Plano dos funcionários do BB sob intervenção; ANS já nomeou diretora fiscal

Publicado em: 24/07/2019

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) instaurou regime de direção fiscal na Cassi, operadora de planos de saúde dos funcionários do Banco do Brasil. A direção fiscal é um processo em que um diretor da agência reguladora acompanha ‘in loco’ as finanças das operadoras.

Com cerca de 680 mil usuários, a Cassi encerrou o ano passado com prejuízo de R$ 377,7 milhões. É o terceiro ano consecutivo que a Cassi apura perdas relevantes. Em 2017, o prejuízo havia sido de R$ 206 milhões e em, 2016, foi de R$ 159,3 milhões. Em abril, o presidente da ANS, Leandro Fonseca, havia recomendado o regime de direção fiscal após a operadora apresentar o balanço de 2018.

Em dezembro de 2018, a Cassi detinha um patrimônio social ajustado negativo de R$ 109 milhões e apresentava insuficiência de margem de solvência de R$ 810 milhões.

“As medidas administrativas e a renegociação com prestadores permitiram a redução de despesas assistenciais e geraram superávits em 2019, como aconteceu em novembro e dezembro de 2018. Contudo, a Cassi permanece em situação econômico-financeira crítica, apresentando desconformidades financeiras perante à ANS. Os recentes resultados positivos ainda são insuficientes para recomposição do patrimônio nos níveis exigidos pelo órgão regulador”, informou a Cassi em comunicado.

Diretora fiscal da Cassi

Com a intervenção, a própria agência reguladora nomeou nesta segunda-feira (22/07) Maria Socorro de Oliveira Barbosa como diretora fiscal da Cassi. Nos próximos 90 dias, a diretora fiscal fará reportes à ANS sobre a situação econômico-financeira encontrada e poderá determinar a apresentação de um Programa de Saneamento, de forma a solucionar anormalidades identificadas no curso do regime de direção fiscal. Caso seja identificado qualquer problema, a Cassi terá prazo de 30 dias a partir do recebimento da ID para se manifestar.

O Programa de Saneamento a ser elaborado deverá conter, em projeções mensais, as ações e metas para a solução dos problemas identificados. O Regime Especial de Direção Fiscal terá prazo de vigência de até 24 meses, podendo ser prorrogado por até 12 meses, a critério da Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras (Diope) da ANS.
De acordo com a Cassi, a Direção Fiscal só será encerrada pela Diretoria Colegiada da ANS em um dos seguintes casos: quando afastada a gravidade das anormalidades constatadas; quando aprovado o Programa de Saneamento pelo diretor da Diope; decretada a liquidação extrajudicial ou cancelada a autorização de funcionamento da operadora.

Patrimônio negativo

A Cassi estava com um patrimônio negativo de R$ 109 milhões em dezembro de 2018 e apresentava insuficiência de margem de solvência de R$ 810 milhões. Em 2019, a caixa de assistência vem apresentando resultados positivos, mas permanece em situação econômico-financeira crítica, com números insuficientes para recomposição do patrimônio nos níveis exigidos pelo órgão regulador.

“O problema da intervenção é como sair dela depois, seja com redução de rol de atendimentos ou fim de contratos, ou até mesmo liquidação ou alienação da carteira da Cassi, que abriga cerca de 400 mil assistidos. Há ainda o momento de ataques do atual governo, inclusive às agências reguladoras, o que pode interferir nessa intervenção da ANS no plano”, salienta o diretor de Assuntos Jurídicos do Sindicato, João Fukunaga.

O dirigente lembra que a caixa de assistência é o maior plano de autogestão do país e que há interesses do mercado nele. “Há de se pontuar que o interventor será um agente do mercado, ou seja, que já teve atuação em planos privados. Há setores da direção do banco e do governo que desejam acabar com a Cassi e eliminar a participação dos associados na gestão, com o objetivo de entregar a saúde dos funcionários do BB aos planos privados”, acrescenta Fukunaga.

“Por isso, neste momento, a solução é a negociação entre o patrocinador (Banco do Brasil) da Cassi e as entidades representativas. É um momento de unidade, no qual o futuro da Cassi e as propostas de recuperação financeira devem ser debatidos por todos. Não pode haver mais decisões unilaterais que prejudiquem e onerem somente os associados. Lembremos que o Conselho Deliberativo da Cassi recentemente aprovou novo aumento na coparticipação sobre exames e consultas – inclusive com voto favorável dos indicados do Banco do Brasil e de Sergio Faraco, representante eleito pelos associados –, um golpe contra os usuários, pois coloca no bolso dos trabalhadores todo o custeio do tratamento de saúde”, finaliza o dirigente.

Encontro com entidades

A CASSI convidou os presidentes das entidades representativas dos associados para uma reunião na quarta-feira, 24 de julho. Na ocasião seriam apresentados os resultados da Instituição, as ações que estão sendo adotadas, voltadas à melhoria no fluxo de caixa, e informações sobre o processo de direção fiscal instaurado na segunda-feira, 22.

Foram convidadas as seguintes entidades: Confederação Nacional das Empresas de Crédito (Contec), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramos Financeiro (Contraf), a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb), a Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (FAABB) e a Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil (AAFBB).

Fonte: Valor Econômico, com ANABB, Portal Cassi e Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Governo e BB Seguros levantam R$ 7,4 bilhões em oferta de ações da IRB Brasil Resseguros

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O governo brasileiro e a BB Seguros , ambos acionistas do IRB Brasil Resseguros, levantaram cerca de R$ 7,4 bilhões com a oferta secundária de ações fechada na noite de quitna-feira, como parte de um plano mais abrangente do presidente Jair Bolsonaro de vender ativos. A resseguradora IRB Brasil estabeleceu preço de ação em R$ 88. As ações distribuídas na oferta começam a ser negociadas na bolsa paulista B3 na próxima segunda-feira.

Em comunicado, o BB disse que estima impacto positivo no resultado do terceiro trimestre de 2019 do banco de aproximadamente R$ 1,6 bilhão com a operação. A BB Seguros é uma subsidiária da BB Seguridade, que por sua vez pertence ao Banco do Brasil.

O preço da oferta teve um desconto ao redor de 2% em relação ao preço de fechamento da ação na quinta-feira, de R$ 90. O papel acumula queda de 8,4% nos últimos 30 dias, após os acionistas divulgarem a intenção de se desfazerem de fatia na empresa.

As unidades de banco de investimentos do Banco do Brasil, Bank of America, Banco Bradesco, Caixa Econômica Federal [CEF.UL], Citigroup, Itaú Unibanco e UBS coordenaram a operação.

Após a oferta, os bancos privados Bradesco e Itaú continuarão como os principais acionistas do IRB, com uma participação de 15,2% cada. Ele não podem vender suas fatias pelos próximos seis meses.

No começo do ano, um fundo gerido pela Caixa Econômica Federal vendeu sua participação de 8,9% no IRB em uma oferta de ações a R$ 91 por papel.

Fonte: O Globo

BB compra carteira de crédito do Banco Votorantim por R$ 683,5 milhões

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O Banco do Brasil informou nesta segunda-feira (22) que comprou uma carteira de crédito do Banco Votorantim (BV Financeira) – que controla em parceria com a família Ermírio de Morares – por R$ 683,459 milhões. O contrato para cessão de direitos creditórios com retenção substancial de riscos e benefícios (com coobrigação do cedente) foi firmado no dia 10 de julho.

Em abril, o BB já havia realizado duas operações semelhantes, pagando um total de R$ 1,974 bilhão para adquirir carteiras do Votorantim.

Segundo o BB, a coobrigação assumida pelo Votorantim prevê o pagamento dos vencimentos independentemente da inadimplência da carteira, com mecanismo de “first loss”. De acordo com o banco, o negócio com o Votorantim, que é uma parte relacionada, “decorre da sinergia estratégica entre as instituições”.

“Os procedimentos e medidas adotadas seguem os padrões do mercado de cessões de créditos, sendo formalizadas por intermédio de contratos de cessões de direitos creditórios e validadas e liquidadas na C3 (central de registro de contratos de crédito) a preço de mercado”.

Fonte: G1

Banco do Brasil inova no pagamento do resgate de abono do Pasep

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Eles são mais de 2,9 milhões de trabalhadores e, juntos, têm direito a um total de R$ 2,6 bilhões, que serão distribuídos pelo Banco do Brasil (BB) em forma de abonos do Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) a partir desta quinta, 25, conforme calendário anunciado pelo Governo Federal. A novidade é uma solução desenvolvida com exclusividade pelo BB: correntistas de outras instituições financeiras também podem enviar TED, com custo zero. Para os clientes BB, está mantido o crédito automático em conta dois dias antes da liberação dos pagamentos.

Entre os servidores públicos e militares, com direito ao saque do abono no exercício 2019-2020, cerca de 1,6 milhão não têm conta no BB. Para facilitar o recebimento, esse público sequer precisará se deslocar a uma das agências do Banco. Por meio da internet, acessando o endereço www.bb.com.br/pasep, ele poderá solicitar a transferência bancária do valor do seu abono, de acordo com o calendário de pagamento estabelecido pelo Governo. A transferência ainda pode ser realizada em qualquer TAA do Banco do Brasil, antes mesmo do início do atendimento físico.

Os demais beneficiários, cerca de 1,3 milhão de trabalhadores, são correntistas do BB e, a exemplo de anos anteriores, receberão o saldo automaticamente em conta, dois dias antes da liberação dos pagamentos, de acordo com o número final da inscrição no Programa.

Quem pode receber

O abono salarial é pago anualmente ao trabalhador cadastrado no programa há, pelo menos, cinco anos e cujos dados estejam declarados corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) pelo empregador. Para ter direito a receber o benefício, é preciso ter trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2018, com remuneração média de até dois salários mínimos.

O teto pago é de até um salário mínimo, ou seja, R$ 998,00, com o valor calculado na proporção 1/12 do salário. A quantia que cada trabalhador vai receber é proporcional ao número de meses trabalhados formalmente em 2018.

Os herdeiros também têm direito ao saque. No caso de falecimento do participante, basta apresentar na agência mais próxima os documentos que comprovem o óbito e a condição de beneficiário legal.

Para saber se tem direito ao abono, o trabalhador pode consultar o site www.bb.com.br/pasep ou telefonar para a Central de Atendimento do Banco do Brasil, nos telefones 4004-0001 e 0800-729-0001.

Fonte: Banco do Brasil

Bancos brasileiros elevam tarifas acima da inflação, aponta pesquisa do IDEC

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Os maiores bancos do Brasil aplicaram reajuste médio de 14% nas tarifas de serviços nos últimos dois anos, subindo quase o dobro da inflação no mesmo período (7,45%). Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que realizou o estudo com as cinco principais instituições financeiras do País (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander), há reajustes de até 89%, como é o caso do serviço de pagamento de conta no cartão de crédito do Banco do Brasil. Além desse, serviços básicos, como o serviço de saque, no caso do banco Itaú, registrou aumento de 22%.

De acordo com a economista do Idec Ione Amorim, não há motivos explícitos para alta de reajustes. Na realidade, com aumento da oferta bancária a partir do crescimento dos bancos digitais, conhecidos como fintechs, que oferecem taxas menores – em alguns casos, taxa zero -, os serviços dos bancos tradicionais deveriam sinalizar uma redução no preço, indica Ione. O que se viu, porém, foi o contrário.

Por exemplo, os serviços de DOC (transferência de até R$ 4.999,99 de um banco para outro) e TED (transferência a partir de R$ 5 mil de um banco para outro), que são operações caras nos bancos tradicionais – custam entre R$ 10,00 e R$ 20,00 – têm isenção tarifária na maioria dessas operações nos bancos digitais. “Se esses novatos estão dando os serviços com gratuidade, nos bancos tradicionais, esse serviço deveria ser tão caro? Haveria possibilidade de rever esses custos”, diz Ione. “Se não houvesse o crescimento das fintechs, que deu mais concorrência ao setor, o aumento poderia ser ainda maior”, acrescenta a economista do Idec.

O processo de redução da carga operacional no setor bancário brasileiro, que já cortou mais de 2 mil postos de trabalho entre janeiro e maio deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), também indica que as tarifas pagas pelo consumidor final deveriam ser menores.

Também há, segundo Ione, um investimento considerável, em tecnologia por parte das instituições financeiras tradicionais no País, o que deveria fazer reduzir as despesas bancárias de maneira geral.

Na pesquisa do Idec, entre os 20 principais serviços bancários mais utilizados pelos consumidores, também demonstra-se aumentos acima do esperado. Com exceção do Itaú, que reajustou apenas sete das 20 tarifas (35% do total) acima da inflação, todos os outros bancos tiveram mais da metade dos seus serviços reajustados acima da inflação. Nesse caso, foram encontrados reajustes entre 10% e 89%.

Os indicadores, segundo a economista do Idec, explicitam tarifas abusivas e que, de certa forma, influenciam no aumento da inadimplência no Brasil, onde já se encontram mais de 60 milhões de brasileiros, de acordo com dados da Serasa Experian.

Fonte: Jornal do Comércio

Número de inadimplentes no Brasil passa de 63 milhões; bancos e cartões lideram ranking

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Milhões de brasileiros que conseguiram pagar as dívidas atrasadas nos últimos 12 meses voltaram a ficar com o nome sujo neste ano. Segundo estudo da Serasa Experian, em maio de 2019, o Brasil registrou um total de 62,8 milhões de consumidores inadimplentes, o que representa 40,1% da população adulta do país. Entre janeiro e maio, o grupo de brasileiros que voltou para a lista de inadimplentes totaliza, em média, 27% do total de devedores.

Com representatividade de 28,5%, Bancos e Cartões mantiveram a liderança entre as dívidas não pagas em maio de 2019. Muitos desses inadimplentes solicitaram crédito para quitarem suas dívidas e não conseguiram pagar nem este empréstimo solicitado. Esta análise demonstra que as famílias continuam com dificuldade de honrar um compromisso que costuma ser prioridade se endividando cada vez mais.

Em 2018, os bancos adotaram um normativo da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), considerado por muitos uma cartilha com novas regras para tratamento e negociação de dívidas. Entre elas, estão algumas normas mais “humanizadas” como, por exemplo, os bancos devem disponibilizar canais específicos para receber e propor negociação de dívidas, sempre considerando a situação e as possibilidades individuais dos clientes.

Para Edemilson Koji Motoda, presidente do Grupo KSL – empresa atua no segmento de crédito e cobrança – esse normativo, assim como qualquer ação que vise auxiliar o consumidor é de extrema importância. “As orientações servem para deixar ainda mais claro as possibilidades que o inadimplente tem no momento de negociar suas dívidas, facilitando a negociação para ambos, seja para o credor quanto para o consumidor”.

O diálogo entre cobradores e inadimplentes deve ser mais flexíveis em caso de contratempos ou fatalidades, como desemprego, redução da renda, divórcio ou morte. “Na KSL, nós orientamos nossos colaboradores a sempre negociar caso a caso com os inadimplentes, e principalmente sempre tentar conhecer o que os levaram a situação de inadimplência, pois só dessa forma, é possível oferecer dentro dos parâmetros uma opção que se adequa ao cliente”, comenta Edemilson.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou neste mês de maio o resultado da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor. Segundo os dados, o percentual de endividados – com contas a pagar – ficou em 60,2%, já o percentual de inadimplentes – com contas em atraso – ficou em 25%. O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas é de 64 dias em média. Ricardo Garcia, gerente de resultados da KSL Associados – empresa especializada em cobrança – afirma que é necessário reforçar a importância de se honrar um acordo, evitando o acúmulo de encargos e principalmente os benefícios de estar com o seu nome limpo.

Fonte: Varejo Brasil

Venda do Banco do Brasil pela Caixa pode ficar para setembro, diz XP Investimentos

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A XP Investimentos publicou relatório nesta quarta-feira (17) avaliando a oferta de ações do Banco do Brasil (BBAS3) a ser realizada pela CEF (Caixa Econômica Federal).

De acordo com a corretora, a “oferta poderá ser concluída rapidamente, antes do final de julho, devido ao fato de que seria um follow-on e considerando a alta liquidez das ações”.

Por outro lado, caso não seja concretizada em julho, a oferta de ações “teria que ser adiada para setembro, após as férias no hemisfério norte, quando o fluxo de negócios é mais fraco”.

Fonte: Money Times

Justiça determina reabertura de agência do BB em 30 dias na Paraíba

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A Justiça deferiu liminar requerida pelo Ministério Público da Paraíba e determinou que o Banco do Brasil restabeleça, no prazo de 30 dias, o funcionamento total de sua agência física no município de Alagoa Grande, inclusive, com a disponibilização dos serviços de saques e depósitos, nos caixas internos e nos caixas eletrônicos da agência. Em caso de descumprimento da decisão, será aplicada multa diária de R$ 5 mil.

A liminar foi requerida em ação civil pública ajuizada pelo promotor de Justiça João Benjamim Delgado Neto. Na ação, o promotor relata que, no dia 23 de fevereiro de 2016, a agência bancária foi alvo de explosão em seus caixas eletrônicos e que, desde esse evento, o banco deixou de prestar aos munícipes e clientes, os serviços essenciais em sua integralidade, principalmente quando deixou de abastecer por carro-forte seus caixas eletrônicos.

A ação foi ajuizada com o objetivo de regularizar a prestação do serviço publico essencial de atividade bancária aos habitantes do município bem como ao grupo de consumidores, que firmaram com o banco contrato para prestação de serviços bancários.

Na liminar, o juiz da Vara de Alagoa Grande, José Jackson Guimarães destaca que a explosão ocorreu há mais de três anos, tempo suficiente para que o banco se manifestasse quanto à reabertura da referida agência bancária ou até mesmo sobre o seu fechamento de forma definitiva. Uma audiência de conciliação foi agendada para o dia 29 de agosto, às 9h, no fórum local.

Fonte: Se Liga Paraíba

Superintendência do BB concede recursos para o agronegócio em Rondônia

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O superintendente do Banco do Brasil, em Rondônia, Gustavo Arruda anunciou que para o Plano safra 2019/2020, a instituição disponibilizou R$ 1,4 bilhões para investimentos na área do agronegócio. O Banco da Amazônia, na figura do superintendente Wilson Evaristo, frisa que tem recursos da ordem de R$ 1,1 bilhão para investimentos na agricultura familiar. Na outra ponta da linha o Sicoob, com mais de 100 mil associados, neste Plano Safra conta com R$ 1 bilhão, segundo informa o gerente regional Valdir Rotendel.

Vendendo o peixe

O secretário de Agricultura, Evandro Padovani, vem se desdobrando na parceria com outras instituições ligadas a piscicultura no estado de Rondônia. Nos dias 6 e 7 de agosto, em evento programado para Esplanada dos Ministérios em Brasília, será mostrado ao público a qualidade do tambaqui produzido aqui. São quatro mil bandas do pescado representando em torno de 6 mil quilos, assados para ser degustados pelos consumidores na capital federal. Além de outras autoridades ligadas ao setor produtivos, deverão marcar presença o presidente Jair Bolsonaro, a ministra da Agricultura Teresa Cristina, assim como o governador Marcos Rocha.

Uma central de abastecimento para Porto Velho

Na opinião do presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Rondônia, (FAPERON), Hélio Dias, a instalação de uma central de abastecimento, na capital trará benefícios significativos para pequenos, médios e grandes comerciantes. Os Pequenos produtores rurais, terão um local adequado para comercializar suas produções. Hélio Dias entende que participação da bancada federal no Congresso Nacional destacando emendas com recursos para implantar a central de abastecimento é muito importante.

Algodão

Na próxima terça-feira (23) terá início em Vilhena, no Cone Sul do estado a primeira colheita de algodão. Assim, Rondônia passa a ser destaque, não só na produção de soja, milho, café e bovinos, mas também no algodão que tem ótima aceitação no mercado externo. É mais uma frente que se abre na direção do desenvolvimento econômico.

Suinocultura em alta

Os estados produtores e exportadores de carne suína, estão de olho no mercado Asiático. A China abateu 220 milhões de animais contaminados pela peste suína, o que representa 20% da produção mundial. Segundo, José Neves, secretário executivo da Câmara Setorial de Aves e Suínos, em Rondônia, o estado tem muita possibilidade de ampliar a suinocultura, uma vez que a produção Chinesa levará de cinco a sete anos para se recuperar.

Vinte anos de bons serviços

Na sexta-feira (19), Agência Idaron completou vinte anos de implantação no estado de Rondônia. Com proposta de funcionamento semelhante ao Instituto de Defesa Animal no estado de Mato Grosso, Agência Idaron se tornou na instituição mais moderna e respeitada no Brasil, em termos de defesa sanitária animal, servindo de referência para a região Norte, conforme relata o Diretor Executivo, Licério Magalhães.

As obras na ponte continuam

As obras de arte na cabeceira da ponte sobre o rio Madeira na Ponta do Abunã, com o levantamento dos aterros nas laterais do rio, prosseguem normalmente depois da ação da Policia Federal e do Ministério Público, afastando a diretoria regional do DNIT.

Fonte: Diário da Amazônia

Em 200 dias de governo, bancos públicos já venderam R$ 16 bilhões em ativos

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Enquanto o governo prepara um superpacote de privatizações, os bancos públicos saíram na frente e puxaram a fila de venda de ativos. Capitaneadas por Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, as operações somaram quase R$ 16 bilhões nos 200 dias da administração do presidente Jair Bolsonaro. Já o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ficou na condição de coadjuvante em meio à troca de comando e à orientação de desmontar a “caixa-preta”.

As vendas por parte dos bancos públicos são uma orientação da equipe econômica do governo, que não quer “competir com banqueiro”. Em suas apresentações ao mercado, o secretário especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia, Salim Mattar, tem reforçado a necessidade de desestatizar o crédito no Brasil, reduzindo o tamanho das instituições oficiais no setor.

Novas vendas já estão engatilhadas para o segundo semestre, com potencial de multiplicar o volume arrecadado e contribuir com os planos do governo de alcançar US$ 20 bilhões em privatizações só este ano. As operações envolvem não só negócios do setor financeiro, mas também a participação dos bancos estatais em empresas de outros segmentos, como energia, saneamento, logística.

A União ganha de duas formas com as vendas de ativos por meio dos bancos públicos. Além dos impostos das operações, considerando o ganho de capital, ainda se beneficia de dividendos distribuídos, uma vez que é o acionista controlador.

“A maioria dos ativos vendidos pelos bancos públicos já estava listada na Bolsa e, por isso, é muito mais fácil vender. Além de já ter um valor estabelecido, o mercado conhece a história das empresas”, diz o analista do Brasil Plural, Eduardo Nishio. “Se a história é boa, tem comprador.”

Segundo ele, a estratégia dos bancos estatais é se desfazer de investimentos que não são foco da operação bancária. No caso da Caixa, acrescenta, pesa ainda a “reestruturação profunda” da nova gestão para torná-la mais eficiente e diminuir a intervenção do governo no sistema financeiro.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou recentemente que estão previstas “outras 15” operações. A meta da instituição para o ano era levantar R$ 15 bilhões. No primeiro semestre, já foram R$ 10 bilhões, com a venda de ações do ressegurador IRB Brasil Re e da Petrobras.

A Caixa vai listar os negócios de seguros, cartões, lotéricas e gestão de recursos na Bolsa e vender as participações detidas pelo FI-FGTS (fundo que concentra os recursos dos trabalhadores e é gerido pelo banco público).

Horizonte

Só a venda da área de seguros pode superar o valor de tudo do que a Caixa se desfez até agora. Neste momento, segundo Estadão/Broadcast apurou, o banco resolve questões de governança para enviar a segunda leva de informações para os interessados. De posse desses dados é que os candidatos farão as ofertas para disputar o ativo.

Enquanto isso, a Caixa negocia também com a sócia francesa CNP Assurances e tenta elevar o preço fechado pela nova parceria, de R$ 4,65 bilhões, ainda na gestão do ex-presidente Michel Temer. Além das operações que deseja levar à Bolsa, o banco público vai tocar a venda as fatias do FI-FGTS no BB e na Alupar, de energia.

O BB também tem uma fila de vendas pela frente. Entre elas, estão sua empresa de recuperação de créditos vencidos, a Ativos, o banco Votorantim, do qual é sócio com a família Ermírio de Moraes; BB Americas, sua filial nos Estados Unidos, além do argentino Patagônia. O BB procura ainda parceiro nas áreas de banco de investimento e gestão de recursos.

Até o momento, além de vender a participação na Neoenergia, em que levantou R$ 1,775 bilhão, o BB saiu do IRB por meio de uma venda de ações em Bolsa que lhe rendeu R$ 4,181 bilhões. Encerrou também as atividades da BBTur, de viagens, e vendeu, juntamente com o BNDES, a fatia que detinha na Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação (SBCE) por R$ 3,27 milhões.

Para o segundo semestre, o mercado espera que o BNDES, comandado agora por Gustavo Montezano, após a saída de Joaquim Levy, seja mais ativo. Em sua posse, o executivo disse que suas metas são explicar a “caixa-preta” do banco e acelerar a venda de participações por meio da BNDESPar, seu braço de investimento em empresas, que somam em torno de R$ 100 bilhões.

Fonte: UOL

Bancos públicos ficam atrás de privados em ranking de reclamações do BC

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Bradesco e Santander voltaram a liderar a lista de bancos com os maiores índices de reclamações no segundo trimestre, consideradas as cinco maiores instituições financeiras do país (Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Santander). O ranking é divulgado trimestralmente pelo Banco Central.

O Bradesco registrou um índice de 24,50 e, o Santander, de 23,75. Os dois principais bancos públicos do país – a Caixa e o BB – vêm logo depois, com 20,71 pontos e 20,63 pontos, respectivamente. São seguidos pelo Itaú, com 19,49.

O índice de reclamação é calculado pelo BC em uma conta que leva em consideração a quantidade de reclamações procedentes recebidas por cada instituição em proporção à sua quantidade de clientes (o número de reclamações é multiplicado por 1.000.000 e dividido pelo total de clientes).

O líder de reclamações no segundo trimestre entre as instituições de grande porte (aquelas com mais 4 milhões de clientes) foi o Banco Pan, que, com 4,2 milhões de clientes, acaba de sair da lista de pequenos para a dos grandes. Os cinco maiores têm mais de 60 milhões de clientes cada. O índice de reclamações do Pan no segundo trimestre foi de 168,45 pontos, de acordo com o BC.

“O Banco Pan informa que seu índice no ranking do Banco Central vem caindo de forma constante e expressiva nos últimos trimestres”, afirmou o Pan, por meio de nota. “Investimos constantemente na melhoria e modernização de produtos, processos internos e na qualidade do atendimento ao cliente.”

Bancos pequenos mais reclamados

Entre os bancos e financeiras de porte menor – com menos de 4 milhões de clientes -, o ranking é liderado pela Facta Financeira, com um índice de reclamações de 953,3, seguida pela Modal (415,6) e pelo banco Inter (367,7).

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Veja abaixo as 10 mais reclamadas no segundo trimestre, por porte, de acordo com o BC:

Bancos e financeiras grandes (mais de 4 milhões de clientes)

Veja abaixo as 10 mais reclamadas no segundo trimestre, por porte, de acordo com o BC:

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Fonte: Exame

O que esperar para o lucro dos grandes bancos no segundo trimestre?

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Aumento da concorrência com as fintechs, juros baixos, economia em ritmo lento… tudo parece conspirar contra o resultado dos grandes bancos brasileiros. Mas se você é acionista de Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco ou Santander Brasil, não se preocupe. Os lucros bilionários estão garantidos.

O resultado combinado dos quatro maiores bancos de capital aberto deve atingir R$ 20,9 bilhões no segundo trimestre, de acordo com a média das projeções dos analistas compiladas pela Bloomberg. Trata-se de um avanço de 17,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

As estimativas dos analistas também indicam que os grandes bancos privados – Itaú, Bradesco e Santander – fecharão mais um trimestre com rentabilidade acima dos 20%. Isso significa mais de três vezes o CDI – conhece aplicação melhor?

A temporada de divulgação dos resultados dos bancões começa na terça-feira, dia 23, com o Santander. O Bradesco publica o balanço dois dias depois. Na segunda-feira seguinte, dia 29, será a vez do Itaú. Quem fecha a temporada é o Banco do Brasil, que divulga os resultados no dia 8 de agosto.

De olho no crédito

Olhando apenas para o lucrão esperado pelos analistas, pode parecer mais um filme repetido como aqueles da sessão da tarde. Mas essa história pode reservar surpresas. Uma parte dos investidores segue desconfiada da capacidade de os grandes bancos navegarem em mares cada vez mais revoltos.

Embora os bancos tenham mostrado em mais de uma ocasião que são capazes de lucrar em qualquer cenário, a queda da taxa de juros para os menores níveis históricos representa um novo teste para as instituições.

Eu costumo dizer que, se quiserem sustentar os lucros em alta, os bancos precisam voltar a ser bancos. Isso quer dizer que dependem cada vez mais de sua atividade principal, ou seja, a concessão de financiamentos.

O problema é que abrir as torneiras do crédito remando contra a maré da economia é bem mais difícil. Mas essas preocupações diminuíram depois da divulgação dos dados mais recentes do mercado de crédito pelo Banco Central e que mostram uma retomada dos financiamentos.

Entre os bancões, o primeiro a perceber que tinha espaço para crescer e lucrar mais pisando no acelerador do crédito foi o Santander. Sob a gestão de Sérgio Rial, o banco espanhol saiu da lanterna para o segundo lugar em rentabilidade, atrás apenas do Itaú.

Quem sai na frente tem seus benefícios, mas a grande dúvida do mercado agora é saber se o banco espanhol conseguirá manter o ritmo agora que Itaú e Bradesco entraram para valer no páreo.

As pequenas que incomodam

Se a competição fosse restrita aos grandes bancos, provavelmente o mercado não veria muito problema. Mas o avanço da tecnologia permitiu a entrada na arena de uma série de novas empresas, as chamadas fintechs.

Uma amostra do poder de fogo das novas concorrentes está acontecendo neste momento no mercado de maquininhas de cartões. A Cielo, controlada por Banco do Brasil e Bradesco, já perdeu mais da metade do valor na bolsa depois do ataque de empresas como PagSeguro e Stone.

Em meio à guerra de preços que tomou conta desse setor, o Itaú deu um passo além ao zerar a taxa de juros cobrada dos lojistas para antecipar os recursos das vendas realizadas pela Rede, a sua empresa de maquininhas.

Essa estratégia, é claro, teve custos e levou o maior banco privado brasileiro a diminuir suas projeções de receita com tarifas e serviços e também de margem financeira, linha na qual os bancos contabilizam as receitas com crédito.

Apertem os cintos

O corte nas estimativas só não provocou estrago nas ações do Itaú na bolsa porque o banco anunciou em conjunto um plano de corte de custos para compensar a perda esperada nas receitas.

O controle de custos também foi o principal destaque nos números do Banco do Brasil nos três primeiros meses do ano. A expectativa dos analistas é que o BB mantenha a disciplina nos custos no balanço do segundo trimestre.

O Banco do Brasil segue bem atrás dos concorrentes privados no crédito. Mas como ainda contava com um estoque de financiamentos concedidos a taxas abaixo de mercado – da época da fatídica “cruzada” da ex-presidente Dilma Rousseff contra os juros altos – conseguiu melhorar seus resultados com a renovação dessas linhas em condições mais favoráveis (para o banco, é claro).

Ainda do lado das despesas, vale a pena ficar de olho em como vão ficar as provisões dos bancos para calotes. Nos anos de crise, essa foi a linha que mais drenou resultados das instituições, em meio ao aumento da inadimplência e da quebra de grandes empresas.

Depois da queda nos índices de atrasos com a recuperação da economia, os bancos enfrentam uma nova dor de cabeça com a recuperação judicial da Odebrecht. A conta do calote da empresa deve aparecer nos balanços que começam a ser divulgados a partir da semana que vem. Mas as projeções para os lucros no segundo trimestre mostram que os bancos conseguirão digerir bem as perdas esperadas com os empréstimos concedidos ao grupo.

Fonte: Seu Dinheiro

Bancos não estão preparados para nova crise, aponta Bloomberg

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As reformas adotadas pelos Estados Unidos após a crise financeira de 2008 deveriam assegurar que os bancos estivessem mais bem preparados para suportar as perdas com os chamados créditos podres. Estão preparados? Em um importante aspecto, nem tanto.

Quando os bancos concedem empréstimos, sabem que alguns deles nunca serão pagos. Para estarem preparados e refletirem melhor o verdadeiro valor dos empréstimos em seus livros, os bancos fazem provisões contra perdas esperadas. Idealmente, essas reservas são a primeira linha de defesa em uma crise, fornecendo um amortecedor antes que as perdas comecem a corroer o capital de um banco.

No entanto, na crise mais recente, o mecanismo não funcionou como deveria. Quando a economia estava em expansão e os níveis de perdas eram baixos, os bancos faziam provisões insuficientes, supondo que as coisas continuariam do mesmo jeito. Por isso, quando os índices de inadimplência dispararam, as instituições financeiras tiveram de correr para elevar as reservas de uma só vez. Esse provisionamento levou a perdas líquidas e corroeu o capital dos bancos precisamente no momento em que mais precisavam dele.

Agora, a economia está longe de uma longa expansão, e sinais de excesso aparecem novamente, desta vez, principalmente em empréstimos corporativos. Diante disso, os bancos estão mais bem preparados?

Embora tenham mais capital, o volume ainda não é suficiente para que enfrentem uma crise grave. E os bancos não parecem estar protegendo esse capital fazendo mais provisões para perdas com empréstimos. Em março, as reservas dos maiores bancos dos EUA (os que contam com mais de US$ 500 bilhões em ativos) respondiam por 1,2% do total de empréstimos. É mais ou menos onde estavam antes de serem atingidos pela última crise.

Os bancos não são inteiramente culpados. No passado, os reguladores castigaram as instituições pelo provisionamento excessivo, alegando que estavam manipulando as reservas para melhorar a aparência dos lucros. As atuais regras contábeis permitem que os bancos aumentem as provisões somente quando as perdas são prováveis ??- o que normalmente significa que os empréstimos já devem estar vencidos há mais de 90 dias. Por isso, caso quisessem estar melhor preparados, poderiam ter problemas.

A boa notícia é que, após anos de análise, as autoridades contábeis estão mudando as regras. A partir do próximo ano, exigirão que os bancos analisem o ciclo, fazendo provisões com base em quanto esperam perder durante a vida útil de suas carteiras de empréstimos. Se os bancos responderem aumentando as provisões, os lucros terão um impacto temporário. Mas todo o sistema será mais resistente quando a próxima crise chegar.

Infelizmente, as organizações que fazem lobby em nome dos bancos estão tentando suspender ou pelo menos atrasar a reforma. Projetos de lei apresentados tanto na Câmara dos Deputados dos EUA quanto no Senado bloqueariam a mudança e exigiriam mais estudos – embora pesquisas mostrem que a alteração funcionaria conforme o planejado e grande parte do mundo já tenha adotado reformas semelhantes.

Esperemos que os parlamentares usem melhor seu tempo e que a nova regra resulte em mais prudência.

Fonte: Infomoney

Maioria dos brasileiros tem, em média, relacionamentos com dois bancos

Publicado em: 17/07/2019

No Brasil, 77% de internautas têm conta em banco. E os chamados bancos digitais já são conhecidos por 78% deles. Esse foi um dos resultados coletados na pesquisa Banking & Fintech Insights, sobre finanças pessoais, realizada pelo Instituto QualiBest.

A pesquisa apurou uma série de dados para entender a relação da população internauta com o sistema bancário, o uso e conhecimento de bancos digitais e tradicionais, principais produtos e serviços consumidos e quais os motivos que ainda levam 23% dos entrevistados a fazer parte da população que não usa nenhum banco.

De acordo com o estudo, cada pessoa em média tem relacionamento com dois bancos. Caixa Econômica Federal é o mais popular entre os internautas bancarizados, mantendo relacionamento com 51% dos entrevistados. Bradesco, Banco do Brasil e Itaú têm relacionamento com 25% dos internautas, Santander com 18% e Nubank aparece com 8%. A facilidade de acesso, tanto presencial quanto virtual, são os principais fatores de escolha de um banco e 65% prefere o canal digital, como internet banking e app do banco, na hora de ser atendido pelos bancos.

Entretanto, 81% dos entrevistados ainda consideram importante a existência de agências físicas. Mesmo assim, apenas 30% dos entrevistados vão a uma agência bancária mais de uma vez ao mês. Esta insegurança com a ausência de agências físicas existe entre aqueles que só ouviram falar sobre os bancos digitais (50%) ou não conhecem bem a categoria. Entre aqueles que declaram conhecer os bancos digitais esse percentual cai para 24%.

“A insegurança com os bancos digitais diminui quando aumenta o conhecimento sobre eles. A ausência de tarifas, praticidade no gerenciamento de contas e a inovação de ser 100% digital são os principais fatores que motivam a abertura de contas em bancos digitais” aponta Daniela Malouf, Diretora-geral do Instituto QualiBest

O investimento preferido dos brasileiros continua sendo a caderneta de poupança, índice que chega a 91% entre entrevistados que investem. Ainda 8% investem no Tesouro Direto e 5% em renda fixa. A motivação para mais da metade dos entrevistados fazer algum investimento é ter uma reserva de emergência. Além disso, 28% investem para comprar um imóvel e 20% para realizar um curso. Um quinto não tem objetivo específico e apenas 14% pensam em destinar o montante para a aposentadoria.

A população de internautas que ainda não utiliza um serviço bancário, de acordo com a pesquisa do Instituto QualiBest, é de 23%. Entre este grupo, 55% estão na faixa dos 18 e 19 anos. Também foi possível identificar a forma como os não bancarizados se relacionam com o dinheiro: 72% usam em espécie em seu dia a dia, 25% têm cartão de crédito e ainda, 71% não se incomodam em não ter conta.

Falta de interesse, nome negativado ou alto custo das tarifas praticadas estão entre os principais motivos para a ausência de relacionamento com um banco. “Para atrair os desbancarizados os bancos vão precisar de tarifas mais baixas, sistema menos burocrático e limites de créditos melhores”. explica Daniela.

A pesquisa quantitativa, virtual, foi realizada com o painel de respondentes do QualiBest entre os dias 28 de novembro de 2018 a 22 de janeiro de 2019. Ao todo foram entrevistados 1.631 homens e mulheres acima de 18 anos em todo o país.

Fonte: Monitor Digital

Evolução tecnológica corta 282 mil vagas no setor financeiro do país

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O maior acesso à tecnologia facilitou a vida dos usuários de serviços bancários ao mesmo tempo em que reduziu o número de agências físicas e de postos de trabalho nos bancos brasileiros. A presidente do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região, Eliana Brasil, conta que, hoje, o país tem cerca de 450 mil bancários. “O emprego no setor vem se reduzindo ano a ano. Além da tecnologia mais acessível, outras empresas passaram a fazer serviços bancários, como é o caso das lotéricas e fintechs”, diz.

Nas contas de Eliana, os cortes atingiram perto de 40% dos postos de trabalho em quase 30 anos. Quem frequenta os bancos físicos percebe a mudança na quantidade de bancários no atendimento. Antes, eram muitos caixas. “O primeiro impacto (no mercado de trabalho) foi com o autoatendimento. Depois, com a internet e os celulares”, analisa ela.

Em 1990, eram 732 mil bancários no país, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em 2018, o setor tinha 450 mil trabalhadores diretos (excluindo-se terceirizados), um corte de 282 mil vagas em 28 anos.

Somente no ano passado, Bradesco, Itaú e Caixa, juntos, fecharam 212 agências bancárias no país, segundo informação da 15ª edição do estudo “Desempenho dos Bancos”, produzido pelo Dieese. Banco do Brasil e Santander, por sua vez, apresentaram saldos positivos, com 76 e 28 unidades abertas no ano, respectivamente, totalizando 104 novas agências. No total dos cinco bancos, 108 agências deixaram de existir.

Bancos públicos respondem por 64% das vagas eliminadas

De acordo com o levantamento, desde 2012, observa-se contínua redução no número de trabalhadores nos cinco maiores bancos que atuam no Brasil: Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa Econômica Federal.

Segundo o Dieese, a despeito das aquisições e fusões ocorridas nesse período, essas instituições, juntas, fecharam 39.529 postos de trabalho bancário ou 8,7% do total das vagas. Os dois bancos públicos (Caixa e Banco do Brasil) responderam pela maior parte, quase 64%, do total de vagas eliminadas entre 2012 e 2018.

Ainda de acordo com o Dieese, esse movimento está relacionado à política empreendida pelos maiores bancos do país, de migração dos clientes das plataformas tradicionais de atendimento (as agências bancárias) para os canais digitais (internet e mobile banking).

A reestruturação em curso nas grandes instituições passa pela introdução acelerada de novas tecnologias e digitalização de processos, mas, principalmente, pelo encolhimento das estruturas físicas e de pessoal.
Enquanto a maioria dos grandes bancos está reduzindo postos de trabalho, o banco Inter segue contratando, segundo a diretora de marketing e gestão de relacionamento com o cliente, Priscila Salles.

“São contratadas por volta de 60 pessoas por mês em diversas áreas. Nossa realidade é inversa a do mercado”, diz. E o banco que oferece, entre outros produtos, uma conta digital, não tem agências físicas.

Mineiro deve encerrar 2019 entre os seis maiores

Com atuação 100% digital, o Banco Inter, com sede em Belo Horizonte, pretende encerrar 2019 como o sexto maior do país. “Somos o maior banco digital do Brasil”, diz a diretora de marketing e gestão de relacionamento com o cliente, Priscila Salles.

Em junho deste ano, a instituição financeira chegou a contabilizar 2,5 milhões de clientes. “São feitas cerca de 20 mil solicitações de abertura de contas por dia”, afirma.

O banco passou a atuar com a conta digital em 2015. A partir daí, o número de clientes cresceu de forma expressiva ano a ano. “Antes de 2015, sem considerar o crédito consignado, não passávamos de 10 mil clientes”, diz.

O Banco Inter está no mercado há 25 anos e, ao longo desse período, passou por várias mudanças. Ela conta que a empresa começou como uma financeira, a Intermedium, em 1994. Em 2008, passou a ser um banco múltiplo.
“Em 2019, a meta é chegar a ser o sexto maior banco do país”, afirma Priscila.

Para ela, as agências físicas podem perfeitamente ser trocadas pelo aplicativo. “Não dá para falar em prazo, só que as agências tradicionais, físicas, estão fadadas a morrer”, afirma.

Para o professor do Instituto de Economia da Unicamp, especialista no sistema bancário, Giuliano Contento de Oliveira, o processo de “bancarização” e de acesso a produtos e serviços financeiros teve avanços consideráveis com a flexibilização dos critérios das instituições financeiras e não financeiras para a abertura de contas e acesso aos produtos e serviços. “Isso tem relação com o surgimento de inovações realizadas, sobretudo, pelas chamadas ‘fintechs’”, diz.

Atualmente, há 697 fintechs no Brasil, conforme dados da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs). No ano anterior, eram 694 e, em 2017, 521. Minas Gerais responde por 9% das unidades brasileiras.

Fonte: O Tempo

Procura por bancos digitais é tendência, mas agências físicas ainda são preferência

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Os bancos digitais são cada dia mais uma tendência entre os brasileiros. No Brasil, 77% das pessoas têm conta bancária e os chamados bancos digitais, como Nubank, Original e Neon são conhecidos por 78% deles.

Uma pesquisa feita pelo Instituto QualiBest aponta que 81% dos entrevistados, apesar da novidade digital no setor bancário, ainda preferem a existência das agências físicas. Mesmo assim, apenas 30% vão a uma agência bancária mais de uma vez ao mês.

Essa insegurança com a ausência de agências físicas existe entre aqueles que só ouviram falar sobre os bancos digitais ou não conhecem bem a categoria. Entre aqueles que declaram conhecer os bancos digitais, o percentual cai para 24%.

“A insegurança com os bancos digitais diminui quando aumenta o conhecimento sobre eles. A ausência de tarifas, praticidade no gerenciamento de contas e a inovação de ser 100% digital são os principais fatores que motivam a abertura de contas em bancos digitais”, apontou Daniela Malouf, diretora-geral do Instituto QualiBest.

Novo canal de relacionamento

Durante a pesquisa, o Qualibest apurou uma série de dados para entender a relação da população com o sistema bancário, o uso e conhecimento de bancos digitais e tradicionais, principais produtos e serviços consumidos e quais os motivos que ainda levam 23% dos entrevistados a fazer parte da população que não usa nenhum banco.

De acordo com o estudo, cada pessoa, em média, tem relacionamento com dois bancos. A Caixa Econômica Federal é o mais popular entre os internautas bancarizados, mantendo relacionamento com 51% dos entrevistados.

Bradesco, Banco do Brasil e Itaú têm relacionamento com 25% dos internautas. Santander aparece com 18% e Nubank com 8% das aderências dos entrevistados.

A facilidade de acesso, tanto presencial quanto virtual, é o principal fator de escolha de um banco. Por isso, 65% preferem o canal digital, como internet banking e app do banco, na hora de ser atendido.

Fonte: Consumidor Moderno

Saúde dos funcionários do BB é colocada em pauta em Brasília

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Em rodada da Mesa Temática de Saúde, prevista do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2020, realizada nesta quarta-feira 10, em Brasília, o Banco do Brasil apresentou dados sobre o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), que é feito de acordo a Norma Regulamentadora (NR7) e também uma apresentação sobre o programa de Reinserção – Retorno ao Trabalho. Foram apresentados ainda números compilados do Exame Periódico de Saúde (EPS) de 2018. Existe uma obrigação legal e o EPS pode ser feito bienalmente para pessoas até 50 anos e sem doenças, mas o BB faz anualmente para todos os funcionários.

O PCMSO é realizado pela Cassi com ressarcimento do banco via convênio, não entrando nas despesas assistenciais da Cassi.

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Entre os dados apresentados que mais preocupam os representantes dos trabalhadores está o crescimento do sobrepeso, maior no BB do que a média do Brasil. Estudos indicam que a incidência de câncer tem sido mais associada ao sobrepeso do que ao cigarro.

O percentual de sedentarismo no banco também é bastante elevado. O banco também tem feito no EPS um rastreamento de tendência a depressão entre os funcionários, através de um questionário simples, com duas perguntas. A partir da resposta, o médico do trabalho faz alguns encaminhamentos e acompanhamentos.

Programa de Reinserção

O Banco do Brasil também apresentou informações sobre o programa de reinserção, que é o programa de retorno ao trabalho dos funcionários que estão há algum tempo afastados, tendo como público alvo os reabilitados do INSS, os funcionários sem benefício do INSS, aqueles que tiveram a suspensão da aposentadoria por invalidez, os aposentados afastados a mais de 90 dias e os funcionários que retornam e que tem necessidade de adaptações.

Foi explicado como é feito o acolhimento do funcionário no local de trabalho, sua adaptação e o acompanhamento.

Os representantes dos sindicatos e federações fizeram vários questionamentos sobre os dois programas, com sugestões de melhoria no acompanhamento dos casos de retorno por cancelamento de licença ou aposentadoria por invalidez, principalmente de funcionários com muito tempo longe dos locais de trabalho.

A Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) orienta que todos os funcionários façam agendamento e não deixem de realizar o Exame Periódico de Saúde, pois muitos problemas ocupacionais são detectados naquele exame e os dados são cruzados com os dados da Cassi, para melhor monitorar a saúde dos funcionários.

Os representantes dos trabalhadores solicitaram dados mais detalhados sobre afastamento, além dos informados no Relatório Anual do BB. Foi solicitado que o banco comunique os casos de reinserção aos sindicatos para melhor auxílio aos funcionários.

Depois do recebimento dos dados solicitados, será feita avaliação da necessidade de outra rodada da Mesa Temática de Saúde. O banco informou que vai verificar junto à Mesa Bipartite da Fenaban o que for solicitado de dados, já que o assunto está sendo discutido lá também.

O movimento sindical apontou para a Diretoria de Pessoas (Dipes) há a necessidade de uma melhor orientação ou capacitação dos gestores para lidar com as pessoas com restrições. O banco informou que estão desenvolvendo ações para direcionar melhor as pessoas para as funções mais adequadas e que em breve irá apresentar aos representantes dos trabalhadores esse programa com as novas iniciativas aprovadas.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Maílson da Nóbrega aborda a privatização do BB em artigo

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Em abril, o Banco do Brasil sofreu uma interferência inusitada. O presidente Jair Bolsonaro vetou propaganda que exibia a interação de diversas pessoas, clientes potenciais, com o mundo virtual. Além de causar perda financeira, sacrificou o objetivo de influir no segmento dos jovens, que cresce velozmente.

“Quem indica e nomeia o presidente do Banco do Brasil, não sou eu? Não precisa falar mais nada, então”, declarou Bolsonaro, numa interpretação canhestra de seu poder. A lei veda esse tipo de intromissão nas empresas estatais. A intervenção realçou quanto o BB perde por ser controlado pelo governo. Hoje, nada, a não ser visões obsoletas e anticapitalistas, justifica que ele seja parte do Estado.

A criação do Banco do Brasil, após a chegada da família real ao país (1808), inspirou-se no modelo do Banco da Inglaterra, então controlado por capitais privados e com poder de emissão baseado em um lastro. Destinava-se a suprir de moedas a praça do Rio de Janeiro, em rápida expansão na época. O BB faliu quando dom João VI retornou a Portugal e subtraiu o lastro em ouro da colônia.

A segunda versão (1853) nasceu da junção do BB do barão de Mauá com o Banco Comercial do Rio de Janeiro. A terceira e atual (1905) surgiu de fusões em meio a uma crise bancária, quando o controle foi transferido para o governo. O Banco do Brasil virou empresa estatal.

O período glorioso iniciou-se com a carteira de redescontos (1921), que permitiu a negociação de seus próprios créditos. A partir dos anos 1930 surgiram a carteira de crédito agrícola e industrial e a de comércio exterior. Até a criação do Banco Central (1964), o BB exerceu funções que caberiam ao BC nas áreas cambial, de fiscalização bancária e de depósitos compulsórios dos bancos.

O ápice desse processo ocorreu entre 1965 e 1986. O BB expandiu vigorosamente o crédito, mediante saques ilimitados na “conta de movimento” do Banco Central, a qual era insustentável e, assim, foi extinta depois de 21 anos. Foi então autorizado a exercer todas as funções de um banco comercial. Superou o desafio de sobreviver na nova realidade. Reestruturou-se, formou quadros de alto nível, investiu em tecnologia e criou subsidiárias para atuar no mercado financeiro e de capitais. Tornou-se competitivo.

O BB perdeu os benefícios da “conta de movimento”, mas manteve o ônus de ser estatal. Tem sede em Brasília (o que não faz sentido), muda frequentemente de administração e submete-­se à fiscalização do Tribunal de Contas, bem como às complexas e limitantes regras de concorrência pública. Está, enfim, sujeito a normas que limitam a capacidade de remunerar adequadamente seus talentos, e assim por diante. Tudo isso impõe custos inexistentes nos pares do mercado financeiro, inibindo o seu desenvolvimento e a necessidade de constante modernização.

O Banco do Brasil teria muitos benefícios se fosse privatizado. Seria maior e melhor. Infelizmente, a maioria da sociedade e de políticos ultrapassados continua prisioneira de visões de antanho. Uma pena. (Artigo publicado na Veja de autoria do ex-ministro Maílson da Nóbrega)

Fonte: Veja

Empresas estatais ajudam alta do mercado no primeiro semestre

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A emissão de ações do IRB Brasil para que a União e o Banco do Brasil deixem a empresa resseguradora, da qual são acionistas, confirmou uma tendência: a venda de ativos de empresas estatais, que impulsionaram o mercado de capitais no primeiro semestre, deve tanto continuar aquecendo a Bolsa, quanto aumentar o volume de fusões e aquisições, a partir de agora.

Antecipada pelo Estadão/Broadcast, a operação do IRB tem potencial para atingir R$ 8,5 bilhões. Nessa conta, a fatia do BB vale R$ 4,8 bilhões, e a da União, R$ 3,7 bilhões. É tanto dinheiro que analistas afirmaram que, entre os motivos para a queda do dólar ontem, estava a entrada de recursos de investidores estrangeiros, interessados no IRB. A operação está prevista para acontecer dia 18.

Em um início de ano mais lento do que o esperado, por causa de decisões judiciais que atrasaram vendas de ativos da Petrobrás e da demora na aprovação da reforma da Previdência, o volume de fusões e aquisições caiu 19% no semestre, para US$ 20,8 bilhões, segundo a empresa de dados financeiros Refinitiv.

Depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou o maior negócio do ano, a venda da empresa de gasodutos TAG pela Petrobrás para a francesa Engie por US$ 8,6 bilhões, porém, os bancos esperam que os negócios ligados à privatização aumentem. O próximo será a venda, no mercado de ações, da distribuidora de combustível BR Distribuidora, previsto para o fim do mês. “Estamos nos preparando para mais uma rodada de privatizações de infraestrutura, que poderá incluir aeroportos, estradas de ferro e rodovias”, afirmou Hans Lin, chefe da área de banco de investimento do Bank of America no Brasil.

Enquanto as privatizações demoraram para andar, a maior facilidade na venda de participações estatais em empresas listadas na Bolsa elevou o volume de ofertas de ações no primeiro semestre em 45%, para R$ 8,6 bilhões. Foi o melhor primeiro semestre desde 2013.

Grande parte desse crescimento foi provocado por vendas feitas pelos bancos estatais Caixa e Banco do Brasil. Eles tiraram de suas carteiras participações na Petrobrás e na empresa de energia Neoenergia, respectivamente. A Caixa também capitaneou uma oferta com ações do IRB para dar saída a um fundo que administrava recursos do programa de financiamento estudantil Fies.

Desde então, as ações do IRB se valorizaram em 11,48%. No acumulado de 2019, os papéis do IRB acumulam alta de 24,4%. Em um ano, as ações mais que dobraram de valor em meio ao reconhecimento do mercado ao desempenho operacional do ressegurador, que tem se expandido internacionalmente.

Várias operações de venda de ações previstas para os próximos meses, que podem superar R$ 30 bilhões, também envolvem vendas de ativos pelo governo ou empresas estatais. A lista inclui ofertas de ações de empresas já listadas que pertencem a Banco do Brasil, Alupar Investimento, BR Distribuidora e IRB, além da oferta inicial de ações da Caixa Seguridade.

No setor privado

Além das privatizações, a aprovação da reforma da Previdência deve destravar também planos de expansão de empresas privadas, que aguardavam a definição do cenário econômico.

“Esperamos um volume maior de fusões e aquisições privadas no ano que vem, já que o prazo entre o início das discussões e os anúncios costuma ser de cerca de nove meses”, diz Eduardo Miras, chefe da área de banco de investimento do Citi no Brasil. O Citi liderou o ranking de assessoria a fusões e aquisições este ano, com cinco negócios que totalizaram US$ 10,2 bilhões, segundo dados da Refinitiv.

Miras espera maior atividade especialmente no setor elétrico. Alessandro Zema, chefe da área de banco de investimento e presidente do Morgan Stanley no Brasil, disse que houve aumento na concessão de mandatos por empresas privadas para fusões e aquisições, e acredita em mais negócios no varejo, depois das recentes aquisições da Netshoes e da varejista de eletroeletrônicos Via Varejo. “Segmentos da economia diretamente afetados pela recessão como o setor de consumo e varejo tiveram fusões e aquisições reduzidas”, disse Zema. “Isso deve mudar daqui para a frente com as melhores perspectivas para a economia.”

Fonte: Estadão

Cancelamento da apólice 745: informações sobre a ação judicial

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Até 2004, a Cosesp – Companhia de Seguros do Estado de São Paulo era responsável pela comercialização do seguro de vida em grupo dos funcionários do Banco Nossa Caixa, sob a Apólice nº 745, do qual o Economus era o estipulante (Pessoa Jurídica que contratava o seguro a favor dos segurados). Por decisão da Cosesp, para o ano de 2005, a renovação do referido seguro, que era feita anualmente, foi interrompida.

Diante deste cenário, em 30 de junho de 2005, a Afaceesp ajuizou ação (Processo nº 01153225-44.2005.8.26.0100) para que a Cosesp e o Economus fossem obrigados a manter ativa a referida apólice, com as mesmas garantias ofertadas anteriormente.

No julgamento de 1ª instância, o juiz deu ganho de causa à Afaceesp, determinando que a apólice fosse mantida em vigor e que os segurados continuassem a pagar o prêmio, mensalmente, por meio de desconto no holerite.

Porém, tanto a Cosesp como o Economus recorreram da decisão do juiz, alegando que o contrato de seguro é um ato que depende da vontade das partes e, por isso, uma vez vencida a apólice, a seguradora não possui obrigação de mantê-la ativa.

Desta forma, o Tribunal de Justiça de São Paulo reverteu a decisão de 1ª instância, entendendo que o contrato de seguro não é perpétuo, razão pela qual a seguradora tem o direito de recusar sua renovação, desde que os segurados sejam avisados com antecedência, o que foi feito pela Cosesp à época. Como a Associação recorreu da decisão aos Tribunais Superiores, os segurados continuaram a pagar o prêmio até que o processo se encerrasse.

O Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal mantiveram o entendimento de que a seguradora tem o direito de não renovar a apólice, sendo que, em 02/07/2019, transitou em julgado a última decisão proferida no processo, estando, portanto, encerrada a Apólice nº 745, seguro de vida em grupo dos funcionários do Banco Nossa Caixa.

Nesse contexto, pelo fato do Poder Judiciário ter considerado que não há ilegalidade no cancelamento desta apólice, o Economus, na qualidade de estipulante, arrecadador e repassador dos prêmios de seguro à seguradora, comunica que, a partir do mês de julho de 2019, serão encerrados os descontos em folha de pagamento referentes aos prêmios de seguro de vida.

Em relação aos prêmios pagos durante o curso da ação, esclarecemos que, no mês de agosto, divulgaremos orientações a respeito dos procedimentos a serem adotados pela Cosesp para a devolução destes valores.

Vale lembrar que os efeitos dessa ação se aplicam exclusivamente a um grupo restrito de participantes, abrangidos pela ação coletiva da Afaceesp e que continuaram a pagar o prêmio durante a tramitação do processo.

Em função do resultado desse processo, consideramos que é importante avaliar cuidadosamente os possíveis cenários antes de se decidir pelo ajuizamento de uma ação, que pode se arrastar durante anos na justiça e terminar com desfecho desfavorável. Isso porque, no Judiciário não há garantia de ganho ou perda do processo e, geralmente, liminares e decisões de tutela são deferidas no início, mas decisões dessa natureza são provisórias e podem ser revertidas a qualquer momento, como neste caso. De qualquer forma, também consideramos legítima a busca dos seus direitos pelos cidadãos, com a cautela e avaliação de riscos que a decisão pelo ajuizamento requer.

Fonte: Economus

Congressos do BB e da Caixa ocorrem nos dias 1 e 2 de agosto

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As questões específicas dos empregados da Caixa e as dos funcionários do Banco do Brasil estarão em pauta, nos dias 1 e 2 de agosto, durante os congressos nacionais das duas empresas. Os eventos acontecem em São Paulo.

Debater medidas do governo que enfraquecem a instituição, mecanismos de defesa da Cassi, manutenção da luta contra a resolução 23 da CGPAR, fechamento de agências, corte de postos de trabalho e contra as ameaças aos fundos de pensão. Estes são alguns dos itens discutidos no 30º CNFBB (Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil).

Os empregados da Caixa vão aproveitar o 35º CONECEF para intensificar a mobilização em favor da manutenção do banco 100% público e contra o desmonte orquestrado pelo governo. Também entram em debate a reestruturação, o fim da utilização da GDP como critério para promoção por mérito, a redução do equacionamento na Funcef, dentre outros pontos.

Pauta de reivindicações

O Congresso do BB é importante para discutir a pauta de reivindicações dos trabalhadores a ser negociada com a direção do banco público, lembra o dirigente sindical e funcionário do BB Getúlio Maciel. “Vivemos um momento de ataques aos bancos públicos e às demais estatais, de ameaças de privatização, de uma reforma da Previdência nefasta para os trabalhadores, que não conseguirão se aposentar”, enfatiza o dirigente.

“Há ainda, por parte da direção, ameaças de encolhimento do Banco do Brasil representadas pelos planos de demissão voluntária e venda de ativos. Os funcionários também estão temerosos com os aumentos abusivos de nas consultas e procedimentos médicos que o conselho de administração da Cassi quer impor. Nesta hora, mais do que nunca, são necessárias mobilização, organização e união dos funcionários”, enfatiza Getúlio Maciel.

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia (Com Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região)

IRB Brasil confirma oferta de ações para dar saída ao BB e União

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O ressegurador IRB Brasil Re confirmou o anúncio de uma oferta de ações subsequente (follow on) para dar saída à União e ao Banco do Brasil, conforme antecipou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, em matéria no dia 6 de junho. Pelo fechamento atual, de R$ 101,45, a operação tem potencial para atingir cerca de R$ 8,5 bilhões. Nessa conta, a fatia do BB vale R$ 4,787 bilhões, e a da União, R$ 3,685 bilhões.

Segundo fato relevante, a precificação da oferta secundária, com esforços restritos, acontecerá na próxima quinta-feira, dia 18. As ações que são objeto do follow on começarão a ser negociadas em 22 de julho.

O lançamento da oferta, o segundo no ano com ações do IRB, foi possível após mudanças regulatórias que permitiram que o ressegurador se tornasse uma empresa com controle pulverizado (corporation) como B3 e Renner. Com a saída de BB e União do bloco de controle, a governança da companhia será revista com a dissolução do acordo de acionistas.

Depois de meses de conversas, com discussões quase que diárias, Itaú Unibanco e Bradesco concordaram em permanecer com suas participações no ressegurador, conforme antecipou nesta quarta-feira, 10, a Coluna do Broadcast. Se comprometeram, inclusive, a não se desfazerem de suas ações pelos próximos 180 dias após a oferta, período conhecido como lockup. Apesar de terem preferência em comprar as fatias da União e do BB, os sócios privados não tiveram interesse em ampliar suas participações no IRB.

O ressegurador é controlado pela União (11,7%) juntamente com Itaú Unibanco (11,1%), Bradesco (15,2%) e Banco do Brasil, por meio da sua holding de seguros, a BB Seguridade, com 15,2%, além do Fundo Barcelona, administrado pela Caixa Econômica Federal e com 3,0%.

O governo de Jair Bolsonaro quer se desfazer dos papéis no âmbito dos desinvestimentos que têm feito, mas manter a golden share, ação que lhe dá direitos especiais em relação ao IRB, com algumas modificações. No caso da BB Seguridade, a leitura é parecida, conforme fontes, com o adicional de que a holding vem se focando em segmentos mais voltados aos canais bancários, chamado de bancassurance. Nesse sentido, reviu a sociedade com a espanhola Mapfre no ano passado, saindo de seguro de automóveis e de grandes riscos.

A venda conjunta de BB e União será a segunda oferta com as ações no IRB neste ano. Em fevereiro último, a Caixa capitaneou uma operação de R$ 2,52 bilhões para dar saída ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc).

Desde então, as ações do IRB se valorizaram em 11,48%. No pregão desta quarta, quando os papéis subiram 6,79%, tal comportamento foi influenciado por informações de que Bradesco e Itaú manteriam suas participações no ressegurador, conforme antecipou essa semana a Coluna do Broadcast.

No acumulado de 2019, os papéis do IRB acumulam alta de 24,40%. Em um ano, as ações mais que dobraram de valor em meio ao reconhecimento do mercado ao desempenho operacional do ressegurador, que tem se expandido internacionalmente.

Além disso, as perspectivas para o desempenho futuro do IRB também são positivas. Um dos motores para seu desempenho operacional é o processo de transferência de riscos do Proagro (uma espécie de seguro agrícola) para a iniciativa privada, por meio da contratação de resseguros. A mudança aumentaria este mercado no País, o que beneficiaria o IRB e suas ações.

O IRB Brasil Re, que completou 80 anos em 2019, abriu capital em julho de 2017. O desembarque na bolsa brasileira foi o ponto final do processo de privatização depois de cerca de 70 anos de monopólio do mercado de resseguros no Brasil. Com a saída de BB e União do bloco de controle do ressegurador, a expectativa do mercado é de que a companhia será definitivamente privada.

Fonte: Terra

BB e Visa fecham parceria para agilizar transações online

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Diante do aumento das compras online e da proliferação de marketplaces e sites de compra e venda via internet, Banco do Brasil e Visa firmaram parceria para realizar pagamentos via débito com o protocolo 3DS 2.0. Segundo as duas instituições, a novidade será capaz de agilizar a comunicação entre o dono e emissor do cartão e estabelecimento de compra, facilitando a verificação da identidade do portador deixando o processo 10 vezes mais rápido.

O BB se torna o primeiro banco da América Latina a adotar o protocolo para compras de débito (já existia a função para crédito). Segundo dados da Visa, o novo método adotado pelo Banco do Brasil é responsável 70% menos desistências das compras, e uma agilidade de até 85% na hora do checkout online. O 3DS 2.0 possibilita a verificação quase imperceptível e sem atritos, além de evitar o cancelamento de compras em razão do uso da marca Verified by Visa (VBV).

“O passo que demos agora é essencial para oferecer uma experiência de compra mais segura e eficiente aos nossos clientes, diminuindo atritos e aumentando a conversão de vendas. Hoje o BB é o único banco que está pronto para transacionar de forma completa, tanto no crédito quanto no débito na América Latina”, comenta Edson Costa, Diretor de Meios de Pagamento do BB.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Fundação Banco do Brasil investe mais de R$ 117 mi na área social

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Com quase 130 mil participantes em 389 projetos, a Fundação Banco do Brasil (FBB) foi responsável pelo investimento de R$ 117,7 milhões na área social em 2018. A verba foca a promoção de ações em busca da inclusão socioprodutiva dos segmentos mais vulneráveis da sociedade, assim como a preservação do ambiente e o estímulo à educação.

Dentro dessas ações, a FBB realiza em 2019 a 10ª edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social, que tem como objetivo a disseminação do conceito de tecnologia social e mapear iniciativas de impacto no Brasil. Desde 2001, o concurso é feito a cada dois anos, sendo o evento reconhecido como um dos principais do terceiro setor no país.

Em sinergia com essa atuação, a fundação patrocina com exclusividade, pelo quarto ano consecutivo, a categoria Escolha do Leitor, do Prêmio Empreendedor Social.Realizada pela Folha de S.Paulo desde 2005, em parceria com a Fundação Schwab, a premiação seleciona, reconhece e fomenta líderes socioambientais brasileiros, que desenvolvem iniciativas inovadoras de impacto comprovado.

Na Escolha do Leitor, os finalistas das três categorias -Prêmio Empreendedor Social, Prêmio Empreendedor Social de Futuro e Troféu Grão- concorrem lado a lado pelo favoritismo do público. Em 2018, a Editora Mol foi a ganhadora do troféu com 80,1% dos mais de 500 mil votos.

Impacto

Assim como o Prêmio Empreendedor Social, a FBB busca reconhecer iniciativas de impacto social em diferentes áreas. No seu concurso de 2019, certificou 123 tecnologias sociais latino-americanas. As 118 brasileiras se distribuem pelas cinco regiões do país. São 7 no Norte e no Centro-Oeste, 23 no Sul, 30 no Nordeste e 51 no Sudeste.

Em São Paulo, foi reconhecida a tecnologia “Primeira infância: um olhar afetivo e educativo”, do Instituto André Franco Vive, que oferece a crianças de quatro a seis anos de idade, por meio do fortalecimento de vínculos afetivos, condições adequadas para o desenvolvimento físico e cognitivo durante a primeira infância.

A educação é uma das principais áreas de investimento e, em 2018, foram mais de R$ 25 mil direcionados para projetos desse tipo, segundo o relatório da FBB.A preservação do ambiente também recebe destaque na fundação -no ano passado, foram quase R$ 50 mil. No Pará, em 2019, foi certificado o sistema de recuperação florestal “Ecologia Criativa”, do Instituto Amigos da Floresta Amazônica. A iniciativa visa aproximar a sociedade e gerar sensibilização sobre a importância das florestas, além de promover o retorno da biodiversidade da região através do reflorestamento.

Os finalistas do Prêmio FBB concorrem a R$ 700 mil divididos entre as categorias nacionais: Cidades Sustentáveis e/ou Inovação Digital; Educação; Geração de Renda e Meio Ambiente e as premiações especiais: Mulheres na Agroecologia, Gestão Comunitária e Algodão Agroecológico e Primeira Infância.O prêmio será de R$ 50 mil para o primeiro colocado, R$ 30 mil para o segundo e R$ 20 mil para o terceiro de cada uma das categorias.

Fonte: Folha de Pernambuco

Prefeitura de Uberaba assina empréstimo de R$ 29 milhões com o BB

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Assinado na sexta-feira (12) o contrato da operação de crédito junto ao Banco do Brasil no valor de R$ 29 milhões destinados ao Programa de Eficiência Municipal nas áreas de Infraestrutura Urbana e Modernização de Gestão. A ação faz parte do “Plano 200”, anunciado recentemente pelo prefeito Paulo Piau e que atenderá inúmeras ações e obras na cidade. O ato foi acompanhado pelos vereadores Agnaldo Silva, Fernando Mendes, Cleomar Barbeirinho, além do vice-prefeito João Gilberto Ripposati, da primeira-dama Heloísa Piau, de secretários municipais e assessores do Executivo.

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De acordo com a assessora municipal de Captação e Parcerias, Ângela Dib, responsável pela elaboração do projeto aprovado pelo Legislativo, que autorizou a Prefeitura a contrair o empréstimo junto ao Banco do Brasil, esse é o segundo contrato junto à instituição financeira e totalizou os R$49 milhões já previstos a serem aplicados pela gestão municipal. “Serão destinados R$22 milhões para obras de recapeamento de vias e microdrenagens e R$7 milhões direcionados à construção do complexo do centro de inovação do Parque Tecnológico. Assim, fechamos com êxito todos os contratos de financiamentos que pleiteamos. Junto ao Banco do Brasil, somam-se o total de 49 milhões, sendo que 20 milhões de reais já haviam sido assinados em outra oportunidade”, explica Ângela.

Piau falou aos presentes sobre a importância da assinatura do contrato que efetiva a liberação dos recursos, haja vista que os governos federal e estadual não têm repassado verbas que sejam suficientes para atender às demandas existentes nos municípios. Tanto é que ele mencionou que a modalidade de crédito junto aos órgãos financiadores, como o Banco do Brasil, vem sendo uma realidade e que o ato não é uma exclusividade de Uberaba, mas sim de muitas cidades do Triângulo.

“Uberaba tem capacidade de pagamento (rating) classificado em B, de acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional. Isso significa que o município tem bom poder de pagamento de crédito e tem uma saúde financeira estável. Todo o processo foi muito pensado e adquirimos uma parte do que nos era possível, sem nenhum embaraço. Esse montante permitirá a realização de muitas ações em Uberaba rumo aos 200 anos”, conclui Piau.

Fonte: JM Online

App do BB alerta contribuintes de Santo André sobre IPTU

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Moradores de Santo André que possuem conta no Banco do Brasil agora contam com uma facilidade a mais para pagar o IPTU 2019: trata-se de um alerta, por meio de aplicativo de celular do Banco do Brasil, sobre débitos referentes às parcelas do IPTU. O serviço permite que o correntista, mesmo sem o boleto em mãos, faça o pagamento, sem precisar ir até uma agência bancária ou casa lotérica.

A mensagem enviada pelo app é a seguinte: “Você tem um débito de IPTU, identificador CPF: xx.xxx.xxx, Prefeitura Municipal de Santo André, no valor de R$ xx,xx, com vencimento em xxxxxx. Clique em DETALHAR e efetue o pagamento”. A opção está disponível nas plataformas por meio da aplicação “Lista de Débitos”. O cliente Banco do Brasil poderá acessar a funcionalidade nos terminais de autoatendimento, na internet ou no aplicativo para smartphone. Uma forma de acessar este conteúdo são os seguinte:

– No internet Banking, caminho: Pagamentos > Lista de Débitos > Consulta/Pagamentos
https://marvelapp.com/3j954dh/screen/43072170

– No Auto Atendimento BB, caminho: Pagamentos > Lista de Débitos
https://marvelapp.com/2j5ib5f/screen/42958205

– No app pelo celular, caminho: Clicar em Menu > Pagamentos > Sem código de barras > Lista de débitos
https://marvelapp.com/9g6ggi9/screen/43063413

Com o valor pago pelo IPTU, o contribuinte garante a execução de serviços essenciais e projetos na saúde, educação, mobilidade urbana e manutenção. É a Prefeitura de Santo André trabalhando para a desburocratização do serviço público e desenvolvimento de nossa cidade.

Fonte: Prefeitura Municipal de Santo André

Após revolução silenciosa em dois anos, BB espera colher os frutos da gestão Caffarelli

Publicado em: 10/07/2019

No fim de maio de 2016, nas mudanças que se seguiram ao impeachment de Dilma Rousseff, a presidência do Banco do Brasil também trocou de mãos. Passou do controverso Aldemir Bendine, condenado por lavagem de dinheiro nas investigações da Lava Jato, para Paulo Caffarelli. Funcionário de carreira do banco, onde começou a trabalhar como aprendiz aos 14 anos, o paranaense Caffarelli conseguiu, em menos de dois anos, realizar uma revolução silenciosa no gigante estatal. “O BB passou a ter uma gestão mais profissional”, diz Rafael Passos, analista da Guide. “O banco reduziu a inadimplência e cortou custos, com o fechamento de várias agências, o que melhorou a rentabilidade.”

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Os investidores não se furtaram a reconhecer o trabalho. Desde o início da gestão de Caffarelli, as ações do BB subiram 271%. No mesmo período, o Índice Bovespa avançou 109% e, na média, as ações de Itaú Unibanco, Bradesco e Santander subiram 174%.

A alta, porém, não aconteceu apenas devido ao corte de custos, mas dependeu também do resultado das urnas. “A expectativa por um viés mais liberal na economia, com as vendas de subsidiárias, tem dado fôlego adicional ao papel”, diz Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura Investimentos.

Além da venda da participação na empresa de eletricidade Neoenergia, encerrada na segunda-feira dia 1º, o BB também já anunciou a intenção de vender suas participações nos bancos Patagônia, localizado na Argentina, e Votorantim, especializado em financiamentos automotivos. As especulações sobre desinvestimentos também envolveram os nomes da BB DTVM, maior empresa de gestão de recursos do País ou da área de cartões.

O enlevo dos investidores não chegou a ser abalado nem por episódios recentes que sublinharam os problemas da interferência do governo nas estatais. Em janeiro deste ano, os papéis do banco balançaram devido à promoção de Antonio Hamilton Rossell Mourão. Antes na área de agronegócio, o filho do vice-presidente, Hamilton Mourão, foi promovido ao cargo de assessor especial da presidência. Na segunda-feira, dia 1º, nova promoção, para o cargo de gerente-executivo de marketing e comunicação. No fim de abril, por uma orientação direta do presidente da República, o banco retirou um comercial do ar. E, poucos dias depois, em um evento do agronegócio, Bolsonaro pediu a Rubens Novaes, sucessor de Caffarelli, que reduzisse os juros dos produtores rurais. Mesmo assim, as ações voltaram a subir após rápidas oscilações no pregão. “Esses episódios não mudaram a perspectiva para os resultados, o impacto na rentabilidade é mínimo”, diz Felipe Silveira, da Coinvalores.

O bom momento permitiu ao banco público reduzir a costumeira diferença entre os preços das suas ações e as dos concorrentes. “Histórica e justificadamente, as empresas privadas têm uma valorização em bolsa superior às de capital misto”, diz Silveira. Ao longo dos últimos anos, a relação entre os múltiplos do BB e os de seus pares privados oscilou bastante. No início da década, o preço/lucro médio dos três bancos privados de varejo era de 17,3. No caso do BB, a cifra era de 7,3, ou 42% da estimativa da concorrência. Em 2014, auge da intervenção direta do governo no banco, essa diferença se ampliou. As ações do BB caíram, e o banco passou a valer apenas 20,7% da média dos seus pares.

Agora, tudo mudou. Na segunda-feira, 1º de julho, a relação preço/lucro das ações do BB era de 10,8, ou 74,5% da média dos concorrentes privados, que estava em 14,5. Esse indicador, um dos mais usados da bolsa, calcula o tempo necessário, em anos, para que os dividendos pagos pela empresa se igualem ao valor da ação. Quanto maior o número, melhor avaliados estão os papéis. Muitos analistas se dizem otimistas com o BB.

De dez corretoras, quatro (XP, Guide, Mirae e Terra) incluíram as ações em suas carteiras recomendadas para junho. “Esperamos que o bom momento prossiga, com a retomada da atividade econômica e a continuidade na melhoria dos números do banco”, diz Passos, da Guide. “Se considerarmos a relação preço/lucro, não dá para dizer que as ações estão caras”. Na média, os analistas prevêem um preço-alvo de R$ 60 para as ações do BB, o que representa uma valorização potencial de 20% até dezembro.

RISCOS

Claro, há riscos. O simples fato de as ações estarem mais baratas que as da concorrência não garante que elas subam, diz Silveira, da Nova Futura. “O grande movimento de valorização já foi”, avalia. Pedro Galdi, da Mirae, alerta para outros percalços. Um deles pode vir da própria pauta reformista do governo. “O deputado Samuel Moreira, relator da reforma da previdência, propôs aumentar a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) dos bancos de 15% para 20%”, diz Galdi. “Se isso se confirmar, será ruim para todo o setor, e deve colocar em xeque o preço-alvo para as ações do BB.”

Outra ameaça é uma recuperação econômica abaixo do esperado. Por conta da alta recente, a Coinvalores retirou as ações do BB da sua carteira recomendada em junho, incluindo no lugar as do Bradesco. A XP também vê mais potencial para o banco presidido por Octavio de Lazari no curto prazo. “Ainda assim, entre os privados, apenas o Bradesco está à frente do BB em nossa preferência”, diz André Martins, analista da XP.

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Fonte: IstoÉ Dinheiro

Com 2,1 milhões de clientes, Brasilprev quer dobrar base de plano popular até 2020

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A Brasilprev, braço de previdência privada da BB Seguridade, prevê dobrar a base de seu plano para o público de baixa renda até o fim do ano para enfrentar a crescente concorrência no setor. Criado no fim do ano passado, o Brasilprev Fácil tem atualmente cerca de 65 mil clientes. A meta é chegar a 130 mil até dezembro, disse o presidente da Brasilprev, Walter Malieni.

A contribuição mensal média para esses planos é de R$ 250. A ofensiva acontece em meio à tramitação da proposta de reforma da Previdência no país, o que pode multiplicar o mercado complementar aberto, hoje com ativos de cerca de R$ 870 bilhões. “Embora a economia do país ainda não esteja ajudando, há um grande e crescente público potencial que ainda não está sendo atendido”, diz Malieni.

Desde sua criação há 26 anos, a Brasilprev tem se concentrado no público de mais alta renda, como funcionários públicos e demais clientes do Banco do Brasil e nos planos corporativos. Líder do mercado, com 2,1 milhões de clientes e ativos de cerca de R$ 270 bilhões, a companhia tem sido um dos principais alvos da concorrência em várias frentes. Uma delas é a das chamadas insurtechs, plataformas de serviços de seguros e de previdência.

Segundo a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), o número de startups com ênfase nesse mercado no país passou de 70 para 210 nos últimos três anos. Quase sempre em parceria com grandes seguradoras, essas plataformas frequentemente oferecem produtos com perfil mais popular.

A própria BB Seguridade criou há dois anos sua corretora de seguros digital, a Ciclic, que também vende previdência. A própria Brasilprev acaba de criar um laboratório digital, iniciativa que deve aprofundar parcerias com fintechs.

O cenário de maior concorrência tem sido acirrado pelo crescente uso da portabilidade, a transferência do plano de previdência entre instituições financeiras, dado que o ambiente de juros mais baixos têm elevado o apelo por produtos que ofereçam rentabilidades maiores.

Segundo dados do mercado, o volume de recursos envolvidos em portabilidade nos planos de previdência complementar aberta em 2018 até novembro atingiu R$ 21,9 bilhões, volume 25% maior do que um ano antes.

Para Malieni, esse movimento reflete em parte o apelo para interesses de curto prazo, o que pode gerar problemas, dado que questões mais complexas do setor, como os mecanismos para manter a solidez dos ativos durante a vida dos planos, em geral são minimizadas. “Há essa exploração de uma cultura bastante imediatista”, diz o executivo, contando que a discussão sobre regras mais estritas sobre portabilidade está sendo discutido com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), que regula o setor.

Internamente, porém, a Brasilprev vem ampliando a prateleira de fundos nos quais são aplicados os recursos dos planos, dando ênfase a produtos que ofereçam rentabilidades maiores. Segundo Malieni, o objetivo é dar opções para que atuais clientes que queiram buscar rentabilidades superiores façam isso sem terem que buscar a portabilidade. “Neste ano até maio, já fizemos um volume de realocação de ativos maior do que o que havíamos feito em todo o ano passado”, afirma o executivo.

Fonte: Forbes

Frente em Defesa dos Bancos Públicos vai expandir atuação para estados e municípios

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Fortalecida pela adesão de novas entidades e movimentos sociais, a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos realizou nesta terça-feira (09), na Câmara dos Deputados, audiência pública para ampliar sua atuação nos estados, capitais e municípios brasileiros. As propostas foram apresentadas por parlamentares, entidades representativas dos bancos públicos e movimentos sociais.

O deputado federal Zé Carlos (PT-MA), coordenador da Frente e presidente da mesa, destacou a importância da missão atribuída às instituições. Para ele, as agendas compartilhadas darão condições de unir forças nos estados, mas também no Congresso Nacional. “É importante colocar os parlamentares à disposição nos eventos de mobilização”, pontuou.

09-07-19Frente Defesa Bancos Publicos

O presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, estimulou que cada representante possa se tornar um agente disseminador da defesa dos bancos públicos. Ele lembrou que a Frente é composta por mais de 200 parlamentares de diversos partidos, além de instituições que representam os bancos públicos e os movimentos sociais, como o de moradia. “Se temos um grande movimento, precisamos conversar com os usuários dos bancos e abrir mais espaço para o debate”, afirmou.

Representante do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), Marcos Landa afirmou na audiência que a privatização dos bancos públicos que atuam nacionalmente e regionalmente significará um retrocesso no desenvolvimento do país. “Há 158 anos que a Caixa vem cumprindo uma função social, não dá para aceitar o que esse governo pretende fazer na Caixa”.

Participaram também da audiência entidades como o Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras por Direitos (MTD), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central de Movimentos Populares, o Movimento de Luta dos Bairros (MLB) e a União Nacional de Moradia Popular (ANMP). Entre os representantes dos bancários estavam presentes o Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA), a Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste (AFNB), a Federação dos Bancários Sindicato dos Bancários do Pará, o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Entre as propostas apresentadas, a deputada federal Érica Kokay (PT-DF) sugeriu a criação de um observatório para a produção de conteúdos que abordem assuntos e denúncias relacionadas às ações empreendidas pelo governo federal que representem ameaça de privatização das estatais. “É preciso estabelecer meios para que todos os ataques possam ser denunciados e, a partir daí, esses conteúdos sejam distribuídos para redes de entidades sindicais e de parlamentares para que nós tenhamos ação destas nos estados também”, sugeriu a deputada.

Já o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) avaliou o trabalho da Frente Parlamentar. “Temos que fazer a defesa do patrimônio público brasileiro porque o que estamos vendo acontecer é a implementação de um programa de desmonte no conjunto das garantias sociais para que o nosso país não tenha um desenvolvimento soberano”, disse.

Estiveram presentes também os deputados federais Paulo Guedes (PT-MG), Assis Carvalho (PT-PI), Paulo Teixeira (PT-SP), João Daniel (PT-SE) e José Ricardo (PT-AM), Bohn Gass (PT-RS). Também participaram a Secretaria de Cultura da Contraf-CUT, Fabiana Uehara, o diretor de Administração e Finanças da Fenae, Cardoso; e o coordenador do CEE (Comissão Executiva de Empregado) da Caixa, Dionisio Reis, também diretor da Fenae.

O Banco da Amazônia, que completa hoje 77 anos, teve seu papel ressaltado pelo presidente da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (AEBA), Silvio Kanner. “Em 1942, em um esforço de retomar a produção dos seringais nativos na região amazônica, nasceu o banco e, de lá para cá, tem cumprido a missão de ser o agente de financeiro do governo federal naquela imensa região”, disse Kanner.

Ao falar do crescimento da economia local em decorrência do cultivo do açaí, Kanner defendeu a presença do Banco da Amazônia e Banco do Nordeste na região. “O Banco da Amazônia já aplicou R$ 50 bilhões na economia da região Norte, R$ 7 bilhões apenas na agricultura familiar. Esse conjunto de operações já gerou quase 4 milhões de habitações. Falamos muito de emprego, mas na zona rural, os pequenos negócios geram muitas ocupações e isso é relevante para a população brasileira”.

Em Defesa dos Bancos Públicos

Lançada em Brasília, no dia 08 de maio deste ano, a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos tem o objetivo de evidenciar e combater a venda das instituições financeiras, como vem sinalizando as atuais diretorias dos bancos.

A Frente conta com 209 integrantes, sendo 199 deputados e 10 senadores, de 23 partidos, como PT, PSB, MDB PSDB, PDT, PSD, PSOL, Solidariedade, PP, PSC, PRB, DEM, PSL, PCdoB, PTB, entre outros. Cabe à Frente ampliar os debates na sociedade e fazer articulações no Congresso Nacional com o intuito de barrar projetos de reestruturação que miram o sucateamento e privatização das instituições financeiras públicas, como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, BNDES, Banco do Nordeste (BNB) e Banco da Amazônia (Basa).

Fonte: Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal

Juro baixo obriga Previ a rever estratégia de investimento e a dobrar aplicações no exterior

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A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, planeja mais do que dobrar seus investimentos no exterior nos próximos 12 meses, uma das estratégias adotadas pela fundação para lidar com os juros em queda. O afrouxamento das taxas tem tornado mais difícil para o maior fundo do país a tarefa de bater sua meta de rentabilidade. Isso obrigará a Previ, com mais de R$ 200 bilhões sob gestão, a desacelerar seu plano de vender ações para comprar papéis de renda fixa.

Hoje, a Previ tem cerca de R$ 200 milhões aplicados em fundos no exterior. Para aumentar a exposição, a fundação vai aumentar o rol de aplicações, passando a investir também em fundos estrangeiros de renda fixa, além de fundos de ações, segundo o diretor de investimentos da fundação, Marcus Moreira de Almeida.

A Previ havia determinado que reduziria o volume de recursos que tem investidos em ações para 30% daqui a sete anos. Hoje, essa fatia é de cerca de 45%, muito acima da média dos fundos de pensão brasileiros. Isso porque o principal plano de previdência da fundação está em estágio maduro, o que exige previsibilidade para um período de décadas no qual estará focado sobretudo no pagamento de aposentadorias.

O problema é que, com a queda de juros, a Previ não está conseguindo encontrar no mercado títulos de renda fixa que paguem taxas atraentes em volume que satisfaça a velocidade desse plano.

– Estamos com um desafio muito grande de alocação de recursos. Com o nível de taxas que estamos vivendo hoje, repensamos um pouco a velocidade dessa estratégia de migração da renda variável para a renda fixa. Não há papéis suficientes que atendam a nossa meta atuarial (objetivo de rentabilidade do fundo, que é de inflação mais 5%) – disse Almeida, em entrevista durante evento da XP Investimentos em São Paulo.

Previ avalia voltar aos FIPs

A Previ ainda avalia quão longo será o “atraso” imposto pelos juros baixos a essa estratégia. Enquanto não consegue diminuir o volume de recursos investidos na Bolsa, a fundação diversifica o leque de ações nas quais aplica, aproveitando o bom momento do mercado de ações. A ideia é vender papéis de empresas que têm grande presença na carteira da Previ e usar os recursos para comprar novas ações.

– Temos a previsão de ser bastante ativos nas ofertas de ações do segundo semestre. Queremos entrar em ações que ajudem na desconcentração da carteira. São posições menores, mais líquidas, das quais possamos fazer o desinvestimentos em momento adequado. Não queremos participar de bloco de controle, ou conselho de administração.

A preferência da Previ é pelos IPOs (sigla em inglês para oferta inicial de ações), mas a fundação está estudando a possibilidade de participar da venda de parte das ações da BR Distribuidora detidas pela Petrobras. A estatal vai se desfazer na Bolsa de até 33,75% dos papéis de seu braço para distribuição de combustíveis ainda este mês, operação que pode movimentar até R$ 9,27 bilhões.

A Previ acredita ainda que, no futuro, a tendência é que a fundação volte a avaliar o investimento nos chamados FIPs, fundos que compram fatias em empresas de capital fechado. Hoje, a política da Previ proíbe esse tipo de investimento, que ficou manchado após o escândalo de corrupção revelado pela operação Greenfield, da Polícia Federal.

Na outra ponta, entre as ações que está vendendo, o acidente em Brumadinho impôs cautela na estratégia de diminuir a concentração na Vale, da qual detém 17,12% do capital.

– O preço da ação hoje não está no patamar que consideramos adequados (para a venda). Mas temos confiança na sua recuperação – esclareceu.

Imóveis em Teleporto e Città América à venda

Quanto à proposta de fusão entre BRF (da qual detém 10,68%) e Marfrig, Almeida disse que a Previ ainda avalia a operação e não formou opinião.

Se os juros baixos atrapalham os planos de reduzir a exposição à Bolsa, o cenário pelo menos impulsiona a demanda pelos imóveis que a Previ tem colocado à venda. A fundação está se enquadrando à resolução 4.661 do Conselho Monetário Nacional (CMN), do ano passado, que proibiu os fundos de pensão a comprar diretamente imóveis.

Até o fim desta semana, a Previ recebe propostas para suas participações em seis imóveis – entre eles dois andares do Teleporto, no Centro do Rio, e dois blocos do shopping Città América, na Barra da Tijuca, Zona Oeste.

– Entrou nesse mercado uma nova demanda, que é a dos fundos imobiliários. Estamos vendo o interesse por imóveis crescendo muito por causa dos juros – disse o diretor. – Há demanda inclusive pelos imóveis no Rio, embora a recuperação ainda seja tímida no mercado carioca.

Plano para parentes

Com cerca de 90 mil participantes ativos, a Previ lançará até o fim do ano um plano família, que permitirá que parentes até o terceiro grau dos associados passem a contribuir para a Previ. Esse tipo de plano tem se consolidado como uma tendência no mercado de fundos de pensão.

– É uma oportunidade de gerar nova captação, receita, para que possamos custear as despesas administrativas, além de ajudar na cultura previdenciária da população e da família dos associados – afirmou Almeida.

Fonte: Jornal O Globo