Pelo 2º ano, Tarciana está entre as 100 mulheres mais poderosas do mundo

Publicado em: 16/12/2024

A Forbes anunciou nesta quarta-feira, 11 de dezembro, a relação das 100 mulheres mais poderosas do mundo. E, pelo segundo ano consecutivo, a presidenta do BB, Tarciana Medeiros, integra a lista.

Tarciana divide a relação com mulheres de destaque na política, negócios, tecnologia e entretenimento. Ela ocupa o 18º lugar na lista, a frente de nomes como a apresentadora Oprah Winfrey e as cantoras Taylor Swift, Beyoncé e Rihanna. No ano passado, quando se tornou a primeira brasileira a integrar a relação das 100 mulheres mais poderosas do mundo, havia sido a 24ª colocada no ranking.

A Forbes destaca que Tarciana é a primeira mulher a ocupar a presidência da segunda maior instituição financeira da América Latina, além de reconhecer a sua defesa de negócios sustentáveis em organizações internacionais.

“Alegria e honra imensas por fazer parte pelo segundo ano consecutivo. Mas destaco que o reconhecimento não é só meu. Ele pertence a todos os colegas e parceiros que fazem das estratégias e ações à frente do BB realidades que transformam a vida de tantas comunidades no Brasil e no mundo. Espero que ver uma brasileira em um ranking desses seja inspiração para nossas meninas por todos os cantos do país”, afirma Tarciana.

BB está entre as 100 empresas que estão mudando o mundo

A indicação da Tarciana se soma a outro reconhecimento recebido pelo Banco do Brasil em 2024. A instituição entrou na lista das 1.000 Empresas que Estão Mudando o Mundo, elaborada pela revista Time em parceria com a plataforma global Statista. Ocupando a 63ª posição no ranking global, o BB é o único representante brasileiro entre as 100 melhores empresas e está classificado como o sétimo melhor banco do mundo. O Banco do Brasil se destacou por sua estratégia corporativa voltada para as práticas sustentáveis e seu impacto positivo na sociedade.

Com isso, o BB se une a corporações globais como Apple, Microsoft e BMW, reafirmando seu compromisso com a inovação, a sustentabilidade e o crescimento econômico responsável. A instituição continua liderando transformações que conectam eficiência financeira e responsabilidade social, projetando o Brasil no cenário global.

Fonte: Banco do Brasil

BB Asset lança novo ETF de renda variável indexado ao Ibovespa B3 BR+

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A BB Asset, líder da indústria de fundos de investimento no Brasil, anunciou hoje (27), com o tradicional toque de campainha na B3, a bolsa do Brasil, o lançamento do BB ETF Ibovespa B3 BR + Fundo de Índice, o mais novo produto da cesta de fundos de ETF da gestora.

Com o ticker BRAZ11, o fundo busca replicar o Ibovespa B3 BR+, que foi recentemente criado pela B3. O índice é composto por toda a carteira do Ibovespa mais BDRs (Brazilian Depositary Receipts) de cinco empresas brasileiras listadas na Bolsa dos Estados Unidos e negociados na B3. São elas Nubank, Stone, XP Investimentos, PagSeguro e Inter.

Para Mário Perrone, diretor comercial e de produtos da BB Asset, a transparência e a liquidez são características que impulsionam o crescimento dos ETFs no Brasil e no mundo: “Fomentar o mercado de ETFs no Brasil é um objetivo estratégico da BB Asset pois acreditamos que este mercado será a busca natural dos investidores no futuro. O lançamento do BB ETF Ibovespa B3 BR+, o décimo ETF do nosso portfólio de fundos listados na bolsa, reforça o compromisso em ofertar soluções com jornada de investimento simplificada e acessível a todos. ”

Ibovespa B3 BR+

O Ibovespa B3 BR+ foi criado com o intuito de ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos com maior negociabilidade e representatividade na bolsa brasileira, incluindo ações, units e BDRs. Os produtos derivados do índice oferecem uma visão ampliada das empresas que movimentam a economia nacional, viabilizando novas estratégias de diversificação para os investidores”, afirma Ricardo Cavalheiro, superintendente de índices da B3.

O BRAZ11 é o décimo ETF da BB Asset e o segundo lançado este ano. O fundo possui taxa de administração de 0,10% a.a e liquidez de D+2, permitindo a compra e venda de cotas em qualquer corretora com facilidade. O investimento inicial será de R$100,00 na abertura das negociações.

Sobre a BB Asset

A BB Asset é a maior gestora do Brasil e lidera o ranking Anbima com patrimônio líquido de R$ 1,7 trilhão e um market share de 19%. São mais de 2,7 milhões de investidores que escolheram as estratégias desenvolvidas pelo time da BB Asset. Sua excelência em gestão é atestada por duas renomadas agências de rating – Fitch Rating e Moody’s.

Sobre a B3

A B3 S.A. (B3SA3) é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro do mundo e uma das maiores em valor de mercado, entre as líderes globais do setor de bolsas. Conecta, desenvolve e viabiliza o mercado financeiro e de capitais e, junto com os clientes e a sociedade, potencializa o crescimento do Brasil.

Fonte: Banco do Brasil

BB passa a contratar operações de Pronaf B com recursos do FCO no Centro-Oeste

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O Banco do Brasil, reforçando seu protagonismo e liderança no apoio à agricultura familiar, iniciou neste mês as contratações de operações de Pronaf B com a utilização de recursos do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste), que abrange os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

A iniciativa possibilita o apoio e inclusão bancária a mais de 15 mil famílias de pequenos agricultores e microempreendedores mediante a concessão de crédito e assistência técnica por meio de acompanhamento, planejamento e orientação educativa e financeira, alcançando públicos como assentados, comunidades indígenas e quilombolas, mulheres e jovens.

O Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), nesta modalidade do grupo “B”, é destinado a famílias com renda bruta familiar anual de até R$ 50 mil, sendo importante instrumento para o desenvolvimento regional, com taxa de 0,5% a.a. e prazo de até três anos, apoiando investimentos para implantação, ampliação e modernização de infraestrutura e atividades produtivas em pequenas propriedades, como o extrativismo, a pesca e a aquicultura.

O Pronaf B pode ser contratado por meio dos parceiros agro do Banco do Brasil distribuídos nos municípios da região, que envolvem empresas de assistência técnica, como Emater, sindicatos e associações rurais e cooperativas da agricultura familiar, ampliando a capilaridade de atendimento e operacionalização dos financiamentos da rede BB, conforme as necessidades dos produtores.

“Mais uma vez o Banco do Brasil sai na frente, ampliando as alternativas de crédito e assistência técnica, com apoio e fomento aos agricultores familiares, reafirmando o compromisso com o crescimento e fortalecimento do meio rural, o que contribui para impulsionar a geração de renda e qualidade de vida no campo”, afirma Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar.

Para mais informações sobre as condições de crédito, os produtores rurais podem procurar as agências do Banco do Brasil ou os correspondentes bancários BB em todo o Centro-Oeste.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil anuncia acolhimento de depósitos judiciais via Pix

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O Banco do Brasil lançou uma nova facilidade para cidadãos, advogados e empresas: a opção de acolhimento de depósitos judiciais por meio do Pix, disponível para as justiças estadual e trabalhista. Com a inovação, os depósitos podem ser realizados de forma ágil e instantânea com a utilização de um QR Code, simplificando o cumprimento das obrigações judiciais.

Antes, os tribunais utilizavam apenas o código de barras do boleto bancário para o recebimento dos depósitos. Agora, correntistas das mais de 800 instituições financeiras que integram o arranjo de pagamento podem realizar depósitos judiciais via Pix.

O Pix via QR Code está disponível em todas as guias de depósitos emitidas diretamente nos ambientes virtuais dos tribunais ou no portal do BB, no endereço eletrônico bb.com.br/djo. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Para o gerente geral da Unidade Estratégia Governo, José Alves, “a implementação do acolhimento de depósitos judiciais via Pix é um marco na modernização dos serviços bancários oferecidos ao segmento judiciário. Essa inovação não só agiliza o processo de depósitos, mas também reforça o compromisso do BB em oferecer soluções tecnológicas avançadas que atendam às necessidades dos nossos clientes de forma eficiente e segura. Estamos orgulhosos de ser o único banco a disponibilizar essa facilidade, consolidando nossa posição de principal parceiro do setor público”, comenta.

Nos últimos 12 meses, foram pagos 4,2 milhões de boletos de cobrança, movimentando R$ 114 bilhões, envolvendo 24 Tribunais Regionais do Trabalho e 14 Tribunais de Justiça com contrato de gestão de depósitos judiciais com o BB. Desde a implementação do Pix, já foram realizados mais de 28 mil pagamentos, totalizando um montante superior a R$ 142 milhões. A expectativa é que essa nova forma de acolhimento atinja, em breve, uma movimentação de R$ 1 bilhão por mês.

Fonte: Banco do Brasil

De olho em eficiência, BB vai ampliar metodologia ágil de trabalho a mais áreas

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O Banco do Brasil vai aumentar de 1.200 para 1.600 o número de funcionários que trabalham sob a chamada metodologia ágil, cerca de sete anos após adotá-la. O objetivo é estender a todo o banco, de forma paulatina, ganhos de eficiência que foram colhidos nas primeiras frentes de negócio em que ela foi aplicada. Segundo o BB, o tempo para validar novos produtos caiu em 81%, e a adoção ajudou a impulsionar a concessão de crédito.

O chamado método ágil apregoa o desenvolvimento de projetos por grupos multidisciplinares, formados por pessoas de diferentes áreas de uma mesma empresa. O objetivo é que a interação torne mais rápido e assertivo o desenvolvimento de novos produtos e serviços, para lidar com um cenário competitivo também mais acelerado.

No BB, os grupos de trabalho, também chamados de “squads”, vinham sendo formados por equipes de tecnologia da informação (TI) acompanhadas de um profissional de áreas de negócio, que respondia por toda a equipe. “Há dois anos, começamos a expandir esse conceito para o que o mercado chama de ágil em escala”, diz a vice-presidente de Tecnologia do banco, Marisa Reghini.

Isto significa que agora, as equipes contam com pessoas de mais áreas do banco. Estes grupos deixaram de ter como foco produtos ou sistemas, e passaram a discutir questões amplas da relação com os clientes. É a partir delas que são estruturados os produtos e soluções, que são implementados passo a passo.

Até poucos anos atrás, predominava nas grandes empresas o método cascata: as áreas de negócio pensavam em novos lançamentos e pediam para que as equipes de tecnologia os desenvolvessem. Não havia interação durante o processo, e a estruturação levava mais tempo. Com isso, as novidades demoravam mais para sair, sob o risco de ficarem ultrapassadas mais rápido.

Reghini afirma que outro objetivo é “quebrar os silos”, ou seja, fazer com que as diferentes áreas do banco interajam para gerar negócios em conjunto. Para atingir aos dois objetivos, o banco criou os chamados centros de excelência, focados em temas específicos, como segurança, e dentro deles, grupos de pessoas especialistas nos temas dentro da instituição.

Em um primeiro momento, o banco levou o método de trabalho a quatro linhas de negócio, sendo que a de crédito pessoal foi a principal delas. De acordo com o BB, a mudança ajudou a aumentar em 35% o desembolso desta linha e de consignado entre o terceiro trimestre de 2023 e o mesmo período deste ano, para R$ 38 bilhões.

Novas habilidades

Neste ano, o BB criou um programa de treinamento em inteligência artificial aberto para todos os funcionários. Até aqui, 24 mil se inscreveram, mais de um quarto do contingente total do banco. Cerca de 92% afirmaram nunca ter estudado os temas.

A vice de Tecnologia afirma que com os funcionários capacitados e trazendo ideias para o uso de IA dentro do banco, o BB começa a avaliar como eles podem ser aproveitados nas áreas em que trabalham. O objetivo é liberar tempo hoje ocupado por tarefas repetitivas para que gerem mais negócios. Um gerente, por exemplo, pode ganhar mais tempo para ligar para os clientes e entender o que precisam.

“É isso que queremos com a democratização da IA: que as pessoas usem as ferramentas de tecnologia para o bem do dia a dia, e que liberem horas para que façam aquilo que entendemos que é melhor para o cliente”, diz Reghini.

Na área de tecnologia, o BB está chamando os aprovados do concurso realizado no ano passado. Neste ano, foram convocados 1.040 novos funcionários, e outros 1.000 devem ser chamados em 2025. O banco investe cerca de R$ 2 bilhões em tecnologia a cada trimestre, para fazer frente a uma base de clientes digitais que chega a 28,8 milhões de pessoas.

Fonte: Invest Talk

Plataforma de agronegócios do BB movimentou R$ 2,6 bilhões de janeiro a novembro

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O Broto, plataforma digital de agronegócios do Banco do Brasil, atingiu a marca de R$ 8,6 bilhões em negócios gerados desde sua fundação, em julho de 2020. Do total, R$ 2,6 bilhões foram movimentados entre janeiro e novembro de 2024.

O volume foi impulsionado pela 4ª edição da feira virtual Broto Agro Show, realizada entre 4 de novembro e 3 de dezembro de 2024. O ambiente virtual gerou 2.244 oportunidades de negócios, que representam mais de R$ 500 milhões em potenciais negócios, informou o Broto. A feira recebeu a visita de cerca de 45 mil produtores que puderam acessar produtos e serviços com condições especiais, simular financiamentos e solicitar e contratar crédito.

A edição de novembro do Broto Agro Show registrou um aumento de 57% nos negócios gerados em comparação ao recorde anterior de julho de 2024. “Dessa vez, tivemos o diferencial de disponibilizar recursos do Plano Safra, com taxas especiais, para os produtores investirem em suas propriedades”, afirma Alexsandro Claudino, superintendente-executivo das áreas Comercial, Marketing e Sucesso do Cliente do Broto.

Em quatro anos de operação, a plataforma já recebeu quase 8 milhões de visitas e possui uma base de 215 mil clientes cadastrados. “Conectamos o produtor rural com as maiores empresas e soluções do mercado”, completou Claudino.

Fonte: Globo Rural

BB e Visa lançam o cartão BB Voz, marco em inclusão no setor financeiro

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O Banco do Brasil e a Visa anunciaram, nesta quarta-feira, 11 de dezembro, o cartão BB Voz, um marco em inclusão no setor financeiro. Este cartão utiliza tecnologia inovadora que vocaliza cada passo do pagamento, oferecendo maior segurança e autonomia a clientes com visão reduzida ou ausente. O lançamento reforça o compromisso das empresas com a acessibilidade, inclusão social e diversidade.

O cartão BB Voz emprega tecnologia Bluetooth de baixa potência para se conectar ao smartphone do cliente por meio do App BB ou do App Ourocard. Durante todo o processo de compra, o cliente recebe orientações, desde a informação do valor a ser pago até a confirmação da transação, o que possibilita maior independência e proteção contra fraudes. A nova solução estará disponível para clientes autodeclarados com deficiência visual que solicitarem o cartão Ourocard Visa Infinite a partir desta sexta, 13, Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual. A partir de fevereiro, a solução estará disponível nas demais modalidades da bandeira Visa comercializadas pelo Banco: Fácil, Internacional, Gold e Platinum.

“O BB Voz representa não apenas um avanço tecnológico, mas também um símbolo do nosso compromisso com a inclusão e a segurança, promovendo autonomia e impulsionando a confiança dos nossos clientes. Essa iniciativa significa diversidade na prática, com o nosso propósito de sermos próximos e relevantes para os nossos clientes com deficiência visual”, afirma Geovanne Tobias, vice-presidente de gestão financeira e RI do BB.

Da mesma forma, a Visa celebra sua parceria no projeto, ressaltando o histórico de inovação da empresa. “Nossa missão é transformar a experiência de pagamento em algo cada vez mais acessível e seguro. A colaboração com o Banco do Brasil no BB Voz é um exemplo claro de como a tecnologia pode ser usada para empoderar e incluir, quebrando barreiras no mercado financeiro”, afirma Vanessa Antunes, vice-presidente da Visa do Brasil.

Compromisso contínuo com acessibilidade e diversidade

O BB atualizou o kit braille em abril deste ano. Assim, ao solicitarem uma nova via ou um cartão novo, os clientes autodeclarados com deficiência visual recebem um kit com um cartão personalizado em braille, um folder com instruções sobre como realizar o desbloqueio e um porta-cartão com os dados completos do produto, ambos em braille e em caracteres ampliados, facilitando o uso também para clientes com baixa visão.

Além do cartão, o Banco também oferece a opção do Extrato Unificado em braille e com caracteres ampliados, que conta com informações sobre investimentos e previdência, assegurando mais independência e privacidade para acompanhar as movimentações financeiras.

Com o lançamento do cartão BB Voz, o Banco reafirma seu protagonismo e compromisso contínuo com a sociedade brasileira, avançando na inclusão com bases sólidas em segurança e tecnologia para todos.

Autonomia nas maquininhas

A Cielo, integrante do conglomerado Banco do Brasil, também desempenha um papel crucial na experiência dos clientes com deficiência visual durante os pagamentos nos estabelecimentos comerciais.

Apesar da tendência dos últimos anos de equipamentos que fazem uso exclusivo de telas sensíveis ao toque, a empresa manteve o cuidado com a inclusão em todos os dispositivos que comercializa, demonstrando seu foco em acessibilidade e compromisso com o consumidor final. Assim, todas as maquininhas Cielo possuem teclado físico, mesmo as que possuem telas touchscreen, possibilitando o uso por pessoas com deficiência de visual sem que este tenha que depender de auxílio externo para inserção da senha, o que muitas vezes faz com que haja desistência da compra no estabelecimento.

“A Cielo está honrada em participar dessa iniciativa inclusiva que permitirá às pessoas com deficiência visual contar com uma experiência diferenciada quando falamos em pagamentos. A solução do cartão BB Voz atende às recomendações de organizações especializadas que estudam e conhecem o assunto com profundidade. Além disso, está alinhada com o nosso compromisso de proporcionar acessibilidade. Acreditamos que a presença dos nossos equipamentos em todos os cantos deste país será um diferencial importante para a disseminação da nova tecnologia, o que nos deixa extremamente satisfeitos”, diz Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo.

Fonte: Banco do Brasil

BB elege Diretor de Empreendedorismo Micro e Pequena Empresa

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Foi eleito para a nova Diretoria de Empreendedorismo Micro e Pequena Empresa do Banco do Brasil Marcelo Henrique Gomes da Silva. Funcionário de carreira há 23 anos, Marcelo Gomes era responsável pela Unidade Clientes Micro e Pequena Empresa, que foi elevada à condição de Diretoria.

Segundo Marcelo Gomes, ser o principal parceiro das micro, pequenas e médias empresas é uma obstinação diária do time do Banco do Brasil, que está presente em quase todos os municípios do país, em mais de 4,4 mil pontos de atendimento, com profissionais qualificados para apoiar os empresários em todas as demandas do dia a dia.

“Investimos muito na experiência do cliente, em tecnologia e inovação. Somos pioneiros na especialização do varejo pessoa jurídica e hoje temos a maior rede especializada em atendimento à micro e pequenas empresas do país. Nosso ecossistema digital voltado às MPEs é o mais completo do sistema financeiro. Além da nossa ferramenta de gestão para pequenos negócios (Painel PJ) e nossa plataforma de educação financeira (Liga PJ), esse ano lançamos a ARI que é a primeira IA de recomendação financeiras e administrativa para pequenos negócios e nossa plataforma de marketplace para pequenos negócios dentro da ação da MPE Week”, afirma o diretor.

O executivo possui MBA em Administração pela FGV, MBA em Finanças pela lbmec e MBA em Gestão de TI pela Fiap. E em sua carreira no BB atuou nas áreas negociais, táticas e estratégicas em diversos cargos, principalmente voltados ao segmento Pessoa Jurídica. Foi gerente executivo na diretoria de Clientes PF e PJ (2018 a 2022) e na diretoria de Alto Varejo (2022 a 2023). Marcelo também atuou como Head da Unidade Clientes MPE.

Fonte: Banco do Brasil

Cassi: Contraf-CUT exige suspensão de cobranças extras

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, nesta sexta-feira (13 de dezembro), um ofício à Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) exigindo a imediata suspensão da cobrança que está sendo feita aos funcionários do Banco do Brasil associados à Caixa de Assistência que receberam recursos decorrentes de ações trabalhistas e acordos realizados em Comissão de Conciliação Voluntária ou Comissão de Conciliação Prévia (CCV/CCP) no período de julho de 2010 a setembro de 2023.

Na época o banco não recolheu sua parte e não descontou dos funcionários os valores que deveriam ser repassados à Cassi, mesmo com os alertas feitos pelo movimento sindical de que o recolhimento deveria ser feito.

“Estas cobranças devem ser suspensas imediatamente, até que a Cassi nos receba para tratar do assunto. Ela não pode ir cobrando dos funcionários uma coisa que ela mesmo e o banco deixaram de recolher à época do fato ocorrido”, diz o secretário Geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga, que é funcionário do BB. “Precisamos entender se a cobrança aos funcionários é devida, alem de negociar a forma de pagamento caso seja necessária a cobrança, para tanto a Cassi deve suspender a medida até que haja a negociação”, completou.

Apesar de a Cassi exigir que os funcionários optem pela proposta de pagamento até 30 de dezembro para terem direito de desconto de 10% no valor devido, a instrução da assessoria jurídica da Contraf-CUT é para que os funcionários não façam a opção até que haja nova instrução da entidade de representação dos trabalhadores.

“A adesão à proposta pode ser interpretada como aceitação do pagamento dos valores, isso deve ser negociado com as entidades, não concordamos com juros e atualização monetária, uma vez que a culpa da não cobrança no tempo certo não pode ser imputado aos bancários”, explicou o secretário geral da Contraf-CUT.

“Esperamos que a Cassi nos receba, o quanto antes, para tratarmos do assunto. Os funcionários não mereciam isso na véspera de Natal!” concluiu Tabatinga.

Fonte: Contraf-CUT

Economus Futuro: valores mantidos para o próximo trimestre

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O Economus Futuro, pelo segundo trimestre consecutivo, não terá alteração nos valores da tabela de contribuições por faixa etária. O estudo técnico, que analisa o desempenho e é realizado trimestralmente para assegurar a sustentabilidade do plano, demonstrou situação de equilíbrio econômico-financeiro para suportar a decisão de manter o valor da cota para o período de dezembro/24 a fevereiro/25.

A adoção de medidas para melhorar a gestão das despesas assistenciais é prioridade no Economus. Essas ações refletiram no desempenho do plano e possibilitaram a manutenção das contribuições por mais um trimestre.

A contenção da evolução da inflação médica, com a manutenção da qualidade nos serviços oferecidos, foi um dos pontos desse trabalho, que auxiliaram no cenário de equilíbrio do Economus Futuro.

Com isso, a tabela de contribuições do plano para o período de dezembro/24 a fevereiro/25 é a seguinte:

Sobre o Economus Futuro

O plano foi criado como alternativa para a manutenção da assistência à saúde aos aposentados, tendo como prioridade a qualidade dos serviços e a preservação do equilíbrio financeiro. O plano é coletivo por adesão, com formação de preço pós-estabelecida, individual e por faixa etária, com revisão trimestral do valor da cota que forma a tabela de contribuições.

O Economus reforça o compromisso com a eficiência na gestão e a busca por soluções que assegurem a sustentabilidade da cobertura assistencial aos beneficiários.

Fonte: Economus

Previ aumenta teto de Empréstimo Simples para associados

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Desde o dia 3 de dezembro estão em vigor para todos os associados os novos limites de concessão do Empréstimo Simples (ES). Para o Plano 1, o teto passou de R$ 280 mil para R$ 290 mil. No Previ Futuro, o limite máximo subiu de R$ 200 mil para R$ 215 mil.

A taxa da faixa etária até 49 anos do Fundo de Quitação por Morte (FQM) do Plano Previ Futuro também foi ajustada, com o objetivo de dar mais aderência ao risco calculado por cada faixa, proporcionando mais segurança para todos os associados.

A elevação dos valores foi aprovada pela diretoria da Previ em 26/11. As mudanças dos parâmetros do ES se baseiam em estudos técnicos que são realizados periodicamente para adequar os valores à realidade de cada plano de benefícios.

Os encargos do ES são os menores previstos na legislação. Isto significa cobrar a taxa atuarial de cada plano, acrescida da inflação medida pelo INPC. Estamos falando de uma taxa anual de 4,62% + INPC, no Previ Futuro, e de 4,75% + INPC, no Plano 1. Além das taxas competitivas, o prazo de pagamento do ES, que atinge até 120 meses, está entre os maiores do mercado.

Você pode conhecer mais sobre o Empréstimo Simples da Previ na seção Empréstimos e Financiamentos >> Empréstimo Simples. Para contratar o ES, basta acessar o Autoatendimento do site ou do App.

É importante destacar que qualquer crédito deve ser utilizado de forma consciente, considerando suas reais necessidades e capacidade de pagamento. A educação financeira é uma aliada importante nesse processo, ajudando a planejar e a tomar decisões mais seguras e responsáveis. Lembre-se: o crédito pode ser uma ferramenta poderosa para alcançar objetivos, desde que usado com prudência e planejamento.

Fonte: Previ

Com poucas mudanças, nova diretoria da AGEBB toma posse para o triênio 2025-2027

Publicado em: 27/11/2024

Com mudanças pontuais, a nova diretoria da AGEBB, encabeçada pelo presidente Adriano Domingos, tomou posse oficialmente no dia 24 de novembro em cerimônia de diplomação que ocorreu na Colônia de Férias da Associação dos Funcionários do Banco Nossa Caixa e Banco do Brasil (Usceesp) na praia do Suarão, em Itanhaém, no litoral paulista. Domingos foi reeleito no comando da AGEBB no triênio 2025/2027, com 93,33% dos votos válidos, em eleição realizada em outubro.

Na diretoria, Domingos terá novamente a companhia de seus vices Denison Jordão Lima e Ronald Feres (que também ocupa o cargo de diretor de Comunicação). A diretoria ainda será composta por Luciano Stangherlin (diretor Financeiro), Olivia Souza Januário de Freitas (diretora Administrativa e de Patrimônio), Pedro Ferreira de Barros (diretor Social e de Eventos) e Luiz Gustavo Sunhinga (diretor Jurídico). Apenas esse último não estava na gestão passada e assumiu o cargo em substituição a Marcelo Augusto Lopes Gregório.

A presidência do Conselho Deliberativo continuará a cargo de Rosana Cristina Calil Bonfim. Ela tem a companhia dos eleitos Luiz Gilberto Avanço, Luiz Carlos da Silva Filho, Elder Ribeiro de Abreu, Osvaldo Barquilha Amiranda, Jiudete Freitas da Silva e Vânia Myrian Siviero. Já o trio Aliomar Jardim Pinho, Oscar Donizetti Parolin e Douglas Ozores Rosa assumiram o Conselho Fiscal. Pinho repete o comando na nova gestão.

As Eleições AGEBB foram realizadas entre os dias 2 e 9 de setembro. Puderam participar do pleito os associados em dia com suas obrigações com a associação. Cada eleitor registrou, obrigatoriamente, três votos no sistema eletrônico de votação.

Muitos desafios nessa segunda gestão

Para a nova gestão, Adriano Domingos diz ter muitos desafios. Aumentar o quatro associativo da AGEBB, bem como ampliar ainda mais o diálogo com entidades parceiras, como Cassi, Previ e Economus, é uma das metas. No final de agosto, a AGEBB foi convidada a participar de um café da manhã com o novo presidente do Economus (Frederico Queiroz Filho) e outras entidades, para tratar de questões do plano de saúde e da nossa previdência. “Essa proximidade com a diretoria do Economus foi uma grande conquista para a AGEBB, pois nossa intenção sempre foi participar de forma positiva na solução do problema que surgiu em relação a esses dois temas (planos e previdência) quando da incorporação. Temos certeza de que eles ainda irão avançar muito, mas sabemos também que não é uma questão tão fácil de se resolver. Porém, temos que tratá-los com a seriedade que merecem”, afirma o presidente reeleito.

Segundo Domingos, a primeira gestão foi de muito trabalho e dedicação, que claramente trouxe bons resultados. “Em nosso primeiro ano nos voltamos à parte estrutural da associação, focando nas áreas financeira e administrativa e na divisão de trabalhos e responsabilidades na entidade. No segundo ano, investimos mais na parte de divulgação, reforçando nossa presença junto aos associados. Já no terceiro ano foi a vez de buscarmos uma maior aproximação com as entidades ligadas ao BB”, destaca.

Um dos trabalhos da nova diretoria é aumentar o quadro associativo. “Sempre que o banco faz mudanças e reestruturações na rede e nas áreas meio, a quantidade de associados aumenta bastante. Podemos buscar melhores condições de trabalho, maiores e mais amplos programas de reconhecimento, investimentos na parte de treinamentos e capacitação dos gerentes e assistentes, entre muitas outras coisas”, afirma o presidente.

Diretoria

Presidente

Adriano Domingos

1º Vice-Presidente

Denison Jordão Lima

2º Vice-presidente/Diretor de Comunicação

Ronald José dos Reis Feres

Diretor Financeiro

Luciano Stangherlin

Diretora Administrativa e de Patrimônio

Olivia Souza Januário de Freitas

Diretor Jurídico

Luiz Gustavo Sunhinga

Diretor Social de Eventos

Pedro Ferreira de Barros

Conselho Deliberativo

Presidente  

Rosana Cristina Calil Bonfim

Vice-presidente

Luiz Gilberto Avanço

Secretário

Vânia Myrian Siviero

Membros

Osvaldo Barquilha Amiranda

Luiz Carlos da Silva Filho

Elder Ribeiro de Abreu

Jiudete Freitas da Silva

Conselho Fiscal

Presidente

Aliomar Jardim Pinho

Vice-presidente

Oscar Donizetti Parolin

Secretário

Douglas Ozores Rosa

Fonte: AGEBB

Após fase ‘pé no chão’, BB voltará ao ataque com aposta em cartão de crédito em 2025

Publicado em: 23/11/2024

Com o maior crescimento de carteira entre os grandes bancos de capital aberto, o Banco do Brasil (BBAS3) quer continuar crescendo no ano que vem. O banco vê espaço para avançar em linhas de margem maior, que também apresentam riscos mais altos, mas a exemplo dos pares Bradesco (BBDC4) e Itaú Unibanco (ITUB4), vai começar pelos clientes que estão dentro de casa, e que têm relação bancária abaixo do potencial.

O centro dessa virada de chave deve ser o cartão de crédito, produto em que o BB tem crescido pouco nos últimos dois anos. No terceiro trimestre, a alta foi de 0,8% em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 54,806 bilhões, um crescimento muito inferior ao da carteira de pessoas físicas (+7,9%).

Foi uma escolha estratégica: após a pandemia da covid-19, a inadimplência do produto disparou, com piora concentrada em clientes adquiridos através de canais digitais e que não tinham relacionamento anterior com o BB. É um perfil parecido com o visto nos outros bancos incumbentes, mas o BB parou as concessões antes e levou mais tempo para retomar o ritmo.

“Onde estamos para trás? Principalmente em cartões de crédito, o crescimento em cartões é um dos nossos focos principais para 2025”, disse o vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores do banco, Geovanne Tobias, a jornalistas nesta quinta.

Para o BB, ampliar a carteira em cartões tem efeito em duas linhas de receita, a das margens com clientes e a das rendas de cartão, onde entram a arrecadação com anuidades e com tarifas de intercâmbio, repassadas pelas maquininhas aos bancos a cada pagamento com um cartão. Aumentar a carteira amplia a “massa” de transações, o que aumenta essa receita, que não exige alocação de capital.

A presidente do banco, Tarciana Medeiros, disse na coletiva que essa perspectiva de avanço também inclui os impactos do fechamento de capital da Cielo, realizado neste ano. “Faz parte de uma estratégia mais completa, mais robusta”, afirmou a executiva. Segundo ela, o BB não vê mais o cartão como um produto isolado, e sim como parte da relação com os clientes de forma ampla.

A revisão da carteira passou por uma reavaliação dos contratos de emissão mantidos pelo BB com varejistas, empresas aéreas e outros parceiros. Um dos marcos foi o fim do contrato com a Ame, da Americanas, acordado entre as partes e antecipado pela Coluna do Broadcast. “Esse produto tem uma rentabilidade associada pequena para o banco”, disse o vice de Controles Internos e Gestão de Riscos, Felipe Prince.

De olho nas margens

Assim como os rivais, o BB tem buscado ampliar uma forma de ampliar a margem com clientes sem aumentar de forma relevante o custo do crédito. É uma fórmula permanente para os bancos, mas que ganha maior peso em um cenário de alta dos juros, que compromete a capacidade de pagamento dos clientes ao ampliar o custo do serviço da dívida.

Por isso, a composição de carteira deve manter papel relevante para o crédito consignado, com busca de maior espaço na linha destinada a empregados do setor privado. “A gente tem condições de continuar crescendo perto de 10% para o ano que vem e mantendo o controle dessa inadimplência na pessoa física estável”, disse Tobias na teleconferência com analistas.

No terceiro trimestre, o BB teve R$ 20,8 bilhões em margem com clientes, aumento de cerca de 1% em um ano, dada a concentração da carteira em linhas de menor risco. “A margem com clientes foi sequencialmente mais forte (+5% em um trimestre) devido ao melhor mix de captação”, afirmou a equipe liderada por Tito Labarta, do Goldman Sachs.

Na margem com mercado, o banco observou um crescimento de 64,5% em um ano, para R$ 5,1 bilhões, mas viu arrefecerem em termos trimestrais as contribuições do Patagonia, banco que controla na Argentina. O “vilão” foi a marcação a mercado negativa de títulos da carteira da instituição, diante da volatilidade da economia do país vizinho.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil no G20: parcerias viabilizam até R$ 4 bilhões em investimentos sustentáveis

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No momento em que 79 países se comprometem na cúpula do G20 em uma aliança contra a pobreza, o Banco do Brasil (BB) impulsiona soluções para geração de renda a partir de projetos de sustentabilidade e economia verde durante. Nesta segunda-feira, 18, o Banco assinou acordos estratégicos consolidando compromissos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

Entre as iniciativas prioritárias, destaca-se o acordo técnico para fortalecer a cadeia de biocombustíveis, firmado entre o BB e a Petrobras Biocombustível (PBIO), o segmento da petrolífera dedicado à produção de biodiesel. O acordo de cooperação técnica tem como objetivo promover práticas sustentáveis e explorar oportunidades no setor de biocombustíveis, assegurando a aquisição de insumos de fornecedores e cooperativas.

Além disso, estão previstos compromissos para a atração de investimentos com instituições financeiras europeias. O banco de desenvolvimento da Alemanha, KfW, firmará um memorando para financiar iniciativas de bioeconomia na Amazônia. O acordo prevê o montante inicial de 50 milhões de euros em investimentos direcionados a comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas, reforçando o papel do banco no fomento de uma economia inclusiva.

Outro destaque é a aprovação pelo BB de uma operação no valor de 250 milhões de euros com o CDP, banco de fomento da Itália, e a SACE, agência de garantia também italiana, que haviam assinado um memorando de intenções em outubro e que agora anunciam esta operação para apoiar a recuperação de áreas afetadas por enchentes no Rio Grande do Sul, fomentar micro e pequenas empresas e ampliar o comércio bilateral, que será garantido pela empresa de fomento à exportação italiana SACE. Para o BB, a SACE aprovou adicionalmente mais 250 milhões de euros totalizando 500 milhões de euros em garantia para operações sustentáveis com o BB.

“Ser sustentável faz parte da nossa cultura empresarial. Somos a primeira instituição financeira do Brasil a ter metas de sustentabilidade oficialmente declaradas ao mercado. Os acordos assinados hoje nos permitem ampliar a nossa carteira sustentável, que soma atualmente R$ 370 bilhões de saldo, com R$ 53 bilhões aplicados na região da Amazônia Legal. Nossa meta é chegar a R$ 500 bilhões até 2030”, destaca a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

Ela destaca ainda a busca por parcerias que fortaleçam as iniciativas em prol da sustentabilidade. “Nos últimos dois anos, somamos R$ 36 bilhões em captações externas para projetos de bioeconomia, transição energética e agricultura sustentável, por exemplo. São investimentos que transformam a vida de quem produz matérias-primas e insumos importantes para os mais diversos setores da economia. Tudo isso respeitando os nossos povos tradicionais e os biomas brasileiros”, complementa.

Além dos novos negócios, o BB destacará suas ações voltadas à transição energética e à descarbonização. Até 2030, o banco pretende reduzir 90 milhões de toneladas de CO₂ e ampliar sua atuação no mercado de créditos de carbono, com foco nos biomas brasileiros. Essas iniciativas fortalecem o compromisso do Brasil com os ODS das Nações Unidas e com a agenda climática internacional, conforme os Compromissos BB 2030 para um Mundo + Sustentável.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil aprova R$ 1 bilhão em Juros sobre o Capital Próprio

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O Banco do Brasil (BBAS3) aprovou a distribuição de cerca de R$ 1 bilhão – mais precisamente R$ 1.007.403.750 – a título de remuneração antecipada aos acionistas sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP), relativos ao quarto trimestre de 2024.

O valor é correspondente a R$ 0,17649109403 por ação.

De acordo com o banco estatal, esta distribuição está alinhada ao cronograma de pagamentos comunicado por meio do fato relevante de 8 de fevereiro.

Os valores serão pagos em 27 de dezembro de 2024, tendo como base a posição acionária de 11 de dezembro. Assim, as ações serão negociadas “ex” (ou seja, sem direito ao provento) a partir de 12 de dezembro.

Fonte: Infomoney

BB vê melhora no campo e espera emprestar R$ 260 bilhões ao setor

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Depois de um início de safra mais fraco, em função de fatores relacionados ao clima e ao mercado que pesaram na margem dos produtores na temporada 2023/24, o Banco do Brasil alcançou R$ 100 bilhões em desembolsos de crédito rural, emissões de títulos para o setor e outros financiamentos vinculados à cadeia do agronegócio entre julho e a primeira quinzena de novembro.

Até junho de 2025, a instituição espera aplicar R$ 260 bilhões em empréstimos ao setor e segue, com folga, na liderança desse mercado. O número é 13% maior do que liberado até o mesmo mês de 2024.

A expectativa é que a partir de agora haja um ponto de virada no desempenho dos empréstimos ao setor agropecuário, com um cenário de reacomodação do mercado e de conjuntura mais promissora pela frente, já em 2025, disse Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, em entrevista exclusiva ao Valor.

O BB admite que o ambiente no campo foi mais desafiador neste ano, com o aumento da inadimplência a níveis quase históricos (1,97%) e a elevação do risco associado ao setor, mas prevê melhora à frente. O otimismo é baseado nas estimativas de safra recorde — apesar do atraso inicial no plantio da soja —, na recuperação de margem em algumas cadeias afetadas pela seca deste ano, como soja e milho, e no fortalecimento de outras, como a pecuária, que detém 40% da carteira de agronegócios do banco, e vive um momento de valorização da arroba do boi.

Segundo Lage, a diversificação do público atendido, em termos de cadeia produtiva e localização, permite pulverizar o risco e ampliar a presença no setor. A carteira de agronegócios do BB cresceu 13,7% até setembro deste ano, para R$ 386,6 bilhões, e pode terminar 2024 próxima dos R$ 400 bilhões.

Para isso, o banco tem avaliado o risco e reconquistado clientes em um momento de “baixa” no mercado financeiro, em que “aventureiros” saem da atividade e mesmo instituições fortes pisam no freio e não expandem carteira. A gestão da base de dados e a proximidade com o campo têm feito a diferença. “É um crédito mais assertivo, temos uma carteira resiliente e diversificada, e uma gestão prudencial”, destacou o executivo.

Felipe Guimarães Geissler Prince, vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos do banco, disse, na entrevista, que a saída de alguns agentes financeiros do mercado abre novas possibilidades para o banco. “Não tem como dizer que não existe oportunidade num setor cujo PIB tem projeção de crescer 5% em 2025 e onde culturas têm cenário bastante promissor”, afirmou.

O BB reconhece que o desembolso de crédito rural pelas linhas tradicionais do Plano Safra está mais lento, mas diz que o movimento é compensado, em parte, pelas emissões de Cédulas de Produto Rural (CPR), que evoluíram 33% no primeiro trimestre deste ciclo. O saldo desses títulos no banco ultrapassou R$ 30 bilhões em setembro.

Segundo dados do Banco Central, a queda nas liberações pelo Banco do Brasil é de 15%, de R$ 79,2 bilhões para R$ 67,1 bilhões entre julho e outubro na comparação com o mesmo período da safra passada. O recuo é menos intenso que a média geral. Por outro lado, o movimento beneficiou o BB, que expandiu a fatia no segmento, de 39% para 44% no quadrimestre.

“O banco teve uma queda, mas bem menor do que o sistema como um todo. Houve atraso no lançamento do plano, os produtores estão mais cautelosos em relação à tomada de crédito. Antes havia postura do produtor de assegurar a contratação antes da safra, de forma antecipada, e agora esperou. A chuva demorou e tem menor demanda para investimentos”, relatou Lage.

Ele disse, porém, que o ritmo já melhorou nas primeiras semanas de novembro, com desempenho 9% acima do mesmo mês do ciclo 2023/24, focado em crédito para pequenos e médios produtores.

A expansão da participação do BB na aplicação dos recursos equalizáveis, que recebem subvenção do Tesouro Nacional, também ajudou a recuperar posições. Com o movimento de alta da Selic, já em 11,25% ao ano, o cenário pode ser ainda mais interessante. Dos R$ 60 bilhões que a instituição recebeu de limite do governo para emprestar recursos com juros subsidiados entre 3% e 11,5% no Plano Safra 2024/25, cerca de 48% ainda estão disponíveis e serão um diferencial nos próximos meses, apontaram os executivos do BB.

“Voltamos a ter uma fatia justa nesses recursos equalizados. Na negociação, as projeções eram de queda de juros e agora vemos a curva se elevando, o que traz oportunidade. Hoje temos condição de oferecer custo mais atrativo, uma das alavancas que temos utilizado para resgatar clientes”, afirmou Prince.

Fonte: Globo Rural

BB atinge R$ 100 bilhões em desembolsos na safra 2024/25

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O Banco do Brasil, principal parceiro do agronegócio e da agricultura familiar no Brasil, atingiu na última semana R$ 100 bilhões em desembolsos na safra 2024/2025. Esse volume abrange R$ 86,7 bilhões em operações de crédito rural e títulos, como CPRs (Cédulas de Produto Rural), e outros R$ 13,6 bilhões destinados à cadeia de valor do agro.

“A marca de R$ 100 bilhões reforça o compromisso do Banco do Brasil com o agronegócio e a agricultura familiar brasileiros. Seguiremos sempre ao lado de cada produtor e produtora, levando crédito, prestando consultoria e compartilhando conhecimento com as pessoas que trabalham no campo, para sermos cada vez mais relevantes e próximos no dia a dia de seus negócios”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB.

Esse montante está praticamente em linha com o volume disponibilizado no mesmo período da safra anterior. Ao todo, foram contratadas mais de 286 mil operações de crédito, alcançando quase cinco mil municípios, evidenciando a confiança e a parceria entre os produtores e produtoras rurais e nossa instituição.

Os financiamentos destinados à agricultura familiar, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), e ao médio produtor, por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), ganham destaque, representando 70% do total das operações realizadas.

O BB anunciou em julho seu maior Plano Safra da história, com R$ 260 bilhões para o financiamento da atual safra. Todos esses números reafirmam a liderança e o protagonismo do BB no agro, demonstrando sua presença na vida dos produtores rurais. É a confirmação de que o Banco segue o desenvolvimento e a sustentabilidade em todas as regiões do Brasil, apoiando o crescimento e a inovação no campo.

“Nos destacamos no agro pela experiência, portfólio completo, atendimento especializado e a proximidade que mantemos com nossos clientes e parceiros. Trabalhamos continuamente nas soluções que contribuam para o desenvolvimento econômico, social e do meio ambiente, gerando melhorias e avanços no meio rural. Nosso compromisso é fazer o agro cada vez mais sustentável e vigoroso, reforçando nossa atuação em toda a cadeia produtiva, desde os pequenos agricultores, passando pelos médios e grandes produtores até as agroindústrias e cooperativas”, acrescenta Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e agricultura familiar.

Na atual safra, estão sendo também implementadas ações no âmbito dos Circuitos de Treinamento e de Negócios Agro, que envolvem capacitação (treinamentos, assistência técnica, disseminação de boas práticas e tecnologias) durante as feiras agropecuárias, seminários e dias de campo, que alcançaram mais de 11 mil produtores e produtoras rurais de pequeno porte. Além disso, tais iniciativas levam bons negócios para o campo e movimentação da economia de cada município, contando com as Carretas Agro BB (agências móveis) que já percorreram, em 2024, 135mil quilômetros em centenas de cidades pelo país.

Fonte: Banco do Brasil

BB lança o fundo garantidor FGO no crédito rural em apoio ao Rio Grande do Sul

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O Banco do Brasil disponibilizou nesta semana, de forma pioneira, o Fundo de Garantia de Operações (FGO) para acobertar em até 100% as contratações das linhas Pronaf Mais Alimentos e Pronamp Investimento de produtores que tiveram perdas materiais decorrentes das enchentes de maio de 2024. Ela pode ser utilizada por produtores situados em municípios do Rio Grande do Sul com estado de calamidade e de emergência reconhecidos pelo Poder Executivo Federal, tendo por base a Medida Provisória 1.216 e a Lei 14.981 e portarias correlatas.

Trata-se de mais uma iniciativa do BB dentre o conjunto de contribuições para a recuperação no RS, desde ajuda humanitária e atendimento às pessoas impactadas, como também no apoio financeiro para a população, empresas e produtores rurais, mediante prorrogação de dívidas e contratação de empréstimos. Destaca-se também a concessão de R$ 1,1 bilhão em crédito emergencial com subvenção do Governo Federal, abrangendo mais de 9 mil agricultores familiares e médios produtores, reforçando a parceria histórica do BB com o RS. No âmbito da execução do Plano Safra no estado, o BB já desembolsou mais de R$ 11 bilhões em crédito (incluídas linhas da cadeia de valor do agro e títulos).

A novidade quanto à vinculação do FGO nas contratações de financiamentos para esse público foi viabilizada por meio do aporte pelo Governo Federal de R$ 600 milhões no fundo garantidor, o que possibilita mais facilidade na constituição de garantias e a ampliação do acesso ao crédito aos agricultores familiares e médios produtores que têm enfrentado dificuldades em oferecer garantias para as operações.

De acordo com Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de agronegócios e agricultura familiar, “o Banco do Brasil, mais uma vez, reforçando o compromisso para fortalecimento do agro no RS, saiu na frente disponibilizando essa solução inovadora de crédito rural amparado no fundo garantidor, já tendo sido contratadas as primeiras operações nesta modalidade, gerando ótima receptividade e satisfação pelos clientes. O FGO impulsiona o crédito e a atuação do BB no âmbito das ações governamentais de apoio, atendendo as demandas dos produtores rurais para desenvolver os investimentos necessários para a continuidade das atividades e dos negócios”.

Para mais informações sobre as condições de crédito e o uso do FGO, os produtores rurais podem procurar as agências do Banco do Brasil no Rio Grande do Sul.

Fonte: Banco do Brasil

Pedidos de recuperação elevaram inadimplência no Banco do Brasil

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A estiagem que diminuiu a colheita de grãos no Centro-Oeste e a menor lucratividade de grandes agricultores mais alavancados impactaram também a carteira de agronegócios do Banco do Brasil, principal financiador do segmento. A inadimplência saltou de 0,7% em setembro de 2023 para 1,97% um ano depois e ligou o alerta dos executivos da instituição.

O índice não é recorde, mas está acima do considerado ideal pelo BB, de 1,6%. As dívidas estão concentradas em produtores de soja, sobretudo do oeste de Goiás e de Mato Grosso, e em 210 grandes agricultores que entraram em recuperação judicial, segundo o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar, Luiz Gustavo Braz Lage. Os débitos com o banco dos clientes em recuperação judicial somam R$ 1,1 bilhão.

O saldo de operações prorrogadas pelo BB também subiu quase 80% de janeiro a setembro e chegou a R$ 38,1 bilhões. “É óbvio que preocupa, mas sempre soubemos que 0,5% [inadimplência em junho de 2023] não era um patamar realista de atividade de crédito como o agronegócio. Da mesma forma que 1,97%, no nosso apetite a risco, também está um pouco além do que tínhamos imaginado”, disse Felipe Guimarães Prince, vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos do BB.

O momento exigiu monitoramento forte da inadimplência e um processo mais agressivo de cobrança. “Temos antecipado nossas réguas de cobrança para identificar situações de pré-default e antecipar ações”, disse Braz Lage.

A atuação também é de sensibilização dos clientes, principalmente para orientá-los a não ceder ao que chamaram de “advocacia agressiva” de profissionais que oferecem auxílio para pedidos de recuperação judicial como forma de blindar o patrimônio do produtor. “É um cenário nunca antes visto no segmento do agro. Existem mecanismos tradicionais para compor a repactuação das operações e dar fôlego financeiro”.

Os executivos confiam na normalização da inadimplência com o cenário mais positivo da safra e o “arsenal” de cobrança colocado na rua pelo BB. Prince destacou que o risco de crédito ao agronegócio aumentou, mas que já está dado. “Não há crise no agronegócio, mas todo ‘boom’ traz efeitos colaterais”.

A inadimplência saltou de 0,7% em setembro de 2023 para 1,97% um ano depois e ligou o alerta dos executivos da instituição.

Fonte: Globo Rural

BB aposta na contratação de investimentos pelo WhatsApp e supera R$ 4,7 milhões

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Desde seu recente lançamento, em fevereiro, a solução Contratação de Tesouro Direto via WhatsApp já registrou um volume que supera R$ 4,7 milhões no Banco do Brasil. Por ser um excelente instrumento de democratização de investimentos no país, o Tesouro Direto foi escolhido como o primeiro produto a estrear nesse canal. Entre as principais vantagens de investir no ativo estão o baixo risco, a alta liquidez, a exigência de baixo valor para começar a investir, a partir de 1% do valor do PU (preço unitário ), e a diversidade de títulos, inclusive com opções que oferecem possibilidade de planejamento de longo prazo para educação e aposentadoria.

Com essas vantagens, aliadas a uma jornada fluida e a uma assessoria altamente especializada e isenta, o Banco do Brasil registrou em 2024 um aumento de 12,19% no número de investidores em Tesouro Direto e 12,8% no volume de custódia do ativo em comparação aos dez primeiros meses do ano anterior, o que reforça a confiança dos clientes na instituição e o sucesso da nova jornada de contratação.

Em 2024, o BB já registrou mais de 24 milhões de conversas sobre o assunto “investimento” no WhatsApp. Um crescimento de 334% com relação ao mesmo período em 2023. E é com o objetivo de colocar a conveniência desses clientes no centro, que o Banco não parou por aí. Depois do Tesouro Direto, o BB já construiu, no WhatsApp, as jornadas de aplicação em diversos fundos e de adesão ao produto de remuneração de conta BB Rende Fácil, apostando na comodidade e facilidade que o app de mensagens mais popular do país pode oferecer a seus clientes.

Fabrício Reis, head de investimentos do BB, avalia que “o Banco do Brasil está focado em promover a democratização dos investimentos e a centralidade do cliente, que requisita cada vez mais soluções digitais capazes de lhe proporcionar conveniência em seu cotidiano financeiro. O BB oferece a assessoria digital via bot WhatsApp como um veículo para dar escalabilidade à sua assessoria humana altamente qualificada. Nessa estratégia figital, garantimos uma experiência omnichannel ao cliente, que detém total autonomia para escolher o canal de sua preferência”.

Canal mais transacional

O BB adota a estratégia de growth em relação ao canal WhatsApp. O movimento, iniciado pelo banco no início de 2024, consiste em deixar o canal mais transacional, além do conversacional já disponibilizado aos clientes.

Essa solução de assessoria financeira digital do BB foi construída justamente pensando numa parcela de seus clientes, mais de 3 milhões de pessoas, que estão iniciando sua jornada de investimentos e precisam de apoio para poupar e realizar seu planejamento financeiro.

Contudo, o bot WhatsApp do BB está apto a oferecer recomendações de investimentos para os diferentes perfis de investidores, sugerindo desde estratégias mais simples às mais sofisticadas, basta que o cliente tenha preenchido o documento Análise de Perfil do Investidor (API), o que também é possível fazer pelo WhatsApp BB. É uma solução completa, que pode ser usada por todos os clientes e está disponível em tempo integral, 24 horas, sete dias por semana.

Essa iniciativa é expressão do alinhamento do Banco do Brasil com o movimento global de transformação digital da indústria financeira e, também, reafirma seu compromisso de oferecer soluções inovadoras e acessíveis para todos os perfis de investidores, demonstrando a prática de uma das bandeiras de sua marca: “no BB, todo mundo tem perfil para investir”.

Fonte: Banco do Brasil

BB, PPI e STN investem em capacitação gratuita para agentes públicos

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O Governo Federal, por meio do Banco do Brasil, em parceria com a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência da República (SEPPI/CC/PR) e da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda (STN/MF), anunciou uma iniciativa inovadora para capacitar servidores e agentes públicos dos entes federativos, oferecendo gratuitamente o treinamento “Programa Internacional de Certificação Profissional em PPP CP3P-F (Certified PPP Professional), nível Foundation”, implementado globalmente pela APMG International com aulas ministradas pela RADAR PPP.

A Certificação Profissional proporcionada é reconhecida internacionalmente e possibilita um conhecimento amplo e estruturado sobre o ciclo de vida dos projetos públicos de concessões e parcerias público-privadas (PPP), desde a concepção até a execução e gestão dos contratos, aumentando a capacidade de desenvolver e gerenciar com o setor privado projetos complexos, com eficiência.

O Secretário Especial do PPI, Marcus Cavalcanti afirmou que a iniciativa marca um passo transformador na capacitação de agentes públicos dos entes, elevando o padrão de excelência na gestão de concessões e parcerias público-privadas no país e impulsionando a eficiência e a inovação nos projetos. “O PPI trabalha para ampliar a participação dos estados e municípios na construção de uma infraestrutura eficaz para o cidadão. Para isso, a capacitação de nossos gestores públicos é um passo importante para maximizar o impacto desses projetos, além de proporcionar mais eficiência na modelagem”, afirmou Cavalcanti.

“Ao apoiar esta capacitação, o Banco do Brasil mostra compromisso com o desenvolvimento profissional dos agentes públicos. Oferecer o curso de certificação CP3P-F gratuitamente auxilia na especialização dos profissionais que fazem parte do ecossistema de PPPs, promovendo melhores práticas e projetos mais eficientes. Além disso, esta iniciativa pode fortalecer a colaboração entre diferentes níveis de governo e o setor privado, resultando em benefícios significativos para a sociedade”, afirmou o gerente geral da Unidade Estratégia Governo do Banco do Brasil, Jose Alves Cardoso.

“O Tesouro Nacional tem a satisfação de apoiar esta importante iniciativa para a capacitação de agentes públicos em instrumentos modernos, como as PPPs e Concessões. Aliada a outras ações já implementadas, consolidamos, em parceria com as Instituições Financeiras e a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos, o maior e mais abrangente programa de capacitação na área, na história do país. Essa conquista certamente contribuirá para mais investimentos estratégicos e serviços de qualidade para toda a população., afirmou o Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron de Oliveira.

Guilherme Naves, sócio-fundador da Radar PPP e Accredited Trainer para o CP3P-F, refletiu sobre os avanços e desafios das PPP e concessões no Brasil, destacando dois fenômenos centrais nas últimas décadas.

“Nos 30 anos da lei de concessões e nos 20 anos da lei de PPPs, dois fenômenos podem ser observados de maneira incontestável. O primeiro é o crescimento significativo dessas modalidades, que passaram de experimentais para fundamentais na melhoria da infraestrutura pública. O segundo é o aumento da participação de entes subnacionais, como estados e municípios, no mercado de PPPs e concessões, que hoje representa a maior parte das oportunidades”, afirmou o gestor.

Andres Rebollo, CEO da K-Infra e autor principal do Guia do CP3P (PPP Guide), ressaltou a importância do Programa de Certificação em PPPs como a ferramenta mais eficaz para o desenvolvimento de capacidades técnicas na área. “A disseminação de melhores práticas na criação de arcabouços sólidos para a gestão de projetos de PPP favorecem todo o ciclo de vida do projeto. A K-Infra tem o privilégio de conduzir esse programa em diversas partes do mundo, com o apoio de importantes Bancos Multilaterais de Desenvolvimento”, afirmou o gestor.

A capacitação, disponibilizada gratuitamente para servidores e empregados públicos de entes federativos, será financiada pela aplicação da contrapartida de 0,5% das operações de crédito com garantia da União, operacionalizada por meio do Banco do Brasil, com recursos previstos nas Portarias MF nº 808/2023 e STN/MF nº 1.478/2023. A primeira turma do curso CP3P-F será realizada em novembro deste ano.

A turma inaugural está prevista para acontecer nos dias de 25 a 29 de novembro de 2024, e marca o começo de uma série de capacitações que visam aprimorar as habilidades dos participantes na gestão e execução de projetos de concessões e parcerias de Estados e Municípios. A segunda turma acontecerá logo na sequência, na primeira quinzena de dezembro.

Serão realizadas 8 (oito) turmas no decorrer de 2025, atendendo a um total de 420 (quatrocentos e vinte) participantes. Esta iniciativa permitirá que um número significativo de agentes públicos se beneficie de vasto conteúdo especializado sobre o tema, promovendo uma capacitação ampla e abrangente. O cronograma das próximas turmas será divulgado posteriormente para os interessados, considerando uma avaliação prévia do grupo de trabalho envolvido na preparação do curso.

Fonte: Banco do Brasil

Itaú, BB, Santander ou Bradesco: qual banco se saiu melhor no 3º trimestre

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A temporada de balanços do terceiro trimestre de 2024 (3T24) se encerrou, assim como a temporada dos bancões. Algumas preferências se confirmaram após a divulgação dos números do período, assim como a expectativa de alguns números não tão positivos.

A Nord Research fez uma comparação com os principais números entre Itaú (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11), que segue abaixo:

Carteira de crédito
Itaú: carteira de crédito de R$ 1,3 trilhão, alta de +10%, com destaque para o aumento nas carteiras empresariais.

Bradesco: carteira de crédito de R$ 944 bilhões, alta de +8%, impulsionada pelo aumento de +17% na carteira de crédito pessoal.

Santander: carteira de crédito de R$ 663 bilhões, alta de +6%, com destaque para o crescimento no segmento de pessoa física.

Banco do Brasil: carteira de crédito, segmento mais dependente da economia, cresceu +13% na comparação anual, alcançando R$ 1,2 trilhão

Margem financeira
Itaú: margem financeira (diferença entre as receitas e as despesas com juros) de R$ 28,5 bilhões, alta de +8% na comparação anual, com maiores volumes de crédito e depósitos.

Bradesco: margem financeira de R$ 16 bilhões, alta de +1%, com a recuperação da margem com o mercado, devido às novas safras de crédito.

Santander: margem financeira de R$ 15,2 bilhões, alta de +16%, também em função de uma maior recuperação da margem com o mercado.

Banco do Brasil: margem financeira bruta de R$ 25,9 bilhões no 3T24, um crescimento de +9,3%

Receita total
Itaú: receita total (margem financeira + outras receitas além de juros) de R$ 42,7 bilhões, alta de +8%, com aumento de +15% na receita de seguros.

Bradesco: receita total de R$ 31 bilhões, alta de +5%, com maiores receitas de seguros e prestação de serviços.

Santander: receita total de R$ 20,6 bilhões, alta de +15%, com menor crescimento (+13%) da receita de comissões.

Banco do Brasil: na prestação de serviços, apresentou crescimento de receita de +4,9%, com destaque para o crescimento de +12% em administração de fundos, +11% em seguros, previdência e capitalização, +19% em consórcios e +34% em rendas do mercado de capitais.

Lucro líquido
Itaú: lucro líquido de R$ 10,7 bilhões, alta de +18%, com o aumento de suas receitas e queda no custo de crédito (provisões, basicamente).

Bradesco: lucro líquido de R$ 5,2 bilhões, alta de +13%, com aumento na receita total e redução em suas provisões para devedores duvidosos.

Santander: lucro líquido de R$ 3,7 bilhões, alta de +34%, com suas provisões crescendo muito menos que a receita total.

Banco do Brasil: lucro líquido no período cresceu +8,3%, alcançando R$ 9,5 bilhões, com provisões (PCLD) do BB aumentaram +34,2% em relação ao 3T23

ROE (retorno sobre patrimônio líquido)
Itaú: ROE de 22,7% (alta de +1,6 p.p.).

Bradesco: ROE de 12,4% (alta de +1,1 p.p.).

Santander: ROE de 17% (alta de +3,9 p.p.).

Banco do Brasil: ROE de 21,1% (queda anual de 0,2 p.p.)

Qual se saiu melhor após o 3T?

A visão de mercado para as preferências do setor seguiu praticamente a mesma após o 3T24, com destaque para o Itaú, enquanto os números do BB, que disputava nos últimos trimestres a preferência entre os bancões, não agradaram. Enquanto isso, apesar do Bradesco não animar no 3T24, a trajetória de recuperação segue para o banco, assim como para o Santander.

A XP é uma das que prefere o Itaú e reiterou a ação ITUB4 como top pick (preferida) após o 3T24. Os analistas da casa apontaram que o banco apresentou outro conjunto impressionante de resultados. O ROE de 22,7%, além disso, poderia ter sido ainda maior se não fosse o excesso de capital, já que o índice de Basileia ficou em 17,2% no final do trimestre.

“Esse forte desempenho reflete uma aceleração no crescimento da carteira, levando o banco a revisar para cima seu guidance de crescimento da carteira para 2024. De modo geral, prevemos que o banco continuará a aumentar seus lucros nos próximos trimestres, enquanto distribui seu capital excedente aos acionistas”, apontaram os analistas.

Os analistas ainda elevaram o preço-alvo de R$ 42 para R$ 43 após o balanço, revisando o modelo de forma a considerar: (i) ROE melhor do que o previsto; (ii) um cenário macroeconômico mais difícil em 2025, levando a um crescimento marginalmente mais lento da carteira de empréstimos; (iii) um histórico comprovado em modelagem de crédito, evitando uma piora dos NPLs (índice de inadimplência); e (iv) um payout (dividendo em relação ao lucro) terminal de 75% (acima dos 70% anteriores).

“Nossas estimativas não levam em conta qualquer melhoria significativa nos resultados em virtude do lançamento do Super Apps: One (para pessoas físicas) e Emps (para PMEs), que vemos como riscos de alta para nossas estimativas”, apontam.

A Nord Research também coloca o Itaú na preferência entre os bancões, mas tendo recomendação de compra para o ativo ON (ITUB3) da instituição financeira. Para os analistas da casa, o Itaú segue sendo o preferido devido ao constante crescimento de sua carteira de crédito, margem financeira (e outras receitas) e, principalmente, lucro líquido.

A casa também ressalta a expectativa de um bom dividendo complementar para o exercício de 2024, que deverá ser anunciado no início do próximo ano. Em teleconferência do 3T24, Milton Maluhy Filho, presidente-executivo do banco, destacou que “certamente” o banco deverá pagar dividendos extraordinários referentes ao exercício de 2024, com base nas informações que dispõe atualmente.

“A discussão é sobre qual é o tamanho do dividendo”, disse o executivo, acrescentando que a divulgação dessa decisão deve ocorrer no começo de 2025, quando será publicado o balanço de 2024, bem com as projeções do banco para o próximo exercício.

Entre as maiores rentabilidades, mas com um resultado não tão animador e afetado pelo agro, esteve o Banco do Brasil. Os números foram impactados principalmente por um aumento significativo na provisão para perdas com empréstimos (+34,2% ano a ano), em grande parte devido ao segmento de agronegócios.

Além disso, após o fraco desempenho da inadimplência, o BB teve que revisar seu guidance para o Provisões (PCLD) pelo segundo trimestre consecutivo. ‘Embora um desempenho negativo no segmento agrícola tenha sido amplamente antecipado pelos investidores, não descartamos um possível impacto negativo em suas ações em decorrência desse resultado trimestral. No entanto, reafirmamos nossa visão de que o BB ainda está negociando a múltiplos com desconto e mantemos nossa recomendação de compra para BBAS3“, avalia a XP.

Já a Nord, pelas projeções de crescimento, múltiplos atuais, rentabilidade e riscos, apontou gostar bastante de Banco do Brasil, mas segue com recomendação de compra apenas para as ações ITUB3 na carteira Nord dividendos.

O Goldman Sachs, embora aponte que as condições agro fossem um tanto esperadas, a magnitude das provisões foi uma surpresa. O banco, contudo, segue com recomendação de compra, equivalente à recomendação do JPMorgan (overweight, ou exposição acima da média do mercado).

A Genial Investimentos também tem recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 34. “Para o 4T24, esperamos um cenário mais positivo, com uma melhora sazonal, redução no custo de crédito e maior aceleração na concessão de crédito. No entanto, a deterioração do segmento agro e uma alíquota de imposto baixa e não sustentável devem pesar na reação do mercado”, avalia.

O Bradesco, por sua vez, teve um trimestre não tão positivo após ser um destaque de recuperação no 2T24, com as ações caindo mais de 4% após o balanço do 3T24. O Itaú BBA, após o balanço, reduziu as estimativas de lucro do Bradesco para 2025 em 3%, uma vez que os spreads (NIMs) mais baixos tiveram um custo de risco (provisões) correspondente menor. Além disso, o preço da ação corrigiu para refletir uma recuperação mais lenta do retorno sobre o patrimônio (ROE) devido a uma receita de crédito menor. “Aceitamos a nova curva de ROE, porém mantemos nossa recomendação de compra’ para BBDC4, pois vemos uma boa assimetria positiva na relação preço/lucro de 6,3 vezes estimado para 2025″, avalia o BBA, que tem preço-alvo para o final de 2025 de R$ 17 por ação.

O Bradesco, aponta o banco, está focado em retornos ajustados ao risco (e ao capital), em uma seleção mais criteriosa de clientes e em produtos. “Apreciamos essa alocação prudente de capital em um cenário de crédito potencialmente mais desafiador em 2025, com pouco espaço para erro. O banco também está mostrando mudanças com o novo segmento de alta renda (principal) e novas aquisições de hospitais na área de saúde. No geral, a reestruturação do Bradesco ainda está em estágio inicial”, destaca a equipe de análise.

Para os analistas, a recuperação é menos acentuada e empolgante, mas espera que os resultados continuem a melhorar trimestre a trimestre, com crescimento de 20% no ano em 2025, alcançando um ROE de aproximadamente 14% ao final do ano.

A Genial também tem recomendação de compra para BBDC4, com preço-alvo de R$ 19. “Apesar da foto não ser boa quanto as expectativas do mercado e o cenário no Brasil permanecer desafiador, o filme do banco continua apontando para uma gradual melhora de rentabilidade”, avalia a equipe de análise da casa de research. Também com compra, o Goldman Sachs tem preço-alvo de R$ 17,50 para BBDC4.

A XP, por sua vez, tem recomendação neutra para os ativos. “Embora confirmando a tendência de recuperação, a curva de crescimento esperada parece um pouco mais lenta, e o ambiente macro pode atrasar essa recuperação no crescimento do crédito”, avalia a equipe de análise.

Em recente reunião com os executivos do Bradesco, a XP ressaltou a confiança do banco no direcional de crescimento. Além do reposicionamento no alta renda, o banco continua focado em ajustar seu custo de atendimento no segmento massificado. Sobre o crescimento do NII (margem financeira), Marcelo Noronha, CEO do banco, se mostrou confiante na tendência de recuperação gradual, embora o objetivo não seja crescer o portfólio indiscriminadamente, mas sim focar em rentabilidade e aumentar a principalidade dos clientes. O banco continuará sua abordagem focada no crescimento do NII Clientes, excluindo a PDD.

Praticamente na mesma linha, o Santander Brasil aparece no 3T24 com a visão de que está caminho certo para entregar resultados ainda melhores no futuro, avalia a XP. “Nos últimos trimestres, o banco diversificou seu mix de financiamento, aumentou sua exposição a clientes de alta renda (Select), melhorou a qualidade do crédito e alcançou um crescimento saudável da carteira por meio de uma atividade comercial eficaz. Em nossa opinião, essas conquistas preparam o caminho para que o banco aumente ainda mais sua lucratividade, deixando para trás os dias de ROE abaixo do custo de capital”, apontam os analistas da casa.

A XP ainda segue com recomendação neutra para as units, na mesma linha da Genial, que possui recomendação de manutenção para SANB11. “Apesar da contínua melhora na rentabilidade e um valuation voltando a patamares atraentes, ainda acreditamos que existem melhores opções de investimento dentro do setor”, avalia a Genial.

Negociando a 8,0 vez o P/L esperado para 2024, 6,8 vezes o P/L para 2025 e 1,15 vez P/VP esperado para este ano, o banco está com um prêmio em relação a rivais, com exceção do Itaú que tem uma rentabilidade superior e mais consistente ao longo dos ciclos de crédito. Dessa forma, a Genial reitera recomendação de manter com preço-alvo de R$ 31,80. O Goldman, por sua vez, tem recomendação de venda para os ativos SANB11, com preço-alvo para 12 meses de R$ 27 por SANB11.

A Nord também não recomenda a compra para os ativos. Os analistas destacam que, diante dos resultados divulgados, é possível notar uma contínua recuperação nos números operacionais e financeiros do Santander. “Contudo, o banco ainda segue distante de atingir os patamares pré-pandemia, em especial quanto o assunto é rentabilidade. Até 2020, o Santander possuía um lucro anual superior a R$ 16 bilhões e, agora, de cerca de R$ 12 bilhões. Já seu ROE (12 meses) chegou a 18% no final de 2019 e agora está em 9,9%”, aponta a casa.

Fonte: Infomoney

Nubank desbanca BB e assume liderança no mercado bancário brasileiro

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O Nubank, maior banco digital do mundo, alcançou um marco histórico ao se tornar o principal provedor bancário no Brasil, superando o Banco do Brasil, instituição mais antiga do país fundada em 1808.

Com 100 milhões de clientes e 20% de participação no mercado em novembro de 2024, a fintech redefine o setor financeiro ao priorizar inovação digital e inclusão financeira, segundo a GlobalData.

Ascensão do Nubank: Dados Reveladores

Mais da metade da população adulta brasileira é cliente do Nubank, com cerca de 20 milhões de pessoas considerando o banco digital como sua principal relação bancária. Essa base supera o total de clientes de muitos bancos digitais em todo o mundo, demonstrando o impacto do Nubank entre as gerações mais jovens e os segmentos de baixa renda. A fintech detém impressionantes 35% do mercado da Geração Z e 25% do mercado de baixa renda no Brasil.

Blandina Hanna Szalay, analista de Banking & Payments da GlobalData, afirma:
“O Nubank é o primeiro banco digital do mundo a alcançar essa posição, destacando o poder transformador das fintechs em reconfigurar hierarquias bancárias tradicionais.”

Inovação Digital e Inclusão Financeira

O sucesso do Nubank está profundamente ligado à sua capacidade de atender comunidades historicamente desassistidas, combinando inclusão social com inovação tecnológica. De acordo com a pesquisa GlobalData’s Annual Financial Services Consumer Survey 2024, 35% dos brasileiros que mudaram de banco recentemente fizeram isso buscando uma melhor experiência digital. Entre aqueles que migraram para o Nubank, esse índice sobe para 47%.

O Desafio para Bancos Tradicionais

O avanço do Nubank evidencia os desafios enfrentados pelos bancos tradicionais, que ainda lutam para modernizar suas operações e oferecer experiências digitais competitivas. Blandina Szalay ressalta:
“Enquanto a experiência digital do usuário é um campo de batalha crucial, a construção e manutenção da confiança do cliente serão igualmente determinantes no sucesso a longo prazo.”

Um Novo Paradigma no Mercado Bancário

O feito do Nubank não apenas simboliza o sucesso de uma fintech inclusiva, mas também aponta para uma mudança estrutural no mercado bancário brasileiro, diz a GlobalData.

A empresa afirma que, à medida que a competição no setor financeiro se intensifica, as instituições que conseguirem equilibrar inovação tecnológica com a construção de confiança terão mais chances de se destacar e prosperar no futuro.

Fonte: Funds Society

‘Mercado finalmente entendeu nosso tamanho’, diz presidente do BB; ações fecham em queda

Publicado em: 16/11/2024

A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirmou que, depois de quase dois anos da atual gestão sendo bem vocal sobre o tamanho do banco, o mercado financeiro finalmente entendeu isso. Segundo ela, os analistas esperarem um lucro trimestral de R$ 9 bilhões, R$ 10 bilhões para a instituição é bom, e desafia a gestão a alcançar esses resultados.

“O mercado entendeu o novo patamar do BB, até que enfim. Cobrar esse lucro trimestral nos desafia a buscá-lo, porque sabemos que podemos.”

O balanço do BB do terceiro trimestre não agradou ao mercado, em meio ao avanço da inadimplência. As ações ordinárias (BBAS3) do banco fecharam em queda de 2,24%, a R$ 25,37, enquanto o Ibovespa subiu 0,05%, aos 127.792 pontos.

O vice-presidente financeiro do banco, Geovanne Tobias, disse que o banco vai, sim, cumprir o guidance (projeção) de lucro este ano, que vai de R$ 37 bilhões a R$ 40 bilhões. Nos nove primeiros meses do ano, o lucro foi de R$ 28,3 bilhões, ou seja, para chegar ao meio do guidance seria preciso ter um lucro de R$ 10,2 bilhões. “Não sei se vamos ficar no topo, centro ou piso do guidance, o ano ainda não acabou, ainda temos muitos negócios a fazer.”

O guidance de provisões para devedores duvidosos foi revisto para a faixa de R$ 34 bilhões a R$ 37 bilhões, sendo que de janeiro a setembro esse gasto foi de R$ 26,4 bilhões. Segundo Tobias, o desafio é sempre mirar o meio do guidance.

Já o vice-presidente de riscos, Felipe Prince, afirmou que o agro teve uma pressão adicional de quase R$ 3 bilhões em PDD no terceiro trimestre. “Se voltar para o patamar mais normal, de R$ 800 milhões, R$ 1 bilhão de PDD no agro, podemos até entregar o piso do guidance de PDD.”

Fonte: Valor Investe

Crise no agronegócio pesa no resultado do Banco do Brasil. É hora de comprar ações?

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O Banco do Brasil (BBAS3), último bancão a divulgar seus resultados trimestrais, reportou um lucro líquido ajustado de R$ 9,5 bilhões, um crescimento de 8,3% em relação ao registrado no mesmo período de 2023. Chamou atenção, contudo, a piora na inadimplência do agronegócio, que levou a um aumento do risco de crédito no período – as ações reagem nesta quinta-feira.

O reflexo da crise no agro nos números do BB

O custo de crédito do banco, de R$ 10,1 bilhões no terceiro trimestre, mostrou uma “forte e preocupante” expansão de 29,5% e 34,7% na comparação trimestral e anual, respectivamente, segundo analistas da Genial Investimentos. As estimativas apontavam para uma alta de 15,2%.

Essa piora do custo de crédito é atribuída, principalmente, pelo aumento no risco de crédito, impulsionado em especial pela deterioração de risco no agronegócio, cuja inadimplência mostrou expressivo aumento no período.

Assim, o índice de inadimplência total acima de 90 dias (NPL 90+) evoluiu para 3,33%, alta de 0,3 ponto em relação ao trimestre passado e de 0,5 ponto na comparação anual.

“Esse crescimento é explicado pelo aumento da inadimplência no agro, que alcançou 1,97%, marcando uma forte elevação de 0,65 ponto trimestre a trimestre e de 1,26 ponto ano a ano”, dizem os especialistas.

Houve um aumento da inadimplência, ainda que em menor dose, também no segmento de empresas, em 3,58%, e na pessoa física, que atingiu 5,19%.

A preocupação, contudo, diz respeito ao agronegócio. “O setor mostrou uma deterioração preocupante na qualidade do ativo, impactada por questões conjunturais que acertaram em cheio o fluxo de caixa do produtor rural, em especial na cultura de soja”.

Para Lucas Sigu Souza, sócio-fundador da Ciano Investimentos, o Banco do Brasil reportou um trimestre muito bom, assim como os outros bancos, mas os números de inadimplência e de previsão de perdas acenderam um alerta.

“Essas inadimplências e previsões de perdas, que são perdas de possíveis inadimplências, ainda refletem as empresas que pegaram crédito com prazo de 5 a 10 anos na pandemia, quando os juros estavam bem mais baixos, e isso afeta muito o resultado do banco”, avalia.

O lado positivo

O retorno sobre o patrimônio (ROE) do Banco do Brasil, de 21,1%, foi o segundo melhor entre os concorrentes do setor bancário, atrás somente do Itaú, que reportou um ROE de 22,7% no terceiro trimestre.

“O resultado do ROE do Banco do Brasil, apesar de ter registrado leve queda em relação ao trimestre anterior, evidencia a manutenção da rentabilidade do banco mesmo diante dos desafios atuais”, ponderam os analistas da Genial.

Para eles, o Banco do Brasil segue em um nível de rentabilidade interessante, sendo um dos melhores resultados entre os pares setoriais, tanto em termos de lucro quanto de retorno.

As ações do banco, dizem, apresentam múltiplos bem atrativos, sendo negociadas a um preço sobre lucro (P/L) de apenas 3,9, o menor entre os concorrentes, acrescido de um retorno em dividendos (dividend yield) de 10,3%.

A título de comparação, o P/L do Itaú é de 9,02, enquanto o do Bradesco é de 9,05 e o do Santander é de 16,83 atualmente.

Afinal, é hora de comprar?

Souza, da Ciano, pondera que, apesar de os números de inadimplência indicarem um alerta, o múltiplo de preço sobre lucro do Banco do Brasil é “excelente”, somado a um retorno sobre o patrimônio também forte, o que significa uma boa oportunidade de compra.

Da mesma forma, a equipe da Genial reitera a recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 34 ao final de 2024, o que representa um potencial de valorização de 31%.

Fonte: Valor Investe

BB tem lucro líquido ajustado de R$ 28,3 bilhões nos nove primeiros meses de 2024

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O Banco do Brasil apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 28,3 bilhões nos nove primeiros meses de 2024, crescendo 8,4% na comparação com o mesmo período de 2023, o que representa um RSPL (retorno sobre o patrimônio líquido) de 21,5%. No trimestre, o lucro líquido ajustado atingiu R$ 9,5 bilhões, 8,3% acima do terceiro trimestre de 2023. O Índice de Capital Principal do BB encerrou o mês de setembro em 11,77%.

A performance nos nove primeiros meses foi influenciada, principalmente, pelos crescimentos da margem financeira bruta (+13,9%), das receitas de prestação de serviços (+4,8%) e dos negócios do conglomerado, pelo controle das despesas (+4,9%) e pela elevação das despesas de PCLD ampliada (+28,7%).

Carteira de Crédito Ampliada
A carteira de crédito ampliada, que inclui títulos e valores mobiliários privados e garantias, registrou saldo de R$ 1,2 trilhão em setembro de 2024, com evolução de 13,0% na comparação dos últimos 12 meses e 1,9% na comparação com junho de 2024. O indicador de inadimplência acima de 90 dias ficou em 3,33%.

Carteira Ampliada Pessoa Física
Incremento de 2,3% no trimestre e 7,9% no último ano, alcançando R$ 328,3 bilhões, com destaque para a carteira de crédito consignado (+2,6% no trimestre e +11,2% em 12 meses).

Carteira Ampliada Pessoa Jurídica
Apresentou crescimento de 0,1% no trimestre e 13,5% em comparação a setembro/23, atingindo R$ 421,6 bilhões. Destaque para o desempenho positivo do segmento Grandes Empresas, com elevação de 14,5%, e Micro, Pequenas e Médias Empresas, que evoluiu 7,0% nos últimos 12 meses.

Carteira Ampliada Agronegócios
Atingiu saldo de R$ 386,6 bilhões em setembro/2024, crescimento de 3,1% no trimestre e 13,7% na comparação anual. A linha de custeio totalizou mais de R$120 bilhões em saldo, com incremento de 7,4% no trimestre e 19,0% na comparação com setembro de 2023. Outro destaque é a linha de investimento agropecuário, com aumento de 3,0% no trimestre e 16,5% em 12 meses.

Carteira de Crédito Sustentável
Em setembro de 2024, o BB alcançou R$ 369,6 bilhões em operações de crédito sustentável, o que significa um aumento de 9,1 % em 12 meses. As linhas de boas práticas socioambientais representam 28,8% desse total, com destaque para as operações de investimentos, com mais de R$ 46 bilhões de saldo.

Dinâmica de Receitas e Despesas
As receitas de prestação de serviços cresceram 4,8% no acumulado 2024, quando comparadas ao mesmo período do ano passado, com destaque para as linhas de mercado de capitais (+34,0%), consórcios (+19,1%), administração de fundos (+11,6%) e seguros, previdência e capitalização (+10,6%).

Já as despesas administrativas se elevaram em 4,9% no mesmo período.

O Índice de Eficiência acumulado em 12 meses foi de 25,4%, reflexo da geração de receitas consistente e do controle das despesas.

Projeções Corporativas 2024
Veja aqui a performance no 9M24 e as projeções corporativas para 2024 do Banco do Brasil.

App BB
O App BB permanece como um dos mais bem avaliados do mercado, posicionado entre os 10 aplicativos mais populares na tela principal do celular dos brasileiros. O BB atingiu um recorde de 24,2 milhões de usuários no App BB PF, que chega a ter 11 milhões de clientes em um único dia.

Em um processo de melhoria contínua, neste 3T24, o BB implementou no App BB uma jornada exclusiva para o público jovem, com uma interface moderna e integrada com o WhatsApp que, somente na fase piloto, contou com mais de 2 milhões de acessos específicos deste público.

Além disso, o BB tem avançado nas soluções de inteligência artificial e analítica, buscando entender o comportamento dos seus clientes para aprimorar sua experiência, otimizar a oferta de produtos e antecipar necessidades futuras, construindo, assim, um banco para cada cliente.
Ranking Bacen – melhor resultado entre os grandes bancos.

No Ranking de Reclamações do Banco Central referente ao 3º trimestre de 2024, o BB manteve-se em 14ª lugar entre 15 instituições financeiras e de pagamentos, sendo a instituição com melhor posição entre os grandes bancos pelo nono trimestre consecutivo. Esse resultado reforça o esforço do BB em ouvir e entender as necessidades dos seus clientes e resolver as demandas na primeira oportunidade de contato.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil aprova pagamento de R$ 2,76 bilhões em JCP

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O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou nesta quarta-feira (13 de novembro), junto com os resultados, ter aprovado a distribuição de R$ 2,76 bilhões a título de remuneração aos acionistas sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP) relativos ao terceiro trimestre de 2024.

O valor do provento é de R$ 0,48330421704 por ação.

Os valores serão pagos em 06 de dezembro deste ano, tendo como base a posição acionária de 25 de novembro, sendo as ações negociadas “ex”, sem direito ao provento, a partir de 26 de novembro.

Fonte: Infomoney

Com agro no radar, BB revisa projeção de provisões com crédito pela 2ª vez

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O Banco do Brasil (BBAS3) elevou sua projeção (guidance) de despesas com crédito duvidoso pelo segundo trimestre consecutivo. A instituição bancária espera agora fechar o ano com PCLD (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) no intervalo entre R$ 34 bilhões e R$ 37 bilhões.

Em agosto, quando anunciou sua primeira revisão do guidance, o banco apontava de R$ 31 bilhões a R$ 34 bilhões. No início do ano, o intervalo previsto era de R$ 27 bilhões a R$ 30 bilhões.

O indicador corresponde às despesas relacionadas com o risco de crédito, menos os valores recuperados de perdas, além de descontos concedidos e perdas por imparidade. E impacta diretamente o resultado. No acumulado de nove meses, a PCLD Ampliada apontou despesas de R$ 26,4 bilhões.

Em agosto, executivos do banco disseram a jornalistas e analistas que a inadimplência no segmento do agronegócio, um dos fatores que explicavam a primeira revisão do guidance, estava sob controle e que deveria ceder com a liberação de crédito para financiar a nova safra.

O setor atravessa um momento mais desafiador com a queda global nos preços das principais culturas, como soja e milho, além de eventos climáticos extremos que afetaram a produção na última safra, como as chuvas históricas que atingiram o Rio Grande do Sul em maio.

A inadimplência de mais de 90 dias no crédito para o agronegócio subiu de 0,71% da carteira em setembro de 2023 e de 1,32% em junho deste ano para 1,97% ao fim do terceiro trimestre; nas mesmas bases de comparação, a cobertura passou de 214,5% e 198%, respectivamente, para 165,3%

Sob a ótica de qualidade do crédito, o saldo com classificação AA, que dispensa provisões, equivalia a 78,0% do total da carteira agro em setembro de 2023; no terceiro trimestre deste ano, passou para 65,1%.

A nova revisão do guidance veio junto com a divulgação do resultado do terceiro trimestre, que apontou um lucro líquido ajustado de R$ 9,5 bilhões no período, praticamente estável (+0,1%) em relação ao segundo trimestre e um crescimento de 8,3% em um ano.

A rentabilidade medida pelo ROAE (retorno sobre o patrimônio líquido) foi de 21,1% no terceiro trimestre, abaixo do reportado no segundo (21,6%) e em igual período do ano passado (21,3%).

“Alcançamos o lucro líquido de R$ 24 bilhões nos nove primeiros meses do ano, reflexo do bom desempenho no crédito, nas captações, em serviços, em negócios do conglomerado e do foco no controle de custos. A nossa carteira de crédito classificada superou R$ 1 trilhão, com crescimento de 11,1% em relação a setembro de 2023″, destacou o banco no relatório sobre o resultado.

A carteira de crédito para pessoas físicas cresceu 7,5% em nove meses. Na carteira PF, o destaque do banco foram as operações de crédito consignado, que alcançaram R$ 137,2 bilhões em nove meses.

Já a carteira PJ, sem empresas do agro, cresceu 10,4%, com destaque para o saldo com clientes do segmento de grande empresas, que avançou para R$ 132,3 bilhões.

Crédito para o agronegócio

As operações de crédito no agronegócio, com produtores rurais de pequeno, médio e grande porte e com as empresas que atuam no segmento, apresentaram crescimento de 12,2% no mesmo período.

No agronegócio, houve um desempenho positivo da carteira ampliada (13,7% no ano) no período. No Plano Safra 2024/2025, o BB desembolsou R$ 63,4 bilhões.

Além disso, houve desembolso de R$ 11,0 bilhões na cadeia de valor do agro, totalizando R$ 74,4 bilhões. Foram mais de 200 mil operações contratadas no período em mais de 4.800 municípios, das quais 69,8% destinadas à agricultura familiar (Pronaf) e a médios produtores (Pronamp).

Também foi revisado o guidance para o aumento de despesas administrativas, do intervalo de 6% a 10% para 5% a 7%, o que sinaliza maior controle dos gastos. No acumulado do ano, foi observado 4,9%.
Inadimplência

Entre pessoas físicas, a inadimplência com mais de 90 dias de atraso atingiu 5,03%, em linha com setembro do ano passado. Para PJ, houve piora da inadimplência, que chegou a 3,58%, acima dos dados ao fim de junho (3,38%) e de setembro do ano passado (3,04%).

O BB divulgou ainda que aprovou a distribuição de R$ 2,759 bilhões a título de remuneração aos acionistas sob a forma de JCP (Juros sobre Capital Próprio), relativo ao terceiro trimestre.

O valor do provento foi fixado em R$ 0,48330421704 e será pago no próximo dia 6 de dezembro, tendo como base a posição acionária de 25 de novembro.

As ações do banco acumulam desvalorização de 6% desde o início do ano.

Fonte: Bloomberg Línea

Banco do Brasil deve elevar meta de empréstimos verdes

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O Banco do Brasil provavelmente aumentará sua meta atual de direcionar R$ 500 bilhões a empréstimos verdes destinados a financiar o desenvolvimento sustentável até 2030, disseram à Reuters executivos do banco estatal nesta quinta-feira (14).

Os países em desenvolvimento estão cada vez mais recorrendo ao setor financeiro para preencher uma lacuna de trilhões de dólares necessários para financiar ações que combatam as mudanças climáticas e preservem a natureza, já que os governos em países ricos sinalizaram, nas negociações da ONU sobre clima e biodiversidade deste mês, que estão relutantes em pagar mais. “A gente deve atingir essa meta até antes do previsto e ampliá-la”, disse José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade do BB.

O portfólio de empréstimos sustentáveis do banco já atingiu R$ 360 bilhões, com o maior segmento indo para fazendas que adotam práticas sustentáveis para sequestrar ou reduzir os gases de efeito estufa que contribuem para o aquecimento global, disse Sasseron.

O banco, o segundo maior do Brasil em ativos, já levantou 35 bilhões de dólares para empréstimos sustentáveis desde o início de 2022, por meio de várias fontes estrangeiras, incluindo bancos multilaterais de desenvolvimento, com o objetivo de alcançar US$ 100 bilhões até 2030, disse Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB.

Essa meta também pode ser aumentada, disseram os executivos. Sasseron disse que não acredita que a reeleição de Donald Trump, cético em relação ao clima, à Presidência dos Estados Unidos afetará o apetite pelos chamados investimentos ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). “Eu acredito que pode ter alguma interferência, mas não mudando radicalmente esse avanço da pauta ESG”, disse Sasseron sobre a eleição de Trump.

A discussão quanto ao aumento do financiamento climático entre os líderes do G20, evento que será sediado no Rio de Janeiro na próxima semana, e outros fóruns estão facilitando a captação de recursos para empréstimos sustentáveis, disse ele.

O banco tem financiado atualmente a recuperação de cerca de 2 milhões de hectares de terras degradadas para uso agrícola ou outros usos, em um esforço para ajudar a atingir a meta do governo de restaurar 40 milhões de hectares até 2033. O portfólio do BB também inclui pelo menos 10 projetos que geram créditos de compensação de carbono por meio da preservação de florestas e outros ecossistemas naturais, principalmente na Amazônia, totalizando cerca de 700.000 hectares.

Fonte: Forbes

Agro é pop, mas também é risco ao BB, que avalia provisões e futuro

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O balanço do Banco do Brasil (BBAS3) era um dos mais esperados da temporada dos grandes bancos brasileiros, mas não exatamente por um bom motivo. Isso porque o segmento no qual a instituição é mais atuante — o agronegócio — passou por momentos difíceis no terceiro trimestre deste ano.

Entre alguns dos pontos de pressão do agro estão a redução no preço das commodities, as margens apertadas — com os produtores à espera do momento ideal para vender as safras — e os fenômenos climáticos extremos.

Esses fatores fizeram com que algumas empresas do agro entrassem com pedidos de recuperação judicial, a exemplo da AgroGalaxy, com cerca de R$ 3,8 bilhões em dívidas com os principais credores — e uma das maiores fatias era justamente a do Banco do Brasil.

Só com o banco público, são cerca de R$ 391 milhões e outros US$ 600 mil (R$ 3,480 bilhões, nas cotações atuais) a receber em obrigações com a instituição.

Na publicação de resultados, o banco não citou nominalmente a AgroGalaxy, mas afirmou que o aumento das provisões no trimestre estão ligadas à “resolução de caso de cliente em recuperação judicial que impactou as linhas de recuperação de crédito e imparidade.”

Porém, ainda que os analistas que cobrem o Banco do Brasil tenham chamado atenção para esse fato, a CEO do banco, Tarciana Medeiros, foi incisiva ao dizer que o evento foi muito específico e que a instituição segue confiante nos resultados futuros.

Com a palavra, a CEO do Banco do Brasil (BBSA3)

Na teleconferência de resultados do banco, a CEO da instituição afirmou que o impacto nas provisões é momentâneo e deve ser normalizado ao longo de 2025.

“O Banco do Brasil é o banco do agro e permanece sendo o banco do agro. Somamos R$ 386 bilhões em saldo, com expansão de 13,7% em 12 meses”, afirma a executiva.

Para Medeiros, não há crise no agronegócio e o que houve foi o que chamou de “evento cíclico”, citando os eventos climáticos extremos e a situação delicada da lavoura.

“A inadimplência na nossa carteira não é generalizada, aconteceu majoritariamente no cultivo de soja e especialmente no Centro-Oeste. Veja, 98% das operações do agro continuam sendo honradas e os agricultores continuam honrando seus compromissos”, disse.

No terceiro trimestre, a inadimplência da carteira do agro subiu 0,65 ponto percentual na comparação com os três meses imediatamente anteriores, atingindo 1,97%.

Pedidos de RJ no agro não devem crescer

A executiva do Banco do Brasil ressaltou ainda que os pedidos de recuperação judicial são relativamente poucos e não devem continuar crescendo no quarto trimestre.

Ela explica que, só no Banco do Brasil, são 210 clientes em recuperação judicial, o que representa 0,01% do total dos clientes do agronegócio.

Além disso, a CEO diz que os pedidos judiciais são ruins para o produtor rural porque limitam ou até mesmo impedem novas captações de crédito, essenciais para uma atividade que exige injeção constante de recursos.

Também estavam presentes na coletiva de resultados o CFO do Banco do Brasil, Marco Geovanne Tobias da Silva, e o CRO (Chief Risk Officer) da instituição, Felipe Prince. Ambos concordaram que o aumento nos pedidos de recuperação judicial também ajudam a encarecer o crédito para todo o segmento.

Medeiros também comentou que 99% da carteira do agro tem garantias vinculadas, o que torna o crédito mais seguro.

“Se necessário, vamos fazer valer essas garantias”, diz ela, ressaltando o movimento positivo do último mês: nenhum novo agente do agro entrou com pedido de recuperação judicial.

A executiva atribui o fato ao “corpo a corpo” que o banco tem feito com empresas do setor para evitar novos pedidos de recuperação judicial. Segundo ela, uma assessoria jurídica é disponibilizada ao cliente no contexto de “hiperpersonalização” do banco.
E o futuro é positivo para o agronegócio?

Ainda que o momento seja difícil para o agronegócio, as perspectivas são boas para o setor. Isso porque a volta das chuvas deve beneficiar as colheitas — além de um plano safra turbinado para o período 2024 e 2025.

De acordo com dados do governo federal, o Ministério da Agricultura forneceu R$ 400,59 bilhões em financiamentos para o agronegócio brasileiro, um montante recorde de crédito, incentivos e políticas agrícolas para médios e grandes produtores.

“A gente está bastante confiante de que nossas iniciativas irão entregar uma melhora na composição da carteira de crédito do agronegócio e que os níveis de inadimplência e provisões se normalizem”, diz o CRO do Banco do Brasil.

“Isso vai permitir a gente executar um 2025 bastante favorável porque a gente ainda está vendo uma pressão específica dos eventos de 2024”, comenta Prince.

Só no Banco do Brasil, foram oferecidos R$ 260 bilhões, dos quais R$ 97 bilhões foram desembolsados até o começo de novembro deste ano.

Fonte: Seu Dinheiro