Relatório 2020 da Cassi pode ser votado até o dia 28 de abril

Publicado em: 22/04/2021

Os associados da Cassi têm até às 18 horas do dia 28 de abril para votarem sobre a aprovação do Relatório 2020 da Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil. O documento apresenta o resultado econômico-financeiro do ano passado e as principais ações de gestão do órgão.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a maioria dos sindicatos e federações da categoria bancária do país têm diversas críticas às ações de gestão da Cassi, mas indicam a aprovação do relatório porque o mesmo reflete fielmente o resultado econômico-financeiro do período e a não aprovação pode ocasionar problemas que prejudicariam a manutenção da Caixa de Assistência dos funcionários.

“As ações da Cassi não são as mais adequadas para nós, associados. Mas, o relatório reflete a situação financeira da entidade. É isso o que estamos aprovando”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Nós fizemos um documento e vamos publicar um boletim O Espelho expressando nossas críticas”, completou.

Principais críticas

CASSI É PARA CUIDAR DA SAÚDE, NÃO PARA ACUMULAR DINHEIRO
A diretoria da Cassi apresentou o Balanço 2020 aos associados, vangloriando-se do superávit acumulado, como se fosse fruto de eficiência e inovações da gestão. Por vezes parece que apresentam o balanço de um banco, não de um plano de assistência à saúde.

TELEMEDICINA É PALIATIVO E COMPROMETE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE
A Cassi implantou a telemedicina como alternativa de atendimento durante a pandemia. Vale como solução paliativa, inclusive para quem não tinha acesso à rede credenciada. Mas não pode ser adotada como solução definitiva, pois entra em choque com a Estratégia Saúde da Família (ESF), modelo adotado pelos melhores e mais modernos sistemas de saúde do mundo e que foi indicada por consultorias especializadas contratas pela própria Cassi, como a Accenture que atestou o ESF como melhor estratégia de redução de custos.

ASSOCIADOS QUEREM REDUÇÃO DA COPARTICIPAÇÃO E MAIS MEDICAMENTOS
Como a situação financeira da Cassi está equilibrada, a Contraf-CUT e as demais entidades representativas reivindicam a redução dos percentuais de copartipação anteriores a 2019, revogando a decisão unilateral tomada pela diretoria da Cassi. Não faz sentido continuar penalizando aqueles que mais precisam dos serviços médicos.

A Contraf-CUT também defende a ampliação do fornecimento de medicamentos de uso contínuo, alguns deles de alto custo, para garantir o tratamento adequado para todos.

Fonte: Contraf-CUT

 

Novo presidente do BB trocará comando do poderoso fundo de pensão do banco

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O novo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, não vai se ater às mudanças que já está promovendo nas lideranças do banco. Ele também vai mudar o comando da Previ, o poderoso fundo de pensão dos funcionários do BB que tem 220 bilhões de reais sob sua administração.

O atual presidente do fundo, José Maurício Pereira Coelho, que foi indicado ainda na gestão Paulo Caffarelli/Michel Temer, deve deixar o cargo em breve sob a justificativa de que vai se aposentar do banco. O diretor de participações, Denísio Liberato, deve assumir interinamente e eventualmente poderá ser confirmado no cargo.

Apesar de estar há pouco tempo na administração da Previ, Liberato seria o primeiro negro a assumir a presidência do fundo. O movimento também deve afetar a Vale já que José Maurício é hoje presidente do conselho de administração da empresa, como membro indicado pela Previ.

Fonte: Veja

 

Sindicato tem alta de procura de bancários do BB afetados pela reestruturação

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O Sindicato cos Bancários de São Paulo, Osasco e Região já atendeu 103 bancários afetados pela mais recente reestruturação do Banco do Brasil que fechou 361 unidades – sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento –, está demitindo quem aderiu ao Programa de Desligamento Extraordinário ou Programa de Adequação de Quadros (PDE/PAQ), descomissionou centenas de funções e reduziu salários.

Dessas 103 pessoas, 48 são caixas e comissionados que perderam suas funções e tiveram seus salários rebaixados. Outros 36 são colegas que aderiram aos planos de demissão. Interessados na Comissão de Conciliação Prévia (CCP) e Comissão de Conciliação Voluntária totalizaram 19 pessoas.

Para o atendimento emergencial, foram criados três formulários para cadastro (veja abaixo). Um diretor do sindicato retorna em 24 horas e dá o primeiro atendimento. Em seguida, o escritório Crivelli Associados presta o atendimento jurídico.

As principais demandas dos trabalhadores são manter seus salários, tirar dúvidas sobre planos de saúde na demissão, em especial sobre o Economus, orientações para o processo demissional, sétima e oitava horas, comissões de conciliação. Nas reuniões as ações coletivas também são esclarecidas aos bancários.

“É importante que todo bancário apoie seu sindicato e se sindicalize. Isso fortalece a luta contra a privatização do BB e ainda garante mais segurança nas ações coletivas”, ressalta Ernesto Izumi, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato e bancário do Banco do Brasil.

“Além disto, há outras vantagens em ser associado, como descontos e convênios. Os ataques do governo aos direitos dos trabalhadores não param. Neste ano, o sindicato completou 98 anos de lutas e conquistas e mais do que nunca segue defendendo o associado e contando com seu suporte”, acrescenta o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Prefeitos brigam para evitar que o BB feche 26 agências na Bahia

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Prefeitos do Brasil, na Bahia pilotados por Zé Cocá (PP), prefeito de Jequié e presidente da UPB, tomaram uma decisão: vão conclamar deputados e senadores dos seus estados para evitar que o Banco do Brasil execute o seu projeto de fechar 361 agências no país, 26 delas em território baiano.

O consenso: é um retrocesso, em alguns casos, letal para a economia dos municípios e para a segurança dos usuários. Ontem, representantes da Confederação Nacional dos Municípios se reuniram com João Rabelo, vice-presidente de agronegócio do BB, para discutir o assunto.

O BB alega que o volume de negócios é cada vez mais on line. O advogado Isaac Newton, consultor jurídico da UPB, que representou Zé Cocá no encontro, afirma que o leque de desserviço inclui pagamento de aposentados, servidores municipais e benefícios sociais, além de acesso a crédito agrícola, todos obrigados a se deslocar.

A promessa do BB é colocar um posto de serviço a pelo menos três quilômetros da cidade onde havia agência, segundo Isaac, uma falácia:

– No mix de municípios que perderão agências, o que fica mais próximo de outro com agência é no mínimo 20 km. Sem falar que, quando você se desloca, a tendência é fazer compras na cidade do banco, esvaziando a de origem, já que ninguém vai ficar carregando dinheiro por aí.

Fonte: Jornal A Tarde

Vereadores de Umuarama assinam moção contra o plano de reestruturação do BB

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Nesta segunda-feira (19) os vereadores de Umuarama aprovaram e assinaram uma moção de apelo aos deputados federais do Paraná, Ministério da Economia e presidência do Banco do Brasil contra a reestruturação anunciada pela instituição em janeiro deste ano.

Representantes do Sindicato dos Bancários de Umuarama, Assis Chateaubriand e Região estiveram presentes na sessão da segunda passada (12) explicando os porquês da contrariedade ao plano, que, entre outros, prevê o desligamento de mais de 5 mil funcionários e funcionárias, o fechamento de mais de 100 agências, a transformação de mais de 200 agências em postos de atendimento e a extinção da função de Caixa.

Edilson José Gabriel, diretor de Imprensa e Comunicação do Sindicato, durante sua fala destacou o papel do Banco do Brasil na economia brasileira, principalmente no financiamento da agricultura e, particularmente, da agricultura familiar.

Os vereadores entenderam, a exemplo do sindicato, que mesmo que a reestruturação não tenha afetado diretamente Umuarama, com exceção da extinção da função caixa, tais medidas resultarão em inúmeras consequências negativas.

Desta forma, a moção a ser remetida com algumas reivindicações.

Leia a íntegra do documento que foi assinada por todos os vereadores:

MOÇÃO DE APELO

Os vereadores e vereadoras do município de Umuarama-PR dirigem a presente Moção, de maneira muito respeitosa, aos deputados federais do estado do Paraná, à Presidência do Banco do Brasil e ao Ministério da Economia.

A Câmara de Vereadores de Umuarama tomou conhecimento de que o Banco do Brasil lançou, em 11/01 deste ano, um Plano de Reestruturação que, entre outras medidas, determinou:

– o desligamento, sem reposição, de mais de 5 mil funcionários e funcionárias

– o fechamento de mais de 100 agências

– a transformação de mais de 200 agências em postos de atendimento

– a extinção da função de Caixa, com o consequente rebaixamento salarial de centenas de funcionários e funcionárias

Embora as medidas não tenham afetado diretamente o município de Umuarama (com exceção, é claro, da extinção da função de Caixa), manifestamos, através desta Moção, nossa preocupação em relação aos motivos e às consequências do Plano implementando pelo Banco do Brasil.

O Banco do Brasil é a maior instituição financeira do país e responde por mais de 60% do crédito para a agricultura e mais de 70% do crédito para a agricultura familiar. Não temos dúvidas de que o Banco do Brasil, em conjunto com a Caixa Econômica Federal e BNDES, foi essencial para retardar e amenizar os efeitos da crise econômica mundial desencadeada em 2008, a partir da quebra do Banco Leman Brothers, nos Estados Unidos. Ao manter e ampliar a oferta de crédito, o BB demonstrou o quanto é importante que o governo disponha do controle de um banco para enfrentar as recorrentes crises do sistema financeiro mundial.

Diante do exposto, manifestamos nossa discordância com as medidas do Plano de Reestruturação do Banco do Brasil. Ao nosso ver, ao invés de fortalecer a bicentenária instituição, ela fragiliza o banco e abre caminho para a mais indesejável de todas as medidas: a sua privatização.

Por isso, através desta Moção de Apelo, pedimos:

– a realização urgente de concurso público, a fim de repor os funcionários desligados

– o cancelamento do fechamento de agências e a revisão dos critérios que determinaram a transformação de agências em postos de atendimento

– a revogação da medida que determinou o injusto e ilegal rebaixamento salarial de centenas de funcionários e funcionárias do banco

– a abertura de negociações com os representantes dos sindicatos, pelo menos em relação às medidas que afetam o cotidiano dos bancários e bancários do Banco do Brasil

– o debate transparente, no Congresso e com toda sociedade, sobre o projeto do governo e da direção do banco para o futuro do Banco do Brasil

Fonte: Divulgação

Banco do Brasil fica em Autazes após apelo do prefeito da cidade

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Apelo feito em Brasília pelo prefeito de Autazes, Andreson Cavalcante (PSC), reverteu possível saída do Banco do Brasil do município, a 108 km da capital. O apelo foi feito por meio de articulação com o senador Eduardo Braga (MDB). Os dois se reuniram na sexta-feira, dia 16.

Ontem, o senador informou ao prefeito que já fez contato com o BB e que o presidente da instituição sinalizou positivamente pela permanência da agência em Autazes.

Andreson agradeceu ao senador e demais parlamentares, que receberam também o pedido da Prefeitura, ressaltando a necessidade da sede da agência no município.

“Nós queremos em nome do povo de Autazes agradecer ao senador Eduardo Braga pelo empenho, por usar todo o seu conhecimento em Brasília, prestígio, para que Autazes não tivesse essa perda, afinal de contas, o Banco do Brasil tem um papel fundamental na geração de emprego e renda, sobretudo do agronegócio, já que a nossa principal fonte econômica é a pecuária e o Banco do Brasil atua fortemente nesse segmento com linhas de crédito voltadas aos nossos produtores rurais. Eles estavam apreensivos com a possível saída da agência”, disse o prefeito em vídeo gravado ao lado do senador, postado em suas redes sociais.

O senador Eduardo Braga confirmou que foi procurado pelo prefeito e comentou sobre a articulação junto à instituição para atender a necessidade do povo autazense.

“Ao longo da semana (passada) o prefeito entrou em contato comigo para que nós pudéssemos intermediar junto ao Banco do Brasil a permanência da agência em Autazes. E, hoje, em conversação com o presidente do Banco do Brasil, Dr. Fausto, e, diante da decisão que o próprio prefeito tomou, de transferir as contas dos funcionários da prefeitura de Autazes para o Banco do Brasil, o presidente do Banco do Brasil nos garantiu, não só a manutenção da agência, como também a avaliação e análise até para ampliação e fortalecimento do banco no município”, disse o senador Eduardo Braga.

O prefeito também agradeceu também o apoio dos senadores Plinio Valério (PSDB) e Omar Aziz (PSD), dos deputados federais Silas Câmara (Republicanos) e Átila Lins (PP), nessas e em outras causas em prol do município.

Na semana passada, o prefeito iniciou uma peregrinação em busca de apoio para que a agência permanecesse no município, tendo em vista que a instituição pretende fechar algumas agências e Autazes estava na relação.

O apelo apelou, então, para membros da bancada federal com o firme propósito de manter a filial do banco no município.

Fonte: BNC Amazonas

Vereadores autorizam Prefeitura de Manaus a emprestar R$ 470 milhões do BB

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Os vereadores de Manaus aprovaram, por unanimidade, nesta segunda-feira, 19, o projeto de lei que autoriza prefeitura a emprestar R$ 470 milhões do Banco do Brasil. Conforme o plano apresentado aos parlamentares, os recursos serão usados para obras em vias de grande circulação da capital amazonense.

Na lista, as interligações das avenidas Brasil e Coronel Teixeira; Djalma Batista, João Valério e Rua Pará; Efigênio Sales e Governador Lindoso; e André Araújo, Humberto Calderaro e Rua Salvador. O plano também cita intervenção entre o Complexo Viário Gilberto Mestrinho, a ‘bola do Coroado’, e Avenida Rodrigo Otávio.

Na discussão da matéria, após questionamento de Amom Mandel (Podemos), Lissandro Bessa (Solidariedade) disse que, atualmente, a capacidade de endividamento de Manaus é de R$ 6 bilhões.

O líder do governo na CMM (Câmara Municipal de Manaus), Marcelo Serafim (PSD), explicou que, devido o longo trâmite processual, o empréstimo deverá ser feito nos próximos anos. O vereador também citou que Manaus iniciou o ano pagando R$ 100 milhões de dívidas contraídas em gestões anteriores.

“O que nós estamos votando hoje é uma autorização para que o prefeito David Almeida possa seguir todo o trâmite que se encerrará após a aprovação na STN (Secretaria do Tesouro Nacional) e na Comissão de Economia e Finanças do Senado Federal”, disse Marcelo.

O empréstimo, com garantia da União, terá prazo de 180 meses, ou seja, 15 anos, com carência de 12 meses. O dinheiro será aportado pelo FMDU (Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano), cujos recursos podem ser destinados a programas habitacionais e sistema de transporte coletivo público.

Na justificativa, o prefeito afirma que o pacote de restrições adotadas pelo Governo do Amazonas no combate a pandemia de Covid-19 “praticamente parou” a economia de Manaus, refletindo diretamente na arrecadação municipal, perdendo drasticamente a capacidade de investimentos.

De acordo com David, mesmo com esse cenário, as obras continuaram graças a operações de créditos firmados pelo ex-prefeito Arthur Neto (PSDB). Ele cita a restruturação do antigo Hotel Cassina, reformas de mercados municipais e a construção do Velódromo e do Street Park.

Fonte: Amazonas Atual

 

Novo no comando do BB, Fausto Ribeiro recebe presidente da ANABB

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O recém-empossado presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro, recebeu o presidente da ANABB, Augusto Carvalho, em audiência na tarde desta segunda-feira (19/4), na sede do BB, em Brasília. O encontro foi uma oportunidade de a Associação alinhar pautas importantes para os associados, entre elas o teto de benefícios da Previ, aprovado recentemente pela Previc.

Na atual gestão do governo federal, essa foi a primeira vez que a ANABB foi recebida pelo presidente do BB. O novo presidente do Banco, por ser funcionário de carreira da instituição, foi solícito com a ANABB a respeito dos argumentos apresentados em defesa da implementação de um teto na Previ.

A Associação propôs, inclusive, a criação de uma comissão formada por representantes do BB, da Previ e da ANABB para discutir o tema sem que haja prejuízo aos participantes da Previ. O presidente disse que o assunto poderá ser debatido em outras audiências.

Fausto de Andrade fez questão de renovar seu compromisso com todos os funcionários da ativa e aposentados do BB, citou a importância da Fundação Banco do Brasil, também reconhecida pelo presidente da ANABB durante a reunião, e pediu que a Associação transmitisse seus votos para os associados, conforme carta recentemente divulgada. Clique aqui e confira a íntegra da carta.

Fonte: Agência ANABB

 

Banco do Brasil faz leilão de 106 imóveis com até 40% de desconto

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O Banco do Brasil vai leiloar 106 imóveis residenciais com descontos de até 40% no valor da avaliação no dia 27 de abril, às 15h, através do site da Sato Leilões. Há opções de casas e apartamentos residenciais em nove estados diferentes: Goiás, Piauí, Paraíba, Pará, Pernambuco, Alagoas, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte.

Os lances iniciais começam em R$ 20.886 com uma casa residencial de 63m² na cidade de Teotônio Vilela em Alagoas, e vão até R$ 77.834 em uma casa residencial de 126 m² na Cidade Ocidental em Goiás, ambos os imóveis com 25% de desconto.

Um dos destaques é a casa residencial de 40,75 m² na cidade de Água Fria de Goiás, com lance inicial de R$ 47.964 e 40% de desconto sobre o valor de avaliação. Outro imóvel com o mesmo desconto está na cidade de Águas Lindas de Goiás, a casa residencial de 182,91 m² tem lance inicial de R$ 60.870.

Na capital São Luís do Maranhão, o apartamento residencial de 61,37 m² está com 40% de desconto e lance inicial de R$ 62.661. E em Campina Grande, Paraíba, o apartamento residencial de 48,83 m² tem como lance inicial R$ 62.661.

“O leilão de imóveis é uma oportunidade imperdível para o consumidor, com as vantagens que apenas este tipo de negócio oferece. Com os juros em baixa e o dólar em alta, esse é, sem dúvida, um dos investimentos mais rentáveis e seguros atualmente”, explica Antonio Hissao Sato Junior, leiloeiro público oficial e CEO da Sato Leilões.

O estado com maior número de imóveis é Goiás, com 48 lotes, seguido pelo Piauí com 37 e a Paraíba com 6. O Pará conta com 4 imóveis, Pernambuco e Alagoas com 3, Maranhão e Mato Grosso do Sul com 2 e o Rio Grande do Norte com 1.

Como participar

Podem participar do evento pessoas físicas, maiores de 18 anos, e jurídicas. É necessário fazer cadastro no site da Sato Leilões. Além disso, é importante ler o edital antes de realizar um lance, já que nele constam todas as informações essenciais de cada um dos 106 imóveis.

Fonte: Uol

 

CCBBs entre os museus mais visitados em todo o mundo em 2020

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O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro ocupou o 17º lugar entre museus e espaços culturais mais visitados no mundo em 2020, segundo o ranking anual elaborado pelo jornal britânico The Art Newspaper, que lista 15º instituições. As sedes de São Paulo, Belo Horizonte e Distrito Federal ocuparam, respectivamente, a 83ª 101ª e 102ª posição.

O ranking internacional constata redução de 77% no público dos 100 museus que mais receberam visitantes em 2019, diminuindo do total 230 milhões de visitantes para 54 milhões em 2020. Na pesquisa, também observaram que em média as 230 instituições culturais pesquisadas ficaram fechadas por 145 dias.

“Diante da pandemia, tivemos que nos adaptar. Desde abril de 2020, investimos nos projetos on-line, para continuar a nossa missão de levar Arte e Cultura para os nossos visitantes”, explica Paula Sayão, Diretora de Marketing do Banco do Brasil. “Depois de meses fechados, reabrimos, adaptados às novas medidas de segurança sanitária, com entrada apenas com agendamento on line, controle da quantidade de pessoas no prédio e redução de 80% da capacidade de atendimento, fluxo único de circulação, medição de temperatura, uso obrigatório de máscara, disponibilização de álcool gel e sinalizadores no piso para o distanciamento.”

Desde 2011, além do público geral dos museus, os CCBBs também são destaque na publicação no Ranking Anual das mostras de arte mais visitadas do Planeta. Foram dezenas de indicações, como: “O Mundo Mágico de Escher”, “Impressionismo”, “Yayoi Kusama”, “O Triunfo da Cor”, “Ai WeiWei” e “DreamWorks”. Em 2020, pela primeira vez, a publicação inglesa não apresentou a lista das exposições de arte mais visitadas do mundo.

Público e protocolos

Em relação a 2019, o público do CCBB RJ teve um decréscimo de 69%, ao ficar 159 dias fechado. Dos 790.357 visitantes em 2020, cerca de 96% estava concentrado no 1º trimestre do ano, quando abrigou a mostra “Egito Antigo: do Cotidiano à Eternidade”. O CCBB RJ fechou suas portas no dia 14 de março de 2020, só reabrindo em 16 de setembro do mesmo ano.

A exposição “Egito Antigo”, que estava em cartaz nos primeiros meses do ano e retornou após à reabertura, também foi a responsável pela maior parte dos visitantes do CCBB São Paulo. A unidade paulista alcançou a marca de 282.998 visitantes no ano de 2020, mesmo tendo passado 188 dias de portas fechadas, entre os dias 14 de março e 16 de outubro. Em comparação ao ano de 2019, o CCBB SP apresentou uma redução de 66% no público total.

Já o CCBB Brasília funcionou, ao longo do ano de 2020, durante 183 dias com atividades culturais presenciais, contabilizando 278.740 visitantes. Uma redução de 65,5% em comparação com o ano de 2019, no qual esteve aberto de terça a domingo durante todo o ano, com um público total de 808.312 pessoas. O compromisso de continuar proporcionando arte, educação e cultura ao público se materializou, entretanto, no Drive-in CCBB Brasília que, de julho a setembro, e cumprindo as orientações e protocolos sanitários oficiais, ofereceu ao público de Brasília uma programação diferenciada com dança, música, cinema e teatro.

O CCBB Belo Horizonte, por sua vez, contabilizou 201 dias de fechamento, configurando-se como a unidade com o maior período de indisponibilidade à visitação. Ainda assim, alcançou o número de 248.406 visitantes. Em 2019, foram mais de 1,5 milhões de visitantes. A maioria do público esteve presente à programação de férias, nos dois primeiros meses do ano, que incluíram atrações para públicos de todas as idades. A unidade mineira teve suas atividades presenciais suspensas em 16 de março de 2020 e reabriu ao público em 04 de novembro.

CCBB segue on-line

Mesmo com a pandemia da Covid-19 os visitantes puderam seguir frequentando os CCBBs, mas de forma virtual. A programação nas áreas de artes visuais, artes cênicas, cinema, música e educativo seguiram foram mantidas na forma de conteúdos digitais, com muitas atividades sendo realizadas de forma remota e virtual. É lá que podem ser encontradas mostras como “Linhas da vida”, de Chiharu Shiota, “Egito antigo: Do cotidiano à antiguidade”, “Ivan Serpa” e “Alphonse Mucha”, além de atividades para crianças e conteúdos voltados à comunidade escolar, artistas e público em geral.

Fonte: Banco do Brasil

 

Bancos na pandemia: lucro de R$ 79 bilhões e menos 13 mil empregos

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Os cinco principais bancos brasileiros tiveram queda média de 25,2% em 2020, o ano da pandemia, em relação ao anterior, mas ainda assim conseguiram lucro de R$ 79,3 bilhões. Ao mesmo tempo, fecharam agências (quase 1.400, com destaque para o Bradesco) e eliminaram perto de 13 mil postos de trabalho. Isso “em um ano de crise sanitária, econômica e social”, observa o Dieese, que divulgou levantamento sobre o setor.

“Os bancos já estavam em um processo intenso de reestruturação com grande volume de investimentos em tecnologias da informação, tendo como objetivo a melhoria de seus índices de eficiência e a expansão dos negócios com menores custos”, observa o Dieese, e com a pandemia esse processo se aprofundou. “Os balanços divulgados mostraram o crescimento significativo das transações financeiras pelos canais digitais – transferências, operações de crédito e investimentos –, bem como a abertura de grande número de contas de clientes 100% digitais.”

O instituto lembra ainda que milhares de profissionais do setor foram direcionados ao teletrabalho, ou home office, o que ajudou os bancos a reduzir custos de operação e levou ao fechamento de agências e escritórios. “Esse processo foi acompanhado da extinção de quase 13 mil postos de trabalho, somente em 2020, em plena crise sanitária e econômica, à revelia do compromisso dos bancos de não realização de dispensas, formalizado em acordo de abril de 2020, entre os bancos e o Comando Nacional dos Bancários”, aponta o Dieese.

Com isso, o número de empregados no setor foi de 404.585, em 2019, para 391.711 no ano passado. Menos 12.874 postos de trabalho, queda de 3,2%. Entre os cinco, a exceção foi o Itaú Unibanco, com crescimento de 2,7% (2.228 vagas), para um total de 83.919 funcionários. Segundo o Dieese parte desse saldo refere-se a contratações para a área de TI (tecnologia da informação), além de pessoal da Zup, adquirida pelo Itaú.

Empregos e agências

O Bradesco cortou 7.754 vagas, retração de 8%, e fechou 2020 com 89.575 trabalhadores. Já o Santander eliminou 3.220 (-6,7%) e ficou com 44.599. Entre os públicos, foram menos 2.611 na Caixa (-3,1%) e 1.517 (-1,6%) no Banco do Brasil. Com isso, a Caixa ficou com 81.945 e o BB, com 91.673. O Dieese usa como fontes as demonstrações financeiras dos bancos.

Os cortes podem continuar: o BB já anunciou “ajustes” neste ano, enquanto o governo insiste na privatização da Caixa. O Dieese destaca a importância da área pública para a economia, ainda mais em tempos de pandemia. A Caixa, por exemplo, pagou auxílio emergencial a 60 milhões de pessoas pelo país. “Esses bancos públicos possuem maior capilaridade e não se concentram, somente, nos grandes centros urbanos, como a maioria dos bancos privados.”

Ativos somam quase R$ 8 trilhões

De 1.364 agências fechadas em 2020, apenas o Bradesco respondeu por 1.083, quase um quarto do total em relação ao ano anterior. BB e Caixa ficaram estáveis, enquanto o Santander fechou 175 e o Itaú, 117. O total foi para 16.329 agências no país.

Se for considerado o período de 2012 a 2020, esse cinco bancos fecharam 63.077 postos de trabalho, o que corresponde a um corte de 13,9%. O BB cortou 22.489 (-19,7%) e a Caixa, 10.981 (-11,8%). Assim, os dois bancos públicos responderam por mais da metade (53,1%) dos empregos eliminados. No setor privado, o Bradesco cortou 13.810 (-13,4%), o Santander fechou 9.393 (-17,4%) e o Itaú Unibanco, 6.384 (-7,1%).

O total de ativos das cinco instituições somou R$ 7,9 trilhões em 31 de dezembro, aumento médio de 17,1% ante 2019. Valor superior ao do PIB nacional – de R$ 7,4 trilhões em 2020. “Boa parte dos ativos dos bancos corresponde às suas operações/carteiras de crédito, cujo montante totalizou R$ 3,6 trilhões, em 2020, com crescimento de 14,1% em relação ao ano anterior”, diz o Dieese. Já o patrimônio líquido subiu 10,1%, para R$ 592,1 bilhões.

Fonte: Rede Brasil Atual

 

BC aprova obrigatoriedade de bancos ofertarem Pix por agendamento

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A partir de 1º de setembro, as instituições financeiras serão obrigadas a oferecer o serviço do Pix Agendado, que é a possibilidade de o usuário pagador marcar o procedimento para uma data futura com o uso da chave Pix ou dados bancários de quem vai receber o dinheiro. A Diretoria Colegiada do Banco Central (BC) aprovou a nova alteração no Regulamento do Pix, anexo à Resolução nº 1, de 2020.

Desde o lançamento do Pix, o serviço de transferência instantânea do BC, em 16 de novembro de 2020, essa é uma funcionalidade facultativa. De acordo com o BC, o prazo de 1º de setembro é razoável para que todas as instituições façam os ajustes necessários no sistema e interfaces (aplicativos e internet banking). Tal medida visa ampliar ainda mais a comodidade dos pagadores, garantindo que todos os usuários, independentemente da instituição em que tenham conta, possam agendar um Pix, explicou o BC, em comunicado.

As instituições bancárias também ganharam mais prazo para se adequar ao Pix Cobrança, que será lançado em 14 de maio. A ferramenta permitirá cobranças com vencimento em datas futuras por meio da geração de um QR Code (versão avançada do código de barras).

A regra estabelece que as instituições participantes do Pix que não conseguirem proporcionar a experiência completa de pagamento (leitura do QR Code e pagamento em data futura) no período de 14 de maio a 30 de junho, terão que, no mínimo, possibilitar a leitura e o pagamento na data da leitura do código, com todos os encargos e abatimentos calculados corretamente. De acordo com o BC, será um período transitório, que dará às instituições tempo adicional para finalizar as alterações nos sistemas.

A partir de 1º de julho, então, todos os participantes precisarão ser capazes de fazer a leitura do QR Code e também possibilitar o pagamento deste para data futura.

O BC destacou que, desde o lançamento do Pix é possível fazer a leitura de QR Code para pagamentos imediatos. “Já a oferta do Pix Cobrança (geração das cobranças com Pix e demais funcionalidades associadas a gestão das cobranças) é facultativa aos participantes, sendo obrigatória apenas a oferta de serviço de geração de QR Code estático aos usuários recebedores pessoa natural”, explicou o BC.

A implementação do Pix Cobrança já foi adiada em outras ocasiões.

Auxílio emergencial

O BC também definiu que, a partir de 30 de abril, recursos recebidos do auxílio emergencial 2021 poderão ser movimentados por Pix. A única exceção será para os casos de transferência para conta de mesma titularidade. Segundo a instituição, tal excepcionalidade é necessária para a proteção dos usuários, uma vez que esses recursos não podem ser objeto de descontos ou de compensações que impliquem a redução do valor do auxílio.

Sistema de pagamentos instantâneos do BC, o Pix permite a transferência de recursos entre contas bancárias 24 horas por dia. As transações são executadas em até 10 segundos, sem custo para pessoas físicas. Para usar o Pix, o correntista deve ir ao aplicativo da instituição financeira e cadastrar as chaves eletrônicas, que podem seguir o número do celular, o e-mail, o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), para pessoas físicas ou o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), para empresas.

O usuário também pode gerar uma chave aleatória, com um código de até 32 dígitos ou mesmo usar os dados da conta. Cada chave eletrônica está associada a uma conta bancária. Pessoas físicas podem ter até cinco chaves por conta. Para pessoas jurídicas, o limite sobe para 20.

Fonte: Agência Brasil

 

Plano de saúde: Economus reabre Novo Feas para adesões

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O plano de saúde Novo Feas, fechado desde janeiro de 2021, foi reaberto para novas adesões em 30 de março. A decisão do Conselho Deliberativo do Economus visa a extensão da oferta de cobertura assistencial dos ex-empregados, principalmente os desligados nos recentes programas promovidos pelo Banco do Brasil — PAQ e PDE. O Plano Economus Futuro não atingiu a quantidade mínima de adesões para entrar em funcionamento.

Importante frisar que quem optar pela adesão ao Novo Feas precisa manter a condição de participante aposentado nos planos de previdência do Economus (Benefício Definido e/ou PrevMais).

Para que aqueles que se aposentaram nesse período de fechamento possam se organizar e ter a isenção de carência, excepcionalmente, o prazo para efetivar a adesão será de até 60 dias corridos a partir de 30 de março de 2021.

As mensalidades do Novo Feas são cobradas por grupo familiar, em percentual da renda mensal do titular, atualmente definido em 15,95%, aplicados sobre o total dos rendimentos considerando os salários do INSS, do plano de Benefício Definido e/ou do PrevMais. Além da mensalidade, há a incidência de coparticipação de 20% sobre os procedimentos de baixo custo, quando utilizados. Exemplo: consultas, exames simples e tratamentos seriados.

Economus Futuro: plano com custo de mercado

O Economus criou, em dezembro de 2020, o plano Economus Futuro como alternativa aos funcionários que se desligam do Banco do Brasil por motivo de aposentadoria e em substituição aos planos Feas. Contudo, até 22 de março, o plano com valor de mercado contabilizou apenas 479 adesões. Diante do número baixo de inscrições, o Economus se viu obrigado a reabrir o Novo Feas.

“A reabertura do Novo Feas ameniza, mas não resolve a situação dos aposentados do BB egressos do Banco Nossa Caixa. O que o movimento sindical e os trabalhadores vão continuar lutando é pela isonomia de direitos para os oriundos do BNC, representada pela adesão à Cassi e à Previ”, diz a dirigente sindical e bancária do BB Adriana Ferreira.

Trabalhadores cobram negociação sobre Cassi e Previ para todos

Uma das conquista da Campanha Nacional 2020 foi a instauração de uma mesa de negociação específica para discutir as reivindicações dos funcionários do Banco do Brasil oriundos de instituições financeiras incorporadas: Banco Nossa Caixa (BNC), Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e Banco do Estado do Piauí (BEP).

Contudo, após mais de seis meses da ratificação do Acordo Coletivo de Trabalho, a direção do BB ainda não de movimentou para implantar a mesa de negociações.

“Os trabalhadores reivindicam que o banco tenha a decência de cumprir com aquilo que se comprometeu na campanha nacional dos bancários 2020 e abra processo de negociação para discutir a isonomia de direitos dos trabalhadores e aposentados egressos dos bancos incorporados”, afirma diz Getúlio Maciel, dirigente sindical e representante da CEBB pela Fetec-CUT/SP.

Ação no Tribunal Superior do Trabalho

Simultaneamente à mesa de negociações específica para debater a situação dos bancários incorporados, corre na Justiça uma ação movida pelo Ministério Público do Trabalho de Brasília pleiteando que seja garantido que os trabalhadores incorporados ao banco por fusões tenham os mesmos direitos dos demais trabalhadores com relação à Cassi Previ. Os sindicatos de São Paulo e Brasília participam como assistentes simples.

Em face de recurso ordinário movido pelo Banco do Brasil, pela Previ e pela Cassi, o TRT reconheceu a incompetência absoluta da Justiça do Trabalho em relação aos pedidos relacionados à migração para o plano de previdência complementar, e julgou improcedentes os pedidos iniciais de filiação à Previ, mantendo a sentença em relação à Cassi.

Desta forma, o banco e o MPT interpuseram recursos de revista, negados em agosto de 2017. Atualmente está pendente o julgamento de agravos de instrumento (recursos), com o ministro Walmir Oliveira da Costa, do TST. Audiência em 24 de março julgou o agravo do MPT e incluiu novamente a Previ na Justiça do Trabalho. No dia 28 está agendada nova audiência que deve julgar outros agravos.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Com novo comando, Banco do Brasil voltará a ser o que era antes dos liberais

Publicado em: 15/04/2021

Desde que tomou posse na presidência do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro tem procurado transmitir tranquilidade aos funcionários da instituição. Muitos, por sinal, estão surpresos com a capacidade do executivo de agregação. Quem participou das conversas com ele garante que o BB voltará a ser o que era antes de ser comandado pelos liberais.

A orientação que vem sendo passada por Ribeiro é a de que o Banco do Brasil continuará com seu compromisso de manter a rentabilidade e dar lucro, princípios de mercado, mas conjugará com essa missão o seu lado público, apoiando medidas que sejam de interesse do governo e da instituição.

Um caso que ilustra o retorno do Banco do Brasil às origens é um projeto do Ministério das Comunicações que prevê a instalação de wi-fi gratuito em várias cidades do país. O BB tem interesse em financiar esse projeto pois, com acesso à internet, os clientes podem movimentar suas contas sem precisarem ir às agências. É o banco digital se expandindo.

BB no Palácio do Planalto

“Daqui por diante, não teremos mais o Banco do Brasil pensado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo ex-presidente da instituição Rubem Novaes. A página virou com Fausto Ribeiro”, diz um integrante do BB. “Vamos ver, por exemplo, o presidente do banco participando como protagonista de cerimônias no Palácio do Planalto, coisa que não se viu nos últimos dois anos”, acrescenta.

Nada, porém, será feito com truculência, muito pelo contrário, pois os funcionários do Banco do Brasil apoiam a volta às origens. “A ruptura que estamos vendo é com a gestão liberal de Guedes, de privatização do BB. Vamos ter um banco lucrativo para seus acionistas, mas, também, com visão social”, acrescenta outro importante funcionário da instituição.

A posição de Ribeiro tem todo o apoio do Planalto. O presidente Jair Bolsonaro já deixou claro que não queria um “outro André Brandão”, que renunciou à presidência do Banco do Brasil, comandando a maior instituição financeira pública do país.

Fonte: Blog Correio Braziliense

 

Com pandemia, planos de saúde de servidores veem lucros disparar

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As operadores de planos de saúde de servidores federais e de funcionários de empresas estatais viram os lucros dispararem em 2020 em meio à pandemia do novo coronavírus. Como os associados se retraíram para se preservarem, as consultas, os exames, as internações e as cirurgias diminuíram drasticamente.

Ou seja, as despesas dos planos diminuíram, mas as receitas continuaram crescendo. Foram os casos da Assefaz, que agrega os funcionários do Ministério da Economia, e da Cassi, dos empregados do Banco do Brasil. Curiosamente, as duas operadoras estavam sob intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) por má gestão até bem pouco tempo.

No caso da Cassi, do Banco do Brasil, o lucro aumentou 20% entre 2019 e 2020, para R$ 1,133 bilhão, isso, mesmo perdendo associados, que diminuíram de 653 mil para 630 mil. As reservas financeiras da operadora, por sua vez, saltaram de R$ 1,2 bilhão para R$ 3,3 bilhões.

Para comprovar a demanda menor por serviços, a Cassi informa que o índice de sinistralidade recuou 10 pontos percentuais, de 88% para 77,5%. Vale lembrar, que além de os associados terem usado menos os planos de saúde, a Cassi, em 2019, recebeu um aporte de R$ 769 milhões do Banco do Brasil. Não fosse isso, a empresa teria quebrado naquele período.

Já a Assefaz viu os lucros saltarem de R$ 384,3 milhões para R$ 465,2 milhões. Com 60 mil associados, a entidade ampliou , de forma substancial, o patrimônio líquido, que passou de R$ 228 milhões (2019) para R$ 381 milhões (2020). A associação estava em direção fiscal da ANS desde 2016. Foi necessário um longo período de boa gestão para sair do sufoco.

No entender de especialistas, é importante que tanto a Cassi quanto a Assefaz tenham recuperado as forças, pois precisam garantir bons serviços a seus associados. O que não pode é, quando a pandemia passar, voltarem a acumular prejuízos. A boa gestão tem que prevalecer sempre, ressaltam.

Fonte: Blog Correio Braziliense

 

Após troca de CEO, Banco do Brasil tem renúncia de dois vice-presidentes

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O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou nesta terça-feira a renúncia de dos de seus vice-presidentes, na esteira da conturbada troca do comando da instituição controlada pelo governo federal.

Segundo o BB, Carlos da Costa André renunciou como vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores, para se aposentar. Para ocupar o cargo, o banco indicou José Forni, atual diretor de suprimentos e infraestrutura do banco.

O outro executivo a deixar o BB é Mauro Ribeiro Neto, que resolveu deixar o cargo de vice-presidente corporativo, alegando motivos pessoais, afirmou o banco por meio de fato relevante. O indicado para substituí-lo é Ênio Mathias Ferreira, hoje diretor de Governo.

As indicações de ambas precisam de aval do conselho de administração do BB.

As mudanças são anunciadas após Fausto Ribeiro ter sido empossado na presidência-executiva do banco, na esteira da demissão de seu antecessor, André Brandão, cujos planos de fechamento de agências irritaram o presidente Jair Bolsonaro.

Fonte: Money Times

 

Banco do Brasil anuncia novo cancelamento de IPO do Banco BV

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O noticiário envolvendo o Banco do Brasil (BBAS3) foi movimentado na terça-feira (13) à noite. A primeira notícia se refere ao Banco Votorantim (Banco BV), controlado pelo banco público em parceria com o Grupo Votorantim, da família Ermírio de Moraes.

Segundo o BB, foi solicitado o cancelamento dos pedidos de registro de companhia aberta e da oferta pública de distribuição primária e secundária (IPO, na sigla em inglês) de “units” do BV junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O banco informou que a decisão foi tomada diante da “conjuntura atual de mercado”, uma alegação que motivou muitos outros cancelamentos de IPOs nos últimos tempos.

O BV retomou os planos de IPO em agosto, depois de cancelá-los em março por conta dos efeitos da pandemia de covid-19 nos mercados na ocasião. A expectativa, segundo notícias que circulavam no mercado, é de que a operação levantasse até R$ 3,5 bilhões.

Antes da pandemia, os donos do banco esperavam arrecadar um total de R$ 5 bilhões com o IPO.

Fonte: Seu Dinheiro

“Banco do Brasil não é do mercado, é do Brasil”, diz João Fukunaga

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O novo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, promoveu uma mudança do rumo que vinha sendo imposto ao banco pelos dois ex-presidentes da instituição. Em todas as entrevistas, faz questão de valorizar os funcionários e destacar a importância do BB para o desenvolvimento do país. Mas, o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, alerta para os cuidados que devem ser tomados com a insistência em dizer que o “Banco do Brasil é do mercado”.

“Em seus pronunciamentos, o Fausto (Ribeiro) tem dito que ‘o Banco do Brasil é do mercado e do Brasil’. Por mais que ele tenha mudado a postura anteriormente adota e boa vontade para valorizar os funcionários e a instituição, os acionistas sempre vão querer mais lucros. E isso significa redução de postos de trabalho e a consequente sobrecarga e adoecimento dos funcionários. Significa precarizar o atendimento aos clientes, não apenas com a redução dos funcionários, mas também com o fechamento de agências e o aumento das tarifas e taxas”, disse Fukunaga.

O coordenador da CEBB ressaltou que o Banco do Brasil é lucrativo e altamente eficiente, com o melhor índice de eficiência entre os cinco maiores bancos do país (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander). “O Banco do Brasil já possui faz bastante tempo o melhor índice de eficiência entre os maiores bancos do país. Com 10 pontos percentuais à frente do Bradesco e mais de 10 à frente do Itaú”, afirmou ao informar os índices de cada um dos cinco maiores bancos. “A sociedade e os funcionários (e o Fausto é um funcionário) não podem deixar se enganar que ‘o mercado’ quer o bem do Banco do Brasil e da sociedade. Eles querem lucro cada vez maior, mesmo se for necessário sacrificar os funcionários e o povo”, completou.

Eficiência

O índice de eficiência indica quanto custa para o banco gerar receita. Quanto menor for o índice, menor o custo e mais eficiente é o banco. Em 2020, o índice de eficiência do Banco do Brasil foi de 36,6%. O segundo em eficiência foi o Santander, com 37%; seguido pelo Bradesco, com 46,3%; Itaú, com 47,1%; e pela Caixa Econômica Federal, com 58,97%. Em 2019 o BB, já ocupava a liderança, com 36,1%, assim como nos anos anteriores.

O índice da Caixa é maior porque o banco mantém uma estrutura de agências e funcionários dedicada a atender programas de Governo Federal, como o Bolsa Família e Auxílio Emergencial, que não são operações rentáveis do ponto de vista dos indicadores financeiros da empresa, como o índice de eficiência, mas trazem enorme retorno para a sociedade brasileira.

Com relação ao lucro, Fukunaga também lembra que já faz muitos anos que o banco apresenta resultados positivos. “O BB já passou pelas reestruturações necessárias para transformá-lo em uma instituição eficiente e lucrativa. As estruturações que vem ocorrendo nos últimos três, ou quatro anos são para saciar a sede de lucro dos acionistas minoritários e para preparar a instituição para a entrega do patrimônio público ao mercado, com uma possível privatização, ou perda de competitividade”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

Senadora lamenta fechamento de agências do Banco do Brasil na PB

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A senadora Daniella Ribeiro (Progressistas) lamentou nesta segunda-feira (12) o fechamento de quatro agências do Banco do Brasil na Paraíba, sendo duas em João Pessoa, uma em Campina Grande e outra em Alagoa Grande, apesar dos esforços feitos através de reuniões com a presidência do BB em Brasília, no início deste ano.

O fechamento de agências, na prática, representa acúmulo de trabalho para os funcionários do banco e filas ainda mais longas para a população. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários na Paraíba, Lindonjohnson Almeida, o que está acontecendo é um plano de desmonte do Banco do Brasil no país.

Diante disso, a senadora lamentou o fechamento das agências e destacou que a população como um todo acaba sendo prejudicada, além dos próprios servidores. “A situação que já não era favorável, fica ainda pior. Infelizmente temos muitos municípios onde já não há agência, e as pessoas precisam se deslocar para outra localidade para sacar dinheiro. Isso causa um prejuízo para a economia local, além de causar transtornos para o cidadão que acaba pagando a mais ao ter que se deslocar para ter acesso ao serviço bancário”, declarou.

A senadora teve reunião em fevereiro com o então presidente do BB, André Brandão, que falou da necessidade de reestruturação do banco em todo o país. Na ocasião, Daniella pediu que as agências do Nordeste fossem as últimas a serem atingidas pelo tal plano, considerando o já insuficiente número de agências. Na mesma reunião, o presidente falou ainda sobre a abertura de postos de atendimento e do programa de demissão voluntária.

“Vamos continuar lutando pela categoria dos bancários, que também será duramente penalizada em tudo isso. Se as agências fecham, as filas aumentam. E se as filas aumentam, o bancário trabalha mais, o que acarreta danos à sua saúde devido à carga que muitas vezes é excessiva”, afirmou a senadora.

Daniella disse ainda que o fechamento das agências e o consequente aumento das filas acontece em um momento arriscado, devido à pandemia do novo coronavírus, uma vez que a Organização Mundial de Saúde (OMS) orienta o distanciamento social como uma das medidas de prevenção ao vírus.

Fonte: Blog Anderson Soares

 

Forbes lista melhores bancos do Brasil; veja o ranking sem o BB

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A revista estadunidense Forbes elencou os dez melhores bancos do Brasil . A classificação divulgada nesta terça-feira (13) faz parte do relatório “World’s Best Banks 2021”, que avalia a satisfação dos clientes de 28 países. O Nubank ficou em primeiro lugar.

O levantamento é da empresa alemã de estatística, Statista. Mais de 500 bancos foram analisados. É a 3ª vez consecutiva que o Nubank é o mais bem avaliado no Brasil.

De acordo com a Forbes, ao invés de avaliar os balanços e declarações de lucros e perdas – como é feito com os 100 maiores bancos de capital aberto dos Estados Unidos – o relatório pesquisou a opinião de mais de 43.000 clientes no mundo inteiro sobre seus relacionamentos com os bancos.

Foram levadas em conta a satisfação geral em confiança, taxas, serviços digitais e consultoria financeira das instituições.

Veja a lista:

  1. Nubank
  2. Banco Inter
  3. C6 Bank
  4. PagSeguro
  5. Neon
  6. Next
  7. Sicredi
  8. Itaú
  9. Banco BMG
  10. Caixa
  11. Santander
  12. Bradesco
  13. Banco Original
  14. Sicoob
  15. Banrisul

O Banco Inter e o C6 Bank completam o pódio brasileiro, que não conta com o Banco do Brasil. As três instituições financeiras oferecem abertura de contas por aplicativos e sites.

Em comunicado à imprensa, o Nubank afirmou que registrou, em 2020, 36.000 novos clientes por dia, em média. Hoje, a FinTech tem 35 milhões de usuários.

Fonte: Portal IG

BB anuncia que vai oferecer exposição em criptomoedas para clientes

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O Banco do Brasil seguiu os passos do Itaú e do BTG e aderiu à primeira emissão do ETF na condição de participante especial e distribuidor. Desta forma, a instituição pública vai oferecer a seus clientes a compra do ETF de criptomoedas da Hashdex, o HASH11.

Com a ação, o Banco do Brasil será o primeiro banco público do mundo a oferecer exposição a criptomoedas para seus clientes. O Banco do Brasil seguiu os passos do Itaú e do BTG e aderiu à primeira emissão do ETF na condição de participante especial e distribuidor.

Segundo informou a Hashdex em carta para seus clientes, a adesão do BB obrigou o gestor a adiar a estreia do produto na B3, programada para 22 de abril.

Os pedidos de subscrição de cotas podem ser feitos a partir de hoje até dia 20 de abril. Quem faz o pedido são os agentes autorizados, que podem fazer isso em nome próprio ou por conta e ordem de clientes. A operação será liquidada em 22 de abril.

O produto de investimento em criptomoedas também será disponibilizado pelo Banco Itaú, pelo Banco BTG e pela Genial. Ele é o primeiro ETF de criptomoedas do Brasil, uma parceria dos bancos junto com a Hashdex. O ETF é aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários, CVM .

O Itaú, o BTG Pactual e a Genial serão os coordenadores oficiais da oferta, que tem o nome de Hashdex Nasdaq Crypto Index e será o primeiro produto baseado em criptomoedas a ser negociado na Bolsa de Valores do Brasil, a B3 e será negociado com o ticker HASH11.

Ele vai replicar o Nasdaq Crypto Index (NCI), um índice desenvolvido em conjunto pela Nasdaq e pela Hashdex. O NCI é composto por seis criptomoedas: Bitcoin, Ethereum, Stellar, Litecoin, Bitcoin Cash e Chainlink — e é rebalanceado trimestralmente.

Fonte: CoInteligraph

 

 

Funcionários do BB que aderiram ao PAQ e PDE podem fazer portabilidade à Previ Família

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Os mais de cinco mil funcionários do Banco do Brasil que aderiram ao Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e ao Programa de Desligamentos Extraordinários (PDE), em fevereiro deste ano, e que por ventura só precisarão dos recursos acumulados no plano de benefícios na Previ no médio e longo prazo, podem fazer a portabilidade para o Previ Família, garantindo toda a reserva patronal.

Ao optar pela portabilidade do Previ Futuro ou Plano 1 para o Previ Família, o associado passa a fazer parte de um plano mais flexível, dentro das suas possibilidades, e continua a contar com a segurança e experiência da Previ na gestão do seu patrimônio.

O associado também pode utilizar parte do seu saldo para quitar eventuais dívidas de Empréstimos Simples e Financiamento Imobiliário do seu plano atual e garantir o retorno da parte patronal depositada pelo BB.

“A Previ oferece a maior solidez do mercado. Garantir esta qualidade aos participantes que saíram é um benefício exclusivo dos funcionários do BB. Ótima opção para quem quer manter rentabilidade e segurança de seu patrimônio”, enfatiza o dirigente sindical e bancário do BB Davi Basso.

Planos de saúde

O diretor do Sindicato e bancário do BB, Ernesto Izumi, alerta que os associados do Economus que pretendem continuar com o plano de saúde Novo Feas na aposentadoria precisam manter um benefício previdenciário complementar, sob risco de serem excluídos do plano de saúde, conforme o estatuto e regulamento dos planos.

“Por isso, não é recomendável nesse caso fazer a portabilidade. A decisão cabe ao associado do Economus, mas alertamos o bancário a avaliar com cuidado e consultar a entidade. Os associados à Previ também devem prestação atenção, pois se não tiverem um benefício complementar pela entidade, terão de arcar com a cota patronal no pagamento do plano Cassi, aumentando sua contribuição mensal. Independentemente do plano de previdência, todos devem ter cautela”, alerta Ernesto.

Vantagens da portabilidade para o Previ Família:

· Taxa zero de carregamento e taxa de administração a partir de 0,98% ao ano, decrescente conforme o saldo acumulado

· Contribuições mensais a partir de R$ 100

· Flexibilidade para efetuar resgates parciais após três anos de filiação e solicitar benefícios a partir de 5 anos de filiação

· Possibilidade de resgate do saldo portado (pessoal + patronal) após três anos de vinculação ao plano

Como fazer a portabilidade:

1) Inscreva-se em www.previfamilia.com.br ou no App Previ;

2) Baixe o Termo de Portabilidade para o Previ Família, preencha e envie para vinculo.contingencia@previ.com.br.

A Previ disponibiliza algumas possibilidades para que você permaneça no plano:

– Autopatrocínio: você mantém o pagamento das contribuições pessoais e patronais.

– Benefício Proporcional Diferido: há a suspensão do pagamento das contribuições.
Atendimento jurídico na reestruturação

Os bancários do Banco do Brasil demitidos podem realizar junto ao Sindicato o pedido de ingresso na na Comissão de Conciliação Prévia (CCP) através de formulário online (CLIQUE AQUI).

Já os que perderam sua função de caixa ou comissão podem solicitar atendimento sindical e jurídico CLICANDO AQUI. No caso de bancários que ainda não foram demitidos e solicitaram ao banco inclusão no PAQ ou PDE, o Sindicato presta orientações jurídicas (CLIQUE AQUI). Em ambos os casos, um dirigente sindical retorna a solicitação em até 24h.

Economus obtém nova evolução no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar

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O Programa de Qualificação de Operadoras (PQO) é uma iniciativa desenvolvida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que permite a avaliação anual do desempenho das operadoras de planos de saúde, por meio de um conjunto de indicadores que compõem o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS).

A ANS divulgou recentemente o resultado do IDSS 2020 (ano-base 2019), no qual o Economus obteve evolução em relação à pesquisa anterior, atingindo índice superior à média geral e se posicionando na 4ª posição entre as operadoras de autogestão de 20.000 a 99.999 beneficiários.

IDSS – Índice de Desempenho de Saúde Suplementar: 0,8479.

Para definir o índice de desempenho das Operadoras, foram analisados diversos indicadores distribuídos em quatro dimensões: Qualidade em Atenção à Saúde; Garantia de Acesso; Gestão de Processos e Regulação e Sustentabilidade no Mercado.

Confira a avaliação do Economus em cada um dos itens:

IDQS – QUALIDADE E ATENÇÃO À SAÚDE – 0,6730;
IDGA – GARANTIA DE ACESSO – 0,8479;
IDSM – SUSTENTABILIDADE NO MERCADO – 1,000; e
IDGR – GESTÃO DE PROCESSOS E REGULAÇÃO – 0,9166.

A evolução do Economus no IDSS dos últimos anos demonstra a efetividade das ações de gestão assistencial que têm sido implementadas.

Fonte: Economus

Governo quer ceder reservas de fundos de pensão aos banqueiros

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Em março de 2019, o recém-empossado presidente da República Jair Bolsonaro afirmava, em jantar com apoiadores conservadores em Washington, que tinha vindo para descontruir e que ainda havia muita coisa “a destruir” no Brasil. Eleito em uma campanha baseada na disseminação de fake news, pelo menos nesta declaração ele era sincero. Bolsonaro e sua equipe investem na desconstrução do Estado e do sistema de proteção social e previdenciário. Agem para desconstruir o SUS, boicotam a compra de vacinas, incentivam a disseminação do vírus e negam recursos para insumos de combate à pandemia.

Também negam apoio à sobrevivência das pessoas e atacam o seu futuro, a sua aposentadoria. Em 2019 o governo conseguiu aprovar a reforma da previdência para dificultar o acesso à aposentadoria de milhões de idosos. Só não conseguiram privatizar a previdência, como queriam os banqueiros, porque a pressão social impediu.

No entanto, na mesma reforma da previdência introduziram a possibilidade de os bancos administrarem os planos de previdência dos servidores públicos. Até a reforma de 2019, estes planos só podiam ser administrados por fundos de pensão fechados, com participação dos trabalhadores na gestão.

A gestão pelos fundos de pensão é sempre mais vantajosa para os trabalhadores, porque estes fundos não visam lucro e cobram taxas de administração menores, destinando mais recursos para a aposentadoria do participante. Os bancos, ao contrário, cobram altas taxas de administração, visam lucro e abocanham mais de 30% da poupança acumulada pelos trabalhadores.

A disputa está aberta, e os bancos vão fazer de tudo para ganhar dinheiro com os recursos dos servidores públicos, pois sabem muito bem que os maiores fundos de pensão do mundo são aqueles constituídos pelos servidores públicos. Se depender do atual governo, terão total apoio para satisfazer a sua gula financeira.
Bancos querem as reservas da sua aposentadoria

Circula no Ministério da Economia a elaboração de projeto de lei para permitir que as reservas dos fundos de pensão e dos planos de previdência abertos sejam dadas como garantia de empréstimos. Argumentam que, com estas garantias, as taxas de juros dos empréstimos seriam reduzidas.

Pela proposta, se quem contraiu um empréstimo não pagar, o banco pode se apoderar de sua reserva previdenciária. Em outras palavras, o banco ganha dinheiro cobrando juros, o participante usa o dinheiro emprestado para o consumo imediato e fica sem aposentadoria no futuro. Ou então, se já for aposentado, reduz o valor de seu benefício.

Reserva de plano de previdência privada tem um único destino: garantir uma aposentadoria complementar a quem poupa durante toda uma vida de trabalho. A lei não permite o resgate destes valores enquanto o participante estiver vinculado ao plano de previdência e, no caso de fundos fechados, enquanto o trabalhador mantiver vínculo empregatício com a empresa patrocinadora do plano.

Os bancos brasileiros são os que cobram as mais altas taxas de juros do mundo e têm lucratividade escandalosa. Mas continuam querendo aumentar seus ganhos. Tentam encontrar formas de lucrar com os cerca de R$ 2 trilhões acumulados pelos fundos abertos e fechados, emprestando sem qualquer risco.

Conforme prometeu no jantar de 2019, Bolsonaro pretende dar mais um passo em sua caminhada de destruição, neste caso destruindo o patrimônio das famílias dos trabalhadores e suas aposentadorias.

Fonte: Rede Brasil Atual

 

Com pandemia, bancos brasileiros devem voltar a ampliar prazo de dívidas

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Após renegociarem quase R$ 1 trilhão em contratos de empréstimos no ano passado, suspendendo mais de R$ 146 bilhões em parcelas de financiamentos, os maiores bancos do país já começam a perceber novas dificuldades dos clientes neste momento mais grave da pandemia. Embora o consenso do setor financeiro seja de que a crise atual será menos profunda do que em 2020, algumas instituições financeiras se planejam para uma nova etapa de medidas de apoio ao crédito de empresas e famílias.

Segundo o economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Rubens Sardenberg, a perspectiva agora é de que, embora a pandemia esteja mais forte em 2021, o efeito para a economia deve ser mais concentrado. “Há perspectiva de vacinação, que ainda que lamentavelmente esse processo esteja atrasado. Mas há a perspectiva de que a situação vai melhorar a partir do segundo semestre.”

Ele admite, porém, que há alguns sinais de alerta no horizonte. “Alguns bancos já estão em processo de renegociação – não amplo, mas focado. Não adianta cobrar um dono de restaurante que não pode abrir”, diz o economista da Febraban.

O diretor executivo do Bradesco, José Ramos Rocha Neto, conta que o banco sequer chegou a fechar as portas da renegociação de crédito desde o início da pandemia. “Por mais que o sistema permaneça aberto desde o ano passado, muitas vezes o cliente não se lembra dessa opção. Quando vejo que há uma redução no fluxo de caixa de uma empresa, posso já oferecer a prorrogação”, diz.

Ainda assim, Rocha acredita que as dificuldades dos correntistas do Bradesco serão menores neste ano. “Boa parte das empresas criou alternativas para continuarem abertas e hoje já estão preparadas para atuar por meio digital. Vimos isso no setor de alimentação em 2020. Já houve esse aprendizado.”

O Estadão/Broadcast procurou os cinco maiores bancos do Brasil para saber quais medidas já vêm sendo tomadas por eles no crédito. O Itaú Unibanco respondeu que ainda não adotou novas ações. “No momento, não vemos necessidade de estender o programa de flexibilização de créditos (o Programa Travessia). Isso não impede que continuemos a discutir situações pontuais de nossos cliente”, afirmou, em nota.

Já o Santander informou já ter tomado duas medidas neste ano para facilitar os pagamentos dos contratos de crédito. Uma delas foi a prorrogação por mais três meses da carência nas operações de giro para empresas. De acordo com o banco, 35% das firmas que usam a linha aderiram à opção. Para pessoas físicas, o Santander lançou condições especiais para clientes e não clientes no empréstimo pessoal, no consignado e no financiamento de veículos.

O Banco do Brasil informou que oferece linhas de renegociação que contemplam até seis meses de carência, todas customizadas de acordo com o perfil do cliente.

A Caixa Econômica Federal declarou que tem proporcionado aos seus clientes a possibilidade de pausa em contratos de crédito e condições facilitadas para renegociação de dívidas. Para as micro e pequenas empresas, por exemplo, o banco ampliou o prazo de carência para início do pagamento do financiamento do Pronampe de 8 para 11 meses.

Fonte: CNN Brasil

Novo presidente do Banco do Brasil diz que vai priorizar eficiência e desinvestimentos

Publicado em: 09/04/2021

Fausto Ribeiro, o novo presidente-executivo Banco do Brasil (BBAS3), empossado após o presidente Jair Bolsonaro demitir seu antecessor devido a planos de fechamento de agências, disse nesta segunda-feira que vai priorizar melhoria da eficiência da instituição e desinvestimento em ativos não essenciais.

“É inegociável buscar eficiência, lucros crescentes, rentabilidade compatível com as principais instituições financeiras”, escreveu Fausto Ribeiro em carta aos funcionários do Banco do Brasil, citando um ambiente competitivo mais desafiador.

Bolsonaro confirmou Ribeiro como o novo presidente-executivo do BB na sexta-feira, em um movimento que levou dois membros do conselho a renunciar por causa do que eles descreveram como falta de experiência do executivo.

Entre suas prioridades, Ribeiro também citou a venda de ativos não essenciais. O BB colocou à venda, por exemplo, sua unidade de gestão de ativos, conforme relatado anteriormente pela Reuters.

Ribeiro disse ainda que vai trabalhar de acordo com as orientações do governo e não deu mais detalhes sobre isso no longo texto enviado aos funcionários. “O Banco do Brasil é de mercado e é do Brasil”, afirmou o executivo no texto.

As ações do Banco do Brasil acumulam queda de 21% neste ano, desempenho inferior ao dos principais concorrentes do banco. Nesta segunda-feira, os papéis encerraram em queda de 0,13% enquanto o Ibovespa avançou quase 2%.

Ribeiro afirmou ainda que os funcionários do BB continuarão trabalhando em casa durante a pandemia de coronavírus, apesar da oposição de Bolsonaro a acordos de trabalho remoto.

Críticas do Conselho de Administração

Antes mesmo de renunciarem aos mandatos, os membros do conselho de administração do Banco do Brasil Hélio Lima Magalhães, que era o presidente, e José Guimarães Monforte já vinham manifestando contrariedade com as decisões do governo sobre a direção do banco em atas. Na última, publicada um dia antes da renúncia, questionaram o rito de nomeação do presidente do banco, uma atribuição do presidente da República. O documento também traz uma ponderação sobre o nome de Fausto Ribeiro.

Em relação à indicação, o argumento é de que apesar de o ordenamento jurídico permitir essa indicação, ela também pode ser atribuída ao conselho administrativo, o que estaria alinhado às melhores práticas de gestão recomendadas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

“A despeito do referido ordenamento, atualmente invocado para cumprimento do rito de nomeação para o maior cargo na hierarquia do Banco do Brasil, entendemos que existe legislação e interpretações mais avançadas para o tema, cuja aplicação, em não sendo possível no caso concreto, deve, contudo, ser perseguida pelos guardiões das boas práticas de governança corporativa”, argumentam em ata.

Para os conselheiros, as leis das sociedades por ações e das estatais abrem espaço para que a definição do cargo de presidente da instituição possa ser uma atribuição do conselho. Esse entendimento é reforçado pelas Diretrizes sobre Governança Corporativa para Empresas Estatais, da OCDE, que reconhece a competência dos conselhos para indicar ou destituir diretores-presidentes.

“Ressalte-se que as Diretrizes da OCDE são reconhecidas como padrão internacional para o exercício da função de propriedade estatal, com o objetivo de se evitar as armadilhas da titularidade passiva e a excessiva intervenção do Estado”, ponderaram.

Meritocracia e questionamento ao novo chefe

O documento também questiona o nome de Fausto Ribeiro, funcionário de carreira do BB e que comandava o braço de consórcio do banco desde setembro passado. A ata ressalta que “ameritocracia é um valor intrínseco” ao BB e elenca pontos da Política de Indicação e Sucessão da estatal para discordar da indicação de Ribeiro à função.

“Ao trazer à baila a Política de Indicação e Sucessão, observa-se que o ora indicado, sem qualquer demérito ao profissional e à sua carreira de 33 anos no BB, não percorreu ainda todas as etapas de funções gerenciais, o que não significa dizer que, ao vir a fazê-lo, não poderia se colocar em nível de prontidão para assunção de novos desafios futuros”, escreveram.

A avaliação é de que havia ferramentas que poderiam ser ajudado na identificação de candidatos e planejamento da sucessão na alta liderança do banco.

Fonte: Money Times

 

Falta de credibilidade do novo presidente dificulta ajustes no BB, avalia economista

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Em carta enviada a funcionários do Banco do Brasil na última segunda-feira (5), o novo presidente da instituição, o administrador Fausto de Andrade Ribeiro, afastou a ideia de privatizar o banco, também criticada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. No entanto, prometeu austeridade e levar adiante a agenda de venda e reorganização societária de negócios secundários.

Ribeiro tomou posse na última semana em meio à insatisfação de conselheiros do BB, que o consideraram pouco preparado para a função. Ele assumiu após a demissão do experiente André Brandão, executivo de mercado com atuação no HSBC dos Estados Unidos. Por conta da troca, o presidente do conselho, Hélio Magalhães, e o conselheiro independente José Guimarães Monforte decidiram renunciar.

“O Banco do Brasil é de mercado e é do Brasil”, afirmou o novo mandachuva do banco na carta. “É inegociável buscar eficiência, lucros crescentes, rentabilidade compatível com as principais instituições financeiras.”

Um dos motivos para a saída de Brandão seria a estratégia de reduzir consideravelmente o número de agências do BB pelo país, que teria incomodado o presidente.

Apesar de ser uma sociedade de economia mista e, assim, ter que dar rentabilidade aos seus acionistas, o Banco do Brasil também é uma empresa controlada pelo Estado, e, como tal, tem atribuições a cumprir que vão além da simples maximização de lucros. É o que explica, em entrevista à agência de notícias Sputnik Brasil, a professora Maria Beatriz de Albuquerque David, da Faculdade de Economia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

“As novas estratégias bancárias são cada vez mais de reduzir custos e trabalhar no sistema on-line, fazer a maior parte das suas operações digitalmente. Então, a proposta do antigo Banco do Brasil ia nesse sentido. Há um conflito aí porque o Brasil é um país muito grande e tem cidades pequenas. Então, os bancos estatais cumprem mais ou menos esse papel de ter agências em toda parte do país. Mas está sendo cada vez mais um papel da Caixa Econômica, porque ela tem custos mais baixos e tem menos participação de acionistas no sentido de exigir um retorno do seu capital”, afirma.

Para a especialista, a posse de Ribeiro como presidente do BBB e a contestação a ela cria um problema de credibilidade, ainda mais pelo fato de ele não ser um executivo conhecido no mercado e respeitado pela “burocracia do Banco do Brasil”.

“O Banco do Brasil não é um banco tradicional tampouco. Ele não é um banco comercial como o Bradesco, como o Itaú. Ele tem uma tradição de carreiras. Ele fica entre um misto de carreiras tradicionais do Estado com um banco. E também isso tem que ser ajustado, e isso é um problema difícil, principalmente por alguém que não tem respeitabilidade nem do corpo funcional e nem do mercado. Então, ele está frágil nos dois pés.”

A economista vê a nova presidência como uma forma de atender a desejos do Poder Executivo, mas “uma empresa estatal é uma empresa do Estado brasileiro”, e não “do governante do momento”. De acordo com ela, como a Caixa tem respondido muito bem a todas essas demandas estatais e do governo, “ele [Bolsonaro] quer o mesmo papel no Banco do Brasil”.

“O Banco do Brasil foi sempre um banco com uma grande ramificação rural, porque ele era o grande responsável pelos empréstimos rurais. Isso tem mudado nos últimos anos, mas a capilaridade de agências dele no interior se justificava por isso. Mas a tradição agora no mundo inteiro é que você faça grupamentos conjuntos, de agências bancárias junto com agências dos Correios, junto com mercados. Quer dizer, uma integração entre várias atividades nos locais onde você tem pouca capilaridade e pouca população. Então, é o que está mostrando a mudança do sistema bancário, mesmo estatal, a nível internacional.”(com agência Sputnik Brasil)

Fonte: Jornal do Brasil

Novo presidente do BB mostra alinhamento com Bolsonaro

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O novo presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro, enviou nesta segunda-feira, 5, uma mensagem aos funcionários do conglomerado em seu primeiro ato após tomar posse na última quinta-feira, 1º. Na carta, obtida pelo Estadão/Broadcast, ele prometeu “austeridade” nas despesas e sequência à agenda de venda e de reorganização societária de negócios secundários, movimento que já está em curso na instituição. Ao mesmo tempo, tentou mostrar alinhamento ao presidente Jair Bolsonaro, contrário à privatização da instituição.

A carta veio depois de uma polêmica. Na esteira da saída de André Brandão, que era um executivo de mercado e veio do HSBC nos EUA para assumir o banco público, a escolha de Ribeiro não agradou a membros do conselho do BB. Na semana passada, o presidente do conselho, Hélio Magalhães, e o conselheiro independente José Guimarães Monforte, devolveram os cargos que ocupavam. Uma das razões para a saída de Brandão foi o anúncio de um forte programa de redução de agências, o que desgradou o presidente da República.

“As circunstâncias (da substituição), representadas por restrição inaceitável a atos da administração, emergiram e impedem efetivar medidas que visam realizar avanços na direção de ganhos de eficiência”, afirmou Monforte em trecho da sua carta de renúncia. “Acredito também que o processo de sucessão na liderança de empresas, principalmente as de capital aberto, não deve ser feita somente porque se detém o poder para fazê-las.”

Alinhamento com Bolsonaro

Mesmo sem citar explicitamente, a leitura foi a de que Ribeiro defende o mesmo discurso do presidente Jair Bolsonaro, que é contra a privatização do BB, diz um funcionário, na condição de anonimato. De diferentes maneiras, ele afirmou na carta aos funcionários que o conglomerado, de 212 anos de atuação, é um “patrimônio de todos os brasileiros”.

“O Banco do Brasil é de mercado e é do Brasil”, afirmou o novo presidente da instituição. E explicou: “É de mercado, está listado em Bolsa, tem que ser lucrativo, competitivo e eficiente ao atender mais de 65 milhões de clientes no Brasil e no Exterior; e é do Brasil, porque cada brasileiro é um sócio desse Banco, que nos faz ser historicamente compromissados com o desenvolvimento econômico e social do País.”

Citando seus colegas de BB, o novo presidente do banco disse que tem o compromisso de conduzi-lo com “retornos adequados” aos acionistas e “atuando de forma integrada e sinérgica com as diretrizes do seu controlador, o governo federal”. “É inegociável buscar eficiência, lucros crescentes, rentabilidade compatível com as principais instituições financeiras”, prometeu.

Na carta, Ribeiro listou dez itens que chamou de iniciativas estruturantes e nos quais suas gestão focará esforços. Dentre os pontos mencionados, prometeu acelerar a transformação digital e a inovação; compromisso com a austeridade e a eficiência na gestão de despesas; priorizar a cadeia do agronegócio; efetuar alianças e parcerias estratégicas para ampliar competências que permitam a expansão dos resultados do conglomerado; e realizar desinvestimentos e reorganização societária em determinados negócios.

Desafios tecnológicos

Ribeiro afirmou ainda que tem consciência de que o banco “está diante de enormes desafios” e que o ambiente é desafiador, mencionando fintechs e novas tecnologias como Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, e o open banking, que vai permitir o compartilhamento de dados do cliente. Para ele, as novas tecnologias “exigem novos modelos de negócio em um ambiente financeiro cada vez mais complexo”.

Fonte: Terra

 

A disputa pelos salários de 61,5 mil reais no BB — e que podem dobrar

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Desde que o presidente Jair Bolsonaro resolveu entrar no jogo político e se aliar ao centrão, sabe-se que o apoio político custaria altos cargos no governo. O que ninguém imaginava era, no entanto, que os cargos mais bem-remunerados do Banco do Brasil também entrariam na mira.

Depois da troca do presidente, cogita-se que cinco das sete cadeiras de vice-presidentes do conselho diretor do BB estão sendo avidamente disputadas pelo centrão e por aliados da família Bolsonaro. A remuneração do ocupante é de 61.564,83 reais, um valor que pode dobrar com a remuneração variável. O novo presidente, Fausto de Andrade Ribeiro, terá um salário de 68.781,66 reais – que também pode dobrar.

De acordo com fontes ouvidas pela reportagem e que atuam no banco há décadas, a briga é grande e esta é a primeira vez que veem isso acontecer de maneira tão voraz. Durante os governos anteriores, a quantidade de cadeiras presenteadas a aliados políticos variava de uma a três. Sabia-se internamente que a vice-presidência de governo e de agronegócio, por exemplo, já tinham um destino político. Dessa forma, ficavam preservadas as outras cadeiras mais concentradas nos negócios do banco propriamente ditos.

Quando Rubem Novaes assumiu como presidente do BB, no início do governo de Bolsonaro, isso mudou. Naquela época, a proposta de Bolsonaro de acabar com o “toma-lá da cá” e enxugar o Estado vinha sendo aplicada e as nove cadeiras de dos VPs viraram sete. Quando o seu substituto, André Brandão, assumiu em 2020, ele manteve os nomes e, apenas devido a falecimento, colocou na vice-presidência de negócios de atacado Bernardo de Azevedo Silva Rothe, funcionário de carreira do banco.

Agora, tudo mudou, a começar pela própria indicação de Fausto Ribeiro no lugar do técnico Brandão, com larga experiência de mercado e vindo do HSBC. Atualmente, os vice-presidentes que mais possuem estabilidade na camada de diretoria são Carlos Motta, de negócios e varejo, e Mauro Ribeiro Neto, corporativo. Motta teve indicação política e é o líder da rede de varejo do banco. Já Ribeiro Neto tem bom trânsito no Ministério da Economia e é reconhecido pelo bom trabalho que estaria fazendo no enxugamento de custos do banco.

Fonte: Veja

Centrão cobiça duas vice-presidências do Banco do Brasil

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O centrão marcha sobre o organograma do governo Bolsonaro com rara desenvoltura. Não para de crescer e absorver. Já não se contenta com tudo. Quer mais um pouco. Na semana em que colocou os pés no Planalto, o centrão intensificou a pressão para obter o controle de duas das sete vice-presidências do Banco do Brasil. A prioridade do grupo é a vice-presidência que cuida do agronegócio.

O olho do centrão engordou depois que Fausto Ribeiro foi nomeado por Bolsonaro nesta semana para substituir André Brandão, que renunciou à presidência do Banco do Brasil em março. Brandão saiu pela porta de incêndio porque Bolsonaro o impediu de implantar um programa de demissão voluntária e fechamento de agências para reduzir custos. A reestruturação saiu dos trilhos por pressão dos aliados do governo no Congresso.

Na última quinta-feira, dia em que a nomeação de Fausto Ribeiro foi formalizada por Bolsonaro, o presidente do Conselho de Administração do Banco do Brasil, Hélio Magalhães, e um conselheiro, José Guimarães, renunciaram aos cargos. Outros dois conselheiros estão aborrecidos com a novidade: Luiz Serafim Spinola Santos e Paulo Roberto Evangelista.

A saída de André Brandão foi vista como uma derrota para o ministro Paulo Guedes (Economia). Egresso do banco HSBC, ele realizava uma gestão técnica no Banco do Brasil. Extinguiu duas vice-presidências. Nas sete que manteve, acomodou funcionários de carreira, sem vínculos políticos. Sua saída funcionou como uma senha para a fase do liberou geral. Daí o assanhamento do centrão.

O que leva deputados e senadores a reivindicarem o controle de poltronas no Banco do Brasil? Você pode acreditar que é por patriotismo. Mas será assaltado (ops!) por uma dúvida se ouvir um trecho do depoimento de Paulo Roberto Costa, primeiro delator da Lava Jato.

Funcionário de carreira da Petrobras, o engenheiro Paulo Roberto tinha currículo e experiência para tornar-se diretor de Abastecimento da companhia. Mas os requisitos técnicos pesaram menos do que o apadrinhamento político. O então presidente Lula permitiu que o PP, partido do atual chefe da Câmara Arthur Lira, se apoderasse da alma de Paulo Roberto.

Em sua delação, Paulinho, como Lula o chamava, resumiu a metamorfose que o transformou de funcionário exemplar em corrupto confesso: “Eu trabalhei na Petrobras por 35 anos. Vinte e sete anos do meu trabalho foram trabalhos técnicos, gerenciais. E eu não tive nenhuma mácula nesses 27 anos.”

Paulinho prosseguiu: “Se houve erro —e houve, não é?— foi a partir da minha entrada na diretoria por envolvimento com grupos políticos, que usam a oração de São Francisco, que é dando que se recebe. Eles dizem muito isso. Então, esse envolvimento político, […] que tinha em todas as diretorias da Petrobras, é uma mácula dentro da companhia.”
Quer dizer: os apadrinhados dos partidos políticos devem obediência aos seus padrinhos, não aos contribuintes que lhes pagam o salário. Eleito com a falsa promessa de banir da administração pública os métodos do centrão, Bolsonaro, com os pés de barro expostos no caso da rachadinha, confraterniza com os maus costumes.

Os partidos do centrão e assemelhados já controlam três ministérios: Cidadania (João Roma), Comunicações (Fábio Faria) e, desde quarta-feira, a pasta responsável pela coordenação política do Planalto (Flávia Arruda). No segundo escalão, o grupo beliscou órgãos do porte do FNDE, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) —um cofre de R$ 50 bilhões anuais.

O centrão controla também o Dnocs, Departamento Nacional de Obras contra a Seca. Beliscou ainda a presidência do Banco do Nordeste. Agora, força a porta de acesso a duas vice-presidência do Banco do Brasil.

Nesse ritmo, logo ficará verde o “sinal amarelo” que o presidente da Câmara, Arthur Lira, disse ter acendido no discurso em que ameaçou Bolsonaro com o impeachment. O lero-lero segundo o qual o Congresso dispõe de remédios “amargos” e “fatais” para lidar com presidentes ineptos é coisa de quem está irritado. E o centrão não costuma ficar com raiva. Fica com tudo.

Fonte: Uol