Movimento consegue proteger gratificação de caixas na Justiça e no ACT

Publicado em: 08/11/2024

Muitos funcionários e funcionárias do Banco do Brasil ainda seguem com dúvidas se está assegurada a gratificação de caixas executivos. E a resposta é sim. A manutenção do direito foi uma das principais pautas neste ano da Campanha Nacional dos Bancários, em mesa de negociação entre o BB e os representantes dos trabalhadores, para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do banco público.

“Nós garantimos a incorporação da gratificação aos salários dos caixas que exerciam a função em janeiro de 2021 e que, à época da reforma trabalhista (novembro de 2017), já a exerciam por 10 anos ou mais, tanto no ACT quanto na Justiça”, explica a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e diretora da Contraf-CUT, Fernanda Lopes.

A conquista mais recente na Justiça sobre o caso aconteceu no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10), no dia 4 de setembro.

“Ainda em 2021, nós entramos, em nome da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro/Contraf-CUT, na Justiça e conseguimos uma liminar contra o banco que, na época, fez uma reestruturação e retirava esse direito dos caixas executivos. Então, conseguimos tutela antecipada, que protegia os trabalhadores contra a decisão unilateral do BB de eliminar a função de caixa. O banco recorreu e, mais tarde, quando o processo chegou no TRT10, no dia 3 de agosto deste ano, o tribunal cassou a liminar. Ingressamos com embargos de declaração, insistindo na liminar, e, no dia 4 de setembro, o TRT10 aceitou o pedido do movimento sindical”, explica a assessora jurídica da Contraf-CUT, Renata Cabral, sócia do escritório Crivelli Advogados.

Fernanda Lopes recorda ainda que, quando saiu a primeira decisão do TRT10, em 3 de julho, desfavorável aos trabalhadores, foi também o dia em que começaram as negociações entre os bancários e o BB para a renovação do ACT. “Naquela mesa, conseguimos que o banco se comprometesse que não faria nenhuma modificação até a conclusão da campanha salarial. E, ao final das negociações, que duraram cerca de três meses, conseguimos avanços, especialmente a inclusão do parágrafo 4º na cláusula 12”.

O parágrafo mencionado é claro: “Aos funcionários admitidos antes de 11/1/2021 que, nesta data ocupavam a função de caixa executivo e que, em 11/11/2017 já haviam completado pelo menos dez anos de exercício de função gratificada, fazem jus ao pagamento da gratificação de caixa calculada de forma mensal enquanto subsistir a nomeação. Em caso de destituição da função, a pedido do funcionário ou por decisão do banco, fazem jus à incorporação da gratificação, sendo autorizada a compensação do seu valor com aquele devido pelo exercício da nova função comissionada.”

Em outras palavras, explica a advogada Renata Cabral, enquadrando-se nas condições acima, os funcionários terão a gratificação garantida, ainda que deixem de exercer a função de caixa caso concorram e passem para outra função no banco.

Quanto à decisão judicial, o TRT impôs, ainda, obrigações específicas ao Banco do Brasil, que são as seguintes:

“a) em relação aos trabalhadores admitidos antes de 11/1/2021 que na data do julgamento dos recursos ordinários (3/7/2024) ocupavam a função de caixa executivo, abster-se de aplicar o novo modelo de atuação, designação e remuneração dos caixas executivos, sob pena de multa mensal correspondente ao valor da gratificação de caixa executivo por empregado prejudicado, a incidir após o decurso de quinze dias contados da publicação desta decisão;

b) em relação aos trabalhadores admitidos antes de 11/1/2021 que, na data do julgamento dos recursos ordinários (3/7/2024), ocupavam a função de caixa executivo e que, em 11/11/2017, ainda não haviam completado dez anos de exercício de função gratificada, pagar a gratificação de caixa calculada de forma mensal enquanto tais empregados não forem formalmente destituídos do cargo de caixa executivo, com reflexos sobre FGTS, férias acrescidas de um terço, 13º salários e contribuições em favor da PREVI;

c) quanto aos trabalhadores admitidos antes de 11/1/2021 que, na data do julgamento dos recursos ordinários (3/7/2024), ocupavam a função de caixa executivo e que, em 11/11/2017, já haviam completado pelo menos dez anos de exercício de função gratificada, pagar a gratificação de caixa calculada de forma mensal enquanto tais empregados não forem formalmente destituídos do cargo de caixa executivo, com reflexos sobre FGTS, férias acrescidas de um terço, 13º salários e contribuições em favor da PREVI e; em caso de destituição da função de caixa executivo, incorporar a gratificação suprimida, nos termos da Súmula n.º 372, I, da Corte Superior Trabalhista, a ser apurada nos moldes dos Verbetes n.º 12 e 65 deste egrégio Regional, com repercussão sobre FGTS, férias acrescidas de um terço, 13º salários e contribuições em favor da PREVI; e

d) pagar reflexos das parcelas deferidas também sobre horas extras.”
Entenda o caso

No início de 2021, o Banco do Brasil anunciou uma reestruturação que incluía o fechamento de agências, redução de postos de trabalho e extinção da função de caixa, além do fim da gratificação para os escriturários que desempenhavam essa função. O movimento sindical tentou negociar com o banco, mas, após esgotar todas as tentativas de diálogo, recorreu à mediação do Ministério Público do Trabalho e, posteriormente, à Justiça.

Em fevereiro de 2021, o juiz Antonio Umberto de Souza Junior, da 6ª Vara da Justiça do Trabalho de Brasília, concedeu a liminar solicitada pela Contraf-CUT. O Banco do Brasil tentou reverter a decisão através de mandado de segurança e outros recursos, mas o Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o pedido da empresa.

No dia 10 de novembro de 2023, uma audiência de conciliação foi realizada, mas não houve acordo devido à insuficiência da proposta apresentada pelo Banco do Brasil.

Em decisão, no final de 2023, a juíza substituta da 16ª Vara do Trabalho de Brasília/DF, Audrey Choucair Vaz, manteve a liminar concedida aos trabalhadores do Banco do Brasil, atendendo ao pedido da Contraf-CUT. A sentença proferida impedia a empresa de extinguir a função de caixa e mantinha o pagamento da gratificação associada. Na decisão de primeiro grau a magistrada destacou que retirar parte significativa da remuneração dos empregados de forma unilateral e imotivada seria arbitrário e excessivo, violando os princípios da razoabilidade e proporcionalidade.

Portanto, desde 2021, a tutela antecipada protege os trabalhadores contra a decisão unilateral do Banco do Brasil de eliminar a função de caixa.

Da sentença de primeiro grau, o BB apresentou recurso ao TRT10 e, em 03 de julho deste ano, o TRT10 cassou a tutela de urgência, mesmo tendo definido parâmetros parecidos com a sentença de primeiro grau.

Sem a liminar, havia brecha para que o banco implementasse o novo modelo de remuneração de imediato. A Contraf-CUT recorreu com embargos de declaração, insistindo na liminar de garantia da estabilidade financeira dos caixas executivos. Finalmente, no dia 4 de setembro, o TRT10 aceitou o pedido e a tutela antecipada, com alguns ajustes, voltou a viger.

Fonte: Contraf-CUT

Confira o resultado da seleção para gerente de núcleo da Dirin

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O processo seletivo misto para gerente de núcleo da Diretoria de Investimentos da Previ (Dirin) contemplou três fases (avaliação curricular, pré-work e etapa técnico-comportamental), sendo concluído nesta semana, com o fornecimento de feedbacks.

Em virtude de empate, quatro candidatos foram indicados para o banco de talentos. Confira a lista em ordem alfabética.

Etapa técnico-comportamental

A terceira e última etapa do processo seletivo teve a participação de oito candidatos e avaliou os traços culturais e competências estratégicas da Previ elencados no Documento de Divulgação. Integraram a banca avaliadora, o Diretor de Investimentos da Previ, o Diretor de Participações da Previ, o Gerentes Executivo da Gerência de Gestão de Renda Variável e Middle Office (Gecap), um representante da Gerência de Talentos Humanos e Organização (Getho) e as psicólogas da empresa de Consultoria Randstad Enterprise.

Ações afirmativas

Na primeira etapa do processo seletivo, avaliação curricular, foram aplicadas ações afirmativas de gênero, raça e para pessoas com deficiência, conforme previsto no Documento de Divulgação. Essa medida objetivou mais inclusão e equalização de oportunidades entre homens, mulheres e grupos sub-representados. A ação, mais um avanço no pilar social do ASGI, demonstra o comprometimento da Previ com uma sociedade mais justa e diversa.

Fonte: Previ

Bancos avançam, mas ainda tiram ‘nota baixa’ em diretrizes climáticas

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Os maiores bancos brasileiros desenvolvem uma série de iniciativas socioambientais em favor da transição climática, mas as ações implementadas ainda estão longe de ser suficientes dado o peso que desempenham na economia e a urgência do tema, segundo um estudo do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) feito em parceria com organizações ambientalistas e do terceiro setor.

De acordo com o relatório, cuja metodologia é contestada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os bancos avançaram em temas operacionais, como igualdade de gênero, proteção ao consumidor, remuneração e inclusão financeira. Por outro lado, ainda precisam ampliar escopo em políticas setoriais, com ações voltadas à gestão de investimentos próprios e de terceiros — com compromissos relacionados ao enfrentamento às mudanças climáticas — e criação de política de redução de uso de agrotóxico no financiamento da agropecuária.

No estudo, com base nos compromissos públicos assumidos pelas oito maiores instituições financeiras do país com notas que vão de 0 (bancos que não pontuam em nenhum dos temas, elementos e categorias) a 10 (pontuam em todos), os bancos brasileiros tiraram nota 3,3 em práticas para combater as mudanças climáticas, uma queda em relação à edição anterior, quando a média geral ficou em 3,8.

Em alguns temas, os bancos apresentaram novas políticas, como em relação ao tema de armas e mudanças climáticas, que subiram de posição no ranking. As notas na média geral ainda assim caíram porque, com a mudança da metodologia, é preciso que em temas onde os bancos pontuavam automaticamente pela legislação brasileira, as instituições tenham diretrizes próprias.

“O que a gente observa é que em temas operacionais, mais relacionados à atividade interna dos próprios bancos, como proteção ao consumidor, remuneração e inclusão financeira, eles costumam ter uma nota melhor. Tem evoluído em relação às políticas que estão públicas, como avalia a metodologia”, pontua. No entanto, o mesmo não acontece nas políticas setoriais, como armas e alimentação, aponta Julia Catão Dias, coordenadora do programa de consumo sustentável do Idec. “No tema de alimentos, por exemplo, nenhum banco tem política de redução de uso de agrotóxico no financiamento da agropecuária”, finaliza.

Além disso, segundo o relatório, enquanto os compromissos em relação ao fornecimento de crédito tendem a ser mais rigorosos em relação às questões climáticas, as carteiras de investimento (investimentos próprios e de terceiros) seguem o caminho contrário e falham em critérios rigorosos.

Os dados são da 10ª edição do Guia dos Bancos Responsáveis, realizado pelo Idec em parceria com o Conectas Direitos Humanos, Instituto Sou da Paz, Oxfam Brasil e Proteção Animal Mundial, todas entidades da organização civil. É utilizada uma metodologia elaborada pela Fair Finance International (FFI), rede de entidades civis que atua pela transformação dos sistemas financeiros globais, e pela Profundo, consultoria de sustentabilidade sediada nos Países Baixos.

O estudo analisou documentos públicos do Banco do Brasil, BNDES, Bradesco, BTG Pactual, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Safra e Santander Brasil que, juntos, segundo o levantamento, concentram 71,7% dos ativos do sistema bancário no país.

Foram avaliados 18 temas socioambientais e climáticos tanto em relação à operação interna do banco, quanto para quatro categorias de serviços financeiros: créditos corporativos, financiamento de projetos, gestão de recursos próprios e gestão de recursos de terceiros.

Temas transversais: bem-estar animal, mudanças climáticas, corrupção, igualdade de gênero, direitos humanos, direitos trabalhistas, meio Ambiente e impostos;

Temas setoriais: armas, alimentos, florestas, mineração, óleo e gás, geração de energia;

Temas operacionais: proteção ao consumidor, inclusão financeira, remuneração e transparência e prestação de contas.

Segundo o relatório, apenas 33% dos elementos avaliados foram encontrados nos documentos públicos das instituições. Além disso, das oito instituições avaliadas, o Banco do Brasil foi o único que melhorou de nota em relação à edição anterior. Isso se deve, aponta o estudo, pela mudança na metodologia aplicada, com a retirada de pontos automáticos nos temas em que o Brasil possui legislação. Isso não significa que as instituições tenham reduzido os seus compromissos, mas que falham em detalhar diretrizes, que, “embora estejam previstas em lei, deveriam ser reforçadas em suas políticas”, diz o relatório.

“Para elementos que existem na legislação do país, se tem garantia de que a legislação é cumprida, o banco poderia pontuar automaticamente e esses pontos eram aplicados até então. Em um contexto que não tem a garantia de que a lei é cumprida, como a gente entende que é o caso do Brasil em alguns temas, a gente não concede o ponto e espera que o banco explicite na política que aquele é um direito que ele garante. São compromissos explicitamente assumidos”, diz Catão.

Sonia Consiglio, especialista em sustentabilidade e SDG Pioneer pelo Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), pondera que há dois impactos com a mudança: as notas caem já que, havendo medida regulatória no país, as instituições não criam diretrizes próprias sobre determinados temas porque obedecem à legislação. Por outro lado, diz ela, eleva o padrão.

“Terem tirado coisas que já são regulatórias, de ‘eu vou pontuar porque é obrigação do banco fazer’ é uma definição interessante porque você está subindo a régua, como ‘eu quero que você vá além da legislação”, destaca.,

Consiglio, que tem uma vasta atuação em ESG em bancos, ressalta, porém, que, apesar do resultado da pesquisa, as instituições brasileiras já possuem uma atuação de ponta sobre o tema e que os bancos reconhecem “a responsabilidade como um agente que concede financiamento e que é corresponsável pelo crédito fornecido”. Além disso, pondera que “existem desafios mundiais que podem frear um avanço mais rápido sobre as pautas”.

“Não é assim só os bancos. Não estamos em um momento favorável para isso. Eu acho que o compromisso existe. O mais importante na minha opinião é definir o objetivo final. Se a gente concorda com o objetivo”, afirma

Segundo o relatório, um dos temas impactados pela retirada dos pontos de legislação foi o meio ambiente, o que mostra que os bancos “não possuem políticas próprias sobre questões importantes relacionadas à natureza”. O tema caiu da 5ª para a 8ª posição. Contrário a isso, porém, foi a primeira vez que uma instituição pontuou no tema de bem-estar animal, que foi pontuado pela primeira vez no estudo pelo BTG Pactual, comenta Catão. “É um tema que quase nenhum banco tem política ou, se tem, não é publicizado”.

Desinvestimento em setores críticos

Em relação ao “desinvestimento” em setores críticos, como mineração, exploração de carvão mineral, térmico, petróleo e gás, mesmo que quase todos os bancos tenham tido redução nas notas sobre o tema, a maioria têm adotado medidas de desinvestimento no setor de combustíveis fósseis, que possui impactos ao meio ambiente e à saúde humana respiratória com emissões de gases poluentes em suas queimas, de acordo com o relatório.

O estudo também aponta que a chamada estratégia de phase-out, ou eliminação progressiva, ainda não é adotada pelo Safra, BTG e Caixa. As outras instituições possuem políticas de exclusão e estratégias de phase out gradual. Para Catão, é preciso que os bancos apresentem um plano de transição “de fato comprometido com o desfinanciamento de determinados setores”.

Por outro lado, a maior parte das instituições avaliadas aplicam essas políticas apenas para seus financiamentos, com exceção do Banco do Brasil e do Itaú, que aplicam políticas restritivas para seus investimentos próprios no setor de carvão mineral e térmico, aponta o documento.

Nesse sentido, Consiglio pondera que é preciso ampliar a análise para um contexto mundial para entender o resultado, uma vez que a geopolítica influencia diretamente o avanço de questões relacionadas ao meio ambiente. Um exemplo disso é o impacto em combustíveis e fontes de energia, que foram fortemente impactados por conflitos mundiais, como a guerra entre Rússia e Ucrânia. “Isso mexeu com fonte de energia no mundo porque teve que acionar mais termelétrica, então ficou em stand by [o tema]. Existem contextos mais ou menos favoráveis a essa agenda”, pontua.

A especialista também pondera que o desinvestimento deve ser feito com foco na transição, já que uma mudança abrupta pode gerar problemas econômicos e sociais.

“Ninguém dorme e acorda sustentável. Seria irresponsável virar um botão e falar ‘não uso mais petróleo’. Você pararia o mundo. Tem que olhar em uma lógica de transição. Se você desinveste de um setor crítico do dia para noite ou sem construir com essa empresa um caminho, pode causar uma crise social porque essa empresa emprega pessoas, tem fornecedores pequenos e médios que dependem dela. O desinvestimento tem que estar dentro de uma estratégia responsável de construção deste caminho”, ressalta.

Mudanças climáticas

Em relação às mudanças climáticas foram avaliadas a pegada de carbono dos bancos e a capacidade de seus portfólios se adequarem ao cenário de 1,5°C, estratégias de transição para uma economia de baixo carbono, incluindo a substituição de combustíveis fósseis por fontes de energia renováveis.

O tema também analisa se as instituições incentivam as empresas que investem e financiam a medir, divulgar e reduzir suas emissões, além de examinar a sua capacidade de eliminar gradualmente o financiamento e os investimentos em atividades que geram emissões inaceitavelmente altas de Gases de Efeito Estufa (GEE)

Neste tópico, segundo o estudo, quase todos os bancos não disponibilizam informações sobre as suas emissões absolutas de gases do efeito estufa relacionadas a seu portfólio de financiamento e investimento, seja que resultam de atividades sob o controle do banco ou empresa, causadas pelo uso de energia e compra dos bancos e empresas ou emissões ligadas à cadeia de valor do banco ou empresa financiada.

Salvaguarda climática

Em relação ao monitoramento de riscos em relação aos investimentos e financiamentos, chamado de salvaguarda climática, os bancos ainda pecam em relação à gestão de ativos próprios e de terceiros, segundo a pesquisa. Os bancos devem, segundo Catão, realizar uma avaliação rigorosa dos riscos para as pessoas e para as natureza antes de optar por investir em um determinado projeto.

Pelo fato de os bancos viabilizarem projetos de pessoas físicas e jurídicas, explica Consiglio, há uma importância “estrutural” dessa análise para as próprias instituições, que são consideradas “corresponsáveis”. “Quando ele concede o crédito para uma instituição, se não observar se vai ter impacto ambiental e social e depois tem, ele é corresponsável por isso”, comenta.

Nesse aspecto, o relatório aponta que há alguns compromissos relacionados ao enfrentamento às mudanças climáticas para as políticas de crédito e financiamento de projetos, mas, quando relacionado às carteiras de investimento, os mesmos compromissos “são praticamente inexistentes”.

Segundo Consiglio, porém, a evolução das ações — tanto em relação a esse, como aos outros temas do estudo — necessitam de tempo. “Por ser uma agenda de transformação de modelo de mundo, que passa a considerar meio ambiente e pessoas no econômico, a mudança não será feita rapidamente, sem idas e vindas”, diz a especialista, pontuando que a sensação sempre será de estar atrasado, frente à urgência do tema e da situação global.

“Tudo que a gente fizer nessa agenda [climática], ela é em menor velocidade e menor intensidade. A gente já está perdendo nessa corrida. É importante reconhecer isso porque temos a noção da urgência”, ressalta a especialista.

O que dizem os bancos

A metodologia da pesquisa é criticada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e pelos bancos associados. Em nota conjunta enviada ao Valor, a entidade e as instituições discordam dos resultados e dizem que “foram apresentadas várias sugestões para o aperfeiçoamento da metodologia, as quais, convenientemente, não foram incorporadas ao estudo”. Além disso, apontam que o desempenho no estudo “não reflete os avanços, as políticas e iniciativas dos bancos voltadas à responsabilidade social, ambiental e climática”, ressaltando que o setor foi pioneiro na questão e que possui regras e diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), Banco Central (BC), sistema de autorregulação setorial do país e Febraban.

“Os bancos também estabelecem protocolos para a gestão dos riscos socioambientais e critérios para a concessão de crédito. “Seja por meio de suas Políticas de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática, seja por meio dos mecanismos de autorregulação setorial, segundo os quais os bancos se comprometem, de forma voluntária, a seguir padrões ainda mais elevados de conduta e são periodicamente supervisionados, podendo sofrer punição em caso de descumprimento”, destaca a nota.

Além disso, diz a entidade, desde 2015 os bancos medem os fluxos de financiamento do sistema bancário, por atividades econômicas, a partir de critérios socioambientais com a Taxonomia Verde da Febraban. Por fim, ressalta que os bancos também estão “alinhados aos compromissos globais de mitigação dos riscos socioambientais e climáticos, e são reconhecidos em diversos rankings e índices de mercado em sustentabilidade nacionais e internacionais”.

A Caixa, em comunicado enviado ao Valor, afirma que adota critérios sociais, ambientais e climáticos nos financiamentos de projetos, com base nos “Princípios do Equador” e nos “Padrões de Desempenho da International Finance Corporation”. Para setores cujas atividades são passíveis de licenciamento ambiental, o banco informou que possui regras específicas que são condicionantes para a concessão de crédito, como comprovação da regularidade ambiental e observância à legislação do setor.

Além disso, a instituição ressalta que “avalia os riscos sociais, ambientais e climáticos em seus relacionamentos e define sobre o fornecimento ou não de crédito, financiamento ou relacionamento com empresas, pessoas e fornecedores, de acordo com os riscos identificados”. Por fim, o banco reiterou que mantém uma contínua melhoria de processos e de governança, “utilizando-se também da análise emitida pelas entidades da sociedade de modo a fortalecer o seu papel no desenvolvimento sustentável do país”.

Já o BNDES, que se manteve no primeiro lugar, mas apresentou recuo em relação à edição anterior, informou, em nota, que a instituição “ocupa há muitos anos a primeira posição no ranking do IDEC de bancos responsáveis” e que, nesta edição, “a pesquisa utilizou metodologia mais restritiva, que derrubou a média da nota dos outros bancos, enquanto a do BNDES se manteve praticamente inalterada, posicionando-se na primeira colocação entre todas as instituições”. O banco também ressaltou que “acompanha a constante evolução do tema e atua dentro das melhores práticas internacionais de sustentabilidade”.

Procurados pelo Valor, os bancos Safra, BTG, Bradesco, Itaú e Banco do Brasil informaram que não comentarão o resultado da pesquisa e que seguem a posição da Febraban em relação ao estudo. O Santander não respondeu ao Valor e o espaço segue aberto.

Fonte: Valor Econômico

BB apoia a redução da conta de luz dos brasileiros com operação inédita no setor energético

Publicado em: 01/11/2024

O Banco do Brasil participou de operação do setor energético com a finalidade de reduzir as tarifas de energia elétrica para consumidores em todo o Brasil. A operação, realizada em parceria com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), e outros quatro bancos, envolve a securitização de recebíveis, solução financeira que permite antecipar recursos futuros e destiná-los para a quitação de dívidas setoriais. A operação totaliza R$ 7,8 bilhões provenientes da securitização de recebíveis da privatização da Eletrobras.

Concretizada agora em outubro, essa transação é parte de uma estratégia governamental para promover a redução dos custos de energia elétrica para os brasileiros, substituindo as antigas operações Covid e de Escassez Hídrica, com uma nova estrutura que permitiu o barateamento do custo da operação, com um impacto estimado na conta de luz de até 10%.
A relevância dessa iniciativa vai além do impacto financeiro, já que traz benefícios diretos para a população, alinhada aos princípios de ASG (ambiental, social e governança).

Operação inovadora e de impacto nacional

A estratégia é resultado de um trabalho que começou no início de 2024 e foi estruturada ao longo de vários meses. O marco inicial foi a publicação da Medida Provisória n.º 1.212, em abril deste ano, autorizando a transação. A partir disso, o Banco do Brasil, juntamente com outros bancos do Sistema Financeiro Nacional, formou um sindicato para apresentar a proposta vencedora que culminou na execução da operação.

“A participação do Banco do Brasil nessa operação reforça seu papel estratégico no mercado e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável do país. A estratégia construída foi essencial para antecipar as ações governamentais de redução das tarifas. O modelo de negócio é inovador, poderá ser replicado em outras estruturas de negócios”, destaca João Fruet, diretor de Corporate and Investment Bank do BB.

Fonte: Banco do Brasil

Reforma Tributária: articulação da Previ com outras entidades garante isenção de imposto para associados

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Na quarta-feira, 30 de outubro, a Previ, em articulação conjunta com Abrapp, Anapar, entidades representativas dos participantes como a Anabb e outros fundos de pensão, conseguiu mais uma importante vitória para os associados no Congresso Nacional. Na votação final do Projeto de Lei Complementar (PLP) 108, de regulamentação da reforma tributária, foi retirada do texto a incidência do Imposto de Transmissão por Causa Mortis e Doação (ITCMD) sobre as reservas a serem recebidas por herdeiros e pensionistas dos participantes de fundos de pensão.

Uma emenda aglutinativa do relator, deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE), aprovada por 403 votos a favor e nenhum contra, acatou as reivindicações do segmento e selou o acordo para exclusão da cobrança, que era motivo de controvérsia. O diretor de Seguridade da Previ, Wagner Nascimento, esteve no Congresso Nacional.

O PLP 108 institui o Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e regulamenta o Imposto de Transmissão por Causa Morte e Doação (ITCMD). O texto original, votado em julho, equiparava a pensão paga por uma Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC) a uma herança em dinheiro. Assim, pretendia que herdeiros de associados das EFPCs fossem tributados no recebimento do benefício.

Com a aprovação da emenda nesta quarta-feira, a incidência desse imposto sobre as pensões não vai acontecer, o que beneficia diretamente os familiares dos associados das EFPCs. Diretores da Previ estiveram presentes durante as duas votações, bem como na articulação com o objetivo de mostrar como a taxação era equivocada.

De acordo com estimativas do setor, se o texto original fosse aprovado, as deduções poderiam chegar a quase 12%, um percentual muito alto e que contraria o diferimento tributário na fase de acumulação dos recursos previdenciários, consagrado na Lei 11.053/04.

“Os investimentos da Previ, assim como o de outras entidades fechadas, não visam o lucro. São para a formação de poupança de longo prazo, para garantir uma aposentadoria digna para quem contribuiu a vida toda. Esse imposto não fazia nenhum sentido”, explica João Fukunaga, presidente da Previ.

Agenda intensa

Em julho, outra vitória já havia sido conquistada na Câmara dos Deputados. Na votação do PLP 68, que trata da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de caráter federal, e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), para estados e municípios, a articulação conjunta da Previ com outras entidades do setor de previdência fechada garantiu a isenção desses tributos para as EFPC.

Os dois PLPs serão discutidos e votados também no Senado Federal, por isso, a mobilização do setor continua. A Previ segue atenta e determinada a proteger os recursos dos associados, que visam a formação de poupança para a garantia de uma aposentadoria digna.

Fonte: Previ

BB empresta R$ 100 bi para mulheres e elabora guidance inédito de equidade de gênero

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Depois de turbinar o crédito para mulheres, o Banco do Brasil quer ir além e mudar a ótica da equidade de gênero dentro e fora de casa. O conglomerado estuda estabelecer uma meta de empréstimos para o público feminino, o chamado guidance no jargão do mercado. O movimento é inédito no Brasil e pode provocar outros bancos a fazerem o mesmo.

“Nós já fomos o primeiro banco a ter uma meta ASG, de carteira de crédito sustentável, e, talvez, sejamos o primeiro a ter um guidance de equidade de gênero. Estamos estudando”, antecipa a presidente do BB, Tarciana Medeiros, em entrevista exclusiva ao Broadcast , durante passagem por Nova York (EUA).

Atualmente, os grandes bancos não têm um guidance específico para a concessão de crédito para as mulheres no Brasil. A prática também não é vista no exterior. Alguns conglomerados financeiros nos Estados Unidos, por exemplo, estabelecem metas pontuais para aumentar a representatividade feminina seja na organização ou na economia, mas métricas que foquem na equidade de gênero ainda não são uma praxe.

No Brasil, o Banco Central (BC) consolida as informações de empréstimos por gênero em seu relatório de economia bancária anual. O mais recente apontou crescimento do crédito para o sexo feminino levemente superior ao masculino em 2023. Mas, proporcionalmente, os homens ainda respondem por um volume maior. O saldo de crédito pessoa física junto ao público masculino era de R$ 2,179 trilhões ao fim do ano passado contra R$ 1,342 trilhão daquele referente a mulheres, conforme o BC.

Parte desse impulso tem vindo do BB. Nos últimos 20 meses, o banco emprestou mais de R$ 100 bilhões para mulheres. Para chegar em um volume dessa proporção, o primeiro passo foi mudar a comunicação com a clientela, passando a falar com esse público de uma maneira diferente, direcionada. “Antes, nós falávamos a mesma coisa para todo mundo”, lembra a banqueira.

Na prática, o trabalho começou antes. Primeira mulher a presidir o BB em mais de dois séculos, Medeiros adotou ações para povoar a alta liderança de mulheres, antes dominada por homens. O passo seguinte foi aproximar o banco da clientela feminina. O foco foi dar uma espécie de caminho das pedras para as mulheres conseguirem obter crédito no BB. Detalhes sobre as linhas disponíveis para diferentes usos bem como o custo de cada modalidade foram parte desse tête-à-tête com as tomadoras.

“A comunicação dirigida para as mulheres fez toda a diferença”, reconhece Medeiros. Segundo ela, após a iniciativa, as agências do BB identificaram uma maior demanda pelo público feminino em busca de crédito. O banco, por sua vez, começa a construir uma base de dados mais profunda bem como o histórico financeiro das mulheres atendidas.

A partir disso, vira um “ciclo virtuoso”, e o BB sai do diagnóstico para o dado concreto, diz Medeiros. Ou para ‘acabativas’, como a banqueira gosta de se referir aos resultados entregues. “Eu vou começar a entender de fato e mostrar em números o nível de inadimplência de empresas dirigidas por mulheres e aquelas geridas por homens, o nível de emprego e renda de empresas de mulheres que empregam mulheres”.

No fim do ano passado, o saldo de crédito das microempreendedoras individuais (MEI) pessoa física bateu o recorde de R$ 55,5 bilhões, segundo dados do BC. Já nos negócios chefiados por homens o volume era superior, de mais de R$ 77 bilhões. Além disso, desde que a base do BC foi criada, em 2016, a discrepância de valores emprestados entre para MEIs dos sexos masculino e feminino praticamente dobrou de tamanho.

No BB, as mulheres já são a maioria das clientes, representam 51% de uma base de 85 milhões. “Ora, se eu tenho 85 milhões de clientes e boa parte da população economicamente ativa passa pelo banco, eu tenho condições de, a partir desses dados, ajudar o sistema financeiro nessa construção de novos modelos [que enxerguem as mulheres]”, diz a presidente do BB.

Mais do que criar pontes para o crédito chegar na ponta a um maior número de mulheres, a base de dados do BB pode ajudar a munir o BC e ajudá-lo a capitanear uma transformação na forma como os bancos no Brasil fazem a análise de risco em suas carteiras de crédito, considerando o público feminino, explica Medeiros. Atualmente, diz, o modelo roda com foco em empréstimos para os homens. Como a mulher entrou depois no mercado de trabalho, o seu histórico é mais recente, justifica.

“Ainda há divergência entre renda de homens e mulheres na mesma função. Então, a análise de crédito de um homem e de uma mulher com a mesma profissão, também acaba saindo diferente porque eu não tenho o histórico de pagamento dela”, alerta.

Medeiros estima que, no horizonte de 60 meses, por exemplo, o banco vai ter um melhor histórico sobre qual linha de crédito é mais adequada para determinado perfil de renda da clientela feminina. O objetivo é construir uma base de dados confiável, auditável, e que essas informações sirvam de subsídios também para outros produtos voltados às mulheres, afirma.

“As informações que nós temos catalogadas do mercado financeiro que levam em consideração a participação da mulher são muito recentes e não são aproveitadas”, diz Medeiros, reforçando o caminho aberto que ainda existe para ser percorrido pelo sistema financeiro rumo à equidade de gênero.

Fonte: Invest Talk

Banco do Brasil: o tamanho do lucro no 3T24, segundo a Genial

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O Banco do Brasil (BBSA3) deve registrar lucro de R$ 9,4 bilhões no terceiro trimestre, expansão anual de 7,5%, mas leve retração de 0,6% em relação ao último trimestre, devido ao aumento no provisionamento no segmento rural, segundo a Genial Investimentos.

O balanço está previsto para o dia 13 de novembro após o fechamento.

Apesar da expansão, a corretora diz que o banco pode ter impactos financeiros negativos devido ao aumento na inadimplência — especialmente no setor agropecuário — baseado nos dados de crédito do Banco Central, referentes a agosto de 2024.

”Acreditamos que pressionará as despesas com provisões para devedores duvidosos”, disse a corretora.

A corretora continua reiterando a recomendação de compra com preço alvo para o final de 2024 em R$ 34, potencial de alta de 29,3%.

‘’Estimamos um ROE de 20,5%, com uma leve retração de -0,61 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e -0,33 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado’’, disse.

Além disso, a corretora projeta que a Receita Líquida de Juros (NII) atinja R$ 26,5 bilhões, aumento 11,9% na comparação anual, ficando no centro da faixa do guidance de 10% a 13% e acima da carteira de crédito (+9,7% a/a).

Para a receita com tarifas, é esperado que continue apresentando um bom ritmo de crescimento, alcançando R$9,2 bilhões no 3T24, uma expansão de 4,4% comparado ao trimestre anterior e 6,5% em relação mesmo período do no passado.

Projeta ainda crescimento de receita alinhado à expansão de sua carteira de crédito (+9,7% no mesmo período do ano passado) e com foco em segmentos menos arriscados devido ao ciclo de alta da Selic.

Em relação à carteira de crédito, também é esperado um crescimento mais modesto de 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado, devido ao atraso no lançamento do Plano Safra, ocorrido no final de julho e que levou com que agricultores adiassem a contratação de novos créditos para o plantio da safra 2024 e 2025.

Para a corretora, o Plano Safra 2024/25 trouxe um potencial positivo para o banco no segmento rural, fazendo com que a participação nos recursos equalizáveis do programa crescesse de 37% para 45%, atingindo R$ 60,18 bilhões, crescimento de 49,6% em comparação ao Plano Safra 2023/24.

Fonte: Money Times

O que esperar dos balanços dos bancos no terceiro trimestre?

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A temporada dos balanços do terceiro trimestre já começou, mas desde o dia 29 de outubro que o noticiário corporativo começa a esquentar para valer. É que o Santander (SANB11) dá o pontapé inicial nas divulgações dos grandes bancos brasileiros. E a estrela do show deve ser a saúde da carteira de crédito das instituições.

Ainda é cedo para entender o quanto o aumento da Selic, feita em meados de setembro, irá afetar o Santander, Bradesco (BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3) e BTG Pactual (BPAC11), mas o mercado espera que seja possível antecipar o impacto dos juros altos em suas carteiras de crédito.

Para os analistas do Bank of America, a expectativa é que os bancos entreguem números robustos — com uma média de crescimento de 14% no comparativo anual. O impulso deve vir principalmente da melhora das margens financeiras (NIIs) e uma estabilidade na qualidade das carteiras de crédito.

Apesar disso, há perguntas a serem respondidas diante da nova realidade que precifica uma Selic perto dos 13% ao ano em 2025 e todos os bancos devem — em maior ou menor grau — aumentar as suas provisões contra calotes. Para o BofA, é preciso olhar de perto a evolução das margens diante dos juros altos, o aumento da inadimplência rural — após um trimestre marcado por diversos pedidos de recuperação judicial no setor agropecuário — e a velocidade do oferecimento de crédito.

O Itaú BBA vê todos os grandes bancos em posição para apresentarem números positivos, apesar das dúvidas com relação a linhas de crédito específicas.

Confira as principais projeções para o setor bancário:

Santander (SANB11)

Para o BofA, o Santander deve ser a instituição com o melhor múltiplo de crescimento anual, mas com desaceleração da carteira de crédito, principalmente nas linhas voltadas para grandes empresas.

A Genial Investimentos acredita que a melhora na rentabilidade deve ter um ritmo mais lento do que os vistos nos trimestres anteriores. Já a carteira de crédito deve seguir com um crescimento cauteloso, uma postura adotada diante do cenário de juros mais altos.

“Acreditamos que o Santander deve acelerar a concessão de crédito em produtos de maiores spreads, como cartões, PMEs e Financeira, especialmente após o processo de limpeza da carteira de crédito realizado nos últimos trimestres”, apontam os analistas da Genial.

Consenso de mercado:

Receita líquida: R$ 20,52 bilhões

Lucro líquido: R$ 3,5 bilhões


Bradesco (BBDC4)

Após uma série de resultados decepcionantes, os analistas estão atentos aos sinais de recuperação da lucratividade do Bradesco e a abordagem cautelosa da instituição ao seu mix de crédito.

Enquanto o BofA vê o Santander como melhor candidato no comparativo anual, o Bradesco deve se destacar na base trimestral com uma “melhora gradual” da receita, ainda que as receitas de tarifas e as despesas se manterão em um ritmo semelhante ao do trimestre anterior. Para a Genial, já é possível ver avanços no plano estratégico do banco para a retomada do crescimento e rentabilidade.

“Acreditamos que o processo de reestruturação do banco levará tempo, e que a maior parte dos resultados positivos será capturado em 2025 e 2026. Para o próximo ano, projetamos um lucro líquido de R$ 23,77 bilhões”, explicam.

Uma das principais surpresas positivas pode ser a reversão das provisões feitas no início de 2023 no caso das Americanas. No caso do Bradesco, o total é de R$ 4,8 bilhões. “Dado o momento de reestruturação do Bradesco, esperamos que o valor revertido seja utilizado para a realização de provisões de crédito adicionais”, apontam os analistas da Genial.

Consenso de mercado:

Receita líquida: R$ 30,9 bilhões

Lucro líquido: R$ 5,06 bilhões
Banco do Brasil (BBSA3)

Apesar dos números robustos nos últimos trimestres, o Banco do Brasil está sob uma sombra indesejada no terceiro trimestre — líder em linhas de crédito rural, o BB está pressionado pelo grande número de pedidos de recuperação judicial no agronegócio, afetando a carteira e a qualidade dos empréstimos

O Plano Safra, linha de financiamento para a atividade agrícola, foi adiado para o início de setembro e só deve começar a mostrar resultados no quarto trimestre. Além disso, dados de crédito do Banco Central mostram uma piora na inadimplência no segmento agro.

Com os problemas do agronegócio, os olhares estarão voltados para o volume de provisões que o banco fará para se prevenir de calotes expressivos em suas linhas rurais de crédito.

Consenso de mercado:

Receita líquida: R$ 36,3 bilhões

Lucro líquido: R$ 9,3 bilhões


Itaú (ITUB4)

Para o Itaú, a expectativa é que os resultados apresentem as mesmas características dos últimos trimestres — um crescimento robusto, com margens saudáveis e inadimplência sob controle.

Segundo os analistas do JP Morgan, o banco pode ser considerado uma escolha defensiva dentro do setor bancário.

Consenso de mercado:

Receita líquida: R$ 42,2 bilhões

Lucro líquido: R$ 10,3 bilhões

Fonte: Forbes

BB Seguros lança Seguro Florestas de Preservação para produtores rurais

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A BB Seguros lançou o Seguro Florestas de Preservação, voltado para a recomposição das florestas de Reserva Legal e de Preservação Permanente em caso de incêndios. O anúncio foi feito pelo vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, durante participação na Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (COP-16), em Cali, na Colômbia. Pela primeira vez, uma seguradora brasileira desenvolve um produto voltado para a proteção de biomas localizados nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e no Distrito Federal.

O produto oferece cobertura básica de incêndio em áreas de preservação, com o valor definido de acordo com o tamanho da área (ha) e o limite máximo de indenização (LMI) médio do bioma relacionado. Em caso de incêndio em áreas de preservação permanente e/ou reserva legal, o produtor rural receberá indenização pela recomposição da propriedade segurada, mediante apresentação de notas fiscais de insumos.

Para Sasseron, “O BB Seguro Florestas de Preservação oferece uma camada adicional de segurança para os produtores rurais e contribui significativamente para a preservação dos biomas brasileiros. Ao apoiar a recomposição das florestas de Reserva Legal e de Preservação Permanente em caso de incêndios, estamos ajudando a garantir que as futuras gerações possam desfrutar de um meio ambiente saudável e equilibrado”, comenta.

“Estamos comprometidos com a oferta de soluções inovadoras e sustentáveis para nossos clientes. Com o lançamento do Seguro Florestas de Preservação, reafirmamos nosso compromisso com a conservação ambiental e o apoio aos produtores rurais, que desempenham um papel crucial na manutenção da biodiversidade e da qualidade ambiental das regiões rurais do país”, destaca Bruno Alves, diretor de Tecnologia e Portfólio da BB Seguros.

O produto ainda está em fase experimental nos estados de GO, MG, MT, MS, PR, RS, SC, SP e DF, e pode ser contratado diretamente nas agências do Banco do Brasil. Basta informar o CPF do dono da propriedade rural ou o número do Cadastro Ambiental Rural (CAR) da propriedade para obter a precificação do seguro, sem a necessidade de inspeção e sem taxas extras para o segurado.

Fonte: Banco do Brasil

BB e Assobio unem esforços para fortalecer populações da Amazônia

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Em um esforço conjunto para promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer as populações tradicionais ribeirinhas e indígenas da Amazônia, o Banco do Brasil e a Associação para o Desenvolvimento da Bioeconomia (Assobio) formalizam um Memorando de Entendimento durante participação na Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (COP-16), em Cali, na Colômbia. O acordo visa fomentar a sociobioeconomia na região através do financiamento e apoio técnico às cadeias produtivas locais, além de apoio a iniciativas de empreendedorismo na região da Amazônia Legal. Para tanto, serão realizados eventos e programas para fortalecer as empresas associadas e a cadeia de produtores responsáveis pelo fornecimento de insumos. Além disso, o BB poderá atuar na concessão de crédito e assistência técnica, conforme as necessidades dos extrativistas. As ações devem impactar 86 mil pessoas direta e indiretamente.

Participação de lideranças comunitárias e extrativistas

Certos de que a presença na COP 16 de representantes que vivenciam a bioeconomia no dia a dia é fundamental para que pessoas, órgãos e empresas conheçam a realidade de quem trabalha e empreende na região da Amazônia, o Banco do Brasil e o Banco Mundial promoveram a ida de extrativistas e pequenos produtores representantes da Associação de Negócios da Sociobioeconomia (Assobio). A iniciativa faz parte da parceria firmada entre os bancos em setembro de 2023, quando BB captou US$ 400 milhões com objetivo de impulsionar soluções sustentáveis para sociobioeconomia, agricultura sustentável e de baixo carbono no Brasil, com foco no bioma amazônico e no Cerrado.

Além da celebração do memorando, foram realizadas agendas de negócios com foco na troca de experiências entre os produtores locais e demais parceiros estratégicos sobre as principais oportunidades para escalar o financiamento de produtos da sociobioeconomia. Os diálogos enfatizaram também a expansão da carteira de crédito de maneira a beneficiar diretamente os associados; fortalecimento da atuação na região, com maior presença e impacto positivo no desenvolvimento sustentável e o estreitamento das relações com o governo, facilitando a implementação de políticas públicas favoráveis à bioeconomia e valorização dos produtos amazônicos.

“Este acordo representa um passo significativo para a promoção da sustentabilidade e o fortalecimento das comunidades tradicionais da Amazônia, contribuindo para a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento econômico da região”, destaca o vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron. “Estamos aqui discutindo metas para conservar a biodiversidade e promover a sociobioeconomia na região. É fundamental destacar o impacto positivo que essas iniciativas têm nas comunidades locais, proporcionando trabalho e renda a partir de produtos amazônicos”, complementa.

“Estamos ansiosos para desenvolver parcerias e adicionar valor para as organizações, governos federais, estados e municípios, população indígena e sociedade civil. A Sociobioeconomia é muito importante e o tempo está correndo, há muito trabalho pela frente, devemos começar o quanto antes”, destaca Benoît Bosquet, diretor do Banco Mundial.

O fomento à bioeconomia regional está em sintonia com os Compromissos BB 2030 para um mundo mais sustentável, que tem como um dos objetivos estabelecer uma relação direta entre o potencial de geração de renda e a conservação da floresta. Atualmente o Banco do Brasil aplica mais R$ 53 bilhões em projetos com adicionalidades sociais e ambientais na região amazônica, sendo cerca de R$ 1,5 bilhões de reais em projetos de Bioeconomia de produtos extraídos da floresta, como por exemplo, açaí, castanha-do-pará, cacau, palmito, dentre outros.

Fonte: Banco do Brasil

Clientes BB Estilo têm premiação para abertura de conta no BB Americas Bank

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O Banco do Brasil está oferecendo até 10 mil pontos Livelo para clientes do segmento Estilo que abrirem uma conta no BB Americas Bank, subsidiária integral do Banco do Brasil nos Estados Unidos. A iniciativa, em parceria com a Livelo, é inédita e possibilita aos clientes Estilo o acúmulo de pontos mais rapidamente, aproveitando todas as possibilidades que o programa Livelo oferece, como a troca de pontos por produtos, serviços e experiências exclusivas, além de viagens e hospedagens, dentro e fora do Brasil.

A ação visa facilitar a vida dos clientes que possuem ou desejam ter uma presença bancária no exterior, oferecendo recompensas que proporcionam ainda mais benefícios e flexibilidade.
O BB Americas Bank oferece uma série de facilidades para clientes que buscam uma experiência bancária internacional. Entre os diferenciais, estão o suporte personalizado em português, condições especiais de crédito e a possibilidade de realizar transações internacionais com maior conveniência, segurança e integrada com a conta BB no Brasil.

Objetivo da Campanha

Essa campanha faz parte da estratégia do Banco do Brasil de ampliar o atendimento e as vantagens para o segmento Estilo, criando mais oportunidades para seus clientes alta renda. Com o lançamento, o Banco do Brasil reforça seu compromisso em oferecer produtos e serviços que acompanhem a vida e as necessidades dos clientes, dentro e fora do país, fortalecendo o vínculo com a instituição.

Como Participar

Para participar, basta que os clientes do segmento Estilo do Banco do Brasil que ainda não possuam conta no BB Americas Bank, abram uma conta através do App BB dentro do período da campanha, de 30 de outubro até 08 de novembro, e com envio do depósito mínimo para ativação. Ao concluir o processo, os clientes já poderão começar a acumular pontos Livelo de acordo com as condições específicas da promoção.

Para mais informações sobre a campanha e como abrir uma conta, acesse o site oficial em bb.com.br/estilo20anos ou visite uma agência do Banco do Brasil Estilo.

Fonte: Banco do Brasil

Bancária do BB que foi descomissionada vence ação e recebe mais de R$ 244 mil

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Uma bancária que foi descomissionada pelo Banco do Brasil recebeu mais de R$ 244 mil, após vencer ação ajuizada pelo Sindicato dos Bancários de Bauru e Região.

Em dezembro de 2019, após exercer por quase 17 anos cargos comissionados, a gerente teve a gratificação de função retirada pela instituição, sendo reconduzida ao cargo de escriturária. Apesar do BB alegar que o descomissionamento decorreu pelo seu desempenho insatisfatório no atingimento de metas, a realidade foi diferente. A instituição optou por descomissionar a trabalhadora dias antes da avaliação que demonstraria seu bom rendimento, portanto, não houve justo motivo para supressão da gratificação.

Estabilidade financeira

Considerando que a gratificação foi recebida por quase duas décadas, o juiz relator Renato Henry Sant’anna concluiu que a bancária faz jus à incorporação do valor, em respeito ao princípio da estabilidade financeira.

A Súmula 372, I, do TST define que: “I – Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira”.

Assim, em acórdão, a 9ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região determinou que o BB promova a incorporação da gratificação de função, restabelecendo o pagamento da parcela. Além disso, condenou a instituição ao pagamento das parcelas vencidas do valor incorporado desde a supressão até a incorporação.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Bauru e Região

Previ abre o seu “caderno de notas” ASGI para entidades de previdência privada

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A Previ e a Abrapp, a associação das entidades fechadas de previdência complementar, firmaram um convênio para ampliar a adesão e a adoção do rating ASGI no setor. Criado pelo maior fundo de pensão do Brasil, que detém cerca de R$ 260 bilhões sob gestão, a classificação vai ajudar entidades menores a analisar investimentos sob o aspecto ambiental, social, de governança e de integridade.

A proposta é que o rating criado e usado pela Previ ganhe algumas adaptações necessárias para atender o setor como um todo e seja disponibilizado para as fundações associadas à Abrapp – hoje 233, que somam cerca de R$ 1,2 trilhão sob gestão.

“Precisávamos ampliar essa discussão e acreditamos que compartilhar o nosso balizador com entidades menores, que não podem fazer o mesmo estudo é fundamental”, afirma João Luiz Fukunaga, presidente da Previ, em entrevista ao NeoFeed.

Conforme o NeoFeed revelou com exclusividade em outubro do ano passado, a ideia da Previ era criar um selo ASGI, mas houve questionamentos sobre a validade de a fundação passar a ser uma certificadora e um modelo para os demais fundos de pensão sem adaptações.

Com o rating, o público em geral não terá acesso às classificações. Somente as associadas à Abrapp poderão acessar um site restrito – que está em fase final de criação – onde estarão os ratings das empresas já avaliadas pela Previ.

“Estamos evoluindo ainda como sociedade em diretrizes sustentáveis para investimentos. Neste primeiro momento, queremos essa discussão dentro das fundações, que estão comprometidas com investimento de longo prazo e que por definição devem levar em conta essas questões”, diz Marcio Antonio Chiumento, diretor de participações da Previ.

A análise da Previ gera uma nota de 0 a 100 para cada empresa – quanto mais alta, melhor o indicador. E essa nota gera um rating de AAA ao D ou F no caso de não ser possível nem mesmo dar uma nota. O mecanismo é similar ao das agências de classificação de risco nas notas soberanas.

Atualmente, há 88 empresas com nota ASGI pela Previ, entre listadas na bolsa de valores ou não. Nenhuma recebeu classificação AAA ou AA. Apenas nove são A, 37 são BBB; 21 são BB; e 13 são B, e o restante tem notas menores.

Na média, o pior tema de cobertura das 88 empresas analisadas pela Previ é o social, com apenas 45% de aderência aos critérios, seguido pelo ambiental (58%), integridade (77%) e governança (84%).

A Previ deu detalhes ao NeoFeed do que é levado em consideração na análise e sua metodologia. Há um questionário com cerca de 200 perguntas, a depender do setor da empresa, que foi elaborado com base no Conselho de Padrões Contábeis de Sustentabilidade (SASB), e na metodologia de sustentabilidade da empresa americana MSCI.

O preenchimento é feito por analistas com base em informações públicas. Inclusive, a transparência e acessibilidade aos dados é um item que é fortemente avaliado.

São 29 temas que são abordados, sendo 12 ambientais, com questões como exploração de oportunidades em tecnologias limpas, energias renováveis e green building, pegada de carbono nos produtos, emissões de gases de efeito estufa e poluição por emissões tóxicas e de resíduos.

As questões sociais são abordadas em 11 temas, como oportunidade de inclusão financeira, relação com trabalhadores, saúde e segurança dos stakeholders. Já a governança é avaliada nos temas: composição do conselho de administração, política de remuneração dos funcionários, composição acionária e transparência de dados contábeis.

E a Previ analisa também a integridade das empresas, por meio da ética nos negócios. Esse é um item que avalia as políticas da empresa para lidar com conflitos de interesse, a existência e a usabilidade de canais de denúncia e o código de ética entre outras coisas.

Utilizado pela Previ desde 2021, em um trabalho que vem evoluindo desde 2007, o rating é um balizador nos seus critérios de investimento da entidade. Porém, não é um modelo de exclusão. Ele ajuda a avaliar os processos e avanços que as empresas estão buscando.

Isso significa que uma empresa com uma avaliação ASGI ruim pode ser investida pela Previ se mostrar que está progredindo.

“Queremos trazer a discussão à tona e engajar outras fundações a utilizarem esses critérios em seus investimentos. Assim, as empresas podem ir melhorando as suas formas de atuação. ASGI lá fora é coisa séria, e é fomentando isso que teremos regulação voltada a questão”, afirma Fukunaga.

Fonte: Neofeed

Agora é a vez da Previ em Belém; confira a programação

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Na próxima quinta-feira, dia 7 de novembro, a Previ estará presente em Belém para apresentar os produtos e serviços da Entidade, além de detalhar o desempenho dos Planos em 2024. O evento será realizado no auditório da Super, localizado na Av. Presidente Vargas 248 – 8º andar – Campina, a partir das 8h30.

As apresentações serão divididas por plano e terão objetivos distintos para cada público. Para o Previ Futuro, a programação terá aspectos de educação previdenciária, com foco nos produtos e serviços da Previ, além das atitudes previdenciárias que impactam positivamente na reserva individual dos participantes. Para o Plano 1, a apresentação é voltada, principalmente, ao desempenho do plano.

As vagas são limitadas. Confira a programação e confirme sua presença para garantir a entrada no evento:

Previ Futuro

Auditório da Super

Av. Presidente Vargas 248 – 8º andar – Campina

8h30 – Credenciamento e café de boas-vindas

9h – Apresentação

10h – Debate com a plateia

10h30 – Encerramento

Plano 1

Auditório da Super

Av. Presidente Vargas 248 – 8º andar – Campina

10h30 – Credenciamento e café de boas-vindas

11h – Apresentação

12h – Debate com a plateia

12h30 – Encerramento

Previ Presente

Além de apresentar os detalhes dos planos, os eventos são uma excelente oportunidade para os associados esclarecerem dúvidas diretamente com a Diretoria Executiva da Previ. E, como acontece em todos os eventos que a Previ realiza pelo país, a Entidade vai disponibilizar aos associados uma estrutura de atendimento, o Previ Presente.

Fonte: Previ

PrevMais: início de novo prazo para alterações

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Os participantes ativos e autopatrocinados do PrevMais já podem realizar alterações no percentual de contribuição mensal, que varia entre 2% e 8%. Já os aposentados e pensionistas, que recebem benefício por renda mensal programada e prazo certo, também poderão alterar os parâmetros de percentual, que variam entre 0,5% e 2%, e de prazo de benefício, respectivamente.

As alterações são anuais e poderão ser solicitadas durante todo o mês de novembro. As mudanças entram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2025.

Veja mais informações sobre como alterar o seu percentual de contribuição:

Fonte: Economus

BB Seguridade busca PJ e novos balcões de venda

Publicado em: 29/10/2024

A busca de novos balcões de venda de seguros e o crescimento no segmento de pessoas jurídicas têm sido alguns dos pilares da gestão atual da BB Seguridade, segundo André Haui, que ocupa a presidência da companhia desde fevereiro deste ano. “O Banco do Brasil é nosso principal canal e no qual buscamos, obviamente, ampliar a atuação, mas a gente tem um mundo aqui fora”, disse em entrevista ao Valor concedida em 18 de outubro, antes de a companhia entrar em período de silêncio em razão da divulgação do balanço do terceiro trimestre.

Hoje, a BB Seguridade mantém acordos para vendas fora do canal bancário, com cooperativas e empresas de telefonia, por exemplo. Essa via atualmente representa quase 12% da arrecadação de prêmios, mas Haui diz que tem olhado para uma “política consolidada” junto às controladas. “Precisamos atuar de forma consolidada para ter os melhores parceiros estratégicos e financeiramente rentáveis”, diz. “Colocar os produtos em ecossistemas fora do banco é primordial e é o que vai fazer com que a gente democratize o acesso ao seguro no país”, afirma.

Haui também vê o crescimento no segmento pessoa jurídica como um desafio para os próximos anos da companhia. “Sabemos que temos um grande avanço a ser feito, principalmente no atacado. A gente tem um foco muito grande no varejo, somos líderes nesse balcão, mas pretendemos crescer na venda para clientes corporativos, incluindo as micro e pequenas empresas.”

As empresas de menor porte são vistas como um nicho interessante por ele, considerando o relacionamento estabelecido com o Banco do Brasil pela concessão de crédito. “Queremos olhar com o mesmo cuidado que olhamos para o cliente pessoa física e buscar a customização, a personalização dos produtos. Quando entramos numa empresa grande, olhamos para os grandes riscos, nas menores podemos vender também seguro de vida e previdência”, explica.

Haui assumiu o cargo no lugar de Ulisses Assis, que estava há 23 anos no Banco do Brasil, sendo três como presidente da BB Seguridade. Assis deixou a posição no fim do ano passado para ocupar a cadeira de diretor de negócios do varejo do Itaú.

Também funcionário de carreira do grupo, Haui tem 24 anos de casa. Antes de ser indicado como presidente da holding, para cumprir o mandato que se encerra em 2025, foi responsável pela operação do banco e da corretora do BB nos Estados Unidos. No currículo, também tem uma passagem no Ministério da Fazenda, onde atuou como assessor no período de 2012 a 2018.

No dia 4 de novembro, serão divulgados os resultados da companhia do terceiro trimestre e o desempenho no segmento de rural será um dos pontos de atenção, segundo analistas. O mercado como um todo tem sofrido com a redução das emissões de prêmios nesse segmento, devido a fatores como a menor velocidade de desembolso da subvenção do seguro rural financiada pelo governo.

Em setembro, a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) reduziu a projeção de crescimento para o mercado de seguro rural para 1% neste ano, sendo que, em junho, a expectativa era de um avanço de 7,9%. Em dezembro de 2023, o esperado era um crescimento de 23%.

“Percebemos uma desaceleração principalmente no custeio, no seguro agrícola, e acho que isso ocorre muito também pelo delay na liberação do Plano Safra, pelas condições sazonais e climáticas”, avalia Haui. “A gente entende que isso é sazonal e, no nosso caso, estamos com uma performance razoável, mas para o resto do mercado eu acho que é mais difícil.”

Em relatório divulgado na última terça-feira, a equipe de analistas do Itaú BBA disse que o crescimento do prêmio da BB Seguridade nos últimos meses enfrentou a volatilidade no crédito rural, reforçando que as condições climáticas estão atrasando o plantio, o que afeta diretamente a concessão de crédito e a contratação de seguros. A recomendação deles para as ações da companhia é neutra.

Analistas do BTG Pactual, que recomendam a compra dos papéis, também destacam em relatório recente o comportamento do segmento rural, mas afirmam que o impacto do lucro no terceiro trimestre deve ser limitado. “No entanto, se os prêmios emitidos no segmento rural não acelerarem nos próximos meses, o impacto nos ganhos naturalmente ganhará relevância”, afirmam. A expectativa, dizem, é que o lucro do terceiro trimestre fique em torno de R$ 2,1 bilhões, em linha com o apresentado um ano antes e também dentro do que é previsto pelo mercado.

No primeiro semestre, o lucro líquido da BB Seguridade foi de R$ 4,2 bilhões, o que representa um crescimento de 11,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o lucro gerencial ajustado, que não considera os efeitos da norma contábil IFRS 17 e eventos extraordinários ocorridos no semestre, cresceu 3%, para R$ 3,7 bilhões.

Fonte: Valor Econômico

BB negocia R$ 11 bi com multilaterais e bate recorde em captação externa no ano

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O Banco do Brasil está em negociação de R$ 11 bilhões junto a organismos multilaterais para apoiar a agenda de desenvolvimento econômico e sustentável no País. Dentre as operações estão dois projetos voltados à bioeconomia: o primeiro é com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor de US$ 250 milhões, e outro com o Banco Mundial, de US$ 420 milhões.

Neste ano, o BB já obteve mais de R$ 9,5 bilhões em captações no exterior, um volume recorde e que está sendo canalizado para financiar projetos de infraestrutura, energia e sustentabilidade no País. O banco levantou recursos com organismos multilaterais e bancos nacionais de desenvolvimento (NDBs, na sigla em inglês) de diferentes partes do mundo, incluindo chinesas como o China Development Bank, e americanas, a exemplo da Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA), do Banco Mundial.

Em setembro, a alta cúpula do banco esteve em reuniões em Nova York para novas captações estimadas em cerca de R$ 5 bilhões para financiar projetos que enderecem a agenda climática e o agronegócio sustentável no País.

“O banco tem trabalhado em uma agenda sustentável há muitos anos, quando outros players ainda não estavam tão abertos a esta temática”, diz o vice-presidente de Negócios de Atacado do BB, Francisco Lassalvia, em entrevista ao Broadcast , às margens das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, em Washington.

Em Washington, os executivos do BB cumprem uma agenda com cerca de 40 reuniões com bancos e organismos internacionais. Os encontros anuais do Fundo são importantes uma vez que permitem estreitar o relacionamento com players estrangeiros e, consequentemente, abrir caminhos para novos acordos que possam atrair recursos do exterior para financiar projetos que apoiem o crescimento do Brasil, diz Lassalvia, que lidera a delegação do banco na capital americana.

O executivo lembra que, no início, o BB teve um trabalho mais duro para endereçar a agenda sustentável mundo afora e desbravar novas operações no mercado. Mas admite que os frutos têm sido relevantes, a exemplo da captação recorde no exterior neste ano, e que vai ajudar a financiar a agenda de desenvolvimento no País. “Consolidamos uma posição importante para ser a ponte para muitos players estrangeiros que querem investir no Brasil”, diz Lassalvia.

Ele cita, como exemplo, um desembolso no valor de US$ 100 milhões a partir de uma captação junto ao canadense BMO, no mês passado. Os recursos foram destinados ao financiamento à exportação de produtos sustentáveis e agricultura de baixo carbono. No total, a linha com o BMO prevê US$ 200 milhões em dinheiro novo.

Em paralelo, o BB foi o banco escolhido para operacionalizar o Eco Invest, programa de hedge cambial do governo e que visa a atrair recursos para projetos sustentáveis de longo prazo, lançado em parceria com o BID. No primeiro leilão, foram alavancados R$ 45 bilhões em financiamentos a projetos sustentáveis.

“Esperamos poder usar o recurso para oferecer opções de financiamento de baixo custo a nossos clientes. O Ecoinvest é mais uma importante fonte de financiamento”, conclui Lassalvia.

Fonte: Invest Talk

Banco do Brasil, Itaú e Bradesco são as três marcas mais valiosas do Brasil

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Itaú, Banco do Brasil e Bradesco são as marcas mais valiosas do país em 2024. Os 3 bancos estavam no top 3 do ranking da Brand Dx de 2023.

Eis abaixo o valor de marca de cada um:

Itaú: R$ 47 bilhões;
Banco do Brasil: R$ 37,5 bilhões; e
Bradesco: R$ 28 bilhões.

O Itaú, 1º lugar do ranking tanto em 2023 quanto em 2024, aumentou 6% de seu valor no período, passando de R$ 44,2 bilhões para R$ 47 bilhões.

O Banco do Brasil, 2º colocado, não teve uma grande variação, aumentando só 0,2% de seu valor em 1 ano. Foi de R$ 37,4 bilhões para R$ 37,5 bilhões.

Mesmo sendo a 3ª empresa mais valiosa do Brasil, o Bradesco perdeu 16% de seu valor de 2023 para 2024. Passou de R$ 33,5 bilhões para R$ 28 bilhões no período.

A Vale foi a empresa que mais cresceu percentualmente em seu valor de marca. Teve alta de 91% de 2023 para 2024, passando de R$ 1,4 bilhão para R$ 2,7 bilhões.

Já a empresa que mais caiu em valor foi a Americanas, que passou de R$ 4,8 bilhões em 2023 para R$ 3,6 bilhões em 2024 –queda de 25%.

O valor das 112 marcas mais valiosas no Brasil cresceu 10% em 2024 em relação a 2023, passando de R$ 532 bilhões para R$ 586 bilhões.

O valor de marca considera a capacidade de monetizar a percepção que os clientes têm. É diferente do valor de mercado, que se refere a quanto uma empresa ou produto está valendo para o mercado. Também é diferente das ações da empresa.

Fonte: Poder 360

Lucro dos grandes bancos deve crescer para R$ 28,4 bilhões no 3º trimestre

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Os grandes bancos brasileiros deverão ter um resultado positivo no terceiro trimestre, ainda sem impacto de fatores que começam a despontar no horizonte. Embora a situação atual ainda seja bastante tranquila, com crédito crescendo em ritmo forte e inadimplência estável, a perspectiva vem se tornando mais incerta nas últimas semanas. Adiante estarão o efeito do novo ciclo de alta de juros – que deverá afetar sobretudo o segmento de pequenas e médias empresas (PMEs), em que os bancos vinham mostrando mais apetite -, um possível aumento no nível de calotes e a desaceleração do PIB prevista para o próximo ano.

Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Santander deverão apresentar um lucro consolidado de R$ 28,428 bilhões de julho a setembro, de acordo com a média de oito casas coletada pelo Valor. Isso representa alta de 3,1% no trimestre e de 13,1% em um ano. A temporada começa no dia 29, com Santander, que deve continuar mostrando uma recuperação nos resultados, assim como Bradesco. Itaú tende a seguir registrando recordes, mas BB, que vinha páreo a páreo com o rival privado, deve ficar um pouco para trás. O banco público tem sido mais afetado pelas dificuldades do agronegócio.

Para Carlos Daltozo, diretor de research da consultoria Eleven, o cenário atual para os bancos reflete uma combinação de fatores, tanto de oferta quanto de demanda. Enquanto o desempenho do crédito tem sido melhor do que o esperado, o atual ciclo de aumento da Selic não era previsto no início do ano. De qualquer forma, ele aponta que os bancos entram nesse novo ciclo de aperto monetário mais “leves”, ou seja, com carteiras mais saudáveis, já que fizeram um movimento de redução de risco nos últimos trimestres. “No ciclo anterior [2021 e 2022] os bancos estavam vivendo um momento de alta da inadimplência, mas desta vez eles estão muito mais leves. A questão é como vão se comportar agora com essa alta de juros.”

Na visão dos analistas do Bank of America, o momento é de lucros robustos para os bancos, mas com alguns sinais de alerta. Enquanto a margem com clientes deve continuar crescendo em um bom ritmo e a inadimplência tende a permanecer estável, o cenário de juros mais elevado pode afetar a margem com mercado, o índice de calotes pode subir no segmento rural e será preciso avaliar o apetite dos bancos em meio a um cenário macroeconômico mais incerto.

“Os mercados de capitais devem refletir condições adversas; o segmento de pagamentos terá crescimento sólido de TPV [volumes processados]; e nas seguradoras os índices de sinistralidade devem ficar estáveis”, resume o BofA. A XP tem uma visão semelhante, embora um pouco mais otimista. “No geral, esperamos um conjunto de resultados sólidos para os bancos. Como resultado de uma originação sólida e de um mix mais favorável, estimamos melhorias na margem com cliente, enquanto a margem com mercado pode apresentar volatilidade devido às novas expectativas de taxas de juros.”

Conforme o Valor mostrou na semana passada, a inadimplência em pessoa física, com recursos livres, segue acima dos níveis pré-pandemia. Os dados indicam que isso pode ser reflexo do aumento da fatia da baixa renda na carteira de crédito dos bancos e de mudanças no mix desse portfólio, com presença maior do cartão de crédito, considerada uma linha mais arriscada. Em estudo recente, o Itaú BBA aponta que o impacto de alterações na Selic costuma acontecer com uma defasagem de seis meses. E que o atual ciclo de alta levaria a uma inadimplência entre 0,5 e 1,0 ponto percentual maior ao fim de 2025, partindo de 7,0% agora nesse segmento.

Um ponto que pode chamar atenção nos balanços é o eventual impacto na inadimplência dos gastos de consumidores com apostas esportivas, as “bets”. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, chegou a indicar que há sinais iniciais de impacto, especialmente na baixa renda, e o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, foi bastante vocal sobre a necessidade de se bloquear o uso do cartão de crédito nessas apostas. Um estudo divulgado pelo BC afirmou que as bets receberam R$ 3 bilhões de beneficiários do Bolsa Família em agosto, mas depois a validade dos dados foi questionada.

O Santander CIB chegou a fazer um estudo para analisar potenciais impactos das bets, sobretudo para o Nubank, que tem clientes de renda mais baixa e que usam muito o cartão. “Nós acreditamos que o risco é que parte material do Pix crédito esteja relacionado às apostas, o que resultaria em um risco de crédito extremamente elevado”, disseram os analistas. Na sequência, o Nubank revelou mais detalhes e rebateu essa tese. O banco afirmou que acompanha de perto seus modelos de crédito para garantir que permaneçam bem calibrados diante do crescimento das apostas on-line. “Registramos menos de 1% do nosso volume financeiro de Pix e Pix Parcelado sendo destinado às maiores empresas do setor.”

No crédito corporativo, os analistas dizem que há novos casos de empresas com problemas, como Agrogalaxy, por exemplo, mas que eles não devem ter impacto significativo nos resultados dos bancos. Há também a possibilidade de que alguns bancos revertam parte das provisões feitas para Americanas, após a implementação do plano de recuperação da companhia, que contou com desconto nas dívidas e aporte dos acionistas. Entretanto, esse não é um consenso nos relatórios do “sell-side”.

O Santander, que abre a temporada de balanços, deve ter lucro de R$ 3,473 bilhões no terceiro trimestre, com a maior alta anual, de 27,3%. Para os analistas da Genial, a trajetória de melhora na rentabilidade deve continuar, mas de forma mais gradual. Para eles, no crédito, o banco deve priorizar rentabilidade, em detrimento de crescimento. “Esperamos uma dinâmica mais arrefecida nas carteiras de atacado e consignado, que juntas representam aproximadamente 40% da carteira total, devido à pressão do teto de taxa no consignado e ao aumento da concorrência no segmento de atacado.”

Bradesco, com lucro de R$ 5,219 bilhões, terá o maior crescimento trimestral, de 8,5%. Na avaliação do Goldman Sachs, o retorno sobre o patrimônio deve subir 0,8 ponto percentual, para 12,6%. “Os resultados devem ser positivamente impactados pela forte margem financeira e a contribuição do setor de seguros no trimestre, enquanto as despesas operacionais devem permanecer sob controle.”

O grande foco da temporada deve estar no BB, que pode sofrer com o agronegócio. Quando foi feita a divulgação dos resultados do segundo trimestre, o banco avaliou que, com a entrada do novo Plano Safra, a inadimplência no setor tenderia a melhorar. Mas, no mês passado, o vice-presidente financeiro, Geovanne Tobias, admitiu que esse processo está um pouco mais demorado do que o esperado. “Essa regularização está mais lenta, houve um atraso na janela hidrológica, temos uma seca histórica. Temos feito um esforço de regularização, mas é fato que o agro está trazendo hoje uma inadimplência maior do que vimos nos últimos anos.” Com um lucro de R$ 9,470 bilhões, o BB deve ter a única queda no trimestre, de 0,4%.

Já o Itaú deve ter novos números inéditos de lucro, com R$ 10,423 bilhões. Nesse caso, o foco dos investidores é se haverá um anúncio de dividendo extraordinário, que o banco já indicou que deve acontecer em algum momento. Nesta semana, informou que exercerá a opção de resgate das notas subordinadas Nível 2 emitidas em 2019, no valor de US$ 750 milhões. O impacto no capital deve ser de 0,3 ponto percentual. “Esperamos mais um trimestre de resultados sólidos, com lucro líquido recorrente aumentando 15% em um ano, apoiado por sólida geração de receitas, despesas controladas e qualidade estável de ativos. […] Mantemos nossa recomendação de ‘compra’, uma vez que a rentabilidade, o capital e as capacidades de execução acima dos seus pares justificam uma avaliação premium”, diz o BofA.

Fonte: Valor Econômico

Banco do Brasil: dividendos devem aumentar nos próximos anos

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O Banco do Brasil (BBAS3) é uma das instituições financeiras que mais atraem atenção dos investidores quando o assunto é dividendos. No mês passado, o banco distribuiu R$ 0,1866 por ação em juros sobre capital próprio aos seus acionistas, após pagar mais de R$ 0,46 por papel em agosto.

Nos últimos 12 meses, o Banco do Brasil possui um dividend yield de 9,49%, com base na cotação de fechamento e no valor bruto dos proventos com data-com entre a última sexta-feira (19) e o mesmo período do ano anterior. Esse termo se refere ao indicador utilizado para calcular os rendimentos dos dividendos de uma empresa em relação ao preço de suas ações.

Desde 2021, o cenário para os dividendos da instituição financeira tem sido positivo. De acordo com dados coletados na plataforma da Status Invest, o banco registrou um dividend yield de 8,26% em 2023, ante 12,01% em 2022 e 7,86% no ano anterior.

Quais são as projeções para os dividendos do Banco do Brasil?

Por meio do Módulo Forecast, ferramenta da Status Invest que reúne avaliações de especialistas de mercado financeiro ao redor do mundo, é possível acompanhar as projeções para os dividendos de diversas empresas listadas na bolsa brasileira. O recurso compila as estimativas publicadas por analistas de diversos países por meio da FactSet, empresa de dados e estatísticas de mercado financeiro.

Para BBAS3, a plataforma aponta para um dividend yield de 10,77% no fim de 2025. Já para o ano seguinte, as projeções são ainda maiores: 12,03%. Dessa forma, as estimativas estão acima do patamar registrado neste ano e em 2023.

O otimismo em relação aos dividendos da companhia também foram reforçados pela XP. No mês passado, a casa divulgou um relatório com projeções para as ações do Banco do Brasil. De acordo com a análise, a empresa deve pagar os maiores dividendos da bolsa de valores no setor de bancos e instituições financeiras neste e no próximo ano. Até o fim de 2024, a casa estima um dividend yield de 13%. Para o ano que vem, a projeção é de 10,5%.

Fonte: Suno

BB participa de Fórum de Comércio e Investimentos no G20

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O Banco do Brasil participou do grupo de técnico (GT) e da reunião ministerial de comércio e investimentos do G20, ocorrido nesta semana, em Brasília. O evento reuniu as maiores economias do planeta e importantes organizações internacionais para discutir questões econômicas e sociais, em busca de soluções para os desafios globais.

Durante o evento, o BB enfatizou as ações estratégicas alinhadas aos temas tratados no G20, destacando que, no último ano, desembolsou cerca de 22 bilhões de dólares em linhas internacionais para apoio aos clientes atuantes no comércio global. O Banco reafirmou seu compromisso com um comércio internacional mais justo e igualitário em consonância com os temas tratados no fórum. Exemplo disso é o Programa Primeira Exportação que já capacitou e habilitou 1300 micro e pequenas empresas a operarem no mercado internacional.

A atuação do BB junto às empresas estrangeiras que desejam investir no Brasil também foi destaque, já que o Banco oferece assessoria completa em operações de project finance relacionadas aos segmentos de energia e infraestrutura no país. O Banco do Brasil é o principal parceiro estratégico do comércio exterior brasileiro, oferecendo um portfólio completo de soluções que atendem às necessidades de exportadores, importadores e dos integrantes de suas cadeias de valor.

“Estamos presentes em vários países do G20, com operações na Argentina, Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Alemanha, Portugal e Áustria, e o único banco brasileiro com agência na China. Além disso, o BB está presente em Grand Cayman e no Paraguai e operando com diversos bancos correspondentes e parceiros no mundo todo. Em cada um desses países onde o Banco está presente, atua fortalecendo as relações comerciais e de investimentos com o Brasil, financiando as cadeias globais de valor, o que por sua vez contribui para segurança alimentar, geração de empregos, redução da pobreza, e com o fluxo global de suprimentos em diversos países.” afirma Juliano Marcatto, gerente geral da Unidade de Negócios Internacionais do BB.

E o Banco do Brasil quer ir além. “Estamos aprofundando estudos para identificar oportunidades de atuação em novos países que tenham fluxos de comércio e investimentos expressivos com o Brasil e que sejam relevantes para os negócios de nossos clientes, afinal, temos que estar onde nossos clientes estão”, avalia Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB.

Jornada da Sustentabilidade

Em consonância com tudo que foi tratado no fórum, o Banco apresentou ainda o projeto a Jornada de Sustentabilidade Internacional, projeto que será lançado ainda este ano, e que está sendo desenvolvido para os exportadores brasileiros, clientes do BB. O objetivo é fomentar a adoção de práticas ASG nas empresas exportadoras para que elas permaneçam competitivas e conquistem novos mercados internacionais. A Jornada incluirá capacitação digital, workshops e assessoria nos temas ASG, como: mercado de carbono, selos verdes, descarbonização e finanças sustentáveis.

Mulheres no Mundo

Ações voltadas ao fortalecimento das mulheres nos negócios internacionais também foram destaque do BB durante participação no Fórum. Sabendo que as mulheres enfrentam obstáculos adicionais para participar do comércio internacional, o BB lançou neste ano uma nova edição do programa Mulheres no Mundo, que, em parceria com a Apex-Brasil, já impactou 400 empresas lideradas por mulheres e apoia a inserção delas no mercado internacional, através de capacitação digital e assessoria para a 1ª exportação.

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BB amplia apoio aos pequenos negócios com o Programa Acredita

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Desde o lançamento em abril, o Programa Acredita já apoiou mais de 92 mil micros e pequenas empresas (MPEs) e microempreendedores individuais (MEIs), fortalecendo o empreendedorismo e impulsionando a economia nacional. O Banco do Brasil tem sido um dos principais parceiros do Programa, oferecendo soluções que vão desde novos créditos até renegociações, proporcionando um novo fôlego financeiro para esses negócios. Com isso, o BB reforça seu compromisso com o desenvolvimento econômico do país.

Entre as iniciativas de apoio ao crédito, o Procred 360 beneficiou 4,3 mil empresas com um desembolso total de R$ 130 milhões. As contratações para esta linha foram reabertas nesta semana, oferecendo novas oportunidades de financiamento. Já por meio do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) foram liberados, desde abril, R$ 3,7 bilhões para 51 mil empresas. Além disso, pelo Peac FGI, foram destinados R$ 1,8 bilhão para 5 mil empresas desde a sua reativação.

Outro destaque dentro do programa é o Cartão MEI. O BB já emitiu mais de 7 mil cartões desde o lançamento, em 16 de setembro. Os principais setores atendidos são o comércio varejista e os serviços. O cartão oferece benefícios como anuidade zero e parcelamento da fatura, facilitando o controle financeiro e o fluxo de caixa dos pequenos negócios. Além disso, simplifica o pagamento de contas, auxilia na organização e equilíbrio das finanças e proporciona educação empreendedora.

Já em relação a dívidas, o programa Desenrola Pequenos Negócios, iniciado em maio, renegociou R$ 1,6 bilhão com 31,4 mil clientes MPE e MEI em todo o país. Também foram renegociados R$ 4,95 bilhões em dívidas com 36,9 mil clientes dos demais segmentos PJ, totalizando R$ 6,55 bilhões renegociados com 68,3 mil empresas.

“A retomada do Programa Acredita mostra o compromisso do Banco do Brasil em fomentar o crescimento econômico e apoiar nossos empreendedores, que têm um papel essencial no desenvolvimento do país. Queremos continuar ao lado dos pequenos negócios, oferecendo as melhores soluções para garantir sua sustentabilidade e prosperidade”, afirma Marcelo Gomes, gerente geral da Unidade de Clientes MPE do Banco do Brasil.

O Programa Acredita, instituído pelo Governo Federal e consolidado com a sanção da Lei nº 14.995, oferece linhas de crédito especiais para pequenos empreendedores, incluindo usuários do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. Entre os eixos do programa estão o “Acredita no Primeiro Passo”, que oferece suporte aos novos empreendedores, e o “Procred 360”, que facilita o acesso ao crédito para microempresas e MEIs com taxas inferiores ao Pronampe. Além disso, o programa inclui iniciativas para promover o crescimento do mercado imobiliário, como a criação de um fundo que visa aumentar a liquidez e proporcionar melhores condições de oferta de crédito, estimulando o setor, gerando empregos e contribuindo para a riqueza do país.

Os resultados alcançados refletem o empenho do Banco do Brasil em apoiar a recuperação e o crescimento sustentável dos pequenos negócios no país. Com a retomada do programa, a expectativa é aumentar ainda mais a adesão e ampliar os benefícios, proporcionando melhores condições para a quitação de dívidas e a recuperação de empresas em todo o território nacional. O BB acredita firmemente nos pequenos negócios e segue atuando como um elo essencial entre os micro e pequenos empreendedores e o Governo Federal.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil amplia benefícios para cartões Premium

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O Banco do Brasil anuncia novidades para seus clientes de cartões Premium. A primeira é a ampliação para até quatro visitas anuais gratuitas às salas VIP para portadores dos cartões Ourocard Visa Infinite, proporcionando aos viajantes mais oportunidades de desfrutar de espaços exclusivos. Este benefício também se estende ao Smiles Visa Infinite.

A segunda novidade diz respeito ao incremento na pontuação dos cartões da categoria Premium. Agora, os clientes que possuem o Ourocard Visa Infinite, Ourocard Mastercard Black, Ourocard Elo Nanquim ou Ourocard Elo Nanquim Diners podem acumular até 3 pontos por dólar em suas compras: 2 pontos em compras nacionais e 3 em internacionais. Isso possibilita um acúmulo mais rápido e eficiente, à medida que os clientes concentrem seus gastos nos cartões elegíveis do Banco do Brasil. Para os cartões Ourocard Elo Nanquim Diners, a pontuação permanece em 2,2 pontos por dólar para compras no Brasil. Já para o cartão Elo Nanquim, a nova pontuação de 2,0 pontos por dólar no país entrará em vigor a partir de 01/02/2025.

“No BB, nossa missão é a de evoluir nosso portfólio de forma contínua, seja proporcionando melhorias em produtos e funcionalidades, ou agregando experiências e benefícios que nossos clientes realmente valorizem. A ampliação de acessos gratuitos às salas VIP e a pontuação diferenciada em compras são reflexos dessa política, e evidenciam nossa ambição de sermos o cartão principal na mente e carteira dos nossos clientes, seja ela física ou digital”, diz Raquel Ferrari, gerente executiva de cartões no Banco do Brasil.

As novas vantagens se somam a outras já implementadas para clientes com cartões Premium da Instituição. Entre elas, destacam-se o IOF reduzido para 1,1% em compras no exterior e a facilidade do Parcelamento de Compra à Vista. Esta última é especialmente valiosa para quem compra em sites internacionais que normalmente não oferecem parcelamento, permitindo dividir a compra em até 12 vezes pelo App BB. Esses diferenciais chegam no período mais importante do ano para o comércio, com a proximidade da Black Friday e Natal e prometem aumentar o engajamento dos clientes com os cartões do BB.

Acesso gratuito às salas VIP

Para acessar as salas VIP com os cartões Ourocard Visa Infinite e Smiles Visa Infinite, basta baixar o App Visa Airport Companion, disponível na App Store e Google Play para iOS e Android, e cadastrar o cartão. Após o login, o cliente pode localizar a sala VIP de sua preferência. O cartão deve estar ativo na função crédito e habilitado para transações no exterior. Um QR Code será gerado para permitir o uso da sala VIP.

Alternativamente, os clientes podem optar por utilizar o benefício em restaurantes disponíveis em mais de 450 aeroportos em 140 países, além de aproveitar descontos em restaurantes, lojas, serviços e muito mais.
Os cartões Ourocard Elo Nanquim, Elo Nanquim Diners e Mastercard Black do BB também oferecem acesso a salas VIP de forma gratuita. Acesse https://www.bb.com.br/site/pra-voce/cartoes-de-credito/use-ourocard/sala-vip/ e confira as condições.

Pontuação diferenciada

Com a pontuação diferenciada, é possível acumular 3 pontos por dólar em compras internacionais, mesmo quando realizadas a partir do Brasil. Os pontos acumulados podem ser utilizados de forma flexível para trocas por passagens aéreas, hospedagens ou outros produtos e serviços, permitindo que o cliente economize em viagens e despesas, já que os pontos podem cobrir custos que normalmente seriam pagos em dinheiro.

Para receber a recompensa, o cliente deve realizar a compra e pagar a fatura em dia. Os pontos são acumulados com base nos gastos e creditados automaticamente após o pagamento da fatura, conforme regras do Programa de Relacionamento do BB.

Para mais informações sobre esses e outros benefícios Ourocard, acesse bb.com.br/meucartao

Fonte: Banco do Brasil

Operação desmonta esquema de fraudes bancárias no Banco do Brasil

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Uma operação da Polícia Civil, que ocorre nesta terça-feira (29), visa desarticular um esquema de fraudes bancárias. Segundo apurado, o prejuízo causado pelo grupo seria de mais de R$ 40 milhões.

Os agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) buscam cumprir seis mandados de busca e apreensão, na capital, na Baixada Fluminense e no estado do Mato Grosso.

Os alvos são integrantes de uma organização criminosa altamente especializada na prática de invasão de dados, alteração de informações cadastrais e subtração de valores diretamente do sistema do Banco do Brasil.

As investigações conduzidas pela DRF revelaram que a quadrilha contava com a colaboração direta de um gerente da instituição financeira, lotado no Mato Grosso, um funcionário da área de tecnologia da informação e terceirizados do banco.

Esses colaboradores facilitavam a inserção de scripts maliciosos nos sistemas, permitindo que os criminosos acessassem remotamente computadores da instituição e obtivessem controle sobre informações sigilosas.

Com esse acesso, os envolvidos realizavam transações bancárias fraudulentas em nome dos clientes, cadastravam equipamentos, alteravam dados cadastrais e modificavam dados biométricos.

Fonte: Enfoco

Abrapp e Previ avançam em Pacto ASGI para fomentar práticas sustentáveis

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Com o objetivo de fomentar o investimento sustentável dentro das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) e adoção de boas práticas ambientais, sociais de governança e integridade, a Abrapp e a Previ se uniram no chamado Pacto ASGI.

A parceria ocorre para estimular cada vez mais que as fundações, como investidores institucionais, não apenas mitiguem riscos atrelados a problemas climáticos, éticos, sociais e similares, como também incentivem boas práticas nessa direção em suas empresas investidas.

Para isso, será compartilhada uma metodologia criada pela Previ na análise dos ativos. O selo e a marca ASGI foram lançados no final do ano passado pela fundação, sendo considerados “um marco do compromisso da Previ com associados, com o mercado e com a sociedade como um todo”, conforme disse o Diretor-Presidente, João Fukunaga, em entrevista ao Blog Abrapp em Foco – leia mais.

O Pacto ASGI foi celebrado no momento em que a Previ foi reconhecida com o 27º Prêmio Nacional de Seguridade Social, durante o 45º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP). “Esse é um instrumento que a Previ desenvolveu para medir as questões ASGI nas entidades. Através desse pacto com a Abrapp, a Previ vai nos disponibilizar essa ferramenta para que nós possamos oferecer para todas as associadas, que poderão medir realmente a preocupação com práticas sustentáveis nas empresas investidas”, explicou o Diretor-Presidente da Abrapp, Jarbas de Biagi, na ocasião.

O Diretor-Presidente da Previ também discursou e ressaltou que a fundação busca entregar soluções que não se limitem ao benefício previdenciário, mas que também proporcionem cuidado com os participantes e seus familiares em todas as fases da vida.

A partir da iniciativa, a expectativa é que a agenda ASGI tenha maior peso no momento das EFPC escolherem ativos nos quais deve investir, considerando esses critérios em benefício de todos os stakeholders e estimulando ainda uma gestão mais eficiente do setor, alinhada às melhores práticas de investimento responsável.

Fonte: Abrapp

Previ quer terceirizar parte da gestão de renda variável e faz seleção de assets

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O maior fundo de pensão do país, Previ – Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, está em processo para terceirizar uma pequena parte de sua carteira de renda variável, de acordo com apuração da Funds Society.

A fundação, que administra hoje aproximadamente R$ 280 bilhões, confirmou a existência de um estudo para a terceirização de carteiras, mas não quis abrir detalhes, afirmando que ele ainda está num estágio muito incipiente.

Segundo pessoas a par do assunto, a fundação começou há alguns meses diligenciar gestoras para escolher parcerias. A entidade deve também, em breve, atualizar sua política de investimentos.

Estratégias complementares

A reportagem apurou que uma das assets que já teve uma pré-aprovação da entidade, nesse processo, é a Trígono Capital, especializada em Small Caps.

Nesse processo, especificamente, a Previ quer uma gestora para uma estratégia de dividendos, que trabalhe com outros papéis que a companhia não possui na carteira. Mas também há outros em estudo.

Com as gestoras parceiras, a fundação deverá criar fundos exclusivos, realizando pequenos aportes, advindo de carteiras mais jovens da fundação, de planos de contribuição definida.

O foco será melhor a gestão, colocando estratégias e especializações que não existem dentro da asset da fundação.

Previ: alocação será de até 1% da carteira de renda variável (R$ 743 milhões)

Após publicação desta reportagem, o fundo de pensão divulgou um comunicado, em seu site, afirmando que irá terceirizar “até 1%” de sua carteira de renda variável, alocando no curto prazo. A fundação não informou valores.

Considerando o valor total da renda variável seus dois planos somados (R$ 74,3 bilhões), o valor alocado deverá ser de até R$ 743 milhões.

A fundação afirma que o processo de seleção de gestores começou em dezembro de 2023, e que o processo “ainda não terminou”.

“Foram mais de dois mil fundos analisados, dos quais 12 foram chamados para uma análise mais aprofundada, nove foram aprovados e uma parte poderá receber alocação a curto prazo”, diz a entidade.

Fonte: Funds Society

Bancos terão de oferecer a modalidade de Pix Agendado Recorrente

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O serviço de Pix Agendado Recorrente passa a ser obrigatório a passou a ser um serviço obrigatório desde a última segunda-feira, 28 de outubro. Com isso, as instituições financeiras terão que fornecer o serviço obrigatoriamente a todos os correntistas. A medida foi determinada em resolução publicada pelo Banco Central (BC), em dezembro de 2023 e atualizada em julho deste ano.

O Pix Agendado Recorrente permite o agendamento, por qualquer pessoa, de pagamentos de mesmo valor de forma recorrente, para cair na conta do recebedor sempre no mesmo dia de cada mês.

A medida vale para o repasse de valores a pessoas físicas e também para quem tem CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), como profissionais autônomos ou empresas, que poderão receber os valores de forma agendada.

A modalidade já existia, mas era praticada de forma facultativa pelas instituições bancárias. Para realizar o PIX Agendado Recorrente, o usuário deverá fornecer as informações de pagamento na hora de cadastrar a recorrência.

Fonte: Bem Paraná

Banco do Brasil emite 6,7 mil cartões de crédito para MEIs no primeiro mês

Publicado em: 18/10/2024

O Banco do Brasil emitiu 6.757 cartões de crédito e débito para Microempreendedores Individuais (MEIs) no primeiro mês do programa. A expectativa da instituição financeira é que o total de emissões ultrapasse 7 mil até sexta-feira (18), segundo balanço obtido pela CNN.

De acordo com o Banco do Brasil, microempreendedores individuais ligados aos setores de comércio varejista e de serviços foram os que mais solicitaram o cartão MEI. O produto foi lançado em 16 de setembro.

O cartão oferece os seguintes benefícios para os usuários:

zero anuidade para a manutenção do cartão;
parcelamento de compras à vista;
parcelamento de faturas;
ferramenta que centraliza o pagamento de contas e boletos.

A modalidade de pagamento é emitida automaticamente para contas MEI abertas no aplicativo da instituição financeira, mas os pequenos empreendedores que já são clientes do Banco do Brasil também podem solicitá-lo.

Aceno aos empreendedores

Após um mês do lançamento do cartão MEI, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara um novo aceno aos pequenos empreendedores. O chefe do Executivo participa nesta sexta-feira (18) do relançamento do programa Acredita no Primeiro Passo em São Paulo, que concede crédito e renegocia dívidas de pequenos negócios.

Lula sancionou o projeto de lei (PL) que institui o Acredita no Primeiro Passo em 10 de outubro. O programa foi lançado inicialmente em abril a partir da assinatura da medida provisória, cujo conteúdo foi transformado posteriormente em PL após ter perdido a validade, em agosto.

Durante a suspensão da MP, as operações de crédito do programa de crédito Procred 360 — efetuadas pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil — foram interrompidas.

Fonte: CNN Brasil

Visão imediatista atrapalha escolha de plano de aposentadoria, diz presidente da Previ

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João Fukunaga, diretor-presidente da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, defendeu nesta quinta-feira a personalização cada vez maior do atendimento ao associados. Isso para adequar melhor a escolha do perfil de investimentos de cada plano.

Segundo ele, hoje a maior parte dos planos está dividida pelos perfis arrojado (49,52%), conservador (24,82%), moderado (12,42%) e agressivo (4,92%).

Os que levam em conta o ciclo de vida, cuja tese principal é diminuir a exposição aos investimentos de risco gradualmente, têm participação muito pequena no total da Previ.

Dessa forma, a escolha está diretamente ligada à data-alvo de aposentaria do participante. O plano de 2030 tem apenas 0,93% dos associados, o de 2040, 2,21%. de 2050, 3,73% e de 2060, 1,45%.

Para fazer essa adequação, a Previ criou uma assessoria previdenciária. “Esse atendimento é importante porque, ao olhar esses perfis disponíveis, a pessoa tende a olhar de forma imediatista sua carreira laboral, seu tempo de vida. E muitas vezes fazem escolhas erradas que impactam sua previdência e levam a perder recursos”, disse Fukunaga no 45º Congresso Brasileiro da Previdência Privada (CBPP).

O evento foi promovido pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), em São Paulo. “Pensando o ciclo de vida, o ponto de aposentadoria e fazendo o planejamento estratégico, o resultado pode ser muito melhor.”

A Previ tem R$ 267 bilhões sob gestão, R$ 16,1 bilhões em benefícios pagos em 2023 e 200 mil associados entre ativos e aposentados. “Os fundos de pensão devem incentivar o olhar de longo prazo para seu plano.”

Fonte: Inteligência Financeira

Banco do Brasil reabre contratação de crédito via Procred 360

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Após um desembolso inicial acima de R$ 120 milhões entre os meses de julho e agosto, o Banco do Brasil reabriu nesta quarta-feira, 16, as contratações do BB Capital de Giro Pronampe Procred 360, agora amparado pela publicação da Lei 14.995, de outubro de 2024. Na primeira etapa da oferta da solução de crédito, o BB atendeu aproximadamente 4 mil pequenas empresas.

Com taxas reduzidas, o BB Capital de Giro Pronampe Procred 360 é voltado para empresas e microempreendedores individuais (MEI) com faturamento anual de até R$ 360 mil. Além disso, a linha de crédito incentiva o empreendedorismo feminino e tem limites ampliados para empresas com mulheres dirigentes ou como sócias majoritárias.

O Procred 360 faz parte do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e visa democratizar o acesso ao crédito para MEI e microempresas.

Procred 360 segue com as mesmas condições especiais

O BB Capital de Giro Pronampe Procred 360 conta com garantia facilitada do Fundo Garantidor de Operações (FGO) e taxas de juros reduzidas: Selic + 5% ao ano. O limite de contratação diferenciado para empresas que tenham mulheres como sócia-dirigente ou sócia majoritária também permanece: até 50% da receita bruta anual (RBA) registrada na Receita Federal no ano de 2023, com valor máximo de até R$ 150 mil. Os demais públicos seguem com teto de até 30% da RBA do ano passado, valor máximo de contratação.

Para contratar a linha, basta a empresa compartilhar seu faturamento anual com o BB pelo site do e-CAC e entrar em contato com qualquer agência. A sócia ou sócio administrador da empresa deve ter acesso ao portal Gov.br, com conta nível Prata ou Ouro, e deve compartilhar o faturamento fiscal do ano de 2023. O procedimento é feito no site do e-CAC (cav.receita.fazenda.gov.br), da Receita Federal.

Soluções para as pequenas empresas

Para apoiar o crescimento das pequenas empresas, o Banco do Brasil vai além da oferta de serviços tradicionais. O BB conta com sua ampla rede especializada, com mais de 7,2 mil funcionários dedicados às MPEs, e oferece uma gama de soluções inovadoras e diferenciadas, que passam por assessoria, capacitação e benefícios exclusivos.

O Liga PJ – uma plataforma de capacitação e apoio ao empreendedorismo – conta com conteúdo e benefícios abordando temas como liderança, planejamento, habilidades empresariais, produtividade, finanças, entre outros.

Outra solução diferenciada que o Banco do Brasil disponibiliza é o Painel PJ, uma plataforma online multisserviços que facilita a gestão do caixa dos clientes do BB. Isso significa que os clientes podem acessar todas as informações de boletos, Pix, transferências e cartões, tanto do BB quanto de outras instituições, em um só lugar. Em 2024, o BB lançou também a Área de Recomendações Inteligentes (ARI), que utiliza inteligência artificial para oferecer recomendações personalizadas para os clientes a partir dos dados do seu fluxo de caixa.

O Banco do Brasil também possui o seu programa próprio de relacionamento para as pequenas empresas. O Benefícios BB Empresas é um programa de relacionamento em que os clientes pessoa jurídica acumulam pontos na contratação e utilização de produtos e serviços do BB e que podem ser trocados por diversos benefícios.

Fonte: Banco do Brasil