Confederação de Trabalhadores cobra fim do ranqueamento de funcionários do BB

Publicado em: 02/10/2020

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício ao Banco do Brasil exigindo o cumprimento da cláusula 23ª do Acordo Coletivo de Trabalho, que define que os bancos, no monitoramento de resultados, não exporão publicamente o ranking individual dos seus funcionários. A cláusula 39ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária também proíbe a exposição do ranking individual dos funcionários.

Mas, em descumprimento ao ACT e à CCT em vigência, o banco expõe os nomes de seus funcionários no sistema de Classificação do Programa de Desempenho Gratificado (PDG), alerta o ofício. “A exposição do ranking individual dos funcionários deve ser corrigida de imediato”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“Os nomes e classificações dos funcionários são expostos nas telas do sistema, acessível a qualquer funcionário. Conquistamos essa proibição na Campanha Nacional (dos Bancários) de 2011 para reduzir o assédio moral e cobranças excessivas aos funcionários, que acabam levando ao adoecimento. E vamos continuar defendendo saúde e melhores condições de trabalho para os funcionários”, disse o coordenador da CEBB, ao exigir que o banco responda formalmente o ofício, indicando a responsabilização pela determinação do procedimento.

Fonte: Contraf-CUT

Banco do Brasil proíbe ‘short, saia curta e chinelo’ em avaliação de funcionários

Publicado em: 18/09/2019

O Banco do Brasil decidiu adotar uma preocupação extra em relação às provas do 25º “programa de certificação de conhecimentos”, voltado ao corpo de funcionários em todo o país: não será permitido o acesso à avaliação com “short, saia curta e chinelo”.

A avaliação por meio do “programa de certificação de conhecimentos” será realizada entre o próximo dia 30 e o dia 29 de novembro.

De acordo com o jornalista de O Globo, Lauro Jardim, a inovação nas provas deste ano estaria relacionada com “os ventos conservadores que sopram no governo federal e no próprio BB”.

Em abril passado, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) censurou uma campanha publicitária do baco, dirigida para o público jovem, divulgando o serviço de abertura de conta corrente por aplicativo no celular. O episódio também envolveu a saída do diretor de Comunicação e Marketing do banco, Delano Valentim.

A peça publicitária era estrelada por atores negros e brancos, em uma analogia à diversidade racial e sexual do país. ela foi veiculada durante menos de duas semanas.

Fonte: Yahoo Notícias