Banco do Brasil licita serviços de saneamento para prédio do CCBB

Publicado em: 18/03/2021

O BB abriu edital público para contratação de serviços de tratamento de efluentes e disponibilização de água tratada oriunda do processo para reuso, na modalidade BOO (Build, Own and Operate) do Ed. Pres. Tancredo Neves, em Brasília. O local é onde fica o CCBB.

A licitação eletrônica inclui a instalação da Estação Compacta de Tratamento de Esgotos (ETE Compacta), a operação, a manutenção e o descarte adequado do lodo de esgoto) pelo período de 120 meses.

As propostas serão recebidas no endereço https://licitações-e.com.br até às 10h30 do dia 23 de março, com a disputa de preços ocorrendo em seguida, às 11h.

Para ter acesso ao edital, basta acessar o link acima e inserir o número da licitação: 2021/00496.

Recentemente, o BB divulgou seus 10 Compromissos de Sustentabilidade, com metas até 2030.

Fonte: Banco do Brasil

Previ explica processo de seleção de conselheiros para 2021

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Transparência é um valor corporativo e um pilar fundamental para a Previ. Por isso, informar os números do processo seletivo de conselheiros é tão importante. Nesta prestação de contas, você vai conhecer as estatísticas referentes às manifestações de interesse dos inscritos e indicados em relação às suas preferências por setores econômicos e cargos nos órgãos de governança.

Além disso, você ficará por dentro também do número de candidatos que manifestaram o interesse no início do processo e quantos alcançaram a pontuação mínima curricular ao final do certame, após a verificação do atendimento ao perfil desejável, pré-requisitos, critérios classificatórios e comprovação das informações curriculares previstos no Edital da Seleção.

Na Seleção de Conselheiros 2021, houve um total de 573 candidatos inscritos, que sinalizaram a preferência por atuar nos setores econômicos.

Desse total, 249 não atingiram a pontuação mínima curricular de 50 pontos no ato do preenchimento do currículo padronizado no site da Previ, razão pela qual não prosseguiram no processo. Os 324 candidatos que atingiram a pontuação tiveram seus currículos analisados, e as informações prestadas foram conferidas com base nos documentos por eles encaminhados. Ainda foi feita pesquisa para aferir a reputação ilibada e a ausência de conflito de interesses, bem como dos demais pré-requisitos.

Dentre os candidatos habilitados nesta fase, 227 atingiram a pontuação final mínima de 50 pontos após a conferência curricular pela Previ e 97 não comprovaram as informações curriculares suficientes para atingir a pontuação mínima.

Indicações

A Previ, com base no resultado da Seleção 2021, realizará a indicação de candidatos em 87 vagas. Para o preenchimento dessas vagas, a Previ realiza a análise do perfil profissional de cada um dos candidatos e faz o cotejo com o perfil desejado em cada vaga. Identificado o candidato com o perfil mais aderente à vaga, a proposta de indicação é submetida à avaliação do Conselho Deliberativo da Previ. Após a deliberação desse órgão, em oito vagas houve replicação de candidatos, situação verificada apenas em mandatos de empresas da categoria Sociedade de Propósito Específico (SPEs) em que a Previ detém participação acionária.

A importância da Seleção de Conselheiros

Os conselheiros cuidam dos melhores interesses das empresas. Por isso, mais que um procedimento rotineiro, a Seleção de Conselheiros da Previ representa a indicação de profissionais que terão papel decisivo para o futuro da Entidade, de seus associados e da sociedade como um todo.

Anualmente a Previ realiza processo seletivo para identificar os talentos que irão atuar nos conselhos de administração e conselhos fiscais das empresas em que possui investimentos. Hoje são 36 ‘empresas participadas’, aquelas nas quais a Entidade possui assento no Conselho de Administração ou Fiscal ou em que os recursos aportados ultrapassam 0,25% do patrimônio.

Os conselheiros indicados atuam no estímulo e na disseminação da adoção de melhores práticas em aspectos ambientais, sociais, de governança e de integridade (ASGI). Esses aspectos ASGI fazem parte dos critérios de decisão de investimento na Previ, que estimula a adoção desses critérios também na atuação dos conselheiros indicados pela Entidade na empresa.

Fonte: Previ

 

Economus faz pesquisa de satisfação para beneficiários do Plano de Saúde

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O Economus está realizando a Pesquisa de Satisfação para os beneficiários dos Planos de Saúde por meio da empresa Colectta, especialista em levantamentos para empresas de grande porte. Os contatos começaram no dia 15 de março e vão até 15 de abril. A pesquisa possui dez questões e o contato telefônico pode ocorrer nos dias úteis (8h às 20h) e aos sábados (9h às 14h). O entrevistador irá se apresentar como funcionário da Colectta e a entrevista levará, em média, quatro minutos para ser concluída.

Reforçamos que sua participação será importante, pois por meio das pesquisas traçamos as melhorias nos planos de saúde que administramos.

Vale ressaltar que a Pesquisa de Satisfação para os beneficiários dos Planos de Saúde está prevista no Programa de Qualificação de Operadoras (PQO), da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, de acordo com a Instrução Normativa DIDES 60/2015 e suas alterações.

Para garantir sua segurança, o entrevistador pedirá apenas para você confirmar seu nome completo. Portanto, não será solicitado nenhum outro dado, tais como CPF, informações bancárias e senhas, por exemplo. Caso algum outro dado seja solicitado durante o contato, encerre a ligação imediatamente e comunique o Economus.

Fonte: Economus

 

Interferência do governo no comando de estatais abala avaliação de governança das empresas

Publicado em: 12/03/2021

A troca no comando da Petrobrás, anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro em fevereiro, e o impasse em relação à permanência do presidente do Banco do Brasil, que colocou o cargo à disposição, provocaram estragos nas duas empresas. Pela forma como essas coisas se deram, investidores se afastaram, as ações perderam valor e os acionistas tiveram perdas significativas.

Mais do que isso, o temor de interferências ainda mais profundas nas estatais de capital aberto provocou uma grande incerteza quanto ao cumprimento das boas práticas de governança corporativa – um dos itens de uma sigla que tem capturado a atenção dos investidores: ESG.

O termo ESG refere-se a ativos que, além de aspectos financeiros, consideram os impactos ambientais, sociais e de governança de uma empresa. O conceito foi criado como uma métrica para avaliar o desempenho das companhias.

As estatais listadas na Bolsa são sociedades de economia mista – a União, que é acionista majoritária, é a controladora. Por isso, o governo tem alguns direitos, como indicar nomes para o comando das empresas. No entanto, as regras de governança dizem que a indicação deve ser considerada e votada pelo conselho de administração, que é o agente responsável por escolher a diretoria executiva.

A interferência do governo no comando das empresas não viola uma regra específica de governança. O problema é a desconfiança gerada no mercado em relação ao motivo da interferência. “O problema que se discute muito é o motivo da mudança. A preocupação no caso das empresas estatais de economia mista é: seria realmente uma mudança de comando relacionada a um problema de desempenho ou é uma intervenção por questões políticas?”, questiona Maurício Colombari, sócio da PwC Brasil.

No caso da Petrobrás, Bolsonaro decidiu trocar o presidente Roberto Castello Branco pelo general da reserva Joaquim Silva e Luna, por conta de discordâncias quanto à política de reajuste dos combustíveis. Como o conselho apoiava Castello Branco, nada menos que 5 dos 11 conselheiros pediram para deixar o cargo.

No Banco do Brasil, Bolsonaro se irritou com um anúncio de fechamento de agências e corte de pessoal, via programa de demissão voluntária, feito em janeiro. Ameaçou demitir o presidente do banco, André Brandão, mas acabou dissuadido. Mesmo assim, a pressão sobre o banco continuou, e Brandão colocou o cargo à disposição. Quatro conselheiros se manifestaram publicamente contra a troca de comando.

O funcionamento das companhias de capital aberto é regido pela Lei das S/A e por normas da B3, dependendo do nível de governança corporativa em que elas estão listadas. Esses dispositivos estabelecem requisitos que devem ser levados em consideração no processo de nomeação do presidente da companhia. No caso das empresas de economia mista, é preciso também obedecer à Lei das Estatais, que estabelece outros requisitos a serem cumpridos.

Segundo Alexandre Pierantoni, diretor da Duff & Phelps no Brasil, em termos de governança corporativa, é muito importante que o apontamento de nomes para cargos pelo governo cumpram os requisitos da lei. “É preciso avaliar se a indicação está seguindo os critérios ou não. Quando há uma comunicação clara, efetiva, qualificada, você traz menos ruído para o ambiente”, diz.

“Infelizmente, não foi o que a gente teve na questão da Petrobrás, e aí você assusta o mercado. Nesse caso específico, o que incomodou muito foi a forma de fazer, e a comunicação disso” acrescenta Pierantoni. “É importante que haja um alinhamento entre o governo e o próprio conselho de administração da empresa, mesmo que formado na maior parte por indicados do governo, pois isso tende a beneficiar a empresa, a sociedade e os investidores.”

Esse alinhamento entre as partes interessadas (stakeholders, no jargão do mercado) das empresas de capital aberto é um ponto importante quando o assunto é governança corporativa. “A estrutura de governança tem o objetivo de alinhar os interesses dos acionistas e de outros stakeholders, a fim de maximizar o valor econômico da empresa”, explica Kieran McManus, também sócio da PwC Brasil. “Decisões que não agregam valor para a empresa ou que não buscam alinhar interesses dos investidores podem ser vistos como não sendo boas práticas de governança corporativa”, diz.

McManus destaca que uma das áreas mais importantes da governança é a definição do propósito da empresa e que, com mudanças bruscas de comando, os investidores ficam em dúvida se a empresa continuará seguindo o mesmo rumo. “Se a empresa já definiu seu plano, já está indo nesse caminho e há uma troca de comando, o receio do mercado é se haverá alguma alteração desse caminho que a empresa está seguindo”, comenta.

Estatais e governança

Segundo a professora Claudia Yoshinaga, coordenadora do Centro de Estudos em Finanças da FGV-EAESP, a desconfiança do investidor em relação a empresas de economia mista sempre existiu, justamente pelo fato de o governo ser o acionista majoritário. “Ter o governo como acionista principal de uma empresa sempre vai trazer o risco de existir alguma interferência política mais forte”, diz.

Claudia afirma que as interferências no comando da Petrobrás e do Banco do Brasil são vistas como péssimas pelo mercado, porque, “se já havia alguma desconfiança de que o governo como acionista poderia ser problema, aparentemente isso está se confirmando”.

A professora cita ainda a “golden share”, mecanismo que dá ao governo poder de veto mesmo quando ele deixa de ser um acionista controlador, se tornando um acionista minoritário. “É um mecanismo bastante comum nas empresas públicas e que, do ponto de vista de mercado, é tido como um negócio ruim. Porque viola um princípio básico de governança, que é a equidade, ou seja, garantir que todos os acionistas tenham os mesmos poderes. A ‘golden share’ é vista de maneira negativa pelo mercado, porque cria diferenças entre tipos de acionistas”, diz.

De modo geral, se não há equidade e alinhamento entre os acionistas, isso afeta a imagem da empresa, gerando desconfiança no mercado quanto ao cumprimento das práticas de governança corporativa. “Obviamente uma interferência como a que existiu na Petrobrás e em empresas de economia mista que têm ações negociadas no mercado, gera um ruído. O investidor se sente menos seguro quanto à previsibilidade da operação, a questões referentes à governança corporativa, e isso acaba por, no momento imediato, afastar o investidor, principalmente o estrangeiro”, diz Alexandre Pierantoni, da Duff & Phelps.

No curto prazo, há volatilidade dos preços e receio de maiores interferências, como o congelamento de preços, por exemplo, no caso da Petrobrás. Isso pode comprometer a rentabilidade da empresa. “Ela acaba tendo uma deterioração do seu preço no mercado internacional e uma deterioração das condições em que ela pode captar mais recursos”, afirma Pierantoni.

Apesar da possibilidade de haver a recuperação das empresas no médio prazo, uma possível consequência de longo prazo é que os investidores decidam não investir mais em empresas estatais. “Se isso começar a ficar um problema sério de governança, isso pode virar uma regra para o investidor: não investir em empresas públicas brasileiras”, afirma Claudia. Ela destaca que o mercado de capitais brasileiro ainda depende muito de investidores estrangeiros. “E começar a ser mal visto lá fora pode ser um problema.”

Fonte: Estadão

BRF assina acordo com Banco do Brasil para estimular energia solar em granjas

Publicado em: 11/03/2021

A BRF (BRFS3) assinou os primeiros contratos com o Banco do Brasil (BBAS3) para estimular a adoção da energia solar pelas granjas que são parceiras da companhia. O convênio oferecerá até R$ 200 milhões para financiar a instalação de painéis solares e implementação de melhorias energéticas nas granjas.

No comunicado desta quinta-feira (11), a BRF afirma que a parceria com o Banco do Brasil é uma iniciativa que se enquadra na estratégia de longo prazo de tratar a “sustentabilidade de forma transversal e permeando todo o seu negócio.”

Entre os objetivos da dona das marcas Sadia e Perdigão, está o de ampliar em 50% a geração de energia elétrica por meio de fontes limpas e renováveis, num prazo de dez anos.

Fonte: Money Times

BC prorroga até novembro redução para 17% do depósito compulsório dos bancos

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Em março de 2020, a redução da alíquota permitiu a liberação de R$ 68 bilhões para os bancos. Esse recurso reforçou o caixa das instituições e permitiu elevar a quantidade de empréstimos ofertados.

“A atual decisão pela continuidade da vigência da alíquota temporária levou em conta a persistência conjuntural nas restrições de liquidez para a captação bancária que, neste momento, recomendam a manutenção dos atuais níveis de liquidez no Sistema Financeiro Nacional”, afirmou a instituição.

O governo tem renovado uma série de medidas para combater os efeitos da pandemia da Covid-19. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já anunciou que vai retomar o programa de redução de salários e suspensão de contratos e disse que outras medidas serão adotadas.

O Senado, nesta quarta, aprovou o projeto que torna permanente o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), outro mecanismo criado pelo governo durante a pandemia.

Fonte: G1

Sindicato cobra dos bancos que não aumentem metas na pandemia

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Na mesa de negociação de sexta-feira 5 de março com a Fenaban (federação dos bancos), o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região também cobrou que os bancos parem de aumentar as metas durante a pandemia de coronavírus.

“Mesmo numa crise sanitária e econômica como a que estamos vivendo, os bancos têm aumentado as metas, o que é absurdo! Com o índice de desemprego altíssimo, com a crise financeira, é muito mais difícil vender produtos bancários, mas vários bancos têm pressionado ainda mais os bancários com metas dobradas, cobranças por celular e outras formas de pressão que adoecem os traballhadores”, denuncia a presidenta do Sindicato, Ivone Silva, que é uma das coordenadoras do dos Comando Nacional dos Bancários, que representa a categoria na mesa com a Fenaban.

A Fenaban ficou de levar a reivindicação aos bancos e dar uma resposta ao Sindicato na próxima reunião, que deve ocorrer ainda nesta semana.

Na reunião de sexta-feira 5, o Sindicato fez outras reivindicações, como reduzir o horário de atendimento das agências, aumentar o home office e adotar medidas mais rígidas de proteção contra o coronavírus, diante do agravamento da pandemia no país. Leia aqui.
Aumento de metas na pandemia

Bancários do Itaú, Santander, Caixa e BB têm reclamado ao Sindicato sobre o aumento de metas em um momento muito difícil para a economia.

No Itaú, com a substituição do Agir pelo GERA, as metas aumentaram muito. Soma-se a isso as demissões que têm ocorrido no banco, e o resultado são trabalhadores cada vez mais adoecidos. Além disso, na Central de Atendimento do banco, no CAT, onde também ocorrem demissões, as metas têm subido assustadoramente.

No Santander, as metas também aumentaram durante a pandemia, e o pior problema é que elas mudam ao longo do mês, o que impossibilita a organização do bancário no período. Alem disso, o celular usado pelo bancário é muitas vezes o pessoal, que fica disponível fora da jornada, possibilitando que o próprio cliente cobre atendimento a qualquer hora do dia, da noite e em fins de semana. Outro grande problema é que no Santander permanecem ocorrendo convocações para visitas presenciais a fim de bater metas. Embora o RH atue em algumas situações, o banco não proíbe a prática, apenas recomenda que não ocorra, o que não tem sido suficiente para frear alguns gestores regionais.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Bancários do BB aprovam acordo emergencial na pandemia

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Funcionários do Banco do Brasil da base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região aprovaram o Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial (Pandemia Covid-19), em assembleia virtual que ocorreu nesta quarta-feira 10 de março, com votações das 8h às 20h.

O acordo prevê que não haverá descomissionamentos por desempenho enquanto durar a pandemia; prevê ainda anistia de 10% do saldo total de horas negativas a compensar e prazo de compensação de horas negativas de 18 meses. Com a aprovação, o que já havia sido acertado em acordo anterior, que venceria em 31 de dezembro de 2020, foi estendido, uma vez que liminar do STF prorrogou o estado de pandemia.

“O acordo dá mais tranquilidade para os trabalhadores neste período de pandemia, tanto na questão das horas negativas, com anistia de 10% e mais tempo para compensá-las, quanto na proibição do descomissionamento por desempenho, o que evita o acirramento de cobrança pelo cumprimento de metas, que se tornam ainda mais difíceis de serem batidas neste momento de grave crise econômica”, destaca o diretor do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), João Fukunaga.

Segundo informações passadas pelo bancos, existem 3.500 funcionários com horas a compensar. Dentre eles, 2.600 têm mais de 200 horas a compensar.

O dirigente ressaltou também que, para além do acordo, espera que o banco garanta mais segurança aos trabalhadores em relação à pandemia. “O acordo foi aprovado e isso é positivo, mas também esperamos que o banco se esforce em garantir mais segurança para o pessoal das agências, com a redução da jornada e com a ampliação do home office para o maior número de funcionários.”

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Cadeira da presidência do Banco do Brasil parece incerta; quais as consequências?

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Novo presidente do Banco do Brasil pode alterar cenário econômico nacional. Nos próximos dias o Palácio do Planalto deverá definir quem irá assumir o cargo de chefia máxima do BB ao longo dos próximos anos. Entre os nomes mais cotados está o de André Brandão, já posicionado no cargo, podendo assim ter acesso a um novo período de gestão.

A eleição para novo presidente do Banco do Brasil vem movimentando possíveis cenários na economia nacional. Com o apoio do ministro da economia, Paulo Guedes, o atual gestor da instituição, André Brandão, tenta a renovação de seu contrato. O que significa que o banco estaria atuando como aliado dos atuais líderes do governo.

Para os servidores do BB, manter Brandão seria uma decisão segura e positiva, tendo em vista que sua gestão foi considerada positiva nos índices econômicos.

Alguns vice-presidentes do BB têm restrição ao nome [de Dacache], pois ele era bem ativo nessa ‘concorrência’ e é muito próximo do Pedro [Guimarães]. Isso cria uma certa resistência por aqui. Não podemos ter algum tipo de ‘parceria’”, diz um funcionário, na condição de anonimato.

Impacto no mercado

Entre as medidas que podem ser feitas caso Brandão seja mantido é a alteração no número total de agências. Há um movimento para que o BB abre novas 400 pontos, mesmo após a publicação do projeto que almejava fechar 112 unidades diante da pandemia do novo coronavírus.

Os gestores estudam ainda que parte dessas agencias sejam destinadas especificamente para contratos vinculados ao agronegócio, setor que já apresenta um forte vínculo com a instituição.

Guedes, na tentativa de manter Brandão, vem ainda alterando o cenário das reformas junto ao Congresso. O assunto foi debatido no último sábado (06), contando com a participação do presidente do BC, Roberto Campos Neto, e do presidente Bolsonaro participaram.

Conselho do Banco do Brasil deseja renovar o contrato

Há ainda a aprovação e interesse do Conselho de Administração que já se manifestou publicamente sinalizando o interesse de manter a contratação de Brandão. Em reunião extraordinária, quatro conselheiros emitiram um apelo “continuidade da gestão de excelência”.

A previsão é de que a definição da cadeira ocorra até o fim de março.

Fonte: Portal FDR

Cresce número de investidoras em renda variável no Banco do Brasil

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Em 2020, ano em que foi decretada a pandemia do novo coronavírus, o número de investidoras mulheres em renda variável no Banco do Brasil saltou 56%, enquanto o de homens subiu 48%. Hoje, as mulheres representam 43% do total de clientes que investem em alguma modalidade e, só na faixa etária entre 30 e 49 anos, o percentual de novas investidoras cresceu 174%, mostrando que elas estão atentas a estratégias mais sofisticadas em busca de melhores rentabilidades.

O levantamento realizado pelo Banco revela que a maioria dessas investidoras possui perfil moderado (45%), com preferência por previdência e fundos, produtos que concentram 72% do total investido por elas. O estudo contempla clientes varejo pessoa física e alta renda e não considera os que investem somente em poupança.

Lucia Lo Prete, que está à frente da célula de especialistas que prestam exclusivamente assessoria em investimentos no BB, comenta que muitas mulheres estão deixando de delegar os cuidados da sua vida financeira e avalia o comportamento das investidoras como menos impulsivo, com uma visão de longo prazo.

“Podemos usar a analogia da montanha-russa como o ato de investir. Elas, se forem andar no brinquedo, preferem saber antes quem é o fabricante, o histórico de acidentes e quem é o dono do parque. Mas, quando decidem entrar, vão aproveitar a experiência e dificilmente vão pedir para sair no meio do caminho. Em momentos de alta volatilidade como o que estamos vivendo, elas costumam se manter mais tranquilas e acreditar nas estratégias de investimentos que já construíram.”

A estratégia de atuação do Banco do Brasil junto aos investidores segue os pilares de um portfólio completo, acessível e competitivo, combinado com assessoria humana, isenta e especializada, além da oferta e desenvolvimento de soluções digitais que tem, sempre, a satisfação do investidor no centro das ações. As inovações que buscam prestar a melhor assessoria para os investidores já nascem com escala comercial e, ao mesmo tempo, com a personalização necessária para atender às necessidades de cada um, independente de qual fase da jornada eles se encontrem.

Representatividade

O BB acredita que a equidade de gênero gera valor ao mundo corporativo e, em setembro de 2018, foi pioneiro no lançamento do fundo BB Ações Equidade, o primeiro do País com essa temática. A criação do fundo foi embasada em dados do relatório Global Gender Gap Report, do Fórum Econômico Mundial, que apontava que empresas com presença feminina nos comitês executivos chegam a obter 47% a mais de retorno médio sobre o patrimônio.

Para Renata Cypreste, gerente executiva comercial da BB DTVM, “é acreditando na geração de valor que a equidade traz que criamos o BB Ações Equidade, um fundo que investe em empresas signatárias dos Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs, na sigla em inglês) iniciativa da ONU Mulheres em parceria com o Pacto Global. O fundo tem o objetivo de proporcionar retorno por meio da gestão ativa de investimentos em ações de empresas que valorizam a diversidade e o protagonismo feminino”, afirma.

A BB DTVM é líder da indústria de fundos de investimento, com patrimônio líquido sob gestão de R$ 1,155 trilhão em recursos e 19,67% de participação de mercado, conforme ranking de Gestores de Fundos de Investimento da Anbima, de janeiro de 2021. Sua excelência em gestão é atestada por duas importantes agências de rating – Fitch Rating e Moody´s.

Fonte: Banco do Brasil

 

Fundos de pensão poderiam investir na economia real e ajudar país a sair da crise

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José Ricardo Sasseron*

As medidas e decisões tomadas pelo atual governo apontam num único sentido: desmontar o Estado e sua capacidade de organizar e interferir na economia real, sucatear serviços públicos, vender ativos públicos a preço depreciado, descapitalizar e destruir empresas estatais, acabar com a capacidade de investimento do Estado e deixar tudo a cargo dos agentes de mercado.

A desregulamentação das relações de trabalho aumenta os índices de desemprego, reduz a massa salarial e a capacidade de consumo das famílias. Somados, estes fatores comprometem dois dos principais componentes do PIB.

O consumo das famílias, que representa cerca de 65% do PIB no Brasil, não despencou antes por conta do auxílio emergencial que atendeu quase 70 milhões de brasileiros, segurando um pouco a economia. Com o fim do auxílio e o crescente contingente de desempregados, desalentados e subocupados, que já atinge metade da população em idade de trabalhar, prenuncia uma situação desesperadora neste momento em que a pandemia aumenta o número de óbitos e está levando o sistema de saúde ao colapso.

As medidas neoliberais tomadas pelo governo destroem a capacidade de investimento do governo e das empresas públicas. A Petrobras e a cadeia de óleo e gás, que representavam 13% do PIB, estão sendo esvaziadas e sua capacidade de investimento, destruída. Os bancos públicos estão sendo descapitalizados. Como consequência, os investimentos, que atingiram 21% do PIB em 2014, despencaram para menos de 15% em 2020. A redução dos investimentos, outrora capitaneados pelo Estado, não é suprida por investimentos privados, como apregoa o governo. Sem investimentos, sem consumo das famílias, a economia mergulha em recessão. E o governo parece não se importar com isso.

Nos últimos anos as cotações das ações aumentaram constantemente, ao mesmo tempo em que as taxas básicas de juros caíram até a Selic atingir o patamar mais baixo da história recente, de 2% ao ano. Esta remuneração, que significa taxa real de juros negativa, levou muitos investidores a migrarem suas aplicações em renda fixa para o mercado acionário – o número de pessoas físicas que investe na Bolsa de Valores quadruplicou nos últimos dois anos. O excesso de liquidez internacional também trouxe recursos para especular com os ativos da Bovespa, aproveitando a baixa taxação sobre o capital especulativo aplicada no Brasil. Da mesma maneira que entraram, podem sair.

Mas tudo indica que as subidas constantes do Ibovespa são uma bolha prestes a estourar. Se isto acontecer, a economia já desestruturada pode mergulhar no caos. Mas o que tudo isto tem a ver com os fundos de pensão, você deve estar se perguntando?

Ora, os fundos de pensão brasileiros investem 74% de seu patrimônio em renda fixa, quase tudo em títulos públicos. Parte em títulos de longo prazo, a uma remuneração razoável, mas parte remunerados à taxa Selic, com juros reais negativos. Os investimentos em ações atingem somente 18% do total, cerca de metade deste total concentrado em um único fundo de pensão, a Previ.

Com este portfólio de investimentos, a grande soma de R$ 1 trilhão em ativos dos fundos de pensão brasileiros rendeu 5,95% em 2020, pouco acima da inflação de 5,45% medida pelo INPC. Os fundos de pensão não aproveitaram o rali da Bolsa de Valores e continuaram preferindo a segurança da renda fixa.

Com esta montanha de dinheiro, podiam muito bem ser mais criativos e mais ousados e investir na economia real, com segurança e boa avaliação de risco, para fazer o patrimônio dos participantes crescer e melhorar sua aposentadoria e, ao mesmo tempo, ajudar o país a sair do buraco em que foi jogado, como tem defendido a Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e de Beneficiários de Planos de Saúde de Autogestão (Anapar). Diante da inércia e da queda da rentabilidade, é mais previsível que adotem a mesma solução de sempre, em vez de escolher a economia real: reduzir as taxas de juros atuariais e o valor dos benefícios a serem concedidos, transferindo o problema para as costas dos participantes.

*Foi presidente da Associação Nacional de Participantes de Fundos de Pensão e de Beneficiários de Planos de Saúde de Autogestão (Anapar), ex-diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e atualmente é diretor de Seguridade da Previ

 

65% dos investidores ainda preferem bancos do que plataformas, mostra estudo

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A maior parte dos investidores brasileiros (65%) escolheu os bancos como primeira opção na hora de fazer suas aplicações e 35% indicaram as plataformas como preferência em fevereiro, segundo o Índice de Atendimento de Bancos e Plataformas, em levantamento feito pela empresa Toluna, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Entre os bancos, o Bradesco foi o melhor avaliado pelos clientes em fevereiro, seguido pelo Itaú, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Entre as plataformas a melhor avaliada foi a Easynvest, seguida pelo BTG Pactual e XP Investimentos.

Segundo o levantamento, que ouviu 628 investidores entre os dias 23 e 26 de fevereiro, apenas Banco do Brasil e Easynvest foram melhor avaliados pelos clientes em fevereiro em relação à janeiro. Todas as demais organizações sofreram redução na nota geral de avaliação pelos clientes.

Na avaliação geral, o índice caiu 2,19% em relação a janeiro, e os critérios de privacidade (-5,08%) e responsabilidade (-3,62%) foram os que mais contribuíram para esse resultado negativo.

Privacidade mostrou ser uma grande preocupação dos investidores no geral, principalmente pelas recentes notícias sobre vazamento de dados de brasileiros. Segundo o estudo, conduzido pelos professores Claudia Yoshinaga, Ricardo Rochman e William Eid, os bancos e plataformas precisam comunicar melhor suas medidas para proteger os dados dos seus clientes, caso contrário, a percepção de privacidade continuará caindo.

Quando analisados separadamente, o índice dos bancos caiu 0,27% em fevereiro enquanto nas plataformas a queda foi de 3,57%. O ponto positivo dos bancos, que ajudou a minimizar o recuo, foi o critério de aconselhamento, que subiu 2,78%.

As plataformas viram o critério de privacidade e aconselhamento tombarem 7,05% e 6,66%, respectivamente. Segundo o estudo, as turbulências no mercado de ações, que levaram à queda do Ibovespa pelo segundo mês consecutivo, podem ter influenciado os investidores a avaliarem negativamente o aconselhamento oferecido pelas plataformas.

De acordo com o professor William Eid, em geral, a solidez de grandes bancos costuma passar a impressão de maior confiabilidade aos clientes. “Assessoria de massa dos bancos é melhor do que das plataformas”, opina Eid, que vê os bancos lançando mão da digitalização como estratégia para fidelizar clientes ante a concorrência com plataformas e fintechs.

Fonte: Valor Investe

Apesar da pandemia, Previ fecha 2020 com resultado positivo

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Mesmo diante das incertezas em meio a uma pandemia mundial, a Previ fechou 2020 com resultados positivos e teve desempenho superavitário em seus planos de benefícios. O Plano 1 teve superávit de R$ 13,92 bilhões e rentabilidade acumulada de 17,20%. A rentabilidade do Previ Futuro foi de 6,61%, com um patrimônio de R$ 22,15 bilhões.

Segundo a Previ, apesar das perdas que os planos chegaram a ter logo no início da pandemia, fatores que fazem parte dos princípios da entidade como, a governança, a solidez da Caixa de Previdência e a resiliência das carteiras garantiram os resultados positivos.

A Caixa de Previdência ressalta ainda que, como a pandemia de Covid-19 ainda não acabou, o cenário econômico ainda é de instabilidade para 2021, mas o resultado positivo traz mais tranquilidade e equilíbrio para o futuro.

O Plano 1 teve desempenho acima da meta atuarial de 10,46%. O superávit acumulado de R$ 13,92 bilhões e o resultado positivo de R$ 11,54 bilhões refletem a solidez do plano de benefício e garantiu a liquidez para cumprir com o compromisso de pagamento dos benefícios.

Um dos destaques, de acordo com a Previ, foi o segmento de renda variável, com relevância entre os ativos da carteira para a Vale, que teve uma valorização de cerca de 70%. Outro ponto destacado pela Previ foram os investimentos no exterior que se sobressaíram e apresentaram rentabilidade mais alta entre os ativos. Com a atualização da Política de Investimentos do Plano, os limites para investimentos no exterior aumentaram, fato que, segundo a Caixa de Previdência, aumenta a chance de ter boas oportunidades.

Mesmo com a crise, a Previ ainda viu oportunidades e realizou a compra de grandes volumes de títulos públicos federais de longo prazo, as NTN-B, com perfil de vencimento semelhante ao passivo atuarial dos planos.

O Previ Futuro, considerado um dos maiores do mercado de previdência complementar fechada, alcançou em 2020, um patrimônio de R$ 22,15 bilhões em ativos totais e obteve resultado positivo, com rentabilidade consolidada de 6,61%. Apesar de ter atingido uma rentabilidade menor, o plano chegou a ter perdas de 12,14% em março de 2020, no início da pandemia do coronavírus.

O segmento de investimentos no exterior também foi destaque no Previ Futuro, apresentando um desempenho de 36,77% no ano. De acordo com a Previ, o valor da carteira no final de 2020 era de R$ 39,52 milhões, equivalente a 0,18% do total de investimentos do Plano. O segmento teve um aumento em 30% em 2020 e deve seguir crescendo em 2021, já que os limites de alocação alvo para o segmento subiram.

Tiveram destaques também no Previ Futuro os investimentos imobiliários com rentabilidade de 15,84% no ano.

Fonte: Agência ANABB

 

BB prorroga para 30 de abril prazo para assumir a Folha de Pagamento da UEL

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Em virtude da pandemia e para evitar aglomerações, o Banco do Brasil adiou para 30 de abril o prazo para assumir oficialmente a administração da Folha de Pagamento dos 4,6 mil servidores lotados no Campus e no Hospital Universitário (HU) da UEL. Inicialmente a migração das contas estava prevista para o final de março. A decisão foi oficializada neste final de semana pela Superintendência Estadual do Banco, acatando solicitação feita pela Administração da Universidade, na última quinta-feira (4), considerando as condições sanitárias e o Decreto Estadual que prevê o trabalho remoto em todas as esferas do funcionalismo público. Também pesou na decisão o fato dos servidores do HU estarem trabalhando no limite para dar conta da grande demanda de pacientes com COVID-19.

Segundo o Superintende de Varejo do BB no Paraná, Felipe Zanella, não havia outra alternativa para o banco, embora boa parte dos servidores tenha feito a confirmação das contas correntes. Ele explica que dos 4,6 mil professores e agentes universitários, 1,6 mil já eram correntistas do banco. Dos 3 mil que necessitam fazer a confirmação de dados pessoais e bancários, cerca de 1,1 mil já o fizeram na última semana.

Um posto de atendimento está funcionando no Campus Universitário das 9 às 17 horas. Nos próximos dias será montado posto de atendimento também no HU, em uma sala cedida para que os servidores possam confirmar a abertura de conta corrente. Mas, de acordo com o Superintendente, o servidor pode procurar qualquer agência do Banco do Brasil das 8 às 10 horas para atendimento exclusivo. Já as agências da Avenida Bandeirantes e do Calçadão contam com atendimento preferencial para os servidores em todo o horário de expediente bancário. O banco também enviou um SMS nos telefones móveis dos servidores sugerindo horário e agência bancária para realizar a confirmação dos dados.

Como ocorre em todos os procedimentos de alteração do administrador da folha, o servidor terá o direito de optar por ser correntista ou solicitar portabilidade para outro banco, mantendo a conta salário no Banco do Brasil com transferência automática.

Benefícios – Segundo o Superintendente, o servidor poderá contar com vários atrativos, caso decida pela manutenção da conta no Banco do Brasil. Ele exemplifica que os empréstimos consignados em folha tem taxas a partir de 0,79% ao mês. Outro benefício é o crédito imobiliário, uma demanda permanente, que oferece taxas a partir de 6,25% ao ano. “São condições diferentes e exclusivas”, define Zanella.

Para o Superintendente Comercial do BB para a região Norte, Matheus Mazieiro, os novos clientes poderão contar também com isenção de 12 meses da anuidade do cartão de crédito (bandeira Visa ou Elo) e isenção das taxas bancárias por seis meses, dependendo do pacote de serviços. Há ainda descontos para aquisição de cotas em grupos de consórcios, redução de até 30% na aquisição de seguro residencial e isenção por 24 meses para o serviço Veloe – pagamento digital de pedágio e de estacionamentos privados.

Matheus Mazieiro orienta ainda que, embora o prazo para migração das contas tenha sido ampliado, o desejável é que o servidor faça a confirmação dos dados bancários até 18 de abril. O objetivo é evitar problemas com o recebimento dos salários e com o funcionamento dos cartões, caso o servidor opte por migrar a conta para o Banco do Brasil.

Fonte: O Perobal

Fundação BB doa R$ 400 mil ao Acre para ajudar afetados por cheia de rios

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A Fundação Banco do Brasil doou a quantia de R$ 400 mil ao Acre por meio da campanha encabeçada pelo Ministério Público do Estado. O dinheiro foi entregue para ajudar as famílias atingidas pelas cheias dos rios e igarapés que afetaram ao menos 10 cidades acreanas.

De acordo com a campanha SOS Acre, o valor será dividido entre os 10 municípios em situação de calamidade no estado, totalizando 40 mil reais para cada um. “Os recursos serão utilizados para aquisição de produtos de primeira necessidade, como alimentos, água potável, kits de limpeza e higiene pessoal, colchões, fraldas e kits de prevenção à Covid-19”, informou o órgão.

O gerente da equipe de Portfólio da Fundação, Rodrigo Octávio, falou que todos ficaram sensibilizados com a situação de várias comunidades no Acre. “Felizmente, conseguimos, de forma ágil, destinar apoio para vários municípios. Isso nos enche de orgulho, pois fortalece nosso propósito de valorizar vidas para transformar realidades”, disse.

Fonte: Portal Acre 24 Horas

Banco do Brasil oferece prova de vida do INSS por aplicativo

Publicado em: 04/03/2021

Os clientes do Banco do Brasil (BB) que recebem aposentadorias, auxílios e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderão usar o aplicativo da instituição financeira para fazer a prova de vida. A novidade está disponível desde o dia 4 de março para quem recebe por meio de crédito em conta.

Para os clientes que sacam os benefícios pelo cartão, o serviço estará disponível em breve. Segundo o BB, a prova de vida por meio do aplicativo não apenas traz mais comodidade e segurança aos beneficiários como ajuda no enfrentamento à pandemia de covid-19, ao diminuir a necessidade de comparecimento às agências.

A prova de vida está disponível no menu “Serviços”, na área lateral do aplicativo. Basta o correntista ou poupador clicar em “INSS” e em “Prova de Vida INSS”. O aplicativo pedirá fotos frente e verso do documento oficial de identificação e uma selfie para concluir o processo.

As imagens serão analisadas pelo banco. Durante o processo, o beneficiário pode acompanhar pelo próprio aplicativo se a prova de vida foi aceita e quando ele terá de repetir o processo. Quem tem pendências na realização da prova de vida ao longo de 2020 será comunicado sobre a novidade, assim como os clientes digitais. Os correntistas que ainda não têm o aplicativo instalado receberão o aviso nos caixas eletrônicos.

Obrigatória para aposentados e pensionistas, a prova de vida deve ser feita uma vez por ano, para impedir o bloqueio do pagamento dos benefícios da Previdência Social. No último dia 26, o INSS publicou portaria suspendendo os bloqueios até abril deste ano , em decorrência da pandemia de covid-19.

Fonte: Agência Brasil

 

Conselheiros lamentam saída de Brandão; executivo da Caixa deve presidir BB

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Em reunião nesta semana, o presidente do conselho de administração do Banco do Brasil, Hélio Magalhães, e outros três conselheiros defenderam a permanência de André Brandão no comando da instituição. A manifestação, registrada na ata do encontro, foi publicada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Os conselheiros defenderam a “continuidade da gestão de excelência que vem sendo realizada pelo atual presidente do BB, em conjunto com toda diretoria executiva e seus mais de 90 mil funcionários”. E lamentaram a “possível e surpreendente substituição do presidente do Banco do Brasil ainda no início de seu mandato”.

“Todavia, caso o seja por qualquer razão alheia às atribuições deste Conselho, que eventual substituto esteja à altura de seu notável perfil técnico e profissional, aptidões essenciais para se liderar uma instituição com o porte e complexidade do Banco do Brasil S/A”, ponderaram.

André Brandão, segundo apurou O Antagonista, deverá confirmar sua saída da presidência do Banco do Brasil, no máximo, até o início da próxima semana.

Executivo da Caixa na presidência

O presidente da Caixa Seguridade, João Eduardo de Assis Pacheco Dacache, está entre os nomes cotados para presidir o Banco do Brasil (BB), substituindo André Brandão. A expectativa é de que a troca no BB aconteça ainda este mês.

O nome de Dacache já foi aprovado em partes e tem crivo do Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal; Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo o jornal Estadão, ainda falta a sanção do presidente Jair Bolsonaro.

O avanço do nome de Dacache sinaliza o fortalecimento do presidente da Caixa no governo Bolsonaro, ao mesmo tempo que um menor poder de fogo de Paulo Guedes. O ministro da Economia vinha tentando trazer um nome de fora do universo de Brasília, seguindo sua agenda liberal. Dentre os cotados, cogitou o do ex-Itaú Unibanco Márcio Schettini.

Troca de comando é ruim

Outro que ganhou espaço para substituir Brandão é Márcio Schettini, ex-diretor geral de varejo do Itaú (ITUB4). De acordo com informações do Valor Econômico, outros nomes como Caio Ibrahim David, ex-diretor geral de atacado do Itaú, Gustavo Montezano, presidente do BNDES e Mauro Neto, vice-presidente corporativo do BB também estão no páreo.

Para a XP Investimentos mesmo com a experiência de Schettini, a troca do atual CEO é uma sinalização negativa. A corretora cita a ampla experiência de Brandão e suas sinalizações positivas para ganho de eficiência do Banco do Brasil.

Além disso, a troca pode ser visto como uma interferência política do governo (acionista controlador) em detrimento dos acionistas minoritários. A corretora cita a ampla experiência de Brandão e suas sinalizações positivas para ganho de eficiência do Banco do Brasil.

Além disso, a troca pode ser visto como uma interferência política do governo (acionista controlador) em detrimento dos acionistas minoritários.

“Um reconhecido nome sem independência teria problemas para implementar as mudanças estruturais de que o banco precisa”, argumenta. Não bastassem esses fatores, Brandão tem o amplo apoio dos conselheiros.

Fonte: O Antagonista com Money Times e Gazeta do Povo

Liminar impede transferência de funcionários e fechamento de agências em SP

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Decisão liminar do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região impede que o Banco do Brasil feche agências, unidades e postos de atendimento, bem como transfira funcionários de postos de trabalho de forma compulsória na cidade de São Paulo. O parecer favorável a ação impetrada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região foi dada pelo juiz substituto Jerônimo Azambuja Franco Neto e estabelece uma multa diária de R$ 10 mil reais em caso de descumprimento da decisão.

Nas últimas três semanas, o BB tem promovido uma reestruturação que ameaça os trabalhadores, criando um Plano de Demissão Voluntária (PDV) que teve a adesão de mais de 5 mil funcionários. A reestruturação também prevê o fechamento mais de 300 agências e a transformação de outras em postos de atendimento.

Na decisão, o juiz do trabalho diz que o texto constitucional garante a imprescindibilidade da negociação coletiva em casos de demissão coletiva ou transferência coletiva, precedendo “a fraternidade e o diálogo pacífico”, na medida em que fundam a negociação coletiva como fenômeno democrático e transparente.

“O perigo de dano e o risco ao resultado útil do processo, por corolário da probabilidade do direito ora demonstrada, são explicitados na iminente possibilidade de efetivação das medidas de extinção de agências, unidades e postos de atendimento e transferência coletiva compulsória de seres humanos que trabalham. Extintas as agências, unidades e postos de atendimento e transferida compulsoriamente a coletividade de seres humanos que trabalham, o dano estará perpetrado e não haverá mais resultado útil ao processo no reconhecimento efetivo do direito envolvido”, escreveu o juiz na decisão.

Por conta disso, o magistrado diz que, em tempos de sofrimento pandêmico e carência de fraternidade, “nada mais salutar que conceder tutela de urgência para o reconhecimento efetivo da negociação coletiva democrática, pacífica, dialógica e transparente, como obrigação de fazer resultante do dever institucional das entidades sindicais na defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria”.

“Essa decisão liminar vem de encontro às decisões arbirtrarias e desrespeitosas com as quais a atual direção do Banco do Brasil vem conduzindo sua política de gestão de pessoas e a má condução da empresa no (des)governo Bolsonaro. É uma dura e assertiva resposta no sentido de se retomar a devida consideração e valorização da população e dos funcionários do BB. Continuaremos acompanhando e defendendo os trabalhadores nesse momento terrível de pandemia!” afirma Getúlio Maciel, dirigente sindical da Fetec-Cut-SP e representante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB).

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Ação coletiva garante permanência de aposentados da Nossa Caixa no Economus Plus

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A Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS) alcançou no dia de março a liminar que garante a permanência dos aposentados do ex-BNC no plano Plus com o pagamento integral conforme determina a lei. A ação foi ingressada pela LBS advogados contra o Banco do Brasil S.S. e Economus, Instituto de Seguridade Social.

A decisão foi apresentada pela juíza Thaíssa de Moura Guimarães, da 20ª Vara Cível de Brasília, que determinou ao Banco do Brasil que os aposentados egressos do Banco Nossa Caixa, que tenham rescindido o contrato de trabalho, sejam reincluídos ou mantidos no plano de saúde Economus Plus.

A decisão restabelece a contribuição (cota parte) de 1,5% do salário e a contribuição patronal e vale para os dependentes. Em caso de descumprimento, caberá multa diária de R$ 3 mil até o montante de R$ 900 mil.

No final de 2020, o Economus fechou o ingresso de novas adesões ao Plano Feas. Antes da alteração do plano, funcionários do BNC que se aposentavam e rescindiam os contratos de trabalho, eram migrados para o Plano Economus Feas e os agregados ao Plano Economus Família.

Até então, as mudanças não causavam prejuízos aos usuários. “Diante da modificação, aposentados e dependentes ficaram com um único caminho, o Plano Economus Família, com valores de contribuição exorbitantes”, explica o presidente da Federação, Jeferson Boava.

O resultado demonstra o equívoco por parte do banco, quanto ao tratamento dado ao direito dos funcionários incorporados ao plano de saúde.

A negativa em negociar nos levou à judicialização do tema. Mesmo em caráter liminar, avaliamos como uma grande conquista, tendo em vista que a decisão garante direitos essenciais como o acesso à saúde.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Piracicaba

 

Justiça do Trabalho reconhece prática de assédio moral pelo BB e pela Cobra

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Em ação movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) – com assistência do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região –, a Justiça do Trabalho reconheceu que o Banco do Brasil e a Cobra Tecnologia, uma subsidiária do banco, cometem assédio moral.

A sentença da juíza Patrícia Almeida Ramos, da 69ª Vara do Trabalho de São Paulo, determinou o pagamento de multa, além da adoção de medidas imediatas a fim de cessar as práticas que caracterizam violência organizacional. O Banco do Brasil e a Cobra não tiveram êxito na tentativa de postergar o cumprimento das obrigações. O prazo para a implantação das mudanças terminou em 28 de fevereiro.

“Neste caso em especial, como em outros praticados pelas empresas contra seus trabalhadores, o assédio moral provoca repercussões muitos graves, não só nas vidas das vítimas dos abusos, mas nas das suas famílias e também na sociedade, que tem de arcar com os custos das doenças psicológicas que possam vir a ser desenvolvidas, bem como pelos eventuais afastamentos pelo INSS”, enfatiza Ernesto Izumi, diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e bancário do BB.

Entenda o caso

O Banco do Brasil e a Cobra foram acusados de promover violência psicológica, por parte de gestores. A denúncia envolve casos de ridicularização, inferiorizarão, desestabilização moral dos trabalhadores, vigilância, perseguição e atribuição de pontuação negativa nas avaliações pessoais.

Diante da prática, o MPT, com assistência do Sindicato, ingressou na Justiça do Trabalho com ação contra as empresas “pela cobrança de metas abusivas e discriminação tanto de gênero, como de empregados terceirizados, além de monitoramento ostensivo do ambiente de trabalho”.

Em dezembro de 2018, o Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região (São Paulo) condenou o Banco do Brasil e a Cobra a pagarem R$ 250 mil, a ser revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

A sentença determinou, ainda, que as empresas implantem mudanças nos processos de denúncias internas a fim de impedir a continuação dos abusos. A decisão ainda não é definitiva em face da pendência de recursos.

Diante da decisão, proferida em dezembro de 2018, as partes apresentaram recursos, e o banco pediu para não ter de cumprir as determinações imediatamente, a fim de aguardar o trânsito em julgado (decisão definitiva da Justiça).

Contudo, em 30 de julho de 2020, o relator do recurso, o desembargador Donizete Vieira da Silva, do TRT 2, não aceitou o pedido do banco para cumpri-las depois do trânsito em julgado, e determinou que algumas medidas fossem implantadas imediatamente após a sentença, que foi proferida em 17 de dezembro de 2018, e outras até 28 de fevereiro de 2020.

O descumprimento das medidas, se for reconhecido no julgamento dos recursos, pode ensejar na aplicação de multa no valor de R$ 10 mil reais a cada dia de desobediência, a ser revertido ao FAT.

“Esperamos que, de fato, se possa iniciar no BB um caminho de verdadeiro combate aos abusos que são causas de assédio moral, que adoecem os trabalhadores e prejudicam também os resultados e a saúde emocional dos funcionários. Um processo de profunda reflexão na gestão de pessoas como um todo”, afirma Getúlio Maciel, representante da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e dirigente sindical pela Fetec-Cut/SP.

Prazo expirado para adoção de medidas

O TRT 2 determinou ao banco e à Cobra o prazo até 28 de fevereiro para a implantação de uma série de medidas a fim de coibir a violência organizacional.

Dentre as medidas que já deveriam ter sido adotadas estão deixar de cobrar metas abusivas de trabalho e de praticar qualquer tipo de violência, pressão psicológica ou ameaça contra os empregados, de forma individual ou coletiva, pessoalmente, ou por meios eletrônicos; abster-se de praticar qualquer tipo de retaliação, discriminação ou punição por não atingimento de metas; e deixar de tolerar qualquer ato discriminatório no ambiente de trabalho.

As empresas deveriam, ainda, ter cumprido as normas constitucionais, legais e convencionais, no que diz respeito às normas relativas à higiene, saúde e segurança do trabalho.

Também deveriam ter providenciado o aprimoramento de um canal de “ouvidoria”, para receber denúncias de prática de assédio moral e demais atos que representem violência organizacional contra os trabalhadores. Tal canal deveria ficar sob a gestão de uma comissão independente e permanente, constituída por representantes dos empregadores e do Sindicato.

As empresas deveriam, ainda, ter providenciado a constituição de uma comissão interna de trabalhadores, composta por empregados eleitos pelos colegas e por indicados pela empresa [em igual número], ficando assegurada a participação do Sindicato no processo de votação dos empregados eleitos.

O Banco do Brasil e Cobra teriam, ainda, de elaborar campanha interna visando a prevenção do assédio moral no meio ambiente do trabalho.

“É muito importante que os empregadores recebam este recado do poder judiciário: de que eles podem muita coisa, mas não podem tudo, porque no Brasil há leis e há poder judiciário para limitar essas arbitrariedades contra os empregados”, afirma Daniel Fabre, sócio do Crivelli Advogados, escritório que presta assessoria jurídica para o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB planeja concurso para 2021 após perder 7 mil funcionários em um ano

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A Administração do Banco do Brasil (BB) divulgou na última sexta-feira (26/2) um relatório com informações sobre o quadro de servidores da instituição em 2020. O relatório mostra dados de distribuição geográfica de funcionários, quantidade de cargos ocupados e predominância de gênero e escolaridade.

No fim de 2019, a instituição possuía 93.190 colaboradores. Em 2020, o quadro foi reduzido para 91.673 – uma perda de 1.517 funcionários, devido a aposentadorias e desligamentos. Em janeiro de 2021, com o Programa de Demissão Voluntária ( PDV ), 5.533 empregados deixaram a empresa, resultando em um corte total de 7.050 funcionários em pouco mais de um ano.

O levantamento revela que as agências do BB são compostas, majoritariamente, por homens. 53.028 servidores eram do sexo masculino, enquanto 38.645 eram mulheres.

Segundo os dados de dezembro de 2020, a maioria dos trabalhadores possui nível superior de ensino: 48.275 têm mestrado ou doutorado, 31.735 têm graduação, 11.505 possuem o nível médio e outros 158 apresentam outro tipo de formação.

Além disso, os funcionários atuam predominantemente na região Sudeste. A região concentra 39.800 do número total de profissionais. O Centro-Oeste fica em segundo lugar, com 16.650 trabalhadores. Atrás estão a região Sul (16.136), Nordeste (15.106) e Norte (3.981).

Concurso

O corte na equipe e o fechamento de agências não alteraram o concurso público previsto para este ano. Todas as vagas abertas são para o setor digital do banco, na área de tecnologia da informação (TI). Os profissionais contratados deverão trabalhar nas agências digitais, sem conexão com as unidades que serão fechadas.

Serão selecionados 120 jovens profissionais que desejam construir carreira em diferentes áreas da tecnologia, como analytics, inteligência artificial, desenvolvimento de software e aplicativos etc. O concurso exigirá conhecimento na área de TI.

Os aprovados na seleção deverão passar por uma imersão tecnológica oferecida pelo banco. A previsão é de um salário inicial de cerca de R$ 3,8 mil, somando benefícios.

Fonte: Portal IG

 

Banco do Brasil arrecadou R$ 150 milhões com venda de 775 imóveis em 2020

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A solução utilizada pelo Banco do Brasil para a venda de imóveis de forma digital, trouxe um salto de 37% nas transações da instituição em 2020. Com 775 casas, apartamentos e terrenos vendidos no ano passado, o banco público arrecadou R$ 150 milhões.

“O que antes para a gente era uma despesa se tornou um produto de crescimento exponencial”, comentou o vice-presidente corporativo do banco, Mauro Ribeiro Neto. Em 2019, o BB vendeu 566 propriedades imobiliárias.

Quando considerados os imóveis retomados do crédito, o avanço é de 51%: 719 vendas em 2020, ante 477 em 2019.

A venda de imóveis digitais pelo Banco do Brasil é realizada pela plataforma Seu Imóvel BB. “Todo o processo de venda é feito de forma digital, desde a assinatura eletrônica do contrato até a lavratura da escritura”, informa o banco.

Embora a plataforma já redirecione para outros produtos do banco, o vice-presidente Ribeiro Neto destacou que o BB pretende aumentar as integrações, de forma que o cliente consiga “fazer toda a transação em um lugar só”.

O BB criou, no final de 2020, uma página separada para vender as propriedades rurais retomadas, como sítios, chácaras e fazendas. Segundo a instituição financeira, até o momento, foram vendidas 16 propriedades das 41 disponíveis.

A Resale, que responde pela plataforma, acompanha todo o processo da negociação, desde a oferta até o pós-venda, com o registro em cartório. “Fazemos a gestão de venda dos imóveis, com o objetivo de deixar a experiência de compra mais ágil, poupando o cliente de uma série de tarefas, como ir à agência de relacionamento ou ao cartório”, afirma o sócio fundador, Marcelo Prata.

Além da plataforma online, onde o interessado pode fazer buscas a partir de filtros específicos, como valor e tipo de imóvel, o BB mantém a venda dos ativos por meio de leilões, realizados por leiloeiros credenciados.

Atualmente, os imóveis podem ser comprados à vista, com 3% de desconto ou parcelados em até 12x sem juros.

Fonte: CNN Brasil

Nova tecnologia do Banco do Brasil libera pagamento de impostos por PIX

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Os governos do Acre, Piauí e São Paulo aderiram à nova tecnologia e agora podem gerar um código QR para o pagamento dos tributos. Com isso, os contribuintes podem pagar os impostos a partir da leitura fotográfica do código e realizar o pagamento via PIX.

Segundo o BB, os municípios de Eusébio (CE), Linhares (ES), São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG) e Vila Velha (ES) também estão aderindo à nova ferramenta. A ideia é que o pagamento dos tributos pelo PIX seja implantado em todo o país.

No município de Eusébio, os moradores já podem pagar o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2021 pelo sistema de pagamento instantâneo pelo BB ou qualquer banco que tenha a chave PIX cadastrada.

No estado de São Paulo, a parceria entre o Banco do Brasil e a Secretaria Estadual de Fazenda permitirá o recolhimento do Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais (Dare). E o pagamento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), além do pagamento de multas e custos judiciais, pelo PIX.

Outra opção para quem é cliente do Banco do Brasil é pagar a conta de energia do grupo Energisa. A companhia elétrica contempla onze estados brasileiros e disponibiliza em sua conta de luz o código QR para a efetuação do pagamento.

De acordo com a Energisa, a nova ferramenta de pagamento instantâneo está sendo usada há três meses e a ideia é ampliar o seu funcionamento contemplando todos os 8 milhões de clientes do grupo.

A Receita Federal já utiliza a ferramenta de pagamento instantâneo, desenvolvida pelo Banco Central, desde dezembro do ano passado. Na ocasião, a Receita permitiu que as empresas, que precisavam declarar débitos e créditos tributários, podiam pagar as contas pelo PIX.

Os empregados domésticos também podem pagar as guias do eSocial pelo sistema de pagamento instantâneo do Banco Central. Com isso, o que já era simples ficou ainda mais fácil.

Fonte: Portal FDR

Banco do Brasil pagará R$ 415,7 milhões a seus acionistas

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O Banco do Brasil pagará aos acionistas R$ 0,14571426020 por ação na forma de juros sobre o capital próprio (JCP), perfazendo o montante de R$ 415,7 milhões, referentes ao primeiro trimestre de 2021.

Os JCP serão pagos no dia 31 de março e terá como base a posição acionária do dia 11 deste mês, sendo as transferências a partir do dia 12.

Fonte: Monitor Mercado

 

 

Previ, Petros, Funcef e Vivest: fundos de pensão planejam investimentos em 2021

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Com quase R$ 1 trilhão em ativos sob gestão, sendo a maior parcela ainda na renda fixa, e com uma taxa básica de juros bem abaixo do padrão histórico, boa parte dos fundos de pensão não conseguiu superar as metas de retorno estabelecidas em 2020.

Segundo dados consolidados pela consultoria Aditus, que consideram a base de clientes de 119 fundos de pensão com R$ 250 bilhões em investimentos no mercado, a rentabilidade média das carteiras ficou positiva em 7% em 2020, bem acima da variação de 2,7% do CDI e da alta de 2,9% do Ibovespa. Longe, porém, do necessário para cumprir com a meta atuarial média (taxa de retorno anual que a fundação precisa bater todo ano para manter sua solvência), próxima de 10%.

Nesse grupo, a alocação em renda fixa ainda é de aproximadamente 80% dos portfólios, com apenas 10% em renda variável e cerca de 2%, em ativos no exterior.

“Se em 2020 bater a meta atuarial foi difícil, para 2021, com uma inflação que não dá sinal de trégua, a vida promete não ser muito mais fácil”, prevê Guilherme Benites, sócio da Aditus, que não vê outra saída que não o aumento da alocação em risco, principalmente na Bolsa e nos mercados globais.

Tiveram, contudo, algumas exceções no ano passado, principalmente entre os maiores fundos de pensão do país, que já iniciaram o processo de diversificação das carteiras. Eles não fazem parte do levantamento da Aditus, que tem uma base mais concentrada nas entidades de médio porte.

Juntas, as três maiores fundações do país – Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa) – representam quase 40% de todo o sistema, com aproximadamente R$ 400 bilhões em investimentos.

Com exposições acima da média do setor em renda variável, os três fundos indicam ter alcançado suas respectivas metas atuariais pelos resultados preliminares de 2020, especialmente por conta da forte alta da Bolsa nos últimos meses do ano passado.

No caso da quarta maior fundação do país, a Vivest, fundo de pensão das empresas do setor elétrico que tem a Cesp como uma das principais patrocinadoras, a alta da ordem de 23% do IGP-DI em 2020 tornou a tarefa de bater a meta praticamente impossível, mesmo com um bom desempenho dos investimentos.

Para 2021, com a perspectiva de juros ainda bem abaixo dos retornos necessários que os fundos precisam atingir para manter a solvência de seus planos e garantir a aposentadoria aos quase quatro milhões de participantes, a diversificação para ativos de maior risco inevitavelmente volta a ser a principal pauta do dia. Mesmo entre os maiores fundos de pensão, mais avançados na questão que seus pares.

Confira a seguir como os dirigentes responsáveis pelos investimentos bilionários dos quatro maiores fundos de pensão do país se planejam para navegar nos mercados neste ano.

Previ de olho nos IPOs

Na Previ, maior fundo de pensão do país e com uma das maiores carteiras de renda variável do setor, de quase 50% do total sob gestão, a recuperação da Bolsa deve ter garantido o cumprimento da meta de 10,2% em 2020, ou INPC mais 4,75%. Até novembro, dado mais recente disponível, a rentabilidade do maior plano da fundação estava em 11%.

“A carteira de investimentos montada ao longo de muitos anos de maneira disciplinada e diversificada mostrou seu valor na hora da crise”, afirma Marcelo Wagner, diretor de investimentos do fundo de pensão. “Isso é muito importante porque, nas crises, os preços descem de elevador, e sobem de escada”, observa.

Petrobras, Banco do Brasil, Itaú, Ambev e BRF Foods estão entre as maiores posições da carteira de ações da Previ. A maior exposição, contudo, é na mineradora Vale, herança do processo de privatização da mineradora anos atrás.

Além disso, em 2020, a Previ estruturou uma carteira de R$ 630 milhões que se voltou exclusivamente para os novos nomes que têm vindo à Bolsa, tendo participado das ofertas iniciais de ações (IPO) de Rede D´Or, Petz, Quero-Quero e Grupo Mateus, além do follow-on da Rumo.

“São empresas em setores complementares ao que já temos em carteira, com vetores de crescimento muito importantes”, afirma Wagner, que segue atento às novas ofertas para contribuir à diversificação do portfólio.

Nesse sentido, o diretor de investimentos lembra que, no início de 2020, o fundo de pensão chegou a interromper o processo de diversificação para aumentar a alocação em ativos no exterior, fundos imobiliários e multimercados.

Com o cenário de juros baixos mantido para 2021, o processo de diversificação está agora sendo retomado. “Em 2020, o plano previa R$ 5 bilhões para o aumento da diversificação nessas três classes de ativos, e agora aumentamos para R$ 7 bilhões”, diz Wagner, que acrescenta que o montante será aportado conforme surgirem as oportunidades, sem um prazo preestabelecido ou um percentual destinado previamente para cada categoria.

Petros otimista

Na Petros, fundo de pensão da Petrobras em que a renda variável responde por cerca de 23% do total, o diretor de investimentos Alexandre Mathias se mostra mais otimista que a média com as perspectivas para a recuperação da economia.

Os cálculos da equipe de investimentos do fundo apontam para um crescimento ao redor de 4,75% do PIB do Brasil neste ano, bem acima dos 3,29% estimados no mais recente relatório Focus, do Banco Central.

Em meados de abril do ano passado, recorda Mathias, quando parte do mercado previa quedas desastrosas da economia, a leitura na Petros era a de que o pessimismo estava além do razoável.

Na ocasião, a leitura fez a entidade aumentar a aposta em Bolsa. O diretor de investimentos prevê um ambiente doméstico mais favorável em 2021, com uma valorização do real frente ao dólar que deve levar a cotação da moeda para R$ 4,80 em dezembro.

Apesar do risco fiscal e do atraso da vacinação no Brasil, o ambiente externo de ampla liquidez e juros baixos ainda é visto como bastante favorável. “É difícil o mundo ir muito bem, e o Brasil muito mal, por isso vemos um cenário construtivo, que aceita a ideia de correr mais risco”, afirma Mathias, que enxerga espaço para o Ibovespa testar os 130 mil pontos.

E embora os juros devam subir, a projeção da equipe econômica da Petros aponta para a taxa Selic em 3,25% no fim do ano, com uma inflação de 3,50%, com prêmios, portanto, insuficientes para bater a meta atuarial de IPCA mais 4,5%, o que ficou próximo de 9% no ano passado.

Em 2020, justamente pela retomada da Bolsa, a Petros conseguiu cumprir com suas obrigações atuariais junto aos participantes, com rentabilidade média dos investimentos de aproximadamente 9,5%, destaca Mathias, ao enaltecer a valorização de 11,8% da carteira de ações do FIA Petros Ativo, contra 2,9% do Ibovespa.

Com retorno de 29% desde que surgiu, em outubro de 2019, o fundo foi a primeira iniciativa de gestão ativa interna da fundação no mercado de ações, com patrimônio de R$ 1,8 bilhão no fim do ano passado.

De acordo com dados da Economatica, com base em outubro de 2020, o setor financeiro, com nomes como Itaú, Bradesco, BTG Pactual e B3, além de papéis de commodities como Suzano, Petrobras, Petro Rio, Gerdau, CSN e JBS, estavam entre os maiores destaques do portfólio.

Diante do sucesso da empreitada, em dezembro de 2020, a Petros estruturou o segundo fundo de gestão ativa da casa, batizado de Petros Seleção Alta Liquidez (SAL).

Otimização imobiliária na Funcef

No fundo de pensão da Caixa, além da busca ativa por oportunidades de maior rentabilidade que a Selic no crédito privado ou em ativos no exterior, o presidente da entidade, Renato Villela, enxerga oportunidades no mercado imobiliário, que corresponde a cerca de 10% dos investimentos nos principais planos de benefício da entidade.

Segundo o dirigente, a intenção é atuar a partir de agora mais como um investidor, de fato, no mercado imobiliário, priorizando os ativos de maior rentabilidade e valor agregado em carteira, e sem tanto um papel de administrador dos ativos como ainda é hoje.

“Temos hoje uma alocação muito dispersa no território nacional, o que traz custos muito altos de ponto de vista da administração da nossa carteira imobiliária”, afirma Villela.

Ao entrar na Funcef há quatro anos como diretor de participações societárias, tendo assumido a presidência em fevereiro de 2019, recorda Villela, a avaliação foi de que a carteira imobiliária havia sido constituída sem uma estratégia bem definida, com uma dispersão excessiva.

Hoje, o portfólio imobiliário da Funcef soma cerca de 150 ativos, com um tíquete médio relativamente baixo, entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões.

O objetivo, afirma o presidente do fundo de pensão, é reduzir esse número nos próximos cinco anos para não mais do que 50 investimentos no segmento. “Temos que ter uma carteira imobiliária condizente com nosso tamanho”, afirma Villela, que prevê um portfólio mais concentrado em ativos de maior valor agregado, na casa dos R$ 200 milhões, em média.

Em 2020 até setembro, dado mais recente disponível, a rentabilidade do portfólio total do fundo de pensão da Caixa ficou em 4,6%, contra 5,4% da meta atuarial no período.

Os investimentos imobiliários, que envolvem desde lajes corporativas e participações em centros comerciais, galpões logísticos e hotéis até agências bancárias, renderam 2,5% no período.

Segundo Vilella, pelos resultados preliminares, a expectativa é ter superado a meta de 9,95%, correspondente à variação do INPC mais 4,5%. Houve também importante contribuição da carteira de renda variável, que representa cerca de 30% nos maiores planos. “Em novembro estávamos muito perto da meta e, em dezembro, o resultado foi positivo. Tenho uma confiança grande de que devemos ter ultrapassado a meta.”

A meta de 30% da Vivest

De acordo com as características particulares de sua massa de participantes, cada fundo de pensão tem sua própria meta atuarial, ainda que quase todos adotem como indexador o INPC ou o IPCA.

Há, porém, casos isolados, como da Vivest, antiga Funcesp, que tem como indexador o IGP-DI, o que fez a meta atuarial disparar para 30,8% em 2020, contra um retorno consolidado de 14,3% dos investimentos.

“Historicamente, nunca havia ocorrido um descolamento tão grande entre o IGP-DI e o IPCA”, afirma o diretor de investimentos Jorge Simino, que coordena a gestão de aproximadamente R$ 35 bilhões em ativos.

Enquanto trabalha para tentar conscientizar os dirigentes e participantes da Vivest quanto à importância de mudar o indexador dos planos, Simino torce para que a regulação imposta aos fundos de pensão seja logo flexibilizada, para aumentar dos atuais 10% para 20% o espaço dos investimentos no exterior na carteira.

Com valorização de 32,3% da alocação internacional da entidade de previdência em 2020, as bolsas internacionais ainda representam a melhor oportunidade do mercado na avaliação do diretor de investimentos, que cita o setor de tecnologia nos Estados Unidos e investimentos que se atentam para mudanças climáticas entre as principais apostas globais.

“No exterior existem mais ferramentas para lidar com a crise, seja na política monetária ou fiscal, seja na própria questão sanitária. Além disso, parece que o pessoal lá fora tem mais inteligência para lidar com essas ferramentas”, afirma Simino.

Segundo Luis Ricardo Martins, presidente da Abrapp, associação nacional dos fundos de pensão brasileiros, a demanda do setor de aumentar a permissão para alocação internacional deve ser uma das prioridades do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), órgão regulador vinculado ao ministério da Economia que define as regras de investimento dos fundos de pensão.

“A gestão profissional demonstrada pelos gestores dos fundos de pensão durante a crise deixou claro que o setor tem capacidade para aumentar o risco de investimentos no exterior”, afirma Martins, acrescentando também estar na pauta a permissão para que os fundos de pensão possam investir em empresas de capital fechado.

Após aumentar de maneira considerável a alocação em Bolsa pouco após a forte queda de março de 2020, Simino não demonstra apetite por novos aumentos nas ações locais, que respondem por cerca de 10% da carteira total da Vivest.

“A Bolsa não está uma barganha, então tem que pesquisar muito”, afirma o diretor de investimentos, que vê o setor de commodities como um dos mais atrativos hoje pela retomada da economia chinesa, e o financeiro, pela queda dos papéis dos grandes bancos nos últimos anos.

O InfoMoney premiou, nos dias 23 e 24 de fevereiro, os gestores de fundos de ações, multimercados, renda fixa e de fundos imobiliários que conseguiram entregar aos investidores retornos com consistência nos últimos três anos.

Fonte: Infomoney

 

Cassi: mesa cobra clareza na comunicação e agilidade no retorno aos associados

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Na última semana, o movimento sindical esteve reunido com a diretoria da Cassi para avaliar a prestação de contas e esclarecer temas de interesse aos associados. A reunião faz parte do compromisso assumido, desde a negociação da proposta de sustentabilidade da Cassi, pelas entidades representativas de funcionários da ativa e aposentados do BB junto aos associados.

“É importante acompanharmos a evolução financeira da Cassi. Os encontros possibilitam que o movimento busque respostas aos questionamentos dos associados”, explica Elisa Ferreira, representante da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS).

Entre os temas questionados estão coparticipação, assistência farmacêutica, atenção integral à saúde e a situação dos funcionários dos bancos incorporados. Participaram do alinhamento o presidente, Dênis Corrêa, e os diretores Ana Cristina Rosa, Carlos Flesch e Luiz Satoru, os dois últimos, eleitos pelos associados.

Coparticipação

Com relação à coparticipação, as entidades cobraram a volta dos compromissos anteriores firmados em mesa de negociação, para a retomada dos índices de coparticipação aos patamares 2018. Também foi solicitado mais objetividade nas respostas e uma definição de coparticipação.

“A coparticipação aumentou em janeiro de 2019, passando de 10%, para exames, e 30% para consultas para 20% e 40%, respectivamente. O problema desse aumento é que pode ficar muito pesado para o adoecido, uma vez que não faz nenhum tipo de distinção para exames de alta complexidade, por exemplo, exames estes realizados por quem realmente precisa”, explica Elisa.

De acordo com a Feeb, o aumento exagerado da coparticipação pode inibir o uso, de modo que o associado deixe de cuidar da sua saúde e resulte em um aumento de custos no bolso do trabalhador. “O aumento indiscriminado da coparticipação não é inteligente e pode ter efeitos perversos. Precisamos discutir o modelo da coparticipação, fazendo com que ela seja instrumento de indução aos cuidados primários da saúde”, destaca Elisa.

A diretoria da Cassi se comprometeu em fazer um levantamento de dados sobre a coparticipação e apresentá-lo na próxima reunião, voltada exclusivamente para a pauta. A data será confirmada nos próximos 15 dias.

Assistência farmacêutica

Com relação à assistência farmacêutica, o movimento cobrou posicionamento sobre a revisão da Lista de Materiais e Medicamentos Abonáveis da Cassi (LIMACA), uma vez que muitas patologias severas e recorrentes foram excluídas do programa e a lista de materiais e medicamentos abonáveis teve redução da ordem de 70%.

As entidades cobram a revisão da Limaca, já que a decisão de reduzir o fornecimento de medicamentos aconteceu no início de 2020, logo após as negociações com as entidades sobre a proposta de sustentabilidade.

A Cassi declarou que não realizou a revisão da Limaca, ao longo de 2020, e que até maio apresentará uma proposta para o assunto.

Reembolsos para o PAF

A dificuldade nas solicitações de reembolsos para o Programa de Assistência Farmacêutica (PAF), também foi levantada. “Muitos deixam de pedir o reembolso por falha ou dificuldade no sistema. Além de prejudicar a bancária e o bancário, o problema pode acarretar desistência na compra de remédios e trazer impactos negativos para a saúde dos associados”, explica Elisa.

A Cassi reconheceu a falha e constituiu um grupo de trabalho para identificar as dificuldades que os associados estão tendo e promover melhorias no sistema.

Como sugestão, os representantes sindicais reivindicaram o envio dos reembolsos pelos Correios na modalidade papel. A Diretoria da Caixa de Assistência informou que vai analisar o pedido.

Funcionários dos bancos incorporados

As entidades apresentaram as dificuldades encontradas para definir a situação da assistência à saúde dos funcionários incorporados (BNC, BESC e BEP) e apresentaram a proposição de adesão desses funcionários à Cassi, uma vez que se tornaram funcionários do BB.

Defenderam que a solução seria adequada para a Cassi por representar aumento no número de participantes do Plano de Associados. A Cassi declarou ter interesse na adesão dos incorporados, aguardando posicionamento do banco a esse respeito. Informou também que, assim que for notificada sobre as negociações, fará as projeções e apresentará os reflexos financeiros. “A declaração contraria o que o Banco afirma na mesa dos Incorporados, quando coloca óbices para a entrada dos incorporados, declarando que é preciso fazer estudos atuariais inclusive com relação ao impacto à Cassi”, pontua Elisa.

Cassi essencial

Para combater a evasão do Plano Cassi Família e constituir novas receitas, a Cassi informou que em breve terá um novo plano, chamado de Cassi Essencial, cuja mensalidade poderá ser entre 20 a 30% inferior ao do Cassi Família.
De acordo com a Diretoria da Caixa de Assistência, a criação de novos planos é parte da estratégia para garantir sua sustentabilidade no futuro.

Foram antecipadas algumas características do novo plano, entre elas que o público-alvo são os familiares dos associados. O plano terá abrangência nacional, mas precificação regional (as mensalidades iriam variar segundo o local de residência do participante). Terá também rede de atendimento diferente da utilizada para o Plano de Associados e Cassi Família. Haverá a possibilidade de cobrança de coparticipação e franquia pela utilização dos serviços. O produto já foi registrado na ANS e está aguardando o aval do BB.

Resultados da Cassi

A Cassi fechou 2020 com resultado líquido de R$ 1,141 bilhão, se mantendo na posição de maior autogestão do País em número de beneficiários. São mais de 629 mil vidas, sendo que 386.752 estão no Plano de Associados e 243.027 estão no Cassi Família.

Os índices de sinistralidade (76,68%) e eficiência (5,50%) fecharam em equilíbrio com os principais concorrentes do mercado. Houve evolução das reservas totais da Cassi, que hoje somam R$ 3,3 bilhões.

A taxa de administração, que entra como receita para a Cassi como parte do acordo de sustentabilidade, termina em 2021 e representa R$ 153 milhões. As projeções atuais já contam com a queda de receita e os novos planos de mercado são uma forma de suprir o fim da taxa.

Análise dos resultados

Para a Feeb SP/MS, os resultados são consequência das negociações realizadas pelas entidades representativas. “Graças às negociações conseguimos alterar o modelo de custeio e trazer sustentabilidade para a Cassi”, destaca Elisa.

A Federação dos Bancários ainda avalia ser impossível saber o quanto desse resultado tem influência com a redução do uso do plano pelo associado, por conta da pandemia, que adiou vários tratamentos médicos. “ Ainda que o resultado seja bom, a Cassi ainda não se encontra em uma posição confortável em relação ao futuro. Esse é o momento de se fazer investimentos, tanto nos processos de gestão como no modelo assistencial de saúde, visando a sustentabilidade no médio e longo prazo. É uma oportunidade que não pode ser perdida”, aconselha a representante.

Fonte: Federação dos Bancários SP/MS

 

Veja decisões do Conselho Deliberativo da ANABB sobre o Teto de Benefícios da Previ

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As discussões sobre o teto de benefícios da Previ não são recentes, pois, desde 2008, o Banco do Brasil transformou seus executivos em estatutários, com a adequação das remunerações que passaram a ser consideradas como honorários e que ficaram em valores superiores ao maior valor de remuneração de funcionário de carreira (NRF Especial).

O Conselho Deliberativo da ANABB, após tomar conhecimento da recente proposta de Regulamento do Plano 1 da Previ, que tem como uma das mudanças a fixação de um teto de benefícios, tomou algumas decisões que estão sendo implementadas pelos colegiados da Associação.

O regulamento já foi aprovado pela própria Caixa de Previdência, pelo patrocinador e pelo órgão competente do governo, a SEST. Atualmente, está na Previc para sua aprovação.

Uma das mudanças que mais causa questionamentos junto aos associados é o art. 104 do novo regulamento que estabelece que:

“Art. 104 – O disposto no §3º do artigo 28 não se aplica aos participantes que, na data de aprovação deste Regulamento, possuam salário-de-participação superior àquele limite, sendo-lhes assegurada sua preservação, nos termos deste Regulamento.”

A ANABB entende que os participantes do Plano 1 devem ter os mesmos direitos e deveres, sem discriminações nem privilégios. Contribuir para Previ sobre uma remuneração que não é compatível com os salários de contribuição dos participantes do plano é dar tratamento diferenciado, ferindo o princípio da igualdade.

DECISÕES DO CONSELHO DELIBERATIVO

Em reunião realizada no dia 19 de fevereiro, o Conselho Deliberativo decidiu que a ANABB irá se posicionar contrariamente ao pagamento de benefícios acima do teto aprovado, em 2008, sem que o Banco do Brasil aporte a diferença da reserva matemática para o pagamento desses benefícios.

O posicionamento da ANABB deverá ser comunicado à Previc, BB, SEST, CNPC e outros órgãos que tenham relação com o tema, além de dar divulgação ampla de seu posicionamento, destacando as decisões anteriores da Previc sobre o teto. O Conselho Deliberativo também solicitou que a Diretoria Executiva elabore uma agenda de reuniões com o Banco do Brasil, Previ e Previc para tratar administrativamente sobre o artigo 104 do novo regulamento da Previ, entre outros pontos do novo regulamento, considerando que houve decisões impostas pela Previc na época e que não foram cumpridas.

O colegiado do Deliberativo determinou que a Diretoria contrate uma banca jurídica renomada, especializada em previdência complementar, com o objetivo de analisar o tema e propor ações pertinentes, se for o caso. Também definiu pela criação de uma comissão, formada pelos conselheiros Antonio Carvalho, Cecília Garcez, Célia Larichia, Fernando Amaral e William Bento, para assessorar o escritório de advocacia a ser contratado, apresentando para o Conselho Deliberativo todas as questões que necessitarem de decisão do Colegiado, bem como representar o Conselho nas diversas discussões a respeito do assunto nas Entidades e fóruns competentes.

AÇÕES DA DIRETORIA EXECUTIVA

Atendendo às solicitações do Conselho Deliberativo, a Diretoria Executiva da ANABB providenciou os seguintes encaminhamentos:

  • Pleiteou audiência com o presidente da Previ e encaminhou ofício solicitando os documentos relacionados ao teto de benefícios do Plano 1, trocados com o Banco do Brasil, Previc e SEST a partir de 2008; e a quantidade de assistidos com benefícios concedidos e seus valores, ano a ano, a partir de 2008, incluindo aqueles que terão expectativa de direito de receber, tomando por base os salários de participação superiores ao do maior funcionário não estatutário.
  • Solicitou audiência com o Diretor-Superintendente da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc para tratar sobre pontos administrativos do artigo 104 do novo regulamento da Previ.
  • Também solicitou audiência com o presidente do Banco do Brasil para tratar sobre o referido artigo.

Fonte: Agência ANABB

Crescimento da AGEBB fortalece a classe gerencial do Banco do Brasil

Publicado em: 01/03/2021

Se você é gerente do BB, aposentado ou da ativa, estando ou não no grupo dos 5.533 funcionários que optaram por se desligar do BB no Programa de Demissão Voluntária (PDV), já pensou em integrar-se à uma associação de gerentes? Fazer parte de uma entidade que defenda especificamente os direitos dos gerentes perante as entidades de previdência ou saúde ligadas ao BB e aos órgãos diretivos e administrativos do banco e suas subsidiárias é fundamental para a valorização da categoria e do próprio banco. PARA ASSOCIAR-SE, CLIQUE AQUI.

Fundada em 14 de dezembro de 1985, a AGEBB tem como missão, visão e valores a defesa do Banco do Brasil e de seus gerentes, e sempre que uma dessas partes não está atuando de forma correta, busca atuar primeiramente através do diálogo para que a situação se acerte. A AGEBB é a única entidade representativa dos funcionários do BB que foca suas ações na classe gerencial e assuntos relacionados aos profissionais dessa categoria.

A AGEBB, que cresceu 30% em seu quadro associativo nos últimos três anos, reúne hoje centenas de gerentes da ativa atuando em 21 Estados, além do Distrito Federal. “Somos a única associação representativa da classe gerencial e o elo entre os gestores de todos os níveis, na ativa ou aposentados, com as superintendências, diretorias, vice-presidências e a presidência da empresa”, declara Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

Valorização da classe gerencial

O principal objetivo da AGEBB é estar mais próxima dos gerentes da ativa ou aposentados do BB, seja ampliando o Clube de Benefícios ou, principalmente, atuando na vigilância contra o assédio moral e os descomissionamentos injustos e arbitrários. Essa postura, após insucesso em conversa com a diretoria banco, culminou em quatro ações coletivas desde 2017, geraram uma maior visibilidade para a associação. “Queremos e buscamos, que a classe de gerentes do BB seja sempre valorizada. Por isso é fundamental a participação dos gerentes conosco em nossa caminhada, abrindo um canal de diálogo e negociação com a diretoria do banco e as mais diferentes e importantes instituições, como a Cassi, Previ e o Economus”, explica Oliveira Júnior.

Do total das adesões do último PDV, 74% se desligaram imediatamente para se aposentar. Outros 5% podem se aposentar em até três anos. Nesses casos, o Banco do Brasil incluiu nas verbas rescisórias o valor referente ao pagamento das contribuições patronais para a Cassi e para a Previ. “Na ativa ou aposentado, o gerente do BB pode contar com a AGEBB. Aqui somos orientados primeiramente em defender o BB, como empregador, e também a atuação dos gerentes, respeitando valores como ética, respeito, transparência, proatividade e responsabilidade. Buscar a valorização da classe gerencial e o fortalecimento da instituição Banco do Brasil é a nossa missão. Um gerente é a peça-chave no relacionamento com os clientes e na obtenção de resultados pela empresa”, confirma Ronald Feres, diretor de Comunicação da AGEBB.

A AGEBB, como reforça Oliveira Júnior, foi criada, cresceu e vive para fortalecer o Banco do Brasil e seus gerentes. “O fortalecimento da classe gerencial se dará somente com a participação e a atuação ativa da ampla maioria dos executivos, para que se busque conhecer e atender aos principais interesses da coletividade. Além disso, vamos sempre buscar a permanente valorização dela, com muito profissionalismo, disposição para o diálogo e respeito”, afirma.

Importantes conquistas para os associados

Associado desde os tempos em que a entidade reunia os gerentes da Nossa Caixa, Aliomar Jardim Pinho, gerente que aposentou-se há quatro anos do BB, revela que buscou a AGEBB por sua ideologia em defender a classe gerencial. “Cheguei à associação quando a então Caixa Econômica do Estado de São Paulo passava por uma transição para tornar-se Nossa Caixa, Nosso Banco. As mudanças de gestão, e de mercado, começaram a ser jogadas na rede sem muitas informações e orientações. Mas havia uma cobrança radical da diretoria sobre o corpo gerencial e a então AGE foi a nossa porta-voz, tornando-se um canal importante nas discussões com o banco”, recorda o ex-gerente.

De acordo com Aliomar, esse cuidado da associação em defender a classe de gerentes foi fundamental para conquistas importantes para a categoria, como o espaço aberto para a discussão de temas importantes com a diretoria do banco e instituições patrocinadas, como a Cassi e a Previ. “Como diz o ditado, ‘uma andorinha só não faz verão’. Aposentei-me há quatro anos, mas estou na AGEBB por essa ideologia que busca a valorização gerencial do BB. Estou em uma entidade que atua de maneira séria e comprometida em dar amparo e assistência para esses profissionais que carregam o banco nas costas diariamente”, argumenta.

Clube de Benefícios

Além de buscar a valorização dos profissionais gerenciais do BB, a AGEBB oferece troca de experiências e compartilhamento de ideias, serviços de apoio e orientação por meio do Departamento Jurídico, além de um Clube de Benefícios que dá descontos em hotéis, pacotes de viagens, cursos educacionais e treinamentos e compras em lojas parceiras. Outra importante vantagem é a aquisição do seguro de vida em grupo, que tem um elevado benefício por um baixo custo e traz mais tranquilidade para o associado.

O seguro de vida, juntamente com o seguro de acidentes pessoais, é um dos produtos mais importantes em um planejamento financeiro familiar, em especial diante de imprevistos que podem ocorrer no trabalho, rua, viagem e mesmo em um momento de lazer.

Fonte: AGEBB

 

Presidente do Banco do Brasil sinaliza saída após crise com Bolsonaro

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Há apenas cinco meses no cargo, o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, tem sinalizado a pessoas próximas que quer deixar o comando da instituição, após ter sido alvo de ameaças de demissão por parte do presidente da República, Jair Bolsonaro, apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) com três fontes, na condição de anonimato. Os rumores quanto a possível saída pesaram nas ações da estatal, que apresentaram queda de mais de 3% no período da tarde desta sexta-feira (26/02).

A crise da gestão de Brandão com o Planalto começou com o anúncio de reestruturação no BB, com medidas que envolvem o fechamento de 112 agências e o desligamento de 5 mil funcionários, por meio de programas de demissão voluntária.

À época, Bolsonaro foi pressionado por parlamentares em razão do plano do banco e, com receio de desgastes políticos, ameaçou demitir Brandão. O executivo, contudo, foi salvo pela equipe econômica do governo, liderada pelo ministro Paulo Guedes, que reuniu esforços para manter Brandão, chamado para assumir o banco justamente com a missão de tocar uma agenda de desinvestimentos e de enxugamento da estrutura.

Superado esse momento inicial, Brandão disse em coletiva de imprensa, para comentar os resultados mais recentes do banco, que tudo não havia passado de um problema de comunicação. Ele contou que não chegou a se reunir com Bolsonaro, mas afirmou que o presidente parecia ter compreendido o plano. Disse ainda que pretendia se reunir com o presidente, para explicar as medidas, assim que a agenda de Bolsonaro permitisse.

Quando tudo parecia ter voltado aos trilhos, Brandão se viu novamente na berlinda após uma crise iniciada em outra estatal, a Petrobras. Insatisfeito com a política de preços da petroleira, Bolsonaro decidiu tirar Roberto Castello Branco do comando da companhia e anunciar para o seu lugar o general da reserva Joaquim Silva e Luna, mais um militar convocado para ocupar um posto de alto escalão.

No último fim de semana, já depois de ter realizado a troca na Petrobras, Bolsonaro indicou que outras mudanças seriam anunciadas em estatais ao longo desta semana. O nome de Brandão, com isso, voltou a ser colocado como um possível demitido, principalmente, pelo centrão, que está de olho no cargo.

As ações da empresa despencaram, com o BB chegando a perder mais de R$ 10 bilhões em valor de mercado, na última segunda-feira, mas nenhum anúncio foi feito. O silêncio foi lido pelo mercado como um respiro. Na quinta-feira (25) o diretor financeiro do BB, Carlos André, teve uma reunião com analistas, que rendeu uma série de relatórios sobre o banco. O temor quanto à saída de Brandão, contudo, foi um dos destaques dos documentos.

Em uma tentativa de acalmar os ânimos, Brandão passou a semana em Brasília – geralmente, o executivo despachava de São Paulo. No entanto, ele já teria retornado. Por sua vez, outros integrantes da alta cúpula do BB cancelaram viagens a São Paulo de última hora, apurou o Broadcast.

Paciência perto do fim

Segundo fontes, a paciência de Brandão está perto do fim e a situação para sua permanência é quase que “impossível”.

— Há limites em todo processo de fritura — diz uma fonte próxima à equipe econômica.

Nomes especulados

Com a possibilidade da saída de Brandão cada vez mais próxima, outros nomes já são especulados no mercado. Dentre eles, conforme fontes, estão o de Gustavo Montezano, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Outra saída, afirmam, é o Planalto promover um dos vice-presidentes do BB. Vale lembrar, porém, que o Centrão cobiça – e muito – a cadeira.

“O Banco do Brasil informa que não houve pedido de renúncia por parte de seu presidente”, afirmou a instituição financeira em fato relevante, após o fechamento do mercado nesta sexta-feira.

Pela segunda vez em semanas, especulações sobre uma saída iminente de Brandão tomaram o mercado nesta sexta-feira, provocando uma queda de 4,9% da ação do banco na Bovespa, diante da visão de investidores de ingerência governamental na gestão do BB.

Fonte: Zero Hora com Money Times

 

Banco do Brasil não cede às pressões políticas e segue com plano “menos é mais”

Publicado em: 26/02/2021

Em meio à volatilidade à solta entre as ações de estatais após intervenções do governo Bolsonaro neste mês, o Banco do Brasil (BBAS3) reassegura seu comprometimento com a agenda de eficiência, apesar das pressões políticas, conforme aponta o Safra, após uma bate-papo com Carlos André, Diretor Financeiro (CFO) do banco na véspera (25).

Com 37 anos de experiência na instituição financeira, o executivo deixou a equipe do Safra otimista em relação à eficiência de ganhos.

“A instabilidade política não compete à administração do Banco do Brasil, informou o CFO durante a conversa. A reorganização da rede de atendimento do banco, que culminou com o fechamento de agências e demissões, melhorará a qualidade do serviço, à medida que segmenta a cobertura ao cliente com um estrutura física menor”, discorrem os analistas Luis Azevedo e Silvio Dória, que assinam, o relatório a clientes.

A dupla do Safra também saiu do encontro com a avaliação de que o Banco do Brasil não parece tão ávido por alienar sua parte na Cielo (CIEL3).

No começo da semana, o banco já informou que não há qualquer decisão no âmbito de sua governança sobre a companhia de pagamentos, afirmando, contudo, que “avalia constantemente oportunidades e alternativas que contribuam com sua estratégia corporativa”.

O comunicado do BB veio após o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, publicar no último fim de semana que, depois de meses estudando diversas alternativas, o Bradesco (BBDC) e o Banco do Brasil – que dividem o controle da empresa de meios de pagamentos – estão concluindo estudos para o fechamento do capital da Cielo.

“Apesar dos escarceis políticos, ainda vemos o Banco do Brasil como um das melhores ações no setor bancário. O papel está bastante descontado, abaixo de sua média de dois anos em 6,8 vezes e rebaixado em 8,5 vezes ante seus pares”, concluem os analistas do Safra.

Fonte: Money Times