Fundação Banco do Brasil e Sebrae vão levar internet a até mil municípios

Publicado em: 16/09/2021

Nesta terça-feira, 14, em Brasília, a Fundação Banco do Brasil e o Sebrae assinam Acordos de Cooperação Técnica com o Ministério das Comunicações para que cada um disponibilize aproximadamente 500 pontos de wi-fi, levando conectividade em alta velocidade a cerca de até mil localidades brasileiras com nenhuma ou pouca conexão.

Entre as ações das parcerias, além da conexão à internet, no Acordo com Fundação BB, estão previstas iniciativas de educação que buscam preparar a comunidade escolar para sua inserção na cultura digital, por meio do fornecimento de conteúdos educacionais a serem disponibilizados na plataforma Wi-Fi Brasil.

“Com a adesão de parceiros como a Fundação BB e o Sebrae ao Wi-Fi Brasil, estamos abrindo novos horizontes para a vida de milhões de brasileiros, que passam a ter acesso a mais fontes de conhecimento, formas e conteúdos de educação e interação com o mundo. As pessoas poderão se conectar com tudo o que a internet traz, desde a prestação de serviços online oferecidos pelo governo até soluções financeiras que facilitem seu dia a dia. Estamos nos aproximando de nossos futuros clientes, promovendo a inclusão digital para quem não tinha possibilidade de acesso e valorizando a transformação social das pessoas”, ressalta Fausto Ribeiro, presidente do Banco do Brasil.

Eveline Veloso Susin, presidente da Fundação BB, destaca que a cooperação tem como objetivo unir os esforços do Programa Wi-Fi Brasil do Ministério das Comunicações e o Programa Educação para o Futuro, da Fundação BB, a fim de proporcionar inclusão digital de pessoas em situação de vulnerabilidade social, e ofertar capacitação que contribua para o desenvolvimento de competências e saberes, para que sejam protagonistas de suas vidas. “Estamos oferecendo oportunidades às pessoas de buscarem uma transformação social em suas vidas, promovendo a educação para o futuro, a cidadania e a geração de trabalho e renda”, conclui Eveline.

Para o Sebrae, o projeto irá impactar diretamente os pequenos negócios, ampliando as oportunidades e o conhecimento. “Estamos juntos com o desafio de levar a internet e a comunicação para os mais distantes locais do país. Esse é um projeto que tem muita sinergia com o Sebrae e com a nossa metodologia, que acelera digitalmente a micro e pequena empresa”, explica o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Os novos pontos serão implementados com a coordenação do Ministério das Comunicações.

O Programa já atende mais de 10 mil escolas, mais de 700 unidades de saúde e mais de 400 comunidades indígenas.

Com mais de 14 mil pontos de internet via satélite já instalados, a iniciativa leva banda larga gratuita a mais de 8,5 milhões de pessoas em todo o Brasil.

Fonte: Banco do Brasil

“Está sobrando dinheiro no FCO Empresarial”, diz gerente do Banco do Brasil

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O gerente de Negócios de Mercado do Banco do Brasil Centro-Oeste, Adonias Antônio Miranda, afirmou nesta terça-feira (14), em live da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), que há linhas de crédito no Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) que não estão sendo acessadas pelos empreendedores.

De acordo com o gerente, os benefícios do FCO Empresarial incluem prazo de 20 anos para pagamento, carência de até cinco anos para quitação das parcelas de capital, financiamento de até 100% dos bens e não obrigatoriedade de carta-consulta para financiamentos com valor inferior a R$ 500 mil. “Estão sobrando recursos na linha do FCO Empresarial e a não obrigatoriedade de projeto para empréstimos até R$ 499.999,99 facilita ainda mais o acesso do pequeno empresário ao fundo”, argumentou.

Durante o webinar, Miranda ainda detalhou as principais linhas de crédito oferecidas pelo BB. “Não tem como competir com o FCO. A linha possui encargos financeiros diferenciados, bônus de adimplência de 15% sobre o componente prefixado dos encargos financeiros, isenção de tarifa de abertura de crédito (TAC) e IOF e prazo ajustados à capacidade de pagamento”, explicou.

O gerente apontou que as empresas podem utilizar o FCO para financiar projetos de instalação de energia fotovoltaica e lembrou que o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que também possui recursos sobrando em 2021 para financiamentos de até R$ 150 mil, segue em vigor.

Destinado a empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões e constituídas há pelo menos um ano, o Pronampe oferta 11 meses de carência, empréstimos com encargos fixados em Selic + 6% a.a. e garantia do Fundo Garantidor de Operações (FGO). “É um programa que busca contribuir com a manutenção dos negócios e preservação de empregos, com liberação dos recursos rápida e diretamente na conta corrente da empresa”.

Para o presidente do Compem, Jaime Canedo, é fundamental que os empreendedores conheçam as linhas de crédito disponíveis no mercado e se atualizem quanto às políticas públicas para fomento da economia, sobretudo nesse momento de retomada dos negócios e da atividade produtiva. “Os pequenos negócios são a força da economia brasileira, gerando milhões de empregos e assegurando o sustento de milhões de famílias. Só na indústria, representam quase 25% do PIB do setor. É fundamental que os empresários conheçam as linhas de crédito que garantem maior competitividade ao seu negócio”, sustentou.

Fonte: Diário de Goiás

Novos conselheiros são empossados na BB Previdência

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Neste mês de setembro, os novos Conselheiros Deliberativos e Fiscais da BB Previdência foram empossados para o mandato 2021 a 2023. O grupo é composto por 30 pessoas, 15 titulares e 15 suplentes com mandatos de dois anos, divididos entre as duas estruturas: Conselho Deliberativo com nove membros titulares e nove suplentes e o Conselho Fiscal, com seis titulares e seis suplentes. A composição dos Conselhos considera a representação dos Participantes e Assistidos, com candidatos eleitos pelos próprios participantes, e a representação das Patrocinadoras, Instituidoras e do Administrador, que se dá por meio dos processos de indicação que obedecem a rigorosos critérios legais.

Para o Presidente da BB Previdência, Luiz Claudio Batista, a Entidade se torna mais forte com a atuação dos Conselheiros. “São eles que deliberam e definem as nossas políticas institucionais e dos nossos Planos, além de serem os responsáveis por fiscalizar nossos atos e gestão, principalmente relacionados à área financeira e contábil”, afirmou Batista.

A expectativa de quem chega…

Igor Melo do Nascimento, representante da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), foi um dos Conselheiros eleitos para o mandato de 2021 a 2023. Entre os planos do recém-empossado estão a oportunidade de prospectar novas adesões para que haja boa rentabilidade e equilíbrio financeiro para os Planos e, assim, mais pessoas se sintam atraídas e inspiradas a planejarem seus futuros.

“O compromisso ético com a BB Previdência norteará minha forma de atuar, sempre direcionada à gestão eficiente dos Planos de benefícios, de modo a possibilitar o efetivo cumprimento das exigibilidades atuariais, mantendo um canal permanente de comunicação entre o Conselho Deliberativo e as demais partes interessadas, criando ações para a constante disseminação da ética em todos os níveis, evitando situações de conflitos de interesse, sempre com o farol de que o participante é a razão da existência da Entidade”, ressaltou Nascimento.

A experiência de quem ajudou a construir a BBP

Conselheiras Fiscal e Deliberativa entre 2019 e 2021, Maristela Capacchi, da Fundação Universidade de Passo Fundo (FUPF), e Shirlane Paiva, da EBC, compartilharam as experiências que tiveram nos últimos anos.

Maristela contou que a experiência como parte do Conselho Fiscal da BB Previdência foi importante não apenas para a carreira, como também para a vida pessoal. O estudo da área e a compreensão da governança e dos sistemas contábeis da Entidade foram necessários para o início de seu mandato.

“Estando lá, a cada reunião, analisando, sugerindo, e apreendendo muito mais sobre Previdência Complementar, fui sempre surpreendida positivamente pela seriedade e profissionalismo que a BB Previdência conduz a atividade, desde a captação do investidor até a data de sua aposentadoria e a preocupação com o acompanhamento constante a todos envolvidos”, elencou Maristela.

Já Shirlane esteve por oito anos no Conselho Deliberativo. Ela apontou como um fator positivo o programa de capacitação dos Conselheiros que a BB Previdência possui, “o que contribui decisivamente na qualificação necessária para o aprofundamento do conhecimento técnico”.

A dedicação ao Conselho e os estudos sobre o universo previdenciário garantiram a ela o conhecimento necessário para assumir a função de Gerente de Benefício, Previdência e Segurança do Trabalho na EBC, o que permitiu a vivência diária com o tema de previdência complementar. “Do ponto de vista da minha atuação no Conselho Deliberativo nesses últimos oito anos, considero que tive uma participação atuante, colocando os interesses dos 180 mil Participantes e Assistidos, como premissa nos meus posicionamentos”, finalizou.

Em nome da Diretoria-Executiva, Superintendência e de todos os colaboradores da Entidade, o Diretor-Presidente Luiz Claudio Batista desejou boas-vindas aos Conselheiros e Conselheiras: “É com muita satisfação que recebemos os novos membros desse grupo tão importante. A boa Governança é um pilar fundamental para a perenidade da BBP Previdência. O papel dos Conselheiro/as faz toda a diferença neste sentido. Seguiremos juntos no propósito de inspirar nossos clientes a planejarem o futuro e também de dar continuidade à excelência em gestão que nos acompanha há 26 anos. Somos muito gratos aos Conselheiros que nos deixaram. Aos que chegam, temos certeza de que trarão contribuições valiosas e desejamos as nossas boas-vindas!”

Fonte: BB Previdência

BB assina desapropriação de imóveis para a Prefeitura de São Francisco do Sul

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No dia 15 de setembro, foi assinada a escritura pública de desapropriação amigável de 66 imóveis do Banco do Brasil em favor do município de São Francisco do Sul, processo que estava parado há mais de 30 anos, e que somente agora foi concluído.

Os imóveis estão localizados na Quadra G, M, O, e P, do Loteamento São Francisco II, situado no bairro Água Branca, próximo a escola Waldemar da Costa.

O prefeito Godofredo Gomes Moreira Filho, não mediu esforços para dar sequência a esse processo e fosse concluído. “Nós estamos muito satisfeitos de ter conseguido resolver este processo, pois em parte desse terreno será construída a nova sede da APAE, que é uma instituição que presta um grande serviço social em nossa cidade, e merece nosso respeito”, diz.

Fonte: Prefeitura de São Francisco do Sul

 

BB: TST garante horas extras aos assessores juniores de TI da Geneg

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Em ação judicial movida pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve a decisão de instâncias inferiores, favorável à entidade e aos trabalhadores, que condenou o Banco do Brasil a pagar horas extras (7ª e 8ª horas), que ocupavam o cargo de Assessor Junior de TI da Geneg, entre 11 de novembro de 2006 até a mudança no setor, em 2015.

A sentença abrange os bancários da Geneg lotados na base do Sindicato – que engloba São Paulo e outros 15 municípios da sua região metropolitana. Embora o banco possa recorrer, a hipótese de reversão da decisão é remota.

A Justiça trabalhista entendeu que os funcionários que ocupam esta função não exercem cargo de confiança e, portanto, devem receber as sétima e oitava horas trabalhadas como extras. Isto porque a jornada de trabalho do bancário sem cargo comissionado (cargo de confiança) é de seis horas.

O artigo 224 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) determina que a jornada de trabalho dos bancários seja de seis horas continuas nos dias úteis, com exceção das funções de direção, gerência, fiscalização, chefia e equivalentes, ou que desempenhem outros cargos de confiança. Foi com base neste artigo da lei que o TST manteve a decisão de instâncias inferiores.

“Denota-se (…) que os depoimentos das testemunhas quanto à extinção do cargo de assessor júnior de tecnologia da informação e as alegadas horas extras, que não houve mudança de atividades, as quais eram eminentemente técnicas, desprovidas da fidúcia do § 2º do art. 224 da CLT. Portanto, não obstante as afrontas legais aduzidas, inviável o seguimento do apelo, uma vez que a matéria (…) reveste-se de contornos nitidamente fático-probatórios, cuja reapreciação, em sede extraordinária, é diligência que encontra óbice na Súmula n.º 126 do C. TST”, escreveu na sentença o ministro relator Breno Medeiros.

“O Sindicato sempre prioriza a negociação com os bancos para a resolução de problemas, demandas e desrespeitos aos direitos dos bancários. Mas quando as vias negociais se esgotam ou sequer são abertas pela empresa, não vemos outra saída a não ser recorrer ao Judiciário que, em muitos casos, como este, por exemplo, dá ganho de causa aos trabalhadores, representados por sua entidade de defesa. Por tudo isto, é fundamental estar sempre próximo ao Sindicato, reportando problemas e abusos, bem como é fundamental se manter sindicalizado, para manter a entidade forte, combativa na luta pelos direitos da categoria”, disse Felipe Garcez, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato e bancário do Banco do Brasil

“Mais uma importante vitória do Sindicato contra o Banco do Brasil em relação ao reconhecimento da fraude praticada à jornada dos bancários, obrigados a cumprir oito horas diárias, em desrespeito ao que diz a CLT. As ações promovidas pelo Sindicato demonstram a importância do trabalhador participar e contribuir com a entidade para que ações como essa continuem sendo ajuizadas quando necessário”, ressalta Eduardo Bossolan, do Crivelli Advogados Associados, que presta assessoria jurídica ao Sindicato.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancos aumentam taxas acima da inflação durante pandemia, diz Idec

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A maioria das tarifas avulsas dos cinco maiores bancos saltou acima da inflação entre junho do ano passado e julho deste ano, em meio à crise do coronavírus, segundo um estudo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Serviços como depósitos, saques e transferências subiram entre 9% e 25%, enquanto a inflação medida pelo Índice de Preços Amplo ao Consumidor (IPCA) acumulada no mesmo período foi de 8,35%.

A maior elevação foi praticada pelo Banco do Brasil, que encareceu a compra de moeda estrangeira pelo “cheque viagem” em 213%, de R$ 80 para R$ 250, de acordo com a entidade. A segunda maior elevação foi praticada pelo Bradesco, que aumentou o preço do depósito em 25%, de R$ 6,45 para R$ 8,05, conforme o instituto.

O custo dos pacotes das instituições financeiras também saltou em ofertas cujo público-alvo são clientes de classe média, mostra o levantamento. O pacote que mais subiu foi o “Bradesco Expresso 5”, do Bradesco, em 20%, de R$ 27,70 para R$ 33,20.

A pesquisa foi feita com os seis maiores bancos: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú, Santander e Safra. O único que não elevou tarifas acima da inflação foi o Safra. Também foi realizada com sete bancos digitais: Nubank, Agibank, Neon, Original, Superdigital, Inter e Next. O relatório apontou que os bancos digitais mantiveram os preços.

Fonte: Portal IG

Analistas veem oportunidades para ações de bancos, mesmo com turbulência

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Em meio ao cenário de maior volatilidade, principalmente com o noticiário político passando cada vez mais a influenciar o mercado, as ações das companhias negociadas na Bolsa são impactadas, com o aumento do custo de captação delas em um ambiente de maior risco para a economia nacional. Nesse cenário, as ações dos bancos, até a última quinta-feira (9), tiveram forte queda no mês, de 7,4% ante baixa de 4,8% do Ibovespa em igual período, com a piora da crise fiscal e a turbulência política (ainda que tenha diminuído nos últimos dias).

Contudo, os analistas do Bradesco BBI destacaram, em relatório publicado na última sexta-feira (10), ainda estimarem potencial de valorização para Itaú (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3), Banrisul (BRSR6) e Banco Pan (BPAN4) em particular, mesmo depois de aplicar um aumento de 150 pontos-base no risco-país ao custo de capital (COE) das instituições financeiras.

“Como referência, ao aumentar o COE em 150 pontos-base, ainda veríamos 15% de potencial de valorização em nosso preço-alvo para final de 2022 para o Itaú, 27% para o Banco do Brasil, 22% para o Banrisul e 27% para o Banco Pan”, apontam Gustavo Schroden, Otavio Tanganelli e Eric Ito, analistas do banco que assinam o relatório.

Atualmente, as recomendações do BBI para os bancos são as seguintes:

  • ABC Brasil (ABCB4): com recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 20, ou potencial de alta de 25% frente o fechamento de segunda-feira;
  • Banco do Brasil (BBAS3): recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 39 ou potencial de alta de 32%;
  • Banco Pan (BPAN4): recomendação outperform, com preço-alvo de R$ 26, ou upside de 51%;
  • Banrisul (BRSR6): recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 16, ou alta de 32%;
  • BTG Pactual (BPAC11): recomendação outperform, com preço-alvo de R$ 37, ou potencial de alta de 34%;
  • Itaú (ITUB4): recomendação outperform, com preço-alvo de R$ 39, ou potencial de alta de 37%;
  • Santander Brasil (SANB11): recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 48, ou upside de 29%.

Além disso, eles apontam que os bancos brasileiros costumam superar o Ibovespa durante períodos de incerteza, ressaltando que, durante o turbulento período eleitoral de 2018, o setor superou o Ibovespa em 12 pontos percentuais.

“Continuamos construtivos nos bancos, embora reconheçamos que o ambiente político e situação fiscal teve uma deterioração. No entanto, ainda vemos a dinâmica de crédito como saudável porque o PIB brasileiro deve continuar em expansão, apesar das revisões para baixo, enquanto os bancos também devem se beneficiar de taxas de juro mais
elevadas. Além disso, os bancos brasileiros costumam ser nomes defensivos durante períodos turbulentos,
especialmente os do setor privado”, apontam.

Em meio à turbulência política (ainda que diminuindo nos últimos pregões), os analistas fizeram um teste de estresse, decidindo testar os níveis de custo de capital para descobrir quais níveis de risco os preços das ações estão refletindo.

“Na verdade, descobrimos que com um aumento de até 200 pontos-base (pbs) em relação ao nosso custo de capital, os bancos brasileiros ainda apresentariam potencial de valorização em relação aos preços atuais de suas ações (alta de 10% em média). No entanto, achamos que seria justo supor que um aumento de 150 pontos-base seria um bom nível de teste de estresse para nossas avaliações, pois isso permitiria ao CDS 10 anos brasileiro atingir cerca de 425 pontos-base, o que se compara a 404 pbs durante o nível mais alto da eleição de 2018 (setembro) e também acima do 385 bps durante a greve dos caminhoneiros no mesmo ano (maio-junho)”, avaliam.

Assim, Schroden, Tanganelli e Ito apontam seguirem construtivos sobre os bancos brasileiros, apesar da maior incerteza. Isso porque ainda esperam a recuperação do crédito no país, embora os bancos também possam se beneficiar de taxas de juros mais altas.

“Além disso, em um cenário de turbulência política mais severa, acreditamos que os bancos de varejo tradicionais estão bem posicionados porque têm balanços sólidos e equipes de gestão experientes que podem ajudar a navegar em tempos adversos. Por fim, notamos que os preços das ações dos bancos geralmente têm sido mais resilientes durante os períodos turbulentos, e até identificamos potencial de valorização de 17% em média com um aumento de 150 bps nos custos de capital”, concluem.

Já após reuniões com os principais nomes de empresas em sua conferência anual para a América Latina, o Credit Suisse comentou as tendências para o setor, também reiterando visão positiva. Os analistas do banco suíço ressaltam que a demanda de crédito continua forte, com o crescimento de créditos para pessoas físicas e para pequenas e médias empresas apresentando boa tendência.

Além disso, a performance de receita líquida de juros dos clientes permanece robusta, impulsionado pelo forte crescimento do credito e melhor portfólio, apesar de alguma compressão do spread (ou diferença entre as taxas que os bancos pagam para captar recursos e a que eles emprestam aos tomadores) em produtos específicos, como folha de pagamento, hipotecas e cheque especial.

Os analistas avaliam que o custo de risco ainda está em níveis baixos e, embora a normalização seja esperada, não há sinais de que isso esteja prestes a acontecer, pelo menos para os bancos do setor privado.

Desse modo, no geral, a equipe mantém a visão mais favorável em relação aos bancos frente às instituições financeiras não bancárias devido ao ciclo de lucros mais forte, com preferência por bancos do setor privado. O Itaú Unibanco permanece como a top pick dos analistas devido as tendências de NII mais fortes em comparação com seus pares, seguido pelo Santander Brasil.

Confira as recomendações do Credit Suisse para os bancos:

  • Banco do Brasil, com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 38, ou potencial de alta 29%;
  • Itaú, com recomendação outperform e preço-alvo de R$ 39, ou upside de 34%;
  • Santander, com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 53, ou potencial de alta de 43%;
  • Bradesco, com recomendação outperform e preço-alvo de R$ 30,91, ou upside de 45%.

O Itaú BBA, por sua vez, revisou o setor de bancos na última segunda-feira (13), reduzindo a recomendação para a ação PN do Bradesco (BBDC4) de outperform (desempenho acima da média do mercado) para market perform (desempenho em linha com o desempenho do mercado). O preço-alvo foi de R$ 31 esperado para 2021 para R$ 25 projetado para o fim de 2022, ou upside de 17% em relação ao fechamento de segunda-feira.

A equipe de análise do BBA aponta que a performance do Bradesco na primeira metade do ano ficou abaixo das expectativas. Enquanto isso, a visão positiva para o nome se baseava na recuperação do cenário macro na segunda metade do ano e em 2022, o que agora está significativamente deteriorado.

“As despesas de baixas provisões (NPLs, na sigla em inglês), que impulsionaram o lucro por ação, não devem se estender por muito tempo. Acreditamos que o impacto adverso dos NPLs do próximo ano no PIB, com inflação substancialmente mais alta, está sendo subestimado”, apontam os analistas.

Assim, eles reduziram as estimativas para 2022 da “primeira à última linha”, para 15% abaixo do consenso, prevendo lucro líquido em R$ 24,5 bilhões.

O Banco do Brasil é o top pick do setor do BBA entre os grandes bancos, destacando que há assimetria para ganhos, expectativas baixas do consenso, enquanto os resultados superaram as projeções nos últimos dois trimestres.

Os analistas do BBA, cabe ressaltar, elevaram a recomendação para BBAS3 no final de agosto, destacando que a ação BBAS3 está negociada a um desconto historicamente alto em relação aos outros bancos brasileiros, o que sugere um alto grau de risco político já embutido, o que significa upside levando em conta qualquer moderação. O preço-alvo é de R$ 37 para 2022, ou upside de 26% em relação ao fechamento da véspera.

Fonte: Infomoney

 

Associado de Campinas é o ganhador do celular Samsung em campanha de atualização cadastral da AGEBB

Publicado em: 10/09/2021

 

É de Campinas, interior de São Paulo, o associado da AGEBB sorteado na campanha de atualização cadastral realizado pela entidade no mês de agosto. Geraldo Roberto Tavares Delgiudice ganhou um aparelho celular smartphone Samsung A025 (Galaxy A02s Dualslim), que será encaminhado pela associação na próxima semana.

O sorteio foi realizado no dia 10 de setembro na sede da AGEBB, no centro de São Paulo, e acompanhado pelos conselheiros Aliomar Jardim Pinho e Luis Carlos Marangão Pronesti. O gerente aposentado Geraldo Delgiudice é associado à AGEBB desde 1994.

A campanha de atualização cadastral que ocorreu em agosto teve como objetivo atingir os associados de olho nas Eleições da AGEBB 2021, que ocorrerão entre os dias 6 e 13 de dezembro. O pleito definirá a nova Diretoria Executiva e os nove novos membros do Conselho Deliberativo e três do Conselho Fiscal para o triênio 2022/2024.

Todos os associados com direito a voto poderão participar da eleição e por este motivo, a associação reforçava a necessidade de que os dados cadastrais estivessem atualizados. O cadastro atualizado garante ao associado receber não só a cédula de votação e as informações sobre a eleição, como também todas as comunicações da AGEBB.

A atualização cadastral feita até o próximo dia 31 de agosto garante o envio das cédulas da eleição pela AGEBB pelo Correio. “A manutenção de um cadastro atualizado faz toda diferença para nós da AGEBB no sentido de podermos nos comunicar de forma rápida e eficiente com nossos associados. Isso garante que as nossas informações, dos mais diferentes assuntos, cheguem ao conhecimento deles.”, argumenta Ronald Feres, diretor de Comunicação da AGEBB.

Fonte: AGEBB

AGEBB elege nova diretoria e conselhos até 2024 entre os dias 6 e 13 de dezembro

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A AGEBB definiu o período das Eleições da AGEBB 2021, que vão escolher a nova diretoria executiva e os novos membros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal. O pleito, em plataforma online, ocorre entre 6 e 13 de dezembro. O Edital de Convocação foi publicado no último dia 27 de agosto (confira aqui a íntegra).

As inscrições para todos os candidatos, que estejam associados à AGEBB há pelo menos dois anos, podem ser feitas entre os dias 1º e 15 de outubro (clique aqui para a ficha de inscrição para o Conselho Deliberativo, clique aqui para a ficha do Conselho Fiscal). O mesmo período também serve para a inscrição das chapas à diretoria (veja modelo de ficha aqui).

A diretoria executiva será eleita por chapa, composta por três membros efetivos (presidente, primeiro vice-presidente e segundo vice-presidente) para triênio 2022/2024. Para o Conselho Deliberativo são nove vagas e para o Conselho Fiscal apenas três serão eleitos individualmente por maioria de votos. A exemplo das Eleições 2018, a Comissão Eleitoral será presidida por Olívia Souza Januário de Freitas.

Confira aqui o regulamento completo das Eleições da AGEBB 2021.

Mais informações, o associado poderá obter pelo e-mail agebb@agebb.com.br e pelo telefone (11) 3104-4441. Ou ainda pelo WhatsApp (11) 99420-9219.

Fonte: AGEBB

 

 

TCU estuda afastamento de presidentes do BB e Caixa após polêmica com Febraban

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O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU), Lucas Furtado, apresentou um pedido nesta quarta-feira (08) para que o órgão afaste temporariamente os presidentes da Caixa, Pedro Guimarães, e do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, de seus cargos.

O pedido foi enviado à presidente da corte, a ministra Ana Arraes. O procurador entendeu que houve abuso de poder dos presidentes dos bancos públicos na briga entre eles e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que repercutiu até semana passada. O pedido é para que tanto Guimarães quanto Ribeiro fiquem afastados dos cargos até que o tribunal decida sobre a questão.

“(…) seja adotada medida cautelar determinando o afastamento tanto do presidente da Caixa Econômica Federal, Sr. Pedro Guimarães, como o do Banco do Brasil, Sr. Fausto de Andrade Ribeiro, uma vez que demonstraram que o motor das decisões tomadas na condução das instituições que dirigem possui forte viés político, em afronta ao esperado zelo pelo interesse público e não do governo de plantão”, diz a representação.

O caso começou quando a Caixa e o Banco do Brasil ameaçaram se desfiliar da Febraban por entender que o teor do texto “A Praça é dos Três Poderes”, capitaneado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), seria crítico ao governo de Jair Bolsonaro.

Conforme mostrou a colunista Malu Gaspar em matéria citada pelo procurador na peça, o presidente da Caixa chegou a ameaçar os bancos privados de perder negócios com o governo se assinassem o manifesto da Fiesp.

O manifesto ainda não foi publicado. A Febraban reafirmou o apoio ao texto e deu o assunto como encerrado, assim como o Banco do Brasil.

Segundo Furtado, o episódio mostra “claro posicionamento político” dos dois presidentes o que afrontaria os princípios constitucionais de impessoalidade, moralidade e o artigo da Lei da Estatais que fala em abuso de poder.

Na representação, o procurador alegou que não hhá justificativa técnica para que os bancos públicos tenham ameaçado as instituições privadas.

“Os dispositivos legais citados têm por objetivo controlar o arbítrio dos dirigentes das instituições, dentre eles o excesso de interferência do governo sobre as decisões corporativas da empresa. Isso porque as companhias têm suas próprias responsabilidades e sua personalidade jurídica não se confunde com a personalidade jurídica da União e, menos ainda, com os voluntarismos dos ocupantes momentâneos do Poder Executivo”, apontou Furtado, que também pediu pela apuração do caso.

Página virada para o BB

O presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, afirmou que o comunicado da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), na última quinta-feira (2), encerra o impasse entre o banco e a federação. Assim, ele alega que o BB segue como associado.

Em nota, a Febraban ainda declarou que a questão do manifesto está encerrada. Ela informou que não se vinculará a decisões da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

A Fiesp tinha assumido a organização do manifesto. Por conta da repercussão negativa por parte do governo, a divulgação foi adiada.

Diante da desvinculação da Febraban ao manifesto da Fiesp, o presidente do BB afirmou que a cúpula do banco “entende que o caso foi encerrado”.

Fonte: Portal IG

BB Previdência: conheça a inflação da aposentadoria e saiba a sua importância

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Você sabia que existe um indicador que mede a inflação para as pessoas acima dos 60 anos de idade? O Índice de Preços do Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBRE), mostra como o idoso é impactado na sua rotina de compras essenciais.

Funciona assim: primeiramente, uma metodologia é estabelecida para selecionar produtos e serviços preferencialmente consumidos por pessoas desta faixa etária. A partir daí, suas variações de preços são verificadas regularmente para a definição do índice.

Os itens acompanhados são agrupados em oito classes, as mesmas também utilizadas para medir a inflação para o consumidor em geral: Alimentação, Habitação, Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoais, Transportes, Despesas Diversas, Comunicação e Educação, Leitura e Recreação.

Dessa forma, é possível comparar as variações de preço para os idosos com a do restante da população – inclusive, por categoria. No primeiro trimestre de 2021, a inflação da terceira idade ficou em 1,54%, contra 1,81% dos consumidores em geral.

Analisando alguns dados deste período é possível entender facilmente a importância de se ter um índice exclusivo para os idosos. O etanol, por exemplo, teve aumento de 24,98%, empurrando o IPC-3i para cima em 0,13%. Já quando o assunto são os planos e seguros de saúde, despesas que costumam ser muito elevadas na melhor idade, o índice subiu 2,32%, impactando o indicador em 0,18%. Ou seja, apesar de sofrer um reajuste bem menor do que o etanol, teve um peso muito maior no orçamento desta faixa etária.

Vale a pena acompanhar

Como já abordamos aqui, os custos de vida na velhice podem ser mais elevados, muitas vezes motivados pelo crescimento de despesas com a saúde. Isso exige atenção redobrada com eventuais aumentos de preços que podem trazer problemas ao seu orçamento.

É por essa razão que o planejamento financeiro para a aposentadoria deve ser feito o mais cedo possível. No caso da Previdência Complementar Fechada, começar o quanto antes a contribuir significa mais tempo de acumulação e de juros compostos trabalhando a seu favor e ainda aproveitar a trajetória profissional para usufruir de benefícios previdenciários fornecidos pelas empresas.

Ao acompanhar a inflação da melhor idade, é possível observar tendências e se preparar melhor para os próximos passos – sejam eles se proteger para um possível aumento de despesa ou mesmo ter mais segurança para um novo investimento.

Fonte: BB Previdência

 

“Fiquei por fora desse episódio”, diz Guedes sobre crise entre BB e Febraban

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, alegou nesta sexta-feira, 3, que não se envolveu na crise entre os bancos públicos – Caixa e Banco do Brasil – e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Após a entidade apoiar manifesto da Fiesp pela democracia, os dois bancos controlados pelo governo ameaçaram de desfiliar da instituição da qual são membros fundadores. “Fiquei muito fora desse episódio, só fiquei sabendo sexta-feira passada”, afirmou o ministro.

“Fui comunicado por alguém do governo que me disse que estavam tentando fazer um movimento do qual um banco público não deveria participar. Um presidente de banco público disse que não poderia assinar documento que atacava o governo federal, que é dono do banco”, completou, em participação no “Scoop Day”, organizado pelo TradersClub (TC).

“Outro empresário me ligou e disse que abria mão do movimento, porque ele estava sendo desvirtuado. O documento pedia moderação a todos os Poderes”.

O ministro relatou que a Febraban entrou em contato com ele para dizer que não queria atacar ninguém, mas sim pacificar. “Então aparentemente, saiu o documento para pacificar e os bancos públicos parece que disseram que não vão sair da Febraban, então parece ter amansado tudo, é o que eu espero”, avaliou.

Recentemente, Paulo Guedes foi criticado em análise realizada pelo economista Eduardo Giannetti, professor de economia do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), diante da política fiscal e dos impulsos populistas do governo frente às eleições presidenciais de 2022.

A opinião de Giannetti causou polêmica no Instagram do Seu Dinheiro. No perfil da rede social, nossa equipe leva ao público análises macroeconômicas, análises de investimentos, oportunidades da bolsa de valores, insights do mercado financeiro e notícias relevantes para o seu patrimônio (aproveite para nos seguir neste link). Confira abaixo as falas de Giannetti sobre Paulo Guedes:

Entenda o conflito com a Febraban

Voltando ao assunto, a indisposição dos bancos com a Febraban começou após um manifesto que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com o pedido de harmonia entre os três Poderes. A Febraban é signatária do documento.

A princípio, o entendimento do Banco do Brasil era de que a instituição que representa o setor no País, é privada e está se posicionando de forma política, o que ambos, controlados pelo governo, discordam.

O Banco do Brasil disse acreditar que “o episódio poderá, ao final, contribuir para reforçar mecanismos internos na Federação que favoreçam o diálogo e reforcem o papel da Febraban como importante agente de desenvolvimento do País”. Embora o Banco do Brasil seja de controle estatal, a instituição tem ações listadas na bolsa de valores (BBAS3).

Protestos de 7 de setembro

Ainda no evento do TradersClub, Paulo Guedes disse acreditar que não haverá confusões nas ruas na próxima terça-feira (7). “Tenho certeza que presidente Jair Bolsonaro está fazendo celebração ao 7 de setembro e ponto, pacífica. Com o passado militar dele, o amor à bandeira e à nação. Até hoje, todas as celebrações que eu vi foram de muita gente de verde e amarelo, sem confusão, imagino isso”, acrescentou.

“Reafirmo minha confiança de que são movimentações pacíficas, a celebração de independência. Um dia depois da celebração, todas as instituições estarão trabalhando de novo”, concluiu.

Fonte: Seu Dinheiro

 

Sebrae de AL e Banco do Brasil discutem parceria com foco no acesso ao crédito

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O Sebrae Alagoas e o Banco do Brasil (BB) trabalham juntos em um novo projeto para estreitar ainda mais a relação dos empreendedores com o sistema bancário. Ainda em fase piloto, a ideia é criar uma espécie de agência virtual do BB para facilitar o direcionamento do empreendedor que procura o Sebrae para buscar informações relacionadas a tomada de crédito.

Para tratar deste e de outros assuntos na área financeira, a Diretoria Executiva (Direx) do Sebrae Alagoas se reuniu, no final da manhã desta sexta-feira (3), com o presidente nacional do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro. Também participaram do encontro o vice-presidente de Negócios e Varejo do BB, Carlos Motta; e o superintendente do banco em Alagoas e Sergipe e membro do Conselho Deliberativo Estadual (CDE) do Sebrae Alagoas, Rafael Alessi.

A comitiva contou ainda com as presenças do superintendente comercial do BB, Marcolino Rodighero, e do gerente de Mercado PJ e Coligadas do banco, Vinícius Marcel, que também é conselheiro suplente do CDE.

Paralelo ao projeto piloto da agência virtual, também há a expectativa de que as Salas do Empreendedor contem com atendimento especial do banco em determinados dias do mês. Essa parceria seria disponibilizar um funcionário do BB de plantão numa dessas Salas, em um dia específico, tirando dúvidas dos empreendedores sobre o acesso a crédito e analisando propostas de novos clientes.

“A gente está fazendo isso com o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e com o Banco do Nordeste. Nós somos a ponte entre o banco e os nossos clientes. Damos assistência aos nossos empreendedores na parte de gestão de empresas e na questão da educação empreendedora”, destaca o superintendente do Sebrae Alagoas, Marcos Vieira.

“Para os bancos, uma empresa que é atendida pelo Sebrae lhes dá muito mais garantias porque são empresas já preparadas [gestão] para a utilização do crédito”, completa. “O crédito pode ser a solução para um problema, mas também pode ser um enveneno para esse mesmo problema, ou seja, se não souber utilizar o crédito que você tira do banco você pode se complicar mais ainda”, alerta.

“Nós também estamos levando a garantia por meio do FAMPE [Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas], que é um fundo garantidor de crédito que o Sebrae dispõe para dar um esteio a essas operações. Essa garantia facilita o crédito. Então, são essas operações que nós estamos estudando e aprimorando com os bancos, para facilitar a vida dos empresários e do pequeno negócio”, explica Marcos Vieira.

Na reunião com o BB, também participaram o presidente do CDE do Sebrae Alagoas, Zezinho Nogueira; o diretor administrativo e financeiro da instituição, Roberval Cabral, e a gerente da Unidade de Competitividade e Desenvolvimento (UCD), Renata Fonseca.

Fonte: Tribuna Hoje

BB anuncia dois leilões online de imóveis na capital e no interior de São Paulo

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O Banco do Brasil (BB), em parceria com o escritório Lance no Leilão, faz dois leilões on-line de imóveis residenciais e comerciais. Entre as oportunidades estão lotes urbanos e rurais: apartamentos, casa, prédios comerciais, chácara e terrenos. Todos na capital e no interior de São Paulo.

Os leilões serão realizados na próxima quinta-feira (dia 16), às 11 e às 14 horas, exclusivamente on-line pelo portal Lance no Leilão. Com lances entre R$ 69 mil (para terreno na cidade de Ibiúna) e R$ 8,1 milhões (para dependência desativada na região central de Araçatuba), os lotes podem ser arrematados à vista ou por financiamento imobiliário, exceto no primeiro leilão.

Destaques

O investidor que desejar diversificar seus investimentos poderá fazer bons negócios. Chácara de 12.000,00m², em Campos do Jordão (do loteamento Parque do Ferradura, antiga Fazenda Natal ou Fojo), será oferecida com lance mínimo de R$ 109 mil. Já um apartamento de 109,76 m² de área total, na Vila Homero Thon, em Santo André, a lance mínimo de R$ 111 mil.

Em São José dos Campos, uma gleba de terras de 100.000 m², no bairro do Jardim ou pernambucana, está disponível para arremate pelo lance mínimo de R$ 3,1 milhões. Já na capital de São Paulo, na Mooca, será possível fazer lances para um terreno de 176,00m² de área total, com lance a partir de R$ 157 mil. “O leilão vai oferecer uma diversidade de imóveis, propriedades para quem planeja a casa ideal para a família, para os que procuram um bom ponto para o seu negócio, ou até mesmo apenas para os que desejam investir”, frisa Edson Chini, gerente executivo do Banco do Brasil.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

 

Banco do Brasil retorna ao circuito de feiras presenciais na 44ª Expointer

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De volta ao circuito presencial de feiras agropecuárias, o Banco do Brasil está no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), para a 44ª Expointer, com uma forma híbrida de atuação: acolhimento de propostas em formato físico e virtual. Desde o dia 4 e até 12 de setembro, o BB está presente com seu estande, com a plataforma broto.com.br e na Esteira Agro, reforçando o movimento de digitização do agronegócio.

O Banco espera um bom desempenho da feira considerando a forte demanda do setor por recursos. Em apenas dois meses, o BB já superou os R$ 30 bilhões liberados do total de R$ 135 bi anunciado para o Plano Safra 2021/2022, o maior plano safra de todos os tempos. Além disso, anunciou reforço às ações de apoio ao agronegócio com R$ 10,5 bilhões de recursos adicionais para financiamentos rurais, no final de agosto, por meio do Programa BB Investimentos Agro, do BB Consórcio Armazenagem a apoio aos agricultores afetados pelas geadas de julho.

Para o vice-presidente de Agronegócios, Renato Naegele, a retomada das feiras presenciais é um passo importante: “As feiras agropecuárias têm grande relevância para o setor. Além de inovação, troca de conhecimento e experiências, trazem também oportunidades de negócios. Estamos satisfeitos com a retomada desses eventos e nos preparamos muito para atender toda a demanda de crédito de nossos clientes.”

As agências do BB no Rio Grande do Sul estão aptas para o atendimento aos clientes produtores rurais e às revendas de máquinas e implementos agrícolas. Para fomentar os negócios, uma equipe especializada trabalha com exclusividade na condução das operações originadas no período da Expointer, agilizando a contratação e liberação dos recursos, que pode ocorrer no mesmo dia.

Expointer 2021

A maior feira de exposição de animais, máquinas e implementos agropecuários do estado marca a retomada das grandes feiras presenciais, com protocolos rígidos de segurança e capacidade limitada a 15 mil visitantes por dia. Tradicional patrocinador e expositor da Expointer, o Banco do Brasil reforça sua parceria, estando presente com soluções digitais, recursos e estrutura de atendimento para atuar de forma especializada.

Além de respeito aos protocolos sanitários, a maioria dos eventos está sendo transmitida virtualmente. Assim, quem estiver a muitos quilômetros de distância do parque de exposições pode acompanhar a programação técnica. Já no pavilhão dos bovinos de corte, a Expointer apresenta nove exemplares da raça estreante em feiras – Murray Grey.

“A presença do Banco do Brasil na 44ª edição da Expointer, com patrocínio, estande e equipe de atendimento, reforça nosso posicionamento de maior parceiro do agro de todos os tempos. Seguimos sempre presentes e com todos os cuidados necessários, mesmo em 2020 com a edição digital da Feira e o Drive Thru da Agricultura Familiar, e estamos juntos em 2021 fortalecendo essa crescente retomada econômica, na construção de um plano safra recorde. Temos certeza de que esta Expointer será outro grande marco de sucesso do agronegócio do Rio Grande do Sul”, destaca o superintendente estadual no RS, Everton Kapfenberger.

O Rio Grande do Sul tem grande representatividade no agronegócio brasileiro e responde por cerca de R$ 21,9 bilhões dentro da carteira agro do BB (R$ 205,9 bi). Atualmente, o Banco do Brasil possui 60 carteiras especializadas em agronegócio em todo o estado.

Fonte: Banco do Brasil

 

TJ anula dívida de produtores de cacau e condena BB a pagar indenização

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O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) anulou dívidas de produtores de cacau do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira da Bahia (PRLCB) e condenou o Banco do Brasil a pagar indenização por danos materiais e morais. A decisão foi publicada no Diário de Justiça da Bahia desta quarta-feira (1) e, apesar de se tratar de uma ação individual, serve de base para outros processos que estão em curso, movidos por produtores que sofrem com a consequência da crise que a vassoura de bruxa provocou no Sul da Bahia.

De acordo com o advogado Rogério Brandão, autor do processo, a ação teve início em 2005. O principal objetivo era conseguir a anulação dos contratos estabelecidos entre produtores e o banco em função da impossibilidade da realização do objeto, que seria o cultivo de cacau, já que as terras foram arrasadas pela doença vassoura de bruxa.

“Ainda que os cacauicultures soubessem da vassoura de bruxa, não pediram por ela e não podiam evitar que ela chegasse”, disse o advogado em entrevista à TV Cacau. “A sentença é um alento para a comunidade produtora de cacau e uma porta aberta porque essa decisão tem que alcançar a todos que sofreram o mesmo dano”, acrescentou.

A vassoura de bruxa é uma praga que colocou fim aos tempos áureos da produção cacaueira na Bahia. Ela deixa os ramos da planta secos, com aparência de uma palha ou vassoura e, assim, dizimou pés de cacau em 1989 e fez a produção cair de 400 mil toneladas para 92 mil toneladas em 1990, levando os coronéis à falência. Desde o grande desastre, a região nunca se recuperou totalmente e vem lutando para combater a praga, que nunca foi completamente extinta.

Em 1995, o governo de Fernando Henrique Cardoso lançou o Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana (PRLCB), com o objetivo de promover a recuperação das plantações, conter o avanço da vassoura de bruxa e aumentar a produção de cacau.

Para receber o financiamento, o produtor precisava adotar um pacote estabelecido pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), criada em 1957 pelo Governo Federal para renegociar dívidas de produtores de cacau com o Banco do Brasil. Apesar da intervenção do governo com o programa de recuperação, que durou quatro anos, não houve sucesso. Com isso, os devedores não tiveram recursos para quitar os financiamentos.

Procurada através do Ministério da Agricultura, a Ceplac respondeu que “disponibilizou tecnologias para solucionar os desafios enfrentados pela cacauicultura e, desde então, continua com seu trabalho de aperfeiçoamento dessas tecnologias e hoje concentra o foco na pesquisa e na inovação, com a difusão e transferência de tecnologias com o objetivo de modernização da cadeia produtiva do cacau e do chocolate”. “Todas as medidas possíveis e cabíveis foram implementadas, buscando atender da melhor forma as necessidades dos produtores frente ao avanço da doença”, acrescenta a nota.

O CORREIO entrou em contato com a assessoria do Banco do Brasil, que informou que “sobre ação judicial em curso, somente se manifesta nos respectivos autos”

Fonte: Correio 24 Horas

 

BB é desleal com os funcionários de Bauru e Maranhão, diz Contraf-CUT

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O Banco do Brasil deu mais uma demonstração de deslealdade com os trabalhadores. Depois de participar da audiência de instrução – realizada em 23/08/2021 -, onde lhe foi concedido prazo para cumprir a tutela de urgência na íntegra, o obrigando a restabelecer a função de caixas para todos os funcionários do Banco do Brasil no país, o BB entrou com Mandado de Segurança contra o ato do juiz no Tribunal Regional do Trabalho 10. O pedido de liminar foi negado pelo Desembargador do TRT da 10ª Região.

A surpresa ficou por conta da postura do banco, que na audiência confirmou, em relação ao descumprimento parcial da liminar, que não compreendeu que a decisão abrangia efetivamente todos os caixas do Banco, sem nenhuma exceção, limitando-se à adoção de medidas de cumprimento às agências que estavam em locais abarcados pela representação territorial da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Ou seja, alegou, involuntário descumprimento da liminar.

Para Renata Cabral, advogada da Contraf-CUT, do escritório Crivelli Advogados, a medida adotada pelo banco é absolutamente incongruente com o que aconteceu em audiência, pois “o banco admitiu que estava descumprindo a liminar parcialmente, se justificou como se o descumprimento fosse involuntário e ainda conseguiu prazo para a implementação da medida. Ora, o Juiz partiu da boa-fé do banco e esclareceu, ainda em audiência, que tanto na primeira decisão de concessão da liminar quanto na decisão que a ratificou, o alvo da tutela de urgência não eram apenas os bancários associados a Sindicatos atrelados à Contraf, mas a todos os caixas bancários em atividade em 11/01/2021, sem qualquer segregação ou limitação”. A advogada acrescenta que “o banco esteve presente em audiência e, inclusive, tratou dos prazos concedidos para o cumprimento da decisão. Impugnar essa decisão, via Mandado de Segurança, chega a ser deslealdade processual”.

Para coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, é mais uma demonstração da deslealdade da atual gestão do banco. “O Banco do Brasil se comprometeu a pagar as diferenças desde a primeira decisão. Mas, novamente usa desculpas para não pagar os bancários de Bauru e Maranhão, não reconhece esses direitos. Ele foi desleal com a própria postura da audiência. ”
Histórico

Em fevereiro, a Contraf-CUT entrou com uma Ação Civil Pública pedindo à Justiça do Trabalho que o Banco do Brasil fosse impedido de extinguir a função e a gratificação dos caixas executivos, previsto no Plano de Reestruturação divulgado em janeiro. O juiz da 6ª Vara do Trabalho de Brasília deferiu a tutela de urgência requerida pela Contraf-CUT, decisão em plena vigência.

No Plano de Reestruturação, a administração do BB determinava que todos os caixas executivos migrassem de suas funções, voltando à função de escriturários. Quando necessário, poderiam atuar como caixas, recebendo a gratificação apenas pelos dias trabalhados nessa função. “O banco, mais uma vez, usa a tática de individualizar uma discussão que é coletiva, que é nacional e técnica, ao querer propor trazer testemunhas para dizer o quanto o banco é generoso ao ofertar vaga, que há um processo seletivo que permite ascensão e que as pessoas sejam realocadas, mesmo nós sabendo que, no fundo, o banco cortou a gratificação de caixa”, observou o coordenador da CEBB.

“Se olharmos mais ainda, é terrível essa proposta do banco de Reestruturação, uma vez que atinge boa parte dos caixas que estavam em home office. Então, a partir do momento em que a Reestruturação foi imposta, os funcionários estão sem a gratificação de caixa, porque eles não abrem o caixa e não tem perspectiva de promoção. O banco quer esconder essa crueldade e dizer que é supergeneroso, mas nós sabemos que a Reestruturação não teve nada disso”, completa o coordenador da CEBB.

Na decisão em favor da Contraf-CUT, o magistrado Antonio Umberto de Souza Junior destacou que o Banco do Brasil tem o direito de definir o número de empregados em cada função, mas não de “promover tamanha insegurança jurídica e financeira, deixando de ter o caixa interino qualquer noção do que efetivamente receberá pelo mês trabalhado, dependendo do fluxo de clientes e dos humores ou bom senso de seu superior hierárquico”, explicou.

Ainda segundo o juiz, a tutela para suspender a alteração nos contratos de trabalho dos caixas, parte da Reestruturação, foi conferida porque existe Instrução Normativa do banco e norma coletiva, se referindo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2020/2022, conquistado com a mobilização sindical e que garante uma série de proteções aos funcionários do BB. O magistrado ponderou ainda que as soluções para ganhos de eficiência, argumento principal da direção do BB no Plano de Reestruturação, não podem simplesmente menosprezar os aspectos humanos e humanitários, menos ainda os direitos fundamentais sociais como são os direitos trabalhistas.

Fonte: Contrf-CUT

 

“Mais Acesso” é cortina de fumaça para desviar denúncias de má gestão na Cassi

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A atual diretoria da Cassi lançou recentemente um novo programa, chamado “Mais Acesso”, com a promessa de ampliar a rede de credenciados. No entanto, com a proposta, o grupo que hoje administra a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil tenta desviar a atenção das denúncias graves de esvaziamento e enfraquecimento da entidade e de participantes que tiveram que entrar na Justiça para prosseguirem com tratamentos médicos.

Um dos casos recentes, e mais chocantes, foi de uma mulher de 37 anos que, por uma doença rara, perdeu o estômago e parte do intestino e teve o tratamento negado pela Cassi. Somente após recorrer à Justiça a entidade concedeu o tratamento para a moça, que quase perdeu a vida.

Outra denúncia grave foi o caso de um homem com câncer em estado de metástase, onde havia a possibilidade de uma laparoscopia, mas a Cassi optou por fazê-lo sofrer uma cirurgia a céu aberto, por conta da pandemia, e que gerou maior tempo de internação para o paciente.

“Os atuais diretores e conselheiros da Cassi apontam uma preocupação exagerada com a contenção de gastos, sob o argumento de gestão dos recursos, como se a entidade dos trabalhadores do BB fosse semelhante aos planos de saúde do mercado”, observou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Só que essa visão viola o princípio de solidariedade e isonomia que pautam a todos os colegas de banco e que fez da Cassi o maior plano de autogestão do país”, completou.

O que o anúncio sobre o programa “Mais Acesso” não mostra é que, desde 2016, a Cassi descredenciou cerca de 5.400 prestadores de serviço. E, nos últimos anos, cerca de 1.800 medicamentos de uso continuado foram cortados da lista de medicamentos abonáveis (limaca) para os participantes.

Um exemplo do esvaziamento das capacidades de atendimento da Cassi ocorreu em Bragança Paulista, interior de São Paulo, onde um importante aparelho do município que se tornou polo de agrupamento das cidades menores do entorno, o Hospital Husf, foi descredenciado, restando para os associados recorrerem à Santa Casa, que já trabalha com sobrecarga nos atendimentos.

Outra denúncia, levantada pelas entidades sindicais, é o perigo do Cassi Essencial para a existência de toda a Cassi.

Lançado em junho, o plano de mercado não foi criado apenas para atender os parentes por afinidade e consanguinidade dos funcionários, ex-funcionários e aposentados do BB. Pessoas que tiveram ou ainda possuem vínculos de trabalho com o Banco do Brasil poderão trocar o Plano Associados pelo Essencial.

“Quanto mais funcionários do BB o novo plano atrair, mais fraco ficará o sistema de solidariedade que sustenta a Caixa de Assistência dos Funcionários do BB, isso porque o Cassi Essencial viola o princípio de solidariedade e isonomia, onde os mais jovens ajudam a custear os mais velhos e o Banco do Brasil ajuda a arcar com as despesas”, explicou Fukunaga.

O trabalhador que aderir ao Cassi Essencial não contará com o patrocínio do banco via contribuições patronais. Além disso, terá que pagar uma franquia de R$ 250 reais toda vez que usar o plano dentro da sua região contratual e de R$ 350 quando precisar dos serviços de saúde fora da sua região contratual, fazendo com que o Cassi Essencial alcance custos semelhantes ou até superiores aos dois planos Família.

Fonte: Contraf-CUT

 

Brasil tem novas regras para pagamentos e transferências internacionais

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central (BC) alteraram a regulamentação cambial e de capitais internacionais para alinhá-las às inovações tecnológicas e aos novos modelos de negócios sobre pagamentos e transferências internacionais. “As novas regras buscam promover um ambiente mais competitivo, inclusivo e inovador para a prestação de serviços aos cidadãos e empresas que enviam ou recebem recursos do exterior”, informou o BC.

As novas medidas permitirão que as instituições de pagamento (IPs), as fintechs, autorizadas a funcionar pelo BC, também possam operar no mercado de câmbio, atuando exclusivamente em meio eletrônico. Atualmente, somente bancos e corretoras podem fazer as operações. Essa permissão entrará em vigor em 1º de setembro de 2022 e as demais medidas em 1º de outubro deste ano.

De acordo com o BC, as instituições não bancárias autorizadas a operar no mercado de câmbio, como corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários e corretoras de câmbio e instituições de pagamento, poderão utilizar diretamente suas contas em moeda estrangeira mantidas no exterior para liquidar operações realizadas no mercado de câmbio.

Os exportadores brasileiros também poderão receber suas receitas em conta de pagamento mantida em seu nome em instituição financeira no exterior ou em conta no exterior de instituição não bancária autorizada a operar no mercado de câmbio

As novas regulamentações também permitem que o recebimento ou entrega dos reais em operações de câmbio, sem limitação de valor, também possa ocorrer a partir de conta de pagamento do cliente mantida em instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BC ou em IPs participantes do PIX.

Ainda será permitido que residentes, domiciliados ou com sede no exterior sejam titulares de contas de pagamento pré-paga em reais.

Serviços de transferência

Em nota, o BC explicou que também será consolidada e modernizada a regulamentação dos serviços de pagamento ou transferência internacional no mercado de câmbio, conferindo tratamento uniforme para as aquisições de bens e serviços realizadas com a participação de emissores de cartão de uso internacional, de empresas facilitadoras de pagamentos internacionais e de intermediários e representantes em aquisições de encomendas internacionais. Tais serviços passarão a ser referidos na regulamentação cambial pelo termo eFX.

Nesse sentido, será permitida, por meio da plataforma eFX, a realização de transferências unilaterais correntes e de transferências de recursos entre contas mantidas pelo cliente no país e no exterior de até US$ 10 mil.

As normas aprovadas foram objeto da Consulta Pública nº 79/2020, disponível entre 12 de novembro de 2020 e 29 de janeiro de 2021. A modernização do sistema de câmbio e a introdução de novas tecnologias também abrem caminho para a implementação do PIX internacional, ferramenta ainda em estudo no BC que permitirá a transferência em tempo real de recursos do Brasil para o exterior.

Fonte: Agência Brasil

 

Bancos se preparam para novas medidas de segurança do PIX

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A novas medidas de segurança do Pix, meio de pagamento digital, para frear ação de criminosos em fraudes, golpes e sequestro-relâmpago, ainda não entraram em vigor. Uma delas é o limite de R$ 1 mil nas transferências noturnas, entre 20h e 6h. Além do Pix, o limite também será aplicado em outras transferências, em compras pelo cartão de débito e em TEDs.

O anúncio das medidas foi feito pelo Banco Central no dia 27 de agosto. Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), ainda não há uma data prevista para as regras entrarem em vigor, porque as instituições financeiras ainda estão se preparando para colocá-las em prática.

“Após o detalhamento das novas regras de segurança do Pix via normativo do Banco Central, as instituições financeiras irão se preparar tecnicamente para a implementação”, afirmou a Febraban em nota.

As mudanças também preveem um prazo mínimo de 24 horas e máximo de 48 horas para a efetivação de pedido do usuário, feito por canal digital, para aumento de limites de transações com meios de pagamento (TED, DOC, transferências intrabancárias, Pix, boleto, e cartão de débito), impedindo o aumento imediato em situação de risco.

Segundo o Banco Central, os bancos vão oferecer aos clientes a opção de estabelecer limites transacionais diferentes no Pix para os períodos diurno e noturno, permitindo limites menores durante a noite.

Outra alteração, de acordo com o BC, é que será determinado que as instituições ofertem uma funcionalidade que permita aos usuários cadastrarem previamente contas que poderão receber Pix acima dos limites estabelecidos, permitindo manter seus limites baixos para as demais transações.

O BC também afirma que o Pix conta com vários elementos de segurança, como limites para transações que podem ser estabelecidos pelo próprio usuário e total rastreabilidade para auxiliar no combate a fraudes e a outros crimes.

Veja as novas medidas

– Limite de R$ 1 mil para operações entre pessoas físicas (incluindo MEIs) utilizando meios de pagamento em arranjos de transferência no período noturno (das 20 horas às 6 horas), incluindo transferências intrabancárias, Pix, cartões de débito e liquidação de TEDs;

– Prazo mínimo de 24 horas e máximo de 48 horas para a efetivação de pedido do usuário, feito por canal digital, para aumento de limites de transações com meios de pagamento (TED, DOC, transferências intrabancárias, Pix, boleto, e cartão de débito), impedindo o aumento imediato em situação de risco;

– Os clientes passam a estabelecer limites transacionais diferentes no Pix para os períodos diurno e noturno, permitindo limites menores durante a noite;

– Determina que as instituições ofertem funcionalidade que permita aos usuários cadastrar previamente contas que poderão receber Pix acima dos limites estabelecidos, permitindo manter seus limites baixos para as demais transações;

– Estabelece prazo mínimo de 24h para que o cadastramento prévio de contas por canal digital produza efeitos, impedindo o cadastramento imediato em situação de risco;

– Permite que os participantes do Pix retenham uma transação por 30 minutos durante o dia ou por 60 minutos durante a noite para a análise de risco da operação, informando ao usuário quanto à retenção;

– Torna obrigatório o mecanismo, já existente e hoje facultativo, de marcação no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) de contas em relação às quais existam indícios de utilização em fraudes no Pix, inclusive no caso de transações realizadas entre contas mantidas no mesmo participante;

– Permite consultas ao DICT para alimentar os sistemas de prevenção à fraude das instituições, de forma a coibir crimes envolvendo a mesma conta em outros meios de pagamento e com outros serviços bancários;

– Exige que os participantes do Pix adotem controles adicionais em relação a transações envolvendo contas marcadas no DICT, inclusive para fins de eventual recusa a seu processamento, combatendo assim a utilização de contas de aluguel ou “laranjas”;

– Determina que os participantes de arranjos de pagamentos eletrônicos compartilhem com autoridades de segurança pública as informações sobre transações suspeitas de envolvimento com atividades criminosas;

– Exige das instituições reguladas controles adicionais sobre fraudes, com reporte para o Comitê de Auditoria e para o Conselho de Administração ou, na sua ausência, à Diretoria Executiva, bem como manter à disposição do Banco Central tais informações;

– Exige histórico comportamental e de crédito para que empresas possam antecipar recebíveis de cartões com pagamento no mesmo dia (D+0), para evitar ocorrência de fraudes.

Fonte: R7

 

Economistas de mercado analisam cenário macroeconômico de 2022

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A BB Previdência realizou um ciclo de debates com economistas de renomadas instituições financeiras para a análise do cenário macroeconômico de 2022.

Além do Economista-Chefe do Banco do Brasil, Ronaldo Távora, foram convidados Artur Wichmann, CIO da XP Private, e Eduardo Yuki, Superintendente Executivo de Macroeconomia do Banco Safra.

As análises de grandes nomes do mercado dão ainda mais subsídios à equipe da BB Previdência na elaboração de sua Política de Investimentos 2022-2026. Também participaram do encontro os conselheiros fiscais e deliberativos recém-empossados para novo mandato.

Importância para a Política de Investimentos

Responsável pela mediação dos encontros, Gustavo Lellis, Diretor Financeiro e de Investimentos da BB Previdência, destacou a importância de se ouvir diferentes perspectivas na análise do atual cenário macroeconômico do país.

“Diante da volatilidade que temos enfrentado nos últimos meses, a pluralidade de informações e visões é essencial para a construção da Política de Investimentos dos nossos Planos para os anos de 2022 a 2026”, afirmou.

Retomada em meio a riscos

Na visão dos economistas convidados, as projeções para 2022 indicam uma retomada em meio a riscos. A expectativa é de que as condições para a atividade econômica doméstica seguirão favoráveis, mas será fundamental avaliar corretamente questões como o processo inflacionário e o cenário eleitoral.

A retomada da economia brasileira teve início ainda em 2021, em um movimento considerado até surpreendente. As análises projetam a manutenção do ritmo de crescimento até o fim do ano, que poderia ser comprometido somente por um grave evento, como um eventual desdobramento inesperado da crise hídrica.

Para 2022, no entanto, há a necessidade de manter a atenção em relação aos riscos, principalmente o processo inflacionário. Mais persistente e intenso do que se previa, o aumento de preços já vem demandando uma reação contracionista na política monetária – o que, mais adiante, poderá impactar a atividade econômica.

Cenário global de crescimento

No ambiente externo, os economistas destacaram que, sob a liderança de Estados Unidos e China, as políticas econômicas adotadas em virtude da pandemia e o avanço da vacinação levaram a uma retomada global em ritmo acelerado.

No caso norte-americano, por exemplo, projeções já apontam que o crescimento tende a se manter nos próximos trimestres, com produção, emprego e consumo caminhando para os níveis antes da pandemia.

É consenso entre os economistas ouvidos que o Brasil poderia tirar melhor proveito do cenário externo positivo. No entanto, o país não vem conseguindo se juntar de forma mais sustentável ao ciclo de crescimento global.

Para eles, questões domésticas têm comprometido o desempenho brasileiro. Ainda assim, as previsões para 2022 indicam um crescimento moderado tanto de investimentos, quanto da produção.

Fonte: BB Previdência

 

Aprenda a fazer um planejamento financeiro de longo prazo

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Ao pensar no futuro, é importante que você aprenda a fazer um planejamento financeiro de longo prazo porque a execução dos seus planos pode depender de recursos dos quais você ainda não dispõe. Além disso, como sempre lembramos aqui, o custo de vida aumenta ao longo dos anos, especialmente após a aposentadoria, muito por conta de despesas médicas e de saúde.

Há diferentes caminhos para ver o seu futuro mais concretamente, mas todos dependem de uma boa organização financeira – e é sobre isso que vamos falar aqui.

Como definir objetivos?

Uma pergunta pode ajudar a enxergar com mais clareza o longo prazo: qual é a realidade financeira que você quer ter quando chegar à aposentadoria? Imaginar o padrão de vida desejado para um momento tão importante como este é um ótimo ponto de partida para desenhar o caminho que te levará até lá.

Esta é uma trajetória longa e desafiadora, mas o exercício de traçar o percurso vale a pena. Os primeiros benefícios, quase que imediatos, são a clareza sobre os seus objetivos de vida e o entendimento de quais devem ser suas prioridades em diferentes momentos do futuro.

À medida que seus planos de longo prazo vão se concretizando, você reforça sua autoestima e se torna cada vez mais confiante, afinal, as realizações são consequências do seu desenvolvimento pessoal e profissional – que se tornam nítidos.

Confira alguns passos fundamentais para planejar e colocar em prática o seu planejamento:

Faça uma lista

Não deixe os seus objetivos de longo prazo apenas na cabeça: registre-os em uma lista e esteja sempre em contato com ela. Pode ser em um papel, em uma planilha, em aplicativos próprios para isso ou até mesmo no fundo de tela do celular – o importante é sempre lembrar o que está buscando.

Tenha metas de curto prazo

Ao dividir sua trajetória em etapas, você sempre terá ações e metas de curto prazo para serem cumpridas. Isso é fundamental para manter a motivação, pois reforça a percepção de avanço no seu plano. Começar a contribuir para a Previdência Complementar é um exemplo de resultado possível no curto prazo, ainda que o acesso ao benefício pago seja apenas alguns anos depois.

Pense em metas realizáveis

Um problema recorrente em um planejamento de longo prazo é estabelecer metas muito difíceis de serem cumpridas, seja pelo prazo estabelecido ou mesmo pela sua complexidade. Busque sempre desafios realizáveis para não perder a motivação.

Revise seu planejamento

Em um projeto tão longo, é absolutamente normal se deparar com imprevistos e frustrações. Você pode evitar situações negativas ao revisar periodicamente as suas metas. Esta é mais uma forma, inclusive, de estar sempre em contato com elas.

Desfrute das conquistas

Valorize cada meta realizada e trate-a como uma conquista. Reconhecer os seus feitos fará com que você consiga aproveitar melhor o caminho.

A Previdência Complementar é um investimento para que você tenha uma renda adicional durante a sua aposentadoria, por isso é importante que você aprenda a fazer um planejamento financeiro de longo prazo. Conheça os planos da BB Previdência e veja como podemos ajudar você a construir o seu futuro.

Fonte: BB Previdência

 

Senado derruba resolução que podia acabar com planos de saúde de estatais

Publicado em: 02/09/2021

Em sessão realizada nesta quarta-feira (1º de setembro), o plenário do Senado aprovou o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 342/2021, que suspende os efeitos da Resolução 23/2018, da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), que acaba com planos de saúde de trabalhadores de estatais e seus dependentes.

Foi mais uma vitória da classe trabalhadora, que se mobilizou para derubar a resolução nas ruas e nas redes, além de atuar junto aos parlamentares no Congresso Nacional. A outra vitória, também consequência da luta dos trabalhadores, no mesmo dia, foi a rejeição, por 47 contrários e 27 a favor, da reforma Trabalhista do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) que a Câmara dos Deputados contrabandeou no texto da Medida Provisória (MP) nº 1.045, em conluio com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Resolução 23 rejeitada

No papel, a Resolução 23, rejeitada pelos senadores, trata das regras do custeio das empresas estatais federais sobre benefícios de assistência à saúde aos empregados.

De fato, era mais um ataque do governo aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, uma vez que representava o fim de diversos planos de saúde de estatais. Para os que os trabalhadores permanecessem nos planos, previa a divisão dos custos, meio a meio, com a empresa. Isso afetaria mais de 3 milhões de trabalhadoras das estatais, especialmente aposentados e pensionistas, que corriam o risco de ficar sem plano de saúde.

Segundo a autora do projeto, deputada federal Erika Kokay (PT-DF) aprovado ontem, a resolução — agora revogada — limitava a contribuição das empresas estatais aos planos de saúde dos empregados que forem organizados sob a forma de autogestão.

De acordo com ela, a resolução exorbitava o poder regulamentar do Executivo por contrariar as regras da Lei dos Planos de Saúde (Lei 9.656, de 1998) e ferir direitos adquiridos dos empregados das estatais, que estariam assegurados em negociações coletivas e em estatutos.

Relator da matéria no Senado, Romário (PL-RJ) apresentou voto favorável ao projeto de Erika Kokay. O senador afirmou que a resolução é inconstitucional por restringir indevidamente o direito dos empregados à saúde e violar direitos adquiridos dos trabalhadores à manutenção das condições do contrato de trabalho.

“Apesar de declarar que estabelece diretrizes e parâmetros para o custeio das empresas estatais federais sobre benefícios de assistência à saúde aos empregados, na realidade [a resolução] restringe o direito à saúde dos empregados de empresas estatais”, disse Romário ao ler seu relatório.

“Com a citada resolução, o que se tem é o empregador simplesmente declarando que contribuirá a menor para o citado plano, sem qualquer tipo de compensação, contrapartida ou mesmo transição”, acrescentou o senador, que também argumentou que a resolução, por ter status normativo-hierárquico infralegal, não pode contrariar o que diz a lei.

“Ora, se a lei não exige esse requisito e, mais ainda, expressamente exclui essa exigência, jamais poderia uma resolução instituí-lo. Ao fazer isso, nitidamente exorbita do poder regulamentar, o que exige sua sustação pelo Congresso Nacional.”

Antes da edição da resolução, era comum que estatais bancassem mais de 90% dos custos, sem qualquer coparticipação – hoje, o limite é de 50%. Várias empresas aceitavam que os funcionários incluíssem como dependentes pais, mães e filhos sem qualquer limite de idade. Agora, a inclusão dos dependentes foi limitada a cônjuges e filhos com até 24 anos – desde que estivesse cursando ensino superior.

Fonte: Agência Senado

 

Único banco público na Abag, BB fica na entidade após críticas ao governo

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Apesar do tom grave assumido publicamente pelo presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Marcello Brito, na crítica ao governo e de seu endosso ao manifesto liderado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em prol de harmonia entre os três poderes da República, o Banco do Brasil (BB) não pretende arredar pé dessa associação. No fim de semana, o banco público ameaçou deixar a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), caso a entidade assinasse o manifesto da Fiesp.

A distinção entre o tratamento dispensado às entidades se deve a um só fato: na Abag, o BB não tem a companhia da Caixa Econômica Federal, como na Febraban. Por isso, não se vê impelido a acompanhar o levante dos bancos públicos.

No BB, refuta-se essa tese. Teria pesado sobre o caso da Febraban o papel que o banco tem na direção da entidade. Na Abag, é somente membro, sem interferência na tomada de decisão de subscrever o texto no epicentro da polêmica.

Permanecer ou não na Abag também não faria qualquer diferença para o banco ou para a entidade. Apesar da busca por negócios no agro ser crescente por parte de outras instituições, inclusive a Caixa, o BB vem batendo recordes de desembolsos nesse ramo e não vê seu reino ameaçado. Procurado, o BB não comentou.

Fonte: Estadão

BB deverá devolver valores descontados de trabalhadores que participaram de greve

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Verificando a ausência de abusos por parte dos funcionários que aderiram à greve, a 2ª Vara do Trabalho de Blumenau (SC) determinou que o Banco do Brasil devolva os valores descontados dos que participaram do movimento e retire dos documentos funcionais a expressão “falta não abonada/não autorizada”, substituindo-a pela expressão utilizada nas demais ausências por greve.

No caso, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Blumenau e Região ajuizou uma ação civil pública contra o Banco do Brasil. O pedido foi pela restituição dos valores descontados dos empregados pela instituição. Buscava, ainda, a retirada da marcação do ponto e dos demais documentos funcionais dos funcionários a expressão “falta”, substituindo por outra que indique ausência decorrente de greve.

O juiz, Oscar Krost, pontuou que a greve é a forma que os trabalhadores possuem de tornar públicas suas reivindicações e anseios como categoria, não apenas ao empregador, mas à sociedade. No caso concreto, a reivindicação objetivou a preservação dos direitos dos empregados do Banco do Brasil em face de reformas prejudiciais.

Além disso, o magistrado ressaltou que o artigo 7º da Lei nº 7.783/89 deixa claro que as relações obrigacionais durante o período de suspensão do contrato de trabalho (greve), devem ser regidas pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho.

Ausentes as três primeiras opções, cabe ao juízo a decisão sobre as consequências da adesão dos trabalhadores do réu à greve geral quanto aos aspectos obrigacionais das partes, afirmou o juiz.

Não existindo nos autos nenhuma prova sobre eventual abusividade da referida greve, Krost condenou o réu a proceder à devolução dos valores descontados dos substituídos processuais participantes do movimento grevista, inclusive sábados, domingos e FGTS, nos limites do pedido.

Fonte: Consultor Jurídico

Banco do Brasil e Caixa poderão ter mais greves caso deixem Febraban

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A desfiliação da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil (BB) da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) poderá tornar os bancos públicos mais suscetíveis a greves de funcionários. Atualmente as negociações salariais são feitas conjuntamente pela Febraban, independente da natureza do banco.

A expectativa, segundo autoridades dos dois bancos, sob sigilo, é que estas entidades voltem ao padrão anterior a 2006, quando, com negociações salariais separadas dos bancos privados, Caixa e BB tinham mais paralisações ou greves mais longas que as dos bancos privados.

Desde 2006, a campanha salarial de todos os bancários é conduzida pela Federação Nacional de Bancos (Fenaban), que é o braço sindical do sistema financeiro. A pauta de reivindicações é unificada com assinatura de convenção coletiva de trabalho, válida em todo o país.

Contudo, não é possível vislumbrar nenhuma greve no curto prazo. A atual convenção coletiva dos bancários tem validade até setembro de 2022.

Caixa e Banco do Brasil ameaçam se desligar da entidade em reação ao manifesto articulado por empresários, endossado pela Febraban, em defesa de uma harmonia entre os Poderes, após ataques às instituições democráticas. Os dirigentes dos bancos viram no texto um ataque ao governo de Jair Bolsonaro, embora ele não seja citado no documento.

Outros bancos federais, o Banco da Amazônia (Basa) e o Banco do Nordeste (BNB) também são associados da Febraban. A assessoria do Basa informou que o assunto não está em discussão no momento. Já a assessoria do BNB não quis comentar.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, que está liderando a saída dos bancos públicos da Febraban, disse nesta segunda-feira a interlocutores acreditar que a entidade vai recuar. Os dois bancos privados representam 22,5% do orçamento anual da Febraban. Procurada, a assessoria de imprensa também disse que a Caixa não iria se manifestar, mesmo posicionamento do Banco do Brasil.

Fonte: Portal IG

Bancos não arredam o pé e impasse na Febraban sobre manifesto prossegue

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O impasse entre bancos privados e públicos continua na Federação de Bancos Brasileiros (Febraban), apesar da tentativa de entendimento para amenizar o ruído causado pelo manifesto da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), assinado pela entidade dos bancos, que pede harmonia entres os três poderes. Até aqui, a Febraban decidiu seguir com o voto da maioria de seu conselho diretor e manter o apoio ao texto, sem críticas diretas ao governo, mas que cobra paz em Brasília. As instituições públicas têm, em contrapartida, a expectativa de que o manifesto seja arquivado.

O presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro, convocou a reunião na segunda-feira à noite e chamou diretamente bancos privados. Segundo interlocutores, ele teria dito que a conversa foi mantida com os dois lados menos tensos e dogmáticos do que a situação dava a entender. Por isso, a expectativa em Brasília é que haja uma solução para o impasse nos próximos dias, provavelmente após o feriado do dia 7, data em que apoiadores do presidente Jair Bolsonaro prometem manifestações pelo País.

Desembarque

Entre os bancos privados, as posições divergem. Para parte dos banqueiros, é possível haver “mediações” que evitem um cenário de saída dos bancos públicos da Febraban. No entanto, se a federação cumprir sua promessa e mantiver a adesão ao documento, que na verdade já é praticamente público, o desfecho deve ser o desembarque de Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil da entidade.

A Caixa foi uma das instituições fundadoras da federação, enquanto o BB aderiu ao grupo em 1970. No governo Lula, o BB entrou na comissão de campanha salarial da Febraban, ou Fenaban, e os acordos salariais fechados pelos bancos privados passaram a valer para os públicos.

Com isso, diminuíram as tensões em torno de salários e greves para os bancos ligados ao governo. Dessa forma, alguns especialistas entendem que a saída das instituições financeiras públicas da federação pode causar algum barulho nos sindicatos que representam os bancários.

Dentro da Febraban, uma eventual saída de ambos é lamentada, mas o clima é vida que segue. Ambas instituições representam 23% do orçamento da Febraban. Procurados, Caixa e BB não comentaram. A Febraban esclareceu nesta quinta-feira (02), que a frase “vida que segue” não pode ser atribuída à entidade, que não emitiu qualquer declaração nesse sentido.

Fonte: Estadão

 

Concurso Banco do Brasil: trabalho remoto promete economia de R$ 1 bilhão

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Ao que tudo indica, os próximos aprovados no concurso Banco do Brasil podem se preparar para a possibilidade de trabalharem em home office. Projetos recentes do banco trazem foco no trabalho remoto e remodelação dos escritórios.

De acordo com Gustavo Henrique, gestor de engenharia e patrimônio do Banco do Brasil, o banco instaurou um projeto, que se transformou em um programa, focado em melhorar a forma de trabalhar e os conceitos de transformação dos espaço.

Com o trabalho remoto, o banco se esforçou para equalizar e melhorar os ambientes e os conceitos de trabalho. Os pilares foram eficiência mobiliária, mudança organizacional e cultura e uma transformação digital com itens de tecnologia

Com isso, os modelos dos escritórios passaram por mudanças. Ao todo, 43 prédios foram utilizados como público alvo, em que foram utilizados o conceito de open space, de compartilhamento de assentos.

Por exemplo, um funcionário do Banco do Brasil, ao trabalhar em home office, poderia agendar uma sala e uma estação de trabalho, compartilhando com outros colegas, em datas pré-definidas.

Estas medidas otimizaram os espaços e em torno de 40% dos edifícios do Banco do Brasil poderão passar por desocupações ou vendas.

“O trabalho remoto é a alavanca que vai trazer a otimização do espaço”, comentou o gerente. “Ao longo de 10 anos, teremos uma economia e eficiência de mais de 1 bilhão de reais”.

Fonte: Direção Concursos

Banco do Brasil pagou PLR aos funcionários no último dia 31 de agosto

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O Banco do Brasil divulgou no dia 30 a tabela com valores da Participação nos Lucros e/ou Resultados referente ao primeiro semestre de 2021. Os valores totais por cargo foram de R$ 7.672,68 para escriturários e R$ 8.307,49 para caixa executivo.

Pelas regras definidas no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos funcionários do Banco do Brasil, o pagamento da PLR só ocorre 10 dias após o pagamento aos acionistas, ou juros sobre capital próprio, aos acionistas – incluindo o governo, que detém 50% das ações do BB; investidores estrangeiros com 21,5%; investidores nacionais com 28,1%; e ações em tesouraria, com 0,4%. Mas, atendendo solicitação da Contraf-CUT, o pagamento será realizado nesta terça-feira (31), no mesmo dia em que será efetuado o pagamento da complementação dos Juros sobre Capital Próprio (JCP) aos acionistas.

“O pagamento antecipado da PLR é uma grande ajuda para os funcionários, que pode fazer uso do recurso que lhe pertence de forma antecipada. Mas, é também o reconhecimento do trabalho que eles desempenham para que o banco obtenha os bons resultados que vem obtendo, mesmo em meio a uma pandemia que está deixando toda a economia em frangalhos”, ressaltou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Regras da PLR do BB

A PLR do banco é composta pelo módulo Fenaban e pelo módulo BB.

Pelo módulo Fenaban, o funcionário recebe 45% do salário paradigma definido no acordo, acrescido de parcela fixa a ser definida pelo banco, para cada semestre.

O módulo BB constitui-se de uma parcela composta pela divisão entre os funcionários de 4% do lucro líquido verificado no semestre, mais uma parcela que varia conforme cumprimento do Acordo de Trabalho (ATB) ou Conexão.

Em linhas gerais, não é possível simular previamente a PLR do Banco do Brasil 2021 porque este cálculo depende de diversas variáveis que somente o banco tem as informações, como separar e distribuir o montante para os acionistas; calcular o salário paradigma e a quantidade de salários e o módulo bônus para enfim, fazer o pagamento da PLR.

Fonte: Contraf-CUT

ANABB homenageia seu primeiro presidente, José Flávio Ventrice Berçott

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É com pesar que a ANABB comunica o falecimento do associado José Flávio Ventrice Berçott, ocorrido nesta quarta-feira, 25/8. O colega aposentado do Banco do Brasil teve um papel importantíssimo na história da Associação: foi um dos idealizadores da entidade e o primeiro presidente que a ANABB teve, em 1986, ano da sua criação.

José Flávio era economista e foi um lutador incansável na luta pelo BB e seus funcionários. Natural de Bauru, tomou posse no BB em 1964, na cidade de Paranaíba (MS). Em 72, foi transferido para Brasília, tendo atuado na Presidência da República, no Ministério da Indústria e Comércio, na Inger, até chegar à ANABB. A preocupação com o futuro do Banco e do funcionalismo motivou sua participação na criação da entidade.

Na época de idealização da ANABB, o debate girava em torno do Sistema Financeiro Nacional que sufocava o Banco e os interesses do povo. Foi nesse ambiente de pressão que um grupo de funcionários, do qual José Flávio fazia parte, se uniu para defender a instituição dos ataques econômicos e políticos e preservar a integridade dos seus recursos humanos.

A ANABB nasceu a partir da luta e da resiliência de colegas como José Flávio, que enfrentaram as adversidades catalisando os anseios latentes de todos os colegas. Vale lembrar a intensa mobilização dos funcionários do Banco diante da criação da ANABB, fato que comprova o desejo manifestado pelo grupo idealizador de que a entidade seria um “retrato fiel da vontade do funcionalismo do Banco”.

Hoje com uma história que ultrapassa 35 anos, a ANABB vem se fortalecendo, mas sempre bebendo da fonte que foi construída por José Flávio – seu mandato como presidente da Associação foi até 1989. Zelar pela integridade do Banco do Brasil, tendo como fundamento a valorização de seus recursos humanos foi o objetivo principal da Associação, que permanecerá como base da nossa luta.

A Diretoria Executiva da ANABB registra suas mais sinceras condolências à família e amigos pela perda e agradece o legado deixado por José Flávio.

Fonte: Agência ANABB