Banco do Brasil fortalece unidade de Miami com contratação de assessor tripartite

Publicado em: 05/11/2021

O Banco do Brasil fortaleceu sua unidade de gestão de fortunas com sede em Miami, que atende clientes brasileiros no exterior, com a recente adição de três novos assessores.

Em setembro, o grupo brasileiro recrutou Vanessa Keeler Dias e Marien Fontaine Moya das firmas de gestão de fortunas Sabadell e Morgan Stanley em Miami, respectivamente, de acordo com informações da BrokerCheck e LinkedIn.

Dias passou 11 anos na Sabadell, enquanto Moya passou três anos no Morgan Stanley, UBS e Credit Suisse por BrokerCheck.

Barbara Dettmer também foi contratada da SunTrust Advisory Services em Miami no início deste ano, no final de junho. Ela passou cinco anos na SunTrust depois de trabalhar no HSBC por oito anos, de acordo com a BrokerCheck.

Todas as três novas adições atendem a clientes brasileiros no exterior dos escritórios do Banco do Brasil em Biscayne Boulevard, Miami, e se reportam diretamente a Marco Aurelio Guerra de Sá, Diretor de Investimentos e Chefe de Vendas e Estratégia de Investimento do Banco do Brasil, de acordo com uma fonte. aditivos.

Guerra de Sá foi indicada pelo grupo brasileiro no início deste ano pela Indosuez Wealth Management após ter sido vendida para o banco privado Santander.

Keeler, Moya e Dieter se reportarão ao CEO do Grupo de Miami, Andre Howe.

amador disse Citywire Americas Em novembro do ano passado, seu grupo estava procurando construir um negócio de gestão de fortunas em Miami, visando um adicional de US $ 10 bilhões em ativos de clientes sob gestão nos próximos três anos.

“Estamos tentando construir um banco privado internacional mais forte para o Banco do Brasil e levar o processo para o crescimento dos ativos sob gestão, crescimento da receita nos próximos três anos ou mais”, disse ele na época.

Fonte: Bem Mais Brasília

Juiz condena Banco do Brasil a pagar multa por “spam processual”

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Constatada a violação à boa-fé, à cooperação, à lógica processual e ao ofício da advocacia, além da movimentação processual sem propósito específico, a 26ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo condenou o Banco do Brasil a pagar multa de 20 salários mínimos por ter proposto um acordo sem qualquer conexão com os atos anteriores de uma execução. A conduta do banco foi considerada pelo juiz como um tipo de spam processual.

A execução já havia sido extinta em agosto, após o bloqueio de valor suficiente para quitar a dívida do banco com um cliente, referente a expurgos inflacionários. Porém, neste mês de outubro, o BB apresentou uma petição totalmente desconexa dos autos. O juiz Felipe Albertini Nani Viaro pediu explicações.

A justificativa do exequente foi um erro no peticionamento. No entanto, o magistrado observou que a petição tinha indicação específica do processo e do Juízo à qual foi direcionada, além de esclarecimentos sobre o caso dos autos. Segundo ele, não haveria qualquer motivo para crer que tenha havido engano.

“Na verdade, fica evidente que se trata de estratégia empregada de peticionamento em massa nos diversos processos, sem qualquer critério, gerando movimentação processual desnecessária e inúmeros prejuízos para a prestação jurisdicional”, pontuou.

Viaro lembrou que vem sendo comum no Fórum Central esse tipo de conduta do Banco do Brasil, que é um dos maiores litigantes da Justiça paulista. Normalmente, são pedidos igualmente desconexos com o histórico processual, sem exame dos autos, em processos já extintos. O magistrado comparou a situação a um tipo de spam processual.

“É evidente que o emprego dessa estratégia implica na diminuição dos custos e tempo para o banco ou para o escritório credenciado, que não tem que analisar processo por processo o histórico processual”, apontou o juiz.

Por outro lado, a atitude prejudicaria o bom andamento dos trabalhos do Judiciário, já que demanda esforços dos funcionários e gera atraso na resolução de outros processos.

“Não se pode normalizar a situação, como se fosse mero exercício das prerrogativas processuais porque, verdadeiramente, nenhuma prerrogativa está sendo exercida”, assinalou o magistrado.

Fonte: Consultor Jurídico

Prefeitura de Teresina e Fundação BB vão ampliar Programa AABB Comunidade

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O Programa Integração AABB Comunidade vai entrar no seu terceiro quadriênio beneficiando alunos da Rede Municipal com atividades socioeducativas no contraturno escolar. Uma comitiva da Fundação Banco do Brasil (FBB) e da Federação Nacional das AABBs (FENABB), parceiras da Prefeitura na ação, esteve em Teresina e participou de uma solenidade para fortalecimento de laços entre os entes que promovem o Programa, nesta sexta-feira (29).

O encontro foi na Secretaria Municipal de Educação (Semec), onde conversaram sobre os benefícios do AABB Comunidade e a possibilidade da renovação do convênio até o ano de 2024. O prefeito Dr. Pessoa manifestou interesse não só em renovar a parceria, mas ampliar.

“Esse é um programa muito importante para nossos alunos, pois promove a formação integral do cidadão. Precisamos ampliar, a educação só vai para frente se abraçarmos as crianças da educação básica”, disse o prefeito.

O planejamento para o próximo ano é de atender 100 alunos das escolas municipais Machado de Assis e João Porfírio de Lima Cordão. No turno oposto ao da aula, três vezes por semana, os estudantes estarão no Clube da AABB participando de atividades com educadores sociais. A Semec oferece alimentação, transporte dos educandos, exames médicos, oftalmológicos e odontológicos, além de uma equipe com coordenador pedagógico, educadores sociais, auxiliar administrativo e assistente social.

De acordo com o presidente da FENABB, Gustavo Boeira, Teresina é uma das três cidades que mais recebe verba da entidade para a ação. Eles disponibilizam uniformes, produtos de higiene pessoal, produtos de primeiros socorros, móveis, equipamentos e utensílios, além de material didaticopedagógico. “Temos muito orgulho dessa parceria, a equipe da Semec faz acontecer e isso reflete em um serviço de qualidade entregue para os alunos”, declarou Gustavo.

O secretário municipal de Educação, Nouga Cardoso, ressaltou a importância do Programa AABB Comunidade para os alunos da Rede Municipal e pontuou as ações desenvolvidas pela educação no município. “Estamos trabalhando para oferecer uma educação de qualidade que vai além da sala de aula, com múltiplos conhecimentos. Nos interessa parcerias que somem com esse objetivo, de melhorar a qualidade de vida das nossas crianças e jovens”, finalizou Nouga.

Fonte: Prefeitura Municipal de Teresina

Brasilseg anuncia abertura das inscrições para programa de estágio

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Está em busca de uma oportunidade de estágio? Esta pode ser a sua chance, já que a Brasilseg anunciou a abertura das inscrições para seu programa de estágio 2022. A empresa, que faz parte da BB Seguros, holding que concentra os negócios de seguros do Banco do Brasil, busca novos talentos para compor seu time.

Serão aceitos estudantes do ensino superior que estejam matriculados a partir do 3º ano dos cursos de Administração, Engenharias (diversas), Ciências Atuariais, Estatística, Ciências da Computação, Matemática, Direito, Marketing e Economia.

Pensada de forma que o desenvolvimento do estudante esteja em primeiro lugar sempre, a iniciativa oferece uma oportunidade para que os novos talentos participem de uma trilha de capacitação, com mentoria e troca de experiências com o Presidente e alguns Diretores da empresa. Ao longo da trilha, além de conhecerem mais sobre a estratégia da Brasilseg, os estudantes compartilharão suas experiências com avaliações de desempenho e feedbacks.

Os contratados receberão vale transporte, convênio médico, seguro de vida, vale refeição e convênio odontológico. Para participar do programa, os interessados deverão cadastrar o currículo em https://www.ciadeestagios.com.br/vagas/brasilseg/ até o dia 30 de novembro.

A Brasilseg é um dos principais integrantes do mercado de seguros no Brasil. Controlada pelo Banco do Brasil S.A., a empresa possui um dos mais amplos portfólios de seguros, com uma presença nacional, além de unidades de negócios especializadas nos mais diversos ramos de seguros.

Em linhas gerais, a empresa oferece soluções simples, ágeis e convenientes para seus clientes e, para isso, conta com um time diverso, especialista em seguros, colaborativo, comprometido, que valoriza a simplicidade e aprende a todo instante.

Fonte: Notícias Concursos

 

Saiba como a BB Previdência protege seus investimentos da volatilidade

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A experiência acumulada desde 1994 tem sido fundamental para a BB Previdência adequar as suas decisões ao atual período de volatilidade do mercado. Afinal, lidar com esse tipo de cenário é absolutamente normal para quem gerencia um investimento de longo prazo como a Previdência Complementar.

Confira abaixo como a BB Previdência vem atuando no momento econômico atual – até mesmo para transformá-lo em oportunidades de investimento:

Foco no longo prazo

Duas premissas são fundamentais nas decisões sobre investimentos de longo prazo em períodos de volatilidade. A primeira é que, mais cedo ou mais tarde, o mercado sempre se recupera. Momentos de baixa fazem parte da economia, mas inevitavelmente são superados.

A segunda premissa lembra que um investimento como a Previdência Complementar deve ser feito com um horizonte de muitos anos, até décadas. Ou seja, a decisão motivada por um fato econômico de hoje deve ser tomada pensando não no amanhã, mas no longo prazo.

Disciplina recompensada

A história demonstra que o investidor disciplinado costuma ser recompensado após os períodos de volatilidade. Inclusive, muitas vezes os melhores retornos sucedem grandes instabilidades. Assim, calma e confiança são necessários para tirar o devido proveito do atual momento – e aqui na BB Previdência não é diferente.

Renda fixa

Justamente devido ao perfil de longo prazo da Previdência Complementar, a maior parte do portfólio de investimentos da BB Previdência está alocada em Renda Fixa, em especial Títulos Públicos, atrelados à inflação, ativos de baixo risco que oferecem maior segurança.

Apesar da volatilidade de mercado, essa volatilidade só é válida para a venda dos títulos antes do vencimento, quando se carrega a aplicação até o vencimento, recebe o retorno contratado. O atual momento mostra-se como oportunidade para aumento de alocações nessa classe de ativos devido ao atual nível de preços deles, acima do índice de referência e metas atuariais dos planos administrados pela BB Previdência.

Estratégia de diversificação

A BB Previdência também busca oportunidades de diversificação da sua carteira para cumprir as metas de rentabilidade sem exposição a riscos desnecessários. Um caminho, por exemplo, tem sido aproveitar a recuperação mais rápida de importantes economias globais para aumentar sua posição em fundos de investimento no exterior.

Histórico favorável

O sucesso das estratégias adotadas pela BB Previdência em momentos de volatilidade está demonstrado no seu histórico de investimentos. Os resultados acima do mercado e a performance consistente de longo prazo reforçam a confiança de que mais esta etapa será superada com sucesso.

Caso tenha dúvidas sobre o atual momento da sua Previdência Complementar, nossa Consultoria Previdenciária está sempre a postos para lhe ajudar a tomar as melhores decisões.

Fonte: BB Previdência

 

ANABBPrev recebe Selo de Engajamento Abrapp 2021

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O Fundo de Pensão Multipatrocinado ANABBPrev recebeu da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) o prêmio ouro e selo de entidade fechada de pequeno porte com o melhor engajamento entre os colaboradores.

A premiação foi entregue durante o 42º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP) promovido pela Abrapp. O Selo é um reconhecimento às entidades que possuem um bom nível de comprometimento de suas equipes internas. O reconhecimento é fruto da pesquisa de engajamento 2021 realizada entre os fundos de pensão.

Para a diretora presidente da ANABBPrev, Ana Lúcia Landin, a participação da entidade na pesquisa sobre o Selo de Engajamento foi uma forma de motivar os colaboradores e oportunizar a livre expressão sob a ótica em relação à satisfação no desempenho de suas tarefas.

“Esse sentimento de equipe nos impulsiona a alcançar nossos objetivos de forma harmoniosa e de cooperação mútua. É satisfatório trabalharmos juntos almejando a conquista de nossas metas de alavancagem e crescimento da entidade, sempre contando com o engajamento e comprometimento de todos dentro de um clima de companheirismo da equipe”, conta Ana Landin.

O diretor-administrativo do fundo de pensão, Nilton Brunelli, ressaltou o trabalho feito na entidade. “Na ANABBPrev não focamos somente na solução de dúvidas, mas também em melhorias na nossa gestão que possam facilitar o trabalho realizado por todos. Hoje, estamos automatizando alguns processos para que a rotina evolua e ganhe cada vez mais reconhecimento”, disse.

William Bento, diretor de Benefícios da ANABBPrev, acredita que as diversidades do cenário atual exigem uma maior interação entre as empresas, funcionários e os clientes. “Um ambiente de trabalho mais produtivo e contributivo depende do engajamento da equipe. Hoje nossos colaboradores estão comprometidos e empenhados em disseminar a nossa causa que é a consciência previdenciária”, conta.

Fonte: Agência ANABB

Problemas com banco e nome sujo são as principais reclamações dos consumidores

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Problemas com cartões de crédito e débito e com crédito consignado são os que mais assombram o consumidor brasileiro. Reclamações sobre o primeiro tema lideram os registros neste ano, até o momento, no consumidor.gov.br — plataforma do governo federal que permite uma interlocução direta entre clientes e empresas. Historicamente, sempre figuraram como uma das principais demandas do site. Já o segundo tema teve grande crescimento durante a crise de Covid-19.

Depois dos problemas com bancos, os assuntos mais recorrentes em 2021 envolvem cadastros de consumidores inadimplentes, como SPC, Serasa, SCPC etc. Eles também aparecem entre os principais desde o lançamento da plataforma, em 2014, ao lado das pendengas com telefonia móvel pós-paga. As reclamações sobre este último tema, por outro lado, praticamente estagnaram neste ano, quando comparadas a 2020.

Os atendimentos na plataforma têm crescido a cada ano. De acordo com o painel estatístico, até o último mês de setembro 1.049.477 reclamações feitas no site foram finalizadas. No ano passado, também nos primeiros nove meses, o total era de 858.083 — ou seja, houve um crescimento de 22,3%. O número de demandas em 2020, até dezembro, foi de 1.196.625. O índice médio de solução das controvérsias se manteve na casa dos 78% nesse intervalo.

Consumidores x bancos

90.384 reclamações de 2021 foram relativas aos cartões, o que representa 8,6% do total. É a maior porcentagem dentre todos os assuntos. A imensa maioria delas — 84.626 — foi registrada contra bancos, financeiras e outras administradoras de cartões. O índice de solução é um pouco menor do que a média geral: cerca de 76,5%.

Dentro desse assunto, os principais problemas são cobranças de valores não informados (7,6%), contestações e dúvidas sobre cálculo de juros e saldo devedor (6,3%) e renegociações ou parcelamentos de dívidas (6,3%). A faixa etária mais afetada fica entre os 31 e 40 anos, em 33,2% dos casos.

O número de reclamações sobre os cartões cresceu pouco mais de 35% em relação aos primeiros nove meses do último ano, quando o total chegava a 66.733. A faixa etária mais afetada era a mesma, porém os problemas com cálculos de juros (9,1%) superavam a cobrança de valores não previstos (9%). A taxa de solução era ligeiramente menor: 75,4%.

Com 81.356 reclamações, ou 7,8% do total, o segundo assunto mais demandado no consumidor.gov é o crédito consignado. Novamente, bancos e financeiras concentram 81.020 delas. O índice de solução é maior do que a média: 81,7%.

O destaque vai para o crescimento do crédito consignado. Do ano passado para cá, as reclamações aumentaram em 91,4%. Em setembro de 2020, o assunto era apenas o sexto mais demandado, com 42.508 reclamações (4,9% do total). Por outro lado, o índice de solução era um pouco maior, de 83,3%. Cinco anos atrás, o crédito consignado teve apenas 9.611 reclamações, o que representava 3,3% das demandas.

Atualmente, as cobranças por serviços não contratados dominam as reclamações sobre consignado, com 33,8% das demandas. Falta de entrega de contrato ou documentação (16,2%) e portabilidade não efetiva (11,2%) também se destacam. Idosos entre 61 e 70 anos são, com folga, os mais afetados, em 45,3% dos casos. Um ano atrás, prevaleciam os problemas com falta de entrega de contrato ou documentação (21,5%).

O fato de reclamações contra bancos encabeçarem a lista está relacionado tanto às abusividades do setor quanto à falta de planejamento dos consumidores. A secretária nacional do consumidor, Juliana Domingues, aponta que o crédito não é concedido da forma mais adequada, e, ainda, “boa parte desses temas acontecem por ausência da educação financeira do consumidor, que acaba pensando só na prestação e não faz um cálculo dos produtos que vai adquirindo”.

Outra explicação para o alto índice é o fato de as grandes instituições financeiras participarem da plataforma desde a sua criação, enquanto muitas outras foram aderindo ao longo dos anos.

Segundo Domingues, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, tem atuado para garantir o acesso ao crédito responsável, por meio de monitoramento e aprimoramento regulatório, além da aplicação de sanções quando identificados os abusos.

Enquanto isso, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também vem punindo as instituições. Quanto à proteção do consumidor, a Lei do Superendividamento já está em vigor desde julho.

Demais registros

O “nome sujo” também continua a aterrorizar os brasileiros. Já são 81.269 reclamações (7,7%) em 2021 sobre cadastros de consumidores, com 75,5% de resolução. Na maioria esmagadora dos casos (59,8%), os problemas são dados consultados, coletados, publicados ou repassados sem autorização.

57.782 dessas reclamações são feitas contra os próprios bancos de dados. O restante se divide entre as empresas que negativam o nome dos clientes — especialmente bancos — (15.788), empresas de recuperação de crédito (4.171) e empresas de pagamento eletrônico (2.436). Neste assunto, são afetados os mais jovens, entre 21 e 30 anos (38,2%), seguidos pela faixa etária entre 31 e 40 anos (35,4%).

O crescimento dos problemas com cadastros de consumidores também é considerável, pois foi de 52,4% desde o último ano, quando o assunto também ocupava a terceira colocação do ranking. À época, eram 53.328 demandas, 6,21% do total. O índice de solução também estava bem abaixo: era de 71,6%, contra 75,5% nos dias de hoje.

Outro setor bastante acionado na plataforma é o aéreo, com 6,61% das reclamações, ou seja, 69.360. Naturalmente, as próprias empresas de transporte aéreo concentram as demandas, em 57.449 dos casos. Mas ainda há espaço para reclamações contra empresas de viagens e hospedagem (9.424) e programas de fidelidade (2.487).

O setor se manteve na quarta colocação do ano passado para cá, e o número de queixas ainda cresceu 38,6%. O índice de solução em 2020 era de 67,9%, bem abaixo do usual. Hoje, já chega a 76,3%. Vale lembrar que muitos voos foram repentinamente cancelados no início da crise de Covid-19 no último ano, e os prazos para reembolso e remarcação foram prorrogados.

Pessoas entre 31 e 40 anos (42% dos casos) costumam reclamar de dificuldades ou atrasos na devolução de valores pagos (28,69%), além de cancelamento de voos (12,82%). Os problemas eram os mesmos em 2020, porém com bem menos demandas no primeiro deles — apenas 19,1%.

A telefonia móvel pós-paga ainda está entre os assuntos mais reclamados em 2021. No entanto, não tem o mesmo peso que historicamente carrega na plataforma. Enquanto no último ano o assunto ocupava a segunda colocação, com 54.804 demandas ou 6,39% do total, hoje é apenas o quinto, com uma porcentagem menor: 5,4% do total, o que representa 56.607 demandas, todas elas contra operadoras de telecomunicações. O crescimento em um ano é de apenas 3,3%, muito abaixo do crescimento absoluto de reclamações no site.

De acordo com a secretária nacional, “houve uma mudança de comportamento do consumidor”. Ela lembra que os idosos ainda usam muito os serviços de telefonia, enquanto os jovens, se possível, evitam o telefone e buscam a internet. Tanto é que as queixas sobre banda larga cresceram 26% no início da crise de Covid-19. Em vez de reclamações sobre conexão telefônica, a secretaria passou a receber mais temas ligados a falhas de conexão, 5G e propaganda enganosa de planos de internet. “O consumidor hoje compra por aplicativo. Ele não usa mais o telefone para pedir uma pizza”, exemplifica Juliana.

Mesmo assim, o setor de telefonia apresenta um índice de solução bem alto, que nos últimos anos se mantém na casa dos 92%. Os problemas relatados são, principalmente, funcionamento inadequado do serviço (13,6%), cobrança indevida ou abusiva (13,4%) e cobrança por serviço não contratado (12,17%).

Vai que cola

Dentre todos os assuntos do consumidor.gov, o problema mais registrado são as cobranças por serviços não solicitados. Elas representam quase 8% das reclamações e totalizam 83.515 demandas. A maioria delas se refere ao crédito consignado (33%), seguido pela telefonia (8,2%). 41.541 são contra bancos e financeiras, enquanto 28.802 são contra operadoras. Em 2020, esse era apenas o quarto problema mais reclamado, com 6% das reclamações.

Outros problemas muito demandados no geral são ofertas não cumpridas, serviços não fornecidos, vendas enganosas e publicidade enganosa (7,7%), além de dificuldades e atrasos em reembolsos (7,6%) e cobranças indevidas (7%). Estas últimas eram proporcionalmente maiores no último ano, quando representavam 8,2% do total e encabeçavam a lista.

Site em alta

Mesmo com a redução dos atendimentos nos Procons e a queda das ações consumeristas na Justiça, o consumidor.gov segue crescendo. Juliana Domingues lembra que “a plataforma foi criada justamente com foco na desjudicialização”, como um segundo canal para os consumidores, além dos SACs das empresas.

Desde que o consumidor.gov se tornou a plataforma oficial do governo federal para resolução de controvérsias consumeristas, muitas agências reguladoras migraram seus canais de atendimento para o site, dentre elas a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A Senacon também passou a promover uma política de incentivo. A partir de 2019, foi criado um selo de participação na plataforma para as empresas. Em 2020, foi determinada a obrigatoriedade do cadastro de diversos fornecedores no site, rol que foi ampliado em 2021.

No início da crise sanitária, boa parte dos Procons tiveram seus atendimentos presenciais suspensos. O mesmo ocorreu com os call centers, que geralmente atendem várias empresas ao mesmo tempo. “O consumidor está acostumado a ir para os Procons e ter um atendimento humanizado”, indica a secretária nacional. Além disso, “o consumidor.gov passou a ser mais divulgado pelos próprios fornecedores, porque os call centers não funcionavam”.

Por fim, o crescimento da plataforma ainda conta com a colaboração dos demais órgãos de defesa do consumidor. “Existe um programa de inclusão digital de diversos Procons do país”, aponta Domingues. Muitos deles registram as reclamações dos consumidores no próprio consumidor.gov. Os Procons apenas abrem um procedimento administrativo interno caso a demanda não seja resolvida dentro do prazo de dez dias.

Fonte: Consultor Jurídico

 

Fraudes contra clientes de bancos crescem 165% em 2021

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Os golpes contra clientes de bancos cresceram 165% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2020, segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Os golpes que mais aumentaram foram aqueles chamados de “engenharia social”, em que a vítima é manipulada e levada a fazer ações em benefício dos criminosos.

O crescimento ocorre, entretanto, em um contexto em que o celular já responde por mais da metade das transações bancárias. Segundo a Febraban, os aplicativos para telefone móvel foram usados em 51% das transações em 2020. Em 2016, o percentual era de 28%. De acordo com a federação, a pandemia aumentou a importância desses aparelhos, que passaram a ser usados por pessoas que antes sequer tinham conta em banco.

Esse público, com pouca intimidade com o funcionamento do sistema bancário e com a segurança digital, é o alvo preferencial dos grupos de criminosos, diz a entidade. Os golpistas tendem a se aproveitar da falta das informação das vítimas para induzi-las a fazer depósitos e transferências, o que é mais fácil do que burlar os sistemas de segurança dos aplicativos e sistemas dos bancos.

Golpes

O chamado golpe do falso funcionário cresceu 62% no primeiro semestre deste ano. Nessa modalidade, o criminoso liga para a vítima e se faz passar por funcionário de uma instituição com a qual a pessoa tem relação. O golpista informa a vítima sobre supostos problemas de segurança, como a conta invadida ou clonada, para conseguir dados pessoais e financeiros. Durante a ligação, o criminoso pede ainda que a vítima digite a senha do cartão. Com essas informações, ele pode fazer retiradas de contas da vítima.

O golpe do falso motoboy funciona de forma semelhante. O golpista liga para a vítima passando-se por funcionário do banco e diz que o cartão foi fraudado, pede a senha e instrui a pessoa a cortar o cartão. No entanto, o chip fica preservado. Um suposto funcionário do banco vai à residência da pessoa sob o pretexto de retirar o cartão para que um novo seja emitido. Com a senha e o chip, os golpistas podem sacar dinheiro e fazer transações em nome da vítima.

Nesse tipo de situação, alerta a Febraban, os golpistas tentam provocar medo na vítima para que ela aja por impulso e siga as instruções dos criminosos. Por isso, é importante lembrar que, em nenhum contato real de bancos, serão solicitados senhas, números de cartão ou será pedido para fazer transferências. Em caso de dúvida, o cliente deve desligar e telefonar por conta própria para os canais de atendimento informados no verso do cartão bancário.

As tentativas de golpe do tipo phishing cresceram 26%. Nessa modalidade de fraude, são enviados e-mails ou mensagens por WhatsApp na tentativa de obter dados ou induzir as pessoas a clicar em páginas falsas de bancos. Por isso, os clientes devem sempre desconfiar de ofertas não solicitadas ou descontos muito acima do esperado, além de verificar com cuidado os endereços de e-mail e das páginas nesse tipo de mensagem que, muitas vezes, tentam simular com troca de letras ou domínios do exterior as páginas oficiais dos bancos.

Há ainda as fraudes com empréstimos e venda de produtos com condições aparentemente muito vantajosas. Os criminosos, então, induzem o senso de urgência nas vítimas para que façam depósitos sob o pretexto de não perderem a oportunidade das ofertas. A Febraban alerta que nenhuma modalidade de empréstimo solicita pagamentos antecipados. No caso de compras, é importante fazer em páginas seguras e certificadas.

A Febraban afirma que os bancos investem R$ 2,5 bilhões por ano em segurança digital. Porém, em casos em que as vítimas fazem os depósitos ou entregam informações para os criminosos, o entendimento dos bancos é que a fraude não envolveu o sistema, por isso, não há chance de ressarcimento.

Fonte: Agência Brasil

BB é condenado pela Justiça a incorporar gratificação de função de gerentes

Publicado em: 29/10/2021

A Justiça do Trabalho manteve a sentença e o Banco do Brasil terá de incorporar a gratificação de função, com o pagamento dos valores vencidos até a efetiva incorporação, além dos reflexos incidentes, a um grupo de gerentes descomissionados em retaliação. O Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, substituto processual na ação, requereu a incorporação da gratificação conforme súmula do Tribunal Superior do Trabalho (TST) por se tratar de direito adquirido. Os gerentes representados pela entidade tinham mais de 10 anos de função gratificada.

O banco ainda tentou recurso, mas o TST manteve a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região reconhecendo o direito à incorporação da gratificação de função dos trabalhadores. A ministra relatora concluiu em sua decisão que, embora a legislação trabalhista não impeça que o empregador reverta o empregado ao exercício do cargo efetivo, o entendimento consagrado na Súmula 372, I do TST, impossibilita a redução de sua remuneração quando atingido o critério objetivo de 10 anos.

“O Banco do Brasil, ao longo tempo, vem tomando atitudes por conta própria, ignorando a lei. E nesta ação dos gerentes, o banco retaliou, prejudicando a vida deles e de suas famílias. Por isso, essa decisão do TST vem corroborar a tese de que o BB não pode e não deve tomar decisões à margem da lei, do jeito que ele acha que deve, sem consultar, sem dialogar. Estamos atentos”, afirma o diretor do Sindicato Humberto Maciel.

“Dupla vitória, a decisão do TST reforça a nossa tese da estabilidade financeira por exercício continuado ou não aos exercentes de função, em que pesem as tentativas de descaracterização dessa conquista pela reforma trabalhista, corrige e responsabiliza o BB em relação à prática da má gestão ou temerária – caracterizada no descomissionamento como forma de perseguição“, pontua o presidente do Sindicato e bancário do BB, Kleytton Morais.

Para início da fase de execução, o processo retorna para a primeira instância. Agora, o BB tem um prazo para comprovar a incorporação da gratificação e o pagamento das diferenças salariais do período.

A ação é acompanhada pelo escritório LBS Advogados.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Distrito Federal

Unicidade e resiliência devem marcar nova gestão, diz Adriano Domingos

Publicado em: 28/10/2021

Gerente da ativa no Banco do Brasil em Ribeirão Preto, o atual diretor Financeiro da AGEBB, Adriano Domingos, encabeça a chapa Novos Rumos nas Eleições AGEBB 2021, que ocorrem entre os próximos dias 6 e 13 de dezembro em votação eletrônica.

Adriano Domingos tem como primeiro vice-presidente em sua chapa Denison Jordão Lima e o segundo vice-presidente Ronald José dos Reis Feres. Denison é o atual presidente do Conselho Deliberativo e Ronald ocupa o cargo de diretor de Comunicação da AGEBB. Além de Domingos, Feres também é gerente da ativa em uma agência do BB em Cubatão.

E desde já, Adriano afirma que aceita com muita tranquilidade, e responsabilidade, o desafio para dirigir a associação até 2024. Segundo ele, a unicidade e a resiliência serão a base de trabalho do grupo diretivo a partir da posse, marcada para 3 de janeiro de 2022.

Nesta semana, Adriano Domingos bateu um papo com a equipe de comunicação da AGEBB. Confira a entrevista abaixo:

A AGEBB tem sido uma importante entidade de interlocução com o BB. O que podemos esperar da nova diretoria nesse trabalho, especialmente em função de você e um dos vices serem funcionários da ativa ainda?

Eu acredito e tenho certeza de que todos da chapa têm o objetivo de uma aproximação muito maior com os funcionários da ativa. O fato de estarmos na ativa vai facilitar nosso trabalho. As informações serão recebidas mais rapidamente e isso nos possibilitará antecipar algumas ações e sermos mais proativos nas decisões a partir do nosso mandato.

Conhecer a cultura e os valores do banco poderão facilitar esse trabalho de diálogo com a diretoria do BB quando falamos especialmente em assuntos como Economus (participação financeira efetiva do patrocinador) e Cassi (para incorporados)?

Há dificuldade de termos uma conversa mais ampla com a diretoria do Banco do Brasil. Mas vamos buscar essa proximidade, ampliando os canais de comunicação. Precisamos agilizar e ampliar essa parceria, pois o banco precisa assumir e ser um participante mais colaborativo com o Economus. Com a Cassi não pode ser diferente, precisamos acompanhar de perto as suas ações, principalmente aquelas destinadas aos funcionários da ativa do BB.

Na atual gestão houve um incremento de 30% no número de associados na AGEBB. E um dos objetivos da nova diretoria é buscar a ampliação em seu quadro associativo. Como fazer isso? Fortalecer as “bases regionais”?

Quanto ao aumento da base, isso é muito importante. A associação, com maior número de sócios, ela se fortalece. Já no primeiro semestre de 2022 vamos colocar colegas da diretoria e dos conselhos para visitarem agências, o máximo possível. Vamos falar pontualmente com cada gerente, deixando nossos materiais de apresentação e até documentos para uma eventual associação. Isso, de imediato, pode despertar o interesse de novos sócios em conhecer melhor a nossa entidade, que está de portas abertas a todos os funcionários com a denominação gerencial em suas funções.

A chapa que você encabeça une juventude e experiência. Como funcionará essa mescla na nova gestão?

Eu acredito que a chapa foi feita com duas vertentes: unicidade e resiliência, pois não podemos desistir de enfrentar os desafios. Muito se tem falado na imprensa em privatização do banco, por isso precisamos cuidar daqueles estão na ativa. E mesmo os colegas aposentados, muitos deles no Economus, podem nos ajudar muito e tenho certeza de que poderei contribuir também. O Kuka (Denison Jordão Lima) dispensa comentários, como fundador da associação e com anos de experiência como gerente, é peça fundamental em nossos trabalhos, principalmente quanto ao fator político. Os relacionamentos que ele já mantém vão nos trazer um retorno muito grande. Isso vai facilitar nossas ações durante a nossa gestão. No caso do Ronald, assim como eu, já temos a própria cultura do banco em nosso DNA. Conhecemos os valores e as necessidades da instituição e esses detalhes, certamente, vão nos ajudar bastante na AGEBB.

De todos os desafios que se deslumbram à nova diretoria, quais efetivamente você sente que exigirão mais empenho? E como pretendem obter êxito nessas ações?

O maior desafio, sem dúvida, é conseguirmos ampliar o canal direto com o banco para que possamos mostrar de verdade a associação e os seus principais objetivos, até para fomentarmos uma parceria com o BB. Uma coisa é certa: um gerente motivado, com informação, traz um retorno muito grande para o banco. A associação é parceira, anda ao lado do banco, não temos um lado político, nem sindical. Estamos ao lado dos gerentes, e assim como o banco, visando sempre o bem comum. O BB é uma instituição pública, que precisa dar retorno aos seus investidores, mas que pode e deve contribuir muito com a sociedade. Esperamos que, cada um com as suas responsabilidades, nós na diretoria e os conselheiros, unidos, não tenho a menor dúvida de que teremos êxito em nosso mandato. Teremos uma AGEBB pesando de forma única.

Fonte: AGEBB

BB e Itaú serão principais destaques entre bancões no 3º trimestre, prevê Safra

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Os bancos devem entregar resultados fortes no terceiro trimestre, aponta o Safra em relatório enviado a clientes.

Segundo os analistas Luis F. Azevedo e Silvio Dória, as companhias serão impulsionados pelo forte crescimento do volume da carteira de crédito (a uma taxa de dois dígitos ano a ano) e qualidade saudável da carteira, com baixa provisão para créditos de liquidação duvidosa.

“No geral, espera-se que todos os bancos em nossa cobertura relatem expansão de dois dígitos em ganhos (ajudado pela baixa base de comparação de 2020)”, dizem.

O Santander (SANB11) vai inaugurar a safra de resultados dos bancos, previsto para ser divulgado já nesta quarta-feira (27). Segundo os analistas, o MPF do banco deverá crescer 9,7% no ano, próximo ao volume total de empréstimos, que se mantém na casa dos dois dígitos e em linha com o mercado.

Já a receita de tarifas deve ser um dos destaques positivos, mostrando bastante resiliência. “O banco registrará um aumento nas despesas de provisionamento para perdas com empréstimos por conta de maiores volumes de crédito (e também baixa base comparativa no terceiro trimestre de 2020), embora a qualidade da carteira deve manter-se em níveis muito decentes”, apontam.

Do lado dos custos, o Santander, assim como os demais bancos, deve ser impactado pelo aumento nos salários dos bancários e devido à elevação da inflação no período.

Itaú, destaque do trimestre

Os analistas do Safra esperam alta de 32% no lucro líquido do Itaú (ITUB4) ante o mesmo período do ano passado, para R$ 6 bilhões, refletindo o sólido aumento da receita (dois dígitos) e as ainda decrescentes Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa.

“Destacamos a aceleração da margem financeira (NII, na sigla em inglês), com clientes, em uma combinação de fortes volumes de crédito com melhoria de mix”, argumentam.

Já a carteira de crédito do Itaú deve manter a mesma tendência de crescimento observada no último trimestre, com alta de 10%, principalmente devido a imóveis, veículos e crédito consignado.

“Por outro lado, o crédito a empresas vai desacelerar no trimestre. Apesar disso, o total do volume de crédito continua forte no terceiro trimestre”, completam.

A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosos seguirá seu ritmo de queda acentuada. Azevedo e Doria preveem redução de 14,9% no indicador.

Bradesco

O Bradesco (BBDC4) também deverá ter uma menor Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa. Outra linha que foi mal no último trimestre, os seguros mostrarão uma recuperação na base trimestral, mas não na anual, dizem.

“O crédito total do Bradesco deve seguir forte (continua crescendo + 14,1% A / A, no mesmo ritmo do último trimestre). Pequenas e Médias Empresas e indivíduos devem ser os principais motivadores, embora possamos ver alguma recuperação marginal no segmento de corporate”, colocam.

Do lado negativo, seguros e despesas não financeiras provavelmente ofuscarão parte do resultado final do banco.

Outros elementos de pressão sobre o resultado devem ser inflação e o acordo coletivo (com salários acima de 11% a partir de setembro), que vão pressionar a linha de despesas de pessoal.

O Safra prevê um lucro líquido de R$ 6,4 bilhões, alta de 28% ante o ano passado.

Banco do Brasil

A equipe do Safra espera um forte resultado do Banco do Brasil (BBAS3), com combinação de margem (NII) elevada, baixa provisão para devedores duvidosos e bom desempenho do Plano I da Previativos.

Com isso, os analistas preveem que a estatal alcance lucro líquido ajustado de R$ 4,9 bilhões, com Retorno sobre Patrimônio Médio de 13,3%.

Apesar disso, as despesas não decorrentes de juros serão pressionadas por três fatores: aumento de despesas com pessoal; despesas administrativas e maior risco legal na comparação anual.

“Os resultados dos ativos (fundo de pensão dos funcionários do BB) devem compensar esse aumento de despesas, puxando o lucro operacional em 41%”, afirmam.

BTG Pactual: resultados estelares

O BTG (BPAC11) seguirá apresentando números fortes em quase todas as suas linhas de negócios, sugerindo outro resultado de ganhos estelar para o banco.

“Embora o mercado de capitais tenha esfriado no final do terceiro trimestre, ainda devemos ver bons números para o investimento”, observa.

Empréstimos corporativos também deverão apresentar forte aumento no período.

As despesas operacionais, por outro lado, devem crescer refletindo o seu crescimento orgânico (principalmente na plataforma digital).

O Safra calcula uma elevação de 57% no lucro líquido do BTG ante o mesmo período, com retorno médio do patrimônio líquido de 17,8%.

Fonte: Money Times

Bancos estão preparados para enfrentar novos choques na economia, diz BC

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O Sistema Financeiro Nacional (SFN) está preparado para enfrentar todos os choques macroeconômicos e não há riscos relevantes para a estabilidade financeira do país, nem mesmo em relação à pandemia de covid-19. A avaliação é do Banco Central (BC), em seu Relatório de Estabilidade Financeira, referente ao primeiro semestre do ano.

“No primeiro semestre de 2021, o SFN manteve as provisões elevadas, as perdas esperadas com crédito se reduziram, a capitalização do sistema bancário melhorou, e a liquidez manteve-se confortável. Esse desempenho está em linha com a evolução positiva da economia doméstica, em um período de recuperação parcial da confiança dos agentes econômicos e de avanço da campanha de vacinação”, informou o BC.

Ainda assim, a autarquia alerta para a incerteza sobre o ritmo de crescimento da economia, diante do risco de disseminação de novas variantes do coronavírus, da dificuldade para algumas cadeias produtivas obterem insumos, além de eventuais implicações no fornecimento de energia em razão da crise hídrica que o país vive.

Segundo o BC, a rentabilidade dos bancos já está no nível pré-pandemia. O sistema registrou lucro líquido de R$ 62 bilhões no primeiro semestre de 2021, 53% acima do registrado em igual período do ano passado e 3% acima do observado no primeiro semestre de 2019.

A principal causa para a recuperação da rentabilidade é o menor volume de despesas com provisões [reservas para pagar dívida]. “A inadimplência sob controle e a materialização de perdas aquém do esperado sugerem que não haverá alteração significativa nas despesas com provisões no curto prazo. Melhoras consistentes nas receitas com serviços e despesas administrativas crescendo abaixo da inflação também têm beneficiado a rentabilidade”, diz o relatório.

Mas a incerteza segue acima do usual, diante da elevação da taxa básica de juros, a Selic, que deve pressionar o custo de captação de crédito, à medida que novas operações forem sendo concedidas. Uma eventual recuperação da atividade mais lenta que o esperado também pode prejudicar o cenário para a rentabilidade do sistema à frente.

“A reforma tributária, se aprovada pelo Congresso, impactará a rentabilidade de diferentes formas. No primeiro momento, haverá reavaliação do crédito tributário, sem efeito no caixa dos bancos. No médio prazo, a alíquota menor reduzirá o dispêndio com tributos”, completou o BC.

Crédito

O relatório aponta ainda que a recuperação econômica permitiu que empresas de capital aberto melhorassem a situação econômico-financeira e que empresas de grande porte voltassem ao mercado de capitais. As empresas de menor porte, por sua vez, impulsionam o crédito bancário, com crescimento anual em torno de 35%.

“O crescimento [do crédito bancário às micro, pequenas e médias empresas] foi expressivo, mesmo com o fim dos programas emergenciais. Espera-se nova expansão a partir do segundo semestre de 2021, com a retomada dos programas de incentivo”, diz o relatório.

O mercado de crédito como um todo tem crescido na faixa de 18%. No caso do crédito às pessoas físicas, a expansão ocorre em praticamente todas as modalidades. De acordo com o BC, as contratações do financiamento imobiliário seguem estimuladas pelas taxas de juros baixas, mas a participação dessa modalidade de crédito no Produto Interno Bruto (PIB – soma de todas os serviços e riquezas produzidas pelo país) continua baixa para padrões internacionais.

“O crédito consignado elevou-se devido ao aumento do limite de consignação, que foi prorrogado até dezembro de 2021. O forte aumento das modalidades voltadas ao consumo [como o não consignado e o cartão de crédito] indica mais apetite ao risco por parte das instituições financeiras, em um contexto de menos restrições à circulação da população”, diz o BC.

Riscos

Apesar do aumento das concessões de crédito, o endividamento e o comprometimento de renda, quando calculados somente para os indivíduos que regularmente possuem dívidas bancárias, apresentam, respectivamente, leve aumento e estabilidade. Segundo o BC, isso indica a manutenção da qualidade da carteira de crédito e mostra que, mesmo depois de uma crise como a ocorrida no ano passado, o comportamento da inadimplência tem se mantido de forma bastante satisfatória.

Há riscos, entretanto, no desempenho de algumas carteiras específicas, como o crédito imobiliário com recursos do FGTS, cuja inadimplência tem aumentado. De modo geral, as instituições pesquisadas reduziram a preocupação com inadimplência e atividade, mas há cautela em razão de riscos de cepas do coronavírus mais resistentes às vacinas, da retirada de estímulos econômicos e da persistência do desemprego.

Já os riscos fiscais e cenário internacional continuaram muito citados na Pesquisa de Estabilidade Financeira. “O primeiro está mais associado a um aumento de preocupações com eventuais políticas favoráveis à expansão fiscal, que impactem a sustentabilidade das contas públicas. O segundo está associado a possíveis ajustes monetários nas economias avançadas, que podem alterar custos e fluxos dos recursos para economias emergentes”, diz o BC.

Para o diretor de Fiscalização do BC, Paulo Souza, há ainda os riscos políticos, principalmente em período eleitoral, sempre citados pelas instituições. “Ao que tudo indica, teremos uma eleição bastante acirrada, polarizada. Acho que o complicador maior quando se fala em ano de eleição é que, nesse período, você tem uma maior aversão a risco por parte de famílias e empresas e isso prejudica um pouco a atividade econômica”, disse, durante evento virtual para comentar os dados do relatório.

Ainda assim, desde o início da pandemia de covid-19, o mercado apresenta confiança na estabilidade financeira bem acima do que esteve durante a recessão de 2015/2016. No início de agosto de 2021, o nível de confiança aproximou-se do maior valor histórico observado, atingido em 2019.
Teste de estresse

No teste de estresse, o BC simula o quanto uma situação de severa inadimplência e de corrida aos bancos impacta o cumprimento dos limites regulatórios mínimos pelas instituições financeiras e quanto a autoridade monetária precisaria aportar ao sistema financeiro. Entre esses limites estão a manutenção de uma reserva em caixa para garantir que os bancos paguem todos os clientes que forem sacar dinheiro em momentos de crise. São testados também os riscos de crédito, juros, câmbio e desvalorização de imóveis.

O BC considerou dois cenários. O primeiro com uma queda conjunta na atividade econômica, na inflação e na taxa de juros. O segundo provocaria queda na atividade econômica, com aumento na inflação e na taxa de juros.

Os resultados dos testes de estresse de capital seguem indicando resiliência do SFN para absorver os choques de todos os cenários simulados e os resultados indicam que não haveria “desenquadramentos relevantes”. Segundo o BC, os testes avaliaram também o efeito sobre o capital de uma eventual aprovação da reforma tributária em discussão no Congresso Nacional.

No início da crise no ano passado, o BC estimou em R$ 400 bilhões a necessidade de provisões adicionais por parte do sistema e um aporte de R$ 70 bilhões na simulação que considerou um choque severo da pandemia. Já no segundo semestre de 2020, houve redução bastante significativa na necessidade de provisão, para R$ 128 bilhões, e o impacto para um enquadramento de todo o sistema financeiro seria algo na faixa de R$ 1,5 bilhão.

Fonte: Agência Brasil

Calmaria volta ao BB, seis meses depois da interferência de Bolsonaro

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Há seis meses no comando do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro se aproximou de Bolsonaro, acalmou o centrão e ampliou a tal ponto as ações no agronegócio que o crédito subsidiado já está no fim.

Dados do banco mostram que o desembolso do crédito agrícola entre abril, quando Ribeiro assumiu o banco, e setembro chegou a 83,6 bilhões de reais, um avanço de 52%, se comparado ao registrado em 2020: 55,1 bilhões de reais.

Fonte: Veja

Doria diz que se for eleito privatizará o Banco do Brasil e a Petrobras

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O governador de São Paulo e candidato nas prévias do PSDB para disputar a eleição de 2022, João Doria, declarou ao site Correio Braziliense que pretende privatizar o Banco do Brasil e a Petrobras caso seja eleito presidente.
“Sou a favor da privatização, não para fazer do monopólio público um monopólio privado, e sim uma modelagem que permita à Petrobras ser dividida em várias empresas e ser colocada em leilão internacional na Bolsa de Valores do Brasil. É o mesmo modelo que os Estados Unidos seguiram”, declarou.

Para o governador de São Paulo é necessária a criação de um fundo regulatório para equilibrar o preço dos combustíveis e gás em caso de aumentos no mercado internacional. No mês passado, o político já havia divulgado que faria a privatização da Petrobras se conseguisse virar chefe do Executivo.

“Além de uma empresa dividida, defendo a obrigatoriedade da formação de um fundo regulador. Quando houver aumento do petróleo nas cotações do mercado internacional, esse fundo regulador impedirá que o aumento se reflita imediatamente no preço do combustível ou do gás.”

Doria afirmou que não pode falar “em nome do PSDB”, mas a privatização do Banco do Brasil também está em sua agenda presidencial, caso vença às eleições.

“Se eu vencer, o Banco do Brasil será privatizado. Tem bons profissionais e boa estrutura. Mas não há necessidade de termos dois bancos (a Caixa e o BB). Já o BNDES, não. Pode ser readequado, para que cumpra efetivamente o papel de banco de desenvolvimento econômico e social, principalmente, das micro, pequenas e médias empresas. E que ele passe a ser um regulador”, disse Doria.

Fonte: Portal Uol

Concurso Banco do Brasil divulga imagem do cartão-resposta

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O concurso Banco do Brasil 2021 divulgou a imagem do cartão-reposta das provas objetivas. A publicação está disponível no site da Fundação Cesgranrio, organizadora.

Para acessar é necessário preencher os dados solicitados para entrar na área restrita apenas aos inscritos na seleção.

Os gabaritos já foram divulgados e será considerado aprovado quem conseguir aproveitamento de, no mínimo, 50% do total da pontuação do conjunto das provas objetivas, de 50% em Conhecimentos Básicos e também de 50% na parte Específica.

Além disso, será eliminado o candidato com nota zero em qualquer uma das disciplinas. A redação, por sua vez, é exclusivamente de caráter eliminatório, no modelo de um texto dissertativo-argumentativo.

A avaliação terá uma pontuação igual a 100, sendo necessário obter 70 pontos ou mais para ser aprovado.

Confira o cronograma do concurso do Banco do Brasil

  • Divulgação dos resultados das provas objetivas e das notas preliminares de Redação – 04/11/2021
  • Vista da prova de Redação e pedido de revisão das notas para os(as) candidatos(as) que obtiverem nota inferior a 70,0 (setenta) no site da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (www.cesgranrio.org) – 04 e 05/11/2021
  • Resultado dos pedidos de revisão de notas de Redação e convocação dos(as) candidatos(as) que se autodeclararem pretos(as) ou pardos(as) – 12/11/2021
  • Aferição da veracidade da autodeclaração prestada por candidatos(as) concorrentes às vagas reservadas para pessoas pretas ou pardas – 16 a 22/11/2021
  • Resultado da avaliação da veracidade da autodeclaração prestada por candidatos(as) concorrentes às vagas reservadas para pessoas pretas ou pardas – 02/12/2021
  • Interposição de eventuais recursos quanto ao resultado da avaliação da veracidade da autodeclaração prestada por candidatos(as) concorrentes às vagas reservadas para pessoas pretas ou pardas – 02 e 03/12/2021
  • Prazo para atualização de endereço, se necessário, na página da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (www.cesgranrio.org.br) – 14/12/2021
  • Previsão de divulgação dos resultados finais – 21/12/2021

Fonte: Folha Dirigida

Banco do Brasil é condenado a indenizar professora vítima de fraude

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Cabe à instituição financeira adotar meios de segurança para impedir que o correntista ou titular de cartão se desfaça de valores elevados no mesmo dia, ainda mais quando fogem ao comportamento habitual do consumidor. Este foi o entendimento do juiz Paulo Sergio Mangerona, da 1ª Vara Cível de Santos, ao condenar o Banco do Brasil a ressarcir os prejuízos de uma professora e ainda indenizá-la em R$ 7.000 por dano moral. Vítima de fraude eletrônica, ela teve R$ 44.450 furtados de sua conta poupança.

A decisão do magistrado acolheu os pedidos da advogada Lídia Maria de Melo, inclusive, no tocante à condenação por dano moral e à aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que impõe a inversão do ônus da prova. Ela relatou que a quantia indevidamente transferida da conta da professora para de terceira pessoa, no dia 17 de março de 2021, correspondia à maior parte de um seguro de vida da mãe da vítima, falecida em janeiro deste ano.

A professora ainda estava de luto e o sentimento de perda do ente querido se acentuou com o golpe. Também potencializou o dano moral, conforme a advogada, o fato de o banco não reconhecer a sua falha e obrigar a cliente a ajuizar a ação para ser ressarcida do valor retirado de forma criminosa. Para o juiz, “a situação experimentada pela autora é de extremo dissabor, constrangimento e aflição, sobretudo em razão dos vultosos valores envolvendo a fraude indicada na inicial e a clara violação da sua conta bancária”.

Mangerona aplicou a Teoria do Risco do Empreendimento ao condenar o Banco do Brasil por dano material, impondo-lhe o ressarcimento de R$ 44.450 à professora. “A responsabilidade do réu vem do risco da sua atividade, razão pela qual responde objetivamente por fraudes ou uso de documentos falsos.” Para o dano moral, empregou a Teoria do Desestímulo, “em caráter preventivo, e não repressivo, com o intuito de que fatos semelhantes não mais se repitam ou sejam eficazmente desestimulados.”

O julgador citou em sua decisão a Súmula 479 do Superior Tribunal de Justiça (STJ), conforme a qual “as instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias.” Ao fixar em R$ 7.000 a indenização por dano moral, ele ponderou que esta quantia representa uma compensação à autora e não uma fonte de enriquecimento sem causa. A sentença foi prolatada no último dia 14. Cabe recurso.

Computador invadido

Não houve audiência de conciliação, a pedido da própria professora, porque a advogada demonstrou que o Banco do Brasil não quis sanar o problema quando contatado por vários meios pela cliente, antes do ajuizamento da ação. Em sua contestação, a instituição financeira alegou não ter responsabilidade pela fraude praticada por terceiros, que obtiveram acesso ao computador da vítima dispondo de informações como número de conta, agência e senha. A autora afirma que não passou para ninguém os seus dados.

Apesar da inversão do ônus da prova, conforme previsão do artigo 6 º, inciso VIII, do CDC, Lídia Maria de Melo juntou farto acervo probatório. Nele constam extrato telefônico da professora, os números de vários protocolos de alerta/reclamação ao banco e outros documentos. A autora realizou 28 ligações à instituição financeira nos dias 17 e 18 de março na tentativa de transmitir informações que permitissem interceptar a TED (Transferência Eletrônica Disponível) indevida e obter uma solução administrativa.

Segundo a inicial, “a requerente ouviu propagandas do requerido por até mais de 20 minutos”. A advogada também mencionou na petição que muitos funcionários não deram a devida atenção à cliente, transferindo para outros colaboradores, que também nada resolveram. “Ironicamente, no mesmo dia 17 de março, às 19h34, uma mensagem por SMS solicitava que a requerente avaliasse o atendimento recebido naquela data, como se o requerido ignorasse todo o sofrimento e a perda monetária”.

Fonte: Consultor Jurídico

Conheça os 12 finalistas do Stream Battle BB para compor o Squad BB

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O Banco do Brasil (BB) divulgou no domingo, 24, em transmissão ao vivo pelo canal da Twitch, os 12 finalistas do Stream Battle BB que vão disputar as seis vagas para compor o Squad BB. Ao todo, foram 2.290 inscritos no torneio, que teve início em agosto e contou com seis etapas eliminatórias, uma por quinzena, sempre aos domingos, às 17h. Todos os desafios foram gravados e enviados para avaliação e validação do resultado, por meio de votação pública.

Na etapa que acaba de ser concluída com muita emoção, participaram 28 pessoas, das quais apenas 12 passaram para a grande final, programada para o dia 21 de novembro, também com transmissão ao vivo pela Twitch do BB, a partir das 17h. São eles: Thiago Seixas (DiárioPlaninauta), Wellington Falchetti (Capitão Pereba), Dhereck Maia (DekoMaia), Renata Rolim (RenatasRolim), Rodolfo Pereira (ToucheStar), Leonardo Henrique (Marotta), Cynthia Maria (IMaryCn), Bruna dos Santos (Ithuriana), Vilmara Cavalcante (ViviHyun), Marcos Alves (MarcosAlef), Allan de Pinho (TurmaDoCururu) e Gustavo do Nascimento (GargulaEx). Na ocasião, 6 competidores serão premiados com um setup gamer e passarão a compor o Squad BB, que já é integrado por Gaules, Pimpimenta, Ana Xisdê e David Tavares.

Stream Battle BB

Em cada fase do torneio, os participantes receberam um desafio específico para cumprir e se classificar para a fase seguinte. Nas primeiras etapas, eles contaram apenas com suas habilidades de engajamento para lidar com os desafios. Na terceira missão, os 48 streamers que passaram para as quartas-de-finais tiveram ajuda dos influenciadores integrantes do Squad BB, além da convidada especial Yayah, que se apresentaram como mentores de times formados por meio de sorteio.

Para a etapa seguinte, uma surpresa chamada “anjo” permitiu que cada mentor salvasse uma pessoa. Assim, além dos 24 classificados, quatro pessoas foram salvas para participar da semifinal.

Para a diretora de Marketing e Comunicação do BB, Paula Sayão, a estratégia permitiu explorar ainda mais a capacidade de engajamento com o público e reforçar a imagem do Banco enquanto apoiador do universo gamer. “Temos acompanhado as diversas transformações que ocorrem ao longo do tempo e contamos com um Squad de influenciadores que dialoga com públicos de diversas modalidades de games, o que nos permite entender melhor esses públicos e estar cada vez mais perto desta comunidade”, finaliza.

BB nos eSports

O BB começou a apoiar o segmento de jogos eletrônicos em 2018. Desde então, patrocina eventos como o “Brasil Game Show” (BGS) e GameXP e apresenta campeonatos, como VALORANT Ultimate Ignition Séries. Neste ano, promoveu a troca de experiências entre gamers e amantes dos eSports com a “Game Talks BB”, além de criar o “BB Game Series, primeiro torneio de propriedade da instituição. Por meio dos eSports, o BB diversifica suas estratégias de transformação digital e rejuvenescimento da base de clientes.

Mais informações sobre o “Stream Battle BB” podem ser encontradas na plataforma oficial do Banco do Brasil, #TamoJuntoNesseGame.

Fonte: Banco do Brasil

 

Servidores da Educação de Belford Roxo receberão os salários pelo BB em 2022

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A Prefeitura de Belford Roxo informou nesta terça-feira (26/10, que, de acordo com uma resolução do Governo Federal, os salários dos servidores da Educação de todo o país devem ser depositados no Banco do Brasil, pois os recursos para o pagamento são oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

A partir de janeiro de 2022, todos os servidores da Secretaria de Educação de Belford Roxo receberão seus salários no Banco do Brasil.

A Secretaria Municipal de Educação está disponibilizando informações para o Banco do Brasil, que agiliza a abertura das contas dos servidores de Belford Roxo. O BB já está entrando em contato com os funcionários para informar da mudança, pois, a partir de janeiro de 2022.

A Prefeitura salienta que as contas dos servidores serão na modalidade salário, não incidindo assim nenhum tipo de tarifa bancária.

Fonte: Jornal O Dia

Seplan e BB avançam no diálogo para finalizar entrega das moradias na PB

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Foi retomado, nesta sexta-feira, 9 de outubro, o diálogo entre a Prefeitura de Campina Grande, na Paraíba, através da Secretaria de Planejamento, Gestão e Transparência, e o Banco do Brasil, no sentido de solucionar alguns entraves no Complexo Habitacional do Aluízio Campos.

Durante uma reunião realizada na agência Borborema, o secretário de Planejamento, Felix Neto, apresentou as demandas e os pontos de entraves, como alguns contratos pendentes, a formalização de desistências e a questão das invasões, ao superintendente regional do Banco do Brasil, Célio Cintra; ao gerente geral da agência, Alexandre Barbosa e ao gerente de Relacionamento Setor Público, Fernando de Sousa.

Na ocasião, uma videoconferência também foi realizada com a diretoria do Cenop (Centro de Apoio aos Negócios e Operações de Logísticas) em São Paulo, para dar andamento às tratativas dos processos e solucionar os problemas. A diretoria ressaltou o intuito de finalizar todo o processo e entregar 100% das residências, ficando à disposição do município para outras reuniões e as devidas soluções.

O superintendente regional do Banco do Brasil, Célio Cintra, disse que a reunião foi importante para destravar a finalização do processo de entrega do Complexo Habitacional Aluízio Campos, projeto importante para Campina Grande e que, segundo ele, recebe muito carinho e elogio pela sua grandiosidade.

“O Aluízio Campos é um empreendimento tão grandioso e sabemos da importância dele para Campina Grande e para a Paraíba. Essa reunião serviu para situar, colocar todos os pontos na mesa e buscar soluções para comemorarmos a entrega final do empreendimento”, falou.

O secretário Felix ressaltou a importância da volta do diálogo para continuidade do processo e destacou que todo o processo foi realizado de forma autêntica e transparente e que faltam entregar apenas 2% das moradias, para vencer todo o processo.

“Estamos atuando para que tudo seja resolvido de forma célere e que as pessoas que foram contempladas com suas casas possam usufruir do bem. O Banco do Brasil sinalizou positivamente para o avanço dessas questões. Vamos tratar todas as demandas do Aluízio Campos com muita responsabilidade, transparência e no rigor da lei, garantindo que o Habitacional cresça dentro do que foi planejado e estruturado”, avaliou.

Foto: Prefeitura de Campina Grande

 

Banco do Brasil e Cassi terceirizam atendimento à saúde mental

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A parceria entre o Banco do Brasil, Cassi e a Vittude, desenvolvedora de ferramentas de inteligência artificial e atendimento psicológico on-line, preocupa as entidades sindicais e de defesa das trabalhadoras e trabalhadores do BB. “Sempre defendemos a ampliação da oferta de atendimento psicológico na Cassi, mas essa decisão de terceirizar o atendimento, de modo on-line e, ainda, sem dialogar com o movimento sindical, nos deixou em alerta”, pontuou João Fukunaga, diretor do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

“A parceria sequer foi apresentada ou discutida com as equipes técnicas da Cassi, o que representa risco para a evolução do modelo baseado na Atenção Integral. Foi uma iniciativa do Banco do Brasil que, depois, envolveu a Cassi. Os dirigentes da Cassi acabaram se submetendo, mais uma vez, às decisões do BB, aceitando a contratação sem uma discussão ampla com os próprios associados”, observou Fernanda Carisio, ex-presidenta do conselho deliberativo da Cassi.

“Mais uma vez a Cassi está vendendo os associados, principalmente, os da ativa, ao permitir acesso aos dados de pacientes adoecidos. É muito triste ver a diretoria eleita da Cassi fazendo esse papel escuso”, lamentou ainda João Fukunaga.

Na divulgação da parceria, o BB e a Cassi afirmaram que o acordo com a Vittude faz parte do pilar Apoio Psicológico do Programa Saúde Mental, “que está sendo bem recebido por todos os funcionários”. Entretanto, Fukunaga contestou essa informação, uma vez que a contratação da Vittude foi realizada por debaixo dos panos, colocando em risco a proposta original do Programa Saúde Mental.

“Essa decisão de terceirizar um serviço que já existe na Cassi não foi dialogada com os associados. Sempre cobramos a ampliação do atendimento psicológico nas mesas de negociação, mas com a interveniência da Cassi neste processo. Agora, quais são os riscos de arquivamento e compartilhamento de informações pessoais das trabalhadoras e dos trabalhadores, em se tratando de uma empresa terceirizada e que tem um contrato 100% pago pelo banco?”, questionou o coordenador da CEBB.

“A questão dos dados é séria, ainda mais se considerarmos que não houve discussão com as equipes técnicas da própria Cassi. É provável que exista um termo de confidencialidade assinado pelas partes, isso é, pelo BB e a terceirizada, mas isso, por si só, não garante a preservação das informações de saúde dos associados”, analisou Fernanda.

Programa Saúde Mental

O Programa Saúde Mental (PSM) da Cassi tem mais de 20 anos. “Começou com a criação de portas de entrada para a saúde mental, a partir de estruturais locais montadas nas unidades Cassi. Esse modelo está evoluindo para trabalhar com Linhas de Cuidado, organizadas para atender aos problemas mais prevalentes entre os funcionários do Banco”, conta Fernanda Carisio, questionando em seguida: “Por que não investir num programa maduro e consistente, operado pelos profissionais da própria CASSI?”

O PSM não nasceu por acaso, mas de uma necessidade cada vez maior de atender a demanda de trabalhadores e trabalhadoras do BB. Um estudo recente do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), abordado no texto “Suicídios na categoria reforçam necessidade de medidas protetivas”, revelou que, entre 2012 e 2017, os bancos foram responsáveis por 15% dos afastamentos por causas mentais entre todos os setores de atividade econômica. Quando se trata de depressão, a proporção no período aumentou para 16%. O levantamento apontou ainda que, de 2009 a 2013, houve uma elevação de 70,5% dos casos de Transtorno Metal entre os bancários, contra 19,4% nas demais categorias.

Fernanda explicou que as CliniCassi estão equipadas com profissionais preparados para a condução das ações em Saúde, incluindo psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais, além de psiquiatras nas CliniCassi de maior porte. “As ações de Saúde das CliniCassi são baseadas na Atenção Primária e contam com o suporte de parceiros especializados na rede de prestadores de serviços que atuam dando prosseguimento aos tratamentos do paciente”, completou.

Atualmente, no Plano Associados da Cassi existe a cobrança de coparticipação equivalente a 40% no valor das consultas. “Nas mesas de negociação temos pedido, reiteradamente, que o banco arque integralmente com os custos dos atendimentos psicológicos em caso de adoecimento mental decorrente do trabalho”, destacou Fukunaga. “É curioso que o banco que oferece, agora, atendimento psicológico gratuito, on-line, por uma terceirizada, é o mesmo que prejudica a saúde dos trabalhadores impondo metas diárias, mesmo diante da pandemia, em uma situação na qual várias agências estão desfalcadas”, observou.

Outro dado abordado no artigo “Suicídios na categoria reforçam necessidade de medidas protetivas”, publicado no site da Contraf-CUT, e que reforça a crítica de Fukunaga contra o BB, é que as condições precárias de trabalho, somadas ao baixo poder de decisão sobre as tarefas, aumentam em 77% a possibilidade de o trabalhador cair em depressão. A conclusão é da pesquisadora Llorens Serrano, da Universidade Autônoma de Barcelona e do Instituto Sindical de Trabalho, Ambiente e Saúde (ISTAS), após metarrevisão de 72 estudos mundiais, produzidos nos últimos dez anos.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Aprovadas regras para contratação de seguro por fundos de pensão

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O Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), órgão do Ministério do Trabalho e Previdência, publicou no dia (15 de outubro), a Resolução 47/21, que dispõe sobre regras para a contratação de seguros com coberturas de riscos decorrentes de planos de benefícios de caráter previdenciário operados pelas entidades fechadas de previdência complementar, conhecidas como fundos de pensão. Assinada pelo presidente do CNPC, Paulo Fontoura Valle, a norma estabelece, entre outros pontos, que a entidade poderá contratar seguro específico, com instituição autorizada a funcionar pela Susep, para os seguintes riscos: invalidez de participante; morte de participante ou assistido; sobrevivência do assistido; desvios das hipóteses biométricas; e outros riscos atuariais ou financeiros.

As novas regras entram em vigor no dia 1º de novembro. Esses riscos poderão ter cobertura total ou parcial. Além disso, a contratação do seguro dependerá de prévia realização de estudos técnicos pela entidade, que demonstrem a fundamentação econômico-financeira e atuarial, aprovados pela diretoria executiva e pelo conselho deliberativo.

O contrato de seguro deverá ser arquivado na entidade e ficar disponível aos participantes, assistidos, patrocinadores, instituidores e à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

A previsão de contratação do seguro também deverá constar do regulamento do plano de benefícios. Ainda de acordo com a norma, o detalhamento do contrato de seguro deverá constar da nota técnica atuarial do plano de benefícios.
Já o relacionamento da instituição contratada será com a entidade, de forma que os recursos financeiros, seja prêmio ou indenização, não transitem “diretamente entre a instituição e os participantes ou assistidos”.

E mais: qualquer pagamento da instituição contratada para a entidade, que não seja a título de indenização, deverá ter previsão contratual e ser divulgado aos participantes e assistidos no Relatório Anual de Informações.

Fonte: Portal Segs

 

Avanço das fintechs pressiona digitalização de bancos tradicionais

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O crescimento dos bancos nativos digitais e demais fintechs levou, rapidamente, ao acirramento da concorrência num mercado até então dominado por poucas instituições financeiras tradicionais. Surpreendidos pela velocidade das transformações digitais no setor, os grandes bancos empreendem uma verdadeira ofensiva para retomar fatias de mercado perdidas para os desafiantes. Aceleram a digitalização de suas operações, criam cartões e contas digitais sem taxas e até braços 100% on-line. Além disso, ampliam o portfólio de produtos, serviços e até de mimos como descontos em compras para disputar a atenção dos clientes no mundo digital.

Uma pesquisa sobre tecnologia bancária da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que reúne as instituições tradicionais, apontou um crescimento de 35%, nos últimos cinco anos, do orçamento voltado à inovação no setor bancário. Subiu de R$ 19 bilhões em 2017 para R$ 25,7 bilhões no ano passado, sendo R$ 8,9 bilhões investidos exclusivamente em tecnologia.

Mariana Pereira, analista sênior da Fitch Ratings, diz que é um engano pensar que os grandes bancos estão inertes diante da evolução das fintechs. Capitalizados, eles têm investido muito, por exemplo, em inteligência artificial para melhorar a experiência de atendimento digital. Segundo ela, os bancos estão adaptando suas operações, recalculando processos de rentabilidade e deixando para trás resistências que tinham a alguns tipos de produtos, como fundos de investimentos de terceiros, para estancar a perda de clientes para os concorrentes digitais.

Diferentemente das estruturas menores com atendimento próximo do personalizado das fintechs, o setor bancário tradicional tem gigantes com milhões de clientes. Na pandemia, o uso dos canais na internet se intensificaram, principalmente via celular, chegando a 98% das operações em algumas instituições.

Segundo Renato Mansur, diretor de Canais Digitais do Itaú, a pandemia acelerou o processo de digitalização dos grandes bancos brasileiros em pelo menos cinco anos. Em 18 meses, o Itaú incorporou mais de 100 funcionalidades ao app e, com isso, cerca de cinco milhões de clientes evitaram ir às agências, calcula o banco. O volume de produtos vendidos em meios digitais do Itaú, que há dois anos não passava de 30%, superou 60% em agosto.

“Até o fim do ano, devemos oferecer todos os produtos no mobile, como seguro odonto, cheque especial, seguro de cartão protegido, contratação de consórcio. Financiamento de veículo está entrando nos próximos dias”, diz Mansur.

No Itaú, quase 28 milhões de clientes utilizam os canais digitais do banco, mas a instituição criou também o banco digital iti, que superou 9 milhões de contas em menos de dois anos em operação. E quer chegar a 15 milhões até dezembro. Além de gratuito, com conta e cartão de crédito sem anuidade, o iti promete eliminar a burocracia: diz que um novo cliente se cadastra pela internet em menos de quatro minutos.

O Bradesco, que tem 21,9 milhões de usuários de meios digitais, também criou, em 2017, um braço 100% digital, o Next, que tem gestão separada. O número de contas superou 7,5 milhões este ano e a expectativa é chegar a 10 milhões até o fim de 2021. No iti e no Next, cerca de 85% dos clientes não são correntistas das operações de Bradesco e Itaú.

“A autonomia já estava no plano inicial. É importante para que a plataforma nativa digital tenha uma cultura própria. Não adianta ter jornada digital só para fora”, diz Jeferson Honorato, diretor do Next.

Caio Ramalho, coordenador da Núcleo de Startups, Inovação, Venture Capital e Private Equity (Nest) da FGV, concorda que um dos principais desafios dos grandes bancos é acompanhar a velocidade das fintechs na mudança da experiência dos clientes:

“É preciso quebrar barreiras internas. Inovação é arriscar, e as grandes corporações são avessas ao risco. A cultura organizacional é uma barreira.”

Cerca de 3,5 milhões de produtos e serviços financeiros são contratados por mês na plataforma digital do Santander, que intensificou, por exemplo, o atendimento via WhatsApp. Geraldo Rodrigues Neto, diretor de Negócios Digitais do banco, vê um cliente mais “empoderado”, que demanda atendimento diferenciado. Mas isso não significa tomar café com gerente em agências.

“O desafio é estar muito conectado, escutando e entendendo as dores do consumidor. Se o cliente gasta mais do que ganha tenho de alertá-lo”, diz Rodrigues Neto.

Uma das principais arrancadas digitais dos grandes bancos na pandemia foi a da Caixa Econômica. Ao centralizar o pagamento do auxílio emergencial, o banco estatal pôs no ar o aplicativo Caixa Tem e criou contas digitais vinculadas a ele para cada beneficiário do programa federal. O app também foi utilizado para o saque emergencial do FGTS, do seguro desemprego, Bolsa Família e outros benefícios.

Foram criadas mais de 106 milhões de contas digitais, o que, segundo a Caixa, deu a 35 milhões de brasileiros o primeiro acesso a um banco. Ao dissociar a data do depósito do benefício na conta do dia do saque em espécie, a Caixa inseriu uma nova forma de pagamentos pelo app. Nesta semana, anunciou empréstimos por meio do aplicativo.

A Caixa sofreu muitas críticas no processo de implantação do Caixa Tem, com falhas na segurança contra fraudes. Segundo o banco, “por se tratar de um processo emergencial, definido, desenvolvido e implantado em poucos dias, dada a sensibilidade do momento, era natural um tempo para sua estabilização”. A Caixa diz que priorizou os ajustes, com 22 atualizações do aplicativo.

Apesar dos números, Mariana Pereira, da Fitch, avalia que não há apetite entre os rivais para disputar o público do Caixa Tem, cuja restrição de renda se traduz em risco alto de inadimplência: “Os bancos são conservadores”.

Fonte: Portal IG

 

BB “reestrutura a reestruturação” para manter salários rebaixados e responsabilidades altas

Publicado em: 22/10/2021

Imaginem a seguinte situação: Agenor, responsável por administrar a tradicional Tratoria e Risttorante, decide submeter a empresa a uma reformulação, reduz o número de funcionários em algumas unidades, que passam a se chamar Lancherias. As Lancherias não possuem cozinheiros, por isso, os funcionários responsáveis pelo preparo da comida serão chapistas, com salários reduzidos. Seis meses depois, Agenor resolve re-reestruturar a empresa e torna as Lancherias em Cantinas, elevando os chapeiros a cozinheiros, mas mantém o mesmo salário do cargo anterior. Detalhe: durante todo esse processo o menu sempre foi o mesmo.

Essa história, em tom cômico, foi descrita por um funcionário do BB sobre a nova reestruturação anunciada pelo banco, nesta semana. A administração da empresa informou que irá transformar os postos de autoatendimento (PAAs) em “Lojas”, que voltarão a ter o status de agência.

Voltando um pouco no tempo, em janeiro deste ano, o BB anunciou um plano de reestruturação que vem resultando no fechamento de unidades e enxugamento do número de funcionárias e funcionários e sobrecarregando os que ficam. Nesse processo, algumas agências foram transformadas em PAAs, com gerentes de relacionamento subordinados a gerentes-gerais de agências maiores.

Agora, nesta semana, o banco anunciou que os PAAs serão elevados ao status de “Lojas”, os gerentes de relacionamento serão “promovidos” a gerentes gerais, com mais responsabilidades e riscos inerentes ao cargo, entretanto, sem aumento salarial efetivo.

“Com toda essa manobra, que vem ocorrendo desde janeiro, o banco conseguiu fazer uma ampla redução salarial, aumentando a responsabilidade do funcionário, com a possibilidade de ele ser descomissionado por ato de gestão”, alertou o representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Getúlio Maciel.

“O gerente de relacionamento que hoje fica nesses postos [de autoatendimento], vai ser promovido, entre aspas, para ter muito mais responsabilidade, assinar pelo banco, ter procuração pelo banco e não ter ponto eletrônico e ganhar 170 reais a mais. Sendo que, em alguns casos, os gerentes vão ganhar menos. Com a criação do Performa, de outra reestruturação que o banco rebaixou os salários, todas as comissões tiveram o valor reduzido, mas, em muitos casos, os gerentes mantiveram o mesmo valor através de uma complementação da verba. Agora, no momento em que eles forem, entre aspas, promovidos, vão perder a complementação dessa verba”, explicou a representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi/MG) na CEBB, Luciana Bagno.

Em resumo, em alguns casos, gerentes de relacionamento que forem promovidos para gerente geral acabarão com os salários mais baixos. “Vale destacar ainda que, durante todo esse processo de reestruturação, os gerentes de relacionamento das PAAs sempre tiveram as mesmas responsabilidades, mas só poderiam ser descomissionados se tivessem três avaliações negativas, uma a cada semestre, por desempenho. Agora, eles poderão ser descomissionados por ato de gestão”, observou Getúlio Maciel.

“A cada nova reestruturação os funcionários do BB se sentem mais desvalorizados. Sempre com aumento da carga de trabalho e das responsabilidades e redução do salário. As reestruturações vão se sobrepondo, somando anomalias e, inevitavelmente, aumentando o passivo trabalhista do banco”, ponderou Luciana Bagno.

Banco de mercado

“No lançamento do balanço do último semestre, o vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores, José Ricardo Fagonde Forni, disse que uma das finalidades futuras da reestruturação seria a redução de despesas, principalmente no que tange às despesas administrativas e de pessoal. Então, essas reestruturações visam diminuir salários para apresentar um balanço melhor à custa dos funcionários, numa ótica que privilegia os acionistas em detrimento da qualidade de atendimento e responsabilidade social”, destacou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

A CEBB procurou o banco para mais esclarecimentos sobre a nova reestruturação. “Estamos preocupados com o impacto dessas alterações, em tão pouco tempo e da forma como estão acontecendo, na vida dos funcionários. Se o banco quer fazer mudanças que correspondam às necessidades do mercado, precisa considerar que tanto o mercado como a empresa são formados por pessoas reais que não podem ser simplesmente movimentadas, como se fossem peças de um tabuleiro”, concluiu Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

 

Chapa Novos Rumos se apresenta e Eleições AGEBB terão 15 candidatos aos conselhos

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Já estão definidos os candidatos que concorrerão as Eleições da AGEBB para o período 2022/2024, marcadas para o período de 6 a 13 de dezembro próximo. A chapa Novos Rumos, liderada por Adriano Domingos, se colocou à disposição para ser a próxima Diretoria Executiva. Onze candidatos vão disputar as nove vagas para o Conselho Deliberativo e outros quatro concorrem aos três postos no Conselho Fiscal. Novos rostos já podem ser notados entre os candidatos em ambos os conselhos.

Adriano Domingos tem como primeiro vice-presidente em sua chapa Denison Jordão Lima e o segundo vice-presidente Ronald José dos Reis Feres. O trio exerce atualmente os cargos de diretor Financeiro, presidente do Conselho Deliberativo e diretor de Comunicação da AGEBB. Domingos e Feres são funcionários do Banco do Brasil na ativa.

De acordo com Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB, a chapa Novos Rumos une a juventude com a experiência. “O Adriano e o Ronald, por estarem na ativa, entendem o funcionamento da estrutura do banco. Eles conhecem os valores da instituição, bem como os caminhos internos para que a associação possa criar um diálogo mais amplo e próximo da diretoria do BB”, diz o dirigente.

Após o término das eleições, a chapa de Adriano Domingos definirá os nomes que vão compor as diretorias Jurídica, de Comunicação, Financeira, Administrativa, Patrimonial e a Social e de Eventos.  A cerimônia de posse ocorrerá no dia 3 de janeiro de 2022.

No dia 18 de outubro a Comissão Eleitoral sorteou a ordem em que os candidatos estarão dispostos na cédula eletrônica. Veja abaixo como ficou a ordem:

Diretoria Executiva

Chapa Novos Rumos

Presidente: Adriano Domingos

1° Vice- Presidente: Denison Jordão Lima

2° Vice- Presidente: Ronald José dos Reis Feres

 

Candidatos para o Conselho Fiscal

1- Aliomar Jardim Pinho

2- Marcelo Augusto Lopes Gregorio

3- Diogo Pragana Costa

4- Audecir de Carvalho

 

Candidatos para o Conselho Deliberativo

1- Luciano Stangherlin

2- Luiz Gilberto Avanço

3- Enrique Cesar de Oliveira Aznar

4- Claudio Roberto Mattiolli

5- Alex Simioni

6- Rosana Cristina Calil

7- Osvaldo Barquilha Amiranda

8- Vânia Myrian Siviero

9- Luis Carlos Marangão Pronesti

10- Luiz Carlos da Silva Filho

11- Élcio Luis de Oliveira

A votação das Eleições AGEBB 2021, de maneira totalmente eletrônica, ocorrerá a partir de um link que será inserido no site da associação. O associado eleitor em dia com suas obrigações deverá escolher a chapa para a Diretoria Executiva, um candidato para o Conselho Deliberativo e um para o Conselho Fiscal. Veja aqui o regulamento completo.

Leia mais

Edital de Convocação da Eleição AGEBB

Regulamento das Eleições AGEBB

AGEBB elege diretoria executiva e conselheiros entre 6 e 13 de dezembro

Com lucro de R$ 62 bi, rentabilidade dos bancos volta ao patamar pré-pandemia

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O Banco Central (BC) divulgou nesta segunda-feira (18/10) novo Relatório de Estabilidade Financeira (REF) que aponta que os bancos lucraram R$ 62 bilhões no 1º semestre de 2021, após queda no lucro líquido de 26% em 2020. Com volume 53% maior que o verificado no mesmo período do ano passado, após queda significativa no primeiro semestre, “a rentabilidade do sistema recuperou-se e retornou aos níveis pré-pandemia”.

“As despesas com provisões (reserva para cobrir calotes) se reduziram e devem se estabilizar próximo dos patamares atuais”, afirma o documento. De acordo com o estudo, os resultados tendem a seguir melhorando com o avanço da campanha de vacinação, mas as incertezas do atual momento econômico seguem acima do usual. “Uma recuperação mais lenta da atividade pode prejudicar o cenário para a rentabilidade do sistema à frente”, diz a nota do BC.

Ainda segundo a análise, os bancos privados aceleraram acima de 20% o ritmo das concessões de crédito ao longo do primeiro semestre de 2021, também superando o nível observado no período pré-crise. “As concessões de crédito mensais feitas pelos bancos privados, considerando valores deflacionados e dessazonalizados, aumentaram no primeiro semestre e alcançaram R$ 350 bilhões em junho de 2021”, informa a autoridade monetária.

O documento da autarquia também traz previsões sobre o futuro dos lucros dos bancos caso seja aprovada a reforma tributária. Para o BC, a redução das alíquotas de tributos sobre lucros impactará negativamente no curto prazo, mas “será benéfica no longo prazo”. Ainda segundo a análise, as receitas de serviços deverão continuar se recuperando, e os custos deverão seguir sob controle. “Desde meados de 2020, as rendas com serviço vêm se recuperando do impacto da pandemia de forma consistente. No curto prazo, a demanda por serviços bancários deve continuar se beneficiando da melhora da atividade econômica”, pontua o relatório.

Fonte: Correio Braziliense

 

Bancos têm queda de 10% em receita, mas mostram resiliência na pandemia

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Os bancos brasileiros tiveram um ano desafiador em 2020. A pandemia explica parte relevante da história, mas não ela inteira. As receitas somadas das empresas de serviços financeiros recuaram quase 10% no último ano, para 108,3 bilhões de reais, em decorrência da crise econômica provocada pela covid-19, mas, ainda assim, os bancos brasileiros mais uma vez deram prova de resiliência, a exemplo do que já havia acontecido na crise financeira de 2008.

A inadimplência de pessoas físicas não explodiu nos meses mais agudos da crise, em boa medida graças à suspensão dos pagamentos pelos bancos, e sim ficou sob controle e até diminuiu, mesmo com a retomada das cobranças. A taxa média de inadimplência encerrou o ano passado em 4,2%, abaixo dos 5% de 2019.

Para os maiores bancos do país, privados ou públicos, foi um ano para preservar o capital com o aumento das provisões para os picos de inadimplência que não chegaram, mas também de ganhar eficiência operacional e de acelerar investimentos na digitalização dos negócios. Novas plataformas foram lançadas para o cliente, ao mesmo tempo que milhares de agências foram fechadas porque se tornaram desnecessárias, pois até o cliente mais resistente à tecnologia descobriu a praticidade de realizar operações pelo aplicativo ou pelo internet banking.

A mudança de comportamento do consumidor de serviços e produtos financeiros deu o tom do outro desafio enfrentado pelos bancos: a crescente concorrência com novos entrantes e players que abraçaram com mais ímpeto a transformação digital e as vantagens do modelo, como o ganho de escala mais acelerado e a redução de custos, tudo com a bênção regulatória do Banco Central para estimular a competição e beneficiar o cliente.

Fonte: Exame

Banco do Brasil destina R$ 972 milhões do Pronampe no Rio Grande do Sul

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O Banco do Brasil (BB) liberou R$ 972 milhões nas duas fases do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Empresas de todos os portes e segmentos que atuam no Rio Grande do Sul podem contar com o auxílio para dar início à retomada das atividades, fortemente impactadas pela pandemia.

De acordo com o superintendente de Varejo do BB no Estado, Pablo da Silva Ricoldy, que palestrou na reunião-almoço da Federasul nesta quarta-feira, 20, sobre o tema “Soluções do Banco do Brasil para impulsionar a economia do RS”.

Esses recursos, segundo ele, ajudaram a fomentar a economia e permitiram aos empresários que fortalecessem estoques, mantivessem funcionários e gerassem novos postos de trabalho. “Neste momento de recuperação e retomada, liberar todo esse montante é motivo de comemoração”, diz o Executivo, que assumiu o cargo no início deste mês e está em viagem pelo Interior para conhecer a realidade do empresariado gaúcho.

Entre os setores que sofreram maior impacto da pandemia, Ricoldy cita o turismo, serviços e comércio, em especial micro e pequenas empresas que necessitaram fechar as portas durante o período de isolamento em função da propagação da Covid-19. Por isso, a entidade investiu também em opções como antecipação de recebíveis, o que ajuda a aliviar o fluxo de caixa.

Fonte: Jornal do Comércio

BB transforma postos de atendimento em loja, afirma sindicato

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Como parte do processo de sua reestruturação, a direção do Banco do Brasil está transformando os PAAs (Posto de Atendimento Avançado) em lojas autônomas, sem vínculo com as agências madrinhas, como aponta o Sindicato dos Bancários da Bahia. Com a mudança, o gerente de relacionamento, que era o responsável pelas unidades, será nomeado como gerente geral, mas sem receber o valor correto pela função.

O BB tem no total 992 PAAs que atendem, na grande maioria, cidades pequenas, no interior do país. São municípios sem agência do banco. Os postos eram vinculados às unidades maiores, que davam suporte necessário para o atendimento. Mas, a partir da mudança, toda decisão será tomada no próprio PAA, sem vínculo com a agência mãe.

A alteração imposta pela direção da empresa, sem nenhum diálogo ou negociação com os trabalhadores, obriga os atuais gerentes de relacionamento a assumirem o novo cargo com apenas o acréscimo de R$ 132,00 no salário. Ou seja, por apenas R$ 6,00 ao dia, os trabalhadores vão assumir a função de gerente geral. Um valor desproporcional do que realmente ganha a função.

Para piorar, o trabalhador que não quiser assumir o cargo imposto pelo BB, perde a função e também a comissão, porque nos postos de atendimento não terão nenhum outro gerente. Consequentemente, o funcionário entrará no VCP (Vantagem de Caráter Pessoal) e se tornará escriturário.

Assim que informada da reestruturação, o Sindicato dos Bancários da Bahia debateu, no dia 20 de outubro, o assunto na Comissão de Empresas do BB, para cobrar explicações, mas o banco somente afirma que irá implantar o sistema, ignorando a desproporcionalidade da função com o aumento proposto. O Sindicato disse que não aceitará  que os funcionários trabalhem mais sem a devida remuneração e continuará denunciando a atitude abusiva do Banco do Brasil.

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia

Em nova campanha, BB apoia os brasileiros na retomada de planos e projetos

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A retomada está batendo na porta de todos os brasileiros. As pessoas estão voltando às suas rotinas e se reestabelecendo depois de tantos desafios vividos nos últimos dois anos, principalmente em virtude da pandemia da Covid-19. Para apoiar seus clientes e trazer uma injeção de ânimo para a população, o Banco do Brasil acaba de lançar sua nova campanha de crédito com o conceito “Bora Brasil”.

Assinada pela WMcCann, a campanha tem como mensagem principal “No Banco do Brasil, tem crédito para tudo o que você imaginar” e estimula que as pessoas retomem seus planos e projetos com a ajuda do BB. São oferecidas oportunidades de crédito pra tudo que o cliente imaginar: comprar uma casa, trocar de carro, empreender ou até mesmo regularizar sua vida financeira.

”Acreditamos que podemos ofertar aos brasileiros, de forma encorajadora, soluções que estimulem a retomada de seus planos e oportunidades para que organizem sua vida financeira.” afirma Paula Sayão, diretora de Marketing do Banco do Brasil.

“Essa campanha nasce em um momento muito importante para o brasileiro, onde a esperança bate na porta e anunciamos todo o apoio do Banco do Brasil para a população, selando o compromisso da instituição financeira em apoiar seus clientes e milhares de brasileiros nesta retomada”, diz Patricia Andrade, VP executiva e diretora-geral da WMcCann Brasília.

A comunicação da campanha promove também uma promoção com prêmios de até R$ 100 mil reais. A estratégia de comunicação conta com veiculação em TV aberta com abrangência nacional, mídia Out of Home (OOH), peças digitais, além de merchans e spots para rádio.

Fonte: Cidade Marketing

 

Manaus Previdência recebe visita institucional do Banco do Brasil

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Na manhã da última quarta-feira (19/10), a diretora-presidente da Manaus Previdência, Daniela Benayon, recebeu a visita de agentes do Banco do Brasil (BB), Sebastião Soares (Gerente Geral), Suelen Martins (Gerente de Relacionamento) e Rui Mesquita (Superintendente Comercial) para estreitar relacionamento institucional.

Na ocasião, também estavam presentes o Superintendente de Investimentos da Manaus Previdência, Flávio Castro e a Diretora de Administração e Finanças, Lyvia Guimarães.

Por conta da Covid-19, os representantes do BB mantinham contato com o Instituto à distância e ontem puderam retornar à sede presencialmente. “A Manaus Previdência é um instituto muito bem organizado, muito bem gerido, com pessoas preparadas”, ressaltou o Gerente Geral do BB no Amazonas, Sebastião Soares.

Fonte: Manaus Previdência