De olho nos custos, grandes bancos fecham 1,8 mil agências em 12 meses

Publicado em: 19/11/2021

Milhares de brasileiros ao longo do último ano receberam um mesmo comunicado de seus bancos: a carta ou e-mail geralmente explicava que a conta seria transferida para uma nova unidade, em virtude do fechamento da agência original. O movimento, cada vez mais comum, é um reflexo do aumento da digitalização, que ganhou força na pandemia, e também do aumento da pressão das fintechs. Neste cenário, os grandes bancos listados desativaram quase 1,8 mil agências nos 12 meses fechados em setembro.

Nesse período, o Banco do Brasil e o Bradesco lideraram os fechamentos de agências, com 765 e 762 pontos fechados, respectivamente. As duas instituições demitiram, ao longo desses 12 meses, um total de 14,7 mil trabalhadores. O movimento de encerramentos também se deu no Santander e no Itaú, mas de forma bem mais branda: os dois bancos encerraram 139 e 112 agências no período. Diferentemente do que ocorreu com os dois rivais, as instituições contrataram funcionários no período.

A tendência de fechar as portas das unidades físicas ainda vai continuar. Estudo da consultoria alemã Roland Berger apontou que os cinco grandes bancos do País poderiam reduzir em nada menos do que 30% o número de suas agências. Em alguns grandes bancos, as transações feitas em agências caíram 70% este ano, enquanto as feitas no celular saltaram mais de 90%.

Burocracia

Foi em uma dessas agências que o colombiano David Vélez, fundador do Nubank, entrou quando chegou ao Brasil, em 2012, para tentar abrir uma conta corrente. As portas giratórias com detector de metais e os seguranças armados mostraram que o processo de abrir uma conta seria difícil e lento.

E assim foi. Quatro meses depois e uma série de documentos entregues, Vélez abriu sua conta e ficou convencido de que havia espaço para esse processo ser mais fácil, conforme ele conta nos documentos de abertura de capital do Nubank, que deve estrear na Bolsa valendo mais do que Itaú, Bradesco e Santander – e sem nenhuma agência física.

O estudo da Roland Berger que foi elaborado no início do ano considera duas forças motrizes que levariam os bancos a fechar agências. Uma foi a maior concorrência com fintechs, já totalmente integradas com o atendimento 100% digital, e a outra foi um cenário de juros baixos, que vinha afetando o spread bancário (diferença entre o custo de captação e de concessão de crédito), algo que afeta sua rentabilidade.

Perfis

O diretor sênior de instituições financeiras da agência de classificação de riscos Fitch, Claudio Gallina, afirma que esse processo de fechamento de agências reflete também a mudança do perfil do cliente, com a chegada dos mais jovens – e digitalizados – à economia ativa. Gallina aponta que, além do primeiro movimento feito pelos bancos, de fechar agências muito próximas a outras, agora os pontos que restaram deverão ter menos funcionários, já que o fluxo de clientes será menor.

Os bancos reconhecem que o processo está em curso. O presidente do Bradesco, Octávio de Lazari, disse, em teleconferência recente, que o banco fechará neste ano 179 agências e transformará 377 em unidades de negócios, que não têm mais o profissional de caixa e são mais baratas.

Antes da pandemia, os caixas do Bradesco nas agências faziam 1 milhão de autenticações por dia, seja de um boleto, seja de uma conta. Hoje, esse número caiu para 112 mil.

No novo modelo de agência do Bradesco, a economia se dá principalmente com segurança. “O Bradesco chegou a ter 10 mil vigilantes armados dentro das agências. Os gastos com carros fortes eram uma enormidade de caros”, disse. Em dois anos, mil agências foram reformuladas.

Apesar disso, os bancos têm afirmado que a presença física tem um papel importante para o negócio. “Sempre digo que a gente tem a rede de agências por convicção. Fizemos um ajuste na rede nos últimos cinco anos, uma redução de mil pontos de venda. Reduzimos muito a sobreposição”, comentou o presidente do Itaú, Milton Maluhy Filho, em teleconferência sobre os resultados do terceiro trimestre. “A gente ainda vê boa demanda nos pontos físicos”, frisa.

No Santander, a decisão tem sido de ter mais unidades físicas nas regiões centrais do País, exatamente onde a instituição financeira acredita que o potencial de crescimento é maior. “Estamos abrindo agências no centro do Brasil, onde há crescimento”, disse o diretor financeiro do banco, Angel Santodomingo.

Por isso, a instituição tomou a decisão de abrir pontos de atendimento no Centro-Oeste, onde o agronegócio está aquecido. Mesmo assim, o banco espanhol fechou 139 agências nos 12 meses encerrados em setembro.

Ganha-ganha

Professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Joelson Sampaio afirma que esse movimento é fruto da digitalização da sociedade – fenômeno que, no caso da relação com os bancos, trouxe benefícios tanto para as empresas, quanto para os clientes.

“Mais pessoas passaram a utilizar os serviços digitais, e os bancos querem fazer frente às fintechs e reduzir seus custos”, comenta. Segundo ele, as agências também caminharão para ter uma nova proposta, como as unidades de negócio, que podem ser focadas em outros serviços da prateleira dos bancos, como investimentos, por exemplo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Exame.com

 

Maiores bancos fecham mais de 790 agências em um ano; BB lidera enxugamento

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A divulgação dos resultados do terceiro trimestre dos quatro maiores bancos brasileiros trouxe novamente números que mostram o fechamento de agências físicas em detrimento da estratégia de digitalização das operações bancárias. Ao mesmo tempo, Bradesco, Santander, Itaú e Banco do Brasil apresentaram crescimento no número de empregados.

Com 3.977 agências em operação, o Banco do Brasil foi a instituição bancária que mais fechou portas de seus espaços físicos na comparação dos últimos 12 meses. Em relação ao fim do terceiro trimestre do ano passado, o banco estatal perdeu 393 agências físicas.

O número alcançado pelo Banco do Brasil é superior à soma do fechamento de agências dos três principais bancos privados que operam em território nacional. O Santander fechou as portas de 139 agências nos últimos 12 meses, enquanto o Bradesco encerrou as operações em 138 pontos. O Itaú teve 112 lojas fechadas.

“O Banco do Brasil vem executando um planejamento estratégico desde a gestão de André Brandão (ex-presidente do BB) para remodelar a operação e deixá-la mais enxuta, se aproximando do nível de eficiência das instituições privadas”, diz Guilherme Tiglia, sócio da Nord Research.

Por este motivo, o Banco do Brasil é o único que não aumentou sua base de funcionários entre os quatro grandes. Pelo contrário. O número de empregados diminuiu em quase 8% em relação aos últimos 12 meses com a extinção de mais de 7.000 postos de trabalho no período.

Ainda que os executivos das grandes redes bancárias não admitam, o fechamento das agências está ligado ao fato de que seus negócios estão cada vez mais digitais e acessíveis aos clientes onde quer que eles estejam, tornando a ida para as agências cada vez mais rara.

O Bradesco talvez seja o grande exemplo desta migração para as telinhas. De acordo com o banco, 98% das transações realizadas por seus clientes são realizadas pelos canais digitais disponibilizados pela instituição. No caso do Banco do Brasil, o percentual é um pouco menor: 90,7%.

No Itaú, os canais digitais já representam 61% das contratações de produtos ofertados pelo banco por pessoas físicas. O percentual registrado há um ano era de apenas 38%. Para continuar crescendo a aposta está no Iti. No último trimestre, o banco digital ganhou 2,2 milhões de clientes e ultrapassou a marca de 10 milhões. A previsão é encerrar o ano com 15 milhões de correntistas.

“Os bancos estão correndo para aumentar a eficiência ao eliminar pontos que não agregam tanto valor e já não funcionam da mesma forma como em outros tempos. As agências não vão sumir, mas o modelo está sendo adaptado para que exista uma integralização entre o canal físico e digital”, diz Tiglia.

O discurso oficial do Santander, que não revela o percentual de dependência dos canais digitais, é de relocalização. “Estamos eliminando lojas que se sobrepõem em grandes centros urbanos, quando há uma loja perto da outra”, disse Sergio Rial na divulgação dos resultados do banco. “Os centros das grandes cidades se movem e as pessoas não precisam de tantas agências no mesmo lugar.”

Menos agências, mais contratações

O fechamento de agências nos últimos meses e principalmente durante 2020, em que a pandemia tornou os espaços físicos quase inabitados contribuiu para que o setor bancário registrasse a extinção de 6.763 postos de trabalho nos últimos 12 meses encerrados em setembro deste ano e ancorados pelo último trimestre do ano passado, como mostram dados do Caged.

Os números ainda são preocupantes mesmo com uma melhora considerável do setor em relação a entradas e saídas de funcionários em 2021. Nos dados recortados apenas pelo acumulado do ano até setembro, o setor ficou no azul com 2.751 funcionários contratados.

Em uma rápida pesquisa no site do Santander, foi possível encontrar 352 vagas abertas no Brasil em 24 Estados brasileiros, com destaque para São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Entre as vagas, há posições que vão desde gerentes de relacionamento e de negócios e serviços até contadores, profissionais e tecnologia da informação e especialistas no mercado financeiro.

Ainda que as vagas no Santander pareçam mais diversificadas, de acordo com Juliana França, gerente de bancário e serviços da Michael Page, a tendência é de que os bancos recorram cada vez mais à contratação de profissionais de tecnologia para apoiar seus negócios digitais.

“O Brasil é um dos países com o maior número de desbancarizados no mundo e, ao mesmo tempo, há cada vez mais pessoas com acesso a crédito graças a políticas como o open banking. É preciso ter quem atenda essas pessoas”, diz França.

Somente considerando os bancos digitais controlados pelas grandes instituições bancárias, o Digio, por exemplo, já conta com 49 posições em aberto em seu site. O next tem 15 anúncios para a contratação de profissionais de TI. No Iti, do Itaú, são 17 posições em aberto segundo o site do banco.

Fonte: Portal 6 Minutos

BB foi selecionado para compor o Índice Dow Jones de Sustentabilidade

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O Banco do Brasil (BB) informou que foi selecionado para compor o Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), da Bolsa de Valores de Nova York, nas carteiras World e Emerging Markets.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:BBSA3) nesta terça-feira (16).

O banco informou que participa da categoria Emerging Markets, ininterruptamente, desde a sua criação em 2013. E está listado na categoria World pela oitava vez, desde 2012. Foi ainda considerado benchmark mundial, no setor “bancos”, nos temas materialidade, influência política, estratégia fiscal, política e medida de prevenção ao crime, relato ambiental, relato social, e inclusão financeira.

A listagem da instituição no DJSI é considerado um reconhecimento do mercado internacional à sua atuação em sustentabilidade e à iniciativa em incorporar o tema na estratégia corporativa, gerando valor para os acionistas no longo prazo por meio de uma gestão de riscos e oportunidades associados aos fatores econômicos, ambientais e sociais.

Fonte: Portal ADVFN

 

BB, Bradesco, Itaú ou Santander: quais bancos mais se destacaram no 3º tri

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Seguindo a trajetória de recuperação após as fortes provisões no período mais conturbado da pandemia do coronavírus, os grandes bancos de capital aberto tiveram alta expressiva do lucro no terceiro trimestre na comparação anual, de cerca de 32% em termos ajustados, somando cerca de R$ 23 bilhões, ainda que tenham registrado um trimestre tímido frente abril e junho deste ano, com alta de 4,3% nessa base de comparação.

Contudo, as reações dos investidores e analistas de mercado foram bastante distintas sobre os resultados. Enquanto os primeiros balanços apresentados não foram recebido com muito ânimo pelos investidores, caso do Santander Brasil (SANB11) e principalmente do Itaú (ITUB4), o Bradesco (BBDC4) e o Banco do Brasil (BBAS3) tiveram números mais bem avaliados pelos analistas.

O BB teve um trimestre com lucro líquido acima das expectativas do mercado, enquanto o Itaú apresentou um resultado com recuperação em seguros e serviços, mas que desagradou por conta do aumento da inadimplência em meio a casos específicos no atacado e em América Latina, destaca análise do Banco Inter.

Já o Bradesco reportou bons números com destaque para a recuperação do ramo de seguros, que tinha sido o ponto fraco da instituição no segundo trimestre. Já o Santander manteve seu nível elevado de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE, na sigla em inglês), com bons números na tesouraria e margem com clientes, mas ainda com algumas “velhas” questões no radar da instituição financeira.

Um ponto que seguiu sendo destaque foi o chamado índice de cobertura – que representa a proporção que a provisão para risco de crédito é capaz de cobrir os créditos inadimplentes – e que foi especialmente acompanhado pelos analistas em um cenário de possível aumento da inadimplência com a piora das condições macroeconômicas.

Nesse quesito, o Banco do Brasil se mostrou o mais protegido, conforme destacou a equipe de análise da XP Investimentos. O BB aumentou o seu provisionamento, o que levou a um índice de cobertura de 323%, muito superior aos seus pares privados, de 250% do Santander, 297% do Bradesco e 234% do Itaú.

Em seguida nesse quesito, esteve o Bradesco. Conforme destaca a Levante Ideias de Investimentos, vale ressaltar que, mesmo com a redução da Provisão para Devedores Duvidosos (PDD), o índice de cobertura acima de 90 dias do Bradesco ainda ficou em quase 300%, patamar saudável para o banco, além de uma redução da despesa de PDD Expandida, refletindo a melhora nos processos de concessão de crédito e do mix de produção praticado.

A XP também ressalta esse ponto, avaliando que, embora o banco tenha consumido 28 pontos percentuais de índice de cobertura, o atual nível de 297% ainda é superior aos seus pares privados, enquanto o índice de inadimplência também cresceu em um ritmo inferior ao dos pares.

Cabe ressaltar que, tanto para o Santander Brasil quanto para o Itaú, a queda no índice de cobertura foi destacado como um fator negativo para os balanços do terceiro trimestre.

No quesito inadimplência acima de 90 dias, a do Bradesco se manteve quando comparado com o trimestre passado, chegando a 2,6%. A do Itaú registrou uma ligeira alta para o mesmo patamar, indo de 2,3% no segundo trimestre para 2,6% no terceiro, que ocorreu graças um cliente específico da carteira de grandes empresas, que saltou de 0,3% no trimestre anterior para 1,1% no terceiro trimestre, enquanto que, na América Latina, um cliente específico também foi responsável pelo aumento do índice. Ambos os clientes responsáveis pela piora nos indicadores já estão provisionados.

Para o Santander, o índice veio um pouco acima dos últimos resultados, no patamar de 2,4%. A surpresa positiva, mais uma vez, ficou para o BB, que teve queda do índice para 1,82%.

Entre projeções cautelosas e otimismo

Além dos resultados em si, os investidores também acompanharam de perto as sinalizações dos executivos sobre os próximos passos dos bancos. Em teleconferência para comentar os resultados, apesar de destacar pontos positivos e afirmar que o banco é capaz de gerar capital suficiente para crescer no futuro, Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú, também destacou um cenário mais cauteloso para 2022. O próximo ano, segundo ele, inspira cuidado em um cenário de maior incerteza política e juros mais altos, demandando cautela em termos de crédito.

“Quando olho para 2022, é um cenário em que se vê uma piora na inadimplência, é esperado que seja assim, e estamos preparados para isso do ponto de vista do provisionamento no balanço”, apontou.

Para o ano que vem, sinalizou, a projeção é de uma carteira de crédito que cresça menos. Ele avaliou que a margem financeira com o mercado ainda deveria desacelerar já no quarto trimestre.

Já Octavio de Lazari, presidente executivo do Bradesco, destacou que o banco deve apresentar crescimento de dois dígitos em sua carteira de crédito em 2022, ainda que tenha reforçado o cenário de um otimismo cauteloso em meio ao ambiente mais desafiador para a economia no próximo ano. “Talvez não cresça os 16% deste ano, mas certamente será acima de dois dígitos”, apontou. O maior otimismo com a carteira de crédito vem de outros fatores como a alta da base de clientes.

O CEO ainda apontou que os atuais níveis de provisão são mais do que suficientes para lidar com inadimplência e que ela está abaixo do nível pré-pandemia. “Estamos bem provisionados, e como a inadimplência está controlada é normal um consumo dessas provisões”, avalia, ressaltando que a inadimplência pode crescer em 2022, mas sem atingir os níveis históricos. Além disso, ressaltou que a inadimplência deve crescer mais para a pessoa física, sem ver “problema em empresas”.

Para o Credit Suisse, no geral, as sinalizações transmitidas durante a tele do banco foram positivas, como o crescimento de crédito de dois dígitos, crescimento de opex abaixo da inflação, qualidade saudável dos ativos (crescimento das provisões em linha com a carteira de crédito) e margem de clientes crescendo pelo menos em linha com a carteira de empréstimos.

Sobre a margem financeira (NII, na sigla em inglês), Lazari destacou que o crescimento em linhas de maior spread resultará em melhora nos próximos anos. O Bradesco, apontou o CEO, deve fechar o ano com a margem com cliente entre o meio e o topo das projeções, de 2% a 6%.

Ele destacou ainda que as despesas operacionais devem fechar 2021 com queda de 1%, enquanto o guidance é de queda de 5% a queda de 1%. Com relação a PDD, que para 2021 foi revisado na véspera de R$ 13 bilhões a R$ 16 bilhões, a projeção é de que feche entre o meio e a parte de menor volume das projeções.

A visão positiva foi reforçada durante o Bradesco Investor Day, realizado na semana passada. Segundo o Credit, a leitura foi de uma mensagem bastante positiva para 2022 apesar do cenário macro complexo

A expectativa de um forte crescimento de NII, crescimento de taxas de serviços acima da inflação, despesas operacionais crescendo abaixo de inflação e normalização de provisão foram alguns dos destaques, com a apresentação também tendo um papel importante de destacar a perspectiva positiva para o crédito, avanço no digital e eficiência, além de temas ESG, apontaram os analistas do banco suíço, que saíram do evento construtivos com o ambiente para o banco.

“O sucesso da estratégia digital dos bancos grandes tem sido de certa forma negligenciada pela maioria dos investidores, mas na nossa leitura o avanço tem sido relevante além de trazer uma baixíssima canibalização de clientes”, avaliam os analistas.

Já após a divulgação dos números do terceiro trimestre, o Banco do Brasil melhorou suas expectativas de resultado (guidance) para 2021, com previsão de crescimento da carteira passando de 8-12% para 14-16%, o que suporta uma margem financeira mais alta e também o lucro líquido.

O banco estatal espera seguir apresentando forte crescimento de sua carteira rural ao longo do ano, o que, segundo a XP, corrobora a visão da casa de uma carteira mais protegida em relação os outros bancos. Já a estimativa de lucro líquido do BB supera a estimativa dos analistas da XP para o ano de R$ 18,8 bilhões mesmo na parte inferior do guidance. O novo lucro estimado pela instituição é entre R$ 19 bilhões e R$ 21 bilhões no ano.

Em teleconferência, José Ricardo Forni, vice-presidente de gestão financeira do banco estatal, destacou ainda que o BB pretende acelerar os desembolsos de empréstimos em linhas de crédito mais arriscadas para aumentar a rentabilidade nos próximos trimestres.

Forni disse que a carteira de empréstimos do banco deve apresentar um crescimento de um dígito alto no próximo ano, impulsionado principalmente pelos segmentos de pessoa física e pequenas empresas. O índice de inadimplência dos empréstimos do BB ainda deve ficar abaixo da média do sistema financeiro, acrescentou.

O que esperar para as ações dos bancos?

Com queda das ações no acumulado do ano – de cerca de 19% para BBAS3 e de 10% para ITUB4, enquanto BBDC4 cai 13% e SANB11 tem baixa de cerca de 15% – a questão sobre se o setor está atrativo no atual cenário continua no radar. E as casas de análise possuem visões distintas sobre o setor, principalmente levando em conta o ambiente desafiador para a economia em 2022.

Os analistas do Credit apontam estarem otimistas com o setor em geral, reforçando preferência pelos bancos maiores dentro do universo do setor financeiro. O banco suíço possui recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para os papéis das ações dos bancos privados. Os analistas da instituição, porém, possuem recomendação para o BB equivalente à neutra ressaltando que, apesar dos bons resultados, o cenário eleitoral do ano que vem pode impactar as ações.

Com uma visão diferente, a XP destaca a sua preferência pelo Banco do Brasil, com recomendação de compra para os ativos, destacando que a instituição estatal possui uma carteira mais defendida e mais bem preparada para cenários mais difíceis.

Na sequência entre as preferências da XP para o setor, estão os ativos do Bradesco, mas a recomendação dos analistas é neutra para os papéis: “enxergamos o Bradesco como defendido em um cenário macroeconômico mais desafiador à frente, embora acreditemos que o pico da inadimplência ainda esteja por vir”, apontam.

Também com recomendação neutra para os ativos do Itaú, os analistas da XP destacaram que a piora da qualidade nos últimos resultados deve estar no radar dos investidores, com a inadimplência futura potencialmente mais elevada podendo pressionar as margens e o lucro. Já a ação “menos preferida” entre os grandes bancos é a do Santander Brasil, com recomendação de venda: além da inadimplência maior, as linhas de crédito mais arriscadas são um fator a mais de cautela.

O Itaú BBA e o Bradesco BBI, por sua vez, têm ambos recomendação marketperform (desempenho em linha com a média do mercado) para o Santander, com preços-alvos respectivos de R$ 41 e R$ 48 para a unit da instituição.

Por outro lado, o BBA tem recomendação equivalente à compra para os ativos do Banco do Brasil, enquanto a recomendação do BBI para o banco estatal é neutra. “BBAS3 é nossa preferência entre os bancos tradicionais sob nossa cobertura. A escolha é motivada pelos lucros sólidos e valuation substancialmente descontado em relação aos pares”, aponta o BBA, enquanto o Bradesco BBI destaca o valuation atrativo da instituição, mas vê falta de catalisadores no curto prazo para o papel BBAS3.

Abaixo, segue quadro com as recomendações dos analistas para o setor, segundo compilação da Refinitiv. Bradesco e Itaú ainda dividem a preferência entre os grandes bancos, com leve vantagem para os ativos BBDC4, enquanto os analistas ainda se dividem entre a cautela e o otimismo com os ativos BBAS3. Já para SANB11, a recomendação majoritária é neutra.

Fonte: Infomoney

BB apresenta números relevantes e soluções inovadoras em um ano de Pix

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Lançado em novembro de 2020, o Pix completa um ano de operação neste 16 de novembro, e o sucesso do meio de pagamento instantâneo pode ser comprovado com os volumes significativos de transações e adesões realizados pelos brasileiros. O Banco do Brasil contabilizou até o momento 17,5 milhões chaves Pix cadastradas com movimentação de mais de R$ 1 trilhão entre montantes enviados e recebidos, o equivalente a 28% das transações de Pix no país.

O Pix é um meio de pagamento que permite não apenas transferir valores entre contas em qualquer dia da semana, sem limite de horário. Seu uso se estende para pagamentos em estabelecimentos comerciais, de prestadores de serviços, recolhimento de receitas e impostos, pagamentos de cobranças, entre outros.

O Pix é muito mais do que parece

O Banco do Brasil lançou soluções inovadoras para o uso do Pix e implantou novas soluções do Banco Central para o Pix, entendendo as necessidades dos clientes. “O BB vem trabalhando fortemente para acentuar ainda mais a popularização do Pix. A integração do Pix à arrecadação de taxas e impostos e a implantação do Pix a sistemas de pagamentos foram grandes soluções que o BB trouxe este ano. Estamos atentos em oferecer a melhor experiência ao nosso cliente.” afirma Rodrigo Felippe, diretor de meios de pagamentos do Banco do Brasil.

Pix pelo WhatsApp

Na primeira semana de Pix, o BB já tornou possível a experiência completa do Pix (cadastramento de chaves e transações) via WhatsApp. O assistente virtual do Banco do Brasil lê o QR code para pagamentos de Pix. Basta enviar a imagem para a conversa com o Banco e confirmar as informações para realizar o pagamento.

Além disso, também é possível iniciar as transações do Pix com comando de voz, com o envio de áudio pelo próprio aplicativo. Em maio passado, seis meses após o lançamento da novidade, a solução foi premiada por sua inovação relevância para o mercado brasileiro na Seleção Mobile Time 2021.

Arrecadação integrada ao Pix

Solução pioneira desenvolvida pelo Banco do Brasil, a arrecadação integrada ao Pix dá agilidade às instituições públicas e às prestadoras de serviços de utilidade pública para receber tributos e pagar fornecedores, salários e benefícios. O cidadão também se beneficia realizando os pagamentos que podem ser identificados com mais rapidez pelo fornecedor de serviços.

Totvs e Shipay

O acordo com as duas empresas possibilitou a integração do Pix do BB com mais de 70 ambientes entre ERPs (Enterprise Resource Planning) e PDVs (Pontos de Venda), que beneficiaram quase 400 mil clientes, permitindo que recebam pagamentos via Pix do BB em seus caixas.

Cobrança bancária

Uma opção prática aos boletos bancários, permite pagamentos que geram QR Code para datas futuras e não apenas para pagamentos imediatos.

Agendamento Pix

A transferência de valores por Pix pode ser agendada para uma data futura, e a transação só será efetivada se houver saldo na conta do emissor na data escolhida para a transferência.

Uso da agenda do celular

Com as informações da agenda de contatos do celular, é possível consultar se um número de telefone ou e-mail estão cadastrados como chave Pix, facilitando o acesso para realizar um pagamento.

Vem mais por aí

Seguindo a trilha de evolução do Pix, novidades vem por aí! A partir de 29 de novembro de 2021, teremos o Pix Saque e o Pix Troco. São opções para o usuário do Pix ter dinheiro em espécie dos chamados “agentes de saque”, que são estabelecimentos comerciais e caixas eletrônicos.

No Pix Troco, a pessoa vai até um estabelecimento, faz uma compra, faz um Pix com valor maior que a compra e recebe a diferença em espécie. Já no Pix Saque, o cliente vai até a um agente de saque, faz um Pix sem precisar fazer nenhuma compra e recebe o valor em espécie.

Fonte: Banco do Brasil

 

Mercado muda e grandes bancos reduzem participação no crédito

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Os cinco maiores bancos do país perderam participação no mercado de crédito nos últimos anos. Se no fim de 2016 Itaú Unibanco, Banco do Brasil (BB), Bradesco, Caixa e Santander representavam juntos 70,4% do estoque de empréstimos e financiamentos bancários do país, em junho deste ano a fatia somada dessas instituições financeiras era de 67,7%, segundo dados informados ao Banco Central (BC).

Ainda não havia dados da Caixa relativos a setembro deste ano (o balanço foi divulgado hoje). Excluído o banco estatal, a fatia das quatro maiores instituições financeiras listadas em bolsa somava 52,9% no fim do terceiro trimestre — abaixo dos 53,9% vistos em março de 2014, início da série histórica compilada pelo Valor.

De lá para cá, a fatia desse grupo em empréstimos e financiamentos diminuiu, até estabilizar num patamar entre 50% e 52%. Houve uma exceção na primeira metade do ano passado, quando os bancos concederam um volume recorde de crédito e voltaram temporariamente para perto de 54%. O levantamento considera carteira de crédito classificada pelo BC, ou seja, não inclui operações como avais, fianças e títulos privados.

Fonte: Valor Investe

 

Campanha da Brasilprev e do BB supera 100 mil planos contratados em outubro

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Consolidando o seu propósito de transformar o jeito que o brasileiro prepara o seu futuro, a Brasilprev, empresa líder de mercado e especialista em previdência privada, registrou, apenas em outubro, 109 mil novos planos para o seu produto Júnior, destinado à construção de reservas financeiras para jovens entre 0 e 21 anos. O resultado foi viabilizado através de uma forte campanha de marketing, que teve como protagonistas a força de vendas do Banco do Brasil e a skatista Rayssa Leal, campeã mundial e medalhista olímpica em Tóquio.

Dentre os responsáveis financeiros que mais investiram no período, 60% foram pais ou mães, que colocaram seus filhos como beneficiários imediatos dos novos planos. Já os avós representaram 18,7% das contratações do Brasilprev Júnior, seguidos por tios e tias, com 10,4%.

“Essa foi uma campanha muito especial para a Brasilprev, não apenas por contarmos com a Rayssa como o novo rosto do Brasilprev Júnior, mas por todo o engajamento da rede de distribuição o Banco do Brasil, que alcançou este número fantástico. Foi um trabalho feito a muitas mãos, que tem um propósito de contribuir para que as novas gerações contem com um futuro financeiro cheio de oportunidades e possibilidades”, destaca Ângela de Assis, presidente da Brasilprev.

Pessoa sentada sorrindo Descrição gerada automaticamente

O Brasilprev Júnior tem como propósito ajudar os pais, tios e avós, a iniciarem o planejamento financeiro para apoiar as crianças e jovens a concretizarem projetos na fase adulta, seja um curso de graduação, um intercâmbio ou proporcionar tranquilidade para seguir uma carreira no esporte.

Sobre a Brasilprev

Com 28 anos de atuação, a Brasilprev Seguros e Previdência S.A tem como acionistas a BB Seguros, braço de seguros, capitalização e previdência privada do Banco do Brasil, e a Principal, uma das principais instituições financeiras dos Estados Unidos. Líder do setor, a companhia conta com mais de R$ 316 bilhões em ativos sob gestão e uma carteira de 2,5 milhões de clientes. Especialista no negócio de previdência privada, com produtos acessíveis e serviços diferenciados, a Brasilprev conta com a rede de agências do Banco do Brasil como seu principal canal de distribuição.

Fonte: Portal Segs

 

BB Previdência é selecionada pelo governo do AM a gerir previdência de servidores

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O Amazonas é o primeiro estado a selecionar a BB Previdência como gestora do Regime de Previdência Complementar (RPC) dos seus servidores públicos. A Entidade entregará como solução o BBPrev Brasil, plano desenvolvido especificamente para os servidores dos entes federativos de todo o país.

A BB Previdência foi anunciada como vencedora do processo seletivo realizado pelo governo estadual do Amazonas. A Entidade, empresa especializada em previdência complementar fechada do Banco do Brasil, alcançou a maior pontuação entre todas as concorrentes.

O resultado é fruto tanto da modelagem moderna e flexível do BBPrev Brasil quanto do relacionamento da Diretoria de Governo do Banco do Brasil com o Estado. O presidente da BB Previdência, Luiz Claudio Batista, entende a vitória no processo seletivo como resultado da sólida atuação da Entidade ao longo de quase 27 anos.

“Essa importante conquista reflete o caminho que a BB Previdência vem pavimentando ao entregar baixo custo de administração, alta rentabilidade e excelência em governança. Além disso, mostra a sinergia das ações do conglomerado por coordenar os esforços da rede da Diretoria de Governo com a BB Previdência. Esta parceria mostra as oportunidades de negócio que o Banco do Brasil pode oferecer para os estados e municípios brasileiros”, afirmou.

Para a diretora de Operações e Relacionamento com os clientes da BB Previdência, Cristina Yue Yamanari, “o Amazonas chega à Entidade em um momento de muitas oportunidades e de intenso trabalho da BB Previdência e da rede especializada no atendimento ao Governo do Banco do Brasil. A BB Previdência tem investido na geração de valor para os seus clientes por meio de parcerias com o Conglomerado BB, além do oferecimento de serviços como consultoria previdenciária exclusiva e facilidades como o autoatendimento pelo WhatsApp”.

No Amazonas, a BB Previdência será responsável por administrar o fundo previdenciário de mais de 60 mil servidores e empregados públicos da administração direta e indireta dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública do Estado do Amazonas.

Com 4,2 milhões de habitantes, o Amazonas é, até o momento, o maior ente federativo a selecionar o BBPrev Brasil como solução para o RPC. Antes, treze municípios já haviam aderido ao Plano: Boa Esperança (PR), Toledo (PR), Encantado (RS), Feira de Santana (BA), Diamantina (MG), Canarana (MT), Garibaldi (RS), Santa Vitória do Palmar (PR), Nova Prata do Iguaçu (PR), Veranópolis (RS), Cotriguaçu (MT), Porto Esperidião (MT) e Campo Novo do Parecis (MT).

O BBPrev Brasil

O BBPrev Brasil foi desenvolvido a partir das melhores práticas e normas de mercado, com regras modernas e flexíveis, sendo a solução completa para estados e municípios que ainda não implementaram o RPC para os seus servidores.

O BBPrev Brasil é a melhor escolha por dispensar qualquer aporte inicial do patrocinador e contar com baixo custo por participante (apenas R$ 179,46 ao ano, contra R$ 1.137,00 da mediana de mercado), o que demonstra a eficiência na gestão da BB Previdência. A entidade oferece ainda um consolidado histórico de rentabilidade nos planos administrados, acima da média verificada entre as suas concorrentes.

Outras vantagens do BBPrev Brasil são a flexibilidade às necessidades do estado ou município e a agilidade de implantação– fator primordial neste momento decisivo para os entes públicos.

A BB Previdência oferece ainda o BBPrev Mais Futuro, Plano Família voltado para parentes de até quarto grau dos servidores. Assim, a preparação para a aposentadoria ou para o cumprimento de metas futuras poderá ser feita também por outros familiares.

Mais informações sobre o BBPrev Brasil estão disponíveis em bbprevidencia.com.br/bbprevbrasil.

Fonte: BB Previdência

Prefeitura de Ibicaraí e SAEE assinam convênio com Banco do Brasil

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Em mais uma ação ousada e inovadora da atual gestão municipal, a prefeita Monalisa Tavares, juntamente com o diretor do SAAE, Thallis Leal, assinou na tarde de sexta-feira, 12, um importante convênio entre o Banco do Brasil e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).

Com essa ação o consumidor terá agora, além dos antigos pontos de pagamento de conta, a agência do BB para pagar sua conta via boleto bancário ou código de barras.

A assinatura do convênio aconteceu na sede do Banco do Brasil e na oportunidade estavam presentes a prefeita Monalisa Tavares, o diretor do SAAE Thallis Leal e dois representantes do Banco do Brasil.

“Modernizar o pagamento da conta do SAAE e dar ao consumidor mais essa opção é uma das muitas ações que estamos implantando para modernizar a autarquia. O Banco do Brasil é um grande parceiro e vai nos ajudar. Precisamos melhorar a arrecadação pois iniciamos o processo de colocar hidrômetros nas casas. Hoje, um quinto das moradias não têm hidrômetro”, disse Monalisa.

“Fazer esse convênio foi uma promessa da prefeita e ela está cumprindo o que prometeu. Poder pagar via agência bancária é uma nova opção e vai nos ajudar muito, pois existem ibicaraienses que vivem fora, em outras cidades ou estados e já sinalizaram que querem ajudar pais ou familiares. Podendo pagar via banco, muita gente (que mora fora) vai colocar o pagamento via débito em conta”, disse Thallis .

Fonte: Prefeitura de Ibicaraí

 

Bancários do BB associados ao Economus protestam por negociação com o banco

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O Acordo Coletivo de Trabalho firmado com o Banco do Brasil em 2018, e renovado em 2020, prevê a instauração de mesa de negociação para discutir as questões que afetam os funcionários de bancos incorporados, mas até hoje a direção do BB se nega a negociar.

Em face desta situação, e diante do valor da mensalidade do Economus, que praticamente triplicou para os aposentados em 2021, bancários e aposentados, em conjunto com entidades representativas, estão realizando uma série de protestos, nas ruas e nas redes sociais, para cobrar respeito àquilo que a direção do banco se comprometeu em 2018 e 2020: negociação para discutir a situação dos funcionários e aposentados de bancos incorporados.

Na quarta-feira 17, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e a Fetec-CUT/SP, junto com bancários e aposentados, realizaram protesto em frente à sede do Banco do Brasil, no edifício Ansarah, localizado na Avenida Paulista, em São Paulo. No mesmo dia também ocorreu um tuitaço nas redes sociais, com a hashtag #CassiEPreviParaTodos.

O mesmo ocorreu na quinta-feira 11, quando as redes sociais também foram palco de manifestações virtuais cobrando da direção do BB negociação e Cassi e Previ para todos. Um protesto de bancários e aposentados, apoiado pelo Sindicato, ocorreu na sede do Economus, no mesmo dia.

O Economus é o instituto de previdência e plano de saúde dos bancários egressos do Banco Nossa Caixa, adquirido pelo Banco do Brasil em 2009.

Mensalidade triplicou para aposentados

O reajuste do novo FEAS, plano do Economus para os aposentados, praticamente triplicou em um ano, indo de 8% para 22,5% dos benefícios recebidos de aposentadoria, tornando insustentável a permanência desses associados no plano, e comprometendo os cuidados com sua saúde.

Desde outubro de 2020, a diretoria do Banco do Brasil, com conhecimento da Cassi, tem proposta de oferta de Cassi e Previ para todos os bancários e aposentados, sem discriminação, apresentada pelo movimento sindical, durante as negociações da renovação do Acordo Coletivo de Trabalho vigente.

“Até quando a direção BB vai continuar se negando a debater os problemas que afetam profundamente os funcionários de bancos incorporados, e tratando parte dos seus empregados e aposentados como de segunda classe?”, questiona o dirigente da Fetec-CUT/SP Antonio Saboia, bancário do Banco do Brasil oriundo da Nossa Caixa.

“Os funcionários incorporados e aposentados estão lutando pelo direito à saúde e à vida. São trabalhadores que dedicaram suas vidas ao Banco do Brasil e ao Banco Nossa Caixa, e agora precisam urgentemente de uma resposta”, acrescenta o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Cassi amplia atendimento via chat para mais cinco Estados

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A Central CASSI iniciou o atendimento via chat aos participantes da Alagoas, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Piauí e Tocantins. Participantes do Maranhão, Rondônia, Amazonas, Amapá, Acre, Roraima e Rio Grande do Sul já contam com essa ferramenta desde outubro.

Além de ligar para o 0800, é possível mandar mensagens a partir do app ou do site da CASSI. O atendimento é feito em tempo real, online, pelos operadores.
Como funciona

NO APP

Ao clicar no botão Chat – Central CASSI, o participante deverá informar CPF e senha de login. Depois, basta escolher a opção PARTICIPANTE e o assunto de interesse.

NO SITE

A opção de chat aparece após login na área de participante. O campo ficará visível assim que informados CPF e senha.

O Chat – Central CASSI evita tempo de espera na chamada telefônica e é resolutivo! Ao atender participantes desses estados, indique o chat como a forma preferencial de falar com a Central CASSI!

Fonte: Cassi

Reforma da Previdência: em dois anos de vigência, texto agravou desigualdades

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A reforma da Previdência completou dois anos na última sexta-feira (12/11). Para governo e apoiadores das alterações nas aposentadorias e pensões, a aprovação do texto foi uma vitória e ajudou a contribuir com o ajuste fiscal no país, reduzindo a estimativa dessa despesa no futuro.

Já os críticos lembram que números robustos dizem muito pouco. Inicialmente, estava prevista uma economia aos cofres públicos de mais de R$ 1 trilhão, em 10 anos. Depois, esse número caiu para R$ 855 bilhões. Eles lembram que a reforma não foi ampla (pois excluiu os militares) e não levou em conta as realidades diversas em um país com dimensão continental. Portanto, há pouco o que comemorar.

O Ministério do Trabalho e Previdência entende que a Nova Previdência, instituída pela Emenda Constitucional nº 103 (EC 103/2019 ), representou avanços significativos, sustentabilidade e equidade do sistema. Para o órgão, a fixação de idade mínima, de contribuições por faixas de salário e a convergência de regras entre regimes são importantes conquistas e aproximam as regras brasileiras do resto do mundo.

“Mesmo com os avanços, a despesa com o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) deverá saltar de cerca de 8,6% do PIB, em 2022, para 13,9%, em 2060. Antes, as estimativas eram de 16,4% do PIB em 2060”, destaca, em nota, o ministério.

Em relação aos estados, 19 fizeram reformas previdenciárias amplas, segundo o ministério. Mas analistas lembram que mais de dois mil municípios ainda não se adequaram às exigências das novas regras.

Mas, mesmo entre os que defendem as novas regras, há quem aponte pontos frágeis. Washington Barbosa, diretor de Relações Governamentais do Instituto de Estudos Previdenciários, Trabalhistas e Tributários (Ieprev), assinala que os mais prejudicados pela reforma foram os integrantes da classe média. Ele destaca que a queda no orçamento foi brutal.

Se o falecido estava na ativa, o montante da pensão será calculado com base na aposentadoria por incapacidade e os herdeiros vão receber menos da metade do que for definido como “cota família”. “Foi um retrocesso”, admite.

Fabrício Silvestre, economista pleno do TC investimentos, assinala que a principal justificativa para a reforma foi de que a trajetória da despesa colocava em risco o orçamento público — resultaria no direcionamento de todo o orçamento para despesas obrigatórias. “Sob essa perspectiva, observamos que a quantidade anual de benefícios concedidos diminuiu em 6,2%, em 2020, e 0,9%, de outubro de 2020 a setembro de 2021”, afirma. Para ele, o prazo ainda é curto para avaliar os impactos.

Pobres financiam ricos

João Badari, especialista em direito previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, ressalta que a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e de 62 para mulheres, imposta pela reforma, fará com que um grande número de pessoas, principalmente as mais pobres, contribuem com o financiamento de um sistema que não terão acesso.

A população de periferias urbanas ou das zonas rurais precisa entrar no mercado de trabalho mais cedo e vive em situação precária, o que diminui a expectativa de vida. “Por outro lado, moradores de bairros nobres de grandes cidades, em melhores condições de renda, vivem cerca de 80 anos e contam com o benefício por mais tempo, com a contribuição dos mais necessitados”, diz.

Essa conclusão ficou clara, segundo o advogado, na edição de 2021 do Mapa da Desigualdade, da Rede Nossa São Paulo, que expôs como as novas regras colocaram uma boa parcela dos trabalhadores em um limbo previdenciário. “Segundo o documento, os moradores de 15 dos 96 distritos da capital paulista têm expectativa média de vida inferior a 63 anos. Na comparação entre extremos, o morador do bairro periférico Cidade Tiradentes, na Zona Leste, tem a menor idade média ao morrer, de 58,3 anos. Já o rico, morador do Alto Pinheiros, na Zona Oeste, tem expectativa média de vida maior, de 80,9 anos.

Thais Riedel, presidente do Instituto Brasiliense de Direito Previdenciário e da Associação Confederativa Brasileira da Advocacia Previdenciária (Acbrap), destaca que a reforma era necessária, em razão do envelhecimento da população e da inversão da pirâmide etária. Mas, infelizmente, todas as discussões ficaram apenas no aspecto econômico, sem um estudo atuarial prévio. “Quando se trata de direito social, fator que mexe na dignidade da pessoa, as mudanças não podem ser feitas tão somente com base na economia monetária. É preciso avaliar o impacto dessas medidas na vida do segurado”, alerta.

Endurecimento

Alguns pontos merecem melhor reflexão, segundo Thais Riedel, como, por exemplo, o cálculo da pensão por morte, da aposentadoria por incapacidade, a idade mínima, a diferenciação entre a metodologia de cálculo da mulher servidora pública e da mulher segurada do regime geral. “Os impactos para os servidores foram mais acentuados, em especial para o sexo feminino. Além da elevação da idade mínima, tempo de contribuição e da alíquota de contribuição previdenciária, perderam a possibilidade de cumulação integral de pensão e aposentadoria e, por fim, poderão arcar com contribuição extraordinária no futuro”, alerta a presidente da Acbrap.

A executiva destaca que os fundos de pensão, embora tenham reduzido o montante de captação recentemente, “estão registrando custo de oportunidade”. “Importante registrar que a taxa básica de juros (Selic) está subindo, o que melhora a rentabilidade dos títulos públicos, onde a maioria dos fundos tem aporte”, explica. Ela lembra que, como são investimentos de longuíssimo prazo, “logo, as referidas perdas podem ser recuperadas”.

Fonte: Correio Braziliense

Banco do Brasil lucra R$ 5,1 bi no 3º trimestre, alta de 47% e acima das expectativas

Publicado em: 11/11/2021

O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 5,139 bilhões no terceiro trimes tre deste ano, número 2% maior que o reportado no segundo trimestre e 47,6% superior ao do mesmo período do ano passado.

Em comparação às projeções da Refinitiv para o lucro do Banco do Brasil, que era de R$ 4,496 bilhões, o resultado veio 14,3% acima das expectativas. “Esse bom desempenho é explicado por menores despesas com provisões de crédito, maiores receitas, com crescimento da margem financeira bruta e das rendas com prestação de serviços, e sólido controle das despesas administrativas.”

Já o lucro líquido contábil, após itens extraordinários, somou R$ 4,609 bilhões, alta de 49,4% na comparação anual, mas recuo de 16,6% frente segundo trimestre.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) em termos ajustados foi de 14,3%, estável em relação ao segundo trimestre de 2021 e ante dado de 10,4% no terceiro trimestre de 2020. O Índice de Basileia atingiu 19,34%, sendo 13,17% de capital principal.

Enquanto isso, a margem financeira bruta somou R$ 14,683 bilhões, um incremento de 11,9% na comparação anual e alta de 9% frente 2º trimestre. A líquida, por sua vez, atingiu R$ 11,759 bilhões, alta de 38,2% em um ano e de 2,1% no trimestre.

Já a provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) ampliada foi de R$ 3,924 bilhões, cifra 28,8% inferior ao 3º trimestre do ano passado, mas 36,7% acima na comparação com o 2º trimestre deste ano.

De janeiro a setembro, a PCLD ampliada atingiu R$ 9,317 bilhões, uma queda de 44,4% na comparação com os nove primeiros meses do ano passado.

Receitas e despesas do BB

As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 7,438 bilhões no trimestre, crescimento de 2,2% em relação ao 3º trimestre de 2020 e avanço de 3,2% na comparação com 2º trimestre.

O crescimento em relação ao trimestre anterior foi influenciado, principalmente, pelo desempenho positivo anual nas linhas de Seguros, Previdência e Capitalização (+6%), de Consórcios (+11,7%) e de Administração de Fundos (+9,9%).

Segundo o banco, as despesas administrativas totalizaram R$ 7,9 bilhões no terceiro trimestre, acréscimo de 0,7% em relação ao trimestre anterior, influenciadas principalmente pelo aumento das despesas de pessoal, devido ao reajuste salarial de 10,97% a partir de setembro de 2021.

Na comparação em nove meses, as despesas ficaram estáveis (+0,2%), mantendo-se dentro do intervalo das projeções corporativas 2021.

O índice de eficiência acumulado em 12 meses atingiu 35,9% no trimestre, reflexo do controle de custos e aumento das receitas no período.

Carteira de crédito

Segundo o BB, a Carteira de crédito ampliada alcançou R$ 814,2 bilhões em setembro de 2021, uma evolução de 6,2% na comparação com junho de 2021 e de 11,4% comparado ao mesmo período do ano anterior.

Entre os itens, a carteira apresentou crescimento em todos os segmentos, com destaque para as operações com o Agronegócio (18,5%), MPME (24,6%) e Pessoas Físicas (14,2%).

A carteira Pessoa Física ampliada cresceu 5,7% em relação a junho de 2021 e 14,2% na comparação anual, com destaque para a performance positiva nas linhas de Crédito Consignado (+16,4%), alcançando R$ 104,6 bilhões, Empréstimo Pessoal (+40,1%) e Cartão de Crédito (+41,3%) na comparação anual.

Na Pessoa Jurídica houve crescimento de 4,3%. Entre os destaques está a carteira MPME (+10,0%), influenciada pelos desembolsos de R$ 8,1 bilhões nas linhas do Pronampe.

Já a carteira de grandes empresas foi impactada por liquidações e o direcionamento para alternativas no mercado de capitais, com crescimento nas operações com empresas com faturamento entre R$ 200 milhões e R$ 800 milhões, contribuindo positivamente para o mix da carteira.

Em termos de qualidade da carteira, o índice de inadimplência acima de 90 dias da carteira total ficou em 1,82%, inferior ao patamar do SFN, com índice de cobertura de 323,3%.

Análises

O Bradesco BBI avalia que os resultados vieram mistos, impulsionado pelos ganhos de tesouraria e o NII com clientes foi negativamente impactado por custos de captação mais elevados devido ao aumento da taxa Selic. O banco mantém recomendação para ações do Banco do Brasil, e preço-alvo de R$ 39.

O Itaú BBA avalia que os resultados do Banco do Brasil vieram melhores do que o esperado, com destaque para o crescimento da carteira de crédito de boa qualidade, receitas de serviços e despesas controladas.  O banco mantém avaliação market perform para ações do Banco do Brasil, e preço-alvo de R$ 37,00.

O Credit Suisse acredita que os fortes resultados da tesouraria do BB possam diminuir até certo ponto nos próximos trimestres, mas isso poderá se normalizar em um nível mais alto devido à melhor margem de depósito com base em taxas mais altas.  O banco mantém avaliação neutra para ações do Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 38,00.

A XP avalia que o banco reportou bons resultados em todas as áreas, com destaque para o lucro líquido muito acima do esperado. De acordo com a XP, o resultado impulsionado principalmente por uma maior Margem Financeira, devido ao crescimento de sua carteira de crédito, enquanto as despesas permaneceram estáveis apesar do aumento da massa salarial e da expansão da carteira. Ela reitera recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 52,00.

Fonte: Infomoney

Expectativa do Banco do Brasil para 2022 é crescer carteira em linha com mercado

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O vice-presidente financeiro do Banco do Brasil, José Forni, disse em coletiva de imprensa que a expectativa para 2022 é crescer a carteira de crédito em linha com a média do mercado, o que significa um dígito alto. Segundo ele, o banco espera um crescimento forte do varejo e de micro e pequenas empresas (MPE), que devem ter expansão acima da média da carteira. Grandes empresas devem continuar crescendo menos, como foi visto ao longo deste ano, que foi afetado por liquidações antecipadas e um maior acesso aos mercados de capitais.

Segundo Forni, a inadimplência em 2022 deve acompanhar o crescimento da carteira e se normalizar, à medida que acaba o efeito da pandemia, que diminuiu o índice de atrasos. Ele afirma que o desempenho em 2019 é um bom guia para o comportamento das provisões em 2022. O executivo apontou que a inadimplência de pessoa física já está crescendo, enquanto há redução em pessoa jurídica e agronegócios, e que essas tendências devem se manter no próximo ano.

“Devemos ter moderada elevação da inadimplência em 2022, com consumo do índice de cobertura”, disse a vice-presidente de Riscos, Ana Paula Teixeira. Ainda assim, ela ressalta que a ainda inadimplência deve se manter em patamares abaixo da média do mercado. “A expansão da carteira tem sido feita com muita responsabilidade.”

Margem financeira

Forni ainda afirmou que a margem financeira bruta deve crescer em linha com a carteira de crédito em 2022. Ele apontou que o banco vem crescendo a carteira em linhas com maior retorno, e que o movimento de recomposição de taxas – acompanhando a alta da Selic – começou a ganhar força mais para o fim do terceiro trimestre. “Vemos isso contribuindo olhando para frente, o quarto trimestre já pega isso, especialmente em PF e agro”, explicou.

Ele admitiu que o cenário macroeconômico piorou na margem, mas reforçou que o BB esperar ter um bom crescimento de carteira em 2022, de um dígito alto. “Mas não será tão robusto como este ano”.

Daniel Maria, gerente geral de relações com investidores do BB, apontou que apesar do crescimento em linhas de maior retorno, há um descasamento entre a alta do custo de funding e o repasse disso para os clientes – reforçado até mesmo pelo ambiente competitivo – e que a expectativa é que, mesmo com essa mudança de mix, os spreads globais fiquem basicamente estáveis. Sobre o funding, ele lembrou que a remuneração da poupança acompanha a Selic só até certo ponto. Quando a taxa básica passa de 8,5%, a poupança atinge um teto e passa a render 0,5% ao mês. “Com esse custo da poupança travado, a gente começa a recompor margem”.

Maria também afirmou que o BB espera acabar o ano na ponta baixa do guidance de PDD, que vai de R$ 13 bilhões a R$ 15 bilhões. E para 2022 deve haver uma normalização, até em função da mudança do mix da carteira, e as provisões ficariam mais parecidas com o que ocorreu em 2019.

Fonte: Valor Investe

 

Banco do Brasil aprova distribuição de R$ 1,123 bi em JCP, a R$ 0,3937 por ação

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O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou nesta segunda-feira (8) que aprovou a distribuição de cerca de R$ 1,123 bilhão em juros sobre capital próprio complementares aos acionistas, a um valor de R$ 0,39370314870 por ação.

O valor será imputado ao dividendo mínimo obrigatório referente ao 2º semestre de 2021 e será pago em 30 de novembro, tendo como base a posição acionária do dia 22, sendo as ações negociadas “ex-direitos” a partir do dia 23.

No caso do JCP, haverá retenção de imposto de renda na fonte sobre o valor nominal de acordo com a legislação vigente.

Cabe ressaltar que o BB anunciou nesta segunda que teve lucro líquido ajustado de R$ 5,1 bilhões no terceiro trimestre deste ano, número 2% maior que o reportado no segundo trimestre e 47,6% superior ao do mesmo período do ano passado.

As previsões da Refinitiv para o lucro do Banco do Brasil era de um lucro de R$ 4,496 bilhões, alta de 29,12% comparado com 3T20 (R$ 3,482 bilhões) e queda de 10,78% na comparação com o segundo trimestre de 2021 (R$ 5,039 bilhões).

Fonte: Infomoney

Prefeitura de Mombaça em parceria com o BB entrega kits a alunos da cidade

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Na noite de ontem, segunda-feira (08), os alunos que participam do Programa AABB Comunidade participaram de um encontro, oportunidade em que a Prefeitura de Mombaça em parceria com o Banco do Brasil, efetuou a entrega de kits para prática das atividades no programa. Cerca de 175 kits foram entregues aos jovens que desenvolvem uma série de atividades dentro do programa.

Estiveram presentes no evento, o prefeito Orlando Filho, a vice-prefeita Elidiana Carvalho, o gerente local do Banco do Brasil, Antônio Fernandes, a presidente da AABB COMUNIDADE, Daniela Morais, vereadora Josielma Pinheiro, o secretário de Juventude, Esporte e Cultura, Jônatas Lima e ainda o chefe de gabinete, Ney Werbson.

A Coordenadora do Programa, Raquel Pinheiro, destacou a importância das atividades desenvolvidas dentro do Programa AABB Comunidade, enfatizou ainda que o incentivo dos pais é fundamental para o bom andamento dos trabalhos e para a participação dos estudantes.

O prefeito Orlando Filho em sua fala, ressaltou a parceria com o Banco do Brasil e aposta nos mais diversos talentos, que ali estavam se desenvolvendo. Para ele, a participação em projetos como a AABB Comunidade expande o pensamento do jovem para traçar os caminhos que pretende seguir dentro da formação educativa.

O programa AABB COMUNIDADE é uma parceria entre fundação BB, FENABB e Prefeitura Municipal de Mombaça, e existe em nosso município desde 1997, onde atende hoje 175 crianças que estão matriculadas na rede pública de ensino.

Orientado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, o programa propõe complementação socioeducacional de forma integrada à família, à escola e à comunidade, favorecendo o desenvolvimento socioeducativo das crianças e adolescentes atendidos

Fonte: Prefeitura Municipal de Mombaça

 

Grandes bancos aceleram transformação para atrair clientes jovens

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Em resposta às mudanças trazidas pela pandemia e com a proximidade da abertura de capital do Nubank, que deve chegar à Bolsa mais valioso que Itaú, Bradesco e Santander, os maiores bancos privados brasileiros aceleraram sua transformação digital. Para não perderem espaço, os bancos tradicionais correm contra o tempo para atrair jovens clientes em seus bancos digitais. O Next, do Bradesco, quer fechar o ano com 10 milhões de correntistas, enquanto o iti, do Itaú, pretende ir além e chegar a 15 milhões.

A distância entre eles é grande, ao menos em número de clientes. Somados, iti, Next e Superdigital (fintech do Santander) tinham 19,6 milhões de clientes no terceiro trimestre deste ano. O Nubank, de acordo com os documentos de sua oferta de ações, somava 48,1 milhões de clientes, 47 milhões deles no Brasil.

A disputa não é apenas por quantidade. O Nubank afirma que a maior parte de seus clientes é jovem e tem menor renda, público que torce o nariz para os bancos tradicionais. O papel das marcas digitais nos conglomerados é justamente o de conquistar essa parcela do público sem cobrar tarifas. Itaú e Bradesco destacaram, por exemplo, que a maior parte dos correntistas de seus “filhotes” não é correntista de suas marcas principais.

“É um desafio grande. É um público jovem, de renda inferior”, afirmou o presidente do Itaú Unibanco, Milton Maluhy, durante teleconferência de resultados da instituição. O Itaú pretende gerar 50% das receitas do banco de varejo pelos canais digitais até 2025. O papel do iti é o de engajar aos produtos do banco um público que hoje não está lá dentro.

Crédito pode ser vantagem dos grandes bancos

Em teleconferência com analistas e investidores estrangeiros na última sexta-feira, 5, o diretor executivo e de relações com investidores do Bradesco, Leandro Miranda, afirmou que a experiência na concessão de crédito, produto em que as fintechs ainda buscam avançar, é uma carta na manga do conglomerado. “Temos concedido mais crédito através de nossos canais digitais do que todo o universo das fintechs”, disse.

Para analistas, os números que os grandes bancos exibem no mundo digital são reflexo de seu protagonismo no sistema financeiro. “Sem dúvida nenhuma, eles são protagonistas, junto com as fintechs, dessa digitalização. A participação analógica garante a eles um lugar na mesa. O que mudou com a digitalização é que a vantagem que os bancos grandes tinham na distribuição, com as agências, tornou-se uma desvantagem”, diz Carlos Macedo, analista associado à Ohmresearch.

Ele considera que o grande desafio das fintechs é ganhar experiência na concessão de crédito, o que inclui o cálculo dos riscos, mas também a assertividade das ofertas, e fazer com que o cliente utilize uma quantidade maior de produtos. “Monetizar o cliente é algo que fintechs ainda têm que fazer de melhor forma. O Nubank e o Inter têm 3, 4 produtos por cliente; o Bradesco e o Itaú, 6, 7.”

O Nubank, apontado como o maior de seu segmento no mundo, escolheu a Bolsa de Valores de Nova York (Nyse) para fazer sua oferta inicial de ações, em operação que poderá movimentar R$ 22 bilhões (US$ 4 bilhões), de acordo com fontes de mercado.

Segundo cálculos atualmente na mesa, a fintech brasileira poderá chegar valendo quase R$ 400 bilhões (ou US$ 70 bilhões). Se isso ocorrer, o Nubank será mais valioso do que o maior banco da América Latina, o Itaú Unibanco, atualmente avaliado em R$ 221 bilhões na B3, e o Bradesco (R$ 182 bilhões) combinados. A previsão é de que a oferta na Bolsa de Nova York ocorra em dezembro.

Esses dados fizeram com que os executivos dos grandes bancos privados fossem questionados sobre a avaliação do mercado ao setor. De janeiro a setembro, a fintech teve prejuízo de US$ 99,1 milhões, o equivalente a R$ 547,3 milhões. No mesmo período, o Itaú teve lucro de R$ 19,720 bilhões; o Bradesco, de R$ 19,602 bilhões; e o Santander, de R$ 12,466 bilhões.

Maluhy, do Itaú, não citou diretamente o Nubank, mas considerou que nos bancos de grande porte, como o que comanda, o lucro é resultado de múltiplas atividades, enquanto nas fintechs, a carteira de produtos e serviços ainda é menor.

Miranda, CFO do Bradesco, afirmou que espera que essa diferença de avaliação diminua ao longo do tempo. “O mercado sempre tem a resposta, mas à medida que ficamos mais e mais digitais e emprestamos mais que toda a indústria, incluindo o Nubank, deveríamos ter múltiplos muito mais altos”, disse. Uma das evidências desse avanço digital é que, no Bradesco, enquanto as transações feitas pelo celular saltaram 92% este ano, as realizadas nas agências caíram 70%.

Desconexão entre avaliação e lucratividade

Neste ano, o Índice Financeiro da B3 caiu 18%, mais que o Ibovespa, que perdeu cerca de 12%, em uma mistura de temores com as contas públicas nacionais e a concorrência que os grandes bancos devem enfrentar à frente.

No entanto, analistas do setor acreditam que essa queda seja exagerada. “Ainda vemos uma desconexão entre lucratividade e avaliação de mercado, mesmo com o recente desempenho da ação”, comentaram Marcelo Telles, Daniel Vaz e Bruna Amorim, do Credit Suisse, a respeito do Itaú.

Os analistas do banco suíço consideraram ainda que o mercado precisa dar mais atenção ao progresso do iti, em especial ao compará-lo ao Nubank. “Agora, com os depósitos pagando 100% do CDI e ofertas gratuitas de cartão de crédito aos usuários, muito similares às ofertas do Nubank, o iti está expandindo sua base rapidamente”, escreveram.

Fonte: Estadão

 

Banco do Brasil tem quase 22 milhões de clientes ativos nos canais digitais

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O Banco do Brasil já tem quase 22 milhões de clientes ativos no nos canais digitais, afirmou nesta terça-feira (9) Fausto Ribeiro, presidente da instituição. Em meio a essa expansão, o aumento geral no NPS, uma métrica de satisfação dos clientes, foi de 8 pontos. “Nosso app tem uma audiência qualificada, com pico diário de 8,8 milhões de pessoas nesse último trimestre. Essa é a nossa maior vitrine”, avaliou.

De acordo com o presidente, o BB avançou na sua estrutura de atendimento para modelos mais leves e mais eficientes, com destaque para o crescimento de 89% nos correspondentes bancários.

Ribeiro destacou também que uma das novidades do terceiro trimestre foi o lançamento de marketplaces afiliados,”, em parceria com a Amazon, para diversificar as fontes de receitas do banco, além de gerar cashback para os clientes, giftcards e o programa de descontos Vantagens BB.

“Fizemos um acordo com a Amazon, que já está disponível para os clientes do Banco do Brasil. E vamos avançar ainda mais, adicionando novas marcas”, ressaltou.

Fonte: Valor Investe

 

Lucro do BB cresce, mas empresa fecha 7 mil postos de trabalho em 12 meses

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Nos primeiros nove meses de 2021, o Banco do Brasil atingiu lucro líquido ajustado de R$ 15,09 bilhões, crescimento de 48,1% em relação ao mesmo período de 2020. No terceiro trimestre de 2021, o lucro foi de R$ 5,1 bilhões, com crescimento de 2% em relação ao segundo trimestre deste ano.

Ao final de setembro de 2021, o BB contava com 85.069 funcionários, 7.037 postos de trabalho a menos que em setembro de 2020, em função, principalmente, do desligamento de funcionários no escopo do Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e do Programa de Desligamento Extraordinário (PDE).

Nos primeiros nove meses de 2021, o Banco do Brasil atingiu lucro líquido ajustado de R$ 15,09 bilhões, crescimento de 48,1% em relação ao mesmo período de 2020. No terceiro trimestre de 2021, o lucro foi de R$ 5,1 bilhões, com crescimento de 2% em relação ao segundo trimestre deste ano.

Ao final de setembro de 2021, o BB contava com 85.069 funcionários, 7.037 postos de trabalho a menos que em setembro de 2020, em função, principalmente, do desligamento de funcionários no escopo do Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e do Programa de Desligamento Extraordinário (PDE).

“Sob o governo Bolsonaro, o Banco do Brasil continua seguindo o mesmo caminho trilhado pelo governo Temer, e segue encolhendo de tamanho e fechando postos de trabalho e de agências, em um movimento de enfraquecimento da instituição financeira frente aos bancos privados, o que é inaceitável, já que, como empresa pública, o BB deveria justamente tomar o rumo contrário, e servir de instrumento anticíclico de combate à crise econômica e social que se abateu sobre o Brasil em face da pandemia do novo coronavírus e das políticas de orientação neoliberal equivocadas do ministro da Economia, Paulo Guedes”, diz Getúlio Maciel, representante da Comissão de Empresa BB e dirigente sindical do Fetec-CUT/SP

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias aumentaram 1% em um ano, alcançando R$ 21,5 bilhões em setembro, enquanto as despesas com pessoal, incluindo o pagamento da PLR, cresceram 7,7%, totalizando R$ 17,6 bilhões. Assim, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 122,3% nos nove meses de 2021.

“Este dado comprova que o Banco do Brasil tem totais condições de contratar mais, tanto para diminuir a sobrecarga de trabalho que só aumenta, como também para fortalecer a empresa pública frente à concorrência privada, além de prestar um serviço melhor à população e ajudar a diminuir o desemprego que atinge mais de 13 milhões de brasileiros”, afirma Getúlio.

Mais números do lucro do Banco do Brasil

O retorno sobre o patrimônio líquido (RPSL) ajustado alcançou 14,2%, aumento de 3,9 pontos percentuais em 12 meses.

A carteira de crédito ampliada registrou alta de 11,4% em 12 meses e de 6,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior, totalizando R$ 814,2 bilhões.

O crescimento foi puxado pela carteira de Pessoa Física, que alcançou R$ 254,2 bilhões (+14,2% em 12 meses), de Agronegócio, com um total de R$ 225,8 bilhões (+18,5%) e de MPME, que registrou variação de 24,6% em 12 meses, totalizando R$ 89,7 bilhões, influenciada pelos desembolsos nas linhas do Pronampe.

Grandes empresas e Governo registraram crescimento médio de 1,1% na mesma comparação, totalizando R$ 204,7 bilhões. “É fundamental que o Banco do Brasil retome sua atuação anticíclica, por meio da concessão de crédito mais acessível para a população, para as micro e pequenas empresas e para a agricultura familiar, a fim de que a empresa pública possa ajudar o país a sair desta que é uma das mais graves crises econômicas e sociais da sua história”, afirma Getúlio.

As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) ampliada ficaram 44,4% menores no período, totalizando R$ 9,3 bilhões até setembro de 2021. O índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias foi de 1,82%, abaixo da inadimplência do Sistema Financeiro Nacional (2,30%) e com redução de 0,61 pontos percentuais em relação a setembro de 2020.

“A sociedade brasileira como um todo deve encampar a luta das entidades representativas e dos bancários pelo fortalecimento do Banco do Brasil e da sua atuação de combate às crises econômicas, sob risco de perder um instrumento fundamental de desenvolvimento econômico e social, já que, como banco público, atua em municípios pobres e pequenos, e bairros das periferias onde os bancos privados não operam por estes locais não trazerem o retorno financeiro que julgam satisfatório”, argumenta Getúlio Maciel.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB liderou em novembro o ranking Top 5 do BC para o IGP-M de médio prazo

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O Banco do Brasil (BBAS3) liderou em novembro o ranking Top 5 do Banco Central (BC) para o IGP-M de médio prazo.

A inflação medida pelo IGP-M no mês passado foi de 0,64% e a projeção do BB inserida no Sistema de Expectativas do BC abrigou um desvio médio de 0,4440 ponto porcentual.

O ranking de médio prazo considera a precisão média das projeções de três períodos consecutivos de quatro meses em relação aos resultados efetivos de três meses – o mês de referência e os dois que o antecedem.

Segundo as métricas do BC para o IGP-M de médio prazo, o segundo lugar no ranking Top 5 de novembro ficou com a JP Gestão. A previsão da instituição mostrou um desvio médio de 0,4441 ponto porcentual em relação ao resultado efetivo do IGP-M no mês passado.

A Funcef ficou com a terceira posição, ao enviar ao BC uma projeção para o IGP-M que mostrou um desvio médio de 0,4600 ponto porcentual.

O Banco Itaú (ITUB4) foi o quarto colocado, com uma projeção que se desviou em 0,4657 ponto porcentual em relação ao IGP-M de outubro e foi seguido, em quinto lugar, pela TC Matrix Macro, cuja projeção para o IGP-M mostrou um desvio médio de 0,4697 ponto porcentual.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil nega qualquer interesse em vender sua fatia da Cielo

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O vice-presidente financeiro do Banco do Brasil, José Forni, disse que a instituição não está interessada em vender sua fatia na Cielo. Questionado sobre possíveis desinvestimentos, ele afirmou que o banco segue procurando um parceiro estratégico para a BB DTVM, mas que ainda não tem novidades nessa área e que também continua com os planos de vender sua fatia no argentino Banco Patagonia, embora no momento os mercados por lá não estejam muito favoráveis. Ele ressaltou que o BB não tem pressa. “É um ativo bom, lucrativo”.

Sobre BV (antigo Votorantim), ele lembrou que BB e a família Ermírio de Moraes chegaram a iniciar um processo de estreia na bolsa para o banco este ano, mas não houve acordo sobre preço e a operação acabou sendo adiada. “Continuamos olhando para ver se no futuro haverá uma oportunidade de saída, com um bom preço… Mas o BV é um banco muito bom, que está entregando resultados.”

Sobre a parceria com o UBS em banco de investimento, que está completando um ano, Forni afirmou que o desempenho está melhor do que o esperado – dado o ambiente de pandemia. Ele disse que os mercados de dívida estão bem aquecidos, enquanto em ações a situação atual é menos favorável. Já em M&A a joint venture segue crescendo, mas leva um pouco mais de tempo para construir um pipeline.

Questionado sobre a venda da fatia do BB no Digio para o Bradesco, o executivo afirmou que ele não tinha sinergia com a estratégia digital do BB. “A estratégia digital exige muitos investimentos e resolvermos vender a participação no Digio. Somos um banco incumbente, mas estamos trabalhando fortemente no digital, acelerando inciativas. Estamos muito ativos no open banking”, afirmou.

Fonte: Valor Investe

Governador do TO recebe gerentes do BB e discute liberação de R$ 320 milhões

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O governador do Tocantins em exercício Wanderlei Barbosa recebeu nesta terça-feira (9/11), no Palácio Araguaia, representantes do Banco do Brasil e pediu agilidade nos trâmites para liberação de recursos na ordem de R$ 320 milhões, que devem ser investidos em obras viárias e na construção de equipamentos públicos. Estavam presentes o gerente geral de Agência, Whélen Gonçalo, e o gerente de relacionamento, João Marcos Ferreira.

“Algumas destas obras já estão em andamento e outras serão iniciadas. O Governo vai priorizar alguns trechos de estradas. Aqueles que trazem mais problemas para a população, queremos fazer a resolução disso. A linha de crédito está aberta com o Banco do Brasil e nós vamos definir esses trechos que serão construídos, e ainda quais equipamentos públicos serão contemplados”, destacou o governador Wanderlei Barbosa.

Conforme o gerente geral do Banco do Brasil no Tocantins, Whélen Gonçalo, os recursos já foram captados pelo Governo. “Agora, com essa reunião, vamos dar o pontapé final para o andamento destas obras. Muitas já estão decididas, como a rodovia da TO-255, que liga Lagoa da Confusão, ao povoado Barreira da Cruz”, afirmou o gerente.

A revitalização do trecho da TO-255, deverá beneficiar os produtores rurais locais com o melhoramento do escoamento da produção agrícola e facilidade no acesso a Ferrovia Norte-Sul. O trecho corresponde a 47,29 km de extensão. Pela estrada, passam diariamente cerca de 250 caminhões, transportando calcário, melancia, arroz, feijão e soja. A rodovia é também um importante trajeto para o transporte escolar dos alunos da zona rural e comunidades indígenas da região da Ilha do Bananal.

Estavam presentes na reunião, os secretários de Estado da Infraestrutura, Cidades e Habitação (Seinf), Márcio Pinheiro; da Fazenda (Sefaz), Jairo Mariano; da Cidadania e Justiça (Seciju), Heber Fidelis; e o secretário-chefe da Casa Civil, Sebastião Neusim.

Fonte: AF Notícias

Banco do Brasil abrirá em breve novo concurso na área de Tecnologia

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Após a divulgação da lista de aprovados no concurso do Banco do Brasil , a BB Tecnologia, empresa ligada à instituição, também deve abrir o seu próprio edital. O braço do banco público, inclusive, já divulgou um projeto básico – documento necessário para início do processo de escolha da banca organizadora. Ainda não há uma data para o início das incrições.

Embora o número de vagas também não tenha sido definido, já se sabe que a seleção será para os cargos de técnico e analista, com exigências de ensino médio e nível superior. O documento antecipa que a duração do contrato deverá ser de dois anos, podendo ser prorrogado uma vez, pelo mesmo período. No último concurso, realizado em 2015, as remunerações iniciais variaram de R$ 2.119 a R$ 4.672.

O projeto básico também informa que o concurso terá abrangência nacional. A BB Tecnologia tem sede nos seguintes locais:

Região Sudeste

São Paulo (SP)
Bauru (SP)
Campinas (SP)
Ribeirão Preto (SP)
Vitória (ES)
Belo Horizonte (MG)
Uberlândia (MG)
Barra do Piraí (RJ)
Rio de Janeiro (RJ)

Região Norte

Manaus (AM)
Belém (PA)
Porto Velho (RO)
Palmas (TO)

Região Sul

Curitiba (PR)
Londrina (PR)
Passo Fundo (RS)
Porto Alegre (RS)
Florianópolis (SC)
Joinville (SC)

Região Centro Oeste

Goiânia (GO)
Campo Grande (MS)
Cuiabá (MT)

Região Nordeste

Maceió (AL)
Salvador (BA)
Fortaleza (CE)
São Luis (MA)
João Pessoa (PB)
Recife (PE)
Teresina (PI)
Natal (RN)

Último concurso

O último concurso da BB Tecnologia foi realizado em 2015. Na ocasião, foram oferecidas 300 vagas imediatas para diversos cargos de ensino médio e nível superior. Também houve formação de cadastro reserva de pessoal.

No caso de ensino médio, as oportunidades eram para técnico de administrativo, com formação de cadastro reserva nos estados da Bahia e de São Paulo. O mesmo requisito era necessário para técnico de operações- equipamentos. Nesse caso, a atuação era nos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e para o Distrito Federal.

Para nível superior, a seleção foi para a carreira de analista de operações nas seguintes áreas: desenvolvimento – mainframe , desenvolvimento – mobile , desenvolvimento – ERP, desenvolvimento – plataforma baixa, requisitos e testes de software, modelagem/administração de banco de dados, infraestrutura e sistema operacional, redes, telecom e segurança e processos de TI. As vagas foram para os Estados de São Paulo, Goiás, Pará, Rio de Janeiro, além do Distrito Federal.

Na época, foram registradas 44.294 inscrições, sendo 31.903 para ampla concorrência, 12.292 negros e 99 pessoas com deficiência.

Fonte: Portal IG

Banco do Brasil deve nomear candidato aprovado em cadastro de reserva

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A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho condenou o Banco do Brasil S.A. a convocar e nomear para o cargo de escriturário um candidato de Brasília (DF) aprovado para cadastro reserva. Segundo o colegiado, o banco contratou trabalhadores temporários para a realização das mesmas atribuições do cargo dentro do prazo de validade do concurso.

Trabalhadores temporários

O candidato se inscreveu para o concurso em dezembro de 2013, para concorrer à vaga de escriturário. Classificado na 1.492ª posição das 1.755 vagas destinadas ao cadastro de reserva, ele ajuizou, em junho de 2016, reclamação trabalhista pedindo a sua imediata convocação para o cargo. O motivo, segundo ele, foi o fato de o banco ter contratado, ainda na vigência da validade do concurso, 768 trabalhadores temporários para as mesmas funções.

Em defesa, o banco justificou a contratação de temporários com diversos fatores de ordem emergencial.

Preterição

Ao julgar o caso, o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO) entendeu que a preterição do candidato aprovado em cadastro de reserva em prol de trabalhadores temporários e a abertura de novo concurso público para formar novo cadastro elevava a expectativa de nomeação à condição de direito adquirido, diante da inequívoca existência de vagas e da disponibilidade financeira da entidade.

Todavia, a decisão foi reformada pela Quarta Turma do TST, que julgou improcedentes os pedidos do candidato. Na época, a Turma considerou o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que a aprovação em concurso público para cadastro de reserva não gera, em princípio, direito subjetivo à nomeação, mas apenas expectativa de direito. O candidato, então, interpôs embargos à SDI-1.

Desvio de finalidade

Para o relator, ministro José Roberto Pimenta, a administração pública cometeu desvio de finalidade ao deixar de nomear o concursado para satisfazer a necessidade do serviço em substituição à mão de obra precária. “Se há necessidade de contratação de pessoal terceirizado durante a vigência do certame, não se justifica a não nomeação dos candidatos constantes do cadastro de reserva para suprir essa demanda, já que o concurso público foi realizado com a finalidade de atender necessidades futuras do órgão”, destacou.

Novo edital

O relator observou, ainda, a abertura de novo edital para formação de cadastro de reserva, com até 1.450 candidatos habilitados, e a contratação de 768 trabalhadores temporários durante a vigência do concurso. “Esses dois fatos demonstram, indubitavelmente, a necessidade de contratação de pessoal e reforça, portanto, a preterição do candidato”, concluiu.

A decisão foi unânime. (RR/CF)

Processo: E-RR-854-95.2016.5.10.0012

A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, composta de 14 ministros, é o órgão revisor das decisões das Turmas e unificador da jurisprudência do TST. O quorum mínimo é de oito ministros para o julgamento de agravos, agravos regimentais e recursos de embargos contra decisões divergentes das Turmas ou destas que divirjam de entendimento da Seção de Dissídios Individuais, de Orientação Jurisprudencial ou de Súmula.

Fonte: Tribunal Superior do Trabalho

Prefeitura e Fundação BB entregam cestas básicas em comunidades de Cáceres

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Na última segunda-feira (08), a secretaria municipal de Assistência Social de Cáceres, no Mato Grosso, através do CRAS II, a Fundação Banco do Brasil e a Casa do Centro, estiveram presentes nas localidades rurais Alambrado e Limão .

O objetivo da visita, por meio desta parceria institucional, foi o de entregar cestas básicas doadas pela Fundação Banco do Brasil para as comunidades pantaneiras do município de Cáceres, que estão em situação de vulnerabilidade alimentar devido a pandemia da Covid-19, aos incêndios florestais e a seca no Pantanal.

Na ocasião, também foram entregues álcool em gel para as famílias.

A secretária de Assistência Social Fabíola Campos Lucas, agradeceu a iniciativa da Fundação Banco do Brasil no seu propósito de valorização da vida. “A prefeitura de Cáceres reconhece essas ações que fortalecem a proteção social e enaltece Fundação BB pela contribuição. Muito obrigada”, reconheceu Fabíola.

Já Clodoaldo Aparecido Spirandeli, representante da Fundação Banco do Brasil, disse que a ação é de interesse coletivo na promoção e proteção social das pessoas que mais precisam. “ Gostaríamos de agradecer a parceria da Assistência Social para a distribuição das cestas básicas e kits para essas famílias, fazendo com que esses alimentos cheguem a quem realmente necessitam”, observou Clodoaldo.

Participaram da entrega Clodoaldo Spirandeli, da Fundação Banco do Brasil; Manoel de Jesus de Souza Vieira representante da Casa do Centro, Lucilene da Silva, gerente do CRAS II, Mallory Lara, Psicóloga Thayane Okada, assistente social e os orientadores Tania dos Santos, Wellington Denis, Marineide de Oliveira e Girlaine Antelo.

Fonte: Prefeitura Municipal de Cáceres

 

Bancos poderão escolher horário de funcionamento de agências; BB mantém atendimento das 10 às 14 horas

Publicado em: 05/11/2021

A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) informou nesta quarta-feira (28) que, com a flexibilização do isolamento social no país, os bancos terão autonomia para escolher o horário de abertura e fechamento das agências, de acordo com suas características e políticas internas.

Segundo a entidade, o mobile banking e o internet banking tiveram grande expansão durante o período de isolamento social e ganharam a preferência dos consumidores brasileiros.

“Ao longo dos últimos anos os bancos aumentaram os seus investimentos em tecnologia como forma de acompanhar a aceleração da digitalização de seus serviços e de seu modo de trabalhar, com mais facilidade, conveniência e segurança aos consumidores”, informou a Febraban.

O Banco do Brasil vai continuar funcionando das 10 às 14 horas. Em algumas localidades, a abertura ocorre às 9 horas.

O Santander informou que voltou a trabalhar das 10h às 16h desde o primeiro dia útil de outubro e destacou que algumas agências, como as que concentram pagamento de INSS, abrem às 9h.

A Caixa deve retomar os horários pré-pandemia (entre 10h e 16h) a partir de 23 de novembro. Até a data, as agências funcionam das 8h às 13h exclusivamente para serviços essenciais.

O Bradesco, por outro lado, afirmou que manterá seu horário de funcionamento entre 10h e 14h enquanto durar a pandemia.

Fonte: G1

 

 

Participantes do Prevmais podem pedir alteração de percentual de contribuição; reajuste só em janeiro

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Chegou o momento dos participantes ativos, fundadores e autopatrocinados do plano PrevMais analisarem o percentual de sua contribuição mensal. A alteração poderá ser solicitada durante todo o mês de novembro e o novo percentual de contribuição passa a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2022.

Vale ressaltar que quanto mais investir em sua previdência agora, maior poderá ser o seu benefício quando se aposentar.

No plano PrevMais, as contribuições são paritárias, ou seja, o patrocinador contribui com o mesmo percentual de contribuição normal do participante, ou seja, a acumulação é dobrada*. Além disso, todos os participantes podem deduzir suas contribuições do IR até o limite de 12% de sua renda bruta anual tributável (no caso de declaração completa).

Para alterar a sua contribuição, acesse o autoatendimento e faça o login. Em seguida, localize a aba “PrevMais” > “Alterações” > “Percentual de Contribuição” (ativos e autopatrocinados) e faça a alteração. Em caso de dúvidas, entre em contato com o Economus nos canais de relacionamento.

Reajustes inviabilizam a continuidade dos participantes

Outro assunto que preocupa os participantes do Economus são os reajustes dos planos de saúde. Desde setembro, o custeio das despesas dos planos Feas se dá por meio da arrecadação das contribuições dos beneficiários pagantes. Desta forma, a entidade de previdência complementar dos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa majorou os valores dos pisos, estabeleceu um valor de teto para as contribuições mensais, e ajustou o percentual das coparticipações e o cálculo do percentual de contribuição mínimo necessário.

“Já havia no Acordo Coletivo de Trabalho firmado com o Banco do Brasil em 2018, e renovado em 2020, uma cláusula que prevê a instauração de mesa de negociação específica para discutir as questões pendentes que afetam os funcionários de bancos incorporados, no entanto, o banco não negocia com as entidades sindicais e prejudicam os aposentados da extinta Nossa Caixa, disse Gheorge Vitti, presidente do Sindicato. “Vamos continuar cobrando uma negociação e é fundamental que a nossa mobilização se intensifique”, finaliza.

Fonte: Economus

 

Aposentados recorrem à Justiça para dedução do IR sobre as contribuições extraordinárias em fundos de pensão

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Paulo Henrique Gomes de Oliveira*

Oferecidos por empresas públicas e privadas aos empregados e também por associações, os Fundos de Pensão são opções de investimento voluntário para proporcionar uma aposentadoria complementar, como forma de aumentar os recursos dos aposentados e pensionistas recebidos pelo INSS.

Desta forma, são cobradas mensalmente por estes Fundos as denominadas “contribuições”. Ao se aposentarem, os contribuintes têm o direito de receber da Entidade um valor adicional, como forma de complemento à aposentadoria paga pelo INSS. Todavia, quando os Fundos constatam situação financeira deficitária, faz-se a cobrança de “contribuições extraordinárias”.

Sabe-se que as contribuições são dedutíveis para fins de Imposto sobre a Renda, tal como reza o artigo 69 da Lei Complementar nº 109/2001. Todavia, a Receita Federal, através da Solução de Consulta – SC COSIT n.º 354/2017, afirmou que as contribuições extraordinárias não poderiam ser deduzidas da base de cálculo do imposto sobre a renda.

Desta forma, a Receita Federal entendia que haveria distinção entre os tipos de contribuições cobradas dos Fundos de Pensão, para fins de dedução do Imposto sobre a Renda; ou seja, somente as contribuições “ordinárias” seriam dedutíveis, excluindo-se as “extraordinárias” desta condição.

Essa interpretação restritiva feita pela Receita Federal foi levada ao Judiciário. Consequentemente, foram proferidas decisões no sentido de que não poderia haver distinção entre contribuições “regulares” e ‘extraordinárias” a fundos de previdência complementar, motivo pelo qual não poderia a Administração Pública limitar o alcance do benefício fiscal previsto pela Lei e, por meio de ato administrativo, aplicar outra interpretação que não a condizente com a expressa na legislação.

Com base nesses fundamentos, a Receita Federal suspendeu os efeitos da SC Cosit n.º 354/2017 “para determinar a suspensão da exigibilidade do imposto de renda incidente sobre as contribuições vertidas aos planos de previdência complementar.

De toda forma, os aposentados e pensionistas devem ficar atentos a quaisquer questionamentos feitos pelo Fisco, para fins de apuração do Imposto sobre a Renda, especificamente sobre as deduções feitas por conta das contribuições “extraordinárias”.

*É especialista em tributário do Ferrareze e Freitas Advogados

Fonte: Jornal Jurid

 

Mercado trilionário da aposentadoria segue crescendo no país

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O mercado brasileiro de previdência privada superou a marca dos R$ 2 trilhões em reservas em 2020. Metade do valor foi acumulado pelas entidades fechadas de previdência complementar, os chamados fundos de pensão. A outra metade foi conquistada pelos planos de previdência aberta, formados por seguradoras e bancos. Mais que uma feliz coincidência, o marco histórico sinaliza que os dois segmentos da previdência privada partem de um patamar semelhante, em termos de patrimônio, para um novo momento: conquistar uma parcela significativa de brasileiros que ainda não está se preparando para a aposentadoria.

Estudo feito pelo Swiss Re Institute aponta que a América Latina possui uma lacuna de poupança previdenciária, ou seja, a diferença entre os ativos previdenciários e a necessidade de renda para aposentadoria de US$ 514 bilhões ao ano ou US$ 50 mil por trabalhador, em média. E, na região, o Brasil é o país que tem a maior lacuna: US$ 180 bilhões por ano. A conta não fecha. E, na avaliação da gigante resseguradora suíça, os custos do déficit previdenciário podem retornar aos governos por meio de maior risco de pobreza, saúde precária e pressão sobre as gerações mais jovens. “A geração que está chegando aos 60 anos ganhou em média 30 anos de expectativa de vida, o que é um fato fantástico e um imenso bônus. Porém, poucas pessoas desta geração estão financeiramente preparadas para viver tanto tempo mais”, comenta Jurandir Sell Macedo Jr., doutor em finanças comportamentais que escreve a coluna Finanças 50+ para o portal da Forbes Brasil.

Para Jorge Nasser, presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), o primeiro desafio do segmento de previdência no país é de comunicação. “É descobrir como chegar à população, sem a complexidade que muitos acham que o produto tem, e oferecer a melhor solução para aquele momento da vida do cliente”, afirma. Nasser lembra de uma pesquisa realizada há 25 anos. “Na época perguntamos para as pessoas ‘o que vai garantir seu futuro na aposentadoria?’. E uma resposta até hoje me tira o sono. Quase 12% de respondentes disseram ‘até lá eu vou ganhar na loteria’. Ter a loteria como planejamento de vida mostra o quanto precisamos trabalhar para as pessoas entenderem que não há uma bala de prata que irá garantir o futuro”, resume.

Além de altos investimentos em publicidade, as empresas do setor atuam em formação e treinamento de consultores especializados e em programas de educação financeira online, nas redes sociais, blogs, lives e até em grupos de Telegram. Em paralelo, trataram de inovar e buscar soluções junto aos órgãos regulatórios para adequar os produtos aos novos tempos. Com novas opções de investimentos, mais ofertas de serviços, contratações simplificadas e muita tecnologia para facilitar a jornada do cliente, tanto os planos abertos como os fundos de pensão ganharam competitividade.

“O cenário está propício para o crescimento ativo da indústria de previdência. Estamos otimistas, mas dependemos do ambiente macroeconômico”, comenta o vice-presidente de Investimentos, Vida e Previdência da SulAmérica, Marcelo Mello. “O que falta para que o setor cresça, de fato, é a economia reagir de forma consistente e a renda real do brasileiro avançar para que esse diferencial de dinheiro possa ser investido em previdência.” A retomada do emprego formal no pós-pandemia pode incrementar a demanda por planos de previdência empresariais, um consagrado diferencial competitivo para retenção de talentos. Porém, o grande mercado a ser conquistado é o individual, do trabalhador autônomo, pequeno ou microempreendedor e até mesmo informal, segmento que cresce a cada dia no país.

Líder em previdência aberta, a Brasilprev percebeu que para expandir a sua base, hoje focada nos clientes do Banco do Brasil, é preciso levar educação previdenciária às pessoas e desenvolveu com o Principal Group, seu sócio norte-americano, e a Trevisan Escola de Negócios um projeto que trata do tema em escolas e associações de bairro. “Nosso propósito é transformar o jeito como o brasileiro prepara o seu futuro”, afirma Ângela Assis, CEO da companhia. “Principalmente neste momento, nesta nova realidade, em que a pandemia expõe a necessidade de se preparar financeiramente para possíveis percalços e desafios.” Helder Molina, CEO da MAG Seguros, que mantém uma universidade corporativa para transformar corretores de seguros em consultores experts em previdência, também concorda que o caminho é a educação financeira. “Precisamos compreender o conceito mais amplo de ser previdente, e é nisso que atuamos”, diz.

O investidor encontra no mercado duas modalidades de previdência, o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), sendo que o PGBL é indicado para pessoas que entregam a declaração completa do Imposto de Renda e o VGBL, para quem faz a declaração simplificada. Isso porque, na fase de acumulação de reservas, é possível abater o valor investido em PGBL até o limite de 12% da renda anual. Vale lembrar que, no resgate, o imposto será cobrado sobre o saldo total do plano PGBL. No VGBL, não há abatimento de imposto de renda durante a acumulação, mas no resgate o imposto incidirá apenas sobre os rendimentos. Os planos também têm sido utilizados para planejamento sucessório, pois, em caso de morte do titular, os recursos da previdência serão repassados para os beneficiários definidos no contrato, sem necessidade de inventário. Um processo bem mais simples e rápido que uma herança tradicional.

Outro atrativo interessante da previdência é o benefício da portabilidade, que permite mudar de plano dentro da mesma modalidade, sem precisar começar do zero ou pagar impostos, bem como transferir o plano para outro banco ou seguradora em busca de taxas de administração menores ou de produtos mais rentáveis. Essa possibilidade tem levado o mercado a reduzir suas taxas (tanto a de administração quanto a de carregamento e performance, existentes em alguns produtos) e usar a criatividade para não perder cliente na disputa de “rouba-monte”. “Somos líderes absolutos em portabilidades líquidas em todos os meses do ano, com valores dez vezes maiores que o segundo colocado. Praticamente 88% de todo o market share de portabilidade do mercado é da XP”, comemora Roberto Teixeira, head da XP Seguros. Para ele, é a democratização de acesso a fundos mais sofisticados que tem impulsionado a migração. “Estamos conseguindo educar o brasileiro para tirar o dinheiro que está em ativos mais tradicionais para aportar em uma plataforma mais robusta em termos de diversificação.”

Para assegurar variedade e manter o cliente em casa, bancos e seguradoras, inclusive os mais tradicionais, operam com modelo de arquitetura aberta, oferecendo fundos próprios e de outros gestores, inclusive concorrentes, em uma espécie de marketplace. Na SulAmérica, esse recurso permite que a companhia lance quase dois fundos novos por mês, e, no Itaú, dos 31 produtos de previdência lançados este ano, 14 são fundos de terceiros. Com isso, a variedade de fundos tem aumentado exponencialmente e, ainda que a escolha tenha a ver com o perfil do cliente, conservador, moderado, arrojado ou agressivo, é possível variar a carteira ao longo da vida. Um jovem, como tem mais tempo para acumular, pode correr um pouco mais de risco em busca de rentabilidade e, na medida em que os anos passam, ir mudando a composição da carteira para fundos mais conservadores.

Essa movimentação também vem sendo simplificada com o uso de tecnologia e algoritmos para a identificação das características de investimentos de cada cliente. “Lançamos produtos multifundos tanto em PGBL como em VGBL. Com apenas uma proposta o cliente tem a possibilidades de diversificar a carteira entre 15 opções de fundos de investimentos de diferentes gestores”, informa Carlos Eduardo Gondim, diretor executivo de Vida e Previdência da Porto Seguro, que também liberou aos seus clientes o uso de novos meios de autoatendimento e ferramentas ágeis, como o WhatsApp e o PIX.

E no Banco Inter, por exemplo, é possível contratar fundos de previdência pelo aplicativo. “Agregamos uma solução que aposta em análise de perfil e de dados do cliente para facilitar e simplificar a vida de quem usa nossa plataforma, com indicações mais ajustadas para cada pessoa”, diz Thiago Corrêa, gerente executivo de Produtos da Inter Seguros. Já a Zurich estabeleceu parceria com nove gestoras independentes para oferecer planos individuais e empresariais de previdência com fundos de diferentes benchmarks. Entre parceiros como Genial, Legacy, Kadima e Rio Bravo, destaca-se a Onze, a primeira prevtech do Brasil.

“Nossa intenção é construir uma experiência de previdência totalmente inovadora, digital e com vantagens exclusivas: mais assertiva, valorizada e sem esforço operacional pelo RH das empresas, e integrando aos processos e sistemas de folha de pagamento, com atendimento e time dedicado, relatórios e informes de educação e saúde financeira continuamente”, afirma John Liu, diretor executivo de Investimentos.

Com o mercado aquecido, as novidades não param. “Reduzimos a aplicação mínima de todos os produtos que estão ativos em nossa prateleira para R$ 1,00 e passamos a oferecer crédito com taxa diferenciada usando o plano de previdência como garantia”, comenta Claudio Sanches, diretor de produtos de Investimento e Previdência do Itaú Unibanco.

A SulAmérica oferece esse tipo empréstimo desde agosto do ano passado. “Quando o cliente nos procura pedindo resgate de sua reserva, nós oferecemos a ele uma opção de financiamento de até 50% do valor que ele tem acumulado e, assim, ele pode utilizar esse recurso para as suas obrigações, mantendo a disciplina de acumular para o futuro”, explica Marcelo Mello, que, além disso, passou a oferecer aos clientes de previdência um serviço gratuito de atendimento médico online, em tempo integral, utilizando a expertise da SulAmérica Saúde.

Fonte: Revista Apólice

Concurso do Banco do Brasil: sai o resultado das provas objetivas

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A Fundação Cesgranrio divulgou nesta quinta-feira (4) o resultado das provas objetivas e as notas preliminares da redação do concurso público do Banco do Brasil para 4.480 vagas de escriturário.

Os candidatos podem pedir vista da prova de redação e fazer o pedido de revisão das notas se obtiver nota inferior a 70 até esta sexta-feira (5). O resultado dos pedidos de revisão das notas de redação será divulgado em 12 de novembro. Já o resultado final do concurso deve sair em 21 de dezembro.

São 2.240 imediatas e 2.240 para formação de cadastro de reserva, para todos os estados e o Distrito Federal. A seleção é para o cargo de escriturário, com os nomes de relacionamento de agente comercial e agente de tecnologia.

Foram 1.645.975 inscritos para concorrer às vagas de escriturário, mas 765.545 ( 48%) faltaram no dia da prova, realizada em 26 de setembro.

A divisão das vagas é a seguinte:

  • 2 mil vagas para Escriturário – Agente Comercial, mais 2 mil de cadastro reserva, para atuação nas unidades de negócios em todos os estados e no Distrito Federal;
  • 240 vagas de Escriturário – Agente de Tecnologia, e outras 240 para cadastro de reserva, com foco em Conhecimentos de TI, para vagas somente no Distrito Federal.

O cargo de escriturário possui nomenclaturas específicas para uso no relacionamento com o mercado, que variam de acordo com a unidade em que o funcionário está lotado. Para este concurso, os candidatos puderam concorrer para agente comercial, que trabalha na rede de agências do BB, em todo o país, ou para agente de tecnologia, que assume na área de Tecnologia, em Brasília.

Exigências e remuneração

Para participar da seleção, foram exigidos certificado de conclusão ou diploma de curso de nível médio e idade mínima de 18 anos completos até a data da contratação.

A remuneração inicial é de R$ 3.022,37, para jornada de 30 horas semanais. O banco oferece ainda ajuda alimentação/refeição de R$ 831,16 por mês e, cumulativamente, concede cesta alimentação no valor mensal de R$ 654,87.

Há possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional; participação nos lucros ou resultados; vale-transporte; auxílio-creche; auxílio a filho com deficiência e previdência complementar. Os funcionários do BB possuem ainda acesso à Universidade Corporativa Banco do Brasil (UniBB).

Do total, 5% das vagas são reservados para pessoas com deficiência e 20% para candidatos que se autodeclararem pretos ou pardos.

Foram ofertadas vagas em dependências situadas em todos os estados e no Distrito Federal. No momento da inscrição, o candidato teve de escolher a UF/Macrorregião/Microrregião e a cidade de realização das provas.

Ou seja, ao optar por concorrer a determinada UF/Macrorregião/Microrregião, o candidato foi automaticamente vinculado a ela para fins de realização de provas, de classificação e de contratação.

A seleção tem validade de um ano, a contar da data de publicação do edital de homologação dos resultados finais, podendo ser prorrogada, uma única vez, por igual período. Ou seja, é nesse período que o banco pode chamar os candidatos aprovados.

Concurso ocorre após banco lançar PDVs

O concurso foi lançado após o Banco do Brasil anunciar em janeiro a abertura de dois Programas de Demissão Voluntária com a previsão de adesão de cerca de 5 mil funcionários.

Em fevereiro, o BB informou que haviam sido validadas 5.533 adesões aos dois programas de desligamentos voluntários anunciados em janeiro.

Em julho de 2019, o banco anunciou outro plano de desligamento incentivado. Aderiram ao PDV 2.367 funcionários.

Fonte: Globo.com