6%. Já o resultado ajustado, que exclui eventos extraordinários, foi de R$ 4,543 bilhões no trimestre (+33,5%) e de R$ 13,222 bilhões no acumulado de 2019 (36,8%).

Os ganhos com clientes e o controle de despesas contribuíram para o resultado. No entendo, o crédito do banco praticamente não cresceu. Em 12 meses, houve uma queda de 0,7%, para R$ 686,7 bilhões. Ainda no sentido de se adequar à nova realidade, de aumento das operações em ambientes digitais e menor uso de agências, o banco contou com 2.367 adesões ao plano de demissões voluntárias realizado neste ano.

Parceria com UBS

Na noite de quarta-feira, BB e o UBS anunciaram uma parceira ( joint venture ) para a atuação na área de banco de investimentos. A expectativa é que o negócio receba a aprovação dos órgãos reguladores entre seis e nove meses. “Vamos montar um time de integração para avançar no que for possível até o “closing” dessa parceria”, disse Sylvia Coutinho, presidente do UBS Brasil.

Entre exemplo do que pode ser feito, está a escolha das equipes e processos que serão adotados. Não há estimativa do quanto essa parceria deverá atingir em receitas, mas Novaes afinrou que o objetivo é chegar a liderança de mercado. “O objetivo é estar no topo”, afirmou.

Em 2018, o BB ocupa a primeira colocação no ranking de emissão de ações, segundo em fundos imobiliários e de direitos creditórios (FIDCs), terceiro em emissões no exterior e quarto em renda fixa.

Fonte: O Globo

Ação impede BB de remover compulsoriamente escriturários em Franca

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O Banco do Brasil está impedido de remover compulsoriamente os escriturários de Franca para outras cidades, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 por trabalhador em caso de descumprimento. Esta foi a decisão da 2º Vara do Trabalho de Franca, em face da Ação Civil Pública ajuizada pelo sindicato, através do Dr. Antônio Carlos Saraúza, com o fito de impedir que os escriturários sejam removidos de forma compulsória para outras cidades.

Na decisão, a justiça argumentou que os empregados removidos não se enquadram nas exceções do artigo 469 da CLT por não exercerem função de confiança, por não ter havido o fechamento das agências onde trabalham e ainda que o banco alegue necessidade de serviço, as transferências são em caráter definitivo e não apenas provisoriamente, evidenciando a arbitrariedade nas transferências e o potencial inegável de dano.

Assim é finalizada a sentença “…Por todas as razões acima expostas, defere-se, liminarmente, a tutela de urgência requerida e determina-se a suspensão das remoções dos substituídos para praça diversa da atual, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00, por trabalhador transferido em desacordo com a presente decisão, a ser revertida em favor dos substituídos prejudicados pela não observância desta determinação, por dia de descumprimento.”

Fonte: Contec

Após MP, BB deixa indisponível opção de jornada de 6 horas para funcionários

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Seguindo as regras previstas na medida provisória assinada por Jair Bolsonaro, os funcionários do Banco do Brasil não tem mais a jornada de seis horas como opção. No Sistema de Informações BB (SISBB), o item do plano de funções estava acompanhado de um jogo da velha nesta quinta-feira (14), indicando a indisponibilidade de escolha da jornada.

Ontem (13), a Caixa Econômica Federal enviou mensagem aos funcionários, por meio do sistema interno do banco, em que informou sobre o aumento da jornada de trabalho.

De acordo com a MP, a partir de agora, o período de trabalho dos bancários, que antes era de seis horas, diárias aumenta para oito horas para toda a categoria, exceto para os caixas. Com a MP, foi autorizada também a abertura das agências aos sábados. Atualmente, os bancos só funcionam de segunda a sexta-feira e todas as jornadas eram de 30 horas semanais.

A opção do sistema do Banco do Brasil é porque em 2016 foi lançada uma reestruturação na qual ampliava para cerca de 6 mil assessores da direção-geral e superintendências a possibilidade de trabalhar seis horas por dia, com redução dos salários.

Desde então, funcionários poderiam sair da jornada de oito horas e optar por executar as funções em tempo menor e, consequentemente, receber menos. Agora, não é mais possível escolher.

Fonte: Brasil 247

Tribunal Regional do Trabalho suspende transferência de bancários do BB

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O Tribunal Regional do Trabalho da 15.ª Região (TRT-15) suspendeu nesta semana, por meio de liminar, qualquer possibilidade de transferência compulsória de funcionários do Banco do Brasil (BB) de Bauru e região para outras praças. A medida atende a mandado de segurança interposto pelo Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, que move ação civil pública para questionar a legalidade do denominado Programa de Adequação de Quadros implantado pela instituição financeira.

A liminar também impõe a reversão das remoções já realizadas, até que esta ação seja julgada. Em caso de descumprimento, a pena é de multa diária de R$ 10 mil por trabalhador transferido, reversível à entidade sindical. Por meio de nota, o Banco do Brasil informou que ainda não foi notificado sobre a decisão.

Justiça do Trabalho - Fórum Trabalhista. Funcionários da Ajax e promotor Luiz Henrique Rafael, com juiiz para rever direitos trabalhistas. 10-02-2015

Na base territorial do sindicato, que abrange 49 municípios, 15 escriturários de Bauru e Agudos se recusaram a atender a convocação de transferência. A remoção ocorreria para cidades a até 120 quilômetros de distância, como Botucatu, Boraceia, Itatinga e Iaras, sem direito a benefícios, como custeio com viagens, conforme alega o sindicato.

O comunicado havia sido feito em 5 de novembro. “A única coisa que o banco se comprometeu a pagar foi a mudança do funcionário. E o que foi feito infringe a legislação, já que CLT permite a transferência apenas para municípios limítrofes à cidade onde o servidor está lotado”, pontua um dos diretores sindicais, Paulo Tonon.

De acordo com ele, entre quatro ou cinco bancários da região acataram a convocação e teriam, sem a decisão do TRT-15, de assumir suas funções em novas cidades dentro do prazo de 60 dias. Ainda segundo o diretor, no Brasil todo, o banco havia identificado a existência de 500 funcionários excedentes em suas agências, que seriam transferidos para preencher parte das 3 mil vagas em unidades onde há falta de servidores.

AUDIÊNCIA

Na ação, o sindicato alegou, ainda, que não há “necessidade imperiosa de serviço (nas agências) que autorize a transferência compulsória de empregados, nem extinção de estabelecimento bancário”. Em primeira instância, na 3.ª Vara do Trabalho de Bauru e Região, o juiz, contudo, não concedeu a tutela de urgência requerida pela entidade – por entender que não havia a “presença dos requisitos que autorizassem a concessão da medida em caráter liminar” – e designou audiência para 20 de fevereiro de 2020.

Após recurso impetrado pelo sindicato, o desembargador relator Luís Henrique Rafael, do TRT-15, teve entendimento diferente e deferiu o pedido nesta segunda-feira (18), apontando “o perigo de dano ou risco que a demora na solução do processo originário pode ensejar aos trabalhadores”, já que, até a audiência designada, é possível que as transferências de servidores já tenham sido concluídas.

Luís Henrique Rafael destacou, ainda, que a medida adotada pelo Banco do Brasil “não merece ser tratada como dissídio individual” e que, neste caso, a negociação coletiva é imprescindível, com exigência de participação obrigatória do ente sindical, por haver modificação das condições de trabalho de grande contingente de trabalhadores.

Fonte: JCNet

Cassi, do Banco do Brasil, faz última tentativa para não quebrar

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A Cassi, operadora dos planos de saúde dos funcionários do Banco do Brasil, dá sua última cartada para não quebrar. Nesta segunda-feira, 18 de novembro, começou a terceira e derradeira votação para que seus associados aprovem um programa de recuperação que evite a falência ou a venda da carteira do convênio, com cerca de 670 mil vidas.

É preciso a concordância de pelo menos dois terços dos associados, o que não ocorreu nas duas votações anteriores. Os conveniados poderão se manifestar até 28 de novembro. Antes, porém, em 22 de novembro, a Cassi terá que prestar contas à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de sua real situação financeira e o que está fazendo para resolver os problemas.

De imediato, a Cassi precisa de mais de R$ 900 milhões para cumprir todas as determinações da ANS. Esse valor deve ser rateado entre o Banco do Brasil e os associados ao plano. A operadora registra rombos no caixa há sete anos seguidos. Com isso, foi consumindo as reservas técnicas exigidas pela agência responsável pela regulação e fiscalização do setor.

A proposta colocada em votação mantém os atuais percentuais de contribuição dos funcionários (4% do salário) e do BB (4,5%) e introduz a cobrança por dependentes: mais 1% de contribuição para quem tem um dependente, 0,5% para o segundo e 0,25% a partir do terceiro dependente, limitando a contribuição total do funcionário a 7,5% do seu salário. O BB também contribuirá para o pagamento dos dependentes.

Custeio

Pelos cálculos da Cassi, se aprovada, a proposta garantirá a entrada imediata, em dezembro, de mais de R$ 600 milhões no caixa da operadora. Deste total, R$ 588,1 milhões serão repassados pelo Banco do Brasil. A instituição assumiu o compromisso de pagar, de forma retroativa, como se o novo modelo de custeio estivesse valendo desde janeiro de 2019. Já os associados, contribuirão somente a partir de dezembro, totalizando R$ 24,9 milhões.

O Banco do Brasil concordou, também, em repassar à Cassi R$ 450,9 milhões referente ao Grupo de Dependentes Indiretos (GDI). Esse valor está provisionado no balanço do BB. Garante o ressarcimento de eventual prejuízo da operadora decorrente da utilização do plano por cerca de 2 mil beneficiários que perderam a condição de dependentes após a mudança estatutária de 1996 (pais, ex-cônjuges, etc).

Somados os R$ 588 milhões em aumento de contribuição do BB e os R$ 450 milhões do GDI, chega-se a um valor superior a R$ 1 bilhão em repasses à Cassi. Ou seja, há solução à vista, mas é preciso que a maioria dos associados à Cassi aprove o plano de recuperação.

A ANS, que decretou direção fiscal na Cassi em julho deste ano, deve esperar pelo resultado da votação, que acaba em 28 de novembro. Não vai se precipitar em tomar uma decisão relacionada à operadora, embora o prazo para isso isso seja dia 22 deste mês, até ter a certeza da real situação do plano de saúde dos empregados do BB.

Contestação de notícia

O Banco do Brasil prestou esclarecimentos à Comissão de Valores Mobiliários sobre as notícias veiculadas no Correio Braziliense em 26/10/2019 e 13/11/2019, sob os respectivos títulos “BB: privatização inevitável” e “BB está sendo preparado para ser vendido a estrangeiros”, tem a esclarecer o quanto segue.

O Banco estatal afirmou: “não há qualquer tratativa no âmbito da governança do BB referente à alienação de seu controle acionário, tampouco notificação sobre o assunto por parte de seu controlador, a União. Ressaltamos que as ilações constantes nas referidas notícias não são procedentes, tendo sido refutadas expressamente”.

O Banco do Brasil também destacou que não comenta rumores ou notícias “desestabilizadoras, ressalvados os casos que possam gerar solicitação de esclarecimentos por parte de órgãos legais ou que prejudiquem sua imagem ou seus negócios”.

Fonte: Correio Braziliense

Parceria do TJ com BB homologa mais de R$ 5 mi em acordos em RR

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Durante a realização da 14ª Semana Nacional da Conciliação, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça em todo país, o Cejusc (Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Capital do Tribunal de Justiça de Roraima) realizou, em parceria com o Banco do Brasil, uma grande ação de conciliação que resultou na resolução de casos milionários.

Nos quatro eventos realizados com a empresa parceira durante este ano de 2019, foram recebidas 159 reclamações pré-processuais, com comparecimento voluntário dos clientes em 62 audiências, das quais 31 resultaram em acordos, o que totaliza o volume de R$ 5,4 milhões homologados.

O objetivo desse projeto, segundo o juiz auxiliar da Presidência do Tribunal, Aluizio Vieira, foi solucionar o conflito de forma simplificada e célere, antes de se tornar um processo na Justiça, criando um ambiente seguro, com mais conforto e privacidade às partes e aos advogados durante as sessões que são conduzidas por um conciliador ou mediador, como terceiro imparcial, garantindo, para tanto, que os participantes possam manifestar seu interesse.

Para essa ação específica da Semana Nacional da Conciliação, o Banco do Brasil encaminhou reclamações pré-processuais selecionadas pela própria instituição financeira, com demandas de cobrança que ainda não haviam sido ajuizadas, envolvendo contratos de financiamento, cartões de crédito e consignações. Os clientes foram chamados para participar da sessão de conciliação por convites enviados pela empresa parceira.

Visando ampliar as possibilidades de uma negociação que resultasse em acordo vantajoso para todos os envolvidos, o Banco do Brasil apresentou propostas diferenciadas aos clientes e garantiu a análise das contrapropostas apresentadas. Além disso, com a realização do acordo, também se comprometeu a promover a baixa em eventuais restrições ao crédito tão logo seja iniciado o pagamento da primeira parcela do acordo firmado entre as partes.

Das audiências que foram designadas neste último evento, foram realizados acordos com índice de conciliação de 80% de êxito nas sessões realizadas em Boa Vista. Todas as sessões foram conduzidas por conciliadores e mediadores treinados e capacitados pelo Tribunal de Justiça.

O Cejusc Cível de Boa Vista está localizado no Fórum Cível Advogado Sobral Pinto, na Praça do Centro Cívico, número 666, Centro, andar térreo, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, atendendo às demandas pré-processuais e processuais na área Cível e Fazendária; e processuais, na de Família e Juizados Especiais Cíveis.

Fonte: Folha de Boa Vista

Líder histórico, Banco do Brasil perde participação no crédito rural

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No fim do terceiro trimestre deste ano (julho a setembro), a carteira de agronegócio da instituição registrava queda de 1,2% em relação a março, para R$ 184,8 bilhões, ao passo que os empréstimos para agroindústrias caíram 33% nos 12 meses encerrados em setembro em relação ao ano-móvel anterior, para R$ 14,4 bilhões.

No quesito desembolsos, os financiamentos liberados pelo BB ao setor agropecuário já recuaram 6,5%, para R$ 30,2 bilhões, nos quatro primeiros meses da safra 2019/20 (julho a outubro) ante o mesmo período do ciclo passada (2018/19). Resultado crucial para empurrar para baixo o desempenho dos bancos públicos nesse mercado (ver infográfico).

“É difícil dizer se a gente vai ter 60%, 55% [de participação de mercado]. Quando você é o líder, é o alvo. Então é normal que a gente perca tamanho ao longo do tempo”, afirmou o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Ivandré Montiel, em entrevista ao Valor. “A concorrência está vindo forte, mas já estamos preparados, através do atendimento especializado, para conseguir lutar nessa nova arena”, acrescentou ele. Em sua primeira entrevista desde que assumiu o cargo, no fim de janeiro, Montiel, que é servidor de carreira do BB, ponderou que a perda de mercado se concentra no segmento empresarial (agroindústrias, cooperativas e grandes empresas rurais), exatamente o foco dos bancos privados. A carteira de produtores rurais, no entanto, atingia R$ 168,2 bilhões em setembro, um aumento de 1% ao longo de 12 meses.

O BB também afirmou que não necessariamente perdeu clientes para instituições privadas, já que parte dos clientes vêm migrando seus financiamentos para instrumentos de mercado de capitais dentro do próprio banco público. O BB tem apostado fortemente em operações baseadas na captação de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), por exemplo: devem ser liberados R$ 6,5 bilhões nessa frente em 2019, contra R$ 4 bilhões no ano passado. Esse movimento faz sentido num ambiente de taxa básica de juros (Selic) de 5% ao ano, já que a taxa do crédito rural “não é tão decisiva como era antes”, e favorece o desenvolvimento do mercado de taxas livres (bancadas com recursos próprios dos bancos e que não contam com subsídios ou recursos controlados pelo governo).

Nesse sentido, o BB já ajustou suas taxas livres ao patamar de juros da economia e vem concedendo alguns empréstimos que chegam a 6% ao ano – mas há financiamentos de até 10% ao ano com recursos livres, a depender do risco. Por outro lado, as taxas do financiamento para operações de custeio com recursos do atual Plano Safra (2019/20) estão fixadas em 8% para grandes produtores – ou seja, “o livre já está abaixo do controlado”, destacou o executivo do BB. “Agora, o fator decisivo é a proximidade, o atendimento, relacionamento, a inovação”, completou. “Daqui uns dias, alguém vai pegar [crédito rural] a 4% ou 4,5% ao ano. O cenário macroeconômico é essencial, propício e decisivo para isso. As decisões dos clientes não vão estar mais centradas em preço”, afirmou Montiel.

Para o BB, a receita para fazer frente à concorrência é intensificar a tecnologia no processo de concessão dos financiamentos, mergulhar no mercado de capitais, ampliar a oferta de apólices de seguro rural e criar soluções personalizadas aos clientes. A instituição lançou uma série de funcionalidades on-line, como contratação e renovação de operações para médios e pequenos agricultores por App, e mantém 30 profissionais exclusivos pensando em inovação para o setor. Mais de 80% das operações do banco já são feitas eletronicamente, segundo Montiel.

Na área de mitigadores de risco, o banco incluiu novas culturas no guarda-chuva do seguro rural, como amendoim, aveia, canola, triticale, girassol e grão de bico, e criou o seguro de faturamento para a pecuária. Outra aposta é na atuação na B3. O BB começou a atuar como lançador de contratos de opção. De agosto até agora, são cerca de R$ 60 milhões lançados para travar preços de produtos agrícolas (soja, milho, café, boi e arroz) e dólar.

Reflexo de um discurso mais liberal, o governo criou um dos principais indutores da concorrência ao BB: permitiu o uso de recursos do Tesouro Nacional (R$ 9,9 bilhões na atual safra) para equalização de juros (subsídios) por bancos privados, novidade prevista na Medida Provisória 897, a MP do Agro. Antes, a regra era restrita aos agentes públicos e cooperativas de crédito. Sem dizer se é contra ou a favor, Montiel disse que a instituição cumpre aquilo que o governo decidir e elogiou outros pontos do texto. “Ela traz o setor do agronegócio para outro patamar, coloca o agronegócio no mundo moderno, da assinatura eletrônica, de emissão de títulos com moeda estrangeira”, afirmou.

Fonte: Compre Rural

Pecuarista poderá prorrogar custeio e investimento com Banco do Brasil

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O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta quarta-feira, 29, que oferecerá aos pecuaristas a possibilidade de prorrogar, por um ano, operações de custeio e investimento com vencimento entre março e junho deste ano. As agências do BB já estão preparadas para atender os pecuaristas a partir da quinta-feira, 30.

A medida pode beneficiar 77 mil clientes que têm R$ 4,7 bilhões em operações passíveis de prorrogação. O Banco manterá as taxas das operações originais.

O BB informa, ainda, que definiu novas linhas de crédito aos pecuaristas, com a disponibilidade de R$ 1 bilhão em financiamento. São dois tipos de empréstimo. Uma das linhas de crédito é direcionada à retenção de bezerros, matrizes e bois, permitindo aos produtores aguardarem a retomada de preços do mercado para comercialização.

A outra iniciativa é uma alternativa de financiamento, com recursos próprios do banco, para a aquisição de bovinos para recria e engorda. As novas linhas têm prazo de até dois anos e utilizam recursos captados da LCA. As taxas variam entre 9,9% e 12,75% a.a.

A carteira de crédito ao agronegócio do Banco do Brasil atingiu R$ 179,8 bilhões em dezembro de 2016. A contribuição da bovinocultura neste montante é de 20,9%.

Fonte: Beef Point

Contratação de crédito rural via Banco do Brasil cresce 1,2% em Mato Grosso

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Nos quatro primeiros meses da safra 2019/20, o Banco do Brasil liberou mais de R$ 2,518 bilhões em linhas de custeio, investimento e comercialização aos agricultores e pecuaristas do estado. O montante supera em aproximadamente R$ 30 milhões o total disponibilizado em igual período do ano passado, o equivalente a 1,2%. O balanço repassado pela instituição ao Canal Rural Mato Grosso aponta que a alta foi puxada principalmente pelo maior volume de contratos aprovados para custeio e comercialização.

Responsáveis por mais da metade do dinheiro emprestado no período, as linhas de custeio movimentaram mais de R$ 1,3 bilhão, o correspondente a 4,5% acima do registrado no mesmo período de 2018. Nas linhas de comercialização, o salto foi ainda mais expressivo: 73% de aumento nos créditos aprovados, somando R$ 479,1 milhões ao todo. Já as linhas de investimento sofreram queda de 25% no total aprovado pelo banco. Foram liberados mais de R$ 718,4 milhões, contra mais de R$ 948,3 entre julho e outubro do ano passado.

Segundo a superintendência regional do Banco do Brasil, a diferença não é resultado de uma eventual retração na procura por empréstimos para investimentos. “A demanda não reduziu. Houve a interrupção do acolhimento de propostas de FCO – Fundo Constitucional do Centro Oeste – porque os recursos já estavam comprometidos com as propostas já internalizadas, tendo sido reaberta ‘a esteira’ após realocação de recursos do FCO Empresarial para o FCO RURAL. O agronegócio é pujante em Mato Grosso e a demanda é crescente”, destaca o superintendente Pedro Marques Júnior, reforçando que há total disponibilidade de recursos, especialmente para os financiamentos via FCO e Pronaf.

Em entrevista ao Blog, o superintendente do Banco do Brasil em Mato Grosso também falou sobre a busca por mais agilidade na aprovação dos pedidos de empréstimos via crédito rural, destacou outros produtos disponíveis ao público “agro” na carteira da instituição e ainda sobre a caravana que o Banco do Brasil começa a realizar no próximo dia 28, que tem como objetivo esclarecer dúvidas de agricultores e pecuaristas sobre como acessar as linhas de crédito disponibilizadas.

Fonte: Canal Rural

BB e Caixa perdem exclusividade de pagar abono e seguro-desemprego

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O governo de Jair Bolsonaro decidiu acabar com a exclusividade da Caixa e do Banco do Brasil no pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial.

A decisão consta da Medida Provisória 905/2019, que criou o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo, com incentivos a empresas que derem o primeiro emprego a jovens de 18 a 29 anos de idade.

Pela legislação anterior, esses pagamentos eram privativos aos bancos oficiais. A MP, no entanto, abre o serviço para bancos privados.

“Os pagamentos dos benefícios do Programa Seguro-Desemprego e do abono salarial serão realizados por meio de instituições financeiras, conforme regulamento editado pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia”, diz a medida.

O Contrato de Trabalho Verde Amarelo foi lançado pelo governo na segunda-feira e formalizado ontem em medida provisória. Dentre os vários pontos da MP, o governo resolveu taxar o seguro-desemprego para bancar os custos do novo tipo de contrato de trabalho. Na prática, os desempregados vão arcar com o programa.

Segundo o secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, o custo para reduzir os impostos às empresas que contratarem dentro do ‘Verde Amarelo’ é de R$ 10 bilhões ao longo de cinco anos.

Para compensar a redução de encargos para as empresas, o governo, então, resolveu cobrar 7,5% do seguro-desemprego de quem está sem emprego e recebendo o benefício. Com isso, a expectativa é de arrecadação de R$ 11 bilhões a R$ 12 bilhões no período de cinco anos.

Fonte: Infomoney

Marcelo Serfaty deixa de fazer parte do conselho de administração do BB

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O Banco do Brasil oficializou nesta segunda-feira a saída de Marcelo Serfaty do conselho de administração da instituição. Como informou a Coluna do Broadcast em outubro, ele passou a fazer parte do conselho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Sócio-fundador do fundo de private equity (que compra participação de companhias) G5 Partners, Serfaty chegou ao banco de fomento com a missão de ajudar e acelerar no processo de venda de ativos, que até aqui tem deixado a desejar.

Fonte: Jornal do Comércio

Funcionário do BB assume como superintendente do Economus

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Em outubro, a Governança do Instituto homologou a indicação de Amauri Aguiar de Vasconcelos que, a partir de 25 de novembro, assumirá o cargo de Diretor Superintendente do Economus. Graduado em Ciências da Computação pela Universidade Federal do Ceará, Amauri possui diversas formações complementares, tais como: MBA em Gestão Pública, pela Universidade de São Paulo; Especialização em Estratégia e Gestão Empresarial, pela Universidade Federal do Ceará; MBA em Formação Geral de Altos Executivos, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, além de Formação de Executivos pelo INSPER dentro do Programa de Identificação e Desenvolvimento do Banco do Brasil.

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O novo Diretor Superintendente ingressou, em 1987, no Banco do Brasil, onde atuou em cargos gerenciais em agências até o ano 2000, quando assumiu a função de Gerente de Mercado da área de Governo da Superintendência do Ceará. Entre os anos de 2005 e 2011, ocupou o cargo de administrador de Agências Varejo, Estilo e Empresarial e Escritório de Financiamento de Veículos na jurisdição dos estados de CE, PI, RN, PB e PE.

Também ocupou o cargo de Superintendente Regional em Mossoró/Natal e Fortaleza. Foi Gerente Executivo da DIRED – Diretoria de Distribuição e atuou como Superintende Estadual de Rondônia e Ceará. Desde janeiro de 2019, estava na Superintendência Estadual da Bahia, seu último cargo antes de se tornar Diretor Superintendente do Economus.

Além da carreira no Banco do Brasil, é Educador Corporativo da Universidade Corporativa (UNIBB) desde 2001, com atuações no curso de Análise Econômica e Financeira para o Crédito – ANFIC.

Amauri sempre teve destaque, enquanto gestor, nas entregas das metas e objetivos, além de ter um dos melhores índices em clima organizacional de acordo com a pesquisa realizada pelo BB com seus funcionários.

Fonte: Economus

Ex-conselheiro do BB assume como diretor de Inovação do Banco Votorantim

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O Banco Votorantim acaba de contratar Guilherme Horn como diretor de estratégia digital e inovação. O executivo irá liderar o BVx, hub de inovação e venture capital da instituição.

Mestre em administração de empresas pela PUC-RJ, Horn é também doutor em ciências empresariais pela UMSA, na Argentina, e tem especialização pelo MIT.

Horn

Antes de chegar ao Banco Votorantim, Horn era membro do Conselho de Administração do Banco do Brasil e de outras organizações, entre elas ABFintechs e Anjos do Brasil, além de mentor da Endeavor. Nos últimos cinco anos, foi diretor Executivo de Inovação da Accenture para a América Latina.

“O grande desafio dos bancos é o customer centricity verdadeiro, aquele em que o banco se coloca do lado do cliente. Nesse sentido, chego para impulsionar ainda mais a estratégia já adotada pelo Banco Votorantim de usar as tecnologias emergentes e colaborar com as startups para reduzir as ineficiências do setor e resolver as dores dos usuários”, diz Guilherme Horn.

Fonte: Baguete

Lucro das três maiores estatais do Brasil é o maior desde 1993

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O lucro acumulado pelas três maiores estatais brasileiras – Petrobras, Eletrobras e Banco do Brasil – nos nove primeiros meses de 2019, de R$ 52,065 bilhões, é o maior da série histórica iniciada em 1993. Os números estão em estudo da Economatica que compilou os valores nominais (ou seja, sem ajuste inflacionário) do lucro ou prejuízo das empresas no período.

O resultado de 2019 é 53% superior ao acumulado no mesmo período de 2018, de R$ 33,966 bilhões. No entanto, o maior resultado para o mesmo intervalo até então era o de 2011, com lucro acumulado de R$ 40,648 bilhões. O pior resultado nominal é de 1996, quando as três companhias tiveram, juntas, prejuízo acumulado de R$ 5,026 bilhões até setembro, puxadas pelo resultado negativo de R$ 7,657 bilhões do Banco do Brasil.

Em 2019, a maior contribuição para o lucro recorde foi da Petrobras, com ganhos de R$ 31,984 bilhões nos três primeiros trimestres do ano. De acordo com a Economatica, a petrolífera pode superar seu lucro anual de 2010, de R$ 35,1 bilhões, o maior da série, a depender dos resultados do quarto trimestre.

O segundo maior lucro neste ano até setembro foi o do Banco do Brasil, de R$ 12,468 bilhões. A Eletrobras teve lucro de R$ 7 613 bilhões no mesmo período.

Fonte: R7

Bancos fecham 611 agências e demitem 5.542 funcionários em 12 meses

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Os cinco maiores bancos do país fecharam 611 agências e demitiram 5.542 funcionários num período de 12 meses. Os dados são dos balanços do 3º trimestre do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander.

As instituições controlam 81,2% dos ativos totais e detêm 84,7% do mercado de crédito brasileiro. Mesmo com todas apresentando lucro, há 1 movimento para reduzir a estrutura administrativa e diminuir gastos.

O Banco do Brasil foi o que mais teve corte de postos de atendimento do 3º trimestre de 2018 ao mesmo período deste ano: saíram de 4.147 para 3.684 unidades -recuo de 11%. O número de funcionários caiu de 97.232 para 93.872.

Durante a apresentação dos dados contáveis, o presidente do BB, Rubem Novaes, afirmou que a tendência é de que o movimento continue em 2020. Em nota, o banco informou que revê permanentemente a dotação da rede de agências. “No BB, mobile e internet já respondem por 80% de todas as transações, levando mais comodidade e conveniência aos clientes”, comunicou.

O Santander, por sua vez, aumentou o número de agências de 2.267 para 2.317. O número de funcionários também subiu de 47.836 para 49.382.

A expectativa é que os bancos fechem cerca de 1.200 agências até o fim de 2020, sendo que 800 dos cortes devem partir da iniciativa privada, concentrados no Bradesco e no Itaú. Acompanhado disso, os PDVs (programas de demissão voluntária) devem desligar, pelo menos, 11.186 funcionários até o próximo ano.

Fechamento de bancos

A redução da taxa Selic e o crescimento das fintechs no mercado também contribuem para que os bancos façam redução dos custos administrativos.

MOVIMENTO GLOBAL

Uma pesquisa do grupo Which? mostrou que mais de 30% das agências bancárias do Reino Unido fecharam de 2015 a outubro deste ano, o que equivale a 3.303 unidades. As filiais descontinuadas foram, principalmente, do Royal Bank of Scotland Group, Barclays, HSBC e Lloyds Banking Group.

Relatório do HSBC mostrou que o banco inglês pretende demitir 10.000 funcionários em todo mundo, diminuindo a força de trabalho global em 4%. A instituição financeira já havia divulgado outro corte de 4.700 empregos em agosto.

Nos Estados Unidos o JP Morgan Chase terá 301 agências no fim de 2019, a menor quantidade nos últimos 13 anos. O US Bancorp também anunciou aos funcionários que haverá uma reestruturação de pessoal, eliminando cargos de gerência intermediária, que não tem contato com clientes.

No Japão, o Mitsubishi USJ reduzirá 35% as filiais até 2023. Das 515 unidades, 180 estão em risco. O Mizuho também cortará 130 unidades nos próximos 5 anos. O Standard Bank, da África do Sul, anunciou o corte de 1.200 empregos e o fechamento de 91 agências em 2019. Como justificativa, divulgou que é preciso esforço para a digitalização do banco.

MOBILE BANKING

Levantamento feito pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) feito com base nos dados de 2018 mostra que 6 em cada 10 transações bancárias já são realizadas pelo celular ou pelo computador.

De 2014 a 2018, enquanto os canais tradicionais perderam espaço no volume de transações bancárias, saindo de 38% para 24% do total, os meios digitais subiram de 47% para 60%.

O montante movimentado por mobile banking saltou de R$ 48,8 bilhões para R$ 78,9 bilhões no período, o que corresponde a uma alta de 62%. Do internet banking, caiu de R$ 18 bilhões para R$ 16,2 bilhões -recuo de 10%. Nas agências bancárias, o volume de transações tombou 18%: de R$ 4,9 bilhões para R$ 4 bilhões.

Pesquisa similar do ABA (American Bankers Association), dos Estados Unidos, também sinaliza que 73% do uso das contas bancárias de 2019 foi feito via canais digitais. Houve uma alta de 72% em comparação a 2018. Quase 1 em cada 5 dos entrevistados continua realizando suas transações pessoalmente nas agências dos bancos.

Fonte: Poder 360

BB está sendo preparado para ser vendido a estrangeiros

Publicado em: 14/11/2019

Aos poucos, sem alarde, o Banco do Brasil está sendo preparado para a privatização. Mas, no que depender do governo, o BB cairá no colo de uma instituição estrangeira.

Não é segredo para ninguém que, mesmo com as negativas do presidente Jair Bolsonaro — ele sempre diz que o BB é intocável —, os planos de privatização do BB seguem a passos largos.

A estrutura da maior instituição financeira pública vem sendo enxugada para, quando chegar a hora, a venda ocorra mesmo sob protestos.

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, é o personagem perfeito para levar o plano de privatização adiante. Discreto, não faz nenhuma propaganda do que está fazendo.

Novaes vendeu a participação que o Banco do Brasil tinha na resseguradora IRB Brasil e na Neoenergia. Anunciou acordo para privatizar o BB Banco de Investimentos. Avisou que venderá a BB DTVM e o BB Américas.

Mais: fechou a BB Tur. No caso da Cassi, operadora do plano de saúde dos empregados do Banco Brasil, negocia um repasse bilionário à operadora. Sem esses recursos, a Cassi pode entrar em colapso.

Bradesco

De início, quem acompanha o dia a dia das ações do presidente do BB acreditava que o futuro do banco seria a absorção de suas atividades pelo Bradesco. As duas instituições sempre tiveram afinidades. São sócias em várias empresas, como a Cielo, das maquininhas de cartões, e a Elo, bandeira de cartões.

Agora, porém, está claro para todos no BB que, quando a privatização do banco chegar, a preferência será por um comprador estrangeiro. A alegação é a necessidade de aumentar a concorrência bancária no país.

O governo não admite, em hipótese alguma, que nenhum dos bancões brasileiros fique com o BB. A crença é de que a concentração atual do mercado pune consumidores e empresas.

De qualquer forma, nada no Banco do Brasil será feito de forma atabalhoada, para não melindrar o presidente da República.

A determinação de Novaes é fazer o dever de casa para que, no momento certo, o BB esteja pronto para ter seu controle transferido à iniciativa privada.

Fonte: Correio Braziliense

A ambição da cúpula da Caixa pelo comando do Banco do Brasil

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Há pelo menos duas semanas, funcionários do Banco do Brasil vêm sendo bombardeados sobre a possibilidade de o atual presidente da Caixa, Pedro Guimarães, substituir Rubem Novaes no comando da maior instituição financeira pública do país.

O burburinho estava tão forte, que chegaram até a marcar a posse de Guimarães, 11 de novembro. Só faltaria o ok do presidente da República, Jair Bolsonaro, que, naquele dia, levou o presidente do BB para a entrega de casas do Minha Casa, Minha Vida, na Paraíba.

A grande pergunta que os funcionários do BB se fazem é o que tanto Guimarães quer com o banco? Esse questionamento, inclusive, foi feito a Rubem Novaes, que tratou a sua possível substituição como boato. Quem o ouviu falar sobre o tema diz que ele foi convincente.

Publicamente, Pedro Guimarães também nega a eventual troca de cadeiras entre BB e Caixa. Ele foi questionado nesta terça-feira, 12 de novembro, sobre ir para a presidência do BB durante entrevista de anúncio do balanço do banco que comanda. Nesse caso, não foi convincente.

Casa Civil

Em se tratando de governo, no entanto, tudo é possível. Não à toa, os funcionários do BB estão em polvorosa. Alguns deles, inclusive, se movimentaram junto à Casa Civil para checar se realmente o nome de Guimarães estava sendo avaliado pelo Planalto para substituir Novaes. A Casa Civil negou.

Maldosamente, nos corredores do BB, o que se diz é que toda a história da ida de Guimarães para lugar de Novaes foi criada por funcionários da Caixa, insatisfeitos com a atual gestão da instituição. O balão de ensaio, pelo menos por enquanto, não colou.

A base do discurso dos que defendem a ida de Guimarães para o BB está na futura privatização do banco. Ele tocaria o processo num ritmo muito mais veloz do que Rubem Novaes, que teria sido cooptado pelos funcionários do BB.

O certo é que, enquanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, que dá a última palavra em relação ao Banco do Brasil e à Caixa não botar um ponto final no disse-me-disse, a eventual troca de cadeiras entre os presidentes das duas instituições públicas continuará no centro das atenções.

Fonte: Correio Braziliense

Após fechar 463 agências, BB prevê apenas ajustes pontuais em rede

Publicado em: 12/11/2019

O Banco do Brasil (BB) prevê fazer apenas ajustes pontuais em sua rede de agências no próximo ano, depois de ter fechado 463 unidades no período de um ano encerrado em setembro de 2019. “O grosso eu acho que a gente já fez”, afirmou o gerente-geral de relações com investidores, Daniel Maria, ao ser questionado sobre o assunto em teleconferência com investidores nesta sexta-feira para comentar os resultados do terceiro trimestre.

De acordo com ele, o processo de fechamento de agências já atingiu um nível ótimo, e daqui para a frente a expectativa é fazer ações mais específicas, como a conversão de alguns espaços em agências especializadas. O vice-presidente de gestão financeira e de relação com investidores do BB, Carlos Hamilton, acrescentou ser pouco provável que o banco tenha um novo programa de fechamento de agências.

Segundo Hamilton, a instituição vai passar a fazer uma análise mais frequente da estrutura de sua rede de agências.
“Sempre que a área de varejo apontar a necessidade de otimizar a estrutura, isso será feito, e pode ser aumentar ou reduzir o número de agências”, disse.

Resultado ajustado

O lucro líquido ajustado do BB deve ter novo aumento em 2020, afirmou Daniel. “Há espaço para continuar crescendo”, disse. A expectativa do banco é que a carteira de crédito também cresça, assim como a margem financeira. Segundo Maria, o estoque de operações com grandes companhias deve chegar a um ponto de inflexão.

A carteira de crédito do BB para grandes empresas ainda vai encolher um pouco mais no quarto trimestre, mas já se aproxima do “ponto ótimo”, afirmou Daniel. De acordo com ele, o banco mudou a estratégia para o segmento, priorizando operações de prazo mais curto e direcionando parte da demanda para o mercado de capitais.

O executivo disse que algumas companhias estão pagando antecipadamente seus empréstimos, o que contribuiu para a redução da carteira. As despesas com provisão para devedores duvidosos (PDD) vão cair, e essa queda poderá ser até de dois dígitos, disse o executivo na teleconferência.

A receita de serviços tem espaço para continuar crescendo no ano que vem, e as despesas operacionais tendem a se manter sob controle, acrescentou.

O gerente-geral de RI disse também que o BB fez mudanças no tratamento de processos cíveis, o que vai reduzir à metade o risco legal do banco.

A elevação da alíquota da CSLL de 15% para 20%, no próximo ano, deverá elevar em quatro ou cinco pontos percentuais a alíquota efetiva de impostos do banco, que hoje está entre 18% e 23%.

Fonte: Valor Econômico

Não existem justificativas técnicas para privatização do BB, diz economista

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O lucro do Banco do Brasil no terceiro trimestre superou as expectativas, com crescimento de 2,5% em relação ao segundo trimestre de 2019 (lucro líquido ajustado de R$ 4,5 bilhões). Considerando os três trimestres, o lucro líquido ajustado do Banco do Brasil em 2019 foi 36,8% maior do que no mesmo período do ano passado, quando registrou R$ 13,2 bilhões.

O balanço divulgado na última quinta-feira (7) mostra que a expectativa do Banco do Brasil de obter um lucro um pouco maior em relação ao segundo trimestre foi verificada na prática.

Para o economista Sérgio Mendonça “não existem justificativas técnicas” para a privatização do Banco do Brasil, uma vez que o Banco Público apresenta resultados financeiros robustos e em linha com os demais bancos concorrentes. Além disso, o economista ressalta que o banco cumpre um papel de “desenvolvimento inestimável” na economia brasileira, principalmente por meio da concessão de crédito agrícola.

“Privatizar o Banco do Brasil seria passar para os bancos privados concorrentes o poder de dificultar a concessão de crédito no País, essencial para o desenvolvimento econômico, a geração de empregos e a diminuição da desigualdade social”, disse.

O Banco do Brasil revisou para cima o lucro líquido de 2019 – a estimativa é de que crescerá entre 16,5% e 18,5% este ano, acima da meta anterior de 14,5% a 17,5%. Ao ser questionado se é possível pensar em privatização à medida que o lucro do banco ganha impulso, o economista foi direto.

“Não seria necessário privatizar um banco que tem lucro crescente como o Banco do Brasil, uma vez que, sendo o governo brasileiro seu principal controlador, a este também cabe a maior fatia dos resultados positivos”, disse.

“Vender o Banco do Brasil é, além disso, ruim para o resultado fiscal do governo federal, que recentemente tem se valido dos dividendos a que tem direito (como principal controlador) nas empresas estatais para diminuir o déficit fiscal”,conclui.

Contudo, o economista ressalta que o objetivo central de um banco público não pode ser apenas atingir lucros anuais cada vez maiores. “É necessário que o banco público tenha lucro, seja eficiente, mas dentro de padrões de rentabilidade razoáveis, buscando também cumprir seu papel social através de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento”, disse.

Segundo o Dieese, os indicadores apresentados no balanço mostram que o Banco do Brasil é o principal banco do agronegócio brasileiro, respondendo por 58% do mercado de crédito agro no País. Em relação ao crédito rural, a participação de mercado do Banco do Brasil sobe para 65%.

Outro ponto relevante fica por conta do Banco do Brasil ser o único banco que participa da administração do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO), que em 2019 tem orçamento de R$ 2,6 bilhões, destinados a projetos de desenvolvimento produtivo nos estados da região.

A instituição também tem participação significativa no financiamento ao comércio exterior, respondendo por 16,8% do mercado de operações de câmbio exportação, e 12,6% do mercado de câmbio importação.

“Com diminuição do número de trabalhadores nos últimos anos, o Banco do Brasil tem cortado custos, aumentando a pressão sobre os funcionários que, mesmo assim, continuam gerando resultados positivos para o maior banco do País”, avalia o economista.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos

Caref: ‘BB tem de discutir remoções compulsórias com representantes dos funcionários’

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O Banco do Brasil está descumprindo um acordo firmado com representantes dos funcionários e, compulsoriamente, realizando remoções para municípios que não os de origem dos trabalhadores. Alguns funcionários estão alocados em cidades a mais de 50 km, o que fere o acordo, que previa remoções para localidades até 30 km de distância do local de origem, podendo, no máximo, chegar a 50 km quando não houver vagas em distância inferior. Com isso, as remoções extrapolam os limites da região metropolita e seus municípios limítrofes.

Para a Conselheira de Administração Representante dos Funcionários do BB (Caref), Débora Fonseca, o descumprimento do acordo mostra uma postura “arbitrária e equivocada da direção do banco”. “Além de alocar funcionários a mais de 50 km de distância de sua cidade de origem, ficou acordado com o banco que seria realizada uma consulta ao trabalhador antes de definida a remoção, o que não ocorreu”, enfatiza a conselheira.

Débora também critica outra medida prejudicial aos bancários e autoritária da direção do BB, que solicitou o retorno de funcionários que estão em licença-interesse (a licença, a qual funcionários não recebem salários nem benefícios, permite que eles se aperfeiçoem e voltem para o banco com mais qualificação) e suspendeu a concessão de novas licenças. Atualmente há cerca de 2.100 trabalhadores em licença-interesse na empresa.

“A gestão de pessoas não pode ser feita de maneira tão irresponsável e prejudicial aos trabalhadores. O banco não pode tratar os funcionários como números, como mobiliário. Isso é falta de respeito com todos nós. O Banco do Brasil tem de discutir conosco, representantes dos funcionários, a promoção do bem-estar para todos no ambiente de trabalho, e não criar insegurança, gastos e todo o tipo de problema que essas remoções compulsórias e outras medidas arbitrárias geram”, complementa Débora.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região