BB divulga normas para financiamentos e crédito rural no Rio de Janeiro

Publicado em: 18/07/2018

A Gerência de Assessoramento Técnico ao Agronegócio – Regional Sul Fluminense – do Banco do Brasil reuniu, na quinta-feira (12), representantes de diversos setores para o lançamento da Safra 2018/2019. O objetivo do evento, que aconteceu na UFF (Universidade Federal Fluminense), na Vila Santa Cecília, foi divulgar normas e ações a serem implementadas para a concessão de financiamentos e crédito rural. O evento teve diversas palestras durante todo o dia e reuniu autoridades de toda a região.

Para o estado do Rio de Janeiro, o Banco do Brasil anunciou que vai destinar R$ 340 milhões de recursos para a safra 2018/19, podendo chegar a R$ 600 milhões, beneficiando pequenos, médios e grandes produtores. A expectativa, de acordo com técnicos do BB, é atingir pelo menos 20 mil agricultores da Região Sul Fluminense, que poderão ter acesso à linha de crédito com juros oscilando entre 4,6% a 7% ao ano, percentuais bem abaixo das transações comuns, cujas taxas de juros giram em torno de 18,64% podendo chegar a 21,24% ao ano.

Outra boa notícia para o setor é a redução dessa taxa em até 1,5 ponto percentual para as operações de crédito rural, linhas de custeio, investimento e comercialização da agricultura empresarial. Os pequenos agricultores poderão captar recursos para custeio de até R$ 250 mil. Já os médios agricultores podem lançar mão de financiamentos para custeio de até R$ 430 mil e os grandes produtores podem ter acesso à linha de crédito para custeio com valores que chegam a R$ 3 milhões.

Os juros para os pequenos produtores oscilam em até 4,6% ao ano. O valor taxado para os médios e grandes produtores é um pouco maior oscilando entre 6% a 7% ao ano. O programa ofertado pelo BB tem outros atrativos como, por exemplo, atendimento diferenciado, exclusivo para produtores rurais, com gerente e equipe capacitada e apoio de mais de 240 agrônomos e demais técnicos que já contam com 652 carteiras especializadas, distribuídas por todo o país, com clientes de diversos portes.

Para dinamizar o programa o BB está promovendo encontros com produtores rurais, assistências técnicas e gerentes de relacionamento, revendas e associações em 60 municípios no País. Dessa forma técnicos fornecem consultoria e divulgam conhecimentos específicos para o setor como armazenagem, irrigação, produtos e serviços bancários, entre outros.

Outro facilitar ofertado é a Esteira Agro, cujo modelo de negócio, simplifica e agiliza o processo de contratação de crédito rural, reduzindo o período de contratação para até 2 dias. A solução já conta com mais de R$ 1 bilhão em operações liberadas para o financiamento de máquinas isoladas, na Safra 2017/2018 (134% a mais que a anterior) e tem sido o fator determinante para impulsionar a liberação de recursos, com alguns recordes no calendário de feiras agropecuárias do ano.

País

O BB vai destinar R$103 bilhões de recursos para a safra 2018/19 em todo o país. Desse total, R$ 11,5 bilhões serão destinados para as empresas da cadeia do agronegócio e R$ 91,5 bilhões em crédito rural aos produtores e cooperativas, dos quais R$ 72,8 bilhões são para operações de custeio e comercialização e R$ 18,7 bilhões para créditos de investimento agropecuário.

Para programas como o PRONAMP (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), em continuidade à política de apoio ao Médio Produtor Rural, são destinados R$ 14,3 bi nesta safra. Para o PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) o BB estima aplicar R$ 13,1 bi e redução das taxas para financiamento através do Pronaf que será entre 2,5% a.a. e 4,6% a.a. Para a ABC (Programa Agricultura de Baixo Carbono), o Banco do Brasil projeta conceder mais de R$ 1,5 bi em financiamentos com esta finalidade.

Para o Programa de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) na safra 2018/19, o BB estima aplicar R$ 650 milhões. Já no INOVAGRO (Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária), que incentiva a incorporação de inovação tecnológica no campo, a adição de boas práticas agropecuárias e a agregação de valor no campo, o financiamento deve chegar a R$ 650 milhões bilhão.

Em continuidade ao apoio à modernização no agronegócio, o Banco do Brasil estima aplicar ainda mais R$ 1,1 bi para operações de investimento por meio do Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota).

Fonte: Diário do Vale

Santander, Caixa e BB lideram ranking de reclamações contra bancos

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O Santander, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil são as instituições que aparecem na liderança do mais recente Ranking de Instituições por Índice de Reclamações, divulgado nesta segunda-feira, 16, pelo Banco Central. No topo do ranking, referente ao segundo trimestre de 2018, está o Santander, com índice de reclamações de 38,14. Nesta lista, são consideradas as instituições com mais de 4 milhões de clientes.

Pela metodologia do BC, este índice é calculado com base no número de reclamações consideradas procedentes, dividido pelo número total de clientes do banco e multiplicado por um fator fixo (1.000.000). No caso do Santander, foram 1.576 reclamações consideradas procedentes no segundo trimestre, numa base total de 41.311.632 clientes.

Na segunda posição entre os bancos que foram alvos de reclamações aparece a Caixa, com índice de 27,68 (2.475 reclamações procedentes e 89.400.030 clientes). Na terceira posição do ranking está o Banco do Brasil, com índice de 20,85, resultado de 1.301 reclamações procedentes numa base de 62.371.119 clientes.

Na sequência do ranking, ainda considerando os bancos e as financeiras com mais de 4 milhões de clientes, aparecem Bradesco (índice de 19,61), Itaú (18,61), Banrisul (18,57), Votorantim (14,10), Banco CSF (5,84), Pernambucanas (4,55), Midway (4,38%) e Banco do Nordeste (0,61).

Reclamações

Entre os assuntos que mais motivam reclamações por parte dos clientes, o campeão é o item “irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços, exceto as relacionadas a cartão de crédito, cartão de débito, internet banking e ATM”. Ao todo, de acordo com o BC, este assunto gerou 1.656 reclamações com indícios de descumprimento das regras em vigor.

Na sequência dos assuntos mais reclamados aparecem “oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada” e, em seguida, “irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito”.

Instituições menores

Entre as instituições financeiras com menos de 4 milhões de clientes, a Agiplan está no topo do ranking de reclamações do segundo trimestre, com índice de 143,57. Na sequência aparecem Paraná Banco (133,75), BRB (130,16), PAN (88,28) e Safra (78,42).

Fonte: Jornal do Brasil

Como é viver numa cidade sem agência bancária

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Depois do terror, a realidade. A cidade de Surubim, no Agreste, a 119 quilômetros do Recife, passou pelo trauma de ter agências bancárias explodidas por ação violenta dos bandidos. Foi na última terça-feira (10), quando cerca de 50 homens, armados e encapuzados, investiram de madrugada contra quatro, das cinco agências bancárias da cidade. Passado o pânico, ficam os transtornos para os moradores e o prejuízo para o comércio. Com os bancos fora de operação, a vida nas cidades do interior muda bastante.

É o caso de Riacho da Almas, pequena cidade do Agreste, vizinha a Surubim, e distante 136 quilômetros do Recife. Há quase três anos, o Banco do Brasil, única agência bancária da cidade, fechou as portas, depois de ter o cofre explodido em um assalto violento que destruiu parte do prédio onde a agência funcionava. O banco já havia sofrido outros ataques com explosivos. O prefeito de Riacho da Almas, Mário Mota (PSB), conta que esteve por três vezes na Superintendência do Banco do Brasil no Recife, e uma vez na sede, em Brasília, tentando fazer com que o Banco do Brasil não deixasse a cidade. A maior parte dos 3.204 aposentados, pensionistas e beneficiários do INSS residentes no município recebiam seus pagamentos na agência. Os 700 funcionários da Prefeitura também eram pagos por lá.

O banco concordou apenas em colocar em operação um posto de atendimento, em substituição à agência. Mario Mota conta que cedeu uma das salas da prefeitura. “Reformamos o local e entregamos as chaves. O banco levou seis meses para se instalar. Depois de aberto, o posto só funcionou dois meses”, lamentou o prefeito. Todas as contas foram transferidas para o BB de Caruaru, a 22 quilômetros de Riacho das Almas. O resultado pôde ser visto no comércio da cidade. Hoje, Riacho das Almas conta apenas com um miniposto do Bradesco com um caixa eletrônico, e uma casa lotérica e três correspondentes bancários onde podem ser feitos pagamentos de contas e boletos de até, no máximo, R$ 1 mil.

AGÊNCIA BANCÁRIA

Luiz Filipe Melo, dono da Panificadora São Severino, afirmou que o movimento no comércio nunca mais foi o mesmo. “Caiu uns 40%. Alguns comerciantes novos, gente que abriu lanchonete, restaurante… fechou as portas. Ficaram os mais antigos, que tem empresa familiar ou não pagam aluguel”. Filipe explica ainda que o dinheiro deixou de circular na cidade porque boa parte da população, de 20 mil habitantes, segundo o IBGE, mora na Zona Rural. “Esse povo antes recebia o dinheiro na cidade e gastava aqui mesmo. Agora, como precisam ir para Caruaru, fazem as compras por lá e nem entram mais em Riacho”, diz Filipe.

Para não ter que se deslocar até Caruaru, a aposentada Jalva Maria da Silva, 70 anos, transferiu a aposentadoria dela do Banco do Brasil para o Bradesco. Ela passou a receber o salário através de um lojista que funciona como correspondente bancário na cidade. Mas o que deveria facilitar a vida da aposentada se transformou em outro transtorno. “Eu só posso receber se o dono da loja tiver dinheiro no caixa dele pra pagar. Então eu tenho que esperar que ele apure o suficiente para fazer os pagamentos. Ás vezes preciso voltar durante vários dias até receber”, queixa-se a aposentada.

NÚMEROS

Somente este ano, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco contabiliza 103 ataques a instituições bancárias em 25 municípios (veja mapa). Em 2017 foram 185 investidas. O levantamento inclui ainda assaltos a carros-forte, arrombamentos e estelionato. O Agreste é a região onde os bandidos mais atuam. Foram 46 ocorrências este ano (até 11 de julho). É exatamente o dobro do registrado no Sertão e na Região Metropolitana do Recife (23 ocorrências cada). Os bandidos não fazem distinção entre bancos públicos ou privados mas, segundo os números fornecidos pelo Sindicato dos Bancários, o Banco do Brasil é o segundo em investidas de bandidos, com 22 ataques este ano, ficando atrás apenas do Bradesco, com 23 ocorrências. No caso do Banco do Brasil, as consequências sociais são mais impactantes pois o banco detém a conta de grande número de aposentados e funcionários públicos.

O Banco do Brasil informou, através de nota, que teve várias agências comprometidas em razão das ações criminosas ao longo dos últimos anos, inclusive as que estavam em fase final de obras de recomposição. “Esses eventos têm levado a contingenciamentos, suspensão temporária ou mesmo definitiva do atendimento em alguns municípios do país”, diz o comunicado. A assessoria de imprensa do banco comunicou ainda que, em Pernambuco, ocorreram 103 ataques em dependências da instituição desde maio do ano passado. Sem especificar números ou locais, o texto diz que “várias delas já estão em recomposição e muitas concluídas”. Em relação aos clientes de Riacho das Almas, o BB informou que eles contam com canais alternativos de autoatendimento, como o site www.bb.com.br, o aplicativo para utilização em celulares e tablets, casas lotéricas, Banco Postal e a rede de correspondentes, esses últimos para saques e consulta a saldos e extratos, recebimento de benefício (apenas no correspondente Mais BB) e pagamento de contas.

JUSTIÇA

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a Defensoria Pública do Estado têm atuado para amenizar os estragos econômicos e sociais provocados pelo fechamento de agências no interior. Os órgãos promovem reuniões entre representantes dos bancos e prefeituras, onde são fechados acordos através de Termo de Ajuste de Conduta (TAC), ou, em último caso, com abertura de ações civis públicas. As decisões, dadas pela Justiça em caráter liminar, estão sujeitas a recursos que, na prática, acabam adiando a reabertura das agências.

O subdefensor geral da Defensoria Pública, Henrique Seixas diz que o órgão analisa a situação de cada cidade e, quando constata que não foram oferecidas alternativas para atendimento da população, é feita a ação na Justiça. “Se não me engano fizemos 11 ações. Em Macaparana, Poção e Orocó houve a decisão de reabertura”. Henrique Seixas explica que as ações pedem a reabertura das agências mas os serviços que serão ofertados dependem da realidade de cada localidade. “No caso de Surubim, por exemplo, vamos analisar se houve prejuízo de movimentação financeira. Claro, os prejuízos para a economia local já existem, mas precisamos ver se há alternativas como, por exemplo, outro banco que possa suprir as necessidades ou oferta de correspondentes bancários. Não adianta fazer de imediato porque ela não reflete a realidade”, concluiu Seixas.

A Coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, do MPPE, Liliane Rocha, diz que a questão é complexa. “É preciso haver um pacto, pois a solução envolve vários atores. É preciso sentar e conversar, a judicialização é o último recurso, embora o Ministério Público tenha movido ações neste sentido”, explica. Através das ações do MPPE foram determinadas as reaberturas de agências em Vertentes, Santa Maria do Cambucá e Petrolândia, mas ainda cabem recursos. Liliane Rocha disse ainda que o MPPE vai cobrar dos bancos o cumprimento da lei 13.654 de 23/04/2018, que obriga as instituições financeiras a instalarem equipamentos que inutilizam com tinta as cédulas dos caixas eletrônicos em caso de explosão ou arrombamento. A promotora diz que desde 2011 o órgão tem ação contra os bancos do Estado pelo cumprimento de normas de segurança. “É importante que a população denuncie as dificuldades para dar mais legitimidade as ações dos órgãos de defesa do consumidor”, diz a promotora. O MPPE informou através da assessoria que também participa do Pacto Pela Vida e fiscaliza a política de segurança pública do Estado.

Fonte: Portal JC Online

Inadimplência atinge 63,6 milhões de consumidores no primeiro semestre

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A inadimplência em todo o país atingiu 63,6 milhões de consumidores – 42% da população adulta brasileira -, ao final do primeiro semestre deste ano, de acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O dado leva em conta brasileiros com o CPF restrito pelo atraso no pagamento de contas.

Em junho, houve crescimento de 4,07% na comparação com o mesmo período do ano passado – o último recuo da inadimplência foi registrado em novembro de 2017 (0,89%). Na comparação entre maio e junho, houve alta de 0,61%, a maior variação positiva desde março deste ano.

Por região, a Sudeste teve crescimento de 9,88% em junho frente ao mesmo período do ano passado. O Nordeste apresentou alta de 4,81% na quantidade de devedores. As variações também foram positivas no Centro-Oeste (2,82%), Sul (2,13%) e Norte (2,02%).

Os estados do Norte concentram, de forma proporcional, o maior número de brasileiros inadimplentes no país, 5,79 milhões de consumidores, que, juntos, somam 48% da população adulta residente. A segunda região com maior número relativo de devedores é o Nordeste, que conta com 17,61 milhões de negativados, ou 44% da população.
Faixa etária

No comparativo por faixa etária, houve queda da inadimplência entre a população mais jovem, mas o número de atrasos aumentou entre aqueles com idade mais elevada. Na faixa dos 18 aos 24 anos de idade, a queda foi de 23,31%, e na faixa dos 25 aos 29 anos, o recuo foi de 5,28%. O maior crescimento no atraso de contas foi observado na população idosa (65 aos 84 anos), com alta de 10,76%. Em seguida estão os consumidores de 50 a 64 anos (7,71%), de 40 a 49 anos (5,58%) e de 30 a 39 anos (2,04%).

As dívidas bancárias, como cartão de crédito, cheque especial, financiamentos e empréstimos, foram as que apresentaram a maior alta em junho, com crescimento de 7,62% na comparação com o mesmo mês de 2017. Em segundo lugar ficaram as contas básicas como água e luz, com alta de 6,69% nos atrasos. A inadimplência com contas de telefone, internet e TV por assinatura aumentaram 3,57%. As compras feitas no boleto ou crediário no comércio foi o único segmento a apresentar queda na quantidade de atrasos, com recuo de 9,24% em junho.

Mais da metade das dívidas pendentes de pessoas físicas, 51%, têm como credor algum banco ou instituição financeira. A segunda maior representatividade fica por conta do comércio, que concentra 18% do total de dívidas não pagas, seguido pelo setor de comunicação (14%). Os débitos com as empresas concessionárias de serviços básicos como água e luz representam 8% das dívidas não pagas no Brasil. Em média, cada inadimplente tem duas dívidas em aberto. A pesquisa utilizou o banco de dados do SPC Brasil e da CNDL, disponíveis nas capitais e interior de 27 estados.

Fonte: Agência Brasil

Maioria dos jovens empreendedores no Brasil tem entre 26 e 35 anos

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Entre os brasileiros com idades entre 18 e 35 anos, a faixa etária com o maior número de empreendedores é entre 26 e 35 anos. Por outro lado, o grupo de 18 a 20 anos tem apenas 3% que se consideram empreendedores.

Os dados fazem parte da pesquisa “Perfil do Jovem Empreendedor Brasileiro”, divulgada hoje pela Confederação Nacional de Jovens Empresários (Conaje), em parceria com a Sicredi.

Dos 5.792 entrevistados, 49,5% residem no Sudeste, 21,9% no Sul, 15,6% no Nordeste, 4,3% no Norte e 8,8% no Centro-Oeste. Os homens representam a maioria, com 65%. Desses jovens, 73% têm ensino superior completo.

O perfil predominante atua em microempresas da área de serviço com faturamento de até R$ 360 mil por ano e nove funcionários. Não havia empresas familiares e apenas 10% atuam no mercado internacional.

No âmbito das dificuldades encontradas para o negócio, os jovens empresários avaliam como maior fator impeditivo de expansão e continuidade as questões burocráticas, a alta carga tributária e a gestão financeira.

Como forma de melhorar as condições adversas, a maioria dos empresários respondeu que busca políticas governamentais que diminuam a burocracia.

A pesquisa mostra ainda que a maioria destes jovens não participa de grupos e programas de inovação.

Por outro lado, em momentos de crise, 31% dos empreendedores buscaram ajuda junto ao Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Outros 19,4% contrataram consultoria especializada. A internet é uma aliada para 30,3%.

A instabilidade político-econômica nacional gerou duas consequências negativas: queda no faturamento e a redução de investimentos. No entanto, 55% dos jovens que se declaram empreendedores têm interesse em abrir uma nova empresa, entretanto, em outro segmento.

Fonte: Jornal DCI

AGEBB recebe carta da Previ com explicações sobre imbróglio Paula Goto

Publicado em: 12/07/2018

O presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Júnior, recebeu nesta semana uma carta da Previ, onde a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil justifica a não posse da diretora de Planejamento eleita, Paula Regina Goto. A carta da Previ (clique aqui para vê-la na íntegra) é uma resposta à CARTA PROTESTO da AGEBB em apoio a Paula. Ela foi impedida de ser empossada em 1º de junho último, mesmo atendendo a todos os requisitos e exigências previstos no estatuto, no Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos e no edital das eleições.

Na carta encaminhada à presidência da AGEBB, a Previ comunica que “aguarda o julgamento – pela Previc – do recurso interposto contra a decisão que inabilitou a Sra. Paula Goto para o exercício da função de AETQ e, sempre pautada pela transparência que norteia a relação com os associados, divulgará oportunamente os desdobramentos”.

O presidente da AGEBB já havia encaminhado, em junho, uma carta ao presidente do BB, Paulo Caffarelli, onde mencionava ser essencial que o banco intercedesse, manifestando-se FAVORÁVEL à candidata eleita. Paula Goto, por sua vez, aguarda decisão final da Previc. “Precisamos, enfim, que a Previc corrija a decisão anteriormente exarada, que erroneamente não habilitou Paula Goto para exercer o cargo a que foi eleita. Pergunta frequente: como ficam os eleitores dela, afinal o Fundo Previ é dos participantes que o compõe e de ninguém mais”, diz Vianna Júnior.

Ainda de acordo com o presidente da AGEBB, a Previc, que existe para regular as atribuições e obrigações dos fundos de previdência fechada, deveria dar o exemplo e procrastinar uma decisão que envolve a diretoria do maior fundo de previdência privada da América Latina. “Decisão, a nosso ver, muito simples. Basta análise imparcial da documentação apresentada pela candidata eleita pelos pares e habilitada pelo fundo em que vai atuar. Queremos a justiça imediatamente, e a justiça é a posse de Paula Goto para a posição à ela destinada na diretoria da Previ”, argumenta o executivo.

Fonte: AGEBB

Para ler outros conteúdos sobre o assunto, clique nos links abaixo:

AGEBB defende em carta posse imediata de Paula Goto na Previ

AGEBB defende posse de eleita Paula Goto ao Planejamento da Previ

Associados inadimplentes podem ser excluídos de ações coletivas da AGEBB

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No ano passado, a AGEBB entrou com quatro ações coletivas em favor dos gerentes do BB por conta da reestruturação iniciada em novembro de 2016 e da nova legislação trabalhista, em vigor desde o fim de 2017. As ações correm na 12ª, 14ª e 19ª Varas do Trabalho, em Brasília. Todas as movimentações são acompanhadas de perto pelo Departamento Jurídico da entidade, que lembra aos associados que integram as ações a necessidade de estarem em dia com suas mensalidades.

A AGEBB lembra que os associados que estão em débito com a entidade por mais de dois meses serão automaticamente excluídos das ações coletivas. “Por isso pedimos que todos estejam em dia com suas mensalidades para que continuem com o benefício da representação processual nas ações”, argumenta o vice-presidente da AGEBB, Ronald Feres.

As três primeiras ações coletivas dos gerentes descomissionados foram em razão da reestruturação, que culminou com a fusão de agências, extinção de cargos e mudanças para escritórios digitais. Muitos também não conseguiram realocação para cargos com salários equivalentes e perderam suas comissões. Já a quarta ação coletiva, que é a preventiva, foi protocolada para resguardar o direito dos que já tinham mais de 10 anos em cargo comissionado e que estavam receosos de perder o benefício em razão da reestruturação e da reforma trabalhista.

O vice-presidente da AGEBB lembra aos associados que não estão participando das ações coletivas que ainda podem buscar seus direitos com ações individuais. Para acompanhar a situação de cada uma das ações coletivas, confira a última edição do AGEBB Notícias (clique aqui para fazer download do boletim).

Para mais informações sobre as ações ou para regularizar sua situação na AGEBB, entre em contato com a associação pelo e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo telefone (11) 3104-4441.

Fonte: AGEBB

BB: Ceará receberá três vezes mais recursos para o agronegócio

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O Banco do Brasil vai disponibilizar esse ano R$ 463 milhões para o Plano Safra no Ceará. O Estado vai receber três vezes mais recursos do que em 2017.

Em todo o País serão destinados R$ 194 bilhões para a safra 2018-2019. Desse total, R$ 103 bilhões vêm através do Banco do Brasil. Os valores para este ano sinalizam as estimativas otimistas para o agronegócio nacional.

O gerente de Mercado, Negócios e Agronegócios do BB, Antonione Cruz, explica que as perspectivas são boas para o Estado. Nos anos anteriores, a severidade da seca comprometeu a carteira de crédito, gerando um índice de inadimplência acima da média do País. Enquanto as taxas nacionais ficaram em conformidade com o Banco Central, girando em torno de 2%, no caso do Ceará a média superou os 9%.

Para garantir a aplicação do crédito disponível e reduzir a inadimplência, o Banco do Brasil lançou mecanismos de negociação com parcelamentos de longo prazo.

Fonte: O Povo

BB e Emater fomentam o crédito da agricultura familiar no Estado do RJ

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Os escritórios da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado (Emater-RJ), vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura, passarão a atuar como correspondente bancário (Coban) do Banco do Brasil para as operações de crédito rural com linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Nesta terça-feira, dia 10, a direção da Emater-Rio firmou contrato com a Superintendência Estadual do Banco do Brasil, em solenidade com as presenças do secretário estadual de Agricultura, Alex Grillo, do presidente da Federação de Agricultura do Estado (Faerj), Rodolfo Tavares, e técnicos da empresa e do banco. Em junho, as entidades já haviam renovado o convênio para a concessão de financiamento rural e assistência técnica a produtores, habilitando a Emater-Rio a elaborar projetos para financiamento junto à instituição financeira. Com o Coban, a proposta é agilizar a concessão de crédito rural para agricultores familiares fluminenses.

Através do crédito rural o agricultor familiar pode investir e ampliar a sua atividade. O Pronaf financia projetos individuais ou coletivos, que gerem renda aos agricultores familiares, com taxas e juros que variam entre 2,5% e 4,6% ao ano para o segmento. Os recursos são para o financiamento de custeio e investimento.

A novidade permitirá ao produtor realizar quase todo o processo de contratação de crédito do Pronaf, através do escritório da Emater-Rio, cabendo ao Banco do Brasil apenas a análise e aprovação. Para que os serviços sejam realizados os técnicos da Emater serão submetidos a um processo de certificação como correspondente bancário agropecuário, com instrução por certificadora credenciada junto ao Banco Central. Além disso, os extensionistas também serão capacitados para operarem o sistema do Banco do Brasil.

AGILIDADE

Na avaliação do secretário estadual de Agricultura, Alex Grillo, com a parceria espera-se incrementar as operações de crédito rural no Rio de Janeiro em pelo menos 60%. Através do Coban os produtores rurais terão seus créditos liberados em tempo recorde. O módulo é um sistema criado pelo Banco do Brasil para que outras instituições que atuam com crédito rural possam colaborar na agilização do cadastro dos produtores que buscam financiamento através das linhas de crédito oferecidas pelo banco. Com a parceria, quando o extensionista elaborar o projeto para o produtor rural ele poderá, simultaneamente, cadastrá-lo no módulo e ir antecipando a consulta de sua viabilidade econômica. “É o resultado de uma luta de todos nós e uma vitória dos produtores rurais”, frisa a presidente da Emater-Rio, Stella Romanos, ressaltando que serão várias as vantagens para os agricultores: desde a ampliação do horário de atendimento em relação ao do expediente bancário, até os ajustes diretamente com os técnicos da Emater-Rio, profundos conhecedores das atividades rurais e das linhas de crédito.

Fonte: A Voz da Cidade

Plano safra do Banco do Brasil reserva R$ 12,6 bilhões a produtores gaúchos

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O Banco do Brasil detalhou na manhã da última terça-feira as principais diretrizes do seu Plano Safra 2018/19, em reunião na sede da AABB Santa Cruz do Sul. Para o período, a entidade bancária vai destinar R$ 103 bilhões em recursos. Segundo a assessora de agronegócio Thatiana Castro Tondo, que apresentou os dados fornecidos pela instituição, são R$ 11,5 bilhões destinados para as empresas do agronegócio e R$ 91,5 bilhões em crédito rural aos produtores e cooperativas – dos quais R$ 72,8 bilhões são para operações de custeio e comercialização e R$ 18,7 bilhões para créditos de investimento agropecuário.

Ao Rio Grande do Sul, o Banco do Brasil vai destinar R$ 12,6 bilhões em recursos para a safra 2018/19. Desse total, R$ 7,7 bilhões serão destinados à agricultura empresarial, R$ 2,1 bilhões aos médios produtores e R$ 2,8 bilhões ao crédito rural à agricultura familiar. Desse montante, conforme apresentou a engenheira agrônoma, R$ 10,8 bilhões serão direcionados para operações de custeio e comercialização e R$ 1,8 bilhão para créditos de investimento agropecuário. As principais novidades este ano são em relação às taxas de juros.

Para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), por exemplo, a taxa para custeio e investimento na safra 2018/19 será de 2,5% a 4,6%. Na etapa 2017/18, essa variação era de 2,5% a 5,5%. Nessa linha de financiamento, o BB estima aplicar R$ 13,1 bilhões. Entre outros destaques, está a redução de até 1,5 ponto percentual nas taxas de juros do crédito rural para as linhas de custeio, investimento e comercialização da agricultura empresarial. No Programa Nacional de Apoio do Médio Produtor (Pronamp), serão destinados R$ 14,3 bilhões nesta safra.

Segundo Thatiana, os agricultores também encontram novidades no Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), no Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro), no Programa de Construção e Aplicação de Armazéns (PCA) e no Moderfrota, dentre outros. Para estreitar a relação com os clientes desses produtos, a assessora ressalta que o banco aposta na extensão das plataformas digitais e em facilitadores, como o atendimento especializado para produtores rurais, o Circuito Agro e a Esteira Agro.

Sicredi

Para o plano safra 2018/19, o Banco Cooperativo Sicredi disponibilizará mais de R$ 16,1 bilhões em crédito rural. O recurso contempla mais de 213 mil operações, entre custeio, comercialização e investimento. No atual ano-safra de 2017/2018 (dados apurados até maio), a cooperativa foi responsável pela liberação de R$ 12,9 bilhões, em 169 mil operações.

A expectativa para o fechamento deste ano-safra é liberar R$ 12,1 bilhões em operações de custeio, comercialização e investimento, e R$ 2,2 bilhões com recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Fundo Constitucional do Centro Oeste (FCO), totalizando R$ 14,3 bilhões.

O presidente do Sicredi Vale do Rio Pardo, Heitor Petry, destaca que a região também teve volumes consideráveis em crédito rural no último período. O dirigente destaca que os valores disponibilizados aos clientes serão ampliados para o novo plano safra, para custeio, investimento e comercialização.

Fonte: Portal GAZ

Superintendência do BB e governo do SE discutem estratégias de fomento à economia

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Na manhã desta quarta-feira, 11, o governador Belivaldo Chagas recebeu a visita do novo superintendente regional do Banco do Brasil em Sergipe, Cássio Benedito Daltoé, acompanhado do gerente da Agência do Banco do Brasil, Setor Público, João Rogério Corrêa da Silva.

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Segundo o novo superintendente regional do Banco do Brasil em Sergipe, Cássio Benedito Daltoé, a intenção foi de reafirmar o papel do Banco enquanto parceiro do governo do Estado. “Nós estamos chegando agora em Sergipe e colocando à disposição a estrutura do Banco ao governo do Estado para ajudar no desenvolvimento das atividades econômicas e em tudo aquilo que o Banco do Brasil puder ser parceiro”, explicou.

O governador Belivaldo Chagas deu as boas vindas desejando sucesso e reafirmando, ainda, a parceria com o Banco do Brasil para futuros projetos em prol do desenvolvimento da economia sergipana.

Cássio Benedito Daltoé assume a superintendência regional do Banco do Brasil no lugar de Eliane Gascon, que comandava a instituição em Sergipe desde 2016.

Fonte: Info Notícias

Negociador habilidoso, Coelho assume Previ livre de déficit

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O indicado à presidência da Previ, José Maurício Coelho, assumirá a fundação livre de um déficit bilionário e terá pela frente negociações importantes como o IPO da Neoenergia e uma possível venda da fatia na Vale. Coelho tem longa carreira no Banco do Brasil, onde ajudou a estruturar a área de mercado de capitais no final dos anos 1990 e, mais recentemente, na criação da BB Seguridade.

Considerado como de confiança do presidente do BB, Paulo Caffarelli, Coelho é visto como um profissional técnico e experiente em negociações complexas. As habilidades são consideradas primordiais diante do plano de desinvestimentos da Previ (fundo de pensão dos funcionários do BB), maior fundação da América Latina, que tem patrimônio de mais de R$ 170 bilhões e 200 mil participantes.

Os 12 maiores ativos da fundação representam pouco mais de R$ 75 bilhões do Plano 1, de benefício definido. Além de Vale – a fatia é avaliada em mais de R$ 30 bilhões – e Neoenergia (R$ 8,4 bilhões), cujo IPO é prioridade, as participações da Previ incluem Banco do Brasil (R$ 8 bilhões) e Petrobras (R$ 7,3 bilhões). O fundo de pensão tem como objetivo sair do bloco de controle de participações relevantes de companhias, além de aumentar a diversificação e liquidez dos investimentos.
Uma potencial venda de participação na Vale envolve negociações com outros fundos de pensão, como Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa Econômica Federal), que junto com a Previ têm suas participações alocadas no empresa de investimentos Litel – parte do antigo acordo de acionistas da mineradora. As fundações trabalham em conjunto para uma definição sobre a venda das ações.

A Previ, dona da maior fatia, já sinalizou que vê potencial de valorização dos papéis e que uma possível venda ainda não está definida. De saída da fundação, o presidente Gueitiro Genso teve papel relevante na migração da Vale para o Novo Mercado e permanece como presidente do conselho da mineradora.

Em carta aos associados da fundação, Genso destacou o reforço da governança em sua gestão. “O maior de todos os ganhos foi para a governança da Previ, que sai ainda mais fortalecida”, disse. O executivo também mencionou que a entidade conseguiu passar pelo período de turbulência na conjuntura político-econômica sem a necessidade de equacionar déficits com contribuições adicionais. Em 2015, ano em que assumiu o cargo, o déficit chegou a R$ 16 bilhões. Ele havia sido reconduzido ao cargo no final de abril.

Coelho, que deixará a presidência da BB Seguridade, concluiu em junho a renegociação da parceria com a Mapfre no setor de seguros. “A revisão permitiu melhorar a alocação de capital da BB Seguridade e aumentar o foco em produtos de maior lucratividade”, disse em relatório o analista do Bank of America, Mário Pierry. O executivo passou por diversas áreas no banco: foi diretor de mercado de capitais e de finanças, cargo que ocupou até 2015. Depois, assumiu a vice-presidência de gestão financeira no lugar de Ivan Monteiro, que foi para a Petrobras. Desde 2017 estava no comando da BB Seguridade.

Fonte: Valor Econômico

Previ volta a ter déficit em plano de benefício definido

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A turbulência dos mercados em maio afetou o desempenho dos fundos de pensão. Com o resultado negativo de R$ 7,5 bilhões no mês, a maior fundação da América Latina, a Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, voltou a acumular déficit no ano, de R$ 7,1 bilhões, no Plano 1, de benefício definido.

Outra fundação que também teve resultado negativo em maio foi a Valia, dos funcionários da Vale. O recuo de 0,62% foi o primeiro desempenho negativo em 2018. O resultado do ano, contudo, está positivo em 3,2%.

No caso da Previ, a fundação fez distribuição de superávits de 2007 a 2013, quando suspendeu contribuições e pagou benefícios especiais temporários. Em 2015, teve um resultado negativo de R$ 16 bilhões, recuperado a partir de janeiro deste ano, quando o superávit chegou a R$ 1,3 bilhão. O resultado positivo subiu para R$ 1,8 bilhão em março, caindo novamente em abril para R$ 421 milhões. “Um ano de eleição traz muitas incertezas, mas essa volatilidade no mercado não significa a materialização de um prejuízo”, destacou a Previ, em nota aos associados.

egundo a fundação, os mesmos ativos que geraram os superávits no passado são os que estão agora subvalorizados. A variação do valor dos investimentos do Plano 1 em maio de 2018 foi negativa em aproximadamente R$ 5,6 bilhões, de acordo com a Previ.

O plano, cujo ativos são avaliados em mais de R$ 161 bilhões, tem exposição de R$ 74 bilhões em renda variável. A carteira a mercado, de R$ 32 bilhões, teve recuo de 14,84% em maio, enquanto a de participações (R$ 41,5 bilhões) caiu 0,09%. Já a carteira terceirizada, de quase R$ 500 milhões, caiu 11,57%. No resultado consolidado, o Plano 1 teve queda de 3,5%. No Previ Futuro, de contribuição definida, o recuo foi de 3,27% em maio.

O desempenho dos fundos de pensão foi afetado pelas incertezas geradas pela greve dos caminhoneiros e pela surpresa com a manutenção da Selic pelo Banco Central em 6,5%, além da expectativa de aperto maior de juros nos EUA. Um levantamento da consultoria Aditus com 110 fundos de pensão clientes, que reúnem R$ 203 bilhões em ativos distribuídos em 239 planos de benefícios, mostra que o resultado agregado das fundações em maio ficou negativo em 0,6%, ante meta de 0,86% (considerando INPC mais 5,2% ao ano). O estudo não inclui a Previ.

Segundo o estudo da Aditus, em maio, os investimentos em renda variável passiva recuaram 10,71% reduzindo os ganhos no ano para 2,44%. Já a ativa caiu 8,99%, levando a uma queda de 1,32% no ano. Os multimercados perderam menos no mês – 0,31%- com ganho de 2,45% nos cinco primeiros meses de 2018. A renda fixa tradicional teve alta de 0,43% no mês e de 2,59% no ano. A renda fixa atrelada à inflação teve queda de 1,6% em maio, mas ainda acumula ganhos de 2,22% em 2018.

“O mês foi realmente muito ruim, por muitos fatores. Em momentos recentes mais complicados, como a eleição do Donald Trump, nos Estados Unidos, e a delação premiada dos irmãos Batista, a turbulência foi mais pontual. Maio de 2018 foi muito pior”, disse o sócio da Aditus, Guilherme Benites.

No acumulado do ano, 77% dos planos estão acima da meta atuarial – de 3,24% -, contra 23% que estão abaixo. A mediana dos resultados dos cinco meses de 2018 é de 2,57%.

Benites lembra que a volatilidade era esperada para 2018, especialmente por causa do ano eleitoral, mas o movimento ocorreu antes do esperado. “Não tenho visto grandes mudanças de rumo das fundações. A macroalocação deve ser respeitada, com algum ou outro ajuste. Não vejo alteração relevante nos planos, mas há um certo desânimo sobre o que fazer daqui para a frente. Não espero muita atividade nos próximos meses”, afirmou.

Fonte: Valor Econômico

ABPA reúne-se com BB e banco renegocia dívidas de avicultores e suinocultores

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Em resposta a um pedido feito pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Banco do Brasil renegociará dívidas de custeio e investimentos de avicultores e suinocultores de todo o País. A proposta da instituição financeira foi apresentada ontem (05) em reunião entre o diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin, o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Tarcísio Hübner, o Diretor de Agronegócios do Banco, Marco Túlio Moraes da Costa, além de equipe técnica, em Brasília (DF).

O Banco do Brasil disponibilizará “medidas simplificadas de prorrogação de dívidas rurais” com parcelas vencidas em 2017, ou com prazo de vencimento em 2018. A proposta se refere à investimentos e custeios prorrogados em anos anteriores, com a reprogramação das parcelas para 01 ano após o final do contrato. No caso específico de custeio, as condições incluem pagamento de 30% da dívida no ato e a quitação do saldo restante será em 2 parcelas, sendo a primeira delas em 2019.

A instituição financeira também apresentou proposta para a retenção de matrizes suínas, com linhas de crédito com prazo de até 2 anos para pagamento, com taxa de juros de 6% ao ano para produtores enquadrados no Pronamp, e 7% ao ano para os demais suinocultores.

“A total compreensão da diretoria do Banco do Brasil à situação do setor vem em um momento fundamental, em que a cadeia produtiva busca se reestruturar após os vários impactos sofridos, desde embargos de exportação até os fortes prejuízos causados aos avicultores e suinocultores pelos bloqueios nas estradas”, destaca Francisco Turra, presidente da ABPA.

A avicultura e a suinocultura englobam mais de 100 mil famílias de produtores de aves e de suínos integrados. Ao todo, o setor gera 4,1 milhões de empregos diretos e indiretos, em especial, nos pequenos municípios do Brasil.

Fonte: Notícias Agrícolas

Concurso Banco do Brasil 2018: resultado final é homologado

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Foi homologado o resultado final do concurso Banco do Brasil 2018. A divulgação foi feita na última quarta-feira, 4, pela Fundação Cesgranrio, organizadora da seleção. Ao todo, foram oferecidas 60 vagas para o cargo de escriturário.

Do total de vagas, 30 são para provimento imediato e 30 para formação de cadastro de reserva. Para concorrer, foi preciso comprovar o nível médio completo. Os candidatos classificados e convocados receberão remuneração de R$ 4.036,56.

As oportunidades do concurso Banco do Brasil 2018 foram para as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília-DF. A seleção terá validade de um ano e poderá ser prorrogada por igual período. Os selecionados serão contratados pelo regime celetista.

As disciplinas referentes à Tecnologia da Informação surpreenderam os candidatos. A matéria foi tema polêmico para o banco, que costumava selecionar o perfil clássico de escriturário, que desempenhava apenas as rotinas bancárias e administrativas.

Nesta seleção, a parte de Conhecimentos de Informática teve o maior número de questões (25) e não Conhecimentos Bancários, como ocorreu nos últimos concursos do banco. Além disso, foi incluída a disciplina de Probabilidade e Estatística (20 perguntas).

Para o coach Alessandro Marques, o fato do BB realizar concurso para escriturário com perfil em TI justifica uma oferta de vagas menor, se comparada às seleções tradicionais para essa carreira.

Ao todo, 150 mil candidatos foram convocados para realizar a prova, nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Os concorrentes foram submetidos a uma prova objetiva, contendo 70 questões, e uma redação. Do total de perguntas, 20 foram de Conhecimentos Básicos e 50 de Conhecimentos Específicos. Somente os candidatos classificados nos exames objetivos tiveram as provas de redação corrigidas.

Fonte: Folha Dirigida

BB deve indenizar ex-estagiária que adquiriu síndrome do pânico após assaltos

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O Banco do Brasil foi condenado a indenizar, por danos morais e materiais, ex-estagiária que adquiriu síndrome do pânico em decorrência de assaltos ocorridos na agência em que trabalhava. A decisão é da 1ª turma do TRT da 14ª região.

A mulher estagiou na agência entre fevereiro de 2012 e setembro de 2013. Durante este período, foi vítima de três assaltos, sendo, inclusive, utilizada como refém e como escudo humano e tendo uma arma apontada para sua cabeça.

Consta nos autos que, a partir de junho de 2016, ela passou a sentir fortes crises de ansiedade e a apresentar quadro depressivo que passou a afetar sua vida cotidiana. A mulher ainda começou a ter lembranças traumáticas relacionadas aos assaltos e precisou passar por internação, uso de medicamentos e consultas com psicólogo.

Por causa do transtorno, ela ingressou com ação contra o banco, pleiteando indenização por danos morais e materiais. Em 1º grau, o processo foi extinto, com resolução de mérito, porque o juízo entendeu que havia prescrição no caso, já que os episódios de ansiedade passaram a ocorrer cerca de três anos após o término do contrato de estágio. O magistrado de 1º grau também considerou que não havia relação entre o transtorno psíquico e os assaltos, julgando improcedente os pedidos.

Recurso

Ao analisar recurso da ex-estagiária, a 1ª turma do TRT da 14ª região considerou que a perita do juízo concluiu pela inexistência de nexo de causalidade ou concausalidade entre o trabalho e o transtorno. No entanto, o relator, juiz convocado Afrânio Viana Gonçalves, entendeu que não há dificuldade em se reconhecer que os assaltos possam ter sido uma das causas da doença psíquica.

“À medida que traumas de infância podem desencadear transtorno do pânico, não há nenhum óbice a se reconhecer que um fato traumático ocorrido mais recente com a autora, há três anos, também seja uma das causas.”

O magistrado considerou que, ao não dar assistência à então estagiária e evitar a ocorrência de assaltos, é patente a responsabilidade civil subjetiva do banco, e pontuou que a mulher teve de passar por tratamento para a melhora de sua saúde psicológica.

Em razão disso, a 1ª turma condenou o banco a indenizar a ex-estagiária em R$ 40 mil por danos morais e em R$ 15 mil por danos materiais – valor equivalente gastos com tratamento, entre outros –, totalizando R$ 65 mil a serem pagos à reclamante. A decisão foi unânime.

“É inegável que ocorrências dessa magnitude a que foi submetida a autora detonaria alterações psíquicas em qualquer indivíduo, podendo, além do estresse pós-traumático, que acometeu a reclamante na época dos assaltos, com o passar do tempo e diante de não ter sido trabalhado a sua psique ao longo desses cerca de 3 anos, ela vir a desenvolver síndrome do pânico, como ficou evidenciado no laudo psicológico constante dos autos.”

Processo: 0000107-41.2017.5.14.0161

Fonte: Portal Migalhas

BB deve indenizar em R$ 30 mil cliente vítima de fraude em Maceió

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Nesta sexta-feira (6), a Justiça determinou que o Banco do Brasil deve ressarcir o valor de R$ 20.785,76 a uma cliente que teve compras e saques indevidamente realizados em seus cartões de crédito. Além disso, a instituição terá ainda que pagar R$ 10 mil devido aos danos morais causados à mulher.

A decisão foi tomada pelo juiz Ayrton de Luna Tenório, da 4ª Vara Cível de Maceió sendo publicada no Diário da Justiça Eletrônico.

Além das compras não reconhecidas, houve duas contratações de Crédito Direto ao Consumidor (CDC), de R$ 10 mil cada, quantia que era descontada da conta da cliente. De acordo com os autos, a mulher procurou o banco, informando sobre a fraude, mas a instituição não teria tomado as providências necessárias.

“Não há como sustentar que houve boa-fé ou erro justificável por parte do banco demandado, quando mesmo após as contestações apresentadas pela parte autora não realizou o estorno dos valores debitados indevidamente, acrescentando que a autora cientificou a instituição acerca dos descontos indevidos”, afirmou o juiz.

Ainda segundo o magistrado, o banco deve responder pelos danos causados à consumidora em decorrência da má prestação de serviço. “Apesar de ter devolvido parte do valor à autora, [a instituição] negou a devolução da maior parte dos valores, bem como procedeu com a inscrição do nome da autora nos cadastros de inadimplentes. Além de todos os danos sofridos com os saques e compras realizadas anteriormente por meio de fraude. Desse modo, a indenização mostra-se uma forma de reparar o dano”, destacou.

Fonte: Cada Minuto

Tribunal condena BB a indenizar mulher por morte de marido durante assalto

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A primeira Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso manteve a condenação de uma instituição bancária, por conta de um assalto que aconteceu nas dependências da agência em Alta Floresta e vitimou um cliente. O banco foi condenado a indenizar a companheira da vitima em R$ 50 mil, por danos morais. O correntista, acompanhando de sua mulher, foi fazer depósito, saiu do banco e, quando no estacionamento, foi assaltado. O bandido efetuou um disparo de arma de fogo atingindo o cliente que morreu.

Tanto o banco quanto a companheira da vítima entraram com recurso de apelação, ano passado. A instituição bancária argumentou que o assalto aconteceu por culpa exclusiva da vítima, pois o correntista, querendo salvaguardar o bem material, acabou agredindo o assaltante, que efetuou o disparo. No mérito o banco alegou inexistência de conduta ilícita e ausência deculpa. A companheira da vítima recorreu ao tribunal pedindo a majoração do valor de indenização por dano moral, para R$ 250 mil, ao fundamento de que em razão do ocorrido, desenvolveu quadro de depressão, foi afastada do trabalho e teve perda da audição do lado direito.

A relatora dos recursos, desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho, citando jurisprudência do STJ, registrou que “A instituição bancária possui o dever de segurança em relação ao público em geral, o qual não pode ser afastado por fato doloso de terceiro (roubo e assalto), não sendo admitida a alegação de força maior ou caso fortuito, mercê da previsibilidade de ocorrência de tais eventos na atividade bancária.”.

Ainda de acordo com a relatora “O estabelecimento bancário, justamente por lidar com dinheiro em espécie, deve possuir meios que busquem impedir o agir de criminosos, já que o risco de assaltos aos clientes é próprio de sua atividade, cuidado que não ocorreu no caso em análise”.

Com este entendimento a turma manteve a condenação do banco pelos danos morais, e manteve também o valor fixado pelo juiz de piso, em R$ 50 mil. A informação é da assessoria do Tribunal de Justiça. O Banco do Brasil pode recorrer da decisão.

Fonte: Só Notícias

Secretária de sindicato busca sensibilizar autoridades para BB reabrir agências

Publicado em: 11/07/2018

Cidades como São Felipe, Ipirá, Correntina, Jeremoabo e Amélia Rodrigues têm algo em comum. As agências do Banco do Brasil (BB) – explodidas por quadrilhas de roubo a banco – deixaram de trabalhar com dinheiro. O fato gera caos e empobrece o município, como afirmou ao Bahia Notícias a secretária-geral do Sindicato dos Bancários da Bahia, Jussara Barbosa. “Não tendo dinheiro circulando, a cidade entra em declínio. Se eu saio de minha cidade para sacar dinheiro em outra, eu aproveito e passo no mercado, na farmácia, na lojinha e compro mercadoria nessa outra cidade”, argumenta. Segundo ela, mesmo com os lucros sempre crescentes dos bancos, em particular do Banco do Brasil, não há uma preocupação em reabrir as agências. Para ela, só uma mobilização geral dos moradores, o que inclui a classe política, pode fazer com que os estabelecimentos voltem a funcionar normalmente. “A população tem que acionar todo mundo. Mexer com a prefeitura, com a Câmara de Vereadores, deputados estaduais e, principalmente, os deputados federais, que estão em Brasília”, disse.

Confira abaixo a íntegra da entrevista:

O que o Banco do Brasil diz em relação à volta dos serviços para as cidades onde agências foram atacadas explodidas?
Desde julho do ano passado, o Banco do Brasil diz o seguinte: quando há um sinistro, ou seja, uma explosão, o banco, através de um grupo de técnicos em Brasília, uma equipe que engloba a parte de segurança, dá um prazo de 60 a 90 dias para dizer como vai atuar naquela unidade. Se vai reformar a agência, se vai voltar a trabalhar normalmente, se vai atuar sem uso de dinheiro, ou se a agência vai ser fechada. A questão de São Felipe [no Recôncavo] mesmo, o banco exigia assim: “qual a segurança que vamos ter para reabrir a agência? O que a cidade tem feito em termos de segurança?”.

Mas não seria o Estado que deveria responder pela segurança? As polícias são do Estado.
Os municípios também devem responder. Só que os municípios são contingenciados, tem menos verba. Tem algumas cidades que o Batalhão da Polícia tem quatro, cinco policiais. E aí o banco fala: “eu vou abrir agência para ser explodida?”.

Os bancos não deveriam investir também na segurança das próprias agências?
Os bancos investem, mas, infelizmente, apenas em segurança tecnológica. Eles investem em tecnologia para que o hacker não entre em sua conta. Porque aí, o prejuízo é do próprio banco. Mas em termos de segurança física, não. Se espera que os municípios, e o Estado, façam essa parte.

E os grandes lucros dos bancos, não serviriam para a segurança das próprias agências?
Com certeza. Um exemplo é que existem maquinários, terminais de autoatendimento, que quando ocorre a explosão, automaticamente o dinheiro é incinerado. Isso seria um excelente investimento. Porque o ladrão iria se arriscar mais para fazer isso.

Isso é aplicado aqui na Bahia?
Muito pouco. Existe em poucas máquinas que mancham o dinheiro quando ocorre a explosão. A máquina joga uma tinta e o dinheiro fica todo manchado. Mas os meliantes já arranjaram uma forma de solvente que tira a tinta das cédulas. No entanto, já há maquinário que quando explode dispara um gás muito forte, como uma neblina muito densa, capaz de não se enxergar nada a um palmo do nariz. Isso ajuda, mas esse gás se dissipa com o tempo. Então, só poderia ser usado se a gente tivesse um contingente policial capaz de chegar a tempo de abordar esses criminosos.

Qual o lucro do Banco do Brasil nestes últimos meses?
O lucro sempre aumenta. O Banco do Brasil teve lucro de R$ 2,75 bilhões no primeiro trimestre deste ano, uma alta de 12,5%, resultado do aumento das receitas [o que entra no banco] com tarifas e redução das despesas de provisão. Uma alta lucratividade, mas que na verdade não foi tão alta assim. Porque o banco dispensou, aposentou, um número muito grande de funcionários. A folha salarial desonerou também o banco. Houve uma diminuição de cargos, de função, de pessoal, e cada vez mais tem menos gente nas agências do Banco do Brasil. É uma tristeza ver o Banco do Brasil dessa forma, em uma diminuição brutal de funcionários e o banco ainda diz que nos próximos anos a meta é reduzir pela metade os funcionários.

Como fica a questão das cidades que estão sem serviços bancários após as explosões?
A gente vai até a direção do banco, conversa, e eles dizem, muitas vezes, que a instrução é não reabrir a agência. Eles consideram fazer a agência funcionar, mas sem dinheiro, o que significa que a agência estará ali para fazer negócio, empréstimo, seguro. A questão é que não tendo dinheiro circulando, a cidade entra em declínio. Se eu saio de minha cidade para sacar dinheiro em outra cidade, eu aproveito e passo no mercado, na farmácia, na lojinha e compro mercadoria. Além disso, eu me arrisco nas estradas. Tem também o risco de ser assaltado, porque os assaltantes ficam de olho em quem se desloca para sacar dinheiro.

Há exemplos de cidades que estão se movimentando para retomar os serviços bancários?
Em São Felipe se fez todo o protocolo que o banco pediu. A cidade aumentou o número de policiais, aumentou as rondas, a cidade está com mais vigilância, câmeras foram instaladas pela cidade, mas o banco ainda não voltou a trabalhar com numerário [dinheiro]. A cidade está bem organizada. Conseguiram apoio de vereadores, comerciários, representantes do comércio, representante da zona rural, igreja. Estiveram aqui na superintendência do Banco do Brasil, em Salvador, e mostraram disposição de ir até Brasília. É uma cidade que está extremamente organizada para a reabertura da agência.

Os moradores de São Felipe estão sem agência deste quando?
Na verdade, ocorreram duas explosões lá, a última em 2016. De lá para cá, a agência só trabalha com negócios, sem serviços com dinheiro. Só o Bradesco da cidade funciona. Mas isso, volto a dizer, traz muito prejuízo. Porque precisa circular dinheiro para ir na banquinha comprar tomate. Precisa de dinheiro para comprar uma água mineral. Ah, mas tem gente que diz: “e não pode comprar com o cartão de débito?”. Mas o agricultor na feirinha vai vender como? Ele, muitas vezes, não tem máquina de cartão.

Os ataques a banco na Bahia são diferentes do que ocorre em outros estados?
Olha, esse tipo de assalto, com explosões, de destruição das agências, é um modo próprio da Bahia. Outro dia teve um caso em Mato Grosso do Sul com características muita parecidas com o que se vê aqui, e quando se descobriu, os assaltantes eram baianos. E na Bahia, o Banco do Brasil é o mais prejudicado. Tem agência desde o sul ao norte do estado. É o que é mais presente no interior.

Por ainda ter a União como principal acionista, o Banco do Brasil não tem uma função social de servir à população, mas até do que obter lucro?
Olha, a União tem um pouco mais de ação em relação aos outros acionistas. Mas está quase meio a meio. Pouco mais de 50,1% é da União e 49,9% é privado. Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste antes eram bancos públicos com missão social, agora são bancos de economia mista com visão social. Está cada dia mais saindo do social, se eximindo dessa responsabilidade de atender o mais carente, de puxar a taxa de juros mais para baixo. O governo que nós estamos vivendo tem uma visão de privatização. Para ele, tudo que é público deve ser privatizado. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, mesmo, subiram vertiginosamente as taxas de juros, equiparando às taxas cobradas pelo Bradesco e pelo Itaú.

Na sua visão o que deve ser feito pelas cidades que estão afetadas pela falta dos bancos?
Primeiro, tem que haver uma mobilização da sociedade. O banco tem um programa de gestão de segurança que é disponibilizado para conhecimento da comunidade. Mas a população tem que acionar a rede política. Mexer com a prefeitura, com a Câmara de Vereadores, deputados estaduais e, principalmente, os deputados federais, que estão em Brasília. Tem que mobilizar também comerciantes, agricultores, ou seja, todo mundo, para que, falando no mesmo idioma, se cobre a abertura dessas agências. As pessoas precisam mostrar o quanto de prejuízo essas cidades estão tendo. Elas podem vir até a superintendência do Banco do Brasil aqui em Salvador e conversar. Não somos nós que vamos decidir pela reabertura, mas podemos fazer a ponte entre a sociedade civil e a direção do banco.

Fonte: Bahia Notícias

Entenda como vai funcionar a transferência de servidores

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O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão publicou a Portaria nº 193, na última quarta-feira (4), com o objetivo de facilitar a realocação de servidores e empregados públicos entre órgãos federais. A medida alcança funcionários civis que atuam no Poder Executivo e empresas públicas controladas pelo governo federal. A partir de agora, caberá ao próprio ministério o poder de gerenciar e autorizar ou não todos os processos de transferência de funcionários.

Pela portaria, os órgãos de origem, incluindo empresas estatais dependentes do Tesouro Nacional, não terão poder de veto sobre as migrações que forem permitidas pelo Planejamento. A necessidade de autorização prévia fica mantida no caso de empresas não-dependentes do orçamento, como Banco do Brasil e Petrobras. Nesses casos, para que um funcionário dessas estatais seja remanejado, a própria empresa terá que autorizar.

A portaria tem gerado dúvidas e causado preocupação entre servidores públicos, que temem esvaziamento de órgãos e transferências compulsórias. Também há o temor de que haja perdas relacionadas à carreira original desses funcionários, caso eles passem a atuar em outro órgão. Este risco, no entanto, estaria fora de cogitação, já que a portaria prevê a manutenção e a continuidade de todas as vantagens e direitos que estes servidores façam jus em seus órgãos de origem, como salário, férias, progressão funcional, entre outros.

A Agência Brasil procurou o Ministério do Planejamento para esclarecer as principais dúvidas sobre as novas regras e como elas devem funcionar na prática. Confira:

Agência Brasil – Se um servidor público tiver interesse em trabalhar em um órgão diferente do seu, ele poderá se candidatar à mudança? Como ele deverá proceder?

Ministério do Planejamento – É possível a migração isolada de um servidor em caso de necessidade ou interesse públicos ou por motivos de ordem técnica ou operacional. Não basta apenas o interesse, tem que haver justificativa que embase o remanejamento solicitado. Todos os pedidos serão analisados pela Secretaria de Gestão de Pessoas da pasta. Será lançado, nas próximas semanas, uma espécie de banco de talentos do serviço público federal para que os servidores possam inserir informações profissionais que podem ser usadas no processo de movimentação de pessoal entre órgãos e estatais. Esse banco ficará disponível para consulta pelos próprios órgãos interessados em determinado tipo de perfil funcional.

ABr – O órgão que receberá a transferência vai indicar que quer receber determinado servidor ou apenas indicar as qualidades/competências necessárias à função para qual há a demanda?

MP – Os órgãos e entidades da administração pública federal poderão solicitar ao Planejamento, que é o órgão central do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal (Sipec), a movimentação específica de um servidor, devendo apresentar “justificativa clara e objetiva de que a movimentação contribuirá para o desenvolvimento das atividades executadas pelo órgão ou entidade, necessidade do perfil profissional solicitado em razão de suas características e qualificações e compatibilidade das atividades a serem exercidas com o cargo ou emprego de origem do agente público”.

ABr – O servidor pode se negar a ser transferido ou é obrigado a aceitar a mudança?

MP – O caráter irrecusável é para os órgãos de origem dos servidores, que não têm mais poder de veto sobre uma transferência autorizada. A movimentação do servidor é do interesse da administração, mas também tem de levar em consideração o interesse, o perfil profissional e a capacidade de execução das atividades do próprio servidor. A movimentação de servidores não depende de uma anuência prévia do órgão, mas deve levar em consideração o interesse do servidor.

ABr – A transferência tem um prazo pré-determinado?

MP – De acordo com a portaria, a movimentação para compor força de trabalho será concedida por prazo indeterminado, salvo disposição em contrário.

ABr – A fonte pagadora continuará sendo o órgão de origem do servidor? O servidor requisitado pode optar pelo salário do órgão de origem ou para o qual está sendo cedido?

MP – Não há alteração, o pagamento da remuneração será realizado pelo órgão de origem.

ABr – Quem for transferido receberá os benefícios do órgão de origem ou do novo órgão, como plano de saúde, reajuste salarial, gratificações, etc.?

MP – O art. 4º da Portaria 193, diz que ao servidor ou empregado da Administração Pública federal direta, autárquica ou fundacional que houver sido movimentado para compor força de trabalho serão assegurados todos os direitos e vantagens a que faça jus no órgão ou entidade de origem. O período em que este funcionário estiver cedido contará normalmente na sua vida funcional, como se ele ainda estivesse no órgão de origem como efetivo exercício no cargo ou emprego que ocupe no órgão ou entidade de origem.

ABr – O Ministério do Planejamento poderá propor mudanças ou o órgão só vai centralizar os pedidos e avaliar se autoriza as realocações solicitadas?

MP – A pasta passou a ter a competência para promover a movimentação para compor força de trabalho no Executivo Federal, isso inclui a possibilidade do órgão encaminhar diretamente as mudanças, além de analisar as solicitações dos demais órgãos e dos próprios servidores interessados.

ABr – Durante o período eleitoral, eventuais transferências com base na Portaria nº 193 ficam impedidas por força legal?

MP – Não há impedimento legal para a publicação de portarias de transferências de servidores e funcionários públicos durante o período eleitoral. A vedação se aplica, segundo a legislação eleitoral, para a nomeação, contratação ou admissão de servidores públicos, que passaram em concurso, nos três meses (90 dias) antes do pleito e até a posse dos eleitos.

Fonte: Agência Brasil

Calote aumenta e bancos sofrem para se livrar de imóveis retomados

Publicado em: 05/07/2018

O prolongamento da crise obrigou muita gente a deixar de pagar o financiamento imobiliário e a inadimplência aumentou em 2018. Com estoques altos, nunca houve tantos leilões de imóveis retomados como agora. Mas os bancos enfrentam dificuldade para se livrar das propriedades, que pesam bastante em seu bolso, mesmo elas sendo oferecidas a preços bem abaixo de seu valor de mercado.

A Caixa Econômica Federal, que historicamente é líder em financiamentos imobiliários no país, com uma fatia em torno dos 65% do mercado, colocou à venda 28.291 imóveis retomados em 2017. É um crescimento de 57,8% sobre a quantidade ofertada no ano anterior (17.934) e de 115,4% sobre 2015 (13.134 unidades). Apenas nos cinco primeiros meses de 2018, já foram colocados à venda 17.559 imóveis retomados pela CEF —se continuar nesse ritmo, vai ultrapassar a quantidade de 2017 bem antes do fim do ano.

“Toda vez que há aumento da inadimplência, há também aumento no número de imóveis retomados pelos bancos. É natural. Na bolha do subprime, nos Estados Unidos, em 2008, aconteceu a mesma coisa. A diferença é que lá os bancos estavam emprestando a quem já não tinha condições de pagar. Aqui, eles emprestaram a quem tinha condições de pagar, mas acabou perdendo essa garantia por causa da crise”, explica Marcelo Prata, fundador do app Resale, plataforma de compra e venda de imóveis retomados.

Segundo a CEF, a taxa de inadimplência no crédito imobiliário do banco passou de 2,2% em 2015 para 1,63% em 2016, e 1,37% no ano passado. Em 2018, apenas no primeiro trimestre, subiu para 1,93%. A Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) deve divulgar em breve o nível de calote no mercado como um todo, no primeiro semestre deste ano. O mercado espera por um aumento em relação ao último dado fornecido, de 1,5%, referente a 2017.

O site EXAME apurou que também houve aumento da inadimplência no crédito imobiliário dos bancos privados em 2018, mas, procurados, Itaú, Bradesco e Santander disseram que não divulgam esse número por ser “estratégico” ao negócio. O Banco do Brasil também não divulgou a taxa, mas disse que “das operações que entram em inadimplência, 97% são regularizadas pelos próprios mutuários em até 180 dias”.

Vendas paradas

Embora o número de imóveis retomados pela Caixa tenha aumentado significativamente nos últimos anos, a taxa de venda dessas propriedades —seja em leilões, licitações ou venda direta— ficou estagnada. Geralmente, atinge um terço das propriedades oferecidas. Em 2017, dos 28.291 imóveis retomados colocados à venda pela CEF, apenas 10.526 foram efetivamente vendidos. No ano anterior, do total de 17.934 imóveis, somente 4.782 mudaram de dono.

Este ano, dos 17.559 imóveis retomados colocados à venda pela Caixa, somente 4.985 foram efetivamente vendidos. Do total de propriedades oferecidas em 2018 pela CEF, mais de 97% são residenciais e 87% estão ocupadas, sendo que a maioria (13,21%) está no estado de São Paulo. As informações foram levantadas pelo app Resale.

Fonte: Exame

Bancos vão oferecer crédito pessoal como alternativa ao cheque especial

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As instituições financeiras vão passar a ofertar uma opção de crédito mais barata para o consumidor que gastar acima de 15% do limite da sua conta corrente por pelo menos 30 dias seguidos, além de tornarem mais clara a informação de quanto, de fato, o cliente tem na conta e qual é o limite de crédito ofertado.Isso porque, a partir desta semana, começam a valer novas regras para o cheque especial, lançadas com o objetivo de reduzir os juros dessa que é atualmente a modalidade de crédito mais cara do sistema financeiro brasileiro.

Na média, os juros do cheque especial foram de 311,9% ao ano em maio – as mais altas taxas cobradas pelos bancos às pessoas físicas, segundo relatório divulgado pelo Banco Central (BC). Para efeito de comparação, a taxa média de juros no crédito livre, que deve ser o principal produto a substituir o limite da conta, ficou em 39,2% ao ano no mesmo mês, considerando todas as modalidades.

Dessa forma, uma dívida de R$ 1 mil, contraída no cheque especial, sobe para R$ 4.119,11 depois de 12 meses. Com a migração para um modelo de crédito pessoal, que não utilize recursos da poupança e do BNDES, essa dívida, após o mesmo período, ficaria em R$ 1.392,07, de acordo com cálculos da economista e planejadora financeira Paula Sauer, da instituição Planejar.Caixa Econômica Federal, Santander e Banco do Brasil informam que não lançarão linhas específicas de crédito para substituir o cheque especial.

Esses bancos vão trabalhar com as opções que já são ofertadas hoje e a taxa a ser cobrada em substituição ao cheque especial vai depender do relacionamento que o correntista tiver com a instituição e do seu perfil e histórico de crédito. Bradesco e Itaú ainda não se pronunciaram sobre como as mudanças serão implementadas para seus clientes.

Segundo especialistas em finanças pessoais, a tendência é que as opções oferecidas pelos bancos sejam mais vantajosas para o cliente do que permanecer no uso do limite. As ofertas chegarão por contato telefônico, mensagem de SMS ou e-mail. E o endividado não vai ser obrigado a aceitar a nova opção de crédito. Se ele recusar a oferta, não poderá ser penalizado pela instituição.

A nova regra se aplica somente a dívidas superiores a R$ 200. A oferta das opções mais vantajosas para pagamento do cheque especial deve ocorrer em até cinco dias úteis após os bancos constatarem que a dívida do cliente se enquadra nessa categoria.Caso o consumidor não contrate uma dessas alternativas oferecidas pelos bancos, as instituições terão de reiterar as ofertas a cada 30 dias.

Se ele optar por parcelar a dívida do cheque especial, os bancos terão a alternativa de manter ou não o limite de crédito dessa modalidade para o correntista.Isso é o contrário do que acontece com as dívidas do cartão de crédito, por exemplo. Nesse caso, o consumidor que não se manifestar após receber o aviso do banco é incluído automaticamente na lista de devedores.

A nova regra dos bancos tende a alongar o tempo em que o consumidor permanece endividado, na avaliação do especialista em crédito e professor da Saint Paul, Mauricio Godoi. “A inadimplência do cheque especial deve ser reduzida imediatamente, mas o grau de endividamento das famílias tende a permanecer o mesmo. (Com essa medida), a inadimplência de curtíssimo prazo é pulverizada em outras de prazo maior.”Em um primeiro momento, essa alternativa pode ser benéfica para o devedor, por reduzir o comprometimento mensal do seu orçamento, pontua Godoi.

Mas, na prática, especialistas afirmam que essa conta não é assim tão simples de ser feita.”O cheque especial não pode ser visto separadamente pelo mercado Quando um cliente entra no cheque especial, quer dizer que outras opções já ficaram pelo caminho”, analisa o diretor de crédito e recuperação para pessoas físicas do banco Santander, Cassio Schmitt.

Fonte: O Dia

BB mexe na alta cúpula e faz rodízio em vice-presidentes

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O Banco do Brasil anunciou nesta terça-feira, dia 3, um “rodízio” em algumas de suas vice-presidências e também no comando do seu fundo de pensão, a Previ. As indicações ocorrem a um semestre do fim da gestão atual, de Paulo Caffarelli, que pode ser substituída após as próximas eleições presidenciais.

O Estadão/Broadcast apurou que as mudanças fazem parte de uma estratégia de mais agressividade do BB. Os indicados, cujos nomes ainda terão de ser ratificados pelo Conselho de Administração, vão concluir o mandato no triênio 2016/2019.

O atual presidente da Previ, Gueitiro Genso, deve voltar para o BB, do qual é funcionário há 33 anos, para tocar a vice-presidência de Distribuição de Varejo e de Gestão de Pessoas, no lugar de Walter Malieni. Este, por sua vez, será indicado para assumir a vice-presidência de Negócios de Atacado do banco.

O atual responsável pelo atacado, Antonio Maurano, deixa a alta cúpula do BB para assumir a presidência da holding de seguros do banco, a BB Seguridade, no lugar de José Maurício Coelho – este executivo passa a comandar a Previ.

Também houve mudança na presidência de Serviços, Infraestrutura e Operações. Carlos Vasconcelos Araújo decidiu tocar um novo projeto e, em seu lugar, será promovido João Rabelo Júnior, que ocupava o cargo de diretor de governo do BB e tem 34 anos de banco.

As mudanças na alta cúpula do BB não terão impacto na mineradora Vale. Segundo a Previ, Genso deixará a presidência da fundação, mas ficará na presidência do Conselho de Administração da mineradora. Seu mandato vai até 2019.

No mercado de previdência complementar fechada, a expectativa é que a troca de comando da Previ não impacte no apoio do maior fundo de pensão do País a pleitos como a abertura de espaço para captação de novos participantes.

Genso defendia ainda a abertura dos fundos de pensão para captação de poupança previdenciária de familiares dos atuais participantes do sistema. O tema aguarda decisão do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) há mais de dois anos.

Fonte: Portal Terra

Banco do Brasil destina R$ 103 bilhões para crédito agrícola

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O Banco do Brasil vai destinar R$ 103 bilhões para o financiamento da safra agrícola 2018/2019. O valor é 21% maior do que o total desembolsado na safra 2017/2018, cerca de R$ 85 bilhões. Para a safra que se inicia neste mês, os juros também serão menores do que os praticados até este momento. Em entrevista à NBr, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, disse que, para a agricultura familiar, a taxa vai variar de 2,5% a 4,6% ao ano e, para os empréstimos do agronegócio, será de 6% a 7,5%. O anúncio do Plano Safra do Banco do Brasil foi feito hoje (4) em cerimônia na sede da instituição, com a participação do presidente Michel Temer.

O Banco do Brasil é o principal agente de financiamento da agricultura brasileira: responde por 60% do crédito disponível para o setor. Neste ano, o governo federal anunciou um total de R$ 194,3 bilhões para o financiamento da safra agrícola 2018/2019. “Eu considero o Banco do Brasil, que é responsável por 60% dos créditos do agronegócio, o grande parceiro da agricultura brasileira. É importante destacar, acima de tudo, a capacidade que o produtor brasileiro teve de se superar, se reinventar e fazer com que o Brasil chegasse aos números que temos hoje”, afirmou Caffarelli.

O lançamento do Plano Safra do Banco do Brasil acontece tradicionalmente na sequência do anúncio do governo federal. Os R$ 103 bilhões serão direcionados ao custeio e ao investimento da produção agrícola, bem como à comercialização dos produtos. No total, o saldo da carteira de crédito agrícola do Banco do Brasil tem R$ 185 bilhões, sendo R$ 43 bilhões para a agricultura familiar, R$ 117 bilhões para grandes empresas e R$ 24 bilhões para empresas de médio porte.

O presidente do Banco do Brasil destacou a importância do setor rural para a retomada do crescimento econômico do país. “O agronegócio talvez seja o grande instrumento que o Brasil tem hoje para a retomada do crescimento econômico. O setor teve participação ativa na superação da crise”, argumentou.

Segundo Caffarelli, a agricultura responde por 23% do Produto Interno Bruto (PIB) e por 44% do total das exportações brasileiras, o que deixa clara a vocação do país para o agronegócio. “Estamos trabalhando para dar continuidade a um trabalho que foi feito, lembrando que a safra 2016/2017 foi a maior de todos os tempos. Nós tivemos 238 milhões de toneladas. Esperamos que a safra 2017/2018 possa atingir números bastante semelhantes. Portanto, começamos uma nova safra com muita expectativa, com muita esperança de continuar esse processo de produção”, disse.

Nos últimos 25 anos, segundo Caffarelli, a área plantada no país cresceu 65%, mas a produção aumentou 375% no mesmo período. Para se chegar a esses índices, disse Caffarelli, houve um forte investimento em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, bem como um estímulo ao crédito, com participação expressiva do Banco do Brasil.

Fonte: Agência Brasil

Apple Pay vai começar a aceitar clientes do Banco do Brasil

Publicado em: 04/07/2018

No início de abril, a Apple passou a oferecer no Brasil o Apple Pay, o seu sistema de pagamento móvel. Até então o serviço estava disponível apenas para os clientes do banco Itaú, mas parece que o Banco do Brasil também começará a usar a plataforma.

O desenvolvedor Guilherme Rambo publicou no Twitter uma imagem da página do Apple Pay liberando o cadastro do cartão de crédito do Banco do Brasil. Ele afirma que a verificação do cartão ainda não está funcionando porque precisa de uma atualização no aplicativo do banco.

Para usar o serviço, é necessário abrir o aplicativo Wallet do iOS, cadastrar o cartão e seguir as instruções de ativação do banco. É necessário ter um cartão de crédito ou débito compatível além de um iPhone com tecnologia NFC, o que inclui todos os modelos desde o iPhone 6 e o Apple Watch.

Segundo informações do MacMagazine, os usuários do Bradesco também estão conseguindo se cadastrar. Porém, somente os cartões com a bandeira Visa, de ambas as instituições, estão sendo liberados.

Já era esperado que os clientes de outros bancos conseguissem usar o Apple Pay em meados de julho, pois o Itaú tem um contrato de exclusividade de 90 dias com a gigante da tecnologia. Como o serviço começou a funcionar no país em 4 de abril, esse tempo de exclusividade se encerra amanhã, dia 4 de julho, abrindo espaço para novos usuários.

Fonte: Olhar Digital

Blockchain: BB e outros três bancos aumentam investimento em tecnologia

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A grande aposta dos bancos brasileiros tem sido a tecnologia, incluindo o blockchain. Depois do ano de 2017, os investimentos feitos pelas instituições financeiras no setor tecnológico só têm aumentado e chegou a marcar R$ 19,5 bilhões, segundo dados da 26ª pesquisa de Tecnologia Bancária da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

Desenvolvida em parceria coma Deloitte, a pesquisa aponta que houve um aumento de 5% em investimentos em tecnologia em relação a 2016. Metade desses R$ 19,5 bilhões investidos nesse ano foram destinados ao desenvolvimento e aprimoramento de softwares e plataformas digitais.

O estudo contou com a participação de 24 bancos, os quais representam 91% dos ativos dessa indústria no País.

Esse interesse por parte dos bancos coincide com o significativo aumento de fintechs no país e com o fato do Banco Central procurar cada vez mais o caminho da regulamentação de operações de crédito que utiliza o sistema peer-to-peer (ponto a ponto).

No último mês, o Bacen havia regulamentado as fintechs de crédito permitindo que essas atuem como Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP), que conectam investidores a tomadores de recursos. A regulamentação, contudo, previu limite de R$ 15 mil para empréstimos.

Os ventos da mudança chegaram. Os bancos tradicionais, ao se depararem com o surgimento dos primeiros bancos 100% digitais, tiveram de repensar sua forma de atuar no mercado e declarar guerra as fintechs já não era mais uma saída interessante.

As fintechs que funcionam como Sociedades de Empréstimo entre Pessoas intermedeiam operações peer-to-peer pelas quais pessoas aplicam dinheiro de um lado, e empresas ou outras pessoas físicas pegam empréstimos de outro.

Entre Open Banking e o Blockchain

A imagem de um cliente indo até a uma agência física para conversar sobre investimento com o seu gerente nos remete a um filme antigo tendo em vista as inúmeras plataformas digitais pelas quais esse mesmo cliente opera a partir de alguns toques na tela do seu celular.

Isso, contudo, tem avançado e hoje as instituições financeiras passaram a trabalhar em parceria com fintechs através das Interfaces de Programação de Aplicação (APIs – sigla para o termo em inglês Application Programming Interface).

Essas interfaces possibilitam que empresas conectem seus sistemas aos dos bancos integrando dados e operando de modo automatizado e isso é o que possibilita o funcionamento da plataforma Open Banking.

A Stefanini, uma grande desenvolvedora de soluções para bancos, afirmou que essa nova funcionalidade deve ganhar fôlego com a nova regulamentação do Banco Central sobre a concessão de crédito por fintechs.

Breno Barros, diretor de inovação e de negócios da Stefanini, afirma que essa é uma evolução natural das eras do Internet Banking (década de 1990) e do Mobile Banking (2010): “Agora chegou a hora do que acreditamos ser o Seamless Banking – um banco em qualquer lugar, em qualquer dispositivo e em qualquer momento”.

O Banco do Brasil foi a instituição que primeiro adotou a plataforma Open Banking, na América Latina. Mas o maior avanço em bancos 100% digital parece que tem sido do Bradesco, que já fechou uma parceria com a fintech CAPTCO a fim de desenvolver sua plataforma Next.

Essa inovação de Open Banking não é, entretanto, o ápice buscado pelos bancos. As instituições financeiras tem investido em pesquisas a fim de possibilitar o uso do Blockchain e isso tem se evidenciado cada vez mais.

Depois de o Santander, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, SICOOB e Banrisul se juntarem num projeto que envolve um novo serviço digital baseado no Blockchain, eis que já se fala num projeto-piloto a ser desenvolvido pela Febraban.

Na 28ª edição do CIAB Febraban – Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras, foi apresentado pelo Grupo de Trabalho Blockchain Febraban um protótipo para reforçar a segurança na adesão de clientes para receber, dos bancos, um determinado serviço ou produto por meio digital.

Gustavo Fosse, diretor setorial de Tecnologia e Automação Bancária da Febraban, afirmou que os bancos debateram nesse congresso “os avanços obtidos com tecnologias como internet das coisas, inteligência artificial e computação cognitiva, usadas para aprimorar a experiência digital dos correntistas”.

“Também tivemos a apresentação de um protótipo de Blockchain, feito de maneira colaborativa entre as instituições, e importantes discussões para outros segmentos, como a criação de um ecossistema de pagamentos instantâneos no Brasil”, disse.

O grupo de trabalho existe desde agosto de 2016 e conta com a colaboração com 18 bancos e instituições financeiras, incluindo o próprio Banco Central. Coincidência ou não, o aumento em investimentos das instituições financeiras em tecnologia sucedeu partir de 2017, depois de um jejum de dois anos.

Fonte: Portal do Bitcoin

Call center do BB em Salvador abrirá 1,5 mil vagas de emprego

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Presente às homenagens aos heróis da independência do Brasil na Bahia, o secretário municipal de Desenvolvimento e Urbanismo, Sérgio Guanabara, afirmou que vai começar a sair do papel o projeto de instalação da unidade nacional de telecobrança do Banco do Brasil em Salvador. A previsão é que a seleção de trabalhadores comece até agosto.

“Teremos em breve muitas novidades em relação ao call center do Banco do Brasil, que foi uma promessa feita por esta gestão e que vai sair do papel. O local onde o call center vai funcionar vai gerar um impacto positivo na cidade e será anunciado no momento certo”, disse Guanabara. A previsão é que o call center gere, no total, 1,5 mil novos postos de trabalho.

Sérgio Guanabara afirmou que os resultados alcançados pelo programa Salvador 360 já são extremamente positivos para a cidade. “Já temos, por exemplo, quase 40 startups operando no nosso HUB Digital no Comércio, coisa que antes não existia em Salvador. E, em breve, o prefeito ACM Neto vai anunciar o local onde irá funcionar o Pólo de Economia Criativa, também previsto no Salvador 360”, revelou.

Fonte: Portal N1 Bahia

Longas filas aborrecem clientes do BB na cidade de João Pessoa

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A demora na fila do autoatendimento em uma das agências do Banco do Brasil, no Centro de João Pessoa, deu dor de cabeça para os clientes na manhã de sexta-feira (14). De acordo com relatos de alguns deles, a demora seria para receber a ficha no guichê de autoatendimento e essa seria a realidade dessa agência todos os dias.

A fiscalização do Procon-JP compareceu ao local, mas não pôde autuar a agência porque, segundo o fiscal, as filas para o autoatendimento não entram na Lei da Fila, que serve apenas para os caixas de atendimento dentro do banco. Até a publicação desta matéria, a assessoria de imprensa do Banco do Brasil não se pronunciou sobre o caso.

Lei da fila

De acordo com a Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP), a lei prevê que haja o atendimento nas agências em até 20 minutos em dias normais, em 30 minutos em dias de pagamento de funcionários públicos municipais, estaduais e federais e em 35 minutos em dias atípicos como véspera e o dia seguinte a feriados.

Em caso de descumprimento destas leis, o Procon-JP convoca o consumidor a efetuar a denúncia em tempo real, por meio do telefone 0800-083-2015.

Atendimento no Procon-JP

O Procon-JP atende de segunda à sexta-feira, das 8h às 14h, na Av. Pedro I, nº 331, Centro. Informações podem ser adquiridas pelos telefones 3214-3042 ou 3214-3040.

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Fonte: TV Cariri

BRF anuncia reestruturação e prevê levantar R$ 5 bi com venda de ativos

Imersa há meses em grave crise nos negócios, a BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, anunciou na sexta-feira a decisão de vender R$ 5 bilhões em ativos, passando para frente fábricas na Europa, na Tailândia e na Argentina. A venda das unidades faz parte de um amplo plano de reestruturação, que inclui ainda a demissão de mais de 4 mil funcionários no Brasil e redução dos cargos de chefia.

O presidente global da companhia, Pedro Parente, afirmou que a BRF está, neste momento, redefinindo os objetivos de curto prazo. Com isso, irá desacelerar o plano de internacionalização, que era prioridade na gestão anterior, sob o comando da gestora Tarpon e do empresário Abilio Diniz. “Não estamos modificando o plano de internacionalização. Estamos revendo estratégias. É uma freada para arrumação”, disse na sexta, 29, em teleconferência aos jornalistas.

Maior exportadora de frango do mundo, a companhia não pretende deixar de atender os consumidores europeus, argentinos e tailandeses. Mas o foco, a partir de agora, serão os mercados brasileiro, asiático e muçulmano – este último com a atuação da Banvit, empresa adquirida no ano passado na Turquia.

A reestruturação, aprovada ontem pelo conselho de administração, ocorre duas semanas após Parente assumir a presidência da companhia, cargo que passou a acumular com o comando do colegiado. O plano é uma tentativa de reação da empresa, que sofreu baques sucessivos nos últimos meses.

Alvo em março de nova fase da Operação Carne Fraca, na qual alguns de seus ex-executivos foram presos, a BRF teve vendas bloqueadas pela União Europeia e pela Rússia, perdendo acesso a alguns de seus maiores mercados. Mais recentemente, a China passou a sobretaxar a importação de frango do País, mais um revés ao grupo.

A greve dos caminhoneiros no Brasil também atingiu fortemente a empresa, afetando as vendas, produção de matérias-primas e aumento de custos. Com isso, os ajustes na estrutura fabril se tornaram necessários. Segundo a BRF, 5% dos 88 mil funcionários do Brasil serão demitidos ao final da reestruturação – uma parte já foi dispensada.

Vendas. O objetivo da BRF é levantar os R$ 5 bilhões já nos próximos seis meses, reduzindo, assim, o endividamento da companhia, de R$ 14 bilhões. A empresa já começou a conversar com bancos e deve fechar os mandatos nos próximos dias. No pacote que será oferecido ao mercado, há unidades produtoras e centros de distribuição no Reino Unido, na Holanda, na Argentina e na Tailândia.

As unidades foram escolhidas por serem menos rentáveis que as fábricas no Brasil e no mercado muçulmano. “Buscamos a melhora da produtividade e da rentabilidade no longo prazo”, afirmou o diretor financeiro, Lorival Luz.

A BRF também está vendendo ativos imobiliários e participações em empresas, como o frigorífico Minerva. Nos últimos dias, reduziu sua fatia de 11,3% para quase 6% na empresa.

Internamente, o número de vice-presidências foi cortado de 14 para 10. A empresa, que perdeu dezenas de executivos nos últimos anos para a concorrência, ainda busca preencher vagas estratégicas. Ex-presidente da Petrobrás, Parente acumulará o comando da BRF e do conselho de administração por até um ano. Depois, terá de escolher qual função exercerá. Ele diz ter disposição para seguir com a companhia de alimentos caso seja de interesse de seus acionistas. Como o foco de vendas no mercado interno será intensificado, a BRF pretende reforçar a estratégia de suas marcas mais famosas, a Perdigão e a Sadia, e seguir com a popularização da Kideli, lançada no ano passado para atuar nos segmentos de baixa renda, como atacarejos.

Ações. O plano anunciado encerra especulações sobre possível injeção de capital pelos sócios. A avaliação é que a empresa tem caixa robusto e uma chamada de capital não é necessária no curto prazo. Por outro lado, a venda de ativos e a redução do endividamento podem ajudar a levantar as ações, que sofreram muito. Em um ano, a BRF perdeu R$ 16,3 bilhões na Bolsa, mais da metade de seu valor de mercado.

Após meses de disputa no conselho de administração, que era comandado por Abilio Diniz e foi trocado a pedido dos fundos de pensão da Petrobrás (Petros) e do Banco do Brasil (Previ), os ânimos, por ora, estão pacificados, mas há entendimento de que há muito trabalho a ser feito, segundo um conselheiro.

Fonte: Jornal O Dia

Grupo carioca adquire imóvel do Banco do Brasil por R$ 37,7 milhões

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O grupo carioca Opportunity deu o maior lance no leilão de uma área de mais de 11 mil metros quadrados pertencente ao Banco do Brasil. O imóvel localizado na Enseada do Suá, em Vitória, foi arrematado por R$ 37,7 milhões. O evento aconteceu nesta quinta-feira (28), no bairro Santa Lúcia, na Capital.

O imóvel, situado na Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, tem uma área edificada de 5.155,74 m² e está a poucos metros do mar. Até então, era a maior propriedade que ainda estava à venda na Capital. Com a negociação, o grupo – especializado em gestão de fundos imobiliários – vai investir em um empreendimento com apartamentos residenciais e lojas comerciais.

De acordo com o leiloeiro oficial do Banco do Brasil, Ayrton Porto Filho, haviam pelo menos seis grupos interessados pelo imóvel – a maioria do Espírito Santo – mas no final só ficaram dois disputando a compra. Ainda segundo o leiloeiro, o capital usado para a aquisição do imóvel é de investidores do Estado e do Rio de Janeiro.

“Desde 2014 o imóvel não estava sendo utilizado pelo banco. Em 2015, fizemos o primeiro edital, sem sucesso. Depois, fizemos outros dois e, agora, conseguimos realizar a venda. O imóvel teve como lance inicial R$ 32 milhões e acabou saindo por R$ 37,7 milhões”, contou.

Segundo Ayrton Porto Filho, a área deve receber um empreendimento misto, com apartamentos residenciais e comerciais e, para isso, “devem ser gastos mais de R$ 150 milhões de investimento para erguer uma obra desse porte”.

Esse não foi o primeiro investimento da empresa em solo capixaba. No final do ano passado, o Opportunity entregou um residencial na Praia do Canto, Vitória.

TENTATIVAS

Desde 2015, antes da aprovação do novo Plano Diretor Urbano (PDU) de Vitória, haviam sido realizadas três tentativas de leilão da propriedade, mas nenhuma deu certo. Naquele ano, o valor inicial do lance era de R$ 54 milhões. No segundo certame, em 2016, o valor do primeiro lance caiu para R$ 47 milhões e, em 2017, foi reduzido novamente chegando a R$ 32 milhões.

“O primeiro leilão aconteceu em 2015, em um momento onde o mercado imobiliário não estava consistente. Naquele período, os valores dos imóveis vinham caindo muito. Para cada edição de certames que vinham sendo realizados, tivemos as mesmas pessoas interessadas no imóvel, mas os valores que o banco propunha não correspondiam aos lances que os interessados pretendiam dar”, comentou Ayrton Porto Filho.

Como a área do imóvel é terreno de marinha, a preferência de aquisição é da União. Mas como o governo federal não demonstrou interesse pelo espaço, ele foi ofertado à iniciativa privada.

No contrato firmado entre o Banco do Brasil e a empresa compradora ficou estabelecido que quem vai assumir o laudêmio – taxa sobre a transação de venda de imóvel em terreno de marinha – será o Banco do Brasil. O pagamento, no valor de mais de R$ 1 milhão, será destinado à União e à Prefeitura de Vitória, segundo o leiloeiro.

De acordo com o site da companhia, o Opportunity é uma das primeiras empresas de gestão independente de recursos criadas no Brasil e está em atividade desde 1994. Ele foi um dos primeiros a atuar na gestão de fundos de Private Equity. Em conjunto, faz a gestão de aproximadamente R$ 37,9 bilhões.

Fonte: Gazeta Online