Após trocar alta cúpula, novo presidente do BB prepara mudanças em seguros e na Previ

Publicado em: 20/05/2021

O novo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, concluiu, ao menos por ora, as principais mexidas na alta cúpula da estatal com o anúncio de mais três novos vice-presidentes, na noite de ontem. O executivo parte, agora, para as empresas coligadas, como o fundo de pensão dos funcionários, a Previ, e a holding de seguros, a BB Seguridade, apurou o Estadão/Broadcast.

A expectativa, de acordo com fontes, é de que as mudanças sejam anunciadas em breve. Os nomes dos futuros indicados estão em processo de escolha. No caso da BB Seguridade, o atual presidente, Marcio Hamilton, deve deixar a cadeira e ir para alguma empresa do banco na área de cartões. Uma das possibilidades, dizem, é a Livelo, de fidelidade, da qual o banco público é sócio com o Bradesco.

O presidente da Previ, José Maurício Coelho, também será trocado. ‘Zé’, como é conhecido, está no cargo desde 2018 e seu mandato termina apenas em maio do ano que vem. A troca, porém, deve ocorrer antes disso, conforme fontes. Ainda não há, afirmam, uma definição quanto ao nome de seu substituto.

No BB, as principais mudanças foram concluídas. Nesta semana, mais três novos vice-presidentes foram anunciados, confirmando nomes já antecipados pelo Estadão/Broadcast. Na nova gestão, a alta cúpula do banco será maior, voltando ao que era antes do desembarque dos liberais no conglomerado. A vice-presidência de agronegócios e governo foi desmembrada em duas, como era antigamente. Assim, o BB passa a ter oito no lugar de sete vice-presidentes.

Banco do Brasil pode ter mais uma vice-presidência

E esse número ainda pode ser ampliado novamente, afirma uma fonte próxima ao banco, na condição de anonimato. Em estudo pela atual gestão, estaria a possibilidade de recriar a vice-presidência de negócios, que foi integrada à de tecnologia e de varejo na gestão do economista Rubem Novaes. O banco voltaria, assim, a ter nove vice-presidências, como no passado. Esse movimento, porém, deve ficar mais para frente, afirmam duas fontes, ao Estadão/Broadcast.

E esse número ainda pode ser ampliado novamente, afirma uma fonte próxima ao banco, na condição de anonimato. Em estudo pela atual gestão, estaria a possibilidade de recriar a vice-presidência de negócios, que foi integrada à de tecnologia e de varejo A diretora de clientes pessoas físicas do BB, Carla Nesi, é cotada para a futura vice-presidência, diz uma delas. Como é próxima de Ribeiro, seu nome tem sido considerado também para outros cargos. Dentre eles, citam o da presidência da BB Seguridade, conforme informações que circulam nos corredores do banco.

Quanto aos executivos da antiga gestão e que não se aposentaram, a expectativa, segundo fontes, é de que sejam remanejados. Nessa lista, estão o presidente da BB Seguridade, Marcio Hamilton, Gustavo Fosse, de tecnologia, e João Pinto Rabelo Júnior, de agronegócios e governo. Uma fonte diz que Fosse poderia reforçar o time da Cielo, da qual o BB também é sócio com o Bradesco.

Diretorias do Banco do Brasil ficaram vagas

Em contrapartida, há uma série de diretorias que ficaram vagas com as promoções dos executivos às vice-presidências. Nessa lista, estão as áreas de governo, suprimentos, controles internos e varejo. Também falta definir um novo presidente para o argentino Patagônia, controlado pelo BB, para a BB Consórcios e para a BBTS, empresa de tecnologia do banco. Com as mudanças anunciadas ontem, outra vaga que abriu foi de assessor especial da presidência.

No caso da BB Consórcios, que Ribeiro tocava antes de ser indicado ao posto máximo do conglomerado, cogita-se que o executivo da área de pagamentos do banco Rodrigo Vasconcelos ocupe o cargo. O Broadcast antecipou seu nome no fim de abril.

Em sua primeira aparição pública, o novo presidente do BB disse que sua gestão prioriza funcionários de carreira do banco, ou seja, ‘pratas da casa’. “Eu acredito que o nível de excelência de um profissional que requer no BB é uma gestão bem técnica. A própria governança do banco exige comportamento técnico”, afirmou, na semana passada, em conversa com a imprensa. Na sequência, ao falar a analistas e investidores, reforçou o discurso, evidenciando os talentos internos.

“Um profissional do banco tem as mesmas condições ou até mais (em relação a um profissional de fora) porque conhece a calibragem e também pode fazer uma gestão transformadora, acelerar e atingir mais rapidamente os resultados”, disse.

Procurado, o BB não se manifestou a respeito.

Fonte: Estadão

Com Temer e Bolsonaro, banco público empresta menos, e privado lidera alta

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Os bancos privados lideram o crescimento dos empréstimos no país desde 2017, enquanto os bancos públicos comerciais, sem levar em conta os de desenvolvimento (como BNDES), tiveram queda em sua oferta de crédito entre 2016 e 2019, nos governos Temer e Bolsonaro. Nos últimos cinco anos, os bancos públicos só tiveram alta no volume de empréstimos em 2020, ano da pandemia, mas ainda foi bem menor que os privados (12,1% x 20,5% de crescimento). Os dados são do Banco Central (BC).

Em 2019, por exemplo, os bancos privados aumentaram a concessão de empréstimos em 15,3%, enquanto os públicos cortaram em 0,5%. Especialistas afirmam que o encolhimento dos bancos governamentais coincide com a mudança da política econômica do país, que começou na gestão Michel Temer (PMDB) e foi aprofundada com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Em 2015, o saldo total de empréstimos foi de R$ 3,2 trilhões. Desse total, R$ 1,8 trilhão correspondia aos bancos públicos e R$ 1,4 trilhão aos privados. Em 2020, dos R$ 4 trilhões do volume de crédito, os privados somaram R$ 2,2 trilhões, um aumento de 56%, e os públicos mantiveram os mesmos R$ 1,8 trilhão.

Procurado, Temer afirmou que não se manifestaria sobre o assunto. O Ministério da Economia declarou que o esforço de desregulamentação e de inovações no mercado financeiro, com melhora nas regras para concessão de garantias nas operações de crédito, possibilitou que os bancos privados pudessem sustentar a retomada da economia.

Compare a variação percentual de empréstimos em bancos públicos e no gráfico a seguir:


Nos governos petistas, os bancos públicos eram estimulados a conceder empréstimos para impulsionar o crescimento econômico e receberam muito dinheiro da União para fazer isso.

Os economistas que assessoravam os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff acreditavam que o estímulo ao consumo geraria riquezas para o país.

Empréstimos de bancos públicos caíram com aumento dos calotes

Desde 2012, com o aval do governo, os bancos públicos adotaram a política de reduzir os juros dos empréstimos para forçar o setor privado a reduzir as taxas. A estratégia garantiu ao Banco do Brasil e à Caixa as posições de primeiro e segundo maiores bancos no mercado de crédito.

Entretanto, essa política levou ao aumento dos calotes, obrigou os bancos públicos a reduzir a oferta de crédito e aumentar as taxas cobradas a partir de 2015.

Após Dilma, bancos públicos devolveram dinheiro à União

O economista Luis Miguel Santacreu, analista do setor bancário da agência de classificação de risco Austin Rating, declarou que após o impeachment de Dilma Rousseff, os bancos públicos iniciaram a devolução dos aportes de capital feitos pela União. Segundo ele, esse processo levou a uma redução na oferta de crédito.

“Os bancos públicos foram turbinados para crescer e ofertar mais crédito durante os governos do PT. Eles estavam muito alavancados e precisaram devolver dinheiro para o governo. Mas essa realidade mudou a partir de 2020, com a pandemia. Os bancos públicos voltaram a emprestar mais com o empoçamento do crédito no início da pandemia [os bancos privados não estavam liberando dinheiro]”, diz Luis Miguel Santacreu.

Por outro lado, os bancos privados reforçaram a oferta de crédito com garantias para empresas e para as famílias.
Com isso, cresceram na oferta de empréstimos como o consignado, com desconto em folha, e aumentaram a atuação no crédito imobiliário e agrícola, liderados por Caixa e Banco do Brasil respectivamente.

Fundamental é ter crédito, não importa se público ou privado

Qual o impacto para a economia, e o que é melhor para o país: ter mais crédito de bancos públicos ou privados?
Segundo Luis Miguel Santacreu, historicamente, os bancos privados mantêm a dianteira do crescimento total de empréstimos. Essa liderança, afirmou o economista, só foi conquistada pelos bancos públicos quando o governo Dilma Rousseff adotou uma política para estimular a economia e tentar derrubar os juros na marra.

“Independentemente de quem é o líder, o importante é que o governo estimule uma agenda para redução estrutural dos juros, com reformas microeconômicas e com a reforma tributária. O BC tem estimulado a competição com a entrada de novos participantes no mercado, que são as fintechs. Isso é importante, e não se a liderança do crédito é dos públicos ou dos privados”, afirma Santacreu.

Crescimento do crédito em 2021 depende da pandemia

O economista Carlos Eduardo de Freitas, ex-diretor do BC, declarou que a retração da oferta de crédito dos bancos públicos a partir de 2016 coincide com a troca de governo. Apesar disso, ele disse que, em períodos de crise econômica, os bancos públicos voltam a ter um papel na oferta de crédito porque os privados tendem a fechar a torneira para analisar a situação.

Segundo Freitas, o crescimento do mercado de crédito em 2020 foi impulsionado por renegociações realizadas ao longo do ano passado, e os bancos públicos foram os primeiros a iniciar a oferta de empréstimos durante a crise.

“As novas operações foram feitas em menor quantidade em 2020, porque os bancos focaram em renegociações e em fazer provisões para perdas [separar mais dinheiro para cobrir eventuais calotes]. Essa estratégia deu certo. Em 2021, os balanços mostram inadimplência controlada e que os clientes estão pagando em dia as renegociações”, declarou.

Segundo Freitas, o ritmo de recuperação da economia e da vacinação determinará o crescimento do crédito em 2021.
Com mais pessoas vacinadas e o fim das restrições de mobilidade, a tendência é de recuperação. Mas uma piora da pandemia pode afetar ainda mais a economia e a oferta de crédito.

“Se a pandemia não for controlada e não tivermos sucesso na vacinação, a crise se prolongará. Com isso, a economia continuará com recuperação lenta e os bancos tendem a ser mais cautelosos na hora de emprestar”, afirmou.

Fonte: UOL

 

Negócios de crédito privado do private do BB chegaram a R$ 1,8 bilhão no trimestre

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O Banco do Brasil fechou o 1° trimestre do ano com volume negociado de R$ 1,8 bilhão em negócios de crédito privado. O BB participa ativamente das maiores ofertas públicas em títulos de renda fixa de crédito privado, tendo em seu portfólio soluções e oportunidades em debêntures, CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio), CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e outros títulos, nos mercados primário e secundário.

No total, o segmento Private do BB fechou mais de 8 mil operações entre janeiro e março deste ano – evolução de 340% em relação ao primeiro trimestre de 2020 e de 11% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Os números confirmam tendência que já se via no ano passado, quando o Private do BB realizou cinco vezes mais negócios de debêntures, CRA e CRI do que em 2019.

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O incremento na carteira reflete a estratégia do segmento Private do BB em expandir a atuação no mercado secundário de crédito privado, que se apresenta como mais uma alternativa rentável para investidores que buscam maior diversificação de seus portfólios apostando em empresas do setor privado com boas perspectivas de resultado e crescimento para este ano.

A estratégia do segmento de alta renda contribui para os resultados da empresa. O market share do BB em quantidade de operações de crédito privado chegou a 39% somente neste 1° trimestre, frente a 22% de 2020. Já, em volume financeiro, a participação do BB chega a 9%, ante os 4% que detinha no ano passado.

Basicamente, esses papéis são emitidos por empresas privadas que buscam levantar capital para seus novos empreendimentos e projetos. Pela perspectiva do cliente, com a redução na taxa Selic no último ano, esses papéis tornaram-se mais atrativos pela versatilidade de condições negociadas, possibilidade de maiores retornos e isenção de imposto de renda para algumas modalidades (casos das CRIs e CRAs).

Expansão

Head do BB Private, Renato Proença, diz esperar expansão ainda maior para 2021.

“As soluções em crédito privado têm se tornado ainda mais atrativas em relação a outros papéis de renda fixa pela perspectiva de maiores rendimentos com o reaquecimento econômico, além da isenção de imposto de renda para algumas modalidades”, avalia Proença.

Segundo o executivo, o Banco do Brasil vai robustecer sua prateleira e expandir ainda mais a participação no mercado de crédito privado, com o aumento do ritmo na captação através desses ativos, oferecendo para o cliente o que há de melhor e mais aderente ao seu perfil e objetivo.

Fonte: Banco do Brasil

 

Presidente do Banco do Brasil diz que Bolsonaro exige maior lucratividade

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O novo presidente-executivo do Banco de Brasil negou na sexta-feira qualquer interferência política no banco, dizendo que o presidente Jair Bolsonaro havia apenas lhe pedido para trabalhar para melhorar a lucratividade do banco controlado pelo Estado.

Fausto Ribeiro assumiu a liderança em abril, substituindo André Brandão, que renunciou em março após uma disputa com o Bolsonaro sobre um plano de corte de custos que incluía o fechamento de várias filiais e um programa de aquisição de pessoal.

“O presidente Bolsonaro me pediu para buscar maior lucratividade e eficiência”, disse Ribeiro aos repórteres, acrescentando que sua administração seria técnica.

Não há interferência política e o banco só se dirige ao Ministro da Economia.

As ações do Banco do Brasil subiram quase 4% nas negociações da manhã, após seus resultados e comentários de Ribeiro.

Atualmente, o Banco do Brasil está atrás da lucratividade de seus pares. Há duas semanas, ele registrou um lucro líquido no primeiro trimestre de 4,913 bilhões de reais, superando as estimativas dos analistas. Seu retorno sobre o patrimônio líquido foi de 15,1%, inferior ao do Santander Brasil SA, Itaú Unibanco Holding SA e Banco Bradesco SA.

Ribeiro disse que o banco manteve o plano de redução de custos anunciado por Brandão em janeiro, que inclui o fechamento de 361 unidades de trabalho e dois programas de reajuste de funcionários.

No entanto, o CEO não estava claro como o banco abordaria seus pares. Ele disse que o banco não planeja fechar mais agências neste ano, mas está constantemente revisando sua rede de agências.

O novo CEO disse que também manterá planos para liquidar ativos não essenciais, sem identificá-los. Ribeiro acrescentou que o banco continua em busca de um sócio para a unidade de gestão de ativos da BB DTVM. (Preparado por Carolina Mandel. Edição de Mark Potter)

Fonte: Bem Mais Brasília

 

Funcionários do BB fazem vídeos e respondem ao presidente do banco

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O presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, veiculou um vídeo no qual festeja o resultado do banco no primeiro trimestre deste ano, quando se obteve um lucro líquido de R$ 4,9 bilhões. Foi o resultado do trabalho dos funcionários e o vídeo provocou uma reação do movimento sindical. Os sindicalistas criticaram a jogada de marketing de Ribeiro em vídeos que estão nas redes.

As críticas dos funcionários vão contra a postura do presidente do BB que afirma estar próximo aos bancários, mas no fundo repete a mesma política da falida gestão de pessoas.

“Uma pessoa que não entende como estão as agências varejo do BB e como a reestruturação afetou a vida das pessoas nesse momento de pandemia. Um outsider da situação do dia a dia do BB. Por isso, o comando nacional dos bancários vem solicitando uma reunião para que se discuta de fato as condições de trabalho dos funcionários do BB. Se ele se preocupa tanto, vamos dialogar e criar pontes”, ressaltam os sindicalistas.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos

 

Banco do Brasil fechou 29 agências na Bahia em 2021

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O plano de fechamento de agências e postos de atendimento anunciado no início do ano pelo Banco do Brasil foi colocado em prática nos últimos meses. Somente na Bahia, 29 agências foram fechadas ou transformadas em postos sem movimentação de dinheiro. Os dados foram confirmados à Agência Sertão pelo Sindicato dos Bancários da Bahia.

Em Salvador, foram fechadas três agências, localizadas na sede da Petrobras, no Aeroporto e no Campus da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Já no interior, 27 municípios perderam agências – Aratu, Abaíra, Aporá, Aramari, Feira de Santana (agência da Av. Getúlio Vargas), Barrocas, Biritinga, Brejões, Canápolis, Central, Costa do Sauipe, Encruzilhada, Ibirapitanga, Itagi, Itaquara, Lagoa Real, Lajedo do Tabocal, Pau Brasil, Piatã, Retirolândia, Barreiras (Rio de Ondas), Sebastião Laranjeiras, Teodoro Sampaio, Tremedal, Tanquinho e Uruçuca.

Segundo o sindicato, também estava previsto o fechamento da agência da cidade de Filadélfia, no entanto, a medida acabou sendo cancelada pelo banco. Em nota, o sindicato afirmou que o novo plano de reestruturação implementado pelo banco contribui para o desmonte da empresa. “A direção do Banco do Brasil fecha centenas de agências e demite 5 mil funcionários, com o novo plano de reestruturação, que, na prática, desmonta a empresa. Diante da ofensiva, o movimento sindical amplia as ações em defesa das estatais”, disse.

O sindicato ressalta ainda que são realizadas diversas manifestações e protestos presenciais e virtuais, para chamar atenção da sociedade sobre os prejuízos do sucateamento ao país. e que a justificativa usada pela empresa de aumento da digitalização é falsa.

“Na pandemia, as aglomerações na porta das agências deixaram evidente que a maioria da população não tem acesso às ferramentas digitais. Para se ter ideia da importância dos bancos públicos para o Brasil, dos 5.570 municípios do país, somente 3.256 possuem agências bancárias, sendo que em 990 só tem unidade do BB ou de outro banco público”.

O fechamento das agências do BB foi aprovado pelo Conselho de Administração do banco dentro do plano estratégico para o quinquênio 2021-2025. Além do fechamento de 361 unidades de atendimento, para reduzir despesas, foi adotado também um plano de demissão voluntária, que teve 5,5 mil adesões.

A meta é fechar todas as agências deficitárias em pequenos municípios. Os clientes atingidos estão sendo direcionados para outras agências em outras cidades, com distância média de 25 quilômetros, segundo o BB. No momento, não previsão para fechamento de novas agências na Bahia.

Fonte: Agência Sertão

Cidade de Candiota perde o status de agência do Banco do Brasil

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Desde o último dia 5 de maio que o Banco do Brasil de Candiota não tem mais o status de agência bancária. O município conquistou a agência do maior banco do país em 2009, depois de uma longa negociação, que havia se arrastado por alguns anos. Em 2021, a agência completaria 12 anos de existência.

Segundo a assessoria de Comunicação do banco, a agência candiotense passou a ser uma loja, não tendo apenas o atendimento de caixa (guichê) feito fisicamente por uma pessoa. “A Loja BB é uma tipologia inovadora de unidade própria do Banco do Brasil. Opera normalmente com numerário, realizando todas as transações de uma agência, especialmente saques de contas-correntes, poupança e benefícios INSS, além de estar apta a seguir realizando pagamentos, depósitos em dinheiro e negócios, tais como crédito, crédito consignado, abertura de contas, crédito agrícola (Pronaf), atendendo programas sociais, dentre outros. Tudo de maneira moderna, por meio de terminais que realizam o depósito de forma imediata (online). Desta forma, os clientes e usuários continuarão sendo atendidos e terão suas demandas e necessidades supridas”, assinala a nota enviada pela assessoria.

O atendimento presencial para abertura de contas e demais serviços segue acontecendo, entretanto, as transações financeiras, com exceção de troca de cheques, são todas feitas nos terminais eletrônicos, que na última semana foram substituídos. “O banco avalia constantemente suas unidades de negócios em relação ao desempenho financeiro de cada ponto, o potencial de negócios, o volume de utilização do ponto pelos clientes, a proximidade com outros pontos do BB e as características dos imóveis. O objetivo é trazer mais eficiência à rede de atendimento do banco, propiciando recursos para abertura das unidades de atendimento especializado e buscando melhorar a experiência do cliente”, destacou outro trecho da nota enviada.

Fonte: Tribuna do Pampa

 

Desembolso no BB Crédito Acessibilidade chega a R$ 679,5 milhões

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O BB Crédito Acessibilidade desembolsou R$ 679,5 milhões desde a sua criação, há nove anos, e atendeu mais de 87 mil pessoas com deficiência em todo o país. Somente em 2021, foram contratadas 3 mil operações, num total de R$ 31,6 milhões, da linha de crédito que permite financiar em condições especiais a compra de produtos e serviços de tecnologia assistiva.

A opção de crédito para financiar produtos como cadeiras de rodas, aparelhos auditivos, órteses, próteses, andadores, adaptação de imóvel residencial, dentre outros, tem encargos reduzidos que variam de 5% a 5,5% ao ano.

O público-alvo são correntistas PF com limite de crédito disponível e renda mensal bruta de até 10 salários mínimos. O valor do financiamento vai de R$ 70 a R$ 30 mil, em prazo que varia de 04 a 60 meses.

“Com essa linha de crédito, o Banco d­­­o Brasil reforça sua condição de agente de desenvolvimento sustentável do país e seu compromisso em promover a cidadania e o fortalecimento da integração da pessoa com deficiência na sociedade”, afirma Mariana Cappellari, executiva do Banco do Brasil.

A lista de produtos de tecnologia assistiva, com os itens financiados pelo BB Crédito Acessibilidade podem ser encontrados neste link.

Dia de conscientização

O Dia Mundial da Conscientização sobre a Acessibilidade é celebrado toda terceira quinta-feira de maio, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância da acessibilidade para as pessoas com deficiências no meio digital. A data surgiu na Califórnia, em 2012, a partir da reflexão do desenvolvedor Joe Devon sobre a falta de acessibilidade no mundo digital.

Fonte: Banco do Brasil

BB lança soluções para estimular o uso de energia renovável no país

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O Banco do Brasil lançou nesta segunda-feira, 10, uma linha de crédito específica para aquisição de sistemas de geração de energia solar em residências e novos grupos de consórcio que estimulam a chamada Economia Verde.

Além desses lançamentos, o BB tem um portfólio completo de soluções que podem atender as necessidades em energia renovável e eficiência energética de todos os segmentos de clientes: pessoa física, pequenas e grandes empresas, produtores rurais e administração pública.

Crédito Energia Renovável

Elaborada para atender à crescente demanda por produtos de energia sustentável e responder à necessidade energética exigida pelo país, a linha BB Crédito Energia Renovável beneficia clientes pessoas físicas, que podem financiar até 100% do valor de sistemas fotovoltaicos, incluindo a instalação.

A linha de crédito tem as seguintes características:

– financiamento de até 100% do valor dos bens mais a instalação;
– parcelamento em até 60 meses;
– até 180 dias para pagamento da primeira parcela;
– juros a partir de 0,75% ao mês;
– valor contratado de R$ 5.000,00 a R$ 100.000,00.

A contratação é 100% digital e pode ser feita pelo App BB. A aquisição dos materiais e a montagem do projeto devem ocorrer em fornecedores que tenham convênio firmado com o BB. Já são cerca de mil parceiros cadastrados. Mais detalhes estão disponíveis em: bb.com.br/energiarenovavel.

Consórcio Grupo Verde

O BB lança ainda novos grupos de consórcio cujos bens de referência estimulam a eficiência no uso de recursos naturais e baixa emissão de carbono, considerando os aspectos Ambientais, Sociais e de Governança (ASG) na estratégia dos negócios.

A comercialização desses novos grupos terá como consequência uma ação direta no meio ambiente, promovida pela BB Consórcios em parceria com a Fundação Banco do Brasil, no sentido de apoiar financeiramente instituições que realizam projetos na área de Meio Ambiente e que receberão apoio para a recuperação de áreas degradadas por meio do plantio de mudas de árvores. A cada cota de consórcio comercializada no Grupo Verde, serão plantadas dez árvores. Como a expectativa de consumo desses grupos é de 10 mil cotas vendidas até o final do ano, estima-se o potencial de plantio de até 100 mil árvores em 2021.

O novo produto da BB Consórcios está disponível na modalidade Trator/Caminhão e conta com a taxa de administração promocional no período em que estiver com status em formação e os bens de referência possuem índice de atualização pelo IPCA, com reajuste anual.

Vale lembrar que, assim como nos demais grupos e, seguindo a legislação vigente, a utilização da carta de crédito não fica condicionada à compra exclusiva do bem de referência escolhido. O cliente pode optar pela aquisição de qualquer bem móvel e sua contribuição para o meio ambiente já se dá na aquisição da cota e não na utilização da carta de crédito.

Programa Agro Energia

Para os produtores rurais o BB já conta com o Programa Agro Energia, destinado à implantação de usinas geradoras de energias alternativas e renováveis nas atividades solar, biomassa e eólica, permitindo assim aos clientes reduzirem os custos de produção por meio da utilização de energia limpa e renovável. O programa já contratou R$ 1,34 bilhão em operações.

Fonte: Banco do Brasil

 

ROE de grandes bancos cai pela metade em 15 anos e pode piorar

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Mesmo diante da reversão nas provisões para inadimplência e dos lucros bilionários no primeiro trimestre, o desempenho das ações dos grandes bancos segue sofrível em 2021. Analistas avaliam que as razões por trás da queda dos papéis são estruturais e não passageiras, com os mais pessimistas dizendo que os altos retornos dos “bancões” ficaram para trás e uma nova era se inicia no setor financeiro: a era da competição.

À exceção das ações do Bradesco (BBDC4) – que subiram 1,35% em 2021, mas abaixo dos 2,4% do Ibovespa (IBOV) – os papéis dos outros três grandes bancos listados na Bolsa acumulam queda de janeiro até agora: Banco do Brasil (BBAS3) tem baixa de 18,05% no ano, Itaú (ITUB4) registra queda de 7,01% e Santander (SANB11) acumula perda de 9,84%.

O oligopólio dos cinco maiores bancos do país – os quatro citados e a Caixa, que não é listada – está sofrendo abalos com a disrupção no mercado financeiro provocada pelo crescimento das fintechs.

Os dados de market share (participação de mercado) no segmento de crédito mostram que, em 2017, os cinco bancões dominavam 83,4% do mercado no país (excluindo instituições não bancárias). A participação caiu para 82,2% em 2018 e 80,7% em 2019. No ano passado, a queda se acentuou e o share dos cinco maiores bancos ficou em 75%, a menor participação da série histórica do Banco Central, iniciada em 2015.

Para João Luiz Braga, sócio-fundador da gestora Encore, a razão por trás do aumento da competição é a regulação do setor.

“O setor financeiro sempre foi muito regulado, tanto que vários bancos estrangeiros que estavam aqui, como Citi, Bank Boston e HSBC, ou foram comprados ou saíram e a regulação pode ter sido o motivo. Mas hoje o BC está promovendo uma arbitragem regulatória e regulando menos as startups que os bancões. Assim, mesmo um player pequeno consegue, bem ou mal, competir com um gigante e virar um ‘Maverick’ que transforma o mercado”, disse em live da FEA-USP, mediada pelo InfoMoney.

Braga acrescenta que essa competição só tende a se intensificar com a implementação do Open Banking, conjunto de regras que, na prática, prevê que as instituições financeiras devem compartilhar sua vasta base de dados, se assim desejar o correntista. Agora dono dos seus dados, o cliente poderá apresentar seu histórico a outras instituições para escolher a que melhor lhe atende.

Além da regulação mais favorável, a abundância de recursos também favorece o surgimento e fortalecimento das startups, conforme destacou Florian Bartunek, sócio-fundador da Constellation, que também participou da live mediada pelo InfoMoney. “Tem muito dinheiro barato disponível. Antigamente, essas startups não sobreviviam muito tempo porque não tinham muito dinheiro. Hoje elas conseguem sempre ser financiadas e com isso crescer.”

Na esteira da mudança regulatória e dos recursos fartos, vem a mudança do cliente. “Antes se pagava taxa em tudo, mas agora é conta sem taxa, cartão sem taxa…Então mudou a cabeça do cliente. Ele não quer só não pagar taxa, ele ainda quer cashback, quer receber o dinheiro de volta, é cruel a situação [dos grandes bancos]”, diz Bartunek.

O sócio da Constellation cita ainda outro fator que explica o avanço das fintechs: a queda da taxa básica de juros. Quando a Selic estava acima de dois dígitos, os bancos cobravam taxas de 2% ou 3% em fundos e o investidor não percebia. Com os juros na casa dos 3% ao ano, as altas taxas ficam mais aparentes e os bancos faturam menos. “Hoje o cliente consegue comparar tudo. E uma das grandes prioridades do BC hoje é a transparência para o cliente – e isso está promovendo a competição.”

Elevar a competição é uma das prioridades da atual gestão do Banco Central, sob comando de Roberto Campos Neto. Para isso, o BC criou a chamada Agenda BC#, que é baseada em cinco pilares: competitividade, inclusão, transparência, educação e sustentabilidade. Foi no âmbito dessa agenda que foram criados o Pix e o Open Banking, que completará sua implementação em dezembro.

Mais competição, retornos menores

O título usado por um relatório recentemente divulgado pela XP resume bem o cenário atual: “Setor financeiro, um grande mercado em disrupção”. No texto, analistas afirmam que a competição está chegando e um dos principais motivos para isso são as menores barreiras de entrada para novos entrantes por causa da tecnologia.

Segundo a XP, antes dos aplicativos de celular, os bancos tinham diversas vantagens, como: menor custo de captação e mais retorno com o acesso a milhões de clientes de varejo, dispostos a pagar taxas altas; menor inadimplência devido a décadas de armazenamento de dados de clientes; receita diversificada por meio de milhares de agências e funcionários que distribuíam diversos produtos a milhões de clientes; e alavancagem operacional após várias fusões e aquisições. “Esses fatores contribuíram para entrantes estrangeiros não conseguirem ganhar escala e competir com bancos locais.”

No entanto, diz a XP, agora as instituições conseguem ganhar escala com menos gastos com o uso da tecnologia. “Via celular, o Nubank alcançou clientes em todas as 5.570 cidades brasileiras, ganhou acesso a captação mais barata e capacidade de distribuição de seus produtos para mais de 30 milhões de clientes […]. Da mesma forma, o Inter atingiu um custo de captação de 49% do CDI em 2020 com apenas 2 mil funcionários e sem agências (ante 100% do CDI do Banco do Brasil com 92 mil funcionários e 4,4 mil agências)”, diz.

Em live no Instagram do InfoMoney, Paulo Weickert, analista da Apex Capital, diz que “tudo leva a crer que a competição vai ficar cada vez maior e a fatia de mercado que os grandes bancos ainda têm vai ser cada vez mais disputada”. “Os bancões vão continuar a existir, vão ser empresas muito saudáveis e rentáveis, com nível de retorno ainda bom, mas abaixo do que é hoje“, afirma.

O analista da Apex acredita que o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) dos bancos, hoje em 18,5% no caso do Itaú e 18,7% no caso do Bradesco, deve cair para cerca de 12% nos próximos anos. “Há opções melhores do que bancos para investir neste momento. Quem não investe hoje nos grandes bancos, vai encontrar em outras empresas e setores melhores oportunidades de investimentos”, opina.

O gráfico abaixo mostra que os altos retornos dos bancões estão ficando para trás. O ROE, indicador preferido dos analistas para medir a saúde financeira dos bancos, apresenta um declínio forte de 2006 até agora. Do pico de 26,98% em 2007, a mediana do ROE dos quatro maiores bancos de capital aberto caiu praticamente pela metade, para 13,73%, conforme mostra o levantamento abaixo da Economatica.

Menos rentáveis, mas ainda fortes

Os temores sobre a competição das startups apareceram em diversos comentários de analistas sobre os resultados de bancos no primeiro trimestre (veja qual banco se saiu melhor).

Ao comentar os balanços dos quatro maiores bancos de capital aberto, o Morgan Stanley citou riscos em comum às ações de todos eles: o desemprego e a recessão econômica e seus efeitos na inadimplência; o aumento das taxas cobradas de clientes; a alta exposição à volatilidade causada pelo déficit fiscal e pela inflação; e, por fim, a disrupção das fintechs.

Um dos pontos elogiados pela XP no balanço do Bradesco foram os cortes de custos, justamente por reduzir a distância do banco para as fintechs em termos de eficiência. “O Bradesco apresentou redução de custos de 5% na comparação anual […]. As despesas parecem estar caindo em todos os lugares, de pessoal a despesas administrativas específicas, e vemos isso como um movimento necessário com tanta concorrência vindo dos bancos digitais mais leves e empresas de varejo.”

Mas, mesmo com o cenário mais desafiador, é claro que ainda há espaço para os grandes bancos no mercado brasileiro.

Marcel Campos, analista de setor bancário da XP, que também participou da live no Instagram do InfoMoney, lembrou que as empresas ainda estão muito ligadas aos grandes bancos. principalmente por causa do crédito e pela necessidade de um atendimento mais focado, que cubra necessidades mais complexas, enquanto as fintechs focam mais em pessoas físicas.

“A rentabilidade pode cair no longo prazo, mas a influência dos grandes bancos vai continuar grande entre empresas. As fintechs padronizam o atendimento com o uso de algoritmos para ganhar escala, o que funciona mais fácil com pessoas físicas do que jurídicas. As empresas precisam de atendimento mais personalizado e de um volume maior de crédito, o que só encontram nos grandes bancos”, diz Campos.

Braga, da Encore, afirma que as receitas dos bancões se dividem, de forma geral, em: um terço crédito, um terço prestação de serviços, como cartão de crédito, e um terço seguros. “A parte que tem bastante disrupção é a prestação de serviços, em seguros vejo acontecendo menos, já que ainda é vantajoso ter seguro dentro de banco, mas a parte de crédito, essa vamos ver como vai ficar com o Open Banking”, diz.

Ele diz que operar no mercado de crédito no Brasil é complexo, até mesmo para os players tradicionais. “O Itaú, um banco brilhante na execução, já errou – e bastante – no início dos anos 2010, tanto em pequenas empresas quanto em crédito para veículos. Então, o pessoal vai ‘camelar’ um pouco mais, mas com a arbitragem regulatória e o Open Banking eu não vejo cenário bom para bancões, não“, afirma o sócio da Encore.

Florian Bartunek diz ainda que outro desafio dos novos entrantes é o receio que os brasileiros ainda têm de migrar seus recursos de bancos tradicionais para instituições mais novas. “Os bancos são bons, grandes, têm fortaleza no crédito, então concordo com o Braga que não vai ser fácil [para as fintechs]. Mas que o jogo mudou, claramente mudou.”

É hora de sair de bancos?

Apesar dos desafios estruturais e da queda nos ROEs, analistas afirmam que não é o caso de descartar o investimento em bancos.

Conforme explica Marcel Campos, o fato de as operações dos bancos serem menos rentáveis hoje não significa que eles vão gerar menos retorno aos acionistas. “É preciso sempre ver fundamento e preço. Se a rentabilidade cair 10% de maneira perpétua, por exemplo, mas o preço cair de maneira mais drástica, a ação pode se tornar ainda melhor. Uma coisa é a operação do banco e outra o investimento na ação. Mesmo uma empresa ruim pode trazer bons retornos aos acionistas”, diz.

Campos também ressalta que apesar de os quatro grandes bancos estarem imersos no mesmo contexto, há nuances entre eles, já que suas operações se diferenciam e o comportamento das ações também. Dentre os bancões, a XP tem recomendação de compra para Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 43, e Bradesco, com preço-alvo de R$ 27.

No caso do BB, o analista diz que a ação está muito descontada, negociando a um múltiplo de 0,6 vez o preço sobre o patrimônio. “A queda do ROE pode até piorar mais à frente, mas hoje a ação negocia com 40% de desconto sobre o seu patrimônio líquido, está muito descontada”, afirma o analista da XP.

Já em relação ao Bradesco, Campos justifica a recomendação de compra citando que as receitas de varejo de pessoa física e de crédito do banco têm se mostrado resilientes, e que um terço do lucro líquido banco é proveniente do braço de seguros, segmento que, segundo o analista, vem crescendo e tem potencial de avançar ainda mais.

A recomendação da XP, porém, é neutra para Santander (preço-alvo de R$ 32) já que os analistas enxergam que o banco vem provisionando pouco e isso pode ser um risco à frente com aumento da inadimplência. E também é neutra para o Itaú (preço-alvo de R$ 29) que, segundo a XP, tem apresentado queda na receita de itens importantes, como renda de tarifas e margem com clientes, o que torna o banco menos atraente frente aos pares, sobretudo considerando o ambiente mais competitivo.

Braga, da Encore, diz que a gestora não investe em nenhum dos quatro bancos hoje, mas tampouco riscou os bancos da lista de “ações compráveis”. “Em determinado nível de preço pode ser um bom investimento, mas é preciso notar que existe uma dinâmica diferente para as ações de grandes bancos com o cenário mais desafiador daqui para a frente.”

Ele acrescenta que a gestora está inclusive discutindo neste momento se deve incluir algum banco na carteira. “Estamos incorporando o cenário mais desafiador para ver se faz sentido. Não deixamos de olhar para bancão, longe disso. É preciso olhar o preço, afinal esses bancos não vão acabar agora, de forma alguma”, diz o sócio da Encore.

Em relatório publicado em janeiro, ao reduzir as recomendações de Itaú e Santander de compra para neutra – que se juntaram à recomendação já neutra para o BB -, o Bradesco BBI disse que apesar da expectativa de melhora dos lucros, incertezas de longo prazo podem afastar os investidores dos papéis.

“Incertezas provavelmente crescentes devem fazer com que os investidores fiquem cada vez mais céticos sobre as próximas mensagens a serem transmitidas pela indústria, e levantam preocupações sobre a sustentabilidade dos resultados daqui para frente, uma vez que desafios de longo prazo permanecem no radar (por exemplo, novos concorrentes, evolução do Pix, open banking)”, disse o BBI.

Hoje, o BBI tem os seguintes preços-alvos para os bancos: R$ 44 para o Banco do Brasil, R$ 33 para o Itaú e R$ 44 para o Santander.

Mais otimista, o Credit Suisse só não tem recomendação de compra para o BB entre os quatro maiores bancos, por causa dos riscos de interferência política. No início do ano, o banco suíço afirmou que o ano deve ser de ganhos para os bancos com o aumento da Selic, com o crescimento de 7% a 8% no crédito e o forte controle de custos, fatores que devem conduzir os bancos a um “ciclo de crescimento de ganhos de vários anos”.

O Credit tem preço-alvo de R$ 30,91 para o Bradesco, R$ 39 para o Itaú e R$ 53 para o Santander. Para o Banco do Brasil, cuja recomendação é neutra, o preço-alvo é de R$ 38.

Outra instituição a reforçar um cenário geral mais otimista para os bancos brasileiros foi o Bank of America, que elevou o preço-alvo para as ações do setor após os resultados do primeiro trimestre e prevê alta dos lucros dos grandes bancos, em média, de 33% em 2021, de 12% em 2022 e de 13% em 2023.

“Após o lucro líquido dos bancos superar as estimativas no primeiro trimestre do ano, revisamos as estimativas de lucro para 2021 em 5% para cima e em 4% para 2022 e atualizamos nossos preços-alvos, que agora sugerem 23% de alta em relação aos preços atuais, em média. Nossas novas estimativas refletem previsões de margem financeira mais altas e menores provisões para devedores duvidosos”, apontam.

O BofA destaca que o setor apresentou um desempenho abaixo do Ibovespa no acumulado do ano (de queda de 9% ante alta de 2% do benchmark do índice), colocando os múltiplos do setor de preço sobre o lucro (P/L) para abaixo da média histórica. Para os analistas, o ambiente de alta de taxa de juros e reabertura da economia sustentará lucros mais altos na segunda metade do ano, o que deve sustentar o desempenho das ações.

Eles também preveem que o retorno sobre o patrimônio liquido (ROE) do setor melhorará de 14,7% em 2020 para 17,4% em 2021, embora ainda abaixo dos 20,1% de 2019.

Os analistas do banco possuem recomendação de compra para Banco do Brasil, com preço-alvo sendo elevado de R$ 41 para R$ 43 (potencial de valorização de 36% frente o fechamento da véspera), para Bradesco, com preço-alvo mantido em R$ 31 (com upside de 24% para os ativos PN) e para o Itaú, com preço-alvo indo de R$ 32 para R$ 34 (upside de 17%). Já para o Santander Brasil, a recomendação é neutra, com preço-alvo sendo elevado de R$ 45 de R$ 46 (ou potencial de valorização de 16%), por conta de um valuation mais esticado e um balanço patrimonial mais fraco na comparação com os seus pares.

As recomendações de corretoras e bancos, compiladas pela Refinitiv, mostram que as ações do Bradesco são as preferidas dos analistas de longe. Santander é a ação menos indicada e aparece com mais recomendações neutras e de venda do que compra, refletindo o pessimismo com os papéis e os riscos do baixo provisionamento.

Banco do Brasil tem um número considerável de recomendações neutras e de venda, mas é também a ação com maior potencial de alta, já que suas cotações têm sofrido com os riscos de interferência política. E o Itaú aparece praticamente com o mesmo número de recomendações de compra e neutra do BB, mas com menor potencial de alta.

E as fintechs?

O ambiente mais competitivo também se reflete no mercado de capitais. O investidor tem mais opções para diversificar sua carteira de ações do setor financeiro com a chegada das fintechs na Bolsa.

“As fintechs têm aprendido cada vez mais o comportamento dos seus clientes para, no longo prazo, expandir sua carteira de crédito, seus produtos de investimentos e o cashback. As que acertarem vão ganhar dinheiro no longo prazo”, diz Weickert, que afirma que a posição da Apex no setor financeiro hoje está concentrada em ações de fintechs.

Em relatório divulgado sobre fintechs no último dia 10, o Bank of America traduz em números o ritmo de expansão dessas empresas. No texto, o banco destaca que os apps de fintechs somaram 20 milhões de downloads só em abril e dobraram a base de usuários ativos em relação a abril de 2020.

“Downloads permaneceram fortes em abril, ajudados por esforços de marketing, maior oferta de produtos e políticas de permanência em casa e restrições. […] Os downloads de todos os bancos tradicionais desaceleraram, principalmente o Caixa Tem, que continuou perdendo engajamento, sugerindo que grande parte de sua base baixada de 70 milhões (construída em um único ano) dependia fortemente da ajuda emergencial do governo”, diz o BofA.

Fonte: Infomoney

 

Cinco maiores bancos do país lucraram R$ 26 bilhões em três meses

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Banco do Brasil, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander, os cinco maiores bancos do país somaram R$ 26,4 bilhões de lucro líquido no primeiro trimestre de 2021. Os três do setor privado acumularam R$ 16,9 bilhões, crescimento médio de 46,9% ante os primeiros três meses de 2020. O lucro da Caixa cresceu 50,3%, e o do Banco do Brasil, 44,7%. Os cálculos são da RBA.

Apesar do lucro, lembra o Dieese, o setor continua demitindo. Bradesco, Itaú e Santander fecharam 8.625 vagas. “E a redução de postos poderia ser ainda maior, não fosse o Itaú apresentar seus números considerando os funcionários de uma empresa que comprou (Zup, da área de tecnologia, adquirida em 2019). Na verdade, não são novos empregos”, afirma à RBA o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Mario Raia.

A economista Vivian Machado, do Dieese, observa que, em 2020, os bancos, receando calote, fizeram provisões para dívidas duvidosas (PDD). “Os índices de inadimplência estavam e continuaram muito baixos. As provisões acabaram maquiando o grande lucro que eles tiveram no ano passado, assim como tiveram este ano, mostrando, mais uma vez, que os bancos, com crise, ou sem ela, lucram muito.”

Na semana passada, a Caixa divulgou o balanço do primeiro trimestre, reportando lucro líquido de R$ 4,6 bilhões, crescimento de 50,3% sobre igual período do ano passado. Segundo levantamento feito pelo Dieese, a Caixa teve lucro nos últimos 18 anos.

Fonte: Monitor Mercantil

Jovens brasileiros preferem usar bancos digitais, afirma pesquisa

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Os bancos digitais são preferência entre os jovens brasileiros. De acordo com uma pesquisa exclusiva, encomendada pelo C6 Bank e realizada pela empresa de tecnologia Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), 54% dos jovens entre 16 e 24 anos têm preferência pelos novos bancos.

Maxnaun Gutierrez, executivo do C6 Bank comentou sobre a pesquisa. O mesmo afirmou que apesar do consumidor mais jovem ser a principal porta de avanço das novas instituições, a digitalização financeira também alcançou outras faixas de idade.

Outro fator relevante para as instituições foi a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) , uma vez que ela acelerou essa tendência.

Cenário na pandemia

A pesquisa aponta que entre os entrevistados, 36% informaram se cadastrar em decorrência ao início da pandemia. Além disso, 78% passaram a usar mais suas contas digitais nesse período.

De acordo com o Banco Central, o isolamento social criou um ambiente receptivo para novas fintechs e instituições financeiras digitais especializadas em tecnologia e serviços por aplicativos.

Cerca de 40 instituições financeiras iniciaram suas atividades durante a crise gerada pela Covid-19.

Além disso, o aumento das contas digitais se deve ao pagamento do auxílio emergencial pelo Caixa Tem. O dinheiro foi disponibilizado para ser transferido aos bancos digitais antes do calendário previsto.

Novo comportamento do consumidor

De acordo com a pesquisa do Ipec, que ouviu 2 mil pessoas, cerca de 57% dos entrevistados possuem contas em bancos digitais.

Dentro desse grupo, 10% abandonaram os bancos tradicionais. Porém, 47% são correntistas nos dois tipos de instituições ao mesmo tempo.

Cristina Junqueira, uma das fundadoras do Nubank, afirma que o diferencial deles é a linguagem simples para tratar de assuntos complexos. Desta forma, a aproximação com o público mais jovem se dá de forma automática.

“Há uma identificação natural entre o consumidor mais jovem, que já cresceu no ambiente digital, podendo resolver diferentes aspectos da vida na palma da mão”, afirma Cristina.

Fonte: Portal IG

Edital de Convocação para Assembleia Geral Ordinária da AGEBB

Publicado em: 18/05/2021

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA

AGEBB – ASSOCIAÇÃO DOS GERENTES DO BANCO DO BRASIL

Prezado(a) associado(a):

O presidente da AGEBB – Associação dos Gerentes do Banco do Brasil, senhor Francisco Vianna de Oliveira Junior, no uso de suas atribuições legais e estatutárias e atendendo ao que determina o artigo 14 e seus parágrafos 15 e 17 do Estatuto Social, convoca a todos(as) os(as) associados(as) regulares com suas obrigações na associação para a Assembleia Geral Ordinária, que se realizará no dia 19 de junho de 2021 (sábado) nas dependências do Rio Claro Plaza Hotel – Avenida Ápia, N° 101 – Rio Claro – São Paulo, às 9 horas em primeira convocação, com quórum estatutário, ou às 10 horas em segunda convocação com o número de associados presentes.

Pauta:

I – Prestação e aprovação das contas do ano 2020

II – Assuntos diversos

 

Observação importante: na eventualidade de adiamento devido a pandemia (covid-19) será informada uma nova data. 

 

São Paulo, 19 de maio de 2021.

 

Francisco Vianna de Oliveira Junior

Presidente

Banco do Brasil: resultado e gestão de CEO ainda são vistos com cautela

Publicado em: 14/05/2021

Último dos grandes bancos brasileiros a divulgar seus resultados do primeiro trimestre e o mais cercado de desconfiança em meio ao cenário de maior interferência política, o Banco do Brasil (BBAS3) divulgou números que surpreenderam positivamente os investidores e fizeram com que as ações saltassem mais de 4% nas máximas do dia.

Os ativos amenizaram a alta, mas ainda fecharam com ganhos de 2,50%, a R$ 29,94. Contudo, apesar da alta, analistas seguem de olho na sustentabilidade dos números e se a sinalização do novo presidente da instituição de que o BB seguirá focado na melhora de seus índices de eficiência continuará com a nova administração.

O lucro líquido ajustado do banco, que exclui receitas e gastos extraordinários, totalizou R$ 4,913 bilhões nos três primeiros meses de 2021, montante 44,7% maior que o observado no primeiro trimestre de 2020 e 20% acima do esperado pelo consenso de mercado.

Indicador que mede a lucratividade dos bancos, o retorno sobre o patrimônio líquido também registrou melhora, para 15,1%, melhor que os 12,1% registrados no último trimestre de 2020 e que os 12,5% no primeiro trimestre do ano passado.

Como os outros bancos que já divulgaram seus números, boa parte da alta do lucro decorre das menores despesas com provisões duvidosas, com queda de 54,2% na comparação anual, atingindo R$ 2,5 bilhões.

Com a redução das provisões, o índice de cobertura – relação entre empréstimos inadimplentes e provisões – sobre os empréstimos com atraso acima de 90 dias passou de 348% no quarto trimestre de 2020 para 328%, patamar, contudo, ainda considerado bastante confortável.

A receita com prestação de serviços somou R$ 6,9 bilhões, com queda de 2,7% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Em nota, o Banco do Brasil informou que o recuo decorre “do atual momento macroeconômico e da dinâmica de negócios na rede”.

Já a margem financeira apresentou crescimento expressivo, com alta de 42,1% no trimestre em relação ao primeiro trimestre de 2020, ponto este considerado positivo pela Levante.

Contudo, algumas linhas do balanço são vistas de formas distintas por analistas: a Levante destaca que o bom resultado do banco estatal pode ser atribuído, além do forte crescimento da margem financeira líquida, ao controle de despesas operacionais. O banco apresentou uma queda de 4,8% nas despesas administrativas em relação ao quarto trimestre de 2020 e uma baixa de 0,4% na comparação anual, atingindo R$ 7,7 bilhões.

Por outro lado, aponta a XP, o fato das despesas ficarem quase estáveis frente 2020 é um ponto negativo, uma vez que o índice de eficiência do Banco do Brasil já está abaixo de seus pares privados, que atualmente estão em uma corrida para reduzir custos e competir com os mais leves desafiadores digitais.

A carteira de crédito da companhia, por sua vez, atingiu R$ 758,3 milhões em março, um crescimento de 4,5% na comparação anual, com destaque para o segmento de empréstimo pessoal que cresceu 12,9% no mesmo período.

Um ponto positivo do resultado foi a queda na inadimplência superior a 90 dias para 1,95%, uma melhora significativa em relação aos 3,17% apresentados no primeiro trimestre de 2020, início da pandemia, apesar de registrar leve alta em relação ao fim de dezembro, quando estava em 1,9%.

Apesar dos bons números, a Levante destaca que o banco estatal foi o que mais realizou provisões ao longo de todos os trimestres e, em função do seu caráter social, é esperado que tenha aprovado mais linhas de crédito para estimular a companhia, algo que pode influenciar negativamente seus resultados no segundo semestre.

Cabe destacar que, em 2021, as ações do Banco do Brasil têm sofrido com uma mudança na percepção de risco devido à interferência política do governo em relação às recentes medidas para ganho de eficiência, que incluíram um programa de demissão voluntária e o fechamento de agências.

Após estes atritos, André Brandão, CEO do banco que havia sido colocado em 2019 para implantar medidas de eficiência renunciou, e o governo escolheu outro nome para o cargo, que por sua vez não agradou o conselho do banco e culminou na renúncia de diversos conselheiros. Esse, por sinal, é o primeiro balanço divulgado pela gestão do novo presidente do BB, Fausto Ribeiro, que assumiu o comando da instituição financeira em março.

Com isso as ações acumulam desvalorização de 23,4% em 2021 (até o fechamento da véspera), refletindo a desconfiança do mercado quanto a independência na gestão do banco. As demais instituições financeiras também veem suas ações em queda, mas bem menos expressiva.

Falas do novo CEO

Durante teleconferências após a divulgação de resultados, Ribeiro fez afirmações a princípio positivas para o mercado, ainda que rivalizem com os últimos sinais dados pelo governo sobre o que espera para a nova gestão da companhia. O CEO afirmou a jornalistas que Jair Bolsonaro pediu aumento na rentabilidade da instituição: “O presidente Bolsonaro me disse para buscar uma lucratividade maior, para aumentar a eficiência”, destacou, acrescentando que sua gestão será técnica. “Não há interferência política, o banco só está se aproximando do ministro da Economia”, complementou.

Ribeiro disse que manteve o plano de redução de custos anunciado por Brandão em janeiro (e que foi o estopim para a saída do executivo), que inclui o fechamento de 361 unidades de negócios e dois programas de demissão voluntária de funcionários.

O banco, por sua vez, não tem planos de fechar mais agências neste ano, mas Ribeiro destacou que a instituição constantemente revisa sua rede de agências. O novo CEO disse que também manteria planos de alienar ativos não essenciais, ainda que sem nomeá-los [mas reforçando que a Cielo é um ativo essencial para seguir na carteira do banco] . Ribeiro acrescentou que o banco continua buscando um parceiro para sua unidade de gestão de recursos, a BB DTVM.

“O mandato que eu recebi do presidente da República é relativamente simples. Liderar o banco em busca de eficiência operacional, de rentabilidade compatível, inclusive com os pares e prestamos um atendimento de excelência à população brasileira. Não tem nada diferente. Obviamente que a gente vai dar um toque pessoal”, afirmou.

Ele ainda reiterou que a gestão permanece focada em iniciativas estratégicas, incluindo: acelerar a transformação digital, iniciativas de controle de custos, iniciativas de vendas cruzadas com foco em negócios lucrativos para melhor a monetização da base de clientes em expansão, além de construir e fortalecer parcerias, investir na força de trabalho e atrair talentos. Reiterou ainda o compromisso de reduzir despesas em R$ 3 bilhões neste ano e em R$ 10 bilhões até 2025. A administração reforçou a projeção de lucro líquido ajustado para 2021 de R$ 16 a R$ 19 bilhões.

Mesmo com essas sinalizações positivas, alguns analistas seguem reticentes com o banco estatal – e apesar do valuation aparentemente atrativo. É o caso do Bradesco BBI, que possui recomendação neutra para o papel, ainda que possua um preço-alvo de R$ 44 para o ativo, 51% acima do fechamento da véspera.

De acordo com os analistas do banco, as provisões no trimestre parecem bastante baixas, sendo que elas podem ser revertidas nos próximos meses à medida que a inadimplência começar a aumentar. “Com a visibilidade de lucros ainda limitada – especialmente porque o Banco do Brasil teve a maior parte de seus empréstimos sendo reperfilados (com R$ 26 bilhões ainda por vencer em março de 2022) – acreditamos que as ações ainda carecem de gatilho para reavaliação no curto prazo”, apontam.

Por outro lado, o Safra destacou uma visão mais positiva sobre a instituição ao citar que, apesar do recente aumento do risco político, as decisões da alta administração no banco são colegiadas, o que evita o risco de decisões erradas ou de influência política mais direta dentro do banco. Assim, os analistas continuam com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 50 para o papel, destacando que o valuation está muito mais barato em comparação aos pares do varejo.

Para os analistas do Safra, apesar dos ventos contrários com medidas de restrição em algumas regiões, o banco parece no caminho certo para entregar bons resultados em 2021, principalmente por conta da redução nas provisões de crédito e crescimento do volume, especialmente em linhas como folha de pagamento e rural.

A XP também segue com recomendação de compra e preço alvo de R$ 43 para o ativo, avaliando que, além da ação estar barata, o banco operacionalmente segue defendido com boas taxas de cobertura/adequação de capital e uma carteira defensiva.

Possíveis catalisadores para a ação

Campos e Odaguil, da XP, ainda reforçam que pagar um dividend payout (dividendo em relação ao lucro líquido) maior e algum consumo de cobertura poderia ser uma estratégia de criação de valor para o BB. Isso porque: i) significaria um alto rendimento de dividendos acima de 10% para os investidores; ii) reduziria o risco de destruição de valor no longo prazo em busca da competição com as fintechs; e iii) com a avaliação de que está operacionalmente defendido e capitalizado, o banco é capaz de fazer frente a esse aumento do pagamento de proventos.

Os analistas não acreditam que as perspectivas pareçam fáceis para os bancos incumbentes, com desafios como: i) um regulador agressivo com uma forte agenda micro que inclui pagamento mais rápido, open banking e mercado de recebíveis; ii) competição de bancos digitais mais leves e mais rápidos, que já pressionavam as taxas de varejo e agora poderiam se beneficiar da iniciativa de open banking e iii) o Covid-19, que deve impactar negativamente o negócio de crédito com maior inadimplência, ao mesmo tempo em que auxilia os novos entrantes com uma base de clientes mais digitalizada.

“Dito isso, acreditamos que as perspectivas parecem ainda mais difíceis para o BB, pois vemos a possibilidade de ganho de eficiência nesse cenário digital mais difícil do que para outras operadoras devido à sua estrutura estatal. Portanto, um pagamento mais alto pode significar: i) riscos reduzidos de destruição de valor, uma vez que parte do investimento é devolvido aos investidores; e ii) a chance de criar mais valor por meio de um maior ROE em um banco menos capitalizado / mais alavancado”, apontam, vendo esse como um possível catalisador para os papéis.

Já para a Levante, os principais catalisadores para as ações do Banco do Brasil passam principalmente por venda de ativos e melhoria de eficiência, ações que conflitam com a popularidade do governo e por sua vez não devem ocorrer no curto prazo considerando o contexto atual – ainda que a atual gestão do BB reforce a sua busca por maior rentabilidade.

Com tantas questões para a instituição financeira e os investidores ainda esperando para ver como será a gestão de Fausto Ribeiro, muitos analistas seguem reticentes, conforme mostra compilação da Refinitiv com casas que cobrem o papel: de quinze casas que cobrem o ativo, nove recomendam compra, mas seis têm visão mais cautelosa, com cinco recomendando manutenção e uma recomendando venda. Contudo, o preço-alvo médio é de R$ 43,98, o que mostra que, se o banco conseguir endereçar os principais temores dos investidores, há espaço para uma alta de cerca de 50% dos ativos.

Fonte: Money Times

 

Banco do Brasil paga dividendos e JCP complementar no próximo dia 28

Publicado em:

O Banco do Brasil S.A. (BB) aprovou, em 04 de maio, a distribuição de R$ 212.106.576,44 a título de remuneração aos acionistas sob a forma de dividendos, correspondentes a R$ 0,07433470709 e R$ 970.473.460,21 sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP) complementar, correspondentes a R$ 0,34011137994. Os valores serão imputados ao dividendo mínimo obrigatório referente ao 1ºsemestre de 2021.

Os valores serão pagos em 28 de maio, tendo como base a posição acionária do dia 21, sendo as ações negociadas “ex” a partir de 24.

No caso do JCP, haverá retenção de imposto de renda na fonte sobre o valor nominal de acordo com a legislação vigente. Os acionistas dispensados da referida tributação deverão comprovar esta condição até 25 de maio em uma das agências do BB.

Adicionalmente, o BB informou que R$ 415.758.000,00 foram pagos, em 31 de março último, a título de remuneração aos acionistas sob a forma de JCP, conforme Fato Relevante, de 26 de fevereiro de 2021.

Fonte: Investimento e Notícias

 

 

Banco do Brasil troca mais dois vice-presidentes e divide uma vice em duas

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O novo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, anunciou, nesta segunda-feira, mais três novos vice-presidentes. No total, foram substituídos sete executivos. Além disso, a vice-presidência de Agronegócios e Governo foi dividida em duas. Dentro da instituição, acredita-se que a nova configuração das vice-presidentes está concluída.

Em comunicado ao mercado, o Banco do Brasil informa que a divisão da vice-presidência de Agronegócios e de Governo “visa aumentar o foco estratégico para a área de agronegócios”, um dos pilares de sua atuação.

Com isso, Antônio José Barreto de Araújo Júnior, como antecipou o Blog, foi indicado para a vice-presidência de Governo, Renato Luiz Bellinetti Naegele, como vice-presidente de Agronegócios, e Marcelo Cavalcante de Oliveira Lima, como vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios e Tecnologia.

Vejam quem são os novos vice-presidentes do Banco do Brasil:

Antônio José Barreto de Araújo Júnior é graduado em engenharia mecânica pela UNIP, com especialização em Marketing pela PUC-RJ, MBA em Gestão Empresarial pela FGV-SP e curso de liderança executiva pela Dale Carnegie Training. É funcionário de carreira do BB desde 1998, ocupando várias posições gerenciais na rede e em superintendências. Coordenou a equipe de integração do Banco Nossa Caixa após a aquisição pelo BB. Atualmente, é secretário Especial de Desenvolvimento Social no Ministério da Cidadania, onde também atuou como secretário executivo em 2020. Na Casa Civil, foi subchefe de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais e Subchefe de Articulação e Monitoramento de 2019 a 2020. Foi do conselhos de administração da BNDES e da Terracap, além dos conselhos fiscais do BASA e da Brasilprev.

Renato Luiz Bellinetti Naegele é engenheiro agrônomo, com especializações em Economia Moderna e Gestão Executiva. Funcionário de carreira do BB de 1982 a 2015, tendo atuado como gerente executivo de Negócios com o setor público, chefe da Consultoria Técnica da presidência e Diretor de Marketing e Comunicação. No exterior, foi vice-presidente do Banco Patagonia e gerente-geral do BB no Chile. Participou dos conselhos de administração no Brasil e no exterior. Foi sócio-diretor da consultoria Macroplan, esteve no governo federal (1987 a 1996) e no Senado Federal (2016 a 2018). Atualmente, é assessor especial do Presidente do Banco do Brasil.

Marcelo Cavalcante de Oliveira Lima é graduado em Engenharia Eletrônica com ênfase em computação. Pós-graduado em Sistemas Orientados a Objetos, em Administração Estratégica de Sistemas de Informação e em Gestão Avançada de Negócios. Funcionário de carreira do Banco do Brasil de 1988 a 2019, tendo atuado como diretor administrativo financeiro da BB Tecnologia e Serviços, como gerente de tecnologia no exterior para a Europa, Oriente Médio e África, sediado em Londres de 2009 a 2015. Foi gerente executivo na Diretoria de Tecnologia no entre 2003 a 2009. Antes, atuou em diversas posições na área de tecnologia da instituição.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

 

Artigo: Previ, sempre vale a luta

Publicado em:

Ernesto Izumi e Marcel Barros*

Os bancários do BB e suas entidades; incluindo a caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil (Previ), a Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar), a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e os sindicatos; comemoram a luta que garantiu à Previ manter os adiantamentos das aposentadorias do INSS.

Em 2019, o INSS decidiu unilateralmente acabar com o convênio PRISMA, que permite às entidades fechadas de previdência complementar (EFPC) antecipar os pagamentos dos benefícios de aposentadoria pelo Regime Geral de Previdência Social. O corte só não ocorreu em 2020 e 2021 devido às articulações realizadas pelas entidades de representação dos funcionários e dos aposentados do BB.

O convênio é benéfico tanto para o INSS como para os associados da Previ, permitindo aos bancários o recebimento dos valores em um único pagamento. Além disso, o pagamento do Imposto de Renda retido é informado apenas uma vez, o controle do cadastro é feito pela entidade, a prova de vida é feita automaticamente e o valor do INSS ainda é considerado na margem consignável do associado nos empréstimos.

Os bancários fizeram manifestações nas redes sociais pela manutenção das antecipações dos benefícios. Enquanto isso, as representações dos associados na Previ, na Anapar e na Contraf-CUT realizaram articulações junto ao INSS e parlamentares, como os deputados federais Christino Áureo e Orlando Silva, viabilizando a aprovação do artigo 31 da Lei 14020/2020, alterando a Lei 8213/91 em seu artigo 117-A. A lei ainda dependia de normatização do INSS, o que ocorreu em 3/5/2021 com a Instrução Normativa número 115, que permite empresas, sindicatos e entidades fechadas de previdência contratar os serviços de pagamento de benefícios.

A Previ conta com mais de 82 mil aposentados e 21 mil pensionistas que dependem dos pagamentos do INSS e da entidade – as medidas também beneficiarão os futuros aposentados da Previ, do Economus e associados de outras entidades fechadas de previdência complementar.

Os representantes da Previ, eleitos pelos funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil, parabenizam os bancários e entidades pela luta e conquista. Os bancários da ativa e aposentados devem continuar a acompanhar os desdobramentos e a apoiar seus sindicatos e entidades na luta pelos direitos.

*Ernesto Izumi é Conselheiro Deliberativo da Previ e Secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

*Marcel Barros é Vice-Presidente da Anapar; foi Diretor de Seguridade da Previ de 2016 a 2020

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil lança linha de crédito para energia solar

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O Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira, 10, uma nova linha de crédito para financiar a aquisição de sistemas de geração de energia solar em residências. De quebra, reforçou seu ‘portfólio verde’ com novos grupos de consórcio que valorizem aspectos ESG (ambientais, sociais e de governança, na sigla em inglês).

As iniciativas, que não tiveram o valor revelado, foram lançadas em maio, mês que o BB elegeu para fomentar a energia renovável no País. “O objetivo é mostrar o quão importante é a energia renovável e o potencial do Brasil”, disse o presidente do BB, Fausto Ribeiro, em vídeo a funcionários, sobre a ação.

No caso do crédito para impulsionar a energia solar, a linha está disponível para pessoas físicas e com contratação digital por meio do aplicativo do banco. É possível financiar até 100% do valor de sistemas fotovoltaicos, incluindo a instalação. O parcelamento é de até 60 meses, com juros a partir de 0,75% ao mês, para valores de R$ 5 mil a R$ 100 mil.

Já em relação aos novos grupos de consórcios, a modalidade liberada no chamado ‘grupo Verde’, é de trator e caminhão. Para impulsionar o produto, o banco aposta em uma taxa de administração promocional, que varia conforme o público contratante, iniciando em 0,09% ao mês, e atualização dos bens de referência pelo IPCA, com reajuste anual.

Em contrapartida, o BB fará uma ação direta no meio ambiente, promovida pela BB Consórcios em parceria com a Fundação Banco do Brasil. O foco é apoiar instituições na recuperação de áreas degradadas. A cada cota de consórcio vendida, serão plantadas dez árvores. O potencial de plantio, conforme o BB, é de até 100 mil árvores em 2021.

De acordo com o novo presidente do BB, o banco também fará o “dever de casa”. Nesse sentido, ele reafirmou o compromisso de aumentar a matriz energética limpa do banco, reduzindo e compensando suas emissões. “Nossa meta é chegar até 2024 com 90% da energia usada no banco tendo origem fontes renováveis”, reforçou o executivo.

Fonte: UOL

 

 

BB investe no primeiro fundo de internet das coisas da América Latina

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O Banco do Brasil anuncia o investimento de R$ 40 milhões no fundo de venture capital Indicator 2 IoT FIP, estruturado pela Indicator Capital, destinado ao desenvolvimento de startups que atuam com internet das coisas e conectividade. Além dos ganhos financeiros, o principal objetivo do BB é absorver tecnologias que venham a ser criadas pelas empresas investidas, beneficiando-se de conhecimentos que potencializem a integração do BB nos novos negócios que se desenvolvem com a revolução digital.

O fundo foi anunciado pela Indicator Capital, BNDES e Qualcomm, com captação de R$ 240 milhões de diversos investidores, inclusive dos seus criadores. Com duração de dez anos, o fundo investirá em até 30 empresas em estágio inicial, por meio de aportes médios de R$ 10 milhões.

As tecnologias de conectividade e loT (internet das coisas) tem potencial para acelerar setores estratégicos, como agricultura, saúde, indústria 4.0, cidades inteligentes e mobilidade.

Plano Nacional de IoT

O Plano Nacional de IoT foi elaborado a partir do estudo “Internet das Coisas: Um plano de ação para o Brasil”, em uma iniciativa do BNDES e do ministério da ciência, tecnologia e inovações (MCTI). Seu objetivo é acelerar a implementação da internet das coisas como ferramenta essencial para o desenvolvimento sustentável da sociedade brasileira, transformando a vida das pessoas. De acordo com o estudo, seu impacto positivo na economia brasileira deve ser de US$ 200 bilhões até 2025.

Mais informações sobre o Programa de Investimentos em Startups do BB, bem como a tese de investimentos, estão disponíveis em bb.com.br/startups.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil anuncia vice-presidência exclusiva para o agronegócio

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O Banco do Brasil anunciou a criação de uma vice-presidência exclusiva para o agronegócio em sua estrutura. Com isso, o BB pretende ampliar ainda mais o foco no setor agrícola. O indicado para o cargo é Renato Luiz Bellinetti Naegele, engenheiro agrônomo, com especializações em Economia Moderna e Gestão Executiva, e funcionário de carreira do BB. Atualmente, ele é assessor especial da presidência do BB. A informação foi divulgada em comunicado ao mercado na segunda-feira (10).

“O Banco do Brasil comunica que sua administração está propondo ao Conselho de Administração alterações em sua estrutura organizacional, cindindo a atual Vice-Presidência de Agronegócios e Governo em duas vice-presidências, sendo a Vice-Presidência de Governo e a Vice-Presidência de Agronegócios. Esta movimentação visa aumentar o foco estratégico para a área de Agronegócios, um dos pilares de nossa atuação, passando a ter, com a aprovação desta proposta, um vice-presidente dedicado exclusivamente ao assunto”.

No comunicado, o BB informa ainda que Antônio José Barreto de Araújo Júnior foi indicado para o cargo de vice-presidente de Governo e o Marcelo Cavalcante de Oliveira, para a vice-presidência de Desenvolvimento de Negócios e Tecnologia.

“As indicações iniciam o processo de aprovação nas instâncias competentes de governança do BB com vistas à eleição pelo Conselho de Administração, quando todo o processo previsto na governança do banco for concluído”, sublinha o comunicado, acrescentando que o atual vice-presidente de Agronegócios e Governo, João Pinto Rabelo Junior, permanecerá em suas funções até 21 deste mês.

Fonte: Agro em Dia

Banco do Brasil informa membros do conselho eleitos até 2023

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O Banco do Brasil aprovou a eleição do seu conselho de administração, em assembleia geral extraordinária realizada em 28 de abril, para cumprirem o mandato 2021/2023, com base em avaliação do Comitê de Pessoas, Remuneração e Elegibilidade, considerando que todos atendem aos critérios estabelecidos no Estatuto Social do BB e na legislação em vigor.

Os eleitos indicados pelo acionista controlador foram Débora Cristina Fonseca, Fausto Andrade Ribeiro, Iêda Aparecida Cagni e Waldey Rodrigues Junior (neste caso, a ata diz que deve-se observar orientação emitida pelo Corem, de que o candidato, integrando o órgão e vislumbrando que determinada discussão pautada naquele colegiado envolva operação com o BNDES, avalie adotar voluntariamente a providência de que trata o artigo do Estatuto Social do BB, bem como se abstenha de fazer uso das informações obtidas na condição de integrante do colegiado nas atividades profissionais que continuar a desempenhar).

Foram eleitos como membros independentes Aramis Sá de Andrade e Walter Eustáquio Ribeiro, também indicados pelo acionista controlador, e Paulo Roberto Evangelista de Lima e Rachel de Oliveira Maia, indicados pelos acionistas minoritários.

Fonte: Monitor Mercado

 

 

Banco do Brasil coloca mais de 1,3 mil imóveis em leilão e venda direta

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Neste mês de maio o Banco do Brasil está oferecendo mais de 1,3 mil imóveis em leilão ou venda direta. São propriedades com até 68% de desconto e valores que vão de R$ 20 mil a R$ 7 milhões.

Por se tratar de uma oportunidade oferecida por um banco, a compra dos imóveis conta com algumas vantagens, como o pagamento à vista com 3% de desconto, ou parcelamento do valor em até 12 vezes sem juros. Além disso, os imóveis chegam sem dívidas abertas e quitados.

No site é possível filtrar os imóveis por localidade, finalidade do imóvel (residencial, comercial, rural), tipo (casa, apartamento, flat), valor de compra, entre outros itens.

Clicando aqui, você consegue saber se a propriedade está em leilão ou venda direta, além de conferir informações sobre como se cadastrar na plataforma do Banco do Brasil com a Resale.

 

Projeto de aluna de Fatec recebe R$ 300 mil da Fundação Banco do Brasil

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A iniciativa solidária de uma estudante do curso superior de tecnologia de Agronegócio da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Mogi das Cruzes, que já venceu uma premiação do jornal Folha de S. Paulo, agora vai receber R$ 300 mil da Fundação Banco do Brasil. Com esse recurso, o #FaçaumBemINCRÍVEL, coordenado por Simone Silotti, vai doar 2,5 mil cestas básicas à população carente dos municípios de Mogi, Suzano e Biritiba Mirim, todos na Região Metropolitana de São Paulo.

Como Simone se associou à Cooperativa dos Produtores Rurais de Jundiapeba e Região (Cooprojur) para que seu trabalho ganhasse escala, o valor será entregue a essa entidade. Segundo ela, serão distribuídos nove quilos de frutas, verduras e legumes e outros nove de arroz, feijão, açúcar e farinha para cada família, além de alguns itens de higiene.

A Fundação Banco do Brasil, que tradicionalmente apoia projetos de agricultura familiar, buscava organizações em todo o Brasil para dar continuidade à campanha Proteja e Salve Vidas, que em 2020 distribuiu R$ 14,2 milhões, beneficiou 5,5 mil agricultores familiares e atendeu 255 mil pessoas em situação de vulnerabilidade.

“Nós buscávamos alguém que tivesse coragem, mobilização, logística, capacidade de articulação, rede de produção”, enumera a assessora da Fundação, Rosângela D’Angelis Brandão, ao explicar a escolha do projeto liderado pela aluna da Fatec.

Combate à fome

A iniciativa de Simone consiste em comprar os alimentos que os agricultores de Mogi das Cruzes não conseguiram vender e entregá-los para Organizações Não-Governamentais (ONGs) e comunidades carentes. Doações feitas por empresas e por pessoas físicas custeiam a operação. Assim, o projeto ajuda os produtores rurais e combate à fome.

Até hoje já foram distribuídas cerca de 200 toneladas de produtos agrícolas, principalmente hortaliças, em 13 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, Cubatão, Praia Grande, Taubaté e Campinas.

Além de evitar o desperdício de alimentos levando comida à mesa de quem mais precisava, a iniciativa também ajudou a evitar demissões no campo. “Na horticultura, 40% dos trabalhadores são mulheres, muitas delas negras, de baixa escolaridade e chefes de família”, explica Simone.

Apenas para citar um exemplo, em março, o #FaçaumBemINCRÍVEL doou meia tonelada de cogumelos à Gastromotiva, uma organização que oferece formações profissionais para que seus alunos se tornem empreendedores, auxiliares e chefs de cozinha, replicadores da sua metodologia. Durante a pandemia, essa entidade montou seis cozinhas solidárias, que atendem a população de rua e comunidades carentes. Os cogumelos foram usados em 14 mil refeições, ao longo de duas semanas. Além disso, foi preciso compartilhar a doação com quatro parceiros para que nada fosse desperdiçado.

Simone quer ampliar as doações para cozinhas solidárias e diz que é preciso atrair empresas para patrocinar essas ações. “Isso evita demissões e prejuízo no campo e combate a fome”, afirma. Rosângela alerta para um outro aspecto: “Sem capital, os produtores rurais podem não conseguir plantar futuramente e isso pode desabastecer o mercado interno”. Ela explica que é a agricultura familiar que produz o que o brasileiro consome. Os grandes produtores destinam a maior parte da produção para exportação.

Além de se associar à Cooprojur, Simone também decidiu iniciar um MBA (sigla de Master of Business Administration) sobre Gestão de Projetos na Universidade de São Paulo (SP) para ganhar mais conhecimentos e dar continuidade à iniciativa que já ajudou tanta gente. O #FaçaumBemINCRÍVEL está concorrendo ao prêmio Empreendedor Social do Ano-Legado Pós-Pandemia, da Folha de S. Paulo, que conta com votação popular, e a um prêmio da Bloomberg Philanthropies.

Fonte: Governo do Estado de São Paulo

 

Previ vende R$ 36 bilhões em renda variável desde o ano de 2018

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A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, vendeu R$ 36 bilhões em participações em renda variável desde 2018 até o momento. Os desinvestimentos, realizados no Plano 1, o maior e mais maduro da entidade, incluíram fatias dos dez maiores ativos em bolsa. Os nomes incluem papéis como Vale, Ambev, Petrobras e Banco do Brasil, disse ao Valor o presidente da entidade, José Maurício Coelho.

Com o movimento, o percentual de renda variável passou de 50,3% para 44,9% da carteira do plano. O objetivo é aumentar a segurança sem comprometer a liquidez do pagamento de benefícios. Segundo Coelho, a prioridade do reinvestimento são os títulos públicos de longo prazo. O Plano 1 fechou o primeiro trimestre de 2021 com superávit de quase R$ 16 bilhões, acima dos R$ 13,92 bilhões registrados ao fim do ano passado, uma rentabilidade de quase 4%.

“Trabalhamos com as maiores participações, com um trabalho de vendas aos poucos, fazendo a migração para a renda fixa e tornando o plano mais seguro. E o superávit dá proteção para as oscilações do mercado. Este ano, ainda devemos observar alguma volatilidade, é sempre bom ter um superávit que ajude a suportar (potenciais solavancos)”, disse Coelho. Além das vendas em bolsa, o desinvestimento dos últimos dois anos incluiu a oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) da Neoenergia, em 2019, quando a Previ levantou R$ 1,5 bilhão.

No ano passado, no auge da crise do coronavírus, o fundo de pensão chegou a ter um déficit de quase R$ 24 bilhões, mas com a reversão do cenário, encerrou 2020 com o resultado positivo. Segundo o executivo, o desempenho de abril e maio de 2021, até o momento, estão inclinados a aumentar o atual superávit.

A redução do percentual de renda variável não quer dizer que a Previ não vai mais investir no segmento. A busca é por participações mais líquidas e uma carteira menos concentrada, tendo os IPOs como um dos caminhos. “Uma grande quantidade de IPOs é favorável para a Previ porque podemos escolher melhor. Quando temos poucas opções, ficamos com pouca margem para avaliações e escolhas”, disse o executivo. A estratégia também vale para o Previ Futuro, plano de contribuição variável.

Com a queda da participação da renda variável, por outro lado, o percentual da carteira de renda fixa da Previ passou de 40,8% passou para 46,6% do portfólio total do Plano 1. O foco são as NTN-Bs de longo prazo. Assim como estes títulos públicos, os benefícios da Previ, que somam R$ 13 bilhões ao ano, são corrigidos pela inflação. Entre 2020 e 2021, a entidade já comprou mais de R$ 25 bilhões em NTN-Bs. A Previ fica comprada até o vencimento e, apesar de haver oscilação em momentos mais complexos, as NTN-Bs deixam o plano mais seguro ao longo do tempo, diminuindo, por exemplo, a influência negativa da inflação.

Hoje, a meta atuarial do Plano 1 é de INPC mais 4,75%. Na última sexta-feira, era possível comprar uma NTN-B de longo prazo a 4,6%, disse Coelho. “O pedaço que falta para atingir a meta atuarial é muito pouco. A NTN-B cumpre a função de ‘hedgear’ o passivo e contribuir de forma interessante para a rentabilidade”, afirmou o executivo.

O Previ Futuro, plano em fase de acumulação, foi mais afetado pela volatilidade e teve resultado negativo nos dois primeiros meses do ano. Mas começou a se recuperar em março e fechou o mês com rentabilidade de 1,77%. O desempenho no primeiro trimestre ficou negativo em 0,19%, impactado principalmente pela carteira de renda variável, que refletiu a repercussão da pandemia no mercado no primeiro trimestre. Segundo a Previ, números de abril, apesar de ainda não estarem consolidados, apontam para um resultado que reverte o quadro e coloca o desempenho do Previ Futuro no positivo no acumulado de 2021 até abril.

Fonte: Valor/Globo

Confira os desempenhos do Plano 1 e do Previ Futuro no primeiro trimestre

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A volatilidade que impactou o mercado financeiro em 2020 continua trazendo consequências para 2021, mas os planos da Previ seguem provando a resiliência dos investimentos da Entidade. O Plano 1 teve uma rentabilidade de 3,87% no primeiro trimestre e fecha o mês de março com um superávit acumulado de R$ 15,9 bilhões – um aumento de quase R$ 2 bilhões em relação ao resultado final de 2020.

O Previ Futuro foi mais afetado pela volatilidade e teve rentabilidade negativa nos dois primeiros meses do ano, mas começou a se recuperar em março e fechou o mês com rentabilidade de 1,77%. O desempenho no primeiro trimestre, que ficou negativo em 0,19%, foi impactado principalmente pela carteira de renda variável, que refletiu a repercussão da pandemia no mercado no primeiro trimestre. Os números de abril, apesar de ainda não estarem consolidados, já apontam para um resultado que reverte o quadro e coloca o desempenho do Previ Futuro no positivo no acumulado dos primeiros quatro meses do ano.

Na apresentação de resultados realizada em 28/4, José Maurício Pereira Coelho, presidente da Previ, explicou um pouco do movimento para blindar a Entidade dos efeitos da crise. “Apesar da pandemia continuar a afetar a dinâmica de funcionamento do mercado, a Previ segue firme na estratégia de tentar diminuir os efeitos desses impactos nos nossos resultados”, disse.

José Maurício também explicou como essa estratégia está sendo traçada em cada plano. “No Plano 1, estamos diminuindo a proporção de Renda Variável na carteira e adquirindo títulos públicos atrelados à inflação. Em dezembro de 2018, a carteira de Renda Fixa representava 40,8% dos investimentos. Em março de 2021, esse percentual aumentou para 46,6%”.

O objetivo é aumentar a segurança do plano sem comprometer a liquidez do pagamento de benefícios. Os números comprovam o sucesso dessa empreitada: o superávit acumulado até dezembro de 2020 aumentou nesse primeiro trimestre de 2021. Esse resultado superavitário em um plano maduro como o Plano 1, que já tem a maior parte dos seus associados recebendo benefícios, cria um colchão que garante a segurança para momentos de incerteza. Prepara a Previ para cenários de volatilidade, proporcionando a absorção de possíveis impactos negativos que podem existir no futuro.

Estratégias diferentes

A estratégia traçada para o Previ Futuro é um pouco diferente, como explica José Maurício. “Como esse é um plano mais jovem, em fase de acumulação, o foco é melhorar a rentabilidade. Temos dedicado especial atenção procurando por novas oportunidades de investimentos, buscando participações ativas em IPOs que consideramos atraentes e aderentes às necessidades do Previ Futuro. Entendemos que no médio e no longo prazo ter uma posição em renda variável bastante diversificada pode proporcionar resultados interessantes, com maior rentabilidade”.

O presidente da Previ também ressaltou a importância da participação ativa dos associados na gestão do plano. “No Previ Futuro a escolha do perfil do investimento é do próprio participante. Por isso, disponibilizamos ferramentas como o Meu Benefício, em que ele pode fazer simulações utilizando como parâmetros a expectativa de rentabilidade, o valor e o tempo de contribuição. Os associados têm à disposição um leque de alternativas de alocação de recursos. Queremos fornecer todas as informações para que cada participante possa tomar a melhor decisão, de acordo com as preferências e necessidades de cada um”.

Painel Previ

A transparência é um compromisso da Previ com os seus participantes, por isso os resultados dos planos de benefícios são divulgados mensalmente aqui, no site da Previ. A partir deste mês, o Painel traz algumas novidades: um novo conteúdo estará disponível na aba Investimentos, com a relação de todos os investimentos por segmentos. É só clicar em “Todos os ativos por carteira”. Lá também é possível fazer a busca por um ativo específico ou por carteira.

Outra mudança é na aba Desempenho. A partir de agora é possível ver o desempenho das carteiras no quadro “Desempenho por ano”. Basta clicar no (+) ao lado de cada segmento.

Para conhecer o desempenho do Plano 1 e do Previ Futuro em detalhes, é só acessar no menu principal a opção Prestação de Contas >> Painel Previ. Estão disponíveis a rentabilidade por segmento de investimento, o desempenho dos últimos anos, a distribuição das carteiras e até mesmo os perfis dos planos, com a quantidade de participantes, tipo de beneficiários e faixas etárias.

Solidez

A conjuntura em 2021 pode continuar a ser de instabilidade, mas os resultados continuam a mostrar a resiliência da Previ. Em 2020, os planos da Previ mantiveram desempenhos positivos e os participantes puderam passar pelos momentos desafiadores com a tranquilidade de que o pagamento de benefícios seria mantido, além de vantagens como a suspensão de parcelas de Empréstimo Simples, que foi oferecida novamente no último mês. A visão de longo prazo e a gestão ativa dos investimentos fazem diferença nos períodos de crise. Mesmo nos momentos difíceis, o propósito da Previ permanece: cuidar do futuro das pessoas.

Fonte: Previ

 

Dirigentes cobram inclusão de bancos na categoria de prioridade da vacina

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O sistema financeiro mantém relação próxima ao presidente Bolsonaro, mas se esquece de defender que a categoria bancária seja incluída na lista de prioridades para a vacinação contra a Covid-19. A crítica é feita pela presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.

“Os representantes dos bancos vão jantar, fazem lives com o Bolsonaro, na quais discutem a venda de empresas públicas, inclusive dos bancos públicos, tratam de assuntos do interesse deles como essa reforma tributária e a administrativa, para acabar com a estabilidade dos servidores e funcionários das empresas públicas, mas não tratam de priorizar a categoria bancária para tomar a vacina”, criticou a presidenta da Contraf-CUT, coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.

Atividade essencial

A atividade bancária é considerada essencial nos termos do Decreto n° 10.282 de 20 de março de 2020, alterado pelo Decreto n° 10.329 de 28 de abril de 2020, que regulamenta a Lei n° 13.979 de 6 de fevereiro de 2020 e tem por finalidade atender às demandas de todos os clientes, usuários dos serviços e de toda a sociedade, inclusive dos beneficiários das políticas públicas vigentes, como o auxílio emergencial.

“Bancárias e bancários estão na linha de frente no atendimento à população. Prestamos um serviço essencial que não é reconhecido nem pelos bancos e nem pelo governo. Temos várias categorias na lista de prioridade e a nossa categoria ainda não está incluída. A gente vê bancárias e bancários morrendo. É muito triste”, lamentou Juvandia Moreira.

Ofício

A Contraf-CUT enviou ofício ao Ministério da Saúde solicitando a inclusão da categoria no Plano Nacional de Imunização contra o coronavírus. No ofício enviado ao Ministério, a Contraf-CUT destaca que a atividade bancária “se mantém ativa e em funcionamento em todo o território brasileiro e a categoria bancária vem prestando o serviço com a máxima eficiência”, inclusive na “execução de políticas públicas de caráter social”. Vários sindicatos e federações já disponibilizaram para suas bases um abaixo-assinado virtual que cobra a inclusão da categoria bancária no grupo prioritário para a imunização.

Vacina para todos já

A defesa da inclusão da categoria não exclui a defesa de vacina para todos já, reivindicação atual, diante do atraso na aplicação da vacina. “Defendemos vacina para todos e que os serviços essenciais, como o dos bancários, que tem possibilidade de transmissão do vírus pela característica da atividade econômica, sejam incluídos como prioridade no Plano Nacional de Imunização”, explicou o secretário da Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Mauro Salles.

A Contraf-CUT também tem cobrado dos bancos dados sobre número de infectados, óbitos na categoria e sobre sequelas decorrentes da doença. A entidade também tem reivindicado informações sobre programas de testagens nas instituições bancárias, bem como o cumprimento dos protocolos de proteção à doença. “Vamos cobrar os dados para exigirmos do governo justiça no plano de vacinação, com a inclusão das categorias essenciais na lista,” completou Juvandia.

Fonte: Contraf-CUT

Telemedicina da Cassi agora atende todas as necessidades de saúde

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A Cassi agora oferece telemedicina para todos os problemas de saúde dos associados. O serviço, que antes era voltado para atendimento aos casos suspeitos de Covid-19, foi ampliado para atender desde um simples desconforto até outras necessidades.

Com essa novidade, os associados podem resolver questões de saúde de forma prática e segura, por meio de uma simples ligação de videochamada, sem a necessidade de ir até uma clínica médica ou pronto-socorro. O serviço funciona 24 horas por dia e não gera cobrança de coparticipação.

CONFIRA COMO FUNCIONA

Os participantes têm acesso à chamada de vídeo pelo app ou no site da Cassi, mediante login (CPF e senha que podem ser solicitados na hora), permitindo a sua identificação imediata pelos profissionais de saúde. Após o atendimento por um médico especialista em clínica médica ou pediatria, se houver necessidade de exames ou de direcionamento para especialista, o próprio serviço fará o encaminhamento, enviando pedidos médicos por e-mail.

Para os participantes de Curitiba e Região Metropolitana, que já contam com telemedicina por meio do Bem Cassi, o procedimento é um pouco diferente.

No site da Cassi, faça o login a partir do seu perfil (Associados ou CASSI Família) e localize o link “Saúde na Linha Telemedicina” no menu lateral à esquerda. Para iniciar a chamada pelo site agora, clique aqui.

No app, basta clicar no botão “Saúde na Linha Telemedicina”. Se você estiver com login ativo, já será direcionado para atendimento. E se não estiver, aparecerá caixa de login e assim que fizer, estará no ambiente usado para a chamada.

Vale destacar que para o uso do serviço de forma positiva é importante garantir uma boa conexão de internet, evitando, se possível, deslocamentos durante a chamada para não perder o sinal. Além disso, autorize nas configurações do seu dispositivo o acesso à câmera quando solicitado.

Fonte: Agência ANABB

 

STF julga no dia 13 de maio revisão da correção do FGTS; AGEBB pede cautela

Publicado em: 07/05/2021

O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar no dia 13 de maio uma ação que pode atingir todos os trabalhadores que têm ou já tiveram algum saldo no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) desde janeiro de 1999. Na oportunidade, será julgada Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada pelo Partido Solidariedade, que pede a mudança do índice de correção das contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

O anúncio do julgamento gerou uma grande expectativa na categoria bancária que aguarda ansiosa uma decisão favorável aos trabalhadores. Muitos bancários querem saber se estão representados em ações coletivas que já correm na justiça. Outros questionam ainda se quem não ingressou à época com a ação ainda pode fazê-lo. “Acho que o momento é de cautela. Tenho acompanhado esse assunto muito de perto. O que temos de concreto até o momento? Nada, infelizmente”, diz Levi Gomes de Oliveira, vice-presidente e diretor Jurídico da AGEBB.

Levi diz que se a ação sair em prol da federação ou dos sindicatos bancários, todos da classe vão ser beneficiados, independentemente de serem ou não filiados às instituições. “Mas enquanto o Supremo ficar em cima do muro, nada vai acontecer. São bilhões de reais em jogo e não adianta ficarmos com muitas expectativas”, destaca o executivo da AGEBB.

Nos cálculos do Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador (IFGT), uma das entidades que possuem uma ação coletiva para a restituição dessas diferenças, a dívida do governo com todos os cotistas do FGTS por essas duas décadas de rendimentos subestimados seria de R$ 538 bilhões. É cerca de cinco vezes tudo o que a União gasta com Saúde por ano. “Quebraria o país”, disse o presidente do IFGT, Mario Avelino, em entrevista à imprensa. “O STF deve levar isso em consideração e, por conta do alto volume, modular a decisão”, completou ele, na ocasião.

Cálculos de correção do FGTS

Atualmente, os saldos do FGTS são corrigidos pela Taxa Referencial (TR). Segundo a assessoria jurídica da Fenae, somente nos anos de 1992, 1994, 1995, 1996, 1997 e 1998, a TR ficou acima dos índices de inflação. Nos demais anos, entre 1991 e 2012, tudo que foi corrigido pela TR ficou abaixo do índice de inflação. Já faz algum tempo que a TR tem sido zero. As contas do FGTS são corrigidas pela TR + juros de 3% ao ano.

Conforme a assessoria jurídica da Fenae não se trata de uma questão isolada do FGTS. A decisão sobre o caso pode repercutir também em outras situações, como programas de financiamento subsidiados pelo FGTS e financiamentos pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que são corrigidos pela TR.

De acordo com projeções realizadas, um trabalhador que tenha dez anos de carteira assinada e uma remuneração mensal de R$ 2 mil pode ter saldo superior a R$ 5 mil para receber com a revisão da correção monetária e a substituição da TR e pelo índice de Preços ao Consumido Ampliado (IPCA). Ainda conforme estimativas, um trabalhador que tenha ao menos dez anos de carteira assinada e uma remuneração média de R$ 8 mil mensais, pode ter direito a mais de R$ 20 mil para receber.

Em matéria veiculada no portal G1, o especialista em previdência Hilário Bocchi Junior disse que o rumor de que o STF beneficiará somente quem já tiver um processo criou um movimento anormal nos escritórios de advocacia. Ele explicou, na ocasião, que o trabalhador pode iniciar uma causa sem a intervenção de advogado diretamente no Juizado Especial Federal.

Fonte: AGEBB com jornais

Bancos extinguem mais de 13 mil empregos durante a pandemia

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Os bancos extinguiram mais de 13 mil empregos entre março de 2020 e fevereiro de 2021, portanto, durante a pandemia do novo coronavírus. Os dados, do Novo Caged – o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, que mudou sua metodologia a partir de janeiro de 2020 – mostram ainda que de janeiro de 2020 a fevereiro de 2021, o saldo de empregos nos bancos foi de menos 12.662 postos de trabalho. O saldo foi positivo apenas nos meses de janeiro, fevereiro, março e maio de 2020; nos demais meses, manteve-se negativo.

Assim, o setor bancário foi na contramão do setor financeiro de modo geral. O setor financeiro, excetuando-se os bancos, gerou 14.431 empregos nos últimos 12 meses (entre março de 2020 e fevereiro de 2021), com destaque para o crédito cooperativo (gerou 3.749 postos), administração de cartão de crédito (3.112 postos), Holdings de Instituições não Financeiras (2.490 vagas) e Planos de Saúde (2.198). Os bancos foram também na contramão dos demais setores da economia: o saldo de empregos no Brasil foi positivo com a geração de 411.956 vagas nos últimos 12 meses.

“Isso mostra que os bancos, apesar de terem se comprometido com o movimento sindical logo no início da pandemia, em 2020, a não demitir, descumpriram o acordo e desligaram milhares de trabalhadores e trabalhadores, em plena crise sanitária e econômica. O Sindicato vem cobrando, nas mesas de negociação com a Fenaban (federação dos bancos), que o setor bancário pare de demitir nesse momento tão grave pelo qual estamos passando, mas ainda não tivemos uma resposta positiva. Vamos continuar cobrando e nos mobilizando contra as demissões, até porque, apesar da crise financeira pela qual passa o país, os bancos continuam lucrando”, destaca a secretária de Comunicação do Sindicato, Marta Soares.

O saldo dos últimos 12 meses no setor bancário é resultado de 17.952 admissões contra 31.023 desligamentos. Dentre as admissões, 85,9% trata-se de reemprego, ou seja, um novo emprego para um trabalhador já integrante do mercado de trabalho formal. No que tange às demissões, 53,3% foram desligamentos sem justa causa.

Os “bancos múltiplos com carteira comercial”, categoria que engloba bancos como Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil, foram responsáveis pelo fechamento de 11.400 postos de trabalho nos últimos 12 meses. A Caixa Econômica registrou fechamento de 1.819 postos no mesmo período.

O saldo para o início do ano de 2021, segue negativo em 738 empregos, e no mês de fevereiro, última informação disponível, negativo em 544 vagas.

Saldo de empregos bancários por estados

Os piores saldos do setor bancário, entre janeiro de 2020 e fevereiro de 2021, foram registrados nos estados de São Paulo (-3.285), no Rio Grande do Sul (-1.807) e no Rio de Janeiro (-1.594). Apenas os estados do Acre e Pará apresentaram resultados positivos.

Desligamentos por morte

Os desligamentos por morte aumentaram durante a pandemia. Para a categoria bancária, em janeiro e fevereiro de 2020, antes portanto da pandemia, o número de desligamentos por morte foi de 28 trabalhadores, Já nos dois primeiros meses deste ano, os desligamentos por morte chegaram a 70, ou seja, 42 vidas a mais perdidas.

Para o conjunto do mercado de trabalho brasileiro, os desligamentos por morte também aumentaram quando comparados com período anterior ao da pandemia. Comparando primeiro bimestre de 2021 com o de 2020, cresceu 33%. Embora não exista o registro da causa da morte, pondera-se o considerável aumento em relação à média de janeiro a março de 2020, que era de 17 desligamentos por morte/mês.

Faixa Etária e Sexo

O saldo negativo de empregos no setor bancário foi maior entre as mulheres. No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo negativo entre os homens foi de 5.464 postos, enquanto que entre as mulheres foi de 7.607 postos de emprego.

A abertura dos postos bancários concentrou-se nas faixas entre 17 e 24 anos, com criação de 2.765 vagas. Acima de 25 anos, todas as faixas apresentaram saldo negativo, com destaque para a faixa de 50 a 64 anos, com fechamento de 6.234 postos.

Salário médio

Em fevereiro de 2021, o salário mensal médio de um bancário admitido foi de R$ 4.880,38, enquanto que o do desligado foi de R$ 5.617,97, ou seja, o correspondente a 86,9% do salário médio do desligado.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

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