BB diz que ainda não há decisão sobre eventual parceria na área de gestão de ativos

Publicado em: 12/11/2019

O Banco do Brasil foi questionado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre o andamento do processo para escolha de um parceiro na área de gestão de ativos, após o presidente do banco, Rubem Novaes, ter dito na semana passada que pretende atrair um “parceiro internacional de grande vulto”.

“Esclarecemos, em relação às atividades de gestão de terceiros, que o BB tem avaliado possibilidades e estudado oportunidades e alternativas que contribuam com sua estratégia de atuação neste segmento e que agreguem valor aos seus acionistas. Contudo, no âmbito da governança do BB, não há decisão materializando qualquer parceria envolvendo o seu segmento de asset management”, respondeu o banco à CVM.

Na quinta-feira passada, Novaes havia dito que não há um cronograma para a escolha do parceiro e que o processo não deve ser concluído este ano. “Começamos com um grande número de pretendentes e hoje já está mais reduzido. Com isso, agora a gente pode entrar em mais detalhes da negociação e caminhar um pouco mais rápido para uma conclusão”, afirmou.

Segundo ele, a ideia é que o sócio da BB DTVM seja estrangeiro e que tenha complementariedade com as capacidades do BB. “É importante trazer experiência internacional para essa área. A ideia é ter parceiro internacional de grande vulto”.

Fonte: Valor Investe

Previ/BB: Sindicato no RS ajuíza ação contra valor da aposentadoria

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O Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região ajuizou, no último dia 25/10/2019, três novas ações coletivas em face do Banco do Brasil. As ações, através do escritório Antônio Vicente Martins Advogados Associados, buscam a reparação do prejuízo causado pela não contabilização dos anuênios no valor do benefício de previdência privada, pago pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (PREVI).

A assessoria jurídica do SindBancários explica: toda a verba salarial recebida pelo trabalhador, em regra, compõe a base de cálculo do futuro benefício de previdência privada. a ser recebido quando da aposentação. A sistemática é semelhante a que ocorre na Previdência Social.

Assim, quando o empregador sonega direitos do empregado – como quando não paga horas extras realizadas, ou suprime o pagamento dos anuênios – além do prejuízo financeiro sofrido imediatamente, o trabalhador também terá prejuízo futuro, em razão da não contabilização desses valores no cálculo do seu benefício previdenciário. Por essa razão, muitos trabalhadores, que têm direitos trabalhistas reconhecidos judicialmente, buscam a incidência de reflexos desse reconhecimento no valor da complementação de aposentadoria.

Mudança na sistemática

As ações são amparadas no recente julgamento, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Recurso Especial (REsp) nº. 1.312.736/RS, julgado em sede de recursos repetitivos, onde foi fixada tese jurídica que alterou a sistemática até então realizada, quando o assunto era o prejuízo no valor do benefício de previdência privada, causado pela
sonegação de direitos durante a relação de emprego.

Até o julgamento do REsp nº. 1.312.736/RS, as ações, que buscavam a reparação do prejuízo no valor do benefício de aposentadoria, deveriam ser ajuizadas contra a própria PREVI. A partir da publicação do acórdão em 08/08/2018, contudo, foi fixado o entendimento de que é do empregador a responsabilidade pela indenização desse prejuízo, devendo ele figurar como réu em ação trabalhista.

Três novas ações

Dessa forma, tendo em vista as vitórias judiciais, que garantiram o direito dos bancários e das bancárias aos anuênios, o SindBancários ajuizou três novas ações coletivas – vinculadas diretamente às demandas que discutiram o direito aos anuênios – através das quais se postula indenização pelo prejuízo causado no valor do benefício
de previdência complementar, recebido pelos empregados já aposentados pela PREVI.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região

Itaú ultrapassa Banco do Brasil e se torna líder no mercado de crédito

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O Itaú Unibanco ultrapassou o Banco do Brasil (BB) e assumiu a liderança no mercado de crédito do país. É a primeira vez que isso acontece. O banco privado fechou o terceiro trimestre com uma carteira de R$ 688,9 bilhões, acima do saldo de R$ 686,7 bilhões detido pelo concorrente do Estado, conforme informações do jornal Valor Econômico.

Embora a vantagem do Itaú seja pequena, ela deve aumentar nos próximos meses, já que as duas instituições estão seguindo estratégias diferentes para o crédito. O estoque de operações do Itaú cresceu 8,3% desde setembro do ano passado, enquanto o do BB recuou 0,7% no mesmo período. Os números incluem empréstimos e financiamentos, títulos de dívida e garantias.

Espera-se que o BB também seja superado pela Caixa em breve. O banco, que encerrou junho com R$ 682,5 bilhões em crédito, voltou a crescer no financiamento imobiliário, o que pode impulsionar sua carteira.

Fonte: Gazeta do Povo

Grandes bancos vão fechar mais de 1,2 mil agências até o final de 2020

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Bradesco, Itaú e Banco do Brasil vão fechar cerca de 1.200 agências até o final de 2020, em um esforço que atribuem à transformação da demanda dos clientes. A medida, acompanhada de PDVs (programas de demissão voluntária), serve para reduzir custos em um período em que as receitas dos bancos podem ser afetadas pela queda dos juros às taxas mínimas históricas.

Os grandes bancos começam a manifestar, também, preocupação com a concorrência das fintechs (empresas que usam tecnologia para oferecer serviços financeiros) e começam a ajustar suas gigantescas estruturas e custos a essa nova realidade. Assim, a diminuição da presença física dos três maiores bancos do país vem acompanhada de volumes mais altos de despesas e investimentos mais fortes em tecnologia da informação e nos canais digitais.

O fechamento de agências é puxado pelos dois maiores bancos privados do país, que deixarão de atender em 800 pontos entre este e o próximo ano. O Banco do Brasil, que não tem uma projeção específica sobre o fechamento de agências, já encerrou 417 instalações apenas neste ano.

Até o terceiro trimestre deste ano, Bradesco, Itaú e Banco do Brasil já fecharam 749 agências em comparação a um ano atrás.
Essa redução foi mais visível no BB, que diminuiu em 11% suas estruturas tradicionais no período, para 3.684 agências. Já o número de instalações que considera digitais e especializadas ficou praticamente estável.

Bradesco e Itaú, por sua vez, diminuíram em 1,8% e 5,7%, respectivamente, o número de agências físicas disponíveis aos seus clientes no período. Entre os grandes que têm ações negociadas em Bolsa, apenas o Santander seguiu na contramão e teve uma alta de 1,8% no número de instalações.

Em termos gerais, agências especializadas são voltadas para o atendimento de segmentos específicos, como o corporativo de pequeno ou grande porte. Já as digitais são agências físicas com horário de atendimento ampliado, mais atendimento pessoal, mas também com ferramentas e serviços automatizados. Também têm permitem o contato com o gerente da conta ou com especialistas de investimentos por videoconferência, por exemplo.

Para Vitor França, economista do SCPC Boa Vista (Serviço Central de Proteção ao Crédito), não são todas as regiões do país que conseguem receber bem essas mudanças. Ele diz que, ao cruzar informações de renda e acesso à internet com o fechamento de instalações, é possível notar que esse movimento acontece de forma intensa em áreas mais ricas.

“Muita gente de regiões com menor acesso à internet ou renda mais baixa ainda são extremamente dependentes de agências físicas. O limite para o encerramento de agências é exatamente o fato de que essas instituições são grandes e chegam a lugares que essas novas concorrentes não chegam”, acrescenta.

De acordo com o diretor sênior de instituições financeiras da Fitch Ratings, Claudio Gallina, mesmo que o ambiente das fintechs ainda seja algo relativamente novo no sistema financeiro, já é possível ver impactos em alguns segmentos –como o de maquininhas de cartões e meios de pagamentos–, bem como um esforço significativo dos grandes bancos em não ficar para trás.

“Apesar de vermos reduções de agências e de pessoal, também observamos altos investimentos em TI [tecnologia da informação] e gastos decorrentes de toda essa movimentação. Há aquisições de novas companhias tecnológicas, aportes de dinheiro para modernização de sistemas e os custos recorrentes da decisão de enxugamento das estruturas”, afirma Gallina.

No Itaú, as despesas com pessoal cresceram 4,2%, em parte por causa do PDV avberto no meio do ano. No Bradesco, que iniciou o PDV em agosto, a alta foi de 12,9%.

Fonte: Folha

Senado autoriza União a garantir operação de crédito do BB com o BID

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O Senado Federal autorizou a União a conceder garantia na operação de crédito externo a ser contratada pelo Banco do Brasil com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor de até US$ 600 milhões.

A Resolução autorizativa está publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União.

Segundo o texto, os recursos da operação de crédito destinam-se a financiar parcialmente o “Programa de Investimento em Gestão de Infraestrutura Pública para a Eficiência Municipal (Programa de Eficiência Municipal)”.

O prazo de desembolso será de cinco anos, contado a partir da data de assinatura do contrato. O cronograma prevê o desembolso de US$ 200 milhões em 2019; US$ 200 milhões em 2021 e US$ 200 milhões em 2023.

A amortização da operação será feita por meio de prestações semestrais, consecutivas, sendo que a primeira vence em até 66 meses e a última em até 25 anos.

Fonte: Seu Dinheiro

BB espera lucro líquido maior em 2019, mas revê crescimento do crédito rural

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O Banco do Brasil retomou suas projeções de desempenho para este ano após concluída a oferta de ações anunciada em outubro com ajustes em parte das estimativas até então divulgadas. Enquanto de um lado melhorou a expectativa para seus resultados neste exercício frente ao passado, do outro, passou a prever um crescimento mais tímido da sua carteira de crédito rural.

O BB espera que seu lucro líquido ajustado fique entre R$ 16,5 bilhões e R$ 18,5 bilhões neste ano ante faixa anterior de R$ 14,5 bilhões a R$ 17,5 bilhões. No acumulado de 2019, o banco já entregou resultado de R$ 13,222 bilhões, incremento de 36,8% ante mesmo intervalo do exercício passado.

Para a carteira de crédito rural, a instituição espera aumento de 0,5% a 3,0% neste ano frente a 2018. Antes, sua projeção ia de 3,0% a 6,0%. Até setembro, porém, o BB entregou crescimento de apenas 0,8% no crédito rural. “O desempenho foi influenciado pela performance abaixo do esperado no financiamento para o segmento”, justifica o banco, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.

As demais projeções de desempenho do BB para 2019 foram mantidas. O BB espera que sua carteira de crédito encolha até 2% neste ano ante 2018 e, na melhor das hipóteses, cresça 1,0%. Até setembro, os empréstimos tiveram queda de 0,1% na comparação com o mesmo período do ano passado, dentro do guidance.

Em relação ao crédito para pessoa física, o BB prevê incremento de 8,0% a 11,0%. Até setembro, a alta acumulada, de 10,4%, ficou em linha. Na pessoa jurídica, o banco está performando melhor do que suas projeções que apontam para encolhimento de 13% a 10% este ano. Nos primeiros nove meses de 2019, essa carteira amarga queda de 8,6%.

Para a margem financeira bruta, o banco projeta elevação de 3,0% a 7,0% neste ano. De janeiro a setembro, cresceu 4,6%, também em linha com o intervalo projetado.

As despesas de provisões (PCLD líquida) do BB devem alcançar entre R$ 14,5 bilhões e R$ 11,5 bilhões em 2019. Até agora já foram contabilizados R$ 10,0 bilhões.

O BB espera ainda que suas receitas com tarifas e serviços cresçam de 5,0% a 8,0% neste ano. De janeiro a setembro, esses ganhos aumentaram 7,3%.

Por fim, as despesas administrativas da instituição também apresentaram desempenho melhor que o guidance sinalizava. Cresceram 0,7% no acumulado do ano até setembro contra projeção de alta de 2,0% a 5,0%.

Fonte: Terra

BB e Grupo Boticário buscam startups em projeto com a Liga Ventures

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A Liga Ventures – aceleradora especializada em gerar negócios entre startups e grandes corporações – acaba de abrir as inscrições para o terceiro ciclo de aceleração da Liga Emerging Technologies (https://liga.ventures/emerging-tech/), programa de inovação aberta que irá prospectar, selecionar e acelerar startups em conjunto com grandes empresas.

Para essa nova rodada de aceleração, a vertical contará mais uma vez com a parceria da TIVIT – multinacional brasileira de soluções digitais com operações em dez países da América Latina – e da Cateno – uma joint venture do Banco do Brasil com a Cielo, que conecta e analisa processos, dados e pessoas. Neste ciclo a grande novidade é a chegada de novos importantes parceiros: o Banco do Brasil – uma das maiores instituições financeiras da América Latina – e o Grupo Boticário – um dos maiores grupos de beleza do mundo referência na estratégia multimarca e multicanal.

“Inovação e empreendedorismo estão no DNA do Grupo Boticário, já acompanhávamos de perto o universo e o movimento das startups, com a parceria da Liga Ventures iremos concretizar e viabilizar ainda mais projetos que estejam em sintonia com nosso negócio e este universo’, conta Anatazio Porte (Nato), Diretor da Mooz, Unidade de Soluções Financeiras do Grupo Boticário – líder da parceria com a Liga Ventures.

Já para Carla Sarkis, gerente executiva na diretoria de Negócios Digitais do Banco do Brasil, “a parceria com a Liga Ventures vem para contribuir e complementar os serviços que o BB pode oferecer a seus clientes. Sabemos que serviços financeiros não são mais exclusivos de bancos, por isso, é importante estar sempre preparado para as mudanças a cada dia mais velozes”.

De acordo com Rogério Tamassia, co-fundador da Liga Ventures, o programa é uma grande oportunidade para essas grandes empresas terem acesso a startups que estão desenvolvendo tecnologias com potencial para criar ou transformar o ambiente de negócios nos próximos anos.

O processo de seleção contará com as seguintes etapas: inscrições, entrevistas e pitches para os executivos da Liga Ventures e das quatro corporações parceiras. As startups escolhidas passarão por um processo de aceleração de 4 meses – com início em março de 2020 – em que terão contato direto com executivos do Banco do Brasil, Cateno, Grupo Boticário e TIVIT com o objetivo de explorar sinergias e oportunidades de negócios, além de todo o acompanhamento da equipe da Liga Ventures e acesso a uma extensa rede de mentores, parceiros e potenciais investidores.

Nos ciclos anteriores 10 startups foram aceleradas, entre elas a Sentimonitor – plataforma de Big Data Analytics, que gera insights estratégicos e comerciais por meio de dados de redes sociais, sites, e outras fontes de informações abertas, além de análise de riscos e fraudes – e a Swipe – startup que fornece as ferramentas para tornar soluções financeiras mais eficientes usando Blockchain e redes DLT.

Serviço:

Liga Emerging Technologies

Inscrições até o dia 15/12 pelo site https://liga.ventures/emerging-tech/

Fonte: TI Bahia

Microempreendedor com as contas em dia receberá bônus do BB

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O Banco do Brasil anunciou a criação de um “bônus adimplência” para devolver de 10% a 20% dos encargos a microempreendedores que mantiverem o pagamento de suas operações em dia. A recompensa faz parte do aprimoramento das condições do microcrédito da instituição, que visa estimular o desenvolvimento da economia e a geração de renda.

Para o fim do ano, o BB afirma que também disponibiliza condições especiais nas vendas de maquininhas. Além do preço promocional, o cliente conta com taxa zero nos três primeiros meses, para faturamento de até R$ 1.500, com possibilidade, ainda, de antecipar o crédito de suas vendas, com recebimento em conta em dois dias.

O banco afirma ainda que “tem se esforçado” para expandir a sua rede de atendimento especializado para microempreendedores, com 215 unidades e 7.000 funcionários dedicados ao atendimento exclusivo das micro e pequenas empresas. O atendimento dos micro empresários do banco também está disponível nas outras 768 agências espalhadas por todo o país.

Atualmente, o BB atende cerca de 12,7% do total de micro e pequenos empresários do Brasil (2,2 milhões de clientes), aos quais disponibiliza uma carteira de crédito de R$ 70 bilhões para financiamento de suas atividades.

Para aprimorar o uso consciente do crédito e contribuir para a melhoria da gestão das micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil destaca que intensificará, ainda em 2019, sua parceria com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Fonte: R7

Superintendente do BB no Rio Grande do Sul é homenageado em despedida

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O superintendente estadual do Banco do Brasil, Edson Bündchen, despediu-se de seu cargo em um jantar realizado nesta segunda-feira (11), na Associação Atlética Banco do Brasil. Sendo a empresa parceira da Rede Pampa, Bündchen recebeu uma placa de agradecimento do vice-presidente da rede, Paulo Sérgio Pinto. Nela, havia um agradecimento especial pela amizade construída com todos os presentes. Desejava também sorte para almejar novos voos. “Vai alçar outros voos mas, por certo, estaremos pulsando em seu coração e almejando que ancore aqui, pois aqui é o seu lugar”, dizia uma parte da placa.

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Edson recebeu cerca de 80 convidados, entre eles, o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, que elogiou o anfitrião. “Foi um grande superintendente, entendia muito do agronegócio”, disse. Já Edson, emocionado, agradeceu o carinho dos amigos e à Deus. “A vida é feita de ciclos, fiz muitos amigos aqui. Foi uma surpresa espetacular”, falou.

O catarinense Edson Bündchen é mestre em Administração e tomou posse no Banco do Brasil em 1982, onde exerceu as funções de Gerente de Agência, Superintendente Regional, Executivo da Diretoria de Distribuição. Bündchen assumiu a superintendência do Estado em 2015.

Fonte: O Sul

Bancos começam a enviar dados de clientes para cadastro positivo

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A partir de hoje (11), os bancos e as demais instituições financeiras começam a enviar automaticamente informações dos clientes para as gestoras de bancos de dados financeiros que vão operar o cadastro positivo, uma lista de bons pagadores. A expectativa é que até a próxima semana, todos os brasileiros que não optaram por estar fora da lista estejam incluídos no cadastro positivo.

Há um mês, o Banco Central (BC) autorizou quatro gestoras de bancos de dados a operar. Os registros foram dados à Serasa, à Gestora de Inteligência de Crédito (Quod), à Boa Vista Serviços e à Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL – SPC Brasil).

Até 30 dias depois da inclusão dos dados, a gestora responsável deverá informar ao cliente de que seus dados estão no cadastro positivo. A notificação pode ser enviada por correio, por e-mail ou por SMS. O procedimento é semelhante ao usado para notificar clientes na lista de maus pagadores.

Na primeira etapa, os bancos e as casas de crédito vão abastecer o cadastro positivo. Nos próximos meses, prestadoras de serviço com conta fixa, como companhias de água, luz, gás e telefone, passarão a enviar as informações. O cadastro será estendido posteriormente às redes de varejo, que compartilharão o histórico de pagamento dos clientes ao banco de dados.

Inversão

Uma lista de bons pagadores que podem ter acesso a crédito mais barato, o Cadastro Positivo começou a funcionar em 2013, mas com uma lógica invertida em relação à atual. O cliente que quisesse ser incluído no cadastro tinha que comunicar ao banco. A nova legislação tornou automática a inclusão e o processamento dos dados dos clientes.

Quem não quiser entrar no Cadastro Positivo é que deve avisar a instituição financeira. Os bancos identificarão os bons pagadores com base num sistema de pontuação, sem terem acesso direto à movimentação financeira do cliente. Cada cliente receberá uma nota de 0 a 1 mil. Quanto mais alta a nota, melhor a qualidade do pagador e menores as taxas de juros a que eles terão direito.

Aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em julho, a regulamentação das gestoras iguala o tratamento das empresas administradoras de banco de dados ao das instituições financeiras. Os controladores e diretores deverão ter reputação ilibada (sem suspeitas) e terem o currículo avaliado pelo Banco Central. Em relação à proteção das informações, o decreto estabeleceu padrões de segurança, como diretorias separadas para a gestão dos cadastros e para a segurança da informação e patrimônio líquido mínimo de R$ 100 milhões para cada empresa poder operar.

Fonte: Agência Brasil

Lucro do Banco do Brasil sobe 33,5% e atinge R$ 4,5 bilhões no terceiro trimestre

Publicado em: 08/11/2019

O Banco do Brasil (BBAS3) apresentou lucro líquido ajustado de R$ 4,543 bilhões no terceiro trimestre, cifra 33,5% maior que a registrada um ano antes, de R$ 3,402 bilhões. Em relação aos três meses anteriores, a alta foi de 2,5%.

O resultado do BB no terceiro trimestre foi impulsionado, conforme informa em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, por maiores margens financeiras e ainda redução de imposto de renda e contribuição social. Maiores receitas com tarifas e despesas sob controle também beneficiaram o desempenho do banco neste período.

No acumulado de 2019, o lucro líquido ajustado do BB foi a R$ 13,222 bilhões, incremento de 36,8% ante mesmo intervalo do exercício passado. Com tal desempenho, o banco optou por revisar para cima sua projeção. Espera, com isso, que seu resultado varie de R$ 16,5 bilhões a R$ 18,5 bilhões neste ano ante faixa anterior de R$ 14,5 bilhões a R$ 17,5 bilhões.

A carteira de crédito ampliada do BB atingiu R$ 686,7 bilhões de julho a setembro, estável em relação aos três meses anteriores. Em um ano, os empréstimos da instituição apresentaram leve queda de 0,7%.

O destaque na carteira classificada do banco foi o segmento de pessoas físicas, com aumento de 2,4% no terceiro trimestre ante o segundo e de 9,1% em um ano. Crédito para empresas, porém, amargou quedas de 1,4% e 7,4%, respectivamente.

O patrimônio líquido do banco foi a R$ 105,897 bilhões no terceiro trimestre, aumento de 2,0% ante um ano e de 3,9% em relação ao segundo trimestre. A rentabilidade do BB no critério mercado (RSPL) foi a 18,0% no terceiro trimestre, melhora de 0,4 ponto porcentual ante o segundo. Em um ano, o indicador teve alta de 4,4%. No conceito ajustado, o retorno do banco ficou estável em 15,0% no terceiro trimestre em relação ao segundo. Em um ano, melhorou 2,7 p.p.

Ao fim de setembro, o BB somava R$ 1,497 trilhão em ativos totais, elevação de 1,8% na comparação com o montante visto um ano antes. Na comparação com junho, porém, representou queda de 2,9%.

O Banco do Brasil comenta seus resultados do terceiro trimestre em coletiva de imprensa, às 10h, na sede da instituição, em São Paulo. Na sequência, ao lado dos executivos do UBS, dará maiores detalhes da joint venture selada ontem, em caráter vinculante, com o banco suíço.

Fonte: Infomoney

Diretoria da AGEBB entrega documento a deputado em apoio ao PL 8821/2017

Publicado em: 06/11/2019

A AGEBB, por meio de seu presidente Francisco Vianna de Oliveira Junior e do presidente do Conselho Deliberativo, Denison Jordão Lima, entregou na quarta-feira, 6 de novembro, uma carta de apoio ao deputado federal Sérgio Souza (PMDB/PR), autor do Projeto de Lei 8821/2017, que autoriza a dedução do Imposto de Renda (IR) dos participantes de fundos de pensão que fazem contribuições adicionais para cobrir déficits das entidades de previdência.

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De acordo com os executivos da AGEBB, o projeto prevê a alteração da Lei 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e que uma vez aprovado permitirá que as contribuições adicionais, ocasionadas pelo equacionamento de resultados deficitários de entidades fechadas de previdência complementar, não estejam submetidas ao limite de 12% da renda bruta anual tributável da declaração do Imposto de Renda medida. “O nobre deputado demonstra conhecimento da situação preocupante em que se encontram os participantes e assistidos de muitas entidades fechadas de previdência complementar, especialmente os ligados àquelas mantidas por empresas estatais”, diz parte da carta entregue.

Para o autor do projeto, os participantes dos fundos de pensão têm uma redução salarial muito grande pelo atual modelo de contribuição. Com a base menor, o imposto a pagar cai. O limite de 12% é determinado pela Lei 9.532/97. Souza relata que a contribuição adicional chega a 25% do salário do empregado, em alguns casos, valor bem acima do limite legal deduzível na declaração do IR (12%). “Queremos diminuir esse prejuízo. Essa é a nossa proposta”, argumenta.

O autor do projeto apontava, em números, na defesa de sua proposta de que em 2017 cerca de 85% do déficit de todo sistema de Previdência Complementar estava concentrado em apenas 12 fundos de pensão, entre eles o Economus.

A AGEBB acompanha de perto o andamento do projeto, já que tem entre seus associados participantes do Economus. “Independentemente de questões partidárias, sempre vamos apoiar iniciativas que possam beneficiar os gerentes do BB. Por isso acompanhamos e manifestamos nosso apoio ao projeto, que busca desonerar o participante, obrigado por lei a fazer aportes para equacionar o saldo negativo de fundos de pensão deficitários”, afirma o presidente da AGEBB.

Fonte: AGEBB

BB e UBS fecham acordo para sociedade em banco de investimentos e corretora

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O Banco do Brasil e o suíço UBS selaram o casamento que marca a criação de um negócio em conjunto na área de banco de investimentos e corretora de valores na América do Sul. No acordo, o banco suíço entrará com sua plataforma operacional de banco de investimento e de corretora e o BB dará o direito de acesso exclusivo aos clientes para a originação de negócios como operações de fusões e aquisições e a coordenação de ofertas de ações e títulos de dívida a investidores no mercado de capitais.

O empreendimento, que ainda precisa de aprovação regulatória, operará no Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. Os suíços vão controlar a sociedade com 50,01% do capital. O Banco do Brasil terá os 49,99% restantes. O BB já conta com uma área de banco de investimentos, mas não tinha uma corretora própria.

Trata-se de um mercado promissor, ainda mais no atual cenário de juros baixos. De janeiro a setembro, as captações de recursos pelas empresas brasileiras no mercado de capitais doméstico atingiram R$ 269 bilhões em 2019, alta de 42% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Anbima.

O UBS terá uma participação controladora de 50,01% do capital total e o Banco do Brasil, o maior banco do país em ativos, ficará com o restante. Haverá apenas ações ordinárias. Dar o controle ao UBS, com sede em Zurique, significa que a sociedade não terá de cumprir algumas das restrições das empresas estatais no Brasil, como limites ao tamanho dos bônus ou contratação somente por meio de concurso público.

Os clientes do banco brasileiro se beneficiarão com o alcance global do trading do UBS e de seu banco de investimento, assim como de sua área de pesquisa, enquanto seu parceiro com sede em Zurique terá acesso aos clientes corporativos e fluxos de transações do Banco do Brasil. O UBS contribuirá com sua plataforma de banco de investimento no Brasil e na Argentina, bem como com sua corretora dedicada a clientes institucionais no Brasil, disseram as empresas.

O banco de investimento do Banco do Brasil também dará ao UBS um caminho de entrada no crescente mercado local de renda fixa, no qual o banco brasileiro é o quinto colocado no ranking de liderança em emissões primárias, segundo a Anbima, a associação do mercado de capitais. O banco teve receita de R$ 462 milhões no primeiro semestre do ano com comissões do mercado de capitais, 11% a mais que no ano passado, segundo seu comunicado de resultados.

O acordo permitirá que o UBS “atenda melhor nossos clientes na América Latina e no mundo”, disse Sergio P. Ermotti, presidente, no comunicado. Rubem Novaes, CEO do Banco do Brasil, disse que o acordo aumentará a capacidade do banco de fornecer “produtos sofisticados a nossos clientes”.

O Banco do Brasil e o UBS nomearão três conselheiros cada um para a sociedade, sendo que o presidente do conselho será indicado pelo Banco do Brasil. O UBS nomeará o vice-presidente do conselho e o presidente executivo. O Banco do Brasil também selecionará um diretor comercial para supervisionar o relacionamento entre seus clientes, executivos da área corporativa do banco e o novo banco de investimentos. A estrutura será incorporada ao balanço do UBS no Brasil, sob o comando da presidente Sylvia Coutinho.

Corretora

O Banco do Brasil, maior gestor de ativos de terceiros no país, não possui corretora própria para negociar títulos, ações ou derivativos, usando os serviços dos outros bancos nessas operações. Agora, todo esse fluxo irá para a joint-venture. O banco com sede em Brasília possuía R$ 1 trilhão em ativos de terceiros sob gestão em setembro, segundo a Anbima, a associação de mercados de capitais do país. A corretora do UBS, que era número 1 no mercado de trading de ações no Brasil desde 2014, está em segundo lugar este ano, segundo dados compilados pela Bloomberg.

O Banco do Brasil tem uma carteira de empréstimos de R$ 686,6 bilhões em junho. O crédito para grandes corporações representava cerca de R$ 154 bilhões. O banco estatal ajudará a joint-venture a obter negócios de banco de investimento que exijam crédito, como empréstimos-ponte para aquisições ou liderança na emissão de títulos locais de renda fixa, mercados que estão crescendo este ano.

O UBS ocupa a quarta posição em assessoria para fusões no Brasil este ano, até 4 de novembro, e a décima primeira no ranking de liderança em emissão de ações, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. O banco com sede em Zurique não participa do mercado local de títulos.

A corretora do UBS perdeu sua posição número 1 no mercado de trading de ações no Brasil este ano para a XP Investimentos SA, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. O XP movimentou R$ 894,8 bilhões este ano até 4 de novembro, enquanto o UBS ficou em segundo com R$ 672,8 bilhões. A XP também possui as corretoras Clear e Rico, que adicionam R$ 219,9 bilhões ao total.

A corretora do UBS, que não opera no mercado de varejo no Brasil, é líder no mercado de trading de baixa latência feito por meio de computadores, dominado por investidores estrangeiros. O banco também tem uma forte presença no mercado de derivativos.

Fonte: Seu Dinheiro

Governança do Economus impõe aumentos para 2020; sindicato cobra transparência

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A diretoria executiva do Economus, indicada pelo BB, encaminhou proposta de aumento dos percentuais de participação no plano de saúde, o novo FEAS, para os aposentados, aprovada no Conselho Deliberativo. Em 2020, a cobrança de coparticipação passará de 10% para 20% e a contribuição de 4,73% para 8% por grupo familiar. Além disso, foi mantido o piso de R$ 600,00 e estabelecido teto de R$ 1.600.

De acordo o com dirigente sindical e bancário do BB, Getúlio Maciel, a imposição de aumentos tão elevados em grande parte tem origem na falta de transparência na governança do Economus, que não conta com diretores eleitos pelo funcionalismo que possam prestar contas aos participantes.

“As diretorias do Economus juntamente com o Conselho Deliberativo não fazem tratativas com as entidades do funcionalismo, no sentido de permitir negociações com intuito de criar melhorias para os planos, bem como discutir previamente alterações que impactam fortemente no desembolso dos participantes. Não há diretores eleitos pelos funcionários na gestão do Economus, gerando temeridades e decisões nocivas para os participantes como, por exemplo, estes aumentos absurdos”, critica.

De acordo com o dirigente, a proposta aprovada aparentemente proporciona sobrevida de aproximadamente mais dois anos para o plano além do que estava previsto com a implantação do piso de R$ 600,00. “Seria mais interessante para os associados buscar, junto ao banco, incremento do custeio financeiro, uma vez que a participação dos associados aumentará para 71% das contraprestações”, avalia Getúlio.

“Diante desse quadro de prejuízos impostos aos associados, entendemos como urgente discutirmos propostas que visem melhorar a governança do Economus, bem como sua sustentabilidade econômico-financeira, em grupo de trabalho a ser construído na nova proposta a ser apreciada pelos associados da Cassi, que venha a proporcionar solução para os colegas advindos dos bancos incorporados”, conclui o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil fixa quadro de pessoal com mais de 105 mil cargos

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Por meio de nova portaria, o secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), do Ministério da Economia, Fernando Antônio Ribeiro Soares, resolveu alterar a portaria que fixou o quantitativo de pessoal próprio do Banco do Brasil S.A. (BB). O limite máximo do quadro continua o mesmo do fixado em 2018, em 105.774 empregados, o que foi alterado foi a inclusão da BB Administradora de Consórcios S.A. (BB Consórcios) dentro desse número.

Ela agora está contabilizada entre outras subsidiárias, são elas:

  • BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. – BB Cartões
  • BB Administradora de Consórcios S.A. – BB Consórcios
  • BB Elo Cartões Participações S.A – BB Elo Cartões
  • BB Banco de Investimento S.A. – BB BI
  • BB Leasing S.A – Arrendamento Mercantil – BB Leasing S.A
  • Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S. A. – Bescval

O objetivo de fixar esse quantitativo, segundo a portaria, é controlar o limite do quantitativo de pessoal da empresa pública federal, à exceção dos empregados com contrato de trabalho suspenso por motivo de aposentadoria por invalidez; os empregados efetivos, admitidos por concursos públicos; os empregados que possuem cargos, empregos ou funções comissionadas; os empregados e servidores cedidos e requisitados; os empregados anistiados com base na Lei nº 8.878, de 11.5.1994; os empregados reintegrados; os empregados contratados por prazo determinado e os que estão licenciados por doença, acidente de trabalho ou quaisquer outros motivos de licenças e afastamentos.

Como determinado na portaria de 2018, continua valendo a premissa de que fica à cargo do BB gerenciar seu quadro próprio de pessoal, praticando atos de gestão para repor empregados desligados ou que vierem a se desligar do quadro funcional, desde que seja observado o limite ora estabelecido, as dotações orçamentárias aprovadas para cada exercício, bem como as demais normas legais pertinentes.

A nova portaria (de número 8.813) foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), desta segunda-feira (4/11).

STF determina que BB faça concurso para cargos de nível superior

O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inviável a reclamação do Banco do Brasil (BB) que pedia a cassação de decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), que determinou a realização de concursos públicos para cargos de nível superior na instituição bancária. Assim, o ministro Marco Aurélio revogou liminar concedida por ele anteriormente, que havia suspendido o ato do TRT-10. A decisão saiu em outubro deste ano.

A decisão do TRT-10 é de 2017, quando uma ação civil pública foi ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) contra o desvio de escriturários de nível médio do banco para atuação em funções de nível superior. A corte trabalhista anulou norma interna da instituição por contrariedade à regra geral do concurso público, mas manteve as nomeações já efetuadas. Além disso, o tribunal determinou que o BB somente nomeie empregados para as profissões de nível superior após aprovação em concurso público específico.

Fonte: Correio Braziliense“>Fonte: Correio Braziliense

Votação da proposta de alteração estatutária da Cassi começa dia 18

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No final do mês de outubro, o Banco do Brasil comunicou que o Conselho Diretor do banco aprovou a nova proposta de reforma estatutária da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), que foi elaborada por algumas entidades representativas dos funcionários e apresentada ao banco pelo Conselho Deliberativo da Cassi. A consulta ao corpo social sobre alteração estatutária da Cassi será votada entre os dias 18 e 28 de novembro.

Na opinião do coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, “a Cassi passa por um momento difícil, com grande déficit fiscal e o risco é ter a carteira do plano associados alienada e transferida para o mercado de saúde privada”. Em função disso, na visão do representante da Contraf-CUT, “o aceite pelo banco de uma nova proposta elaborada em conjunto pelas entidades de representação, com o auxílio do corpo técnico da Cassi é considerada uma grande vitória”. Ao defender sua posição ele faz referência, sobretudo, ao aporte imediato de R$ 1 bilhão para o Plano Associados.

No entanto, não há consenso por parte dos funcionários do BB sobre a proposta aprovada no Conselho Deliberativo. Para a diretora da Fetrafi, Cristina Garbinatto, que é também funcionária do banco, a proposta não garante o futuro da Caixa de Assistência. “Alertamos a todos que o corpo social está sendo chamado a votar para analisar uma proposta requentada. Segundo Cristina, os pressupostos da proposta já foram reprovados duas vezes em consultas ao corpo social. “Além do mais, ela é um paliativo que nos obrigará, em pouco tempo, a nova negociação em condições muito piores”, ressaltou.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) disponibilizou na área restrita de seu site e enviou para os sindicatos e federações os arquivos do boletim O Espelho, especial sobre a nova proposta de reforma de estatuto da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi).

Fruto de negociação entre as entidades representativas dos funcionários (Contraf-CUT, Anabb, AAFBB, FAABB) e a diretoria do Banco do Brasil, a proposta foi construída em conjunto com os diretores e conselheiros eleitos e indicados da Cassi e traz melhorias aos associados, mesmo nesta conjuntura de ataque aos direitos dos trabalhadores, ameaças de privatização e destruição das empresas públicas. A Contraf-CUT/CN e a Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN) indicam o voto sim.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região

Obrigação do BB com a Cassi está no estatuto: 4,5% sobre salários e aposentadorias

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Temos lido alguns comentários equivocados sobre as consequências da classificação “BD” dada ao Plano Associados da Cassi pelo banco em seu balanço. Argumentam que essa classificação obrigaria o banco a cobrir 60% do custo da Cassi, inclusive no caso de déficit. Essa tese não tem amparo na legislação nem no estatuto da Cassi. O banco é obrigado a cumprir com suas obrigações estatutárias. Qualquer aporte adicional, terá de ser negociado, acordado e previsto estatutariamente.

O Estatuto da Cassi determina que as contribuições do banco estão limitadas a 4,5% sobre salários e benefícios de aposentadoria e as dos associados, limitadas a 3% (artigos 16 e 17). O artigo 25 estabelece que o banco pode cobrir eventuais insuficiências financeiras, somente na forma de “adiantamento de contribuições”, ou seja, valores que terão de ser devolvidos pela Cassi. Quem ler e reler o Estatuto de cabo a rabo não encontrará nenhum artigo que obrigue o banco ou os associados a cobrir déficits do plano de saúde.

A legislação de saúde suplementar também não obriga o banco ou os associados a cobrir déficits ou insuficiências do plano. Confira o que diz o artigo 24 da Lei 9656: “Art. 24 – Sempre que detectadas nas operadoras sujeitas à disciplina dessa Lei insuficiência das garantias do equilíbrio financeiro, anormalidades econômico-financeiras ou administrativas graves que coloquem em risco a continuidade ou a qualidade do atendimento à saúde, a ANS poderá determinar a alienação da carteira, o regime de direção fiscal ou técnica, por prazo não superior a trezentos e sessenta e cinco dias, ou a liquidação extrajudicial, conforme a gravidade do caso.” Conforme prevê a legislação, a diretora fiscal nomeada pela ANS na Cassi encerrou seus trabalhos no final de outubro deste ano e determinou à Diretoria da entidade que apresentasse um

Programa de Saneamento. Não mandou o banco ou os associados cobrirem o déficit ou aumentar suas contribuições, mas apenas que a Cassi encontre uma solução para o equilíbrio financeiro.

A solução foi negociada com o banco, revista pelas entidades representativas, diretoria e conselho deliberativo da Cassi e será levada a votação neste mês.

Percebemos que há colegas querendo aplicar, na Cassi, a legislação de previdência complementar que rege a Previ. A Previ é regida pelas leis complementares 108 e 109, que determinam a cobertura de déficits pelo patrocinador BB e pelos participantes, na proporção de suas contribuições normais (artigo 21, da Lei Complementar 109). Já a Cassi é regida pela legislação de saúde suplementar, e essa não determina a cobertura de déficits nem estabelece qualquer proporção contributiva entre patrocinador e associado. Ao contrário – se o dinheiro não for suficiente para cobrir as despesas, a solução prevista em lei é a liquidação extrajudicial ou a alienação da carteira.

A Previ tem de provisionar a reserva suficiente para pagar todos os benefícios atuais e futuros. A Cassi, não. Planos de saúde suplementar arrecadam contribuições e pagam despesas de imediato, com o dinheiro arrecadado no mês anterior.

As únicas provisões obrigatórias da Cassi são as destinadas a cobrir eventos de curto prazo e margem de solvência. A legislação (Resolução Normativa 393, da ANS) determina fazer provisões para pagar eventos já ocorridos e avisados (PEL) e eventos ocorridos e não avisados (PEONA), ou seja, internações, consultas, exames que os associados já realizaram e ainda não foram quitadas. Em dezembro de 2018, essas duas provisões eram de R$ 500 milhões no Plano Associados e suficientes para a cobertura de 2 meses de despesas. A Cassi também deve provisionar recursos para pagar despesas não previstas, a chamada Margem de Solvência (Resolução Normativa 209, da ANS), que não está provisionada e atinge R$ 520 milhões, segundo divulgou o Presidente da Cassi. A Cassi terá de conseguir recursos para cobrir a Margem de Solvência, por determinação da ANS.

Resumindo, não há nenhuma linha, artigo ou parágrafo na legislação ou no estatuto que obrigue associados ou banco a cobrir déficit, aumentar as contribuições ou fazer novos aportes, qualquer que seja a proporção entre associados e banco. Quem fala o contrário, nem sequer consultou legislação ou estatuto. A lei e o estatuto obviamente serão essenciais para subsidiar qualquer demanda ou sentença judicial, pois o Judiciário os tomará por base para proferir qualquer julgamento.

O acordo negociado com o banco e que será submetido à votação de 18 a 28 de novembro não é o acordo dos sonhos de nenhum associado. No entanto, é o acordo que foi conseguido pela pressão e negociação de todas as entidades representativas, numa conjuntura em que o

Governo não mede esforços para destruir direitos conquistados há décadas pelos trabalhadores, como foi o caso da reforma trabalhista e da reforma da previdência.

Sem acordo, o banco voltará a pagar somente 4,5% a partir de janeiro, a Cassi perderá 20% de suas receitas e não terá dinheiro para pagar todas as contas, restando somente a trágica solução de reduzir direitos, cortar convênios, aumentar coparticipação e outras medidas que prejudicarão somente aos associados.

José Ricardo Sasseron, aposentado, ex-diretor da Previ, ex-presidente da Anapar

João Luiz Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Ação do Banco do Brasil continua a ganhar com perfil “menos estatal”

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As ações do Banco do Brasil (BBAS3) devem continuar a refletir a postura “menos estatal” da instituição financeira, que deve publicar um balanço positivo no terceiro trimestre antes da abertura nesta quinta-feira (7).

Segundo as projeções do time de análise do banco Safra, o lucro líquido pode apresentar um avanço de R$ 4,448 bilhões, avanço de 30,7% na passagem anual. O desempenho é resultado de uma melhora nas receitas com serviços, despesas controladas e impostos menores.

A receita líquida com juros (NII, na sigla em inglês) deve crescer 4%, a R$ 13,120 bilhões, O banco tem melhorado o mix de ofertas aos clientes individuais, aponta a análise. O Ebit (lucro antes de juros e impostos) deve crescer 11,5%, a R$ 6,705 bilhões, como reflexo da recuperação das receitas com juros, serviços e controle de custos.

Ações

O Safra ressalta que as ações do Banco do Brasil continuam entre as preferências no setor. Os analistas Luis F. Azevedo e Silvio Dória veem os papéis ainda em preços atraentes e com uma combinação de projeções robustas para o crescimento dos lucros para 2019 e de retornos maximizados pela nova administração mais orientada para o mercado.

Isso tudo deve diminuir a diferença da rentabilidade com os bancos privados. A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 62. O valor corresponde a um potencial de valorização de aproximadamente 30%.

Fonte: Money Times

Lucro da BB Seguridade sobe 21% para R$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre

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A BB Seguridade, braço de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil, informou na segunda-feira (4) que seu lucro líquido ajustado teve alta de 21,3% no terceiro trimestre e elevou sua projeção de crescimento do resultado em 2019.

A companhia teve lucro líquido ajustado de cerca de 1,08 bilhão de reais ante projeção média de analistas compilada pela Refinitiv de 992,4 milhões de reais.

A empresa, que divulgou seus números trimestrais antes do Banco do Brasil, afirmou que agora espera que o lucro líquido ajustado deste ano cresça no intervalo entre 13% e 17% ante projeção anterior de expansão de 8% a 13%. No acumulado dos primeiros nove meses do ano, a BB Seguridade teve alta de 17,1% no lucro ajustado para 3,17 bilhões de reais.

Segundo a BB Seguridade, o lucro avançou em parte por “aumento de 44,4% no resultado operacional da BB Corretora, decorrente tanto do forte desempenho comercial, potencializado pelo reconhecimento do bônus de performance em função da superação das metas de vendas dos seguros prestamista e vida do produtor rural, como da melhora de 3 pontos percentuais na margem operacional”.

Além disso, o resultado foi apoiado pela redução de alíquota de impostos nas unidades Brasilseg, Brasilprev e Brasilcap; e incremento dos prêmios ganhos e melhora na sinistralidade.

Fonte: Exame

Cade pode obrigar BB, Bradesco e Itaú a se desfazerem de Cielo e Rede, diz jornal

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pode tirar bancos do ramo de maquininhas de cartões. Segundo a coluna de Lauro Jardim, no Globo, o motivo seria infrações à ordem econômica cometidas por instituições financeiras que operam no setor.

De acordo com a coluna, se o veto sair será uma revolução na área, já que as duas maiores credenciadoras de cartões no Brasil pertencem a instituições bancárias, a Cielo (Banco do Brasil e Bradesco) e a Rede (Itaú).

Conforme explicou o jornalista, o intuito da ação seria acabar com “uma verticalização que existe desde sempre no setor”, o que teria provocado a possibilidade excluir os bancos do nicho das maquininhas.

Ele indica, também, que tal veto seria uma balde de água fria em instituições que estão apostando alto no setor, como o banco Safra, com a solução de pagamentos SafraPay.

Na mira do Cade

No mês passado, o Cade resolveu instaurar um processo administrativo contra a Rede e banco Itaú por suspeita de conduta lesiva “a livre concorrência no mercado de serviços bancários e credenciamento”.

De acordo com uma nota técnica da Superintendência-Geral do órgão emitida na ocasião, a Redecard havia se juntado ao Itaú Unibanco para promover uma campanha.

Segundo o órgão, a peça dizia que a rede anteciparia o prazo de 30 dias para dois dias os créditos recebíveis de pagamentos de cartões sem cobrança de taxas. No entanto, para ter o benefício o interessado teria de ser cliente das duas empresas.

Diante daquele cenário, o Cade buscou ouvir as outras empresas do setor de credenciamento e viu que outras empresas do setor de credenciamento não tinham como fazer essa antecipação sem a cobrança de taxas — esse tipo de transação traz consigo custos, conforme explicou a nota:

“A campanha promovida por Itaú e Rede impacta 2 (dois) mercados: o de credenciamento e captura de transações, em que a Rede atua, em virtude da redução do prazo de liquidação oferecido a lojistas; e o de serviços bancários, em que o Itaú atua, em virtude de a condição diferenciada oferecida ser condicionada à manutenção de domicílio bancário no Itaú”.

Isso fez com que o órgão instaurasse processo administrativo em face do Itaú Unibanco S.A. e da Redecard S.A. e ordenasse por medida cautelar que as empresas suspendam a campanha promovida sob pena de pagar multa diária de R$ 500 mil.

Fonte: Portal do Bitcoin

Deputada federal leva reivindicações de acreanos para diretores do BB em Brasília

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Não é de hoje as reclamações dos clientes do Bando do Brasil no Acre. Tentando buscar melhorias nos serviços prestados pelo banco no estado, a Deputada Federal Mara Rocha (PSDB) se reuniu com diretores da instituição, nessa quinta-feira (31), em seu gabinete de Brasília.

A reunião com os diretores Diego Quadros e Mario Praça, tratou sobre a reabertura de uma agência no bairro Estação Experimental e no bairro Calafate, em Rio Branco. Além disso, a parlamentar buscou informações sobre o fechamento da agência do BB em Plácido de Castro e sobre a falta de cédulas nas máquinas de autoatendimento em Cruzeiro do Sul.

Em relação a abertura das novas agências, informaram que podem reposicionar uma agência na região da Estação Experimental. “É uma região com um movimento de comércio expressivo e estamos tentando buscar formas de atender ao pedido da parlamentar”, afirmou o Sr. Mario Praça.

Sobre a possibilidade de uma agência no bairro do Calafate, o Banco do Brasil afirma que a ideia inicial é criar um correspondente transacional, que funciona dentro de comércios já estabelecidos e oferecem serviços como: depósito, recebimento de boletos, saque em conta corrente ou poupança, pagamento de benefícios sociais e abertura de contas. Os serviços são prestados pelo comerciante, dentro do seu estabelecimento e, para tanto, recebem um pagamento por transação feita.

Sobre a agência de Plácido de Castro, os diretores afirmaram não desconhecer os motivos de seu fechamento, mas afirmaram que irão informar a parlamentar em breve.

Mara Rocha aproveitou para pedir uma atenção especial com Cruzeiro do Sul, que tem sofrido com a falta de cédulas nos terminais do banco. A solução proposta pelos representantes do Banco foi a instalação de terminais recicladores.

Esses terminais, que já operam em algumas cidades do país, substituem os atendimentos presenciais, uma vez que os clientes fazem o depósito em espécie, sem envelope, e o valor depositado entra online na conta do cliente e, ao mesmo tempo, aquele dinheiro pode ser sacado, no mesmo terminal, por outro cliente, o que reduz as ocorrências de terminais sem cédulas.

“Estou muito satisfeita com essa reunião. Sinto que estamos construindo soluções que atenderão aos anseios da população do Acre. A criação de soluções que atendam à população que utiliza o Banco do Brasil é uma luta que abracei desde o primeiro dia do meu mandato”, afirmou Mara Rocha.

Fonte: Acre 24 Horas

Bancários de Teresina protestam contra transferência obrigatória adotada pelo BB

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Os bancários de Teresina (PI) se manifestaram nesta terça-feira (5) para dizer “basta” à postura do Banco do Brasil que, de forma arbitrária, está transferindo funcionários para longe de seus lares e convívio familiar. Trata-se da remoção compulsória, que está tirando o sono de vários bancários que têm 30 e até 35 anos de banco.

A mobilização, realizada em frente à Superintendência do BB em Teresina, foi uma iniciativa do Sindicato dos Bancários do Piauí como forma de alertar à população sobre o que está acontecendo e dar visibilidade ao Ministério Público do Trabalho sobre este assunto tão delicado.

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O vice-presidente do sindicato, Gilberto Machado, fez questão de esclarecer aos clientes sobre o motivo da manifestação na porta do banco. “Isso tem causado o adoecimento de muitos bancários que têm família, casa própria ou alugada, e se são obrigados a se mudarem para 100 e até 200 quilômetros de distância por determinação do banco”, lamentou.

O sindicalista ressaltou que este tipo de atitude mostra que a empresa não respeita e tampouco ouve o funcionário para saber se ele quer ser transferido. “A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) é uma organização poderosa contra os trabalhadores e clientes dos bancos. Por isso, estamos aqui para dar um basta de dizer não à atitude do BB”, acrescentou Gilberto, defendendo que os funcionários permaneçam nas agências onde trabalham.

Já o diretor financeiro do sindicato-PI, Arimatéa Passos, disse estar solidário com os bancários que estão sendo removidos de forma arbitrária pelo BB. “Não se justifica essa postura de um banco que vem tendo lucros absurdos. O banco tem que ser voltado para o povo que o sustenta, tendo que respeitar seus empregados”, disse.

Arimatéa ponderou, ainda, que as agências bancárias estão lotadas de clientes que, por sua vez, merecem um atendimento digno, sem ter que esperar por horas em uma fila. “Não se admite a remoção compulsória desse jeito. Isso é um desrespeito ao trabalhador e certamente vai refletir no atendimento. Nós condenamos essa prática e vamos até as últimas consequências para manter os funcionários em seus locais de trabalho”, disse.

Em seu discurso, Arimatéa afirmou que esse é momento de lutar e dizer não. “Estamos provocando a direção do banco para que ela reveja essa postura de remover os funcionários compulsoriamente, pois mostra insensibilidade do banco com seus funcionários”, finalizou.

Fonte: SEEBF-PI

Aprovado crédito de US$ 600 milhões para Programa de Eficiência Municipal do BB

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O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (5) o Projeto de Resolução do Senado (PRS 105/2019), que prevê a contratação de operação de crédito externo no valor de até US$ 600 milhões entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco do Brasil. A matéria será encaminhada à promulgação.

Os recursos serão utilizados no Programa de Investimento em Gestão de Infraestrutura para a Eficiência Municipal, que permite aos municípios investir em várias áreas, como administração, finanças, segurança pública, agricultura e eficiência energética.

O valor máximo de contratação por operação é de R$ 5 milhões, sujeito à margem disponível no limite de crédito do município, podendo o Banco do Brasil financiar até 100% do investimento a ser realizado pelo ente público.

Para municípios com população acima de 200 mil habitantes, é admitida a contratação de operações de crédito com valor superior a R$ 5 milhões. O financiamento está disponível em duas modalidades: aquisição de bens e serviços e projetos de investimentos.

Os recursos do BID serão repassados ao Banco do Brasil em até cinco anos, contados da data de assinatura do contrato. Serão US$ 200 milhões a cada dois anos, de 2019 a 2023.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) foi o relator da contratação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde o projeto foi aprovado em 22 de outubro.

Fonte: Agência Senado

Banco do Brasil deve indenizar por falha na prestação de serviço em Minas Gerais

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Um consumidor que teve o nome lançado em programas de cobrança de crédito deverá ser indenizado em R$ 10 mil por danos morais. A decisão é da 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que manteve a sentença da Comarca de Pará de Minas.

O homem alegou ter sido surpreendido com a inscrição de seu nome em órgãos de proteção ao crédito. Ele afirmou que não sabia a origem das dívidas que levaram seu nome para tais cadastros, uma vez que não havia realizado nenhum empréstimo.

Na Justiça, sustentou ter ficado comprovado que ele havia sido vítima de estelionato e que vários contratos de empréstimo tinham sido firmados em seu nome, com várias agências financeiras: Banco Real, Banco do Brasil, Banco Itaú e Banco HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo.

Durante o processo, foi homologado acordo com três desses bancos, com a suspensão dos descontos e o cancelamento dos contratos fraudulentos. A conciliação não foi possível com o Banco do Brasil.

A instituição afirmou não ter responsabilidade pelo ocorrido. Sustentou ainda que o caso não era passível de danos morais, uma vez que o problema seria de fácil solução.

Diante disso, o consumidor decidiu pedir na Justiça que o banco fosse condenado ao pagamento de indenização pelos abalos psicológicos ocasionados pelos fatos. Pediu também o imediato cancelamento das dívidas cobradas.

Em primeira instância, a sentença da juíza Herilene de Oliveira Andrade, da Comarca de Pará de Minas, determinou o pagamento de indenização por danos morais ao cliente, no valor de R$ 10 mil, além da suspensão do contrato fraudado. O banco entrou com recurso.

A decisão do relator, desembargador Newton Teixeira Carvalho, foi manter a sentença, “em razão da falha na prestação do serviço e da inclusão indevida do nome do homem nos cadastros de restrição ao crédito”.

Para o magistrado, foi comprovado que o nome e dados pessoais do reclamante foram utilizados em fraude por estelionatários, o que demonstra a negligência dos bancos, que negociaram com falsários, sem o mínimo de cautela, e sem adotarem os devidos cuidados.

A negligência ainda trouxe enormes constrangimentos ao homem, que, mesmo após comprovar não haver efetuado as movimentações financeiras, teve que se dirigir a cada um dos bancos para resolver as pendências.

Tais danos, observou o relator, independiam de comprovação dos prejuízos suportados.

Os desembargadores Alberto Henrique e Rogério Medeiros acompanharam o voto do relator.

Fonte: Tribunal de Justiça de Minas Gerais

BB destaca resultados da operação de mesa de performance implementada pela WMcCann

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O Banco do Brasil, associado da Aberje, avançou este ano na sua estratégia de uso de mesa de performance em sua operação de mídia. O objetivo é a realização de mais negócios a partir do uso de inteligência de comportamento de consumo (com ferramentas como analytics, adserver e firebase) para realizar abordagens em mídia digital de forma muito mais assertiva e personalizada. O projeto estratégico está sendo conduzido pela WMcCann para a efetividade de negócios e dinamismo na tomada de decisões nas ações de comunicação.

Para o diretor de Marketing e Comunicação do BB, Alexandre Alves, as operações de Marketing precisam ser cada vez mais dinâmicas, integradas e em tempo real. “É preciso medir, analisar, otimizar e repetir esse ciclo. Tudo isso com agilidade e assertividade. Por isso, o Banco se apoia em análise de dados para uma atuação consistente e gerando resultados para a empresa”. “A operação com diversas áreas do Banco trabalhando juntas indica que a atuação em processos ágeis e com cultura de testes a aprendizados contribui para o atingimento de bons resultados”. A configuração das campanhas ocorre a todo momento, buscando melhorias contínuas para uma melhor performance negocial a cada abordagem.

A gerente executiva de Marketing Digital do BB, Paula Sayão, conta que a estratégia se baseia no uso de metodologia de trabalho ágil, característica das empresas startups que permite que todas áreas se tornem mais eficientes, estando 100% orientadas para a geração de negócios. “Isso significa mais eficiência no volume de recursos investidos, além de uma comunicação mais certeira, chegando no momento certo e na hora certa para o consumidor que esteja demonstrando propensão a consumo de produtos bancários”, explica Paula. “Tudo isso de um jeito bastante integrado entre as áreas que lidam diretamente com clientes, produtos, tecnologia e apoio das agências de publicidade para potencializar negócios em cartões, crédito, investimentos e abertura de contas”, complementa a executiva.

Em dois meses de operação, os resultados de abertura de contas de microempreendedores individuais (MEI) geradas pela mesa de performance já representam 42% de contas deste tipo abertas pelo Banco. Os produtos de abertura de Conta Fácil para pessoa física e solicitação de cartão de crédito para não correntistas também são destaques: ambos já representam 30% na participação do resultado da companhia. O projeto conta com uma equipe integrada entre cliente e agência com mais de 39 profissionais de diversas áreas do Banco que colaboram na Diretoria de Marketing e Comunicação do Banco, na sede do BB em Brasília.”Ao alcançar agilidade e efetividade através de uma inteligência baseada em dados, as ações de comunicação são mais precisas”, afirma André França, vice-presidente de mídia da WMcCann. Ele ressalta que a compra de mídia é feita de uma forma mais assertiva e estratégica baseada em dados negociais para estimular a concretização dessa ação. “Esse é um trabalho extenso que vai muito além de dados e mídia. É uma estratégia de negócio que mexe na companhia como um todo para trazer resultados efetivos”, complementa.

Fonte: Aberje

Digitalização dos bancos demite e brasileiros ficam sem agências

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Qual será o impacto da Indústria 4.0 no mundo de trabalho? As máquinas vão substituir os trabalhadores e trabalhadoras? Essas perguntas vêm sendo debatidas cada vez mais no Brasil e têm preocupado especialistas, representantes de sindicatos e movimentos sociais que defendem o emprego e a qualidade de vida da população. Só no setor bancário, a reestruturação provocada pelo uso de novas tecnologias aliada à reforma Trabalhista, já é responsável pela demissão de quase 64 mil trabalhadores e trabalhadores. A reportagem é do Portal CUT.

Os cincos maiores bancos do país aderiram fortemente à inteligência artificial e estão usando cada vez mais a tecnologia, principalmente via telefone celular, nos serviços oferecidos aos clientes.

“Eles querem cada vez mais tecnologias avançadas para pegarem um público mais jovem que é aquele público que pode perder a carteira, mas não pode perder o celular. É um público totalmente digital que não quer ir para o banco”, afirma a economista e técnica da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) da Contraf-CUT, Vivian Machado, que fez um estudo sobre a “Digitalização e a inteligência artificial no sistema financeiro: A indústria 4.0”.

O país tem hoje 242 milhões de celulares, o que representa mais de 1 por habitante, incluindo smartphones, computadores, notebooks e tablets, de acordo com a Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação nas Empresas, realizada pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP).

Essa disseminação de equipamentos tecnológicos que as instituições financeiras usam para prestar diversos tipos de serviços tem provocado uma onda de demissões de bancários, redução no número de agências eletrônicas e cada vez menos atendimento na boca do caixa. Os banqueiros chamam esse processo de reestruturação. Os trabalhadores sabem que o pesado investimento em novas tecnologias significa mais desemprego e os clientes também são prejudicados.

“A tendência mundial do mercado de trabalho será a informalidade”, disse Vivian durante apresentação do seu estudo na sede da CUT Nacional na terça-feira 29.

Para os bancos, o retorno é rápido e garantido

De acordo com o estudo, os bancos já gastaram R$ 97,7 bilhões desde 2014, especialmente em software (conjunto de componentes de um computador ou sistema de processamento de dados), mas o retorno é rápido e garantido. Só no ano passado, Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa e Santander lucraram R$ 85,9 bilhões, um crescimento de 16,2% em relação a 2017.

Mesmo com o crescimento dos lucros, os bancos continuam com as demissões. De janeiro de 2013 à 2019, já foram 63.934 postos de trabalho fechados no setor, tanto por causa do avanço da digitalização quanto os efeitos da reforma Trabalhista do ilegítimo Michel Temer (MDB). Quando a nova lei entrou em vigor, a primeira providencia dos banqueiros foi anunciar Programas de Demissão Voluntária (PDVs) e outros tipos de contratos precários de trabalho legalizados pela reforma.

Menos agências, menos emprego, mais robôs e o povo?

A digitalização das operações bancárias também afetou com força a sobrevivência de agências e postos de atendimento – o negócio físico – de bancos como o Itaú, que fechou mais de 200 agências no primeiro semestre desse ano e deve continuar o processo de redução na rede de atendimento nos próximos meses. O Itaú também anunciou um PDV para funcionários com mais de 55 anos.

Para os bancos, o principal objetivo tem sido criar ferramentas que permitam ao cliente deixar de ir à agência, como é o caso da assistente digital, a BIA do Bradesco, que é a inteligência artificial que responde dúvidas dos clientes do banco. Para fazer propaganda do robô apelidado de BIA, o banco investiu milhões economizados com as demissões e colocou em horários nobres da televisão que custam fortunas.

A digitalização de todas as transações bancárias, como depósito, transferência, saque, caixa eletrônico reciclador – é o depósito inteligente em que o cliente não precisa de envelope, a máquina reconhece a nota que cai automaticamente na conta do cliente -, acabou até com os cargos de bancários que trabalhavam na retaguarda.

“Isso já tira aquele bancário que trabalhava na retaguarda, que conferia esses envelopes antes de efetivar esses depósitos, diz a economista, que cita a BIA do Bradesco como um exemplo de inteligência artificial que substitui o trabalho humano.

De acordo com dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em 2018, são que 40% das transações foram realizadas via celular e 20% via internet, ou seja, mais da metade delas (60%) foram realizadas pelos chamados “canais virtuais” dos bancos. Pelos caixas automáticos passaram 12% das operações. Isso teria modificado o papel das agências, que, no ano passado, foram responsáveis por apenas 5% dos negócios. Cabe ressaltar que a Febrabam não diz quantos essas transações representam em volume de $. Apenas são transações efetuadas.

Para que serve o banco?

O banco tem uma função social de contribuir com o desenvolvimento econômico do país, principalmente pela circulação da moeda e não apenas ser usado para gerar lucro, atuando somente em áreas ricas do país, com poucas agências e um quadro reduzido de trabalhadores, o que prejudica o atendimento à população, afirma a técnica da subseção do Dieese/CUT Nacional, Adriana Marcolino.

“Quando se concentram nas regiões mais ricas, deixam de cumprir sua função social”, diz a técnica que usa o Nordeste como exemplo de região desprezada pelo sistema financeiro. Os nordestinos são os brasileiros que menos têm conta bancária, diferente do Sul e Sudeste onde a chamada bancarização (pessoas com conta em banco) é maior, diz Adriana, que explica: “Os acessos aos serviços bancários são importantes para a economia local porque geram acesso a crédito e serviços de pagamento”.

Em 2017, segundo dados do Banco Central, mais de 140 milhões de pessoas mantinham algum relacionamento bancário no país, seja por meio de contas correntes, poupança ou investimentos.

Por outro lado, o levantamento mostra que cerca de 58% dos adultos no país não possuíam contas em instituições financeiras por falta dinheiro ou porque consideram que o custo é alto.

Os dados do BC também mostram que embora 60% dos adultos não tem a conta bancária têm acesso tanto aos celulares quanto à internet. Esse dado ajuda a entender porque o uso da tecnologia para a transformação digital no setor financeiro está mudando a dinâmica de trabalho com uma velocidade inédita na história do mundo.

“Você tem a tecnologia, mas são os bancos que mais se beneficiam delas, além de deixar milhões de brasileiros sequer ao correspondente bancário”, finaliza Marcolino.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Foco em linhas mais rentáveis impulsiona lucro dos bancos

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Bancos privados devem apresentar mais um trimestre de forte crescimento dos lucros, puxado novamente pelo desempenho positivo da carteira de crédito. Com a mudança no mix de produtos, dando foco a linhas mais rentáveis, as instituições financeiras têm conseguido compensar a perda de receita em atividades ligadas a tesouraria e prestação de serviços, que seguem pressionadas em meio a um ambiente de juro baixo e maior competitividade.

No terceiro trimestre, a média das projeções de analistas consultados pelo Valor aponta para expansão de 16,2% no lucro líquido recorrente dos maiores bancos privados – Itaú Unibanco, Bradesco e Santander -, em relação ao período equivalente de 2018. A temporada de balanços começa amanhã, com a divulgação dos resultados do Santander. O Banco do Brasil não entrou na prévia, pelo fato de boa parte das casas de análise estar participando da oferta de ações do banco, encerrada na semana passada.

No total, os bancos devem mostrar lucro de R$ 17,5 bilhões de julho a setembro, segundo a média das projeções, ante R$ 15 bilhões no mesmo período de 2018. “Esperamos que o bom momento de ganhos para os bancos brasileiros deve continuar, especialmente no negócio de crédito”, destaca o Itaú Unibanco em relatório.

Pelas contas da equipe do Credit Suisse, a carteira de crédito dos grandes bancos privados deve apresentar crescimento médio de 9% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. O maior aumento deve vir do Santander, de 10,2%, para um estoque de R$ 320 bilhões. A carteira do Itaú deve apresentar expansão de 8%, para R$ 573 bilhões, e a do Bradesco, de 9,2%, para R$ 435,8 bilhões.

Os bancos têm a vantagem de trabalhar diferentes linhas de negócios para obter seus resultados: crédito, serviços, tesouraria e seguros. Levantamento realizado pelo Valor Data, com base nas demonstrações de resultados dos bancos de capital aberto Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do Brasil, revela aumento da fatia das atividades de concessão de crédito e venda de seguros nas receitas dos bancos neste ano, assim como perda de representatividade de serviços e da área de tesouraria.

Na atividade de crédito, ajustes no mix de produtos, avançando em empréstimos e financiamentos para clientes pessoas físicas e micro e pequenas empresas, têm sustentado a rentabilidade dos bancos. Nesse sentido, modalidades como empréstimos consignados, crédito imobiliário e financiamentos de automóveis devem ganhar cada vez mais destaque na carteira das instituições financeiras.

“O aumento do crédito e a mudança na composição das carteiras continua impactando positivamente as margens financeiras dos bancos”, afirma a Eleven Financial Research em relatório. “No entanto, vale mencionar que, em setembro, verificamos aumento do saldo de crédito no segmento de grandes empresas.”

De acordo com o levantamento do Valor Data, a margem financeira com clientes – principal indicador de ganhos com o crédito – voltou a ganhar participação na receita total dos bancos neste ano, depois de recuar de 56,4% em 2013 para 53,1% no ano passado. No primeiro semestre, a fatia da margem financeira com clientes na receita dos bancos alcançou 55,5%.

Outra fonte de receita importante para os bancos, a prestação de serviços em áreas como gestão de recursos e meios de pagamento vem perdendo representatividade. No primeiro semestre, mostra o estudo, os ganhos com tarifas passaram a contribuir com uma fatia de 27% na receita total dos bancos, depois de ter alcançado 29,7% no ano passado, ante 27,8% em 2013.

Esse movimento ocorre devido à redução das barreiras de entrada para novos participantes no mercado, como as fintechs, e pela redução do juro básico. Em uma estratégia para reter clientes no setor de cartões, por exemplo, os bancos têm optado por abrir mão de margens. As principais credenciadoras, controladas pelos grandes bancos, reagiram à maior competição cortando tarifas e reduzindo os prazos de pagamento aos lojistas de 30 para dois dias.

Há ainda um movimento de redução de taxas de administração de fundos, especialmente após repercussão negativa, nas redes sociais, de casos em que o custo se equiparava à Selic, corroendo toda a rentabilidade dos cotistas. A leva mais recente de cortes veio de BB, Santander, BTG Pactual e Banrisul.

Estimativas dos analistas do Itaú mostram que o Bradesco deve ter crescimento das receitas com tarifas de apenas 1,1% no trimestre e 3% no ano, no piso do guidance, que aponta para um avanço entre 3% e 7%. No caso do Santander, a pressão na atividade de serviços deverá vir principalmente do negócio de adquirência. Embora a estimativa para o banco seja de avanço de 13% nas receitas com tarifas em um ano, essa linha deve ficar praticamente no zero a zero em relação ao segundo trimestre.

Já os analistas do Bradesco estimam que, no caso do Itaú Unibanco, as receitas com serviços bancários devem apresentar estabilidade na comparação trimestral, mas crescer 5% na comparação anual.

Outras duas fontes de receita para os bancos, a margem financeira com o mercado – indicador da atividade de tesouraria – também perdeu representatividade neste ano. Depois de passar de 9,8% para 11,4% nos últimos cinco anos, segundo o Valor Data, o peso da tesouraria na receita recuou para 10,3% no primeiro semestre.

Já as operações de seguros e capitalização, que tinham ficado praticamente estáveis entre 2013 e 2018 em 6%, subiram para uma participação de 7,2% nas receitas dos bancos no ano até junho.

Em termos de rentabilidade, os bancos ainda devem apresentar indicadores sólidos no trimestre, em níveis acima de 20%. Mas a tendência é de perda de fôlego dos fatores que minimizaram o impacto da queda da Selic no retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) até aqui. “Chamamos atenção para a deterioração dos retornos, causada por uma reprecificação da carteira de crédito [a taxas mais baixas] e pela crescente pressão em receitas com tarifas”, destacaram os analistas do Bradesco.

Fonte: Ibrafi

Morgan Stanley acredita que menor gasto com agência impulsionará ações de bancos

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Para analistas do Morgan Stanley, existe espaço para reduzir até 14% do número de agências bancárias no Brasil, o que diminuiria em até R$5,5 bilhões os custos dessas empresas – valor que poderia ser utilizado de outras maneiras e implicar em maior lucro. Por isso, os analistas do banco americano reiteram a sua visão de compra das ações dos maiores bancos brasileiros.

Ainda segundo os analistas do Morgan Stanley, os quatro maiores bancos brasileiros poderiam fechar até 2100 agências, sem impactar materialmente a base de clientes. Se a perspectiva otimista é de R$ 5,5 bilhões, a menos otimista é de R$4,2 bilhões, número ainda considerável e equivalente a 4 % do lucro.

Segundo Jorge Kury, líder da equipe de análise, os bancos privados parecem mais predispostos a fechar agências do que bancos públicos, com 16% de potencial de fechamento para os bancos privados contra 8% dos bancos públicos.

Fonte: Portal TC News

Cassi apresenta proposta de recuperação que será votada por associados

Publicado em: 01/11/2019

Em mensagem dirigida aos associados da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), o seu presidente Dênis Corrêa apresentou, no hotsite #futuroagora (www.cassi.com.br/futuroagora), um espaço exclusivo com todas as informações, a proposta de recuperação da entidade.

Veja a mensagem completa de Corrêa abaixo.

Cassi apresenta proposta de recuperação

Mensagem do presidente

31/10/2019

Colegas,

A partir de hoje a Caixa de Assistência passa a divulgar os itens que compõem a proposta de recuperação da Instituição que será votada pelos associados. Uma proposta discutida com as entidades representativas dos associados, validada pela governança da Cassi, com a anuência do Banco do Brasil, que representa a entrada imediata no caixa, em dezembro de 2019, de R$ 1,06 bilhões, sendo:

  • R$ 588,1 milhões de contribuição por dependentes e taxa de administração pagas pelo patrocinador retroativas a janeiro de 2019;
  • R$ 24,9 milhões de contribuição por dependentes paga pelos associados, referente a dezembro de 2019;
  • e R$ 450,9 milhões pagos pelo patrocinador referente à liquidação antecipada das obrigações do BB com o Grupo de Dependentes Indiretos.

A proposta que irá à consulta traz também avanços significativos em relação à proposta aprovada em maio de 2019 pela maioria dos votantes (55,4 mil pessoas), mas que não atingiu o quórum de dois terços para ser implementada. Entre eles:

  • exclusão do piso mínimo de R$ 50 reais por dependente, beneficiando mais de 40 mil associados;
  • retroatividade a janeiro de 2019 para as contribuições por dependentes apenas para o patrocinador, sem onerar associados que pagarão a partir de dezembro de 2019;
  • manutenção da redação vigente de artigos sensíveis aos participantes, como o Artigo 83;
  • restrição do voto de decisão do presidente a assuntos estritamente administrativos para o funcionamento do dia a dia da Cassi;
  • ampliação do prazo para os candidatos a diretor e conselheiro comprovarem a experiência exigida, passando a valer agora a data da posse e não mais da candidatura;
  • manutenção das atuais diretorias de eleitos, adicionando a responsabilidade e funções de risco populacional.

Além dos novos recursos que entram no caixa da Cassi em dezembro, a aprovação da proposta traz, de maneira permanente, ingresso de valores importantes para a Caixa de Assistência, uma vez que fica definida a contribuição por dependentes, tanto por parte do patrocinador quanto por parte dos associados. Lembrando que esses valores não têm destinação específica e serão utilizados para prestar assistência a quem precisa. A única contribuição que ficará limitada à 2021, será a taxa de administração cobrada do patrocinador, no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2021, uma conquista importante que contribui para a recomposição do caixa da Cassi.

Importante destacar que a votação, a ser realizada entre os dias 18 e 28 de novembro, acontece no momento mais delicado da história da Cassi. Isso porque, por determinação da ANS, a Caixa de Assistência tem até o dia 22 de novembro para elaborar um programa de saneamento que reverta todos indicadores em desconformidade que originaram a direção fiscal, e que representavam no balanço de agosto:

Cassi

Tal programa deverá conter medidas factíveis e que estejam devidamente explicadas e evidenciadas em projeções que demonstrem, mês a mês, como ocorrerá a recuperação. Além disso, é preciso lembrar que termina em dezembro o Memorando de Entendimentos, o que representa R$ 50 milhões em média a menos no caixa da Instituição a partir de janeiro de 2020.

Diante do cenário apresentado, a aprovação da proposta é a alternativa viável para a Cassi continuar cumprindo sua missão de assegurar assistência às 400 mil vidas que hoje dependem do Plano de Associados.

Assim, convido a todos que acessem este hotsite #futuroagora (www.cassi.com.br/futuroagora), um espaço exclusivo com todas as informações para o entendimento da proposta. No app ou site da Cassi será possível também verificar a simulação da sua contribuição atual e de quanto seria com a aprovação da proposta. Se ainda restar alguma dúvida, procurem esclarecimentos nos canais oficiais da Cassi ou via email para propostacassi@cassi.com.br.

Somente com o apoio de cada um de vocês, associados, será possível vencer esse desafio e dar sequência ao trabalho de recuperação das finanças e de melhoria do modelo de assistência à saúde.

Atenciosamente,

Dênis Corrêa

Presidente da Cassi

Cassi: entidades melhoram proposta e atendem anseios do corpo social

Publicado em: 30/10/2019

Correndo contra o tempo, a Diretoria Executiva e o Conselho Deliberativo da Cassi aprovaram nesta sexta-feira (25/10) o encaminhamento ao Banco do Brasil da proposta negociada com as entidades (ANABB, AAFBB, Contraf-CUT e FAABB) para realização de nova consulta ao corpo social.

Dada a grave situação financeira da Cassi, que está sendo vivenciada por todos os associados, as melhorias apresentadas pelas entidades buscam contemplar mais fortemente os anseios dos associados e o equilíbrio das contas da Caixa de Assistência.

Agora, é aguardar a aprovação do patrocinador. Na sequência, a proposta será submetida para decisão do corpo social sobre o futuro da Cassi. O texto contém alterações nos pontos mais questionados pelos associados na proposta aprovada em maio de 2019, que não alcançou os 2/3 do quórum estatutário, preservando os principais direitos do corpo social.

A urgente situação financeira da Cassi não permite estender as negociações para 2020. Com o encerramento do exercício, a Cassi deixa de receber cerca de R$ 700 milhões de recursos orçados para 2019 pelo BB (taxa de administração e contribuição por dependente retroativas). Além disso, a partir de janeiro cessam as contribuições extraordinárias decorrentes do Memorando de Entendimentos, com redução de receitas da ordem de R$ 600 milhões/ano.

O importante objetivo da proposta é reverter a não conformidade de todos os indicadores financeiros da Cassi, que estão sendo amplamente divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS):

Resultado Líquido R$ -58.062
Patrimônio Social R$ -120.202
Patrimônio Social Ajustado R$ -137.145
Insuficiência de Margem de Solvência R$ -905.556
Ativo Garantidor R$ -116.965

Programa de Saneamento até 23 de novembro

A diretora fiscal da Cassi, nomeada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), comunicou, na quarta-feira 23, que a entidade deve apresentar até dia 23 de novembro um Programa de Saneamento a ser cumprido em 24 meses. O objetivo é garantir a recuperação do equilíbrio financeiro, do Patrimônio Líquido, da Margem de Solvência e a constituição de ativos garantidores para suportar as provisões técnicas. As informações são da Contraf-CUT.

De acordo com nota emitida pelo presidente da Cassi, Dênis Corrêa, disponível no site da entidade, o Patrimônio Líquido é negativo em R$ 137 milhões, a insuficiência na margem de solvência é de R$ 905 milhões e os ativos garantidores estão negativos em R$ 116 milhões. A soma destes números chega na casa do R$ 1,2 bilhão, valor necessário para recuperar as reservas e readquirir o equilíbrio.

O Programa de Saneamento exigido pela representante da ANS deverá estar aprovado dentro de 30 dias e, pelos dados disponibilizados publicamente pela Cassi, exigirá um aporte extraordinário, do banco e dos associados, de R$ 1,2 bilhão. Além disso, a Cassi terá de rever o seu plano de custeio para que tenha recursos suficientes para manter o equilíbrio entre receitas e despesas. De acordo com Dênis Corrêa, em agosto, a Caixa de Assistência fechou com déficit de R$ 58 milhões.

“A situação não é nada fácil. Mas, vamos continuar cobrando da Cassi e do Banco do Brasil o compromisso de encontrarmos uma solução. É preciso que o banco cumpra sua parte nos ajustes necessários para que a assistência à saúde dos funcionários da ativa, aposentados e seus familiares não seja prejudicada”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região