BB deve pagar R$ 30 mil por perseguição de gerente à funcionária no RN

Publicado em: 24/10/2018

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio Grande do Norte condenou o Banco do Brasil a pagar R$ 30 mil como indenização por dano moral a uma ex-funcionária, vítima de perseguição “sistemática” de um superior imediato. A decisão da 1ª Turma manteve a condenação da 12ª Vara do Trabalho de Natal.

No processo, a gerente contou que trabalhou no banco entre 1986 e 2016, ano em que se aposentou. Ela contou que assumiu em 2001 a função de gerente de relacionamento sem nenhum problema, até a chegada, em 2013, de um novo gerente-geral, que teria iniciado “uma conduta desonrosa” de perseguição, sem nenhuma razão aparente.

Em sua defesa, o Banco do Brasil negou a ocorrência do assédio e argumentou que as alegações da ex-gerente não seriam verdadeiras e atingiriam a dignidade íntima do gerente-geral.

No entanto, para a juíza convocada Daniela Lustoza Marques de Souza, relatora do processo no TRT-RN, “os depoimentos prestados denunciam que a bancária era alvo de tratamento discriminatório dentro de seu ambiente de trabalho”.

A juíza elencou uma série de comportamentos que comprovam a perseguição, como a exclusão da gerente em reuniões em que colegas de mesmo nível participavam e a ausência de envio de comunicações que deveriam ser de seu conhecimento.

Daniela Lustoza reconheceu, ainda, que a ex-gerente recebeu tratamento rude na frente de seus colegas e foi prejudicada por uma avaliação que impediu a sua ascensão salarial. Para a juíza, em virtude da “repetição de atos com a finalidade específica de desestabilização da empregada, mediante processo calculado e cruel, é cabível o deferimento de indenização em razão dos danos decorrentes de tal procedimento”.

Fonte: G1

Assédio moral no BB é caracterizado como acidente de trabalho, aponta Justiça

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A 6ª Vara de Acidentes de Trabalho do Tribunal de Justiça de São Paulo corrigiu uma sentença convertendo benefício previdenciário em acidentário. A medida reconhece o assédio moral no Banco do Brasil como acidente de trabalho. As informações são do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait).

A ação foi movida em 2014 pela Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo (SRT-SP) contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) após um funcionário do Banco do Brasil denunciar assédio moral por superiores para incluir seguros de empréstimos, o chamado BB Crédito Protegido – prestamistas, em operações de crédito sem informar ao cliente. Segundo o Sinait, o bancário denunciou assédio sofrido por não compactuar com as ordens dos superiores, “bem como por cancelar seguros de empréstimos feitos sem a anuência dos clientes quando estes compareciam ao PAB [Posto de Atendimento Bancário] para reclamar e solicitar o cancelamento”, como diz a nota da entidade. Também foi constatado que o bancário sofreu pressão e foi mudado de locais de trabalho várias vezes.

Após uma discussão com os superiores, que inclusive fizeram ameaças ao emprego do bancário, ele teve surto nervoso e foi afastado para tratamento da saúde mental causado pela prática constante de assédio. “É um problema relacionado à própria gestão do banco. A prática de assédio moral, de tão corriqueira, expõe os trabalhadores a uma endemia de transtornos psicológicos, e uma multidão de bancários, quando não está afastada, faz uso de remédios controlados para tratamento de pânico, crises de ansiedade e outras enfermidades mentais. O Sindicato vem sempre cobrando o fim da cobrança por metas abusivas e uma gestão mais humanitária por parte do BB”, afirmou o dirigente do Sindicato Ernesto Izumi.

Histórico

A nota publicada no site do Sinait ressalta que a pressão por metas abusivas é comum nos bancos, e afirma que “a questão dos adoecimentos relacionados ao assédio organizacional no Banco do Brasil está fazendo história”. A entidade lembra que a prática já levou o banco a outras condenações judiciais: na Bahia, a R$ 2 milhões; no Piaui, no valor de R$ 5 milhões; e no Distrito Federal. Em todas estas decisões, há obrigatoriedade de adoção de condutas para cessar a prática de assédio.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB disponibiliza valoração automática de bens rurais para o mercado

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Primeiro banco da América Latina a fazer uma operação estruturada de Open Banking, o Banco do Brasil expande a tecnologia para o agronegócio, também de forma inédita. Através da ferramenta BB Valor de Bens Rurais, disponibiliza a outras instituições financeiras, mediante cobrança de tarifas, a possibilidade de obter a valoração automática de bens rurais no Brasil.

Nesta terça-feira, 23, os bancos Original e Votorantim firmam contrato para ter acesso à solução que já é utilizada pelo BB desde 2016, onde acumula 490 mil valorações no cadastro interno (uma economia superior a R$120 milhões). Por meio de informações de atividades agropecuárias levantadas ao longo de mais de duas décadas por profissionais especializados, a funcionalidade permite a atribuição de valor de um imóvel rural (terra + benfeitorias) de forma online (Aplicação web).

O valor de mercado é obtido por meio de uma metodologia específica implementada no sistema corporativo Referencial Técnico Agropecuário (RTA). A base de informações que alimenta esse sistema é fundamentada no trabalho de mais de 240 agrônomos que realizam, por ano, cerca de 6 mil avaliações técnicas em todo o território brasileiro.

Uma das metodologias utilizadas é a interpolação espacial, que permite estimar o valor de um ponto desconhecido pela aproximação de um ponto já valorado. Com isso, uma avaliação técnica no Banco do Brasil possibilita a geração de até 120 avaliações de áreas circunvizinhas.

Por meio da parceria, o BB compartilha agilidade com o mercado, tornando automático um processo por vezes demorado, que depende de avaliações técnicas e laudos de opinião de valor. Além dos ganhos de rentabilidade, o BB também ganha com a diversificação de clientes, contando com outros bancos em sua base.

BB Valor de Bens Rurais

O modelo disruptivo de negócios 100% digital foi desenvolvido totalmente por funcionários do BB, aliando os principais recursos da empresa a uma moderna tecnologia para vender serviços, via Open Banking. Além dos bancos Original e Votorantim, o BB negocia a solução com outras instituições financeiras e estima que mais bancos terão acesso ao BB Valor de Bens Rurais até o fim deste ano.

Fonte: Maxpress

BB disponibiliza linha de crédito para o município de Bragança Paulista

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A Administração Municipal de Bragança recebeu a notícia do Gerente de Negócios do Banco do Brasil Silvio Pereira, que a instituição disponibilizou uma linha de crédito para o município em um teto de 10 milhões de reais para aquisição de bens e softwares para modernização da gestão municipal. O recurso inclui 15 eixos de investimento que engloba saúde, educação, cultura, modernização da gestão e modernização da frota.

Segundo explicou o gerente, a análise é do próprio banco, ou seja, os recursos são próprios e destinados a poucos municípios. “Somente prefeituras que estão com as finanças em dia e com as certidões em ordem conseguem este recurso. No estado de SP, menos de 100 municípios participam da linha de crédito e Bragança está sendo contemplada com esse recurso”, informou.

O Secretário Municipal de Finanças, Luciano Aparecido de Lima, explicou que frente a notícia, será dado andamento no projeto, elaborada a minuta e encaminhada para o jurídico. “Estaremos avaliando internamente os projetos de cada secretaria, de cada área que foi mencionada, justamente para captar esse financiamento, além das outras demandas que as secretarias têm. Na avaliação será analisada também a taxa, o maior de todos os fatores para prosseguimento das operações, que podem chegar até 10 milhões de reais”, explicou Luciano.

O vice-prefeito Amauri Sodré ressaltou a importância deste tipo de investimento e do trabalho da Prefeitura para que o município possa investir naquilo que é necessário à população.

Participaram da reunião o vice-prefeito Amauri Sodré, os secretários municipais Dr. Tiago José Lopes (Assuntos Jurídicos), Mauricio Arnaldo Cunha (Recursos Humanos), Luciano de Lima (Finanças), a chefe da divisão de contabilidade Rosângela Aparecida Rodrigues Gonçalves e os gerentes do Banco do Brasil Josi Bonetto Russoni (Relacionamento) e Silvio Pereira (Negócios).

Fonte: Portal Bragança

Com avanço das fintechs, bancos investem em tecnologia

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Com o avanço e consolidação das fintechs no mercado brasileiro, bancos investem para dar mais comodidade e segurança aos clientes. Uso da inteligência virtual, computação cognitiva, sistema de blockchain e atendimento móvel são algumas das áreas mais exploradas pelas instituições financeiras.

O investimento em TI pelos bancos saltou 15% entre 2016 e 2018, representando um aporte de R$ 20 bilhões, segundo um levantamento da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). O emprego em software somou 50% dos investimentos em tecnologia. Já o segmento de hardware consumiu 32%, e telecom, 18%.

O aporte de recursos no setor se equipara ao mesmo do governo, tradicionalmente o segmento do mercado que mais investe em tecnologia, de acordo com Gustavo Fosse, diretor setorial de Tecnologia e Automação Bancária da entidade.

“Os investimentos em TI têm sido uma das prioridades para as instituições financeiras, com o foco sempre na melhoria da experiência para os clientes com as soluções e os produtos bancários”, afirma.

O investimento em soluções tecnológicas é uma maneira de “imitar” o atendimento móvel e descomplicado empregado pelas fintechs, acredita Ricardo Rocha, professor de Finanças do Insper.

Para o especialista, a concentração da população em grandes centros urbanos e o ritmo de vida cada vez mais acelerado forçam as empresas a oferecer métodos e sistemas que se adaptem ao novo cotidiano dos clientes.

“O negócio bancário em si é mais tradicional. Mas o mundo está mudando com uma velocidade muito grande, e as fintechs representam um dos vetores dessa mudança”, diz. “Os bancos acabam observando esse modelo de negócio e aprendem. É um ganho coletivo, tanto para o sistema quanto para os correntistas.”

Comodidade e segurança

Os avanços no sistema não se limitam apenas na comodidade dos usuários. Assim como em outros setores, o emprego da tecnologia reflete na diminuição de custos, mais eficiência e maior segurança às transações.

“Investir em tecnologia não é necessariamente não contratar mais pessoas”, ressalta Rocha. “É possível reordenar o trabalho dessas pessoas em áreas onde elas são mais relevantes para as negociações do que deixá-las em um trabalho que as plataformas digitais podem fazer”, complementa.

Segundo ele, a vanguarda tecnológica é uma das principais características do sistema bancário brasileiro. A atenção do setor em relação a importância da modernização iniciou na década de 1980, com a instalação dos primeiros caixas eletrônicos, e desde então vem crescendo cada vez mais.

“Não é um sistema só para os clientes, mas para os órgãos reguladores também. Todo o sistema financeiro nacional está servido de ferramentas tecnológicas para acompanhar o que os bancos fazem”, explica o professor do Insper.

Melhores experiências

O Bradesco é um dos expoentes nacionais no emprego da tecnologia. No último ano, a instituição investiu R$ 6 bilhões na manutenção e evolução do sistema. Atualmente o banco mantém mais de 250 serviços através das plataformas digitais, como a abertura de contas, pagamento com leitor de código de barras e sistemas para gestão de empresas.

O banco também investe em outras frentes tecnológicas, como o Bradesco Inteligência Artificial (BIA), que se relaciona com o usuário em linguagem natural, respondendo perguntas sobre produtos e serviços. No último semestre, foram mais de 33 milhões de interações.

“O banco investe em soluções que ampliam a experiência positiva, focada na facilidade e comodidade, e que criam condições para que todos os clientes, indistintamente e de forma intuitiva, se conectem ao banco por esses meios”, afirma a instituição por meio de nota.

Os investimentos são comprovados através dos números de usuários. Entre janeiro e setembro deste ano, os canais digitais do banco somaram 96% do total de transações, com um acréscimo de 17% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Atendimento mais atraente

A gestão do Banco do Brasil prioriza os investimentos no processamento interno. Segundo Márcio Motta, gerente executivo na diretoria de tecnologia, o aporte torna o sistema mais simples e eficiente, refletindo em benefícios aos clientes e usuários.

“Podemos dizer que hoje TI é o negócio das instituições financeiras, sendo essencial para manter o atendimento atraente, não apenas para as novas gerações”, ressalta.

O BB projeta uma escalada nos investimentos no setor. Em 2019, a previsão é de R$ 3,86 bilhões; para 2020, R$ 4,08 bilhões e em 2021 um investimento de R$ 4,33 bilhões.

“Os segmentos que receberão atenção especial nos próximos anos são inteligência artificial e computação cognitiva, atendimento digital, soluções de open banking e de mobilidade”, afirma Motta.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Empresas de criptomoedas criticam práticas de bancos em resposta ao Cade

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O processo administrativo que tramita no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) entra agora numa nova fase. O órgão terá de analisar as respostas enviadas – por e-mail – pelas empresas que negociam criptomoedas no Brasil.

Das 12 empresas notificadas pelo órgão regulador, 10 responderam ao questionário. Duas delas, a Coinbr (da Stratum) e a Bitcambio pediram um prazo maior, o que foi concedido. A punição por deixar de enviar o documento até o dia 19 era uma multa diária de R$ 5 mil, podendo chegar R$ 100 mil.

Essas respostas servirão para auxiliar o inquérito administrativo aberto pela Superintendência-Geral do Cade a fim de apurar se os bancos violaram possível conduta anticoncorrencial, prática vedada pela Lei 12.529/2011.

Braziliex, Profitfy, BitBlue, Walltime, Foxbit, Bitcoin Trade, E-Juno, Mercado Bitcoin, Atlas e Capital Digital Aberto (OTC) enviaram os questionários.

No início desse mês a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) havia oficiado dez exchanges e uma OTC. A empresa de arbitragem Atlas também foi oficiada.

As respostas apresentadas mostram a necessidade de se ter uma conta corrente para manter as atividades, pois toda transação é feita por transferência bancária. Nem todas as corretoras, contudo, tiveram contas encerradas pelos bancos. É o caso da Protiffy cujo problema maior foi a abertura de novas contas.

“Até o presente momento não foram esclarecidos quais os motivos que fundamentaram a recusa, em que pese nosso interesse em operar também com esses bancos”, afirmou a empresa.

Criptomoedas e contas negadas

A negativa na abertura de contas não é um fato enfrentado apenas pela Profitfy. Com uma petição concisa, a Atlas, por meio de sua advogada Emília Malgueiro, mostrou que passou pelo mesmo problema com os bancos Itaú, Citibank e JP Morgan.

“As recusas foram feitas sempre por telefone e não foram dadas justificativas pontuais. A não abertura das contas gerou prejuízos para a empresa consistentes em conseguir efetuar pagamento de salários de funcionários, no conseguir receber pagamentos dos clientes para aquisição de bitcoins, além de no conseguir realizar pagamentos de contas da empresa”, consta na resposta.

A Atlas teve sua conta encerrada pelo Banco do Brasil e pelo banco Bradesco. A advogada da corretora diz que o Banco do Brasil não vem cumprindo a liminar para que se abstenha de manter a conta fechada. O caso do Bradesco, apesar de ter parado na Justiça, não houve liminar concedida à corretora.

O caso do Banco do Brasil foi o que fez a Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain a promover esse processo administrativo que hoje tramita no Cade.

A Foxbit, numa petição de 103 páginas, a mais longa de todas as corretoras trouxe praticamente um dossiê sobre os casos. Nesse documento, a corretora relata que também teve negativa em abrir contas nos bancos Itaú e Santander.

Representada pela Diretora jurídica da corretora, Natália Garcia, além dos advogados do escritório IWRCF, a Foxbit relatou ainda que teve problemas com o Banco do Brasil e Bradesco que encerraram suas contas correntes. As contas foram reativadas graças as liminares concedidas pela justiça.

Igor Hjelmstrom Vinhas Ribeiro, CEO da Walltime, afirmou que já teve conta recusada pelos Bacos Itaú e Bradesco. No caso do Bradesco, a situação é um tanto curiosa pois a Walltime já tinha uma outra conta na instituição:

“Após o envio de toda a documentação solicitada a abertura da conta foi negada sem nenhum tipo de justificativa. Na época a Walltime já tinha uma outra conta aberta junto ao Bradesco”.

Edisio Neto, CEO da BitBlue, escreveu que apesar de não ter tido nenhuma conta da empresa encerrada, experimentou a negativa de abertura de conta o banco Santander. O motivo era o genérico “desinteresse comercial”.

Assim como a Atlas e a Foxbit, outras corretoras mantêm algumas contas abertas por força de liminares. Regina Kehdy, administradora da BitcoinTrade, afirma que já teve problema com o Santander, mas hoje a única conta que está aberta por decisão liminar é a do Banco do Brasil.

“No passado houve ação movida contra Banco Santander, que culminou em acordo entre as partes, uma vez que houve detalhado esclarecimento das políticas de proteção de dado, contra lavagem de dinheiro e outras regras de compliance da BitcoinTrade.”

A Walltime informou que teve contas encerradas nos bancos “ltaú (alegação: desinteresse comercial), Bradesco (alegação: desinteresse comercial), Banco do Brasil (alegação: decisão administrativa), Caixa Econômica Federal (alegação: supostas irregularidades nunca apontadas) e Agibank (alegação: desinteresse comercial)”.

Todas foram objeto de discussão na Justiça. Algumas delas tiveram liminares negadas. Das contas mencionadas, as que foram reabertas por liminar são da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

Apesar de existir uma liminar para que o Banco Itaú reabra a conta da Walltime, a instituição até o momento não vem cumprindo a ordem judicial.

“O dano causado ao negócio é sensível e imediato: cada encerramento de conta corrente foi imediatamente seguido por uma diminuição substancial — em alguns casos superior a 30% — do volume negociado, e consequentemente do faturamento”, escreveu a corretora.

A Braziliex Moedas Virtuais por intermédio de seu advogado Evandro Camilo Vieira apresentou uma petição pela qual afirma que possui duas contas correntes ainda abertas “em razão de decisão judicial a título provisório”, sendo essas, uma no Banco Bradesco e outra no Banco Sicoob.

Essa exchange, entretanto, não teve a mesma sorte com sua conta no Banco Itaú, a qual foi fechada e após discussão judicial não foi reconhecido o direito da corretora em reativar a conta corrente.

A corretora E-Juno foi a única das que responderam o questionário do Cade, que afirmou não ter experimentado encerramento de contas correntes e tampouco de ter pedido de abertura de contas negado por bancos.

Atividades econômicas

Dentre os motivos apresentados pelos bancos que encerraram contas ou se negaram a abrir contas para as empresas criptoativos, estava a ausência de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) das exchanges.

As instituições financeiras afirmaram que isso traria a suspeita de prática de ilícitos e que “a falta de regulamentação do setor também aumentaria o risco para as instituições financeiras”. Essa alegação, contudo, foi rechaçada pela Superintendência-Geral do Cade.

O órgão regulador afirmou, por meio de uma nota técnica, que “a falta de uma classificação própria” no CNAE e “de regulamentação de um setor não o torna ilícito”.

“O mercado de corretagem de criptomoedas é um mercado novo e é natural que decorra um lapso temporal entre o surgimento de novos mercados e sua regulamentação”.

O fato é que as corretoras esclareceram que possuem sim CNAE. As empresas Atlas, Braziliex, Foxbit, Profitfy, E-Juno, Walltime e Bitblue afirmam por meio de seus representantes que exerciam “atividades e agenciamento de serviços e negócios em geral, exceto imobiliários”. Essa espécie é catalogada na CNAE sob o nº 74.90-1-04.

A BitcoinTrade informou que a sua atividade econômica se classifica como “Outros representantes comerciais e agentes do comércio especializado em produtos não especificados anteriormente”, a qual é inscrita no CNAE sob a numeração 46.18-4-99.

Conhecendo os clientes

Um fator importante para que a corretora possa garantir a lisura de suas transações é estabelecendo algumas medidas de segurança a fim de se evitar o uso de criptomoedas para atividade criminosa como lavagem de dinheiro. Os bancos usaram do argumento de que as corretoras não estabeleciam tais medidas de Know your client/customer (KYC) e esse foi um dos motivos apresentados por eles para justificar o encerramento das contas correntes.

A questão, entretanto, é que todas as exchanges demonstraram usar critérios como requerer o CPF e RG, além de comprovante de residência desses clientes para que pudessem fazer qualquer transação.

Outro ponto que foi mostrado é que as transações ocorrem por transferência bancária, a qual não pode ser feita em contas de terceiros mas apenas dos clientes.

A Braziliex informou que as medidas necessárias para conhecer o cliente é feita “através da requisição de documentos e análise de conformidade, utilizando como base jurídica o direito brasileiro, europeu e orientações de organismos internacionais engajados no combate à lavagem de dinheiro”.

A corretora diz seguir em especial “as Recomendações FATFÍGAFI (Padrões Internacionais de Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo e da Proliferação)”.

A Atlas afirmou que adota medidas de segurança como “receber apenas transferências vindas do sistema bancário (TED)” e “solicitar comprovante de origem para compras de bitcoin acima de R$40”.

Acesso ao restrito

Os advogados do escritório Demarest que representam o Banco Santander peticionaram no processo administrativo para ter acesso as informações restritas que apenas o Cade teria.

O grupo de advogados utilizou para tanto os artigos 6º e 7º da resolução 11/2014 do Cade, o qual institui o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) nessa autarquia federal.

De acordo com esses artigos os usuários externos, mediante credenciamento prévio, poderão visualizar os processos de acesso restrito em trâmite no órgão e assinar eletronicamente contrato, convênio, acordo e outros instrumentos congêneres celebrados com o Cade.

Para isso, é necessário que se faça solicitação numa petição específica, a qual é juntada ao processo administrativo que se busca ter acesso completo, bem como poder de assinar eletronicamente qualquer contrato com o órgão regulador.

O Demarest então apresentou uma petição solicitando o credenciamento dos advogados Paola Pugliese e Vinicius Hercos da Cunha.

Encerrando contas

As empresas que trabalham com criptomoedas têm enfrentado o encerramento de suas contas correntes desde 2015. Essa série começou com a luta Mercado Bitcoin contra o banco Itaú.

O caso chegou até ser discutido no Superior Tribunal de Justiça através do Recurso Especial 1696214/SP, pelo qual a ministra Nancy Andrighi foi voto vencido. Ela foi a única que votou a favor do Mercado Bitcoin e entendeu que os bancos agiram com abuso do poder econômico.

Fonte: Portal do Bitcoin

Começa mutirão para agilizar pagamento das perdas dos planos econômicos

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Desde o dia 22 de outubro, alguns poupadores que entraram na justiça pelas diferenças de correção da poupança dos planos Bresser, Verão e Collor 2 passaram a ter a oportunidade de participar de um mutirão presencial para agilizar o pagamento dos valores devidos. A ação está direcionada para os casos em que os bancos possuem a documentação completa das contas dos poupadores, independentemente da idade destes. Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander participam da iniciativa.

“Os bancos fizeram um levantamento dos casos que se encaixam no perfil e estão entrando em contato com os clientes para convidá-los a participar do mutirão. Após receber o contato da instituição financeira, o poupador precisará comparecer no dia, hora e local combinados para fechar o acordo, acompanhado de seu advogado”, explica Antonio Negrão, diretor jurídico da FEBRABAN.

O poupador deverá comparecer ao local do mutirão munido de documento original de identificação com foto (RG, carteira de motorista, carteira profissional, passaporte, etc.). O advogado deverá levar a carteira da OAB original, cópia de procuração com poderes para transigir, receber e dar quitação, comprovadamente juntada aos autos.

Em caso de poupador falecido, deverá ser apresentada cópia da certidão de óbito, cópia da procuração de todos os herdeiros e cópia da petição de regularização do polo ativo na ação do poupador.

A ação é fruto de uma parceria da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) e da Frente Brasileira pelos Poupadores (FEBRAPO) com o Tribunal de Justiça de São Paulo e conta com o apoio do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) e da Advocacia-Geral da União (AGU).

O executivo chama atenção para o fato de que a plataforma digital (https://www.pagamentodapoupanca.com.br) segue como principal caminho para a adesão ao acordo relativo aos planos econômicos. O mutirão é apenas um caminho alternativo. “Os termos propostos para os acordos no mutirão são os mesmos daqueles previstos na plataforma.”

O acordo

Homologado em 1º de março de 2018 pelo Supremo Tribunal Federal, o acordo relativo às diferenças de correção da poupança dos planos econômicos Bresser, Verão e Collor 2, foi firmado pelo IDEC, FEBRAPO e FEBRABAN, com a mediação da Advocacia-Geral da União (AGU) e o acompanhamento do Banco Central.

A iniciativa coloca fim ao maior conjunto de ações tratando do mesmo tema na área de consumo em tramitação no Judiciário Brasileiro. Ela é um exemplo de que a mediação e a conciliação são mecanismos para resolver conflitos bem melhores do que as demandas judiciais, que são demoradas e custosas.

Para facilitar o processo de adesão ao acordo dos planos econômicos, foi desenvolvido o Portal Planos Econômicos. Dividido em três áreas, o Portal contém um site informativo, de livre acesso, sobre o acordo; uma assistente virtual, Ana, para tirar dúvidas dos usuários; e a plataforma de adesão (www.pagamentodapoupanca.com.br ).

Fonte: Febraban

Próximo presidente do Brasil terá 1.190 vagas para ocupar em 138 estatais

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Além de poder preencher 24,6 mil cargos comissionados em todo o governo federal, o próximo presidente da República terá à disposição 1.190 vagas nos conselhos das 138 estatais federais, que podem pagar mais de R$ 20 mil por mês – os chamados jetons. Em muitas empresas, esses cargos são importante moeda de negociação política com o Congresso Nacional. Os jetons não contam como salários e, por isso, não entram no limite salarial previsto na Constituição, que é o teto do servidor, hoje de R$ 33,7 mil.

O preenchimento dos cargos entrou no debate eleitoral depois que o deputado Onyx Lorezoni (DEM-RS), indicado para ministro da Casa Civil num eventual governo do candidato Jair Bolsonaro (PSL), prometeu cortar 25 mil cargos públicos no primeiro dia do novo governo. O próprio Bolsonaro, durante a campanha, disse que teria independência partidária para as indicações.

Já o candidato Fernando Haddad (PT) informou, por meio da sua assessoria de campanha, que, caso eleito, serão mantidos os cargos que forem “absolutamente necessários” e que será dada prioridade aos servidores concursados.

De acordo com levantamento feito pelo jornal O Estado de São Paulo e o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, com dados do Ministério do Planejamento, as empresas estatais têm hoje 571 cargos em conselhos de administração e 619 em conselhos fiscais.

São cargos cobiçados pelo poder e pela remuneração, alguns deles utilizados como uma espécie de complemento de renda para funcionários graduados, como ministros, secretários e assessores. E ajudam a atrair para o governo pessoas da iniciativa privada que estão hoje em posição com salários mais altos.

Remuneração

Os valores pagos são limitados a 10% do salário dos diretores da empresa. Segundo listagem do Portal da Transparência, integrantes do conselho de administração do BNDES Participações receberam R$ 24,2 mil no mês de agosto, último dado disponível. A remuneração para conselheiros da Petrobrás chega a R$ 12,1 mil e do Banco do Brasil a R$ 5,9 mil. Há empresas, porém, em que os valores são bem mais baixos, como a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que paga R$ 947, e o Serpro, que paga R$ 1.465.

Grande parte dos conselheiros é indicada diretamente pelo governo: o Ministério do Planejamento tem direito a indicar uma cadeira em cada empresa; os outros assentos são de nomeação do ministro supervisor da estatal. Os conselhos têm ainda um representante dos empregados e pelo menos um de acionistas minoritários.

Os integrantes têm mandato, mas, de acordo com o Planejamento, podem ser substituídos a qualquer momento, o que abre margem para trocas imediatas pelo próximo presidente.

Lei das Estatais

Os postos de conselheiros nas empresas mais sensíveis, como Banco do Brasil, BNDES e Caixa Econômica Federal, são ocupados pelo primeiro escalão da equipe econômica e são trocados imediatamente após a posse do novo governo. A ocupação dessas vagas ajuda a definir a orientação de política econômica. É o que aconteceu com a nomeação da secretária executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi, para a presidência do Conselho de Administração da Caixa. Apesar das resistências, Ana Paula impôs mudanças na atuação do banco, que teve de botar freio no crédito.

Depois dos escândalos de corrupção nas empresas descobertos pela Operação Lava Jato, a Lei das Estatais – que passou a ser obrigatória em julho deste ano – criou critérios para a nomeação de conselheiros. Entre eles estão ter reputação ilibada, experiência mínima de três anos em cargos como de direção ou assessoramento e ter curso superior. O perfil técnico ganhou mais espaço, mas não evitou as indicações políticas.

Para o coordenador do Programa Avançado em Gestão Pública do Insper, Marcelo Marchesini, esses requisitos são mínimos e insuficientes para blindar as administrações de interferência política. “Os conselhos acabam sendo uma forma de complementar salário de servidores de alto escalão. Ministros e assessores acabam assumindo os cargos s de forma irresponsável, porque já têm muitas atividades em suas atribuições principais e acumulam com conselhos que precisam de estudo e dedicação”, afirma.

Outro problema apontado é que a remuneração é paga sem nenhum tipo de avaliação de desempenho do conselheiro. “Ainda que no volume total seja pouco significativo, é importante nesse cenário fiscal de tanta restrição”, completou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Diário de Pernambuco

Fundo de pensão do BB, Previ quer buscar investimentos no exterior

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A Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, quer aumentar sua carteira de investimentos no exterior. Com mais de R$ 170 bilhões em carteira, quase metade deste valor em ações, a fundação convive há anos com a necessidade de reduzir a concentração de recursos em poucos ativos.

No exterior, a Previ tem hoje menos de 0,10% de suas aplicações (R$ 160 milhões). O objetivo é aproveitar as novas regras de investimento externo aprovadas esse ano pela Previc, órgão que regula e fiscaliza a previdência fechada, para ampliar esta fatia.

A queda dos juros, a crise dos últimos anos e a volatilidade eleitoral restringiram ainda mais suas opções. “Como estamos com essa visão de migração (diversificação), gostaria que tivéssemos mais oportunidades”, disse o diretor de investimentos da Previ, Marcus Almeida.

Segundo ele, o aumento na alocação no exterior deve constar na política de investimentos, que começou a ser revisada e deve ser apresentada em novembro. O fundo também tem interesse em debêntures atreladas à inflação e poderia dobrar o tamanho atual de sua carteira, que é de cerca de R$ 2 bilhões.

Vale

A maior participação da Previ hoje é Vale. São cerca de 16% comprados na época da privatização que representam quase metade de tudo que a fundação aplica em renda variável.

O objetivo é reduzir essa participação e aplicar em outras empresas. O fundo foi o maior investidor na oferta de ações da BR Distribuidora, feita no ano passado. O diretor avalia, porém, que as ofertas esse ano estão mais restritas. “Os IPOs este ano foram pequenos. Aguardaremos novas operações”.

Fonte: Portal Correio

AGEBB pode entrar com ação coletiva para defender 7ª e 8ª horas de bancários

Publicado em: 19/10/2018

No último dia 31 de agosto, o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) assinaram a nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, válida até 31 de agosto de 2020. Mas um dos pontos acordados ainda gera muita discussão, pois prevê a extinção da 7ª e 8ª horas dos bancários, que entrará em vigor no próximo dia 1º de dezembro. “A decisão é um verdadeiro retrocesso aos direitos assegurados por lei para os trabalhadores das instituições bancárias”, declara Francisco Vianna Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

Nesse cenário, a AGEBB pode, havendo interesse de seus associados da ativa em requerer a 7ª e a 8ª horas, ingressar com ação coletiva até 23 de novembro. A atual CCT, que definia o percentual mínimo de 55% sobre o salário como o valor da gratificação de função a ser paga aos funcionários ocupantes de cargos de confiança, nos termos do artigo 224, § 2º, da Consolidação das Leis do Trabalho, vem acompanhada de um parágrafo em sua cláusula 11ª (veja abaixo os detalhes), que exclui a 7ª e a 8ª horas trabalhadas.

“Parágrafo Primeiro – Havendo decisão judicial que afaste o enquadramento de empregado na exceção prevista no § 2º do art. 224 da CLT, estando este recebendo ou tendo já recebido a gratificação de função , que é a contrapartida ao trabalho prestado além da 6ª (sexta) hora diária, de modo que a jornada somente é considerada extraordinária após a 8ª (oitava) hora trabalhada, o valor devido relativo às horas extras e reflexos será integralmente deduzido /compensado, com o valor da gratificação de função e reflexos pagos ao empregado. A dedução/compensação prevista neste parágrafo será aplicável às ações ajuizadas a partir de 1/12/18.”

Assim, a partir de 1º de dezembro, as discussões sobre o regular exercício de cargo de confiança, num primeiro momento, tornam-se ineficazes, pois ao menos até 31 de agosto de 2020 – data final de vigência da CCT – qualquer decisão reconhecendo a irregularidade desse procedimento com o consequente enquadramento do empregado no caput do artigo 224, da CLT, resultará em menor proveito econômico ao funcionário.

De acordo com a Moraes e Lindgren Advogados, escritório de advocacia especializada em direito bancário parceiro da AGEBB, a Justiça do Trabalho já tem pacificado o entendimento de que os valores pagos a título de gratificação de função não podem ser deduzidos do total de horas extras deferidas. “Ou seja, essa impossibilidade de dedução dos valores decorre da premissa de que o valor alcançado a título de gratificação apenas remunera a maior responsabilidade da função exercida pelo empregado, independentemente da fidúcia diferenciada exigida pelo § 2º, do artigo 224, da CLT, e não o labor além da jornada legal de seis horas. Esse entendimento encontra-se disposto na Súmula 109 do C. TST, e em plena vigência até a presente data”, diz o escritório.

Contudo, nesse momento pós-reforma trabalhista que tem como um de seus principais pilares a prevalência do negociado sobre o legislado (artigo 611-A, da CLT), a tendência é que a vontade das partes em autorizar a dedução da gratificação de função prevaleça sobre a proibição sumulada pelo Tribunal Superior do Trabalho. “Diante de tudo isso, é de fundamental importância que os bancários busquem seus direitos. A AGEBB defende os interesses do banco e suas subsidiárias e busca o fortalecimento da empresa, porém, está à disposição, por meio de seu corpo jurídico, a prestar toda informação e todo auxílio necessário aos nossos associados”, destaca Oliveira Júnior.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3104-4441. Ou ainda pelo e-mail agebb@agebb.com.br.

Fonte: AGEBB

Eleição AGEBB 2018: para participar, associado deve manter cadastro atualizado

Publicado em: 18/10/2018

Foram finalizadas no dia 15 de outubro as inscrições para as chapas que concorrem à nova diretoria executiva e os associados interessados em disputar a Eleição 2018 para os conselhos Deliberativo e o Fiscal na AGEBB. Nas próximas edições da AGEBB Expresso mais informações sobre o pleito e as candidaturas serão apresentadas.

A votação eletrônica, com o acompanhamento da Comissão Eleitoral presidida por Olívia Souza Januário de Freitas, ocorrerá no período de 8 horas de 3 de dezembro até às 17 horas do dia 10 do mesmo mês por meio do hotsite Eleição AGEBB 2018. Quem estiver em dia com as obrigações votará através de cédula eletrônica, e deverá escolher uma chapa para a diretoria executiva, um candidato para o Conselho Deliberativo e um outro para o Conselho Fiscal.

A diretoria chama a atenção de todos os associados para que se mantenha o cadastro atualizado (se quer fazê-lo agora, clique aqui), já que será enviada, pelo Correio, uma carta envelopada, com picote e cola, contendo instruções e a senha para uso na votação eletrônica, com antecedência mínima de dez dias ao início da votação. Aqueles que não possuam, por qualquer motivo a senha enviada pelo Correio, poderão solicitar a recuperação diretamente à entidade. “Por isso é importante que todos mantenham seus dados cadastrais permanentemente atualizados para garantir que recebam as nossas comunicações impressas e eletrônicas, seja no endereço da residência ou trabalho, e-mail ou no número de telefone, especialmente o celular, já que temos o nosso WhatsApp como canal de informação”, declara Francisco Vianna Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

A diretoria executiva será eleita por chapa, composta por três membros efetivos (presidente, primeiro vice-presidente e segundo vice-presidente) para um mandato de três anos. Para o Conselho Deliberativo são 12 vagas e para o Conselho Fiscal apenas três serão eleitos individualmente por maioria de votos, para um mandato de três anos.

A apuração dos votos será realizada às 10 horas do dia 11 de dezembro, na sede da AGEBB. A divulgação dos resultados ocorrerá no mesmo dia. Pelo regulamento, os pedidos de impugnações ao pleito serão recebidos até as 18 horas dia 12 de dezembro. A decisão dos recursos será divulgada no dia 14 e a proclamação oficial dos resultados ocorrerá no dia 17. Todos os eleitos serão empossados no dia 2 de janeiro de 2019.

Confira hotsite da Eleição AGEBB 2018

Fonte: AGEBB

Concurso Banco do Brasil: déficit entra em pauta na Paraíba

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O déficit de servidores nas agências do Banco do Brasil não é nenhuma novidade! Mesmo com a realização do último certame, a carência de funcionários assusta e já compromete a realização das atividades bancárias. Na Paraíba, a situação foi tema de reunião realizada no mês de setembro.

Representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf CUT) e o superintendente do BB no estado, Antônio Carlos Servo, se reuniram para tratar, entre outros itens, da falta de funcionários. Somadas a isso, foram discutidas as políticas de reestruturação e a questão das aposentadorias incentivadas.

Os diretores da Contraf CUT denunciam que servidores da capital e interior seguem pressionados para o cumprimento de metas, mas trabalham em situações sem a mínima estrutura. Ademais, padecem com frequentes situações de violência verbal partindo de clientes insatisfeitos.

Marcelo Alves, presidente do Sindicato, apontou que o processo de reestruturação reduziu o quadro de funcionários, precarizando as condições de trabalho e atendimento ao público. Em resposta, o Banco do Brasil respondeu que irá mapear as condições de trabalho apresentadas nas agências do estado.

Nisso, priorizará aquelas que estejam em condições críticas devido à carência de servidores. Nos próximos dias, será montado um banco de dados que levante as prioridades que devem ser tratadas.

Sem concurso desde 2015

A Paraíba esteve entre os estados contemplados pelo último certame realizado pelo BB para o Nordeste. Homologado em dezembro de 2015, o concurso trouxe 860 vagas, sendo 95 para contratação imediata e 765 para cadastro de reserva.

A seleção ofertou vagas para a carreira de escriturário e exigiu formação de nível médio. Contratados sob o regime celetista, os aprovados teriam direito à remuneração inicial de R$ 4.036,56 em cumprimento de 30h semanais.

O concurso teve validade prorrogada até dezembro de 2017, mas expirou sem o quantitativo de convocações devidas. O caso gerou protestos por parte dos aprovados que pediam pelas nomeações. Segundo a instituição, as contratações envolviam o estudo das necessidades do banco, bem como planejamento estratégico e orçamentário.

Concurso Escriturário 2018

Em março deste ano, o Banco do Brasil lançou edital com 30 vagas imediatas mais formação de cadastro de reserva para escriturário. Porém, a lotação dos aprovados foi restrita a agências das cidades de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

Os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas e discursivas aplicadas no dia 13 de maio nas cidades de Belo Horizonte, Belém, Brasília, Curitiba, Campinas, Recife, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro.

Nos exames objetivos, os participantes responderam a 70 questões de múltipla escolha sobre Conhecimentos Básicos e Específicos. Na prova dissertativa, deveriam elaborar texto contendo até 30 linhas e, no mínimo de 25. Só foram corrigidas as redações dos classificados nas provas objetivas. O resultado final do certame foi publicado no dia 05 de julho.

Fonte: Edital Concurso Brasil

BB investe em inteligência artificial e chatbot para atendimento a clientes

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Os clientes do Banco do Brasil agora podem realizar um total de 11 serviços financeiros, entre transferências, recarga de celular e liberação de cartão de crédito, pelo WhatsApp. O serviço está em expansão para uma base de 3 milhões de clientes. A solução alia o uso da inteligência artificial, com a prontidão do chatbot e as mensagens são criptografadas de ponta a ponta.

Para acessar o Banco do Brasil no WhatsApp, é necessário apenas salvar o telefone [55] 61 4004 0001 em seu celular e iniciar uma conversa. Quando um serviço de informações, como solicitar um extrato de conta corrente, for solicitado pelo cliente, um código de confirmação será enviado pelo Banco via push ou SMS. Para as outras transações, os clientes também deverão digitar sua senha. Depois, o cliente receberá uma resposta confirmando a transação, tudo em texto. Se houver necessidade de atendimento humano, o cliente passará a ser atendido por um funcionário do BB.

Chatbot

Desde 2017, o Banco do Brasil utiliza o Watson da IBM, uma solução em inteligência cognitiva, para ajudar os funcionários a resolver os problemas dos clientes. Em agosto de 2017, a poderosa nova tecnologia também começou a ser usada para dar suporte aos pedidos dos clientes no Facebook Messenger. O assistente virtual responde usando uma linguagem natural e aprende constantemente com base nas interações dos usuários. Após o lançamento do seu Assistente Virtual, o Banco do Brasil aumentou 71% suas interações com os clientes via mídias sociais.

Pesquisa

A agência “We Are Social” e a plataforma “Hootsuite” publicaram em 2017 um estudo sobre o uso da Internet e das redes sociais. Este estudo indicou que o Brasil é o terceiro país no ranking que aponta quem passa mais tempo na internet. Os brasileiros gastam em média nove horas por dia na Internet. Além disso, o Brasil aparece entre os primeiros em tempo gasto nas redes sociais: mais de três horas por dia.

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Fonte: Decision Report

Autenticação bancária no futuro será flexível e personalizada, prevê BB

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No futuro, a autenticação a serviços bancários será um processo flexível e personalizado, graças ao uso de inteligência artificial. Ou seja, dependendo do histórico e do perfil do cliente, assim como da natureza da transação, os bancos poderão exigir mais ou menos fatores de autenticação para garantir a segurança. O cálculo será feito caso a caso. Em determinadas situações, as senhas serão dispensadas. Esta é a visão de futuro do gerente executivo de TI do Banco do Brasil, Igor Régis Simões, responsável pela área de segurança, controle de fraude, lavagem de dinheiro e autenticação biométrica. Simões vai participar do painel de abertura do Mobi-ID, seminário sobre identificação e autenticação digitais que acontecerá no dia 26 de novembro, no WTC, em São Paulo. Ele conversou com Mobile Time sobre tendências desse mercado. Confira abaixo a entrevista.

Como o Banco do Brasil armazena e gerencia os dados cadastrais de seus correntistas?
Igor Régis Simões – Temos um time especializado nessa área. As informações são armazenadas no nosso mainframe. E temos mecanismos de encriptação de dados em disco. Essas informações, ao serem utilizadas pelo sistema, respeitam todas as normas de controle do Banco Central. Todos os acessos são registrados: quem acessou?; quando acessou?; por qual motivo acessou?; quais informações foram acessadas?; a partir de qual máquina? etc.

E as informações das impressões digitais dos correntistas?
As digitais ficam armazenadas em uma base de dados no mainframe para serem utilizadas pelos terminais de autoatendimento e nos caixas. Adotamos padrões internacionais de uso desses templates. O cadastramento é feito no próprio terminal de autoatendimento. No fim deste ano todos os mais de 35 mil terminais do Banco do Brasil estarão equipados com o leitor de digital. Não é um leitor comum. Ele segue um padrão de segurança elevadíssimo para impedir que a informação seja manipulada. O leitor de digital dos nossos terminais e caixas segue uma série de regras para garantir que nenhum outro dispositivo esteja intermediando a comunicação dele com nossos sistemas.

Qual a diferença para um leitor de digital em um smartphone por exemplo? A resolução é melhor?
A diferença está em garantir que não haja qualquer manipulação. Tem que verificar se é um dedo vivo, por exemplo. E garantir que a comunicação entre hardware e software não esteja sendo intermediada por outro dispositivo malicioso. Um equipamento comum de leitura de digital pode ser aberto e manipulado com a inserção de uma placa que faça alguma alteração no seu comportamento, como capturar os templates biométricos e enviar templates trocados quando alguém usar o leitor. Os nossos leitores são blindados: geram alertas e param de funcionar se forem abertos.

Cabe lembrar que o template biométrico em si não é um segredo, porque deixamos ele por todo lugar que tocamos. É uma informação de certa forma pública. Logo, o mais importante é garantir que no processo de leitura não haja manipulação, como o uso de uma foto de alta resolução ou de um dedo de silicone moldado a partir da digital que alguém deixou na maçaneta do seu carro.

O Banco do Brasil coleta a digital apenas do dedo indicador, certo?
Na verdade o cliente cadastra um dedo à sua escolha. Mas estamos nos preparando para cadastrar cinco dedos a partir do ano que vem.

Quantas pessoas já cadastraram sua digital no banco?
Temos 66 milhões de clientes nas nossas bases cadastrais. Cerca de 70 mil não têm a digital cadastrada. Os motivos são diversos. Pode ser uma pessoa que sofre de hiperidrose (suor em excesso), ou alguém que exerça uma profissão que cause desgaste ou remoção das digitais, como agricultores em contato com agrotóxicos. Mas fazemos trabalho constante de calibragem dos algoritmos e de vez em quando chamamos essas pessoas para ver se conseguimos captar suas digitais.

Por que cadastrar cinco dedos a partir do ano que vem? É para aumentar a segurança? Será usado o mesmo leitor atual?
Sim, usaremos o mesmo leitor. E vamos botar esse equipamento nas mesas de atendimento das agências para permitir que esse cadastramento possa ser feito também ali, se o cliente desejar.

A razão para cadastrarmos cinco dedos se deve mais à conveniência do que à segurança. Tem gente que cadastra um dedo e esquece qual foi.

O banco já experimentou o uso de reconhecimento facial?
Na abertura da Conta Fácil pegamos uma foto da pessoa e em cima disso fazemos a biometria por reconhecimento facial. Usamos uma solução desenvolvida pela própria equipe de TI do banco.

O desafio das contas digitais é exatamente essa mudança de paradigma no processo de abertura. Antes pegávamos comprovantes de tudo, o que garantia uma política forte de ‘know your customer’ (KYC). A conta digital leva isso integralmente para o mundo digital, o que exige que os bancos repensem vários de seus processos, não apenas de autenticação e segurança, mas de como estabelecer uma história do cliente. Este começa a se identificar e se relacionar com o banco com identificações fracas e com o passar do tempo vai estabelecendo um relacionamento e fornecendo informações que dão mais segurança para a identificação correta daquela pessoa.

O que pensa sobre outras técnicas de reconhecimento biométrico, como íris e voz?
Já testamos íris, palma da mão, voz… Posso dizer que íris é mais seguro do que face. Já fizemos uma prova de conceito interna em nossos prédios com controle de acesso por reconhecimento facial e conseguimos que um irmão gêmeo acessasse uma área restrita. Com uma foto simples o desafio é ainda maior. A foto foi tirada agora? Ou alguém pegou no Facebook? Toda a sociedade publica livremente suas informações na Internet. Vinte anos atrás seria diferente. O fraudador precisaria roubar uma fotografia impressa ou tirar uma foto da vítima. Hoje basta procurar na Internet, o que torna a biometria facial um desafio à parte. A leitura de íris é mais segura.

O reconhecimento de voz, por sua vez, tem ótima precisão, mas há solução de redes neurais profundas que em poucos minutos de gravação da sua voz consegue reproduzi-la perfeitamente a ponto de desbloquear seu telefone. Ou seja, não dá para confiar somente em um fator de autenticação.

O que é mais seguro para autenticação: uma coisa que você sabe; uma coisa que você tem; ou uma coisa que você é?
O ideal é sempre uma combinação. Não dá para dizer qual é mais forte sozinho. O que você tem pode ser roubado. O que você sabe pode ser aprendido. E o que você é pode ser simulado. Até a sua geolocalização pode ser simulada. Um criminoso consegue fingir que um aparelho está na sua residência. Em suma: não dá pra confiar cegamente em apenas um desses aspectos. Temos que calibrar de acordo com o cenário de risco.

Portanto, a biometria sozinha não consegue garantir a segurança na identificação de uma pessoa. Trabalhamos com múltiplos fatores de identificação: biometria do dedo e da face, posse do cartão, posse do celular etc.

Poderemos dispensar as senhas no futuro?
As senhas continuam importantes, mas a tendência é que para determinadas situações elas serão dispensadas. Para tanto, vamos usar inteligência artificial e analytics. Temos monitorado em tempo real todas as transações que são realizadas pelos clientes do banco em meios eletrônicos. São mais de 5 mil por segundo. Isso alimenta a base estatística comportamental do cliente. Cruzamos com informações de ocorrências de fraude. E aí conseguimos estabelecer quando em determinada situação precisamos de mais de um fator de autenticação. Queremos personalizar esse processo. Para cada pessoa, em uma situação específica, vamos pedir mais ou menos fatores. Quando alguma coisa sair da sua curva, pediremos mais. Vamos personalizar porque os riscos são individualizados. Temos estatísticas que mostram os público mais sujeito a sofrer fraudes. Hoje as regras de autenticação são fixas. Mas com inteligência artificial elas vão se tornar flexíveis e personalizadas. Essa é a nossa visão. Temos muito trabalho sendo feito com machine learning nessa área.

Ou seja, vai variar de pessoa para pessoa e também de acordo com a transação feita…
Sim. Há limites para exposição ao risco. Por exemplo, até determinada quantia você poderia sacar apenas com biometria. Aí vamos aprendendo sobre o cliente e vamos personalizando as regras até certos limites de risco. O hábito das pessoas vai permitir que sejam dispensadas de senha para algumas operações. Digamos que você transfere dinheiro sempre para a mesma pessoa, com o mesmo valor, na mesma época do mês. Talvez a gente te dispense de senha para essa operação, bastando o acesso ao app no smartphone. Mas nosso trabalho vai além: vamos verificar se a conta da outra pessoa foi comprometida. Nossa análise não avalia somente você, mas toda a cadeia de relacionamento que você possui.

O que acha do conceito de identidade autossoberana, segundo o qual o cliente é responsável pela gestão dos seus dados cadastrais?
É interessante a abordagem, mas não necessariamente uma solução que funciona na Europa é viável aqui. Temos que levar em conta as características de cada mercado. Nosso país é um dos líderes mundiais em fraudes online.

Veja o exemplo dos caixas eletrônicos. No exterior eles não têm nem 10% do nível de segurança que a gente tem aqui. Temos sensores de fumaça, de luminosidade e de trepidação há décadas, exatamente para identificar qualquer tentativa de manipulação. E só agora isso está sendo adotado lá fora. Sociedades diferentes requerem soluções de segurança diferentes.

Fonte: Mobile Time

Bolsonaro e Haddad defendem manter bancos oficiais e estatais estratégicas

Publicado em: 17/10/2018

De campos ideológicos distintos, os dois dizem que não privatizarão Banco do Brasil e CEF; venda da Petrobras e Eletrobras divide equipe do candidato do PSL
Um é de direita, o outro é de esquerda. Um tem o apoio explícito do mercado, do empresariado e de especialistas e eleitores defensores da agenda liberal. O outro leva temor a setores financeiros, acha que o estado deve ter um papel estratégico no desenvolvimento do país e torce o nariz para a agenda neoliberal.

Mas em algumas coisas os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) concordam. Uma delas é que os bancos oficiais Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal continuarão sendo estatais em seus eventuais governos.

Haddad ainda vai mais longe: diz que não privatizará outras empresas que considera importantes para o governo, como a Petrobras, a Eletrobras, os Correios e a Embrapa. “São estatais estratégicas”, afirmou em entrevista à rádio CBN na quinta-feira, 11.

Bolsonaro não rejeita totalmente a privatização da Petrobras, mas já disse claramente que não pretende vendê-la por completo à iniciativa privada – admite a possibilidade de negociar subsidiárias e distribuidoras, mas defende manter com o governo o “miolo” da estatal.

Em transmissão ao vivo no Facebook nesta sexta-feira, 12, ele voltou a defender a não privatização de estatais estratégicas e citou Banco do Brasil, Caixa Econômica e Furnas entre os exemplos de empresas que não planeja ceder à iniciativa privada. “Temos 150 estatais. No primeiro ano, vamos mandar para o espaço umas 50 que foram criadas pelo PT. Para outras 50, vai ter que ter critério, um modelo com responsabilidade, talvez uma golden share (ações com direito a veto),”, disse Bolsonaro. “O que for estratégico não pode privatizar.”

Na quarta-feira, 10, o mercado financeiro reagiu mal a comentários do candidato do PSL sobre as estatais “estratégicas”, cuja manutenção vai na direção oposta à da cartilha liberal de seu guru econômico, Paulo Guedes. A empresa mais afetada foi a Eletrobras, após o candidato ter dito na noite anterior, em entrevista à Band, que ela não seria privatizada. As ações da empresa caíram 9,25% na Bolsa de Valores de São Paulo – também perderam valor os papéis de outras estatais, como Petrobras e Banco do Brasil, o que fez com que o Ibovespa recuasse 2,8% ao final do dia.

Nesta sexta-feira, Paulo Guedes afirmou que é favorável à continuidade do processo de venda de distribuidoras da Eletrobras e de parte da área de geração da elétrica. “Na distribuição sim (sou a favor de privatizar), na transmissão isso é muito difícil, mas na geração há casos que sim, outros que não. Há muitos casos de geração privada forte”, disse.

A jornalistas, Guedes avaliou que, ao longo dos últimos anos, a Eletrobras perdeu a capacidade de investir e a venda de ativos pode ajudar na solução do problema. “Com a redemocratização, é natural que os recursos sejam exigidos para a área social, como saúde, educação e segurança pública. A essência do programa econômico é continuar essa transformação de um estado que perdeu capacidade de investir e foi aparelhado e com corrupção”, disse.

No caso das distribuidoras, o atual governo já privatizou quase todas as companhias da Eletrobras, com exceção da unidade no Amazonas, cujo leilão está previsto para 25 de outubro, e a de Alagoas, uma operação suspensa provisoriamente por decisão do Supremo Tribunal Federal.

Apesar das discordâncias, Bolsonaro, durante a transmissão ao vivo no Facebook, negou problemas com seu futuro ministro da Fazenda. “Não estou batendo de frente com Paulo Guedes de jeito nenhum. Concordo com 90% do que ele diz e ele concorda 90% do nosso lado. Está bem encaminhado esse casamento.”

Segundo ele, apesar das restrições que coloca à venda de algumas estatais, ele disse que seu governo vai ter “um grande plano de privatização”. “E pode ter certeza que o mercado não vai se decepcionar conosco não”, acrescentou.

Campo de batalha

A Petrobras está emergindo como um campo de batalha entre defensores do livre mercado e estatistas dentro da equipe de Bolsonaro, o que traz dúvidas sobre o futuro da empresa mais endividada do mundo – 74 bilhões de reais.

Guedes, que só se juntou à campanha neste ano, disse que defende uma privatização na petroleira, mas entre os conselheiros de Bolsonaro há incertezas sobre o futuro de suas próprias políticas. Um membro sênior da equipe, que falou na condição de anonimato devido à sensibilidade das questões, disse que pediu que a Petrobras seja dividida em quatro empresas e que três delas sejam vendidas.

Bolsonaro, pressionado por um quadro cada vez mais vocal de generais militares que estão surgindo como um contrapeso a Guedes, descreve a Petrobras como um ativo estratégico, embora tenha expressado amplas visões sobre a empresa nos últimos meses. O “miolo dela tem de ser conservado”, disse ele na entrevista à Band. “A questão do refino, refinarias, acho que você pode avançar gradualmente em direção às privatizações.”

Como deputado federal, o capitão reformado do Exército votou repetidamente para preservar o monopólio único da Petrobras sobre exploração e produção. Um de seus principais consultores em questões de infraestrutura e energia, o general Oswaldo de Jesus Ferreira, cotado para ministro dos Transportes de Bolsonaro, descreveu a empresa como um ativo estratégico que deve permanecer nas mãos do estado.

Fonte: Veja.com

Após eleições, Neoenergia retomará planos de abertura de capital

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A companhia elétrica Neoenergia, controlada pelo grupo espanhol Iberdrola, aguarda os desfechos das eleições para retomar seu plano de abrir seu capital na Bolsa, segundo duas fontes a par do assunto. A empresa, que está com bancos contratados para tocar a operação, pretende negociar pelo menos 25% de suas ações no mercado.

Fontes a par do assunto afirmaram ao jornal O Estado de S. Paulo que os planos são de que o Banco do Brasil saia totalmente do negócio com a Oferta Pública de Ações (IPO, em inglês). O banco público tem 9,34% de participação na Neoenergia, seguido pela Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil), com 38,21%. A Iberdrola é o maior acionista e controlador, com os 52,45% restantes. A Previ também reduziria sua participação na empresa, mas se manteria como acionista. Já o controlador Iberdrola não tem interesse de se desfazer de sua participação.

No ano passado, quando a Neoenergia anunciou a fusão com a Elektro, conforme antecipou o jornal O Estado de S. Paulo, a abertura de capital era o próximo passo da estratégia da elétrica. A companhia chegou a fazer road show para se apresentar aos investidores. No entanto, o ambiente de negócios voltou a ficar mais complexo após as delações dos irmãos Batistas, em maio do ano passado, e o preço oferecido pelos investidores não animou os acionistas, que adiaram a ida da companhia à Bolsa.

De acordo com pessoas a par do assunto, a empresa já está preparada para o processo de oferta inicial de ações. Uma das exigências que precisam ser cumpridas é a definição da participação de membros independentes no conselho da empresa – um requisito para entrar no novo mercado ou no nível 2 de Governança Corporativa. Outro ponto é a definição do novo diretor financeiro (CFO) da empresa. Em julho deste ano, Sandro Marcondes deixou a companhia e foi contratado pelo Santander. Desde então, o cargo – cujo executivo é indicado pelo Banco do Brasil – está vago.

No mercado, a expectativa é de que a transação ocorra até dezembro, após as eleições de segundo turno. Pessoas ligadas à empresa acreditam, contudo, que se o ambiente não estiver favorável – a depender dos resultados das urnas -, o processo poderá ficar para o ano que vem. Procurados, BB e Previ não comentam. A Neoenergia afirmou que não comenta sobre o processo e que essa é uma decisão dos acionistas.

Ativos diversificados

Considerado um negócio atraente no mercado, a Neoenergia controla as distribuidoras Elektro (SP), Celpe (PE), Cosern (RN) e Coelba (BA), usinas de energia, como Teles Pires, e ainda atua na transmissão de energia. A companhia investiu R$ 4 bilhões em 2017, valor 39,19% maior que em 2016, quando fez aporte de R$ 2,86 bilhões. As receitas somaram R$ 20,5 bilhões, crescimento de 38,2% sobre o ano anterior.

No ano passado, a companhia travou uma disputa ferrenha com a italiana Enel pelo controle da Eletropaulo – ativo que daria a empresa a liderança na distribuição de energia no Brasil. Mas ela acabou derrotada pela concorrente, que ofereceu R$ 45,22 por ação ante R$ 39,53, da Neoenergia. Segundo fontes, a empresa chegou a olhar também a Light, mas as negociações não avançaram.

O setor elétrico tem sido alvo de uma série de aquisições nos últimos anos, seja na área de geração, distribuição ou transmissão de energia. Uma das maiores transações foi feita pela chinesa State Grid, que comprou a CPFL, em 2016. A expectativa é que, com o fim do período eleitoral, outros negócios que estão em negociação, como a usina Santo Antônio, serão fechados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Portal UOL

BB promove MPE Week para apoiar micro e pequenas empresas

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Reconhecendo a importância das micros e pequenas empresas, que representam 54% dos empregos com carteira assinada e 27% do PIB brasileiro, o Banco do Brasil se prepara para o lançamento da MPE Week: uma semana de ofertas e benefícios para mobilizar a população sobre a importância dos pequenos empreendedores para as comunidades locais e, assim, ajudá-los a faturar mais.

Para Adriano Ricci, diretor de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, a ação é apenas uma consequência do trabalho que o Banco vem fazendo pelos pequenos negócios no País. “O Banco do Brasil entende a importância das MPEs na economia e tem investindo na especialização do atendimento a este segmento, que representa 98,5% das empresas privadas registradas no Brasil. A MPE Week é mais uma prova de que somos um grande parceiro do micro e pequeno empreendedor”.

A campanha acontecerá em duas fases: uma convocando as empresas a aderirem e se cadastrarem para participar, e outra convidando o público geral a aproveitar as vantagens em uma semana repleta de ofertas, em que todos saem ganhando. Quem compra e quem vende. Segundo Karen Machado, gerente executiva de Marketing e Comunicação, a ideia foi fazer mais do que uma simples propaganda para o segmento. “Usamos o potencial de investimento de mídia e de articulação de parcerias de uma empresa do porte do Banco do Brasil para engajar a população e gerar mais visibilidade – e consequentemente mais vendas – para as micro e pequenas empresa”, disse Karen.

Além de benefícios nos produtos do Banco do Brasil, as MPEs participantes contarão com vantagens de parceiros exclusivos, como bonificação na Google Ads, descontos em produtos e maior visibilidade de suas ofertas, fomentando seus negócios a fim de estabelecer bons preços a serem ofertados ao consumidor final na MPE Week. Para cadastrar uma oferta, o empreendedor deve acessar www.bb.com.br/mpeweek no período de 5 a 28 de outubro. O cadastro é gratuito.

Para o público geral, a MPE Week acontece de 29 de outubro a 4 de novembro. Os consumidores poderão buscar ofertas por região ou por categoria no site e aproveitar uma semana de vantagens para quem vende e para quem compra.

O esforço de mídia da campanha contará com merchandising em TV aberta – inclusive com participação da Ana Maria Braga em seu programa, redes sociais, mídia impressa, mídia exterior, ações com influenciadores digitais nacionais e regionais, tudo para mobilizar.

Fonte: Portal Empreendedor

Alta de financiamentos direcionados em 2019 depende de acordos políticos

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O crédito com recursos direcionados dever crescer de forma “tímida”, mas sustentável no próximo ano, ao passo que uma expansão incentivada dependerá de acordos políticos entre o novo presidente e o Congresso Nacional.

Na visão de especialistas consultados pelo DCI, com base na expansão gradual da economia e da retomada recente da rentabilidade dos bancos públicos (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal), o crédito com recursos direcionados deverá crescer de forma sustentável em 2019, após quedas expressivas em 2016, 2017 e 2018.

“Mas, quanto ao patamar da taxa de juros dos direcionados, isso dependerá do andamento das reformas fiscais no Congresso, se ficará entre 7% a 8% ao ano, ou se alcançará entre 10% a 12%. Um aumento da Selic [taxa básica de juros] está se formando”, aponta o professor de economia da Saint Paul Escola de Negócios, Mauricio Godoi.A o mesmo tempo, a indefinição política – antes da conclusão do segundo turno das eleições no final de outubro – traz dois cenários distintos sobre quais setores podem ser mais beneficiados ou não com o crédito direcionado. “Empréstimos subsidiados todo mundo vai querer e negociar com o Congresso”, afirma o professor da Faculdade Fipecafi, George Sales.

No cenário mais provável pelas pesquisas, de vitória de Jair Bolsonaro (PSL), pondera-se, que a bancada ruralista que apoia o candidato, pressionaria por manter seus benefícios tributários no crédito rural com recursos direcionados. “Há mesmo uma incógnita. Bolsonaro tem real chance de vitória, mas o programa de governo dele é mais liberal que ele”, comentou George Sales.

A contradição à qual o professor se refere está relacionada ao fato que o programa liberal do candidato prevê uma forte redução de incentivos fiscais, por outro lado, a corporação multipartidária do agronegócio que apoia Jair Bolsonaro possui forte representatividade no Câmara dos Deputados e no Senado. Na mira da retirada de incentivos fiscais, por exemplo, estão: as letras de crédito do agronegócio (LCAs), os certificados de recebíveis do agronegócio (CRAs), as letras de crédito imobiliário (LCIs) e os recebíveis de crédito imobiliário (CRIs); instrumentos financeiros com a isenção do imposto de renda (IR) para investidores pessoas físicas utilizados para captar recursos a custos mais baixos para o financiamento imobiliário e do agronegócio. “Do lado fiscal, há uma necessidade de se retirar incentivos”, diz Salles.

Num outro cenário, com uma eventual vitória de Fernando Haddad (PT), a economista da Coface, Patricia Krause lembrou que o programa do partido prevê medidas para expandir o crédito dos bancos públicos e aquecer a economia. “Não há espaço fiscal para isso. No passado recente, isso impactou no aumento do endividamento do País”, diz.

De fato, entre 2009 a 2015 houve uma expansão muito robusta do crédito direcionado por meio dos bancos públicos – Caixa Econômica Federal, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e em menor grau pelo Banco do Brasil, que possui acionistas minoritários. Para George Sales, uma expansão expressiva como aquela realizada no pós-crise global de 2008 não seria mais possível. “Não se tem mais dinheiro para um programa expansionista [como o proposto no programa do PT], quais serão as fontes de recursos para capitalizar os bancos públicos”, questiona o professor.

Num eventual governo de Fernando Haddad, a hipótese é de que a Caixa seria incentivada a dar mais crédito para o consumo e no financiamento imobiliário para fomentar a construção civil. E no caso do BNDES, a proposta conhecida até setembro era utilizar parte do excedente das reservas cambiais para capitalizar o banco federal e reativar obras de infraestrutura paradas. Solução de mercado Mas um caminho considerado mais viável – por causa do cronograma de devoluções de recursos ao Tesouro – é o do BNDES atuar via mercado de capitais. “O BNDES começou a levantar recursos através do mercado de capitais. O banco pode trabalhar com debêntures de infraestrutura no início das obras, e quando os projetos estiverem mais avançados colocar esses papéis no mercado”, exemplificou Salles.

Fonte: Jornal DCI

Câmara aprova texto-base de MP que cria crédito para santas casas; BB é um dos operadores

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (16) o texto-base da Medida Provisória 848/18, que cria uma linha de crédito, com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), destinada às santas casas e os hospitais filantrópicos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda faltam ser analisados as propostas de alteração ao texto, os chamados destaques, para que a matéria siga para análise dos senadores.

Segundo a justificativa da MP, muitas instituições sem fins lucrativos, especialmente as santas casas de Misericórdia, já estão em situação insustentável e acumulam dívidas na ordem de R$ 21 bilhões. “[Essas instituições] exercem papel fundamental e estratégico na assistência à saúde, uma vez que representam 31% do total dos leitos do Brasil e são responsáveis por quase metade das cirurgias do SUS”. Na prática, a medida pretende viabilizar a captação de recursos com baixo custo para as instituições financeiras.

De acordo com a medida, 5% do programa anual de aplicações do FGTS serão destinados a essa linha de financiamento. Segundo o Ministério da Saúde, isso equivale a cerca de R$ 4 bilhões em 2018. Os operadores serão Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O risco financeiro da operação ficará com os bancos.

Fonte: Agência Brasil

Ex-funcionários do BB participam de confraternização em Ivaiporã

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Funcionários e ex-funcionários que trabalharam na agência do Banco do Brasil de Ivaiporã, especialmente nas décadas de 70 a 90, participaram, no final de semana, de uma confraternização, na sede da AABB (Associação Atlética Banco do Brasil). Esse é o terceiro encontro dos ex-funcionários no município, sendo que o primeiro ocorreu em 2009 e o outro havia acontecido em 2012.

Ivaipora

Israel Francisco, que trabalhou no BB de Ivaiporã entre 1981 e 1992, e atualmente mora em Araçatuba, comentou que o banco forma uma grande família, em que todos se consideram, e que a velha geração de funcionários, além do lado profissional, também tem um forte lado social e a ideia é repetir essa confraternização por mais vezes. “Temos pessoas que hoje moram em Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso, Goiás e diversas cidades do Paraná, mas todos fazem parte de uma família, vão para outras cidades, mas é em um encontro como esse que ficamos mais unidos”, comenta.

Ele frisa que Ivaiporã é um lugar especial para todos, pois muitos formaram suas famílias aqui e, por mais que residam em outras cidades, eles nunca se esquecem de Ivaiporã. “A terra de Ivaiporã circula nas nossas veias”, brinca Israel.

Hermes Gatti foi um dos primeiros funcionários do Banco do Brasil presentes na confraternização. Ele chegou à agência de Ivaiporã, vindo de Arapongas, em maio de 1973 e ficou na cidade até 1982. “Nesse período, conheci mais de 300 funcionários que passaram por aqui”, comenta.

Ele ressalta que Ivaiporã foi muito importante em sua vida profissional e financeira. “Quando vim para Ivaiporã, foi uma alegria, porque havia sido aprovado no concurso e precisava trabalhar e, hoje, foi uma felicidade rever os companheiros e também essa AABB, que iniciamos do nada e, hoje, temos uma estrutura fantástica”, comentou Hermes Gatti.

BB, Bradesco e Santander lideram ranking de reclamações do Banco Central

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Banco do Brasil, Bradesco e Santander são as instituições que aparecem na liderança do mais recente Ranking de Instituições por Índice de Reclamações, divulgado nesta segunda-feira, 15, pelo Banco Central. No topo do ranking, referente ao terceiro trimestre de 2018, está o Banco do Brasil, com índice de reclamações de 25,22. Nesta lista, são consideradas as instituições com mais de 4 milhões de clientes.

Pela metodologia do BC, este índice é calculado com base no número de reclamações consideradas procedentes, dividido pelo número total de clientes do banco e multiplicado por um fator fixo (1.000.000). No caso do Banco do Brasil, foram 1.590 reclamações consideradas procedentes no segundo trimestre, numa base total de 63,027 milhões de clientes.

Na segunda posição entre os bancos que foram alvos de reclamações aparece o Bradesco, com índice de 22,55 (2.151 reclamações procedentes e 95,352 milhões clientes). Na terceira posição do ranking está o Santander, com índice de 22,10, resultado de 933 reclamações procedentes numa base de 42,206 milhões de clientes.

Na sequência do ranking, ainda considerando os bancos e as financeiras com mais de 4 milhões de clientes, aparecem Caixa Econômica Federal (índice de 21,64), Itaú (18,18), Banrisul (15,81), Votorantim (12,93), Pernambucanas (7,19), Banco CSF (5,87), Midway (4,67%) e Banco do Nordeste (0,29).

Reclamações

Entre os assuntos que mais motivam reclamações por parte dos clientes, o campeão é o item ” oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada”. Ao todo, de acordo com o BC, este assunto gerou 1.470 reclamações com indícios de descumprimento das regras em vigor.

Na sequência dos assuntos mais reclamados aparecem ” irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços, exceto as relacionadas a cartão de crédito, cartão de débito, internet banking e ATM” e, em seguida, “irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito”.

Instituições menores

Entre as instituições financeiras com menos de 4 milhões de clientes, a Facta Financeira está no topo do ranking de reclamações do terceiro trimestre, com índice de 325,72. Na sequência aparecem Intermedium (157,88) e PAN (128,76).

Fonte: O Estado de Minas

BB volta a usar GDP para descomissionar e cobrar metas abusivas de funcionários

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Mais uma leva de descomissionamentos voltou a fazer parte da rotina dos trabalhadores do Banco do Brasil. O BB, como apurou o Sindicato dos Bancários, está usando o descomissionamento como uma ameaça para que os colegas cumpram metas abusivas.

Esse cenário faz parte desde a reestruturação de 2016. Muitos funcionários tiveram que mudar de agência, de local de trabalho e de função sem treinamento. Mas o pior é que estão sendo penalizados justamente por uma política que usa a GDP de forma distorcida.

A diretora do SindBancários e funcionária do Banco do Brasil, Bia Garbelini, diz que a equação de dificuldades a crise econômica pela qual o país passa dificulta a comercialização de produtos nas agências. “A GDP é um instrumento de avaliação que tem por objetivo ajudar o colega a saber onde tem que melhorar. O colega é avaliado a cada seis meses e tem três ciclos ou 18 meses para melhorar. O problema é que a avaliação deveria ser de 360 graus, olhando todos os aspectos do desempenho do trabalhador, mas está sendo usada como um instrumento de terror e descomissionamento”, explica a diretora.

Para Bia, o banco realiza uma distorção da GDP, instrumento de avaliação que a Campanha Nacional 2018 dos bancários conseguiu manter no Acordo Coletivo Aditivo do BB. “Além de usar a GDP como instrumento de terror, a diretoria cria regras para jogar um funcionário contra o outro. Eles estão fazendo uma disputa interna que não é boa para os trabalhadores nem para a saúde do banco. Concentram as carteiras de clientes com mais recursos e punem os colegas que pegam carteiras sem nenhuma rentabilidade”, acrescentou Bia Garbelini.

Fonte: Imprensa SindBancários

BB ainda não marcou negociação sobre embróglio Cassi

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O estrondoso “não” que os associados disseram às mudanças no Estatuto da Cassi ainda não sensibilizou a diretoria da entidade e a direção do banco para buscar nova proposta. A Contraf-CUT, a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) e a Federacao das Associacoes de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (FAABB) já reivindicaram a reabertura das negociações para construir outra solução viável para ambas as partes, mas o banco ainda não respondeu.

A diretoria da Cassi comunicou aos associados que vai contingenciar despesas, rever programas de saúde e escolher quais prestadores de serviços vai pagar. Estão pregando o caos, o que pode complicar ainda mais a situação pois associados podem demandar procedimentos que poderiam esperar, com medo da interrupção de serviços.

Pelo tom do comunicado, parece que os gestores da entidade estão pedindo intervenção da ANS. Esquecem que as despesas da Cassi estiveram contingenciadas por cerca de dois anos, sem comprometer a normalidade no atendimento.

A Contraf-CUT já apresentou ao BB uma nova proposta e reafirma a necessidade urgente de reativar a mesa de negociações com as entidades representativas. Só assim os funcionários vão reconhecer a legitimidade e o equilíbrio de uma nova proposta para manifestar livremente pela sua aprovação.

A direção do banco e seus prepostos na Cassi precisam reconhecer que os associados rejeitaram a proposta de alterar a governança da entidade. Os associados desejam uma solução rápida e não se furtarão a debater o custeio da Cassi, desde que o banco arque com a sua parte e não queira repassar a conta para os funcionários da ativa e aposentados.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a primeira resposta os associados já deram, que foi a rejeição da proposta que retirava direitos do corpo social. “Agora, a equipe de negociação do BB e da Cassi precisam aceitar que tantas mudanças no Estatuto, mesmo na base do terrorismo, não tem o apelo que pensaram. A irresponsabilidade na condução da proposta e acabar com as negociações manchou a imagem do Banco do Brasil no mercado e parece que ninguém está se preocupando com isso. O movimento sindical sempre teve a responsabilidade de buscar as melhores soluções para a sustentabilidade da Cassi, sem prejudicar os associados. Precisamos retomar o processo negocial e achar soluções conjuntas, banco, entidades representativas e associados”, disse.

Fonte: Contraf-CUT

“Sociedade não percebeu o perigo da privatização dos bancos”, diz economista

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Atingida diariamente com campanhas contra o serviço estatal, a sociedade ainda não percebeu o quanto pode ser nociva para a vida dos brasileiros a privatização dos bancos públicos. Essa é a avaliação da economista Esther Dweck, ex-secretária de Orçamento Federal e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Durante quarta edição do evento Diálogos Capitais, na capital fluminense, na terça-feira (16), Esther explica a importância da presença do Estado no combate à crise e na aceleração do desenvolvimento econômico. De acordo com a economista, só com a presença do sistema bancário privado os consumidores e as grandes empresas sairão perdendo. “As famílias que estão com dívidas por causas dos juros altíssimos dos bancos privados podem renegociar com os bancos públicos, reduzindo esses juros. As famílias perdem com a privatização. As empresas também, porque estão pegando dinheiro lá fora, criando dívida em dólar”, observa.

Esther Dweck criticou as medidas do governo de Michel Temer. De acordo com ela, a atual conduta de ajuste fiscal, que limita os gastos públicos por 20 anos e pretende mudar a política previdenciária, é um “remédio que mata o paciente”. “A solução não é a saída do Estado. Falaram que era só tirar a Dilma, ou aprovar emendas constitucionais, que o crescimento econômico voltaria, mas até hoje estamos esperando”, critica ela.

Promovido pela revista CartaCapital, com apoio da Federação Nacional das Associações de Empregados da Caixa (Fenae), o evento debateu o futuro dos bancos públicos, em meio ao cenário político do país pré-segundo turno. Com mediação da jornalista Cynara Menezes, participaram também o doutor em Ciência Política e coordenador do Laboratório de Políticas Públicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Emir Sader, e o presidente da Fenae (federação que reúne as associações de funcionários da Caixa), Jair Pedro Ferreira.

Ferreira afirma que os instrumentos públicos são os únicos possíveis para a redução desigualdade social no Brasil, já que são os principais financiadores de políticas públicas. “Há estados onde os bancos públicos públicos fazem 100% dos financiamentos habitacionais, como o Amazonas”, afirma ele, que também chama a atenção para o aumento de desemprego com as privatizações.

Esther acrescenta que um próximo governo precisa se impor, através da Caixa, do Banco do Brasil e do BNDES para reativar a economia. Desde 2016, com a política de austeridade de Temer, as investimentos públicos caíram, junto com a economia. “Os estados e municípios se financiam com os bancos públicos, sejam para saneamento, crédito imobiliário ou mobilidade, e grande parte dos recursos vem da Caixa, por exemplo. O investimento rural é feito pelo Banco do Brasil, como outro exemplo. Houve um desmonte da capacidade de financiamento, passando pela mudança de regras do BNDES, colocando ele como um grande vilão”, lamenta.

Risco de privatizações

Com a crise financeira e institucional, Esther Dweck alerta que os ataques aos bancos públicos aumentam sob o modelo neoliberal. Numa competição com as empresas privadas, a Caixa e o Banco do Brasil sofrem pressão para ser privatizadas. “Eles querem concentrar o mercado entre os privados para possibilitar a cartelização”, diz.

Emir Sader lembra que o mercado vende como opção a privatização depois de enfraquecer o Estado. Alinhados ao setor privado durante o governo Temer, os bancos públicos abandonam concorrência e investimentos, como o corte de crédito, o fechamento de agências e o aumento das tarifas. “Eles falam que ‘quem não quiser defender esse Estado desfeito, vem para a esfera privada’, o que é uma tentação. Porém, a esfera deles não é privada, mas mercantil. Quando os tucanos privatizaram o Banerj e Banespa, porque não queria fazer políticas sociais, eles não colocaram as ações nas mãos dos trabalhadores, mas deram ao mercado. Eles transformam o direito em mercadoria”, conta o sociólogo.

Esther também rebate o argumento de defensores do controle do Estado pelo mercado, de que, com a retração do Estado, os bancos privados podem entrar nesses espaços com mais competência. Segundo ela, enquanto a economia brasileira crescia, parte da riqueza estava nos títulos privados, mas quando afundou, a maior parte da riqueza financeira foi para a dívida pública. “Ou seja, ela vai para a esfera financeira e não sai de lá. Quando você tira os bancos públicos, a economia enfraquece”, explica.

Fonte: Rede Brasil Atual

Cadastro atualizado é fundamental para associado participar da Eleição AGEBB 2018

Publicado em: 09/10/2018

As chapas que pretendem concorrer à nova diretoria executiva e os associados interessados em disputar a Eleição 2018 para os conselhos Deliberativo e o Fiscal na AGEBB, podem fazer as inscrições até o dia 15 de outubro. Os pedidos deverão ser encaminhados à Comissão Eleitoral, na sede da entidade, na Praça Dr. João Mendes Junior, 52, 11º andar, conjunto 1101, Centro, São Paulo, CEP 01501-000. As inscrições somente serão processadas mediante requerimento assinado pelos candidatos, pessoalmente com contra recibo, ou pelo Correio através de Sedex 10.

Só podem disputar a eleição associados da AGEBB que estejam há mais de dois anos consecutivos na entidade. A votação eletrônica, com o acompanhamento da Comissão Eleitoral presidida por Olívia Souza Januário de Freitas, e que tem Alessandro Bonaquista Ramos como vice-presidente, e Jadir Nogueira de Moraes, como secretário, além de Pedro Ferreira de Barros como membro, ocorrerá no período de 8 horas de 3 de dezembro até às 17 horas do dia 10 do mesmo mês. Quem estiver em dia com as obrigações votará através de cédula eletrônica, e deverá escolher uma chapa para a diretoria executiva, um candidato para o Conselho Deliberativo e um outro para o Conselho Fiscal.

A diretoria chama a atenção de todos os associados para que se mantenha o cadastro atualizado (se quer fazê-lo agora, clique aqui), já que será enviada, pelo Correio, uma carta envelopada, com picote e cola, contendo instruções e a senha para uso na votação eletrônica, com antecedência mínima de dez dias ao início da votação. Aqueles que não possuam, por qualquer motivo a senha enviada pelo Correio, poderão solicitar a recuperação diretamente à entidade. “Por isso é importante que todos mantenham seus dados cadastrais permanentemente atualizados para garantir que recebam as nossas comunicações impressas e eletrônicas, seja no endereço da residência ou trabalho, e-mail ou no número de telefone, especialmente o celular, já que temos o nosso WhatsApp como canal de informação”, declara Francisco Vianna Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

A diretoria executiva será eleita por chapa, composta por três membros efetivos (presidente, primeiro vice-presidente e segundo vice-presidente) para um mandato de três anos. Para o Conselho Deliberativo são 12 vagas e para o Conselho Fiscal apenas três serão eleitos individualmente por maioria de votos, para um mandato de três anos.

A apuração dos votos será realizada às 10 horas do dia 11 de dezembro, na sede da AGEBB. A divulgação dos resultados ocorrerá no mesmo dia. Pelo regulamento, os pedidos de impugnações ao pleito serão recebidos até as 18 horas dia 12 de dezembro. A decisão dos recursos será divulgada no dia 14 e a proclamação oficial dos resultados ocorrerá no dia 17. Todos os eleitos serão empossados no dia 2 de janeiro de 2019.

Leia mais sobre esse assunto:

Confira o hotsite da Eleição AGEBB 2018

Fonte: AGEBB

Inspira BB acontece no Teatro Ademir Rosa em Florianópolis

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Florianópolis é a cidade escolhida para receber a 5ª edição do ano do INSPIRA BB, um movimento realizado pelo Banco do Brasil, que propõe reflexões acerca de temas de destaque na sociedade, com o objetivo de compartilhar histórias e experiências singulares que emocionam, conectam e engajam na busca de uma transformação coletiva para toda a sociedade. O evento será realizado no dia 13 de outubro, às 16 horas, no Teatro Ademir Rosa, com o tema “Gente existe? Que mundo você está deixando pra mim?”

No INSPIRA BB, funcionários são escolhidos a partir de uma seleção interna para terem suas histórias contadas, em apresentações curtas de até 10 minutos. Nessa edição, as histórias serão roteirizadas e contadas através de diferentes técnicas voltadas ao público infantil, pelo Dia das Crianças.

Já estão confirmados:

– O grupo musical Farra dos Brinquedos, que desperta o encanto pela música entre pais e filhos, através de um repertório descontraído e diversificado;

– Gabriela Kapim, nutricionista que trabalha com crianças há mais de 13 anos, apresentadora do programa “Socorro! Meu filho come mal”, do canal GNT;

– Adriana Falcão, autora do livro “Mania de explicação”, em que ela “explica” algumas palavras mais desafiadoras para aqueles que estão começando a entender o mundo, a exemplo de: “angústia é um nó muito apertado bem no meio do seu sossego”;

– David Campolongo, o ator mirim do longa-metragem “João, o Maestro”, que viveu os primeiros anos do grande maestro João Carlos Martins na telona, se tornou uma revelação ao aprender a tocar piano e já tocou concertos com o Maestro no Theatro Municipal de São Paulo e fez participações especiais na Sala São Paulo e no Teatro Villa Lobos.

Além das atrações mencionadas, outras performances teatrais e de dança prometem fazer desse INSPIRA inovador um evento inesquecível para toda a família.

As inscrições para a plateia de Floripa já estão encerradas, mas o evento será transmitido ao vivo, na íntegra, pelo canal do YouTube e ainda há possibilidade de participar das retransmissões. O INSPIRA BB estará em 16 cidades espalhadas pelo Brasil, com eventos de retransmissão abertos a comunidade local, sendo que 10 delas farão o evento na AABB Comunidade da região. As inscrições para as retransmissões ficam abertas até o dia do evento.

Mais informações no site www.inspirabb.com.br

– 51.292 inscritos para assistir
– 16.2 milhões de visualizações nas redes sociais

Edições e temas do Inspira BB:
1ª 2016 – São Paulo: Mundo em transição. Para onde vamos?
2ª 2017 – Rio de Janeiro: Gênero e Diversidade
3º 2017 – Curitiba: Diálogo entre Gerações
4º 2017 – Brasília: Vamos falar do humano diante da tecnologia?
5ª 2017 – Salvador: Identidade Brasileira
6ª 2017 – São Paulo: A Alma Humana. O que nos Move?
7ª 2018 – Belo Horizonte: Liderança para um novo tempo
8ª 2018 – Belém do Pará: Vamos trocar de lugar?
9ª 2018 – Porto Alegre: Educar para Revolucionar
10ª 2018 – Recife: Você tem medo do que?
11ª 2018 – Florianópolis – Gente existe? Que mundo você está deixando pra mim? (13/10/2018)
12ª 2018 – São Paulo – Encontros Transformadores (previsão 18/11/2018)

Fonte: Maxpress

BB estimula exportações durante evento com executivos em Goiânia

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Goiânia recebeu na noi­te desta segunda-feira, dia 8, os maiores no­mes da direção do Banco do Brasil nacional para assuntos ligados ao Comércio Exterior em debate pro­movido pela instituição com em­presários exportadores goianos. Trata-se do Circuito Banco do Brasil de Comércio Exterior.

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Estiveram presentes Paulo E. S. Guimarães, Superintendente da Superintendência Internacio­nal do Banco do Brasil ((BB) (Bu­siness Head, International Opera­tions–Brasil/Americas/Europe/ Asia)), Glaydson Teixeira Cavalcan­te, Gerente de Mercado da Superin­tendência Internacional do Banco do Brasil, especialista em comér­cio internacional; Glaydson Teixei­ra Cavalcante, Superintendente da Superintendência de Atacado In­ternacional do BB (International Operations–Brazil/Americas/Eu­rope/Asia); Antônio Germano dos Santos Júnior, Gerente de Soluções da Diretoria de Estratégia e Organi­zação do Banco do Brasil; Guilher­me Arcanjo Battisti, Gerente Ge­ral da Gerência Regional de Apoio ao Comércio Exterior em Brasília Vander Cavalcante, Gerente de Ne­gócios Internacionais da Gerência Regional de apoio ao comércio ex­terior do Banco do Brasil e o anfi­trião, Marco Antônio Felicio San­ches, Superintendente Estadual do Banco do Brasil em Goiás; todos dos quadros do Banco do Brasil.

O objetivo do encontro foi ge­rar maior dinamismo para a eco­nomia brasileira e oportunidades negociais para o Estado de Goiás, visando o público que atua no comércio exterior. O Estado de Goiás figura como um dos principais estados que atuam no comércio exterior. Goiás é a 5.ª cidade do circuito. Outras 27 cidades sediarão o mesmo evento.

Em 2017, Goiás atuou no comér­cio exterior com 480 pequenas em­presas que movimentaram 136 mi­lhões de dólares. Daí a importância do Estado no cenário nacional.

O economista Antônio Germa­no dos Santos Júnior, Gerente de Soluções da Diretoria de Estratégia e Organização do Banco do Brasil, abriu o evento com uma palestra que abordou o ambiente econô­mico nacional e as perspectivas do comércio exterior para os pró­ximos anos, a partir das tendências mercadológicas atuais.

Antônio Germano analisou a economia internacional, abordan­do a economia no resto do mundo, considerando países como a Chi­na e a exportação do mercado de Goiás para aquele país.

ECONOMIA BRASILEIRA

Para Antônio Germano, o Brasil fez uma série de medidas estrutu­rais na sua economia, como siste­mas de metas para inflação, regi­me de câmbio flutuante e adotou um sério regime de disciplina fis­cal. Esse regime de disciplina fis­cal foi essencial para que o Brasil tivesse condições de servir à eco­nomia internacional em um cená­rio muito mais seguro.

O regime de disciplina fiscal de­senvolvido pelo governo brasileiro fez que com que o Brasil conseguis­se economizar parte de sua receita para pagar parte dos juros da dívida externa, o chamado superávit pri­mário. Através deste superávit pri­mário, o país conseguiu reduzir o risco, e lá fora, aumentou o índice de confiabilidade, melhorando o ranking de segurança internacional.

“Isso fez que conseguíssemos o reconhecimento de país com maior grau de investimento, ou seja, o Brasil tem pouca chance de deixar de pagar seus compro­missos. Hoje somos reconheci­dos como país bom pagador”afir­mou Antônio Germano.

Ele lembrou da crise de 2008 a 2009, quando o país adotou uma série de medidas que levaram o país ao crescimento.

A partir daí, houve um bom de­sempenho econômico, quando o governo manteve os incentivos para que o país continuasse a cres­cer. Com o crescimento, os incen­tivos não foram mais necessários e a economia se estabilizou, até que em 2014, enfrentou nova crise eco­nômica. Pela sua análise, o Brasil se recuperará voltando para o mesmo lugar de produção de bens e servi­ços em 2021, quando irá alcançar os mesmos patamares de 2014.

“Estamos crescendo, mas mui­to menos do que em 2014. O ano de 2018 ainda é uma incógnita, já que com o ambiente eleitoral, não há com fazer uma avaliação precisa da situação.” analisou An­tônio Germano.

Também para os próximos anos, Antônio Germano obser­va que a economia dependerá do projeto de governo de quem assu­mirá a presidência do Brasil. “Os dados são incertos e imprevisíveis, pois o discurso se distancia da prá­tica, e não temos margem de aná­lises sólidas, até porque o cenário atual antecede a eleição presiden­cial” afirmou Antônio Germano.

“O desafio do próximo governo será conciliar governabilidade com agenda de reformas”, disse Antônio Germano. “A dúvida gira em torno de qual vai ser a governabilidade, independente de quem irá assu­mir. O governo deverá ter alguma dificuldade de governabilidade de­vido à elevada polarização, quando dois extremos chegam ao segundo turno, ou seja, qualquer que seja o resultado das eleições, será ne­cessário que o governante se dire­cione às forças de centro para que viabilize seu governo, e a partir des­ta suposta governabilidade, tenha condições de abrir uma agenda de reformas para o Brasil, pois só as­sim voltará a crescer de maneira sustentável”, avaliou.

Guilherme Arcanjo Battisti, Ge­rente Regional de apoio ao comér­cio exterior afirmou ao empresa­riado presente que em qualquer dos cenários, o Banco do Brasil será parceiro da classe. “No pas­sado, os empresários já passa­ram por crises. Muitos governan­tes passaram, e o Banco do Brasil permaneceu. Qualquer um dos dois que ganhe as eleições, conti­nuaremos sendo parceiros de vo­cês, seja no mercado interno, seja no mercado externo”, declarou.

“O Banco do Brasil existe para fazer a economia girar, visando o crescimento do país. O banco se preparou para continuar atenden­do as empresas em qualquer dos dois cenários”, afirmou Battisti.

O Banco do Brasil foi criado em 1808 por Dom João VI, é líder de mercado em vários segmentos, in­cluindo seguridade, mercado de capitais, captação de recursos de terceiros, cartões, franquia de aten­dimento no exterior, o que signifi­ca a independência do Brasil lá fora.

A presença do Banco no Brasil chega a 99,7% dos municípios, o que significa estar onde a empresa está, sem esquecer das soluções di­gitais, que substituíram as presen­ciais. São 66,360 milhões de clien­tes. Não há nenhum outro banco que tenha esse número de clien­tes, o que demonstra o caráter so­cial desta empresa estatal.

Arcanjo Battisti apresentou dados do Banco que servem para atestar a busca da empresa por so­luções de atendimento ao cliente, seja pessoa física ou jurídica.

Em Goiás, há dois escritórios de negócios e 1.600 funcionários envolvidos com o projeto de co­mércio exterior.

COMÉRCIO EXTERIOR

O Banco está estruturado no mercado internacional desde 1941, com a primeira agência aberto no exterior em Assunção, no Paraguai. Há onze agências no exterior, duas sub agências no Japão, seis escritó­rios de representações, dez subsi­diárias sucursais, e duas unidades de serviços compartilhados.

Também está presente em 16 países e conta com uma rede de comércio exterior em 26 pontos de atendimento.

Hoje há 874 bancos correspon­dentes que trabalham em 104 paí­ses.

BRASIL

No Brasil, o banco está organi­zado com 17 agências de atendi­mento, 6 empresas regionais es­pecializadas em fechamento de campo; 43 plataformas de negó­cios internacionais e 104 geren­tes de negócios internacionais, so­mando-se a isso 900 funcionários que se dedicam exclusivamente ao comércio exterior. Guilherme Ar­canjo Battisti finalizou: “O Banco do Brasil está focado no apoio ao cliente, no financiamento, na pres­tação de serviço, visando viabilizar e incentivar o crescimento do co­mércio exterior”, finalizou.

Como parte da programação, após cada explanação, havia es­paço aberto para perguntas. De­bates calorosos se seguiram após o pronunciamento dos Ceo’s (Chief Executive Officers), o que enri­queceu o evento.

Marco Antônio Felicio Sanches, Superintendente Estadual do Ban­co do Brasil declarou, ao final do evento: “Para nós do Banco do Brasil o encontro foi muito posi­tivo. Tivemos a oportunidade de falar a respeito de economia bra­sileira e internacional e de comér­cio exterior; além disso, de ouvir nossos clientes. Tivemos diversas sugestões e contribuições, além de muitas críticas, que são muito bem vindas, pois sempre há algo a aprimorar. Minha avaliação é que o evento foi um sucesso”.

Fonte: DM Cotidiano

Gerentes de banco: de ‘vilões’ a objeto de cobiça do mercado de investimentos

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Frequentemente classificados de vilões dos investimentos por “empurrar” aplicações pouco adequadas em busca de metas, os gerentes de bancos são agora cobiçados por novas empresas que competem com instituições tradicionais. Empresas como XP, Fiduc e Novi e escritórios autônomos têm contratado esses profissionais em busca de suas carteiras já “gordas” de clientes e conhecimento de produtos financeiros.

A favor na sedução, está o enxugamento dos bancos. Desde 2014, o número de vagas de gerentes de banco no Brasil encolheu em 24,8 mil, segundo dados do Ministério do Trabalho.

A XP tem sido a mais agressiva na estratégia. A corretora veiculou recentemente na internet campanha publicitária para converter profissionais de banco que estejam “precisando se reencontrar na carreira”. Ela quer que eles se convertam em agentes autônomos de investimento (AAI), que atuam por conta própria oferecendo produtos da corretora. De acordo com Caio Peres, chefe de expansão da XP, 2.200 dos agentes associados eram gerentes de bancos, ou 60% de sua base.

— No banco, ele desempenha funções que não quer desempenhar. Mas tem know-how, relaciona-se bem e gosta do universo de investimentos. É mais rápido fazer esse profissional entender nosso modelo do que um engenheiro. Cai como uma luva — disse Peres.

Os gerentes são parte relevante dos 332 mil profissionais com certificações CPA-10 e CPA-20 da Anbima, associação de instituições financeiras. Elas são exigidas de quem distribui produtos de investimento. Para atuarem como AAI, precisam ainda passar na prova da Ancord, associação de corretoras. Dos que fazem o exame, 60% vieram dos bancos, informou o vice-presidente Edgar Ramos Silva.

Queixa recorrente entre os profissionais que fizeram a transição de carreira era a necessidade de bater as metas de venda comuns nos bancos.

— Às vezes, o cliente nem tem condições de comprar o produto mas, por fidelidade, sente-se responsável por ajudá-lo. Acaba sendo moeda de troca — disse Nilton Ramos, ex-gerente de um grande banco de varejo que atua na Novi, de crédito com garantia.

Há cinco meses, Marcio Fabian deixou seus 14 anos em um banco de varejo alta renda para se associar ao Prosperidade Investimentos. Não foi o primeiro: o escritório de AAI fora fundado há dois anos por colegas de banco e tem hoje 20 ex-funcionários da instituição.

Renda média é de R$ 15 mil, diz corretora

Foi uma decisão difícil, que levou três meses para ser tomada, admite. Fabian estava em processo de promoção, ganhava bom salário e trabalhava em uma das principais agências, na Avenida Paulista. Mas se sentia desconfortável com a necessidade de bater metas, desde a abertura de contas até a venda de seguros:

— Muitas vezes não sabíamos se ficávamos do lado do cliente ou do banco.
Também pesou na decisão a limitação de investimentos que podia oferecer aos clientes, uma vez que a plataforma do banco não era aberta a produtos de outras casas. Fabian calcula que já tenha conseguido transferir 40 clientes do banco para sua nova casa, com tíquete médio de R$ 1 milhão. Mesmo assim, ele admite que, financeiramente, a mudança só se pagará em alguns anos. Este ano, deve ganhar 40% menos.

A renda do agente autônomo depende do seu desempenho, mas, em média, ganham cerca de R$ 15 mil mensais, disse Peres, da XP.

Na Faros Investimentos, com R$ 5,3 bilhões sob custódia na XP, 15 dos 40 assessores vieram de bancos, sobretudo do segmento private.

— Miramos gerentes que tenham na faixa de R$ 800 milhões a R$ 2 bilhões na carteira no banco, com a meta de convertermos pelo menos 20% disso — contou o sócio Samy Botsman.

Raphael Pimentel, de 33 anos, é um deles. Após oito anos como gerente do private de um banco estrangeiro no Rio, mudou-se há dois anos para a Faros, atraído, disse, pela meritocracia.

— Agora eu vou receber de acordo com o que produzir. No banco, você tem salário e comissões, mas o resultado não é transparente.

‘Conflito de interesse’

Mas se os gerentes são criticados pela oferta de investimentos inadequados apenas para cumprir metas, o modelo de agentes autônomos também não é poupado.

— O agente da corretora não se importa se o cliente assumir risco em excesso. Ele ganha por operação, e existem produtos que pagam mais a ele, sobretudo os mais arriscados. Isso cria outro conflito de interesse — disse Guilherme Baía, ex-superintendente de banco e, hoje, sócio da Fiduc.

A empresa é uma rede de planejadores financeiros que recebem 0,5% ao ano do patrimônio dos clientes trazidos para empresa (a Fiduc fica com outro 1%). A ideia é que eles não recebam nada de instituições financeiras, trabalhando exclusivamente para aumentar o capital do investidor. Operando há cerca de seis meses, já tem 150 sócios, dos quais metade era gerente ou superintendente de bancos.

— É um profissional superpreparado que, por razões exóticas à sua performance, como a consolidação dos bancos, está tendo que olhar para outras oportunidades — explicou o fundador Pedro Guimarães.

Segundo ele, quanto menor for a cidade, maior é a importância do ex-gerente na captação para a Fiduc, que está em mais de 30 cidades. Baía atuava em um banco público em João Pessoa e hoje foca na atração de investidores na Paraíba.

Marcio Fabian, da Prosperidade, disse ver sentido nas críticas contra o modelo das corretoras, mas considera a estratégia “um tiro no pé”.

— Se o assessor quiser ganhar muito dinheiro com produtos ruins, ele vai perder o cliente. É possível trocar o assessor com um simples clique — ponderou.

Fonte: Jornal O Globo

Cassi: bancários dizem não à proposta do Banco do Brasil

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Na última sexta-feira 5, foi apurado o resultado da votação da reforma estatutária da Cassi. Ao todo, 132.504 associados votaram; destes, 91.796 disseram não à proposta do Banco do Brasil, que retira direitos e onera o participante. Em contrapartida, 38.970 votaram a favor. Foram registrados também 805 votos brancos e 933 nulos. O Sindicato, a Contraf-CUT e outras entidades representativas dos trabalhadores defenderam o voto não.

A mudança estatutária da Cassi feria a representação dos associados com a mudanças de governança na Caixa de Assistência. Para isso, o BB usou de métodos, como assédio, mensagens nos terminais de autoatendimento e nos celulares dos funcionários, como lembra a Contraf-CUT.

Para o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, João Fukunaga, o momento é de união para discutir os rumos da caixa de assistência. “Agora é hora de chamar a unidade. Precisamos discutir com seriedade formas de sair desta crise na Cassi e, para isso, o banco precisa se dispor a negociar com os representantes dos trabalhadores. Em 2016, na ocasião da votação do Memorando de Entendimentos, tivemos uma resposta semelhante por parte dos bancários. Por isso entendemos que a negociação é sempre a melhor saída”, defendeu.

Agora, o Banco do Brasil tem até 30 dias para apresentar uma nova proposta para apreciação dos associados.

Relembre

As mudanças sugeridas pelo BB onerariam todos os associados, transformando a contribuição extraordinária em permanente e estabelecendo cobrança por dependente. Além disso, o banco também propôs mudanças na governança da Cassi, acabando com a paridade na gestão, com duas diretorias nas mãos de representantes do mercado e o voto de minerva para o banco.

Os representantes dos trabalhadores, por outro lado, apresentaram uma proposta detalhada para a sustentabilidade da Cassi. A proposta preserva o princípio da solidariedade, segundo o qual os associados contribuem de forma proporcional ao salário, independentemente da idade ou condição de saúde; defende a manutenção da Cassi sob o comando dos representantes dos associados, sendo gerida de forma paritária; dentre outros pontos.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Funcionários do BB rejeitam mudanças na Cassi; BB não terá despesa extra

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O Banco do Brasil informou nesta segunda-feira que a proposta de mudança estatutária da Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi) do banco foi rejeitada por seus associados, e com isso a despesa adicional de cerca de 300 milhões de reais prevista este ano com a mudança do plano de saúde não se concretizará.

Em meados de setembro, o conselho diretor do banco aprovou a reforma estatutária da Cassi, com mudança no modelo de custeio do plano de associados da operadora de saúde, além de alterações e melhorias na gestão e na governança da Cassi, e anunciou o gasto extra.

“Com este resultado, a previsão de aumento da despesa com o Plano de Benefícios de Empregados de aproximadamente 300 milhões de reais em 2018 não se concretizará”, disse o BB em comunicado.

Fonte: Jornal Extra